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Cultura Documentos
Gerência em Saúde
Gestão – Introdução,
princípios e fundamentos
Roberto Rodney Ferreira Junior
Ministério da
Educação
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
Escola Técnica Aberta do Brasil
Gerência em Saúde
Gestão – Introdução,
princípios e fundamentos
Roberto Rodney Ferreira Junior
Montes Claros - MG
2010
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Ministro da Educação Coordenadores de Cursos:
Fernando Haddad
Coordenador do Curso Técnico em Agronegócio
Secretário de Educação a Distância Augusto Guilherme Dias
Carlos Eduardo Bielschowsky
Coordenador do Curso Técnico em Comércio
Coordenadora Geral do e-Tec Brasil Carlos Alberto Meira
Iracy de Almeida Gallo Ritzmann
Coordenador do Curso Técnico em Meio
Governador do Estado de Minas Gerais Ambiente
Antônio Augusto Junho Anastasia Edna Helenice Almeida
Projeto Gráfico
Diretor de Documentação e Informações
e-Tec/MEC
Giuliano Vieira Mota
Supervisão
Coordenadora do Ensino Médio e Fundamental Alcino Franco de Moura Júnior
Rita Tavares de Mello
Diagramação
Diretor do Centro de Ensino Médio e Hugo Daniel Duarte Silva
Fundamental Marcos Aurélio de Almeda e Maia
Wilson Atair Ramos
Impressão
Coordenador do e-Tec Brasil/CEMF/ Gráfica RB Digital
Unimontes
Wilson Atair Ramos Designer Instrucional
Angélica de Souza Coimbra Franco
Coordenadora Adjunta do e-Tec Brasil/ Kátia Vanelli Leonardo Guedes Oliveira
CEMF/Unimontes
Rita Tavares de Mello Revisão
Maria Ieda Almeida Muniz
Patrícia Goulart Tondineli
Rita de Cássia Silva Dionísio
AULA 1
Alfabetização Digital
Apresentação e-Tec Brasil/Unimontes
Prezado estudante,
Ministério da Educação
Janeiro de 2010
Alfabetização Digital
Indicação de ícones
Alfabetização Digital
Sumário
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 8
AULA 1
Alfabetização Digital
Palavra do professor conteudista
Caro Aluno:
Bons estudos!
O Autor
Alfabetização Digital
Projeto instrucional
CARGA
AULA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM HORÁRIA
(Horas)
1. Conceitos e Funda- 1. Esclarecer o significado da palavra
mentos da Gestão e a gestão e administração;
06 h
Administração Cien- 2. Conhecer a administração científica
tífica. de Taylor.
1. Apresentar as funções administra-
tivas e os princípios básicos da teoria
2. Teoria Clássica da
clássica; 06 h
Administração
2. Descrever o Toyotismo e o Fordis-
mo.
1. Listar os principais conceitos da
3. Teoria Neoclássica
teoria neoclássica; 06 h
da Administração
2. Diferenciar eficiência de eficácia.
1. Listar as principais características
4. Teoria Burocrática da teoria burocrática;
06 h
da Administração 2. Descrever as vantagens e disfun-
ções da burocracia.
1. Apresentar as origens da teoria
estruturalista;
5. Teoria Estruturalis-
2. Descrever a tipologia, ambiente e 06 h
ta da Administração
conflitos, além da análise das organi-
zações.
1. Apresentar as origens da teoria das
relações humanas;
6. Teoria das Relações
2. Descrever a experiência de Ha-
Humanas da Adminis- 06 h
wthorne, a motivação, a liderança e os
tração
processos e comunicação nas organi-
zações.
1. Conceituar a teoria comportamen-
tal
7. Teoria Comporta- 2. Estabelecer um paralelo entre as
mental da Adminis- Teorias de Maslow e Herzberg; 06 h
tração 3. Caracterizar os estilos administra-
tivos utilizados nas organizações e
sintetizar a teoria das decisões.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 12
AULA 1
Alfabetização
Aula Digital
1 – Conceitos e fundamentos da
gestão e a administração científica
Meta
Apresentar os conceitos básicos de Gestão e Administração e a Ad-
ministração Científica da Administração.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Esclarecer o significado da palavra Gestão e Administração;
2. Conhecer a Administração Científica de Taylor.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você leia com atenção o material, assista aos vídeos disponibiliza-
dos e leia também os textos de apoio.
