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Introdução

Um barulho me chamou a atenção, então me virei e meus olhos encontraram um par de


olhos negros que me aprisionaram na intensa e imensa escuridão daquele olhar. Eu não sei
exatamente em que momento da minha vida eu me apaixonei por Jacob Black. Mas eu
sabia que eu o amava e esse amor era infinitamente poderoso. Jacob não é um garoto
comum, já que ser um lobisomem não era algo muito comum, mas eu acho que é essa
“pequena diferença” que me faz amá-lo cada dia mais.
Não posso reclamar da minha vida, mas é claro que eu reclamo, meus pais e o resto da
minha família vampira me mima. A minha mãe me trata como se eu tivesse dois anos de
idade, eu acho que isso é uma forma de me proteger e evitar que eu pare no hospital. O meu
pai acha que sou uma bonequinha de cristal, ou seja, quebrável, delicada e feita somente
para ser olhada e protegida, essa ultima parte ele faz questão de lembrar a Jacob. Bom
minha família é ainda maior o que torna as coisas um pouco mais complicadas do que elas
já são.
O BEIJO
Hoje eu e minha mãe vamos visitar meu avô Charlie, ele já se acostumou com a idéia de
não fazer perguntas sobre como, por exemplo, como eu cresço tão rápido. O que deixou a
vida da minha mãe muito mais fácil e devo admitir que isso me deixou muito grata. Quando
eu aparentava ter dez anos de idade eu contei pro meu avô que eu era filha de "sangue" da
minha mãe e do meu pai, a reação do meu avô foi a melhor parte daquele dia, uma vez que
ele sempre pensou que eu fosse adotada. Mamãe e papai entraram em pânico quando
souberam o que eu tinha feito e me colocaram de castigo essa foi a pior parte daquele dia.
Nesta tarde eu ia passar a tarde com Charlie, nós iremos assistir um jogo de futebol
americano da liga nacional , eu não entendo muito de futebol, mas Tio Emmet me deu umas
dicas para que eu não cometesse nenhuma gafe.
Do meu quarto podia escutar minha mãe preparando o meu café de manhã, ser meia
vampira tinha suas vantagens. Às vezes acho uma droga ter um closet enorme, não saber o
que vestir é um grande problema, mas já decidi que para um jogo de futebol nada melhor
que calça jeans e camiseta. Na sala meu pai fingia assistir TV, quando na verdade eu sabia
que ele estava usando seu dom de ler mentes e que estava escutando tudo o que estava
pensando.
Eu desci e logo topei com ele na sala
- É eu estou escutando, e o castigo foi merecido - Papai faz uma cara de zangado e logo
após me dá um sorriso divertido.
- Não, não foi merecido – enruguei a testa - Charlie é mais esperto do que vocês imaginam
- devolvi o sorriso para ele.
- Eu sei querida - Papai levantou do sofá e veio na minha direção - Mas ele deve
permanecer sem saber os nossos segredos - enquanto disse as palavras ele passou o braço
pelos meus ombros e me gira e guia em direção a cozinha , onde está minha mãe .
- Bom dia Nessie- mamãe me deu beijo na testa e continuou o sermão - você poderia ter
matado Charlie, o coração dele é de um humano.
Sentando-me a mesa e enquanto comia as minhas torradas com ovos mexidos, meus pais
sentaram-se na minha frente. Eu os admiro como um casal e sei do tamanho do amor deles
– pensei comigo.
- E você é a prova física desse amor - papai disse sorrindo pra mim.
- Pai! Ainda não me acostumei com você respondendo meus pensamentos – comecei a rir, e
como herdei o péssimo equilíbrio da minha mãe, eu quase caio da cadeira, isso foi mais do
que um motivo para os meus pais morrerem de rir de mim - Tá eu sei que sou a melhor
piada, mas vocês podem parar de rir de mim?
