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HISTÓRIA E

GEOGRAFIA
DE RONDÔNIA
Geografia do Estado de Rondônia

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE RONDÔNIA
Geografia do Estado de Rondônia
Daniel Vasconcellos

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Geografia do Estado de Rondônia. . .........................................................................................................................4
1. Aspectos Gerais; Limites.........................................................................................................................................4
1.1. Relevo..............................................................................................................................................................................5
1.2. Clima e Vegetação....................................................................................................................................................7
2. Evolução Político-administrativa e Econômica.......................................................................................12
3. Setores Produtivos da Agropecuária............................................................................................................ 22
3.1. Agricultura.. ...............................................................................................................................................................22
3.2. Pecuária...................................................................................................................................................................... 24
3.3. Psicultura..................................................................................................................................................................26
3.4. Agropecuária e Desmatamento. . ..................................................................................................................26
4. Hidrografia.................................................................................................................................................................... 28
4.1. Bacia do Madeira.. ..................................................................................................................................................29
4.2. Hidrovias....................................................................................................................................................................34
5. Área e População.. ....................................................................................................................................................37
5.1. Demografia de Rondônia. . .................................................................................................................................37
5.2. Populações Tradicionais..................................................................................................................................43
6. Zoneamento Socioeconômico e Ecológico. ................................................................................................48
6.1. Regiões Intermediária e Imediatas de Rondônia.................................................................................48
6.2. Zoneamento Socioeconômico e Ecológico. ............................................................................................50
6.3. Corredor Ecológico Binacional.. ....................................................................................................................52
Resumo................................................................................................................................................................................55
Mapas Mentais. . ..............................................................................................................................................................58
Questões Comentadas em Aula.. ........................................................................................................................... 59
Questões de Concurso................................................................................................................................................ 69
Gabarito...............................................................................................................................................................................80
Gabarito Comentado.....................................................................................................................................................81

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Apresentação
Olá, estimado(a) aluno(a)!
Vamos dar sequência a seu processo de posse em um cargo público. É isso mesmo que
acabou de ler. O resultado de seus esforções, de nossos bate-papos, será a sua aprovação!
Antes de seguirmos, peço encarecidamente que avalie a aula anterior, caso ainda não o
tenha feito, e esta, ao final. Já disse o quão importante é seu feedback para que continue ela-
borando um material que atenda suas expectativas e necessidades.
Depois de estudarmos à fundo a História do Rondônia, chegou o momento de focar seus
estudos na Geografia do Estado. Veja os conteúdos listados no edital:
GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA: 1 Aspectos gerais; limites; evolução político-ad-
ministrativa e econômica; setores produtivos da agropecuária; hidrografia; área e população;
zoneamento socioeconômico e ecológico.

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GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA


1. Aspectos Gerais; Limites
Concurseiro(a), o estado de Rondônia está localizado ao sul da linha do Equador e à oeste
do Meridiano de Greenwich, na Região Norte do Brasil, a maior das cinco regiões brasileiras,
com cerca de 3.869.637 km² ou 45,27% do território nacional. Possui 52 municípios e ocupa
uma área de 237.765,347 km². Sua capital é Porto Velho, situada nas margens do Rio Madeira.
Faz fronteira com a Bolívia, a oeste e sul, e divisa com os estados do Mato Grosso a leste, Ama-
zonas ao norte e Acre a oeste. Seu território está totalmente localizado na Amazônia Legal. (a
Amazônia internacional contempla nove países)

Rondônia é o terceiro Estado mais populoso da Região, com seus 1.815.278 habitantes em
2021 (estimativa IBGE), sendo superado apenas pelo Pará e Amazonas. No entanto, apenas
quatro de seus municípios possuem população acima de 100 mil habitantes (estimativa de
2021, IBGE): Porto Velho (-750 000 habitantes), Buritis (-750 000 habitantes), Ji-Paraná (-150
000 habitantes) e Ariquemes (-150 000 habitantes).

001. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/2013)O município de Porto Velho, capital do estado de Ron-


dônia, foi fundado em 4/7/1907 pela empresa norte-americana responsável pela construção
da ferrovia Madeira-Mamoré. Em relação à geografia e à história desse município, julgue o
item seguinte.
Localizado às margens do rio Madeira e da BR-364, o município de Porto Velho tem a maior
população do estado de Rondônia e concentra diversas atividades, como comércio, serviços e
o governo do estado.

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Os outros municípios com grande população, por ordem de número de habitantes, são: Ji-Pa-
raná (-150 000 habitantes), Ariquemes (-150 000 habitantes) e Vilhena: 104.517.
Certo.

Ainda, Rondônia está entre os estados mais novos da federação, tendo a sua origem em
1943, quando o Governo Federal criou oficialmente vários territórios e, dentre eles, o Território
Federal do Guaporé. Em 1956 sua denominação foi alterada para Território Federal de Rondô-
nia, transformado finalmente, em 1981, em Estado com o mesmo nome.

Mapa divisão política do estado de Rondônia e sua localização na Amazônia

1.1. Relevo
O território de Rondônia possui um relevo predominantemente plano, típico de áreas de
planície, nesse sentido, constituído por planícies fluviais e planaltos de baixas altitude. Nessas
áreas, as superfícies variam entre 100 a 300 metros de altitude.
As áreas mais elevadas estão concentradas na porção sudeste do estado, na região da
chapada do Parecis, assim como na porção noroeste, devido à serra dos Pacáas Novos. Nes-
sas formações é possível encontrar elevações que alcançam 1.126 metros de altitude.

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• Planície Amazônica: Apresenta uma superfície aplainada, com solos areno-argilosos,


além de rios e áreas de várzea e de barranco.
• Chapada dos Parecis-Pacaás Novos: Possui pontos culminantes com mais de 1.000
metros, como o Pico do Tracuá ou Pico Jaru.
• Encosta Setentrional do Planalto Brasileiro: Apresenta patamares de altitudes entre 100
e 500 metros acima do nível do mar, com colinas de topos aplainados e com inselbergs
(montanhas monolíticas ou grupos delas)
• Vale do Guaporé-Mamoré. Apresenta áreas mais baixas, que sofrem inundações na
época das enchentes, formando lagos temporários, de difícil escoamento.

Veja o mapa do relevo de Rondônia:

http://rondoniaemsala.blogspot.com/2012/05/relevo-de-rondonia.html

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002. (FGV/TJ-RO/CONTADOR/2015)A ideia de que “a Amazônia é uma grande planície, ocupa-


da por uma floresta tropical úmida, impenetrável” é um dos muitos mitos relacionados à região.

Em Rondônia, o exemplo que contradiz a afirmativa é a existência das unidades geomorfológi-


cas numeradas no mapa a seguir, que correspondem, respectivamente:
a) à Chapada dos Parecis e à Serra do Cachimbo;
b) à Serra dos Pacaás Novos e ao Planalto Rebaixado da Amazônia;
c) ao Planalto Residual do Guaporé e à Chapada dos Parecis;
d) à Serra dos Pacaás Novos e à Chapada dos Parecis;
e) à Serra do Cachimbo e à Serra dos Pacaás Novos.

As duas formações se referem às de planaltos de baixas altitudes.


Letra d.

1.2. Clima e Vegetação


A Floresta Amazônica é o tipo de vegetação que cobre a maior parte do território de Ron-
dônia e demais estados da região norte. Caracterizada pelo clima úmido, possui fisionomias
distintas quando da presença de água em suas margens e até mesmo em áreas permanente-
mente alagadas.

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É uma floresta fechada, cujo solo não muito rico possui apenas uma fina camada de nu-
trientes. Com variedade de espécies, as árvores possuem vasta altitude, troncos longos, copas
fartas e grande quantidade de folhas, o que faz com que pouca luz solar penetre no solo. No
topo, existe uma camada densa chamada dossel, formada por ramagens extensas e folhas
grossas de grandes árvores que bloqueiam em parte a passagem do sol para as camadas in-
feriores. No dossel vivem muitos insetos e outros animais. Ele fica entre 30 e 50 metros acima
do solo. Apenas algumas poucas árvores, chamadas emergentes, ultrapassam essa altura.
Mata de terra firme, mata de várzea e igapó são formações vegetais típicas desse bioma:
• Mata de igapó: aparece em áreas de baixo relevo próximas a rios, permanecendo alaga-
da. As plantas dessas áreas apresentam estatura máxima de 20 metros, além de cipós
e plantas aquáticas.
• Mata de várzea: ocorre em áreas mais elevadas em relação às matas de igapó, mesmo
assim, sofre inundações nos períodos de cheias. As árvores possuem cerca de 20 me-
tros de altura e uma imensa quantidade de galhos repletos de espinhos, o que torna essa
região de difícil acesso por ser muito fechada.
• Mata de terra firme: Ocorre em áreas sem cheias. Também chamada de hileia (nome
dado por Humboldt, naturalista alemão, à grande floresta equatorial úmida que se esten-
de dos Andes, pelo vale amazônico, até as Guianas.) As árvores têm alturas entre 30 e 60
metros, com distâncias restritas dificultando a entrada de luz. Por isso, não há plantas
menores.
• Floresta semiúmida: Trata-se de uma área de transição entre a própria Floresta Amazô-
nica e outros domínios, sendo aberta e com árvores mais distantes umas das outras.
Detém árvores com alturas entre 15 e 20 metros e que perdem suas folhas no período
de estiagem.

Em razão do processo de uso e ocupação do território brasileiro e das ações dirigidas à


preservação dos recursos naturais realizadas nas últimas décadas, este bioma constitui-se
também naquele que guarda as maiores extensões de floresta nativa no Brasil, ainda que seu
desmatamento não tenha aumentado nos últimos anos. Algumas espécies de vegetação típi-
ca presente na Amazônia, que expressam as características destacadas acima, são: Seringuei-
ra, Pupunha, Piquiá, Inajá, Cedro, Paineira, Bálsamo e o Jatobá, além de bromélias e orquídeas,
entre outras.
Os maiores riscos ambientais ao bioma amazônico são a expansão da fronteira agrícola
e o desmatamento. Quando observamos a vegetação amazônica, é impossível não atentar
para os desmatamentos e queimadas que ocorrem na região, por ação tanto das madeireiras,
garimpeiros, grileiros e agricultores da região. Ao preservar ainda muito de sua vegetação ori-
ginária (diferente do que ocorre com a Mata Atlântica, por exemplo, que já foi desmatada na
maior parte de sua extensão), as árvores grandes e altas características da floresta rapidamen-

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te se tornam alvo das madeireiras que veem no cedro, por exemplo, um grande produto para
comercialização. Atualmente, já foram catalogadas mais de 2.500 espécies de árvores e 30 mil
espécies de planta.
Acerca da fauna, acredita-se que seja composta por:
427 espécies de mamíferos;
1300 espécies de aves;
300 espécies de peixes;
378 espécies de répteis;
400 espécies de anfíbios
Contudo, embora o estado de Rondônia seja quase todo recoberto por floresta equatorial,
há manchas de Cerrado em território rondoniano. Com arvores de troncos retorcidos, folhas
duras e cascas grossas e rugosas, esta vegetação é caracterizada por uma estação chuvosa e
outra seca, quando suas árvores perdem suas folhas como forma de adaptação.
Veja um exemplo de questão sobre o tema cobrada no concurso do Assembleia Legislativa
de Rondônia de 2018:

003. (FGV/AL-RO/ANALISTA LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2018)Sobre os tipos de ve-


getação presentes no Estado de Rondônia e suas áreas de ocorrência, analise as afirmati-
vas a seguir.
I – Floresta ombrófila aberta (floresta de transição), que ocupa a maior parte do território, prin-
cipalmente a região central, norte, sul e leste.
II – Floresta ombrófila densa (floresta amazônica), que ocupa algumas áreas na região central
do território e se caracteriza por árvores de grande e médio porte, bem adensadas.
III – Savana (cerrado/campos), que ocupa a região central do estado, marcada por árvores
baixas, com troncos tortuosos de casca grossa e rugosa, e folhas duras.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas
e) I, II e III.

Todas as afirmativas estão corretas. Ainda que você não saiba o que é uma floresta ombró-
fila (vegetação de folhas largas e perenes com chuvas abundantes e frequentes; existem três

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tipos de floresta ombrófilas: densa, aberta e mista.), a questão pode ser resolvida pela lógica.
Ora, na mudança da floresta densa para o cerrado é necessária uma área de transição.
Letra e.

Como disse, o clima característico de Rondônia é o equatorial úmido. A região tem altíssi-
ma umidade e a temperatura média está em torno de 26ºC. A variação de temperatura é peque-
na, mas neste estado do norte ocorre um fenômeno climático atípico: a friagem. A “friagem”
faz com que os termômetros baixem vários graus de forma brusca, podendo chegar até 10ºC.
No inverno, correntes de origem polar podem atingir a Amazônia. Na região gelada onde se
origina, a massa de ar é fria, seca e estável. Na trajetória até atingir o Equador e a Amazônia,
a massa de ar absorve calor e umidade do mar, tornando-se instável, atingindo Rondônia e
provocando chuvas e queda de temperatura, fenômeno conhecido como friagem. Este siste-
ma de circulação de massas de que ar evita as secas durante o inverno em Rondônia, quando
diminuem a chuvas provocadas pela ZCIT (Zona de Convergência Intertropical: região onde se
encontram os ventos nordeste e leste, conhecidos como o anticiclone dos Açores e anticiclone
do Atlântico Sul, respectivamente)
Os índices pluviométricos do estado, especialmente na área florestada, podem alcançar
até 2100 mm anuais. O período chuvoso está concentrado nos meses de setembro a maio,
quando chove grandes volumes quase todos os dias.

Climograma de Porto Velho

004. (FGV/AL-RO/ADVOGADO/2018)Rondônia possui um clima tropical chuvoso, com uma


média de temperatura entre 24 °C e 26 °C, mas, em alguns períodos do ano, pode ocorrer uma

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queda brusca da temperatura do ar, conhecida como o fenômeno da “friagem”, recorrente em


áreas da Amazônia Ocidental.
A respeito desse fenômeno, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Sua causa é a incursão de ar de origem polar, impulsionado por altas pressões atmosféri-
cas formadas a partir da região da Antártida, e que penetra na América do Sul, chegando até a
Amazônia Ocidental.
( ) Os ventos quentes do Pacífico e do cerrado brasileiro são contidos pela barreira da cordi-
lheira dos Andes, a oeste, e do planalto Brasileiro, a leste, favorecendo a ocorrência de baixas
temperaturas sazonais na Amazônia Ocidental.
( ) Este fenômeno é potencializado pelo avanço no desmatamento, na medida em que a maior
extensão da cobertura florestal amazônica dificultava a passagem do ar polar.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - F.
b) V - F - V.
c) F - V - V.
d) F - V - F.
e) V - V - V.

A segunda afirmativa é a única errada. Os Andes até poderiam barrar os ventos quentes
do planalto brasileiro, mas isso não acontece porque esses ventos quentes são barrados pela
Amazônia. Ademais, não é o impedimento da passagem de ventos quentes que provoca a fria-
gem. Como vimos, frentes frias do Atlântico Sul avançam os corredores de relevo mais baixos
da bacia do Prata para chegar a Amazônia.
Letra b.

Aspectos gerais da geografia de Rondônia:


Região: Norte
Capital: Porto Velho
Governo: Marcos Rocha (2019-2022)
Área territorial: 237.590 km² (IBGE, 2019)
População: 1.815.278 habitantes em 2021 (estimativa IBGE)
Densidade demográfica: 6,58 hab./km² (IBGE, 2010)
Fuso: UTC-4
Clima: Equatorial

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2. Evolução Político-administrativa e Econômica


Querido(a), já estudamos a evolução histórica e o povoamento do território de Rondônia na
aula anterior. Agora, faremos uma análise da evolução política e territorial, relacionando com
os aspectos econômicos.
A maior parte do atual território do estado de Rondônia, durante o período colonial, per-
tenceu à capitania de Mato Grosso. Uma outra pequena parte à Capitania do Grão Pará. Sua
ocupação foi intensificada com a descoberta do ouro em Cuiabá e, posteriormente, no vale
do Guaporé.

A região, apesar do Primeiro Ciclo da Borracha (1879 e 1912), continuou com sua adminis-
tração subordinada aos Estados do Mato Grosso e Amazonas.
Somente em 1943, já no contexto da Segunda Guerra Mundial e da exploração da borracha
para os países aliados, como vimos, o Território do Guaporé foi criado (DECRETO-LEI N. 5.839,
DE 21 DE SETEMBRO DE 1943):

O Território de Guaporé será dividido em quatro Municípios, com as denominações de Lábrea, Pôrto
Velho, Alto Madeira e Guajará Mirim; o primeiro compreenderá Parte dos Municípios de Lábrea e de
Canutama, do Estado do Amazonas; o segundo a área do Município de Pôrto Velho, que pertencia ao
mesmo Estado; o terceiro parte do Município de Alto Madeira, do Estado de Mato Grosso; o quarto a
área do Município de Guajará Mirim e parte do Município de Mato-Grosso, que pertenciam ao último
Estado aciura referido;

Em 1956, a região passou a ser chamada de Território Federal de Rondônia, em homena-


gem ao Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon.

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Núcleos urbanos se desenvolveram. O sistema de saúde pública melhorou consideravel-


mente a as ações de governo estenderam-se para o interior. A geopolítica regional passou
por total transformação, tendo em vista a criação do Território Federal do Guaporé em terras
desmembradas dos estados de Mato Grosso e do Amazonas. As estações telegráficas da Co-
missão Rondon funcionavam como receptores de uma ocupação humana rural, procedente do
Mato Grosso e destinada à pecuária, formando grandes latifúndios onde funcionavam antigos
seringais.
A fase do extrativismo na região, como vimos, começou a despontar antes mesmo das
primeiras expedições oficiais serem lançadas para reconhecimento da área (século XIX) e se
estendeu até os anos de 1960, com o fim do ciclo da borracha e quando se iniciou um modelo
de ocupação pioneiro no bioma amazônico, pautado na supressão da floresta a partir do in-
centivo à pecuária e a projetos da reforma agrária.
A exploração da castanha do Pará e da borracha sustentou o Território até a descoberta de
jazidas de cassiterita, que acelerou o desenvolvimento e o povoamento da região. Já na segun-
da metade do século XX, o “ciclo do diamante” promoveu mudanças profundas na ocupação
humana e no desenvolvimento dos povoados de Rondônia (hoje Ji-Paraná) e Pimenta Bueno.
Doutro lado, o “ciclo da cassiterita” expandiu a ocupação humana no espalho físico que com-
preende as microrregiões de Porto Velho e Ariquemes. Já o “ciclo da Agricultura”, cuja atração
migratória começou desordenadamente em 1964, fixou em Rondônia contingentes migrató-
rios procedentes do Mato Grosso, Goiás, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio
Grande do Sul, Pará, Acre, Ceará, Bahia, Piauí, Paraíba e Sergipe.

005. (CESPE/CEBRASPE/TCE/RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/2013)Julgue os itens a


seguir, acerca da história do estado de Rondônia.
O Território Federal do Guaporé foi criado por Getúlio Vargas mediante o desmembramento de
uma parte do território dos estados do Acre e do Amazonas.

Segundo o DECRETO-LEI N. 5.839, DE 21 DE SETEMBRO DE 1943, que criou o Território de


Guaporé, em sua alínea C, versa: será dividido em quatro Municípios, com as denominações
de Lábrea, Pôrto Velho, Alto Madeira e Guajará Mirim; o primeiro compreenderá Parte dos Mu-
nicípios de Lábrea e de Canutama, do Estado do Amazonas; o segundo a área do Município de
Pôrto Velho, que pertencia ao mesmo Estado; o terceiro parte do Município de Alto Madeira, do
Estado de Mato Grosso; o quarto a área do Município de Guajará Mirim e parte do Município de
Mato-Grosso, que pertenciam ao último Estado aciura referido;
Errado.

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Até a década de 1960, a economia do território de Rondônia se resumia à extração de bor-


racha e de castanha-do-pará. O crescimento acelerado só começou a ocorrer, de fato, a partir
dos anos 1960 e 1970. Os incentivos fiscais aos empreendimentos privados e os investimen-
tos do governo federal, bem como os projetos de construção de rodovias e de implantação
de núcleos de colonização, estimularam a migração, em grande parte originária do Centro-Sul.
Durante o Governo de Juscelino Kubitschek, o antigo Território do Guaporé, manteve este
nome até 17 de fevereiro de 1956, quando foi rebatizado de Território de Rondônia em home-
nagem ao Marechal Rondon, explorador da região.

006. (FUNCAB/MPE-RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Nos antecedentes da criação do


estado de Rondônia, consta a instalação do Território Federal do Guaporé, em 1943, o qual é
posteriormente transformado em Território Federal de Rondônia. O Território Federal de Ron-
dônia é criado no governo do presidente:
a) Getúlio Vargas.
b) Jânio Quadros.
c) João Goulart.
d) Juscelino Kubitschek.
e) Costa e Silva.

Durante o Governo de Juscelino Kubitschek, o antigo Território do Guaporé, manteve este nome
até 17 de fevereiro de 1956, quando foi rebatizado de Território de Rondônia em homenagem
ao Marechal Rondon, explorador da região.
Letra d.

