Você está na página 1de 15

Índice

1.Introdução.............................................................................................................................1
1.1. Objectivos.........................................................................................................................1
1.1.1.Geral:..............................................................................................................................1
1.1.2.Específicos:....................................................................................................................1
1.2.Metodologias.....................................................................................................................2
2.Futebol na China..................................................................................................................3
2.1.Historial de Futebol na China............................................................................................3
2.1.2.Desenvolvimento de Futebol..........................................................................................4
2.2.Regras de Futebol..............................................................................................................7
2.2.1.Superfície do campo.......................................................................................................7
2.2.2.Marcação do campo.......................................................................................................7
2.2.3. Dimensões.....................................................................................................................8
2.2.4.Dimensões para jogos internacionais.............................................................................8
2.2.5.Área de meta...................................................................................................................8
2.2.6.Área penal (área de penálti)...........................................................................................9
2.2.7.Área de tiro de canto......................................................................................................9
2.2.8.Postes de bandeiras.........................................................................................................9
2.2.9.Área técnica....................................................................................................................9
2.2.10. Metas.........................................................................................................................10
2.2.11.Tecnologia de linha de meta (TLM)..........................................................................10
2.2.12.Número de Jogadores.................................................................................................10
2.2.13.Jogador fora do campo de jogo..................................................................................11
2.2.14.Períodos do jogo.........................................................................................................11
2.2..15. Intervalo...................................................................................................................11
2.2.16.Recuperação do tempo perdido..................................................................................12
3.Conclusão...........................................................................................................................13
Bibliografia............................................................................................................................14
1.Introdução
O presente trabalho, subordinou-se ao tema: Origem e Desenvolvimento do Futebol na China.
Abordar-se-á igualmente sobre as 17 Regras do Futebol. Portanto, o futebol é um dos
desporto mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este desporto desperta
tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente. Assim, a sua origem embora não
se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos
jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois
não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por
este tipo de desporto desde os tempos antigos.

Os relatos indicam que o futebol pode ter a sua origem na China Antiga, por volta de 3000
a.C, os militares chineses praticavam um jogo que na verdade era um treino militar. Após as
guerras, formavam equipes para chutar a cabeça dos soldados inimigos. Com o tempo, as
cabeças dos inimigos foram sendo substituídas por bolas de couro revestidas com cabelo.
Formavam-se duas equipes com oito jogadores e o objectivo era passar a bola de pé em pé
sem deixar cair no chão, levando-a para dentro de duas estacas fincadas no campo. Estases
tacas eram ligadas por um fio de cera.

Neste contexto, o futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma
bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos
possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até
mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar
o futebol.

1.1. Objectivos

1.1.1.Geral:

 Compreender Historial do Futebol Chinês.

1.1.2.Específicos:
 Identificar a Origem do Futebol;
 Caracterizar o desenvolvimento do Futebol Chinês;
 Descrever 17 regras de Futebol.

1
1.2.Metodologias
Para a efectivação deste trabalho foi necessário o uso da pesquisa bibliográfica que consistiu
na busca dos livros que debruçaram-se sobre a ginástica e a internet.

2
2.Futebol na China

Segundo Giulianotti, (2010) O Futebol tem sido um dos desporto mais apoiados na China,
onde é conhecido por (chinês: 足球, pinyin: zúqiú). Este desporto como praticado actualmente
foi introduzido neste país asiático no início dos anos 1900, sendo, actualmente, o desporto
colectivo mais popular na China, seguido pelo basquete. O país foi reconhecido pelo ex-
presidente da FIFA, Sepp Blatter, como o inventor do futebol, há 5000 anos através, já que
este possui alguma similaridade com o ts'uh Kúh, um antigo jogo de bola chinês.

Apesar de o ts'uh Kúh ser mundialmente reconhecido como a forma mais antiga de futebol do
mundo - existem evidências documentais, na forma de um manual militar o futebol como
praticado actualmente foi oficialmente formalizado na Inglaterra em 1863, originário de um
jogo simples que havia sido jogado por muitos séculos entre aldeias da Inglaterra. Por conta
deste reconhecimento da FIFA, desde 2015, a cidade chinesa de Linzi abriga o Museu
Nacional do Futebol, em que uma placa alerta o visitante: "A confirmação do local original do
futebol".

