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Hoje, alguns laboratorio: desenvolvendo vacinas contra Parvovirose Cov eB Sse baixa passagem. Pantégono O que seria genial, se a Fort Dodge nao tivesse feito isso ha varios anos atras. | interferéncia dos anticorpos maternos 6 a principal causa de falhas na imunizagio dos filhotes. A tinica forma de superar esta interferéncia é a utilizagao de vacinas com alta F Vacinas Fort Dodge Pose vacnas ‘massa antigénica ¢ baixo niimero de passagens em culturas celulares. oer DURAMUNE ¢ GALAXY sio os produtos do mercado que realmente possem essas c caracteristicas na frag parvovirus, sendo ainda 5 tinicos a utilizar cepas mais atualizadas CPV2a e CPV2b, conferindo assim uma imunidade mais precoce com muito mais seguranga, res DURAMUNE DA2PP+CrK/Let- DU GALAXY sia 188 | 5 CTT bec + Resultado do ll Concurso Melhor Artigo Cientifico Deco) * Manual de fluidoterapia em Pequenos animais + Publicagdes atuais sobre leishmaniose + Curso sobre o sistema geni- to-urinério destina verba para ‘campanha de posse respon- ‘sdvel e controle de natalidade + Feira de doagao de animais ¢ realizada pela terceira vez em S&o Bernardo do Campo. + Spay Day, eampanha norte- americana de castragao de caes e gatos. SECOES Trae < Ete tel: [ teem Bo Colete, anise e intorpretagao do liquide cétalo-raquidiano de cées e gatos -revisdo Colecbon, analysis and interetaton of dogs and cals corbvospnal ic aren Reproducao - 27 > Histerocele inguinal com gestagao em cadela - relato de dois casos ‘nguinalhysterocele with preqnaney in biich ‘mo cases port Dermatologia - 33 4 Adenite sebécea granulomatosa em caes da aca akita: relato de caso Grapulpmatous sebaceous adenitis in dogs of the brood ‘ait Case report Peers Pee uae Aternativas ao uso didético _Novidades do setor de animais no ensino veterinsrio eae Era + Resultado doliConcurso Melhor Anuncio dirigido ao Ofertas de produtos © médico veterinario ‘equipamentos eee Peet ie eoeeiecasms | eee eC ener 2 Brasileiro de ExperimentacdoPrestadores de servi ee Enimals em experiments Clinica Veterinaria, Avo V,n.25, mareolabril, 2000 et ey smagao de eventos. nacionais © interna clonais LICENCE C) na edigao n.24, janeiraffevereiro de 2000 ‘+ pagina 81, foto 4, ‘a imagem esta com sua posicao invertida no seu ‘exo horizontal Clinicas Veterinary CONSULTORES CIENTIFICOS as He SCIENTIFIC COUNCIL. wf Veterinaria orf * Wet Veterinaria et CUMICS ——smesssion | matcone | eet sane uzpbr up ae Sires remem ee eo ene eee Asn Piionestu in ae En ee pla oat Inching rarshe Mat tn ec cr | MMMEES | BN Shot ee eee bese peuas eaaonaen il : fntpmilemtey tonite EDITORES / PUBLISHERS EDITORACAO ELETRONICA {ater fobs Dae ee ee ‘Norma tate tur Poee Berrlto- CRIS ern DESKTOP PUBLISHING Ecivemhieg) — cebaokaticnar Af sere terncomarins Pater ews tice at Naireeeny | | enemies are ForouTos « parraLs menue ee ree PUBLICIDADE / ADVERTISING nmAGENS 7 a oto Paulo 8. Brandso "AND SCANS amine tse kta noe ied ge aemgicenis AEA eet tg fe ovr) srasee8 cee ud A ae JORNALISTA / JOURNALIST (Edgar L. Sommer arin Werther renee situ Ges Nanuet caraycoven atest | fgcemme sie nisin /eieeaen, faeeree (an Oe cence ee FOTOGRAFO / PHOTOGRAPHER Rakuen Kennel ~ (rad Ty teaches a a oct fe ie eee aie ence CME Woderbersscom.cemsbatains pdeipe ht sivetidogica come Riad wont) 28-1040 PE senoctons eee aaa ‘Benetton J ‘che ete CONSULTORIA JuRiDIcA/ __IMPRESSAO/ PRINT Meee ai seat toni CONSULTING ATTORNEY ‘Tarano. wana gzxeconar fesrosiesicuenty FAM Sete Cueto os Cara ee ee ae Tinacem /cincutarion "ese mace aoa SEE a0 Bho orempree ae ee antes : ae (CORRESPONDENCIA E ASSINATURAS: Helos Fake oe Sis RC. Coropesi LETTERS AND SUBSCRIPTION a = “EMVZIUSP Eee arta tons to antaae ee aweitie | meer Cae Postal ett Fonafias: 0°31) 95-4555, ‘acca | ata a pe eee ce carter eee a it fn iearienoree | tect ore Clinicas sonra rca arse wn cas Series. RR i Poeun sia nice mare more ea mecca ge If Veterinaria mecicina vetesnarie, utiicada pela Edtora Guard Lisa nent Marco A. Gise Hee eee ee ee cect pied ee ee aeccaaesc eres Tea ee Sian pees tet Jos antincios veiculados sao de total responsabilidade dos anunciantes. ‘ein | de Sura pee lela Willan Yale Instrugées aos autores Arig cientficosinéns, revises de Iiteratura, relatos de caso e comunicagées breves enviads 3 RedacSo s4oavalados pela equipe ae arpses Gapurccr tal grater & encaminhado aos consultees clnticos A squipe decid sobre a conveniénta 6 pubes de ome mal ou pal encamfandy so asics elven cree Fara eta prea salty sla ote seamen cps do tse as ees cm ent, evra tla eal ra Conta sas aoe ae ae deve er acompankacos de ve'sto cr agua Ingesa de. tla, resomo entre 6OUe 800 caraceres) ¢unitermos a tana canine deve races farment posit ale de uma spesenaca0 esa, ma copia em dsqute de 3.5" imagens Coin iba aco. lunagbes ao podem ser roventents de Trt, rs ue oa Tea a ons agen ogra Sere ete, Bencacas deem, quance coda po rceron sero Obrgatramertescorppantadas de atorzaga0 pars publtcacSo. Fee eee ri tontincas sere Indleades 20 lof, do texto apenss por nametos, que coresponderd0 a lisiagem ao final do aro, oe ee oeedeutares¢ ata, A aresentagie das efteneras ao inl do arbgo eve squtr as normas atts da ABNT. Sede ieee: C sprovaie Jo anigo, © autor € conatado para 0 envio as imagens onginas (los slides prefeencialmente ou iss trace) (© material deve ser enviado para evista Clinica VeterindriafRedatso, Caixa Postel 60002, CEP O5311-970, Sto Paulo -SP Maiores infrmacocs: fone 0 * (11) 3641-6845, fonfiax 0" (1) 835-4555 Ou por ermal rredacao@editoragara.com br 4 (Clinica Veterinéria, Ano V, 0.25, margotabril, 2000 ‘ @ 7 LJ ee ee baal De stamos comemorando 0 quinto ano da revista Clinica Veterinaria com a Eb indexacao no CAB Abstracts. Para esta nova fase e diante das perspectivas que se apresentam, nao podemos perder a oportunidade de dar nossa con- tribuigdo para a melhoria da qualidade de nossa profissao. O tema bioética vem sendo, a cada dia, mais enfatizado no ambiente cien- tifico mundial, resultando em desenvolvimento de pesquisas mais criteriosas, no que diz respeito a utilizagao de animais em experimentos. Toda a comunidade cientifica mundial tem trabalhado a questao desses critérios e hoje, a maioria dos periddicos cientificos busca orientar e exigir dos autores a observancia dos mesmos. Seguindo esse objetivo, estamos iniciando um trabalho na revista Clinica Veterinéria, visando avangar a questo da bioética nos artigos a serem publicados. Estaremos criando um Comité de Etica para avaliar os artigos, sendo que aqueles que seguirem esses principios terao a preferéncia desta Redagao. Para difundir esses principios, na segao de Internet desta edi¢ao, estamos fazendo uma cobertura sobre o site do COBEA - Colégio Brasileiro de Experi- mentacado Animal, no qual podem ser encontrados diversos dispositivos legais, além de informagGes sobre o tema. Nessa mesma matéria, os leitores poderao encontrar a integra dos "Principios éticos de experimentagao animal". Maria Angela S. Fessel Arthur de V. P. Barretto Bee ue} publicado na revista Clinica b wf Veterinaria http:/www.editoraguara.com.br © ganhador do primeiro lugar do ll Concurso de Melhor Artigo Cientifico oi o artigo: Sindrome de isquemia e reperfusdo em caes = reviséo de