Além disso, o acesso fácil à terra boa e barata atraiu empresários interessados em investir
na agropecuária e na indústria madeireira. Nessa época, a descoberta de ouro e cassiterita
também contribuiu para o aumento populacional. Como vimos, entre as décadas de 1960 e
1980, o número de habitantes cresceu mais de sete vezes, passando de 70 mil para 500 mil.
A Região Norte do Brasil entrou no mapa das políticas públicas apenas na segunda me-
tade do século XX, a começar pela construção da rodovia Belém-Brasília, cuja conclusão se
deu em 1958.
A juta, usada para a fabricação de sacos, ganhou destaque na economia do Baixo Amazo-
nas, especialmente em Santarém e Parintins, até meados da década de 1970. Já a pimenta-
-do-reino, apesar de ter perdido importância econômica, ainda é cultivada na região braganti-
na do Pará.
Interessados na potencialidade do extrativismo mineral na Região Norte, os governos mili-
tares pós 1964 desenvolveram projetos desenvolvimentistas. Vamos a eles:

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Os militares promoveram a expansão das fronteiras agrícolas com a doação de terras para
colonos e incentivos financeiros. Assim, em 1967, foi criada a SUDAM (Superintendência para
o Desenvolvimento da Amazônia) e a SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Ma-
naus). Aqui merece destaque a importância econômica da Zona Franca de Manaus, um polo
industrial que ofereceu incentivos fiscais para atrair multinacionais do ramo eletrônico. Tam-
bém foram criados o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e o BASA
(Banco da Amazônia).
Ainda no governo dos militares, na década de 1970, foi criado o Projeto RADAM (Reconhe-
cimento da Amazônia) em que se realizaram estudos sobre as potencialidades econômicas de
exploração dos recursos naturais da região.
Outras obras de infraestrutura de grande importância também foram realizadas durante o
governo dos militares como rodovias (Transamazônica, Cuiabá-Santarém, Porto Velho-Ma-
naus), empreendimentos agropecuários e minerais (Projeto Jarí e Projeto Carajás). Como con-
sequência, também forma necessários empreendimentos de geração e transmissão de ener-
gia, que buscaram o aproveitamento das águas dos rios presentes na região. Exemplo disso
fora as construções de grandes usinas hidrelétricas, como Tucuruí e Balbina, que se estendeu
até o início da década de 1980.
Para fiscalizar as fronteiras da Amazônia Brasileira, o extrativismo ilegal, a disputa por
terras e o tráfico de drogas, foram criados os projetos Calha Norte e SIVAM. O Projeto Calha
Norte foi posto em prática em 1985, com a instalação de bases militares do Exército e da Ae-
ronáutica ao longo da calha norte dos rios Amazonas e Solimões, nas áreas fronteiriças com a
Colômbia, a Venezuela, a Guiana, o Suriname e a Guiana Francesa. O projeto SIVAM (Sistema
de Vigilância da Amazônia), por sua vez, foi instituído em 1998 e implantado efetivamente em
2002, com o objetivo de instalação de recursos tecnológicos e de sensoriamento remoto, utili-
zando radares e satélites.

007. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA–RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018)A respeito da colo-


nização da Amazônia enquanto política de Estado no período da Ditadura Militar (1964-1985),
relacione as iniciativas estatais, listadas a seguir, à respectiva descrição de seus objetivos.
1. SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), em 1966.
2. PIN (Programa de Integração Nacional), em 1970.
3. PICs (Projetos Integrados de Colonização), entre 1970-75.
4. POLAMAZÔNIA (Programa de Polos Agropecuários e Agro minerais da Amazônia), em 1974.
( ) Induzir a alocação de colonos do centro-sul em lotes próximos a estradas vicinais e escolas,
além de fornecer assistência em saúde, educação e orientação técnica.
( ) Estabelecer incentivos fiscais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais
que financiassem o desenvolvimento econômico na região.

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( ) Assentar camponeses nordestinos em lotes de 100 ha ao longo das rodovias em constru-


ção, a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém.
( ) implantar polos agrícolas regionais para incentivar a fixação populacional em áreas de mi-
neração e de interesse estratégico.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 2, 3 e 4.
b) 1, 3, 4 e 2.
c) 2, 4, 1 e 3.
d) 3, 1, 2, e 4.
e) 4, 2, 3 e 1.

SUDAM: A Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) é uma autarquia do


governo federal do Brasil, criada no governo do presidente Castelo Branco em 1966, com a
finalidade de promover o desenvolvimento da região amazônica, gerando incentivos fiscais e
financeiros especiais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais.
PIN: O Programa de Integração Nacional (PIN) foi um programa de cunho geopolítico criado
pelo governo militar brasileiro por meio do Decreto-Lei N.1106, de 16 de julho de 1970, assina-
do pelo Presidente Médici.[1] A proposta era baseada na utilização de mão de obra nordestina
liberada pelas grandes secas de 1969 e 1970 e na noção de vazios demográficos amazônicos.
São cunhados aqui os lemas “integrar para não entregar” e “terra sem homens para homens
sem terras”.
PICs: Iniciava os anos 70, o INCRA deu início à implantação de Projetos Integrados de Colo-
nização, com investimentos de valores para a demarcação e distribuição de lotes de terras
rurais, abertura de estradas, construção de pontes, implantação de infra-estrutura básica e
atendimento aos colonos.
POLAMAZÔNIA: O Programa de Pólos Agropecuários e Agrominerais da Amazônia (Polama-
zônia) foi um programa do governo brasileiro durante a ditadura militar. O Polamazônia tinha
como objetivo a implantação de polos agrícolas regionais que permitissem fixação populacio-
nal nas áreas de mineração e de ineteresse estratégico, formando zonas de integração, permi-
tindo a concentração de capitais e formando novos espaços de desenvolvimento.
Letra d.

Entre os anos 1960 e 1980, Rondônia se destacou como uma das principais regiões do
Brasil em expansão devido a dois fatos relevantes: forte fluxo de migração com consequente
crescimento populacional e maior intensidade das atividades econômicas baseada no uso de
recursos naturais. O resultado desse processo de adensamento demográfico prematuro dos
centros urbanos via êxodo rural gerou e intensificou crises sociais que refletiu na dinâmica
socioeconômica atual do estado.

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No decorrer de 1979 tomou corpo o projeto de transformar Rondônia em estado, medida


que se tornava cada vez mais necessária em vista do agravamento dos problemas do território,
em sua maioria em consequência do grande afluxo de imigrantes. O primeiro passo nesse sen-
tido foi a assinatura, em janeiro de 1980, de um convênio entre os ministérios do Interior e da
Fazenda, pelo qual Rondônia passava a arrecadar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS) e o Imposto Único sobre Minerais (IUM).
Em dezembro de 1981, o Congresso aprovou o projeto ordinário do poder executivo pelo
qual o território de Rondônia era elevado a estado da União. O governo do novo estado, o 23º
da federação brasileira, instalou-se em 4 de janeiro de 1982, com a posse do coronel Jorge
Teixeira de Oliveira, que já governava o território desde 15 de março de 1979.
Em 31 de janeiro de 1983 instalou-se a Assembleia Constituinte de Rondônia, que redigiu a
primeira carta do novo estado, promulgada em agosto. Em 1987, iniciou-se um litígio de terras
com o Acre, na Ponta do Abunã, uma região de terras férteis e valiosas pedras de brita. O então
governador de Rondônia, Jerônimo Santana, ameaçou acionar tropas da Polícia Militar para
desalojar setenta soldados do Acre instalados na área. No início do ano seguinte, tropas do
Exército foram enviadas ao local para garantir que o governo do Acre acatasse um parecer do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que deu ganho de causa a Rondônia, mas
os choques continuariam até 1990.

008. (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ADMINISTRAÇÃO/2019)Na década


de 50 do século passado, o antigo território do Guaporé transformou-se no território federal de
Rondônia e, posteriormente, foi elevado à categoria de estado. A respeito das fases e condi-
ções de criação do estado de Rondônia, assinale a opção correta.
a) A expansão da agropecuária foi a motivação econômica principal da ocupação, nos fins do
século XIX, da região que hoje é o estado de Rondônia.
b) A criação do território do Guaporé resultou do tratado de Petrópolis, que instituiu o território
e determinou a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.
c) O território do Guaporé — assim como os estados do Pará e do Amazonas, os territórios do
Amapá, Rio Branco, Acre, norte do Mato Grosso, norte de Goiás e oeste do Maranhão — inte-
grava a região amazônica.
d) O território federal de Rondônia foi criado no governo do presidente Getúlio Vargas durante
seu mandato iniciado em 1951.
e) O povoamento da região de Porto Velho, atual capital de Rondônia, deu-se ao fim da constru-
ção da ferrovia Madeira-Mamoré, em ponto oposto à cidade de Guajará-Mirim

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a) Errada. O que motivou o povoamento da região, no final do século XIX, foi o extrativismo da
borracha.
b) Errada. Pelo Tratado de Petrópolis o Brasil comprou do Acre e negociou a construção da
Ferrovia Madeira-Mamoré
c) Certa. Observe que a banca pediu a você o exercício de se lembrar do mapa da divisão polí-
tica do Brasil em 1943, quando da criação do Território do Guaporé. Contudo, ainda que fique
em dúvida, ao analisar as outras alternativas, você consegue identificar que são logicamente
erradas. Por eliminação, é a alternativa correta
d) Errada. O Território do Guaporé, criado em 1943, teve seu nome modificado para Território
de Rondônia durante o Governo JK, em 1956.
e) Errada. Observe a lógica invertida na passagem “O povoamento... deu-se ao fim da constru-
ção da ferrovia Madeira-Mamoré”. Ora, o povoamento da região de Porto Velho se deu em fun-
ção da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, portanto, durante a construção e não ao final.
Letra c.

A economia rondoniense é baseada no extrativismo vegetal e mineral e na agropecuária,


que justifica grande parte de sua imigração. De acordo com divulgação do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) de Rondônia cresceu
3,2% em volume em comparação ao ano de 2017, alcançando R$ 44,91 bilhões em valores cor-
rentes, o que corresponde a 0,56% da riqueza gerada em todo o país nesse período. O PIB per
capita de Roraima no mesmo período foi de R$ 10.319,98.
A exploração de madeira e borracha são as principais atividades do extrativismo vegetal
no estado. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o estado de Rondônia
é o terceiro estado que mais desmata no país, causando vários problemas ambientais. O prin-
cipal mineral explorado em Rondônia é a cassiterita. A jazida de cassiterita do município de
Ariquemes é considerada uma das maiores do mundo. A mineração de cassiterita e o garimpo
de ouro, que já foram importantes na economia estadual, estão estabilizados e, atualmente,
está prosperando a exploração de pedras ornamentais (granito). Também tem se desenvolvido
o turismo auto sustentável (ecoturismo).
Os recursos minerais encontrados em Rondônia são divididos em metálicos e não-metáli-
cos. Os minerais metálicos perfazem 85% dos recursos do estado, enquanto os não-metálicos
apenas 15%. Ouro, ferro, manganês e estanho (cassiterita) são os destaques dos metálicos.
Entre os não-metálicos sobressaem jazimentos de diamante, ametista, berilo, água-mari-
nha, arila, areia, cascalho, granito, gnaisse, gabro e cascalho.
Em 1956, foi retirado inicialmente 4 toneladas de cassiterita, já em 1968 foi retirado do solo
cerca de 10 toneladas, em 1962 retirou-se aproximadamente 678 toneladas do minério, em

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1972 foram retiradas 2794 toneladas, e em 1973 no auge da extração do minério chegou-se a
tirar até 7300 toneladas, chegando neste período a produção corresponder a 80% do produzi-
do no país.
Com relação ao diamante, o mineral é encontrado na Reserva Roosevelt, formada por 2,7
milhões de hectares e de propriedade dos índios Cintas-Largas, localizada em Espigão do Oes-
te, onde habitam cerca de 1.200 índios. Um estudo inédito, que mapeou as reservas minerais
do Brasil, apontou que o garimpo do Roosevelt é de uma espécie raríssima. Elaborado pela
Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), o levantamento apontou que o kimberli-
to tem 1,8 bilhão de anos e uma capacidade de produção de no mínimo um milhão de quilates
por ano. Esse número subestimado coloca a Roosevelt, no mínimo, entre as cinco maiores mi-
nas de diamantes do mundo. A capacidade real somente poderá ser verificada com uma análi-
se mais detalhada, o que ainda não foi feito, pois o garimpo está localizado em área indígena.
Para especialistas, a sondagem poderá indicar a Roosevelt como a maior mina do planeta.
Com a abertura da BR 364 e a chegada dos primeiros caminhões, a exploração da cas-
siterita cresceu de maneira astronômica. O processo de povoamento do estado também foi
alterado devido à exploração do minério, ocasionando com isso transformações fundamentais
nas vidas das pessoas que aqui residiam, uma vez que a economia do território, até então, era
fundamentalmente vegetal, foi permutada para o extrativismo mineral.
A zona de livre comércio de Guarajá-Mirim é outra atração do estado. Localizada na divi-
sa com a Bolívia e nas margens do Rio Madeira, na zona de livre comércio de Guarajá-Mirim
são encontrados produtos importados. A cota limite para a compra de importados é de dois
mil reais.
A redução de investimentos, o esgotamento prematuro das melhores terras para a agro-
pecuária e a devastação florestal dificultam seu desenvolvimento econômico e causam sérios
problemas sociais e ambientais.
A década de 1990 foi marcada também pela intensificação do tráfico de drogas na frontei-
ra com a Bolívia e a Colômbia e por acusações de que políticos de Rondônia estariam ligados a
esquemas de corrupção em nível estadual e federal, além de envolvimento com o narcotráfico.

009. (IDECAN/DETRAN/RO-ANALISTA EM TRÂNSITO/2014)Com pouco mais de 30 anos, o es-


tado de Rondônia é, atualmente, um dos maiores produtores, do Brasil, do minério com o qual
se faz o estanho, que é a
a) siderita.
b) bauxita.
c) hematita.
d) cassiterita.
e) magnetita.

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A cassiterita é um dos principais minérios extraídos na região. A banca fornece uma dica que
facilita o raciocínio ao citar que dela se faz o estanho.
Letra d.

Veja alguns projetos destinados ao desenvolvimento de Rondônia:


• Planafloro (Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia): Lançado em 1992, subdivide
o Estado em várias zonas socioeconômicas e ecológicas, conforme a aptidão de cada
uma, preservando atividades existentes.
• PAS: Programa Amazônia Sustentável, lançado em 2008. Tem como principal objetivo
fomentar o desenvolvimento sustentável, o uso e a proteção dos recursos naturais e foi
muito criticado por não relacionar as comunidades tradicionais – indígenas, quilombo-
las ou ribeirinhas
• Zona de livre comércio de Guarajá-Mirim: Localizada na divisa com a Bolívia e nas mar-
gens do Rio Madeira, na zona de livre comércio de Guarajá-Mirim são encontrados pro-
dutos importados. A cota limite para a compra de importados é de dois mil reais.
• Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio: Durante o governo Dilma dentro do PAC (Plano
de Aceleração do Crescimento). Gerou impactos ambientais com a inundação de vastas
áreas para o represamento das águas.

010. (FGV/SEFIN/RO/TÉCNICO TRIBUTÁRIO/2018)Assinale a opção que indica corretamente


políticas federais voltadas para a integração do atual território rondoniense ao resto do país, no
período militar (1964-1985).
a) A abertura de rodovias, como a BR-364, para aumentar o povoamento da região e permitir o
desmembramento do Estado de Rondônia do de Mato Grosso.
b) Os projetos integrados de colonização, como os do Incra, para organizar a ocupação de es-
paços considerados vazios e alavancar a produção agrícola.
c) A instalação de usinas hidrelétricas, como a de Samuel, para abastecer as indústrias extra-
tivistas de borracha, cassiterita e diamantes.
d) Os projetos industriais, como o Polo-noroeste, para financiar o agronegócio da soja e conce-
der isenção fiscal para a abertura de grandes empreendimentos na região.
e) Os programas sustentáveis, como o Planaforo, voltados para a demarcação de unidades de
preservação e assentamentos quilombolas.

Um dos objetivos estratégicos do governo dos militares era povoar a região e desenvolver
sua economia.
Letra b.

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Além das rodovias estaduais, Rondônia é atravessado por seis estradas federais, entre elas
a BR-364, que se estende do Acre até o interior de São Paulo, cruzando o território rondoniense
de noroeste a sudeste.
O principal aeroporto do estado é o Aeroporto Internacional de Porto Velho. Entre os ae-
roportos regionais estão os de Ji-Paraná e Vilhena, além de outros classificados como locais,
complementares e particulares.
A estrada de ferro Madeira-Mamoré (EFMM) localiza-se no estado e teve sua construção
finalizada em 1912. Ela conecta a capital de Rondônia ao município de Guajará-Mirim, na fron-
teira com a Bolívia.
O estado ainda dispõe, como vimos, da hidrovia do Madeira, considerada a segunda de
maior importância da região Norte do país. Através dela é feito o transporte de passageiros e
de cargas, principalmente da produção agrícola, óleos minerais e combustíveis.
Ainda pequena, mas em fase de expansão, está a indústria de transformação. Estão insta-
ladas no estado empresas de produção de colchões, compensados, tijolos de cerâmica, aces-
sórios para motocicletas, tratores, barras de ferro e aparelhos de barbear.
De acordo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, o Produto Inter-
no Bruto (PIB) de Rondônia cresceu 3,2% em volume em comparação ao ano de 2017, alcan-
çando R$ 44,91 bilhões em valores correntes, o que corresponde a 0,56% da riqueza gerada em
todo o país nesse período. O PIB per capita de Roraima no mesmo período foi de R$ 10.319,98.
A composição do PIB de Rondônia é a seguinte:
• Agropecuária: 20,4%.
• Indústria: 14,6%.
• Serviços: 65%

Produto Interno Bruto – Referência 2010, Rondônia. Fonte: IBGE em parceria com a SUFRAMA
A hidrovia do Rio Madeira e a construção de um porto graneleiro na capital do estado pos-
sibilitam o escoamento da produção, principalmente para a região Nordeste.
Dentro dos programas de incentivo, o governo estadual lançou a criação de polos agroin-
dustriais distribuídos em diferentes regiões, dimensionados da seguinte forma:
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• Vilhena – hortifrutigranjeiro, frigorífico, laticínio, beneficiamento de couro e processa-


mento de soja;
• Cacoal – industrialização do café e beneficiamento do algodão;
• Rolim de Moura – beneficiamento de madeiras, fabricação de móveis e processamento
de frutas;
• Ariquemes – movelaria, laticínios, industrialização de café e cacau, beneficiamento de
couro, de sabão, de cassiterita (estanho) e aproveitamento de pedras semi-preciosas;
• Guajará-Mirim – ecoturismo e pescado;
• Porto Velho – moveleiro, processamento de frutas, minerais metálicos e confecções;
• Ji-Paraná – indústria madeireira, compensados e laminados, moveleiro, minerais não
metálicos, granito, couro e calçados;
• Ouro Preto – moveleiro e laticínios;
• Jaru – moveleiro e laticínios;
• Pimenta Bueno – cerâmicos e frigorífico (pescado).

3. Setores Produtivos da Agropecuária


3.1. Agricultura
A agricultura no Estado desenvolveu-se com a chegada dos imigrantes a partir do final dos
anos 70 e início de 80, com características de subsistência. Os principais produtos agrícolas
nesse modelo de subsistência são: arroz, feijão, milho, mandioca, café e cacau.
Assim, o atual ciclo econômico agropecuário de Rondônia iniciou-se na década de 70, do
século XX, com a chegada de migrantes oriundos, principalmente, das regiões Sul e Sudeste
do Brasil, cuja maioria era proveniente dos estados do Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais,
começando assim o plantio de lavoura de café e a formação de pastagem.
Nesse mesmo período, deu-se início às instalações de indústrias madeireiras que, do final
da década de 70 e durante a de 80, do século XX, eram responsáveis absolutas pela geração de
empregos, renda e ainda hoje são de suma importância para a economia do Estado.
Em 1971, a CEPLAC Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira, respaldada em estudos
que apontavam a viabilidade da lavoura cacaueira na região, deu incentivo ao plantio nas loca-
lidades de Ouro Preto, Jaru e Ariquemes.
Em 1976, foi implantado o programa PROCACAU, que incentivou ainda mais o plantio da
lavoura, chagando a 54.000 hectares, em seis mil pequenas propriedades rurais.
Paralelamente, as lavouras de café e a criação de rebanho bovino se desenvolveram por
uma vasta região, mas, no início dos anos 1990, os cafeicultores rondonienses enfrentaram ou-
tro problema: o baixo preço na saca do café, que, às vezes, não compensava a colheita. Assim,
muitos foram os que cortaram os cafezais e substituíram as áreas por pastagens.

