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B14 - Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimentos em Saúde. Ministério Da Saúde. 2015 PDF
B14 - Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimentos em Saúde. Ministério Da Saúde. 2015 PDF
Série ECOS
Série ECOS
Economia da Saúde para
a Gestão do SUS
Ferramentas
para Diagnóstico
e Qualificação de
Investimentos em Saúde
•
Série ECOS •
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
Eixo 1
Eixo 1
www.saude.gov.br/bvs
Volume
Brasília – DF
2015
MINISTÉRIO DA SAÚDE
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE
Série ECOS
Economia da Saúde para
a Gestão do SUS
Ferramentas
para Diagnóstico
e Qualificação de
Investimento em Saúde
Eixo 1, Volume 4
Brasília – DF
2015
2015 Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana de Saúde.
Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial –
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desde que citada a fonte.
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editora.saude.gov.br>.
Ficha Catalográfica
Brasil. Ministério da Saúde.
Ferramentas para diagnóstico e qualificação de investimentos em saúde / Ministério da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde.
– Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
124 p. : il. – (Série Ecos, Economia da Saúde para Gestão do SUS ; Eixo 1, v. 4)
ISBN 978-85-334-2220-9
1. Economia da Saúde. 2. Tecnologia em Saúde. 3. Equipamentos Médicos. I. Organização Pan-Americana da Saúde. II. Título. III. Série.
CDU 351.77:614
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2015/0031
Figura 3 – População distribuída por município e capitais no território nacional. Ano: 2007.......26
Figura 4 – Padrão de distribuição das classes IDH alto e IDH baixo. Brasil, 2000.......................... 27
Figura 6 – Internação por AVC, por local de ocorrência, segundo a existência de tomógrafos
computadorizados disponíveis ao SUS. Brasil, 2005 a 2007..........................................30
Figura 8 – Fluxos de internação por AVC, com deslocamentos maiores que 75 km.
Brasil, 2005 a 2007.. ........................................................................................ 32
Gráfico 1 – Origem das empresas de EMH, cujos manuais de usuário foram analisados................51
Lista de tabelas
Tabela 2 – População residente por ano de referência, segundo sexo e faixa etária.................... 25
Tabela 3 – Taxas de mortalidade por AVC, segundo sexo e faixa etária. Brasil, 2005.................... 28
Tabela 4 – Internações por AVC, segundo sexo e faixa etária. Brasil, 2005 a 2007........................ 29
Tabela 17 – Consumo de água por tipo de ponto, segundo dados da Sabesp e DAB..................... 70
Tabela 22 – Estimativa dos pontos de luz por ambiente para cálculo de potência, segundo
dados do SomaSUS e Inmetro........................................................................................ 73
Tabela 25 – Resultados dos cálculos de consumo de energia (diário, mensal e anual) de UBS,
comparando-se a Portaria nº 2.226/2009 e Manual do DAB.......................................... 78
Tabela 26 – Custos indiretos de água e energia para UBS Porte I, comparando-se a Portaria
nº 2.226/2009 e Manual do DAB, nos períodos de 2010 e 2011....................................... 78
Tabela 28 – Custos indiretos de água e energia, com respectivos consumos mensais e anuais,
tarifas média nacional, no período de 2010 a 2011 ......................................................... 79
Tabela 29 – Tarifas de água por região brasileira no período de janeiro a novembro de 2010 e
respectivos cálculos das tarifas médias mensal e anual, bem como custos mensal
e anual por região............................................................................................................ 79
Tabela 30 – Tarifas de água por região brasileira no período de janeiro a dezembro de 2011 e
respectivos cálculos das tarifas médias mensal e anual, bem como custos mensal
e anual por região.............................................................................................................81
Tabela 33 – Custos mensal e anual do consumo de água e energia elétrica em UBS Porte I,
no nos anos de 2010 e 2011..............................................................................................86
Tabela 34 – Custos mensal e anual do consumo de água e energia elétrica em UBS, com base
em dados do Sinapi, nos anos de 2010 e 2011.................................................................86
Tabela 35 – Custo de tarifas praticadas para água e energia elétrica por região no período
de 2010 e 2011...................................................................................................................86
Tabela 36 – Estrutura mínima para projetos de Unidades Básicas de Saúde (UBS) Porte I ...........89
Tabela 54 – Somatório das estimativas dos valores de aquisição, valores das estimativas de
depreciação e de manutenção anual total dos equipamentos e dos materiais
permanentes de UBS Porte I......................................................................................... 108
Tabela 55 – Somatório dos valores estimados de aquisição dos equipamentos e dos materiais
permanentes e o custo anual de depreciação e de manutenção................................ 109
Sumário
Apresentação............................................................................................................................................................ 11
1 Introdução............................................................................................................................................................... 13
2.9 Conclusão..........................................................................................................................................................................36
3.2 Metodologia.......................................................................................................................................................................47
4.2 Metodologia...................................................................................................................................................................... 61
4.3 Resultados..........................................................................................................................................................................78
4.4 Conclusões........................................................................................................................................................................86
5.2 Metodologia......................................................................................................................................................................89
Posfácio...................................................................................................................................................................... 111
Referências...............................................................................................................................................................113
Bibliografia complementar...............................................................................................................................119
Anexos........................................................................................................................................................................123
11
Introdução 1
O desafio para o setor público de saúde passou a ser, então, o atendimento, com
qualidade e equidade, a toda população brasileira, e não a uma parte da sociedade. Desde
sua implantação, o SUS alcançou vários avanços, porém ainda há muitos desafios a serem
superados. Entre os avanços, podemos citar a oferta de diversos programas, projetos e
políticas que têm apresentado resultados exitosos para a população brasileira, como
o Programa Saúde da Família, o Programa Nacional de Imunizações, o Sistema Nacional
de Transplantes – o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes –, o
Programa de Controle de HIV/AIDS, entre outros (BRASIL, 2006, p. 43).
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
O MS, por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), realiza o repasse financeiro
para a aquisição de equipamentos médico-hospitalares para a rede pública e instituições
filantrópicas e sem fins lucrativos. Geralmente, os projetos encaminhados ao FNS são
imprecisos em pontos essenciais, causando morosidade no processo de análise e de
aprovação dos pleitos, atraso na execução orçamentária, o que afeta negativamente a
gestão do sistema.
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
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Avaliação da equidade
na distribuição de tomógrafos
2
computadorizados (TC) no Brasil
Alguns aspectos do cuidado com o AVC são comuns para todos os tipos patológicos,
mas existem diferenças fundamentais no tratamento de pacientes com AVC isquêmico e
AVC hemorrágico. Assim, o cuidado com o paciente com sintomas de AVC depende muito
de um diagnóstico rápido e acurado do processo patológico em andamento. O exame de
imagem do cérebro por tomografia computadorizada pode proporcionar um diagnóstico
acurado da natureza e da extensão do problema e identificar se ele é isquêmico ou
hemorrágico. A tomografia computadorizada pode ser utilizada também para auxiliar no
diagnóstico de diversas outras doenças.
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
setor público federal, estadual e municipal. Isso significa que a iniciativa privada detinha
86,8% dos aparelhos, restando ao setor público apenas 13,2%.
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
e pela reabilitação dos pacientes, o que envolve um grande número de ações e diferentes
abordagens. A análise das diretrizes indica que a assistência a pacientes com AVC agudo
é multifacetado e inclui aspectos que ainda não foram submetidos a testes científicos
rigorosos (AHA, 2008).
A diretriz ESO (2008) recomenda que hospitais ou centros que prestam atendimento
de urgência a pacientes com AVC agudo disponham de infraestrutura capaz de oferecer os
cuidados especializados que esses pacientes necessitam, e propõe a concepção de dois tipos
de unidades ou centros de atendimento ao AVC, as unidades primárias e as diferenciadas.
As unidades de AVC primárias são definidas pela ESO (2008) como centros com
os recursos humanos necessários, infraestruturas, competências e programas para
proporcionar diagnóstico e tratamento adequado à maioria dos doentes com AVC. Já
as unidades de AVC diferenciadas são apresentadas como centros que proporcionam
diagnóstico apropriado e tratamento para a maioria dos doentes com AVC, com tecnologia
médica especializada e cuidados cirúrgicos (ESO, 2008).
A diretriz de 2003 ressalta que cada unidade de AVC deve dispor de uma equipe
multidisciplinar especializada, contando, entre outros profissionais, com médicos
(neurologistas, intensivistas, cardiologistas e fisiatras), enfermeiros, fisioterapeutas,
terapeutas ocupacionais e assistentes sociais.
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
• Os doentes admitidos até três horas após o início do AVC isquêmico podem
ser candidatos a trombólise intravenosa; a TC é geralmente suficiente para
guiar a trombólise de rotina.
• A investigação de um AIT é urgente, porque até 10% destes doentes irá sofrer
um AVC nas 48 horas subsequentes.
20
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
cabe ressaltar que Hacke et al. (2008) demonstraram (por intermédio de um recente estudo
multicêntrico internacional, randomizado e duplo-cego) um perfil favorável de eficácia e de
segurança no tratamento de acidente vascular cerebral isquêmico com uma determinada
droga trombolítica, quando realizado dentro de um período de até 4-5 horas, após o início
dos sintomas.
Estudo efetuado por Wardlaw et al. (2004), em hospitais da Escócia, teve grande
influência na definição da diretriz ESO (2008) e deu o necessário respaldo para a conclusão
de que a tomografia computadorizada, realizada de imediato, é a estratégia de maior custo-
efetividade para a avaliação por imagem de doentes com AVC agudo. Os pacientes de AVC
agudo foram submetidos à tomografia computadorizada dentro de um período de 48
horas após a admissão no hospital. O estudo foi realizado em diversos hospitais da Escócia
em pacientes acometidos do primeiro AVC, internados ou liberados após o atendimento, e
os resultados foram comparados com outras estratégias para tratar a doença, em especial
com a ressonância magnética.
Wardlaw et al. (2004) observaram que os médicos, quando fazem diagnóstico clínico
de AVC (versus não AVC), divergem em cerca de 20% dos pacientes; que não é possível
diferenciar AVC isquêmico do hemorrágico por intermédio apenas de exames clínicos;
que a TC apresenta alta sensibilidade e especificidade para detectar hemorragias apenas
dentro dos primeiros oito dias após os primeiros sinais do AVC; que o ácido acetilsalicílico
(AAS) aumenta o risco de hemorragia intracerebral primária; que não existiam evidências
científicas robustas sobre os desfechos funcionais ou sobre os efeitos do tratamento
antitrombótico no longo termo, após a ocorrência de hemorragia intracerebral primária;
que a distribuição geográfica de TC é desigual na Escócia, em relação ao quantitativo da
população, mas que 65% dos pacientes com suspeita de AVC são submetidos a exames de
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
TC dentro de 48 horas após o surgimento dos sintomas, e que 100% são submetidos a esse
exame dentro dos primeiros sete dias após a admissão no hospital.
Wardlaw et al. (2004) concluíram que, em geral, as estratégias nas quais a maioria
dos pacientes era examinada por TC imediatamente custavam menos e apresentavam os
melhores resultados de QALY1, dado que o custo de realização do exame de tomografia
(mesmo fora do horário normal) era menor do que o custo da internação. O aumento da
sobrevida, mesmo em proporção relativamente pequena, com o uso do AAS nos casos de
AVC isquêmico e da aplicação dos cuidados apropriados nos casos de não AVC, reduziu os
custos e aumentou os QALY. Contribuiu para o resultado, também, o não uso do AAS nos
casos de AVC hemorrágico.
O QALY (Quality-Adjusted Life-Year) considera a quantidade e a qualidade de vida gerada por intervenções de saúde. Trata-se
1
de um produto aritmético da expectativa de vida e uma medida da qualidade do ano de vida restante (PHILIPS, 2009).