As risadas não diminuíram como eu queria. Nesse momento uma batida na porta fez o
sorriso do meu pai sumir e é claro que atrás da porta só podia estar o meu Jacob. Sai
correndo pra atender a porta, quando abri lá estava o meu Jacob parado e sorrindo, e era o
meu sorriso preferido porque chegava até seus olhos e fazia eu perder totalmente o controle
das minhas ações. Eu não consegui resistir e abracei ele, o toque da minha pele com a pele
de Jacob fez com que meu coração batesse mais rápido e minhas bochechas ficassem
vermelhas e Jack riu daquela situação Eu sempre tento me controlar quando estou perto dos
meus familiares, mas é que hoje eu simplesmente não consegui
- Bom dia - Jacob disse quando eu me separei dele - Parece feliz hoje.
Bom dia - eu disse toda sem graça pela minha reação exagerada - Eu estou feliz porque vou
visitar meu avô, quer ir junto? - minha mãe soltou um gemido e meu pai um rosnado.
-Não sei, acho que não sou bem vindo - disse Jack, fazendo uma cara de "cachorro”
abandonado.
-Pensou a palavra certa, “cachorro” - disse meu pai com o sarcasmo pintando cada palavra.
Pai! Por favor - disse - ' não fale o que eu penso ' - disse em pensamento enquanto minhas
bochechas ficavam mais vermelhas.
Peguei a mão de Jacob e puxei-o até a sala, nos sentamos no sofá. Eu queria que ele não se
sentisse mal por não ir comigo. É que seria uma tarde somente minha e do meu avô, já que
eu não podia visitá-lo com tanta freqüência.
- Meu amor, essa tarde é pra ser à tarde de avô e neta - comecei a falar calmamente, mas
percebendo que Jacob não estava feliz, a minha voz aumentou um pouco o volume e as
palavras começaram a sair atrapalhadas- Eu e Charlie vamos assistir um jogo de futebol,
mas acho que não irá demorar muito, até o fim da tarde eu estou de volta.
Mesmo com minhas palavras o semblante de Jacob não melhorou. Então eu me aproximei e
toquei-lhe o rosto com carinho, Jacob se chegou mais perto, e quando dei por mim nossas
bocas se tocaram, o beijo aos poucos tornou-se mais urgente. Até eu sentir um toque frio e
quando voltei a abrir os meus olhos Jack estava no chão e do outro lado da sala com meia
parede destruída atrás dele. Eu comecei a tremer e olhei pro lado, minha mãe estava parada
na porta da cozinha e meu pai estava ao meu lado com uma das mãos no meu ombro.
Rapidamente quando percebi o que tinha ocorrido corri até Jack ele estava sangrando, e
isso só me deixou com mais raiva de mim, eu sabia que devia me controlar quando estava
perto da minha família, mas hoje eu tinha resolvido sair totalmente do controle.
Minha mãe já estava com o telefone na mão e falando rapidamente com alguém. Eu peguei
a mão tremula de Jacob e levei-o até a poltrona que ficava o mais distante do meu pai. Dois
minutos depois o silêncio já estava me enlouquecendo, minha mãe tinha arrastado o meu
pai para a cozinha e eu estava sentada no colo de Jacob, corte da testa dele já tinha fechado
(por ser lobisomem ele recuperava-se com facilidade) e o sangue tinha manchado a camisa
branca dele.
Aquela cena de Jack no chão ainda estava nítida em minha mente e isso fez com que meu
corpo reagisse, eu comecei a tremer e as lágrimas escaparam dos meus olhos. Jack
percebendo a minha reação me abraçou forte.
- Agora está tudo bem, eu nunca machucaria seu pai.
O abraço de Jack se intensificou, mas meu corpo continuou a tremer então ele beijou os
meus cabelos, eu ainda estava em pânico, mas aquele toque fez com que me sentisse mais
tranqüila.
- Eu te amo, meu Jacob - foi tudo o que consegui falar.
A MESA

Quando chegamos Charlie já estava na porta nos esperando, enquanto eu e mamãe saiamos
do carro o ele vinha na direção de mamãe e a abraçou, essa não é uma típica reação dele,
alguma coisa estava acontecendo. Meu avô me abraçou e isso fez minhas bochechas
ficarem vermelhas. Ele me guiou até a casa, mamãe já estava lá dentro é claro.
