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Profa. Dra. Christiane de Holanda Camilo (UNITINS/UFG)
Profa. Dra. Elisangela Aparecida Perereira de Melo (UFT)
Nara Rúbia Maia França
Juvenilto Soares Nascimento
Lucas Lourenço Silva
Maria Esperança Fernandes Carneiro
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL:
APRENDIZAGEM OBJETIVADA NOS
TRÊS NÍVEIS AVALIATIVOS
1ª edição
Goiânia - Goiás
Editora Espaço Acadêmico
- 2018 -
Copyright © 2018 by Nara Rúbia Maia França, Juvenilto Soares Nascimento,
Lucas Lourenço Silva, Maria Esperança Fernandes Carneiro
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Nara Rúbia Maia França • Juvenilto Soares Nascimento • Lucas Lourenço Silva • Maria Esperança F. Carneiro
Goiânia, 2018.
INTRODUÇÃO............................................................................ 11
Capítulo 1
AVALIAÇÃO: UMA RELAÇÃO DE INTERESSES................ 15
1.1 Educação no projeto de Estado.................................. 18
1.2 Desenvolvimento, aprendizagem e avaliação....... 24
Capítulo 2
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM...................................... 34
2.1 Tipos de avaliação............................................................ 38
2.1.1 Avaliação diagnóstica......................................... 38
2.1.2 Avaliação formativa.............................................40
2.1.3 Avaliação somativa............................................... 41
2.2 Avaliação em processo.................................................. 43
2.3 Avaliação contínua........................................................... 45
2.4 Avaliação mediadora......................................................46
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Capítulo 3
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.............................................. 48
3.1 Clima escolar: fatores intra e extraescolares.........48
3.2 Avaliação institucional como prática
democratizadora............................................................... 51
3.3 Tipos de avaliação institucional.................................. 55
3.4 Articulação das avaliações com a
aprendizagem.................................................................... 58
3.5 Indicadores de qualidade escolar............................... 61
Capítulo 4
AVALIAÇÃO SISTÊMICA........................................................ 74
4.1 Breve histórico da educação: contexto das
avaliações em escala no País....................................... 75
4.2 Orientações das políticas avaliativas no Brasil.....80
4.3 Exames avaliativos (?) da Educação Básica.......... 95
4.3.1 O Sistema de Avaliação da Educação
Básica (SAEB)........................................................ 97
4.3.2 O Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM).................................................................... 101
REFERÊNCIAS....................................................................... 109
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AVALIAÇÃO:
UMA RELAÇÃO DE INTERESSES
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O ser humano, por sua origem e natureza, não pode nem existir
nem conhecer o desenvolvimento próprio de sua espécie como
uma mônada isolada: ele tem, necessariamente, seu prolonga-
mento nos outros; tomado em si, ele não é um ser completo.
Para o desenvolvimento da criança, em particular na primeira
infância, os fatores mais importantes são as interações assimé-
tricas, isto é, as interações com os adultos, portadores de todas
as mensagens da cultura. Nesse tipo de interação, o papel fun-
damental cabe aos signos, aos diferentes sistemas semióticos
que, do ponto de vista genético, têm, em primeiro lugar, uma
função de comunicação, depois uma função individual: eles co-
meçam a ser utilizados como instrumentos de organização e
de controle do comportamento individual. E é precisamente o
ponto essencial da concepção vygotskyana de interação social
Por sua vez, a teoria de Vygotsky aparece como uma teoria his-
tórico-social do desenvolvimento que, pela primeira vez, propõe
uma visão da formação das funções psíquicas superiores como
“internalização” mediada da cultura e, portanto, postula um su-
jeito social que não é apenas ativo, mas sobretudo interativo.
(CASTORINA, 1997, p. 12).
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
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AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
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a) Interna
Mais conhecida como autoavaliação, objetiva conhecer melhor a
realidade escolar, inclusive fatores como as reais demandas, os conflitos,
os êxitos e os fracassos, dentre outros. Nesse caso, costuma apresentar
um caráter formativo, uma vez que está fundamentada na necessidade
a) Gestão democrática
Ao contrário do que muitos imaginam, gestão democrática não
se limita à existência de uma sociedade democrática ou de legislação
que a fundamente. Também vai muito além da eleição para escolha de
diretores. Todos esses elementos são indispensáveis e relevantes, mas
não são suficientes para caracterizá-la.
A gestão democrática só se efetiva a partir da postura da equipe
de direção na gestão escolar, inclusive em sua relação com toda a comu-
nidade escolar. Logo, a postura adotada pela direção da escola é a essên-
cia e o princípio da gestão democrática, que demanda ações propícias à
participação.
A Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação de 1996 e o Plano Nacional de Educação de 2014 apresentam
bases legais para a gestão democrática. Contudo, a União e a maioria
dos Estados e Municípios possuem suas experiências próprias e diferen-
ciadas de gestão democrática. Algumas dessas experiências são objeti-
vas, outras apenas formais.
Nas localidades que contemplam a gestão democrática, tal qual
identifica Bordignon (2005, p. 4-5), “como estratégia privilegiada de
gestão democrática, são instituídos os conselhos de educação nos sis-
temas de ensino e, na gestão das escolas, os conselhos escolares, sem-
pre com a participação da comunidade”. Desse modo, os conselhos são
empregados como dispositivos para propiciarem o exercício da gestão
escolar democrática. Evidencia-se, também, que dispositivos como con-
selhos de educação ou conselhos escolares não necessariamente assegu-
ram a democrática da gestão escolar.
zer parte do processo decisório. Por sua vez, o Estado oferece um bom
exemplo de colaboração quando incentiva programas como “amigos da
escola”, em que submete, por exemplo, os pais a uma colaboração – sem
poder decisório – que visa a desresponsabilizar o Estado de suas obri-
gações com o caráter público da educação. Para Araújo (2011), esse uso
restritivo da colaboração dos pais visa a lhes controlar, caracterizando
uma democracia aparente.
Grosso modo, participação representa democracia; colabora-
ção representa controle social e desresponsabilização do Estado.
AVALIAÇÃO SISTÊMICA
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4.1 Breve histórico da educação: contexto das avalia-
ções em escala no País
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A implantação do Programa Educação Para Todos no Brasil se deu a partir do Plano
Decenal de Educação para Todos (PNET), elaboração concluída em 1993. Esse Pla-
no apresenta as bases políticas e ideológicas definidas em suas Conferências. O Pro-
grama de Educação Para Todos não apenas influenciou o Plano Decenal, mas lançou
alguns fundamentos durante o processo de elaboração da Lei de Diretrizes e Bases
Nacional (LDB/1996).
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FREITAS, Luiz Carlos de. Eliminação adiada: o ocaso das classes po-
pulares no interior da escola e a ocultação da (má) qualidade do en-
sino. Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 100 - Especial, p. 965-987, out.
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