Deste modo, o órgão dirigente do futebol no país é a Associação Chinesa de Futebol (CFA),
fundada em 1924 pelo governo nacionalista. Hong Kong e Macau têm equipes e ligas
nacionais separadas.

2.1.Historial de Futebol na China

Após o desaparecimento do ts'uh Kúh durante a Dinastia Qing, o futebol "ressurgiu" na


China, já em sua versão moderna, sob as codificações da Federação Inglesa (FA), no final
do Século XIX, a partir das colónias britânicas - Weihai e Hong Kong.

Hong Kong foi o primeiro país na Ásia a estabelecer uma liga de futebol profissional (Liga da
Primeira Divisão de Hong Kong) e um clube de futebol (Hong Kong FC). Através de Hong
Kong, que foi colonizado pelos britânicos depois da Guerra do Ópio (1839-1842), e como
aconteceu um pouco por vários lugares do mundo, soldados, comerciantes e missionários
britânicos jogavam bola e a população local começou a se interessar, passando a jogar com os
estrangeiros. Desde então, o futebol se desenvolveu rapidamente
em Xangai, Tianjin e Qingdao, e eles começaram seus próprios torneios e competições
(Giulianotti, 2010).

3
O primeiro jogo de futebol em território chinês, sob a regras da Federação Inglesa (FA),
aconteceu em 1879, na cidade de Xangai.

Percebendo a expansão do futebol no país, principalmente por intermédio de estrangeiros,


mas havendo cada vez mais adesão de chineses, o governo nacionalista decidiu estabelecer
a Associação Chinesa de Futebol (CFA), em 1924.

O desenvolvimento do futebol chinês, porém, foi prejudicado pela instabilidade política


vivida pela China na primeira metade do Século XX (o país foi invadido pelo Japão, e, depois
de se livrar do domínio japonês, entrou em uma guerra civil que só chegaria ao fim em 1949,
com o triunfo dos Comunistas).

Em Junho de 1992, a Associação Chinesa de Futebol realizou a famosa "Conferência


Hongshankou", em Hongshankou, nos subúrbios ocidentais de Pequim, confirmando que o
profissionalismo será o ponto de avanço da reforma do futebol. Após a "Conferência
Hongshankou", os primeiros clubes profissionais de futebol apareceram na China. Assim, em
Dezembro de 1993, o Shanghai Greenland Shenhua Football Club torna-se a primeira equipe
profissional do país.

Antes disso, as equipes eram semiprofissionais, a maioria administrada por associações de


futebol locais, e elas eram nomeadas com o nome das províncias e cidades que defendiam.

2.1.2.Desenvolvimento de Futebol
O futebol moderno chega à China Após o desaparecimento do cuju durante a Dinastia Qing, o
futebol somente ressurgiria na China no Século 19, já em sua versão moderna, sob as
codificações da Federação Inglesa (FA). Hong Kong, território ocupado pelos ingleses após a
Primeira Guerra do Ópio (1839-1842), seria a porta de entrada desta versão do desporto. De
Hong Kong o futebol chegaria a Xangai, Pequim e outros lugares (Jinxia; Mangan, 2001).

Segundo Simons, o primeiro jogo de futebol moderno que se tem registro na China ocorreu
em 1879, em partida que envolveu o Xangai Athletic Club e o Engineers XI (Simons, 2008, p.
157). Em 1887, seria fundado o Xangai Football Club, uma reunião de times amadores
daquela cidade, que em 1907 ganharia a primeira liga dedicada ao futebol (Simons, 2008, p.
157).

4
No início do Século 20, o futebol se espalharia por várias cidades chinesas, com ligas
surgindo principalmente em cidades litorâneas – o que se compreende, uma vez que as
relações comerciais, mais do que os vínculos imperiais, serviram de meio de propagação do
futebol pelo mundo e na China não foi diferente (Giulianotti, 2010, p. 21). F

oi assim que Tianjin, Qindao e Guangzhou, por exemplo, viram surgir seus primeiros clubes e
suas ligas de futebol (Simons, 2008, p. 158). Percebendo a expansão do futebol no país,
principalmente por intermédio de estrangeiros, mas havendo cada vez mais adesão de
chineses, o governo nacionalista decidiu estabelecer a Associação Chinesa de Futebol em
1924 (Simons, 2008, p. 158).