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Após a realização dos cálculos sobre os dados obtidos no CNES, de acordo com a
metodologia adotada neste trabalho, foram obtidos os quantitativos da oferta de TC no
território nacional, segundo esfera administrativa, conforme Tabela 1.
Tabela 1 – A oferta de tomógrafos computadorizados, segundo esfera administrativa,
considerada para efeito de cálculos e mapeamento. Dezembro 2007
Esfera Administrativa Quantidade Ofertada (%)
Federal 62 2,8
Estadual 156 7,1
Municipal 61 2,8
continua
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
Esfera Administrativa Quantidade Ofertada (%)
Privada (disponível ao SUS) 772 34,9
Privada (não disponível ao SUS) 1.159 52,4
Total 2.210 100,0
Fonte: Ministério da Saúde – Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil, CNES 2008.
Pela observação dessas duas figuras pode-se notar que existe uma nítida
concentração de equipamentos de TCs nas capitais de todos os estados, bem como no
interior dos estados pertencentes às regiões Sul e Sudeste. A distribuição geográfica dos
TCs disponíveis ao SUS está menos concentrada e possui uma maior abrangência no interior
da maioria dos estados brasileiros, quando comparada com a respectiva distribuição
geográfica dos equipamentos da rede privada, não disponíveis ao SUS.
Figura 1 – Oferta de tomógrafos computadorizados disponíveis ao SUS, por município.
Dezembro 2007
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Fonte: Elaborado pelo autor com base no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea/ 2008.
O AVC foi a causa da morte de 89.906 pessoas em 2005, o que resultou numa taxa
de mortalidade de 48,8 por 100 mil habitantes. No processo de padronização das taxas de
mortalidade dos municípios, pelo método direto, foram utilizadas, como padrão, as taxas
de mortalidade referente à população brasileira e os óbitos por AVC ocorridos no Brasil no
ano de 2005, conforme Tabela 3.
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Tabela 3 – Taxas de mortalidade por AVC, segundo sexo e faixa etária. Brasil, 2005
A taxa de mortalidade entre os 5.564 municípios foi de 44,1 óbitos por 100 mil
habitantes/ano. Essa taxa média foi utilizada como um divisor para separar os municípios
em duas classes: municípios com taxa de mortalidade baixa e municípios com taxa alta,
cujos padrões de distribuição no território nacional podem ser observados na Figura 5.
Figura 5 – Padrão de distribuição das classes alta e baixa de taxas de mortalidade,
padronizadas por faixa etária. Brasil, 2005
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
2005 a 2007
População
Internações (%)
Masculina 340.509 52,1
Feminina 313.282 47,9
Sem informação de sexo 8 0,0
Idade menor do que 60 anos 227.323 34,8
Idade maior ou igual a 60 anos 426.473 65,2
Sem informação de idade 3 0,0
Total de internações 653.799 100,0
Fonte: Ministério da Saúde – DATASUS – Sistema de Informações Hospitalares do SUS/2008.
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Não obstante, deve-se ressaltar que desses 3.305 municípios, 2.852 municípios sem
TC-SUS realizaram 166.299 internações, enquanto os 453 municípios com TC-SUS realizaram
487.500 internações (75% de todas as internações realizadas).
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Pela Figura 7 pode-se observar, ainda, que a maior parte da área sob abrangência de
TC-SUS corresponde à área formada pelos municípios de melhor situação socioeconômica
(ou de IDH alto), que se concentram, principalmente, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-
Oeste. A maior parte da área não abrangida por TC-SUS corresponde àquela formada
por municípios de pior situação socioeconômica (ou de IDH baixo), que se concentram,
principalmente, nas regiões Norte e Nordeste.
Figura 7 – Abrangência dos tomógrafos computadorizados disponíveis ao SUS, círculos
com raio de 75 km, sobre os municípios brasileiros, segundo classe de IDH.
Brasil, 2005 a 2007
Fonte: Elaborado com base no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea/ 2008.
Com base nas observações feitas a partir da Figura 7, verificou-se que dos 5.564
municípios existentes no País, 4.019 (72,2%) encontravam-se em área de abrangência de
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Em relação aos 1.545 municípios não abrangidos por tomógrafos disponíveis ao SUS,
observou-se uma situação inversa: 1.154 (74,7%) apresentavam IDH baixo, enquanto 391
(25,3%) possuíam IDH alto.
32
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Figura 9 – Fluxos de internação por AVC, com deslocamentos entre 10 e 75 km. Brasil,
2005 a 2007
Dos municípios que internaram, somente 453 (13,7%) possuíam pelo menos um
tomógrafo computadorizado, independente desse equipamento estar disponível ao SUS
ou não. E 2.852 municípios (86,3%) realizaram internações sem possuir esse equipamento.
Quando restringimos essa análise aos tomógrafos disponíveis ao SUS, o número cai para
391 (11,8%) municípios. Outros 2.914 municípios (88,2%) realizaram internações sem dispor
desse equipamento no atendimento do SUS.
Dos 391 municípios que internaram e possuíam tomógrafos do SUS, 367 (93,8%)
possuíam IDH alto e somente 24 (6,1%) possuíam IDH baixo.
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
representa IDH alto), do que sobre a área azul (que representa IDH baixo). Ou seja, diante
do cenário em que se considerem os deslocamentos favoráveis para o atendimento ao AVC
(entre 10 e 75 km), e as áreas de abrangência por tomógrafo computadorizado (circulares
com 75 km de raio), o mapa da Figura 10 indica que os municípios de IDH baixo possuem,
nitidamente, um volume maior de fluxos não abrangidos por tomógrafos, quando
comparado com os seus pares de IDH alto. O que indica uma situação de desigualdade
social no acesso, ou de influência da condição social na probabilidade de acesso, em tempo
hábil, aos municípios mais bem equipados para o atendimento ao AVC.
Figura 10 – Abrangência de TC-SUS, sobre municípios, segundo classe de IDH e
distribuição de fluxos de internação por AVC. Brasil, 2005 a 2007
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
Esfera Tipo Classe de População do
UF Município Ano(1)
Administ Entidade IDH (3) Município(4)
Observação (1) - Ano de aprovação do Convênio
(2) - Ano de licitação do equipamento
(3) - Nesse trabalho, o IDH foi considerado “alto” quando acima de 0,700.
(4) - Ano de 2007 (IBGE)
Fonte: GESCON e SAS/Ministério da Saúde – 2008.
2.9 Conclusão
Nas áreas de abrangência de TC-SUS, 66,2% dos municípios têm IDH alto, e 33,8%
têm IDH baixo, enquanto 74,7% dos municípios fora das áreas de abrangência de TC-SUS
apresentavam IDH baixo, e 25,3% com IDH alto.
36
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
que esses pacientes serão submetidos a exames de diagnóstico do AVC por tomografia
computadorizada.
Há uma grande concentração territorial das internações por AVC, dado que 3%
dos municípios, entre os que realizaram internações por AVC, foram responsáveis pela
realização de mais da metade do total de internações. Sob o ponto de vista geográfico,
essa concentração reflete no aumento das distâncias a serem vencidas pelos pacientes de
municípios mais distantes, que procuram por atendimento ao AVC.
Pela análise dos fluxos de pacientes com AVC que se deslocaram mais do que 75
km para obter internação, observam-se alguns deslocamentos de grandes distâncias,
sobretudo nos pacientes residentes na Região Norte, que se internaram nas regiões
Sudeste e Centro-Oeste. Tendo em vista a urgência de atendimento para o acidente vascular
cerebral, supõe-se que esses deslocamentos tenham sido realizados por via aérea (sendo
patrocinados por governos locais, seguros de saúde privados ou do próprio bolso). Essas
longas distâncias podem comprometer a boa qualidade do atendimento, tendo em vista a
necessidade de atenção tempestiva ao paciente com sintomas de AVC.
37
Descarte de equipamentos
médico-hospitalares, 3
segundo os manuais dos fabricantes
3.1 Introdução
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Esta resolução não se aplica a fontes radioativas seladas, que devem seguir as
determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
3) Transporte interno: Traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local de
armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação
para a coleta
40
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Atualmente, o SUS possui 247 mil EAS, de diferentes níveis de complexidade (CNES,
2013). Na maioria destes estabelecimentos a questão da destinação final dos RSS não está
resolvida. Segundo Ferreira (1995), dos resíduos produzidos pelas unidades de prestação
de serviços de saúde, cerca de 80% são equiparados aos domésticos (Grupo D). Nesta classe
estão os resíduos que não oferecem risco ao homem, portanto não necessitam de tratamento
especial. Os 20% restantes são considerados perigosos e oferecem risco à saúde.
41
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
• Equipamentos de radioterapia.
• Equipamentos de cardiologia.
• Equipamentos de diálise.
• Ventiladores pulmonares.
• Analisadores.
• Congeladores.
• Testes de fertilização.
43
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
45
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
A questão central que se coloca neste estudo é quais são as orientações dadas pelos
fabricantes para o descarte de acessórios, de peças e do equipamento médico-hospitalar
no manual de usuário de produtos comercializados no Brasil. Neste contexto, os objetivos
deste estudo são:
46
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
3.2 Metodologia
O documento como fonte de pesquisa pode ser escrito e não escrito, tais como
filmes, vídeos, slides, fotografias ou pôsteres. Esses documentos são utilizados
como fontes de informações, indicações e esclarecimentos que trazem seu
conteúdo para elucidar determinadas questões e servir de prova para outras, de
acordo com o interesse do pesquisador (FIGUEIREDO, 2007).
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
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Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
50
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Do total, 63% das empresas não indicam no manual como deve ser realizado o
descarte de resíduos químicos e biológicos gerados pelos equipamentos, embora sejam
esses os resíduos mais perigosos para os profissionais de saúde e do meio ambiente (Tabela
7). Equipamentos médicos, tais como aspiradores cirúrgicos, expõem os profissionais
a fluídos biológicos, sendo essencial a utilização rigorosa de equipamentos de proteção
individual (EPI), como luvas e máscaras (ANDRADE et al., 2008). Esta informação também
não consta nos manuais das empresas.
Tabela 7 – Resultado da análise realizada nos manuais de usuário de EMH
51
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Além disso, temos que considerar que estes resíduos serão manipulados por outros
profissionais, tais como garis da rede municipal ou coletores de empresas terceirizadas. A
mídia noticia acidentes envolvendo estes profissionais (RAPARRINI, 2012).
Com relação ao descarte de peças e acessórios e do equipamento pós-vida útil, 50% dos
manuais apresentaram essas informações separadamente e apenas 33% dos apresentaram
ambas as informações. Do total de manuais analisados, somente 12% indicaram as normativas
sobre o correto descarte dos resíduos gerados pelos seus equipamentos, embora se trate
de uma informação importante a ser utilizada no desenvolvimento do PGRSS. No anexo A,
apresenta-se uma tabela com o resultado geral da análise dos manuais.
E-lixo – Define-se como lixo eletrônico ou e-lixo tudo o que é proveniente de equipamentos eletro-eletrônicos
2
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Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
CCO07 - Sala grande de cirurgia (ortopedia, neurologia, cardiologia, etc.) - Centro Cirúrgico
TIPOS DE TRATAMENTOS:
AUTOCLAVAGEM
Consiste na desinfecção dos resíduos em temperaturas entre 110ºC e 150ºC, por vapor
superaquecido, em um tempo de aproximadamente 1 hora.
Aspectos positivos Aspectos negativos
· Custo operacional relativamente baixo; · Não há garantia de que o vapor d’agua
· Não emite euentes gasosos e o euente atinja todos os pontos da massa de
líquido é estéril; resíduos, salvo se houver uma adequada
· Manutenção relativamente fácil e trituração previamente à fase de
barata. desinfecção;
· Não há redução de volume dos resíduos,
a não ser que haja trituração dos
resíduos;
· Processo em batelada, não permitindo
um serviço continuado de tratamento
dos resíduos dos serviços de saúde.
