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Desde a publicação do Guia de Apoio à Programas e instrumentos para apoio às
Inovação em XXX mais de XXX acessos empresas em suas atividades cotidianas,
foram realizados. Sendo uma ferramenta de não voltadas à inovação – como aquisição de
apoio cuja finalidade principal é apresen- equipamentos, capital de giro, empréstimos
tar os mecanismos e programas de apoio para pagamento de fornecedores, etc. –
à inovação e facilitar o acesso a eles, faz- não estão contemplados neste Guia. Para
se indispensável atualizar. Logo, esta nova esses fins, as empresas deverão consultar
versão encontra-se revisada, atualizada e
os bancos oficiais e privados e outras
ampliada.
agências de desenvolvimento.

Pois, o conjunto de instrumentos, hoje


Os instrumentos constantes deste
disponibilizados pelo Governo, demonstra
a grande preocupação deste com a Guia estão classificados em dois tipos:
inovação e a competitividade tecnológica
das empresas.

A Lei de Inovação e a Lei do Bem Apoio tecnológico financeiro:


proporcionaram um novo ambiente referem-se a mecanismos de apoio
direto e indireto às empresas ou aos
favorável à inovação no País. Surgiram
empreendedores, sob a forma de
possibilidades antes inexistentes, como a financiamento, subvenção econômica,
fruição automática dos incentivos fiscais incentivos fiscais, capital de risco e bolsas.
e a subvenção econômica direta às
empresas, inclusive para a contratação de
profissionais com títulos de Mestre e Doutor.
Apoio tecnológico gerencial:
Constam neste Guia os instrumentos e são os mecanismos, instrumentos e
programas para a inovação nas empresas, programas de apoio às atividades de
disponíveis tanto em órgãos de fomento inovação que não envolvem a transferência
federais como estaduais. São descritos de recursos financeiros às empresas.
os diferentes tipos, as agências que os
operam, os critérios para solicitá-los e
demais informações necessárias para a sua Na seção inicial, são apresentados os
efetiva utilização. conceitos de inovação, definidos no Manual
Frascatti e no Manual de Oslo e adotados na
Lei do Bem, que ajudarão os interessados
a escolher os instrumentos mais
apropriados para cada empreendimento.
Essas definições são de uso consagrado,
adotadas em todos os países.

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O Decreto 5.798, de 7 de junho de No presente Guia, são apresentados os
2006, que regulamenta a Lei 11.196 instrumentos de apoio financeiro, técnico e/
(mais conhecida como Lei do Bem), ou gerencial às inovações de produtos e de
define inovação tecnológica como processos, pois apenas estas modalidades
sendo são contempladas pelas agências de
fomento no Brasil.
“a concepção de novo produto ou processo
de fabricação, bem como a agregação de Convém registrar que, apesar da mudança
novas funcionalidades ou características na definição de inovação, a maioria dos
ao produto ou processo que implique órgãos de fomento ainda utiliza a expressão
melhorias incrementais e efetivo ganho “inovação tecnológica” para designar a
de qualidade ou produtividade, resultando inovação em produtos e processos.
maior competitividade no mercado”.

A partir de sua terceira edição, publicada


em 2005, o Manual de Oslo, editado
pela Organização para a Cooperação e
o Desenvolvimento Econômico (OCDE),
responsável pelas definições mundialmente
adotadas sobre inovação, traz uma
importante modificação: expandiu o
conceito de inovação, incluindo o setor de
serviços e retirando a palavra “tecnológica”
da definição de inovação, ou seja, é
possível se fazer inovação em produtos, em
processos, em serviços, em marketing e em
sistemas organizacionais.

Contudo, é importante ressaltar que as


definições constantes nos itens I e II do
Art. 2º do Decreto supramencionado estão
baseadas nas recomendações do Manual
Frascatti e não no Manual de Oslo – mais
abrangente e flexível quanto às definições e
metodologias de inovação tecnológica.

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As empresas industriais são classificadas Microempresa:
segundo seu porte, pelo número de
empregados e/ou pelo faturamento anual. É Receita bruta anual igual ou inferior a
importante saber qual a classificação de sua R$ 360 mil.
empresa, para que ela possa ter acesso a
linhas de financiamento diferenciadas, como
as contidas neste Guia.
Empresa de pequeno porte:
O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Receita bruta superior a R$ 360 mil, e igual
Micro e Pequenas Empresas), o BNDES ou inferior a R$ 3,6 milhões.
(Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) e a FINEP (Financiadora
de Estudos e Projetos) têm limites distintos
para classificar as microempresas e as O BNDES e a FINEP utilizam a mesma
empresas de pequeno porte. classificação de porte de empresas adotada
no MERCOSUL, em que se diferencia a
O SEBRAE segue o Estatuto Nacional da indústria do comércio e serviço. O quadro a
Microempresa e da Empresa de Pequeno seguir sintetiza essas definições.
Porte, instituído pela Lei Complementar 123, 1
de 14/12/2006 . Nesse Estatuto, os limites Vide novo tratamento do instituto no Dec.
para conceituar micro e pequena empresa 7574/11, e a alteração pela Lei Complementar
são os seguintes: 139/11.

Agencia Porte

Microempresa Pequena Empresa Média Empresa Grande Empresa

Sebrae
receita bruta anual igual ou receita bruta superior a R$ Não apoia. Não apoia.
inferior a R$ 360 mil 360 mil, e igual ou inferior
a R$ 3,6 milhões.

Agencia Porte
FINEP Nº Valor
Valor
BNDES 2 Empregados Exportado Nº Empregados
Exportado

Micro Empresa Até 10 Até US$ 400 mil Até 5 Até US$ 200 mil

Micro Empresa Entre 11 e 40 Até US$ 3,5 milhões Entre 6 e 30 Até US$ 1,5 milhões

Média Empresa Entre 41 e 200 Até US$ 20 milhões Entre 31 e 80 Até US$ 7 milhões

Grande Empresa > 200 > US$ 20 Milhões > 80 > US$ 7 Milhões

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Neste capítulo são explicitadas todas Tanto para a empresa beneficiária da Lei do
as linhas de apoio à inovação que Bem, quanto àquela da Lei de Informática,
fica obrigada a apresentar ao MCTI, por
são operadas em nível nacional. Elas meio eletrônico, as informações anuais
consistem em recursos financeiros, sobre os seus programas de pesquisa e
desenvolvimento para inovação tecnológica,
transferidos ou intermediados pelos cujo prazo é 31 de julho do ano subsequente
órgãos governamentais federais para a cada exercício fiscal (o formulário está
as empresas, e em mecanismos de disponível no site do MCTI).
apoio técnico e gerencial, oferecidos Ou seja, a Lei do Bem autoriza que as
por órgãos públicos e privados. empresas usufruam os incentivos e,
somente no ano seguinte, apresentem um
relatório ao MCTI. Anualmente, o Ministério,
Os principais instrumentos de apoio à após a análise das informações recebidas,
inovação nas empresas concentram-se no envia à RFB um relatório consolidado.
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação 2
F o n t e : h t t p : / / w w w.d e s e n v o l v i m e n t o.
- MCTI. O MCTI gerencia alguns programas g o v. b r / s i t i o / i n t e r n a / i n t e r n a .
diretamente, mas em geral os recursos php?area=5&menu=2241&refr=605
financeiros são repassados às empresas
através de suas agências, a Financiadora D.1. Instrumentos de apoio financeiro
de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e D.1.1. Financiamentos e Subvenção
Tecnológico (CNPq). Econômica
No caso dos incentivos fiscais, a auditoria No âmbito federal, existem instituições que
tributária é de responsabilidade exclusiva oferecem empréstimos específicos para a
da Secretaria da Receita Federal do Brasil inovação nas empresas, seja para projetos
- RFB. Vale destacar que, para usufruir os de pesquisa e desenvolvimento tecnológico,
incentivos fiscais da Lei do Bem, as empresas para a construção de laboratórios ou para
não precisam apresentar previamente um a compra de novos equipamentos. O MCTI
projeto de desenvolvimento tecnológico, possui uma série de instrumentos, alguns
sendo o usufruto de forma automática. operados diretamente por ele, outros através
da FINEP e do CNPq. O BNDES, vinculado
ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior (MDIC), também possui
programas de apoio financeiro à inovação
nas empresas. Algumas dessas instituições
oferecem ainda suporte tecnológico e
gerencial, os quais são detalhados na seção
II deste capítulo.

Veja, a seguir, informações sobre essas


instituições e o que elas têm a oferecer para
incentivar a inovação de produtos, serviços
e processos nas empresas.

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D.1.1.1 Financiadora de Estudos e Projetos - Finep (www.finep.gov.br)

A FINEP é a principal agência de fomento e das empresas brasileiras nos mercados


financiamento para inovações em produtos, nacional e internacional, apoiando sua
processos e serviços no país. Ela trabalha em inserção em mercados globais, de reverter
parceria com empresas, institutos e centros a vulnerabilidade externa nos segmentos
de pesquisa, organismos governamentais, intensivos em tecnologia, de estimular a
agências multilaterais internacionais, implantação de atividades contínuas de P&D
investidores e entidades do terceiro setor. nas empresas e a participação do capital
privado em inovação, além de estruturar
A atribuição de financiar todo o sistema competências para lideranças futuras e
de ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), estimular a adoção de procedimentos que
combinando recursos reembolsáveis com promovam a sustentabilidade..
recursos não reembolsáveis, proporciona
à FINEP um grande poder de indução
de atividades essenciais para o aumento
da competitividade do setor empresarial
brasileiro. Ela apoia, ainda, a incubação e o
desenvolvimento de empresas nascentes
de base tecnológica, a implantação de
parques tecnológicos, a estruturação e
consolidação dos processos de pesquisa,
desenvolvimento e inovação em empresas
já estabelecidas e o desenvolvimento de
mercados.

Para tanto, ela oferece empréstimos


reembolsáveis em diferentes condições de
pagamento, recursos não reembolsáveis
(subvenção econômica), investimento em
fundos de capital de risco (venture capital) e
investimento direto (participação acionária),
modalidade em que ela participa como
sócia do empreendimento. Para setores
e área tidas como prioritária na política de
C,T&I do governo federal, a FINEP oferece
a possibilidade da integração de todos os
diferentes instrumentos (Programas INOVA).

A FINEP estimula a inovação com os


objetivos de aumentar a competitividade

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Modalidades de financiamento às - PBM do Governo Federal e as seguintes
empresas diretrizes:

A FINEP concede crédito a empresas que Aumento de competitividade nacional e


pretendem realizar investimentos intensivos internacional;
em pesquisa, desenvolvimento & inovação.
Além disso, as empresas devem demonstrar Incremento de atividades de pesquisa
e desenvolvimento realizadas no país e
capacidade de pagamento e garantias.
cujos investimentos sejam compatíveis
Os prazos de carência e amortização,
com a dinâmica tecnológica dos setores
assim como os encargos financeiros, são
em que atuam;
calculados em função da combinação
entre os prazos de execução dos projetos, Inovação com relevância regional ou
sua geração de caixa e a capacidade de inserida em arranjos produtivos locais,
pagamento da empresa.. objeto de programas do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação;

Contribuição mensurável para o


adensamento tecnológico e dinamização
ATENÇÃO: de cadeias produtivas;
a FINEP só concede
empréstimos mediante a Parceria com universidades e/ou
apresentação de garantias, instituições de pesquisa do País.
conforme disposto no Manual de
Garantias que pode ser acessado O programa opera com taxas fixas e
no site www.finep.gov.br/30dias/. subsidiadas nos contratos de financiamento,
São aceitos diversos tipos, variando entre 3% e 7% ao ano.
individualmente ou combinados, O programa FINEP Inova Brasil apoia
entre os quais: hipoteca, penhor, projetos e planos de negócios aderentes às
alienação fiduciária de bens seguintes linhas de ação:
móveis, carta de fiança bancária,
bloqueio de recebíveis, aval e inovação pioneira;
outros. inovação contínua;
inovação e competitividade;
inovação em tecnologias críticas;
pré-investimento e outras inovações.
São as seguintes as modalidades de
O Inova Brasil oferece taxas diferenciadas
financiamento reembolsável: conforme as diretrizes e prioridades da
Política Operacional da FINEP para os anos
de 2012-2014, que define os encargos
Finep Inova Brasil conforme a linha de ação e a natureza da
O programa FINEP Inova Brasil (Programa atividade a ser desenvolvida no projeto
apresentado pela empresa. A determinação
de Incentivo à Inovação nas Empresas da taxa de juros dependerá da classificação
Brasileiras) constitui-se em financiamento da linha de ação a que a proposta é
com encargos reduzidos para apoiar Planos direcionada, da natureza das atividades
de Investimentos Estratégicos em Inovação de inovação que compõem a operação
das Empresas Brasileiras, detalhados em proposta e da disponibilidade de recursos.
metas e objetivos pretendidos durante
o período de tempo do financiamento e Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/
em consonância com o Plano Brasil Maior pagina.asp?pag=programas_inovabrasil
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Inovacred
Este programa tem como objetivo financiar
empresas com receita operacional bruta
anual ou anualizada de até R$ 90 milhões.
A finalidade é o desenvolvimento de novos
produtos, processos e serviços, ou no
aprimoramento dos já existentes, ou ainda
em inovação em marketing ou inovação
organizacional com a finalidade de aumentar
a competitividade das empresas no âmbito
regional ou nacional.

Esse apoio será concedido de forma


descentralizada, por meio de agentes
financeiros , que atuarão em seus respectivos
estados ou regiões, assumindo o risco das
operações.

As condições gerais para o financiamento reembolsável a empresas são os seguinte:

INOVACRED

Participação da Finep até 90%

Valores para o financiamento4 R$ 150 mil a R$ 10 milhões

Encargos financeiros TJLP a.a

Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_inovacred

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Família INOVA (Programas Setoriais)

Iniciativa conjunta da FINEP com ministérios Integração de instrumentos de apoio:


e respectivos órgãos ou agências com crédito reembolsável, não reembolsável,
a finalidade de coordenar as ações de subvenção econômica e renda variável;
fomento à inovação e aprimorar a integração
dos instrumentos de apoio disponíveis para Participação de empresas brasileiras,
investimentos, objetivando apoiar Planos independentes ou pertencentes a grupos
de Negócios em que contemplem inovação econômicos, em função do valor de sua
nas empresas brasileiras em área e setores receita operacional bruta (ROB) e/ou
estratégicos em consonância com os patrimônio líquido;
políticas e programas do governo federal
para Ciência, Tecnologia e Inovação. Possibilidade de parceria com empresas
e Instituições Científicas e Tecnológicas
Características Gerais: (ICTs) para execução dos Planos de
Negócio
Apoio a projetos em determinadas linhas
temáticas, voltados para a solução de
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desafios específicos em áreas e setores Bancos de Desenvolvimento; Agências
estratégicos ou priorizados pelo governo Estaduais de Fomento; e Bancos Comerciais
federal; com carteira de desenvolvimento.

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Chamamento público através de Cada agente financeiro terá até R$ 80
editais que abordam os detalhes e das milhões para o apoio das empresas.
condições da seleção pública, tais como:
as áreas temáticas, as características dos
Planos de Negócios, os instrumentos
de apoio, a disponibilidade de recursos,
a elegibilidade dos participantes e
dos Planos de Negócios, prazos, etc.

Integração de instrumentos de apoio:


crédito reembolsável, não reembolsável,
subvenção econômica e renda variável;

Participação de empresas brasileiras,


independentes ou pertencentes a grupos
econômicos, em função do valor de sua
receita operacional bruta (ROB) e/ou
patrimônio líquido;

Possibilidade de parceria com empresas


e Instituições Científicas e Tecnológicas
(ICTs) para execução dos Planos de
Negócio

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Até agora, a FINEP lançou os seguintes
programas setoriais:

Família Inova FINEP BNDES ANEEL Ministério da Saúde

Inova Aerodefesa 2,4 bilhões 500 milhões 600 milhões


Inova Agro 500 milhões 500 milhões
Inova Energia 1,2 bilhão 1,2 bilhão
Inova Petro 1,5 bilhão 1,5 bilhões
Inova Saúde - Biofármacos,
farmoquímicos e 1,1 bilhão 200 milhões
medicamentos
Inova Saúde - 50 milhões
Equipamentos médicos 275 milhões 275 milhões
Inova Sustentabilidade 1 bilhão 1 bilhão 80 milhões
Inova Telecom 920 milhões 500 milhões

Total
8,895 bilhões 5,475 bilhões 600 milhões 330 milhões

Mais detalhes em http://www.finep.gov.br

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Programa de Subvenção Econômica
(financiamento não reembolsável)

O Programa de Subvenção Econômica à


Inovação foi lançado em 2006, sendo um
marco nas ações do Governo para alavancar
a inovação das empresas. Até o presente,
a FINEP realizou 3 ciclos deste programa,
2009, 2010 e 2011.

Neste programa, o MCTI, por meio da FINEP,


aplica recursos públicos não reembolsáveis
diretamente em empresas, o que se tornou
possível a partir da Lei de Inovação (Lei
10.973/04, regulamentada pelo Decreto
5.563/05) e da Lei do Bem (Lei 11.196/05,
regulamentada pelo Decreto no. 5.798/06).

Na subvenção econômica, que segue


as normas da Organização Mundial do
Comércio, há a aplicação de recursos
públicos não reembolsáveis (sem
devolução) nas empresas, com o objetivo de
compartilhar os custos e riscos da atividade
de inovação.

Os recursos para subvenção econômica


são objeto de programação orçamentária
em categoria específica do FNDCT, e o
percentual é definido anualmente pelo MCT,
MDIC e Ministério da Fazenda, inclusive um
percentual específico para PMEs.

Mais detalhes em http://www.finep.gov.br/pagina.asp?pag=programas_subvencao

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Tecnova

Este programa propicia condições


financeiras favoráveis e apoio à inovação
– por meio de recursos de subvenção
econômica - para o crescimento rápido de
um conjunto significativo de empresas de
micro e pequeno porte, com foco no apoio
à inovação tecnológica e com o suporte aos
parceiros estaduais. A meta global é que
cerca de 800 empresas sejam apoiadas em
todo o território nacional.

A FINEP realiza a seleção de parceiros


estaduais por meio de um chamamento
público de âmbito nacional - cSendo
aceita apenas uma proposta por estado.
O programa possibilita a participação na
qualidade de proponente, executor ou
interveniente, de órgãos ou entidades da
Administração Pública direta ou indireta de
qualquer esfera de governo, ou entidade
privada sem fins lucrativos que poderá
ser representada por Fundação de Apoio,
responsável pela execução gerencial,
técnica e financeira do projeto.

Os recursos de subvenção econômica à


inovação serão repassados às empresas
pelos parceiros estaduais, que contarão
com apoio da FINEP para realizar todas
as atividades operacionais inerentes
ao processo, incluindo fomento, análise
e seleção das propostas, contratação,
liberação dos recursos, acompanhamento
físico e financeiro com a prestação de
contas, assegurando o foco nos projetos de

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inovação e desenvolvimento tecnológico. Prêmio FINEP de Inovação

O edital da subvenção deverá prever O Prêmio FINEP de Inovação é o mais


a alocação de pelo menos 40% dos importante instrumento de estímulo e
recursos em temas de subvenção nacional, reconhecimento à inovação no País.
considerando os setores do Programa O Prêmio foi criado para reconhecer e
Brasil Maior e/ou prioridades da Estratégia divulgar esforços inovadores realizados por
Nacional de CTI do MCTI, prioritariamente, a empresas, instituições sem fins lucrativos
saber: petróleo e gás, energias alternativas, e inventores brasileiros, desenvolvidos no
TIC; e até 60% dos recursos financeiros Brasil e já aplicados no País ou no exterior.
serão aplicados em até cinco temas ou
setores a serem indicados pelos estados. A cada ano, o Prêmio apresenta diferentes
categorias de participação. Os vencedores
As empresas contam com recursos são premiados em dinheiro.
FINEP na ordem de R$ 120 mil até R$
400 mil, com o aporte financeiro de
contrapartida equivalente a 5% do valor Mais detalhes em:
http://premio.finep.gov.br/
recebido como subvenção econômica. Os
recursos de contrapartida dos parceiros a
serem repassados às empresas poderão
contemplar despesas de custeio e capital.
O prazo de execução dos projetos de
inovação tecnológica das empresas é de
até 24 meses.

Mais detalhes em:


http://www.finep.gov.br/pagina.
asp?pag=programas_tecnova

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O apoio por meio de crédito reembolsável
(financiamento) pode ser obtido a qualquer D.1.1.2 Banco Nacional de
época do ano. Para os pedidos de Desenvolvimento Econômico e Social
BNDES (www.bndes.gov.br)
financiamento operados diretamente pela
FINEP, via INOVA Brasil, o primeiro passo
é realizar o cadastramento da empresa no
O BNDES é uma empresa pública federal.
Portal Empresa Sua missão é “promover o desenvolvimento
sustentável e competitivo da economia
https://inovaempresa.finep.gov.br/ brasileira, com geração de emprego e
redução das desigualdades sociais e
regionais”. Para tanto, atua como agente
Após a conclusão do cadastro, a empresa de mudanças, com visão de longo prazo,
tendo como objetivo a construção de uma
poderá fazer a inserção de seu Plano
economia competitiva em benefício da
Estratégico de Inovação, com o auxílio do
população brasileira.
Gerente de Relacionamento da empresa na
FINEP. O hotsite FINEP 30 Dias

http://www.finep.gov.br/30dias/

fornece todas as informações para


a obtenção de financiamento para
investimento em inovação sob a forma de
crédito.

O financiamento não-reembolsável para Entre seus inúmeros programas e linhas de


empresas (subvenção econômica) é atuação estão relacionados abaixo aqueles
disponibilizado através de chamamentos diretamente relacionados à inovação de
produtos, serviços e processos.
públicos que preveem prazos para o envio
Outras linhas de apoio do BNDES, como as
de projetos e são voltados para temas
destinadas à compra de equipamentos ou
prioritários. As empresas que recebem a capital de giro, não estão contempladas
recursos de subvenção econômica devem neste Guia.
aportar contrapartidas, obrigatoriamente. A solicitação de crédito para as linhas de
Essa contrapartida poderá ser financiada inovação pode ser feita por empresas
por meio da concessão de crédito. e por instituições especializadas em
desenvolvimento tecnológico aplicado a
atividades produtivas.

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Linha BNDES Inovação
O objetivo desta linha é apoiar o aumento da
competitividade por meio de investimentos
em inovação compreendidos na estratégia
de negócios da empresa, contemplando
ações contínuas ou estruturadas para
inovações em produtos, processos e
marketing1, além do aprimoramento das
competências e do conhecimento técnico
no país.

Condições
Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e adminis-
Clientes
tração no País, de controle nacional ou estrangeiro.
- máquinas e equipamentos
- material de consumo
- transferência e absorção de tecnologia
- mão-de-obra direta
- treinamento e capacitação
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e
serviços
- aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo
- ensaios, testes, certificações
Itens passíveis de apoio
- propriedade industrial
- estudos, consultoria externa e assessorias técnicas
- despesas necessárias à introdução da inovação no mercado
- gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento
- obras civis

Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas,


depreciação e quaisquer itens que não impliquem desembolso
efetivo de recursos.
Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável
Modalidades de apoio (renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de
ambos.)
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.
Custo financeiro + remuneração básica do BNDES + Taxa de risco de
Custo da operação
crédito
Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano.
- Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.
Taxa de risco de crédito - Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 3,57% ao ano,
conforme o risco de crédito do beneficiário.
Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do
Prazo de pagamento
empreendimento, da empresa e do grupo econômico.
Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis.
Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes.

As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de


carta-consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para
Consulta Prévia.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_


Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html

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Cartão BNDES para Inovação Operações do Cartão BNDES (https://www.
cartaobndes.gov.br/cartaobndes/).
O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar
mais ágil o crédito para as micro, pequenas O cartão complementa outras linhas de
e médias empresas com faturamento de até financiamento à inovação para as MPMEs.
R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, As empresas podem utilizar o Cartão BNDES
em setembro de 2009, investimentos em para financiar a contratação de serviços de
inovação. Possibilita a contratação de pesquisa e desenvolvimento fornecidos por
serviços de pesquisa, desenvolvimento e instituições científicas e tecnológicas (ICTs)
inovação aplicados ao desenvolvimento e credenciadas no banco.
melhoria de produtos e processos, de forma
a ganharem competitividade. Entre os itens financiáveis estão a aquisição
de transferência de tecnologia, de serviços
O cartão BNDES é baseado no conceito de técnicos especializados em eficiência
cartão de crédito e consiste em uma linha energética e impacto ambiental, design,
de crédito rotativo e pré-aprovada, com prototipagem, resposta técnica de alta
limite de até 1 milhão de reais para aquisição complexidade, avaliação da qualidade de
de produtos credenciados no Portal de produto e processo de software.

Condições
Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita bruta anual
Clientes
de até R$ 90 milhões.
Serviços de P,D&I:
- extensão tecnológica;
- desenvolvimento de embalagens;
- design, ergonomia e modelagem de produto;
- prototipagem;
- resposta técnica de alta complexidade;
- projeto de experimento;
- avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade
intelectual;
- técnico-especializados em eficiência energética e impacto
ambiental;
- aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de
Itens passíveis de apoio
tecnologia;
- metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação
da conformidade (inspeção, ensaios, certificação e outros
procedimentos de autorização).
Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo
MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica
em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e
processo de software.

Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES,


não é necessária a apresentação de projeto.
Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil, o
Modalidades de apoio
Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal e o Itaú).
R$ 1 milhão (o limite de crédito de cada cliente será atribuído pelo
banco emissor do cartão, após a respectiva análise de crédito. Uma
Valor máximo de financiamento
empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor e somar
seus limites numa única transação).
Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de
Taxa de juros
Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ).

Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/inovacao/default.asp

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Programas Específicos Setoriais

Programa de Apoio ao Desenvolvimento


da Cadeia Produtiva Farmacêutica
PROFARMA

O Profarma apóia investimentos de empresas


inseridas no complexo industrial da saúde,
da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo
intermediários químicos e extratos vegetais,
farmoquímicos e medicamentos para uso
humano e outros produtos correlatos
voltados para a saúde humana, através
dos subprogramas: PROFARMA-Produção,
PROFARMA-Exportação, PROFARMA-
Inovação, PROFARMA-Reestruturação e
PROFARMA-Produtores Públicos.

Considerando os objetivos deste Guia,


apenas o PROFARMA-Inovação será
abordado com maior detalhamento, uma
vez que tem como objetivo estimular a
realização de atividades de pesquisa,
desenvolvimento e inovação no País. As
operações, a partir de R$ 1 milhão, são
realizadas diretamente com o BNDES e os
objetivos do Programa são:

Apoiar projetos de empresas do


complexo industrial da saúde, em
cooperação ou não com instituições
científicas e tecnológicas, relacionados a
Os objetivos do Profarma são: inovações radicais ou incrementais.

Elevar a competitividade do complexo Apoiar projetos que visem contribuir


industrial da saúde. para a construção e consolidação da
infraestrutura da inovação em saúde no
Contribuir para a redução da País.
vulnerabilidade da Política Nacional de
Saúde. Apoiar projetos que promovam a
internalização de competências e
Articular a Política Industrial e a Política atividades relacionadas a pesquisa,
Nacional de Saúde.Sum sam dolorup desenvolvimento e inovação no País.

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Condições
- Empresas com sede e administração no país;
Clientes
- Administração pública direta ou indireta.
- infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de
inovações tecnológicas
- equipamentos, inclusive despesas de internalização
- despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no
Brasil e no exterior
- material de consumo
Itens passíveis de apoio
- treinamento e capacitação tecnológica;
- contratação de estudos e assessorias técnicas;
- viagens;
- recursos humanos;
- assuntos regulatórios;
- despesas de introdução das inovações no mercado
Direta (financiamento; e/ou participação na empresa (via subscrição de
Modalidades de apoio
valores mobiliários).
Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão.
Taxa de juros Fixa de 4,5% ao ano
Participação máxima do BNDES Até 100% dos itens financiáveis

Prazo de pagamento Até 15 anos, com carência máxima de 5 anos.

Garantias A serem definidas no momento da operação.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/


Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html

Programa para o Desenvolvimento da promover o crescimento e a


Indústria Nacional de Software e internacionalização das empresas
Serviços de Tecnologia da Informação nacionais do setor;
PROSOFT
promover a consolidação setorial;

O objetivo deste programa é contribuir para promover a difusão e a crescente


o desenvolvimento da indústria nacional de utilização do software nacional no Brasil
software e serviços correlatos, de forma a: e no exterior;

ampliar significativamente a participação fortalecer as operações brasileiras de


das empresas nacionais no mercado empresas multinacionais de software
interno; e serviços de TI que desenvolvam
tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país
promover o crescimento de suas como plataforma de exportação
exportações;

fortalecer o processo de P&D e inovação São financiáveis os investimentos e os


no setor; planos de negócio de empresas sediadas
no Brasil, a comercialização no mercado
fomentar a melhoria da qualidade e a interno e as exportações de softwares e
certificação de produtos e processos serviços correlatos, no âmbito dos seguintes
associados ao setor; sub-programas:

22
PROSOFT-Empresa: apoio, na forma
de financiamentos ou subscrição de Para os objetivos deste Guia, apenas o
valores mobiliários, para a realização PROSOFT-Empresa será abordado em maior
de investimentos e planos de negócios detalhamento. Os clientes do Programa
de empresas produtoras de softwares e são empresas brasileiras, com sede e
fornecedoras de serviços de TI.
administração no Brasil, que mantenham
atividades de desenvolvimento de software
PROSOFT-Comercialização:
financiamento à aquisição, no mercado no País nas suas várias modalidades – produto/
interno, de softwares e serviços pacote, software embarcado, produto sob
correlatos desenvolvidos no Brasil e encomenda, componentes de software,
credenciados no BNDES. prestação de serviços de tecnologia da
informação, terceirização de TI, ou ITES-BPO.
PROSOFT-Exportação: financiamento
à exportação de softwares e serviços As principais condições do Programa são
correlatos desenvolvidos no Brasil as seguintes:

Condições
Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham
Clientes
atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil
- máquinas e equipamentos
- infraestrutura
- treinamento e capacitação gerencial e tecnológica
- certificação
- software
Itens passíveis de apoio
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e
serviços;
- comercialização e marketing
- assessoria ou consultoria
- outros
- Direta = custo financeiro + remuneração do BNDES
Modalidades de apoio - Indireta = custo financeiro + remuneração do BNDES + remuneração
da instituição financeira credenciada
Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão
Taxa de juros Consulte o link abaixo
Até 100% dos itens financiáveis: se o Plano de Negócios estiver em
consonância com as diretrizes da Plano Brasil Maior para o setor de
Participação máxima do BNDES
software e serviços de TI ou até 85% dos itens financiáveis, nos demais
casos.
Os prazos de carência e de amortização serão determinados em função
Prazo total da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do
empreendimento.
- Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a
instituição financeira credenciada e o cliente;
- Operações Diretas:
Garantias - Financiamento de até R$ 10 milhões: fiança dos sócios
controladores; e
- Financiamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas
durante a análise da operação.

Os itens passíveis de apoio, garantias e prazos de carência e amortização podem ser


consultados em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/
Inovacao/Prosoft/prosoft_empresa.html

23
Fundo para o Desenvolvimento universidades e institutos de pesquisa.
Tecnológico das Telecomunicações
FUNTTEL

O FUNTTEL é um dos 16 fundos setoriais


criados pelo Ministério da Ciência e
Tecnologia para financiar atividades de
pesquisa, desenvolvimento e inovação em
determinados setores econômicos.

Os recursos desses fundos não são


aplicados diretamente nas empresas,
porém elas podem se beneficiar mediante
a realização de pesquisas em conjunto com
universidades e institutos de pesquisa, às
quais os recursos dos fundos setoriais se
destinam (Esse mecanismo de apoio técnico
e gerencial será descrito na seção II deste
capítulo).

Todavia, o BNDES incorporou o FUNTTEL


em seus programas industriais, podendo,
assim, conceder recursos às empresas
do setor, sob a forma de financiamentos
reembolsáveis e/ou capital de risco.
Os clientes deste Programa são empresas
brasileiras, com sede e administração no
País. Podem ser financiados gastos com
desenvolvimento de produtos, processos ou
sistemas, capacitação de recursos humanos,
ou outros projetos que contribuam para a
competitividade da indústria nacional de
telecomunicações. Podem também ser
financiados projetos cooperativos com
universidades e institutos de pesquisa.

Mais informações sobre o programa,


bem como condições, exigências
e prazos podem ser obtidos em
http://www.bndes.gov.br/programas/
industriais/funttel.asp

24
Programa de Apoio à Engenharia
PROENGENHARIA

O BNDES aprovou a criação do Proengenharia


para financiar a atividade nos setores
de bens de capital, defesa, automotivo,
aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo
e gás, químico e petroquímico e na cadeia
de fornecedores das indústrias de petróleo
e gás e naval.

As condições deste programa são:

Condições
Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias.
- máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES;
- mão-de-obra e materiais;
- testes e ensaios;
- despesas, no País e no exterior, relativas à propriedade industrial do
projeto;
Itens passíveis de apoio
- obras civis, montagens e instalações;
- softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os
critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e
- importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a
devida comprovação.
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático ou misto
Valor máximo de financiamento R$ 3 milhão.
- Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa
de Risco de Crédito
Taxa de juros - Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição
Financeira Credenciada.
- Equipamentos Importados: até 60% do valor do bem a ser adquirido
(FOB).
- Máquinas e equipamentos nacionais: de 70% até 90% do valor do
bem a ser adquirido, dependendo do porte da empresa e do item a ser
Participação máxima do BNDES
financiado.
- Demais itens: até 80% dos itens financiáveis, para grandes empresas;
e até 90% dos itens financiáveis para micro, pequenas e médias
empresas (MPME).

É determinado em função da capacidade de pagamento do


Prazo de pagamento
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do


Garantias
BNDES.

Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_Atuacao/


Inovacao/proengenharia.html

25
BNDES P&G exterior que visem à ampliação da
capacidade produtiva, implantação,
Contribuir para o desenvolvimento da recuperação, modernização e otimização
Cadeia de Fornecedores de Bens e de unidades industriais, bem como a
Serviços relacionados ao setor de Petróleo busca de tecnologias no exterior;
e Gás Natural (P&G), de forma a:
aperfeiçoar instrumentos que capacitem
as empresas, ampliando sua participação
criar e ampliar a capacidade produtiva no mercado; e
das empresas;
apoiar o desenvolvimento da capacidade
apoiar a incorporação, a aquisição e a para empreender atividades inovativas;
fusão de empresas, visando ao aumento projetos de inovação de natureza
de porte e capacidade de competição tecnológica; e os investimentos à
no mercado doméstico e internacional; absorção dos resultados do processo de
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
apoiar projetos de investimentos no (P,D&I).

Condições
Sociedades empresárias com sede e administração no País, que
Clientes integram ou venham a integrar a cadeia de fornecedores de bens e
serviços relacionados ao setor de P&G.
- Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da
capacidade produtiva;
- Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no
âmbito doméstico ou internacional (somente para empresas de
controle nacional);
- Projetos de internacionalização abrangendo a implantação, am-
pliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva
de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de
controle nacional);
Itens passíveis de apoio - Operações de reestruturação financeira de empresas (somente
para empresas de controle nacional);
- Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e
prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não asso-
ciado a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenha-
ria e também abrangendo as operações de leasing (somente para
clientes com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados
com (i) operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do
setor de porte médio-grande ou grande)
- Capital Inovador/Inovação Tecnológica/Inovação Produção
- As operações são realizadas nas modalidades direta, indireta não
automática e mista.
Modalidades de apoio - Nas operações de Capital Inovador, Inovação Tecnológica e
Inovação Produção, o apoio será realizado somente na modalidade
direta.
Inovação Tecnológica: R$ 1 milhão
Valor mínimo de financiamento Capital Inovador: R$ 1 milhão
Inovação Produção: R$ 3 milhões
- Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES +
Taxa de Risco de Crédito
Taxa de juros - Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição
Financeira Credenciada
- Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa
de risco de crédito
Custo da operação - Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa
de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição
credenciada
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do
Garantias
BNDES.

26
Mais detalhes em http://www.bndes.
gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/
Institucional/Apoio_Financeiro/
Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/
pg_estruturante.html

BNDES Proplástico – Inovação

Tem como objetivo apoiar o aumento da


competitividade por meio de investimentos
em inovação compreendidos na estratégia
de negócios da empresa, contemplando
ações contínuas ou estruturadas para
inovações em produtos, processos e/ou
marketing, além do aprimoramento das
competências e do conhecimento técnico
no setor de transformados plásticos.

