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Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas

Curso de Ciências Biológicas – Modalidade Médica

A atuação do Biomédico no diagnóstico da Encefalomielite Equina do Leste.

The role of Biomedical in the diagnosis of Eastern Equine Encephalomyelitis.

Edivan de Souza Lima

Mazone Moresco dos Santos

Goiânia - GO

2018
Edivan de Souza Lima

Mazone Moresco dos Santos

A atuação do Biomédico no diagnóstico da Encefalomielite Equina do Leste.

The role of Biomedical in the diagnosis of Eastern Equine Encephalomyelitis.

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação,


apresentado ao curso de Biomedicina da Pontifícia
Universidade Católica de Goiás – PUC Goiás, como
requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel.
Orientadora: Profa. Ma. Bárbara Mariotto Bordin

Goiânia - GO

2018
RESUMO

A Encefalomielite Equina do Leste é uma zoonose viral popularmente conhecida como Roda,
com transmissão através da picada de insetos hematófagos infectados pelo agente Eastern
equine encephalitis vírus (EEEV). É uma doença epidêmica sazonal sem tratamento e um
importante caso de saúde pública, com necessidades de proteção e profilaxia pela vigilância
pública, o qual requer notificação imediata de qualquer caso suspeito ao Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Os equinos e os homens são hospedeiros
acidentais e não contribuem para manutenção desse vírus, enquanto que as aves silvestres não
desenvolvem viremia e colaboram para a disseminação do EEEV, tornando-se depósitos
naturais do vírus. O diagnóstico laboratorial é realizado através de ensaios imunológicos, com
atuação do profissional Biomédico, e a prevenção ocorre através de vacinação.
Palavras-chave: Encefalomielite. Equino. Vírus. Diagnóstico.
ABSTRACT

Eastern Equine Encephalomyelitis is a viral zoonosis popularly known as Roda, with


transmission through the bite of hematophagous insects infected by the agent Eastern equine
encephalitis virus. It is an untreated seasonal epidemic disease and an important public health
case, with needs for protection and prophylaxis by public surveillance, which requires
immediate notification of any suspected cases to the Ministry of Agriculture, Livestock and
Food Supply (MAPA). Equines and males are accidental hosts and do not contribute to the
maintenance of this virus, whereas wild birds do not develop viremia and collaborate for the
spread of the EEEV, becoming natural deposits of the virus. The laboratory diagnosis is
performed through immunological tests, performed by the Biomedical professional, and
prevention occurs through vaccination.
Keywords: Encephalomyelitis. Equine. Virus. Diagnosis.
SUMÁRIO

Introdução.................................................................................................................................6
Agente Etiológico......................................................................................................................6
Vias de Transmissão.................................................................................................................7
Epidemiologia............................................................................................................................8
Sintomatologia.........................................................................................................................11
Área de Atuação do Biomédico..............................................................................................11
Diagnóstico...............................................................................................................................12
1.1. Imunofluorescência indireta....................................................................................12
1.2. Imunofluorescência direta.......................................................................................12
1.3. Teste de hemaglutinação indireta – HAI................................................................12
1.4. Técnica molecular....................................................................................................13
Conclusão.................................................................................................................................13
Referências:.............................................................................................................................14
Introdução

A Encefalomielite Equina do Leste é uma zoonose viral popularmente conhecida


como Roda, com transmissão através da picada de insetos hematófagos infectados pelo
agente Eastern equine encephalitis vírus (EEEV). Esta patologia acomete equídeos, alguns
animais silvestres e humanos. Possuindo uma maior taxa de infecção em pessoas nos
Estados Unidos, diferentemente do Brasil, onde a prevalência da infecção em pessoas é
menor1.

Podendo afetar a economia e perdas na equinocultura do país, tem-se a necessidade


de notificação a cada novo caso de infecção pelo EEEV ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA)2. Contudo, existe a carência de atualização de casos
suspeitos ou confirmados ao serviço oficial de saúde animal, tornando-se uma doença
subnotificada no Brasil, apesar da gravidade patológica.

O diagnóstico laboratorial é realizado através de ensaios imunológicos e a prevenção


ocorre através da vacinação dos equídeos e isolamento do animal que possua a
sintomatologia clínica da doença, a qual pode ser confundida em especial com a raiva3.

Agente Etiológico

Possuindo como agente etiológico o Eastern equine encephalitis vírus (EEEV), a


Encefalomielite Equina do Leste é uma zoonose cujo vírus possui um genoma constituído
por ácido ribonucléico (RNA) pertencente à família Togaviridae do gênero Alphavirus. A
principal característica é a transmissão por vetores hematófagos, como o mosquito Aedes,
carrapatos, maruim e outros4. Na mesma família incluem-se os vírus causadores da
Encefalomielite Equina do Oeste (WEE) e Encefalomielite Equina Venezuelana (VEE). As
nomenclaturas são assim atribuídas conforme a origem geográfica de localização da
primeira descoberta do vírus5.