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A partir de 1997, os preços voltaram a subir e a saca de café chegou, em 1999, a R$ 150,00.
Novamente ocorreram novas plantações, porém, o preço da saca começou a cair a partir do
ano de 2000, e em 2001 chegou a R$ 25,00, voltando a ser desestimulado. Na atualidade, Ron-
dônia é o 5º maior estado brasileiro na produção de café.
A produção de grãos em Rondônia fechou o ciclo 2020/21 estimada em 2,59 milhões de
toneladas. O volume é 8% superior à safra passada, o que representa 193 mil toneladas, atin-
gindo um novo recorde para o estado. Esse bom resultado é influenciado pelo aumento na área
plantada de 9,1%, chegando a 657,3 mil hectares. Já a produtividade média ficou próxima da
temporada anterior, apresentando um leve recuo de 1% devido às condições climáticas obser-
vadas na atual safra.
Produto de maior expressão econômica no estado, a soja, tem seu plantio concentrado
na região sul. A produção da oleaginosa registrou um crescimento de 11,5%, sendo estimada
em 1,37 milhão de toneladas. A maior área de cultivo compensou a queda de produtividade
registrada nas lavouras do grão. Enquanto a primeira cresceu 13,8%, o segundo índice registrou
um recuo de 2,1%. A cidade de Vilhena é considerada a capital da soja em Rondônia, por ser o
município maior produtor da oleaginosa do estado.
Outro produto de destaque para a agricultura rondoniense é o milho. Diferentemente de
outros importantes estados do país, a produção do cereal teve um aumento de 7,5% em rela-
ção à safra anterior, chegando a 1,08 milhão de toneladas. O resultado tem relação direta com
a maior área plantada. No entanto, o crescimento não foi maior, pois as produtividades foram
afetadas e não seguiram o comportamento de alta, mantendo-se em níveis idênticos aos re-
gistrados no período 2019/20. O plantio fora da janela ideal, devido ao atraso na semeadura da
soja, prejudicou a produtividade do milho da 2ª safra.
Já as áreas destinadas para o cultivo de arroz, feijão e algodão registraram queda, o que
resultou numa menor colheita no estado. A produção dessas culturas está estimada em 121,4
mil toneladas para o arroz, 4,2 mil toneladas no caso da leguminosa e 30 mil toneladas para o
algodão em caroço ou 11,4 mil toneladas de algodão em pluma.
Outros investimentos já começam a florescer, na economia regional, são plantações de
pupunha (palmito, piscicultura), e o cultivo de soja e arroz, em áreas mecanizadas, no sul do
Estado. Em meados de 1980, a agropecuária fixou-se na região sul do Estado, tendo como um
dos principais pontos de partida os sistemas de criação em estabelecimentos de médio porte
localizados originariamente em áreas do município de Pimenta Bueno, incluindo partes da Gle-
ba de Corumbiara e de Espigão D’Oeste.

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011. (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ENGENHARIA CIVIL- 2019)

Os círculos contidos no mapa mostrado anteriormente, que ilustra o estado de Rondônia,


representam
a) a produção da cassiterita, minério extraído no estado desde a segunda metade do século XX.
b) a pecuária bovina: no sul do estado se destaca a produção semi-intensiva.
c) o cultivo de arroz: a rizicultura foi implantada por causa do clima equatorial quente e úmido
que favorece o cultivo.
d) a produção de café, trazido do Vale do Paraíba paulista desde a época da plantation, no
século XIX.
e) a plantação de soja, principal produto agrícola concentrado no sul do estado, mas que tem
se expandido na direção norte do estado.

Lembre-se que as plantações de soja começaram no sul do estado, iniciada por imigrantes
das regiões sul, sudeste e centro-oeste. Apesar de se concentrar no sul de Rondônia, está se
expandindo para o restante do território do estado.
Letra e.

3.2. Pecuária
Com mais de 15,1 milhões de cabeças de gado no pasto, o Estado de Rondônia é a gran-
de potência produtiva de carne e derivados na Amazônia e ostenta primeiro lugar no ranking
nacional de produtores dentro das áreas que são reconhecidas internacionalmente como li-
vres de febre aftosa sem vacinação. Este desempenho é um reconhecimento ao esforço do
Governo de Rondônia no seu projeto de desenvolvimento sustentável para o setor, por meio da
Agência de Defesa Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron).

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Em maio de 2012, o estado de Rondônia foi citado como referência em uma Conferência
da Organização dos Estados Americanos realizada em Paris, devido hoje, o estado ser um dos
maiores exportadores de carne bovina do Brasil, tendo um rebanho de 12 milhões de cabeças,
livres da aftosa, e exportando para 35 países do mundo.
Muitos fatores contribuíram para este reconhecimento de Rondônia como líder de produ-
ção de gado na Amazônia com a segurança sanitária legal e necessária, sem vacinação, que
abriram as portas do Estado para o mundo.
Nesta perspectiva, Rondônia exporta praticamente toda de sua produção, 76 milhões de
toneladas de carne por trimestre, que tem um efeito de US$ 329 milhões (dólares) no mesmo
período na balança comercial do Estado, constituindo no cômputo anual um total de US$ 1,3
bilhão com a exportação de 304 milhões de toneladas de carne, segundo dados do Núcleo de
Agrodados da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri).
Desde 2003, quando o Estado de Rondônia foi declarado livre da febre aftosa, com vacina-
ção, foi constatado um impulso considerável na produção de bovinos, e que neste processo,
alguns fatores foram decisivos. Com o aumento da procura da carne de Rondônia a agrope-
cuária tradicional passou por uma grande transformação, que exigiu o emprego de tecnologia
reprodutiva para geração de animais de alta performance – precocidade, acabamento e carca-
ça – e de tecnologia de manejo de pastagem e nutrição, entre outros que foram decisivos na
conquista de novos mercados pelo mundo.
Também, a instalação de grandes plantas frigoríficas e de laticínios neste período, em to-
das as regiões do Estado, impulsionou positiva e concretamente os níveis da produção e as
exportações rondonienses.
Vale observar que neste universo produtivo do setor pecuário, a produção leiteira também
foi impulsionada e já chega em 2021 com uma perspectiva de produção de nada menos de
700 milhões de litros de leite, marcada por uma produção trimestral de 176 milhões de litros,
que são consumidos internamente, exportados ou transformados pelas indústrias em queijos,
doces, iogurtes, etc, e que também resultam em divisas para o Estado.

012. (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO–ADMINISTRAÇÃO–2019)Em ter-


mos de crescimento econômico, o estado de Rondônia apresenta uma trajetória crescente
do PIB, que também resulta no aumento da renda per capita estadual. Embora Rondônia te-
nha apresentado um processo econômico em expansão no período de 2000 a 2013, isso nem
sempre significa desenvolvimento econômico, que, para alguns especialistas, é um processo
mais amplo de transformação não só econômica, como também política, social e ambiental.
Fundação Perseu Abramo. Estudos dos estados brasileiros. Rondônia, 2000-2013, p. 22 (com
adaptações).

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Geografia do Estado de Rondônia
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Tendo o texto anterior como referência inicial, assinale a opção correta a respeito da economia
do estado de Rondônia.
a) A mineração corresponde ao maior volume dos produtos extraídos no sudeste do estado.
b) Nas exportações de commodities, destaca-se a pecuária de corte.
c) A agricultura itinerante é a mais importante e significativa para a produção agrícola estatal.
d) O comércio no estado é sustentado pelas indústrias extrativas e de transformação.
e) A irrelevância do setor terciário — administração pública, serviços e comércio — na econo-
mia do estado torna o mercado interno inexpressivo.

Com mais de 15,1 milhões de cabeças de gado no pasto, o Estado de Rondônia é a grande
potência produtiva de carne e derivados na Amazônia e primeiro lugar no ranking nacional de
produtores dentro das áreas que são reconhecidas internacionalmente como livres de febre
aftosa sem vacinação.
Letra b.

3.3. Psicultura
A piscicultura é também uma das áreas de grande desenvolvimento nas atividades agro-
pecuárias. O principal produto, nesse sentido, é o tambaqui. Rondônia é o maior produtor de
peixes nativos em cativeiro e o terceiro maior produtor do Brasil. De acordo com o anuário da
Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR 2021), a produção de peixes nativos em cati-
veiro em Rondônia em 2020 foi, em toneladas, de 65.500 mil, seguido de Mato Grosso com 42
mil, Maranhão 40.500 mil, Pará 24.900 mil e Amazonas 21.500 mil.
A produção de tambaqui representa 90% da produção do Estado, seguido de jatuarana 6%,
pintado 2% e pirarucu 2%. Rondônia hoje é líder na produção nacional de tambaqui e destaque,
também, na produção de pintado da Amazônia, jatuarana e tabatinga.
Nos últimos três anos, Rondônia ampliou a área destinada à piscicultura e, atualmente,
conta com cerca de 16 mil hectares de espelho d’água e mais de quatro mil produtores cadas-
trados com piscicultura em Rondônia, segundo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Ambiental (Sedam). No total, são 25 propriedades registradas na Idaron como produtoras de
alevinos, com venda aberta para todo o Brasil.
O sistema de produção de peixes na piscicultura rondoniense é constituído principalmente
por viveiros semi-intensivo, que consorcia alimento natural para os peixes, garantindo maior
qualidade e reduzindo custos de produção.

3.4. Agropecuária e Desmatamento


Apesar do desempenho econômico das atividades agropecuárias, há que se destacar que
Rondônia é um dos três estados que mais reduziram vegetação nativa, diz o IBGE. Dados fo-
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ram coletados entre os anos de 2000 e 2018. Estado também ficou em terceiro lugar na expan-
são de pastagem com manejo.
Rondônia perdeu 38.532 km² de vegetação nativa entre os anos de 2000 e 2018, segundo
o Monitoramento de Cobertura e Uso da Terra publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
Isso torna o estado o terceiro pior do Brasil em redução de vegetação, ficando atrás apenas
do Pará e do Mato Grosso:
• Pará - redução de 118.302 km²
• Mato Grosso - redução de 93.906 km²
• Rondônia - redução de 38.532 km²

Segundo o Instituto, nesse mesmo período o estado ficou em terceiro lugar na expansão
de pastagem com manejo, aumentando 33.259 km², atrás novamente de Pará (83.400 km²) e
Mato Grosso (45.449km²).
Em 2018 o estado também apresentou um volume expressivo de áreas artificiais, agríco-
las, de pastagem, silvicultura e mosaicos florestais e campestres, conhecidas como áreas an-
tropizadas. Esses espaços representavam 39,6% do uso da terra em Rondônia, o maior índice
em toda a Região Norte.
O monitoramento ainda verificou um aumento da área agrícola no estado sobre áreas de
vegetação florestal, de mosaicos florestais e de pastagens com manejo, que passou de 1.337
km² em 2000 para 3.740 km² em 2018. Esse crescimento ocorreu principalmente na região
sudeste de Rondônia, próximo a divisa com o Mato Grosso.

https://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2021/03/17/rondonia-e-um-dos-tres-estados-que-mais-reduziu-vege-
tacao-nativa-diz-ibge.ghtml. 17/03/2021. Acesso em: 22/11/2021.

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013. (CESPE/TCE-RO/AGENTE ADMINISTRATIVO/2013)


A ocupação recente do estado de Rondônia foi caracterizada por intensa ação antrópica que
se manifesta pelo impacto da ocupação na floresta. O desmatamento é um dos principais
problemas ambientais nessa porção do território nacional. Acerca desse assunto, julgue os
próximos itens.
O desmatamento no estado de Rondônia aumentou com a extração de carvão vegetal para a
indústria siderúrgica da região Sudeste.

O desmatamento aumentou devido à atividade agropecuária.


Errado.

4. Hidrografia
Muita atenção para esta temática. Os rios são objeto de questões que envolvem aspectos
físicos, o processo de ocupação da região do Estado de Rondônia e o aproveitamento econô-
mico de rotas fluviais e de usinas hidrelétricas.
A hidrografia de Rondônia é parte integrante da Bacia Amazônica, maior bacia hidrográfica
do planeta. O Rio Amazonas é o principal desta bacia e é formado pela junção dos rios Negro
e Solimões.
A hidrografia de Rondônia é formada por uma bacia principal, a do rio Madeira, e por bacias
tributarias; Guaporé, Mamoré, Abunã, Jamari e Machado ou Ji-paraná. Importante destacar
que a bacia do rio Madeira é tributária da bacia do Rio Amazonas.
Todos os rios que nascem no estado de Rondônia são afluentes ou sub-afluentes do rio
Madeira e a maioria deles tem a foz dentro dos limites do Estado com exceção dos afluentes
do rio Roosevelt, que tem suas nascentes no município de Vilhena, na região Sudeste do esta-
do de Rondônia, desse no sentido norte, atravessa o estado de Mato Grosso e tem sua foz no
rio Madeira no estado do Amazonas.
Vejamos cada uma dessas bacias:

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4.1. Bacia do Madeira


Área: 1.420.000 km²
O rio Madeira, principal de Rondônia, é formado pela junção dos rios Mamoré e Beni. Essa
junção ocorre na região oeste de Rondônia, próximo à cidade de Nova Mamoré. Os rios Ma-
moré e Beni têm suas nascentes na república da Bolívia, nas proximidades dos contrafortes
dos Andes.
O rio Madeira nasce no sentido norte, fazendo fronteira entre o Brasil e a Bolívia até a foz
do rio Abunã. A partir daí, ele atravessa o estado de Rondônia no sentido noroeste, norte, até a
foz do igarapé Maici, divisa dos estados de Rondônia e Amazonas. Após essa divisa, o Madeira
percorre o estado do Amazonas e tem sua foz no rio Amazonas.

https://espacosgeograficos.files.wordpress.com/2010/08/mapa-madeira.jpg Acesso em 24/11/2021. 10:44

O rio Madeira é um dos principais afluentes da margem direita do rio Amazonas. Tem uma
extensão de aproximadamente 1.056 km, de Porto Velho até a foz, no rio Amazonas, sendo
aproximadamente 180 km dentro dos limites de Rondônia e 876 km no estado do Amazonas.

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Em um trecho de aproximadamente 360 km, a partir de sua formação, o Madeira tem um


desnível de declividade de 20 cm/km e passa por dezoito cachoeiras e corredeiras, sendo as
maiores: Jiral, Teotônio e Santo Antônio.
Entre a Cachoeira de Santo Antônio e a foz do rio Madeira é navegável durante o ano inteiro,
porém com alguns obstáculos, no período de seca, ocasionado por assoreamento no leito do
rio, o que não impede a navegação. No curso navegável, encontram-se muitas ilhas, algumas
com extensão considerável.

014. (CESPE/CEBRASPE - TCE-RO/TODOS OS CARGOS-CONHECIMENTOS BÁSICOS-CARGOS


2, 4, 5 E 6 - 2013)Com relação a aspectos geográficos do estado de Rondônia, julgue o item
subsequente.

A navegabilidade do Alto Madeira impulsionou a exploração dos seringais nessa região, pois
viabilizou o transporte de mão de obra e o escoamento de produtos entre Porto Velho e Manaus.

O Alto madeira não apresenta condições de navegabilidade devido à grande quantidade de


cachoeiras existentes.
Errado.

Na Bacia do Rio Madeira há um Complexo Hidrelétrico composto por duas usinas de gran-
de porte: Usina Hidrelétrica de Jirau (3.750 MW) e Usina Hidrelétrica Santo Antônio (3.568
MW), que foram construídas entre 2008 e 2016 em Porto Velho. Com a construção dos empre-
endimentos de Santo Antônio e Jirau, ficaria faltando apenas a usina de Cachoeira de Ribeirão,
que seria obrigatoriamente binacional pela proximidade com a Bolívia, e Cachuela Esperanza,
em território boliviano, para que fosse possível navegar ao longo de 4,2 mil quilômetros pelos
rios Madeira, Mamoré e Beni (Bolívia).
A questão abaixo, apesar de ser de outra banca, serve-nos para a memorização do conteú-
do através da análise de um mapa da hidrografia de Rondônia:

015. (FGV/SEFIN-RO/TÉCNICO TRIBUTÁRIO/2018)Observe o mapa das principais bacias hi-


drográficas do Estado de Rondônia.

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As áreas 1 e 4 indicam, respectivamente, as bacias dos rios


a) Abunã e Mamoré.
b) Jamari e Ji Paraná.
c) Guaporé e Madeira.
d) Machado e Roosevelt.
e) Madeira e Ji Paraná.

Saber quais são as bacias hidrográficas em Rondônia é significativo. Contudo, mais significati-
vo, como “macete” para resolução das questões, é saber que os Rios Madeira e Guaporé são os
mais importantes, principalmente pelos seus papeis no processo de colonização e ocupação
da região.
Letra c.

4.1.1. Bacia do Guaporé

Área: 266.460 km²


O rio Guaporé nasce no noroeste do estado de Mato Grosso, desce no sentido norte do Bra-
sil e, no percurso que se inicia logo abaixo da cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade (ex
capital da capitania de Mato Grosso), até a sua foz no rio Mamoré, faz fronteira entre o Brasil
e República da Bolívia.

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Bacia do Guaporé

Os principais afluentes do rio Guaporé, na margem direita, lado brasileiro, são os rios Gelera,
Sararé, Piolinho e Guariterê em território mato-grossense e os rios Cabixi, Corumbiara, Verde,
Mequéns, Massaco, Branco, São Miguel, São Domingo e Cautário, em território rondoniense.

4.1.2. Bacia do Mamoré

Área: 241.660 km²


O rio Mamoré tem suas nascentes nos contrafortes dos Andes bolivianos, desce no sen-
tido leste da Bolívia até a foz do rio Guaporé. A partir daí, ele passa a fazer à fronteira entre o
Brasil e a República da Bolívia, até encontrar o rio Beni, que também nasce nos Andes bolivia-
nos. O encontro dos rios Mamoré e Beni formam o rio Madeira.
Os principais afluentes do rio Mamoré, na margem direita, em território brasileiro, são os
rios Guaporé e Pacaás Novos, Ouro Preto, Lage e Novo.

4.1.3. Bacia do Abunã

Área: 4.600 km²


O rio Abunã é um curto e caudaloso curso de água amazônico. Nasce na região sul do esta-
do do Acre, na fronteira com a República da Bolívia, e tem sua foz no rio Madeira. Seu principal
afluente da margem esquerda, lado brasileiro, em terras de Rondônia, é o rio Marmelo.

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4.1.4. Bacia do Jamari

Área: 29.067 km²


O rio Jamari tem suas nascentes nas proximidades das serras dos Pacaás Novos, no mu-
nicípio de Campo Novo de Rondônia. Desce no sentido norte do Estado, recebe as águas do rio
Candeias e tem sua foz no rio Madeira.
No rio Jamari está instalada a Usina Hidrelétrica de Samuel, que tem potencial de gera-
ção de 216 Mw de energia elétrica. A usina de Samuel está situada no município de Candeias
do Jamari, e o lago da represa de Samuel abrange o território dos municípios de Candeias do
Jamari e Itapuã do Oeste. Por não possuir bacia acentuada, o rio Jamari recebeu em seu leito
um dique de 57 km de extensão de cada margem para formar o lago da hidrelétrica, neste em-
preendimento que é considerado um dos maiores erros de engenharia no Brasil no século XX.
A construção da Usina Hidrelétrica de Samuel foi iniciada em 1982 pelas Centrais Elétricas
do Norte do Brasil S.A (ELETRONORTE). O barramento aconteceu em 1988 e sua operação co-
mercial teve início em 1989, com o total enchimento do reservatório. Destina-se a abastecer o
mercado de energia elétrica do Sistema Acre–Rondônia. Segundo o Movimento dos Atingidos
por Barragens (MAB), a obra foi responsável pela criação de grandes bolsões de miséria na
periferia de Porto Velho ao ter ignorado direitos e negado assistência há cerca de 650 famílias
de atingidos.

4.1.5. Bacia do Roosevelt

Área: 60.039,65 km²


O rio Roosevelt nasce no sudeste de Rondônia, nas proximidades da cidade de Vilhena,
desce no sentido norte e, a partir da foz do rio Capitão Cardoso, atravessa o estado de Mato
Grosso, entra pela porção sul do estado do Amazonas e tem sua foz no rio Madeira.

4.1.6. Bacia do Machado ou Ji-Paraná

Área: 92.500 km²


O rio Machado ou Ji-Paraná é o principal afluente do rio Madeira, dentro dos limites de Ron-
dônia. É também a segunda mais importante bacia hidrográfica do Estado. Ele é formado pela
junção dos rios Comemoração ou Melgaço com o Apediá ou Pimenta Bueno, cuja confluência
ocorre nas proximidades da cidade de Pimenta Bueno.
Os afluentes formadores do rio Machado têm suas nascentes na Chapada dos Parecis, no
município de Vilhena. Assim, o rio Machado tem suas nascentes na região sudeste de Rondô-
nia, desce no sentido norte e atravessa as regiões leste, nordeste e tem a foz no rio Madeira,
na região norte do Estado.

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Os maiores afluentes do rio Machado ou Ji-Paraná estão na margem esquerda e os prin-


cipais são os rios Rolim de Moura, Muqui, Urupá, Jaru, Anari, Machadinho e Rio Preto. Já os
afluentes da margem direita do Machado são poucos e pequenos, os principais deles são:
Riozinho, Igarapé Grande e Igarapé Lurdes.

016. (FGV/AL-RO/CONSULTOR LEGISLATIVO-ASSESSORAMENTO EM ORÇAMENTOS/2018)A


construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, iniciada em 2008, alavancou o
potencial energético da Amazônia sul ocidental Rondoniense, mas, ao mesmo tempo, gerou
grandes impactos socioambientais.
A respeito desse empreendimento, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Sua construção no rio Madeira faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do
Governo Federal.
( ) Sua instalação atende ao crescimento da demanda energética interna à região Amazônica.
( ) Suas obras enraizaram trabalhadores capacitados de outras regiões em Rondônia, sobretu-
do do Sudeste.
( ) Seus impactos se somam aos conflitos já existentes, relacionados às áreas de preservação
e às atividades do setor agropecuário e madeireiro.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - F - F.
b) V - F - F - V.
c) F - V - F - V.
d) F - F - V - V.
e) V - V - V - F.

A segunda afirmativa está errada porque a demanda por energia elétrica na região Amazô-
nia não é alta. A energia produzida por essas novas hidrelétricas visa atender a demanda de
outras regiões. A terceira afirmativa também é incorreta porque, de fato, trabalhadores capa-
citados foram para a região para trabalhar na construção dessas hidrelétricas. Contudo, não
“enraizaram”. Após o término da atividade, tomaram outros rumos.
Letra b.