Minutos depois de nossa chegada, ele estava deitado em um dos sofás e eu em outro, e
minha mãe deitada no chão, eu tinha certeza que ela não se importava. Ela foi até a cozinha
e voltou com dois potes cheios de pipoca, enquanto eu e meu avô gritávamos com os
jogadores como se nossas vidas dependessem de um touchdown. O jogo terminou antes do
que eu imaginava, então olhei para Charlie e vi em seus olhos a tristeza, eu não queria ir
embora e deixá-lo só. Eu e meu avô tínhamos uma ligação maior que o normal, é como se
eu fosse o filho homem que ele não teve, às vezes nós íamos pescar, e ele tentava, em vão,
me ensinar como consertar carros e isso nos ligou muito e também tinha podia vê-lo muita
freqüência.
- Nós temos que ir pai, Nessie tem tarefas a fazer. - falou mamãe.
- Alice, está fazendo um novo vestido - eu disse tentando animá-lo, quando eu falava de
minha tia Alice parecia que os olhos dele brilhavam.
- Eu sei querida, que vocês são ocupadas, mas não demorem tanto para me visitar
novamente - ele disse me olhando.
- Tudo bem vovô vamos voltar.
Saímos da casa e entramos no carro, e no caminho pra casa minha mãe parecia preocupada
e enfim ele disse o que estava preocupando.
- Nessie! Você não devia dar esperança a Charlie. - ela disse cada palavra calmamente,
talvez com medo de me ofender. Sabe que é perigoso para ele.
- Sinto falta dele também, quase não o vejo , não é justo com ele ... E nem comigo- minha
voz tremeu no final da frase deixando toda a dor que eu sentia em deixá-lo só transparecer.
Minha mãe me abraçou com apenas um dos braços e beijou a minha testa.
-Também sinto falta dele.- disse ela com um suspiro de pesar.
Ela ainda estava estacionado o carro e Tio Emmet vinha em nossa direção , foi só o carro
parar que ele abriu a porta e me puxou pela cintura para fora do carro e me abraçou.
-Dessa vez eu vou ganhar - disse ao meu ouvido. - Só não vai chorar - e soltou uma
gargalhada.
- Quem chorou foi você e olha que eu tinha só sete anos de idade.- eu disse ao pé do ouvido
dele.
-Eu acho que vocês dois tem idade mental de três nos - disse sarcasticamente minha mãe.
- Ei Bella ! Você e Edward já pararam de discutir dívida nacional? - disse Tio Emmet,
enquanto eu morria de rir.
O tabuleiro de xadrez já estava em cima da mesa de jantar. Eu sentei de um lado da mesa e
Tio Emmet a minha frente, é claro que como um bom cavaleiro ele deixou que eu
começasse o jogo.Em menos de meia hora tio Emmet tinha somente cinco peças e em mais
um minuto eu declarava xeque mate.
- Eu ganhei, eu ganhei. - comecei a gritar, antes que Tio Emmet me fizesse cócegas que só
terminariam se eu gritasse que ele tinha ganhado.
Tio Emmet abriu o sorriso mais divertido do mundo e se preparou para pular por cima da
mesa. Eu entrei em pânico e na tentativa de escapar dele, eu cai da cadeira e bati o cotovelo
na mesa de vidro que se espatifou em mil pedaços , pedaços que caíram em cima de mim .
No segundo seguinte eu vi Tio Emmet do meu lado me puxando para seus braços e me
levando em direção à cozinha. Ele me colocou em cima da mesa, enquanto vô Carlisle
entrava na cozinha e era seguido pelos meus pais.
- O que você fez? - perguntou minha mãe para Tio Emmet.
- Nada, não foi culpa dele. - respondeu meu pai, enquanto colocava sua mão sobre o ombro
de minha mãe.
Eu sentia meu braço inteiro doer e meu avô passa um algodão com algum tipo de remédio
em minha testa logo cima da mina sobrancelha. Vi quando minha mãe tampou a boca –
ainda era difícil para ela sentir cheiro de sangue humano - com as mãos então meu tio
Emmet a puxou pelo braço levando a para fora da casa.
- Pronto querida, mas da próxima vez tome mais cuidado. - disse vô Carlisle enquanto
andava em direção a pia e depois colocava fogo nos algodões cheios de sangue.
Meu pai veio em minha direção e me pegou em seu colo, como se eu tivesse dois anos de
idade, isso me irritou.