Condições
Empresas com sede e administração no País, pertencentes à cadeia
Clientes produtiva do plástico em produção, fornecimento de máquinas e
equipamentos, distribuição e reciclagem.
Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo
Empreendimentos apoiáveis tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações
potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e
marketing .
Modalidades de apoio Direta
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão
Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) +
Custo da operação Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja
Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.)
Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis.
O prazo total de financiamento será determinado em função da
Prazo total capacidade de pagamento do empreendimento, da empresa e do
grupo econômico, limitado a 12 anos.
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do
Garantias
BNDES.

Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_


Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html

27
BNDES PSI - Inovação e Máquinas e
Equipamentos Eficientes

O objetivo do PSI – Inovação e máquinas para redução de emissão de gases de efeito


e equipamentos eficientes é o aumento da estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos
competitividade por meio de investimentos ou outros modelos com tração elétrica; e
em inovação compreendidos na estratégia projetos de engenharia para estimular o
de negócios da empresa, contemplando aprimoramento das competências e do
ações contínuas ou estruturadas para conhecimento técnico no país nos setores
inovações em produtos, processos e/ou de Bens de Capital , Defesa, Automotivo,
marketing, além do aprimoramento das Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo
competências e do conhecimento técnico no e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia
país; bem como, a aquisição, o arrendamento de fornecedores das indústrias de Petróleo
mercantil e a produção de máquinas e e Gás e Naval.
equipamentos com maiores índices de
eficiência energética ou que contribuam

Condições
Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo
tanto a sua capacitação para inovar como as inovações potencialmente
disruptivas ou incrementais de produto, processo e marketing.

É admitido o apoio a:
- investimentos fabris para a introdução de inovações no mercado,
Empreendimentos apoiáveis desde que inseridos em um projeto de desenvolvimento no con-
texto do plano de investimentos em inovação;
- edificações, desde que os investimentos sejam diretamente
relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma
isolada;
- despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao plano de
investimento em inovação; e
- parques tecnológicos.
Modalidades de apoio Direta
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão
Taxa de juros 3,5% ao ano
Participação máxima do BNDES 90% dos itens financiáveis
Até 10 anos, incluídos até quatro anos de carência, no financiamento a
Prazo total
Planos de Investimento em Inovação;
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do
Garantias
BNDES.

Mais detalhes em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_


Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html

28
PROTVD Fornecedor

O objetivo aqui é apoiar os investimentos


de empresas produtoras de software,
componentes eletrônicos, equipamentos e
infraestrutura para a rede de transmissão,
equipamentos de recepção e equipamentos
para produção de conteúdo relacionados
ao SBTVD-T.

Condições

Empresas com sede e administração no País, que mantenham no


Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software,
Clientes componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede
de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para
produção de conteúdo para a TV digital
Empreendimentos apoiáveis Pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação;
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto
Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil
Custo Financeiro (TJLP) + Remuneração Básica do BNDES (isenta) +
Custo da operação Taxa de Risco de Crédito (até 4,18% a.a, sendo isenta aos clientes cuja
Receita Operacional Bruta (ROB) seja de até R$ 60 milhões.)
Custo financeiro e remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a.
Taxa de risco de crédito 1,8% a.a
Fixada em 0,5% a.a., sendo isenta para operações com micro, pequena
Taxa de intermediação financeira
e média empresa
Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição
Participação máxima do BNDES de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no
BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100%
Até 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função
Prazo total da capacidade de pagamento do grupo econômico, da empresa e do
empreendimento.
Garantias - Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e
inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica
dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituí-
das apenas garantias pessoais;
- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico
e inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10
milhões, e para os demais empreendimentos apoiáveis, as garantias
serão definidas na análise da operação.

29
D.1.2. Incentivos fiscais

Muitos países desenvolvidos e em Os incentivos reais previstos na Lei do Bem


desenvolvimento utilizam incentivos fiscais são, em resumo:
para estimular as empresas a investir em
pesquisa, desenvolvimento e inovação. a. Deduções no Imposto de Renda de
Por meio de sistemas de compensação ao despesas efetuadas em atividades de
investimento realizado pelas organizações P&D (100%), que podem representar até
empresariais, os incentivos fiscais reduzem o dobro do valor gasto pela empresa.
o custo e o risco dos projetos de P,D&I, Assim, na determinação do lucro real
tornando-os suficientemente atrativos para para cálculo do Imposto de Renda da
as empresas. Pessoa Jurídica (IRPJ) e da base de
cálculo da Contribuição Social sobre o
Esses são os incentivos fiscais à inovação Lucro Líquido (CSLL), a empresa poderá
nas empresas: excluir o valor correspondente a até 60%
da soma dos dispêndios efetuados com
1. Incentivos fiscais para P&D em P&D. Este percentual poderá atingir 80%,
qualquer setor industrial, previstos em função do número de empregados
no Capítulo III da Lei 11.196/2005 pesquisadores que forem contratados
(Lei do Bem), regulamentada pelo exclusivamente para P&D. Além disso,
Decreto 5.798/2006, acrescida da poderá haver também uma exclusão de
Lei 11.487/2007, regulamentada pelo 20% do total dos dispêndios efetuados
Decreto 6.260/2007, e Lei 11.774/2008, em projetos específicos de P&D que
regulamentada pelo Decreto forem objeto de patente concedida ou
6.909/2009, Lei 12.350/10, Lei 12.546/11 cultivar registrado.
e legislação decorrente .
b. Dedução de 50% a 250% dos
dispêndios efetivados em projetos
O capítulo III da Lei nº 11.196, de 21 de de pesquisa científica e tecnológica
novembro de 2005, conhecida como Lei do executados por ICT (Inc. I do parágrafo 1º
Bem, autoriza o governo federal a conceder do Art. 19-A da Lei).
incentivos fiscais, de forma automática,
às empresas que realizem pesquisa c. Redução de 50% do IPI na compra de
tecnológica e desenvolvimento de inovação equipamentos, máquinas, aparelhos e
instrumentos, bem como os acessórios
tecnológica. Estas atividades podem ser a
sobressalentes e ferramentas (nacionais
concepção de novos produtos ou processos
e importados) que acompanham esses
de fabricação, bem como a agregação de
bens, destinados a P&D.
novas funcionalidades ou características
ao produto ou processo já existentes que d. Depreciação integral, no próprio
impliquem melhorias incrementais e efetivos ano da aquisição, de máquinas,
ganhos de qualidade e/ou de produtividade, equipamentos, aparelhos e instrumentos
resultando em maior competitividade no novos destinados à utilização nas
mercado. atividades de P&D.

30
e. Amortização acelerada, mediante do Bem, ao acrescentar-lhe o artigo 19-
dedução como custo ou despesa A. Este permite que a empresa exclua do
operacional, no período de apuração lucro líquido, para efeito de apuração do
em que forem efetuados, dos lucro real e da base de cálculo da CSLL,
dispêndios para a aquisição de bens de 50 a 250% dos dispêndios com projetos
intangíveis, vinculados exclusivamente de pesquisa científica e tecnológica e de
às atividades de pesquisa tecnológica inovação tecnológica a serem executados
e desenvolvimento de inovação por instituição científica e tecnológica (ICT ).
tecnológica, classificáveis no ativo Devem ser observadas algumas condições,
diferido do beneficiário, para efeito de em especial com relação à titularidade dos
apuração do IRPJ. direitos de propriedade intelectual: se optar
pela exclusão de 50%, a empresa terá 50%
f. Redução a zero da alíquota do imposto da titularidade dos direitos da propriedade
sobre a renda retido na fonte, nas intelectual advinda do projeto; se optar por
remessas efetuadas para o exterior, excluir de 100% a 250%, ela não terá direito
destinadas ao registro e manutenção de a participar da titularidade.
marcas, patentes e cultivares.
Essa Lei tem sido chamada de “Lei Rouanet da
Uma das principais características dos Inovação”. Os projetos apresentados pelas
incentivos fiscais aqui descritos, com ICTs deverão ser previamente aprovados
exceção do incentivo do item b, é a sua por um comitê formado por representantes
fruição automática, ou seja, as empresas do MCT, MDIC e MEC. É importante notar
não precisam apresentar previamente que o incentivo fiscal de que trata o artigo
projetos de P,D&I ao governo federal e 19-A não poderá ser cumulado com aqueles
aguardar pela sua aprovação. A verificação previstos nos artigos 17 e 19 da Lei do Bem.
da correta utilização dos incentivos será
feita no ano posterior ao da realização dos Em 2011 a Secretaria da Receita Federal
dispêndios, mediante o preenchimento e publicou a Instrução Normativa 1187. Neste
envio de um formulário padrão ao Ministério ato administrativo que tem por objetivo
da Ciência, Tecnologia e Inovação (ver complementar o decreto 5.798, estão as
Portaria MCT 943, de 8 de dezembro de normas para utilização dos incentivos
2006). fiscais da Lei do Bem.

A Lei 11.487, de 15 de junho de 2007, Veja também:


regulamentada pelo Decreto 6.260, de http://www.mct.gov.br/index.php/content/
20 de novembro de 2007, modifica a Lei view/77670.html

5
Lei 11.196/05: o Capítulo III dispõe sobre os incentivos à inovação tecnológica
Lei 11.487/07: altera a Lei 11.196 para incluir novo incentivo à inovação tecnológica e modificar
as regras relativas à amortização acelerada para investimentos vinculados a pesquisa e ao
desenvolvimento.
Lei 11.774/08: altera a Lei 11.196 para incluir empresas beneficiadas pela Lei de Informática.
Lei 12.350/10: dispõe sobre o tratamento contábil dispensado às subvenções econômicas.
Lei 12.546/11: altera a Lei 11.196 para incluir as ICTs privadas sem fins lucrativos nas regras do art.
19-A.

31
Incentivos para P&D no setor de Quanto aos investimentos obrigatórios em
informática e automação, previstos P&D, eles devem ser de, no mínimo, 5%
na Lei 11.077/2004. sobre o faturamento obtido apenas com os
produtos contemplados com os incentivos.
Pelo menos 2,3% desses investimentos
devem ser alocados da seguinte forma:

1% em centros de pesquisas,
universidades e entidades de ensino
credenciadas.

0,8% obrigatoriamente em instituições


A Lei 11.077/2004, regulamentada pelo situadas nas regiões Norte (exceto Zona
Decreto 5.906/2006, tem como precursora Franca de Manaus), Nordeste ou Centro-
as leis 8.248/1991, conhecida como “Lei da Oeste
Informática”, que vigorou até 2001, e a Lei
10.176/2001. 0,5% no Fundo Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico
A lei atual, em vigor até 2019, confere (FNDCT)
isenção ou redução do Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI) para empresas Apesar de o Decreto ter sido aprovado
que invistam em atividades de P&D em em setembro de 2006, já previa que o
tecnologias de informação. percentual acima citado de 5% fosse
Os bens e serviços de informática e gradativamente reduzido nos seguintes
automação, cuja produção poderá receber percentuais:
os incentivos, estão listados no Decreto
7.010/2009. 20%, de 01/01/2004 até 31/12/2014, sendo
atualmente de 4%.

São os seguintes os incentivos concedidos 25%, de 01/01/2015 até 31/12/2015,


pela Lei: passando a 3,75%

Para a fabricação de bens e serviços no 30%, de 01/01 2016 até 31/12/2019,


País: passando a 3,5%
- 80% de redução no IPI (Sul e Sudeste)
- 95% de redução no IPI (Norte, Nas regiões Norte (exceto Zona Franca
Nordeste e Centro-Oeste) de Manaus), Nordeste e Centro-Oeste, as
reduções são de, respectivamente, 13%,
Para a fabricação e desenvolvimento no 18% e 23%. Outra mudança é que empresas
País: com faturamento anual de até R$ 15 milhões
- 95% de redução no IPI (Sul e Sudeste) podem realizar os investimentos em P&D
- 100% de redução no IPI, portanto, internamente.
isenção (Norte, Nordeste e CentroOeste)

Esses percentuais se aplicam até 2014, Mais informações no site


quando serão progressivamente reduzidos, www.mct.gov.br/index.php/content/
até sua extinção em 2019. view/2189/Lei_de_Informatica.html

32
Regime automotivo - Programa de concedida por ato conjunto dos Ministros
Incentivo à Inovação Tecnológica e de Estado do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência,
Adensamento da Cadeia Produtiva de Tecnologia e Inovação (MCTI). Após
Veículos Automotores - INOVAR-AUTO concedida, esta terá validade de doze
meses, contados da data da habilitação,
e poderá, ao final de cada período, ser
A Lei 12.715, de 17 de setembro de 2012 renovada por solicitação da empresa, pelo
instituiu o Programa de Incentivo à Inovação período de doze meses, com limite de
Tecnológica e Adensamento da Cadeia validade em 31 de dezembro de 2017.
Produtiva de Veículos Automotores. O
Montadoras de veículos e fabricantes de
Decreto 7.819, de 03 de outubro de 2012 autopeças com unidades de produção nas
regulamenta os art. 40º e 44º da referida regiões Centro-Oeste, Nordeste ou Norte do
Lei. Esta legislação tem por objetivo apoiar Brasil pode ser beneficiadas com um regime
o desenvolvimento tecnológico, a inovação, diferenciado de tributação, concedido como
incentivo fiscal pelo Governo Federal, com a
a segurança, a proteção ao meio ambiente, contrapartida de investimentos em inovação
a eficiência energética e a qualidade dos tecnológica.
veículos e das autopeças, nos termos deste
Decreto. As empresas habilitadas ao INOVAR-
AUTO farão jus a crédito presumido do
IPI. Este poderá ser apurado com base
Os incentivos fiscais do INOVAR-AUTO nos dispêndios realizados em cada mês-
serão aplicados até 31 de dezembro de calendário relativos a:
2017. São requisitos para a habilitação
neste: insumos estratégicos;

empresas que produzam no País, os ferramentaria;


produtos classificados nos códigos da
Tabela de Incidência do Imposto sobre pesquisa;
Produtos Industrializados, aprovada pelo
Decreto no 7.660, de 23 de dezembro de desenvolvimento tecnológico;
2012, relacionados no Anexo I;
inovação tecnológica;
empresas que não produzam, mas
comercializem, no País, os produtos a que recolhimentos ao Fundo Nacional de
se refere o inciso item anterior; ou Desenvolvimento Científico e Tecnológico
– FNDCT, na forma da legislação
empresas que tenham projeto de específica;
investimento aprovado para instalação
no País de fábrica dos produtos deste capacitação de fornecedores; e
primeiro item ou, em relação a empresas
já instaladas, de novas plantas ou engenharia e tecnologia industrial básica.
projetos industriais para produção de
novos modelos desses produtos.

AA habilitação no INOVAR-AUTO será


solicitada ao Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e

33
EMBRAPII – Empresa Brasileira de
PADIS/PATVD Pesquisa e Inovação Industrial

O programa Empresa Brasileira de


Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii)
visa promover a inovação nas empresas,
explorando a competência estabelecida dos
institutos tecnológicos.

A Embrapii exige contrapartida no valor


de um terço de empresas e laboratórios.
Também tem metas e indicadores que
permitem a avaliação por resultados, e
mais liberdade de atuação. Esse aspecto
é o ponto central no modelo de negócio
Dois segmentos industriais estratégicos
para o Brasil contam com importantes da Embrapii. Os laboratórios que integrem
mecanismos de incentivo: o Programa de a Embrapii podemo prospectar novos
Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico negócios e alocar os recursos recebidos, a
da Indústria de Semicondutores (PADIS) e fim de atingir as metas constantes do Plano
o Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Ação que deverão elaborar.
Tecnológico da Indústria de Equipamentos
para TV Digital (PATVD). Benefícios:

As indústrias de equipamentos para a


investimento econômico: recursos humanos,
TV Digital e de componentes eletrônicos
semicondutores que estiverem enquadradas materiais e a infraestrutura científica e
nas regras da Lei 11.484 terão isenção de tecnológica do INT são utilizados para o
Imposto de Renda e redução a zero das desenvolvimento do projeto de inovação;
alíquotas do PIS/PASEP, COFINS, IPI e CIDE. A
lei também prevê redução a zero da alíquota recursos não-reembolsáveis: todos os
do Imposto de Importação – II incidente custos do projeto são divididos em partes
sobre máquinas e equipamentos importados iguais;
pelas empresas para incorporação em seu
ativo imobilizado.
agilidade: o processo de contratação e o
O prazo de validade dos benefícios pode início do projeto são imediatos, assim como
ser de até 16 anos, dependendo do nível o aporte de recursos;
tecnológico dos projetos apresentados. Os
incentivos são direcionados a empresas que propriedade intelectual: é garantia à empresa
produzam ou desenvolvam componentes a exploração da tecnologia desenvolvida,
semicondutores, displays digitais e sendo os direitos de propriedade intelectual
transmissores para tv digital. compartilhados com o INT;

34
sigilo: é assegurado mediante acordo de
confidencialidade;
desenvolvimento de produtos e
processos inovadores: a empresa consolida
um diferencial competitivo no mercado.

Condições:

definir a área do projeto;


atuar das fases intermediárias da
inovação;
visar o desenvolvimento de produtos/
soluções inovadoras;
a equipe do INT deverá ter capacidade
técnica para o desenvolvimento/execução
do projeto;

a aprovação, a execução e o gerenciamento


do projeto são responsabilidade do INT;
o planejamento do projeto será
realizado pelo INT em parceria com a
empresa (escopo, prazos, custos, entregas,
etc.);

todos os direitos de propriedade intelectual


serão compartilhados (INT/empresa);
prazo limite para ingresso de novos
projetos: junho/2013.

Mais detalhes em:


http://www.int.gov.br/embrapii

D.1.3. Capital de risco

Nos países desenvolvidos, o capital de


risco é a modalidade mais utilizada para
o financiamento da criação e das fases
subsequentes de MPEs de base tecnológica.
No Brasil, embora essa modalidade tenha
sido instituída em 1973, com a criação
do BNDES Participações – BNDESPAR,
somente na década de 1990 ela começou a
ter impulso mais consistente.

35
Trata-se de uma operação de crédito seguir não se destinam a apoiar diretamente
em que o pagamento é vinculado aos as empresas que realizam inovações. Outros
resultados financeiros obtidos pela empresa promovem a criação de novos fundos de
com a execução do projeto de P&D. É um capital de risco e participam de suas carteiras
financiamento em que o investidor assume de investimentos. Estes fundos, por sua vez,
parte do risco tecnológico e comercial do é que vão investir nas empresas inovadoras.
projeto.

O capital de risco se traduz no investimento


temporário de fundos, gerenciados por
bancos ou por entidades especializadas, D.1.3.1 Financiadora de Estudos
em empresas nascentes ou emergentes e e Projetos – Finep
com grande potencial de crescimento. Por
meio da compra de ações ou debêntures
conversíveis em ações, os fundos obtêm Projeto Inovar
participação acionária direta no capital
social da empresa nascente. O interesse Lançado em maio de 2000, tem por objetivo
se justifica pela possibilidade de obtenção promover o desenvolvimento das pequenas
e médias empresas de base tecnológica,
de retorno do capital investido acima
por meio da implantação de instrumentos
das alternativas disponíveis no mercado para o seu financiamento, especialmente o
financeiro, em função da maior exposição capital de risco.
ao risco.
Com o Projeto Inovar, a Finep procura
construir uma ponte entre empreendedores
Para fazer frente à dificuldade de captação e investidores que estimule a cultura da
de recursos privados para financiar o risco utilização do capital de risco em empresas
dos projetos dessas empresas, característica nascentes de base tecnológica, ajudando
dos países em desenvolvimento, algumas a completar o ciclo da inovação, desde a
pesquisa até o mercado.
agências governamentais estão formando
fundos mistos, como é o caso da FINEP, do São parceiros da Finep no Projeto Inovar: o
BNDES e também do SEBRAE. Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), o Sebrae, a Fundação Petrobras de
Seguridade Social (Petros), a Anprotec, o
Para as empresas, o investimento por meio
CNPq, a Sociedade para a Promoção da
de capital de risco as libera de problemas Excelência do Software Brasileiro (Softex) e
de caixa e garantias na sua fase inicial ou o Instituto Euvaldo Lodi (IEL).
durante o processo de desenvolvimento de
inovações. Além disso, elas contam com a O Projeto Inovar concebeu uma série de
atividades para estimular o surgimento de
assistência gerencial dos investidores.
investidores e de fundos de capital de risco,
Alguns dos programas apresentados a para aplicação em empresas emergentes.

36
A Finep é sócia em vários desses fundos, em investidores parceiros, recursos que,
como citado mais adiante. somados, vão beneficiar aproximadamente
300 empreendimentos.
O Projeto Inovar contempla as seguintes
ações, divididas neste Guia em “apoio
financeiro” e “apoio técnico e gerencial”:

Inovar Fundos

Inovar Semente

Inovar Anjos

Fórum Brasil Capital de Risco (apoio


técnico e gerencial)

Venture Forum (apoio técnico e gerencial)

Seed Forum (apoio técnico e gerencial)

Inovar Fundos
É formada por um consórcio entre
FINEP, SEBRAE, Fundo Multilateral de
Investimentos (FUMIN/BID) e Petros, para
análise conjunta e apoio à montagem de
novos fundos de capital de risco para apoio
a empresas nascentes e emergentes de
base tecnológica. A Incubadora de Fundos
Inovar investe minoritariamente nesses
Fórum Brasil de Inovação
fundos, mais como efeito demonstração,
para incentivar e atrair novos investidores É um instrumento dedicado a apoiar
institucionais, especialmente fundos de empreendimentos que ainda não se
pensão. encontram em um estágio que possa
atrair investidores. Seu objetivo principal
Ao final de 2008, a FINEP possuía é transformar em negócio as tecnologias
investimentos em 14 fundos de capital geradas nas instituições de ensino e
voltados para empresas inovadoras. No pesquisa, utilizando como fonte de recursos
total, os fundos apoiados vão aplicar, em os Fundos Setoriais. Este mecanismo
150 negócios promissores, cerca de R$ apoia ações de pré-incubação, em que se
1 bilhão, dos quais R$ 150 milhões são transformam projetos em empreendimentos
oriundos da FINEP. De 2008 a 2010, a a serem incubados. Estes projetos podem
Financiadora vai destinar mais R$ 330 receber recursos para estudos de viabilidade
milhões para 25 fundos. A expectativa é técnica e econômica do produto, processo
que sejam alavancados outros R$ 1,6 bilhão ou serviço planejado.

37
As ações de incubação preveem recursos
de capital semente (seed money) para apoiar
Fórum Brasil Capital de Risco ou
a consolidação de um empreendimento Venture Forum
mediante a contratação de serviços de
consultoria para o desenvolvimento da São encontros periódicos entre
estratégia de comercialização do novo empreendedores, em busca de capital de
produto, processo ou serviço. risco, e investidores, em busca de boas
oportunidades de investimento, organizados
A terceira ação prevista é a transferência de em todo o País.
tecnologia, em que empresas já constituídas
se associam a projetos propostos por grupos Seed Forum
de pesquisa de universidades e institutos
de pesquisa. Neste caso, os recursos do Além do Venture Forum, este é outro
governo devem ser complementados por processo de estímulo à capitalização de
contrapartida das empresas. empresas inovadoras.

Basicamente, três aspectos diferenciam


Mais informações podem ser obtidas os dois processos: o porte dos
no site: www.capitalderisco.gov.br empreendimentos apresentados, suas
necessidades de investimento e o tamanho
dos mercados (regional, nacional ou global).

Programa Inovar Semente

Lançado pela Finep em janeiro de 2006,


o Programa Inovar Semente tem como
objetivo constituir fundos para financiar
empresas nascentes de base tecnológica em
estágio pré-operacional, muitas vezes ainda
dentro de incubadoras e universidades.
Esta é uma fase de risco elevado, em que
a empresa não tem garantias para oferecer
aos investidores.

Cada fundo não poderá investir mais do que


15% de seu capital numa única empresa.

A Finep lança periodicamente editais


para convocar empresas que queiram se
candidatar à constituição e gestão desses
fundos.

Mais informações em
http://www.venturecapital.gov.br/
vcn/historico_fundos.asp

38
1.3.2 BNDES
O BNDES atua no mercado de capital de risco
por meio de participação em fundos mútuos
de investimento em empresas emergentes,
por meio do BNDESPAR – BNDES
Participações, ao lado de outras instituições
relevantes, como o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID), SEBRAE, FINEP,
fundos de pensão e investidores privados,
que apoiam empresas inovadoras, tais
como:

Programa Criatec
O CRIATEC é um fundo de investimento de
capital de risco que investe em pequenas
empresas emergentes e inovadoras não
negociadas em bolsa de valores. Tratam-se
de empresas nascentes, sem faturamento
ou com faturamento até R$ 6 milhões e com
grande conteúdo inovador. O objetivo deste
fundo é ligar o meio acadêmico, provedor
de inovações, com o mercado.

Por meio de um edital público de 2007, o


BNDES selecionou o gestor do CRIATEC
- a Antera Gestão de Recursos S.A. em
associação com o Instituto Inovação.
Ambos em conjunto formam o consórcio O gestor do Fundo é o consórcio formado
responsável pela prospecção, análise, pela Antera Gestão de Recursos e pelo
seleção e gestão do fundo de investimento. Instituto Inovação, que, por sua vez, contrata
O fundo terá duração de dez anos, sendo profissionais para atuar como gestores
que os quatro primeiros anos referem-se ao regionais nos pólos inovadores do País.
período de investimentos Estes terão a responsabilidade de realizar
os investimentos nas empresas-alvo, de
A implantação do CRIATEC está ligada monitorá-las e de cuidar do posterior
também à estruturação de uma cadeia desinvestimento. Os gestores regionais se
produtiva de empresas inovadoras de localizam em Florianópolis, SC; Campinas,
diferentes setores da economia. Assim, SP (englobando São Paulo e outras cidades
o investimento em ciência e tecnologia próximas); Rio de Janeiro, RJ; Belo Horizonte,
nacional retorna para a sociedade na forma MG; Fortaleza, CE; e Belém, PA.
de produtos e processos inovadores criados
no Brasil.

Sendo assim, o CRIATEC contribui, portanto Detalhes em


para a inserção do país em um novo patamar http://www.fundocriatec.com.br/
no campo de inovação.

39
D.1.3.3 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae

Para ajudar na expansão do capital de risco Possibilidade de participação das


no Brasil e oferecer oportunidades para unidades.
micro e pequenas empresas nessa área,
a Unidade de Apoio a Financiamentos e Entre os vários fundos em que o SEBRAE tem
Capitalização do SEBRAE Nacional ajudou a participação, destacam-se: RSTec, SCTec,
criar o Programa de Capital de Risco. Desde SPTec, MVTech, FundoTec, Brasil Venture e
então, foram organizados fundos de capital REIF – Returning Entrepreneur Investment
de risco em vários Estados brasileiros. Fund. Este último é um fundo de investimento
destinado a brasileiros que retornam ao País
Desde que criou este programa, o SEBRAE depois de morar no exterior e querem iniciar
participa, em conjunto com investidores um negócio de base tecnológica. São sócios
institucionais privados e internacionais neste fundo o FUMIN/BID, o Sudameris, o
(BNDESPAR, FINEP, fundos de pensão, SEBRAE Nacional e o SEBRAE-SP.
investidores privados e investidores
internacionais) de oito dos 22 Fundos
Mútuos de Investimento em Empresas Detalhes em http://www.sebrae.com.br/
Emergentes (FMIEE) já aprovados pela ou no Portal Capital de Risco Brasil
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
(http://www.venturecapital.gov.br/vcn/
links_CR.asp)
O Sebrae pode adquirir/integralizar cotas
dos FMIEE, desde que:

Os fundos destinem, no mínimo, o


equivalente à participação do Sebrae
para a capitalização de MPEs, em
D.1.3.4 Fundos privados de capital
especial empresas de base tecnológica e
de risco
potenciais exportadoras.
Existem fundos privados de capital de risco,
A participação do Sebrae nos FMIEE seja ainda em pequeno número, que investem
minoritária – no máximo 1/3 do patrimônio em empresas de base tecnológica em seu
desses fundos. estágio inicial, tais como:
Os FMIEE participem, preferencialmente,
de forma minoritária no capital social das
CRP Companhia de Participações
empresas.
Áreas de interesse: TI, biotecnologia,
O Sebrae atua como participante e/ou química fina, mecânica de precisão, novos
fomentador dos FMIEE por meio de: materiais.
Cotistas: Gerdau, RBS e Banrisul
Incentivo de suas unidades a avaliarem
a possibilidade de criação de FMIEE em
seus respectivos Estados, atuando, assim, Detalhes
em todo o País. http://www.crp.com.br

40
Eccelera

Áreas de interesse: TI, telecomunicações,


soluções móveis.
Patrimônio: US$ 40 milhões
Cotistas: Grupo Cisneros

Detalhes
http://www.eccelera.com.br

A empresa elegível, na figura de um


FIR Capital Partners. coordenador a ela vinculado (proprietário,
Áreas de interesse: TI, biotecnologia, sócio ou funcionário), apresenta um projeto
educação, saúde. de pesquisa tecnológica e de inovação,
alinhado com as áreas da política industrial
do governo federal. Os prazos de execução
do projeto, duração das bolsas e valor
Detalhes
máximo da concessão são definidos em
http://www.firpartners.com
cada chamada pública. Atualmente o modelo
divide-se em “Faixa A” e “Faixa B”, voltadas
para projetos iniciais (até R$ 150.000,00 e
24 meses) e projetos em andamento (até R$
D.1.4 Bolsas 400.000,00 e 36 meses), respectivamente.

Exige-se da empresa uma contrapartida


mínima (20%) que garanta a exequibilidade
D.1.4.1 Conselho Nacional de do projeto proposto.
Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq O projeto submetido deve estar focado
no trabalho que o pesquisador e sua
equipe desenvolverão na empresa.
Programa RHAE – Pesquisador na
Empresa O eventual desenvolvimento ou melhoria
de um produto ou processo, aliado à
O Programa de Formação de Recursos possibilidade da inserção de pesquisadores
Humanos em Áreas Estratégicas – RHAE foi em atividades de P&D dentro das empresas,
criado em 1987, com o objetivo de estimular sintetizam a ideia do programa.
a inserção de pesquisadores (mestres e
doutores) nas micro, pequenas, médias e As informações detalhadas sobre as
grandes empresas. chamadas públicas do Programa RHAE –
Pesquisador na Empresa são encontradas
O programa funciona por meio do na página do CNPq na internet –
lançamento de chamadas públicas. http://www.cnpq.br/web/guest/rhae

41
Ciência sem Fronteiras Bolsas DCR – Desenvolvimento
Científico e Tecnológico Regional
Trata-se de um programa que tem por
objetivo promover a consolidação, expansão As bolsas DCR têm por objetivo estimular
e internacionalização da ciência e tecnologia, a fixação de recursos humanos, com
da inovação e da competitividade brasileira
experiência em ciência, tecnologia e
por meio do intercâmbio e da mobilidade
internacional. inovação e/ou reconhecida competência
profissional, em instituições de ensino
superior e de pesquisa, em empresas
públicas de P&D, empresas privadas e
microempresas que atuem em investigação
científica ou tecnológica.

Essas bolsas são concedidas pelo


CNPq em três vertentes: regionalização,
interiorização e fomento à competitividade
. Com elas, pretende-se, também, diminuir
as desigualdades regionais, priorizando
as instituições situadas nas regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste (exceto Brasília), e
O Ciência sem Fronteiras nasceu do em microrregiões de baixo desenvolvimento
esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, científico e tecnológico. Destaca-se que
Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério para os estados das regiões Sul e Sudeste,
da Educação (MEC), por meio de suas
excetuando-se o Espírito Santo, é permitida
respectivas instituições de fomento – CNPq
e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior a concessão de bolsas na vertente
e de Ensino Tecnológico do MEC. interiorização.

O projeto prevê que alunos de graduação e Para as empresas (categoria “fomento à


pós-graduação realizem estágio no exterior competitividade”), a bolsa DCR empresarial
com a finalidade de manter contato com é caracterizada pela atração de doutores,
sistemas educacionais competitivos em mestres, engenheiros e especialistas em
relação à tecnologia e inovação. Além disso, P&D, que contribuam para a execução de
busca atrair pesquisadores do exterior que
projetos aplicados ao desenvolvimento
queiram se fixar no Brasil ou estabelecer
parcerias com os pesquisadores brasileiros tecnológico, assim como atividades de
nas áreas prioritárias definidas no Programa, extensão inovadora e transferência de
bem como criar oportunidade para que tecnologia, para empresas das regiões
pesquisadores de empresas recebam Norte, Nordeste, Centro-Oeste (exceto
treinamento especializado no exterior. Brasília) e do estado do Espírito Santo.
Permite a concessão da bolsa a candidato
Mais informações: formado ou radicado no próprio Estado,
http://www.cienciasemfron que tenha formação superior em áreas
teiras.gov.br/web/csf/home tecnológicas e produção técnica na área do

42
projeto de P&D apresentado pela empresa. Programa Nacional de Pós Doutorado
- PNPD
A concessão será feita por meio de quotas
de bolsas administradas por entidades O PNPD é resultado de uma parceria entre
estaduais de fomento à pesquisa (fundações os ministérios da Educação e da Ciência,
de apoio à pesquisa - FAPs ou secretarias Tecnologia e Inovação. Tem por objetivo o
estaduais de C&T), a quem caberá a seleção, fomento às atividades de pesquisa científica,
tecnológica e de inovação, mediante a
acompanhamento e avaliação dos bolsistas.
seleção de propostas que visem:
Ao CNPq caberá o enquadramento,
homologação, implementação da bolsa e a absorção temporária de jovens doutores,
supervisão de todo o processo. com relativa experiência em pesquisa,
desenvolvimento e inovação (P,D&I),
Os candidatos selecionados fazem jus a para atuarem em projetos de pesquisa e
uma bolsa pelo período de até 36 meses, desenvolvimento em áreas estratégicas;
no nível de enquadramento feito pelo CNPq
em consonância com a Tabela de Valores de o reforço à pós-graduação e aos grupos
de pesquisa nacionais;
Bolsas e Taxas no País. O CNPq contribuirá
com 70% da bolsa no primeiro ano, 50% no
a renovação de quadros nas universidades
segundo e 30% no terceiro, cabendo à FAP e instituições de pesquisa para a execução
ou à secretaria de C&T o complemento a ser de ensino em nível de pós-graduação,
pago em parceria com o setor empresarial. orientação e pesquisa;
As empresas devem oferecer contrapartida
de no mínimo 15% do valor total de cada a expansão e consolidação de programas
bolsa. e ações induzidas das agências que
participam desse programa;

o apoio à Política de Desenvolvimento


Maiores detalhes em Produtivo (PDP), à Lei nº 10.973/04 - Lei
http://www.cnpq.br/normas/ da Inovação e à Lei nº 11.487/2007 que
rn_06_016_anexo9.htm. disciplina e concede incentivo fiscal ao
desenvolvimento de projetos de P,D&I
conjuntos de instituições de ciência e
tecnologia e empresas;

o apoio às empresas de base tecnológica


(EBTs) e às entidades setoriais de apoio
à pesquisa, desenvolvimento e inovação
nas empresas (ETSs);

o desenvolvimento das ações dos Núcleos


de Inovações Tecnológicas (NITs) das
instituições científicas e tecnológicas
(ICTs).

43
O PNPD é operado por meio de editais. As e instituições de apoio. Estes deverão
propostas de projetos de pesquisa devem manter programas específicos para as
ser apresentadas por programas de pós- microempresas e para as empresas de
graduação reconhecidos pela Capes e pequeno porte, inclusive em incubadoras,
vinculados a instituições de ensino superior e terão por meta a aplicação, nessas
(IES), centros ou institutos de pesquisa empresas, de, no mínimo, 20% dos recursos
e empresas de base tecnológica. Têm federais, estaduais e municipais destinados
prioridade para receber apoio do PNPD à inovação.
os projetos que envolvam a interação
de programas de pós-graduação de IES, O Ministério da Fazenda fica autorizado
vinculados ou não a empresas, visando a reduzir a zero a alíquota do IPI, da
a formação e a capacitação de pessoal Cofins e da contribuição para o PIS/Pasep
para o ensino superior e para a pesquisa; incidente na aquisição de equipamentos,
os programas de centros ou institutos de máquinas, aparelhos, instrumentos,
pesquisa, vinculados ou não a empresas, acessórios sobressalentes e ferramentas
para o desenvolvimento de projetos que os acompanhem, adquiridos por
microempresas ou empresas de pequeno
de pesquisa direcionados à inovação e
porte que atuem no setor de inovação
relevantes para o País e/ou licenciamento
tecnológica, na forma definida em
de patentes, produtos e processos; e, os
regulamento.
projetos que contemplem apoio adicional
ao bolsista, conforme previsto em edital.
Em resumo, essa Lei prevê apoio às micro e
pequenas empresas, tanto sob a forma de
Mais informações em financiamento como de incentivos fiscais.
http://www.capes.gov.br/bolsas/
bolsas-no-pais/pnpd D.2. Instrumentos de Apoio
Tecnológico e Gerencial
D.1.5 – Outros Esses instrumentos, programas e portais
de informações são de fundamental
importância para auxiliar a empresa na
Lei Complementar nº 123/2006 – gestão da inovação e, dessa forma, servem
Estatuto Nacional da Microempresa como complemento aos programas de
e da Empresa de Pequeno Porte créditos e de incentivos. Todavia, os
programas de apoio tecnológico e gerencial
Essa Lei Complementar revogou a Lei 9.841/99 não transferem recursos financeiros para
e estabeleceu normas gerais relativas ao as empresas; ao contrário, em alguns deles
tratamento diferenciado e favorecido a ser as empresas precisam colocar recursos a
dispensado às microempresas e empresas título de contrapartida ao apoio recebido do
de pequeno porte no âmbito dos governos governo.
federal, estaduais e municipais.