A difusão do futebol, contudo, seguia limitada a um círculo restrito da população chinesa. Era
um jogo basicamente da classe média, de estudantes universitários e de escolas secundaristas,
além de empresários que tinham relações comerciais “com os portos controlados por tratados
estrangeiros” (Simons, 2008, p. 159).

Entretanto, o desenvolvimento do futebol na China, na primeira metade do Século 20, seria


prejudicado pela instabilidade política vivida no país. A guerra civil entre Comunistas e
Nacionalistas foi deflagrada em 1927, sendo interrompida apenas em 1937, na altura da
invasão japonesa. Seguiram-se oito anos de luta contra os invasores japoneses. Quando os
chineses expulsaram as tropas do Japão do país, logo depois foi retomada guerra civil, que só
se encerraria em 1949, com o triunfo dos Comunistas. Estes conflitos afectaram,
evidentemente, a prática do futebol na China, uma vez que, com o país em constantes
batalhas, o futebol não firmou raízes junto entre o povo ( Simons, 2008, p. 159).

Desde a implementação da RPC, o governo chinês tem utilizado os desportos para suas
relações internacionais. A começar pela “sovietização do desporto” do país nos anos 1950
(fundamental no estabelecimento dos contactos com a União Soviética e os países do Leste
Europeu); passando, no período pós-rompimento das relações sino-soviéticas, pelos Jogos das
Novas Forças Emergentes (GANEFO) – através do GANEFO a China visava reforçar sua
liderança no Terceiro Mundo, como alternativa às potências dos Estados Unidos e União
Soviética; pela “diplomacia do pingue-pongue” (que permitiu a reaproximação com os
Estados Unidos em um período de tensão nas relações sino-soviéticas); até a estratégia
olímpica e a busca pela glória nos Jogos Olímpicos (Hong, 2012), para citar alguns exemplos.

5
Como referenciado acima, os desportos na China serviram de instrumento político e social.
Nos primeiros anos da RPC, houve de imediato o que ficou conhecido como a “sovietização
do desporto”. Em Fevereiro de 1950, ou seja, poucos meses depois do estabelecimento da
RPC, foi assinado o “Tratado de Amizade, Aliança e Assistência Mútua Sino-Soviético”. A
China tinha a União Soviética como o país comunista mais desenvolvido e, portanto, um
modelo para o seu desenvolvimento.

O plano de desenvolvimento do futebol ( 中 国 足 球 中 长 期 发 展 规 划 [2016— 2050 年 ])


apresenta uma estratégia de política pública formulada e implementada pelo Governo Chinês
com abrangência que vai desde o sistema educacional (aumento da carga horária de educação
física nas escolas, com ênfase no futebol), passando pelo estímulo à prática do futebol como
questão de saúde pública (visando o bem-estar físico e mental dos jovens, bem como o
fortalecimento da qualidade física das massas), a promoção de intercâmbio cultural e
diplomático com outras nações, até o objetivo de fazer do futebol a mola propulsora do
desenvolvimento de toda a indústria desportiva do país, para que esta se torne um setor
relevante na economia nacional, ajudando a que o país continue a crescer e prosperar. Além,
claro, da principal ambição de todas que é ver a China se sagrar campeã do mundo e se
consolidar como uma das maiores potências do cenário mundial (China’s National
Development And Reform Commission, 2016).

Para isso, o plano, originalmente, estabelecia-se em três etapas:

 Até 2020: 20 mil escolas especializadas em futebol, 70 mil campos de futebol, entre
30 a 50 milhões de estudantes do ensino básico e secundário praticando o desporto.
 Até 2030: 50 mil escolas especializadas em futebol, a seleção chinesa masculina ser
uma das melhores da Ásia, e a seleção feminina estabelecida como de “classe
mundial”.
 Até 2050: selecção de primeiro escalão no futebol mundial (masculino), no top-20 do
ranking da FIFA, tendo sediado e vencido uma Copa do Mundo.

Já em 2017, o Diário do Povo ( 人 民 日 报 ), jornal oficial do Partido Comunista Chinês,


publicou que as autoridades do desporto da China haviam alterado as metas originais. Uma
mudança ainda mais ambiciosa. Ao invés de se esperar até 2030 para que existam 50 mil
escolas especializadas em futebol, o objectivo é que essa marca esteja alcançada já em 2025
(People’s Daily, 2017).

