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GEOGRAFIA DE PORTUGAL I

Aula nº10; 14 de abril de 2020; Assíncrona


Rui Alexandre Santos Pereira
ruialexandrepereira@hotmail.com

INSTITUTO SUPERIOR DE
CIÊNCIAS EDUCATIVAS

2020
Ficha da aula
• Título: (Aspetos Introdutórios e Concetuais da
geologia)

Área(s) de Formação: (Formação de Professores do 1º e 2º


ciclo; Formação de Educadores de Infância)

Descrição/ Resumo: (Máximo 3 linhas)

Palavras-chave: (geologia; tectónica de placas; relevo)


Objetivos de aprendizagem

- Conhecimentos, aptidões e competências:

• Aspetos fundamentais da realidade física de


Portugal, demonstrando as principais inter-
relações entre o relevo.
Conteúdos programáticos :

Geomorfologia do Território Português:

1. Aspetos Introdutórios e Concetuais

2. Grandes Conjuntos Estruturais


5
Mapa hipsométrico mundial

6
Em que consiste a teoria da deriva continental?

Na Era Paleozoica todos os atuais O gigantesco continente


continentes teriam estado unidos, estaria rodeado por um
formando um único supercontinente único oceano, designado
- a Pangeia. por Pantalassa.

7
Em que consiste a teoria da deriva continental?

Posteriormente, na Era Mesozoica, o supercontinente Pangeia ter-


se-á começado a fragmentar em continentes menores que, desde
então, se têm vindo a deslocar até às posições que atualmente
ocupam.

8
Em que se baseava Wegener para defender a teoria da
deriva continental?
Argumentos morfológicos
A semelhança entre as linhas de costa dos continentes,
particularmente entre a América do Sul e África, sugeria, segundo
Wegener, que estes dois continentes pudessem ter estado outrora
ligados.

9
Em que se baseava Wegener para defender a teoria da
deriva continental?
Argumentos paleontológicos
Quando estudava o registo fóssil de algumas espécies, Wegener
verificou que existiam muitas semelhanças entre os fósseis
distribuídos pelos diversos continentes.

Atendendo a que estas espécies fossilizadas nunca poderiam


atravessar os oceanos existentes entre os atuais continentes, a
distribuição destes fósseis apenas se podia explicar caso os
continentes tivessem estado ligados no passado. 10
Em que se baseava Wegener para defender a teoria da
deriva continental?
Argumentos geológicos
Wegener constatou que existiam em diversos continentes,
atualmente distanciados, rochas e estruturas geológicas idênticas e
com a mesma idade.

11
Em que se baseava Wegener para defender a teoria da
deriva continental?
Argumentos paleoclimáticos
Wegener também se interessou pelos vestígios dos antigos climas
(paleoclimas) existentes nas rochas de vários continentes,
sobretudo vestígios de glaciações.

12
Em que se baseava Wegener para defender a teoria da
deriva continental?

Argumentos paleoclimáticos
Ao estudar estes vestígios de antigas glaciações, Wegener
constatou que apareciam também em continentes com climas
tropicais.

Sugeriu então, que os continentes no passado


estivessem mais próximos do Polo Sul e que depois
se tivessem deslocado para as posições atuais.

13
Em que se baseava Wegener para defender a teoria da
deriva continental?
Que forças seriam capazes de fazer deslocar os continentes,
constituídos por enormes massas rochosas, através da
superfície terrestre?

Para responder a esta questão, Wegener propôs como «motores»


da deriva continental o movimento de rotação da Terra e as forças
gravíticas exercidas pela Lua e pelo Sol sobre a Terra.

14
Em que se baseava Wegener para defender a teoria da
deriva continental?
A explicação de Wegener não foi convincente, uma vez que se
provou que estas forças eram insuficientes para originar a deriva
continental.

Assim, esta teoria não foi aceite e ficou em discussão durante


décadas, até que os avanços da ciência e da tecnologia levaram os
cientistas a retomar as ideias de Wegener e a propor uma nova
teoria – a teoria da tectónica de placas.

15
Como surgiu a teoria da tectónica de placas?

Esta teoria resultou da evolução científica e


tecnológica verificada em meados do
século XX, em domínios ainda desconhecidos nos
tempos de Wegener:

• o conhecimento da morfologia dos fundos


oceânicos;

• a datação (absoluta) das rochas dos fundos


oceânicos.

16
Que tipos de limites de placas litosféricas existem?

Limites divergentes
Ocorre nos locais onde duas placas litosféricas se afastam uma
da outra, ou seja, divergem. Estes locais correspondem aos
riftes.

Embora a maior parte dos riftes se situe nos fundos oceânicos,


também existem alguns casos de riftes visíveis à superfície dos
continentes, como acontece, por exemplo, na África oriental. 17
Que tipos de limites de placas litosféricas existem?

Limites convergentes
Situam-se nos locais onde duas placas convergem, isto é, onde se
aproximam uma da outra. Nos limites convergentes ocorre
destruição da litosfera.

18
Que tipos de limites de placas litosféricas existem?
Limites transformantes
Neste tipo de limite, duas placas litosféricas não convergem
nem divergem, mas movimentam- se uma em relação à outra,
em sentido oposto, ao longo de uma falha.
Estes limites, onde não há criação nem
destruição de litosfera, são frequentes nos
fundos oceânicos, embora também se
possam encontrar em certas zonas
continentais.

19
A teoria da tectónica de placas permite aos geólogos interpretar a intensa
atividade geológica que se verifica nos locais onde se situam os limites das
placas litosféricas, fornecendo-lhes, assim, uma visão global da dinâmica
interna da Terra.

20
Mapa mundial da tectónica de
placas

21
Mapa mundial da tectónica de
placas

22
Ciclo das
rochas

23
As paisagens vão sofrendo modificações devido a
fenómenos geodinâmicos internos - movimentos
da litosfera, os sismos e a atividade vulcânica e a
fenómenos geodinâmicos externos - diferenças de 24
Mapa hipsométrico da
Europa

25
Diversidade de recursos do subsolo

Unidades geomorfológicas do território…

➢ A diversidade e distribuição dos recursos minerais


relacionam-se…
… com a estrutura geomorfológica do território
nacional, distinguindo-se, desde logo, Portugal
Continental dos dois arquipélagos, pela sua
diferente origem.

Câmara de Lobos - Madeira Fajã dos Cubres – Açores


26
Diversidade de recursos do subsolo

➢ No território continental é possível individualizar…


…três unidades
geomorfológicas, as quais
Fig. Unidades geomorfológicas do
território de Portugal Continental.

são indissociáveis da
identidade morfoestrutural da
península Ibérica.

Fig. Unidades morfoestruturais da península


Ibérica.
27
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Setembro, e Decretos-Leis n.ºs 332/97 e 334/97, ambos de 27 de
Novembro, pela Lei n.º 50/2004, de 24 de Agosto, pela Lei n.º 24/2006
de 30 de Junho e pela Lei n.º 16/2008, de 1 de Abril), assim como
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