53
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Atenção especial
continua
54
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
conclusão
Itens: Localização:
Molas de pressão: fazer uma perfuração de 2 mm para liberar a Figura 3 (5)
pressão antes de descartar as molas.
Fluídos/Gases
Itens: Localização:
Itens: Localização:
Placas de circuito impresso. Figura 1 e 2
(2)
É uma questão na qual o Brasil precisa avançar, mantendo-se alinhado com a causa
mundial de preservação dos recursos naturais. Há uma lacuna a ser preenchida, pois
o usuário final – o profissional de saúde, o gestor hospitalar, o engenheiro biomédico/
clínico – ainda não possuem informações detalhadas sobre o descarte dos equipamentos
no manual de usuário. Tal documento técnico um item solicitado, inclusive, em editais de
licitação pública de compras, devido a tamanha importância no ambiente hospitalar.
55
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Acredita-se que a inserção destas informações não irá gerar altos custos aos
fabricantes, pois eles já possuem detalhes sobre o processo de fabricação, de funcionamento
e de utilização de seus produtos.
56
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Não se pode afirmar neste estudo que, por não haver informações sobre o descarte
de peças, acessórios, resíduos e dos equipamentos nos manuais analisados, as instituições
não o realizem da maneira adequada. Mas evidenciamos que embora haja muito esforço
por parte de vários órgãos na divulgação de medidas sustentáveis, ainda assim há falta de
informações detalhadas e de fácil acesso.
57
Estudos de custos indiretos da 4
infraestrutura física em atenção básica
4.1 Introdução
Para atender a esses preceitos, as unidades básicas de saúde devem contar com
infraestrutura adequada, e estarem localizadas nas proximidades de onde as pessoas
moram, trabalham ou estudam. O compromisso do Ministério da Saúde com a atenção
básica foi reafirmado na estratégia Saúde Mais Perto de Você.
Em 2012, além do aumento dos recursos (quase 40% em relação a 2010) repassados
fundo a fundo por meio do Programa de Atenção Básica (PAB), a nova Pnab mudou o
desenho do financiamento federal para a atenção básica, passando a combinar equidade
e qualidade. Em relação à equidade, o PAB Fixo diferencia o valor per capita por município,
beneficiando os municípios mais pobres, menores, com maior percentual de população
pobre e extremamente pobre e com as menores densidades demográficas.
59
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Foram feitas estimativas do consumo de água e energia em uma UBS Porte I, nos
padrões da Pnab (Portaria MS/ GM4 nº 2.488, de 21 de outubro de 2011).
Foram definidos dois Portes de UBS a serem construídos/ financiados pelo Plano
Nacional de Implantação de Unidades Básicas de Saúde:
I - UBS Porte I - UBS destinada e apta a abrigar uma equipe de Saúde da Família,
cuja área mínima construída deverá ser de 153,24m²; e
II - UBS Porte II - UBS destinada e apta a abrigar, no mínimo, três equipes de Saúde
da Família, cuja área mínima construída deverá ser de 293,28m².
3
Institui, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o Plano Nacional de Implantação de Unidades Básicas de
Saúde para Equipes de Saúde da Família.
4
Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da
atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
60
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
O valor dos recursos financeiros a ser repassado pelo Ministério da Saúde para a
construção de cada UBS foi estabelecido de acordo com o respectivo porte da UBS:
4.2 Metodologia
61
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
QUANTIDADE ÁREA TOTAL
AMBIENTE
MÍNIMA MÍNIMA
Área de depósito de materiais de limpeza 1 3 m2
Sanitário para o público, adaptado para deficientes físicos. 1 3,2 m2
Banheiro para funcionários 1 4 m2
Sala de utilidades/apoio à esterilização (caso o projeto não preveja uma
1 4 m2
Central de Materiais e Esterilização)
Depósito de lixo 1 4 m2
Abrigo de resíduos sólidos (expurgo) 1 4 m2
Área total mínima dos ambientes 127,7 m2
Área total mínima com 20% para circulação (área mínima a ser construída) 153,24 m2
Fonte: Portaria MS nº 2.226, de 18 de setembro de 2009.
62
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
conclusão
Foram consideradas as tarifas médias por região nos meses de janeiro, março, abril,
maio, junho, julho, agosto, setembro, novembro/2010 e de janeiro, março, abril, maio, julho,
agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro/2011.
Em seguida, foram obtidas as tarifas médias para cada um dos respectivos meses e
depois a média nacional nos anos de 2010 e 2011, conforme demonstrado nas tabelas a seguir:
Tabela 11 – Tarifas de consumo de água executadas nas regiões brasileiras no período
de janeiro a novembro de 2010, cujos dados foram utilizados para o cálculo
da média mensal e anual
Custo Sinapi - 2010
‘00014583’ TARIFA “A” ENTRE 0 E 20m³ FORNECIMENTO D’AGUA - m³
Região Data Média por região Média Mensal Média Anual
CENTRO-OESTE 8,33
NORTE 8,14
JANEIRO/2010 8,23 8,30
SUDESTE 9,27
SUL 7,19
continua
63
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
Custo Sinapi - 2010
‘00014583’ TARIFA “A” ENTRE 0 E 20m³ FORNECIMENTO D’AGUA - m³
Região Data Média por região Média Mensal Média Anual
CENTRO-OESTE 9,94
NORDESTE 8,9
NORTE MARÇO/2010 11,54 9,24
SUDESTE 8,14
SUL 7,67
CENTRO-OESTE 8,52
NORDESTE ABRIL/2010 10,03 8,96
SUL 8,33
NORDESTE 8,33
NORTE MAIO/2010 8,39 8,35
SUL 8,33
CENTRO-OESTE 8,52
NORDESTE 8,57
NORTE JUNHO/2010 7,76 8,06
SUDESTE 7,81
SUL 7,63
CENTRO-OESTE 8,52
NORDESTE 6,94
8,30
NORTE JULHO/2010 7,73 7,57
SUDESTE 7,85
SUL 6,81
CENTRO-OESTE 8,52
NORDESTE 8,59
NORTE AGOSTO/2010 8,14 8,25
SUDESTE 7,85
SUL 8,14
CENTRO-OESTE 8,61
NORDESTE 8,58
NORTE SETEMBRO/2010 7,65 8,18
SUDESTE 7,81
SUL 8,27
CENTRO-OESTE 7,51
NORDESTE 8,58
NORTE NOVEMBRO/2010 7,62 7,87
SUDESTE 7,48
SUL 8,14
Fonte: <www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_des_urbano/Sinapi/index.asp>.
64
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
continua
65
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
Custo Sinapi - 2011
‘00014583’ TARIFA “A” ENTRE 0 E 20m³ FORNECIMENTO D’AGUA - m³
Região Data Média por região Média Mensal Média Anual
CENTRO-OESTE 9,09
NORDESTE 9,32
NORTE OUTUBRO/2011 8,27 9,11
SUDESTE 10,36
SUL 8,52
CENTRO-OESTE 9,23
NORDESTE 9,42
NORTE NOVEMBRO/2011 8,41 8,71 8,63
SUDESTE 7,85
SUL 8,64
CENTRO-OESTE 9,23
NORDESTE 9,15
NORTE DEZEMBRO/2011 8,44 8,68
SUDESTE 7,95
SUL 8,64
Fonte: <www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_des_urbano/Sinapi/index.asp>.
66
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
conclusão
Custo Sinapi - 2010
‘00014250’ TARIFA DE CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA COMERCIAL, BAIXA TENSAO - KWh
Região Data Média por região Média Mensal Média Anual
NORDESTE 0,53
SUL 0,44
ABRIL/2010 0,46
NORDESTE 0,44
NORTE 0,44
SUL 0,44
CENTRO-OESTE 0,45
NORDESTE MAIO/2010 0,45 0,43
NORTE 0,41
SUDESTE 0,41
SUL 0,40
CENTRO-OESTE 0,45
NORDESTE JUNHO/2010 0,46 0,43
NORTE 0,41
SUDESTE 0,42
SUL 0,36
CENTRO-OESTE 0,45
NORDESTE JULHO/2010 0,45 0,42
0,44
NORTE 0,43
SUDESTE 0,42
SUL 0,43
CENTRO-OESTE 0,46
NORDESTE AGOSTO/2010 0,45 0,43
NORTE 0,40
SUDESTE 0,41
SUL 0,44
CENTRO-OESTE 0,40
NORDESTE SETEMBRO/2010 0,45 0,42
NORTE 0,40
SUDESTE 0,40
SUL 0,43
CENTRO-OESTE 0,45
NORDESTE NOVEMBRO/2010 0,51 0,45
SUDESTE 0,45
SUL 0,44
Fonte: <www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_des_urbano/Sinapi/index.asp>.
67
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
68
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
conclusão
Custo Sinapi - 2011
‘00014250’ TARIFA DE CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA COMERCIAL, BAIXA TENSAO - KWh
Região Data Média por região Média Mensal Média Anual
NORTE 0,44
SUDESTE OUTUBRO/2011 0,55 0,48
SUL 0,45
CENTRO-OESTE 0,49
NORDESTE 0,50
NORTE NOVEMBRO/2011 0,44 0,46
SUDESTE 0,42 0,46
SUL 0,46
CENTRO-OESTE 0,49
NORDESTE 0,48
NORTE DEZEMBRO/2011 0,45 0,49
SUDESTE 0,42
SUL 0,46
Fonte: <www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_des_urbano/Sinapi/index.asp>.
Resumidamente, as médias das tarifas de água e de energia nos anos de 2010 e 2011,
de acordo com dados fornecidos pelo Sinapi, foram as seguintes:
Tabela 15 – Custos de consumo médio de água e energia, segundo dados do Sinapi, no
período de 2010 a 2011
Para o cálculo da estimativa do consumo mensal e anual de água nos anos de 2010 e
2011, foram utilizados dois parâmetros. O primeiro deles consistiu na estimativa por ponto
de água e teve como fonte de consulta o site do Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos
de Investimentos em Saúde (SomaSUS), onde se identificou os referidos pontos (torneiras,
ponta/caneta/injeção de água, vasos sanitários, chuveiros e bebedouros), previstos em
cada ambiente contemplado em uma UBS Porte I e em seus ambientes complementares.
69
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Tabela 16 – Relação de ambientes com pontos de água previstos para UBS Porte I, de
acordo com dados da Portaria nº 2.226/2009 e SomaSUS
Bebedouros
Chuveiros
Sanitários
Torneiras
Ponta/Caneta/
UBS
Vasos
Ambientes Injeção de
Porte I
Água (2L/dia)
Recepção/Arquivo de Prontuários 1
Espera 1
Consultório (02) 2
Consultório Odontológico 2 2
Sala de Procedimentos 1
Sala de Vacinas 1
Sala de Curativos 1
Potaria 2226/2009
Copa/cozinha 1
Depósito de materiais de limpeza - DML 1
Sanitário para público, adaptado para deficientes
1 1
físicos
Banheiro para funcionários 1 1 1
Sala de Reuniões 2
Sala de utilidades 1 1
Depósito de lixo 1
Abrigo de resíduos sólidos 1
SUB-TOTAIS (L) 16 2 3 1 2
SUB-TOTAIS (m ) 3
Farmácia 1
Manual
SUB-TOTAIS (L) 1
do DAB
SUB-TOTAIS (m3)
Fonte: SomaSUS <www.saude.gov.br/somasus> e Portaria nº MS/GM nº 2.226/2009 (republicada pelo DOU nº
222, de 20 de novembro de 2009, seção, pág. 118).
Em seguida, foi definido o consumo de água por ponto (torneiras, injeção de água,
vasos sanitários, chuveiros e bebedouros), a partir de critérios do uso racional da água,
disponível no site da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e
de informações fornecidas pelo DAB.