6
Na visão chinesa, essa seria uma forma de auxiliar o desenvolvimento da economia, sociedade
e cultura. No aspecto económico, por exemplo, um dos objectivos é que em cinco anos a
indústria desportiva do país gere US$ 460 bilhões e que em 2025 chegue a valores que
rondem US$ 813 bilhões (Nielsen Sports, 2016). A título comparativo, de acordo com
estimativa da Plunkett Research, a indústria desportiva mundial movimentou cerca de US$
1,5 trilhão em 2015, sendo US$ 498,4 bilhões apenas nos Estados Unidos. (Plunkett Research,
2016). Ou seja, os chineses pretendem, em cinco anos, possuir uma indústria desportiva que
se aproxime do tamanho atual do mercado dos Estados Unidos.

2.2.Regras de Futebol

2.2.1.Superfície do campo
De acordo com Confederação Brasileira de Futebol (2018) o campo de jogo deve ser de
superfície totalmente natural ou, se o regulamento da competição permitir, de superfície
totalmente artificial. Também, se o regulamento da competição permitir, o campo de jogo
pode ser totalmente natural e artificial – sistema híbrido (Não pode haver uma zona do campo
com grama natural e outra com grama artificial).

A cor das superfícies artificiais deve ser verde. Quando se utilizem superfícies artificiais em
jogos de competição entre equipes representativas de federações nacionais de futebol filiadas
na FIFA, ou em jogos internacionais de competições de clubes, a superfície deve cumprir os
requisitos do Programa de qualidade da FIFA para gramas artificiais ou do International
Match Standard, salvo se a IFAB conceder uma autorização especial.

2.2.2.Marcação do campo
O campo de jogo deve ser rectangular e marcado com linhas contínuas que não podem
constituir qualquer perigo. As linhas demarcatórias dos campos de grama natural podem ser
feitas com grama artificial, desde que não constituam perigo. As linhas fazem parte integrante
das áreas que delimitam.

Apenas as linhas indicadas na regra 1 devem ser marcadas no campo de jogo. As duas linhas
de marcação mais compridas denominam-se linhas laterais. As duas mais curtas chamam-se
linhas de meta ou de fundo. O campo de jogo é dividido em duas metades (meio de campo)
por uma linha de meio de campo (linha central) que une os pontos médios das linhas laterais.
O centro do campo é marcado com um ponto situado no meio da linha de meio de campo, em
volta do qual é traçado um círculo com um raio de 9,15 metros. Podem ser feitas marcações
7
fora do campo de jogo, a 9,15 metros desde os quartos de círculo dos tiros de canto e
perpendiculares às linhas de meta e laterais (Confederação Brasileira de Futebol, 2018).

Todas as linhas que marcam o campo de jogo devem ter a mesma largura e devem ter no
máximo 12 centímetros. A linha de meta deve ter a mesma largura dos postes das metas e dos
travessões. Quando forem usadas superfícies artificiais, são autorizadas outras linhas, desde
que sejam de cor diferente e que se distingam claramente das linhas de futebol. O jogador que
fizer marcas não autorizadas no campo de jogo deve ser advertido com cartão amarelo por
conduta antidesportiva. Se o árbitro perceber a marcação durante o jogo, o jogador só deve ser
advertido quando a bola estiver fora de jogo.

2.2.3. Dimensões
O comprimento das linhas laterais deve ser superior ao das linhas de meta.

mínimo 90 m mínimo 45 m

máximo 120 m máximo 90 m

2.2.4.Dimensões para jogos internacionais


Comprimento (linhas laterais): • Comprimento (linhas de meta):

mínimo 100 m mínimo 64 m

máximo 110 m máximo 75 m

Os organizadores das competições podem determinar o comprimento da linha de meta e das


linhas laterais dentro dos limites acima indicados.

2.2.5.Área de meta
São traçadas duas linhas perpendiculares à linha de meta, a 5,50 m do interior de cada poste
de meta. Essas duas linhas prolongam-se para dentro do campo de jogo por 5,50 m e são
unidas por uma linha paralela à linha de meta. O espaço delimitado por essas linhas e pela
linha de meta chama-se área de meta (Confederação Brasileira de Futebol, 2018).

8
2.2.6.Área penal (área de penálti)
São traçadas duas linhas perpendiculares à linha de meta, a 16,5 m do interior de cada poste
de meta. Essas duas linhas prolongam-se para dentro do campo de jogo por 16,5 m e são
unidas por uma linha traçada paralelamente à linha de meta. O espaço delimitado por essas
linhas e pela linha de meta chama-se área penal (área de penálti).

