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Cálculo III

Exercícios
Caderno de
2018.2

Aluno (a):_______________________________________________________
Professor (a):___________________________________________________
Curso:________________________________________ Semestre:________
1
Sumário
Aula 1 Revisão dos Métodos de Integração Pág. 3

Aula 2 Integrais duplas em regiões retangulares. Pág. 6

Aula 3 Integrais duplas em regiões não retangulares Pág. 8

Aula 4 Integrais duplas em coordenadas polares. Pág. 17

Aula 5 Aplicações Derivadas Direcionais e o Vetor Pág. 24


Gradiente,
Aula 6 Representação de Campo, Divergente e Rotacional Pág. 30
(2D e 3 D).
Aula 7 Campos conservativos e Função Potencial. Pág. 36

Aula 8 Aplicações EDO – Método por Separação de Pág. 41


Variáveis.
Aula 9 Aplicações EDO – Equações lineares de 1ª ordem. Pág. 59

Aula 10 Equações Lineares Homogêneas e PVI (Problema de Pág. 64


Valores Iniciais).
Aula 11 EDO - Equações Lineares Homogêneas de 2ª ordem Pág. 68
completa – Método de Lagrange.
Aula 12 Aplicações EDO - Equações Lineares de 2ª ordem. Pág. 72

Aula 13 Definição da Transformada de Laplace, Pág. 74

Aula 14 Transformada de Laplace Inversa e Resolução de Pág. 77


Equações Diferenciais,
Aula 15 Translação de Eixos e a Transformada de Funções Pág. XXX
Periódicas.
Pág. XXX
REV1 Exercícios de Revisão 1
Pág. XXX
REV2 Exercícios de Revisão 2
Pág. XXX
GAB Gabaritos
Pág. XXX
REF Referências

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Calculo III

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Aula 1 - Revisão dos Métodos de Integração

1. Resolva as integrais a seguir.


2 2
√ +6 +6 − 3 + 3 −
3 1+

2
3 −7

3

∙ cos

4
%
3
! " # 3
$
&

' ln * √ ∙ ln

−9
+
+5 −2

.
2 +3
& +1

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Aula 2 - Integrais duplas em regiões retangulares


1. Calcule ∬ f x,y dA
R

,; = ∙ =
; ? = @ , ; ∈ ℛ | 1 ≤ ≤ 3 0 ≤ ; ≤ 1F

,; = cos ; ; ? = @ , ; ∈ ℛ | 0 ≤ ≤ 2 0 ≤ ; ≤ 2GF

, ; = ;* ; ? = @ , ; ∈ ℛ | 1 ≤ ≤ 3 0 ≤ ; ≤ 1F

6
; ln
,; = ; ? = @ , ; ∈ ℛ | 1 ≤ ≤ 2 − 1 ≤ ; ≤ 1F

2. Usando integral dupla, calcule o volume do sólido Q limitado lateralmente pelos planos = 0, ; = 0
= 1 ; = 2 , inferiormente pelo plano H = 0 e superiormente pela superfície cilíndrica H = 1 + .

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Aula 3 - Integrais duplas em regiões NÃO retangulares

1. Esboce a região de integração e calcule as seguintes integrais:


.

2 + 4; ;
&

; +; ;
& J=

8
M .

;
. KL

. !.J=
N

;
& &

9
. √#J N

;
J. √.J N

. | |

− 2; ;
J. J.

10
2. Esboce a região de integração e inverta a ordem nas seguintes integrais:
# =⁄

a ,; ;
& &

. N

,; ;
& $

. P

,; ;
&

11
3. Identifique a região de integração e inverta a ordem para resolver as seguintes integrais:
#
1 ;
cos Q R ;
& √=

%⁄ %N ⁄#

Q!; S !;TR ;
& N

#J N
∙ =
U V ;
4−;
& &

12
4.Calcule:
W 8− −; ; , sendo R a região delimitada por ; = e ; = 4.
Y

W b , sendo R interior ao círculo de centro na origem e de raio 2 e acima da reta ; = 1,


Y
no 1º quadrante.

13
W +; ;, sendo R a região delimitada por ; = + 1, ; = − − 1, = −1 = 1
Y

W ;, " ? d ã" *+ e * d ; = , " " fg d = 0 = 1.


N

14
W +; ; sendo R a região hachurada na figura abaixo:
Y

5. Usando integral dupla calcule o volume do sólido Q nos seguintes casos:


(a) Q é o tetraedro limitado no 1º octante pelo plano de equação P + + . = 1.
k =

15
(b) Q está acima do plano XY limitado pelo cilindro parabólico H = 1 − ; ; e pelos planos = 0 e = 2.

6. Calcule, usando integral dupla, a área da região limitada pelas curvas: ; = P


, ; = − + 2 ; = 0.
Esboce o gráfico da região.

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Aula 4 - Integrais duplas em coordenadas polares


1. Use coordenadas polares para calcular as seguintes integrais:
W 8 − −; ;, " ? d ã" *+ e"d 1 = +; .
Y
Interprete geometricamente.

3 y

−2 −1 1 2 3

−1

−2

−3

W* +; ;, " ? " * *+ " e"d + ; = 16 e + ; = 25.


Y
y
5

1
x

−5 −4 −3 −2 −1 1 2 3 4 5
−1

−2

−3

−4

−5

17
W ;, " ? d ã" * + e *" íd m*" + ; = 4.
N l= N

3 y

−2 −1 1 2 3

−1

−2

−3

W! +; b, " ? d ã" * + e * mdn :


Y

d = 2 " o (círculo de centro em (1,0) e raio 1);


d = 4 " o (círculo de centro em (2,0) e raio 2).
Considere o = p o = # .
% %

18
2. Esboce a região de integração e calcule as seguintes integrais mudando para a forma polar:
. √.J N
2
;
1+ +;
J. &
3 y

−2 −1 1 2 3

−1

−2

−3

!#J=N

; ;
& &
3 y

−2 −1 1 2 3

−1

−2

−3

19
3. Usando integral dupla calcule o volume dos seguintes sólidos, resolvendo a integral correspondente na
a Sólido acima do plano xy delimitado pelo paraboloide H = 4 − 2 − 2; . Esboce o sólido.
forma polar:

x
y

+ ; = 1 e superiormente pelo
paraboloide H = + ; . Esboce o sólido.
(b) Sólido acima do plano xy delimitado lateralmente pelo cilindro

x
y

20
+ ; = 4 e superiormente por
; + H = 8.
(c) Sólido limitado inferiormente pelo plano xy, lateralmente por

x
y

4. Calcule, usando integral dupla, a área da região R exterior ao círculo d = 2 e interior ao círculo d =
4 " o (centro (2,0) e raio 2). Esboce o gráfico da região.