Em seu capítulo X, artigos 64 a 67, a


Lei trata dos estímulos à inovação com
programas específicos das agências de
fomento (federais, estaduais e municipais),
ICTs, núcleos de inovação tecnológica

44
D.2.1 Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI

Fundos Setoriais

Os Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, com o aporte de universidades e institutos


criados a partir de 1999, são instrumentos de pesquisa, parceiros nos projetos, e a
de financiamento de projetos de pesquisa, transferência dos resultados dessa parceria
desenvolvimento e inovação no País. Criados para a produção.
pelo MCTI, são operados pelas agências
FINEP e CNPq. Eles se destacam entre os Alguns fundos lançam editais específicos
instrumentos de incentivo à inovação por para projetos cooperativos – nos quais é
seu potencial de utilização pelas MPEs em essencial a participação de empresas – ou
projetos de cooperação com universidades para apoio à criação de novas empresas de
e institutos de pesquisa sem fins lucrativos. base tecnológica em cadeias produtivas, a
partir de resultados de P&D em universidades
Há 16 Fundos Setoriais, sendo 14 relativos e institutos de pesquisa.
a setores específicos e dois transversais.
Destes, um (Fundo Verde-Amarelo) é A relação completa dos Fundos Setoriais,
voltado à interação universidade-empresa, bem como a maneira como cada um
enquanto o outro (Infraestrutura) é destinado funciona, está em:
a apoiar a melhoria da infraestrutura de
ICTs. Os recursos dos Fundos Setoriais têm
origem em parcela da remessa de royalties http://www.mct.gov.br/index.php/
de empresas exploradoras de bens e content/view/20882.html
serviços ou de contribuições econômicas
setoriais, que, por lei, devem ser aplicadas
no desenvolvimento científico e tecnológico
do País.

Os Fundos Setoriais são os maiores


contribuintes de recursos do FNDCT. Em
geral, eles permitem maior estabilidade,
no longo prazo, dos dispêndios com C,T&I,
dada a variedade das fontes de receita.

São feitas várias chamadas públicas anuais,


nos vários Fundos, para oferta de recursos.
É importante mencionar que as empresas
participantes de projetos beneficiados pelos
Fundos Setoriais não recebem recursos;
eles vão para a ICT parceira.

Cabe às empresas investir uma contrapartida


financeira nos projetos em que participam.
Em compensação, são beneficiadas com a
redução dos custos de P&D, já que contam

45
Portal Inovação Centros de Inovação, Serviços Tecnológicos
e Extensão Tecnológica.
Iniciativa conjunta do MCTI e do CGEE
(Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), Estas redes operam por meio da promoção
de atividades de pesquisa, desenvolvimento
e gerido pela Agência Brasileira de e inovação de processos e produtos,
Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Portal de serviços tecnológicos e de extensão
Inovação objetiva promover a inovação tecnológica.
tecnológica e o aumento da competitividade
da indústria nacional.É uma plataforma Centros de Inovação são unidades ou
eletrônica onde, por meio da interação entre grupos de desenvolvimento pertencentes
os diversos atores do sistema nacional de aos institutos de pesquisa tecnológica, aos
inovação e da cooperação tecnológica centros de pesquisa ou às universidades,
entre a comunidade técnico-científica e o com experiência na interação com empresas.
Esse componente destina-se a gerar e
setor produtivo, podem ser encontradas
transformar conhecimentos científicos e
as competências, ofertas ou demandas tecnológicos em produtos, processos e
tecnológicas do País, em todos os setores protótipos com viabilidade comercial, tanto
econômicos e áreas do conhecimento. para apoiar o surgimento de novas empresas
de base tecnológica como para possibilitar
O Portal oferece acesso aos sites das o desenvolvimento de inovações radicais
agências e bancos de fomento, entidades ou incrementais em produtos, processos e
empresariais, fundações estaduais de apoio serviços.
à pesquisa, etc, o que auxilia na busca por
As redes temáticas de Centros de Inovação
iniciativas de apoio e fomento à inovação.
atuam mediante interação com empresas
brasileiras e empreendedores, para
O endereço é atender demandas específicas de setores
www.portalinovacao.mct.gov.br empresariais ou estratégicas para o País.
As redes temáticas de Serviços Tecnológicos
são formadas por laboratórios e entidades
Sistema Brasileiro de Tecnologia – acreditadas ou que possuam sistema de
gestão da qualidade laboratorial.
a Sibratec
Esse componente destina-se a apoiar a
O Sistema Brasileiro de Tecnologia infraestrutura de serviços de calibração,
pretende ser o principal instrumento de de ensaios e análises, e de avaliação da
aproximação da comunidade científica e conformidade, nos âmbitos compulsório
tecnológica com as empresas inovadoras, e voluntário, bem como as atividades de
tornando as empresas brasileiras cada vez normalização e de regulamentação técnica,
mais competitivas e consequentemente para atender as necessidades das empresas,
aumentando a participação do País no associadas à superação de exigências
mercado global. técnicas para o acesso a mercados.
Foi instituído pelo Decreto nº 6.259, de
20 de novembro de 2007, com o objetivo
de apoiar o desenvolvimento tecnológico
e incrementar a taxa de inovação das
empresas brasileiras.

Para o cumprimento desse objetivo, o


SIBRATEC está organizado na forma de três
tipos de redes, denominadas componentes:

46
O SBRT tem como objetivos facilitar o acesso
rápido a informações tecnológicas de baixa
complexidade, promover a difusão do
conhecimento e contribuir para o processo
de transferência de tecnologia e inovação,
especialmente para as empresas de menor
porte, localizadas em qualquer ponto do
território nacional e até mesmo fora dele,
em especial nos países do Mercosul.

A Resposta Técnica (RT), produto do


SBRT, apresenta soluções a dúvidas e
As Redes Estaduais de Extensão Tecnológica problemas empresariais por meio da
são formadas por entidades especializadas busca, recuperação, análise e tratamento
na extensão tecnológica, atuantes na região,
das informações disponíveis em fontes
por meio da organização de um arranjo
institucional. especializadas (documentos, bases de
dados e especialistas).
Esse arranjo é constituído por entidades
locais de apoio técnico, gerencial e É apresentado em forma de um relatório ou
financeiro, do qual participam a Secretaria documento técnico, contendo as informações
Estadual de C&T ou a entidade no que respondem à solicitação ou apresentem
Estado que tenha essa função, entidades
representativas dos setores econômicos, solução à necessidade do cliente. Responde
banco de desenvolvimento regional, a questões sobre processos de fabricação,
fundação de amparo à pesquisa (FAP), melhoria de produtos e processos, dentre
SENAI, SEBRAE, IEL e instituições de P&D. outros aspectos tecnológicos de interesse
das MPEs. Para utilizar o serviço de
Esse componente destina-se a promover Respostas Técnicas, o cliente deve primeiro
extensão tecnológica, propiciando o
consultar a base de RTs já disponíveis no
acesso das MPMEs às Redes Estaduais
de Extensão Tecnológica para solucionar menu “Respostas Técnicas”, no link “Busca
gargalos na gestão tecnológica, por Resposta Técnica”, e verificar se já existe
projeto, desenvolvimento, produção e alguma que atenda às suas necessidades.
comercialização de bens e de serviços.
Caso não encontre a informação desejada,
o cliente pode cadastrar-se e enviar a
Mais informações em
pergunta, no menu “Cadastro”, no link
http://www.mct.gov.br/index.php/
content/view/313014.html “Pessoa Física” ou “Pessoa Jurídica”. A
equipe do SBRT vai elaborar a resposta e
encaminhá-la diretamente para o e-mail do
cliente.
Serviço Brasileiro de Respostas
Técnicas – SBRT

O SBRT é um serviço de informação


tecnológica, lançado em novembro de Mais informações no site do Serviço:
2004, e atende preferencialmente a http://www.respostatecnica.org.br/
empreendedores e MPEs.

47
D.2.2 Financiadora de Estudos de Projetos – FINEP

Cooperação entre ICTs e Empresas sobre o mercado e cadastramento de


empreendedores e investidores.
Oferece apoio financeiro a projetos
cooperativos de P&D e inovação. São Gerenciado pela Finep, alimenta um banco de
lançadas chamadas públicas para a ideias e planos de negócios. Há informações
apresentação de projetos. Os recursos sobre empreendedores que precisam de
destinam-se às ICTs. capital para crescer, os investidores de
Apoio à Pesquisa e à Inovação em Arranjos risco em busca de novas oportunidades,
Produtivos Locais - PPI-APLs Oferece apoio as universidades e incubadoras de base
financeiro a atividades desenvolvidas por tecnológica, e agentes institucionais.
ICTs, voltadas para assistência tecnológica,
prestação de serviços e solução de No portal encontram-se informações
problemas tecnológicos de empresas que que ajudam a entender como funciona
participam de aglomerados característicos a indústria do capital de risco e
de Arranjos Produtivos Locais. quem são seus principais agentes.

Projeto Inovar
O site é
Conforme mencionado anteriormente, http://www.capitalderisco.gov.br
algumas ações do Projeto Inovar consistem
de apoio técnico e gerencial a empresas,
empreendedores e investidores, que são
apresentadas a seguir. Rede Inovar de Prospecção e
Desenvolvimento de Negócios
Fórum Brasil Capital de Risco
ou Venture Forum Esta rede auxilia na identificação de novas
oportunidades de investimento. Fornece
São encontros periódicos entre apoio ao desenvolvimento de planos
empreendedores, em busca de capital de de negócios e prestação de serviços de
risco, e investidores, em busca de boas consultoria a empresas e gestores de
oportunidades de investimento, organizados fundos.
em todo o País
Programas de Capacitação
Seed Forum e Treinamento

Além do Venture Forum, este é outro Programas que qualificam os agentes de


processo de estímulo à capitalização de capital de risco para atuar na prospecção
empresas inovadoras. e avaliação de empresas nascentes e
Basicamente, três aspectos diferenciam emergentes de base tecnológica, além
os dois processos: o porte dos de capacitar gerentes de incubadoras e
empreendimentos apresentados, suas profissionais do Sebrae para a intermediação
necessidades de investimento e o tamanho de contatos entre empreendedores e
dos mercados (regional, nacional ou global). investidores.

O treinamento e capacitação de todos


Portal Capital de Risco Brasil os integrantes do sistema, denominados
Agentes Inovar, multiplicam as atividades
Portal contendo informações, notícias, de acompanhamento e assessorias
artigos e links sobre capital de risco no específicas às empresas emergentes de
Brasil e no mundo, estatísticas e análises base tecnológica.

48
Parceria FINEP-SEBRAE Parceria FINEP-SEBRAE
Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em Desde 2005 o SEBRAE vem lançando, em
parceria com o MCT e a FINEP, chamadas parceria com o MCT e a FINEP, chamadas
públicas para apoio a projetos de cooperação públicas para apoio a projetos de cooperação
de MPEs e ICTs. de MPEs e ICTs.

Os recursos financeiros são dirigidos às ICTs Os recursos financeiros são dirigidos às ICTs
e provêm da FINEP, originários das ações e provêm da FINEP, originários das ações
transversais do FNDCT (50%) e do SEBRAE transversais do FNDCT (50%) e do SEBRAE
(50%). Micro e pequenas empresas devem (50%). Micro e pequenas empresas devem
ficar atentas e acompanhar o lançamento ficar atentas e acompanhar o lançamento
das chamadas nos sites da FINEP (www. das chamadas nos sites da FINEP (www.
finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae. finep.gov.br) ou do SEBRAE (www.sebrae.
com.br). com.br).

D.2.3 Banco Nacional de


Desenvolvimento Econômico
e Social – BNDES
(www.bndes.gov.br)

O BNDES é uma empresa pública federal.


Sua missão é “promover o desenvolvimento
sustentável e competitivo da economia
brasileira, com geração de emprego e
redução das desigualdades sociais e
regionais”. Para tanto, atua como agente
de mudanças, com visão de longo prazo,
tendo como objetivo a construção de uma
economia competitiva em benefício da
população brasileira.

Entre seus inúmeros programas e linhas de


atuação estão relacionados abaixo aqueles
diretamente relacionados à inovação de
produtos, serviços e processos.
Outras linhas de apoio do BNDES, como as
destinadas à compra de equipamentos ou
a capital de giro, não estão contempladas
neste Guia.

A solicitação de crédito para as linhas de


inovação pode ser feita por empresas
e por instituições especializadas em
desenvolvimento tecnológico aplicado a
atividades produtivas.

49
Linha BNDES Inovação ações contínuas ou estruturadas para
inovações em produtos, processos e/ou
O objetivo desta linha é apoiar o aumento da marketing, além do aprimoramento das
competitividade por meio de investimentos competências e do conhecimento técnico
em inovação compreendidos na estratégia no país.
de negócios da empresa, contemplando

Condições
Clientes Pessoas jurídicas de direito público ou privado, com sede e
administração no País, de controle nacional ou estrangeiro.
Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos
- importação e despesas de internalização de equipamentos novos sem
similar nacional
- material de consumo
- transferência e absorção de tecnologia
- mão-de-obra direta
- treinamento e capacitação
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços
- aquisição de móveis e utensílios e de simuladores de processo
- ensaios, testes, certificações
- propriedade industrial
- estudos, consultoria externa e assessorias técnicas
- despesas necessárias à introdução da inovação no mercado
- gastos com captura, processamento e difusão do conhecimento
- obras civis
- gastos em marketing, inclusive relacionados à pesquisa de mercado,
à elaboração de marcas e logotipos e ao planejamento de campanha
publicitária
Obs.: itens não apoiáveis: gastos e despesas indiretas, depreciação e
quaisquer itens que não impliquem em desembolso efetivo de recursos.

Modalidades de apoio Direta (O apoio poderá ocorrer por meio de financiamento reembolsável
(renda fixa), da subscrição de valores mobiliários (renda variável) ou de
ambos.)
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.
Custo da operação Custo financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de risco de
crédito
Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP)
Remuneração básica do BNDES 0% (zero por cento) ao ano.
Taxa de risco de crédito Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.
Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 4,18% ao ano, conforme o
risco de crédito do beneficiário.

Prazo de pagamento Até 12 (doze) anos, de acordo com a capacidade de pagamento do


empreendimento, da empresa e do grupo econômico.
Participação máxima do BNDES Até 90% (noventa por cento) dos itens financiáveis.
Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes.

As solicitações de apoio financeiro são encaminhadas diretamente ao BNDES por meio de carta-
consulta, que deve ser preenchida segundo as orientações do Roteiro de Informações para Consulta
Prévia.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Produtos/FINEM/inovacao.html

50
BNDES Automático

O BNDES Automático apoia, por intermédio Capacidade Produtiva Investimento


de instituições financeiras credenciadas, Indústria de BK (CP Investimento
projetos de investimento para implantação, Indústria BK)
ampliação, recuperação e modernização de
ativos fixos, incluindo projetos de Pesquisa,
Apoio a projetos de investimentos para
Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
indústria do setor de bens de capital.
O Produto BNDES Automático divide-se em
Linhas de Financiamento, com objetivos Capacidade Produtiva BK (CP BK)
e condições financeiras específicas, para
melhor atender as demandas dos clientes Apoio à aquisição de máquinas e
devido ao porte e à atividade econômica. equipamentos nacionais novos, associada
a investimentos financiados no âmbito das
As linhas disponíveis para o BNDES linhas CP Investimento e CP Investimento
Automático são: Indústria de BK.

MPME - Investimento Concorrência Internacional

Apoio a projetos de investimento, incluindo a Apoio à aquisição e produção, não isoladas,


aquisição de equipamentos nacionais novos de equipamentos, software, bens de
e o capital de giro associado para micro, informática e automação que demandem
pequenas, médias empresas, de qualquer condições de financiamento compatíveis com
setor de atuação, e produtores rurais. as ofertadas para congêneres estrangeiros
em concorrências internacionais, para
Capacidade Produtiva - Demais média-grandes e grandes empresas de
Indústrias e Agropecuária - qualquer setor.
Investimento Fixo (CP Investimento
Indústrias e Agropecuárias) Capacidade Produtiva Importação
(CP Importação)
Apoio a projetos de investimentos de
médias-grandes e grandes empresas dos Apoio à importação de máquinas e
setores industrial (exceto bens de capital) e equipamentos novos sem similar nacional
agropecuário para empresas de qualquer setor e porte.

Capacidade Produtiva - Turismo,


Comércio e Serviços - Investimento
Fixo (CP Investimento Turismo,
Comércio e Serviços)

Apoio a projetos de investimentos de


médias-grandes e grandes empresas dos
setores de turismo, comércio e/ou serviços.

51
Capital de Giro Associado

Financiamento ao capital de giro associado das Linhas CP Investimento e CP Investimento Indústria


BK.

Condições
Clientes Poderão solicitar apoio financeiro, respeitando as orientações das
linhas:
- sociedades nacionais e estrangeiras;
- cooperativas, associações e fundações, com sede e administração no
País;
- empresários individuais inscritos no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ e no Registro Público de Empresas Mercantis;
- pessoas jurídicas de direito público; e
- pessoas físicas residentes e domiciliadas no País caracterizadas como
- Produtor Rural, para investimento no setor agropecuário.

Itens passíveis de apoio Investimentos para implantação, ampliação, recuperação e


modernização de ativos fixos, bem como investimentos em meio
ambiente e projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, nos
setores de indústria, comércio, prestação de serviços e agropecuária,
observando os itens financiáveis em cada linha.

Modalidades de apoio Indireta Automática.

Valor máximo de financiamento R$ 20 milhões.

Custo da operação Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de Intermediação


Financeira + Remuneração da Instituição Financeira Credenciada

Custo financeiro De acordo com a linha de Financiamento

Remuneração básica do BNDES De acordo com a linha de Financiamento.

Prazo de pagamento 12 (doze) meses.

Participação máxima do BNDES 60% a 100% dos itens financiáveis, de acordo com as características do
empreendimento e com a Linha de Financiamento solicitada.

Garantias Definidas a critério da Instituição Financeira Credenciada, admitindo-


se, inclusive, a outorga de garantia pelo BNDES FGI e a contratação
de operações sem a constituição de garantias. Devem ser respeitadas
as normas estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e, em hipótese
alguma, será admitida a constituição de penhor de direitos creditórios
decorrentes de aplicação financeira.

52
Linha de Remuneração do Taxa de Intermediação
Custo Financeiro
Financiamento BNDES Financeira

MPMEs
0,5% a.a.

Indústria, Agropecuária e
Infraestrutura 3% a.a.

CP Investimento Indústria BK

Capacidade Produtiva BK
0,9 % a.a.

Concorrência Internacional
Indústria de Bens de Capital

Turismo, Comércio e Serviços


Mercado 1,8% a.a.

CP Importação

2,5% a.a.
Capital de Giro Associado
Cesta ou TS

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Produtos/BNDES_Automatico/index.html

53
BNDES MPME Inovadora articulada com os demais atores do Sistema
Nacional de Inovação, contemplando ações
Tem como objetivo aumentar a contínuas de melhorias incrementais em
competitividade das micro, pequenas e seus produtos e/ou processos, além do
médias empresas (MPMEs), financiando os aprimoramento de suas competências,
investimentos necessários para a introdução estrutura e conhecimentos técnicos, com
de inovações no mercado, de forma prazo de vigência até 31.12.2015.

Condições
Clientes Empresas sediadas no País e empresários individuais inscritos no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e no Registro Público de
Empresas Mercantil (RPEM), que sejam classificados por porte como
MPMEs
Empreendimentos apoiáveis Investimentos complementares ao processo inovador das MPMEs
visando à introdução Condições das inovações no mercado;
Investimentos no desenvolvimento de novos produtos/processos e sua
introdução no mercado e relativos à implantação/modernização das
instalações das MPMEs de base tecnológica que buscam aproveitar as
capacidades técnicas e científicas disponíveis em parques tecnológicos
para intensificar o seu processo de inovação ou que estejam ou tenham
sido incubadas;
Investimentos previstos no plano de negócios das MPMEs com perfil
inovador de diferentes setores e que tenham, em sua composição
societária, Fundos de Investimento em Participações e/ou Fundos
Mútuos de Investimento em Empresas Emergentes regulados pela
Comissão de Valores Mobiliários (CVM); e
Fortalecimento a capacidade financeira das MPMEs que estejam
realizando
Modalidades de apoio Indireta
Valor mínimo de financiamento Até R$ 20 milhões por cliente e por ano, exceto nos casos de capital de
giro isolado, quando o limite anual por cliente será de R$ 10 milhões.
Taxa de Juros Pode ser fixa ou variável.
Taxa Fixa: 4% ao ano (a.a.).
As empresas brasileiras sob controle de capital estrangeiro que
exerçam atividade econômica não especificada no Decreto nº 2.233 ,
de 23.05.1997, não podem obter financiamento com taxa fixa.

Custo Financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP


Taxa de Intermediação Financeira 0,1% a.a.
Remuneração da instituição financeira credenciada 5,4% a.a. para capital de giro isolado;
0% a.a. para os demais itens.

Remuneração básica do BNDES Para financiamentos a taxa variável: até 90% do valor total dos itens
financiáveis; e
Para financiamentos a taxa fixa: até 100% do valor total dos itens
financiáveis.

Participação máxima do BNDES Até 10 anos, incluído o prazo de carência de 3 a 48 meses.


No financiamento a capital de giro isolado, o prazo do financiamento
será de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses.

Prazo total Até 10 anos, incluído o prazo de carência de 3 a 48 meses.


No financiamento a capital de giro isolado, o prazo do financiamento
será de até 3 anos, incluída carência de 3 a 12 meses.

Garantias Negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente. As


MPMEs podem complementar as garantias necessárias com o BNDES
FGI.

Mais informações em http:///www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/MPME_Inovadora.html

54
Cartão BNDES para Inovação Operações do Cartão BNDES (https://www.
cartaobndes.gov.br/cartaobndes/).
O Cartão BNDES, criado em 2003 para tornar
mais ágil o crédito para as micro, pequenas O cartão complementa outras linhas de
e médias empresas com faturamento de até financiamento à inovação para as MPMEs.
R$ 60 milhões anuais, passou a financiar, As empresas podem utilizar o Cartão BNDES
em setembro de 2009, investimentos em para financiar a contratação de serviços de
inovação. Possibilita a contratação de pesquisa e desenvolvimento fornecidos por
serviços de pesquisa, desenvolvimento e instituições científicas e tecnológicas (ICTs)
inovação aplicados ao desenvolvimento e credenciadas no banco.
melhoria de produtos e processos, de forma
a ganharem competitividade. Entre os itens financiáveis estão a aquisição
de transferência de tecnologia, de serviços
O cartão BNDES é baseado no conceito de técnicos especializados em eficiência
cartão de crédito e consiste em uma linha energética e impacto ambiental, design,
de crédito rotativo e pré-aprovada, com prototipagem, resposta técnica de alta
limite de até 1 milhão de reais para aquisição complexidade, avaliação da qualidade de
de produtos credenciados no Portal de produto e processo de software.

Condições
Clientes Clientes Micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com receita
bruta anual de até
R$ 90 milhões.

Itens passíveis de apoio - Serviços de P,D&I:


- extensão tecnológica;
- desenvolvimento de embalagens;
- design, ergonomia e modelagem de produto;
- prototipagem;
- resposta técnica de alta complexidade;
- projeto de experimento;
- avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade
intelectual;
- técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental;
- aquisição de conhecimentos tecnológicos e transferência de
tecnologia;
- metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da
conformidade
- (inspeção, ensaios, certificação e outros procedimentos de
autorização).
- Contrapartida financeira de MPME em programas executados pelo
MCTI/ Finep voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica
em cooperação com instituições científicas e tecnológicas (ICTs).
- Serviços de avaliação e implementação da qualidade de produto e
processo de software.
Obs.: Para contratar esses serviços financiados com o Cartão BNDES,
não é necessária a apresentação de projeto.

Modalidades de apoio Indireta (atualmente, emitem o Cartão BNDES o Banco do Brasil,


o Banrisul, o Bradesco, a Caixa Econômica Federal, o Sistema
Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob), o Banco Regional de
Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o Itaú).
Valor máximo de financiamento Valor máximo de financiamento R$ 1 milhão (o limite de crédito
de cada cliente será atribuído pelo banco emissor do cartão, após a
respectiva análise de crédito. Uma empresa pode obter um Cartão
BNDES por banco emissor e somar seus limites numa única transação).
Taxa de juros Taxa de juros prefixada (informada na página inicial do Portal de
Operações do Cartão BNDES – www.cartaobndes.gov.br ).
Prazo de pagamento Prestações mensais fixas de 3 a 48 meses. Alguns bancos emissores
podem oferecer outros prazos.

55
Mais informações em http:///www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_
Atuacao/Inovacao/cartao_bndes.html

Programas Específicos Setoriais

Programa de Apoio ao industrial da saúde, em cooperação


Desenvolvimento da Cadeia ou não com instituições científicas e
Produtiva Farmacêutica PROFARMA tecnológicas, relacionados a inovações
radicais ou incrementais.
O Profarma apóia investimentos de empresas
inseridas no complexo industrial da saúde, Apoiar projetos que visem contribuir
da cadeia produtiva farmacêutica, incluindo para a construção e consolidação da
intermediários químicos e extratos vegetais, infraestrutura da inovação em saúde no
farmoquímicos e medicamentos para uso País.
humano e outros produtos correlatos
voltados para a saúde humana, através Apoiar projetos que promovam a
dos subprogramas: PROFARMA-Produção, internalização de competências e
PROFARMA-Biotecnologia, e PROFARMA- atividades relacionadas a pesquisa,
Inovação. desenvolvimento e inovação no País.

Os objetivos do PROFARMA são:

Elevar a competitividade do complexo


industrial da saúde.

Contribuir para a redução da


vulnerabilidade da Política Nacional de
Saúde.

Articular a Política Industrial e a Política


Nacional de Saúde vigentes.

Considerando os objetivos deste Guia,


apenas o PROFARMA-Inovação será
abordado com maior detalhamento, uma vez
que tem como objetivo estimular a realização
de atividades de pesquisa, desenvolvimento
e inovação no País. As operações, a partir
de R$ 1 milhão, são realizadas diretamente
com o BNDES e os objetivos do Programa
são:

Apoiar projetos de empresas do complexo

56
Condições
Clientes - Empresas com sede e administração no país;
- empresas com sede no país e administração no exterior
- Administração pública direta ou indireta, exceto a União.

Itens passíveis de apoio - infraestrutura de P&D necessária ao desenvolvimento de i inovações


tecnológicas
- equipamentos, inclusive despesas de internalização
- despesas relacionadas ao depósito e manutenção de patentes no
Brasil e no exterior
- material de consumo
- treinamento e capacitação tecnológica;
- contratação de estudos e assessorias técnicas;
- viagens;
- recursos humanos;
- assuntos regulatórios;
- despesas de introdução das inovações no mercado

Modalidades de apoio Direta (Financiamento; e/ou Participação na empresa (via subscrição de


valores mobiliários)).

Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão.

Custo da operação Custo financeiro + Remuneração Básica do BNDES + Taxa de risco de


crédito.

Custo financeiro Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP).

Remuneração básica do BNDES 0% (0 por cento) ao ano.

Taxa de risco de crédito - Micro, Pequenas e Médias Empresas: isentas.


- Médias-Grandes e Grandes Empresas: Até 4,18% ao ano, conforme o
risco de crédito do beneficiário.

Participação máxima do BNDES Até 90% dos itens financiáveis

Prazo total Até 12 anos, com carência máxima de 4 anos.

Garantias A serem definidas no momento da operação.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_


Atuacao/Inovacao/Profarma/profarma_inovacao.html

57
Programa para o Desenvolvimento serviços correlatos, no âmbito dos seguintes
da Indústria Nacional de Software e sub-programas:
Serviços de Tecnologia da
informação PROSOFT-Empresa: apoio, na forma
PROSOFT de financiamentos ou subscrição de
valores mobiliários, para a realização
de investimentos e planos de negócios
O objetivo deste programa é contribuir para de empresas produtoras de softwares e
o desenvolvimento da indústria nacional de fornecedoras de serviços de TI.
software e serviços correlatos, de forma a:
P R O S O F T- C o m e r c i a l i z a ç ã o :
ampliar significativamente a participação financiamento à aquisição, no mercado
das empresas nacionais no mercado interno, de softwares e serviços correlatos
interno; desenvolvidos no Brasil e credenciados
no BNDES.
promover o crescimento de suas
exportações; Para os objetivos deste Guia, apenas o
PROSOFT-Empresa será abordado em maior
fortalecer o processo de P&D e inovação detalhamento. Os clientes do Programa
no setor; são empresas brasileiras, com sede e
administração no Brasil, que mantenham
fomentar a melhoria da qualidade e a atividades de desenvolvimento de software
certificação de produtos e processos no País nas suas várias modalidades –
associados ao setor; produto/pacote, software embarcado,
produto sob encomenda, componentes
promover o crescimento e a de software, prestação de serviços de
internacionalização das empresas tecnologia da informação, terceirização de
nacionais do setor; TI, ou ITES-BPO.

promover a consolidação setorial; As principais condições do Programa são as


seguintes:
promover a difusão e a crescente
utilização do software nacional no Brasil
e no exterior;

fortalecer as operações brasileiras de


empresas multinacionais de software
e serviços de TI que desenvolvam
tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país
como plataforma de exportação.

São financiáveis os investimentos e os


planos de negócio de empresas sediadas
no Brasil, a comercialização no mercado
interno e as exportações de softwares e

58
Condições
Clientes Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham
atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil, em
uma das seguintes modalidades:
- Desenvolvimento de software e serviços correlatos: desenvolvimento
de produto/pacote, desenvolvimento de software sob encomenda,
componentes de software, consultoria, testes de sistemas, implantação
ou integração de sistemas, treinamento de profissionais de TI,
terceirização (outsourcing) e suporte qualificados de software.
- Serviços de TI: Data Centers (bem como atividades semelhantes),
e ITES – BPO (IT Enabled Services Business Process Outsourcing,
incluindo call centers, contact centers e outros correlatos). Essa última
modalidade engloba a terceirização de processos não específicos de TI,
mas que somente se torna viável através do uso intensivo de recursos
de TI.

Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos


- importação de equipamento novos, sem similar nacional;
- infra-estrutura
- treinamento e capacitação gerencial e tecnológica
- certificação
- software
- pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços;
- comercialização e marketing
- assessoria ou consultoria
- outros

Modalidades de apoio - Direta = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES


- Indireta = Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Remuneração
da Instituição Financeira Credenciada

Valor mínimo de financiamento A partir de R$ 1 milhão


Taxa de Risco de Crédito: 0,1% a.a. para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs). Para as
média-grandes e grandes empresas, a taxa será de até 4,18%, conforme
o risco de crédito do cliente.
Taxa de Intermedição Financeira: Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.
Prazo total Os prazos de carência e amortização serão determinados em função
da capacidade de pagamento do cliente, de seu respectivo grupo
econômico (quando houver) e do Plano de Negócios.
Garantias - Operações Indiretas Não Automáticas: negociadas entre a instituição
financeira credenciada e o cliente;
- Operações Diretas: fiança dos sócios controladores e prestação de
garantia real;
- Financiamentos de até R$ 10 milhões: a critério do BNDES, poderá ser
dispensada a apresentação de garantia real;
- Finaciamentos superiores a R$ 10 milhões: definidas durante a análise
da operação.

59
As condições para operações de financiamento de investimentos em inovação inseridos nos planos
de negócios são apresentadas no quadro a seguir:

Custo Remuneração Básica do Participação Máxima


Itens financiáveis
Financeiro BNDES do BNDES

Cesta ou IPCA
Reestruturação ou TS ou TJ3
A partir de 1,5% a.a. 90%
societária ou TJ6 ou
TJFPE
Investimentos em No mínimo,
Isenta 90%
inovação TJLP
A partir de 1,0% a.a. para
bens de capital
No mínimo, 90% para MPMEs
Aquisição de máquinas TJLP ou
ou
e equipamentos novos 70% para demais empresas
a partir de 1,5% a.a. para
veículos

Cesta ou IPCA
Aquisição de máquinas
ou TS ou TJ3
e equipamentos A partir de 3% a.a. 90%
ou TJ6 ou
importados
TJFPE

90% para MPMEs


Demais casos, para
desenvolvimento de No mínimo,
A partir de 1% a.a. ou
software e serviços TJLP
correlatos
70% para demais empresas
Máximo de
70% TJLP 90% para MPMEs
+
Demais casos, para mínimo de ou
A partir de 2% a.a.
serviços de TI 30% Cesta ou
TJFPE ou IPCA 50% para demais empresas
ou TS ou TJ3
ou TJ6

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Prosoft/prosoft_empresa.html

60
Programa de Apoio à Engenharia
PROENGENHARIA

O BNDES aprovou a criação do Proengenharia de fornecedores das indústrias de petróleo


para financiar a atividade nos setores e gás e naval, com vigência até 31.03.2018.
de bens de capital, defesa, automotivo,
aeronáutico, aeroespacial, nuclear, petróleo As condições deste programa são:
e gás, químico e petroquímico e na cadeia

Condições
Clientes Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no País e autarquias.

Itens passíveis de apoio - máquinas e equipamentos nacionais, cadastrados no BNDES;


- mão-de-obra e materiais;
- testes e ensaios;
- despesas, no país e no exterior, relativas à propriedade industrial do
projeto;
- obras civis, montagens e instalações;
- softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos, obedecidos os
critérios estabelecidos no Programa BNDES Prosoft - Comercialização; e
- importação de equipamentos novos sem similar nacional, com a
devida comprovação.
Modalidades de apoio Direto, Indireto não automático ou Misto
Valor mínimo de financiamento R$ 1 milhão, para atividades de engenharia local e infraestrutura física.
R$ 3 milhões, para serviços de engenharia de projetos conceituais e de
engenharia básica.
Taxa de juros - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa
de Risco de Crédito
- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição
Financeira Credenciada
Custo financeiro - Para equipamentos importados: Cesta ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou
TJ6.
- Demais casos: Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP.
Remuneração básica do BNDES - Para equipamentos importados, sem similar nacional: 2,4% ao ano;
- Para infraestrutura física: 0% (zero por cento);.
- Demais itens: 0,9% ao ano.
Taxa de risco de crédito - Até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente.
Taxa de intermediação financeira 0,1% ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)
0,5% ao ano para as média-grandes e grandes empresas.
Participação máxima do BNDES - Equipamentos Importados: até 90% do valor do bem a ser adquirido
(FOB).
- Infraestrutura física: até 90% dos itens financiáveis;
- Demais casos: até 70% dos itens financiáveis, para média-grandes
e grandes empresas; e até 90% dos itens financiáveis para micro,
pequenas e médias empresas (MPME).
Prazo total É determinado em função da capacidade de pagamento do
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.
Garantias Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do
BNDES.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_


Atuacao/Inovacao/proengenharia.html

61
BNDES P&G capacidade produtiva, implantação,
recuperação, modernização e otimização
de unidades industriais, bem como a
busca de tecnologias no exterior;
Contribuir para o desenvolvimento da
Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços aperfeiçoar instrumentos que capacitem
relacionados ao setor de Petróleo e Gás as empresas, ampliando sua participação
Natural (P&G), de forma a: no mercado; e
criar e ampliar a capacidade produtiva apoiar o desenvolvimento da capacidade
das empresas; para empreender atividades inovativas;
projetos de inovação de natureza
apoiar a incorporação, a aquisição e a tecnológica; e os investimentos
fusão de empresas, visando ao aumento necessários à absorção dos resultados do
de porte e capacidade de competição no processo de Pesquisa, Desenvolvimento
mercado doméstico e internacional; e Inovação (P,D&I).
apoiar projetos de investimentos no
exterior que visem à ampliação da
capacidade produtiva, implantação,
recuperação, modernização e otimização
de unidades industriais, bem como a
busca de tecnologias no exterior;

aperfeiçoar instrumentos que capacitem


as empresas, ampliando sua participação
no mercado; e

apoiar o desenvolvimento da capacidade


para empreender atividades inovativas;
projetos de inovação de natureza
tecnológica; e os investimentos
necessários à absorção dos resultados do
processo de Pesquisa, Desenvolvimento
e Inovação (P,D&I).