Tabela 17 – Consumo de água por tipo de ponto, segundo dados da Sabesp e DAB
USO RACIONAL DA ÁGUA CONSUMO
TORNEIRAS 2,5 litros/min
PONTA/CANETA/INJEÇÃO DE ÁGUA 2 litros/dia
continua
70
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
conclusão
USO RACIONAL DA ÁGUA CONSUMO
VASOS SANITÁRIOS 10 litros por acionamento
CHUVEIROS 50 litros por banho
BEBEDOURO 32,8 litros por dia
Fonte: Elaborado pela autora com base em dados da Sabesp e DAB.
Sala de Curativos 4
Copa/cozinha 12
Depósito de materias de limpeza - DML 12
Sanitário para público, adaptado para deficientes físicos 12
Banheiro para funcionários 4
Sala de Reuniões 4
Sala de utilidades 4
Depósito de lixo 4
Abrigo de resíduos sólidos 4
Man. DAB Farmácia 1
Fonte: Elaborada pela autora.
71
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
CONSUMO DIÁRIO CONSUMO DIÁRIO
ÁGUA POTÁVEL POPULAÇÃO
PER CAPITA (L) TOTAL (L)
FUNCIONÁRIOS 6 2 12
TOTAL 110 2,2 32,8
Fonte: Elaborada pela autora.
Essas médias de consumo diário significam 69,89 m³ por mês e 838,68 m³ por
ano nos ambientes contemplados na Portaria MS/GM n° 2.226/2009 e, 0,44 m³ e 5,28
m³ para os ambientes complementares, conforme Manual de Estrutura Física das
Unidades Básicas de Saúde.
Tabela 20 – Parâmetros considerados no cálculo do consumo de água (diário, mensal
e anual) de UBS
CONSUMO CONSUMO CONSUMO
PONTOS DE ÁGUA QUANTIDADE
DIÁRIO (m³) MENSAL (m³) ANUAL (m³)
TORNEIRAS 16 1,44 31,68 380,16
Portaria 2226/2009
5
Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.
72
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Ambientes
“Mesa de “Mesa de
trabalho trabalho
Geral Geral
ou Mesa de ou Mesa de
Exames” Exames “
Recepção 2 200 15 75 80
Espera 2 200 15 75 80
Portaria 2226/2009
73
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
(Lâmpada fluorescente:
“Eficiência Luminosa
Nivel de Iluminamento “Potência P(W) = Ev(lx) ×
45 a 75 lm/W)”
Pontos de Luz
(Lux) A(m2) / η(lm/W)”
Área (m²)
Ambientes
“Mesa de “Mesa de
trabalho trabalho
Geral Geral
ou Mesa de ou Mesa de
Exames” Exames “
Sala de Reuniões 2 200 20 75 107
Copa/cozinha 1 200 500 4,5 75 12 30
Depósito de materias 1
200 3 75 8
de limpeza - DML
“Sanitário para
Portaria 2226/2009
público, adaptado
1 200 3,2 75 9
para deficientes
físicos”
Banheiro para
1 200 4 75 11
funcionários
Sala de utilidades
(apoio a 1 300 750 4 75 16 40
esterilização)
Depósito de lixo 1 200 4 75 11
Abrigo de resíduos
1 200 4 75 11
sólidos
Farmácia 1 300 750 10 75 40 100
Manual
DAB
Guarda de Materias
1 200 3 75 8
e Insumos
Fonte: Elaborado pela autora com base no SomaSUS <www.saude.gov.br/somasus> e Inmetro <www.
inmetro.gov.br>. Acesso em: 23/10/2013.
Total (Watts)
Quantidade
Luz (Watts)
Potência p/
Pontos de
Potência
(Watts)
Ambientes Equipamentos
74
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
continuação
Equipamento
Total (Watts)
Quantidade
Luz (Watts)
Potência p/
Pontos de
Potência
(Watts)
Ambientes Equipamentos
75
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
continuação
Equipamento
Total (Watts)
Quantidade
Luz (Watts)
Potência p/
Pontos de
Potência
(Watts)
Ambientes Equipamentos
76
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
conclusão
Equipamento
Total (Watts)
Quantidade
Luz (Watts)
Potência p/
Pontos de
Potência
(Watts)
Ambientes Equipamentos
Banheiro
Chuveiro Elétrico 1 5500 11 5500
para funcionários
Sala de utilidades
Autoclave (odontológica) 1 500 56
(apoio a esterilização)
Depósito de lixo 11
Abrigo de 11
resíduos sólidos
Potência 1463 45580
Sub-Totais (Watts)
Potência Total (Watts) 47043
Fonte: Elaborada pela autora com base em informações do SomaSUS <www.saude.gov.br/somasus>.
Equipamento
Total (Watts)
Quantidade
Luz (Watts)
Potência p/
Pontos de
Potência
(Watts)
Ambientes Equipamentos
77
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
4.3 Resultados
No caso do consumo de água, foram utilizados dois parâmetros: por ponto de água
e per capita, conforme critérios estabelecidos na RDC-50. De acordo com os resultados
78
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
obtidos foi possível constatar que o consumo mensal, conforme preconiza a RDC-50 foi
de 36,08 m³ e correspondeu a aproximadamente 51% em relação à estimativa do consumo
mensal por ponto de água de 70,33 m³.
Tabela 27 – Custos mensais e anuais de água considerando pontos de água e RDC-50,
no período de 2010 e 2011
Custos Sinapi Consumo Consumo Tarifas Média Custo
UBS Porte I Ano Custo Anual
Água (m3) Mensal Anual Nacional Mensal
2010 PONTOS DE R$ 8,30 R$ 583,74 R$ 7.004,83
70,33 843,96
2011 ÁGUA R$ 8,63 R$ 606,94 R$ 7.283,33
Totais
2010 R$ 8,30 R$ 299,46 R$ 3.593,57
RDC-50 36,08 432,96
2011 R$ 8,63 R$ 311,37 R$ 3.736,44
Fonte: Elaborado pela autora.
Em relação às tarifas utilizadas houve uma variação das tarifas médias nacional de
aproximadamente 3,98% na tarifa de água e 4,55% na tarifa de energia.
Tabela 28 – Custos indiretos de água e energia, com respectivos consumos mensais e
anuais, tarifas média nacional, no período de 2010 a 2011
Tarifas Média
Nacional
79
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
continuação
Custo Sinapi - 2010
‘00014583’ TARIFA “A” ENTRE 0 E 20m³ FORNECIMENTO D’AGUA - m³
Média Custo
Média Custo Anual
Região Data por Média Mensal Mensal por
Anual por Região
região Região
SUDESTE 9,27 R$ 651,96 R$ 7.823,51
JANEIRO/2010 8,23
SUL 7,19 R$ 505,67 R$ 6.068,07
CENTRO-OESTE 9,94 R$ 699,08 R$ 8.388,96
NORDESTE 8,9 R$ 625,94 R$ 7.511,24
NORTE MARÇO/2010 11,54 9,24 R$ 811,61 R$ 9.739,30
SUDESTE 8,14 R$ 572,49 R$ 6.869,83
SUL 7,67 R$ 539,43 R$ 6.473,17
CENTRO-OESTE 8,52 R$ 599,21 R$ 7.190,54
NORDESTE ABRIL/2010 10,03 8,96 R$ 705,41 R$ 8.464,92
SUL 8,33 R$ 585,85 R$ 7.030,19
NORDESTE 8,33 R$ 585,85 R$ 7.030,19
NORTE MAIO/2010 8,39 8,35 R$ 590,07 R$ 7.080,82
SUL 8,33 R$ 585,85 R$ 7.030,19
CENTRO-OESTE 8,52 R$ 599,21 R$ 7.190,54
NORDESTE 8,57 R$ 602,73 R$ 7.232,74
NORTE JUNHO/2010 7,76 8,06 R$ 545,76 R$ 6.549,13
SUDESTE 7,81 8,30 R$ 549,28 R$ 6.591,33
SUL 7,63 R$ 536,62 R$ 6.439,41
CENTRO-OESTE 8,52 R$ 599,21 R$ 7.190,54
NORDESTE 6,94 R$ 488,09 R$ 5.857,08
NORTE JULHO/2010 7,73 7,57 R$ 543,65 R$ 6.523,81
SUDESTE 7,85 R$ 552,09 R$ 6.625,09
SUL 6,81 R$ 478,95 R$ 5.747,37
CENTRO-OESTE 8,52 R$ 599,21 R$ 7.190,54
NORDESTE 8,59 R$ 604,13 R$ 7.249,62
NORTE AGOSTO/2010 8,14 8,25 R$ 572,49 R$ 6.869,83
SUDESTE 7,85 R$ 552,09 R$ 6.625,09
SUL 8,14 R$ 572,49 R$ 6.869,83
CENTRO-OESTE 8,61 R$ 605,54 R$ 7.266,50
NORDESTE 8,58 R$ 603,43 R$ 7.241,18
NORTE SETEMBRO/2010 7,65 8,18 R$ 538,02 R$ 6.456,29
SUDESTE 7,81 R$ 549,28 R$ 6.591,33
SUL 8,27 R$ 581,63 R$ 6.979,55
continua
80
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
conclusão
Custo Sinapi - 2010
‘00014583’ TARIFA “A” ENTRE 0 E 20m³ FORNECIMENTO D’AGUA - m³
Média Custo
Média Custo Anual
Região Data por Média Mensal Mensal por
Anual por Região
região Região
CENTRO-OESTE 7,51 R$ 528,18 R$ 6.338,14
NORDESTE 8,58 R$ 603,43 R$ 7.241,18
NORTE NOVEMBRO/2010 7,62 7,87 8,30 R$ 535,91 R$ 6.430,98
SUDESTE 7,48 R$ 526,07 R$ 6.312,82
SUL 8,14 R$ 572,49 R$ 6.869,83
Fonte: <www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_des_urbano/Sinapi/index.asp>.
81
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
Custo Sinapi - 2011
‘00014583’ TARIFA “A” ENTRE 0 E 20m³ FORNECIMENTO D’AGUA - m³
Média Custo
Média Custo Anual
Região Data por Média Mensal Mensal por
Anual por Região
região Região
CENTRO-OESTE 8,99 R$ 632,27 R$ 7.587,20
NORDESTE 9,15 R$ 643,52 R$ 7.722,23
NORTE JULHO/2011 8,14 8,52 R$ 572,49 R$ 6.869,83
SUDESTE 7,81 R$ 549,28 R$ 6.591,33
SUL 8,52 R$ 599,21 R$ 7.190,54
CENTRO-OESTE 8,99 R$ 632,27 R$ 7.587,20
NORDESTE 9,13 R$ 642,11 R$ 7.705,35
NORTE AGOSTO/2011 8,33 8,56 R$ 585,85 R$ 7.030,19
SUDESTE 7,81 R$ 549,28 R$ 6.591,33
SUL 8,52 R$ 599,21 R$ 7.190,54
CENTRO-OESTE 9,09 R$ 639,30 R$ 7.671,60
NORDESTE 9,4 R$ 661,10 R$ 7.933,22
NORTE SETEMBRO/2011 8,3 9,21 R$ 583,74 R$ 7.004,87
SUDESTE 10,74 R$ 755,34 R$ 9.064,13
SUL 8,52 R$ 599,21 R$ 7.190,54
8,63
CENTRO-OESTE 9,09 R$ 639,30 R$ 7.671,60
NORDESTE 9,32 R$ 655,48 R$ 7.865,71
NORTE OUTUBRO/2011 8,27 9,11 R$ 581,63 R$ 6.979,55
SUDESTE 10,36 R$ 728,62 R$ 8.743,43
SUL 8,52 R$ 599,21 R$ 7.190,54
CENTRO-OESTE 9,23 R$ 649,15 R$ 7.789,75
NORDESTE 9,42 R$ 662,51 R$ 7.950,10
NORTE NOVEMBRO/2011 8,41 8,71 R$ 591,48 R$ 7.097,70
SUDESTE 7,85 R$ 552,09 R$ 6.625,09
SUL 8,64 R$ 607,65 R$ 7.291,81
CENTRO-OESTE 9,23 R$ 649,15 R$ 7.789,75
NORDESTE 9,15 R$ 643,52 R$ 7.722,23
NORTE DEZEMBRO/2011 8,44 8,68 R$ 593,59 R$ 7.123,02
SUDESTE 7,95 R$ 559,12 R$ 6.709,48
SUL 8,64 R$ 607,65 R$ 7.291,81
Fonte: <www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programas_des_urbano/Sinapi/index.asp>.