3 y

−2 −1 1 2 3

−1

−2

−3

21
5. Usando integral dupla, podemos calcular a massa (M) de uma lâmina plana não homogênea, com a
forma de uma região (R) e com densidade de massa em ponto , ; de R, dada pela função contínua
t = t , ; , através da integral dupla u = ∬Y t , ; b.

num ponto v , ; é dada por t , ; = w + ; , k constante real.


(a) Calcule a massa de uma lâmina com a forma de um círculo de raio 3 cm, se a sua densidade de massa

(b) Uma lâmina plana tem a forma da região delimitada pelas curvas ; = + 1 e ; = + 3. Sua
densidade de massa no ponto v , ; é proporcional a distância desse ponto ao eixo x. Calcule a massa
dessa lâmina.

22
6. Se uma carga elétrica está distribuída sobre uma região plana R e a densidade de carga (unidades de
carga por unidade de área) é dada pela função x , ; em um ponto (x,y) de R, então a carga total é igual a
y = ∬Y x , ; b. Considere a região triangular R de vértices nos pontos (1,0); (1,1) e (0,1) tal que uma carga
está distribuída sobre R com densidade de carga x , ; = ; "m*"+ /+ . Determine a carga total.

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Aula 5 – Aplicações Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente


1. Use Calcule a derivada direcional ∂ f ( P ) sendo dados:
→ o
∂u

f(x,y)=e x − y , P 0 (1,1) e
u

2 2 →
é o versor de ( 3, 4).

x →  2 2
f ( x, y) = arctg ; P 0 (3, 3) e u =  ,  .
y  2 2 

24
1 → 5 → 12 →
f ( x, y) = ; P 0 (3, 2) e u = i+ j.
x + y2
2
13 13


f ( x, y ) = xy ; ; P0 = (1,4) e é o vetor que faz ângulo θ = π / 3 com o eixo OX.

7
/
4


f ( x, y ) = tg ( 2 x + y ) ; P0 = (π /6, π /3) u é o vetor que faz ângulo θ = π com o eixo OX.

25
f ( x, y, z ) = x3 y2 z; .

P 0 (1, 1, 1 ) e u = (1, 0, - 1) .

→ → → →
f ( x, y, z ) = y2 ln ( x) + z2 ; Po (1, 4, 1) ; u = i − 2 j+ k .

2. Determine o gradiente de f no ponto indicado:


(
f ( x, y ) = x 2 + xy ) P ( − 1, − 1 )
3

f ( x, y ) = y ln ( x + y ) P ( −3, 4) .

26
3. Esboce a curva de nível de f que passa por P e desenhe o vetor gradiente em P.
f ( x, y ) = 4x − 2 y + 3; P (1,2)

f ( x, y ) = x2 + 4 y 2 ; P ( −2,0) .

4. Uma chapa de metal está situada em um plano xy, de modo que a temperatura T em (x,y) é inversamente
proporcional à distância da origem, e a temperatura em P(3,4) é 100o F.

Ache a taxa de variação de T em P na direção de i + j.

27
Em que direção e sentido T aumenta mais rapidamente, em P?

Em que direção e sentido T decresce mais rapidamente, em P?

Em que direção a taxa de variação é nula?

5.Se um potencial elétrico em um ponto (x,y) do plano xy é V(x,y) então o vetor de intensidade elétrica em
um ponto (x,y) é E = −∇V ( x, y ) . Suponha que V ( x, y ) = e cos ( 2 y ) . Determine o vetor intensidade
−2 x

 π  e verifique que, em cada ponto do plano, o potencial elétrico decresce mais rapidamente
elétrica em  ,0 
4 
na direção e sentido do vetor E.

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6.O potencial elétrico V em um ponto P(x,y,z) num sistema de coordenadas retangulares é dado por
V = x2 + 4y2 + 9z2. Determine a taxa de variação de V em P(2, −1, 3) na direção de P para a origem, ou

seja , na direção do vetor PO . Determine a direção e sentido que produz taxa máxima de variação de V
em P. Qual a taxa máxima de variação em P?

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Aula 6 – Representação de Campo, Divergente e Rotacional (2D e 3 D).

1. Esboce o campo vetorial F(x, y) = −yi + xj , desenhando um diagrama.

( x, y) f (x, y) ( x, y) f (x, y)
(1, 0) , (-1, 0) ,
(2, 2) , (-2, -2) ,
(3, 0) , (-3, 0) ,
(0, 1) , (0, -1) ,
(-2, 2) , (2, -2) ,
(0, 3) , (0, -3) ,

30
ROTACIONAL x GRADIENTE

Seja um campo escalar e {| = v}| + y~| + ?w•| um campo vetorial. Verifique a seguir as notações e
operações com rotacional e gradiente:

• • • • • •
∇= }| + ~| + w•| * ∇f = }| + ~| + w•| *
• •; •H • •; •H

}| ~| w•|
Rotacional

• • •ƒ •? •y •? •v •y •v
d" {| = ∇ × {| = ƒƒ ƒ = „ •; − •H … }| − „ • − •H … ~| + „ • − •; … w•|
• •; •H
v y ?
}| ~| w•|
ƒ• • •ƒ
• • • • • •
d" ∇ =∇× ∇ =∇ = • •; •H = „ − … }| − „ − … ~| + „ − •| = 0
…w •|
ƒ• ƒ •H; •H; •H • H •; • ;
• •
• •; •H
Divergente

•v •y •? • • •
div {| = ∇ ∙ {| = + + div ∇f = ∇ ∙ ∇f = + +
• •; •H • •; •H
}| ~| w•|
• • •ƒ •? •y •? •v •y •v
n d" {| = n ƒƒ ƒ= n ‡„ − … }| − „ − … ~| + „ − … w•| ˆ = 0
• •; •H •; •H • •H • •;
v y ?