Contribuir para o desenvolvimento da


Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços
relacionados ao setor de Petróleo e Gás
Natural (P&G), de forma a:

criar e ampliar a capacidade produtiva


das empresas;

apoiar a incorporação, a aquisição e a


fusão de empresas, visando ao aumento
de porte e capacidade de competição no
mercado doméstico e internacional;

apoiar projetos de investimentos no


exterior que visem à ampliação da

62
Condições
Clientes Sociedades empresárias com sede e administração no país, que
integram ou venham a integrar a Cadeia de Fornecedores de Bens e
Serviços relacionados ao setor de P&G.

Modalidades de apoio 1. Implantação, ampliação, recuperação e/ou modernização da


capacidade produtiva;
2. Projetos de incorporação, fusão e aquisição de empresas no âmbito
doméstico ou internacional (somente para empresas de controle
nacional);
3. Projetos de internacionalização abrangendo a implantação,
ampliação, recuperação e/ou modernização da capacidade produtiva
de bens e serviços ao setor de P&G (somente para empresas de
controle nacional);
4. Operações de reestruturação financeira de empresas (somente para
empresas de controle nacional);
5. Produção de equipamentos, acessórios, instalações, materiais e
prestação de serviços, mediante o apoio a capital de giro não associado
a projeto de investimento, incluindo os serviços de engenharia e
também abrangendo as operações de leasing (somente para clientes
com contratos de fornecimento de bens e serviços firmados com (i)
operadoras de P&G; (ii) EPCistas; (iii) demais fornecedores do setor de
porte médio-grande ou grande)
6. Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo
tanto a sua capacitação para inovar quanto as inovações
potencialmente disruptivas ou incrementais de produtos, processos
e marketing. Dentro do Plano, podem ser apoiados os mesmos itens
apoiáveis pela liwnha BNDES Inovaçao.

Valor mínimo de financiamento Direta


O apoio aos itens 1 e 5 da seção Itens passíveis de apoio pode ser
realizado também nas formas indireta não automática e/ou mista. Caso
o valor do financiamento seja inferior a R$ 10 milhões, o apoio será,
obrigatoriamente, indireto

Taxa de juros Para projetos de inovação (item 6 da seção Itens passíveis de apoio): R$
1 milhão.
Para projetos de implantação e modernização da capacidade produtiva
e para capital de giro (itens 1 e 5 da seção Itens passíveis de apoio): R$
3 milhões.
Para demais empreendimentos apoiáveis: R$ 10 milhões.

Custo da operação - Para apoio direto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa
de Risco de Crédito
- Para apoio indireto: Custo Financeiro + Remuneração do BNDES
+ Taxa de Intermediação Financeira + Remuneração da Instituição
Financeira Credenciada

Taxa de risco de crédito - Até 2,87% ao ano, conforme o risco de crédito do cliente.

Taxa de intermediação financeira - 0,1 % ao ano para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)
- 0,5% a.a. para as média-grandes e grandes empresas.

Remuneração da instituição financeira credenciada - Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.

Garantias - Operações diretas: definidas na análise da operação, observadas as


normas do BNDES pertinentes.
- Operações indiretas: as garantias serão negociadas entre a instituição
financeira credenciada e o cliente. Não é admitida a constituição de
penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira.

São apresentados nos quadros abaixo os Custo financeiro varia de acordo com o item
custos financeiros, a participação máxima a ser financiado:
do BNDES e o prazo total.

63
Condições
Itens financiados Custo financeiro

Importação de equipamentos e despesas de internalização de Cesta ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6


equipamentos importados

Operações com empresas de controle estrangeiro não abrangidas Cesta


pelos setores de atividades econômicas definidos no Decreto nº
2.233/1997 (exceto financiamento a Capital de Giro)
Demais casos TJLP

O custo financeiro em financiamentos a Remuneração básica do BNDES varia de


empresas de controle nacional para projetos acordo com o item a ser financiado e com o
realizados no exterior poderá ser CESTA ou porte e tipo da empresa:
UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6.

Itens financiados Porte/tipo da empresa Remuneração Básica (% a.a.)

Importação de equipamentos e despesas de internalização 2,5

MPME e empresa-âncora 2,0


Capital de giro e operações
de adequação do perfil de
endividamento das empresas
Média-grande e grande empresa 2,5.

Projetos de incorporação,
fusão e aquisição de MPME 0,9
empresas

Projetos de
internacionalização
Média-grande e grande empresa 1,3

Plano de Investimento em Inovação Isenta

MPME e Empresa-Âncora 0,5%

Média-grande e grande empresa, da


indústria de bens de capital 0,9%

Demais itens

Média-grande e grande empresa, de


outros setores 1,3%

64
A participação do BNDES sobre o
investimento varia de acordo com o item
a ser financiado e com o porte e tipo da
empresa:

Itens financiados A
participação do BNDES
sobre o investimento
varia de acordo com o Porte/tipo da empresa Participação máxima do BNDES
item a ser financiado e
com o porte e tipo da
empresa:

50% do valor a receber do contrato de fornecimento de bens


Capital de giro e serviços do cliente com a operadora de P&G; o EPCistas
fornecedor de P&G; ou demais fornecedores do setor.

Importação de equipamentos Qualquer porte 60% do valor FOB (Free on Board)

Projetos de incorporação,
fusão e aquisição de
MPME 80%
empresas
Projetos de
internacionalização
Operações de adequação do
perfil de endividamento das
Média-grande e grande empresa 60%
empresas

Plano de Investimento em Inovação 90%

MPME e empresa-
90%
âncora

Demais itens

Média-grande e
80%
grande empresa

65
Prazo total varia de acordo com o item a ser financiado:

Condições

Itens financiados Prazo total

Capital de giro não associado ao projeto até 5 anos, com carência a critério do BNDES

Plano de investimento em inovação até 12 anos

Demais casos até 10 anos, com carência a critério do BNDES

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/BNDES_PeG/pg_estruturante.html

66
BNDES Proplástico – Inovação
Tem como objetivo apoiar o aumento da inovações em produtos, processos e/ou
competitividade por meio de investimentos marketing, além do aprimoramento das
em inovação compreendidos na estratégia competências e do conhecimento técnico
de negócios da empresa, contemplando no setor de transformados plásticos, com
ações contínuas ou estruturadas para vigência até 30.06.2017.

Condições
Empresas que pertençam à cadeia produtiva do plástico, como
produtor, fornecedor de equipamentos, reciclador ou distribuidor,
incluídos nos seguintes setores da Classificação Nacional de Atividades
Clientes
Econômicas (CNAE) do IBGE.Empresas com sede e administração
no país, pertencentes à Cadeia Produtiva do Plástico em produção,
fornecimento de máquinas e equipamentos, distribuição e reciclagem.

Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva;


Incorporações, aquisições e fusões que resultem na criação ou no
fortalecimento de empresas com controle nacional;
Empreendimentos apoiáveis Internacionalização;
Projetos de inovação; e
Projetos de caráter socioambiental.

Direta, indireta não-automática e mista.


Será sempre direto o financiamento a projetos relacionados à inovação
Modalidades de apoio
e à incorporação, aquisição e fusão de empresas.

Valor mínimo de financiamento R$ 5 milhões

Apoio direto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa de


risco de crédito
Apoio indireto: Custo financeiro + Remuneração do BNDES + Taxa
Custo da operação
de intermediação financeira + Remuneração financeira da instituição
credenciada

Projetos socioambientais no âmbito da comunidade: até 100% do valor


dos itens financiáveis.
Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva;
Participação máxima do BNDES e aquisição de máquinas e equipamentos: até 70% do valor dos itens
financiáveis.
Demais casos: até 90% do valor dos itens financiáveis.

MPMEs: 0,5% ao ano.


Média-grandes empresas: 1,5% ao ano.
Taxa de risco de crédito Grandes empresas: até 4,18% ao ano, conforme o risco de crédito do
cliente.

MPMEs: 0,1% ao ano.


Taxa de intermediação financeira Média-grandes e grandes empresas: 0,5% ao ano.

Remuneração da instituição financeira credenciada Negociada entre a instituição financeira credenciada

Prazo total Até 10 anos, com até 3 anos de carência.

Garantias Para apoio direto: definidas na análise da operação.


Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira
credenciada e o cliente.

67
Custo Financeiro:

Condições

Investimento Custo financeiro

mplantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva;


projetos de inovação e projetos de caráter socioambiental; e aquisição
No mínino, TJLP
de máquinas e equipamentos novos produzidos no país e credenciados
no BNDES

Incorporações, aquisições e fusões; internacionalização CESTA ou UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6.

Remuneração Básica do BNDES

Condições

Investimento Remuneração básica do BNDES

Projetos de caráter socioambiental no âmbito da comunidade e


inovação
Implantação, expansão e/ou modernização da capacidade produtiva;
projetos de caráter socioambiental no âmbito da empresa; e aquisição A partir de 1,0% a.a.
de máquinas e equipamentos novos produzidos no país e credenciados
no BNDES

Internacionalização A partir de 1,0% a.a.

Incorporações, aquisições e fusões A partir de 1,5% a.a.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Proplastico/inovacao.html

68
BNDES PSI - Inovação e Máquinas e equipamentos com maiores índices de
Equipamentos Eficientes eficiência energética ou que contribuam
para redução de emissão de gases de efeito
O objetivo do PSI – Inovação e máquinas estufa, aí incluídos ônibus elétricos, híbridos
e equipamentos eficientes é o aumento da ou outros modelos com tração elétrica; e
competitividade por meio de investimentos projetos de engenharia para estimular o
em inovação compreendidos na estratégia aprimoramento das competências e do
de negócios da empresa, contemplando conhecimento técnico no país nos setores
ações contínuas ou estruturadas para de Bens de Capital , Defesa, Automotivo,
inovações em produtos, processos e/ou Aeronáutico, Aeroespacial, Nuclear, Petróleo
marketing, além do aprimoramento das e Gás, Químico, Petroquímico, e na cadeia
competências e do conhecimento técnico no de fornecedores das indústrias de Petróleo
país; bem como, a aquisição, o arrendamento e Gás e Naval.
mercantil e a produção de máquinas e

Condições
Plano de Investimento em Inovação, que deverá ser apresentado
segundo a ótica da estratégia de negócios da empresa, abrangendo
tanto a sua capacitação para inovar quanto às inovações
potencialmente disruptivas ou incrementais de produto, processo e
marketing.

É admitido o apoio a:
 investimentos fabris para a introdução de inovações no
Empreendimentos apoiáveis
mercado, desde que inseridos em um porojeto de desevolvimento no
contexto do plano de investimentos em inovação;
 edificações, desde que os investimentos sejam diretamente
relacionados a atividades de P&D e não sejam realizados de forma
isolada;
 despesas de P&D correntes da empresa relacionadas ao
plano de investimento em inovação; e
 parques tecnológicos.
Direta, indireta automática e indireta não-automática. As operações
indiretas de financiamento a Planos de Negócios em Inovação são
Modalidades de apoio
realizadas exclusivamente pela Financiadora de Estudos e Projetos
(FINEP).

R$ 1 milhão apenas para oprações diretas. Nas indiretas, não existe


Valor mínimo de financiamento
valor mínimo (exceto aquelas realizadas junto à FINEP)

Taxa de juros 4% ao ano


MPMEs: 100% dos itens financiáveis.
Participação máxima do BNDES Média-grandes e grandes empresas e entes da Administração Pública
Direta: até 80% dos itens financiáveis
Até 10 anos, incluídos até 4 anos de carência, no financiamento a Planos
Prazo total
de Investimento em Inovação;
Definidas na análise da operação, observadas as normas pertinentes do
BNDES.
As garantias exigidas serão as estabelecidas para um dos seguintes
Produtos, de acordo com as características do apoio financeiro:
BNDES Finem - no financiamento a Planos de Negócios em Inovação,
Garantias
na modalidade direta.
BNDES Automático: no financiamento a Planos de Negócios em
Inovação, na modalidade indireta (via FINEP).
BNDES Finame - na aquisição de máquinas e equipamentos.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Psi/psi_inovacao.html

69
PROTVD Fornecedor
O objetivo aqui é apoiar os investimentos equipamentos de recepção e equipamentos
de empresas produtoras de software, para produção de conteúdo relacionadas ao
componentes eletrônicos, equipamentos e SBTVD-T.
infraestrutura para a rede de transmissão,

Condições
Empresas com sede e administração no país, que mantenham no
Brasil atividades de desenvolvimento e/ou produção de software,
Clientes componentes eletrônicos, equipamentos ou infraestrutura para a rede
de transmissão, equipamentos de recepção e equipamentos para
produção de conteúdo para a TV Digital
Empreendimentos apoiáveis - pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação;

Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto.

Valor mínimo de financiamento R$ 400 mil


Custo Financeiro e Remuneração do BNDES Fixo em 4,5% a.a.
Taxa de Risco de Crédito 4,18% a.a
0,1% a.a. para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e 0,5% a.a.
Taxa de Intermediação Financeira
para as média-grandes e grandes empresas
Apoio a pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação; aquisição
de máquinas e equipamentos nacionais e software cadastrados no
Participação máxima do BNDES BNDES; e apoio a micro, pequena e média empresa: até 100%

Até 12 anos, incluído o período de carência, determinado em função


Prazo total da capacidade de pagamento do Grupo Econômico, da empresa e do
empreendimento.
- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e
inovação, em financiamentos de valor inferior a R$ 10 milhões, fica
dispensada a constituição de garantias reais, devendo ser constituídas
apenas garantias pessoais;
Garantias
- Para investimentos em pesquisa, desenvolvimento tecnológico e
inovação, em financiamentos de valor igual ou superior a R$ 10 milhões,
e para os demais empreendimentos apoiaveis, as garantias serão
definidas na análise da operação.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/Protvd/protvd_fornecedor.html

BNDES Prodesign
Tem como objetivo incentivar os investimentos de metais sanitários, de jóias, relojoeira,
em design, moda, desenvolvimento de de embalagens, de eletrodomésticos, de
produtos, diferenciação e fortalecimento revestimentos cerâmicos, inclusive os
de marcas nas cadeias produtivas têxtil e respectivos segmentos especializados de
de confecções, calçadista, moveleira, de serviços e do comércio associados aos
higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, setores industriais elencados, com vigência
de utilidades domésticas, de brinquedos, até 31.12.2015.

70
Condições
Clientes Pessoas jurídicas de direito privado com sede e administração no País.
- Despesas relacionadas a pesquisa, desenvolvimento e
aperfeiçoamento de produtos, embalagens, processos e serviços,
modelagem, prototipagem, desenho industrial e design de moda,
inclusive mão-de-obra e materiais necessários, associados a ergonomia,
concepção, conforto e estilo;
- Aquisição de softwares desenvolvidos no país e serviços correlatos,
obedecidos os critérios estabelecidos no programa BNDES Prosoft
Comercialização;
- Despesas com treinamento, participação em feiras e eventos, no Brasil
ou no exterior, e capacitações gerencial, técnica e de apoio operacional;
- Estudos, consultorias, projetos de certificação e registros no INPI;
- Gastos com compra, absorção ou adaptação de tecnologia e demais
direitos de propriedade intelectual, desde que não impliquem em
remessa de divisas, e exceto quando relativas a empresas pertencentes
ao mesmo grupo econômico do beneficiário;
- Aquisição de máquinas e equipamentos novos, produzidos no País,
Empreendimentos apoiáveis
constantes do Credenciamento de Fabricantes Informatizado – CFI do
BNDES, exclusivamente para desenvolvimento, prototipagem, testes e
ensaios;
- Aquisição de máquinas e equipamentos importados novos, sem similar
nacional, exclusivamente para desenvolvimento, prototipagem, testes e
ensaios;
- Infraestrutura para o desenvolvimento, prototipagem, testes e
ensaios, inclusive suporte ao desenvolvimento de produtos, serviços e
processos, obras civis, montagens e instalações e móveis e utensílios;
- Investimentos em marketing associado, inclusive elaboração de
marcas, logotipos, estudos de mercado, planejamento de campanha
publicitária e introdução de novos produtos no mercado (exceto gastos
com mídia);
- Móveis e utensílios para atividades de elaboração, desenvolvimento e
aprimoramento de produtos e marcas; e
- Moldes industriais.
Modalidades de apoio Direto, indireto não automático e misto.
Valor mínimo de financiamento R$ 3 milhões
Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional e demais
despesas que impliquem em remessa de divisas ao exterior: CESTA ou
Custo Financeiro
UMIPCA ou TS ou TJ3 ou TJ6
Demais casos: taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP
Taxa de Risco de Crédito 4,18% a.a, conforme risco de crédito do cliente.
0,1% a.a. para MPMEs
Taxa de Intermediação Financeira 0,5% a.a. para demais empresas

Remuneração da instituição financeira credenciada Negociada entre a instituição financeira credenciada e o cliente.
Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional e demais
Remuneração básica do BNDES despesas que impliquem em remessa de divisas ao exterior: 3% a.a.
Demais casos: 1% a.a.
MPMEs: até 90% do valor dos itens financiáveis.
Médias-Grandes e Grandes Empresas
Participação máxima do BNDES Máquinas e equipamentos importados sem similar nacional: 90% dos
itens financiáveis; e
Demais casos: até 70% do valor dos itens financiáveis.
Prazo total Até 5 anos, com até 18 meses de carência.
Para apoio direto: definidas pelo BNDES na análise da operação.
Garantias Para apoio indireto: negociadas entre a instituição financeira
credenciada e o cliente.

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/


Apoio_Financeiro/Programas_e_Fundos/prodesign.html

71
Inova Petro
D.1.1.2 Planos de Inova Empresa
– FINEP e BNDES Por meio de uma iniciativa conjunta
entre FINEP e BNDES, com o apoio
técnico da Petrobras; o Programa INOVA
PETRO tem como objetivo fomentar
Desde 2011, o BNDES, junto com a projetos que contemplem pesquisa,
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) desenvolvimento, engenharia, absorção
e outros órgãos públicos, participa do tecnológica, produção e comercialização
Plano Inova Empresa. Esta iniciativa tem de produtos, processos e/ou serviços
como objetivo fomentar projetos de apoio à inovadores, visando ao desenvolvimento
inovação em diversos setores considerados de fornecedores brasileiros para a cadeia
estratégicos pelo Governo Federal. produtiva da indústria de petróleo e gás
natural, contribuindo dessa forma para a
Por meio do Inova Empresa, são realizados política de aumento de conteúdo local e
para a competitividade e sustentabilidade
Planos Conjuntos, que consistem em da indústria nacional; com vigência até
chamadas públicas para a seleção dos 12.08.2017.
projetos que serão contemplados pelos
mecanismos de apoio disponíveis pelo Serão projetos de inovação com tecnologias
BNDES, pela Finep e pelos órgãos públicos aplicáveis nas seguintes linhas temáticas:
participantes.

Condições
Linhas Características
Desenvolvimento de projeto, qualificação e fabricação de unidade de
flotação a gás dissolvido para água produzida;
Desenvolvimento de projeto, qualificação e fabricação de unidade de
Processamento de Superfície eletrocloração para água do mar;
Serviço de tratamento e descarte de resíduos da atividade de
construção e manutenção de poços terrestres para reservatórios
convencionais e não convencionais (shale gas e shale oil).
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de
serviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis,
dutos rígidos e umbilicais submarinos;
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de limpeza
Instalações Submarinas
preparatória para inspeção interna de dutos multidiâmetros;
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção
interna para dutos multidiâmetros para detecção de não-conformidades
como corrosão interna, corrosão externa ou trincas.
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de
serviços de inspeção e manutenção de equipamentos, dutos flexíveis,
dutos rígidos e umbilicais submarinos;
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de limpeza
preparatória para inspeção interna de dutos multidiâmetros;
Desenvolvimento de ferramentas e prestação de serviços de inspeção
interna para dutos multidiâmetros para detecção de não-conformidades
Poço
como corrosão interna, corrosão externa ou trincas.
Desenvolvimento de fornecedores de cimento classe G para
cimentação de poços;
Desenvolvimento de plantas de moagem ultrafina (micronização) e de
mistura seca de produtos cimentícios.
Serviços de análises de petrofísica considerando reservatórios
convencionais e não convencionais (shale gas e shale oil).

72
Participantes: Poderão participar do
processo de seleção empresas e/ou
grupos econômicos brasileiros que tenham
interesse em desenvolver, produzir e
comercializar os produtos ou serviços
decorrentes das tecnologias relacionadas
às linhas temáticas, conforme a seguir:

Condições

Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio


empresas independentes que possuam receita operacional bruta (ROB)
Empresas Líderes
igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior
a R$ 4 milhões no último exercício.

As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros


estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em
participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder,
Empresas Parceiras poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de
“Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará
condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas
Líderes selecionadas.

Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na


Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”)
formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

Instrumento de Apoio

Instituição Programa Valor (R$)


Inova Brasil (Crédito)
Subvenção Econômica
Cooperativo ICT/Empresa
Finep 1,5 bilhão
Programa de Investimento Direto em Empresas
Inovadoras

Crédito
Programa BNDES P&G
BNDES BNDES Funtec 1,5 bilhão
Instrumentos de renda variável

TOTAL 3 bilhões

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_


Atuacao/Inovacao/inovapetro

73
Inova Aerodefesa
das ações de fomento e aprimorar a
Tem como objetivo apoiar a pesquisa, integração dos instrumentos de apoio
o desenvolvimento e a inovação nas financeiro disponíveis.
empresas brasileiras das cadeias de
produção aeroespacial, defesa e segurança, Serão apoiados projetos de inovação com
incentivando dessa forma seus respectivos tecnologias aplicáveis nas linhas temáticas
adensamentos, e aumentar a coordenação abaixo relacionadas:

Condições
Linhas Características
Propulsão Espacial, Foguetes de Sondagem e Veículos Lançadores
Aeroespacial Plataformas Espaciais / Satélites
Aeronáutica
Propulsão Espacial, Foguetes de Sondagem e Veículos Lançadores
Plataformas Espaciais / Satélites
Aeronáutica
Defesa Sensores/sensoriamento Remoto para Defesa (equipamentos e/ou
componentes
Sistemas e Subsistemas de Comando e Controle para Defesa
Inovação Tecnológica em Programas/Projetos Prioritários
Materiais para Aplicações Diversas
Segurança Materiais para Aplicações na Indústria de Defesa
Ligas Metálicas para Aplicações Especiais

Participantes: empresas brasileiras, nas inovação aderentes às linhas temáticas,


categorias Empresas Líderes ou Empresas bem como em produzir e comercializar
Parceiras, e Instituições Científicas os produtos e serviços resultantes dessa
Tecnológicas (ICTs) brasileiras que tenham atividade, conforme a seguir:
interesse em empreender atividades de

Condições
Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio
empresas independentes que possuam receita operacional bruta (ROB)
Empresas Líderes igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido igual ou superior
a R$ 4 milhões no último exercício; ou pertencentes a grupo econômico
que atenda a pelo menos um destes requisitos.
As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros
estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em
participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder,
Empresas Parceiras poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de
“Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará
condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas
Líderes selecionadas.
Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na
Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”)
formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.
Materiais para Aplicações Diversas
Segurança Materiais para Aplicações na Indústria de Defesa
Ligas Metálicas para Aplicações Especiais

74
Instrumentos de apoio
A pré-qualificação ao recebimento de apoio
do BNDES, da Finep, da AEB e do MD a restante ser alocado pela empresa ou grupo
projetos de inovação será de até 90% do de empresas por ele responsável, a título de
valor total de cada projeto, devendo o contrapartida mínima obrigatória.

Instituição Programa Valor (R$)


Inova Brasil (crédito reembolsável)
Subvenção Econômica
Finep Cooperativo ICT/Empresa 2,4 bilhões
Instrumentos de Renda variável (Participação
Acionária e Fundos de Investimento)
Crédito
BNDES Funtec
BNDES 0,5 bilhão
Instrumentos de renda variável

MD/AEB Encomenda/Aquisição Estratégica A ser definido


TOTAL 2,9 bilhões

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_


Atuacao/Inovacao/inovaaerodefesa

PAISS Participantes: Empresas cujo objeto social


compreenda a realização de atividades de
Tem como objetivo o fomento a projetos que pesquisa, desenvolvimento tecnológico
contemplem o desenvolvimento, a produção e inovação relacionados às tecnologias
e a comercialização de novas tecnologias objeto deste Plano e que tenham interesse
industriais destinadas ao processamento de empreender atividade de produção e/
da biomassa oriunda da cana-de-açúcar, ou comercialização dos produtos finais
com a finalidade de organizar a entrada decorrentes destas tecnologias, nas linhas
de pedidos de apoio financeiro no âmbito temáticas descritas a seguir.
das duas instituições e permitir uma maior
coordenação das ações de fomento e Serão apoiados projetos de inovação com
melhor integração dos instrumentos de tecnologias aplicáveis nas linhas temáticas e
apoio financeiro disponíveis. seus respectivos temas abaixo relacionados.

Linhas Temáticas Características


Desenvolvimento de tecnologias de coleta e transporte de palha de
cana-de-açúcar;
Otimização de processos de pré-tratamento de biomassa de cana para
hidrólise;
Desenvolvimento dos processos de produção de enzimas e/ou de
Bioetanol de 2ª Geração processos de hidrólise de material ligno-celulósico oriundo da biomassa
da cana-de-açúcar;
Desenvolvimento de microrganismos e/ou de processos de
fermentação de pentoses; e
Integração e escalonamento de processos para produção de etanol
celulósico.
Desenvolvimento de novos produtos diretamente obtidos a partir da
biomassa da cana-de-açúcar por meio de processos biotecnológicos;
Novos produtos de cana-de-açúcar Integração e escalonamento de processos para produção de novos
produtos diretamente obtidos a partir da biomassa da cana-de-açúcar.

Desenvolvimento de tecnologias de pré-tratamento de biomassas de


cana-de-açúcar para gaseificação;
Desenvolvimento de tecnologias de gaseificação de biomassas de
cana-de-açúcar, especialmente quanto à otimização dos parâmetros de
Gaseificação: Tecnologias, equipamentos, processos e catalisadores processos e/ou redução nos custos de capital dos equipamentos;
Desenvolvimento de sistemas de purificação de gases;
Desenvolvimento de catalisadores associados à conversão de gás de
síntese em produtos.

75
No Plano de Suporte Conjunto poderão sendo que os instrumentos da Finep de
ser indicadas as seguintes formas de cooperação entre empresas e ICT e de
apoio financeiro: instrumentos de crédito; subvenção econômica serão regidos
participação acionária, recursos não- pelos requisitos que constam nesse Plano,
reembolsáveis para projetos cooperativos observadas a legislação e as normas
entre empresa e Instituição Científica e vigentes.
Tecnológica – ICT; e subvenção econômica.
A utilização dos instrumentos de apoio Confira a seguir as formas de apoio
indicados observará as normas e requisitos financeiro oferecidas pelas instituições:
específicos de cada instrumento, definidos
pelo BNDES ou Finep, conforme o caso,

Instituição Programa

Inova Brasil (crédito reembolsável)


Subvenção Econômica
Finep
Cooperativo ICT/Empresa

Crédito
BNDES BNDES Funtec

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_


Atuacao/Inovacao/paiss/

Inova Agro

Tem como objetivo apoiar empresas açúcar e derivados), incluindo inovações em


brasileiras no desenvolvimento e no alimentos funcionais, aditivos alimentícios
adensamento das cadeias produtivas de e embalagens com novas funcionalidades
insumos para a agropecuária (exceto cana e o desenvolvimento de máquinas e
de açúcar), incluindo os agroquímicos e seus equipamentos para agropecuária (exceto
princípios ativos, o melhoramento genético cana de açúcar) e processamento de
animal e vegetal, as tecnologias associadas produtos agropecuários (exceto cana de
à saúde animal, bem como unidades de açúcar), incluindo rastreabilidade, novas
demonstração. tecnologias em implementos agrícolas, em
armazenamento e logística de produtos
Desenvolvimento de produtos e processos agropecuários.
da indústria de alimentos (exceto cana de

76
Linhas Temáticas

Linhas Temáticas Características


Genética e melhoramento genético animal e vegetal;
Produtos fitossanitários para controle de pragas, doenças e plantas
daninhas, incluindo processos;
Fertilizantes, incluindo produtos, processos e equipamentos para
Insumos (exceto cana de açúcar) produção;
Medicamentos e vacinas para saúde animal;
Unidades de demonstração de novas tecnologias e de práticas de
manejo mais eficientes, incluindo fazendas-modelo.

Tecnologias aplicadas ao desenvolvimento de alimentos com alegação


de propriedades funcionais (conforme o item 3.3 da Resolução nº
18/1999 da Anvisa, ou Resolução que venha revogá-la e substituí-
la) e/ou à redução dos teores de gordura e sódio nos alimentos
processados;
Processamento (exceto cana de açúcar e derivados) Embalagens com novas funcionalidades;
Aditivos para a indústria alimentícia;
Tecnologias para controle e mitigação de riscos biológicos e químicos;
Produtos e processos da indústria de alimentos.

Novas tecnologias voltadas ao armazenamento de produtos


agropecuários e desenvolvimento de tecnologias que permitam
redução significativa do custo de transporte da produção agropecuária;
Máquinas, equipamentos e implementos agropecuários;
Máquinas e equipamentos para indústria de processamento de
Máquinas e equipamentos para o agronegócio (exceto cana de açúcar produtos agropecuários e de alimentos;
Máquinas e equipamentos para produção de insumos para atividades
e derivados) agropecuárias e aditivos para indústria alimentícia;
Rastreabilidade (software, hardware e semicondutores);
Agricultura e pecuária de precisão: tecnologias e equipamentos.
Equipamentos para diagnóstico e monitoramento de pragas de vegetais
e doenças de animais.

Participantes: Empresas brasileiras que bem como em produzir e comercializar


tenham interesse em empreender atividades os produtos e serviços resultantes dessa
de inovação aderentes às linhas temáticas, atividade.

CONDIÇÕES

Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio


empresas e/ou grupos econômicos que apresentem receita operacional
Empresas Líderes bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16 milhões ou patrimônio líquido
igual ou superior a R$ 4 milhões no último exercício; podendo fazê-lo
individualmente ou em parceria com empresas de qualquere porte ou
instituições científicas e tecnológicas.

As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros


estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em
participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder,
Empresas Parceiras poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de
“Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará
condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas
Líderes.

Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na


Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”) formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

77
Instrumentos de Apoio

A pré-qualificação ao recebimento de apoio ele responsável, a título de contrapartida


do BNDES e da FINEP a projetos de inovação financeira mínima obrigatória.
conforme o Plano de Suporte Conjunto
Confira a seguir as formas de apoio
será de até 90% do valor total de cada
financeiro oferecidas pelas instituições:
projeto, devendo o restante ser alocado
pela empresa ou grupo de empresas por

Instituição Programa Valor (R$)

Inova Brasil (crédito)


Subvenção Econômica
Finep 500 milhões
Instrumentos de Renda variável

Crédito
BNDES Funtec
BNDES 500 milhões
Instrumentos de renda variável

TOTAL 1 bilhão

Características Gerais Inova Energia


Os Planos de Negócio deverão ter valor Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento
mínimo de R$ 10.000.000,00 (dez milhões e a difusão de dispositivos eletrônicos,
de reais), com prazo de execução de até microeletrônicos, sistemas, soluções
60 meses, e deverão ser desenvolvidos integradas e padrões para implementação
integralmente no território nacional. de redes elétricas inteligentes (smart
grids) no Brasil. Empresas brasileiras no
Caso o orçamento do Plano de Negócio, desenvolvimento e domínio tecnológico das
após análise do comitê de avaliação, resulte cadeias produtivas das seguintes energias
em um valor inferior a R$ 10.000.000,00, a renováveis alternativas: solar fotovoltaica,
proposta será eliminada. termossolar e eólica para geração de
energia elétrica. Iniciativas que promovam
Mais informações em http://www. o desenvolvimento de integradores e
bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/ adensamento da cadeia de componentes
bndes_pt/Areas_de_Atuacao/ na produção de veículos elétricos e híbridos
Inovacao/inovaAgro.html a etanol, e melhoria de eficiência energética
de veículos automotores no País e aumentar

78
a coordenação das ações de fomento e
aprimorar a integração dos instrumentos de
apoio financeiro disponíveis.

Linhas temáticas

O fomento e a seleção de Planos de Negócio a cadeias produtivas ligadas às três linhas


no âmbito do Inova Energia se destinará temáticas a seguir:

Linhas Temáticas Características

Pilotos de Redes Elétricas Inteligentes;


Soluções em Software para Redes Elétricas Inteligentes;
Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grids) e Transmissão em Ultra-Alta Equipamentos para Redes Elétricas Inteligentes;
Tensão (UAT) Infraestrutura de Abastecimento Veicular;
Transmissão em Ultra-Alta Tensão.

Soluções para cadeia fotovoltaica:


- Desenvolvimento de tecnologias para produção de silício purificado
em grau solar, wafers de silício e células fotovoltaicas de silício;
- Desenvolvimento de tecnologias para produção de células
fotovoltaicas de filmes finos, OLED ou de outros materiais;
Geração de Energia através de Fontes Alternativas
- Desenvolvimento de tecnologias e soluções para produção de
inversores e equipamentos aplicados a sistemas fotovoltaicos;
Soluções para cadeia heliotérmica;
Soluções para cadeia eólica.

Motores e sistemas de tração (Powertrains);


Baterias e acumuladores de energia;
Veículos Híbridos e Eficiência Energética Veicular
Produção em escala.

79
Participantes: Empresas brasileiras, nas inovação aderentes às linhas temáticas,
categorias Empresas Líderes ou Empresas bem como em produzir e comercializar
Parceiras, e Instituições Científicas os produtos e serviços resultantes dessa
Tecnológicas (ICTs) brasileiras que tenham atividade, conforme a seguir:
interesse em empreender atividades de

Somente poderão apresentar propostas de Planos de Negócio


empresas independentes ou pertencentes a grupo econômico que
possuam receita operacional bruta (ROB) igual ou superior a R$ 16
milhões ou patrimônio líquido igual ou superior a R$ 4 milhões no
último exercício, podendo fazê-lo individualmente ou em parceria com
empresas de qualquer porte ou ICTs.
Empresas Líderes
- Exclusivamente na Linha Temática 1: Redes Elétricas Inteligentes (Smart
Grids), empresas que possuam receita operacional bruta (ROB) igual
ou superior a R$ 5 milhões e inferior a R$ 16 milhões, e patrimônio
líquido de qualquer valor, poderão apresentar propostas de Planos de
Negócios, desde que apresentem também carta indicativa de interesse
emitida por empresa concessionária do setor de energia elétrica.

As empresas brasileiras que não preencherem os requisitos financeiros


estabelecidos no item anterior ou que não tenham interesse em
participar de Plano de Negócio na condição de Empresa Líder,
Empresas Parceiras poderão manifestar interesse em participar da seleção na condição de
“Empresa Parceira”, mas sua participação no processo seletivo estará
condicionada à oportuna formalização de parcerias com as Empresas
Líderes;

Será também admitido o cadastramento de ICTs interessadas na


Instituições Científicas Tecnológicas (“ICTs”)
formalização de parcerias com as Empresas Líderes selecionadas.

Instrumentos de Apoio

A pré-qualificação ao recebimento de apoio


do BNDES, da Aneel e da Finep a projetos
de inovação será de até 90% do valor
total de cada projeto, devendo o restante
ser alocado pela empresa ou grupo de
empresas por ele responsável, a título de
contrapartida mínima obrigatória.

Confira a seguir as formas de apoio


financeiro oferecidas pelas instituições:

80
Instituição Programa Valor (R$)

Inova Brasil
Subvenção Econômica
Finep 1,2 bilhão
Cooperativo ICT/Empresa
Renda variável

Crédito
BNDES Funtec
BNDES 1,2 bilhão
Instrumentos de renda variável

Anel Recurso de P&D obrigatórios 600 milhões

TOTAL 3 bilhão

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_


Atuacao/Inovacao/inovaenergia.html

Inova Saúde

Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento


e a produção de equipamentos e dispositivos
médicos no Brasil, o desenvolvimento e
domínio de tecnologias prioritárias para
a saúde, a competitividade das empresas
brasileiras e o acesso da população a bens
e serviços de saúde.