literatura, publcado na edigao n.24, de janerofevereiro de 2000. ‘A primeira autora, Aline Magalhées Ambrésio 6 pés-graduanda do Dep. de Cirurgia da FMVZ-USP. Os outros co-autores sto a prof. dra Denise Tabacchi Fantoni (FMVZIUSP) © 0 pos-gra- duando Elton Rodrigues <= Migliati (FMVZ/USP). = ‘Aline Magalhées Ambrosio recebeu um microcomputador = ‘com 8B de disc rlido, 64M de memoria RAM, kt mu fimicia¢ internet. Elton Rodrigues Might Denise Tabacchi Fanton Em terceiro lugar ficou 0 artigo: Afecgdo degenera- tiva do disco interverte- ‘bral t6raco-lombar: revl- ‘so, publicado na edigao 1.22, de setembrovoutubro ce 1299. A primeira autora, Ana Luiza Chierichett, & pés- 0 segundo colocado foo art go: Eneefalitozoonose canina - Tevisdo, publcado na exiggo n.19, de margofabri de 1998. ‘A primeira autora, Maria Anete Lal, 6 pro‘a,adjunta de patologia cinigica @ obsttricia da FM da UNIP e UNIBAN @ profa. adjunta_ de fisiologia dos animais domésti a Maria Anete Lallo e Eduardo cos da UMESP. José de Alvarenga ¢ Ana Luiza 9Faduanda da FMVZIUSP e Femandes Bondan recebem © o-avior, Eduardo Fernandes Chisrichettrecebem 0p Drive 9. corautor, dr. José de aimpressora EBSON, MOS Bondan é po tr de Fsioogiada da omega, que uiza isquetas Avaenga,é po. ttl de M : FMV da UNI UNG, UNIBAN e com capacidade de armazena- _cirurgia da FMVZIUSP. UMESP. mento de 100MB. A marca mundial da Nestlé de alimentos para animais domésticos de estimacao. Betisho Puen Ovelieece Memle @lNNENTLO PETSEZ WIG ]9O1 TCCS CS CES A ltambe desenvolyeu o alimento Aoi Co) dese) biases opel ieele u\ceMareLucy caes adultos. Um alitnento com alta proteina, enriquecido com legumes e mega- 3, que proporciona a Beit: octomms relutalccmmmen tive) La- lat saudavel que o seu melhor amigo . precisa para obter uma pelagem sadia € bonita. A Petisko Premium oferece ainda o melhor sabor e a Gieiee tle uiernn toaster? conhece, re eet aie ee ee eee -sonmiamberacoes sam br email secnestambe com be animal (TPOA) + Bovinocultura de Corte + Bovinocultura de Leite doengasdegeneratasariculares. Prof. ofa. Mines Ves Bar Aras Una Ex oe Lis Praca da islterapia na medina ‘eterna ndleagoe5, Timitagées resultados, ra. Eleabet Shimizu -Fseerapas os Hepa Pec Neopasiascutaneas do cose gatos, ‘rs. Mara Carona Tas Shara ‘Dasara FUNZS Cuimioterapa aplicada a rmedicina vterinai ua Fiona Flzzle Daina FNS icing velrnaia preventive © rugged flinos domestica, ‘Sbordogem de doencas Infectocontagioses. rola ca. Nea Gamez erase de Buss Aes 2 cotrar | ‘Aecgdes da coluna vertebral e ra, 3.7 de abril Local: 5a 2 ie abril d Informagées e inscrigdes: (OXX11) 818-4208 http://www.usp.br/imvz/sacavet Faculdade de Medicina Veterindria e Zootecnia da Universidade de Sao Paulo Endocinopatiase distirbios metablcos em felines. Prot. oa Helosa ston M. de Souza FRR aetna ‘beside em cies o gatos: doenca, preven, controle etralamont. ‘Aeon Enerpincias neuroigioas. Or Ales G Adee Daron FVZUSP 7 Gatdados e prevangso no exerlco ‘de meticnavoternia Dia, Gnaa Prevsanlo Tistané UVZUSP urgia de Pequenos Animais 188.20 dear ecanesavangos ne tratamento das alcebes cirugieas da boca ‘Dra luca ana Flzzle Wout - Uva Far Paes ‘Mecs4es cirirgicas do intestine: ‘abordagem cinico-iirlea no tratamonto das moléstis entries. Pofa ca site MareaMatoa=rav ZS "80 1640 abi 30 de odontonogia vtrindia basta e mundial. Osonolgia em ‘animal: vleriaro ou dentist? ‘Anatomia do érgdo dental Doengs periodontal: "tartare consaquénces. "rot Maro Aton Gos UNZUSE LROF.- Lesto © Absoredo Odontacistiea dos Flinos. Exodontia: como extra som fraturar? "iene Venu Oseniet SP Fadiografia intraoral - enced ist Pro Maro Antonio Gaso-UNZUSP Endodonti:o que fazer com um done aturado? Resturaco. Pot ar Maze S Lacerda vrs Fal fe Ube Correses artodénticas: como rmovimestardertesno arco dental? Marcio GP Mele ‘inca Wins Feige Fratua de Mandbula © mala: métodos Ge xagio lteratves a bao custo Meal Vr - Cae Neoplasias buco: hi cure? Crugla de lao: como fecharfenda palatine Prot ar Maco Anni Goso -FMVZUSP Odontologia Saldo Azul - Pavilhao Central Dasara FUL Principals molitiasesolageanas e suas osstbildades de ratamontocrrgeo. Prot Angel sao Stila -VZUS® PROGRAMACAO CIENTIFICA ‘Antiga Fodovia Rio - Sao Paulo Km 07 Seropédica - RU Vagas limitadas Curso teérico: 150 vagas Curso pratico: 30 vagas (que 6? Complexo gengio-estomatte ‘Com tala. Herbert Corea Pritioa 17.220 de abr OinetsP | SIMPOSIO INTERNACIONAL DE OFTALMOLOGIA VETERINARIA DA. UFRR informagées e inscrigdes: tel/fax: (0xx21) 682-1637 e 682-1210 r 234 Bete Vite LOR elmo ee Inscrigo: depdsito bancario no Banco do Brasil, agencia 0729-3, conta 204.282-7, favorecido Tatiana R. Dutra 95 de abil (3 de ab 820 12h “Otmologia dos Felina” €- Bha0Entroga do mata Fro dc Dane Harare nesta e Svea Aes {8H90 9h Soleidade de Abertura {9hd0 - 6h Emergéncas Otamolgicas” ‘9h 12h “Patologias dos Anexos Oftdlmicos” spo Darel ere Liuerscin Ce AOC As Pro ces ae ac UNESP abot! 08 ge abi ‘2na0- 17h Oltmologia de eainas" FEaeTH cise ks rot Iniversidade Federal do Parar oe coe ae Nee ee ~ Desobstrugao de ducto nasolacrimal ee Cirugas de Palpebra Cirugas de Corea 8h- 10h*Patlogias da comea" fo asin Gai Sanches - Unido Dra Ana Kner eon Anon - A 8 10h Cataraat i Da Ana Kner - Mica Vern Autos -P an 17h Curso Prico 1ha0- 15h “laveorat Evtretnagalia rl Gist Gast Sarees -Uniesite do Moo Dy Ltn Carta Mico eri Ato - RL 15h- 17h Patologias da Retina’ Cirurga de Catarata Pr Gist Gast Sarena cd Mon Da. Ana Karr eterna Atiaa A ‘At6 91 de marco Curso Teérico Curso Prético : PAM Estudante RS50,00 AS 80,00 FEA Profissional RS.6000 FS. 90,00 BER No local . a estuaante R$.60,00 RS. 90,00 Pa Profissional RS 70/00 RS 100,00 ‘O comprovante de depésito deve ser enviado para 0 fax (21) 682-1637 Labyes €é uma empresa que iniciou i suas atividades em 1985, com a premissa Oo aa | de aproximar-se do Médico Veterinario, eatery rere, . para oferecer-The apoio e responder com solucées eficientes aos problemas de satide e cuidados dos animais. Hoje orgulha-se ao iniciar suas atividades no Brasil, com o firme compromisso de seguir acrescentando uma qualidade que consideramos essencial: -CONFIABILIDADE “@STEOCART 70 ?egenerador Osteoarticular " OSTEOCART 25 eee mer sg a Oe TT elreMe A eur ee Representante no Brasil Koala Comercial Importadora e Exportadora Ltda. Dr. Edgar Luiz Sommer ‘Ay.Rouxinol, 1041, onj.203 4516-001 -S8o Paulo - SP Tel: Ox« 11 5561-1427 Fax:0xx 11 536-3473 E-mail:edgarsommer@sti.com.br CONSULTE O DISTRIBUIDOR DA REGIAO Saere © Senior Veterinary ‘obra detalna aspects basicos | de anatomia, fsiologia, biogui rica mecicina veterinarian “1a, com 0 objetivo de facta a utizagdo desse importante ta “ tamenio de syporte. Aborda os llerentes equipamentos eproce- dimentos usados para ahi | drataggo animal, 08 tides ui | zados,al6m do razor exempios | de céloulos para determinacso do "ipo, volume velocidade de administrayio do - uido ao paconte, aumentando a eficdcia do " 'ralamerto. Todo este contetido & apresentado ‘om quadros didticos @fotogratia, mantendo ‘0. mesmo padrdo de qualidade da revista nica Veterinaria _ Manual de Fluidoterapia em Pequenos Animais — Médico Veterinario i de Pesquisa, Betudos @ Anbiéncia Cientifica “univer Consultor Ad-Hoe Puree: ete Sey Su Pane