O EEEV permanece ativo na glândula salivar do mosquito e outros invertebrados


durante toda a vida do vetor. Alguns animais domésticos são susceptíveis a serem
infectados pelo vírus da Encefalomielite Equina do Leste, porém podem desenvolver baixa
viremia e os sinais passam despercebidos pelos proprietários desses animais contaminados,
no entanto, estes podem transmitir o vírus para novos vetores hematófagos 6. As aves

6
silvestres não manifestam essa doença depois de infectadas, e se tornam grandes
reservatórios do EEEV, por possuírem capacidade de migração, facilitando a disseminação
desse agente para diversas regiões da América do Sul7.

O vírus da Encefalomielite Equina do Leste foi o primeiro arbovírus do gênero


Alphavirus (vírus que possuem transmissão envolvendo vetores invertebrados hematófagos
e hospedeiros vertebrados) descoberto com capacidade patogênica cuja viremia pode afetar
tanto humanos como equídeos6. O seu achado ocorreu pela primeira vez no nordeste dos
Estados Unidos da América, como uma doença de cavalos. Em 1933 obteve o primeiro
isolamento viral do EEEV em equinos de Nova Jersey e Virgínia, em virtude de um surto
ocorrido em Delaware e Maryland4.

Vias de Transmissão

As arboviroses têm sido preocupação de caráter universal e são compostas por


algumas espécies de vírus que possuem capacidade de ser transmitidas por dípteros
hematófagos (mosquitos, carrapatos, flebotomíneos e maruins) para vertebrados. O Brasil é
propício para a disseminação das arboviroses, pois possui condições climáticas e uma
diversidade de artrópodes que coabitam o país. Sendo um admirável reservatório para a
manutenção viral e também ponto de fluxo migratório de aves. A grande diversidade de
aves com anticorpos para arbovírus demonstra que as mesmas são amplificadoras
importantes do EEEV6.

A transmissão do EEEV sucede de um ciclo básico de origem silvestre, que segundo


Campos e colaboradores8 há uma participação de mosquitos do gênero Aedes spp, Culex
spp e Mansonia spp, como vetores para mamíferos. O vírus foi isolado nesses mosquitos e
em aves silvestres na Amazônia, porém Alves9, menciona Culiseta melanura como um
vetor primário para a propagação do vírus, uma vez que esse possui tropismo por aves e
assim mantendo o EEEV no seu nicho ecológico. Todavia, essa espécie não é transmissora
do vírus para o humano, assim necessitando de outras espécies de vetores para criar um
“elo” entre aves e mamíferos eivados, como os gêneros de mosquitos já mencionados. O
artrópode uma vez infectado é disseminador do vírus por toda sua vida, assim relatado por
CASSEB e colaboradores6.

7
Os equinos e os homens são hospedeiros fortuitos e não contribuem para manutenção
desses arbovírus, assim como outros mamíferos acometidos acidentalmente, pois não
atingem um pico viral auto-suficiente para se comportarem como hospedeiros primários,
ou seja, sendo considerados hospedeiros finais dessa zoonose, conforme Casseb e
colaboradores6 (figura 1).

Figura 1: Ciclo silvestre que por ventura pode atingir equídeos e humanos.

Esse vírus se mantém no ambiente através da picada de artrópodes infectados em


aves silvestres. Além de atingir equinos, Flores10 descreveu surtos em criações de frango de
corte, emas, marrecos-de-pequim, faisões e aves silvestres em risco de extinção. Está
zoonose possui um ciclo de manutenção secundário, que envolve além das aves, roedores,
macacos, répteis e marsupiais11.

Epidemiologia

O Brasil é um país que possui uma grande extensão territorial com predomínio de
clima tropical, e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 12, pode se
dividir o país em nove biomas principais: Mata Atlântica, Campos, Cerrado, Mata de
Araucária, Mata de Cocais, Pantanal, Floresta Amazônica, Zonas Litorâneas e Caatinga. O
que faz um país rico em fauna e flora, e um local de disseminação das arboviroses.

