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CURSO MEGE
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(ECA)
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É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
Eliza Lemos | 61984133325 | eliza.v.lemos@gmail.com
Ato infracional
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especial.
1.
Momento da Aferição da Idade Considerada - art. 104, parágrafo único do ECA - Para
os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente À DATA DO FATO.
Tempo do Ato Infracional - Quanto ao tempo em que o ato é praticado (fato), aplica-
se a mesma teoria do CP, ou seja, a TEORIA DA ATIVIDADE. Assim, considera-se praticado o
ato no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.
Aplicação de Medida Socioeducativa Após a Maioridade - Segundo o STJ, se à época
do fato o adolescente tinha menos de 18 anos, nada impede que permaneça no cumprimento
de medida socioeducativa imposta, ainda que implementada sua maioridade civil. É o que
determina, aliás, o art. 2º, parágrafo único, do próprio ECA: “Nos casos expressos em lei,
aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de
idade”.
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caso.
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ele indicada.
1.
Liberdade Imediata - art. 107, parágrafo único do ECA - Examinar-se-á, desde logo e
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O adolescente pode ser liberado quando sua apreensão tiver sido ilegal, ou quando,
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apreendido em flagrante de ato infracional, possa ser reintegrado à família (art. 174 do ECA).
Prazo Máximo de Internação Provisória - art. 108 do ECA - A internação, antes da
sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de QUARENTA E CINCO (45) DIAS.
#VAICAIRNOMPCE Requisitos para Internação Provisória - art. 108, parágrafo único
do ECA - A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e
materialidade, DEMONSTRADA A NECESSIDADE IMPERIOSA DA MEDIDA.
Ressalta-se que a gravidade em abstrato do ato infracional não é motivação idônea
para fundamentar o decreto de apreensão provisória do adolescente (STJ).
Prazo Máximo para Conclusão do Procedimento com Adolescente Internado
Provisoriamente - art. 183 do ECA - O prazo máximo e improrrogável para a conclusão do
procedimento, estando o adolescente internado provisoriamente, será de QUARENTA E
CINCO (45) DIAS.
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policial, em condições atentatórias à sua dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade
1.
185 do ECA - A internação, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, NÃO PODERÁ
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Devido Processo Legal - art. 110 do ECA - Nenhum adolescente será privado de sua
liberdade sem o devido processo legal.
Garantias - art. 111 do ECA - São asseguradas ao adolescente, entre outras, as
seguintes garantias (rol exemplificativo):
da lei;
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taxativo):
5.
I - advertência;
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IV - liberdade assistida;
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Forma de Cálculo da Prescrição - O STJ não se utiliza dos prazos estabelecidos para
os crimes (ex.: homicídio, roubo, tráfico de drogas) nas leis penais, ou seja, não são utilizados
os prazos previstos como pena máxima. A Corte se vale da tabela de contagem de prazos da
parte geral do CP, com o tempo de cumprimento da medida socioeducativa previsto no
estatuto.
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1.1.4.2. Advertência
1.
Advertência - art. 115 do ECA - Corresponde à repreensão verbal feita pelo juiz ao
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adolescente em audiência, depois tomada por termo assinado pelos presentes. Esta medida
5.
Reparar o Dano - art. 116 do ECA - Em se tratando de ato infracional com reflexos
patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a
coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.
Assim, consiste na imposição ao adolescente da obrigação de reparar o dano
ocasionado à vítima, em decorrência da prática do ato infracional. Esta responsabilidade só se
tornará viável na hipótese de o incapaz possuir patrimônio próprio, pois ele é o responsável
pela reparação do dano e não seus pais ou responsáveis.
Modos de Aplicação da Medida:
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i) Indenização em pecúnia;
Carga Horária Máxima - A medida somente pode ser imposta por 8 HORAS
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SEMANAIS.
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dias úteis, de modo a não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho.
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promover o adolescente. 13
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Requisitos para ser Orientador - O orientador deve ser uma pessoa maior, capaz e
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Prazos - Esta medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber,
as disposições relativas à internação. Dessa forma, o prazo MÁXIMO SERÁ DE 3 ANOS.
Semelhanças:
Diferenças:
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1.1.4.7. Internação
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sentença.
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CONTRÁRIO.
Dessa forma, é possível que o juiz ressalve a saída à sua própria autorização, desde
que tal decisão seja devidamente fundamentada.