Sejam {| ‰| campos vetoriais e um campo escalar, então:


PROPRIEDADES

1. n {| + ‰| = n{| + n‰| 4. d" S {| T = d" {| + ∇ × {|


2. d" {| + ‰| = d" {| + d" ‰| 5. n ∇ × ∇g = 0
3. n {| = n {| + {| ∙ ∇ 6. d" Sd" {| T = d n {| − ∇ {|

2. Determine div F e rot F nos seguintes casos:


F ( x , y , z ) = x 2 i − 2 j + yz k
→ → → →

31
→ → → →
F ( x , y , z ) = e xy i + e yz j + xz k

→ → → →
F ( x , y , z ) = xy i + z j + xz k

32
→ → → →
F ( x , y , z ) = ln( x + y ) i + z j + xz k

3. Seja u um campo escalar e {| = v}| + y~| + ?w•| um campo vetorial. Diga, justificando, se cada expressão
a seguir tem significado. Em caso afirmativo diga se o resultado é um campo escalar ou vetorial.

∇×u ∇u

∇⋅ (∇× F)

∇ (∇ ⋅ F )

∇⋅ (∇⋅ F )

33
4. Calcule o valor das expressões que têm significado na questão anterior para u(x,y,z) = xln(y + xz) e
→ → → →
2

F (x,y,z) = i + (x + yz) j + (xy − z ) k .

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Aula 7 – Campos Conservativos e Funções Potenciais

1. Ache um campo vetorial conservativo que tenha o potencial indicado


(a) f ( x , y ) = ar ctg ( xy )

(b) f (x, y, z) = x2 − 3y2 + 4z2

(c) f (x, y, z) = sen(x2 + y2 + z2 )

36
2. Confirme que u é uma função potencial de F
→ → →
(a) u (x, y) = 2y2 + 3x3 y − xy3 e F (x,y) = (6 xy − y 3 ) i + (4y + 3x 3 - 3xy 2 ) j .

b) u ( x , y , z ) = x sen ( z ) + y sen ( x ) + z sen ( y ) e


→ → → →
F (x,y,z) = ( sen ( z ) + y cos( x )) i + ( sen ( x ) + z cos( y )) j + (xcos( z ) + sen ( y )) k .

37
3. Verifique se os campos vetoriais são conservativos:
→ → → → → →
(a) F (x,y) = ( x ) i + (y ) j (b) F (x,y) = ( x 2 ) i + (5xy 2 ) j

→ → →
(c) F (x,y) = ( cos ( y ) + y cos( x ) ) i + (sen ( x ) − xsen ( y )) j


(d) F ( x , y , z ) = (2 x 2 y 2 z , 3 x 2 y 2 z , x 2 y 3 + y )

→ → → →
(e) F (x,y,z) = ( y cos( xy ) + ye xy ) i + ( x cos( xy ) + xe xy ) j + k

38
→ → → →
(f) F (x,y,z) = ( yz + cos( x )) i + (xz − sen ( y )) j + xy k

Dos campos conservativos encontrados, ache a sua função potencial:

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Aula 8 – Aplicações EDO – Método por Separação de Variável

1. Verifique se as funções abaixo dependentes de constantes arbitrárias satisfazem às equações diferenciais


ao lado.
Funções Equações Diferenciais

; = Š JP ; ‹ + 3; = 0

; = Š ∙ cos ; ‹ + ; ∙ tan

; = Š. cos 3 + Š sen 3 ;" + 9; = 0

; = Š P ;‹ = ;

; = + Š. + Š ;" =

41
2. Use um software de computacional para desenhar os campos direções a seguir esboce as curvas soluções
que satisfazem as condições iniciais dadas. Em seguida imprima a solução e cole no espaço indicado.
(Sugestão: WINPLOT – consulte tutorial)

(a) Campo direção: ;′ = ; Condições iniciais: ; 0 = 1, ; 0 = 2, ; 0 = G, ; 0 = 4, ; 0 = 5

(b) Campo direção: ;′ = ; + ; Condições iniciais: ; 0 = 1.

(c) Campo direção: ;′ = +; Condições iniciais: ; 0 = 1.

42
3. Resolva as seguintes equações diferenciais a variáveis separáveis:
(a) ; ‹ + ; = 1

(b) ; ‹ = 3;

(c) ; ‹ = −2 ;

(d) = Ž=
Ž•
− − P
=0

43
2 + =4
2

; − sen =0
=
(f)

(g) Ž =
Ž= J=

= #=l
Ž= l =N
Ž N=
(h)

44
(i) tan ;‹ = ;

(J) tan ; + " ∙ " ; ;=0

(k) 3 ∙ tan ; + 1− ; ;=0

45
(l) ;; ‹ = 1 −

(m) ;=2

(n) Ž• = 2 + 2m + + m
Ž•

46
(0) 2; +1 ; =

(p) ; ‹ − Q RQ R =0
‘J N l. =l= $
=

(q) ; + ; ;+ + ; =0

47
(r) ; ‹ = −1+ ;−;

(s) +1 ;− +6 =0

(t) ;‹ − ; =;

48
4. Para as equações diferenciais a seguir determine as soluções particulares que satisfazem as condições
(a) ; ‹ = 2;; ; −2 = 1 (d) ; ‹ = ;* ; ; ; Q R =
%
iniciais.

(b) 1 + ;; ‹ = ; ; 0 = 1 (e) √1 −
Ž=
+ ; P = 0; ; 1 = 1
Ž

49
(c) ; + + ;−; ; = 0; ; 2 = 1 (f) ; + ; +1 ’“”
; = 0; ; Q R = 1
%

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APLICAÇÕES - Método Por Separação de Variáveis

Decaimento Radioativo
O núcleo de um átomo é constituído por combinações de prótons e nêutrons e muitas dessas combinações
são instáveis. Em muitos casos os átomos decaem e se transformam em átomos de outra substância e os
núcleos são chamados de radioativos. Para modelar um decaimento radioativo vamos supor que a taxa

= wy, sendo w uma


Ž•
segundo a qual o núcleo de uma substância decai é proporcional à quantidade de substância presente.
Supondo que y
Ž•
é a quantidade de substância presente no instante t, temos que
constante. A meia-vida de uma substância radiativa é o tempo que ela leva para chegar à metade do valor
inicial. Veja na tabela a seguir alguns exemplos:

Substância Meia-vida
Polônio 218 2 min 45 segundos
Polônio 214 1,64 x 10 −4 segundos
Rádio 226 1620 anos
Rádio 228 6,7 anos
Rádio 223 11,68 dias
Rádio 224 3,64 dias
Estrôncio 90 28 anos

= wy, supondo que


Ž•
5. Resolva a equação y 0 = y& . Mostre que se a meia vida de uma substância
Ž•
w=
—˜
–,
•™
radioativa é então .