ee Student - Progean = Aninal Medical — Genter RY, HOA ae Mestre en Cincias Voteringriae = Patologia oe ‘Animal. a Profesor Assistente de Clinica Médics de J 2 Pequenoe’ nines i loa ae T Yocpartanento de Medicina Veyerinéria aoe Ee setor de Citneiae Agrériae GD) Yorivereiande Federal do. Pecans | [ietutante do Prograna de. PHD ~ Michigan State University, Hi, BUA > Nédice Vetarindrio (rom um texo claro Mectee on Citncies OC isramico, “este tuo Veteringriae ~ Patologia | tengamento da Eora Guara, joing |e conplementar a lacuna na Doutor em Ciéncias erature’ veterinra nacional Biologicns = Zoologia i Professor Titular de Clinica Médica de Pequence Aninsis ¢ Aninaie Selvagens. Departanento de Medicina Yeterinéria ~ Universida Pesquisador do Inetituto je Paransense ‘ONPG, FAPESP_¢ FINED. Como adqui O livro estard disponivel a partir da segunda quinzena de marco Em breve, todas as informagées sobre & compra estarao disponivel em nosso site: hitp:/vww editoraguara.com.br 3! Feira de Doacdo de Filhotes 31 Feira de Doagdo de Fiholes ser nos as 13 € 14 de maio das 10 as 17 horas, na Universidade Motdista de Sao Paulo - UMESP. [Neste everto os alunos de medicna veterinéia, coardo os animaisabandonados na faculdade ou reoobhidos por enidades de protog, tentando repati sucesso dos eventos anteriores onde fo- ram adotados corca de 600 anima. Majors informanbes: (1) 4966-5039 ou 4366-5994 feiravet@zipmaicom.or Curso beneficente Departamento de Cirugia da, FMVZIUSP, estard promovendo nos das 28 a 30 de margo, no anfieatro da FUVZUSP, 0 curso "Sistema geito-urnrio: aspecios.cliicos, iagnésticos citrgcos’, coordenado pela prota cra. Jia Matera Toda a renda sera destinada & Campanha de Conscianizacéo de Posse Responsavel e Con tole de Natabdade - FUVZIUSP Mires inormagbos: (11) 577-8335 posseresponsavel@yahoo.com Publicacdes sobre leishmaniose e outras enfermidades transmissiveis Forum internacional de Leishmaniose Canina ee ee Seal Le | in wine's | Espanha em 1998, foram edad. polo pasquisadr brdnico F Kill Kanck com ‘0 apo da Hoechst Fuss Ve. Segue abalxo os artigos pubcados * Cini! apecs of ann leishmaniasis. Lis Fore luslore@uahes Treatment ot canine leishmaniasis trom & (aeghetaricn B}o Zaye ‘ones Lane -jacamotne@ sicon Geoarepticatiuiton and the Ientiestion of patestes causing canine Telshmanasis In the eiterranoan sin ‘Roques Deere F Prat oP Dedet asloQscuri-neril ‘Blolgy of sand ly vectors of Medtranean caine Iskebmanins Robe agi eK Kenic llanreevanadoa ‘"tpzootlegy sf carne leishmaniasis in southern Europe Lui Gader - gardens "Canine leetanies in fae: an overvow of an ‘emerging lease with relerence fo wid canids and man cin. ‘Gas Banh Cares. fe -banehi@agihl ci Canine leishmaniasis in Latin. Amerie: conrl ‘uatgles for visceral sharia Mite A ns, A ert JH Furtado Campos eA Fonseca de Casvo- mmles@ini acuk ‘refine ieihanihi preening cusie Fonte J Seppenal e Erk Teste Haupt ‘Cola Immune responses in canine visceral leishmaniasis | oa Pal, Var PMG, Rtn Jost terra prali@vetws.a *Prspectves fra vecne against canine ishmariass (Chara Lda =gafleBeohut *Loihminais in humans, wth particular reternce to Ielahmanisie th 2 canine reso Fotert Davidson en aaan@ic ack Peishmaniasis and HIV colnfection nthe esitraneaneaunies. Jorge Avr ehar@si as entoading eects of sythete pyres against pisbotomine send flee end’ mosquitoes and te Prospects of contling canine leishmanssls with {stometrin-inpregnate PretecterBands (Scaler. Fotor ik Kandi llereck@vanadoait "Taboratry bservatons on the protection of dogs trom he tes Phibotomes prices wih Sealbur ProtctrBands preliminary results Jet Locate -uoen@paxa za Detametvn impregnated dog calls (Ssalbur) to nto eninellhmanci transmission: pot ld ‘Sud ian order oes of southern ay. Mh Mar, L. Gage, Meo Stagusa arose Ald Wal of the effescy of detametirin Estamos publcando 0 endeego par Les Leishmanoses Publcaces de Organiza ProtecorBands [SeaRbu) fo pre arm dogs om ifomagtes compra de es digas em EN 272048207 Ponanercara d Seige Canie shan tigdesanteores: Les Leishmanoses, Covdendr Jenene DEDET AMO Sales and Dstbuon Centr | | Vito Parc vpusri@vetwaraiba.t (Clinica Veteriniria 23 pig 15¢ Manual ELLPSESEsin Vrieing FO 80.27, agosto, MO para 0. cone. das enfrmidades Sn BagieSH0Pars 0-027 USA Hoechst Roussel et Kransmisivels (OPS), Clinica Veterinaria o10{ 49877619 Fax fo} 268 (0121) 2787 - Jen eco. 124, pig 80. pate@pndscon Apri de mai (0x11) 5881-9877 10 Veterinaria, Ano V, n.25, margofabril, 2000 Comece a investir no futuro... i : i Canigen’ CH, PPi/LCv A VACINA POLIVALENTE DA VIRBAC Esta pubcacoinsimagens do CorsORAW8, queso proegias pases de Copyright dos Estas Unis, LINHA DE BIOLOGICOS CAES - Parvigen’, Canigen’ L, Canigen’ R, Canigen’ CH,,P/L, Canigen’ CH,,PPi/LCv, Canigen’ CH,,PPi/LR GATOS - Feligen’ CR/P, Feligen’ FeLV, Canigen’ R CURT or Identifique seu automével Com apoio de médias ve- | A Happyvet est sponibitzando adesives para terns, entidades de prote- | profsonais médeasvetrnis. A versio vereita, Em seus cinco anos de exstncia, ete even (20 ambiental, imprensa, em- | feminina, para médcas veterndias, amber to que aconfece em todos os EUA na dma toca esas do selorveterinério ¢ | esté dsponivel fora do més de fevers, ocarendo também em Ki opulacao, este grande mov | Ineressados devem entrar em conato ia Nacional Americano de Castragdo "Spay Day - USA’ deste ano fi elizado em 29 def determinados locals, durante toda a Gina semana mmanto fem com opjlve evar | com a Hapoyvet peo eal de 2 siperppuagio de peg: | hepppet@ayveenaracomb: os aia pal teefone (0"Spay Day USAT promo- | (11) 2409114 vido pela DDAF - Dots Day ‘Animal Foundaton 2 encoraia ‘ou mesmo durante todo 0 més, ja realizou m | 350 mil castragbes de ces e gatos. E x 4 ai 3 casa de pequncs a 2 es om mas, dando Erase a0s an Bu Da Ne mas de abies eenidades de clonal da proto armel como inti de | es _prevenir nascimentos apés a adocdo desses animais. | pen sla, Gono parte da exrlega So eva anazes, Se ererse joer, aecvos e meleal nforatvo tno: | sterato da Sodedaie Nacora de Agia Som 2°ue Genin so enacts sos médous vlrndos, | Edda Basta Borges, presente do CANARY feayeo de mpercae gis do said pbiea | fetagadado oom o dona do Veen o Ao, pesteres, TFEo ao, em das tedoralscastgbes de | lb lanestabahos de inpatgao a cha bottons: ‘cds e gatos, foram também castrados coelhos e | de Inspegdo Federal do Estado do Rio de Janeiro. ferets ge lanbom stem com o prc ea | eee ae er tlt ne mbdere vee | Fol undaia en 21 de, dezenbro de 1999, a ins con homage sobre estas esplnes | Assan ds Ginn Weta Zona Caste en bree ene tes | ueee EY ele consultados: ww.netiopets.comsterferrets im, | Vlernna- AVETOESTE-RI condo elt para a eee iLory © | MEROESTER A soa, 1076 U0 ‘Qurasinformagbes podem ser obidas através 22620171 io ce Janeiro RU o site www.ddaLorg. Barra da Tie (ore) ase.1780 CUSTA MUITO POUCO GARANTIR A SEGURANGA DE SUA FAMILIA. OSAMU ea ea I eo CU UC SEO) contratou junto a Santos Seguros, umadas empresas do Grupo Banco Santos, um ee Cac Soe COs se CMe ORC net cL See Ree ee eo OR UC ie MEM ee eum ere esha esi onc ecu ee MC ees ORE ete en: Bese sic ea eNO eS Neer M Cut tne om CN oem oO eT eno UN Ce RrlRy eee ete ERO eR eC) Invalidez por Acidente ERR) iNeed oa) RES or