4.2. Hidrovias
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, a rede hidroviária é
de fundamental importância para o Estado de Rondônia, pois permite a sua integração com
a Bolívia os estados do Amazonas e de Mato Grosso. A hidrovia do Madeira é uma das mais

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importantes vias de transporte localizadas no chamado Corredor Logístico Norte. É, também,


a segunda hidrovia mais importante do Norte, atrás apenas da hidrovia do Amazonas, da qual
é um dos principais afluentes da margem direita.
Entre suas características está o fato de ser o principal meio de escoamento da produção
de grãos, como soja, milho e açúcar proveniente das plantações de Mato Grosso. Esses grãos
chegam ao porto de Porto Velho (RO), depois de um percurso de 800 km pela BR-364. Na hi-
drovia são realizados os deslocamentos de passageiros e o transporte de carga que tem como
destino os grandes centros da região Centro-Oeste.
A hidrovia permite a navegação de grandes comboios, com até 18 mil toneladas, mesmo
durante a estiagem. A largura varia entre 440 metros e 9.900 metros, e a profundidade oscila
de acordo com as estações seca e chuvosa, e pode chegar a 13 metros.
A hidrovia é formada pelo rio Mamoré que nasce na Serra de Cochabamba, Bolívia, e pelo
rio Guaporé. Da confluência dos rios, segue de encontro até o rio Abunã, quando o rio Madeira
segue em direção ao Nordeste atravessando dezenas de corredeiras até chegar a Porto Velho
(RO), onde se inicia a hidrovia, que percorrer o território de 11 municípios, 8 no estado do Ama-
zonas e 3 no estado de Rondônia.
Possui largura que varia entre 440 metros e 10 km, com uma declividade de apenas 1,7 cm
e um percurso de águas totalmente livres, sem barragens ou qualquer outro obstáculo para
a navegação. A profundidade oscila bastante em função das mudanças entre o período das
enchentes, que vai de julho a outubro, e da vazante, que vai de fevereiro a maio, podendo che-
gar aos 18 metros. O rio é navegável durante todo o ano, permitindo o tráfego de comboios de
barcaças de carga com até 18 mil toneladas.
Ainda segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, a hidro-
via do Madeira apresenta extensão navegável de 1.060 km, entre Porto Velho e a foz, em Ita-
coatiara (AM). Destes, aproximadamente 180 km estão dentro dos limites de Rondônia e 876
km no estado do Amazonas.
O ciclo das águas da hidrovia do Madeira é bem definido, com enchentes entre fevereiro
e maio, e vazante, entre julho e novembro, escoando uma vazão média de aproximadamente
22.000 m³/s. Durante o período de cheias, o rio Madeira sofre influência do rio Amazonas,
ocasionando em grandes áreas de inundação e elevadas profundidades, alagando os pedrais
e praias que afloram nas vazantes nos trechos mais a jusante do rio. No período seco afloram
obstáculos, tais como bancos de areia, pedrais e corredeiras em muitos trechos da extensão
do rio, que apesar de não interromperem a navegação, aumentam o tempo de viagem e os
riscos para a navegação.
Abrangência: 11 Municípios no AM e RO (PHE, 2013)
População: 780.916 hab (IBGE, 2010)
Extensão navegável: 1.060 km (Porto Velho a Itacoatiara).
Largura média: 1.000 m

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Período de águas baixas: julho/outubro


Período de águas altas: fevereiro/maio
Transporte de carga (2010 a 2014): 21.710.260 ton (ANTAQ, 2015)
Principais cargas: soja; milho; combustíveis, óleos minerais e produtos derivados; outras
mercadorias. (ANTAQ, 2015)
Os principais rios navegáveis são:
Rio Madeira: O rio Madeira é navegável desde sua foz, no rio Amazonas, até a cidade de
Porto Velho, num estirão de 1.056 km. No Alto Madeira, não é navegável. No período de cheias,
a profundidade é de 8,20 metros e no de estiagem reduz-se a 2,80 m. A falta de manutenção e
a própria mudança dos canais de navegação muito influenciam a situação de navegabilidade
do rio Madeira.
Rio Mamoré: O rio Mamoré é navegável desde Porto Grether, na Bolívia, até Guajará-Mirim,
num estirão de 1.460 km. De Guajará-Mirim até sua foz, no rio Madeira, a navegação é interrom-
pida pela presença de numerosas cachoeiras.
Rio Guaporé: O rio Guaporé é navegável por cerca de 1.180 km, desde sua foz no Mamoré
até a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade, no estado do Mato Grosso. Este rio, junta-
mente com o trecho navegável do rio Mamoré, forma, em território brasileiro, uma hidrovia de
cerca de 1.400 km, em que a navegação, embora incipiente na integração modal, se proces-
sa normalmente, possuindo inclusive linhas regulares de navegação, tanto brasileiras quanto
bolivianas.

017. (CESPE/TJ-RO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2012)Entre as riquezas agrícolas produzidas em


Rondônia, destacam-se o café, o cacau, o feijão, o milho, a soja, o arroz e a mandioca.
No que se refere à soja, um dos principais itens exportados do Brasil, é correto afirmar que a
exportação de mais de dois milhões de toneladas anuais produzidas no sul de Rondônia e no
oeste de Mato Grosso passa pela
a) Hidrovia do Guamá-Capim.
b) Hidrovia do Negro.
c) Hidrovia Araguaia-Tocantins.
d) Ferrovia Norte-Sul.
e) Hidrovia do Madeira.

Hidrovia é o principal caminho de exportação da soja na região Norte São mais de mil quilôme-
tros de extensão em Rondônia e no Amazonas. Rio Madeira movimentou quase 3,4 milhões de
toneladas de soja em 2012.
Letra e.

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5. Área e População
5.1. Demografia de Rondônia
Rondônia apresenta uma população estimada em 1.815.278 pessoas (IBGE, 2021). Se-
gundo o Censo de 2010, Rondônia apresentava uma densidade demográfica de 6,58 hab/km².
Atualizando os dados, com uma população estimada em 1.815.278 habitantes, dividida pela
área do estado (237.765,347 km², IBGE 2020), temos uma densidade de 7,63 hab/km², consi-
derada baixa. Nesse sentido, a população da capital Porto Velho representa 30,2% de todos os
moradores de Rondônia.

Segundo estimativa, os dez municípios rondonienses mais populosos são:


• Porto Velho: 548.952 habitantes
• Ji-Paraná: 131.026
• Ariquemes: 111.148
• Vilhena: 104.517
• Cacoal: 86.416
• Rolim de Moura: 55.748
• Jaru: 51.469
• Guajará-Mirim: 46.930
• Machadinho D’Oeste: 41.724
• Buritis: 41.043

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O levantamento destes dados é importante parâmetro utilizados pelo Tribunal de Contas


da União (TCU) para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios, além de re-
ferência para indicadores sociais, econômicos e demográficos.
Como vimos, o aumento populacional do Estado deve-se, principalmente, ao fluxo migra-
tório com destino à Rondônia. O primeiro grande movimento migratório ocorreu por volta de
1877, com os nordestinos, em virtude da grande seca. Nos anos seguintes, a busca por opor-
tunidades de trabalho atraiu muitas pessoas para a região, como no caso do primeiro ciclo
da borracha, da construção da Ferrovia Madeira-Mamoré e do segundo ciclo da borracha.
Só na década de 1970, em função dos projetos de colonização, chegaram ao estado 285 mil
migrantes.
Acompanhe a evolução populacional de Rondônia a partir de 1950:
• 1950 – 39.935 habitantes.
• 1960 – 70.232 habitantes.
• 1970 – 111.064 habitantes.
• 1980 – 491.069 habitantes.
• 1996 – 1.229.306 habitantes.
• 2009 – 1.503.928 habitantes.
• 2010 – 1.562.409 habitantes.

Com esse crescimento populacional rápido e composto por muitos imigrantes, Rondônia
apresenta grande diversidade em sua população, são imigrantes paranaenses, paulistas, mi-
neiros, gaúchos, capixabas, mato-grossenses, amazonenses, e de vários estados do Nordeste.
Nas últimas décadas, a expansão da fronteira agrícola vem atraindo novos migrantes para
a região, em razão da grande oferta de terras disponíveis. Além disso, a construção de duas
usinas hidroelétricas no Rio Madeira (UHE Santo Antônio e UHE Jirau), a partir do ano de 2006,
resultou no mais recente movimento migratório para o Estado, especialmente para a capital,

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Porto Velho, com aumento acelerado da população, passando de 369.345 hab em 2007 para
435.732 em 2011 e em 2018 com 519.531 hab. (IBGE), significando um crescimento de 19,23%
no período, impactando o atendimento à saúde nas unidades existentes.

018. (FGV/PGE-RO/ANALISTA DE PROCURADORIA/2015)O crescimento da população de Ron-


dônia ganhou destaque a partir da década de 1960. Em 1950, a população do antigo território
do Guaporé era de cerca de 14 mil habitantes, enquanto em 1980 esse número chegava próxi-
mo a 230 mil habitantes.
O intenso crescimento populacional nesse período é explicado principalmente:
a) pelos incentivos fiscais e investimentos do governo federal que estimularam a atração de
indústrias para a região, gerando postos de trabalho e atraindo população;
b) pelo acesso fácil à terra, de baixo custo, que atraiu investidores do sul e do sudeste interes-
sados em investir na agropecuária e na atividade madeireira;
c) pela descoberta de reservas de diamantes na década de 1960, que atraiu migrantes de vá-
rios estados brasileiros para a atividade do garimpo;
d pelos investimentos da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia na abertura de
rodovias e de ferrovias no período, que facilitou a ida de migrantes para o Estado;
e) pela crise econômica no Peru e na Bolívia naquele momento, que levou a um grande afluxo
de imigrantes vindos desses países e que se estabeleceram em Rondônia.

Principalmente durante a Ditadura Militar (1964-1985) houve um incentivo à colonização da


região por meio das atividades agrícolas. Em grande medida, havia acesso á terra por baixo
custo, atraindo investidores do sul e sudeste, já que nessas áreas não existiam mais terras a
serem formadas para a agropecuária.
Letra b.

Com relação à faixa etária, a população de Rondônia ainda é predominantemente jovem e


passa por um momento ideal para crescer economicamente graças a um fenômeno denomina-
do “bônus demográfico”: ocorre quando há, proporcionalmente, um maior número de pessoas
em idade aptas a trabalhar (entre 15 e 64 anos), em relação à população dependente (crianças
e idosos)1.

1 https://www.conass.org.br/wp-content/uploads/2020/11/RO.pdf

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Rondônia apresenta Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,756, sendo o 14º colo-
cado no ranking brasileiro, e o 3º entre os estados do Norte. A mortalidade infantil é de 22,4 a
cada mil nascidos vivos, pouco acima da média nacional, que é de 22.

Mais de 73% da população reside em áreas urbanas. No âmbito social, a população de Ron-
dônia enfrenta alguns problemas, em especial o déficit nos serviços de saneamento ambiental:
menos de 40% das residências têm acesso à água tratada e à rede de esgoto.

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Nesse sentido, o índice de Gini, indicador socioeconômico que estima a desigualdade so-
cial, é medido pelo grau de concentração da distribuição de renda domiciliar per capita de uma
população em determinado espaço geográfico (IBGE). Assim, o Índice de Gini no Estado de
Rondônia passou de 0,61 em 1991 para 0,56 em 2010, mostrando uma variação que apesar de
pequena, sugere redução da desigualdade.

019. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ENGENHARIA CI-


VIL/2019)A tabela a seguir mostra um comparativo, em termos percentuais, da situação de
alguns itens no estado de Rondônia e no restante do território brasileiro.

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Tendo como referência as informações apresentadas, assinale a opção correta.


a) O acesso a Internet, a boa média salarial e o percentual elevado de domicílios com carro nos
centros urbanos permitem inferir que a mobilidade urbana em Rondônia é superior à verificada
no restante do território brasileiro.
b) O fato de mais de 75% da população de Rondônia possuir aparelhos celulares corrobora a
tendência de crescimento do poder aquisitivo para consumo no estado.
c) O alto índice de concentração da população nas regiões urbanas permite inferir que os
setores de comércio, serviços e administração pública se mostram importantes para o perfil
econômico.
d) Menos da metade dos habitantes de Rondônia é proprietária de veículos automotores, o
que permite concluir que a população rondoniense é atendida por um transporte público de
qualidade.
e) Os índices de indivíduos com acesso a Internet, tanto em Rondônia como no restante do
Brasil, comprovam o interesse coletivo de maior informação e da busca de qualificação da
mão de obra.

Querido(a), é preciso interpretar não só os dados, mas, e principalmente, a relação entre os da-
dos e a afirmação das alternativas. Assim, a afirmativa c é a única que faz uma relação lógica
que, inclusive, por ser comum à Rondônia e ao restante do país.
Letra c.

Os aspectos culturais do estado refletem a diversidade de sua população, composta pelos


povos indígenas e por migrantes oriundos de diversas partes do Brasil. Dentre os festejos tradi-
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cionais, estão o Arraial Flor do Maracujá e a Festa do Divino. Fica em Rondônia, na capital Porto
Velho, a Jerusalém da Amazônia, uma das maiores cidades cenográficas do mundo e onde se
realiza a encenação da Paixão de Cristo durante a Semana Santa.
O artesanato é também uma importante manifestação cultural do estado. Na culinária,
tem-se pratos como tacacá, caldeirada, doce de buriti e torta de cupuaçu.

5.2. Populações Tradicionais


Caro(a) aluno(a), os primeiros habitantes a ocupar a região denominada “Flona do Jama-
ri”, em Rondônia, estão na Amazônia há mais de 12 mil anos. São as populações indígenas.
Porém, apenas por volta de 1688, através das missões jesuítas, ocorreram os primeiros con-
tatos de identificação. No século XVI, esses povos foram expulsos, principalmente da região
hoje denominada Rondônia. Tais fatores marcaram os primeiros imbróglios de movimentos
migratórios.
No século XVII, indígenas da região onde hoje fica o Estado de Rondônia, na divisa entre as
comarcas do Mato Grosso e Rio Negro, trabalhavam na coleta de especiarias como salsapar-
rilha, canela e copaíba para colonos e proprietários de terras contratados por companhias de
comércio internacional. O trabalho era remunerado, mas quem ficava com o dinheiro eram os
missionários, encarregados de converter os indígenas ao catolicismo.
As atividades missionárias encontravam obstáculos à sua expansão impostos pela resis-
tência das nações indígenas, principalmente a dos Tora, Mura, Mundurukos, Parintintin, inten-
sificando-se as hostilidades a partir de 1715, após o capitão João de Barros Guerra por ordem
do governador o Grão Pará, Cristóvão de Costa Freire, haver atacado os Toras, expulsando-os
da foz do rio Madeira, perseguindo-os até acima os Manicoré. Essa repressão deu-se em de-
corrência desses índios terem expulsados os colonos do rio Madeira, em represálias por es-
ses colonos terem aprisionados indígenas dessa nação vendendo-os como escravos.
Os muras foram atacados por tropas de resgates comandadas pelo capitão Diogo Pinto
Gaya (1718/1722) em Maicy, sendo aprisionados mais de quarenta indígenas, levando-os para
Santa Maria do Grão-Pará. Tais ações bélicas geraram não só o permanente estado de guerra
dos Muras, Toras, Parintintins, como também a desconfiança das outras nações em relações
aos bons propósitos dos padres e dos colonos.
Apesar da resistência dos indígenas à invasão de seus territórios, as atividades missioná-
rias e comercias se expandiam. Os padres assentavam missões agregando os indígenas e os
comerciantes com suas bandeiras fluviais, cada vez em maior número, percorrendo os baixos
cursos do rio Madeira e penetrando em seus afluentes. Entre os quais o rio Jamari abundante
em cacau, trocando ferramentas e outros produtos manufaturados por especiarias da floresta
(drogas do sertão) com os índios e com os padres que mantinham o controle desse rendo-
so comércio.

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O padre Jódoco Peres, superior dos jesuítas de Tupinambarana, em 1683, subiu o rio Ma-
deira durante nove dias até alcançar a aldeia dos índios, Iruris, na qual pretendia instalar uma
missão, não obteve êxito. Essa missão só foi instalada em 1689.
Em 1712 o padre jesuíta João Sam Payo, entrou no rio Madeira se estabelecendo na al-
deia indígena de Canumã, erigindo igreja e casas, iniciando o seu trabalho missionário no vale
desse rio.
A intensa ação missionária e a rentável atividade de coleta e comercialização de especia-
rias no rio Madeira, estimularam a organização no Grão-Pará, de uma bandeira fluvial. Chefiada
pelo sargento-Mor Francisco de Melo Palheta, foi composta por trinta soldados e noventa
e oito índios flecheiros embarcados em sete canoas com a incumbência de proceder minu-
cioso levantamento da fisiografia do vale do rio Madeira, percorrer todo seu curso, descobrir
suas vertentes, contatar pacificamente com seus habitantes nativos, proceder o levantamento
das atividades econômicas e políticas dos colonos e padre lusos, bem como de concorrentes
estrangeiros
Em 1723, o padre João Sam Payo, fundou a missão de Santo Antônio próximo a foz do rio
Jamari, dentro da área, atualmente limitada pelo Estado de Rondônia, mudando-a posterior
mente para o lago Cuniã a fim de proteger os índios dos ataques dos indígenas adversários e
dos aventureiros que trafegavam pelo rio Madeira.
A resistência dos índios Muras, Parintintins e Caripunas detiveram a expansão das mis-
sões jesuíticas na cachoeira de Santo Antônio, obrigando os padres, colonos e indígenas alia-
dos destes, a recuarem até o próximo a foz do rio Jamari nas vizinhanças do rio Beata. Daí se
deslocaram até a foz do rio Jí-Paraná, na qual instalaram a missão de Camuam. Apesar disso,
foram também desalojados em decorrência dos constantes ataques dos indígenas, bem como
pelo surto de doenças. Abandonaram o local deslocando-se rio abaixo até a missão de Troca-
no (atual cidade de Borba), na qual os padres dispunham de recursos bélicos para se defende-
rem, inclusive com dois pequenos canhões.
Enfrentando a hostilidade dos indígenas, os padres prosseguiram o trabalho catequético
de aldeamento e pacificação das nações aborígines, com vista a consolidar a ocupação lusa
no vale do rio Madeira, em observação à política de expansão territorial no continente ameri-
cano, disposta pelo governo metropolitano português.
Consoante ao alcance desse objetivo, o padre João Sam Payo, em 1728, explorou os bai-
xos e médio cursos do Jamari. Organizou uma expedição qual subiu o rio Madeira alcançando
a cachoeira Aroya (Santo Antônio), daí prosseguindo vencendo as cachoeiras, saltos e corre-
deiras dos Macacos, Laguerites (Teotônio), Morrinhos, Calderao do Inferno, Jirau, Três Irmãos,
Paredão e Perdeira.
Tanto no percurso de ida como no de retorno, os expedicionários mantiveram os possí-
veis contatos com os indígenas na tentativa de captar sua mensagem e os convencer a se

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tornarem aliados e súditos do rei de Portugal, bem como a aceitarem habitar em missões e a
seguirem os procedimentos da Santa Igreja Católica Apostólica Romana.
Em face permanente estado de beligerância do Muras, que atacavam e destruíam alde-
amentos jesuíticos, povoamentos coloniais e embarcações dos comerciantes droguistas do
sertão, o padre provincial da Companhia de Jesus no Estado do Maranhão, solicitou ao rei de
Portugal que fosse declarada “guerra justa” (1738 - 1739) à nação Mura. Entretanto, pela Car-
ta Régia de 10 de março de 1739, Dom João V, monarca português, determinou a suspensão
das hostilidades por considerá-las injustas e desnecessárias.
Os Muras permaneceram oferecendo resistência à ocupação lusa no vale do rio Madeira.
Mesmo assim, no decorrer dos séculos XVII e XVIII, foram fundadas várias missões e povoa-
dos. O governo criou núcleos coloniais com destacamento militar para protegerem os colonos,
evitar o contrabando de ouro, cobrar os quintos devidos ao rei e auxiliar os navegantes nas
travessias das cachoeiras.
Ao longo de cerca de 250 anos de conquista e colonização portuguesa, muitos povos in-
dígenas foram mortos pela arma de fogo dos conquistadores e sobretudo foram dizimados
pelas doenças contagiosas trazidas pelos europeus (varíola, sarampo, catapora, gripe, tuber-
culose e doenças venéreas).
Assim, as populações indígenas na Amazônia foram reduzidas de maneira drástica. À épo-
ca do primeiro contato europeu havia aproximadamente 5 milhões de índios na bacia amazô-
nica, dos quais 3 milhões viviam no Brasil. Atualmente há apenas cerca de 430 mil indígenas
na Amazônia.

5.2.1. Nações Indígenas de Rondônia


• Caripunas:

Ocupam o Parque Indígena Karipuna no vale do rio Jaci-Paraná, ainda não demarcado. Os
caripunas numerosíssimos no final do século XIX e início do Século XX, foram os mais preju-
dicados com a construção da ferrovia Madeira-Mamoré, no Alto Madeira, sendo hostilizado e
dizimados pelos construtores dessa obra.
Chegaram a ser considerados extintos. Porém, em 1970, os Caripunas reapareceram em
cena ao atacarem um seringal no vale do rio Jaci-Paraná, com perdas de vidas de ambas as
partes. Em 1973, um topógrafo localizou uma de suas aldeias e comunicou o achado a FU-
NAI, a qual conseguiu manter contato com seus habitantes em 1976. Os sertanistas tomaram
conhecimento da existência de outras aldeias, porém ainda não conseguiram manter contato
com essas. Os Caripunas estão reduzidos a pequenos grupos arredios.
• Pakaás Novos:

Atualmente é a maior área indígena em Rondônia, habitam no Município de Guajará-Mirim


as reservas de Ribeirão (48.000 há) na margem do rio Ribeirão; Lage (110 há) na margem do rio

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Lages; Pacaás Novos (21.800 há) na margem esquerda do rio Pacaás Novos e rio Negro-Ocaia
(104.000 há) na margem do rio do mesmo nome, afluente do rio Pacaás Novos.
Estes vivem sob o controle da FUNAI. Há um grupo sob o controle da diocese de Guaja-
rá Mirim, localizado em Sagarana, na margem do rio Guaporé. Os Pakaás Novos entram em
conflito armado, revidando as violências de que foram vítimas por parte dos construtores da
ferrovia Madeira-Mamoré e dos seringueiros, no início do século XX. Atualmente, estão sob a
violência muito mais agressiva, a dominação ideológica os descaracteriza os despoja de seus
valores culturais. Sofrem ainda a violência praticada pelas missões religiosas nacionais e es-
trangeiras de várias matizes e credos.
• Karitianas:

Ocupam uma reserva de 57.000 há próxima a cidade de Porto Velho. Seu contato com os
brancos ocorreu a partir da Segunda metade do século XIX quando a região foi penetrada pe-
los seringueiros.
• Tapari, Makurap e Jatobi:

Vivem nos Postos Indígenas do Rio Branco e do Rio Guaporé, são poucos indivíduos re-
manescentes destas nações que tiveram próxima a extinção vítimas das ações hostis dos
seringalistas.
• Kaxacaris:

Habitam a região limítrofe entre os municípios de Porto Velho e Lábrea/AM.