-Eu cortei a testa e não perdi as pernas eu ainda posso andar, sabia?! - disse com a voz
falhando de irritação. Então ele sorriu pra mim.
- Você bateu a cabeça, vai ficar tonta e cair novamente. - disse enquanto caminhávamos pra
fora de casa e íamos a direção à floresta onde ficava nossa casa. Em pouco tempo minha
mãe estava correndo ao lado do meu pai. Nós chegamos rápido na casa, meu pai me levou
direto para o meu quarto e me colocou deitada na cama enquanto a minha mãe aparecia
com uma bolsa de gelo e dois comprimidos para dor. Foi quando a porta da sala foi aberta,
eu diria arrancada pelo barulho que foi feito. Jacob entrou no meu quarto com o rosto
transtornado.
- Está tudo bem meu amor. - eu disse calmamente - Foi só um corte - ele olhou para o
curativo na minha testa e para os arranhões em minhas bochechas.
Meus pais saíram e nos deixaram. Então ele se sentou ao meu lado passou o braço pela
minha cintura fazendo com que nossos corpos se tocassem isso foi o bastante para uma
corrente elétrica passasse pelo meu corpo e fizesse meu braço doer mais.
Jacob passou a mão pela minha testa para tirar alguns fios de cabelo que estavam me
atrapalhando a visão. Eu encostei minha cabeça em seu peito e fiquei ouvindo o ritmo de
seu coração até dormir.
A CAMA E O COMBATE

No dia seguinte a toda aquela confusão, causada pela minha falta de equilíbrio, eu já estava
melhor, pelo menos a dor na minha cabeça tinha passado, mas o meu braço ainda doía
quando eu fazia movimentos bruscos.
Eu e Jacob estávamos sentados no sofá, bom como de costume nós estávamos afastados, eu
não queria causar mais confusão. Eu sentia a necessidade de ter Jack por perto, então tomei
coragem para pedir ao meu pai o que com certeza ele já havia escutado nos meus
pensamentos.
' Pai! Jacob pode passar a noite aqui?' - perguntei mentalmente - ' Prefiro quando ele está
aqui, não fico tão ansiosa ' - expliquei mentalmente.
- Acho melhor não, o pai de Jacob pode precisar dele - respondeu papai me lançando um
olhar de censura, ao mesmo tempo em que eu implorava mentalmente - Está bem, ele fica,
mas dorme na sala!
Papai e mamãe não dormiam, mas eu como meia vampira e Jacob como garoto lobo
tínhamos essa necessidade. Eu me certifiquei que tudo estivesse perfeitamente confortável
para Jack na sala; meu pai estava inquieto na cozinha enquanto via o quão cuidadosa era
com ele. Depois de ajeitar o travesseiro fiz Jacob deitar, eu o cobri e passei a mão em seus
lindos cabelos pretos, escorregando minhas mãos para seu rosto.
- Eu te amo – ele disse enquanto me olhava com seus olhos negros
- Eu também – respondi tocando-lhe levemente nos lábios
- Renesme, por favor - meu pai falou impaciente da cozinha. Ele raramente falava meu
nome inteiro, isso significava que tinha que ir dormi. Jacob fez minha careta preferida, isso
me fez sentir melhor.
- Acho que você precisa ir dormi - ele disse brincalhão
- É eu também - falei sorrindo – Boa noite meu Jacob
Ele beijou minha testa e eu senti uma corrente elétrica pelo meu corpo, isso já estava
virando rotina. Eu me levantei dei boa noite para meus pais e fui para meu quarto tentar
dormi.
‘Eu estava no escuro e não podia sentir meu corpo, de repente grandes pares de olhos
vermelhos vivos me encaram e neles havia fúria eu senti medo e tentei correr. Inútil.
Minhas pernas não se moviam. Era meu fim os olhos se aproximaram mais e logo eu podia
ver a dona deles. Uma mulher linda, com pele marmórea e reluzente seus cabelos ruivos e
compridos contrastavam com seus olhos, ela estava em posição felina e deu o bote...Eu
gritei’
Quase cai da cama com o susto, em segundos meu pai estava ao meu lado, ele me pegou
pela cintura e levantou em seu colo e logo nós estávamos correndo e minha mãe estava ao
nosso lado.