Mel) RTS Tee Se eS Oe Oto a TOE eee Oil tus CE Se ae ene ST a) SANTOSSEGUROS 12 Clinica Veterinaria, Ano V, ».25, margolabril, 2000 TAL Tene a eg eee ce ean oe Cee Cece ren eet et} BEM-ESTAR ANIMAL Alternativas ao uso didatico de animais no ensino Imagens gentimente ceidss palo prof. Necim . Buyukminc mm 1999, 0 prof. Nedim C. Buyukmii, da Universidade da California, esteve na FIVZIUSP para partcpar do | Encontro sabre Normas @ Aternativas ao uso Didético de Ani: mais nas Facuidades de Medicina Veterinaria. Este event foi uma agdo conjunta da Arca Brasil do Depto. de Cirurgia da FMVZIUSP. Os con ‘Acima, modelo do sistema crculatoro © '00 lado, molde ‘anatemico do coraggo, (Objetos para a iprtica de puncte. A det ‘a, pungdo venosa en membre artical Pratica de ciurgias ern modelos ortitcais aidatica, 44 Prof. Necim C bBuyukminct celts que transmit foram como sementes que itéo precisar de muita atengéo para se desen- voherem, prot. Nadim faz parte da Association of Veterinarian for Animal Rights - AVAR (Associa ‘ho de Veternarios pelos Dicitos dos Animais) site, Esta associagéo possui em seu 7? Modo para estudo an temico do globo ocular ‘Aparelho que demonstra a fiologia ular @ a formareao da Imagem Dissecor sapos naescola ossou ser uma farefa pouco importante na Bs cvctacdo dos ‘unos , / Attemativa para priitica de micro Gurgios em pequenos vasos hitpsimuavarorg/, um banco de dados de pro: dutos © empresas que oferacem aterativas 20 uso alto de animais na area biomédica. ‘Aém de equipamentos para estudos patios, também podem ser encontrado em CD-ROM, programas que permitem o estudo de diversas sistemas orgérioos. Entre eles, destacamos 0 ‘SimHeart que abrange os mecanismas do mis: culo cardaco e os efeos das drogas carioal- vas;0 SimNery que simula um experimento cls- ico no nervo citico de um sapo; o SimPatch, que simula a eletrofsiologia dos canals de ions: ‘SimMuscle, que apresenta a fisiologia dos mis: culos estiados; eo SimVesse, que demonstra o ccomportamento fisiolgico dos feixes de mascu- os lisos do antro géstico @ da aorta de um rato de laboratéro. Apresentamos, nesta matéra, uma pequena ‘mostra dos produtos que podem ser encontra dos no site da AVAR, com algumas alternativas inteigentes, humanitras, prticase funconais. Sx a eS ee RO eam] fal [elo fol No CD-ROM SimHecrt,poce-se aprender sobre os mecanismos flolegices do miscuo cardiaco Dasie é um clindro confeccionado em ca: madas, onde smula-se er fades os detohes lum procedimento crurgico. Nas fotos acima, pratico-se uma enterectomia em uma Dasio Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margotabril Vocé, mais do que ninguém, sabe que os cdes esto sujeitos as mais diversas doengas. Por isso, o desafio da imunizacao é um # assunto muito sério, principalmente quando se trata da Parvovirose. Desenvolvida pela Pfizer, Vanguard” HTLP é uma vacina 3 que utiliza Alta Titulagao e Baixa Passagem no cultivo de células caninas, proporcionando maior proteg4o no menor tempo {} possivel. Nao arrisque a satide de seus pacientes. Vanguard” HTLP. A melhor decisdo para proteger filhotes e cdes adultos. 3 } Prof*. Dr?. Mitika K. Hagiwara, MV wy 1 Depto. de Clinica Médica, wo. ; FMVZ/USP we q — Y® quanto & Pervovrose, a nice forma de minimizar operiodo de ay ” ! omacaamememercrees Vanguard’ HTLP. 4 Ove veche eeape de scere sercopor tres ‘A Evolugdo das Vacinas 4 renee recor omie place as ore ; oaths muna so roe case aia mc 1 Lriemeremavionreieeielancwal mabmardarbrnar stewed aberaris Pia de. Divisio de Sade Animal z sigs (aor tuo ech over argos (nr tae Ande D1 Chee ein -OU17 04S: vier cepagensencivoce en so ar188 Vanguard® HTLP protege contra: Parvoviras, Cnomase, Adenovirus tpo 2 (doencasresplratévias, hepatite Infcciosa), Parainflenza, Coronavrose ¢ Leptosprose canna. Pfizer e voce. Uma parceria de qualidade. PREMIO GUZIW wet Veterinaria hitp://wwrm.editoraguara.com.br Anuncio de Pedigree Advance vence o Il Concurso Melhor Anuncio Dirigido ao Médico Veterinario apuragao do I! Concurso de Melhor Antincio Dirigido ao Médico Veterindrio nao foi uma tarefa facil. Neste segun- do ano, a concorréncia foi bem maior e varias empresas tinham antincios bem cotados para o prémio. O antincio de Pedigree Advance, criado pela agéncia Grey Brasil, reuniu aspectos positivos nos diversos quesitos analisados. A imagem, empregando um médico veterinario da propria empresa em momento descontraido com um cao, transmite sensacdo de seguranga no pro- duto, além de valorizar o importante papel do médico veterindrio na satide animal. O texto explicativo com as informagées ade- quadas para o clinico veterindrio, bem como a imagem dos produtos, estaéo em harmonia de cores e posicionamento dentro do antincio, tor- nando agradavel sua observacao. A Effem, empresa brasileira responsavel pelo Pedigree Advance, tem como suporte toda a tecnologia produzida pelo Centro de Pesquisas Waltham, na Inglaterra. O Centro de Pesquisas Waltham conta com uma equipe de especialistas em medicina ve- terinaria, nutrigéo animal, bioquimica, com- portamento, fisiologia e em outras dreas, e mais de 60 anos de pesquisas no setor. As pesquisas nas dreas de digestibilidade e palatabilidade, entre outras, envolvem a nutrigo canina, felina, avidria e de peixes. ‘60 ANOS DO CENTRO DE A Effem optou por um médico veterinério, da prépria, empresa, a0 invés de um modelo fotografico para osar como madico vetetinario na foto publica. "WALTHAM . conhecet mais sobre o Centro de isas Waltham visite o site .waltham.com/ . Estudantes licina veterinaria podem ter a opor- idade de visité-lo ao participar do mio de Pesquisa Waltham, que ocorre 16 Clinica Veterinaria, Ano V, 0.25, margo/abril, 2000 ce Voce TEM UM PAPEL MUITO IMPORTANTE NESTA AMIZADE. Pela sua lealdade e afeto, os ces sao ® considerados 05 amigos pertits. A ‘4 Mas a osteoartrite pode estragar Tf er) esta amizade. Esta doenga articular degenerativa causa VE RP] multa dor e sofrimento aos ces, prejudicando suas atividades e restringindo 0 convivio com a familia, Rimadyl”, desenvolvido pela Pfizer, € um antiinflamatério ndo esterdide, eficaz e seguro no tratamento da osteoartrite. Nao deixe que a osteoartrite acabe com esta amizade. Rimadyl®. 