• Uru-Eu-Wau-Wau:

Grupo arredio em fase de contato com a FUNAI, habitam os municípios de Ariquemes e


Guajará-Mirim. São provavelmente do grupo tupi.
• Tubarão Latundé:

Habitam a reserva do mesmo nome no município de Vilhena.


• Cinta Larga:

Ocupam a área do Projeto Indígena do Roosevelt com 190.000 há, parte integrante da
reserva do Parque Indígena do Aripuanã, localizada em terras dos Estados de Rondônia e
Mato Grosso.
• Suruis:

Habitam os postos indígenas 7 de Setembro e Quatorze, no Município de Cacoal, a reserva


indígena 7 de Setembro ocupa terras de Rondônia e Mato Grosso. Os Suruis foram atingidos
pela construção da BR 364, ocorrendo a invasão de seus territórios pelos migrantes sulistas
lhes ocasionando graves prejuízos.

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• Gaviões:

Ocupam uma reserva com área de 160.000 há já demarcada, suas aldeias situam-se às
margens dos Igarapés Lourdes e Homônios, afluentes da margem direita do rio Ji-Paraná, pró-
ximo a cidade de Ji-Paraná. Em contato com o branco a mais de 40 anos, em transações
comerciais e de trabalho com os seringalistas e admissão de missionários religiosos estran-
geiros em suas aldeias. Atualmente mantêm contato com a população da cidade de Ji-Paraná,
onde se abastecem no comércio local.
• Araras:

Ocupam a mesma reserva dos Gaviões, hoje em contato pacífico com o branco, após mais
de cem anos de tenaz resistência. Os Araras se constituem no terror das missões religiosas
que tentaram se estabelecer no vale do Ji-Paraná. Só em 1950, dizimados por doenças fizeram
os primeiros contatos amigáveis com os seringalistas.

020. (FGV/PGE-RO/TÉCNICO DE PROCURADORIA/2015)

O texto se refere a um dos maiores grupos indígenas do estado de Rondônia, que possui atual-
mente a maior área indígena no Estado, habitando no Município de Guajará- Mirim. Trata-se dos:
a) Karipunas;
b) Pakaás Novos;
c) Tubarão – Latundê;
d) Cinta Larga;
e) Gaviões.

Os Pakaás Novos entram em conflito armado, revidando as violências de que foram vítimas por
parte dos construtores da ferrovia Madeira-Mamoré e dos seringueiros, no início do século XX.
Letra b.

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6. Zoneamento Socioeconômico e Ecológico


Estimado(a) aluno(a), antes de falarmos do zoneamento socioeconômico e ecológico, é
preciso que você compreenda a divisão do estado de Rondônia em regiões.

6.1. Regiões Intermediária e Imediatas de Rondônia


O estado de Rondônia tem duas regiões intermediárias e seis imediatas, de acordo
com a regionalização proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em
2017. São elas:

Região Geográfica Imediata de Porto Velho e Ji-Paraná

A Região Geográfica Imediata de Porto Velho é uma das 6 regiões imediatas do estado
brasileiro de Rondônia, uma das 3 regiões imediatas que compõem a Região Geográfica In-
termediária de Porto Velho e uma das 509 regiões imediatas no Brasil, criadas pelo IBGE em
2017. É composta de 5 municípios. Candeias do Jamari, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Nova
Mamoré, Porto Velho.

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A Região Geográfica Imediata de Ariquemes é composta de 8 municípios: Ariquemes, Alto


Paraíso, Buritis, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Cujubim, Monte Negro, Rio Crespo

A Região Geográfica Imediata de Jaru é composta de 5 municípios: Governador Jorge Tei-


xeira, Jaru, Machadinho D’Oeste, Theobroma, Vale do Anari.

A Região Geográfica Imediata de Ji-Paraná é composta de 13 municípios.

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A Região Geográfica Imediata de Cacoal é composta de 14 municípios.

A Região Geográfica Imediata de Vilhena é composta de 7 municípios.

6.2. Zoneamento Socioeconômico e Ecológico


Atualmente, o governo do Estado procura desenvolver a agroindústria, visando agregar va-
lor à produção agrícola, aproveitando a oferta de matéria-prima e o grande contingente de
mão-de-obra disponível em função da recente diminuição nas atividades de extração mineral
(garimpos de ouro e de cassiterita). O Estado criou o zoneamento socioeconômico-ecológico,
que originou o Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia (Planafloro – 1989 criação, 1992
implementação). O Plano subdivide o Estado em várias zonas socioeconômicas e ecológicas,
conforme a aptidão de cada uma, preservando atividades existentes.
O Zoneamento socioeconômico e ecológico é um instrumento técnico e político de plane-
jamento que estabelece diretrizes de ordenamento e de gestão do território, considerando as
características ambientais e a dinâmica socioeconômica de diferentes regiões do estado. Se
objetivo principal é promover o desenvolvimento econômico com o menor impacto ambiental.
A zona um é a área aberta para a agricultura; a zona dois, que seria uma espécie de área de
transição, é onde se poderia fazer agricultura de baixo carbono e atividades extrativistas e a
zona três, das áreas protegidas.
As zonas em que o Planafloro divide o Estado são:
Zona 1 (área total: 6.195.000 ha): Compreende basicamente o eixo da BR364, onde se con-
centraram os projetos de colonização. É constituída pelos melhores solos e áreas de fertilida-

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de média. Destina-se à melhoria de atividades agropecuárias e florestais, principalmente entre


pequenos agricultores, priorizando sistemas agroflorestais, recuperação de áreas degradadas
e o manejo de fragmentos florestais.
Zona 2 (área total: 3.015.000 ha): Constituída por áreas de solos com média e baixa fertili-
dade, onde algumas comunidades tem se desenvolvido. Nela predomina a atividade pecuária
e a ocorrência de floresta primária e secundária. Destina-se a pequenos produtores em coleti-
vidade, com a finalidade de recuperar e desenvolver atividades de agropecuária e agricultura
consorciadas com culturas permanentes.
Zona 3 (área total: 579.000 ha): Localiza-se nos eixos dos rios Madeira-Machado e Ma-
moré-Guaporé, onde populações tradicionais praticam agricultura de várzea, pesca artesanal
e extração vegetal não madeireira. Destina-se à população ribeirinha com a finalidade de apro-
veitamento de várzeas e terras firmes marginais aos rios, e desenvolvimento de atividades
agroflorestais e pesqueiras entre populações ribeirinhas.
Zona 4 (área total: 3.500.000 ha): Indicada para o desenvolvimento de extrativismo ve-
getal não madeireiro. É composta de ambientes frágeis, onde o aproveitamento econômico
não deve causar alterações sensíveis aos ecossistemas. Destina-se ao extrativismo vegetal de
castanhas, gomas, óleos, frutos e raízes exploráveis, entre populações tradicionais.
Zona 5 (área total: 3.601.000 ha): Composta por ecossistemas frágeis, caracterizados por
floresta pluvial densa e aberta, mas com expressivo potencial madeireiro aproveitável em es-
cala comercial. Assim, a finalidade é de exploração madeireira em base comercial de forma
ambientalmente sustentável.
Zona 6 (área total: 7.404.000 ha): Abrange ecossistemas frágeis, únicos ou característicos,
o que exige manuseio ambiental adequado a fim de manter o equilíbrio ecológico, e áreas in-
dígenas. A finalidade é garantir a manutenção dos ecossistemas, do equilíbrio ecológico e a
proteção de territórios indígenas.

Alteração de zoneamento ecológico ameaça áreas protegidas em Rondônia. VILHENA (RO) – O Pro-
jeto de Lei Complementar (PLC) modifica o Zoneamento Socioeconômico-Ecológico do Estado de

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Rondônia (ZSEE-RO)http://www.kaninde.org.br/wp-content/uploads/2015/11/cartilha_zoneamento_
inteira_1332829095_1334545513.pdf. 29/09/2021. Acesso em 24/11/2021

021. (CESPE/CEBASPE/TCE-RO/ANALISTA DE INFORMÁTICA/2013)


A política de ordenamento territorial do estado de Rondônia tem como referencial metodológico
o zoneamento ecológico econômico. No que se refere a essa política, julgue os itens a seguir.
É objetivo da referida política disseminar polos industriais e áreas de extração de matérias-pri-
mas por todo o território rondoniense.

Questão interpretativa. Querido(a), se o enunciado disserta sobre zoneamento ecológico, o que


se espera é que o poder estatal busque preservar áreas de floresta e, especificamente sobre
o zoneamento ecológico em Rondônia, para preservação das sub-bacias hidrográficas. Se o
enunciado trata do uso do zoneamento ecológico econômico como referencial metodológico,
por óbvio, visa distribuir as atividades econômicas de modo a diminuir os impactos ambientais
negativos.
Errado.

Contudo, segundo reportagem Deputados de Rondônia aprovaram, no dia 28 de setembro


de 2021, um Projeto de Lei Complementar (PLC) que modifica o Zoneamento Socioeconômico-
-Ecológico do Estado de Rondônia (ZSEE-RO), fomentando a expansão agrícola sobre zonas já
desmatadas. O PLC além de extinguir Áreas de Preservação Permanente (APPs) é considerado
por ambientalistas e organizações uma ameaça ao equilíbrio, produção e manutenção das
florestas. Como resultado, de 2003 a 2006, Rondônia teve uma redução no desmatamento de
mais de 70%, isso mostra que é um produto viável.

6.3. Corredor Ecológico Binacional


Para conter o desflorestamento, foi criado, em 2001, na fronteira com a Bolívia, um corre-
dor ecológico binacional. Com financiamento inicial do Banco Mundial, o corredor tem área de
23 milhões de hectares - quase o tamanho do estado de São Paulo. O corredor, nas bacias dos
rios Guaporé-Mamoré e Itenez, tem o objetivo de proteger sub-bacias hidrográficas inteiras da
Bacia Amazônica, além de ajudar a proteger espécies animais e vegetais endêmicas.
Com financiamento inicial do Banco Mundial, o Corredor Binacional será executado, no
lado brasileiro, pelo Ibama, com apoio do governo de Rondônia e dos doze municípios que
serão cortados por ele.
Existem na área do Guaporé-Mamoré, no lado brasileiro, 30 áreas protegidas: um parque
nacional e três estaduais, uma floresta nacional e uma estadual de rendimento sustentável,

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três reservas biológicas, duas estações ecológicas, uma reserva extrativista federal e cinco
estaduais e treze terras indígenas. Na parte boliviana, o corredor conta com oito unidades de
conservação nos municípios do nordeste dos departamentos de Santa Cruz e Beni, e do les-
te de Pando.

022. (CESPE/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ANÁLISE DE SISTEMAS-DESENVOLVIMEN-


TO/2012)Após o intenso desenvolvimento ocorrido entre as décadas de 60 e 70 do século
passado, sucederam-se sérios problemas no Estado de Rondônia — tais como a redução dos
investimentos federais na década de 80 do século passado —, os quais se materializaram no
esgotamento prematuro das terras mais apropriadas às atividades agropastoris e na devasta-
ção florestal. A fim de conter o desflorestamento, uma das medidas tomadas foi a criação, em
2001, de um corredor ecológico binacional na fronteira desse território com a Bolívia, mediante
a utilização de financiamento do Banco Mundial.
Considerando-se as informações acima, é correto afirmar que a finalidade essencial da cons-
trução do corredor ecológico binacional é
a) preservar as sub-bacias hidrográficas que compõem a bacia amazônica, bem como prote-
ger espécies animais e vegetais da região.
b) impedir a realização de atividades econômicas na faixa fronteiriça entre Rondônia e Bolívia.
c) substituir a antiga Reserva Biológica Nacional do Jaru, situada às margens do rio Ji-Paraná,
na divisa com o Estado de Mato Grosso.
d) atender à exigência do Ministério do Meio Ambiente para a concessão de licença para a
extração em larga escala de diamante na Reserva Roosevelt.
e) compensar a desativação da Reserva Natural do Guaporé, realizada por pressão das madei-
reiras, cumprindo-se, dessa forma, determinação do IBAMA.

a) Certa. Um dos objetivos da preservação das florestas é garantir o fluxo das sub-bacias hidro-
gráficas que compõem a bacia amazônica.
b) Errada. Permitir, sim, atividades econômicas que não gerem impacto ambiental negativo.
c) Errada. Totalmente sem sentido substituir uma reserva natural por outra.
d) Errada. O enunciado fala de um corredor ecológico, de preservação para impedir o
desmatamento.
e) Errada. Contraditório o IBAMA determinar a desativação de uma reserva biológica. Ademais,
a Reserva Biológica do Guaporé foi criada pelo Decreto Federal No 87.587, em 20/09/1982
Letra a.

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Querido(a), chegamos ao final de nossa aula de Geografia. Na sequência, estude o resumo


e os mapas mentais. Não deixe de fazer os exercícios: eles são os responsáveis pela memo-
rização e entendimento do jeito da banca, da forma como a banca aborda os conteúdos que
estudamos.
Ah, não se esqueça de avaliar a aula!
Nos encontraremos novamente na nossa Aula 80/20. Nela, analiso o edital e as provas
anteriores indicando os temas que têm maior probabilidade de serem cobrados em sua prova
de CONHECIMENTOS DE GEOGRAFIA E HISTÓRIA DE RONDÔNIA.
Um fraternal abraço,
Professor Daniel

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RESUMO
Rondônia
Localizado na região Norte do Brasil.
A capital é Porto Velho e a sigla RO.
Área: 237.590.543
Limites: ao norte com o Estado do Amazonas, a leste e sudeste com o Mato Grosso, a su-
deste e oeste com a Bolívia e a nordeste com Amazonas e Acre
Número de municípios: 52
População: 1,8 milhão de habitantes (estimativa IBGE, 2021)
Gentílico: quem nasce em Rondônia é rondoniano
Principais cidades: a capital Porto Velho, Ji Paraná, Ariquemes, Cacoal e Vilhena.

Bandeira do Estado de Rondônia

Aspectos físicos de Rondônia


Vegetação Floresta Amazônica + faixas de cerrado.
Relevo Planície e planaltos de baixa altitude
Clima Equatorial – Fenômeno da friagem

Hidrografia Bacia Amazônica: o Rio Madeira, o Guaporé, o Mamoré, o Ji-


Paraná e o Roosevelt
Lista dos projetos de integração da região norte, promovidos pelo Estado brasileiro, que
impactaram o território de Rondônia:

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• BR-364: Em 2 de fevereiro de 1960, em meio a uma reunião com os governadores dos


estados do norte, o Presidente Juscelino Kubitschek decidiu construir a então BR-364
ligando Cuiabá a Porto Velho e Rio Branco, abrindo o oeste brasileiro, trecho que só foi
asfaltado em 1983. É a principal via de transporte do estado.
• SUDAM (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia)
• SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
• INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária)
• BASA (Banco da Amazônia).
• Projeto RADAM (Reconhecimento da Amazônia)
• Rodovias: Transamazônica, Cuiabá-Santarém, Porto Velho-Manaus.
• Projeto Jarí e Projeto Carajás: empreendimentos agropecuários e minerais
• Usinas hidrelétricas: Tucuruí e Balbina
• POLONOROESTE: criado em 1981 e teve a intenção de melhorar a integração da região
aos centros já modernizados do sul, além de uma estratégia de proteção ambiental e de
preservação das comunidades indígenas e extrativistas.
• POLAMAZÔNIA: Programa de Polos Agropecuários e Agro minerais da Amazônia.

Planafloro (Plano Agropecuário e Florestal de Rondônia): Lançado em 1992, subdivide o


Estado em várias zonas socioeconômicas e ecológicas, conforme a aptidão de cada uma, pre-
servando atividades existentes.
PAS: Programa Amazônia Sustentável, lançado em 2008. Tem como principal objetivo fo-
mentar o desenvolvimento sustentável, o uso e a proteção dos recursos naturais e foi muito cri-
ticado por não relacionar as comunidades tradicionais – indígenas, quilombolas ou ribeirinhas
Zona de livre comércio de Guarajá-Mirim: Localizada na divisa com a Bolívia e nas mar-
gens do Rio Madeira, na zona de livre comércio de Guarajá-Mirim são encontrados produtos
importados. A cota limite para a compra de importados é de dois mil reais.
Hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio: Durante o governo Dilma dentro do PAC (Plano de
Aceleração do Crescimento). Gerou impactos ambientais com a inundação de vastas áreas
para o represamento das águas.
Planos de Desenvolvimento Regional

SUDAM Superintendência para o Desenvolvimento


da Amazônia

SUFRAMA Superintendência da Zona Franca de


Manaus

INCRA Instituto Nacional de Colonização e


Reforma Agrária
BASA Banco da Amazônia

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Planos de Desenvolvimento Regional


Projeto RADAM Reconhecimento da Amazônia
PIN Programa de Integração Nacional
PICs Projetos Integrados de Colonização

POLAMAZÔNIA Programa de Polos Agropecuários e Agro


minerais da Amazônia

Planafloro Plano Agropecuário e Florestal de


Rondônia
ZLC Guarajá-Mirim zona de livre comércio

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MAPAS MENTAIS

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA


001. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/2013)O município de Porto Velho, capital do estado de Ron-
dônia, foi fundado em 4/7/1907 pela empresa norte-americana responsável pela construção
da ferrovia Madeira-Mamoré. Em relação à geografia e à história desse município, julgue o item
seguinte.Localizado às margens do rio Madeira e da BR-364, o município de Porto Velho tem
a maior população do estado de Rondônia e concentra diversas atividades, como comércio,
serviços e o governo do estado.

002. FGV/TJ-RO/CONTADOR/2015)A ideia de que “a Amazônia é uma grande planície, ocupa-


da por uma floresta tropical úmida, impenetrável” é um dos muitos mitos relacionados à região.

Em Rondônia, o exemplo que contradiz a afirmativa é a existência das unidades geomorfológi-


cas numeradas no mapa a seguir, que correspondem, respectivamente:
a) à Chapada dos Parecis e à Serra do Cachimbo;
b) à Serra dos Pacaás Novos e ao Planalto Rebaixado da Amazônia;
c) ao Planalto Residual do Guaporé e à Chapada dos Parecis;
d) à Serra dos Pacaás Novos e à Chapada dos Parecis;
e) à Serra do Cachimbo e à Serra dos Pacaás Novos.

003. (FGV/AL-RO/ANALISTA LEGISLATIVO – ADMINISTRAÇÃO/2018)Sobre os tipos de ve-


getação presentes no Estado de Rondônia e suas áreas de ocorrência, analise as afirmati-
vas a seguir.

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I – Floresta ombrófila aberta (floresta de transição), que ocupa a maior parte do território, prin-
cipalmente a região central, norte, sul e leste.
II – Floresta ombrófila densa (floresta amazônica), que ocupa algumas áreas na região central
do território e se caracteriza por árvores de grande e médio porte, bem adensadas.
III – Savana (cerrado/campos), que ocupa a região central do estado, marcada por árvores
baixas, com troncos tortuosos de casca grossa e rugosa, e folhas duras.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas
e) I, II e III.

004. (FGV/AL-RO/ADVOGADO/2018)Rondônia possui um clima tropical chuvoso, com uma


média de temperatura entre 24 °C e 26 °C, mas, em alguns períodos do ano, pode ocorrer uma
queda brusca da temperatura do ar, conhecida como o fenômeno da “friagem”, recorrente em
áreas da Amazônia Ocidental.
A respeito desse fenômeno, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Sua causa é a incursão de ar de origem polar, impulsionado por altas pressões atmosféri-
cas formadas a partir da região da Antártida, e que penetra na América do Sul, chegando até a
Amazônia Ocidental.
( ) Os ventos quentes do Pacífico e do cerrado brasileiro são contidos pela barreira da cordi-
lheira dos Andes, a oeste, e do planalto Brasileiro, a leste, favorecendo a ocorrência de baixas
temperaturas sazonais na Amazônia Ocidental.
( ) Este fenômeno é potencializado pelo avanço no desmatamento, na medida em que a maior
extensão da cobertura florestal amazônica dificultava a passagem do ar polar.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - F.
b) V - F - V.
c) F - V - V.
d) F - V - F.
e) V - V - V.

005. (CESPE/CEBRASPE /TCE/RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/2013)Julgue os itens a


seguir, acerca da história do estado de Rondônia.
O Território Federal do Guaporé foi criado por Getúlio Vargas mediante o desmembramento de
uma parte do território dos estados do Acre e do Amazonas.