Figura 1: Administradores
Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.faar.edu.br/fotonoticia/
administradores.jpg&imgrefurl=http://www.faar.edu.br/leitor. Acesso em 27 de julho de 2010.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 14
1.4 A abordagem clássica de Taylor
No despertar do século XX surgiu a abordagem clássica da adminis-
tração, advinda principalmente da preocupação em aumentar a eficiência
no nível operacional das organizações e de outro a corrente que pregava o
aumento da eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos
internos ou departamentos e de suas inter-relações estruturais.
São origens da abordagem clássica as consequências geradas pela
Revolução Industrial através de dois fatos importantes:
1. O crescimento acelerado e desordenado das empresas, e;
2. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das
organizações.
Surgiu então a Administração Científica de Frederick Taylor cuja
tentativa foi a de aplicar métodos da ciência aos problemas da administração
a fim de se alcançar uma maior eficiência industrial.
A Teoria Geral da Administração nasceu com ênfase voltada para
as tarefas.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 16
Figura 3: Funcionários em um Fábrica Americana – Organização Racional do Trabalho
Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_gZrkbL2nwXY/
R96hlyZCqI/AAAAAAAAAB4/tZR4egzrncY/s320/taylorism. Acesso em 18 de agosto de 2010.
Resumo
Nesta aula, você aprendeu que:
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 18
Atividades de aprendizagem
De acordo com os conhecimentos e definições apresentados, responda às
questões propostas.
a) O que é Administração?
Alfabetização Digital
Aula 2 - A teoria classica da administração
Meta
Apresentar os conceitos básicos de Teoria Clássica da Administração.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Apresentar as Funções Administrativas e os Princípios Básicos
da Teoria Clássica;
2. Descrever o Toyotismo e o Fordismo.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você leia com atenção o material, assista aos vídeos disponibiliza-
dos e leia também os textos de apoio.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 22
divisão do trabalho seriam mais eficientes do que aquelas com pouca divisão
do trabalho. Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divi-
são do trabalho em relação ao operário, fragmentando suas tarefas, a Teoria
Clássica se preocupava com a divisão dos órgãos que compõem a organiza-
ção, isto é, departamentos, seções, divisões, etc. A divisão do trabalho pode
ocorrer em duas direções:
a. Verticalmente: níveis de autoridade e responsabilidade (Escala
Hierárquica)
b. Horizontalmente: diferentes tipos de atividades desenvolvidas
na organização.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 24
para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto para a obtenção de
matérias primas e alimentos, quanto para importar os equipamentos e bens
de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e para o desenvol-
vimento da própria industrialização.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 26
país. O Toyotismo é um modo de organização produtiva, elabo-
rado por Taiichi Ohno, caracterizado como filosofia orgânica da
produção industrial.
• O Fordismo é um modelo de produção em massa que revolucio-
nou a indústria automobilística na primeira metade do século
XX. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplifi-
cação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avança-
das para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas.
Atividades de aprendizagem
De acordo com os conhecimentos e definições apresentados, responda às
questões propostas.
Meta
Apresentar os conceitos inerentes a Teoria Neoclássica da Adminis-
tração e suas consequências.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Listar os principais conceitos da Teoria Neoclássica;
2. Diferenciar eficiência de eficácia.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é im-
portante que você tenha um bom conhecimento das primeiras duas aulas que
versaram sobre a Administração Cientifica e a Teoria Clássica da Administração.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 30
–– Delegar à pessoa certa.
–– Proporcionar informação constante e adequada.
–– Avaliar e recompensar o desempenho.
7. Amplitude administrativa
–– Refere-se ao número de subordinados que um indivíduo pode
ter.
–– Organização ‘alta’ ou ‘achatada’.
8. Centralização e descentralização.
–– Refere-se à alocação da autoridade nos indivíduos, quanto à
tomada de decisão.
–– Centralização é, unidade de comando.
–– Descentralização é, supervisão funcional.
EFICIÊNCIA EFICÁCIA
Ênfase nos meios. Ênfase nos resultados.