Linhas Temáticas

O fomento e a seleção de Planos de Negócio


no âmbito do Inova Saúde se destinará a
cadeias produtivas ligadas às quatro linhas
temáticas a seguir:

81
Linhas Temáticas Características

Reagentes e equipamentos para diagnóstico in vitro do tipo point-of-


care;
Diagnósticos in vitro e por imagem Equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando tecnologias de
ultrassom.

Dispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis;


Dispositivos implantáveis Dispositivos implantáveis com microeletrônica embarcada.

Equipamentos estratégicos para o SUS: cuidados intensivos,


hemodiálise e radioterapia;
Circuitos integrados dedicados e/ou software embarcado para
Equipamentos eletromédicos e odontológicos
equipamentos eletromédicos.
Tecnologias da informação e comunicação para saúde
Dispositivos e sistemas para salas cirúrgicas inteligentes, inclusive
operadas a distância, e para monitoramento remoto de pacientes;
Sistemas de comunicação específicos ou adaptados para portabilidade
e transmissão de dados clínicos e/ou laboratoriais/imagem
(telemedicina).

Participantes: Empresas brasileiras que uma empresa para apresentação de uma


possuam receita operacional bruta (ROB) mesma proposta, obedecendo às condições
superior a R$ 5 milhões no último exercício, previstas no Edital.
e que tenham interesse em empreender
atividades de inovação, individualmente ou Instrumentos de Apoio
em parceria, relacionadas às linhas temáticas,
bem como em produzir e comercializar A pré-qualificação ao recebimento de apoio
os produtos e serviços resultantes dessa do BNDES, da Finep e do MS a projetos de
atividade. inovação será de até 90% do valor total de
cada projeto, devendo o restante ser alocado
Projetos de empresas que tenham auferido pela empresa ou grupo de empresas por
ROB anual inferior ao limite de R$ 5 milhões ele responsável, a título de contrapartida
serão elegíveis somente se desenvolvidos mínima obrigatória.
em conjunto com outra empresa e/ou grupo
econômico que possua ROB superior ao Confira a seguir as formas de apoio
mencionado limite. financeiro oferecidas pelas instituições:

Será permitida a participação de mais de

82
Instituição Programa Valor (R$)

Inova Brasil
Finep Subvenção Econômica (limitado a R$ 30 milhões) 275 milhões

Crédito
BNDES Funtec
BNDES 275 milhões
Instrumentos de renda variável

Encomenda
PROCIS – Programa para o Desenvolvimento do
MS 50 milhões
Complexo Industrial da Saúde

TOTAL 600 milhões

Mais informações em http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Areas_de_


Atuacao/Inovacao/inovasaude

Inova Sustentabilidade

Tem como objetivo apoiar o desenvolvimento ambiental no país, com foco no tratamento
tecnológico e a difusão de produtos e e abastecimento de água e nos dispositivos
processos que promovam a produção previstos na Política Nacional de Resíduos
sustentável, por meio da redução do consumo Sólidos; o desenvolvimento e a difusão de
de recursos naturais e a prevenção e controle tecnologias para o monitoramento ambiental
de poluentes; da mitigação de emissão de e prevenção de desastres naturais, visando
gases de efeito estufa e do desenvolvimento aperfeiçoar sistemas de alerta e de
de técnicas para biorremediação e redução de exposição ao risco e aumentar
biolixiviação de resíduos industriais, a coordenação das ações de fomento e
minerais, agropecuários e domésticos; aprimorar a integração dos instrumentos de
empresas e instituições que promovam apoio financeiro disponíveis.
soluções integradas de restauração de
biomas brasileiros e o desenvolvimento Linhas Temáticas
sustentável da cadeia produtiva da madeira
tropical; o desenvolvimento e a difusão Serão apoiados projetos de inovação com
de tecnologias para elevar o nível de tecnologias aplicáveis nas seguintes linhas
atendimento dos serviços de saneamento temáticas e seus respectivos temas:

83
Linhas Temáticas Características

Reagentes e equipamentos para diagnóstico in vitro do tipo point-of-


care;
Produção Sustentável Equipamentos de diagnóstico por imagem utilizando tecnologias de
ultrassom.

Dispositivos implantáveis com materiais bioabsorvíveis;


Recuperação de biomas brasileiros e fomento às atividades produtivas
Dispositivos implantáveis com microeletrônica embarcada.
sustentáveis de base florestal

- Aproveitamento Energético de Resíduos: processamento e


aproveitamento energético de resíduos.
- Resíduos Sólidos Urbanos: aterros sanitários e tratamento,
recuperação, reciclagem e disposição de resíduos sólidos urbanos.
- Logística Reversa: coleta, transporte, triagem, descontaminação e
tratamento de materiais em sistemas de logística reversa.
Saneamento Ambiental - Solos Contaminados: remediação de solos contaminados.
- Água: (i) sistemas de abastecimento de água (incluindo as fases de
captação, adução, tratamento e distribuição de água), com foco em
controle de perdas e otimização das redes; e (ii) tratamento de água em
regiões de escassez hídrica, incluindo dessalinização e tratamento de
água salobra.

- Geossensores: sistemas de sensores ambientais, especialmente para


pluviometria e geotécnica aplicáveis a monitoramento e prevenção de
desastres naturais.
Monitoramento de desastres ambientais
- Sistemas Remotos: desenvolvimento de sistemas para monitoramento
de áreas de risco a partir de sensores aerotransportados ou satelitários.

Participantes: Empresas brasileiras interessadas em empreender atividades de inovação relacionadas


às tecnologias descritas nas linhas temáticas citadas anteriormente, assim como em produzir e
comercializar os produtos e serviços resultantes dessas atividades.

84
Instrumentos de Apoio

Instituição Programa Valor (R$)

Crédito
Não reembolsável
Finep Subvenção Econômica 1 bilhão
Renda variável

Crédito
BNDES Funtec
BNDES 1 bilhão
Instrumentos de renda variável

TOTAL 2 bilhões

Mais informações no seguinte endereço: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/


bndes_pt/Areas_de_Atuacao/Inovacao//inovasustentabilidade.html

85
negócios sustentáveis e da inclusão das
D.2.4 Serviço Brasileiro de Apoio microempresas e pequenas empresas nas
às Micro e Pequenas Empresas políticas de desenvolvimento do País.
SEBRAE São potenciais clientes do SEBRAEtec
as micro e pequenas empresas assim
definidas no Estatuto de Microempresa e de
O SEBRAE é uma agência de fomento com Empresas de Pequeno Porte, as empresas
atuação em todos os Estados, voltada para informais, os setores da indústria (inclusive
o apoio ao desenvolvimento de micro e agroindústria), do comércio, de serviços, do
pequenas empresas. turismo, do artesanato e da agropecuária.
Por não ser uma instituição financeira, a
agência não repassa dinheiro diretamente O Programa atua nas seguintes
às empresas. modalidades:
Por meio de convênios com agentes
financeiros oficiais, o SEBRAE divulga Diagnóstico Tecnológico: busca identificar o
informações sobre linhas de crédito estágio produtivo e tecnológico de um grupo
especiais dessas instituições, além de prestar de empresas para propor ações coletivas. É
consultoria na elaboração de projetos de um instrumento que apresenta uma visão
viabilidade econômico-financeira e, quando global, que ajuda a definir um roteiro de
necessário, conceder avais. atividades. A partir de um diagnóstico
tecnológico, as empresas podem optar
SEBRAEtec – Programa por participar de outras modalidades para
de Consultoria Tecnológica implementar as ações. Não há contrapartida
das empresas beneficiadas.
Uma das ações mais importantes do SEBRAE
no apoio à inovação ocorre por meio do Oficinas SEBRAEtec: atendimento
Programa de Consultoria Tecnológica – coletivo de consultoria tecnológica que
SEBRAEtec, que possibilita às micro e visa a solução de problemas pontuais de
pequenas empresas e empreendedores um grupo de empresas
acessar os conhecimentos tecnológicos
existentes na infraestrutura de C,T&I. O Suporte Tecnológico: consultoria
SEBRAEtec visa à melhoria e à inovação de individual que visa resolver problemas
processos e produtos, com o consequente pontuais da empresa assistida. O
aumento da competitividade dos pequenos atendimento poderá ser realizado
serviços de consultoria tecnológica presencialmente ou por outras formas
realizados pelas “entidades executoras”. de comunicação (telefone, fax, e-mail e
outros).
Apesar de atender empresas individualmente,
o SEBRAEtec prioriza ações coletivas, com Apoio Tecnológico à Exportação:
foco em arranjos produtivos locais, por meio consultoria tecnológica destinada à
de soluções integradas, tais como estratégias adequação de produtos a mercados
para o aumento da competitividade da pré-definidos, visando a superação de
atividade empreendedora, da geração de barreiras técnicas.

86
Atendimento Tecnológico in loco: suporte melhoria de produtos, de equipamentos
tecnológico realizado por unidades de produção, de gestão dos processos
móveis dotadas de equipamentos produtivos;
laboratoriais para resolução de problemas
pontuais em processos produtivos (em design gráfico de produto, de embalagem,
parceria com a FINEP); de postos e ambientes de trabalho –
ergonomia;
Aperfeiçoamento Tecnológico: tem como
objetivo a realização de consultorias para tratamento de efluentes;
a otimização, racionalização, melhoria
de qualidade ou desenvolvimento/ racionalização de energia;
aprimoramento de produtos e/ou
processos; boas práticas de fabricação/análise de
perigos e pontos críticos de controle;
Inovação Tecnológica: utilizada para
inovação de produtos e/ou processos, tecnologias de gestão ambiental;
que devem ser necessariamente novos
para o mercado. Nesta modalidade a metrologia, normalização, avaliação de
empresa necessita apresentar um Estudo conformidade e certificação;
de Viabilidade Técnica e Econômica
(EVTE). adequação de produtos a padrões
e exigências do mercado de
Clínicas Tecnológicas: atendimentos destino (normas, patentes, mercado,
coletivos que visam introduzir e fornecedores, custo, necessidades
sensibilizar os profissionais das MPEs laboratoriais) para exportação;
para temas relacionados à inovação
tecnológica. Um especialista presta desenvolvimento de máquinas e
informações específicas visando a equipamentos;
solucionar os problemas existentes
no seu negócio, de acordo com a sua inovação tecnológica.
inscrição de participação e a indicação
de perguntas em formulário apropriado. Todos os tipos de atendimento são feitos
por entidades credenciadas no SEBRAE.
Nas várias modalidades descritas, estão São organizações sem fins lucrativos,
previstas as seguintes ações: voltadas às atividades de P,D&E (pesquisa,
desenvolvimento e engenharia), como
estudos de viabilidade técnica e fundações, institutos de pesquisas, centros
econômica; tecnológicos, universidades, instituições
federais de educação tecnológica (escolas
elaboração de plano de negócios para técnicas, agrotécnicas e CEFETs), empresas
empresas incubadas; juniores e centros de ensino e pesquisa com
competência técnica própria de profissionais
e laboratórios.

87
Excepcionalmente, empresas de consultoria
poderão participar como entidades
executoras de projetos SEBRAEtec, quando
houver carência de competências.

O SEBRAEtec pode apoiar de 80% a 100%


do custo total da consultoria (dependendo
da modalidade de atendimento), ficando o
restante sob a responsabilidade da empresa
assistida.

OBSERVAÇÃO: Todos os SEBRAE estaduais


operam o programa SEBRAEtec, entretanto
possuem autonomia para implementar
apenas algumas das modalidades, de
acordo com as necessidades de seus
públicos-alvo. O programa do SEBRAE-SP é
o mais completo. Desde 1991 o SEBRAE apoia ações
Mais detalhes em http://www.sebraesp.com. de implantação, desenvolvimento e
br/inovacao_tecnologia/sebraetec fortalecimento de incubadoras de empresas
por meio de treinamento gerencial e de
Projeto Agentes Locais de Inovação participação em feiras, rodadas de negócios,
– ALI programas de qualidade e missões técnicas,
entre outros. E, desde 1998, o SEBRAE
Este projeto fomenta a inovação nas MPES participa da elaboração dos editais para
com base em experiências inovadoras implantação de novas incubadoras.
utilizadas na Índia, na Espanha e em outros
países europeus. Os principais objetivos do Programa são
desenvolver a cultura de incubadoras no
Por meio de agentes com perfil País, apoiar a criação e consolidação de
multidisciplinar, a aproximação das empresas incubadoras, fortalecer as parcerias para um
com os institutos de ciência e tecnologia maior comprometimento com o programa,
é incentivada, apresentando respostas às e criar condições para que as empresas
demandas de cada empresa atendida. apoiadas se tornem competitivas.
Cada ALI tem a meta de atender 50
empresas; para tanto, eles contam com o Depois de incubadas, micro e pequenas
apoio de um consultor sênior, que tem o empresas encontram ambiente propício
papel de induzir, orientar e prover soluções para crescer, fortalecendo a tecnologia
às MPEs atendidas. brasileira e o desenvolvimento
socioeconômico nacional. Nas incubadoras,
Programa SEBRAE de Incubadoras as empresas têm acesso a vários serviços.
de Empresas Além de espaço físico para a instalação de
escritórios e/ou laboratórios, as incubadoras

88
oferecem salas de reunião, auditórios, Fundo de Aval às Micro e Pequenas
área para demonstração dos produtos, Empresas – FAMPE
secretaria e bibliotecas. O mais significativo
serviço prestado pelas incubadoras são Conseguir garantias reais, exigidas pelos
as consultorias gerenciais e tecnológicas, bancos, é uma das maiores dificuldades
incluindo gestão empresarial, gestão das micro e pequenas empresas para
tecnológica, comercialização de produtos terem acesso a crédito. Como alternativa
e serviços, contabilidade, marketing, para modificar esse quadro desfavorável
assistência jurídica, captação de recursos, ao fortalecimento dos pequenos negócios,
contratos com financiadores, engenharia o SEBRAE criou em 1995 o Fundo de Aval
de produção e propriedade intelectual. O às Micro e Pequenas Empresas – FAMPE e
Projeto de Promoção de Empreendimentos atua como avalista na operação. Esta ação
Inovadores é uma ação do SEBRAE que tem visa criar novos empreendimentos ou o
como objetivo selecionar, periodicamente, desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos
propostas apresentadas por incubadoras já existentes.
de empresas para apoio técnico a novas
micro e pequenas empresas incubadas. Em O FAMPE tem a função exclusiva de
geral, o valor oferecido pelo SEBRAE deve complementar as garantias exigidas pelo
representar no máximo 60% da proposta. banco. Ou seja, o Fundo de Aval não
substitui totalmente a necessidade de
O SEBRAE Nacional disponibiliza recursos outras garantias, nem pode ser utilizado se
para este fim por meio de sua Unidade de o cliente já apresenta todas as garantias
Acesso à Inovação e Tecnologia (UAIT). exigidas pelo banco. O banco poderá
Podem apresentar propostas entidades exigir garantias somente para a parcela do
públicas ou privadas sem fins lucrativos,
que possuam incubadoras de empresas
em operação há pelo menos um ano e que
contem, no mínimo, com três empresas
incubadas. As solicitações de apoio
devem atender aos objetivos de acelerar
a consolidação das empresas, estimular
a interação entre empresas incubadas
com o setor empresarial local, divulgar as
empresas e seus produtos. Também devem
assessorar as empresas na definição de
estratégias competitivas eficazes, contribuir
para o desenvolvimento regional e para a
geração de emprego e renda.

Mais detalhes podem ser obtidos no site


http://www.sebrae.com.br/customizado/
inovacao/acoes-sebrae/incubadora-de-
empresas

89
financiamento não coberta pelo FAMPE. Aquisição de equipamentos de controle
de qualidade;
O Fundo de Aval está disponível nos bancos
credenciados pelo SEBRAE, como Banco Aquisição de veículos utilitários;
do Brasil e Caixa Econômica Federal, entre
outros. A análise e aprovação do projeto Contratação de consultoria para
são de responsabilidade da instituição implantação de programas de Qualidade
que concede o financiamento. Contudo, Total;
o empresário poderá usufruir dos serviços
de consultoria do SEBRAE no seu Estado, Cobertura de custos com processos de
inclusive para a elaboração do projeto. habilitação e certificação nas Séries de
Normas ISO 9000/NBR-19000 e ISO
Somente as instituições financeiras 14000/NBR-14000.
credenciadas pelo SEBRAE estão
autorizadas a operacionalizar o Fundo de O processo para obtenção de financiamento
Aval, mediante celebração de convênios. e do aval é o mesmo de um pedido de
Recebem procuração para atuar em seu empréstimo comum. Os interessados
nome na concessão da garantia e na devem dirigir-se a uma agência dos
cobrança administrativa e jurídica dos bancos credenciados, que fará toda a
créditos decorrentes dos avais concedidos. operacionalização do empréstimo e do aval.
A análise e a decisão sobre a concessão A concessão do aval está condicionada
do crédito e da garantia do SEBRAE são de apenas aos dados cadastrais da empresa
responsabilidade da instituição financeira e aos aspectos técnicos da proposta, não
conveniada. Há condições distintas, cabendo exigências de reciprocidade ou
dependendo da finalidade do financiamento. aquisição de produtos, tais como seguros,
Para cada caso, haverá um percentual da aplicações etc. Para a obtenção do aval, o
garantia sobre o valor do financiamento, mutuário pagará a Taxa de Concessão de
um valor máximo dessa garantia e um prazo Aval (TCA), cobrada pelo banco, em nome
máximo. do SEBRAE.

O aval é concedido em financiamentos


voltados para as seguintes finalidades:

Investimentos fixos e mistos;

Implantação de novos empreendimentos;

Aquisição e/ou absorção de tecnologia e


assistência técnica;

Desenvolvimento e aperfeiçoamento de
produtos e processos;

90
Desde a sua criação, em 1995, até o final
de 2008, o FAMPE atendeu a 40 mil micro
e pequenas empresas. As operações de
crédito contratadas alcançaram R$ 1,2
bilhão. Desse valor, R$ 800 milhões foram
garantias concedidas pelo FAMPE e cerca
de R$ 400 milhões ficaram por conta do
tomador do crédito.

Ao contratar o financiamento com a


garantia do FAMPE, a empresa assume
a responsabilidade de pagamento do
empréstimo perante o agente financeiro e o
SEBRAE. Vale ressaltar que o FAMPE não é
um seguro de crédito. Na hipótese de atraso
de pagamento, o agente financeiro tomará
todas as providências para a recuperação
do crédito, inclusive pela via judicial.

São beneficiários do fundo de aval micro e Programa Alavancagem Tecnológica –


pequenas empresas dos setores industrial PAT
(inclusive agroindústria), comercial e de
serviços, de acordo com a receita bruta Desenvolvido pela ANPEI (Associação
anual. O financiamento máximo do FAMPE Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento
é de 80%, observados os seguintes limites das Empresas Inovadoras) em 2003, com
quanto ao valor: em financiamentos parceria do SEBRAESP, esse programa
destinados à aquisição de equipamentos, foi criado para desmistificar a questão do
obras civis, capital de giro associado – até acesso à tecnologia e mostrar que qualquer
R$ 130 mil; para capital de giro – R$ 60 meio que ajude o empresário a trabalhar
mil; investimentos em desenvolvimento melhor pode ser considerado uma nova
tecnológico, inovação e operações de tecnologia.
crédito voltadas às exportações, na fase
pré-embarque – até R$ 300 mil. As principais metas do programa são a
redução de custos e de tempo de produção,
Todos os detalhes desta operação podem com aumento da produtividade e melhoria
ser obtidos no Portal do SEBRAE, no da qualidade de produtos e processos. Mais
endereço eletrônico http://www.sebrae. de mil empresas do Estado de São Paulo
com.br participaram do Programa em suas duas
fases.
Com o sucesso da parceria desenvolvida

91
é apoiar projetos de pesquisa aplicada
D.2.5 Serviço Nacional de em empresas do setor industrial, por meio
Aprendizagem Industrial - dos Centros de Tecnologia do SENAI e
SENAI unidades do SESI, com ênfase em inovação
tecnológica e social. Para isso, contam com
entre 2003 e 2006, o Programa foi o apoio das unidades do SENAI e SESI nos
incorporado à grade de produtos estados.
educacionais do SEBRAE-SP e estendido
para outros Estados. Mais detalhes: http://www.portaldaindustria.
com.br/senai/canal/sesi-senai-inovacao-
home/
Criado em 1942, o SENAI é hoje um dos mais
importantes pólos nacionais de geração Projeto de Apoio à Competitividade da
e difusão de conhecimento aplicado ao Empresa
desenvolvimento industrial. Parte integrante
do Sistema Confederação Nacional da O Programa de Apoio à Competitividade da
Indústria – CNI e das federações das Indústria Brasileira estimula a inovação e o
indústrias dos Estados, o SENAI apoia 28 desenvolvimento tecnológico da indústria
áreas industriais por meio da formação e eleva a oferta de educação profissional
de recursos humanos e da prestação no país. Até 2014, o programa ampliará e
de serviços, como assistência ao setor modernizará a estrutura física do SENAI,
produtivo, serviços de laboratório, pesquisa com a reforma de escolas, a implantação
aplicada e informação tecnológica. Graças de 23 institutos de inovação e 61 institutos
à flexibilidade de sua estrutura, o SENAI é de tecnologia e a compra de 81 unidades
o maior complexo de educação profissional móveis.
da América Latina. Diretamente ligados a
um Departamento Nacional, departamentos Mais detalhes: http://www.portaldaindustria.
regionais levam seus programas, projetos com.br/senai/canal/programa-apoio-
e atividades a todo o território nacional, competitividade-industria-brasileira-home/
oferecendo atendimento adequado
às diferentes necessidades locais e
contribuindo para o fortalecimento da D.2.6 Instituto Euvaldo Lodi –
indústria e o desenvolvimento pleno e IEL
sustentável do País.

Programa Edital Senai Sesi de Dentro do Sistema Indústria, da CNI, o


Inovação Instituto Euvaldo Lodi (IEL) é a entidade
responsável pelo desenvolvimento de
Trata-se de uma iniciativa fundamental para serviços que favoreçam o aperfeiçoamento
valorizar a inovação para a competitividade da gestão e a capacitação empresarial. Suas
da indústria brasileira, apoiando ideias ações são divididas nas áreas de capacitação
inovadoras em produtos, processos e para empresas, educação empresarial e
tecnologias sociais. O objetivo do edital estágio. No conjunto, oferecem à indústria

92
brasileira as principais ferramentas para
seu desenvolvimento pleno e sustentável:
estímulo à inovação, eficiência em gestão e
treinamento de lideranças afinadas com os
desafios da nova ordem econômica mundial.
Para alcançar seus objetivos, o IEL
promove a interação entre empresas e
instituições geradoras de conhecimento
e de novas tecnologias. Trabalhando em
sintonia com as necessidades regionais, a
instituição oferece capacitação, consultoria
e informação estratégica adequadas para
empresas de todos os portes. Em Brasília,
o Instituto Euvaldo Lodi se subordina à CNI.
Nos Estados, suas unidades respondem às
respectivas federações da indústria e têm
programas diferenciados de atuação, apesar
de seguirem a mesma orientação geral.

Em âmbito nacional, o IEL realiza as


seguintes ações, relacionadas de alguma
forma com a inovação tecnológica:
Informação e consultoria para negócios
O IEL é um provedor de soluções para os
problemas de competitividade e inovação
da indústria brasileira. Quando não encontra
a resposta para uma questão, busca entre
seus parceiros a melhor maneira de formar
uma rede para atender às demandas
apresentadas. Um dos instrumentos para
isso é a Retec, uma das redes de serviço que
compõem a Rede de Competências. Essa
rede gerencia o fluxo de oferta e demanda
empresarial por informações sobre serviços
de diagnósticos, consultorias, programas
de capacitação ou estudos de informação
tecnológica. Ainda não está disponível em
todos os Estados.

Propriedade intelectual na indústria

O IEL participa do esforço nacional para


consolidação de uma cultura de inovação

93
no País. Em parceria com o SENAI e com o de marcas, concessão de patentes,
Instituto Nacional da Propriedade Intelectual averbação de contratos de transferência
(INPI), iniciou a implantação de núcleos de de tecnologia e de franquia empresarial, e
atendimento às indústrias para orientar o por registros de programas de computador,
uso dos mecanismos de proteção e para desenho industrial e indicações geográficas,
a utilização das informações tecnológicas de acordo com a Lei da Propriedade Industrial
disponíveis nos documentos de patentes. (Lei n.º 9.279/96) e a Lei de Software (Lei nº
9.609/98).
O Programa de Propriedade Intelectual para
a Indústria, iniciado em 2008, contempla a Criado no dia 11 de dezembro de 1970,
produção e distribuição de cartilhas com o INPI concentra esforços para utilizar o
informações fundamentais sobre o tema sistema de propriedade industrial em sua
para empresários, gestores e técnicos da função de proteção intelectual e também
indústria. como instrumento de capacitação e
competitividade das empresas.
Capacitação em gestão e estratégias de
inovação para empresas de pequeno porte As atribuições gerais do INPI são as
seguintes:
Este programa tem como objetivo o
oferecimento de cursos de 90 horas para Concessão de vista de processos.
capacitação em gestão e estratégias
de inovação, tendo como público-alvo Análise sobre a conveniência de
empresários, empreendedores ou pessoas assinatura, ratificação e denúncia de
que atuem ou influam nas áreas relacionadas convenções, tratados, convênios e
ao processo de inovação de empresas de acordos sobre propriedade industrial;
micro e pequeno porte. Os recursos são
provenientes de convênio firmado entre o Concessão de marcas e patentes;
CNPq/MCT, Sebrae e IEL.
Averbação dos contratos de transferência
de tecnologia;
Mais informações em http://www.iel.org.br
Registro de programas de computador,
contratos de franquia empresarial;

Registro de desenho industrial e de


D.2.7 Instituto Nacional de indicações geográficas.
Propriedade Industrial – INPI
Essas são as atribuições específicas:

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial Marcas


(INPI) é uma autarquia federal vinculada ao
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Histórico de processos;
Comércio Exterior, responsável por registros

94
Busca de anterioridade; Pedido de fotocópia;

Fotocópias de processos; Certidão;

Certidão de andamento; Atendimento a requerentes.

Cópia oficial;
Mais detalhes no site http://www.inpi.gov.br
Pedido de devolução de prazo;

Concessão de vista de processos.

Patentes e Desenho Industrial;

Atendimento a requerentes;

Cópia oficial;

Publicação antecipada do pedido;

Fornecimento de fotocópias de pareceres,


processos e cópia autenticada;

Segunda via de carta patente;

Certidão de andamento;

Certidão de busca nominal;

Transferência e alterações;

Devolução de prazo;

Vista de processo;

Oferta de licença.

Transferência de Tecnologia;

Assessoria à transferência de tecnologia;

Segunda via de certificado de averbação;

95
96
97
do Estado em sociedades de propósito
SÃO PAULO específico, fundos de investimento
e outros), cria o Sistema Paulista de
Parques Tecnológicos e a Rede Paulista
de Incubadoras de Empresas de Base
Tecnológica.

Consta também na Lei a possibilidade de


atuação do pesquisador público nos setores
da produção (prestação de consultoria
técnico-científica), previsão de mecanismos
de apoio ao inventor independente e
autorização ao Instituto de Pesquisas
Tecnológicas do Estado (IPT) e ao Instituto
de Pesquisas Energéticas e Nucleares
(Ipen), para constituírem subsidiárias.

Com a Lei, a Fundação de Amparo à


Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)
conquistou a permissão para aportar capital
em organizações que explorem a criação
desenvolvida em instituições públicas
paulistas, participando das entidades
gestoras de parques tecnológicos ou
O Estado de São Paulo geralmente lidera incubadoras, e como cotista de fundo
os rankings e indicadores de inovação, por mútuo de investimento para inovação.
concentrar o maior número de empresas
no País. Também abriga importantes
universidades e institutos públicos e
privados de pesquisa, tendo um sistema
local de inovação bem desenvolvido. Mais informações:
Em 2008, aprovou sua Lei de Inovação, http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
que prevê mecanismos de estímulo à lei-paulista-de-inovacao
cooperação entre instituições científicas e
o setor produtivo, um sistema de parques
tecnológicos e uma rede de incubadoras, http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.
entre outras medidas.
br/default.aspx?DataPublicacao=200806
20&Caderno=DOE-I&NumeroPagina=1
LEI DE INOVAÇÃO

A Lei Paulista de Inovação foi criada para SISTEMA DE PARQUES


estimular as instituições (universidades, TECNOLÓGICOS
institutos de pesquisas e centros de
conhecimento), empresas, pesquisadores
O governo do Estado de São Paulo criou o
públicos e inventores a participar do
Sistema Paulista de Parques Tecnológicos
processo de inovação tecnológica. Prevê
(SPTec), que dá apoio e suporte aos
incentivos diretos (autorização para
empreendimentos. Em todo o Estado,
utilização da infraestrutura de pesquisa
existem 28 iniciativas em implantação.
existente, comercialização de patentes,
O Parque Tecnológico de São José dos
licenças, remuneração aos inventores,
Campos foi o primeiro a receber o status
apoio financeiro e até mesmo participação

98
Além disso, os Centros de Inovação
podem estar associados às incubadoras
definitivo no sistema. Outros já receberam de empresas de base tecnológica, se for o
este título, como os parque tecnológico caso, visando otimizar recursos financeiros
de Sorocaba, de São Carlos, de Ribeirão e o chamado processo de “fertilização
Preto, de Piracicaba e o de Santos. Um cruzada” pela relação informal entre
grupo detém o credenciamento provisório: integrantes de empresas e entidades de
Araçatuba, Barretos, Botucatu, Campinas pesquisa tecnológica.
(cinco iniciativas: Parque Científico e
Tecnológico da Unicamp, CPqD, CTI- A iniciativa está sob responsabilidade da
TEC, CIATEC II e Tecno Parque), Parque Secretaria Estadual de Desenvolvimento
Universidade Vale do Paraíba (Univap), Econômico, Ciência e Tecnologia.
Santo André, São Carlos EcoTecnológico, Mais informações:
São José do Rio Preto e São Paulo (duas
iniciativas: Jaguaré e Zona Leste).

Para fazer parte do SPTec, a prefeitura ou Mais informações:


a entidade gestora do parque tecnológico http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
deve encaminhar um ofício à Secretaria centros-de-inovacao
de Desenvolvimento Econômico, Ciência
e Tecnologia do Estado de São Paulo
solicitando sua inclusão no Sistema Paulista
de Parques Tecnológico. FUNDO ESTADUAL CIENTÍFICO
E TECNOLÓGICO (FUNCET)
Cada parque tem sua administração, que
deve ser procurada pela empresa, caso O Fundo Estadual de Desenvolvimento
ela se interesse por se instalar em um dos Científico e Tecnológico (Funcet) tem
empreendimentos. como objetivo financiar a inovação,
o desenvolvimento tecnológico e o
incremento da competitividade das
Mais informações: empresas e da economia do Estado.
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
parques-tecnologicos-3 O aporte de recursos é voltado para
a inovação tecnológica de produtos e
processos em micro e pequenas empresas
instaladas no Estado de São Paulo.
CENTROS DE INOVAÇÃO
O prazo máximo de carência é de até 24
meses e amortização, de até 36 meses,
O Estado de São Paulo possui 28 iniciativas
com taxa de juros de 6% ao ano. Os
para a instalação de Centros de Inovação.
equipamentos adquiridos e alienados
Neles, após a realização de um diagnóstico
poderão compor a garantia da empresa,
da situação local e identificação de
exceto equipamentos de informática.
fragilidades e oportunidades, podem ser
operados laboratórios de desenvolvimento
Os editais são divulgados no endereço:
tecnológico, serviços de apoio tecnológico,
serviços para certificação da qualidade,
entre outros, bem como prever a formação http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
de mão de obra especializada com o apoio fundo-estadual-cientifico-e-tecnologico-
de outras entidades do Estado de São (funcet).
Paulo.

99
PROJETO UNIDADES MÓVEIS Mais informações:
(PRUMO) http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
atendimento-as-mpes-(prumo)
O Projeto Unidades Móveis (Prumo) tem
como objetivo aprimorar a qualidade de http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/
produtos e processos produtivos para dar
NT-MPE
mais competitividade para micro, pequenas
e médias empresas. Os atendimentos
do Prumo são realizados por técnicos do junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE)
que utilizam unidades móveis – veículos pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone
equipados com equipamentos laboratoriais (11) 3767-4204.
portáteis especializados por setor.

Os setores atendidos são:


APOIO TECNOLÓGICO À
Transformação de Plástico; EXPORTAÇÃO (PROGEX)
Madeira e Móveis;
O atendimento do Programa de Apoio
Transformação de Borracha; Tecnológico à Exportação (Progex) apoia
projetos para adequar os produtos às
Couro e Calçados; exigências técnicas de um determinado
mercado externo, para que a empresa
Cerâmica; possa exportá-los. As exigências se baseiam
em regulamentos, diretivas ou normas
Tratamento de Superfícies; técnicas, que especificam padrões mínimos
que devem ser atendidos para entrada no
Confecções. mercado-alvo.

O Progex contempla a adequação


Os engenheiros e técnicos realizam uma de produtos, melhoria da qualidade
série de ensaios e análises de matérias- e do processo produtivo; redução de
primas para detectar deficiências em custos; atendimento a normas técnicas
equipamentos, processos e ferramentas internacionais; pré-qualificação ou
e, até mesmo, falhas no treinamento de qualificação de produtos para obtenção de
recursos humanos. A partir do diagnóstico, selos e marcações internacionais como CE,
são sugeridas as modificações necessárias UL e outras; design do produto; embalagens
para sanar os problemas e implementar as e rotulagem.
soluções possíveis.
Os critérios para uma empresa ser atendida
pelo Progex são: definição de um mercado-
Os exames são feitos dentro das próprias alvo e decisão do empresário em exportar
instalações das empresas por um de forma permanente.
período de até dois dias. O atendimento
tecnológico às MPEs conta com recursos O atendimento tecnológico para micro,
não reembolsáveis da Secretaria Estadual pequenas e médias empresas conta, na
de Desenvolvimento Econômico, Ciência maioria das vezes, com recursos não
e Tecnologia da ordem de 90%, cabendo reembolsáveis da ordem de 90%, cabendo
à empresa a contrapartida de, no mínimo, à empresa atendida uma contrapartida de,
10% do valor do atendimento. no mínimo, 10% do valor do atendimento.

100
O atendimento é realizado via convênio QUALIFICAÇÃO PARA O
entre a Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência e Tecnologia e Instituto MERCADO INTERNO (QUALIMINT)
de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
O Programa de Qualificação para o Mercado
Mais informações: Interno é uma ferramenta destinada a
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ empresas que querem qualificar seus
apoio-tecnologico-a-exportacao-(progex) produtos com diferencial tecnológico para
poder competir no mercado interno. Tais
qualificações estão associadas a exigências
http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/ de grandes empresas, agências reguladoras
NT-MPE e certificações. Também orienta as empresas
a conseguirem a qualificação exigida pelo
junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico mercado e por normas como as estipuladas
à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) pelo Inmetro, por exemplo. Os atendimentos
pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone do Qualimint são feitos por técnicos do
(11) 3767-4204. Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Mais informações:
GESTÃO DA PRODUÇÃO http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
(GESPRO) qualimint

O Programa de Gestão da Produção


atende às empresas que querem resolver http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/
problemas de gestão da produção, como NT-MPE
estoque, inconformidade na linha de
produção, refabricação e devolução de
peças entre outros. Procura eliminar os
junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico
gargalos do processo produtivo e gerar
à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE)
maior lucratividade e competitividade da
pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone
empresa.
(11) 3767-4204.
O atendimento é realizado via convênio
entre a Secretaria de Desenvolvimento
Econômico, Ciência e Tecnologia e o
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
PRODUÇÃO MAIS LIMPA
Mais informações: (PROLIMP)
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
gespro

O Produção mais Limpa (Prolimp) apoia a


http://www.ipt.br/centros_tecnologicos/ melhoria das etapas que conduzam, por
NT-MPE exemplo, à redução de emissões (gasosas e
líquidas) e de rejeitos de produção (sólidos
inclusive), ao consumo racional de matérias
junto ao Núcleo de Atendimento Tecnológico primas, de água e de energia, à destinação
à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE) correta dos resíduos e à preocupação com
pelo e-mail ntmpe@ipt.br ou pelo telefone o ciclo de vida dos produtos.
(11) 3767-4204.