51
6. Depois de três dias uma amostra de radônio-222 decaiu para 58% da sua quantidade original. Com base
nesses dados, determine a meia-vida do radônio-222.

7. Suponha que um acidente nuclear tenha elevado o nível de radiação por cobalto, em uma certa região, a
100 vezes o nível aceito para a habitação humana, isto é, y& = 100yš , sendo yš o nível aceito para a
habitação humana. Ignorando a presença provável de outros elementos radioativos, determine quanto
tempo deverá passar para que a região seja novamente habitável, sabendo que a meia-vida do cobalto
radioativo é 5,27 anos.

52
Datação por Rádio Carbono
Uma importante ferramenta na pesquisa arqueológica é a determinação da idade por radio carbono. Este é o
modo de determinar a idade de certos restos de madeira, plantas, ossos humanos ou de animais, artefatos,
etc. O procedimento foi desenvolvido pelo químico W. Libby (1908-1980) no início dos anos 50 e isso lhe deu
o prêmio Nobel de Química em 1960. A determinação de idade por radio carbono está baseada no fato de que
alguns restos de madeira ou plantas contém quantidades residuais de carbono 14 – C14, isótopo radioativo de
carbono. Este isótopo é acumulado durante a vida da planta e começa a decair com a sua morte. Uma vez que
a meia vida do carbono 14 é longa (aproximadamente 5745 anos), quantidades mensuráveis de carbono 14
estão presentes após milhares de anos. Libby mostrou que se aproximadamente 0,002 ou mais da quantidade
original de carbono 14 ainda está presente, então pode-se determinar precisamente a proporção de
quantidade original de carbono 14 que resta, por dosagem de laboratório adequada.

8. Suponha que se descubram certos restos arqueológicos em que a quantidade residual de carbono 14 seja
de 20% da quantidade original. Determine a idade desses restos.

9. Em 1988 o Vaticano autorizou o Museu Britânico a datar a relíquia de pano conhecida como o Sudário de
Turim, possivelmente o sudário de Jesus de Nazaré. Este pano que apareceu em 1356 contém o negativo
da imagem de um corpo humano que se acreditava no mundo inteiro ser o de Jesus Cristo. O relatório do
Museu Britânico mostrou que as fibras no pano continham aproximadamente 92% do carbono original.
Estime a idade do sudário.

53
10. Numa caverna da França, famosa pelas pinturas pré-históricas, foram encontrados pedaços de carvão
vegetal nos quais a radioatividade do C14 era 0,145 vezes a radioatividade normalmente encontrada num
pedaço de carvão feito hoje. Calcule a idade do carvão encontrado e com isto dê uma estimativa para a
época em que as pinturas foram feitas.

Lei do Resfriamento de Newton


Conhecemos de observações experimentais, que a temperatura superficial de um objeto varia numa taxa
proporcional à diferença entre a temperatura do objeto e a do meio ambiente. Esta é a lei do resfriamento de
Newton. Portanto, se T(t) é a temperatura do objeto no tempo t e Ta é a temperatura ambiente constante,
dT
temos a relação = k (T − Ta ) , k ∈ ℜ depende do material de que é constituída a superfície do objeto.
dt
Resolva aqui a equação diferencial de forma genérica e utilize os resultados para resolver as seguintes
situações problemas.

54
11. Considere uma substância posta numa corrente de ar. Sendo a temperatura do ar 30 C e resfriando a
o o
o

substância de 100 C para 70 C em 15 minutos, encontre o momento em que a temperatura da substância


será de 40oC.

12. O corpo de uma vítima de assassinato foi descoberto. O perito da polícia chegou à 1:00h da madrugada
e, imediatamente, tomou a temperatura do cadáver, que era de 34,8oC. Uma hora mais tarde ele tomou
novamente a temperatura e encontrou 34,1oC. A temperatura do quarto onde se encontrava a vítima era
constante a 20oC. Use a lei do resfriamento de Newton para estimar a hora em que se deu a morte,
admitindo que a temperatura normal de uma pessoa viva é 36,5oC.

13. Um termômetro é retirado de uma sala e colocado do lado de fora em que a temperatura é de 10°C.
Depois de 1 minuto a leitura do termômetro é de 15°C e após 2 minutos 12°C. Use a “Lei do resfriamento
de Newton” para determinar qual a temperatura da sala onde se encontrava o termômetro inicialmente.

55
14. Um objeto com temperatura desconhecida é colocado em um quarto que é mantido à temperatura
constante igual a 20°C. Se, após 10 minutos, a temperatura do objeto é de 30°C e após 20 minutos a
temperatura é de 25°C, determine a temperatura inicial do corpo, supondo válida a Lei do Resfriamento
de Newton.

Problema de Mistura
Consideremos um tanque com uma solução (soluto + solvente) (por exemplo, sal e água) de volume inicial ›& ,
com fluxo de entrada e saída. Mantendo-se essa solução uniformemente misturada vamos calcular a

pela diferença entre a quantidade de soluto que entra e que sai do tanque. Por outro lado, se › é o volume
quantidade Q(t) de soluto no tanque no instante t. A variação da quantidade de soluto no tanque é obtida

= ∙ é a taxa de variação
Ž• Ž• Žœ Ž• Žœ
Ž• Žœ Ž• Žœ Ž•
no instante t, temos que: , em que é a variação da concentração e
do volume, ou seja, a vazão.

= ∙
Ž• Ž• Žœ
Ž• Žœ Ž•
Assim, é igual a concentração x vazão. Logo, se há um fluxo de entrada e saída temos:

ŠM − " d çã" d
›M − n Hã" d
= ŠM ›M − Š• ›• ,
Ž•
em que: ž
Ž• Š• − " d çã" í
.
›• − n Hã" í

Como Š• = =
Ž• • •
œ • œ¡ l œ¢ •J œ£ •
,

em que ›& + ›M − ›• = n"*m+ * + n"*m+ ¤m d − n"*m+ ¤m .