Ressalta-se que esta decisão poderá ser revista a qualquer tempo pela autoridade
judiciária (art. 121, § 7º do ECA).
Prazo de Duração e Reavaliação da Medida - art. 121, § 2º do ECA - A medida não
comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão
fundamentada, NO MÁXIMO A CADA SEIS (6) MESES.
Parecer Opinativo das Equipes Técnicas - Segundo o STJ, o magistrado não se
encontra vinculado ao parecer exarado por equipes médicas, psicológicas ou pedagógicas.
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hipótese do inciso III deste artigo não poderá ser superior a três (3) meses.
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O STF determina que a medida de internação não será aplicada quando outra medida
se mostrar adequada à ressocialização do adolescente.
Substituição da Medida de Semiliberdade por Internação - Conforme se depreende
da leitura do ECA, a medida de internação não é obrigatória, nem mesmo nos casos do art.
122 do ECA. Dessa forma, o juiz pode determinar, caso entenda cabível, uma medida de
semiliberdade. Nesse caso, o juiz não poderá realizar a substituição desta por uma medida de
internação caso venha, posteriormente, a entender que a medida de semiliberdade é
insuficiente. Tal substituição somente poderá ocorrer em caso de regressão.
Assim, o STF entende que a possibilidade de substituição de medidas (art. 113 do
ECA) aplica-se somente para as medidas de proteção. No caso das medidas socioeducativas a
substituição para medida mais grave poderá ocorrer apenas no caso de regressão por
descumprimento da medida aplicada.
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pela integridade física e mental dos internos, cabendo-lhe adotar as medidas adequadas de
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contenção e segurança.
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JURISPRUDÊNCIA
JULGADOS DO STF
adequada a ser aplicada. A partir dos fatos contidos nos autos, o juiz pode decidir
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Turma. RHC 126205/PE, rel. Min. Rosa Weber, julgado em 24/3/2015 (Info 779).
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No caso analisado, um menor recebeu a medida de internação por ter praticado tráfico de
droga. Importante ressaltar que não houve uso de violência e que ele não possuía outros
antecedentes de atos infracionais. Diante dessa decisão, o STF concedeu habeas corpus de
ofício para determinar que o adolescente cumprisse outra medida diversa da internação.
JULGADOS DO STJ
o centro de internação da capital, onde ele estava, encontrar-se superlotado. Vale ressaltar, 21
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ainda, que a família do adolescente também nem residia na capital. STJ. 6ª Turma. HC 287618-
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MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 13/05/2014 (Info 542).
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O adolescente que cumpria medida de internação e foi transferido para medida menos
rigorosa não pode ser novamente internado por ato infracional praticado antes do início da
execução, ainda que cometido em momento posterior aos atos pelos quais ele já cumpre
medida socioeducativa. STJ. 5ª Turma. HC 274.565-RJ, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em
12/5/2015 (Info 562).
deverá ser internado em Unidade mais próxima de seu local de residência”. O simples fato de
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não haver vaga para o cumprimento de medida de privação da liberdade em unidade próxima
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da residência do adolescente infrator não impõe a sua inclusão em programa de meio aberto,
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devendo-se considerar o que foi verificado durante o processo de apuração da prática do ato
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infracional, bem como os relatórios técnicos profissionais. A regra prevista no art. 49, II, do
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SINASE deve ser aplicada de acordo com o caso concreto, observando-se as situações
específicas do adolescente, do ato infracional praticado, bem como do relatório técnico e/ou
plano individual de atendimento. STJ. 6ª Turma. HC 338517-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro,
julgado em 17/12/2015 (Info 576).
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adolescente, ou seja, mesmo que ele tenha permanecido em liberdade durante a tramitação
da ação socioeducativa. Em uma linguagem mais simples, o adolescente infrator, em regra,
não tem direito de aguardar em liberdade o julgamento da apelação interposta contra a
sentença que lhe impôs a medida de internação. STJ. 3ª Seção. HC 346380-SP, Rel. Min. Maria
Thereza de Assis Moura, Rel. para acórdão Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 13/4/2016
(Info 583)
SÚMULAS
Súmula 265 do STJ - É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão
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da medida sócio-educativa.
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Súmula 492 do STJ - O ato infracional análogo ao tráfico de drogas, por si só, não conduz
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Súmula 605 do STJ - A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato
infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade
assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.
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