0 alivio 3 certo para seus pacientes. Julia Maria Matera, MLV, Prof. De® Thular do Dpta. De Cirugia, FMVZ/USP RIMADYL Controle seguro @ efleaz da dor causada pela osteoartite, eerie in So Aria fac Alben 1860: Cos Seno iio 71790: Sn Pd SP Pfizer e vocé. Uma parceria de qualidade. / ili Concurso Melhor _Artigo Cientifico IAS ¥ Inicio: edig&o 0.25, margssa, 2000 7 Término: edic&o 0.30, jaretoterersa, 2001 ¥ Resultado: edicao 1.31, margostn, 2001 Distribuindo o que ha de melhor para a satide animal (oT. rn mf Veterinaria PREMIOS 4@:Jugar: computador’, equipado com kit multimidia e Internet 22 lugar: impressora colorida’ (jato de tinta) 32 lugar: clive externa para amazenamento de arquivos 2p - 100MB) + conti opm eto rr ease aa penguin 1) Regulamento CConcotem es artigos de nda as categras artigascenfias incl relatos de caso, revsies de literatura, comuncaptes brews), gublcades ne revista Clinica Vete- india ene as edgdes do 0.25 (margaabi de 2000) e 30 anerafevereo de 2001 Dada a natureza da avalago,ndo ser feta dstingfo de méio entre as dlrenos ca tegoias envi, Critrios de avaliagao: As promiagbes sero ofeectas as prmeires autores dos trés molhores artigos, escahids de aoodo oom as caacerisicas abixa + Adequacéo do artigo ao cbjtivo fundamental da revista, ou sla, a dla da infor. mado técrcr-enific,dresionada ao peosional que alua na clinica de pequenos anima; ‘Teo apresentando estuturagao cara, coeso e com metodoloia espeica para o ‘olor desemvolimento do tema abordado; + Recutsos de apoio ao conti dott esquematizages, ois, usages, aos, osséios ou outros sublextos secundéros) que elevamente contibuam para a ‘compreenso do testo principal, + Abrangércia erelevanca do tema erposto, bem como sua apizagso a readade do profssiona bras + Para efto de julgament, ser consiterado o conjunto do material, compreendendo sua versio rica, as complements espontineas cos) autres) ao ogo Go process, alm da verso publicada (Comissdojulgadora: Ser composta poo corpo de ConsutoresCietfcns, por Camis 0 formada por cimicos aunomos a ser nomeada pelos dretores da revi, e pelo Consalho Edita da revista Clinica Veterinaria. Os resuitados seréo complados oo Conselo Edi, nfo cabendo qualquer tipo de recurso 0 revs, Neurologia Coleta, andlise e interpretagdo do liquido céfalo-raquidiano de cdes e gatos - revisao Collection, analysis and interpretation of dogs and cats cerebrospinal fluid - a review Resumail do quid fl raquisaro pode aula no dagnésco de dooncas de sama nares canal pe ‘ico, em vitude da oe corel exter env alagfes nos seus rsuacoseesdes neurlgicas. Daa impor {ania de concer dese a sole at as crias do ands para nlherieretacto dos resutacrs. Exam co, ands de lease e pros, cortagens ttl deren decals deem sero se relzadbs. Como presanis traaho, pretende-elrnecet sonic veternarinformagOes que he permiam rela’ a cla do Iqueo calle. ‘aquidar, sua alee 0 dagnsio dlerencal ense as doencas nella: quo passa estar alan o pain Unitermos: Anise do qué oiioaqidan, cs, gas. ‘ostract: Anais of corebrespinal uid may be help fx aching the dagnsis of conta and prphaal nervous stem dsesses, df the sang cnelaienbelwoen alatd ress and neuroagl lslons.A 9oodcomeeansin of arma physogy and laboratory techniques is eli nthe iesigaton and iepretaon of be esl. The folowing laboratory tests shod be ncded inthe exarinaton of cerebrospinal Tui: physical examination, Qutose and poten lees, tal and rental cal counts. Te purpose ois papers lo prove cont inornaons for vlna, lowing te peromance of arbospnal fl colectn and ana, rung Senta dagnsis anengneuakogal iseass tal may accu pans Keywords: Cerebrospinal Mid ans, dps, ats Clinica Veterinaria, 1.25, p.19-26, 2000 Ifquido céfalo-raquidiano (LCR) normal é incolor, comparivel com a dgua destilada, E produzido primar mente pelo plexo coréide vascular do sistema ventricular ¢ secundariamente por células ependimais e vasos sangui eos das membranas_pia-aracndides. Forma-se através de filtragio do plas- ‘ma ¢ mecanismos secretérios de trans porte ativo da barreira hemato-encef- lica??"™, Além disso, hd indicagao de sintese por tecidos nervosos *. O proces~ so de produgdo (envolvendo mecanis mos de transporte ativo) explica concen- tragdes diferentes de s6dio, cloreto, magnésio, glicose e proteina ‘no LCR, «em relagao aos valores séricos™. A com- posigdo do LCR € mantida constante pe- la barreira hemato-encefilica, sendo que patologias que Ihe causem danos podem determinar mudangas na sua composi- edo™", A quantidade produzida depende da espécie, da idade e do porte do ani ‘mal, tendo sido apontada para cies e ga- tos uma produgao de aproximadamente 0,05em* e 0,02em por minuto, respecti- vamente*. Uma vez. produzido, 0 LCR circula através dos ventriculos lateral, terceiro e quarto, penetrando no espaco subaracnéide pela abertura lateral do ‘quarto ventriculo, banhando extema e femamente tanto 0 encéfalo como a medula espinhal””, Funcionalmente, o LCR protege 0 en- c6falo © a medula espinhal de traumas, ‘modula variagGes na pressio intracrania- na € auxilia na manutengio das concen- tragoes idnicas em niveis adequados. Enquanto alguns autores acreditam que OLR tem também a fungio de nutrir 0 parénquima’, outros sugerem que essa nutrigdo € feita pelo sistema vascular, ja que 0 LCR normal & pobre em glicose". A absorgio ocorre principalmente nas vilosidades aracnéides dos seios veno- 508 € veias cerebrais, por mecanismo ainda desconhecido’, Sabe-se que falhas nesse mecanismo tém uma estreita rela- 0 com a hidrocefalia’". Se a pressio intraventricular estiver aumentada, 0 LCR pode atravessar as células ependi- mais ¢ ser absorvido por vasos sangut- ‘eos parenquimais'. INDICACOES E RISCOS NA COLETA DO LCR A principio, a coleta e 0 exame labo- ratorial do LCR sio indicados sempre que se queira auxiliar 0 diagnéstico de desordens no sistema nervoso central Luciana V. C. Sarmento Pe graduanda do Depo. de Med. Vet - UFRPE. Eduardo A. Tudury Pr. de. do Dept, de Mod, Ve. - UFRPE tudar@egi corr Ericka R. Albuquerque ‘Acadénca de medicinaveteriniria- UFRPE. Patricia K. L. Magalhaes ‘Academica de medicina veterindsia - UFRPE (SNC)*. Entretanto, existem alguns ris- cos © contra-indicagées que devem ser levados em consideracio. Para realizar ‘uma pungdo segura, antes da coleta de- vve-se praticar em cadveres, para fami- liarizago com as estruturas anatomicas envolvidas*. Havendo infec¢o cutinea no local da puneao, assim como a sus- peita de viremias ou bacteremias, a cole- ta do LCR é contra-indicada por se cor- rer o risco de contaminagio das menin- ‘ges. A puneo pode lesionar vasos, le- vando os agentes infecciosos a entrar fem comtato com 0 tecido nervoso*. A ‘anestesia constitui outro risco, principal- ‘mente em casos de desidratagao, pare- jas respiratorias ou quando, acidental- mente, ocorre a leso do centro respira- t6rio bulbar durante a pungio™. Ani ‘mais com pressfo intracraniana elevada (trauma cerebral agudo, edema, hemor- ragia, tumor, abscesso ou hidrocefalia) podem sofrer hemiagio devido a dimi- rnuigdo da pressdo na cisterma magna. Anélises do LCR apés convulsses.po- dem produzirerros nas interpretagoes, jé que tais eventos causam alteragdes ‘na barreira hemato-encefilica, produzindo aumentos de protefnas e células totais ®. Fraturas e subluxagdes envolvendo a ar- ticulacdo atlanto-occipital ou ossos pré- ximos ao tronco-encefilico © cerebelo também contra-indicam a coleta do LCR“, Em todos esses casos deve-se ponderar o risco e os beneficios da and- lise do LCR. COLETA DO LCR 0 liquido eéfalo-raquidiano pode ser coletado tanto da cisterna magna quanto da regio lombar, entre as vértebras L4 LS ou LS e L6*. A obtengao do LCR da cisterna magna € bem mais fécil, pois esta é mais acessivel € possui maior Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margofabsil, 2000 19 Neurologia volume, Na regio lombar a coleta € mais dificil devido a0 pequeno espaco subaracndide © A presenga dos arcos vertebrai tornando freqiiente a contami- nacio por sangue’*"’, No en= tanto, doengas da medula espi- nal t6raco-lombar podem de- terminar alteragGes.liquoricas io detectadas no LCR da cis- tema’, De uma maneira geral, os animais precisam ser anestesia- dos para inibir qualquer movi- ‘mento que possa causar uma le~ sio. Algumas vezes pode-se rea lizar a coleta sem anestesia em ‘animais muito deprimidos, mas € sem- pre preferivel a puncdo da cisterna com animal entubado. A coleta deve ser as- séptica, ou seja, a regio deve ser ampla- ‘mente (ricotomizada e limpa com antis- séptico. Caso se decida pela regio da cistema magna, posiciona-se a cabeca do animal num fingulo de 90° em relagio a coluna vertebral." ‘Tomando-se como referéncia a protu- berfincia do occipital e © proceso espi- rnhoso do axis, a puncao se realizaré pré- ximo & metade dessa linha imaginaria, Com pritica, sera possivel palpar a de- pressio existente, situada cranialmente aap arco dorsal do atlas (Figura 1). Outra técnica € se orientar pelas bordas craniais das asas.do atlas € a protuberdincia do occipital. No cruzamento dessas linhas, e com direcio ao Angulo mandibular, é que se realizaré a introdueao da agulha “. Enquanto que para pequenos animais Ge patie’ Fans Figura | - Local de inseredo da aguiha na co- lafa de liquor realzada na estema rmagna. Figura 2 - Exravasamento do LCR indieando que @ ponta: .d3 oguihe ating o espago suboracndide. preferem-se agulhas com espessuras de 0,7 ¢ 0,8mm, 0 comprimento oscilard de 2,5 a Sem dependendo do porte do animal. Sabe-se que a ponta da agulha atin: giu o espago subaracnéide quando hé extravasamento do LCR (Figura 2). As primeiras gotas devem ser descartadas, evitando células da pele e contaminagio do LCR. Retira-se aproximadamente Iml para cada 5kg de peso, pois quanti- dades superiores poderao baixar a pres- sii intracraniana ¢ desencadear hernia- do encefiilica . Dois mililitros de LCR sao suficientes para a andlise. Vi- dros transparentes sempre devem ser utilizados durante a coleta (um com EDTA e outro sem EDTA), para facili- tar o exame fisico. Como a aracndide € aa pia-mfter so conectadas por numeto- sas trabéculas, 0 LCR no deve ser as- pirado por seringa, pois esse procedi- ‘mento pode causar hemorragia ¢ conta- minago por células meningiais. Alem disso, pode haver diminuigao brusca de pressiio local na cistema magna, levan- do a uma herniagZo encefélica*”. Para a pungo lombar, o animal é posicionado em dectibito lateral, flexionando-se a regido lombo-sacra enquanto os mem- bros pélvicos so puxados cranialmen- te. Aagulha é inserida na linha mediana dorsal, perpendicularmente a coluna vertebral, visando atravessar 0 ligamen- to amarelo, cranialmente a0 proceso espinhoso de LS ou L6. Muitas vezes, devido a escassez de LCR, € necessirio atravessar a medula até 0 assoalho do inal vertebral." ANALISE DO LCR Os exames laboratoriais basicos que devem sempre ser realizados so exame fisico, andlises de alicose e protesnas, e conta- totale diferencial de cétu Caso estes testes reve- Jem alguma anormalidade, po- dem ser realizadas culturas bacteriol6gica e/ou féngica, dosagem de cloretos ¢ outras, analises bioguimicas. Exame fisico ‘A transparéneia do LCR é verificada colocando-o contra a luz ou na frente de um texto, devendo se visualizar nitida- mente as letras. Se a amostra tiver cor rosa ou vermelho pilido, de- vve-se investigar se tal coloragdo foi cau- sada por hemorragia durante a coleta ‘ou lesdes patolégicas. Hemorragia iatro- sgenica serd detectada quando, & centri- fugacao, o LCR apresentar um sobre- nadante limpido junto a um sedimen- to avermelhado formado pelas hemé- cias "*, J4 no caso de hemorragia pré- via, a centrifugagdo revelard um so- brenadante rosado ou xantocrémico (la- anja ou amarelo), cores estas decorren- tes da lise dos eritrécitos, liberagio metabolizago da hemoglobina *.. Esta alteragdo também pode ser observada a partir de uma hora apés coleta contami- nada com sangue". A principal causa da lise eritrocitéria desencadeadora de xantocromia, entretanto, parece ser a baixa concentragao de proteina e lipi dios necessarios para manter a estabi- lidade da membrana dos eritrdcitos ". Outras causas de xantocromia também 1ém sido citadas, como inflamagdo agu- da, neoplasia que rompe vaso sangui- neo e protrusio de disco intervertebral agudo, causando dano a medula espi- nhal Observa-se turbidez do LCR quan- do um niimero excessivo de células (mais de 200 células ou 400 hemécias por mm) est presente, ou quando hé aparente processo purulento”. Neste aso, recomenda-se a realizagio de cultura. ‘Accoagulagio do LCR também nao normal, entretanto pode ocorrer caso os nfveis de proteina estejam altos. Isso pode ocorrer na meningite supurativa aguda, na hemorragia intracraniana nna contaminago com sangue durante a coleta’. 20 Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margofabril, 2000 Contagem total de eélulas ‘A anilise citolégica do LCR deve ser realizada rapidamente pois, em decor- réneia da baixa concentragao de protef- zna no meio, as células degeneram pron- tamente, diminuindo sua quantidade e exibindo alteragdes morfoldgicas. O ideal € que as anilises citol6gicas sejam realizadas no tempo méximo de 30 mi- nutos para garantit a qualidade dos re- sultados*""", Caso isso nao seja possi- vel, recomenda-se diluir 0 LCR em al- cool etilico a 40% numa proporcao de 1:18, Qutra forma de conservaca0 seria a reffigeragio do LCR entre 4 e 5°C, sendo que até 24" ou 48 horas € possfvel realizar contagens de células, assim como culturas de fungo, bactéria e virus’. E importante lembrar que a con- taminagao do LCR com sangue dificulta uma anilise eficaz. Para solucioné-la, tendo em conta que no sangue hé uma proporedo de 500 hemécias para I leu- C6cito, a cada 500 hemécias encontradas no LCR retira-se | leucécito™”. ‘A amostra deve ser homogeneizada delicadamente por inversio. A contagem total de células pode ser feita num he- mocitémetro (cémara de Neubauer), contando os 18 quadrantes. Com pratica pode-se identificar tanto os leucécitos quanto os eritrdcitos, sem a utilizagao de corantes. Caso contrério, utiliza-se di- Iuente com corante contendo 0,1g de cristal violeta, 10ml de dcido acético glacial e 90ml de agua destilada, na pro- io de 0,05m! do corante para 0,5ml GOTAS, (Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margotabril, 2000 basil ‘TRANQUILIZANTE. PALATAVEIS de LCR. Neste método, apenas os leucé citos slo contados, porque 0 ido acéti- 0 glacial provoca a lise das hemécias total de células contadas € multipli do por 0,6, obiendo-se o resultado em ‘mm Enquanto os valores normais ci- tados na literatura slo de menos de 8 c& lulas por mn **"*"", experiéncias dos autores do presente trabalho revelaram pardmetros normais em toro de 0 a 20 ‘células por mm’. Por isso, ead labora- trio deve estabelecer seus valores nor- mais. Estudos revelaram que a conta- ‘gem de leuedcitos da regiao da cisterna maior do que aquela da regio lombar” © aumento de leucéeitos do LCR é de- nominado de pleocitose**""*", Contagem diferencial de eétulas A diferenciagao das células deve ser feita mesmo que a contagem total das mesmas esteja normal. Isto porque, em tais casos, pode haver presenga de célu- las anormais, como eosinofilos e células tumorais, além de alterages nas propor ges celulares, importantes no diagnés- tico*”. Existem vérias técnicas. sendo utilizadas, todas com vantagens ¢ des- vantagens. O principal problema da di- ferenciagio celular no LCR € a quanti- dade discreta de células, 0 que faz com que haja a necessidade de concentré-las para a obtencao de uma