= ŠM ›M − ∙ ›• .
Ž• • •
Ž• œ¡ lœ¢ •Jœ£ •
A equação final fica:

Se a vazão de entrada for igual à vazão de saída ou a concentração de entrada for zero então a equação
acima é de variáveis separáveis.

56
15. Um tanque de 400 litros enche-se com uma solução de 60kg de sal em água. Depois faz-se entrar água
nesse tanque à razão de 8L/min e a mistura, mantida homogênea por agitação, sai na mesma razão. Qual
a quantidade de sal existente no tanque ao fim de 1 hora?

16. Um tanque com capacidade de 1000 galões contém, inicialmente, 500 galões de água poluída com
100 galões de poluentes. No instante t = 0, água pura é acrescentada a uma taxa de 10 galões por minuto
e a solução misturada é drenada a uma taxa de 5 galões por minuto. Determine quanto poluente haverá
no tanque no instante do transbordamento.

17. Uma solução de 60kg de sal em água enche um tanque de 400L. Outra solução em que cada 5L contém
1kg de sal é lançada no tanque a uma razão de 10L/min e a mistura, mantida homogênea por agitação, sai
na razão de 15L/min. Ache a quantidade de sal existente no tanque ao fim de 1 hora.

57
18. Um reservatório de 500 galões contém inicialmente 100 galões de água fresca. Começando no instante
t = 0 escoa para o reservatório água contendo 50% de poluidores, à taxa de 2 gal/min e a mistura bem
agitada deixa-o à taxa de 1 gal/min. Determine a concentração de poluidores no reservatório no instante
do transbordamento.

19. Uma bebida contendo 5% de álcool por litro é bombeada em um tonel que contém inicialmente 200
litros de bebida com 10% de álcool. A taxa de bombeamento é de 2 litros por minuto, enquanto o líquido
misturado é drenado a uma taxa de 3 litros por minuto. Determine:

(a) Quantos litros de álcool Q(t) há no tanque num instante t qualquer?

(b) Quando o tanque estará vazio?

58
Escola de Arquitetura, Engenharia e TI
Calculo III

Aluno (a):________________________________________________________ Data:___/___/___

Aula 9 – Aplicações EDO – Equações lineares de 1ª ordem

+ ;=
Ž=
1. Uma equação diferencial linear de 1 ordem se escreve na forma Ž
e
a
. Verifique quais das
seguintes equações são lineares, identificando as funções e resolva as equações lineares

(a) ; ‹ + ;= ; (b) ; ‹ + 2; = 2 (c) ; ‹ + ; + 4 = 0

(d) ;; ‹ = ; + (e) ; − + ;=0 (f) ; ‹ − 4; = 2 − 4

59
APLICAÇÕES – Equações Diferenciais Lineares 1ª ordem
A 2ª Lei de Newton: Movimento de Queda Livre
Consideremos um corpo de massa m em queda vertical influenciada apenas pela gravidade g e pela resistência
do ar proporcional à velocidade do corpo. Admitamos que tanto a gravidade como a massa permaneçam
constantes e, por conveniência, escolhemos o sentido “para baixo” como sentido positivo.

{ = + Ž• , em que v é a velocidade do corpo, no instante t.


Ž¥
De acordo com a Segunda Lei de Newton do Movimento, a força resultante que atua sobre o corpo é

Neste modelo, há duas forças atuando sobre o corpo:

(1) A força devido à gravidade, dada pelo peso do corpo que é igual a mg.
(2) A força devido à resistência do ar, dada por kv, onde k ≥ 0 é uma constante de proporcionalidade.

ou seja, no sentido negativo. Desta forma, a força resultante é { = + − wn. Obtemos então:
O sinal negativo se torna necessário por que a força se opõe à velocidade; isto é, atua no sentido “para cima”,

+ − wn = + Ž• +–n =
Ž¥ Ž¥ ¦
Ž•
ou

como equação diferencial do movimento do corpo.

60
2. Lança-se uma pedra do solo, verticalmente para cima com uma velocidade inicial de 20m/s. Considere

d d
v t

g
nula a resistência do ar e g=10m/s. Observe que, neste caso, usaremos a equação = − (Justifique!)

(a) Quanto tempo levará e qual será sua velocidade quando a pedra atingir novamente o solo?
(b) Quanto tempo levará a pedra para atingir altura máxima e qual será essa altura?

3. Um paraquedista, pesando 70 kg, salta de um avião e abre o paraquedas após 10 segundos. Antes da
abertura do paraquedas, o seu coeficiente de atrito é w•§¨ = 5 w / , depois é w©§¨ = 100 w / .

(a) Qual a velocidade do paraquedista no instante em que se abre o paraquedas?


(b) Qual a distância percorrida em queda livre?

(ª : n–«˜ = lim n ).
(c) Qual a velocidade mínima que o paraquedista poderá atingir após a abertura do paraquedas?
•→-

61
Circuitos Elétricos

Se i(t) é a corrente elétrica em um circuito em série RC, então a queda de voltagem através do , resistor e
capacitor é apresentada no quadro abaixo:

RESISTOR CAPACITOR

1
Resistência: R ohms Capacitância: C farads

? ¤
Š
Queda de voltagem

Pela 2a Lei de Kirchoff, a soma dessas voltagens é igual à voltagem E(t) impressa no circuito, isto é,

1
Ri + q = E (t ) ( I )
C
Por outro lado, a carga q(t) no capacitor está relacionada com a corrente i(t) por

dq
i= (1)
dt

Para um circuito do tipo RC consistindo de uma resistência R, um capacitor C (em farads), uma força
eletromotriz E, a equação que rege a quantidade de carga elétrica q (em coulombs) no capacitor é:

dq 1 E
+ q= (2)
dt RC R

Observe, que no caso em que a força eletromotriz E(t) é constante a equação (2) é uma equação por variáveis
separáveis. Caso contrário, é uma equação diferencial linear de 1ª ordem.

62
4. Um circuito RC tem força eletromotriz, ® , de 5 volts, resistência de 10 ohms, capacitância de 10-2 farads
e inicialmente uma carga de 5 coulombs no capacitor. Determine a carga no capacitor num instante qualquer.

5. Suponha num circuito ?Š, em que ? = 20 "ℎ+ , Š = 0,01 d ,® decaindo exponencialmente, ou


seja, ® = 60 J •
n"* e ¤ 0 = 0. Determine:

(a) ¤
(b) O instante em que ¤ atinge um máximo e a carga máxima.