Em cada área penal será feita a marca do tiro penal (penálti) a 11 m do meio da linha que une
os dois postes da meta e deles equidistante. No exterior de cada área penal (área de penálti) é
traçado um arco de círculo com 9,15 m de raio, tendo por centro a marca do tiro penal
(penálti).

2.2.7.Área de tiro de canto


A área de tiro de canto é marcada por um quarto de círculo com raio de 1 metro, a partir de
cada bandeira de canto e no interior do campo.

2.2.8.Postes de bandeiras
Em cada canto do campo de jogo deve ser colocado um poste de bandeira, com 1,5 m no
mínimo de altura, cuja ponta não pode ser pontiaguda e no qual devem ser colocadas
bandeiras. Postes e bandeiras também podem ser colocados no meio de campo, no mínimo a 1
m de distância das linhas laterais para fora do campo (Confederação Brasileira de Futebol,
2018).

2.2.9.Área técnica
As áreas técnicas são para os jogos disputados em estádios que oferecem lugares sentados
para os jogadores substitutos, substituídos, oficiais de equipes e devem respeitar as seguintes
directrizes:

As áreas técnicas podem se estender no máximo 1 m para cada lado dos assentos existentes e
ficar no mínimo a 1 m de distância da linha lateral do campo;

Recomenda-se que se utilizem marcações para delimitar as áreas técnicas;

O número de pessoas autorizadas a utilizar as áreas técnicas deve ser definido no regulamento
das competições;

9
2.2.10. Metas
As metas são colocadas no centro de cada linha de meta. As metas são constituídas por dois
postes verticais equidistantes das bandeiras de canto e unidos na parte superior por uma barra
transversal horizontal (travessão).

Os postes e a barra devem ser de material aprovado. Devem ter forma quadrada, rectangular,
redonda ou elíptica e não devem constituir qualquer perigo.

A distância entre os dois postes é de 7,32 m e a distância da borda inferior da barra transversal
ao chão é de 2,44 m. A posição dos postes em relação à linha de meta deve ser de acordo com
os gráficos.

Os postes da meta e a barra transversal devem ser de cor branca e devem ter a mesma largura
e espessura, não devendo exceder os 12 cm. Se a barra transversal partir ou for deslocada, o
jogo deve ser interrompido até que seja reparada ou recolocada no seu lugar. Se não for
possível reparar o travessão, o jogo deve ser encerrado. Não é permitido o emprego de uma
corda ou de qualquer outro material flexível ou perigoso para substituir a trave. O jogo deve
ser reiniciado com um bola ao chão (Confederação Brasileira de Futebol, 2018).

Podem ser fixadas redes nas metas e no chão, por trás das metas, desde que sejam
devidamente apoiadas e não interfiram nas acções dos goleiros. As metas (inclusive as
móveis) devem ser fixadas ao chão de maneira segura.

2.2.11.Tecnologia de linha de meta (TLM)


O sistema de TLM pode ser utilizado para verificar se um golo foi marcado, e assim

dar suporte ao árbitro para tomar a decisão.

Se a TLM for usada, podem ser autorizadas modificações à estrutura das metas,

de acordo com as especificações estipuladas no Programa de Qualidade da FIFA

para TLM e com as Regras do Jogo. A utilização de TLM deve estar prevista no

regulamento da competição.

2.2.12.Número de Jogadores
As partidas são disputadas por duas equipes compostas por no máximo de 11 jogadores cada,
um dos quais jogará como goleiro. Nenhum jogo começará nem continuará se uma ou ambas
as equipes tiverem menos de sete jogadores. Se uma equipe ficar com menos de sete

10
jogadores, porque um ou mais jogadores abandonaram o campo de jogo deliberadamente, o
árbitro não é obrigado a interromper o jogo imediatamente, porque pode aplicar a regra da
vantagem, mas a partida não poderá ser reiniciada, após a bola sair de jogo, se a equipe
continuar sem o número mínimo de sete jogadores. Se o regulamento da competição
determinar que os nomes de todos os jogadores e dos substitutos devem ser relacionados antes
do início da partida, e se qualquer equipe começar o jogo com menos de 11 jogadores,
somente os jogadores e substitutos cujos nomes foram indicados na relação inicial poderão
completar a equipe e participar da partida quando chegarem (Confederação Brasileira de
Futebol, 2018).