andlise adequa- da. Portanto, trés métodos tém sido des- itos como mais elicientes: sedimenta- G20", citocentrifugagao ® e filtra- 40 de ‘membrana "Neste artigo animal a um estado “yg DION CERT Tranquilizante oral de agéo neuroléptica que leva o apenas serd descrita a técnica da sedi- ‘mentagio por ser a mais utilizada na pritica. As demais podem ser revisadas através da literatura citada'*", A se- dimentagio é processada a partir de um tubo de ensaio ou seringa hipodérmic: cortado ¢ acoplado em lamina microsc6- pica através de parafina", vaselina* ou silicone Figura 3). Cerca de Iml de LCR € colocado dentro do tubo e deve ser deixado para sedimentar por 25 mi- rmutos "", Recomenda-se misturar esse LCR a soro sanguineo, para mutrir as cé- lulas*, ou éleool etilico a 40% numa pro- poredo de 1:1, para conservé-las, en- quanto se espera a decantacio. Apés 0 tempo de sedimentagio, o sobrenadante € aspirado, e 0 tubo € descolado. Quan- to mais rapidamente Lamina for seca, melhor seré a preservagio das células. Para tal, primeiramente pode-se absor- ver o excesso de LCR com papel de fil- tro, para logo proceder & secagem por Figura. - Comara de secimentagco fella a pari de ftagmento de seringa pléstica, ‘2coplada mediante slicone em lamina de mmicroscopia. Acompanha frascos conten- do quer fransparente @ soro sanguineo. Indicado pora cées que latem em ‘excesso, facilis 0 manejo ov ransporte de cnimais ogressvos, fémeas no cio. de quietude, controlande o sanucmnste Neurologia agitagiio, Antes da coloragio deve-se re- ‘mover o produto usado na fixagao do tur ’bo, sugerindo-se delinear no verso da la- ‘mina a érea de sedimentagio. Qualquer corante hematol6gico pode ser utiliza- do", Corar_ com May-Grunwald Giemsa, é bom jé que 0 May-Grunwald ‘contém alcool metilico que fixa as eélu- Jas. As vantagens desse método sto sta simplicidade, baixo custo ¢a capacidade que tem de preservar a morfologia das células. Sua desvantagem & 0 tempo gasto para preparar a Kamina.” Normalmente pode-se visualizar pre~ dominantemente linféeitos (60 2 80%), poucos monocitdides (células derivadas e semelhantes aos mon6citos sanguineos, as vezes com aspecto de macrofagos) © raros neutréfilos**"*""". Ocasionalmente pode-se observar células plasmaticas, do plexo corside e ependimais* Proteina ‘A composicio protéica do LCR é ‘mantida pela barreira hemato-encefili- ‘ca. Quando ocorre doenca neurol6gica, pode haver aumento da permeabilidade capilar, esultando em passagem de pro- tefna sérica para o LCR. Normalmente, © LCR contém predominantemente al- bumina, A globulina, geralmente ausen- te por ser de peso molecular maior € ndo passar pela barreira, pode aumentar quando esta esté danificada ou por pro- ducio local, em doencas neurol6gicas inflamat6rias*. A quantidade de protei- nas pode aparecer alterada no seu valor total, mantendo, contudo, o seu teor ualitaivo inalterado. Ou poderé clevar- se no seu valor absoluto com alteracso paralela do seu teor qualitative, ou seja, © aparecimento de globulinas *. Os nf- veis totais normais de proteina no LCR so baixos, em tomo de 12-40mg/dl mas podem variar de laborat6rio para la- boratérioe conforme 0 método utilizado’. Por isso € necessério que cada laborat6= rio estabelega seus proprios parimetros. Além disso, estudos realizados compa- rando proteina total de LCR lombar © cisternal, mostraram valores lombares aiores que os cistemnais’ Para estimativas répidas, testes quali tativos como os testes de Pandy € de Nonne-Apelt podem ser utilizados mas, por serem relativamente_insensiveis, ou seja, por apenas detectarem globu nas, si0 considerados métodos de tria- gem", Q teste Pandy & simples, © utiliza solugio preparada com 10g de cristais de Acido fénico misturados a 150ml de gua destilada (que deve ser descartada quando mudar de cor); aps acrescentar algumas gotas de LCR a Iml da solugio, a turbidez deve ser ob- servada; se ela ocorre, 0 nivel de globu- Tina est aumentado*. No teste de Non- nne-Apelt, Iml de solugao saturada de sulfato de aménia (85 de sulfato de aménia em 100ml de agua destilada 4quente, fltrar antes de usar) & colocado rum tubo de ensaio; um pouco de LCR € derramado delicadamente no tubo, vi= sando formar duas camadas; deve-se aguardar 3 minutos; um anel branco ou cinza na interface é sinal de que ha au- mento de globulina’*" Para quantificar a concentragio de proteina total do LCR (albuminas mai globulinas) existem diversos métodos. Os mais aceitos, por serem mais sensi veis, so 0 do Acido tricloroacético", 0 do fcido sulfossalicilico™ e 0 do coran- te Ponceau-S", A imersao de uma tira de urindlise no LCR pode dar uma idéia aproximada da quantidade de albumina nele presente”, A téenica do Acido sulfossalictico descrita a seguir apresenta pequenas ‘modificagbes em relagio aquelas cons- {antes na literatura", tendo apresenta- do excelentes resultados ". As demais podem ser revisadas nos trabalhos cita- dos", Prepara-se uma solucdo com ficido sulfossalicilico a 3%. Para o pre- paro dos padrées de proteina a serem Utilizados, pode-se adquirir comercial- mente um padrio de protefna com con- centragao de 4,0g/dl. Em um balao de 10m}, colocam-se 0.2m! desse padrao completa-se com gua destilada para 10ml, obtendo-se assim um padrio com ‘8 Omg/l. Vertem-se 0,Sml do dilufdo no primeiro tubo de ensaio. Em um segun- do tubo colocam-se 0,5ml do diluido ‘mais 0,5ml de gua destilada (40mg/l). No terceiro tubo, transferem-se 0,Sml do segundo tubo e acrescentam-se 0,5ml de dgua destilada (20mg/dl). Este dltimo tubo € homogeneizado, retirando-se 0,5ml para que cada tubo contenha 0,5ml. No quarto tubo, colocam-se 0,5ml do liquor apés ser homogeneiza- do. Em todos 0s recipientes sio acres- centados 2,5ml do écido sulfossalicflico 1 3% e homogeneizado por inversio. A leitura é realizada em fotocolorimetro, em absorbaneia, com filtro 420, Com excegio da amostra, cada concentracio do padrio obtido é dividida pela sua lei- tura, obtendo-se a seguir a média arit- mética dos resultados encontrados. Esta média é multiplicada pela leitura do It quor, obtendo-se um valor expresso em mg/dl.” Para a separacio © a quantificacao das vérias frages de protefna, tem-se utilizado a eletroforese © a imunoeletro- forese™", Através desses métodos po- de-se obter informagoes sobre a integri- dade da barreira hemato-encefilica © iese intratecal de IgG decorrentes de processo inflamatério®. A eletroforese permite a separacio de cinco fragdes ba- sicas: pré-albumina, albumina, c1-glo- bulina, f-globulina e y-globulina. Esse método utiliza dgar gel e € capaz de de- monstrar picos monoclonais de imuno- ‘lobulinas muitas vezes tipicos de deter- minadas doencas. Por exemplo, na cino- mose crOnica’ ocorrerd ineremento de ‘gamaglobulinas. Na_meningoencefalo- mielite granulomatosa ocorrerd princi- palmente aumento de gamaglobulinas € de albuminas, enquanto que em neopla- sias por lesdo vascular ocorrerd predo- minantemente aumento de albuminas li- quéricas', G Na maioria das espécies, os nfveis de glicose no LCR esto em toro de 60 a 80% daqueles presentes no sangue™™. Tanto a concentragao da glicose liqusri- cea quanto a do sangue devem ser deter- ‘minadas simultaneamente, por ser a pri- meira resultado da ultrafiltragao da se~ ‘gunda, E importante