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006. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Nos antecedentes da criação do


estado de Rondônia, consta a instalação do Território Federal do Guaporé, em 1943, o qual é
posteriormente transformado em Território Federal de Rondônia. O Território Federal de Ron-
dônia é criado no governo do presidente:
a) Getúlio Vargas.
b) Jânio Quadros.
c) João Goulart.
d) Juscelino Kubitschek.
e) Costa e Silva.

007. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA–RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018)A respeito da colo-


nização da Amazônia enquanto política de Estado no período da Ditadura Militar (1964-1985),
relacione as iniciativas estatais, listadas a seguir, à respectiva descrição de seus objetivos.
1. SUDAM (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia), em 1966.
2. PIN (Programa de Integração Nacional), em 1970.
3. PICs (Projetos Integrados de Colonização), entre 1970-75.
4. POLAMAZÔNIA (Programa de Polos Agropecuários e Agro minerais da Amazônia), em 1974.
( ) Induzir a alocação de colonos do centro-sul em lotes próximos a estradas vicinais e escolas,
além de fornecer assistência em saúde, educação e orientação técnica.
( ) Estabelecer incentivos fiscais para atrair investidores privados, nacionais e internacionais
que financiassem o desenvolvimento econômico na região.
( ) Assentar camponeses nordestinos em lotes de 100 ha ao longo das rodovias em constru-
ção, a Transamazônica e a Cuiabá-Santarém.
( ) implantar polos agrícolas regionais para incentivar a fixação populacional em áreas de mi-
neração e de interesse estratégico.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, segundo a ordem apresentada.
a) 1, 2, 3 e 4.
b) 1, 3, 4 e 2.
c) 2, 4, 1 e 3.
d) 3, 1, 2, e 4.
e) 4, 2, 3 e 1.

008. (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ADMINISTRAÇÃO/2019)Na década


de 50 do século passado, o antigo território do Guaporé transformou-se no território federal de
Rondônia e, posteriormente, foi elevado à categoria de estado. A respeito das fases e condi-
ções de criação do estado de Rondônia, assinale a opção correta.
a) A expansão da agropecuária foi a motivação econômica principal da ocupação, nos fins do
século XIX, da região que hoje é o estado de Rondônia.

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b) A criação do território do Guaporé resultou do tratado de Petrópolis, que instituiu o território


e determinou a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.
c) O território do Guaporé — assim como os estados do Pará e do Amazonas, os territórios do
Amapá, Rio Branco, Acre, norte do Mato Grosso, norte de Goiás e oeste do Maranhão — inte-
grava a região amazônica.
d) O território federal de Rondônia foi criado no governo do presidente Getúlio Vargas durante
seu mandato iniciado em 1951.
e) O povoamento da região de Porto Velho, atual capital de Rondônia, deu-se ao fim da constru-
ção da ferrovia Madeira-Mamoré, em ponto oposto à cidade de Guajará-Mirim

009. (IDECAN/DETRAN/RO/ANALISTA EM TRÂNSITO/2014)Com pouco mais de 30 anos, o


estado de Rondônia é, atualmente, um dos maiores produtores, do Brasil, do minério com o
qual se faz o estanho, que é a
a) siderita.
b) bauxita.
c) hematita.
d) cassiterita.
e) magnetita.

010. (FGV/SEFIN/RO/TÉCNICO TRIBUTÁRIO/2018)Assinale a opção que indica corretamente


políticas federais voltadas para a integração do atual território rondoniense ao resto do país, no
período militar (1964-1985).
a) A abertura de rodovias, como a BR-364, para aumentar o povoamento da região e permitir o
desmembramento do Estado de Rondônia do de Mato Grosso.
b) Os projetos integrados de colonização, como os do Incra, para organizar a ocupação de es-
paços considerados vazios e alavancar a produção agrícola.
c) A instalação de usinas hidrelétricas, como a de Samuel, para abastecer as indústrias extra-
tivistas de borracha, cassiterita e diamantes.
d) Os projetos industriais, como o Polo-noroeste, para financiar o agronegócio da soja e conce-
der isenção fiscal para a abertura de grandes empreendimentos na região.
e) Os programas sustentáveis, como o Planaforo, voltados para a demarcação de unidades de
preservação e assentamentos quilombolas.

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011. (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ENGENHARIA CIVIL/2019)

Os círculos contidos no mapa mostrado anteriormente, que ilustra o estado de Rondônia,


representam
a) a produção da cassiterita, minério extraído no estado desde a segunda metade do século XX.
b) a pecuária bovina: no sul do estado se destaca a produção semi-intensiva.
c) o cultivo de arroz: a rizicultura foi implantada por causa do clima equatorial quente e úmido
que favorece o cultivo.
d) a produção de café, trazido do Vale do Paraíba paulista desde a época da plantation, no
século XIX.
e) a plantação de soja, principal produto agrícola concentrado no sul do estado, mas que tem
se expandido na direção norte do estado.

012. (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO–ADMINISTRAÇÃO/2019)Em ter-


mos de crescimento econômico, o estado de Rondônia apresenta uma trajetória crescente
do PIB, que também resulta no aumento da renda per capita estadual. Embora Rondônia te-
nha apresentado um processo econômico em expansão no período de 2000 a 2013, isso nem
sempre significa desenvolvimento econômico, que, para alguns especialistas, é um processo
mais amplo de transformação não só econômica, como também política, social e ambiental.
Fundação Perseu Abramo. Estudos dos estados brasileiros. Rondônia, 2000-2013, p. 22 (com
adaptações).
Tendo o texto anterior como referência inicial, assinale a opção correta a respeito da economia
do estado de Rondônia.
a) A mineração corresponde ao maior volume dos produtos extraídos no sudeste do estado.
b) Nas exportações de commodities, destaca-se a pecuária de corte.
c) A agricultura itinerante é a mais importante e significativa para a produção agrícola estatal.
d) O comércio no estado é sustentado pelas indústrias extrativas e de transformação.

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e) A irrelevância do setor terciário — administração pública, serviços e comércio — na econo-


mia do estado torna o mercado interno inexpressivo.

013. (CESPE/TCE-RO/AGENTE ADMINISTRATIVO/2013)A ocupação recente do estado de


Rondônia foi caracterizada por intensa ação antrópica que se manifesta pelo impacto da ocu-
pação na floresta. O desmatamento é um dos principais problemas ambientais nessa porção
do território nacional. Acerca desse assunto, julgue os próximos itens.
O desmatamento no estado de Rondônia aumentou com a extração de carvão vegetal para a
indústria siderúrgica da região Sudeste.

014. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/TODOS OS CARGOS/CONHECIMENTOS BÁSICOS-CARGOS


2, 4, 5 E 6 - 2013)Com relação a aspectos geográficos do estado de Rondônia, julgue o item
subsequente.
A navegabilidade do Alto Madeira impulsionou a exploração dos seringais nessa região, pois
viabilizou o transporte de mão de obra e o escoamento de produtos entre Porto Velho e Manaus.

015. (FGV/SEFIN-RO/TÉCNICO TRIBUTÁRIO/2018)Observe o mapa das principais bacias hi-


drográficas do Estado de Rondônia.

As áreas 1 e 4 indicam, respectivamente, as bacias dos rios


a) Abunã e Mamoré.
b) Jamari e Ji Paraná.
c) Guaporé e Madeira.
d) Machado e Roosevelt.
e) Madeira e Ji Paraná.

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016. (FGV/AL-RO/CONSULTOR LEGISLATIVO-ASSESSORAMENTO EM ORÇAMENTOS/2018)A


construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, iniciada em 2008, alavancou o
potencial energético da Amazônia sul ocidental Rondoniense, mas, ao mesmo tempo, gerou
grandes impactos socioambientais.
A respeito desse empreendimento, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Sua construção no rio Madeira faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do
Governo Federal.
( ) Sua instalação atende ao crescimento da demanda energética interna à região Amazônica.
( ) Suas obras enraizaram trabalhadores capacitados de outras regiões em Rondônia, sobretu-
do do Sudeste.
( ) Seus impactos se somam aos conflitos já existentes, relacionados às áreas de preservação
e às atividades do setor agropecuário e madeireiro.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - F - F.
b) V - F - F - V.
c) F - V - F - V.
d) F - F - V - V.
e) V - V - V - F.

017. (CESPE/TJ-RO/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2012)Entre as riquezas agrícolas produzidas em


Rondônia, destacam-se o café, o cacau, o feijão, o milho, a soja, o arroz e a mandioca.No que
se refere à soja, um dos principais itens exportados do Brasil, é correto afirmar que a exporta-
ção de mais de dois milhões de toneladas anuais produzidas no sul de Rondônia e no oeste de
Mato Grosso passa pela
a) Hidrovia do Guamá-Capim.
b) Hidrovia do Negro.
c) Hidrovia Araguaia-Tocantins.
d) Ferrovia Norte-Sul.
e) Hidrovia do Madeira.

018. (FGV/PGE/RO/ANALISTA DE PROCURADORIA/2015)O crescimento da população de


Rondônia ganhou destaque a partir da década de 1960. Em 1950, a população do antigo terri-
tório do Guaporé era de cerca de 14 mil habitantes, enquanto em 1980 esse número chegava
próximo a 230 mil habitantes.
O intenso crescimento populacional nesse período é explicado principalmente:
a) pelos incentivos fiscais e investimentos do governo federal que estimularam a atração de
indústrias para a região, gerando postos de trabalho e atraindo população;

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b) pelo acesso fácil à terra, de baixo custo, que atraiu investidores do sul e do sudeste interes-
sados em investir na agropecuária e na atividade madeireira;
c) pela descoberta de reservas de diamantes na década de 1960, que atraiu migrantes de vá-
rios estados brasileiros para a atividade do garimpo;
d pelos investimentos da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia na abertura de
rodovias e de ferrovias no período, que facilitou a ida de migrantes para o Estado;
e) pela crise econômica no Peru e na Bolívia naquele momento, que levou a um grande afluxo
de imigrantes vindos desses países e que se estabeleceram em Rondônia.

019. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/ENGENHARIA CI-


VIL/2019)A tabela a seguir mostra um comparativo, em termos percentuais, da situação de
alguns itens no estado de Rondônia e no restante do território brasileiro.

Tendo como referência as informações apresentadas, assinale a opção correta.


a) O acesso a Internet, a boa média salarial e o percentual elevado de domicílios com carro nos
centros urbanos permitem inferir que a mobilidade urbana em Rondônia é superior à verificada
no restante do território brasileiro.
b) O fato de mais de 75% da população de Rondônia possuir aparelhos celulares corrobora a
tendência de crescimento do poder aquisitivo para consumo no estado.
c) O alto índice de concentração da população nas regiões urbanas permite inferir que os
setores de comércio, serviços e administração pública se mostram importantes para o perfil
econômico.
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d) Menos da metade dos habitantes de Rondônia é proprietária de veículos automotores, o


que permite concluir que a população rondoniense é atendida por um transporte público de
qualidade.
e) Os índices de indivíduos com acesso a Internet, tanto em Rondônia como no restante do
Brasil, comprovam o interesse coletivo de maior informação e da busca de qualificação da
mão de obra.

020. (FGV/PGE-RO/TÉCNICO DE PROCURADORIA/2015)

O texto se refere a um dos maiores grupos indígenas do estado de Rondônia, que possui atual-
mente a maior área indígena no Estado, habitando no Município de Guajará- Mirim. Trata-se dos:
a) Karipunas;
b) Pakaás Novos;
c) Tubarão – Latundê;
d) Cinta Larga;
e) Gaviões.

021. (CESPE/CEBASPE/TCE/RO/ANALISTA DE INFORMÁTICA/2013)A política de ordenamen-


to territorial do estado de Rondônia tem como referencial metodológico o zoneamento ecoló-
gico econômico. No que se refere a essa política, julgue os itens a seguir.
É objetivo da referida política disseminar polos industriais e áreas de extração de matérias-pri-
mas por todo o território rondoniense.

022. (CESPE/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ANÁLISE DE SISTEMAS-DESENVOLVIMEN-


TO/2012)Após o intenso desenvolvimento ocorrido entre as décadas de 60 e 70 do século
passado, sucederam-se sérios problemas no Estado de Rondônia — tais como a redução dos
investimentos federais na década de 80 do século passado —, os quais se materializaram no
esgotamento prematuro das terras mais apropriadas às atividades agropastoris e na devasta-
ção florestal. A fim de conter o desflorestamento, uma das medidas tomadas foi a criação, em
2001, de um corredor ecológico binacional na fronteira desse território com a Bolívia, mediante
a utilização de financiamento do Banco Mundial.
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Considerando-se as informações acima, é correto afirmar que a finalidade essencial da cons-


trução do corredor ecológico binacional é
a) preservar as sub-bacias hidrográficas que compõem a bacia amazônica, bem como prote-
ger espécies animais e vegetais da região.
b) impedir a realização de atividades econômicas na faixa fronteiriça entre Rondônia e Bolívia.
c) substituir a antiga Reserva Biológica Nacional do Jaru, situada às margens do rio Ji-Paraná,
na divisa com o Estado de Mato Grosso.
d) atender à exigência do Ministério do Meio Ambiente para a concessão de licença para a
extração em larga escala de diamante na Reserva Roosevelt.
e) compensar a desativação da Reserva Natural do Guaporé, realizada por pressão das madei-
reiras, cumprindo-se, dessa forma, determinação do IBAMA.

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QUESTÕES DE CONCURSO
023. (CESPE/CEBRASPE-SGA/AC-AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2008)

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que envol-
vem o tema nele abordado, julgue os itens:
No sentido usado no texto, privatização significa transferir do poder público para particulares
o direito de explorar setores da economia.

024. (CESPE/TCE-RO/AGENTE ADMINISTRATIVO/2013)A ocupação recente do estado de


Rondônia foi caracterizada por intensa ação antrópica que se manifesta pelo impacto da ocu-
pação na floresta. O desmatamento é um dos principais problemas ambientais nessa porção
do território nacional. Acerca desse assunto, julgue os próximos itens.
A expansão da fronteira agrícola a partir dos projetos de colonização às margens da BR-364
favoreceu o desmatamento em Rondônia.

025. (CESPE/2013/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/DIREITO)Com relação a as-


pectos geográficos do estado de Rondônia, julgue os itens subsequentes.
A política desenvolvimentista utilizada pelos governos militares, após 1964, favoreceu a ocu-
pação e a atividade agropecuária no estado de Rondônia.

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026. (CESPE/2012/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO-ANALISTA DE SISTEMAS SUPORTE)Rondô-


nia apresenta um relevo suavemente ondulado, em que mais de 90% do território tem altitude
entre 100 m e 600 m, sendo constituída de uma rica hidrografia, cujos principais rios são Ma-
deira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré. O índice de urbanização do Estado, por sua vez, é bem
próximo da média nacional.
Considerando as informações acima e o atual cenário geográfico de Rondônia, assinale a op-
ção correta.
a) O clima caracteriza-se majoritariamente como temperado, sendo a estação seca marcada
e de longa duração.
b) Todos os rios do estado compõem a bacia do Mamoré-Guaporé.
c) Mais de 70% da superfície de Rondônia é recoberta por cerrado.
d) Além da Bolívia, todos os limites fronteiriços de Rondônia localizam-se na Região Norte.
e) Guajará-Mirim e Porto Velho são as duas cidades mais antigas do estado de Rondônia, sen-
do Porto Velho, além de capital, o maior município do estado.

027. (CESPE/2012/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO-ANALISTA DE SISTEMAS SUPORTE)A cria-


ção do território federal de Guaporé, com capital em Porto Velho, foi uma decisão tomada em
um contexto histórico decisivo para a definição política, social e econômica do Brasil. Enquan-
to, em âmbito internacional, vigia um confronto bélico de inédita dimensão, no Brasil vigorava
um regime que pretendia, entre outras medidas de impacto, efetivar a incorporação do Norte e
do Centro-Oeste ao processo de desenvolvimento nacional.
Assinale a opção em que é apresentado o contexto histórico a que se refere o fragmento de
texto acima.
a) Crise de 1929 e Grande Depressão.
b) Mudança da capital brasileira para o interior do país.
c) Primeira Grande Guerra Mundial, iniciada em 1914.
d) Revolução Bolchevique Russa, ocorrida em 1917.
e) Estado Novo de Vargas.

028. (CESPE/CEBRASPE/2012/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO-REVISOR REDACIONAL)A partir


dos anos 60-70 do século passado, o desenvolvimento econômico de Rondônia, região até
então dependente quase exclusivamente do extrativismo, seja da borracha, seja da castanha,
passou por um processo de aceleração.
Entre os aspectos que melhor explicam esse processo de desenvolvimento é possível destacar
a) o domínio absoluto do poder público na condução de empreendimentos agropecuários.
b) a retração demográfica em face da descoberta de ouro e cassiterita em Roraima.
c) o controle do fluxo migratório para manter o equilíbrio demográfico da região.
d) os incentivos fiscais concedidos à iniciativa privada e os investimentos federais.
e) a opção por moderno sistema ferroviário em vez da abertura de rodovias.

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029. (CESPE/2012/TJ-RO/TÉCNICO JUDICIÁRIO)

O texto acima se refere à


a) Rodovia Transamazônica.
b) Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
c) Usina Hidrelétrica de Jirau.
d) Reserva Ecológica Nacional Ouro Preto do Oeste.
e) Estrada de Ferro Carajás.

030. (FGV/2015/DPE-RO/TÉCNICO DA DEFENSORIA PUBLICA-TÉCNICO EM CONTABILIDADE)


“Em Porto Velho, cada soldado é um operário e cada operário um soldado com o objetivo co-
mum de trabalhar pelo engrandecimento da pátria.”
A frase proferida pelo Presidente Getúlio Vargas em 1940 marcou a sua política de ocupação
da região norte do país. Em relação ao processo de formação de Rondônia, a política varguis-
ta resultou:
a) no início da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré;
b) na instalação do complexo hidrelétrico e industrial de Samuel;
c) na liberação governamental da exploração do ouro pelo capital estrangeiro;
d) na assinatura do Tratado de Petrópolis com a Bolívia, garantindo a extração da borracha;
e) na criação de territórios federais, entre eles o de Guaporé, que deu origem a Rondônia.

031. (FGV/TJ-RO/CONTADOR/2015)O uso da floresta úmida para agricultura, normalmente en-


volvendo desmatamento, altera radicalmente as características ecológicas, tais como a vege-
tação, solos, ciclos de nutrientes e diversidade de espécies. Padrões míopes de uso da flores-
ta úmida têm levantado preocupações amplamente compartilhadas. É importante examinar
algumas dessas preocupações, incluindo alguns desses equívocos populares a respeito das
consequências ambientais, para que se possa avaliar a agricultura pioneira em termos de seu
custo ambiental e chances de sustentabilidade a longo prazo.”
(FEARNSIDE, Philip. A floresta úmida tropical como um ecossistema. Disponível em http://
philip.inpa.gov.br/)

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Um dos problemas ambientais decorrentes das alterações sobre o ambiente natural em


destaque é:
a) a perda de fertilidade do solo em razão da redução da serapilheira;
b) maior formação dos rios voadores, responsáveis por chuvas no centro-sul brasileiro;
c) o aumento da erosão superficial decorrente da redução do processo de lixiviação do solo;
d) a maior atuação da massa tropical continental sobre a região, aumentando as estiagens;
e) a redução da amplitude térmica anual, com maior ocorrência do fenômeno da friagem.

032. (FGV/TJ-RO/ADMINISTRADOR/2015)A partir do século XX, diversos governos brasileiros


determinaram a execução de uma política de ocupação e exploração da Região Amazônica.
O período varguista (1930/1945) e o Regime Militar (1964/1985) foram dois desses períodos
com projetos audaciosos de integração da região amazônica ao restante do país. Dentre as
consequências desse processo, percebe-se a deterioração da região norte em função de vá-
rios aspectos, sendo um dos mais importantes:
a) a falta de um equilíbrio entre os projetos de exploração da região amazônica e a preservação
da região;
b) a opção prioritária pelos projetos ferroviários para interligar a região;
c) o monopólio do capital estrangeiro sobre a exploração da região amazônica;
d) o interesse exclusivo no desenvolvimento do transporte naval na região;
e) a exclusividade dada ao capital externo na exploração da atividade mineradora.

033. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Com mais de 1,5 milhão de habi-


tantes, Rondônia é o terceiro estado mais populoso da região Norte, contando com um pro-
cesso de urbanização bastante recuado no tempo. Neste sentido, as duas cidades que se
destacam no estado por serem as mais antigas são:
a) Ariquemes e Guajará-Mirim.
b) Espigão do Oeste e Porto Velho.
c) Porto Velho e Guajará-Mirim.
d) Ariquemes e Espigão do Oeste.
e) Rolim de Moura e Cacoal.

034. (FGV/TJ-RO/CONTADOR/2015)O processo de formação socioespacial de Rondônia é de-


flagrado, seguindo padrões de ocupação vinculados à exploração de suas reservas naturais e
guiado por intervenções governamentais que condicionam as instituições locais, moldando o
modo como seu espaço se organiza. (NASCIMENTO, Claudia. A formação do espaço de Ron-
dônia: uma análise do zoneamento socioecológico econômico e do uso e cobertura da terra.)
Como forma de tentar solucionar os problemas ambientais existentes, surgiram projetos que
nortearam o desenvolvimento socioeconômico do Estado de Rondônia. A respeito desses prin-
cipais projetos, analise as afirmativas a seguir:

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I – O POLONOROESTE foi criado em 1981 e teve a intenção de melhorar a integração da região


aos centros já modernizados do sul, além de uma estratégia de proteção ambiental e de pre-
servação das comunidades indígenas e extrativistas.
II – O PLANAFLORO (Projeto Agropecuário e Florestal de Rondônia) surgiu em 1986 e teve
como objetivo geral implantar uma abordagem mais aperfeiçoada para o manejo, a conserva-
ção e o desenvolvimento dos recursos naturais do Estado.
III – O Programa Amazônia Sustentável (PAS), lançado em 2008, tem como principal objetivo
fomentar o desenvolvimento sustentável, o uso e a proteção dos recursos naturais e foi muito
criticado por não relacionar as comunidades tradicionais – indígenas, quilombolas ou ribeiri-
nhas e o conhecimento que possuem da região.
Está correto o que se afirma em:
a) somente II;
b) somente III;
c) somente I e II;
d) somente II e III;
e) I, II e III.

035. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Vários polos regionais se desta-


cam em Rondônia, seja pelo seu peso demográfico seja pelo montante de seu PIB. Depois de
Porto Velho, a segunda cidade com a maior população e a economia mais significativa é:
a) Ariquemes.
b) Cacoal.
c) Vilhena.
d) Ji-Paraná.
e) Costa Marques.

036. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Na agricultura, Rondônia apresen-


ta alguns destaques, sendo o maior produtor da região Norte e o quinto do Brasil em relação a
um gênero agrícola específico. Identifique esse gênero agrícola.
a) café.
b) soja.
c) cacau.
d) arroz.
e) milho.

037. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Rondônia é abrangido pelo domí-


nio amazônico, fator natural que influencia o tipo de vegetação encontrado neste estado da
federação.
Nesse domínio natural, uma formação vegetal predominante e parcialmente presente em Ron-
dônia denomina-se:

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a) Caatinga
b) Campos de altitude.
c) Mata de araucárias.
d) Floresta equatorial.
e) Floresta tropical de encosta.

038. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA–RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018)A inserção da pro-


dução de soja no estado de Rondônia deu origem aos espaços luminosos em que a atividade
agrícola modernizada pelas commodities impõe às cidades uma reformulação funcional. So-
bre a expansão do cultivo da soja em Rondônia, analise as afirmativas a seguir.
I – O modal hidro-rodoviário produziu uma nova configuração do espaço agrícola do sul de
Rondônia, ao articular o espaço amazônico ao fluxo do agronegócio globalizado.
II – O cultivo da soja em Rondônia, ao assumir o estatuto de commodity, fez surgir um novo
espaço rural devido ao processo de modernização agrícola.
III – O sul de Rondônia, onde se concentra o agronegócio de soja, tem como polo logístico e de
prestação de serviços a cidade de Vilhena, que assume a gestão da produção da soja.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

039. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA–RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018)

A bacia hidrográfica à qual o texto se refere é a do


a) Guaporé.
b) Mamoré.
c) Madeira.
d) Jamari.
e) Machado.

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040. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA–RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018)A construção das


usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, iniciada em 2008, alavancou o potencial energé-
tico da Amazônia sul ocidental Rondoniense, mas, ao mesmo tempo, gerou grandes impactos
socioambientais. A respeito desse empreendimento, assinale (V) para a afirmativa verdadeira
e (F) para a falsa.
I – ( ) Sua construção no rio Madeira faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do
Governo Federal.
II – ( ) Sua instalação atende ao crescimento da demanda energética interna à região Amazônica.
III – ( ) Suas obras enraizaram trabalhadores capacitados de outras regiões em Rondônia, so-
bretudo do Sudeste.
IV – ( ) Seus impactos se somam aos conflitos já existentes, relacionados às áreas de preser-
vação e às atividades do setor agropecuário e madeireiro.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - F - F.
b) V - F - F - V.
c) F - V - F - V.
d) F - F - V - V.
e) V - V - V - F.

041. (FGV/SEFIN/RO/CONTADOR/2018)Desde 1960, a integração territorial do espaço corres-


pondente ao atual Estado de Rondônia com o Centro-Sul do país foi favorecida por investimen-
tos na área de transporte, como no caso
a) da integração rodo-fluvial de Manaus a Porto Velho pelo Rio Madeira e daí para o sul pela
Transamazônica.
b) da criação da estrada de ferro Madeira-Mamoré, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim.
c) da construção da BR-364, cortando o Estado de sudeste (Vilhena) para noroeste (Porto Velho).
d) do projeto da ferrovia Biocêanica (Ferrovia da Soja), entre Sapezal (MT) e o Peru, passando
por Porto Velho.
e) da abertura da BR-317, a Estrada do Pacífico, conectando o noroeste do Brasil ao litoral
sul peruano.

042. (FGV/PGE/RO/ANALISTA DE PROCURADORIA/2015)A partir do século XX, diversos go-


vernos brasileiros determinaram a execução de uma política de ocupação e exploração da Re-
gião Amazônica. O período varguista (1930/1945) e o Regime Militar (1964/1985) foram dois
desses períodos com projetos audaciosos de integração da região amazônica ao restante do
país. Dentre as consequências desse processo, percebe-se a deterioração da região norte em
função de vários aspectos, sendo um dos mais importantes:
a) a falta de um equilíbrio entre os projetos de exploração da região amazônica e a preservação
da região;

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b) a opção prioritária pelos projetos ferroviários para interligar a região;


c) o monopólio do capital estrangeiro sobre a exploração da região amazônica;
d) o interesse exclusivo no desenvolvimento do transporte naval na região;
e) a exclusividade dada ao capital externo na exploração da atividade mineradora.

043. (IBADE/CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO VELHO/RO/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA IN-


FORMAÇÃO/2018)No estado de Rondônia os minerais metálicos perfazem 85% dos recursos
minerais do estado, enquanto os não-metálicos apenas 15%. São recursos minerais metálicos:
a) ferro, areia, manganês e cascalho.
b) diamante, estanho (cassiterita), ametista e águamarinha.
c) argila, areia, cascalho e granito,
d). ouro, ferro, manganês e estanho (cassiterita).
e) diamante, ametista, berilo e água-marinha.

044. (IDECAN/DETRAN/RO/ANALISTA EM TRÂNSITO/2014)Com pouco mais de 30 anos, o


estado de Rondônia é, atualmente, um dos maiores produtores, do Brasil, do minério com o
qual se faz o estanho, que é a
a) siderita.
b) bauxita.
c) hematita.
d) cassiterita.
e) magnetita.

045. (FCC/PREFEITURA DE MACAPÁ–AP/ADMINISTRADOR HOSPITALAR–2018)As políticas


do regime militar para a Região Amazônica, em nome da integração nacional e modernização
econômica da região, tiveram forte impacto no então Território do Amapá, e foram marcadas
pelas seguintes medidas:
a) Repressão política a grileiros, reforma agrária e criação da Zona Franca da Foz do Amazonas.
b) Incentivos fiscais, política de distribuição de lotes de terra e abertura de estradas.
c) Construção de conjuntos habitacionais, criação de zonas industriais e construção de quar-
téis na Calha Norte.
d) Intervenção federal, militarização da atividade mineradora e programa de desmatamento
controlado.
e) Estatização da pesca da Lagosta, criação de zonas de preservação ambiental e introdução
da mineração

046. (FGV/DPE-RO/TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA-ÁREA: TÉCNICO ADMINISTRATI-


VO/2015/BACIAS HIDROGRÁFICAS DE RONDÔNIA)

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Fonte: http://www.sedam.ro.gov.br

“A Agência Nacional de Águas (ANA) acusou o consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR),
dono da hidrelétrica de Jirau, de não ter executado todas as obras exigidas da empresa para
evitar novas inundações (...). Em fase de conclusão, Jirau está localizada a cerca de 120 km
de Porto Velho (RO).”
Fonte: www.estadao.com.br

A bacia hidrográfica da qual trata a notícia anterior está identificada no mapa com o número:
a) 1
b) 2
c) 4
d) 5
e) 6

047. (IDECAN/DETRAN-RO/ANALISTA EM TRÂNSITO/2014)O Estado de Rondônia possui


52 municípios, quase todos recentemente colonizados, com predominância em atividades
_______________, sendo que a formação do Estado teve início no século XVIII, com a entrada dos
bandeirantes, em 1776, em busca da mão de obra indígena, ouro, pedras preciosas, especiarias
e a construção do Forte Príncipe da Beira, situado às margens do _______________, rio interna-
cional e fronteiriço com a República da Bolívia.” Assinale a alternativa que completa correta e
sequencialmente a afirmativa anterior.
a) primárias / Madeira
b) primárias / Guaporé
c) terciárias / Jaci-Paraná

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d) secundárias / Mamoré
e) secundárias / Ji-Paraná

048. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/2013)O município de Porto Velho, capital do estado de Ron-


dônia, foi fundado em 4/7/1907 pela empresa norte-americana responsável pela construção
da ferrovia Madeira-Mamoré. Em relação à geografia e à história desse município, julgue o
item seguinte.
Porto Velho foi fundado como entreposto comercial entre a próspera área econômica do ciclo
da borracha e as áreas de pecuária bovina no norte de Mato Grosso.

049. (CESPE/2013/TCE-RO/CONTADOR)A política de ordenamento territorial do estado de


Rondônia tem como referencial metodológico o zoneamento ecológico econômico. No que se
refere a essa política, julgue os itens a seguir.
No zoneamento ecológico econômico, adotam-se as bacias hidrográficas como unidades de
planejamento territorial

050. (FGV/DPE-RO/ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA/ÁREA: ANALISTA CONTÁ-


BIL/2015)“Rondônia passou (...) a representar novamente uma fronteira de expansão da pro-
dução de soja, e os atores econômicos devem dar o devido destaque para esse espaço junta-
mente com o Estado do Mato Grosso.”
(EGLER, Claudio. A Pré-Amazônia Mato-Grossense no Contexto Nacional e Sul Americano. In:
Expansão da Soja na Pré-Amazônia Mato-Grossense: Impactos Socioambientais. Cuiabá-MT:
Entrelinhas: EdUFMT, p. 15-34, 2007)

A expansão da produção de soja no Estado de Rondônia ocorreu, principalmente:


a) na porção norte do território, em razão da presença da hidrovia do Madeira;
b) na porção oeste do território, pela facilidade de escoamento da produção pela Bolívia;
c) na porção central do território, onde houve fixação de muitos migrantes nordestinos;
d) na porção sudeste do estado, em razão da política territorial dos Eixos Nacionais de
Integração;
e) na porção sul do estado, pela proximidade com a capital, que polarizou o poder político
do estado.

051. (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ENGENHARIA CIVIL/2019)Nos pri-


meiros meses de 2014, a elevação do nível das águas do rio Madeira, no estado de Rondônia,
provocou a maior inundação já registrada nessa bacia. Esse cenário apenas confirmou as pre-
visões de pesquisadores que atuavam na região: uma grande cheia com base no volume anor-
mal das precipitações pluviométricas observadas nos últimos meses de 2013 e incidentes no
alto curso dos principais formadores do rio Madeira. Uma das áreas mais atingidas foi a cidade

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de Porto Velho, disposta a jusante das últimas cachoeiras/corredeiras do rio Madeira, que pas-
sou a assumir um padrão meândrico, com amplas planícies de inundação e terraços baixos, de
cotas facilmente inundáveis. Amilcar Adany. Dinâmica fluvial do rio Madeira.
Internet: http://rigeo.cprm.gov.br (com adaptações)

Considerando-se como exemplo o cenário descrito no texto anteriormente apresentado, é cor-


reto afirmar que uma possível medida para minimizar o efeito negativo de futuras inundações
consiste em
a) conter a difusão da água na superfície, causada pelos reservatórios do complexo hidrelétri-
co do rio Madeira, para impedir seu alagamento a jusante.
b) controlar a drenagem endorreica do rio Madeira para que a água se concentre em seu leito,
o que aumenta a profundidade e reduz os alagamentos.
c) executar a impermeabilização do solo para reduzir a quantidade de água na superfície e,
consequentemente, os alagamentos.
d) realizar o manejo adequado do solo, sem alterar sua permeabilidade, e preservar a mata
ciliar para diminuir a erosão das margens do rio.
e) retirar a cobertura vegetal original para aumentar a permeabilização do solo e, consequente-
mente, diminuir os alagamentos.

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GABARITO
1. C 37. d
2. d 38. e
3. e 39. c
4. b 40. b
5. E 41. c
6. d 42. a
7. d 43. d
8. c 44. d
9. d 45. b
10. b 46. c
11. e 47. b
12. b 48. E
13. E 49. C
14. E 50. d
15. c 51. d
16. b
17. e
18. b
19. c
20. b
21. E
22. a
23. C
24. C
25. C
26. E
27. e
28. d
29. b
30. e
31. a
32. a
33. C
34. c
35. d
36. a

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GABARITO COMENTADO
023. (CESPE/CEBRASPE-SGA/AC-AUXILIAR ADMINISTRATIVO/2008)

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando os múltiplos aspectos que envol-
vem o tema nele abordado, julgue os itens:
No sentido usado no texto, privatização significa transferir do poder público para particulares
o direito de explorar setores da economia.

A ideia de privatização visa exatamente a exploração econômica da região. Contudo, desde


que não provoque danos ao meio ambiente.
Certo.

024. (CESPE/TCE-RO/AGENTE ADMINISTRATIVO/2013)A ocupação recente do estado de


Rondônia foi caracterizada por intensa ação antrópica que se manifesta pelo impacto da ocu-
pação na floresta. O desmatamento é um dos principais problemas ambientais nessa porção
do território nacional. Acerca desse assunto, julgue os próximos itens.
A expansão da fronteira agrícola a partir dos projetos de colonização às margens da BR-364
favoreceu o desmatamento em Rondônia.

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Questão bem simples de interpretar, não é?! Ainda que você não tenha ouvido falar dos proje-
tos de colonização, é possível o entendimento de que sim, projetos de colonização contribuem
para desmatamento da floresta.
Certo.

025. (CESPE/2013/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/DIREITO)Com relação a as-


pectos geográficos do estado de Rondônia, julgue os itens subsequentes.
A política desenvolvimentista utilizada pelos governos militares, após 1964, favoreceu a ocu-
pação e a atividade agropecuária no estado de Rondônia.

Os governos militares buscaram a integração econômica da Amazônia através de incentivos


fiscais (Zona Franca de Manaus), da distribuição de terras e da construção de rodovias como
a Transamazônica e a Belém-Brasília.
Certo.

026. (CESPE/2012/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO-ANALISTA DE SISTEMAS SUPORTE)Rondô-


nia apresenta um relevo suavemente ondulado, em que mais de 90% do território tem altitude
entre 100 m e 600 m, sendo constituída de uma rica hidrografia, cujos principais rios são Ma-
deira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré. O índice de urbanização do Estado, por sua vez, é bem
próximo da média nacional.
Considerando as informações acima e o atual cenário geográfico de Rondônia, assinale a op-
ção correta.
a) O clima caracteriza-se majoritariamente como temperado, sendo a estação seca marcada
e de longa duração.
b) Todos os rios do estado compõem a bacia do Mamoré-Guaporé.
c) Mais de 70% da superfície de Rondônia é recoberta por cerrado.
d) Além da Bolívia, todos os limites fronteiriços de Rondônia localizam-se na Região Norte.
e) Guajará-Mirim e Porto Velho são as duas cidades mais antigas do estado de Rondônia, sen-
do Porto Velho, além de capital, o maior município do estado.

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a) Errada. Predomina o clima equatorial.


b) Errada. A rede hidrográfica de Rondônia é representada pelo rio Madeira e seus afluentes,
que formam sete bacias significativas: Bacia do Guaporé, Bacia do Mamoré, Bacia do Abunã,
Bacia do Madeira, Bacia do Jamari, Bacia do Machado (ou Ji Paraná) e Bacia do Rio Rooselvelt.
c) Errada. A maior parte do território de Rondônia é coberta pela Floresta Amazônica.
d) Errada. Faz divisa com Matogrosso a leste, portanto, faz limite fronteiriço com a região Cen-
tro-Oeste.
Letra e

027. (CESPE/2012/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO-ANALISTA DE SISTEMAS SUPORTE)A cria-


ção do território federal de Guaporé, com capital em Porto Velho, foi uma decisão tomada em
um contexto histórico decisivo para a definição política, social e econômica do Brasil. Enquan-
to, em âmbito internacional, vigia um confronto bélico de inédita dimensão, no Brasil vigorava
um regime que pretendia, entre outras medidas de impacto, efetivar a incorporação do Norte e
do Centro-Oeste ao processo de desenvolvimento nacional.
Assinale a opção em que é apresentado o contexto histórico a que se refere o fragmento de
texto acima.
a) Crise de 1929 e Grande Depressão.
b) Mudança da capital brasileira para o interior do país.
c) Primeira Grande Guerra Mundial, iniciada em 1914.
d) Revolução Bolchevique Russa, ocorrida em 1917.
e) Estado Novo de Vargas.

Essa é pra gabaritar. O Território do Guaporé foi criado em 1943, durante o Estado Novo de
Vargas, no contexto da Segunda Guerra Mundial.
Letra e.

028. (CESPE/CEBRASPE/2012/TJ-RO/ANALISTA JUDICIÁRIO-REVISOR REDACIONAL)A partir


dos anos 60-70 do século passado, o desenvolvimento econômico de Rondônia, região até
então dependente quase exclusivamente do extrativismo, seja da borracha, seja da castanha,
passou por um processo de aceleração.
Entre os aspectos que melhor explicam esse processo de desenvolvimento é possível destacar
a) o domínio absoluto do poder público na condução de empreendimentos agropecuários.
b) a retração demográfica em face da descoberta de ouro e cassiterita em Roraima.
c) o controle do fluxo migratório para manter o equilíbrio demográfico da região.

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d) os incentivos fiscais concedidos à iniciativa privada e os investimentos federais.


e) a opção por moderno sistema ferroviário em vez da abertura de rodovias.

Vou repetir um comentário de questão anterior e peço sua atenção. Por tão recorrente, essa
temática tem grandes chances de ser abordada em sua prova: Os militares, nos anos 60-70,
promoveram projetos para integração econômica da Amazônia através de incentivos fiscais
(Zona Franca de Manaus), da distribuição de terras e da construção de rodovias como a Tran-
samazônica e a Belém-Brasília.
Letra d.

029. (CESPE/2012/TJ-RO/TÉCNICO JUDICIÁRIO)

O texto acima se refere à


a) Rodovia Transamazônica.
b) Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
c) Usina Hidrelétrica de Jirau.
d) Reserva Ecológica Nacional Ouro Preto do Oeste.
e) Estrada de Ferro Carajás.

Essa é fácil. A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré foi inaugurada em 1912.


Letra b.

030. (FGV/2015/DPE-RO/TÉCNICO DA DEFENSORIA PUBLICA-TÉCNICO EM CONTABILIDADE)


“Em Porto Velho, cada soldado é um operário e cada operário um soldado com o objetivo co-
mum de trabalhar pelo engrandecimento da pátria.”
A frase proferida pelo Presidente Getúlio Vargas em 1940 marcou a sua política de ocupação
da região norte do país. Em relação ao processo de formação de Rondônia, a política varguis-
ta resultou:
a) no início da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré;
b) na instalação do complexo hidrelétrico e industrial de Samuel;
c) na liberação governamental da exploração do ouro pelo capital estrangeiro;

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d) na assinatura do Tratado de Petrópolis com a Bolívia, garantindo a extração da borracha;


e) na criação de territórios federais, entre eles o de Guaporé, que deu origem a Rondônia.

No contexto da Segunda Guerra Mundial, os trabalhadores eram chamados de “soldados da


borracha”, na extração do látex utilizado como insumo de guerra.
Letra e.

031. (FGV/TJ-RO/CONTADOR/2015)O uso da floresta úmida para agricultura, normalmente en-


volvendo desmatamento, altera radicalmente as características ecológicas, tais como a vege-
tação, solos, ciclos de nutrientes e diversidade de espécies. Padrões míopes de uso da flores-
ta úmida têm levantado preocupações amplamente compartilhadas. É importante examinar
algumas dessas preocupações, incluindo alguns desses equívocos populares a respeito das
consequências ambientais, para que se possa avaliar a agricultura pioneira em termos de seu
custo ambiental e chances de sustentabilidade a longo prazo.”
(FEARNSIDE, Philip. A floresta úmida tropical como um ecossistema. Disponível em http://
philip.inpa.gov.br/)
Um dos problemas ambientais decorrentes das alterações sobre o ambiente natural em
destaque é:
a) a perda de fertilidade do solo em razão da redução da serapilheira;
b) maior formação dos rios voadores, responsáveis por chuvas no centro-sul brasileiro;
c) o aumento da erosão superficial decorrente da redução do processo de lixiviação do solo;
d) a maior atuação da massa tropical continental sobre a região, aumentando as estiagens;
e) a redução da amplitude térmica anual, com maior ocorrência do fenômeno da friagem.

a) Certa. Serrapilheira, manta morta, serapilheira ou liteira é a camada formada pela deposição
e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição que reveste
superficialmente o solo ou o sedimento aquático. É a principal via de retorno de nutrientes ao
solo ou sedimento.
b) Errada. Diminuindo a vegetação nativa, temos a diminuição da evapotranspiração e, portan-
to, a diminuição do volume dos rios voadores.
c) Errada. Lixiviação é um processo de erosão. Portanto, com o desmatamento, esse processo
é intensificado e não diminuído como é afirmado.
d) Errada. A região continua sobre influência da massa equatorial.
e) Errada. A friagem se relaciona com a chegada de massas de ar frio do atlântico nos corre-
dores de planícies e depressões da bacia do Prata.
Letra a.