2.2.13.Jogador fora do campo de jogo


Se um jogador que precisa de autorização do árbitro para regressar ao campo, regressar sem
sua autorização, o árbitro deve:

 interromper o jogo (mas não imediatamente, se o jogador não interferir no jogo ou em


um oficial de arbitragem ou se uma vantagem puder ser concedida);
 advertir o jogador com Cartão Amarelo por ter entrado no campo de jogo, sem a sua
autorização; Se o árbitro interromper o jogo, seu reinício deve ser:
 com um tiro livre directo, executado do local da interferência;

com um tiro livre indirecto executado do local em que a bola se encontrava no momento da
interrupção, se não houver interferência. Se um jogador ultrapassar uma das linhas limítrofes
do campo de jogo em razão de um movimento do jogo não comete qualquer infracção
(Confederação Brasileira de Futebol, 2018).

2.2.14.Períodos do jogo
O jogo terá duração de dois períodos iguais de 45 minutos cada, que só poderão ser reduzidos
se houver acordo entre o árbitro e as duas equipes, antes do seu início e desde que haja
previsão no regulamento da competição.

2.2..15. Intervalo
Os jogadores têm direito a um intervalo entre os dois períodos, que não deve exceder 15
minutos. É permitida uma pequena parada para hidratação no intervalo da prorrogação (não
excedente de um minuto). O regulamento da competição deve definir claramente a duração
desse intervalo, que só pode ser modificado com permissão do árbitro).

11
2.2.16.Recuperação do tempo perdido
Cada período deve ser acrescido do tempo perdido, em razão de:

 substituições;
 avaliação de lesões ou transporte de jogadores para fora do campo de jogo;
 sanções disciplinares;
 paradas para hidratação (não excedente de um minuto) ou por ordem médicas
previstas no regulamento da competição;

qualquer atraso significativo para o reinício do jogo (exemplo: celebração de golos). O quarto
árbitro deve indicar o tempo adicional mínimo decidido pelo árbitro no final do último minuto
de cada período de jogo. O tempo adicional pode ser aumentado pelo árbitro, mas não
reduzido. O árbitro não pode compensar um erro de cronometragem ocorrido no primeiro
período, alterando a duração do segundo período (Confederação Brasileira de Futebol, 2018).

12
3.Conclusão
Terminado o trabalho depreendendo-se que o cuju reconhecido pela FIFA em 2004 como a
origem do futebol, foi praticado na China desde os tempos antes de Cristo até o século 17,
passando pelas Dinastias Han, Tang, Song e Qing. Porém, esta prática desapareceu com a
chegada dos Manchus ao país. A forma moderna do jogo, o futebol como o conhecemos nos
dias atuais, chegou à China no Século 19, através de Hong Kong, tendo o primeiro jogo sido
realizado em Xangai em 1879. A história do futebol no “Reino do Meio”, contudo, tem sido
marcada por várias adversidades. Quando começou a se popularizar no início do Século 20,
vieram a guerra civil, a invasão japonesa e novamente a guerra civil. Quando voltava a se
expandir nos primeiros anos da República Popular, veio a Revolução Cultural, que fez com
que todos os desportos de alta competição regredissem.

13
Bibliografia

Confederação Brasileira de Futebol (2018). Regras de Futebol Confederação Brasileira de


Futebol 2018/19. 1 ed. Rio de Janeiro.

Giulianotti, R (2010) . Sociologia do futebol – dimensões históricas e socioculturais do


desporto das multidões. São Paulo: Nova Alexandria.

Jinxia, D.; Mangan, J. A (2001). "Football in the new China: political statement,
entrepreneurial enticement and patriotic passion." Soccer & Society, v. 2, n. 3, p. 79–100,

Nielsen Sports. China and Football. [s.l: s.n.].

Plunkett Research (2016). Plunkett Research Sports Industry. Disponível em: . Acesso em: 29
Março.

Simons, R (2008). Traves de bambu: como a China aprendeu a amar o futebol. Rio de
Janeiro: Record,

The State Council (2016). Chinese sports industry aims to reach $460b in 5-year plan.
Disponível em:. Acesso em: 05 Abril.

14

Você também pode gostar