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CLIMATOLOGIA (Geografia)

O texto aborda a relação do homem com os fatores climáticos, mostrando como as


nossas ações vão interferir nestes fatores climáticos, mas afinal o que é clima? Segundo o
texto e os vídeos o clima como fator ecológico é possível diferenciar clima e tempo, clima é
um conjunto de elementos (umidade, nebulosidade, ventos, temperatura, precipitação,
nebulosidade e pressão atmosférica) ou seja clima é a sucessão de estados do tempo e
tempo seria o estado físico da atmosfera, restrito a um determinado momento e ou lugar.
Resumidamente:
 Clima: é a sucessão de estados (todos os momentos/lugares);
 O clima é a interação entre vários aspectos naturais e antrópicos
 Tempo: é o estado da atmosfera num determinado momento e um lugar;

Encontramos no clima diversos elementos e fatores influenciadores que são


Astronômicos ligados a Zorialidade, dinâmicos ligados a frente polar, massas, correntes e
jatos de ar e Geográficos ligados as influencias marinhas, altitude, orientação e
profundidade dos continentes. Para podermos medir ou calcular o tempo atmosférico
usamos a temperatura, a precipitação e o vento para sabermos se estamos em um
ambiente quente, frio, temperado, árido, semiárido, úmido, sub úmido ou até mesmo polar.
E a soma do calculo deste tempo atmosférico com o tipo de ambiente e suas
características é que vão resultar nos efeitos da altitude, latitude, continentalidade,
maritimidade, correntes marítimas e também relevo e principalmente na vegetação.
Resumindo:
 Elementos: temperatura, precipitação, umidade do ar e pressão atmosférica;
 Fatores: latitude, altitude, massas de ar, correntes marítimas e vegetação;
 Mudança climática, diz respeito a alterações globais

Além de todos estes fatores ainda temos a interferência humana, que são uma das
principais causadoras nas mudanças climáticas resultante num problema de escala global
com graves consequências ambientais interferindo também nos fatores econômicos e
sociais de forma que representa um dos maiores desafios a serem superados pelo próprio
homem, vemos estas interferências nas próprias estações do ano, antes bem definidas e
hoje completamente diferentes do que apresentam nos calendários, chegamos a
presencia-las quase todas em apenas um dia. Enchentes, queimadas, furacões, tsunamis,
secas, desmoronamentos, são alguns exemplos do que vivenciamos dos resultados
decorrentes da interferência humana.

ENCONTRO DOS DOIS MUNDOS (História)


AS RELAÇÕES SOCIAIS E ECONÔMICAS ESTABELECIDAS NO BRASIL COLÔNIA

No Brasil colônia a população era mestiça, também era enfática a natureza


mercantilista, destacando-se a extração do Pau-Brasil. No regime colonial no que diz
respeito ao papel da escravidão, os índios eram incompatíveis com o trabalho intenso e os
jesuítas os ensinavam a serem “bons cristãos”, além do fato dos índios resistirem às várias
formas de sujeição, pela guerra, pela fuga, pela recusa ao trabalho compulsório. Em
termos comparativos, as populações indígenas tinham melhores condições de resistir do
que os escravos africanos, assim o tráfico de escravos e a acumulação primitiva de
capitais, necessária para estes primórdios no que dizia respeito ao desenvolvimento
capitalista em uma sociedade colonialista e escravista a moeda era o escravo, este
classificado como “coisa”, uma força produtiva necessária à acumulação e ao sistema
mercantilista europeu, ou seja, a economia era latifundiária baseada na monocultura,
assim os escravos e índios não eram sujeitos históricos, não realizaram nenhuma
transformação para o mundo moderno. Diante de tal posicionamento, mesmo apesar da
resistência tiveram tomadas suas terras e riquezas, além de serem dizimados e
escravizados. Como a nossa população nativa indígena não era tão densa a ponto de
atender essa demanda exigida, além de não apresentar o perfil desejado também não se
adequava ao trabalho forçado e tinha técnicas rudimentares de produção já que os
objetivos eram estritamente comercial e voltados para o comercio exterior para que esta
demanda fosse atendida nossos colonizadores começaram a trazer também uma força de
trabalho da África, com esta grandiosa necessidade de mão de obra primeiro foram
escravizados os indígenas e depois os negros. Os escravos estavam fora de qualquer
classe já que eram qualificados como animais, como objetos do seu senhor e não uma
pessoa assim praticamente toda a riqueza do país era produzida pelos escravos, mesmo
estes sendo tratados como se não existissem. O ouro aliviava os problemas portugueses
(Portugal no século 18 dependia da Inglaterra) e dele saíram negociantes, mineradores,
advogados e padres, sendo essa sociedade mais aberta e complexa que a do açúcar. O
mineiro-escravo tinha em torno de 7 a 12 anos de atividade. Alcançam a colônia a
influência de vários eventos europeus como o pensamento ilustrado e iluminismo, teorias
como da mão invisível (que harmoniza a sociedade) e as revoluções francesa, americana e
inglesa. Disso resultaram eventos na colônia como a Inconfidência Mineira, lembrando o
autor que metade dos estudantes da Universidade de Coimbra eram mineiros, sendo a
figura de Tiradentes um caso a parte, destacam-se também a Conjuração dos Alfaiates e a
Insurreição de São Domingos (no Haiti). A vinda da família real portuguesa no Brasil muda
as relações da colônia, como na liberação de impressão do primeiro jornal, mas não
deixando de serem portugueses no Brasil. De um forte antilusitaníssimos no nordeste
brasileiro resultam em eventos como a Revolução Pernambucana. Em 1820 Portugal entra
em crise e nessa época destaca-se a figura de José Bonifácio, arquiteto da independência
do Brasil.
Sendo o Estado um reflexo da sociedade e das aspirações de sua elite, e
conhecendo o modo pelo qual a elite nacional vinha se apropriando de excedente desde os
primórdios da formação do Brasil - ou seja, explorando a força de trabalho e a terra da
forma mais rudimentar, retrógrada e brutal possível, não é surpresa que inexistisse no
Brasil qualquer inclinação a um projeto de desenvolvimento nacional, baseado na
industrialização.

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