82
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
83
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
Custo Sinapi - 2010
‘00014250’ TARIFA DE CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA COMERCIAL, BAIXA TENSAO - KWh
Média Custo
Média Custo Anual
Região Data por Média Mensal Mensal por
Anual por Região
região Região
SUL 0,43 R$ 3.796,20 R$ 45.554,39
CENTRO-OESTE 0,46 R$ 4.016,91 R$ 48.202,90
NORDESTE AGOSTO/2010 0,45 0,43 R$ 4.002,19 R$ 48.026,33
NORTE 0,40 R$ 3.569,18 R$ 42.830,21
SUDESTE 0,41 R$ 3.641,70 R$ 43.700,43
SUL 0,44 R$ 3.855,05 R$ 46.260,66
CENTRO-OESTE 0,40 R$ 3.501,92 R$ 42.023,04
NORDESTE SETEMBRO/2010 0,45 0,42 0,44 R$ 4.002,19 R$ 48.026,33
NORTE 0,40 R$ 3.556,57 R$ 42.678,86
SUDESTE 0,40 R$ 3.487,21 R$ 41.846,47
SUL 0,43 R$ 3.796,20 R$ 45.554,39
CENTRO-OESTE 0,45 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
NORDESTE NOVEMBRO/2010 0,51 0,45 R$ 4.473,04 R$ 53.676,49
SUDESTE 0,45 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
SUL 0,44 R$ 3.840,34 R$ 46.084,09
FONTE: Banco de dados extraídos do link (http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_
des_urbano/Sinapi/index.asp)
Tabela 32 – Custo mensal e anual de consumo de energia elétrica por região no período
de março a dezembro de 2011 (exceto junho/2011), calculados com base
na tarifa média anual
Custo Sinapi - 2011
‘00014250’ TARIFA DE CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA COMERCIAL, BAIXA TENSAO - KWh
Média Custo
Média Custo Anual
Região Data por Média Mensal Mensal por
Anual por Região
região Região
CENTRO-OESTE 0,45 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
NORDESTE 0,46 R$ 4.061,05 R$ 48.732,60
NORTE MARÇO/2011 0,42 0,44 R$ 3.707,92 R$ 44.494,98
SUDESTE 0,41 R$ 3.619,63 R$ 43.435,58
SUL 0,44 R$ 3.884,48 R$ 46.613,79
0,46
CENTRO-OESTE 0,45 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
NORDESTE 0,46 R$ 4.061,05 R$ 48.732,60
NORTE ABRIL/2011 0,42 0,44 R$ 3.707,92 R$ 44.494,98
SUDESTE 0,41 R$ 3.619,63 R$ 43.435,58
SUL 0,44 R$ 3.884,48 R$ 46.613,79
continua
84
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
conclusão
Custo Sinapi - 2011
‘00014250’ TARIFA DE CONSUMO DE ENERGIA ELETRICA COMERCIAL, BAIXA TENSAO - KWh
Média Custo
Média Custo Anual
Região Data por Média Mensal Mensal por
Anual por Região
região Região
CENTRO-OESTE 0,46 R$ 4.061,05 R$ 48.732,60
NORDESTE 0,46 R$ 4.061,05 R$ 48.732,60
MAIO/2011 0,46
NORTE 0,43 R$ 3.796,20 R$ 45.554,39
SUDESTE 0,42 R$ 3.707,92 R$ 44.494,98
CENTRO-OESTE 0,48 R$ 4.237,62 R$ 50.851,41
NORDESTE 0,48 R$ 4.237,62 R$ 50.851,41
NORTE JULHO/2011 0,43 0,45 R$ 3.796,20 R$ 45.554,39
SUDESTE 0,41 R$ 3.619,63 R$ 43.435,58
SUL 0,45 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
CENTRO-OESTE 0,48 R$ 4.237,62 R$ 50.851,41
NORDESTE 0,48 R$ 4.237,62 R$ 50.851,41
NORTE AGOSTO/2011 0,44 0,45 R$ 3.884,48 R$ 46.613,79
SUDESTE 0,41 R$ 3.619,63 R$ 43.435,58
SUL 0,45 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
CENTRO-OESTE 0,48 R$ 4.237,62 R$ 50.851,41
NORDESTE 0,50 R$ 4.414,19 R$ 52.970,22
NORTE SETEMBRO/2011 0,44 0,49 R$ 3.884,48 R$ 46.613,79
0,46
SUDESTE 0,57 R$ 5.032,17 R$ 60.386,05
SUL 0,45 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
CENTRO-OESTE 0,48 R$ 4.237,62 R$ 50.851,41
NORDESTE 0,49 R$ 4.325,90 R$ 51.910,82
NORTE OUTUBRO/2011 0,44 0,48 R$ 3.884,48 R$ 46.613,79
SUDESTE 0,55 R$ 4.855,60 R$ 58.267,24
SUL 0,45 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
CENTRO-OESTE 0,49 R$ 4.325,90 R$ 51.910,82
NORDESTE 0,50 R$ 4.414,19 R$ 52.970,22
NORTE NOVEMBRO/2011 0,44 0,46 R$ 3.884,48 R$ 46.613,79
SUDESTE 0,42 R$ 3.707,92 R$ 44.494,98
SUL 0,46 R$ 4.061,05 R$ 48.732,60
CENTRO-OESTE 0,49 R$ 4.325,90 R$ 51.910,82
NORDESTE 0,48 R$ 4.237,62 R$ 50.851,41
NORTE DEZEMBRO/2011 0,45 0,49 R$ 3.972,77 R$ 47.673,20
SUDESTE 0,42 R$ 3.707,92 R$ 44.494,98
SUL 0,46 R$ 4.061,05 R$ 48.732,60
FONTE: Banco de dados extraídos do link (http://www1.caixa.gov.br/gov/gov_social/municipal/programa_
des_urbano/Sinapi/index.asp)
85
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
4.4 Conclusões
Uma Unidade Básica de Saúde Porte I gastou, em 2010, R$ 4.468,22 por mês com
água e energia, custo que se eleva para R$ 53.618,63 por ano. No ano seguinte, o custo
aumentou para R$ 4.668,00 ao mês, o que corresponde a R$ 56.015,94 no ano.
Tabela 33 – Custos mensal e anual do consumo de água e energia elétrica em UBS
Porte I, no nos anos de 2010 e 2011
UBS Porte I Ano Custos Sinapi Custo Mensal Custo Anual
2010 R$ 4.468,22 R$ 53.618,63
Totais Água e Energia
2011 R$ 4.668,00 R$ 56.015,94
Fonte: Elaborada pela autora.
Finalmente, a partir dos custos mensal e anual por região, respectivamente para os
anos de 2010 e 2011, foi possível identificar as regiões que apresentaram as tarifas mínimas
e máximas de água e energia:
Tabela 35 – Custo de tarifas praticadas para água e energia elétrica por região no
período de 2010 e 2011
Tarifas Tarifas Tarifas
Custos
Ano Média Mínima Região Data Máxima Região Data
Indiretos
Nacional Nacional Nacional
2010 Água R$ 8,30 R$ 6,81 SUL JULHO/2010 R$ 11,54 NORTE MARÇO/2010
2011 (m3) R$ 8,63 R$ 7,67 SUDESTE ABRIL/2011 R$ 10,74 SUDESTE SETEMBRO/2011
2010 Energia R$ 0,44 R$ 0,36 SUL JULHO/2010 R$ 0,61 NORTE MARÇO/2010
2011 (Kwh) R$ 0,46 R$ 0,41 SUDESTE AGOSTO2011 R$ 0,57 SUDESTE SETEMBRO/2011
Fonte: Elaborada pela autora.
86
Estudos de Custos dos Equipamentos 5
Médico-Hospitalares em Atenção
Básica no ano de 2010 e 2011
5.1 Introdução
Portaria nº 2.226, de 18 de setembro de 2009. Institui, no âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, o Plano
6
87
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
• Custos Variáveis: São os custos que variam, de algum modo, de acordo com
o nível de atividade operacional (THUESEN; FABRYCKY, 2001). É o caso, por
exemplo, dos insumos, cujo volume de aquisição necessário pode variar de
acordo com o ritmo da produção. Dessa forma, a quantidade consumida
pode levar à alteração dos preços praticados pelos fornecedores. Como
exemplos, podemos citar os medicamentos e os filmes radiológicos.
88
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
5.2 Metodologia
7
Pnab – A Política Nacional de Atenção Básica foi regulamentada na Portaria nº 2.488 de 21 de outubro de 2011. Esta
portaria aborda as diretrizes e as normas para a organização da atenção básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF)
e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs) no Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: <189.28.128.100/dab/
docs/publicacoes/geral/pnab.pdf>.
8
Renases – Compreende todas as ações e serviços que o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece ao usuário, para
atendimento da integralidade da assistência à saúde (BRASIL, 2012).
89
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
AMBIENTE QUANTIDADE MÍNIMA
Sanitário para o público, adaptado para deficientes físicos 1
Banheiro para funcionários 1
Sala de utilidades/apoio à esterilização (caso o projeto não preveja uma Central
1
de Materiais e Esterilização)
Depósito de lixo 1
Abrigo de resíduos sólidos (expurgo) 1
Fonte: Portaria MS/GM nº 2.226/2009, de 18 de setembro de 2009.
De acordo com a Pnab, uma Equipe da Saúde da Família (ESF) é composta por um
médico, um enfermeiro (carga horária do médico e/ou enfermeiro de 40 horas semanais),
um auxiliar de Enfermagem e um grupo de quatro agentes comunitários da saúde (ACS). A
quantidade de agentes pode chegar a 12. Além de uma ESF, neste trabalho será considerada
uma Equipe da Saúde Bucal (ESB) que, a depender da modalidade, é composta por um
cirurgião-dentista, um técnico em Saúde Bucal e um auxiliar de Saúde Bucal. Neste estudo,
adotou-se como parâmetro para uma UBS Porte I uma equipe composta por dez pessoas,
assim distribuída (Tabela 38):
Tabela 38 – Relação de profissionais que compõem a Equipe da Saúde da Família (ESF)
90
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Para parametrizar os valores dos EMH e MP, foi utilizado o Programa de Cooperação
Técnica em Informações Técnicas e Econômicas (Procot) e a Relação Nacional de
Equipamentos e Materiais Permanentes do SUS (Renem) – programas do Ministério da
Saúde que possuem bancos de dados com informações técnicas e econômicas. Por meio
desse banco de dados, foram pesquisados as estimativas dos valores unitários de aquisição
praticados nos anos de 2010 e 2011 para cada EMH e MP, como: valor modal, mínimo e
máximo de cada EMH e MP praticados nos anos de 2010 e 2011. Entretanto, alguns itens
que não constavam nessa lista (primeira coluna das tabelas de n° 40 a 53) como maca,
câmera fotográfica, retroprojetor, polimerizador de enzimas e bancada inox, tiveram os
preços extraídos de sites especializados. O valor utilizado como base de cálculo foi o valor
modal, pois foram os valores mais aprovados nos financiamentos no período pelo MS.