Resolver problemas. Fazer as coisas certas.
Salvaguardar recursos. Atingir objetivos.
Cumprir tarefas e obrigações. Otimizar a utilização dos recursos.
Treinar os subordinados. Obter resultados.
Fazer corretamente as coisas. Dar eficácia aos subordinados.
Manter as máquinas. Máquinas em bom funcionamento.
Resumo
Nesta aula você aprendeu que:
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 32
Atividades de aprendizagem
De acordo com os conhecimentos e definições apresentados, responda às
questões propostas.
Aula 4 - A teoria
Alfabetização burocrática da adminis-
Digital
tração
Meta
Apresentar a Teoria Burocrática da Administração.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Listar as principais características da Teoria Burocrática;
2. Descrever as vantagens e disfunções da burocracia.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você tenha entendido bem os conceitos apresentados até aqui
neste caderno didático.
4.2 Origens
A Teoria da Burocracia teve início na administração por volta de
1940 apresentando-se sob os seguintes aspectos:
• Fragilidade e parcialidade da Teoria Clássica e da Teoria das Re-
lações Humanas;
• A necessidade de um modelo de organização racional;
• O crescente tamanho e complexidade das organizações e,;
• O ressurgimento da Sociologia da Burocracia.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 36
4. Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação
específica e escrita. Por outro lado, a informação é discreta,
pois é fornecida apenas a quem deve recebê-la;
5. Uniformidade de rotinas e procedimentos que favorecem a pa-
dronização, a redução de custos e de erros, pois os procedimen-
tos são definidos por escrito;
6. Continuidade da organização através da substituição do pessoal
que é afastado. Além disso, os critérios de seleção e escolha do
pessoal baseiam-se na capacidade e na competência técnica;
7. Redução do atrito entre as pessoas, pois cada funcionário co-
nhece aquilo que é exigido dele e quais são os limites entre suas
responsabilidades e as dos outros;
8. Constância, pois os mesmos tipos de decisão devem ser tomados
nas mesmas circunstâncias;
9. Subordinação dos mais novos aos mais antigos, dentro de uma
forma estrita e bem conhecida, de modo que o superior possa
tomar decisões que afetem o nível mais baixo;
10. Confiabilidade, pois o negócio é conduzido de acordo com regras
conhecidas, em que grande número de casos similares são metodi-
camente tratados dentro da mesma maneira sistemática;
11. Existem benefícios sob o prisma das pessoas na organização,
pois a hierarquia é formalizada, o trabalho é dividido entre as
pessoas de maneira ordenada, as pessoas são treinadas para se
tornarem especialistas em seus campos particulares, podendo
encarreirar-se na organização em função de seu mérito pessoal
e competência técnica.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 38
Atividades de aprendizagem
De acordo com as definições apresentadas, responda às questões propostas.
Meta
Apresentar a Teoria Estruturalista da Administração.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Apresentar as origens da Teoria Estruturalista;
2. Descrever a tipologia, ambiente e conflitos, além da análise das
organizações.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você leia com atenção o material exposto no seu caderno didático
e leia também os textos de apoio.
5.2 Origens
As origens da Teoria Estruturalista na Administração foram:
• A oposição surgida entre a Teoria Tradicional e a Teoria das Re-
lações Humanas;
• A necessidade de visualizar a organização como uma unidade
social complexa na qual interagem grupos sociais;
• A influência do Estruturalismo nas Ciências Sociais e sua reper-
cussão no estudo das organizações;
• Um novo conceito de Estrutura.
