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CLÍNICA DE REPTÉIS
Anatomia Respiratória: Répteis não possuem diafragma e dependem dos músculos
peitoral, intercostal e abdominal, para respirar; Estrutura e fisiologia do aparelho
respiratório em répteis, varia de acordo com as espécies; Em serpentes, o pulmão
esquerdo é vestigial; Em lagartos carnívoros a glote é mais rostral do que nos
herbívoros; Nos quelônios os anéis traqueias são completos, nos lagartos incompletos;
Em crocodilianos a glote está protegida por uma membrana cartilaginosa; Saco aéreo
não realiza troca gasosa.
Fisiologia Respiratória: O pulmão é o maior órgão relacionado à troca gasosa, porém
há espécies que realizam respiração cutânea, principalmente com eliminação de CO 2;
Pulmão em répteis, possuem menor superfície de área de troca gasosa, apesar do
tamanho; A respiração é relacionada a hipóxia e a hipercapnia (é o aumento anormal da
quantidade de gás carbônico no sangue arterial); Receptores aumentam ventilação com
a diminuição de O2 e aumento de CO2.
Anestésicos Injetáveis: Quetamina causa depressão cardiopulmonar, indução e
recuperação prolongada e pouco relaxamento muscular; Porém, grande margem de
segurança e pode ser IM ou IV; Quetamina pode ser associada a benzodiazepinicos,
opiodes e relaxantes musculares; Zoletil e quetamina associado a ୪ 2 adrenergicos,
devem ser usado para pequenos procedimentos em grandes répteis; Propofol pode ser
usado para breves manejos, deve ser I.V. ou I.O., usado em infusão ou em doses com
intervalos (bolus); Proporfol quando aplicado de maneira rápida pode causar apneia.
Cuidados Pós Anestésicos: Durante o retorno anestésico, manter temperatura e
umidade do ambiente do animal; Ideal retornar em incubadora com oferta de 0 2;
Acompanhar frequência respiratória e cardíaca; Durante o retorno, o animal deve estar
sozinho; Caso necessário, usar máscaras e sondas traqueais.
Eutanásia: Morte serena, sem sofrimento; Prática sem amparo legal, pela qual se busca
abreviar sem dor ou sofrimento a vida de um paciente enfermo incurável ou terminal; É
uma ação irreversível, deve ser muito bem avaliada, faça com calma e tranquilidade;
Realizar a necropsia após a eutanásia;
Profunda anestesia Telazol 50 mg/kg ou quetamina 100 mg/kg, IM Aplicação da
solução de eutanásia (NaCL) Após estes procedimentos descritos acima, decapitar o
animal, ou congelar por 24 hs para confirmar o óbito Cuidado, com os “mortos
vivos” Répteis < 40 g, colocar no freezer, menos os crocodilianos.
Anestesia profunda e NaCl, é a mais utilizada; Anestesia profunda e decapitar, indicado
para animais perigosos; Arma de fogo, no ponto certo (cérebro) indicado em grandes
répteis.