101
Outra opção de abordagem é apoiar define as táticas do programa, buscando
empresas na condução de projetos a estruturação de projetos voltados ao
com base no ecodesign, buscando o aprimoramento de gestão, além de estimular
desenvolvimento de produtos visando seu outros fatores, como inovação, capacitação,
ciclo de vida e o respeito ao meio ambiente. suporte, sustentabilidade e acesso a
Os atendimentos do Prolimp são feitos mercados.
por técnicos do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT) Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
arranjos-produtivos-locais-(apls)-3
Mais informações:
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
prolimp
ESPAÇOS EMPRESARIAIS
técnicos da Coordenadoria de Ciência,
Tecnologia e Inovação da Secretaria Estadual A Secretaria Estadual de Desenvolvimento
de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Econômico, Ciência e Tecnologia articula,
Tecnologia do Estado de São Paulo (SDECT), com outros órgãos da administração pública
pelo telefone (11) 3218-5734; estadual e prefeituras, a viabilização de
Espaços Empresariais no Estado de São Paulo.
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Trata-se de uma evolução dos chamados
pelo telefone (11) 3719-0302. distritos industriais, onde é constituído um
centro difusor de conhecimento, assistindo
às empresas em suas necessidades de
ARRANJOS PRODUTIVOS obtenção de informações tecnológicas e de
LOCAIS (APLS) mercado.

Basicamente, os Espaços Empresariais


O Programa de Fomento aos Arranjos contam com centrais de formação de
Produtivos Locais (APLs) do governo do empreendimentos, comercialização,
Estado de São Paulo reconhece 24 APLs conhecimento e serviços, que, entre outras
e 22 aglomerados produtivos distribuídos atividades, dão apoio às empresas para
em mais de 120 municípios, sendo que obtenção de selos de qualidade, estratégias
15 fazem parte de um projeto executado de marketing, laboratórios de testes e outras
com recursos financiados pelo Banco necessidades.
Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Os Espaços Empresariais compõem a
Estão previstos investimentos que vitrine da atividade produtiva da região e
beneficiarão aproximadamente 14,5 mil do município, sendo um atrativo para novos
micro, pequenas e médias empresas, investimentos, tanto na fase pós-incubação,
abrangendo mais de 350 mil postos de como para micro, pequenas e médias
trabalho gerados em APLs. empresas recém-criadas ou que buscam
nova localização.
Para aprimorar a competitividade dos APLs, foi
criada a Rede Paulista de Arranjos Produtivos
Locais, coordenada pela Secretaria Estadual
de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Mais informações:
Tecnologia, com participação do Sebrae- http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/
SP, Fiesp e Secretaria de Planejamento e espacos-empresarias.
Desenvolvimento Regional. A Rede Paulista

102
que incorporem ganhos tecnológicos ou
AGÊNCIAS DE processos inovadores à empresa. A empresa
DESENVOLVIMENTO REGIONAL precisa ter faturamento anual de R$ 360 mil
a R$ 300 milhões. O limite da operação é de
As Agências de Desenvolvimento Regional até R$ 30 milhões, com até 30% de capital
(ADRs) são estruturas criadas para a de giro associado.
promoção do desenvolvimento local em
várias localidades do Estado, visando
o fomento dos negócios na região. As Mais informações:
condições básicas para sua implantação http://www.desenvolvesp.com.br/portal.
envolvem a existência de parcerias com
php/incentivo_tecnologia.
entidades empresariais locais que atuem
em conjunto com prefeituras, consórcios de
municípios e governo do Estado.

Observando as especificidades de
cada região, o modelo proposto para INOVACRED
a constituição dessas agências busca
encontrar o equilíbrio entre melhoria de
especializações já consolidadas e busca O Inovacred é um programa da Financiadora
de novas oportunidades que diversifiquem de Estudos e Projetos (Finep), órgão
a base econômica e produtiva da região, do Ministério da Ciência, Tecnologia e
dentro do contexto de globalização do Inovação (MCTI), operado em São Paulo
mercado. pela Agência de Desenvolvimento Paulista
(Desenvolve SP) para financiamento
As Agências de Desenvolvimento Regional de pequenas e médias empresas em
também contam com o suporte do Programa investimentos para a introdução de novos
Estadual de Fomento ao Desenvolvimento produtos, processos, serviços, marketing
Regional para a elaboração de estudos ou inovação organizacional, bem como o
e projetos voltados ao progresso local. aperfeiçoamento dos já existentes.
A iniciativa está sob responsabilidade da
Secretaria Estadual de Desenvolvimento O Inovacred atenderá empresas com
Econômico, Ciência e Tecnologia. receita operacional bruta anual de até R$
3,6 milhões (Porte I), entre R$ 3,6 milhões
até R$ 16 milhões (Porte II), e acima de R$
Mais informações: 16 milhões e até R$ 90 milhões (Porte III). O
http://www.desenvolvimento.sp.gov.br/ valor que poderá ser financiado para cada
agencias-de-desenvolvimento-regional projeto foi dividido pelo porte das empresas.

As de porte I e II podem financiar entre R$


150 mil e R$ 2 milhões, e as de porte III, até
LINHA INCENTIVO À R$ 10 milhões. A lista de itens financiáveis
TECNOLOGIA está no endereço

A Linha Incentivo à Tecnologia, operada


pela Agência de Desenvolvimento Paulista
(Desenvolve SP), financia projetos para
o desenvolvimento e a transferência de
tecnologia, criação de novos produtos, Mais informações:
processos ou serviços, investimentos em http://www.desenvolvesp.com.br/portal.
infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento, php/inovacred.

103
PROGRAMA FAPESP DE Mais informações:
PESQUISA EM BIOENERGIA http://bioenfapesp.org/
(BIOEN)
O programa BIOEN, da Fundação de CONSÓRCIOS SETORIAIS
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo PARA INOVAÇÃO
(Fapesp), estimula e articula atividades de
pesquisa e desenvolvimento, utilizando TECNOLÓGICA (CONSITEC)
laboratórios acadêmicos e industriais para
promover o avanço do conhecimento e sua O ConSITec é coordenado pela Fundação
aplicação em áreas relacionadas à produção de Amparo à Pesquisa do Estado de São
do bioenergia no Brasil. Paulo (Fapesp). O programa estimula a
colaboração entre grupos de pesquisa
O programa apoia a pesquisa acadêmica e, ligados a instituições paulistas e
quando apropriado, estabelece parcerias aglomerados de empresas de um mesmo
para o desenvolvimento de atividades de setor para resolver problemas tecnológicos
pesquisa cooperativa entre universidades de interesse comum.
e institutos e pesquisa no Estado de São
Paulo e empresas, compartilhando recursos As propostas de pesquisa devem permitir
humanos, materiais e financeiros. interação abrangente e sustentável por prazo
mínimo de três anos. O programa oferece
Nessas parcerias, os detalhes específicos auxílios para a implantação e modernização
dos temas de interesse são definidos de da infraestrutura de laboratórios de grupos
acordo com o interesse do parceiro privado voltados para a pesquisa tecnológica
e do compromisso da Fapesp em fomentar instalados em uma ou mais instituições
a pesquisa no Estado de São Paulo. Outras de pesquisa e também concede auxílios
agências, tanto do governo federal como individuais a pesquisadores.
de outros estados, participam do BIOEN-
Fapesp. O consórcio é uma associação entre
a Fapesp, uma equipe de pesquisa e
O BIOEN tem cinco divisões: um conglomerado de, pelo menos, três
empresas com interesses tecnológicos
Divisão de Biomassa para Bioenergia comuns.
(com foco em cana-de-açúcar);
A infraestrutura necessária para o grupo
Divisão de Processo de Fabricação de de pesquisa será financiada mediante uma
Biocombustíveis; parceria entre a Fapesp e o conglomerado
de empresas. A participação da fundação
Divisão de Biorrefinarias e Alcoolquímica; nesse financiamento deve ser entendida
como apoio à implantação do consórcio, não
Divisão de Aplicações do Etanol para podendo superar 50% dos investimentos
Motores Automotivos: motores de requeridos e o limite anual de R$ 200.000,00.
combustão interna e células-combustível;
Em casos especiais, poderão ser analisados
Divisão de Pesquisa sobre impactos cronogramas de desembolso que exijam
socioeconômicos, ambientais, e uso da terra. maior contribuição inicial da Fapesp, desde
que essa desproporção seja compensada
O programa funciona por edital conjunto. no prazo máximo de três anos.
A empresa precisa firmar um acordo de
parceria com a Fapesp para o lançamento Mais informações:
das chamadas. http://www.fapesp.br/consitec

104
PIPE-FAPESP PIPE/PAPPE

O Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas O Programa PIPE/PAPPE é uma iniciativa do


Empresas (PIPE), da Fundação de Amparo à Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), (MCTI), realizada pela Financiadora de
apoia a execução de pesquisa científica e/ Estudos e Projetos (Finep) em parceria
ou tecnológica em pequenas empresas com as Fundações de Amparo à Pesquisa
sediadas no Estado de São Paulo. Estaduais – no caso, com a Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Os projetos de pesquisa selecionados para (Fapesp).
apoio no PIPE devem ser desenvolvidos
por pesquisadores que tenham vínculo O programa concede às empresas subvenção
empregatício com pequenas empresas ou econômica (recursos não reembolsáveis)
que estejam associados a elas para sua da Finep e de recursos orçamentários
realização. da Fapesp para o desenvolvimento de
produtos, processos e serviços inovadores.
As propostas de pesquisa submetidas ao No Estado de São Paulo, em função
PIPE devem ser organizadas em três fases: da existência do PIPE, a Fapesp e a
Finep estabeleceram um formato para a
a) Fase 1: Análise de Viabilidade Técnico- implementação do PAPPE com características
Científica. Com duração prevista de nove diferenciadas e constituíram o programa
meses, destina-se à realização de pesquisas PAPPE-PIPE III.
sobre a viabilidade técnica da pesquisa
proposta. Por meio desse Programa, Finep e Fapesp
poderão apoiar empresas cujo relatório
b) Fase 2: Desenvolvimento da Proposta final já tenha sido encaminhado ou que já
de Pesquisa. Com duração prevista para 24 tenham obtido aprovação do relatório de
meses, destina-se ao desenvolvimento da conclusão do primeiro ano da Fase II do PIPE
proposta de pesquisa propriamente dita. pela assessoria da Fapesp. Essas empresas
poderão se candidatar a financiamento
c) Fase 3: Aplicação dos resultados visando parcial dos custos da Fase 3, em que é feito
a comercialização do produto ou processo o desenvolvimento da inovação tecnológica
que foi objeto da inovação criada a partir da decorrente da execução do projeto
pesquisa apoiada na Fase 1 e/ou na Fase 2. financiado pela Fapesp.

Espera-se que a Fase 3 seja realizada pela


pequena empresa ou sob sua coordenação, Mais informações:
com recursos obtidos junto ao mercado http://www.fapesp.br/pappe
ou outras agências de financiamento a
empresas.

A proposta de pesquisa deve ser


encaminhada à Fapesp pelo pesquisador
responsável e endossada pela pequena
empresa que o sedia.

Mais informações:
http://www.fapesp.br/pipe/

105
PITE-FAPESP

O Programa de Apoio à Pesquisa em


Parceria para Inovação Tecnológica (PITE),
da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp), destina-
se a financiar projetos de pesquisa em
instituições acadêmicas ou institutos de
pesquisa, desenvolvidos em cooperação
com pesquisadores de centros de pesquisa
de empresas localizadas no Brasil ou no
exterior. Esses projetos são cofinanciados NÚCLEO DE APOIO À
pela Fapesp e pelas empresas. GESTÃO DA INOVAÇÃO NA
CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS
As propostas podem ser apresentadas em PAULISTA (NAGI PG)
demanda espontânea, ou seja, na forma de
fluxo contínuo, sem precisar de editais.
É uma parceria entre a Federação e Centro
Os projetos deverão ser apresentados em das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp
comum acordo entre o pesquisador e a e Ciesp), o Senai-SP e a Universidade de São
empresa e a análise será feita pela Fapesp. Paulo (USP) que tem como objetivo capacitar
Também podem ser apresentados em e auxiliar empresas a tornar-se fornecedoras
resposta a chamadas feitas pela Fundação e da Petrobras e demais empresas do setor.
que são vinculadas a acordos de cooperação
celebrados entre Fapesp e empresas. As empresas interessadas devem participar
das palestras de sensibilização, que
São três as modalidades do PITE, e cada acontecem em várias cidades, onde saberão
uma tem condições específicas. da importância das inovações tecnológicas
que precisam desenvolver para atuarem ou
No PITE 1, o apoio é dado a projeto cuja ampliarem sua atuação na área de petróleo
fase exploratória já esteja praticamente e gás.
completada.
As empresas selecionadas receberão
O PITE 2 apoia projetos que tenham a capacitação de como elaborar Planos
como objetivo desenvolver inovação de Gestão de Inovação e/ou Projetos
associada a baixos riscos tecnológicos e de de Inovação que serão apresentados
comercialização. às principais fontes de financiamento
disponíveis.
O PITE 3 financia projetos de pesquisa
para inovação tecnológica associada a As atividades do programa acontecem em
altos riscos tecnológicos e baixos riscos 10 regiões no Estado de São Paulo.
de comercialização, mas com caráter
revolucionário e a inovação resultante poderá
causar impacto (mudanças substanciais) em
todo um setor de atividades.
Mais informações:
http://www.fiesp.com.br/nagipg/
- E-mail: nagipg@fiesp.org.br
Mais informações:
-Telefone: (11) 3549-4513
http://www.fapesp.br/pite/

106
SERVIÇOS PARA
COMPETITIVIDADE

A Federação das Indústrias do Estado de São


Paulo (Fiesp) oferece uma série de serviços
voltados para ampliar a competitividade das
empresas. Os serviços são prestados por
parceiros, nas áreas de:

Marcas e Patentes;

Tecnologia;

Aplicativo Inteligência de Mercado para a


Indústria;

Indicadores de Avaliação da Gestão


Financeira;

Simulador Financeiro de Investimentos


em Inovação da Anpei;

Serviços de Respostas Técnicas;

Catálogos de Patentes da Unicamp;

Consultoria e Serviços de Design.

Mais informações:
http://www.fiesp.com.br/
servicos/?tema=competitividade

107
MARANHÃO APOIO À INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
EM EMPRESAS DE PEQUENO
PORTE - SUBVENÇÃO ECONÔMICA
À INOVAÇÃO (TECNOVA)

Apoia, por meio da concessão de subvenção


econômica, o desenvolvimento de
produtos (bens ou serviços) e/ou processos
inovadores de empresas sediadas no
Maranhão. São contempladas empresas
dos setores econômicos considerados
estratégicos nas políticas públicas federais
e aderentes à política pública de inovação
do Estado.

O programa, em parceria com a Finap,


é operado por edital, divulgado pela
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
do Maranhão (Fapema).

Mais informações:
http://www.fapema.br/

O Maranhão recebeu, nos últimos anos,


investimentos em áreas como refino de PROGRAMA DE INCENTIVO AO
petróleo, exploração de gás e petróleo, EMPREENDEDORISMO (PIE)
geração de energia hidrelétrica e térmica,
papel e celulose, fábricas de cimentos
e aciaria. Outro setor de destaque é o Financia propostas que promovam ações
de produção de bebidas, como cerveja, de incentivo e educação empreendedores
refrigerantes e água mineral.
nas instituições de ensino fundamental e/ou
Além desses setores, o estado tem médio, ensino superior (públicas e privadas),
vocação natural que é a agricultura, entidades empresariais, associações e
com desdobramento na agroindústria. cooperativas do Maranhão.
Atualmente, a soja e a cana-de-açúcar são
as culturas de maior relevância na economia O programa é operado por edital, divulgado
do Estado. O Maranhão tem ainda um
pela Fundação de Amparo à Pesquisa do
enorme potencial para gerar energia limpa
a partir de biomassa e energia eólica. O gás Estado do Maranhão (Fapema).
natural abre perspectivas de novos negócios
a partir do se uso para geração de energia,
gás veicular, fertilizantes e de uma indústria
petroquímica. O turismo é outra atividade Mais informações:
forte no Maranhão. http://www.fapema.br/

108
A MARCAS E PATENTES SERVIÇOS TÉCNICOS
ESPECIALIZADOS
A Secretaria de Desenvolvimento,
Os Serviços Técnicos Especializados,
Indústria e Comércio (Sedinc) do governo
coordenados pela Fiema, são voltados para
estadual representa o Instituto Nacional da
a orientação e solução dos problemas que
Propriedade Industrial (INPI) no Maranhão.
interferem no processo de fabricação.
Com isso, disponibiliza serviços nas áreas
São atividades cuja rotina de execução
de registros de marcas, concessão de
já estão padronizadas, normalmente
patentes, averbação de contratos de
fundamentadas em normas técnicas ou
transferência de tecnologia e de franquia
procedimentos sistematizados, envolvendo
empresarial, registro de programas de
manutenção, testes, calibrações ou
computador, topografias de circuitos
ensaios de diversas naturezas. Possui três
integrados, registro de desenho industrial e
categorias: Serviços Laboratoriais, Serviços
de indicações geográficas, de acordo com
de Inspeção e Serviços Operacionais.
a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279
de 1996) e a Lei de Software (Lei nº 9.609
Mais informações:
de 1998).
http://www.fiema.org.br/servicos-
tecnicos-especializados/
Mais informações:
http://www.sedinc.ma.gov.br/paginas/
view/menu.aspx?id=51&p=245#. SENAI MEIO AMBIENTE
Uznu3_ldXCY

Promove a transferência de tecnologias


e de soluções de sustentabilidade
ambiental para empresas, oferecendo
ASSESSORIA E CONSULTORIA serviços em Educação Ambiental, Serviços
TÉCNICA/TECNOLÓGICA de Informação, Assessoria Técnica e
Tecnológica na implantação de sistemas de
O Senai, integrante do sistema de entidades Gestão Ambiental ou Tecnologias, Serviços
empresariais ligadas à Federação das Laboratoriais e Pesquisa Aplicada.
Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema),
realiza trabalhos de elaboração de Mais informações:
diagnóstico e de recomendações. Detecta http://www.fiema.org.br/senai-
e corrige falhas no campo da gestão, da meio-ambiente/
produção e da execução de serviços para
apoiar a competitividade das empresas.
Oferece dois serviços nesses campos:
Assessoria em Processo Produtivo e
Assessoria e Consultoria em Segurança no
Trabalho.

Mais informações:
http://www.fiema.org.br/assessoria-e-
consultoria-tecnica-tecnologica/

109
PITE-FAPESP

O Programa de Apoio à Pesquisa em


Parceria para Inovação Tecnológica (PITE),
da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado de São Paulo (Fapesp), destina-
se a financiar projetos de pesquisa em
instituições acadêmicas ou institutos de
pesquisa, desenvolvidos em cooperação
com pesquisadores de centros de pesquisa
de empresas localizadas no Brasil ou no
exterior. Esses projetos são cofinanciados NÚCLEO DE APOIO À
pela Fapesp e pelas empresas. GESTÃO DA INOVAÇÃO NA
As propostas podem ser apresentadas em
CADEIA DE PETRÓLEO E GÁS
demanda espontânea, ou seja, na forma de PAULISTA (NAGI PG)
fluxo contínuo, sem precisar de editais.
É uma parceria entre a Federação e Centro
Os projetos deverão ser apresentados em das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp
comum acordo entre o pesquisador e a e Ciesp), o Senai-SP e a Universidade de São
empresa e a análise será feita pela Fapesp. Paulo (USP) que tem como objetivo capacitar
Também podem ser apresentados em e auxiliar empresas a tornar-se fornecedoras
resposta a chamadas feitas pela Fundação e da Petrobras e demais empresas do setor.
que são vinculadas a acordos de cooperação
celebrados entre Fapesp e empresas. As empresas interessadas devem participar
das palestras de sensibilização, que
São três as modalidades do PITE, e cada acontecem em várias cidades, onde saberão
uma tem condições específicas. da importância das inovações tecnológicas
que precisam desenvolver para atuarem ou
No PITE 1, o apoio é dado a projeto cuja ampliarem sua atuação na área de petróleo
fase exploratória já esteja praticamente e gás.
completada.
As empresas selecionadas receberão
O PITE 2 apoia projetos que tenham a capacitação de como elaborar Planos
como objetivo desenvolver inovação de Gestão de Inovação e/ou Projetos
associada a baixos riscos tecnológicos e de de Inovação que serão apresentados
comercialização. às principais fontes de financiamento
disponíveis.
O PITE 3 financia projetos de pesquisa
para inovação tecnológica associada a As atividades do programa acontecem em
altos riscos tecnológicos e baixos riscos 10 regiões no Estado de São Paulo.
de comercialização, mas com caráter
revolucionário e a inovação resultante poderá
causar impacto (mudanças substanciais) em
todo um setor de atividades.
Mais informações:
http://www.fiesp.com.br/nagipg/
- E-mail: nagipg@fiesp.org.br
Mais informações:
-Telefone: (11) 3549-4513
http://www.fapesp.br/pite/

110
SERVIÇOS PARA
COMPETITIVIDADE
A Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo (Fiesp) oferece uma série de serviços
voltados para ampliar a competitividade das
empresas. Os serviços são prestados por
parceiros, nas áreas de:

Marcas e Patentes;

Tecnologia;

Aplicativo Inteligência de Mercado para a


Indústria;

Indicadores de Avaliação da Gestão


Financeira;

Simulador Financeiro de Investimentos


em Inovação da Anpei;

Serviços de Respostas Técnicas;

Catálogos de Patentes da Unicamp;

Consultoria e Serviços de Design.

Mais informações:
http://www.fiesp.com.br/
servicos/?tema=competitividade

111
celulose e papel; cerâmica; madeira e
MATO GROSSO DO SUL mobiliário; embalagens e muito mais.

Mato Grosso do Sul possui um dos maiores


rebanhos bovinos do País e é um grande
produtor de couro. Também tem obtido
destaque com o ecoturismo.

LEI DE INOVAÇÃO

Autoriza o Poder Executivo Estadual


adotar medidas de incentivo à inovação
tecnológica no Estado de Mato Grosso do
Sul e dá outras providências. A Lei também
permite que as ICTs do Estado compartilhem
laboratórios, equipamentos, instrumentos,
materiais e demais instalações com
pequenas empresas e microempresas,
em atividades voltadas para a inovação
tecnológica, para atividades de incubação.

Autoriza, ainda, que a administração pública


contrate instituições de ciência e tecnologia
(ICTs) privadas, empresas ou consórcio de
empresas para a realização de atividades de
pesquisa e desenvolvimento que envolva
O Mato Grosso do Sul é conhecido pela risco tecnológico, seja para a solução de
sua atividade agrícola, com destaque para problema técnico específico, seja para a
o cultivo de soja e milho, mas estabeleceu obtenção de produto ou processo inovador.
incentivos fiscais para atrair outros negócios
para o Estado e que consistem na redução A Lei prevê também que o Poder Executivo
e diferimento de impostos estaduais e conceda incentivos à inovação tecnológica
municipais em diversas áreas industriais. no Estado, por meio de apoio financeiro a
empresas de base tecnológica (EBTs) e a
Oferece também apoio institucional para ICTs privadas, assegurando a inclusão de
financiamentos de médio e longo prazo, recursos na proposta de lei orçamentária
por meio do Fundo Constitucional do anual para essa finalidade.
Centro-Oeste (FCO), do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social A Lei cria o Fundo Estadual de Incentivo
(BNDES) e do Banco Interamericano de à Inovação Tecnológica (FIIT), no qual
Desenvolvimento (BID), dentre outros. serão alocados recursos orçamentários e
financeiros para concessão dos incentivos.
A diversificação de sua produção possibilita O valor do financiamento com recursos do
a agregação de valor aos produtos, com FIIT está limitado a 90% do investimento
destaque para os setores de processamento total previsto no projeto, cabendo ao
de grãos e carnes; couros e calçados; beneficiário providenciar 10% dos recursos
alimentos; açúcar e álcool; têxtil e confecção; necessários como contrapartida mínima ao
minerosiderúrgico; metalmecânico; projeto.

112
Mais informações:
http://www.uniempre.org.br/user-files/ SERVIÇOS ÀS INDÚSTRIAS
files/Lei%20de%20Inovacao_Mato%20 ALIMENTÍCIAS
Grosso%20do%20Sul.pdf
O Centro de Processamento de Alimentos
(CPA) e o LabSenai Alimentos prestam
FUNDECET serviços às indústrias alimentícias,
apoiando as pesquisas realizadas junto
às empresas da região sul do Estado
sobre as tecnologias utilizadas por elas.
Conforme a Lei de Inovação estadual, cabe
à Fundação de Apoio ao Desenvolvimento São também oferecidos cursos nas
do Ensino, Ciência e Tecnologia de modalidades Aprendizagem Industrial,
Mato Grosso do Sul (Fundect) o papel de Qualificação Profissional, Aperfeiçoamento
incentivar a cooperação entre empresas, Profissional e Habilitação Profissional.
formação de parcerias envolvendo as
instituições científicas e tecnológicas e o
setor privado, e a criação de incubadoras,
Mais informações:
cooperativas e parques tecnológicos, entre
outras atividades. http://www.fiems.com.br/senai/
centro-alimentos/9
Para a realização dessas atividades, a
Fundect lança editais, inclusive em parceria
com agências federais.

Mais informações:
http://fundect.ledes.net

SERVIÇOS EM PROPRIEDADE
INTELECTUAL
LABSENAI - ALIMENTOS
O Sesi presta auxílio para o registro de
marcas, pedidos de patente, contratos
de tecnologia, e direito autoral voltado
a empresários e interessados que O Labsenai-Alimentos é um laboratório
desejam proteger suas invenções e seus que possui estrutura em conformidade
investimentos. com os requisitos legais para análises
microbiológicas em alimentos e
atendimento personalizado com base na
melhoria contínua.

Mais informações: Mais informações:


http://www.fiems.com.br/senai/ http://www.fiems.com.br/senai/
inovacao-servicos/10 labsenai-alimentos/7

113
MINAS GERAIS LEI DE INOVAÇÃO

A lei mineira instituiu o Fundo Estadual de


Incentivo à Inovação Tecnológica (FIIT), no
qual são alocados recursos orçamentários
para empresas de base tecnológica (EBTs)
e para instituições científicas e tecnológicas
privadas.

O fundo apoia projetos inovadores e


estimula a constituição de alianças entre
empresas e instituições de pesquisa. Ele
é gerenciado pela Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Ensino Superior, e a Fapemig
atua como seu agente executor e financeiro.

A lei abriu a possibilidade de as instituições


públicas de ciência e tecnologia de Minas
Gerais comercializarem as invenções e
a tecnologias que produzirem. E oferece
incentivos aos inventores que trabalham
nas ICTs mineiras, premiando-os com
no mínimo 5% e no máximo 33,3% da
exploração da tecnologia.

Para acessar a lei na íntegra, vá ao


endereço:

Mais informações:
http://www.fapemig.br/institucional/
Minas Gerais é o maior produtor nacional legislacao-vigente/detalhamento/?id=98
de minério de ferro, cimento, café e leite.
Setores como siderurgia, eletroeletrônica,
alimentos, calçados e vestuário também
são de grande importância para a economia
mineira. SISTEMA MINEIRO DE
O Estado abriga ainda o maior polo de
INOVAÇÃO (SIMI)
empresas de biotecnologia do país, o
segundo polo automotivo, o segundo polo
de fundição e o segundo maior rebanho A rede social do Simi, criada em 2006, é um
bovino. A Fundação de Amparo à Pesquisa ambiente virtual formado por empresários
do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e o e pesquisadores de diferentes setores da
sistema Fiep/Ciesp são entidades com economia. Nela, os usuários interagem
ações e programas para apoiar as atividades abertamente para a promoção da inovação
de inovação das empresas instaladas no – articulando o conhecimento gerado
território mineiro. nas universidades com as necessidades

114
tecnológicas das empresas.

No portal está disponível uma biblioteca


PROJETO INVENTIVA
colaborativa na qual se pode participar
postando e acessando vídeos, notícias,
artigos e outras publicações referentes à Apoia o desenvolvimento de protótipos
inovação. Em "Oportunidades" é possível de produtos ou processos inovadores em
divulgar pesquisas, ofertas ou demandas Minas Gerais, possibilitando o licenciamento
de emprego, de tecnologias e de patentes. e a transferência de tecnologia. São
beneficiários do Projeto Inventiva o
Na área de "Apoio à inovação" podem inventor/pesquisador independente e as
ser divulgadas oportunidades de apoio e microempresas. As instituições de ensino e
financiamento, como editais. Além disso, em pesquisa poderão se beneficiar do projeto
"Eventos" uma agenda aberta disponibiliza quando houver desenvolvimento em
indicações fornecidas pelos usuários da conjunto com o inventor/pesquisador e/ou
rede. a microempresa.

Os projetos serão executados no prazo


máximo de 12 meses. Poderá ser concedido
Mais informações: apoio até o valor de R$ 30 mil por projeto.
http://www.simi.org.br Serão admitidas contrapartidas econômicas
e/ou financeiras do proponente.

O Inventiva é uma iniciativa Fapemig, do


Banco de Desenvolvimento de Minas
REDE DE INOVAÇÃO Gerais (BDMG), do Sebrae-MG e do Instituto
Euvaldo Lodi (IEL-Minas)
TECNOLÓGICA – RIT

Fomenta e articula os diferentes agentes Mais informações:


empresariais, governamentais, do setor http://www.mg.gov.br/governomg/
acadêmico e da sociedade, dinamizando o portal/v/governomg/empresa/
Sistema Mineiro de Inovação considerando financiamento-e-apoio/5323-
as ações de adensamento de conhecimento: propriedade-intelectual/32609-incentivo-
os Arranjos Produtivos Locais e ambientes a-inovacao-projeto-inventiva/0/5141
de inovação (Parques Tecnológicos,
Incubadoras, Polos de Excelência, Polos de
Inovação).
Mais informações:
http://www.fapemig.br/apoio/inovacao/
propriedade-intelectual/projeto-inventiva/
Mais informações:
http://www.tecnologia.mg.gov.br/projetos-
estrategicos.php

http://www.fapemig.br/programas-
acoes/tecnologia-e-inovacao-rumo-a-
economia-do-conhecimento/

115
Contempla investimentos fixos, em bens
PROGRAMA DE APOIO À intangíveis e em capital de giro relacionados
INDUÇÃO E À INOVAÇÃO diretamente com atividades voltadas para
CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA inovações radicais ou incrementais.

Financia obras civis, construção e reformas;


O foco desse programa Fapemig é a máquinas e equipamentos novos, usados ou
promoção da integração entre o setor importados; instalações, montagens, móveis
empresarial e instituições de pesquisa para e utensílios; veículos utilitários ou caminhões
realização de projetos de inovação. Financia novos; informatização e desenvolvimento
projetos de pesquisa e/ou desenvolvimento tecnológico; pesquisa e desenvolvimento;
tecnológico e/ou inovação em áreas pré- investimentos intangíveis e capital de giro
determinadas consideradas prioritárias. associado (até 30% do valor solicitado).

Mais informações:
http://www.fapemig.br/programas- Mais informações:
acoes/programa-de-apoio-a-inducao/ http://www.fapemig.br/apoio/outros/pro-
inovacao/

INDUÇÃO DE PROGRAMAS E
PROJETOS DE PESQUISA PROGRAMA DE APOIO À
EMPRESAS EM PARQUES
TECNOLÓGICOS – PROPTEC
Induzir programas e projetos de pesquisa,
de desenvolvimento e de inovação nos
arranjos produtivos locais, nos polos Linha de financiamento criada por meio
de excelência e na plataforma polo de da parceria entre a Fapemig e o Banco de
inovação visando ao desenvolvimento Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG)
regional e setorial. com o objetivo de apoiar propostas de
implantação, ampliação e modernização
Mais informações: de empresas localizadas em parques
http://www.fapemig.br/programas- tecnológicos apoiados pelo governo
acoes/tecnologia-e-inovacao-rumo-a- mineiro.
economia-do-conhecimento/inducao-de-
Financia obras civis, construção e reforma;
programas-e-projetos-de-pesquisa/ máquinas e equipamentos novos, usados
ou importados; instalações, montagens,
móveis e utensílios; veículos utilitários
ou caminhões novos; informatização e
PRO-INOVAÇÃO desenvolvimento tecnológico; pesquisa e
desenvolvimento; investimentos em bens
intangíveis e capital de giro associado.
Linha de financiamento criada por meio
da parceria entre a Fapemig e o Banco
de Desenvolvimento de Minas Gerais Mais informações:
(BDMG) com o objetivo de apoiar projetos
http://www.fapemig.br/apoio/outros/
de desenvolvimento com foco na inovação
de produtos, processos e serviços de programa-de-apoio-a-empresas-em-
empresas instaladas em Minas Gerais. parques-tecnologicos-proptec/

116
ATENDIMENTO EM Mais informações:
INFORMAÇÃO E TECNOLOGIA http://www.cetec.mg.gov.br/SubSites/
PaginasWeb/78
A Unidade de Atendimento em Informação
e Tecnologia/UAITec, da Fundação Centro
tecnológico de Minas Gerais (Cetec), realiza
pronto atendimento para a caracterização REDE DE TECNOLOGIA DE
de problemas tecnológicos. Dá orientações MINAS GERAIS - RETEC
na identificação de fornecedores, na
caracterização de ensaios laboratoriais, no
dimensionamento de plantas industriais. A Retec mantém parceria com universidades
e institutos de P&D e conta com uma rede
Faz levantamento de informações de especialistas em todas as áreas do
tecnológicas sobre temas específicos, conhecimento para atender demandas
realiza pesquisas de normas e regulamentos de: informação técnica e tecnológica,
técnicos e organiza e aplica seminários e diagnóstico e parecer técnico, consultorias
cursos. tecnológicas, elaboração e execução
de projetos de inovação, melhoria
O pronto atendimento e o agendamento de em processos, produtos, máquinas e
consultorias são gratuitos. As informações equipamentos e inovação tecnológica.
e orientações básicas contam com a
participação financeira do cliente e subsídios
do Sebrae-MG e do Cetec.
Mais informações:
http://www.mg.retec.org.br/
Mais informações:
http://www.cetec.mg.gov.br/Subsites/
PaginasWeb/67

PROGRAMA AUTOMOTIVO PROGRAMA AMITEC


(PROAUTO)

O Programa de Tecnologia Automotiva da A Rede de Tecnologia de Minas Gerais


Fundação Centro Tecnológico de Minas (Retec), a Fapemig e o Sebrae atuam no
Gerais (ProAuto-Cetec) tem foco nas Programa de Apoio à Melhoria e Inovação
pesquisas tecnológicas e na prestação de (Amitec), que conta com linhas de apoio
serviços. para projetos de: informação tecnológica;
suporte tecnológico; diagnóstico; parecer
O Cetec conta com uma infraestrutura técnico; projetos tecnológicos; melhoria
laboratorial moderna, capaz de atuar em tecnológica; inovação tecnológica; e apoio
metrologia e ensaios, tecnologia metalúrgica ao empreendedor inovador.
e de materiais e tecnologia ambiental.

O Cetec tem o Laboratório de Ensaio de Mais informações:


Motores e o Laboratório de Emissões, e http://extrema.fiemg.com.br/retec/sgi_
faz análise de emissões de escapamento; noticias.nsf/(unid)/4D0DAD4C3E81DFCA832
análises de aldeídos e cetonas; análise de 57905006C20BD?opendocument
emissões evaporativas.

117
óleos e graxas lubrificantes; ensaios em
PESQUISA E papel e papelão; ensaios em polímeros;
DESENVOLVIMENTO ensaios em produtos pirotécnicos; ensaios
TECNOLÓGICO SENAI em têxteis.