- Pai – perguntei confusa. Acho que foi só um sonho, isso é realmente necessário?
- Nessie querida, você precisa me escutar, o que você acha que foi um sonho foi uma ilusão
criada e colocada em sua mente.
- Como? Quem? – eu estava assustada
- Victória. – mamãe respondeu num som quase inaudível.
- Ela é uma nômade. E ela é diferente de nossa família, sua dieta é à base de sangue
humano. Ela estava apenas viajando, mas ela sentiu seu cheiro e ficou curiosa e quando
percebeu o que você era, desejou mas do que tudo ter seu sangue e por isso criou aquela
ilusão para te amedrontar. Agora ela está atrás de nós.
- O que ela tem esse dom, mas – uma dor bateu como um chute no meu estomago - Jacob!
Eu gritei.
- Ele esta bem querida já está na casa de meus pais, nossa única preocupação é você e...
Antes que meu pai terminasse de falar ele parou abruptamente e me colocou no chão atrás
dele, ele ficou em posição de ataque e soltou um rugido, minha mãe estava ao meu lado e
quando eu olhei para frente três vampiros estavam lá e um deles eu podia reconhecer ela
era...Victoria me lembrei.
Os três me encaravam com olhos famintos e logo atacaram. Meu pai me empurrou para trás
E atacou os dois homens, minha mãe tentou deter Victoria mas ela lhe lançou um olhar que
a paralisou na hora, mamãe parecia perdida em outra dimensão. A vampira ruiva passou
facilmente por minha mãe e logo estava eu meu lado, eu pude ver o olhar de fúria do meu
pai ao perceber que não conseguiria chegar a tempo. Eu tentei me afastar. Tarde de mais.
Ela já havia grudado suas mãos em meu pescoço e me atirado numa árvore, que se partiu
com o impacto. Eu a vi chegando perto, mas um vulto foi mais rápido, algo grande e peludo
pegou Victoria pelo os braços a girou com violência para um monte de pedras. Ela bateu
com violência logo o grande lobo castanho avermelhado estava em cima dela e ele
arrancou-lhe seus membros um por um até não sobrar mais nada. Meu pai já havia dado
conta dos outros dois e agora corri em direção a minha mãe que se levantava com
dificuldade. O lobo voltou-se para mim com dor enfiou-se na mata e logo voltou na minha
forma de vida mais amada: Jacob. Ele correu na minha direção apenas com seu shorte
rasgado e me abraçou. E ainda não tinha percebido mas minha testa estava sangrando. Mas
a dor passava por saber que ele estava ali comigo.
- Ah meu amor, me desculpe. Eu devia ter voltado mais rápido. Já pensou se eu chego
muito tarde. Não, não posso nem imaginar. – ele falou culpando-se. Eu não conseguir falar
- Jacob, muito obrigado. Eu lhe devo minha vida. – Meu pai falou num tom de gratidão, ele
estava segurando minha mãe que agora já se sentia melhor.
- Eu sentir o cheiro daquelas sanguessugas muito perto, e percebi que não daria tempo de
avisar sua família por isso eu retornei.
- Ainda bem, muito obrigado Jack – minha mãe respondeu. Eu ainda não tinha falado.
Então três olhares se voltaram pra mim, eu ainda estava abraçada com Jacob e o sangue
escorria pela minha testa. Meu pai acariciou minhas bochechas com rosto culpado
- Nessie me desculpe eu não fui capaz de protegê-la.
- Eu estou bem papai - eu finalmente consegui falar, mas palavras saíram muito confusas.
- Vamos levá-la para Carlisle. – Jacob disse
Jacob me colocou em seus braços e me apertou em seu peito nu e quente. Eu senti os olhos
pesados, mas não queria dormi.
- Durma meu amor eu vou cuidar de você agora.
Eu não conseguir resistir àquela voz e com muito esforço eu encostei meus lábios em sua
clavícula. E adormeci, pois sabia que estava segura nos braços do meu grande, protetor e
eterno amor!
Merielen Carvalho

Meu
namorado é
um
Lobisomem
Para minhas amigas que assim como eu,
são dependentes desse vício chamado
Crepúsculo. Cõ.Õkie, Tamìí-tan,
Babalu.uh e Liddy.

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