Os arbovírus vêm se tornando uma grande ameaça em virtude das abruptas mudanças
climáticas, colonização, migração populacional, desmatamento e a falta de saneamento
básico que acentua o favorecimento para o aumento desses vetores e a difusão viral4.
8
A migração sazonal de aves silvestres é um dos principais fatores que contribui para
a disseminação do EEEV, por não desenvolverem viremia, tornando-se depósitos naturais
do vírus. Possuindo uma vasta extensão territorial, o Brasil possui um grande roteiro
migratório e habitat para essas aves, o que levou a Iversson e colaboradores 13 a fazerem
algumas pesquisas em aves e equinos na região do pantanal, sendo detectados anticorpos
para o EEEV e indícios de infecções recentes nos equinos.

A Encefalomielite Equina do Leste é uma doença epidêmica sazonal e um importante


caso de saúde pública, com necessidades de profilaxia pela vigilância pública13. Trata de
uma zoonose que requer notificação imediata de qualquer caso suspeito ao Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)2, onde se pode observar os dados de casos
e os números de focos registrados figura 2.
_________________________________________________________________________

Encefalomielite Equina do Leste


40

35

30

25

20

15

10

0
2006-MS 2006-PR 2009-PB 2009-PA 2012-RJ

_________________________________________________________________
Figura 2: Casos e focos registrados nos estados brasileiros nos anos de 2006 a 2012 (Fonte:
http://indicadores.agricultura.gov.br/saudeanimal/index.htm).

Porém, quando comparamos aos dados encontrados no Copyright © Organização


Mundial de Saúde Animal (OIE)14, verificamos uma melhor notificação (Tabela 1), uma
vez que a OIE tem dados até no ano de 2017.

Tabela 1. Levantamento de focos, casos, mortes e medidas de controle no Brasil nos anos de 2009,
2012 e 2017

Ano Nome da Total Espécie Medidas de Vacinado Provável Casos Mortes


9
de (vacinação de
doença controle
focos rotina)

2009 EEEV 4 equ * Qf Gsu 146765 105 4 2


Qi V

2012 EEEV 1 equ * GF Gsu Qi  31078 31 3 3


V

2017 EEEV ... equ * Qf Gsu Qi ...  ... ... ...

Qf: Precauções de fronteira; Gsu: Vigilância de rotina; Qi: Restrição de movimento no interior do país; V:
Vacinação oficial; ...: Nenhuma informação. Copyright © Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Conforme dados da OIE, é possível verificar os casos e mortes ocorridos em


humanos (Tabela 2).

Tabela 2. Casos e óbitos por Encefalomielite Equina do Leste nos Estados Unidos, Panamá e
Canadá nos anos de 2015 a 2017

Ano Países  Casos em Humanos Óbitos Humanos

EUA  5  3
2015
 Panamá  + ..  + ..
Canadá  +..  +..
2016
EUA  6  2
 Panamá  3  0
EUA  5  2
2017  15  0
 Panamá
 
+ ..: Doença presente, mas sem dados quantitativos. Copyright © Organização Mundial de Saúde Animal
(OIE).

Sousa e colaboradores15 mencionaram quatro casos diagnosticados através da imuno-


histoquímica (IHQ) em Brasília e entorno nos anos de 2005, 2010, 2011 e 2012. Enquanto
Campos e colaboradores8 relataram o diagnóstico de 2 equinos através da reação de Semi-
Nested RT-PCR no ano de 2009 na Ilha de Marajó-PA, que não entraram no MAPA e nem
na OIE quando observados os dados. Melo e colaboradores 16 registraram 168 animas com
soros positivos através da microtécnica de soroneutralização viral em culturas de células
VERO (células epiteliais renais de macaco verde africano), em diferentes ecossistemas do
Estado de Mato Grosso no ano de 2008. Segundo Casseb e colaboradores 17, há relatos de

10
mortes em humanos na America do Sul, com um caso no estado da Bahia (2016 apud
Alice, 1956) e outro em Trinidad (2016 apud Corniou e colaboradores,1972).

Sintomatologia

Segundo Barros5 e Flores10, o EEEV possui tropismo pelas células do sistema


nervoso central, sendo carreado pela circulação sanguínea ou através do interior de
monócitos e linfócitos infectados pelo vírus. Após instalação nas células nervosas, a
replicação viral resulta em alterações microscópicas da substância cinzenta com necrose e
destruição neuronal.

Após a picada do inseto infectado, os sintomas clínicos apresentados pelos equinos


se inicia com febre após o período de incubação do vírus que varia de 3 dias a 3 semanas, o
que pode passar despercebido pelo proprietário do animal 5. Depois de instalada a viremia,
o cavalo pode manifestar dificuldade de locomoção como andar em círculos, cabeça baixa,
diminuição do tônus da língua, apatia, perda do equilíbrio, abdução dos membros, tremores
musculares, desidratação, anorexia, bruxismo e diminuição de reflexos, podendo culminar
com a morte do animal8.