Para os estruturalistas, a sociedade moderna é uma sociedade de
organizações das quais o homem passa a depender para nascer, viver e mor-
rer. As organizações são diferenciadas e requerem de seus membros certas
características de personalidade que permitam a participação simultânea
das pessoas em várias organizações nas quais os papéis variam.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 42
Na tipologia de Etzioni a ênfase é nos sistemas psicossociais das
organizações. Tem como desvantagem a pouca atenção dada à estrutura e
ao ambiente externo.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 44
Figura 9: Teoria Estruturalista da Administração
Fonte: http://cmapspublic3.ihmc.us/rid=1226547760296_1947947297_7099/1225070317328I338676
995I7217Ix-cmapIx-storable . Acesso em 18 de outubro de 2010
Resumo
Nesta aula, você aprendeu que:
Atividades de aprendizagem
De acordo com as definições apresentadas, responda às questões propostas.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 46
AULA 1
Meta
Apresentar a Teoria das Relações Humanas.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Apresentar as origens da Teoria das Relações Humanas;
Descrever a experiência de Hawthorne, a motivação, a liderança e
os processos e comunicação nas organizações.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você leia com atenção o material, assista aos vídeos disponibiliza-
dos e leia também os textos de apoio.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 48
Etapas da Experiência
1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais 2.400 unid.
2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas.
3. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental. Aumento
4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde. Aumento
5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos. Aumento
6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde. Manteve-se
7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde). Aumento
8. Saída do trabalho às 16:30 hs e não mais às 17:00 hs. Aumento
9. Saída do trabalho às 16:00 hs. Manteve-se
10. Retorno à saída às 17:00 hs. Aumento
11. Semana de 05 dias com sábado livre. Aumento
12. Retorno às condições do 3º. Período. Aumento
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 50
Então, vejamos:
Resumo
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 52
–– Concepção ingênua e romântica do operário;
–– Limitação do campo experimental;
–– Parcialidade das conclusões;
–– Ênfase nos grupos informais;
–– Enfoque manipulativo das relações humanas.
Atividades de aprendizagem
De acordo com as definições apresentadas, responda às questões propostas.
Motivação:
Liderança:
Processos de Comunicação:
Meta
Conceituar a Teoria Comportamental e suas características mais
marcantes.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Conceituar a Teoria Comportamental;
Estabelecer um paralelo entre as Teorias de Maslow e de Herzberg;
Caracterizar os estilos administrativos utilizados nas organizações
e sintetizar a Teoria das Decisões.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você leia com atenção o material, assista aos vídeos disponibiliza-
dos e leia também os textos de apoio.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 56
E a Teoria de Herzberg, como se processou?
7.4 Teoria Z
Surgiu no Japão e fundamenta-se nos seguintes princípios:
• Emprego estável para as pessoas mesmo em épocas difíceis;
• Pouca especialização das pessoas;
• Avaliação do desempenho constante e promoção lenta;
• Igualitarismo no tratamento das pessoas, independentemente
do nível hierárquico.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 58
Resumo
Nesta aula, você aprendeu que:
• A abordagem comportamental da Ciência Administrativa propõe
o abandono de posições normativas e descritivas e a adoção de
uma posição humanística e descritiva, mantendo, portanto, a
ênfase nas pessoas.
• A Teoria Comportamental procura demonstrar uma variedade
de estilos administrativos utilizados nas organizações; o compor-
tamento das pessoas tem relação direita com as convicções e
estilos utilizados pelos administradores.
• A Teoria X caracteriza-se por ter um estilo autocrático, o qual
pretende que as pessoas façam exatamente aquilo que a organi-
zação pretende que elas façam do jeito similar ao da Administra-
ção Científica de Taylor, da Teoria Clássica de Fayol e da Teoria
Burocrática de Max Weber.
• A Teoria Y desenvolve um estilo altamente democrático atra-
vés do qual administrar é um processo de criar oportunidades
e proporcionar orientação quanto a objetivos. A administração
caracteriza-se pelos seguintes aspetos: 1) é responsabilidade da
administração proporcionar condições para que as pessoas reco-
nheçam e desenvolvam características como motivação, poten-
cial de desenvolvimento, responsabilidade; e 2) Cria condições
organizacionais e métodos de operações por meio dos quais pos-
sam atingir seus objetivos pessoais e dirigir seus esforços em
direção aos objetivos da empresa.
• Toda a decisão envolve a percepção da situação e o raciocí-
nio. Isso é fundamental para a compreensão do comportamento
humano nas organizações: o que uma pessoa aprecia e deseja
influencia aquilo que vê e interpreta, assim como o que vê e
interpreta influencia o que aprecia e deseja.