O Senai atua no apoio à inovação e atende Mais informações:


diferentes segmentos industriais, utilizando http://www5.fiemg.com.br/Default.
conhecimento técnico-científico, corpo aspx?tabid=13534
técnico especializado e multidisciplinar,
para o desenvolvimento de materiais,
equipamentos, produtos e processos.
APOIO À INOVAÇÃO - IEL
Suas competências estão nas áreas de
alimentos e bebidas; automação; celulose
e papel; construção; couro e calçados; O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) conta com uma
eletroeletrônica; energia; gráfica e editorial; equipe especializada para assessorar e
madeira e mobiliário; meio ambiente; metal- orientar as empresas em inovação. Atuando
mecânica; tecnologia da informação; têxtil com o conceito de inovação em sua
e vestuário. dimensão mais ampla (tecnologia, produto,
processo, modelo de negócio, método
organizacional e mercado), o IEL procura
Mais informações: incentivar e demonstrar às empresas que a
inovação está ao seu alcance, independente
http://www5.fiemg.com.br/Default.
de porte ou setor de atuação.
aspx?tabid=13575
Trabalha com programas nas áreas de
gestão da inovação, propriedade intelectual
SERVIÇOS DE CALIBRAÇÃO e parcerias tecnológicas.
E ENSAIOS - SENAI Opera o Pronutti - Projeto Núcleo de
TECNOLOGIA Transferência Tecnológica e Inovação, que
trabalha na promoção da interação entre
empresas e centros de conhecimento,
Os laboratórios do Senai oferecem focado nas demandas de mercado.
serviços de calibração e ensaios que
são executados em conformidade
com padrões reconhecidos nacional e Mais informações:
internacionalmente. É capacitado para http://www5.fiemg.com.br/Default.
fazer análises de microscopia eletrônica aspx?tabid=13468
de varredura e microanálise química por
dispersão de energia - MEV/EDS; análises
em alimentos e bebidas; análises em meio
ambiente; análises químicas, mecânicas e PROGRAMA DE INOVAÇÃO
metalográficas; calibração de equipamentos PARA PEQUENOS E MÉDIOS
elétricos (eletricidade, tempo e frequência); EMPRESÁRIOS DA REGIÃO
calibração dimensional, massa, pressão METROPOLITANA DE BELO
e torque; ensaios em areias; ensaios em
calçados; ensaios em carvão ou coque;
HORIZONTE
ensaios em eletroeletrônica; ensaios em
madeiras, móveis e tintas; ensaios em É realizado pelo Centro Industrial e
materiais de construção civil; ensaios em Empresarial de Minas Gerais (Ciemg),
em parceria com o Sebrae-MG. O foco é

118
capacitar e preparar as empresas para a
inovação e demonstrar que, com ferramentas
e processos adequados, é possível garantir
o desenvolvimento contínuo de novas
ideias e processos, gerando vantagem
competitiva para o empreendimento.

Mais informações:
http://www5.fiemg.com.br/Default.
aspx?tabid=14440

SEBRAE

O Sebrae Nacional mantém uma série


de programas relacionados à inovação
e à qualificação tecnológica das micro
e pequenas empresas. Porém, não são
todas as agências do Sebrae nos estados
e municípios que oferecem a totalidade
desses programas.

Assim, consulte o Sebrae de sua região para


saber quais são as atividades desenvolvidas
no campo da inovação em sua cidade ou
Estado.

Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/customizado/
inovacao.

119
e inovação. Entre as entidades estão o
PARANÁ Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar),
o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar),
a Fundação Araucária e as incubadoras
tecnológicas no Estado.

A legislação prevê a participação do Estado


em fundos de investimentos de empresas
paranaenses cuja atividade principal seja a
inovação tecnológica. Projetos aprovados
pelo governo, por meio do Tecpar,
poderão ser beneficiados com subvenção
econômica, empréstimos ou participação
societária do Estado.

Além disso, a Lei permite a concessão de


incentivos fiscais para o desenvolvimento
de projetos inovadores. Outra medida
prevista é que o Estado ceda servidores
públicos e espaços apropriados para o
incentivo à inovação nas empresas.

De acordo com a Lei, ao aplicar as medidas


de incentivo o governo deverá dar prioridade
a Arranjos Produtivos Locais (APL) e às
micro, pequenas e médias empresas de
regiões menos desenvolvidas, que não
possuem capacidade científica adequada.
O Estado conta com uma lei de inovação e
definiu um percentual de 2% da sua receita
tributária para aplicar no Fundo Paraná, Mais informações:
destinado a apoiar projetos científicos e de http://www.legislacao.pr.gov.br/
inovação. legislacao/listarAtosAno.do?action=exib
irImpressao&codAto=76049
Também constituiu uma rede de núcleos de
inovação e empreendedorismo, o Nitpar,
que tem por objetivo estimular e apoiar a
inovação. TECNOVA

LEI DE INOVAÇÃO Programa do governo federal que, por


meio da Finep e em conjunto com parceiros
regionais, busca criar condições financeiras
A Lei cria benefícios e estabelece favoráveis e apoiar a inovação tecnológica,
mecanismos de cooperação entre setor gerando crescimento rápido de empresas
público, setor privado e academia para o de micro e pequeno porte.
incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento
científico e tecnológico. Instituiu o Sistema No Paraná o programa é executado pela
Paranaense de Inovação, integrado por Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino
empresas e instituições com atuação Superior, Fundação Araucária, Federação
na área de pesquisa, desenvolvimento das Indústrias do Estado do Paraná, Tecpar,
Rede Paranaense de Tecnologia e Inovação

120
e Associação das Empresas Brasileiras de
Mais informações:
Tecnologia da Informação.
http://nitpar.pr.gov.br

Mais informações:
http://www.fappr.pr.gov.br/modules/
conteudo/conteudo.php?conteudo=108
CATÁLOGO DE PATENTES

O Catálogo de Patentes das Instituições


NÚCLEO DE INOVAÇÃO Científicas e Tecnológicas do Paraná
tem como intuito difundir as inovações
TECNOLÓGICA DO PARANÁ protegidas por patenteamento. Sua
(NITPAR) divulgação permite que sejam identificadas
instituições de P,D&I e linhas de pesquisa
O Nitpar é uma rede de núcleos de que se destacam por resultados concretos,
inovação e empreendedorismo que tem facilitando a busca de parcerias e de
por objetivos estimular e apoiar a inovação tecnologias por empresas das mais diversas
em empresas de base tecnológica; apoiar áreas.
e facilitar a transferência de tecnologia de
ICTs para o mercado; e estimular e apoiar É uma iniciativa da Secretaria de Ciência,
a cooperação entre empresas e ICTs para Tecnologia e Ensino Superior, do Tecpar,
a inovação. do Núcleo de Inovação Tecnológica do
Paraná e da Rede Paranaense de Gestão
Promove a facilitação do acesso aos em Propriedade Intelectual.
incentivos oferecidos pela Lei de Inovação
estadual. Conta com o apoio da Agência
Paranaense de Propriedade Industrial (APPI) Mais informações:
e de três redes de apoio à inovação: Rede http://nitpar.pr.gov.br/catalogo-de-
Paranaense de Gestão em Propriedade patentes/
Intelectual, Rede de Inovação e Prospecção
Tecnológica para o Agronegócio (RIPA)
e Rede Paranaense de Incubadoras e
Parques Tecnológicos (REPARTE). FUNDO PARANÁ
Por meio da APPI, o Nitpar promove
encontros entre empresas e instituições Apoia o desenvolvimento científico e
científicas e tecnológicas, visando buscar tecnológico do Estado do Paraná, com o
parcerias para o desenvolvimento de financiamento de programas e projetos
novos produtos, serviços e processos. de pesquisas institucionais. Recebe 2% da
Pesquisadores podem se cadastrar na receita tributária do Estado, sendo assim
comunidade do Nitpar para aplicar seu transferidos: 1% na forma de recolhimento
conhecimento e criatividade para as mais direto e automático à conta especial em
variadas demandas tecnológicas colocadas nome do Fundo, e 1% na forma de ativos
pelas empresas. pertencentes ao Estado do Paraná, tais
como ações, direitos de participação, bens
Outro serviço do Nitpar é o de informação patrimoniais ou caixa.
tecnológica. Fornece, por meio de relatórios
de tecnologias bem como buscas pré- Do montante recebido, o Fundo Paraná
definidas dos últimos pedidos de patentes destina 50% dos recursos a projetos
internacionais, uma rápida visualização estratégicos da Unidade Gestora do Fundo
dos projetos de desenvolvimento nas Paraná; 30% para a Fundação Araucária; e
tecnologias selecionadas. 20% para o Instituto de Tecnologia

121
do Paraná (Tecpar). Seus recursos são
disponibilizados via editais. SENAI SOLUÇÕES EM
INOVAÇÃO

Mais informações: O Senai Paraná dispõe de vários serviços


para as empresas que inovam ou querem
http://www.seti.pr.gov.br/modules/
inovar.
conteudo/conteudo.php?conteudo=79
Cultura da Inovação: cursos, consultorias
e palestras sobre inovação.
ARRANJOS PRODUTIVOS
LOCAIS Gestão da Tecnologia: consultorias que
atuam no apoio à implantação de centros
de P&D, com matemática industria,
A Coordenação de Desenvolvimento da transferência de tecnologia (parceria
Federação das Indústrias do Estado do universidade - indústria), planejamento
Paraná (Fiep) apoia a consolidação de estratégico tecnológico, e elaboração
Arranjos Produtivos Locais (APL) por meio de projetos para obtenção de recursos
de acesso a informações estratégicas, financeiros para inovar.
mobilização do setor industrial e
coordenação do planejamento estratégico. Recursos para Inovação: além de ensinar
a elaborar projetos e obter recursos
Apoia projetos estratégicos, fomentando financeiros para inovar, as consultorias
os APLs por meio da organização de uma desse programa podem auxiliar as
atividade estruturante ou pela obtenção de empresas em relação aos incentivos
recursos para viabilizar ações. Exemplos: fiscais para inovação previstos pela Lei
captação de recursos via editais, programas do Bem e na elaboração de planos de
de capacitação, apoio na estruturação da negócios, entre outros;
governança.
Inovação para Negócios: consultoria para
Tem um serviço de informações temas como análise 360º da cadeia de
estratégicas, no qual faz um levantamento valor, aplicação da ferramenta Canvas
de informações para subsidiar atividades em modelagem de negócios inovadores,
estruturantes nos APL, como os indicadores e plano de inovação.
socioeconômicos.

Mais informações:
Mais informações: http://www.senaipr.org.br/para-empresas/
http://www.fiepr.org.br/para- inovacao/
sindicatos/desenvolvimento/
FreeComponent20753content170274.
shtml SENAI+DESIGN

O SENAI+DESIGN oferece serviços em


design. Sua equipe é composta por
designers, comunicadores, especialistas
em marca, mercado e produto, responsáveis
por identificar oportunidades, convertê-
las em ideias, definir estratégias, viabilizar
soluções e as transformar em resultados
reais para os negócios das empresas.

122
Presta os serviços de check up, design
estratégico, gestão da marca, produto, Mais informações:
embalagem e gestão da propriedade www.pr.retec.org.br
industrial.

Mais informações:
http://www.senaipr.org.br/design/ SEBRAE

O Sebrae Nacional mantém uma série


REDE DE INOVAÇÃO de programas relacionados à inovação
e à qualificação tecnológica das micro
Portal online que visa construir e e pequenas empresas. Porém, não são
disponibilizar um ambiente digital de
comunicação e colaboração que possa todas as agências do Sebrae nos estados
potencializar a criação, a transferência e a e municípios que oferecem a totalidade
retenção de conhecimento nos processos, desses programas.
experiências e boas práticas de inovação
das indústrias e partes interessadas do
Estado. Assim, consulte o Sebrae de sua região para
saber quais são as atividades desenvolvidas
O mesmo ambiente objetiva também no campo da inovação em sua cidade ou
consolidar o conhecimento, os cursos, Estado.
os programas e serviços disponibilizados
pelas casas do Sistema FIEP e por outras
entidades para o tema inovação.

Mais informações:
Mais informações: http://www.sebrae.com.br/
www.rededeinovacao.org.br customizado/inovacao.

REDE DE TECNOLOGIA DO
PARANÁ (RETEC)

Oferece vários serviços de apoio aos


inovadores. A Tede atende solicitações
de informação (tecnológica/bibliográfica/
mercadológica), de forma personalizada,
e também de informações sobre linhas
de financiamento para capacitação
tecnológica, com foco na micro, pequena
e média empresas. O serviço “Pesquisa
Estruturada” faz levantamento e
recuperação de informações bibliográficas,
com alto nível de detalhamento técnico-
científico, para subsidiar trabalhos de
pesquisa e desenvolvimento, bem como a
criação de novos negócios.

123
tecnológico e inovação por meio de
parcerias, convênios e contratos específicos,
PERNAMBUCO com contrapartida das empresas
selecionadas em chamada pública.
Segundo o decreto que regulamenta a Lei,
a empresa beneficiada deverá entrar com
uma contrapartida de no mínimo 5% do
valor do projeto.

Mais informações:
http://legis.alepe.pe.gov.br/
arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer
o=13690&complemento=0&ano=2008&
tipo=&url=LO139762009

EMPREENDE PE

Desenvolvido pela Secretaria de Trabalho,


Qualificação e Empreendedorismo (STQE),
o Empreende PE tem por objetivo facilitar
o acesso a informações sobre produtos,
serviços e projetos de instituições que
O Estado pernambucano teve forte atuam no apoio ao empreendedorismo em
presença do cultivo de cana-de-açúcar, Pernambuco.
mas diversificou sua economia ao longo
dos anos. Além do turismo, Pernambuco O objetivo é consolidar o desenvolvimento
desenvolveu outros segmentos da do Estado, gerar emprego e renda, e
economia, como a indústria de TIC e promover a economia do conhecimento e
Economia Criativa, representada pelo Porto a inovação.
Digital, o polo de saúde situado também
no Recife, com o desenvolvimento de Para facilitar esse acesso, o site do
pesquisa nas áreas médica, hospitalar e Empreende PE contém informações de
farmacêutica, a produção de vinhos finos forma simples, dinâmica e interativa.
e vestuário, além do polo gesseiro. Há
ainda o Complexo Portuário de Suape, que
também atrai investimentos para o Estado. Mais informações:
http://www.empreende.pe.gov.br/

LEI DE INOVAÇÃO

A Lei permite ao Estado repassar recursos


para financiar a inovação tecnológica,
inclusive na forma de subvenção econômica
(não reembolsável).

Os recursos devem ser aplicados em


atividades de pesquisa, desenvolvimento

124
FUNDO DO CAPITAL DE PORTO DIGITAL
RISCO PARA INVESTIMENTO
EM EMPRESAS EMERGENTES
Porto Digital (PD) é um projeto de
A Lei Estadual nº 11.872 (e alterações), desenvolvimento econômico que agrega
de 08 de novembro de 2000, permite ao investimentos públicos, iniciativa privada
Governo de Pernambuco investir em fundos e universidades, compondo um sistema
de capital de risco que estejam baseados local de inovação que tem, atualmente,
no Estado, regulamentados pela instrução 200 instituições entre empresas de TIC,
CVM 209. Economia Criativa, serviços especializados
e órgãos de fomento.
Esses fundos têm por objetivo investir
através de participação societária O Porto Digital é formado essencialmente
minoritária em empresas emergentes de por pequenas e médias empresas criadas
base tecnológica com alto potencial de
na própria cidade do Recife, mas ao
crescimento.
mesmo tempo abriga grandes corparações
multinacionais e brasileiras.
Mais informações:
As principais áreas de competência das
http://legis.alepe.pe.gov.br/
empresas do PD são o desenvolvimento
arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer
de sistemas de gestão empresarial,
o=11872&complemento=0&ano=2000&
mobilidade urbana, games, animação e
tipo=
aplicações para dispositivos móveis, redes
neurais e inteligência artificial para finance
e banking, segurança de dados, e-learning,
e-entertainment e outsourcing.

O Porto Digital oferece infraestrutura de


FUNDO DE CAPITAL HUMANO apoio empresarial; projetos de captação de
recursos; rodadas de negócios, capacitação e
assessoria empresarial; internacionalização
O Fundo de Capital Humano (FCH) foi de negócios; centro de convenções,
criado pela Lei Estadual nº 11.871/2000, centro de videoconferência e moderna
com o objetivo de investir em projetos infraestrutura de telecomunicações, dentre
de formação de recursos humanos para outros benefícios.
gestão, desenvolvimento e operação de
produtos e processos inovadores na área Há uma série de incentivos para se instalar
de tecnologia da informação, comunicação no Porto Digital, como a redução do ISS
e educação, com potencial de retorno em até 60%, além do Fundo do Capital
econômico. de Risco para Investimento em Empresas
Emergentes e do Fundo de Capital Humano.
Mais informações:
http://legis.alepe.pe.gov.br/
arquivoTexto.aspx?tiponorma=1&numer
Mais informações:
o=11871&complemento=0&ano=2000&
http://www.portodigital.org/
tipo=

125
MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS SUBVENÇÃO ECONÔMICA À
EMPRESAS INOVAÇÃO

A Agência de Fomento do Estado (Agefepe) É concedida pela Fundação de Amparo


é o agente financeiro do micro, pequeno à Ciência e Tecnologia do Estado de
e médio produtor rural e urbano, dos Pernambuco (Facepe) para estimular a
artesãos e do micro, pequeno e médio criação de um ambiente favorável à inovação
tecnológica, buscando incrementar o
empreendimento industrial, comercial e de
envolvimento das empresas nas atividades
serviços pernambucano.
de pesquisa, com vistas à geração de novos
produtos e processos.
Tem como atribuições a busca pela
integração dos empresários estaduais Os recursos aportados como subvenção
aos grandes investimentos nacionais econômica não são reembolsáveis pelas
e internacionais que estão aportando empresas.
no Estado; o apoio à modernização e à
inovação nas empresas; o desenvolvimento
das cadeias e arranjos produtivos locais; e
o estímulo à descentralização da geração Mais informações:
de emprego e renda do Grande Recife, do http://www.facepe.br/bolsas-auxilios/
Litoral ao Sertão. subvencao-economica

Os financiamentos da Agefepe são


para capital de giro, investimento fixo
e de microcrédito produtivo, orientado TECNOVA
e integrado, com recursos próprios ou
de repasse de instituições financeiras
nacionais e/ou internacionais. O Programa de Apoio à Inovação
Tecnológica em Micro Empresas e Empresas
A Agência pode, ainda, administrar de Pequeno Porte (Tecnova) também
fundos estaduais e municipais e financiar oferece recursos a título de subvenção
econômica (não reembolsável). Incentiva
iniciativas que façam parte de projetos e apoia o desenvolvimento de projetos
de implantação, modernização e/ou de P&D em micro e pequenas empresas
ampliação de empreendimentos, tais pernambucanas com faturamento máximo
como: capacitação empresarial, adequação anual de R$ 3.600.000.
tecnológica de produtos e processos para
obtenção de certificações, modernização, É um programa federal, em parceria com os
governos estaduais – do qual Pernambuco
desenvolvimento de novos artigos e
faz parte. Funciona por chamada pública.
participação em eventos de negócios.

Mais informações: Mais informações:


http://www2.agefepe.pe.gov.br/web/ http://www.ielpe.org.br/inovacao/tecnova.
agefepe php

126
NÚCLEO DE APOIO À
GESTÃO DE INOVAÇÃO (NAGI)

Oferece serviço de análise da capacidade


tecnológica e elaboração de planos para
gestão da inovação das empresas dos
setores de fármacos, gesso, móveis e da
cadeia de petróleo e gás do Estado de
Pernambuco.
INOVA PE - IEL
Mais informações:
http://www.ielpe.org.br/inovacao/nagi.
O programa oferece palestras e seminários php
sobre gestão da inovação, plano de
reconhecimento e desenvolvimento de
ações integradas das cinco instituições
que compõem o Inova Sistema Fiepe –
Federação das Indústrias do Estado de
Pernambuco (IEL, Ciepe, Fiepe, Senai e SEBRAE
Sesi) e o Inova Indústria, que trabalha com
formação e manutenção do Comitê de O Sebrae Nacional mantém uma série
Líderes Empresariais, formação do núcleo de programas relacionados à inovação
de inovação e atendimento às empresas. e à qualificação tecnológica das micro
e pequenas empresas. Porém, não são
todas as agências do Sebrae nos estados
Mais informações: e municípios que oferecem a totalidade
http://www.ielpe.org.br/inovacao/ desses programas.
inovaPE.php
Assim, consulte o Sebrae de sua região para
saber quais são as atividades desenvolvidas
no campo da inovação em sua cidade ou
NÚCLEO DE GESTÃO DA Estado.
INOVAÇÃO (NUGI/MEI)
Mais informações:
O NUGI é o núcleo do Sistema Fiepe http://www.ielpe.org.br/inovacao/nagi.
– Federação das Indústrias do Estado
de Pernambuco, executado pelo IEL, php
responsável pela gestão da inovação,
articulando com empresas e atores
estratégicos em um movimento catalisador
para fortalecer tal temática no Estado de
Pernambuco.

Mais informações:
http://www.ielpe.org.br/inovacao/nugi.
php

127
Já os recursos do Fundipi, alocados pelo
poder público estadual e pela iniciativa
PIAUÍ privada, poderão ser utilizados em ações
que contribuam para o desenvolvimento
do setor industrial, como obras de reforço
energético e aquisição de terrenos em
polos industriais.

Entre as atividades que sustentam sua


economia estão a produção de mel,
caju, cera de carnaúba, couros e peles,
medicamentos, indústria cerâmica,
indústria química, alimentos, o setor de
mineração, e a produção de celulose.

O turismo e o setor de serviços também se


destacam.

FUNDO DE PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO TÉCNICO-
CIENTÍFICO DO ESTADO DO PIAUÍ
(FUNDES)

O Fundo de Pesquisa e Desenvolvimento


Técnico-Científico do Estado do Piauí
Desde 2011 vigora no Piauí uma lei de (Fundes) foi instituído com o objetivo de
incentivos fiscais para atrair indústrias e fornecer recursos para financiar pesquisa,
agroindústrias para o Estado, oferecendo inovação e o desenvolvimento científico e
diferimento de créditos presumidos. Terão tecnológico.
direito a este crédito, por 20 anos, as
empresas que contratem 500 empregados, Seus recursos serão destinados a programas,
com direito a 100% nos primeiros dez pesquisas, projetos e atividades de ciência,
anos e 50% nos cinco anos seguintes. tecnologia, desenvolvimento e inovação,
Essa lei (http://www.legisweb.com.br/ compreendendo a pesquisa básica ou
legislacao/?id=263499) também criou o aplicada, a transferência de tecnologia e o
Fundo de Desenvolvimento Industrial do desenvolvimento de novas tecnologias de
Piauí (Fundipi). produtos e processos, de bens e serviços,
capacitação de recursos humanos,
O Estado conta com o Conselho de intercâmbio científico e tecnológico e a
Desenvolvimento Industrial do Piauí (Codin- implementação, manutenção e recuperação
PI), integrado por vários órgãos do governo de infraestrutura de pesquisa.
local, e responsável pela normatização do
setor e formulação da política industrial O Fundes é gerido por um conselho diretor,
regional, aprovar concessões de regime que estará vinculado à Fundação de Amparo
especial concedido pela nova lei de à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi).
incentivos fiscais do Piauí e avaliar o Esta tem a função de secretaria executiva
desempenho das empresas beneficiadas. do Fundo, cabendo-lhe praticar todos os

128
atos de natureza técnica, administrativa,
financeira e contábil necessários à gestão. SERVIÇOS E ESTRUTURAS
DO SENAI
Mais informações:
http://legislacao.pi.gov.br/legislacao/ O Senai oferece às empresas serviços por
default/ato/13752 meio de infraestrutura como o Laboratório
de Metrologia, o Centro de Tecnologia em
Alimentos (CTA) e o Laboratório de Controle
de Qualidade em Alimentos.
PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO
CIENTÍFICO REGIONAL (DCR) Mais informações:
http://fiepi.com.br/senai/
servicos/?p=1
O programa implantado em parceria com o
CNPq tem como objetivo estimular a fixação
de recursos humanos com experiência
em ciência, tecnologia e inovação, e/ou
reconhecida competência profissional, em SEBRAE
instituições de ensino superior e pesquisa,
institutos de pesquisa, empresas públicas
de pesquisa e desenvolvimento, empresas O Sebrae Nacional mantém uma série
privadas e microempresas que atuem em de programas relacionados à inovação
investigação científica ou tecnológica. e à qualificação tecnológica das micro
e pequenas empresas. Porém, não são
todas as agências do Sebrae nos estados
Mais informações: e municípios que oferecem a totalidade
http://www.fapepi.pi.gov.br/ desses programas.
conteudogeral/view/11
Assim, consulte o Sebrae de sua região para
saber quais são as atividades desenvolvidas
no campo da inovação em sua cidade ou
PROCOMPI Estado.

O Programa de Apoio à Competitividade Mais informações:


das Micro e Pequenas Indústrias (Procompi) http://www.fiema.org.br/senai-
tem como foco promover o aumento da meio-ambiente/
competitividade de grupos de micro e
pequenas empresas industriais, por meio
da ação das federações estaduais de
indústrias, atuando em parceria com o
Sebrae nos estados.

Mais informações:
http://fiepi.com.br/fiepi/programas

129
RIO DE JANEIRO
LEI DE INOVAÇÃO

Em fevereiro de 2010, o governo do


Estado do Rio de Janeiro regulamentou
a Lei Estadual de Inovação Tecnológica
(Lei n° 5.361/2008), criada para promover
a interação entre empresas, instituições
científicas e tecnológicas (ICTs) e agências
de fomento.

De acordo com a legislação, agências de


fomento como a Fundação de Amparo
à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
(Faperj) podem participar com até 30%
do capital de empresas privadas que
desenvolvam projetos para a obtenção
de produto ou inovação em C&T, como
contrapartida ao fomento concedido.

A íntegra da lei:
http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_
id=5175

A íntegra do decreto de
regulamentação:
http://www.faperj.br/interna.phtml?obj_
id=6119

O Estado tem atraído inúmeros centros


de pesquisa e inovação nacionais e REDE DE INOVAÇÃO E
internacionais desde a descoberta das TECNOLOGIA DO RIO DE
reservas de petróleo na camada do pré-sal. JANEIRO (REDETEC)
O parque tecnológico da Ilha do Fundão,
situado ao lado da Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ), tem concentrado Associação, de fins não lucrativos, que
as atenções, especialmente por se localizar reúne 53 das principais universidades,
próximo a uma das mais tradicionais centros de pesquisa e instituições de
universidades do País. fomento do Estado do Rio de Janeiro. A
rede oferece solução tecnológica por meio
O Rio tem polos de inovação nas áreas de consultas das empresas. Também realiza
de energia, tecnologia da informação e clínicas tecnológicas e treinamentos. Apoia
comunicação, saúde, além das atividades a formação de novos negócios, por meio
de mídia e entretenimento. do Escritório de Tecnologia ENTEC.

130
A Redetec disponibiliza vários tipos Mais informações:
de serviços, como os de calibração e
ensaios, por meio do Bônus Metrologia; http://www.faperj.br/interna.
apoio à proteção intelectual; promoção phtml?obj_id=3700
de capacitação profissional; suporte
tecnológico por meio do Balcão de
Tecnologia, entre outros.
AUXÍLIO PARA A INSERÇÃO
DE NOVAS TECNOLOGIAS NO
MERCADO – FAPERJ
Mais informações:
http://www.redetec.org.br
Destina-se à divulgação e/ou
comercialização de resultados de pesquisas
que obtiveram apoio da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro
AUXÍLIO A PROJETOS DE (Faperj), na forma de produtos/serviços
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS - prontos para a comercialização ou na
FAPERJ forma de tecnologias a serem transferidas,
podendo, eventualmente, incluir as
atividades de proteção da propriedade
intelectual.
Apoia projetos de inovação tecnológica
em produtos e processos conduzidos por Opera em fluxo contínuo, mas conforme
desenvolvedor/empresa com experiência calendário pré-estabelecido pela fundação.
na realização de projetos de base
tecnológica ou de caráter inovador em
âmbito regional e nacional. Mais informações:
http://www.faperj.br/interna.
Os recursos podem ser aplicados em phtml?obj_id=3701
despesas de capital e custeio essenciais à
realização de projeto de: desenvolvimento
de novo produto de base tecnológica;
desenvolvimento de tecnologia que INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
aumente o valor agregado de produto ou (INT) - FAPERJ
processo já existente; desenvolvimento de
processos de produção.
Bolsas para fixação de profissional de nível
O desenvolvedor/empresa deverá: médio ou superior, com experiência em
apresentar projeto de inovação atividades de desenvolvimento tecnológico,
tecnológica; evidenciar a prática de em empresas sediadas no Estado do Rio
pesquisa e desenvolvimento (P&D); no de Janeiro. São quatro níveis distintos, de
caso de empresas, comprovar estar em acordo com a experiência do bolsista.
dia com suas obrigações fiscais, no âmbito
municipal, estadual e federal; oferecer Para obter a bolsa, a empresa deve
contrapartida (financeira ou não). apresentar projeto de inovação tecnológica,
evidenciar a competência na área de
O auxílio é oferecido em fluxo contínuo, e pesquisa e desenvolvimento e comprovar
não por editais, mas conforme calendário estar em dia com suas obrigações fiscais,
pré-estabelecido pela fundação. em nível municipal, estadual e federal.

131
O candidato precisa ser técnico de nível
médio ou superior, ou com experiência APOIO À INOVAÇÃO
comprovada equivalente, que possua TECNOLÓGICA - FAPERJ
conhecimentos/habilidades específicas
essenciais à execução de projeto de
inovação tecnológica em produtos e Visa apoiar projetos de inovação tecnológica
processos. Seu tempo de dedicação ao desenvolvido por:
projeto poderá variar entre 20 e 40 horas
(1)
semanais, alterando-se o seu valor, conforme empresas brasileiras sediadas no
o número de horas dedicadas ao projeto. Estado do Rio de Janeiro com receita
operacional bruta anual ou anualizada até
A bolsa dura um ano, com possibilidade de R$ 10.500.000,00, e excepcionalmente,
uma renovação por igual período. É operada médias empresas com receita operacional
por fluxo contínuo, mas conforme calendário bruta anual ou anualizada até R$
pré-estabelecido pela fundação. 60.000.000,00;
(2)
empresas públicas do Estado do Rio de
Mais informações: Janeiro;
http://www.faperj.br/interna. (3)
phtml?obj_id=3698 empreendedores que exerçam
atividades como produtores rurais,
(4)
sociedades cooperativas;
PROGRAMA DE APOIO AO (5)
inventores independentes e
DESENVOLVIMENTO DO empreendedores individuais.
DESIGN
Os proponentes poderão, ou não, estar em
cooperação com instituições científicas e
Promovido conjuntamente pela Faperj, pela tecnológicas (ICTs).
Firjan e pelo Sebrae-RJ, o programa tem
por objetivo apoiar projetos de inovação na
área de design de produtos de empresas
sediadas no Rio de Janeiro.
Mais informações:
São prioritários os setores industriais http://www.faperj.br/interna.
metalmecânico, moveleiro/mobiliário, phtml?obj_id=4567
náutico, acessórios de moda, plásticos,
eletroeletrônicos e de embalagens.

Os projetos devem contemplar temas APOIO AO DESENVOLVIMENTO


relacionados ao uso do design de produtos,
visando à interação entre empresas
DA TECNOLOGIA DA
fluminenses e profissionais com foco no INFORMAÇÃO - FAPERJ
incremento da competitividade. É operado
por meio de edital.

As propostas podem ser submetidas por


inventores independentes, empreendedores
individuais e empresas brasileiras sediadas
Mais informações: no Estado do Rio de Janeiro, em cooperação
http://www.faperj.br/interna. ou não com instituições científicas e
phtml?obj_id=4567 tecnológicas brasileiras (ICTs).

132
Mais informações: O objetivo é o aprimoramento dos serviços
prestados, o aumento da capacidade de
http://www.faperj.br/interna.
operação e de expansão das instalações,
phtml?obj_id=4567 a ampliação dos impactos da incubadora
sobre a comunidade em que está inserida
e o incremento do conteúdo de inovação
APOIO AO DESENVOLVIMENTO tecnológica das empresas atendidas.
DE MODELOS DE INOVAÇÃO
TECNOLÓGICA SOCIAL -
Mais informações:
FAPERJ http://www.faperj.br/interna.
phtml?obj_id=4567
Destina-se a apoiar projetos de empresas,
produtores rurais, inventores independentes,
empreendedores individuais ou sociedades PROGRAMA BITEC
cooperativas.

Os temas considerados prioritários são: No Programa BITEC – Bolsa de Iniciação


agricultura familiar ou cooperativada, Científica e Tecnológica para Micro
hortas comunitárias, pecuária familiar ou e Pequenas Empresas o estudante
cooperativada, aquicultura, processos universitário coloca em prática o que
agroecológicos, abastecimento, produção aprende e, com isso, adquire a experiência
de alimentos, segurança alimentar e necessária para atuar no mercado.
nutricional, entre outros.
Podem participar do programa micro e
Somente serão consideradas as propostas pequenas empresas do setor da indústria,
que promovam a inclusão social, que se do comércio ou de serviços, inseridas ou
caracterizem pela simplicidade, baixo custo e não em Arranjos Produtivos Locais (APL);
fácil aplicação, e que possibilitem a utilização organizações que representem pequenos
de insumos e mão de obra disponível locais, produtores e negócios; empresas incubadas
protegendo o ambiente, produzindo um de base tecnológica, devidamente
impacto positivo e capacidade de resolução registradas.
de problemas sociais.
Cada empresa participante deverá se
comprometer um valor mensal a ser investido
Mais informações: no custeio da orientação pedagógica. A
http://www.faperj.br/interna. quantia sempre será repassada ao professor
durante a execução do programa.
phtml?obj_id=4567
Os projetos desenvolvidos devem visar a
criação e o aperfeiçoamento dos produtos,
dos processos e/ou dos serviços da empresa
APOIO A INCUBADORAS participante, podendo ser de pesquisa,
DE EMPRESAS DE BASE diagnóstico, mapeamento ou teste.
TECNOLÓGICA – FAPERJ
São apoiados projetos nas áreas de:
gestão tecnológica; engenharias; controle
Destina-se a apoiar a infraestrutura física e e processo industriais; gestão ambiental;
administrativa de incubadoras de empresas biotecnologia; nanotecnologia; energias
de base tecnológica sediadas em instituições renováveis e eficiência energética; logística;
de ciência e tecnologia. produção de design; agronegócio; produção

133
alimentícia; informação e comunicação; da proteção da propriedade intelectual.
saúde e segurança do trabalho. Presta consultoria aos sindicatos e às
empresas associadas, e apoia a realização
O programa tem duração de seis meses e é de buscas patentárias para subsidiar projetos
uma parceria entre o Instituto Euvaldo Lodi de inovação tecnológica elaborados e/ou
(IEL), o SENAI, o Sebrae e o CNPq. apoiados por Centros de Tecnologia do
Senai.

Foram elaboradas cartilhas sobre direitos


Mais informações: de propriedade intelectual, que orientam
http://www.firjan.org.br/data/pages/ os empresários de forma prática e didática
4028808120E98EC701210C137E5A sobre como proteger suas invenções.
3A4F.htm

Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pag
NÚCLEO DE ATENDIMENTO es/2C908CE921D61B940121E3E
A PROJETOS DE INOVAÇÃO CA1733702.htm
TECNOLÓGICA

Além da orientação técnica de especialistas,


o Núcleo de Atendimento a Projetos de CARAVANA TECNOLÓGICA -
Inovação Tecnológica da Federação das FIRJAN
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
(Firjan) fornece informações sobre as linhas
Dissemina os instrumentos de estímulo à
de financiamento para o setor industrial
inovação nas micro e pequenas empresas e
disponibilizadas por organismos públicos,
dá apoio para que empresários inovadores
como o BNDES, a Finep e a Faperj;
possam acessar os recursos de fomento ao
divulga novas alternativas de captação de
desenvolvimento tecnológico.
recursos que promovam a indústria; orienta
os empresários quanto à obtenção do
crédito; estabelece parcerias com agentes
financeiros; e identifica demandas setoriais Mais informações:
ou regionais que atraiam o foco do BNDES http://www.firjan.org.br/data/pages
e da Finep. /40288094212F7901012131DB84D1
17D7.htm

Mais informações:
http://www.firjan.org.br/data/pages/
2C908CE9215B0DC4012179B2BD EMPREENDEDORISMO – IEL RJ
2C40BD.htm
O IEL desenvolve ações de apoio a programas
de empreendedorismo, com os objetivos
PROPRIEDADE INTELECTUAL - de incentivar o espírito empreendedor dos
FIRJAN estudantes universitários, abrir espaço para
a criação de novas lideranças empresariais,
O Sistema Firjan tem uma série de ações incentivar a adoção, nos currículos
voltadas para disseminação da importância universitários, de disciplinas indutoras à
ação empreendedora, proporcionar um

134
contato direto entre o aluno e a realidade
da gestão de uma empresa, e contribuir Mais informações:
para a consolidação do ingresso de novas http://www.firjan.org.br/data/pages
empresas no sistema produtivo /402880812141515B01214621F0431
10C.htm

Mais informações:
(21) 2563-4337 / 2563-4136
E-mail para iel@firjan.org.br. CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI
AMBIENTAL

PROGRAMA DE APOIO ÀS Concentra suas atividades nas áreas


INCUBADORAS DE EMPRESAS de auditoria e gestão ambiental, águas
e resíduos, investigação de passivos
ambientais, toxicologia e higiene industrial,
O IEL atua junto às universidades no calibração volumétrica, produção mais limpa
suporte à criação e desenvolvimento de - P+L e emissões atmosféricas.
incubadoras de empresas, potencializando
as perspectivas de consolidação no
mercado dos empreendimentos incubados, Mais informações:
ampliando oportunidades e fomentando http://www.firjan.org.br/data/pa
o intercâmbio com empresas industriais já ges/402880812141515B0121462
consolidadas.
1F0331108.htm

Mais informações:
(21) 2563-4337 / 2563-413
E-mail para iel@firjan.org.br. CENTRO DE TECNOLOGIA SENAI
AUTOMAÇÃO E SIMULAÇÃO

Oferece serviços nas áreas de automação


CENTRO DE TECNOLOGIA industrial, fabricação mecânica e simulação.
SENAI ALIMENTOS E BEBIDAS Com uma infraestrutura preparada para
atender empresa de qualquer porte, o Centro
conta com ambientes de treinamento/
consultoria que se adaptam às necessidades
de cada operação.
Realiza projetos de pesquisa e
desenvolvimento e de consultoria É referência em educação profissional e
tecnológica, considerando a necessidade, consultoria em petróleo e gás.
cultura e realidade das empresas como
ponto de partida para a customização da
solução.
Mais informações:
Também presta serviços laboratoriais e http://www.firjan.org.br/data/pa
forma profissionais especializados, sempre ges/402880812141515B0121462
com foco na absorção, adequação e difusão 1F0531110.htm
de novas tecnologias para o setor.