63
Escola de Arquitetura, Engenharia e TI
Calculo III

Aluno (a):________________________________________________________ Data:___/___/___

Aula 10 – Equações Lineares Homogêneas e PVI (Problema de Valores Iniciais).

1. Uma equação diferencial linear de 2 a


ordem se escreve na forma ¯°‹‹ + ±°‹ + ²° = ³. Resolva as
seguintes equações diferenciais lineares homogêneas

(a) ;′‹ + 2;′ − 3; = 0 (b) ;′‹ − 4;′ + 13; = 0 (c) 4;′‹ + 4;′ + ; = 0

(d) ;′‹ + 4; ‹ + 5; = 0 ; 0 = 1 ; ‹ 0 = 0

64
APLICAÇÕES – EDO Lineares de 2ª ordem em Circuitos Elétricos
Se é a corrente elétrica em um circuito em série ´?Š e q(t) a carga do circuito, então a queda de
voltagem através do indutor, resistor e capacitor é apresentada no seguinte quadro:

Indutor Resistor Capacitor


Indutância Resistência Capacitância
L henrys R ohms C farads

1
´ ? ¤
Š
Queda de voltagem

Pela 2a Lei de Kirchoff, a soma dessas voltagens é igual à voltagem ® impressa no circuito, isto é,

´ Ž• + ? + µ ¤ = ® ¤m çã" ¶
Ž« .

65
Considerando = temos que = N . Substituindo na equação ( I ) obtemos a equação diferencial
Ž¨ Ž« ŽN ¨
Ž• Ž• Ž•
a
linear de 2 ordem em função da carga ¤ :

´ Ž• N + ? Ž• + µ ¤ = ® ¤. 1
ŽN ¨ Ž¨ .

Derivando a equação 1 obtemos a equação a seguir, em função da corrente elétrica:

´ Ž• N + ? Ž• + µ = ¤. 2
ŽN « Ž« . Ž·
Ž•

Observe, que quando a força eletromotriz for igual a zero a equação diferencial é homogênea.

A depender das raízes da equação característica correspondente o circuito será

• Superamortecido (raízes reais e distintas)


• Criticamente amortecido (raízes reais e iguais)
• Subamortecido (raízes complexas)

APLICAÇÕES – Equações Homogêneas em Circuitos Elétrico


2. Encontre a carga no capacitor em um circuito em série ´?Š no instante = 0,01 segundo quando
´ = 0,05 henry, ? = 2 ohms, Š = 0,01 farad, ® = 0, ¤ 0 = 5 coulombs e 0 = 0 ampère.

66
3. Encontre a carga no capacitor em um circuito em série ´?Š quando ´ = 1⁄4 henry, ? = 20 ohms,
Š = 1⁄300 farad, ® = 0, ¤ 0 = 4 coulombs e 0 = 0 ampère. A carga no capacitor se anula em
algum instante?

ÁREA LIVRE

67
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Calculo III

Aluno (a):________________________________________________________ Data:___/___/___

Aula 11 – EDO - Equações Lineares Homogêneas de 2ª ordem – Método de Lagrange

1. Resolva as seguintes equações não-homogêneas, utilizando o método da variação dos parâmetros para
encontrar a solução particular da equação completas seguintes equações diferenciais lineares completas
a variáveis separáveis:

(a) ;′‹ + 9; = 9sec 3 (b) ;′‹ − ; ‹ − 2; = 2 J

(c) y’’+4; ‹ + 4; =
M ¸¹ (d) ;′‹ + ; = P
N

(a)

68
(b)

69
(c)

70
(d)

71
Escola de Arquitetura, Engenharia e TI
Calculo III

Aluno (a):________________________________________________________ Data:___/___/___

Aula 12 – Aplicações Equações Lineares Homogêneas de 2ª ordem

1. Encontre a carga no capacitor e a corrente no circuito em série ´?Š, considerando ´ = 5⁄3 henrys, ? =
10 ohms, Š = 1⁄30 farad, ® = 300 n"* , ¤ 0 = 0 coulombs e 0 = 0 ampères.

72
2. Um circuito em série ´Š consiste em um indutor com ´ = 4 H; um capacitor com Š = 0,01 F e um gerador
produzindo uma voltagem de ® = 24 n"* . Sabendo que ¤ 0 = 0 e 0 = 0 , encontre ¤ e
.

73
Escola de Arquitetura, Engenharia e TI
Calculo III

Aluno (a):________________________________________________________ Data:___/___/___

Aula 13 – Definição da Transformada de Laplace

uma função real no intervalo [0, +∞[ e consideremos a integral


imprópria ¼&
l- J••
Definição: Seja
, em que s é uma variável real. Se a integral converge para certos

por ´[ ½ ={ = ¼&
l- J••
valores de s, então define uma função de s chamada de Transformada de Laplace de f e denotada
. A operação realizada sobre é chamada
de transformação de Laplace.

Condições de Existência da Transformada de Laplace

Definição: Uma função f é dita contínua por patês num intervalo [a,b] se:

(i) f é contínua em todos os pontos de [a,b], exceto num número finito;


(ii) os limites laterais existem nos pontos de descontinuidades.

Definição: Diz-se que uma função f é de ordem exponencial em [0, +∞[ se existem constantes
u > 0 e ¿ tais que | | ≤ u À• para todo > & para determinado valor de & .

&
tal que ¼& converge para todos os valores de > & . & é chamada de
l- J••
Teorema: Se f é uma função contínua por partes e de ordem exponencial existe um número

abscissa de convergência.

1. Determine a Transformada de Laplace das seguintes funções, usando a definição:


(a) = 1 , ≥ 0 (b) = , > 0

(c) = š•
, > 0, Â ℛ

74
(a) = 1 , ≥ 0 (b) = , > 0

= š•
, > 0, Â ℛ

75
Propriedades da Transformada de Laplace

Teorema (Linearidade da Transformada de Laplace): A Transformada de Laplace é uma


operação linear, isto é, para quaisquer funções f(t) e g(t) cujas transformadas de Laplace
existam e quaisquer constantes a e b temos que:

´[ + ½ = ´[ ½ + ´[ ½

2. Usando a Tabela de transformada e a linearidade calcule as transformadas das seguintes funções:


= +6 −3 (c) = + •

(b) = +1 P
(d) = + 3 − cos G

76
Escola de Arquitetura, Engenharia e TI
Calculo III

Aluno (a):________________________________________________________ Data:___/___/___

Aula 14 – Transformada de Laplace Inversa e Resolução de Equações Diferenciais

um número real & tal que ´[ ½ = ´[ ½ para todo > & . Então, com a possível
Teorema de Lerch: Sejam f e g funções contínuas por partes de ordem exponencial e suponhamos que exista

exceção dos pontos de descontinuidade, = para todo > 0.