Atividades de aprendizagem
De acordo com as definições apresentadas, responda às questões propostas.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 60
AULA 1
Meta
Apresentar a Teoria da Contingência da Administração.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
1. Apresentar as origens da Teoria Contingencial;
2. Definir ambiente e tecnologia.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você leia com atenção o material disponibilizado na plataforma,
bem como os vídeos e textos de apoio.
A pesquisa de Chandler:
• Demonstrou em suas pesquisas que a estrutura das empresas se
altera conforme alteram suas estratégias
• Acúmulo de recursos (integração vertical), racionalização dos re-
cursos, continuação do crescimento, expansão.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 62
Figura 15: O Sistema Ambiental
Fonte:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.manuelgrilo.com/rui/complexidade/
img00001.gif&imgrefurl=http://www.manuelgrilo.com/rui/complexidade/ . Acesso em 09 de
agosto de 2010.
Vejamos:
• Ambiente: Ambiente é tudo o que acontece externamente, mas
influenciando internamente uma organização. A análise do am-
biente foi iniciada pelos estruturalistas. Como a análise tinha
abordagem de sistemas abertos, aumentou o estudo do meio
ambiente como base para verificar a eficácia das organizações,
mas nem toda a preocupação foi capaz de produzir total en-
tendimento do meio ambiente. As teorias da administração têm
ênfase no interior e exterior da organização. O ambiente como
um todo (macro) e o ambiente da tarefa. O ambiente geral é
o genérico e comum que afeta direta ou indiretamente toda e
qualquer organização, é constituído de um conjunto de condi-
ções semelhantes, sendo tecnológicas, legais, políticas, econô-
micas, demográficas, ecológicas ou culturais.
• Tecnologia: A tecnologia ocorre quando há desenvolvimento
tecnológico nas outras organizações. É preciso adaptar-se para
não perder a competitividade. As condições legais constituem a
legislação, sendo leis trabalhistas, fiscais, civis, de caráter co-
mercial, etc. As condições políticas são decisões e definições po-
líticas. As condições econômicas constituem o que determina o
desenvolvimento econômico. Inflação, balança de pagamento do
país, distribuição de renda interna, entre outros, são problemas
econômicos que não passam despercebidos pela organização. A
condição demográfica determina o mercado de acordo com a
taxa de crescimento, população, raça, religião, distribuição ge-
ográfica, etc. A condição cultural é a expectativa da população
que interfere no consumo.
Resumo
Nesta aula, você aprendeu que:
• A Teoria da Contingência ou Teoria Contingencial enfatiza que
não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria adminis-
trativa. Tudo é relativo. Tudo depende.
• A Teoria Contingencial nasceu a partir de uma série de pesquisas
feitas para verificar quais os modelos de estrutura organizacio-
nais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. Essas
pesquisas e estudos foram contingentes à medida que procura-
vam compreender e explicar o modo como as empresas funcio-
navam em diferentes condições. Essas condições variam de acor-
do com o ambiente ou contexto em que as empresas escolheram
como seu domínio de operações. Em outras palavras, essas con-
dições são ditadas de acordo com o seu ambiente externo.
• Existem dois tipos de organizações: Organizações “Mecanísticas”
e “Orgânicas”. Verificaram as práticas administrativas e as re-
lações com o ambiente externo das organizações mecanicistas
(burocrática, permanente, rígida, definitiva e baseada na hierar-
quia e no comando) e orgânicas (flexível, mutável, adaptativa,
transitória e baseada no conhecimento e na consulta).
• A Teoria da Contingência revela que não existe uma única ma-
neira melhor de organizar. Em vez disso, as organizações pre-
cisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais.
Assim, a Teoria da Contingência apresenta os seguintes aspectos
básicos: a organização é de natureza sistêmica; ela é um sistema
aberto. As variáveis organizacionais apresentam um complexo
inter-relacionamento entre si e com o ambiente.
Atividades de aprendizagem
De acordo com as definições apresentadas, responda às questões
propostas.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 64
AULA 1
Meta
Conceitos básicos da Teoria Geral de Sistemas.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Esclarecer o significado de organizações mecanicistas e orgânicas;
Esclarecer o que é uma Organização de Sistema Aberto.
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você leia com atenção o material, assista aos vídeos disponibiliza-
dos e leia também os textos de apoio.