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032. (FGV/TJ-RO/ADMINISTRADOR/2015)A partir do século XX, diversos governos brasileiros


determinaram a execução de uma política de ocupação e exploração da Região Amazônica.
O período varguista (1930/1945) e o Regime Militar (1964/1985) foram dois desses períodos
com projetos audaciosos de integração da região amazônica ao restante do país. Dentre as
consequências desse processo, percebe-se a deterioração da região norte em função de vá-
rios aspectos, sendo um dos mais importantes:
a) a falta de um equilíbrio entre os projetos de exploração da região amazônica e a preservação
da região;
b) a opção prioritária pelos projetos ferroviários para interligar a região;
c) o monopólio do capital estrangeiro sobre a exploração da região amazônica;
d) o interesse exclusivo no desenvolvimento do transporte naval na região;
e) a exclusividade dada ao capital externo na exploração da atividade mineradora.

Não havia, àquela época, a preocupação ambiental. Portanto, os projetos de ocupação


durante o governo Vargas (1930-1945) e os governos Militares (1964-1985) não tiveram preo-
cupação em equilibrar tais projetos com a preservação ambiental.
Letra a.

033. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Com mais de 1,5 milhão de habi-


tantes, Rondônia é o terceiro estado mais populoso da região Norte, contando com um pro-
cesso de urbanização bastante recuado no tempo. Neste sentido, as duas cidades que se
destacam no estado por serem as mais antigas são:
a) Ariquemes e Guajará-Mirim.
b) Espigão do Oeste e Porto Velho.
c) Porto Velho e Guajará-Mirim.
d) Ariquemes e Espigão do Oeste.
e) Rolim de Moura e Cacoal.

Porto Velho foi criada por desbravadores por volta de 1907, durante a construção da E.F. Ma-
deira- Mamoré. Até o início do século XIX, Guajará-Mirim era apenas uma indicação geográfica
para designar o ponto brasileiro à povoação boliviana de Guayaramerín. Em abril de 1878, em
função do Tratado de Ayacucho, foram enviadas para Corumbá (Mato Grosso) as “Plantas Geo-
gráficas dos Rios Guaporé e Mamoré”, sendo que a cartografia para delimitar os limites frontei-
riços dos rios Guaporé e Mamoré foi levantada e apresentada pela 2ª seção brasileira, sediada
na mesma cidade, tendo sido todas chanceladas pelos delegados brasileiros e bolivianos.
Letra c.

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034. (FGV/TJ-RO/CONTADOR/2015)O processo de formação socioespacial de Rondônia é de-


flagrado, seguindo padrões de ocupação vinculados à exploração de suas reservas naturais e
guiado por intervenções governamentais que condicionam as instituições locais, moldando o
modo como seu espaço se organiza. (NASCIMENTO, Claudia. A formação do espaço de Ron-
dônia: uma análise do zoneamento socioecológico econômico e do uso e cobertura da terra.)
Como forma de tentar solucionar os problemas ambientais existentes, surgiram projetos que
nortearam o desenvolvimento socioeconômico do Estado de Rondônia. A respeito desses prin-
cipais projetos, analise as afirmativas a seguir:
I – O POLONOROESTE foi criado em 1981 e teve a intenção de melhorar a integração da região
aos centros já modernizados do sul, além de uma estratégia de proteção ambiental e de pre-
servação das comunidades indígenas e extrativistas.
II – O PLANAFLORO (Projeto Agropecuário e Florestal de Rondônia) surgiu em 1986 e teve
como objetivo geral implantar uma abordagem mais aperfeiçoada para o manejo, a conserva-
ção e o desenvolvimento dos recursos naturais do Estado.
III – O Programa Amazônia Sustentável (PAS), lançado em 2008, tem como principal objetivo
fomentar o desenvolvimento sustentável, o uso e a proteção dos recursos naturais e foi muito
criticado por não relacionar as comunidades tradicionais – indígenas, quilombolas ou ribeiri-
nhas e o conhecimento que possuem da região.
Está correto o que se afirma em:
a) somente II;
b) somente III;
c) somente I e II;
d) somente II e III;
e) I, II e III.

O PLANAFLORO é de 1992. Foi um plano agropecuário e florestal de Rondônia assinado entre o


BIRD e o Brasil - executado pelo Estado de Rondônia. Sua base foi o zoneamento socioeconô-
mico ecológico objetivando implementar ações que propiciassem o aproveitamento racional
dos recursos naturais, favorecendo o desenvolvimento sustentável.
Letra c.

035. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Vários polos regionais se desta-


cam em Rondônia, seja pelo seu peso demográfico seja pelo montante de seu PIB. Depois de
Porto Velho, a segunda cidade com a maior população e a economia mais significativa é:
a) Ariquemes.
b) Cacoal.
c) Vilhena.

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d) Ji-Paraná.
e) Costa Marques.

Ji-Paraná é um município do estado de Rondônia, no Brasil. Com uma população estimada


em 2017 de 132.667 habitantes, é o segundo mais populoso do estado e o décimo sexto mais
populoso da Região Norte do Brasil, a 210ª mais populosa do Brasil e a 113ª mais populosa
cidade do interior brasileiro.
Letra d.

036. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Na agricultura, Rondônia apresen-


ta alguns destaques, sendo o maior produtor da região Norte e o quinto do Brasil em relação a
um gênero agrícola específico. Identifique esse gênero agrícola.
a) café.
b) soja.
c) cacau.
d) arroz.
e) milho.

O CONAB demonstra que o maior estado produtor de café do País – Minas Gerais – participou
com 54,3% da produção nacional em 2017, pois obteve um volume corresponde a 24,45 mi-
lhões de sacas de 60kg, número que foi 20,4% menor que a safra 2016. O segundo estado maior
produtor – Espírito Santo – teve uma produção de 8,86 milhões de sacas (19,7%), o terceiro
São Paulo 4,41 milhões de sacas (9,8%), seguido pela Bahia, com 3,36 milhões de sacas (7,5%),
Rondônia com 1,94 milhões de sacas (4,3%), e, em sexto lugar, o Paraná com 1,21 milhões de
sacas (2,7%). Os demais estados produtores corresponderam aproximadamente a 1,7%.
Letra a.

037. (FUNCAB/MPE/RO/TÉCNICO EM INFORMÁTICA/2012)Rondônia é abrangido pelo domí-


nio amazônico, fator natural que influencia o tipo de vegetação encontrado neste estado da
federação.
Nesse domínio natural, uma formação vegetal predominante e parcialmente presente em Ron-
dônia denomina-se:
a) Caatinga
b) Campos de altitude.
c) Mata de araucárias.
d) Floresta equatorial.
e) Floresta tropical de encosta.

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Querido(a), muito fácil. Predomina a Floresta Equatorial Amazônica.


Letra d.

038. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA–RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018)A inserção da pro-


dução de soja no estado de Rondônia deu origem aos espaços luminosos em que a atividade
agrícola modernizada pelas commodities impõe às cidades uma reformulação funcional. So-
bre a expansão do cultivo da soja em Rondônia, analise as afirmativas a seguir.
I – O modal hidro-rodoviário produziu uma nova configuração do espaço agrícola do sul de
Rondônia, ao articular o espaço amazônico ao fluxo do agronegócio globalizado.
II – O cultivo da soja em Rondônia, ao assumir o estatuto de commodity, fez surgir um novo
espaço rural devido ao processo de modernização agrícola.
III – O sul de Rondônia, onde se concentra o agronegócio de soja, tem como polo logístico e de
prestação de serviços a cidade de Vilhena, que assume a gestão da produção da soja.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.

Todas as afirmativas estão corretas.


I – Certa. O transporte fluvial permitiu integração econômica da região com a economia mundial.
II – Certa. A soja encontrou em Rondônia terra fértil e incentivos fiscais, transformando o es-
paço do estado.
III – Certa. Vilhena fica na divisa entre Mato Grosso e Rondônia. Situada a aproximadamente
640 metros de altitude, oferece ótimas condições para o cultivo da soja em termos de solo e
clima. Nos últimos quatro anos, a média de rendimento foi de 51 sacas por hectare, maior que
a média nacional.
Letra e.

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039. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA–RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018)

A bacia hidrográfica à qual o texto se refere é a do


a) Guaporé.
b) Mamoré.
c) Madeira.
d) Jamari.
e) Machado.

O rio Madeira nasce com o nome de rio Beni na Cordilheira dos Andes, Bolívia. Ele desce das
cordilheiras em direção ao norte recebendo então o rio Mamoré-Guaporé e tornando-se o rio
Madeira - um rio de planície que traça a divisória entre Brasil e Bolívia.
Letra c.

040. (FGV/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA–RO/ANALISTA LEGISLATIVO/2018)A construção das


usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, iniciada em 2008, alavancou o potencial energé-
tico da Amazônia sul ocidental Rondoniense, mas, ao mesmo tempo, gerou grandes impactos
socioambientais. A respeito desse empreendimento, assinale (V) para a afirmativa verdadeira
e (F) para a falsa.
I – ( ) Sua construção no rio Madeira faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do
Governo Federal.
II – ( ) Sua instalação atende ao crescimento da demanda energética interna à região Amazônica.
III – ( ) Suas obras enraizaram trabalhadores capacitados de outras regiões em Rondônia, so-
bretudo do Sudeste.
IV – ( ) Seus impactos se somam aos conflitos já existentes, relacionados às áreas de preser-
vação e às atividades do setor agropecuário e madeireiro.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V - V - F - F.
b) V - F - F - V.
c) F - V - F - V.
d) F - F - V - V.
e) V - V - V - F.

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I – Verdadeira. A construção dessas hidrelétricas fazia parte do PAC Programa de Aceleração


do Crescimento.
II – Falsa. A construção de usinas hidrelétricas na região visa o aproveitamento hidráulico. No
entanto, não existe demanda energética na região a ponto de se exigir tais obras. Foram reali-
zadas para produção de energia para outras áreas.
III – Falsa. A maioria dos trabalhadores não tinham capacitação.
IV – Verdadeira. Sua construção provocou atritos com comunidades indígenas e produtores
agropecuários na medida em que alagava essas terras.
Letra b.

041. (FGV/SEFIN/RO/CONTADOR/2018)Desde 1960, a integração territorial do espaço corres-


pondente ao atual Estado de Rondônia com o Centro-Sul do país foi favorecida por investimen-
tos na área de transporte, como no caso
a) da integração rodo-fluvial de Manaus a Porto Velho pelo Rio Madeira e daí para o sul pela
Transamazônica.
b) da criação da estrada de ferro Madeira-Mamoré, ligando Porto Velho a Guajará-Mirim.
c) da construção da BR-364, cortando o Estado de sudeste (Vilhena) para noroeste (Porto Velho).
d) do projeto da ferrovia Biocêanica (Ferrovia da Soja), entre Sapezal (MT) e o Peru, passando
por Porto Velho.
e) da abertura da BR-317, a Estrada do Pacífico, conectando o noroeste do Brasil ao litoral
sul peruano.

A BR-364 é uma rodovia diagonal do Brasil que se inicia em Limeira-SP, no km 153 da SP-330
adentrando pela SP-310 até o km 292, onde entra na SP-326 indo até a divisa com Minas Ge-
rais, depois passa por Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, acabando em Mâncio Lima, no
extremo oeste deste último estado, sendo assim uma rodovia de fundamental importância
para o escoamento da produção das regiões Norte e Centro-Oeste do país. Em 2 de fevereiro
de 1960, em meio a uma reunião com os governadores dos estados do norte, o Presidente Jus-
celino Kubitschek decidiu construir a então BR-364 ligando Cuiabá a Porto Velho e Rio Branco,
abrindo o oeste brasileiro, trecho que só foi asfaltada em 1983.
Letra c.

042. (FGV/PGE/RO/ANALISTA DE PROCURADORIA/2015)A partir do século XX, diversos go-


vernos brasileiros determinaram a execução de uma política de ocupação e exploração da Re-
gião Amazônica. O período varguista (1930/1945) e o Regime Militar (1964/1985) foram dois
desses períodos com projetos audaciosos de integração da região amazônica ao restante do

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país. Dentre as consequências desse processo, percebe-se a deterioração da região norte em


função de vários aspectos, sendo um dos mais importantes:
a) a falta de um equilíbrio entre os projetos de exploração da região amazônica e a preservação
da região;
b) a opção prioritária pelos projetos ferroviários para interligar a região;
c) o monopólio do capital estrangeiro sobre a exploração da região amazônica;
d) o interesse exclusivo no desenvolvimento do transporte naval na região;
e) a exclusividade dada ao capital externo na exploração da atividade mineradora.

Questão de interpretação. Entenda, com o aumento das atividades de exploração dos recursos
naturais temos a óbvia dicotomia entre aproveitamento econômico e preservação ambiental.
Letra a.

043. (IBADE/CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO VELHO/RO/ANALISTA DE TECNOLOGIA DA IN-


FORMAÇÃO/2018)No estado de Rondônia os minerais metálicos perfazem 85% dos recursos
minerais do estado, enquanto os não-metálicos apenas 15%. São recursos minerais metálicos:
a) ferro, areia, manganês e cascalho.
b) diamante, estanho (cassiterita), ametista e águamarinha.
c) argila, areia, cascalho e granito,
d). ouro, ferro, manganês e estanho (cassiterita).
e) diamante, ametista, berilo e água-marinha.

Querido(a), apesar de a questão exigir certo conhecimento da tabela periódica, o que conta
aqui é o conhecimento que adquiriu ao longo da aula. Rondônia apresenta grandes jazidas de
ouro, ferro, manganês e cassiterita.
Letra d.

044. (IDECAN/DETRAN/RO/ANALISTA EM TRÂNSITO/2014)Com pouco mais de 30 anos, o


estado de Rondônia é, atualmente, um dos maiores produtores, do Brasil, do minério com o
qual se faz o estanho, que é a
a) siderita.
b) bauxita.
c) hematita.
d) cassiterita.
e) magnetita.

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A cassiterita é um dos principais minérios extraídos na região. A banca fornece uma dica que
facilita o raciocínio ao citar que dela se faz o estanho.
Letra d.

045. (FCC/PREFEITURA DE MACAPÁ–AP/ADMINISTRADOR HOSPITALAR–2018)As políticas


do regime militar para a Região Amazônica, em nome da integração nacional e modernização
econômica da região, tiveram forte impacto no então Território do Amapá, e foram marcadas
pelas seguintes medidas:
a) Repressão política a grileiros, reforma agrária e criação da Zona Franca da Foz do Amazonas.
b) Incentivos fiscais, política de distribuição de lotes de terra e abertura de estradas.
c) Construção de conjuntos habitacionais, criação de zonas industriais e construção de quar-
téis na Calha Norte.
d) Intervenção federal, militarização da atividade mineradora e programa de desmatamento
controlado.
e) Estatização da pesca da Lagosta, criação de zonas de preservação ambiental e introdução
da mineração

Meu(minha) caro(a), os governos militares buscaram a integração econômica da Amazônia


através de incentivos fiscais (Zona Franca de Manaus), da distribuição de terras e da constru-
ção de rodovias como a Transamazônica e a Belém-Brasília.
Letra b.

046. (FGV/DPE-RO/TÉCNICO DA DEFENSORIA PÚBLICA-ÁREA: TÉCNICO ADMINISTRATI-


VO/2015/BACIAS HIDROGRÁFICAS DE RONDÔNIA)

Fonte: http://www.sedam.ro.gov.br

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“A Agência Nacional de Águas (ANA) acusou o consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR),
dono da hidrelétrica de Jirau, de não ter executado todas as obras exigidas da empresa para
evitar novas inundações (...). Em fase de conclusão, Jirau está localizada a cerca de 120 km
de Porto Velho (RO).”
Fonte: www.estadao.com.br
A bacia hidrográfica da qual trata a notícia anterior está identificada no mapa com o número:
a) 1
b) 2
c) 4
d) 5
e) 6

Querido(a), o enunciado dá a dica de que a Hidrelétrica de Jirau fica à 120 km de Porto Velho.
Observando o mapa, a bacia hidrográfica 4 é onde está localizada a cidade e a usina.
Letra c.

047. (IDECAN/DETRAN-RO/ANALISTA EM TRÂNSITO/2014)O Estado de Rondônia possui


52 municípios, quase todos recentemente colonizados, com predominância em atividades
_______________, sendo que a formação do Estado teve início no século XVIII, com a entrada dos
bandeirantes, em 1776, em busca da mão de obra indígena, ouro, pedras preciosas, especiarias
e a construção do Forte Príncipe da Beira, situado às margens do _______________, rio interna-
cional e fronteiriço com a República da Bolívia.” Assinale a alternativa que completa correta e
sequencialmente a afirmativa anterior.
a) primárias / Madeira
b) primárias / Guaporé
c) terciárias / Jaci-Paraná
d) secundárias / Mamoré
e) secundárias / Ji-Paraná

Como vimos ao longo da aula, a colonização se deu, de início, graças às atividades extrativis-
tas: drogas do sertão, ouro, látex... O próprio enunciado da questão fala dessas atividades. O
Forte Príncipe da Beira foi construído às margens do Rio Guaporé.
Letra b.

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048. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RO/2013)O município de Porto Velho, capital do estado de Ron-


dônia, foi fundado em 4/7/1907 pela empresa norte-americana responsável pela construção
da ferrovia Madeira-Mamoré. Em relação à geografia e à história desse município, julgue o
item seguinte.
Porto Velho foi fundado como entreposto comercial entre a próspera área econômica do ciclo
da borracha e as áreas de pecuária bovina no norte de Mato Grosso.

Oficializada em 2 de outubro de 1914, Porto Velho foi criada por em 1907, durante a constru-
ção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. É a Capital do estado de Rondônia. Fica na margem
direita do rio Madeira, o maior afluente da margem direita do rio Amazonas. O objetivo era dar
vazão à borracha extraída na Bolívia e na região de Guajará-Mirim.
Errado.

049. (CESPE/2013/TCE-RO/CONTADOR)A política de ordenamento territorial do estado de


Rondônia tem como referencial metodológico o zoneamento ecológico econômico. No que se
refere a essa política, julgue os itens a seguir.
No zoneamento ecológico econômico, adotam-se as bacias hidrográficas como unidades de
planejamento territorial

Lembre-se de que, tendo como objetivo proteger as sub-bacias amazônicas, por óbvio, o plane-
jamento territorial se baseia nessas formações geográficas.
Certo.

050. (FGV/DPE-RO/ANALISTA DA DEFENSORIA PÚBLICA/ÁREA: ANALISTA CONTÁ-


BIL/2015)“Rondônia passou (...) a representar novamente uma fronteira de expansão da pro-
dução de soja, e os atores econômicos devem dar o devido destaque para esse espaço junta-
mente com o Estado do Mato Grosso.”
(EGLER, Claudio. A Pré-Amazônia Mato-Grossense no Contexto Nacional e Sul Americano. In:
Expansão da Soja na Pré-Amazônia Mato-Grossense: Impactos Socioambientais. Cuiabá-MT:
Entrelinhas: EdUFMT, p. 15-34, 2007)

A expansão da produção de soja no Estado de Rondônia ocorreu, principalmente:


a) na porção norte do território, em razão da presença da hidrovia do Madeira;
b) na porção oeste do território, pela facilidade de escoamento da produção pela Bolívia;
c) na porção central do território, onde houve fixação de muitos migrantes nordestinos;
d) na porção sudeste do estado, em razão da política territorial dos Eixos Nacionais de
Integração;

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e) na porção sul do estado, pela proximidade com a capital, que polarizou o poder político
do estado.

A modernização agrícola iniciada na década de 1970 no Brasil, os projetos de colonização e o


fácil acesso à terra contribuíram para o desenvolvimento do plantio de soja na região.
Letra d.

051. (CESPE/TCE-RO/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ENGENHARIA CIVIL/2019)Nos pri-


meiros meses de 2014, a elevação do nível das águas do rio Madeira, no estado de Rondônia,
provocou a maior inundação já registrada nessa bacia. Esse cenário apenas confirmou as pre-
visões de pesquisadores que atuavam na região: uma grande cheia com base no volume anor-
mal das precipitações pluviométricas observadas nos últimos meses de 2013 e incidentes no
alto curso dos principais formadores do rio Madeira. Uma das áreas mais atingidas foi a cidade
de Porto Velho, disposta a jusante das últimas cachoeiras/corredeiras do rio Madeira, que pas-
sou a assumir um padrão meândrico, com amplas planícies de inundação e terraços baixos, de
cotas facilmente inundáveis. Amilcar Adany. Dinâmica fluvial do rio Madeira.
Internet: http://rigeo.cprm.gov.br (com adaptações)

Considerando-se como exemplo o cenário descrito no texto anteriormente apresentado, é cor-


reto afirmar que uma possível medida para minimizar o efeito negativo de futuras inundações
consiste em
a) conter a difusão da água na superfície, causada pelos reservatórios do complexo hidrelétri-
co do rio Madeira, para impedir seu alagamento a jusante.
b) controlar a drenagem endorreica do rio Madeira para que a água se concentre em seu leito,
o que aumenta a profundidade e reduz os alagamentos.
c) executar a impermeabilização do solo para reduzir a quantidade de água na superfície e,
consequentemente, os alagamentos.
d) realizar o manejo adequado do solo, sem alterar sua permeabilidade, e preservar a mata
ciliar para diminuir a erosão das margens do rio.
e) retirar a cobertura vegetal original para aumentar a permeabilização do solo e, consequente-
mente, diminuir os alagamentos.

Todas as outras alternativas apresentam “soluções” que na verdade aumentam o problema


destacado no enunciado, exceto a letra d.
Letra d.

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Daniel Vasconcellos
Daniel Vasconcellos é pós-graduado em Docência do Ensino Superior pela Faculdade Darwin (2013).
Graduado em História pelo Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM (2003). Possui mais de 15
anos de experiência em docência nas áreas de História, Filosofia, Sociologia, Geografia e Metodologia
Científica, no Ensino Médio, Superior e em preparatório para vestibulares e concursos. Atua como professor
concursado da Secretaria de Estado da Educação do Distrito Federal.

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