Uma vez que, cada EMH e MP contemplam diversas especificações de diversos valores, foi
padronizado o porte do equipamento, de acordo com a especificação técnica.
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;
As taxas anuais de depreciação admitidas pelo fisco para uso normal dos bens em
um turno de oito horas diárias estão definidas em Instruções Normativas dos anos de 1998
(nº 162) e 1999 (nº 130), de acordo com a Secretaria da Receita Federal, segue a tabela:
91
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Dessa forma, os EMHs e MP possuem uma depreciação anual de 10%, veículos 20%, e
computadores 20%. Os percentuais são aplicados aos valores de custo inicial de aquisição
(valor modal) e resultam nas estimativas unitárias e totais (coluna 8 e 9), respectivamente
(no caso da coluna 9, o valor total é a multiplicação da coluna 8 pelo quantitativo da
segunda coluna).
92
Tabela 40 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, depreciação e de manutenção de EMH e MP do
ambiente Sala de Recepção em UBS – Porte 1
R$
R$
UNITÁRIO
- R$
MATERIAIS PERMANENTES CARGA HORÁRIA
(MODAL)
-%
-%
- R$
- R$
- R$
- R$
TOTAL
TOTAL
VALOR TOTAL
ESTIMATIVA DO
VALOR MÍNIMO
R$
VALOR MÁXIMO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
HORAS)
Ar-condicionado ou ventilador
1 979,00 500,00 6.000,00 979,00 10% 97,90 97,90 10% 97,90 97,90
de teto
Armário 1 566,00 200,00 790,00 566,00 10% 56,60 56,60 5% 28,30 28,30
Arquivo 1 580,00 300,00 1.200,00 580,00 10% 58,00 58,00 5% 29,00 29,00
Bebedouro 2 556,00 200,00 1.000,00 1.112,00 10% 55,60 111,20 5% 27,80 55,60
cadeira 1 105,00 50,00 240,00 105,00 10% 10,50 10,50 5% 5,25 5,25
Cadeira de rodas adulto 2 1.000,00 260,00 1.400,00 2.000,00 10% 100,00 200,00 5% 50,00 100,00
Cadeira de rodas com
1 1.500,00 810,00 2.200,00 1.500,00 10% 150,00 150,00 5% 75,00 75,00
capacidade para até 250kg
Computador Desktop (Básico) 2 1.941,00 1.800,00 2.000,00 3.882,00 20% 388,20 776,40 10% 194,10 388,20
Impressora Laser ou
1 800,00 600,00 15.000,00 800,00 20% 160,00 160,00 10% 80,00 80,00
Multifuncional
Leitor de código de barras
2 288,00 300,00 1.800,00 576,00 20% 57,60 115,20 10% 28,80 57,60
( apenas sensor digital)
Leitora Biométrica 1 800,00 250,00 800,00 800,00 20% 160,00 160,00 10% 80,00 80,00
Longarina 10 361,00 200,00 620,00 3.610,00 10% 36,10 361,00 5% 18,05 180,50
Mesa de escritório 1 363,00 100,00 800,00 363,00 10% 36,30 36,30 5% 18,15 18,15
Mesa para Computador 1 284,00 150,00 500,00 284,00 10% 28,40 28,40 5% 14,20 14,20
No Break 1 1.082,00 265,00 2.000,00 1.082,00 20% 216,40 216,40 10% 108,20 108,20
Roteador Wireless 1 400,00 200,00 2.000,00 400,00 20% 80,00 80,00 10% 40,00 40,00
Switch 1 1.206,00 270,00 35.000,00 1.206,00 20% 241,20 241,20 10% 120,60 120,60
12.811,00 6.455,00 73.350,00 19.845,00 1.932,80 2.859,10 1.015,35 1.478,50
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
93
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS (Data de Acesso: 05/2013).
Tabela 41 – UBS – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de
94
EMH e MP do ambiente Sala de Espera em UBS – Porte 1
TOTAL - R$
(MP) RÁRIA TOTAL (MODAL) R$
VALOR MÍNIMO R$
ATÉ 40 HORAS)
VALOR MÁXIMO R$
TOTAL - R$
TOTAL - R$
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - R$
UNITÁRIO - R$
ESTIMATIVA DO VALOR
Aquecedor Portátil de
1 85,00 100,00 180,00 85,00 10% 8,50 8,50 10% 8,50 8,50
Ambiente
Ar-condicionado ou
1 979,00 500,00 6.000,00 979,00 10% 97,90 97,90 10% 97,90 97,90
ventilador de teto
Bebedouro 1 556,00 200,00 1.000,00 556,00 10% 55,60 55,60 5% 27,80 27,80
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Cadeira de rodas adulto 2 1.000,00 260,00 1.400,00 2.000,00 10% 100,00 200,00 5% 50,00 100,00
Longarina 10 361,00 200,00 620,00 3.610,00 10% 36,10 361,00 5% 18,05 180,50
No Break 1 1.082,00 265,00 2.000,00 1.082,00 20% 216,40 216,40 10% 108,20 108,20
Televisor 1 1.425,00 690,00 2.400,00 1.425,00 10% 142,50 142,50 10% 142,50 142,50
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Tabela 42 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP
do ambiente Consultório Médico-Odontológico (2 unidades) em UBS – Porte 1
- R$
- R$
(MODAL) R$
ESTIMATIVA DO
TOTAL ATÉ
UNITÁRIO
UNITÁRIO
TOTAL - R$
TOTAL - R$
VALOR TOTAL - R$
VALOR MÍNIMO R$
VALOR MÁXIMO R$
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
40 HORAS)
Ar-condicionado ou ventilador 2 979,00 500,00 6.000,00 1.958,00 10% 97,90 195,80 10% 97,90 195,80
Armário 2 566,00 200,00 790,00 1.132,00 10% 56,60 113,20 5% 28,30 56,60
Armário Vitrine 2 764,00 300,00 850,00 1.528,00 10% 76,40 152,80 5% 38,20 76,40
Biombo 2 307,00 200,00 1.300,00 614,00 10% 30,70 61,40 5% 15,35 30,70
Cadeira 2 105,00 50,00 240,00 210,00 10% 10,50 21,00 5% 5,25 10,50
Câmera Fotografica 2 400,00 250,00 600,00 800,00 10% 40,00 80,00 10% 40,00 80,00
Computador Desktop-Básico 2 1.941,00 1.800,00 2.000,00 3.882,00 20% 388,20 776,40 10% 194,10 388,20
Desfibrilador 2 5.500,00 4.000,00 7.000,00 11.000,00 10% 550,00 1100,00 10% 550,00 1.100,00
Escada com 2 degraus 2 191,00 90,00 220,00 382,00 10% 19,10 38,20 5% 9,55 19,10
Esfigmomanômetro 2 160,00 40,00 160,00 320,00 10% 16,00 32,00 5% 8,00 16,00
Esfigmomanômetro
2 120,00 60,00 120,00 240,00 10% 12,00 24,00 5% 6,00 12,00
pediátrico
Esfignomanômetro p/ obeso 2 240,00 90,00 240,00 480,00 10% 24,00 48,00 5% 12,00 24,00
Estetoscópio 2 96,00 25,00 200,00 192,00 10% 9,60 19,20 5% 4,80 9,60
Estetoscópio de Pinar 2 25,00 20,00 35,00 50,00 10% 2,50 5,00 5% 1,25 2,50
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
95
continua
conclusão
96
AMBIENTE - CONSULTÓRIO INDIFERENCIADO - CONSULTÓRIO MÉDICO-ODONTOLÓGICO (2 unidades)
ESTIMATIVA DO
TOTAL ATÉ
VALOR TOTAL - R$
TOTAL - R$
TOTAL - R$
VALOR MÍNIMO R$
VALOR MÁXIMO R$
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - R$
UNITÁRIO - R$
40 HORAS)
Foco Refletor Ambulatorial
2 269,00 200,00 600,00 538,00 10% 26,90 53,80 5% 13,45 26,90
Impressora
2 800,00 600,00 15.000,00 1.600,00 20% 160,00 320,00 10% 80,00 160,00
Lanterna clínica
2 99,00 25,00 100,00 198,00 10% 9,90 19,80 5% 4,95 9,90
Mesa de escritório
2 363,00 100,00 800,00 726,00 10% 36,30 72,60 5% 18,15 36,30
Mesa de exames
2 496,00 250,00 2.000,00 992,00 10% 49,60 99,20 5% 24,80 49,60
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Mocho
2 437,00 100,00 500,00 874,00 10% 43,70 87,40 5% 21,85 43,70
Negatoscópio
2 270,00 200,00 6.100,00 540,00 10% 27,00 54,00 5% 13,50 27,00
No Break
2 1.082,00 265,00 2.000,00 2.164,00 20% 216,40 432,80 10% 108,20 216,40
Suporte de soro
2 196,00 50,00 550,00 392,00 10% 19,60 39,20 5% 9,80 19,60
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Tabela 43 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP
do ambiente Consultório Odontológico em UBS – Porte 1
ESTIMATIVA DO
R$
TOTAL - R$
TOTAL - R$
VALOR TOTAL - R$
VALOR MÍNIMO R$
HORAS)
VALOR MÁXIMO R$
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - R$
UNITÁRIO - R$
Amalgamador Odontológico 1 771,00 630,00 910,00 771,00 10% 77,10 77,10 10% 77,10 77,10
Aquecedor portatil de ambiente 1 85,00 100,00 180,00 85,00 10% 8,50 8,50 10% 8,50 8,50
Ar-condicionado 1 979,00 500,00 6.000,00 979,00 10% 97,90 97,90 10% 97,90 97,90
Armário 1 566,00 200,00 790,00 566,00 10% 56,60 56,60 5% 28,30 28,30
Armário vitrine 1 764,00 300,00 850,00 764,00 10% 76,40 76,40 5% 38,20 38,20
autoclave (odontologica) 1 4.829,00 1.600,00 7.000,00 4.829,00 10% 482,90 482,90 10% 482,90 482,90
Balde 1 66,00 40,00 330,00 66,00 10% 6,60 6,60 5% 3,30 3,30
Compressor de ar 1 1.500,00 400,00 2.000,00 1.500,00 10% 150,00 150,00 10% 150,00 150,00
Compressor Odontológico 1 1.738,00 1.600,00 3.150,00 1.738,00 10% 173,80 173,80 10% 173,80 173,80
Computador 1 1.941,00 1.800,00 2.000,00 1.941,00 20% 388,20 388,20 10% 194,10 194,10
Instrumentais de aço inoxidável 1 8.000,00 8.000,00 12.000,00 8.000,00 10% 800,00 800,00 5% 400,00 400,00
Jato de Bicarbonato 1 950,00 400,00 1.200,00 950,00 10% 95,00 95,00 10% 95,00 95,00
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
continua
97
conclusão
98
AMBIENTE - CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
ESTIMATIVA DO
TOTAL - R$
TOTAL - R$
VALOR TOTAL - R$
VALOR MÍNIMO R$
HORAS)
VALOR MÁXIMO R$
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - R$
UNITÁRIO - R$
Mesa auxiliar
1 662,00 120,00 700,00 662,00 10% 66,20 66,20 5% 33,10 33,10
Mesa de computador
1 284,00 150,00 500,00 284,00 10% 28,40 28,40 5% 14,20 14,20
Mesa de escritório
1 363,00 100,00 800,00 363,00 10% 36,30 36,30 5% 18,15 18,15
Mocho
2 437,00 100,00 500,00 874,00 10% 43,70 87,40 5% 21,85 43,70
Negatoscópio
1 270,00 200,00 6.100,00 270,00 10% 27,00 27,00 5% 13,50 13,50
No Break
1 1.082,00 265,00 2.000,00 1.082,00 20% 216,40 216,40 10% 108,20 108,20
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Polimerizador de resinas
2 950,00 700,00 1.200,00 1.900,00 10% 95,00 190,00 10% 95,00 190,00
Ultrassom
1 1.608,00 450,00 2.500,00 1.608,00 10% 160,80 160,80 10% 160,80 160,80
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013).