Definição: A Transformada Inversa de Laplace da função F(s), denotada por ´J. [ { ½ , é dada por:
´J. [ { ½= ↔ ´[ ½={
1. , se ´[ ½=
{
Utilizando a Tabela de Transformadas e os resultados vistos encontre
é igual a

s
(a) F ( s ) =
( s − 2) ( s − 3)( s − 6)

77
s−2
(b) F ( s ) =
s ( s 2 + 2)
2

78
(3 s + 3)
(c) F ( s ) =
s + 2s + 2
2

79
2
(d) F (s) =
s + 4s + 4
2

80
2. Use as Transformadas de Laplace para resolver os seguintes problemas de valor inicial:
;´´ + 2;´ – 8; = 0 ; ; 0 = 1 ;´ 0 = 8

81
(b) ;" − ;′ = •
cos ; ; 0 = 0 ;´ 0 = 0

82
3. Use a transformada de Laplace para determinar a carga q(t) no capacitor em um circuito LRC, em
série, quando L = 1 H, R = 20 Ω, C = 0,005 F, E(t) = 150 V, q(0) = 0 e i(0) = 0.
d 2q dq 1
(Use a equação L 2
+ R + q = E (t ) )
dt dt C

83
Uma massa de 1 Æ atada a uma mola de constante elástica Æ = 6 – está inicialmente com velocidade
Ç
4.
de 1 0 = 1 e passando pela posição de equilíbrio 0 = 0. O movimento tem uma constante
– ‹

de amortecimento È = 5 –/• e está sob a ação de uma força externa = 1É para ≥ 0. Use as
Ç

transformadas de Laplace para determinar a função que define a posição da partícula para um
instante qualquer ≥ 0. Lembre-se que o modelo linear para este sistema físico (MHS forçado) é:

+ + Æ + È =

84
Uma massa de 1 Æ atada a uma mola de constante elástica Æ = 100 – está, inicialmente com
Ç
5.
velocidade nula ( ‹
0 = 0) e passando pela posição 0 = 10+. Despreze os atritos. Se o sistema é
submetido no tempo = 0 a uma força externa = 120 Newtons, use as transformadas de Laplace
para determinar a equação que define a posição da partícula para um instante qualquer ≥ 0.
Lembre-se que o modelo linear para este sistema físico (uÊË forçado sem amortecimento) é:

+ + Æ =

85
Gabaritos
Respostas: Aula 1
+6 − + Š (b) − + −2 d +Š ln|3 − 7| + Š (d)− ln|cos 2 | + Š
Ì N ’“” P P . .
N
P P P
1.
−2 + +Š − + Š ℎ − cos +Š
. •M˜$ •M˜Ì •M˜Í •M˜ .
P Î #
0 Ï ∙* − +Š * ln − +Š + ln| + 5| − ln| − 2| + Š 2 ln 2 +
$
# $
.
N N
P Ð

1. (a) P − − 2 (b) 0 (c) 3⁄2 * 3 − 1 2. 8⁄3 m. n.


Respostas: Aula 2
(d) 0

1. (a) 8⁄3 (b) /4 − 3⁄4 (d) 1⁄3 (f) −1⁄2


.p
Respostas: Aula 3
P

(c) (e) 0

2. (a) ¼& ¼ ,; ; ¼& ¼√= ,; ; (c) ¼& ¼=Ñ ,; ; + ¼ ¼=Ñ ,; ;


# . $√= P .
P P
(b)

3. (a) ¼& ¼& cos Q R ; = 1 − cos 2 (b) ¼& ¼& Q!; S !;TR ;= − ;=
% N ⁄#
(c) ¼& ¼&
N . = √= %N %N # !#J= ∙M NÒ M Ó J.
# # #J= #
4. (a) 896⁄15 (b) 5⁄6 (c) 0 (d) − 1 ⁄2 (e) 2
)

5. (a) 1 m. n. (b) 8⁄3 m. n. 6. 3⁄4 m. .

1. (a) 8G (Volume do tronco de um cilindro reto de raio de base 1 e limitado superiormente pe3lo plano de equação H = 8 − − ;
Respostas: Aula 4

(b) 2G[25 ln 5 − 32 ln 2 − 9/2 (c) G⁄2 Ô − 1 (d) S10√2 − 11T


Î
Ð

N ;
= ¼& d # " o o d o =
%⁄
2. (a) ¼& ¼& (b) ¼&
% . ÕŽÕŽÖ % P
.lÕ N .
(b) G⁄2 m. n.
+ 2√3 u.a. b 11,7 k 6. 5⁄24 coulombs
#%
5.
3. (a) 4π u.v. (c) 32π u.v.
Ô.¦%
P
4.

Respostas: Aula 5
01. (a) -2/5; b) zero; (c) -6/169; (d) 1 + 3 (e) 2 2 (f) 2 ; g) 3 6 . 02. (a) -36i-12j; (b) 4i+4j.
2 8
03. (a) a curva de nível é a reta y = 2x e o vetor gradiente (4, -2) (b) a curva de nível é a elipse x2 + 4y2 = 4 e o gradiente ( −4,0)

04. (a) − 28 / 2; (b) a direção de -12i -16j; (c) a direção de 12i +16j; (d) a direção de 4i -3j.
05. 2e −π 2
i . 06. −178 ; 4i -8 j + 54k , 2996 .
14

Respostas: Aula 6
→ → → → →
02. (a) div F = 2x + y; rot F = z i (b) div ( F ) = ye xy + ze yz + x ; rot ( F ) = − ye yz i − z j − xe xy k
→ → → → → → → → →
1 1 →
c) div ( F ) = y + x ; rot ( F ) = − i − z j − x k ; d) div ( F ) = + x ; rot ( F ) = − i − z j − k
x+ y x+ y
03. (a) e (e) não têm significado; (b) e (d) são campos vetoriais e (c) é escalar.
−3 / 2  →
; ∇ (∇ ⋅ F ) =  1 + z