135
Planejamento de Coleções: ajuda a
CENTRO DE TECNOLOGIA planejar o desenvolvimento e o mix de
SENAI SOLDA produtos, de acordo com a demanda do
mercado, da capacidade produtiva da
O CTS Solda desenvolveu, ao longo empresa e das necessidades e desejos
dos anos, larga experiência em do público-alvo;
soluções tecnológicas para as áreas
de integridade estrutural, inspeção Desenvolvimento de Produto: visa
não destrutiva, materiais e processos. desenvolver produtos diferenciados e
criativos, transformando as pesquisas
Oferece ainda cursos de formação e diretas (consumidor) e indiretas (moda e
treinamentos que preparam e atualizam o comportamento) em produtos compatíveis
profissional interessado em ingressar no com a capacidade produtiva da marca;
mercado de metalurgia e soldagem. Também
presta serviços laboratoriais, de consultoria Modelagem: desenvolve moldes, levando
e de pesquisa e desenvolvimento. em consideração a tabela de medidas
da empresa e a matéria-prima que será
utilizada nas peças;

Ficha Técnica: consiste em documentar


Mais informações: toda a memória do produto, desde
http://www.firjan.org.br/data/pa desenho técnico, especificações de
ges/402880812141515B0121462 modelagem, costura, acabamento e
1F0721114.htm colocação de etiquetas, até a matéria-
prima utilizada;

Pilotagem: realiza, de acordo com as


SENAI MODA E DESIGN especificações da modelagem e da ficha
técnica, a peça que servirá de referência
de cada produto para a reprodução do
Oferece vários serviços: mesmo;

Giro Design: palestras com dados obtidos Formação de Custo: utiliza as informações
em pesquisas realizadas nas ruas e contidas na ficha técnica para determinar
nos principais eventos e feiras de moda o custo de um produto, considerando seus
nacionais e internacionais; gastos diretos e indiretos, como auxílio na
formação de preço;
Ciclo de Oficinas: para micro e pequenas
empresas aprimorarem seu processo de Encaixe: realiza o encaixe de moldes, por
criação; meio de serviços computadorizados, a fim
de reduzir o gasto de tecido e os custos
Pesquisa de Cenário: tem por objetivo na produção;
conhecer o cenário em que a empresa
atua (quem são seus concorrentes, seu
público-alvo, ameaças e oportunidades)
para desenvolver estratégias de ação;

Pesquisa de Tendências: identifica e coleta Graduação: desenvolve, automaticamente


informações de comportamento e de e por meios computadorizados, todos
lançamentos de moda, de acordo com o os tamanhos de moldes desejados pela
perfil da empresa, para o desenvolvimento empresa, utilizando uma tabela de medidas
de novos produtos; pré-estabelecida.

136
máquinas e equipamentos, até a implantação
Mais informações: de unidades fabris.
http://www.firjan.org.br/data/pages/
402880812141515B012146296BAB
33E3.htm Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
agerio-design-e-inovacao
INOVACRED

A Agência Estadual de Fomento (AgeRio) AGERIO APL


disponibiliza recursos para que as empresas
do Estado invistam em inovação, atuando
em parceria com a Finep no programa Com taxas a partir de 0,33% ao mês, oferece
Inovacred. mais de dez linhas de financiamento para
integrante de um dos APL apoiados no
Este concede recursos para atividades de Estado do Rio de Janeiro.
inovação em produtos, processos, modelo
de negócios, marketing ou estrutura O financiamento contempla projetos de
organizacional, com objetivo de ampliar a inovação, capital de giro, aquisição de
competitividade das empresas. máquinas e equipamentos, licenciamento
ambiental e eficiência energética.
O limite de crédito é de até R$ 10 milhões
por projeto, com financiamento, a juros
subsidiados, de até 90% do investimento Mais informações:
total. http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
agerio-apl
Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
inovacao ECOEFICIÊNCIA

A AgeRio apoia investimentos que promovem


AGERIO DESIGN E INOVAÇÃO a redução de impactos ambientais e que
incluem a sustentabilidade no processo de
produção.
Trata-se de um pacote de produtos que
abrange desde a produção de objetos de O limite de crédito é de até R$ 20 milhões
decoração e móveis, passando por projetos por projeto, com financiamento de até 80%
de comunicação visual e de arquitetura, dos itens, taxas mensais a partir de 0,95%,
até a indústria da moda. Com taxas a partir carência de até 18 meses e prazo de até 60
de 0,33% ao mês e crédito de até R$ 20 meses.
milhões, oferece mais de dez linhas de
financiamento para a indústria do design e
inovação no Rio de Janeiro. Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
O apoio vai desde o financiamento a projetos php/credito-para-sua-empresa/
de inovação, capital de giro, aquisição de ecoeficiencia

137
AGERIO PLÁSTICO PRODUTIVO RIO GRANDE DO NORTE

São 10 linhas de financiamento disponíveis


na AgeRio para incentivar e modernizar o
segmento de plástico no Rio de Janeiro,
com taxas a partir de 0,33% ao mês e
crédito de até R$ 20 milhões. Apoia desde
o capital de giro, aquisição de máquinas
e equipamentos, até a implantação de
unidades fabris. Oferece várias linhas de
financiamento.

Mais informações:
http://www.agerio.com.br/index.
php/credito-para-sua-empresa/
agerio-plastico-produtivo

SEBRAE

O Sebrae Nacional mantém uma série


de programas relacionados à inovação
e à qualificação tecnológica das micro
e pequenas empresas. Porém, não são
todas as agências do Sebrae nos estados
e municípios que oferecem a totalidade
desses programas.

Assim, consulte o Sebrae de sua região para


saber quais são as atividades desenvolvidas
no campo da inovação em sua cidade ou Segundo dados da Federação das
Estado. Indústrias do Estado do Rio Grande do
Norte (Fiern), a atividade industrial do
Estado está especialmente localizada
em três municípios, Natal, Parnamirim e
Mais informações: Mossoró. Os dois primeiros estão situados
http://www.sebrae.com.br/ na Região Metropolitana de Natal e o
customizado/inovacao. terceiro na Região Oeste do Estado.

Dentre as atividades industriais


desenvolvidas em solo potiguar, as seguintes
se destacam: indústria do petróleo (extração
e refino, compreendendo GLP, diesel,
querosene de aviação, gasolina automotiva
e a cadeia de suprimentos); extração e
refino de sal marinho; indústria têxtil e do

138
vestuário; indústria de alimentos; indústria inovação tecnológica, prioritariamente
de fabricação de produtos minerais não- nas áreas de engenharias, biotecnologia,
metálicos; extração de tungstênio, quartzo, nanotecnologia, energias renováveis,
caulim, gemas e minério de ferro; energias agronegócio e TI, em interação com
renováveis – especialmente geração eólica, programas de pós-graduação stricto sensu.
que tem sido uma grande fonte de atração O acesso é por meio de editais divulgados
de investimentos para o Estado. na página da Fapern.

Mais informações:
LEI DE INOVAÇÃO http://adcon.rn.gov.br/
ACERVO/FAPERN/DOC/
DOC000000000023263.PDF
A Lei dispõe sobre a concessão de
incentivos à inovação e à pesquisa
científica e tecnológica, incluindo medidas
de estímulo à cooperação entre o poder
público Estadual e a iniciativa privada nas. NÚCLEO DE APOIO À GESTÃO
DA INOVAÇÃO NO ESTADO DO
O mecanismo prevê fomento à implantação
e consolidação de arranjos produtivos
RN (NAGI)
locais em todas as regiões do Rio Grande
do Norte; a disponibilização para entidades
privadas, mediante a celebração de
Programa da Federação das Indústrias do
contratos ou convênios, dos equipamentos
e os laboratórios das instituições Estado do Rio Grande do Norte (Fiern), é
científicas e tecnológicas do Estado um passo para a adesão do Rio Grande
para o desenvolvimento de pesquisas e do Norte à Mobilização Empresarial pela
produtos inovadores; ações de proteção Inovação (MEI) e à Rede de Núcleos de
da propriedade intelectual das pesquisas
feitas pelas ICTs locais. Inovação (RNI), lançadas pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI) com o objetivo
Segundo a lei, a Fundação de Apoio à de fazer da inovação um tema permanente
Pesquisa do Estado do Rio Grande do da direção das empresas industriais.
Norte (Fapern) fomentará a implantação
e consolidação dos APLs e parques
tecnológicos. O NAGI-RN atua para corrigir deficiências
da indústria local, por meio de mobilização
e capacitação das empresas para inovação,
Mais informações:
realização de diagnóstico da situação de
http://www.al.rn.gov.br/portal/_ups/
legislacao//arq511cd020d8204.pdf inovação e assessoria para elaboração
de planos/projetos de gestão da inovação
visando a sua implementação.

BOLSA DE PÓS-DOUTORADO
EM EMPRESA
Mais informações:
Concedidas pela Fapern com o objetivo http://www.fiern.org.br/index.php/
de estimular a inserção de doutores em
empresas para desenvolver projetos de inovacao/nagi

139
atender com precisão às demandas do
PROCOMPI mercado em diversas áreas de gestão, tais
como: estratégica, comercial, financeira,
O Procompi é um programa de apoio à qualidade, saúde e segurança no trabalho,
competitividade das micro e pequenas responsabilidade social e ambiental.
indústrias, resultante de uma parceria entre
a Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Sebrae nacional. Mais informações:
http://www.rn.iel.org.br/index.
O Programa objetiva elevar a competitividade php?option=com_content&view=art
das empresas industriais de menor porte,
icle&id=114&Itemid=528
por meio do estímulo à cooperação entre
as empresas, à organização do setor e ao
desenvolvimento empresarial e territorial.
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO
O Procompi financia projetos setoriais e
em Arranjos Produtivos Locais (APLs), com
DE FORNECEDORES (PQF)
público alvo de no mínimo 25 empresas
industriais de micro e pequeno portes.
O Programa visa o aumento do número e
Os projetos visam formar núcleos setoriais da qualidade dos negócios realizados entre
que estimulem a cooperação entre as empresas baianas fornecedoras de bens
empresas, para discussão e enfrentamento e serviços industriais e grandes e médias
dos problemas comuns, atender ações empresas compradoras (empresas-âncora),
estruturantes no APL e ações específicas por meio de um processo de avaliação e
priorizadas pelos empresários. capacitação de empresas fornecedoras,
em critérios pré-estabelecidos. É voltado a
grandes e médias empresas compradoras
(empresas-âncora) da indústria e às
Mais informações: fornecedoras de produtos e serviços.
http://www.rn.iel.org.br/index.
php?option=com_content&view=art Qualquer empresa pode participar do PQF.
icle&id=113&Itemid=527 As interessadas deverão solicitar uma
proposta à Unidade do IEL mais próxima de
sua região.

PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO DE Mais informações:
- http://www.rn.iel.org.br/index.
FORNECEDORES (PDF) php?option=com_content&view=art
icle&id=115&Itemid=529
O Programa de Desenvolvimento de
Fornecedores (PDF), desenvolvido pelo IEL
e o Sebrae Nacional, fomenta a interação SERVIÇOS TÉCNICOS E
entre empresas de grande porte – empresas TECNOLÓGICOS E INOVAÇÃO
âncoras – e seus fornecedores. SENAI
O IEL oferece diagnóstico, planos de ação O Senai-RN desenvolve ações destinadas
personalizados, consultorias individuais e à criação, inovação e/ou melhoria de
cursos que qualificam os parceiros a processos e produtos, bem como à sua

140
certificação.

Oferece serviços técnicos especializados,


tais como:

de inspeção e operacionais;

assessorias técnica e tecnológica


visando à melhoria de sua qualidade e
produtividade, que abrangem trabalhos de
diagnóstico, recomendações e soluções
de problemas no campo da gestão, da
produção de bens e da execução de
serviços;

assessoria e consultoria em gestão


empresarial, em processo produtivo e em
segurança no trabalho.

Também atua na certificação de processos


e produtos, presta serviços metrológicos
e em informação tecnológica, realiza
ensaios, promove eventos técnicos, e apoia
atividades de inovação em produtos e
processos.

Mais informações:
http://www.rn.senai.br/index.
php/principal/para-sua-empresa/
solucoes-em-inovacao

SEBRAE

O Sebrae Nacional mantém uma série


de programas relacionados à inovação
e à qualificação tecnológica das micro
e pequenas empresas. Porém, não são
todas as agências do Sebrae nos estados
e municípios que oferecem a totalidade
desses programas.

Assim, consulte o Sebrae de sua região para


saber quais são as atividades desenvolvidas
no campo da inovação em sua cidade ou
Estado.

Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/
customizado/inovacao.

141
ainda em clusters da nova economia, como
SANTA CATARINA
SANTA CATARINA biotecnologia e tecnologia da informação e
comunicação.

O Estado hospeda uma base industrial de


empresas de outros estados e países, com
unidades produtivas e centros de P&D, e
tem trabalhado seu esforço em inovação
de forma regional, alavancando vantagens
competitivas locais.

LEI DE INOVAÇÃO

A legislação busca reduzir a distância entre


as iniciativas públicas e privada, estimulando
a pesquisa e a absorção de conhecimentos
pelo setor produtivo. Prevê a aplicação
de 2% da receita líquida do Estado em
pesquisas científicas e tecnológicas. Os
recursos são destinados à Fundação de
Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica
do Estado de Santa Catarina (Fapesc) e
à Empresa de Pesquisa Agropecuária e
Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri).

Entre as diretrizes estabelecidas pela


Lei, além do estímulo à inovação, estão
previstas a criação do Sistema Estadual de
Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa
Catarina, que será responsável por articular
as políticas de incentivo a essa área, e
a implantação de núcleos de inovação
O Estado catarinense tem uma economia tecnológica nas empresas e instituições.
diversificada, com destaque para as
indústrias têxtil, metalmecânica, moveleira
e a agroindústria, além do setor de turismo Mais informações:
e entretenimento, http://www.fapesc.sc.gov.br/index.
php?option=com_docman&task=cat_
Nas últimas três décadas, Santa Catarina view&gid=30&Itemid=42
passou pela intensificação da atividade
empreendedora de base tecnológica,
com a profusão de incubadoras e parques INOVA@SC
tecnológicos. Várias empresas de pequeno
porte especializaram-se e hoje contribuem
significativamente para a economia O Inova@SC orienta as empresas e
e promoção da inovação no Estado, desenvolve ações de estímulo às atividades
principalmente com sua proximidade às de inovação, como a aproximação com
universidades locais. Há investimentos instituições de pesquisa, oferta de talentos

142
(como o programa GeraçãoTec), acesso a Parque Científico da Universidade de
conhecimento e mercados, informações Barcelona, com certificação oficial de
sobre incentivos e formação de ambas instituições.
ecossistemas mais adequados para cada
setor (como o desenvolvimento dos polos Tem por objetivo capacitar os gestores
tecnológicos regionais). de inovação e clusters do Estado no
domínio de teorias, modelos, ferramentas
Entre os diversos projetos e processos que e estratégias, para incrementar seu
o Inova@SC promove, estão: desempenho profissional.

mapeamento, articulação e suporte ao


desenvolvimento dos polos de inovação, Mais informações:
parques tecnológicos, incubadoras http://www.inovasc.org.br/gepic_/
de empresas e núcleos de inovação
tecnológica;

definição e estruturação dos principais


clusters de inovação;
POLOS DE INOVAÇÃO

implementação de estratégias de
captação de investimentos e recursos Santa Catarina criou polos de inovação,
para o Sistema de Inovação e espalhados pelo Estado, cada um com
Empreendedorismo de Santa Catarina; vocações específicas: Joaçaba, Concórdia,
Lages, São Bento do Sul, Blumenau,
desenvolvimento de atividades buscando Jaraguá do Sul, Florianópolis, Joinville,
a atração de empresas, centros de Itajaí, Criciúma, Tubarão, e Chapecó.
P&D e outros investimentos nacionais
e internacionais na área de inovação e
tecnologia; Mais informações:
http://www.inova.sc.gov.br/?page_
implementação de cooperações
internacionais nas áreas acadêmica, id=95
científica, tecnológica e empresarial;

avaliação dos resultados e impacto do


Sistema de Inovação e Empreendedorismo PARQUES TECNOLÓGICOS
de Santa Catarina.

A Companhia de Desenvolvimento do
Mais informações: Estado de Santa Catarina (Codesc) destaca
http://www.inova.sc.gov.br/?page_ o Parque de Inovação da Serra Catarinense
e o Orion Parque, ambos na região de
id=2
Lages; o Parque de Inovação do Sul
Catarinense, de Tubarão; e o Escritório para
Promoção da Inovação na Mesorregião da
GEPIC Serra Catarinense – Unidade São Joaquim,
que propõem a formação de arranjos
produtivos locais.
Resultado de uma parceria da Inova@
SC com o Departamento de Engenharia e Outro parque de destaque no Estado é o
Gestão do Conhecimento da Universidade Sapiens Parque, controlado pelo governo
Federal de Santa Catarina (UFSC) e o catarinense e localizado em Florianópolis.

143
ajudam no desenvolvimento de novos
Mais informações: conhecimentos ou melhora os já existentes,
http://www.codesc.sc.gov.br/ objetivando desenvolver ou aprimorar
index.php?option=com_cont produtos, processos e sistemas industriais.
ent&view=article&id=15:proje
tos-de-parques-de-inovacao- No Desenvolvimento Experimental,
tecnologica&catid=5&Itemid=22 as empresas aplicam o conhecimento
conquistado por meio de pesquisas
aplicadas ou experiências práticas na
produção de novos materiais, produtos,
http://www.sapiensparque.com.br/ sistemas ou métodos, também modificando
e melhorando produtos e serviços que já
estão no mercado.

INOVACRED Assessora em Design, melhorando os


aspectos funcionais, ergonômicos e
visuais dos produtos, agregando valor e
Por meio de parceria com a Finep, a Agência diferenciando-os de seus concorrentes.
de Fomento do Estado de Santa Catarina
(Badesc) disponibiliza suporte financeiro às Em Serviços Operacionais, realiza projetos
empresas para investimentos em introdução com foco industrial, desde a fabricação de
de novos produtos, processos, serviços, peças, máquinas e equipamentos, até a
marketing ou inovação organizacional, bem melhoria de sistemas produtivos, incluindo
como o aperfeiçoamento dos já existentes. serviços de manutenção.
Os juros são subsidiados, o prazo de
carência pode chegar a 24 meses, e o de Oferece Serviços Técnicos em Processo
amortização, a 72 meses. Produtivo, como os de diagnóstico em
processo produtivo, avaliando layout
A empresa precisa formalizar a solicitação industrial e realizando orientação técnica
do crédito junto à Finep, com apresentação para melhoria de processos e produtos, de
do projeto de inovação que pretende forma personalizada.
realizar, além de fazer a formalização junto à
Badesc. Há um simulador de crédito no site
da Badesc.
Mais informações:
http://www.sc.senai.br/
Mais informações: siteinstitucional/sobre/empresa/
https://www.badesc.gov.br/pages/ institucional/q/consultorias/q2/
buscaLinhaDeCredito.do?metodo= tecnologica
buscarLinhaDeCredito&idLinha=32

CONSULTORIA TECNOLÓGICA SERVIÇOS LABORATORIAIS -


- SENAI SENAI
A rede Senai-SC de Laboratórios de
Os serviços de consultoria do Senai Metrologia oferece às empresas serviços
contemplam uma série de benefícios às de análise e ensaios, em conformidade com
empresas interessadas em inovar. regulamentos técnicos, normas e sistemas
As Consultorias e a Pesquisa Aplicada de gestão de qualidade próprios.

144
A rede é formada por: O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) oferece às
empresas, na forma de consultoria, uma
Laboratório de Análises de Águas e metodologia integrada que sistematiza o
Efluentes (Lanae); processo de inovar, desde a identificação
de oportunidades, o planejamento e a
Laboratório de Análises Têxteis e do gestão da inovação, até o desenvolvimento
Vestuário(Lanteve); de novos produtos.

Laboratório de Análises e Amostragem de


Emissões Atmosféricas (Lanat); Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/
Laboratório de Desenvolvimento e gestao-integrada-da-inova-ao
Caracterização de Materiais (LDCM);

Laboratório de Análises de Alimentos


Microbiologia (Lanal Microbiologia); ELABORAÇÃO DE PROJETOS
PARA INOVAÇÃO - IEL
Laboratório de Análises de Alimentos
Físico Químico (Lanal Físico Químico); Consultoria especializada em elaboração de
projetos de inovação voltada para captação
Provedor de Ensaios de Proficiência de recursos reembolsáveis e/ou não
(PEP-Senai); Laboratório de Tecnologia reembolsáveis em instituições de fomento,
Mecânica (LATECME); possibilitando a redução dos riscos de
investimento em inovação.
Laboratório de Ensaios Cerâmica
Vermelha (LECEV);
Mais informações:
Laboratório da Tecnologia de Madeira e http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/
Mobiliário (LTMM); elabora-ao-de-projetos-para-inova-ao
Laboratório de Ensaios Cerâmicos de
Tijucas (LECET);
PROGRAMA DE ENCADEAMENTO
Laboratório de Ensaios Físicos Têxteis PRODUTIVO - IEL
(LAFITE Físico);

Laboratório de Ensaios Químicos Têxteis Consultoria realizada com o objetivo de


(LAFITE Químico). aumentar a competitividade das principais
cadeias produtivas de Santa Catarina,
qualificando a rede de fornecedores das
grandes empresas do Estado. Focado na
melhoria da gestão das empresas que
Mais informações:
compõem a cadeia produtiva das empresas
http://www.sc.senai.br/ âncoras, procura gerar ganhos operacionais,
siteinstitucional/sobre/empresa/ diminuição de desperdícios e aumento da
institucional/q/ensaioslaboratoriais produtividade de toda cadeia.

Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/
GESTÃO INTEGRADA DA info/programa-de-encadeamento-
INOVAÇÃO - IEL produtivo

145
Além de atuar na capacitação de
BENCHMARKING INDUSTRIAL / profissionais para os NITs de instituições
MANUFACTURING PROBE - IEL científicas e tecnológicas, procura difundir
os mecanismos de proteção da propriedade
intelectual e transferência de tecnologia,
Consultoria que permite comparar o nível e promover a implementação de núcleos
de competitividade de uma empresa em de inovação tecnológica em empresas
relação aos líderes mundiais do seu setor catarinenses.
de atuação e propor um plano de melhorias
baseado em práticas e performance.
Mais informações:
O processo de análise é realizado levando http://www.ielsc.org.br/web/pt/
em conta fatores-chave da empresa, como projeto/pronit
qualidade total, organização e cultura,
desenvolvimento de novos produtos, gestão
da inovação, produção enxuta, logística,
meio ambiente, saúde e segurança. PROGRAMA SISTEMAS
REGIONAIS DE INOVAÇÃO (SRI)

Mais informações: Fornece informações, como editais lançados


http://www.ielsc.org.br/web/pt/ para apoiar a inovação, com foco no aspecto
info/benchmarking-industrial- regional.
manufacturing-probe

Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/
MAPEAMENTO DE COLETIVOS edital-para-recursos-de-inova-ao
INDUSTRIAIS - IEL

Consiste numa adaptação do Benchmarking


Industrial / Manufacturing PROBE para a
CONSOLIDAÇÃO E AMPLIAÇÃO
realidade das empresas de micro, pequeno DO NÚCLEO INTEGRADO DE
e médio porte. APOIO À GESTÃO DA INOVAÇÃO
NAS EMPRESAS (NAGI)
Permite uma análise completa da gestão da
empresa e sua competitividade, comparada
a outras do mesmo setor e/ou região. O NAGI tem como objetivo ajudar a empresa
a estruturar o seu processo de gestão da
inovação e incrementar a sua capacidade
Mais informações: inovadora.
http://www.ielsc.org.br/web/pt/
info/mapeamento-de-coletivos- Podem participar do NAGI empresas de todas
industriais as regiões do Estado de Santa Catarina,
com no mínimo dois anos de existência, dos
setores têxtil, agronegócio, construção civil,
PROJETO IMPLANTAÇÃO E bens de capital, metalmecânico, cerâmica,
ESTRUTURAÇÃO DO ARRANJO móveis e madeira e plástico.
CATARINENSE DE NÚCLEOS Para as empresas selecionadas, são
DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA oferecidos os serviços de mapeamento
(PRONIT) estratégico da inovação; programa de

146
capacitação para inovação (presencial e
EaD); e consultoria para organização e
planejamento da inovação.

As empresas interessadas em participar


do Projeto NAGI deverão preencher e
encaminhar as informações solicitadas no
formulário de inscrição, a ser analisado pela
equipe técnica do projeto.

Mais informações:
http://www.ielsc.org.br/web/pt/info/
nagi-nucleos-de-apoio-a-gestao-
da-inova-ao

SEBRAE

O Sebrae Nacional mantém uma série


de programas relacionados à inovação
e à qualificação tecnológica das micro
e pequenas empresas. Porém, não são
todas as agências do Sebrae nos estados
e municípios que oferecem a totalidade
desses programas.

Assim, consulte o Sebrae de sua região para


saber quais são as atividades desenvolvidas
no campo da inovação em sua cidade ou
Estado.

Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/
customizado/inovacao.

147
petróleo e gás natural, minério de potássio
(para a fabricação de fertilizantes) e calcário
SERGIPE
SANTA CATARINA (para a fabricação de cimento). Destaque
também para a indústria de alimentos e
bebidas, de equipamentos agrícolas e de
irrigação.

LEI DE INOVAÇÃO

A Lei instituiu o Sistema de Inovação


de Sergipe. Ela define que o Estado
tem o dever de apoiar a cooperação
entre suas iniciativas e os sistemas de
inovação de outras entidades públicas
para incentivar empresas que promovam
inovação, desenvolvimento científico e
tecnológico, incubadoras de empresas de
base tecnológica, parques tecnológicos e
outras entidades de pesquisa científica e
tecnológica.

Propõe que cada instituição científica e


tecnológica (ICT) estabeleça políticas de
estímulo à inovação e à proteção dos
resultados das suas pesquisas. Também
deve dispor de um Núcleo de Inovação
Tecnológica (NIT), próprio ou em associação
com outras instituições, com o objetivo
de gerir suas políticas de propriedade
intelectual e de inovação.

No sistema estadual mencionado na lei, a


Localizado no Nordeste do Brasil, Sergipe Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação
é o Estado de menor extensão territorial Tecnológica de Sergipe (Fapitec) tem papel
da federação brasileira. Sua economia de apoiar e estimular a cooperação entre
se desenvolveu, inicialmente, a partir empresas para o desenvolvimento de
do cultivo da cana-de-açúcar, partindo inovações. Além disso, a Fapitec deve atuar
posteriormente para a diversificação, com na criação de incubadoras de empresas de
a instalação de unidades fabris dedicadas base tecnológica e parques tecnológicos,
a produção de tecido, espelhos, coco, na proposição de mecanismos para
móveis, doces, produtos farmacêuticos, atração ou criação de centros de pesquisa
vinagre, calçados e gelo. A descoberta de e desenvolvimento (P&D) de empresas no
petróleo, uma das principais indústrias do estado.
Estado, se deu nos anos 1960.
A Lei de Inovação criou ainda o Fundo
Hoje, dentre as atividades industriais mais Estadual de Incentivo à Inovação
importantes do Estado estão o extrativismo Tecnológica (FIT). O valor do financiamento
mineral, que engloba a exploração de com recursos do FIT está limitado a 90%

148
do investimento total previsto no projeto,
cabendo ao beneficiário providenciar PROGRAMA DE INOVAÇÃO
10% dos recursos necessários como TECNOLÓGICA - PROINT
contrapartida mínima ao projeto.
O Programa de Inovação Tecnológica
Mais informações: (Proint), da Fundação de Apoio à Pesquisa
- http://www.fapitec.se.gov.br/ e à Inovação Tecnológica do Estado de
sites/default/files/documentos/ Sergipe (Fapitec), direciona suas ações
bruno-ferreira/lei_de_ para o fortalecimento do sistema local de
inova%C3%A7%C3%A3o_estadual. inovação no que se refere à capacitação,
realização de parcerias tecnológicas que
pdf prezem pela inclusão social e que estimulem
o empreendedorismo e a implementação
destas inovações nas organizações
empresariais.
PROGRAMA DE AUXÍLIO
E FOMENTO À PESQUISA
(PROAF) Mais informações:
http://www.fapitec.se.gov.
O Programa de Apoio e Fomento à br/?q=programas/programa-de-
Pesquisa (Proaf), da Fundação de Apoio inovacao-tecnologica-proint
à Pesquisa e à Inovação Tecnológica
do Estado de Sergipe (Fapitec), apoia a
geração de conhecimento e a formação de
recursos humanos altamente qualificados,
por meio do estímulo ao desenvolvimento
e consolidação dos programas de pós- SUBVENÇÃO ECONÔMICA
graduação stricto sensu, contribuindo
para a melhoria e ampliação do quadro
de pesquisadores que compõem a base Essa modalidade de apoio financeiro
científica e tecnológica do Estado de consiste na aplicação de recursos públicos
Sergipe. não reembolsáveis (que não precisam ser
devolvidos) diretamente em empresas,
Sua atuação está diretamente atrelada para o desenvolvimento de produtos e
ao fomento de bolsas, auxílios-pesquisa processos inovadores.
e prêmios. No caso das bolsas, são várias
modalidades de apoio, incluindo a Bolsa A concessão de subvenção econômica para
de Inovação. As bolsas têm como público- a inovação nas empresas é realizada por
alvo alunos de ensino médio, graduação, meio de editais públicos disponibilizados
mestrado e doutorado, como também os no site da Fundação de Apoio à Pesquisa
pesquisadores que desenvolvam pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de
científica e tecnológica nas empresas e Sergipe (Fapitec).
instituições de pesquisa do Estado de
Sergipe.

Mais informações:
Mais informações:
http://www.fapitec.se.gov.
http://www.fapitec.se.gov.
br/?q=programas/programa-de-
br/?q=subvencao
auxilio-e-fomento-cet-proaf

149
CONSULTORIA SENAI-SE SEBRAE

O Senai oferece soluções para as empresa O Sebrae Nacional mantém uma série
com foco na excelência e inovação. A equipe de programas relacionados à inovação
de consultores atua em quatro áreas, no e à qualificação tecnológica das micro
caso das iniciativas em inovação: e pequenas empresas. Porém, não são
todas as agências do Sebrae nos estados
Gestão (qualidade, pessoas, estratégica, e municípios que oferecem a totalidade
inovação); desses programas.

Curso de Gestão da Criatividade e Assim, consulte o Sebrae de sua região para


Inovação; saber quais são as atividades desenvolvidas
no campo da inovação em sua cidade ou
Diagnóstico de maturidade em inovação; Estado.

Elaboração e implantação de planos de


inovação. Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/
Também realiza workshops de criatividade customizado/inovacao.
e inovação.

Mais informações:
http://www.se.senai.br/
leitura/77/1557/consultoria.html

SERVIÇOS LABORATORIAIS –
SENAI

Em Sergipe, Os serviços laboratoriais do


Senai atuam em dois segmentos: Construção
Civil e Calibração de Instrumentos de
Temperatura e Pressão.

Há desconto especial para empresas


sindicalizadas do segmento industrial.

Mais informações:
http://www.se.senai.br/
leitura/3/1579/quem-somos.html

150
isenção de impostos vigentes no Estado e
MATO GROSSO
SANTA CATARINA em âmbito regional, como o Programa de
Desenvolvimento Industrial e Comercial
de Mato Grosso (Prodeic), o Fundo de
Desenvolvimento Industrial e Comercial
(Fundeic) e o Fundo Constitucional de
Financiamento do Centro-Oeste (FCO),
além de apoio de assistência técnica e
consultorias. Mais informações sobre os
incentivos podem ser obtidos no endereço

Mais informações:
http://www.secom.mt.gov.br/mato-
grosso/programas-de-incentivo/

LEI DE INOVAÇÃO

A lei de inovação mato-grossense dispõe


sobre incentivos à inovação e à pesquisa
científica e tecnológica visando alcançar
autonomia tecnológica, capacitação e
o desenvolvimento do Estado de Mato
Grosso.

Entre outros aspectos, estimula a


construção de ambientes especializados e
cooperativos de inovação e concede apoio
para a constituição de alianças estratégicas
visando o desenvolvimento de projetos de
cooperação.
O Estado alcançou lugar de destaque
como produtor agropecuário, mas, por Prevê também a concessão de recursos
meio de incentivos para o desenvolvimento financeiros sob a forma de subvenção
industrial, tem atraído grandes grupos econômica, financiamento ou participação
nacionais e estrangeiros. societária, como forma de promover o
desenvolvimento de produtos ou processos
Diversos segmentos, como o têxtil, inovadores.
alimentícios, bebidas e embalagens, estão
instalando seus parques industriais no Mato
Grosso. Destaque ainda para a produção
de madeira, de produtos minerais não- Mais informações:
metálicos, metais e derivados do petróleo - http://www.fapemat.mt.gov.br/
e biocombustíveis.
TNX/storage/webdisco/2010/07/10/
Os incentivos vêm de linhas de outros/4eee9b0c1bc17c8d1d27dc11
financiamentos específicas e programas de 50a51ff0.pdf

151
PARAÍBA PROJETOS COOPERATIVOS
COM O SETOR PRODUTIVO
A Paraíba apoia projetos feitos por
instituições científicas e tecnológicas em
parceria com o setor produtivo. O processo
ocorre por meio de editais, publicados no
site da Fundação de Amparo à Pesquisa do
Estado da Paraíba (Fapesq).

Mais informações:
http://fapesq.rpp.br/

EMPREENDEDORISMO

A Fundação Parque Tecnológico da


Paraíba (Fundação PaqTcPB) dispõe de
instrumentos para promoção da cultura do
empreendedorismo, via apoios técnicos
e gerenciais. Oferece serviços como:
orientação empresarial, elaboração de plano
de negócios, informações tecnológicas
e mercadológicas, registro e legalização
de empresas e produtos, participação em
eventos, treinamentos, cooperação com
universidades e centros de pesquisa.

A Paraíba tem uma indústria voltada A Fundação apoia os empreendimentos


principalmente para o benefício de minerais do Polo Tecnológico de Bodocongó, em
e de matéria-prima vindas do setor primário. Campina Grande; desenvolve um programa
São fortes em sua economia as indústrias de incubação de empresas; abriga a Central
alimentícia, de cimento, de construção civil, de Projetos, setor responsável pela busca e
têxtil e confecções, bebidas, calçados, frutas identificação de oportunidades de fomento
industrializadas e, mais recentemente, de nacionais e internacionais e na prospecção
software. de fontes de financiamento para projetos
sociais; fomenta o desenvolvimento de
O Estado exporta bens de consumo, bens projetos de ensino, pesquisa e extensão.
intermediários e de capital: açúcar, álcool
etílico, calçados, granito, roupas, sisal e
tecidos.
Mais informações:
Outra importante fonte de renda econômica http://www.paqtc.org.br/
na Paraíba é o turismo.

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SEBRAE

O Sebrae Nacional mantém uma série


de programas relacionados à inovação
e à qualificação tecnológica das micro
e pequenas empresas. Porém, não são
todas as agências do Sebrae nos estados
e municípios que oferecem a totalidade
desses programas. Assim, consulte o
Sebrae de sua região para saber quais
são as atividades desenvolvidas no campo
da inovação em sua cidade ou Estado.

Mais informações:
http://www.sebrae.com.br/customizado/
inovacao.

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