Tabela 44 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP
do ambiente Sala de Procedimento em UBS – Porte 1
TOTAL - R$
HORÁRIA
PERMANENTES (MP) R$
VALOR MÍNIMO R$
TOTAL ATÉ
VALOR MÁXIMO R$
TOTAL - R$
TOTAL - R$
ESTIMATIVA DO VALOR
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - R$
UNITÁRIO - R$
40 HORAS)
Aquecedor Portátil
1 85,00 100,00 180,00 85,00 10% 8,50 8,50 10% 8,50 8,50
de Ambiente
Ar condicionado 1 979,00 500,00 6.000,00 979,00 10% 97,90 97,90 10% 97,90 97,90
Armário 2 566,00 200,00 790,00 1.132,00 10% 56,60 113,20 5% 28,30 56,60
Armário Vitrine 1 764,00 300,00 850,00 764,00 10% 76,40 76,40 5% 38,20 38,20
Balança
1 983,00 400,00 1.600,00 983,00 10% 98,30 98,30 10% 98,30 98,30
Antropometrica Adulto
Balança Antropometrica
1 983,00 400,00 1.600,00 983,00 10% 98,30 98,30 10% 98,30 98,30
Pediatrica
Balança capacidade
1 1.000,00 600,00 2.000,00 1.000,00 10% 100,00 100,00 10% 100,00 100,00
de 300 Kg
Central de nebulização 1 1.254,00 700,00 5.800,00 1.254,00 10% 125,40 125,40 5% 62,70 62,70
Cilindro de Gases
2 1.154,00 600,00 1.950,00 2.308,00 10% 115,40 230,80 5% 57,70 115,40
Medicinais
Desfibrilador Externo
1 5.500,00 4.000,00 7.000,00 5.500,00 10% 550,00 550,00 10% 550,00 550,00
Automático (DEA)
Eletrocardiógrafo 1 6.527,00 2.500,00 8.000,00 6.527,00 10% 652,70 652,70 10% 652,70 652,70
Esfigmomanômetro Adulto 2 160,00 40,00 160,00 320,00 10% 16,00 32,00 5% 8,00 16,00
Esfigmomanômetro
2 120,00 60,00 120,00 240,00 10% 12,00 24,00 5% 6,00 12,00
Pediatrico
Esfignomanômetro
1 240,00 90,00 240,00 240,00 10% 24,00 24,00 5% 12,00 12,00
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
p/ obeso
99
continua
conclusão
100
AMBIENTE - SALA DE PROCEDIMENTO
ESTIMATIVA DA
1 ESF OU EAB ESTIMATIVA DA MANUTENÇÃO
DEPRECIAÇÃO ANUAL UNI-
(MÉDICO* ANUAL
EQUIPAMENTOS ESTIMATIVA TÁRIO
E/OU
MÉDICOS DO VALOR
ENFERMEIRO
HOSPITALARES (EMH) UNITÁRIO
CARGA
E MATERIAIS (MODAL)
TOTAL - R$
HORÁRIA
PERMANENTES (MP) R$
VALOR MÍNIMO R$
TOTAL ATÉ
VALOR MÁXIMO R$
TOTAL - R$
TOTAL - R$
ESTIMATIVA DO VALOR
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - R$
UNITÁRIO - R$
40 HORAS)
Estetoscópio 2 96,00 25,00 200,00 192,00 10% 9,60 19,20 5% 4,80 9,60
Foco Refletor
2 269,00 200,00 600,00 538,00 10% 26,90 53,80 5% 13,45 26,90
Ambulatorial
Laringoscopio Adulto 2 726,00 300,00 2.000,00 1.452,00 10% 72,60 145,20 5% 36,30 72,60
Laringoscópio
2 726,00 300,00 2.000,00 1.452,00 10% 72,60 145,20 5% 36,30 72,60
pediátrico
Longarina 1 361,00 200,00 620,00 361,00 10% 36,10 36,10 5% 18,05 18,05
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Mesa de exames 1 496,00 250,00 2.000,00 496,00 10% 49,60 49,60 5% 24,80 24,80
Maca/Cama com
1 2.500,00 1.500,00 3.950,00 2.500,00 10% 250,00 250,00 5% 125,00 125,00
capacidade para até 300 kg
Nebulizador portátil 2 152,00 70,00 200,00 304,00 10% 15,20 30,40 10% 15,20 30,40
Oxímetro de Pulso 1 1.016,00 1.000,00 4.500,00 1.016,00 10% 101,60 101,60 10% 101,60 101,60
Reanimador Manual
2 198,00 80,00 300,00 396,00 10% 19,80 39,60 5% 9,90 19,80
Adulto (Ambu)
Reanimador Manual
2 198,00 80,00 300,00 396,00 10% 19,80 39,60 5% 9,90 19,80
Pediátrico (Ambu)
Suporte de soro 2 196,00 50,00 550,00 392,00 10% 19,60 39,20 5% 9,80 19,60
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Tabela 45 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP
do ambiente Sala de Vacina em UBS – Porte 1
ESTIMATIVA DA
1 ESF OU EAB ESTIMATIVA DA
DEPRECIAÇÃO ANUAL UNI-
EQUIPAMENTOS MÉDICOS (MÉDICO* E/OU ESTIMATIVA MANUTENÇÃO ANUAL
TÁRIO
HOSPITALARES (EMH) E ENFERMEIRO DO VALOR
MATERIAIS CARGA HORÁRIA UNITÁRIO
PERMANENTES (MP) TOTAL ATÉ (MODAL) R$
-%
-%
- R$
- R$
LOR TOTAL - R$
VALOR MÍNIMO R$
40 HORAS)
VALOR MÁXIMO R$
ESTIMATIVA DO VA-
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
TOTAL - R$
TOTAL - R$
Ar-condicionado 1 979,00 500,00 6.000,00 979,00 10% 97,90 97,90 10% 97,90 97,90
Armário 1 566,00 200,00 790,00 566,00 10% 56,60 56,60 5% 28,30 28,30
Armário Vitrine 1 764,00 300,00 850,00 764,00 10% 76,40 76,40 5% 38,20 38,20
Arquivo 2 580,00 300,00 1.200,00 1.160,00 10% 58,00 116,00 5% 29,00 58,00
Balde 1 66,00 40,00 330,00 66,00 10% 6,60 6,60 5% 3,30 3,30
Cadeira 1 105,00 50,00 240,00 105,00 10% 10,50 10,50 5% 5,25 5,25
Computador Desktop (Básico) 1 1.941,00 1.800,00 2.000,00 1.941,00 20% 388,20 388,20 10% 194,10 194,10
Impressora 1 800,00 600,00 15.000,00 800,00 20% 160,00 160,00 10% 80,00 80,00
Maca 1 2.500,00 1.500,00 3.950,00 2.500,00 10% 250,00 250,00 5% 125,00 125,00
Mesa de escritório 1 363,00 100,00 800,00 363,00 10% 36,30 36,30 5% 18,15 18,15
No Break 1 1.082,00 265,00 2.000,00 1.082,00 20% 216,40 216,40 10% 108,20 108,20
101
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Tabela 46 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP,
102
considerando o ambiente Sala de Curativo em UBS – Porte 1
-%
-%
- R$
- R$
- R$
- R$
ESTIMATIVA DO
HORÁRIA TOTAL R$
TOTAL
TOTAL
VALOR TOTAL - R$
VALOR MÍNIMO R$
VALOR MÁXIMO R$
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
ATÉ 40 HORAS)
Ar-condicionado 1 979,00 500,00 6.000,00 979,00 10% 97,90 97,90 10% 97,90 97,90
Armário 2 566,00 200,00 790,00 1.132,00 10% 56,60 113,20 5% 28,30 56,60
Armário Vitrine 1 764,00 300,00 850,00 764,00 10% 76,40 76,40 5% 38,20 38,20
Balde 1 66,00 40,00 330,00 66,00 10% 6,60 6,60 5% 3,30 3,30
Biombo 1 307,00 200,00 1.300,00 307,00 10% 30,70 30,70 5% 15,35 15,35
Braçadeira para Injeção 2 195,00 80,00 230,00 390,00 10% 19,50 39,00 5% 9,75 19,50
Cadeira 1 105,00 50,00 240,00 105,00 10% 10,50 10,50 5% 5,25 5,25
Carro de Curativos 2 1.236,00 250,00 1.450,00 2.472,00 10% 123,60 247,20 5% 61,80 123,60
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Escada com 2 degraus 1 191,00 90,00 220,00 191,00 10% 19,10 19,10 5% 9,55 9,55
Esfigmomanometro pediatrico 1 120,00 60,00 120,00 120,00 10% 12,00 12,00 5% 6,00 6,00
Esfimomanometro 2 160,00 40,00 160,00 320,00 10% 16,00 32,00 5% 8,00 16,00
Estetoscópio 2 96,00 25,00 200,00 192,00 10% 9,60 19,20 5% 4,80 9,60
Foco Refletor Ambulatorial 1 269,00 200,00 600,00 269,00 10% 26,90 26,90 5% 13,45 13,45
Instrumentais em aço inoxidável 1 8.000,00 8.000,00 12.000,00 8.000,00 10% 800,00 800,00 5% 400,00 400,00
Maca 1 2.500,00 1.500,00 3.950,00 2.500,00 10% 250,00 250,00 5% 125,00 125,00
Mesa de escritório 1 363,00 100,00 800,00 363,00 10% 36,30 36,30 5% 18,15 18,15
Mesa de exames 2 496,00 250,00 2.000,00 992,00 10% 49,60 99,20 5% 24,80 49,60
Oxigênio (Cilindro de gases medicinais) 1 1.154,00 600,00 1.950,00 1.154,00 10% 115,40 115,40 5% 57,70 57,70
Reanimador Manual (ambu) 1 198,00 80,00 300,00 198,00 10% 19,80 19,80 5% 9,90 9,90
Suporte de Soro 2 196,00 50,00 550,00 392,00 10% 19,60 39,20 5% 9,80 19,60
17.961,00 12.615,00 34.040,00 20.906,00 1.796,10 2.090,60 947,00 1.094,25
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Tabela 47 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP
do ambiente Sala de Reunião em UBS – Porte 1
TOTAL - R$
MATERIAIS HORÁRIA TOTAL R$
- R$
- R$
VALOR MÍNIMO R$
PERMANENTES (MP) ATÉ
VALOR MÁXIMO R$
UNITÁRIO
UNITÁRIO
TOTAL - R$
TOTAL - R$
ESTIMATIVA DO VALOR
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
40 HORAS)
Ar-condicionado
1 979,00 500,00 6.000,00 979,00 10% 97,90 97,90 10% 97,90 97,90
Cadeira
12 105,00 50,00 240,00 1.260,00 10% 10,50 126,00 5% 5,25 63,00
Câmera Web
1 150,00 50,00 500,00 150,00 20% 30,00 30,00 10% 15,00 15,00
(Webcam)
Computador
1 1.941,00 1.800,00 2.000,00 1.941,00 20% 388,20 388,20 10% 194,10 194,10
Computador Portátil
1 2.901,00 1.800,00 3.000,00 2.901,00 20% 580,20 580,20 10% 290,10 290,10
(Notebook)
Mesa de Reunião
1 673,00 200,00 700,00 673,00 10% 67,30 67,30 5% 33,65 33,65
No Break
1 1.082,00 265,00 2.000,00 1.082,00 20% 216,40 216,40 10% 108,20 108,20
Projetor Multimídia
1 2.199,00 1.900,00 6.000,00 2.199,00 10% 219,90 219,90 10% 219,90 219,90
Retroprojetor
1 500,00 450,00 800,00 500,00 10% 50,00 50,00 10% 50,00 50,00
Tela de projeção
1 592,00 350,00 4.000,00 592,00 10% 59,20 59,20 5% 29,60 29,60
Televisão
1 1.425,00 690,00 2.400,00 1.425,00 10% 142,50 142,50 10% 142,50 142,50
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
103
Tabela 48 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP
104
do ambiente Copa/Cozinha em UBS – Porte 1
ESTIMATIVA DA ESTIMATIVA DA
1 ESF OU EAB
DEPRECIAÇÃO ANUAL UNITÁRIO MANUTENÇÃO ANUAL
EQUIPAMENTOS MÉDICOS (MÉDICO* E/OU ESTIMATIVA DO
HOSPITALARES (EMH) E ENFERMEIRO VALOR
MATERIAIS CARGA HORÁRIA UNITÁRIO
-%
-%
- R$
- R$
ESTIMATIVA DO
VALOR TOTAL - R$