9.2.1 Conceito
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 66
Portanto, um conjunto de partículas que se atraem mutuamente
(como o sistema solar), um grupo de pessoas em uma organização, uma
rede industrial, um circuito elétrico, um computador ou um ser vivo po-
dem ser visualizados como sistemas.
Realmente, é difícil dizer onde começa e onde termina determi-
nado sistema. Os limites entre o sistema e seu ambiente admitem certa
arbitrariedade. O próprio universo parece estar formado de múltiplos sis-
temas que se interdependem e se interpretam. É possível não só passar
de um sistema para outro que o abrange, como também passar para uma
versão menor nele contida.
Da definição de Bertalanffy, segundo a qual o sistema é um con-
junto de unidades reciprocamente relacionadas, decorrem dois concei-
tos: o de propósito (ou objeto) e o de globalismo (ou totalidade). Esses
dois conceitos retratam duas características básicas em um sistema.
Um sistema é:
• Um conjunto de elementos;
• Dinamicamente relacionados;
• Formando uma atividade;
• Para atingir um objetivo;
• Operando sobre dados/energia/matéria;
• Para fornecer informação e energia.
Resumo
Nesta aula, você aprendeu que:
• A Teoria Geral de Sistemas foi elaborada em 1937, por Ludwig
Von Bertalanffy, para preencher uma lacuna na pesquisa e na
Teoria da Biologia. Os seus enunciados são de 1925 e ela é am-
plamente reconhecida na Administração da década de 1960.
• Sistema é “um todo organizado ou complexo, um conjunto ou
combinação de coisas ou partes formando um todo complexo ou
unitário” (CHIAVENATO, p.78, 2006). Um sistema é um conjunto
de objetos unidos por alguma forma de interação ou interdepen-
dência.
• Um sistema é um conjunto de elementos, dinamicamente re-
lacionados, formando uma atividade, para atingir um objetivo,
operando sobre dados, energia, matéria, fornecendo informa-
ções, energia e matéria.
• A Teoria Geral de Sistemas fundamenta-se em três premissas bá-
sicas, a saber: 1) Os sistemas existem dentro de sistemas; 2) Os
sistemas são abertos, e; 3) As funções de um sistema dependem
de sua estrutura.
• Quanto a sua constituição podem ser: a) Físicos ou concretos e b)
Abstratos ou conceituais.
• Quanto a sua natureza podem ser fechados ou abertos.
• As observações científicas mostram que os sistemas recebem do
meio ambiente fluxo de matéria, de energia e de informações.
Mostram, ainda, que os elementos que compõem um sistema
mudam constantemente, mas que a estrutura permanente idên-
tica. Pode-se afirmar que um sistema continua em equilíbrio com
o meio ambiente, mesmo sendo atravessado constantemente por
diversos fluxos.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 68
Atividades de aprendizagem
De acordo com as definições apresentadas, responda às questões propostas.
Aula 10 – TeoriaDigital
Alfabetização do desenvolvimento
organizacional
Meta
Apresentar a Teoria do Desenvolvimento Organizacional.
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
Esclarecer o significado de cultura e mudança organizacional;
Apresentar os modelos e os pressupostos básicos do desenvolvi-
mento organizacional
Pré-requisitos
Para que você tenha um bom aproveitamento desta aula, é impor-
tante que você leia com atenção o material, assista aos vídeos disponibiliza-
dos e leia também os textos de apoio.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 72
Toda organização atua em determinado meio ambiente e sua exis-
tência e sobrevivência dependem da maneira como ela se relaciona com
esse meio.
Assim, ela deve ser estruturada e dinamizada em função das condi-
ções e circunstâncias que caracterizam o meio em que ela opera. Os auto-
res do Desenvolvimento Organizacional adotam uma posição antagônica ao
conceito tradicional de organização, salientando as diferenças fundamentais
existentes entre os sistemas mecânicos e os sistemas orgânicos.
Atividades de aprendizagem
De acordo com as definições apresentadas, responda às questões propostas.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 74
Referências
BARRIS NETO, João Pinheiro de. Teoria da administração - Curso compacto.
Editora Qualitymark, 2007.
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 76
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
Escola Técnica Aberta do Brasil
e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 78