04.  xz  → 2 xy → x2 → ; →
∇ .( ∇ x F ) = 0 k .
∇ u =  ln( y 2 + xz ) + 2  i+ 2 j+ 2 k   4
 y + xz  y + xz y + xz  

Respostas: Aula 7
y x
1. (a) F ( x , y ) = i+ j ; (b) F(x,y,z) = 2x i −6y j + 8z k;
1+ x y 2 2
1 + x2 y 2
(c) F(x,y,z) = 2x cos(x2 +y2 +z2) i + 2y cos(x2 +y2 +z2) j + 2z cos(x2 +y2 +z2) k 2. Resposta pessoal, demonstração.
2 2
x y
3. a) conservativo; u ( x, y ) = + + C ; b) e d) não conservativo; c) conservativo, u(x,y) = xcosy +ysenx + C; e) conservativo,
2 2
u = senxy + exy +z + C; f) conservativo e u = xyz + senx + cosy + C.

86
Respostas: Aula 8

1. a) sim. b) sim. c) sim. d) sim. e) não. f) sim 2. Resolução através de software computacional
t2 t4 −t / 4
f) y2 + cos(x2) = C. g) ex+y + Cey + 1 = 0
3. a) y = 1 − Ce−x. b) x3 = Cy. c) y = Ce − x d) e y = + + C . e) i = 8 − Ce
2

2 4
( ) = Ctg ( y )
3
h) 2 + y2 = C ( 4 + x2 ) i) y = C sen(x) j) tg2(x) −cotg2(y) = C k) 1 − ex l) y 2 = ln ( x 2 ) − x 2 + C

m) y = −2xe−x − 2e−x + C n ) 2 ln(1+u) = 4t + t2 + C 0) y2 = x − ln x +1 + C p) 4 arctgy = x4 −4x2 +4lnx + C

q) (1+y2) = C(1+x2)–1 r) ln( 1+y)2 = x2 −2x + C s) y = x + 5 ln x + 1 + C t) lny = −1/x + x + C

b) y 2 = ln  e 1 + e x
( ) 
2
4. a) y = x2/4. c) (x2 −1)(y2 +1) = 6. d) lny = cossecx – cotgx
 
4 
1 1− π . 2e− cos( x ) + y 2 + 2ln ( y ) = 3 .
e)
2
= arcsen ( x ) + f)
2y 2

5 Q ( t ) = Qo ekt 6. a) Aproximadamente 3,8 dias. b) 694 7. t=


(5,27)ln100
≅ 35 anos
ln 2
 − ln( 2) 
ln ( 5)
 t
− ln ( 2 )
Q ( t ) = Qoe
 5745 
8. k = ;  
t= ( 5745) anos 9. Aproximadamente 604 anos
5745 ln ( 2)
ln ( 0,145)
10. t =− .5745 (aproximadamente 16000 anos atrás) 11 . t ≈ 52 min 12. t ≅ 2,24 horas
ln ( 2)

13. 22,5° 14. 40 °C 15. Q = 60 e−6/5 kg 16. 50 galões 17. Q = 315/16 kg 18.

19. a) Q (t ) =
200 − t 10
+ (200 − t )3 b) Após 200 minutos
20 (200) 3

Respostas: Aula 9
C x
4
e

C
e
x

2
x

− C − cosx
1. a) não é linear b) y = (2/3) + c) y = − d) não é linear e) y= f) y = x2+Ce4x
x
2. (a) t = 4s; v = −20m/s; (b) t = 2s; smax = 20m.

3. (a) 70 m/s (b) 392 m (c) 6,86 m/s

1 99 −10 t
4. q (t ) = + e coulombs
20 20
2/3
ln(5 / 2) 3 2
5. a) q(t) = e −2t
−e −5t
b) t = e a carga máxima é q =   coulombs
3 55

Respostas: Aula 10

(a) ; = Š. + Š (e) ; = Š. + Š
1.
JP (b) y = C 1e 2 x cos(3 x ) + C 2 e 2 x sen (3 x ) J / J /

(r) ; = J cos + 2

2. ¤ = J &•
5 cos 40 + 40 ; ¤ 0,01 = J.⁄
5cos 2⁄5 + 2⁄5 ≅ 4,568 "m*"+

3. ¤ =6 J &• −2 Jp&• . A carga no capacitor não se anula.

87
Respostas: Aula 11

(a) ; = Š. cos 3 + Š 3 + cos 3 * cos 3 +3 3 (b) ; = Š. + Š – Q R


1.
J J
P
(c) ; = Š. J +Š J – J ∙ * − J

(d) ; = Š1 cos + Š2 −1/2cos +

Ù. ¤ = 10 − 10 JP• " 3 + 3 ; = 60 JP• 3

3. ¤ = 5 + ; = cos 5 +
Jp p Jp p
.


Respostas: Aula 12

1) Demonstração.
2 6 3 6 6 3 1 1 1 2
2) a) F (s ) = + − ; b) F (s ) = + 3 + 2 + ; c) F(s ) = + + ;
s 3
s 2 s s 4
s s s s s−4 s−2

5! 3 s
d) F(s ) = + −
s 6
s +9
2
s + π2
2

Respostas: Aula 13:

=2 J •
1 cos 2 t sen 2 t
1. (a) f ( t ) =
e 2t
− e 3t +
e 6t
(b) f (t) = −t− + ; (c) f (t) = 3e−t cost ; (d)
2 2 2 2 2
t

t
1
e
c
o
s 2
t
e
s
e
n
t
y

− +
2. (b) y = 2e2t – e –4t (d) =

3. q(t ) = 150 1 − 1 e −10t cos10t + 1 e −10t sen10t 


 200 200 200 

Respostas: Aula 14:


1.

e 2t e 6t 1 cos 2 t sen 2 t
(a) f ( t ) = − e 3t + (b) f (t) = −t− +
2 2 2 2 2

(c) f ( t ) = 3e − t cos t (d) f (t ) = 2te −2t

2.

(a) ; = 2 • – –#•
1 − et cos t + et sent
(b) y=
2
3. q( t ) = 150
 1 1 −10 t 1 −10 t 
− e cos 10t + e sen10t 
 200 200 200 

6 44
4. 5. c) x (t ) = + cos (10t )
5 5

88
89

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