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
TOTAL - R$
TOTAL - R$
VALOR MÍNIMO R$
40 HORAS)
VALOR MÁXIMO R$
Armário 1 566,00 200,00 790,00 566,00 10% 56,60 56,60 5% 28,30 28,30
GELADEIRA / REFRIGERADOR 1 1.462,00 350,00 1.700,00 1.462,00 10% 146,20 146,20 10% 146,20 146,20
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
ESTIMATIVA DA ESTIMATIVA DA
1 ESF OU EAB
DEPRECIAÇÃO ANUAL UNITÁRIO MANUTENÇÃO ANUAL
EQUIPAMENTOS MÉDICOS (MÉDICO* E/OU ESTIMATIVA DO
HOSPITALARES (EMH) E ENFERMEIRO VALOR
MATERIAIS CARGA HORÁRIA UNITÁRIO
-%
-%
- R$
- R$
TOTAL - R$
TOTAL - R$
VALOR MÍNIMO R$
40 HORAS)
VALOR MÁXIMO R$
Armário 1 566,00 200,00 790,00 566,00 10% 56,60 56,60 5% 28,30 28,30
Suporte
1 392,00 80,00 450,00 392,00 10% 39,20 39,20 5% 19,60 19,60
de Hamper
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Tabela 50 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP
do ambiente Sala de Utilidades/Apoio à Esterilização em UBS – Porte 1
- R$
- R$
LOR TOTAL - R$
PERMANENTES (MP) TOTAL ATÉ
VALOR MÍNIMO R$
UNITÁRIO
UNITÁRIO
VALOR MÁXIMO R$
ESTIMATIVA DO VA-
TOTAL - R$
TOTAL - R$
40 HORAS)
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
Armário
1 566,00 200,00 790,00 566,00 10% 56,60 56,60 5% 28,30 28,30
Autoclave Horizontal
1 4.829,00 1.600,00 7.000,00 4.829,00 10% 482,90 482,90 10% 482,90 482,90
até 45L
Cadeira
1 105,00 50,00 240,00 105,00 10% 10,50 10,50 5% 5,25 5,25
Bancada Inox
1 1.500,00 1.250,00 3.000,00 1.500,00 10% 150,00 150,00 5% 75,00 75,00
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
105
Tabela 51 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e MP
106
do ambiente Farmácia em UBS – Porte 1, não contemplado na Portaria MS/GM nº 2.226/2009
AMBIENTE - FARMÁCIA
-%
-%
- R$
- R$
ESTIMATIVA DO
PERMANENTES (MP)
VALOR TOTAL - R$
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
UNITÁRIO
VALOR MÍNIMO R$
HORAS)
TOTAL - R$
TOTAL - R$
VALOR MÁXIMO R$
Aquecedor Portatil
1 85,00 100,00 180,00 85,00 10% 8,50 8,50 10% 8,50 8,50
de Ambiente
Ar-condicionado 1 979,00 500,00 6.000,00 979,00 10% 97,90 97,90 10% 97,90 97,90
Armário 1 566,00 200,00 790,00 566,00 10% 56,60 56,60 5% 28,30 28,30
Armário Vitrine 1 764,00 300,00 800,00 764,00 10% 76,40 76,40 5% 38,20 38,20
Cadeira 1 105,00 50,00 240,00 105,00 10% 10,50 10,50 5% 5,25 5,25
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Computador Desktop
1 1.941,00 1.800,00 2.000,00 1.941,00 20% 388,20 388,20 10% 194,10 194,10
(básico)
Estante 4 300,00 50,00 380,00 1.200,00 10% 30,00 120,00 5% 15,00 60,00
Geladeira ou frigobar 1 1.462,00 350,00 1.700,00 1.462,00 10% 146,20 146,20 10% 146,20 146,20
Impressora Laser ou
1 800,00 600,00 15.000,00 800,00 20% 160,00 160,00 10% 80,00 80,00
Multifuncional
Leitor de código de
barras ( apenas sensor 1 288,00 300,00 1.800,00 288,00 20% 57,60 57,60 10% 28,80 28,80
digital)
Mesa de escritório 1 363,00 100,00 800,00 363,00 10% 36,30 36,30 5% 18,15 18,15
No Break 1 1.082,00 265,00 2.000,00 1.082,00 20% 216,40 216,40 10% 108,20 108,20
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Tabela 52 – Estimativa de custos mínimos e máximos de aquisição, de depreciação e de manutenção de EMH e
MP do ambiente Guarda de Materiais e Insumos em UBS – Porte 1, não contemplado na Portaria MS/
GM nº 2.226/2009
1 ESF OU EAB
ESTIMATIVA DA ESTIMATIVA DA
(MÉDICO*
EQUIPAMENTOS DEPRECIAÇÃO ANUAL UNITÁRIO MANUTENÇÃO ANUAL
E/OU ESTIMATIVA
MÉDICOS
ENFERMEIRO DO VALOR
HOSPITALARES (EMH)
CARGA UNITÁRIO
E MATERIAIS PERMA-
TOTAL - R$
HORÁRIA TOTAL (MODAL) R$
- R$
- R$
NENTES (MP)
VALOR MÍNIMO R$
ATÉ
VALOR MÁXIMO R$
UNITÁRIO
UNITÁRIO
TOTAL - R$
TOTAL - R$
ESTIMATIVA DO VALOR
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
40 HORAS)
Estrado de plástico 1 100,00 75,00 200,00 100,00 10% 10,00 10,00 5% 5,00 5,00
Prateleira 1 150,00 80,00 300,00 150,00 10% 15,00 15,00 5% 7,50 7,50
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
1 ESF OU EAB
ESTIMATIVA DA ESTIMATIVA DA
(MÉDICO*
EQUIPAMENTOS DEPRECIAÇÃO ANUAL UNITÁRIO MANUTENÇÃO ANUAL
E/OU ESTIMATIVA
MÉDICOS
ENFERMEIRO DO VALOR
HOSPITALARES (EMH)
CARGA UNITÁRIO
E MATERIAIS PERMA-
TOTAL - R$
NENTES (MP)
ATÉ VALOR MÍNIMO R$
VALOR MÁXIMO R$
UNITÁRIO
UNITÁRIO
TOTAL - R$
TOTAL - R$
ESTIMATIVA DO VALOR
UNITÁRIO - %
UNITÁRIO - %
40 HORAS)
Veículo (5 lugares) 1 29.887,00 25.000,00 35.000,00 29.887,00 20% 5977,40 5977,40 10% 2.988,70 2.988,70
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em: 05/2013.
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
107
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
5.3 Resultados
A partir das estimativas dos valores de aquisição inicial (valores modais) foram
calculadas as estimativas totais da depreciação e da manutenção anual. O resultado indica
que, para montar uma UBS de Porte I, são necessários investimentos de R$ 258.445,00 para
aquisição de equipamentos e materiais permanentes. Em 2010 e 2011, esses itens sofreram
uma depreciação anual no valor total de R$ 32.506,60. Os custos anuais de manutenção
dos EMH e MP foram estimados em R$ 20.490,75. A Tabela 54 mostra os somatórios das
tabelas de nº 40 a 53.
Tabela 54 – Somatório das estimativas dos valores de aquisição, valores das estimativas
de depreciação e de manutenção anual total dos equipamentos e dos
materiais permanentes de UBS Porte I
Valor Total de
Ambiente / Veículos Total
equipamentos
Alíquota Valor Total Alíquota Valor Total
Fonte: Elaborada pela autora com base na Portaria MS/GM nº 2.226/2009 e Programa Procot/MS. Acesso em:
05/2013.
De acordo com a Portaria MS/GM n° 2.226 e o Manual de Estrutura Física das Unidades
Básicas de Saúde, os valores totais de equipamentos são R$ 218.673,00 e R$ 39.772,00,
respectivamente. Os valores estimados para depreciação anual são de R$ 25.129,60 e
108
Ferramentas para Diagnóstico e Qualificação de Investimento em Saúde
Em síntese, o estudo observou que para equipar uma UBS nos anos de 2010 e 2011
seria necessário investimento mínimo de R$ 258.445,00. Ainda, observou-se que os bens
adquiridos apresentam uma depreciação anual estimada em 12,58% do custo total, bem
como um custo de manutenção estimado em 7,93% (por ano).
5.4 Conclusão
109
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
Uma das limitações identificadas neste estudo reside no fato de que as estimativas
de valores de aquisição utilizadas foram baseadas em especificações técnicas predefinidas
nos banco de dados utilizados como referência. Nesse caso, é preciso considerar que as
diferenças de porte, configuração, acessórios e tecnologia embarcada podem refletir em
variações significativas nos preços dos equipamentos médico-hospitalares.
Não obstante, os resultados encontrados neste estudo, com ênfase para as planilhas
de referência produzidas, representam um conjunto de estimativas de custos que se espera
poder servir de subsídio para planejamento de investimentos futuros em Unidades Básicas
de Saúde.
110
Posfácio
A alocação adequada de equipamentos, o cuidado com o seu descarte após sua vida
útil, bem como os gastos com infraestrutura (água, energia elétrica) e manutenção são fatores
fundamentais a serem considerados no planejamento estratégico de unidades de saúde.
111
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121
Anexos
123
Ministério da Saúde / Organização Pan-Americana da Saúde
conclusão
Indica forma Indica descarte Indica descarte do Indica as
Equipamento Origem de descarte de peças e equipamento após normativas
de resíduos?* acessórios? sua vida útil? vigentes?
Alemanha Não se aplica Sim Sim Não
Monitor
Brasil Não se aplica Sim Não Não
Multiparâmetros
EUA Não se aplica Sim Sim Não
EUA Não Não Não Não
Osmose Reversa Argentina Não Não Não Não
Brasil Não Não Não Não
EUA Não Não Não Sim
Processadora
Alemanha Sim Não Sim Não
Radiológica
Brasil Sim Não Sim Não
Alemanha Não Não Não Não
Termodesinfectora Itália Não Não Não Não
Brasil Sim Não Sim Não
Brasil Sim Sim Sim Não
Ventilador Pulmonar Suíça Não Sim Não Não
Suécia Não Não Não Não
Japão Não Não Não Não
Videoendoscópio Alemanha Não Não Não Não
Alemanha Não Sim Sim Sim
*Resíduos químicos e biológicos.
124
MINISTÉRIO DA SAÚDE
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE
ISBN 978-85-334-2220-9
Série ECOS
Série ECOS
Economia da Saúde para
a Gestão do SUS
Ferramentas
para Diagnóstico
e Qualificação de
Investimentos em Saúde
•
Série ECOS •
Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde
Eixo 1
Eixo 1
www.saude.gov.br/bvs
Volume
Brasília – DF
2015