Durante o período de viremia, alguns equinos podem desenvolver imunidade e


curam-se18. Segundo Sousa15, macroscopicamente, foi observada hemorragias das
leptomeninges (aracnóide e pia-máter) e da medula, após necropsia. As taxas de morbidade
e letalidade são de 61% e 98,36%, respectivamente, apurado após estudo de um surto no
estado de Pernambuco. Já no estado da Paraíba e Ceará, a morbidade foi de 17,5% e a
letalidade de 64,8%. Demonstrando que a recuperação do animal varia conforme o grau de
virulência do patógeno8.

Área de Atuação do Biomédico

Com formação acadêmica e devidamente capacitado para atuar na realização de


exames laboratoriais, o profissional Biomédico detém de habilitação para manipulação de
amostras biológicas para fins de auxílio diagnóstico. Com o vigor da Resolução nº 154, de
04 de Abril de 2008, o Conselho Federal de Biomedicina – CFBM, atribui aos
profissionais Biomédicos a habilitação para elaboração de exames laboratoriais e laudos

11
para animais de pequeno e grande porte, visando a prevenção, prognóstico e recuperação
da saúde animal19.

Diagnóstico

Após suspeita clínica, o profissional Biomédico pode realizar o diagnóstico


confirmatório através de ensaios imunológicos e técnicas moleculares das amostras
coletadas. Considerando que o espécime analisado, antígeno ou anticorpo, pode não ser
detectado conforme a técnica e o tempo decorrido da doença no equino para cada amostra
obtida, como soro, líquor e material histopatológico.

1.1. Imunofluorescência indireta

A técnica de imunofluorescência indireta pode ser aplicada para detecção de


anticorpos contra o vírus da Encefalomielite Equina do Leste (EEEV), consistindo em
revelar imunoglobulinas contra o agente patogênico em amostras de soro com suspeita de
infecção. O princípio do teste consiste em fixar o antígeno específico em uma lâmina de
vidro. Se o soro avaliado apresentar anticorpos contra o EEEV, estes se ligarão ao antígeno
fixado. Em seguida são adicionados imunoglobulinas anti-anticorpos do soro, marcados
com fluoresceína, denominado conjugado. Este se ligará aos anticorpos do soro. O
complexo formado pelo antígeno da lâmina com o anticorpo da amostra e o conjugado, é
levado para o microscópio de imunofluorescência para análise. A presença do anticorpo da
amostra será revelada pela fluorescência do antígeno20.

1.2. Imunofluorescência direta

É um método que consiste em identificar antígenos na amostra de soro que está


sendo analisado. Nesta técnica, o conjugado (anticorpo anti-antígeno e fluoresceína) irá se
ligar ao antígeno EEEV da amostra, fixado em uma lâmina de imunofluorescência,
ocorrendo a formação de um imunocomplexo, que emitirá fluorescência visível ao
microscópio. Caso não haja imunocomplexo, o conjugado é removido após lavagem,
revelando um resultado negativo para Encefalomielite Equina do Leste20.

1.3. Teste de hemaglutinação indireta – HAI

A HAI se fundamenta na aglutinação de hemácias sensibilizadas com o antígeno


Eastern equine encephalitis vírus (EEEV), ocorrendo aglutinação dos eritrócitos na
12
presença de anticorpos específicos contra o antígeno pesquisado. Teoricamente, todos os
anticorpos possuem a capacidade de aglutinar antígenos particulados, porém a IgM possui
elevada valência, conferindo um bom aglutinador. O essencial para esta reação é que
possua uma suspensão celular estável visível, como indicadas pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) 21,2.

1.4. Técnica molecular

O diagnóstico do EEEV também pode ser realizado a partir de técnicas


moleculares como a RT-PCR, que eleva a especificidade e sensibilidade, amplificando a
estrutura molecular “in vitro”, utilizando de meios para a sua replicação. Assim ampliando
o gene de relevância e realizando a modificação do RNA para cDNA pela técnica de
transcriptase reversa, e então através desse cDNA que a PCR fará sua extensão22.

Conclusão

É notável o nível de gravidade patológica ocasionada pela infecção do vírus Eastern


equine encephalitis, exigindo uma correta profilaxia através da vacinação dos equídeos e
notificação de casos suspeitos e confirmados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA). Contudo, existe uma precária comunicação entre o serviço oficial
de saúde animal e os proprietários desses animais, tornando essa doença subnotificada no
Brasil, mesmo com casos constantemente observados clinicamente e dependentes de
confirmação laboratorial por um Biomédico ou outro profissional qualificado, a fim de
maximizar a adoção de medidas preventivas, visando à redução e erradicação de perdas
equinas por essa afecção.

13
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