observar, para efei- to de interpretacio, que quando a glico- se sanguinea aumenta, a glicose liquér ‘ca demora de 1 a 3 horas para aumentar, por ser lento o transporte através da bar- reira hemato-encefilica". As. técnicas para avaliar 0s niveis de glicose no LCR so as mesmas utilizadas para a glicose sanguinea, podendo se obter valores aproximados através de tiras reativas utilizadas para a determinagao de glice- ria ou glicosdria INTERPRETACAO Na interpretacdo dos exames (Quadros 1 ¢ 2), deve-se ter em mente que muit doengas apresentam achados similares, ¢ io podem ser diferenciadas somente uti- lizando os resultados da andlise do LCR. Além disso, as mudangas observadas 22 Clinica Veterindria, Ano V, 0.25, margofabril, 2000 Alteragées 1 proteina t % de neutréfilos ees ! Fglicose ‘ slicose méscaras € focinheitas au — =a BASED _| Quacto 1 - Interpretagae das atteracées lquéricas ndo acompanhadas de pleocitose Enfermidades protrusao de disco intervertebral embolism fibrocartilaginoso | espondilorielopatia cervical neoplasias mielopatia degenerativa dos pastores alemaes mielopatia necrosante do afghan leucoencefalomielopatia e degeneragao rneuroaxonal dos rottweilers protrusao de disco intervertebral inflamacao ou necrose por neoplasia ‘encefalomielites com inflamacao difusa je ee ea | migracdo parasitaria ‘doengas por pratozodtios (Neospora sp e Toxoplasma sp) meninges bacterianas | encefalomiclite da cinomose neoplasias miningeats | diabetes mellitus | J em determinadas doengas podem variar dependendo da severidade, do curso, do tratamento, do local de coleta e da pre- senga de processos secundérios. E im- portante sempre fazer uma associagio dos resultados com a histéria do pacien- te, 0 exame neurolégico e muitas vezes com os exames radiogriticos. Presenga de eritrécitos ‘A presenga de eritrécitos no LCR ge ralmente & resultante de contaminagao durante a coleta, mas eles podem estar presentes devide a hemorragias decor: rentes de tumores que causam lesio de vvasos, ou a aumento da permeabilidade vascular secundaria a doengas inflama- {6rias, O profissional experiente diferen- cia o sangue proveniente de uma coleta traumdtica daquele decorrente de he- morragia pré-existente. Freqiientemen- te, em hemorragias intracranianas, as células vermelhas lisam-se rapidamente, ficando 0 LCR xantocromico (com cor alaranjada).*| http://www.brasmed.com.br ya materiais p/ Le equpamentos wa e Q hen Grande variedade de proditos < pata petshop, banho e tosci hi microscépios oie Wee. oe é ) % io ee coxa de: es : cortopedia ny So fastadores t nol. odontologia diyersos famanhos (Oxx19) 3874 = 1642 (roto teietone a partir de marco) Clinica Veterindria, Ano V, n.25, margolabril, 2000 ‘Quadto 2 - Interpretagde das alleragses iquéricas acompanhadas de ploocitose Alteragdes Enfermidades t proteina meningites tncefalites, 4% de neutrfilos vasculites necrosantes ‘meningites esterdide-responsiva em cdes meningite bacteriana peritonite infecciosa felina (PIF) necrose do SNC por neoplasias ou ‘encefalites virais na fase aguda espandilomielopatia cervical aguda 24h apds mielografia 1% de linfécitos infoccdes virais com excegao da PIF meningoencefalomielite granulomatosa linfossarcomas terapias antibi6ticas e corticoterapia inflamagao aguda por parasitos presenca de eosin6filos hipersensibilidade neoplat ‘células mistas infecgao crdnica meningoencefalomielite granulomatosa meningiomas protrusto de disco intervertebral mielomalacia infarto cerebral infecgoes fingicas toxoplasmose e babesiose Elevacio da proteina Elevagdes na concentragio de protei- nna podem resultar de hemorragias,alte- ragbes na permeabilidade da barreira he- ‘mato-encefdlica devido a processos pa- tol6gicos ou produgao local de imuno- globulina™”. Os nfveis de proteina no plasma so bem superiores ao nivel do LCR, chegando a mais de 100 vezes. ‘Até mesmo uma pequena hemorragia provoca acréscimo significativo de pro- teina, Acréscimos nos niveis de protefna geralmente acompanham pleocitoses, ‘mas acréscimos sem pleocitoses tam- ‘bém sao comuns, podendo ser observa~ dos na doenga do disco intervertebral, embolismo fibrocartlaginoso, espondi- lomielopatia cervical e cinomose**". Neoplasias no SNC também podem ge- rar acréscimos de protefna, principal- mente aquelas localizadas’ profunda- ‘mente no parénquima do eneéfalo, ocor- rendo lestio de vasos, necrose tecidual ‘ou produgao local de imunoglobulina Convulsdes podem ser causadas por tu- ‘mores cerebrais, e o aumento das protei- nas constitui um achado importante para ‘0 seu diagndstico”, Doengas degenerati- vas da medula espinhal, como a mielo- ppatia degenerativa dos pastores alemaes, ‘miclopatia necrosante de cles da raga ‘afghanhound e leucoencefalomiclopatia e degeneragio neuroaxonal dos cies da raga rottweiler, podem tanto apresentar valores normais no LCR, como um acréscimo moderado da concentragao protéica, mas sem pleocitose ". Em ge- ral, doengas inflamatérias como menin- gites® e encefalites * apresentam tanto celevagio de proteina como de leucécitos. Alteragdes na concentragio de glicose liquérica Em animais sadios, os valores de gli- cose no LCR variam entre 40 ¢ 8Omgidl ‘O aumento desses valores € denominado hiperglicorraquia e sua diminuigao € de- ‘nominada hipoglicorraquia. Concentra- ‘gGes reduzidas podem ocorrer em in- fecedes piogénicas como meningites bacterianas. Hipoglicorraquia também pode ser observada na encefalomielite dda cinomose e em neoplasias meningeais. Hiperglicorraquia pode ser encontrada em encefalites, compresses medulares, abscessos, tumores encefélicos e doen- gas geradoras de hiperglicemia, como @ diabetes mellitus.” Contagens leucocitiirias diferenciais anormais sem pleocitose ~ Blevagao da porcentagem de neutr6- filos: Ocasionalmente pode-se encontrar neutrofilos na andlise do LCR em cies sadios. Porcentagem acima de 20% deve ser considerada anormal mesmo com a contagem total de células normal, ¢ indi ca inflamagao do SNC, Essa alteragdo pode ser vista em traumas agudos da ‘medula espinhal, como na enfermidade de disco intervertebral, dependendo da severidade da leso, em inflamagio ou ‘necrose induzida por neoplasias no en- céfalo ¢ medula, e em encefalomielites onde exista inflamagao difusa** - Elevagio da porcentagem de eosiné- filos: ‘A presenga de eosin6filos nunca é normal no LCR, a nio ser que tena havido contaminagio por sangue. Po- de indicar migragao parasitéria e doen- gas causadas por protozodrios como 0 Neospora sp 0 Toxoplasma sp." Pleocitose contagens leucocitarias diferenciais anormais ‘Acontagem total de leucécitos (CTL) € a sua diferenciacio sempre devem ser realizadas simultaneamente, Determinat pardmetros para o que é uma elevagio eve, moderada ou severa de leucécitos 6 dificil, e essa determinago deve ser estabelecida individualmente em cada laborat6rio. No presente trabalho, entre~ tanto, serao seguidos parametros forne- cidos pela literatura. Dessa forma, con- tagens celulares maiores que aquelas consideradas normais, mas inferiores a 25 células/mm: sao denominadas eleva~ gbes leves; valores entre 26 e 100 célu- lasfmm? so chamados elevagdes mode- radas; valores acima de 100 células/mm siio caracterizados como lesGes severas."” - Pleocitose neutrofilica: © aumento do ntimero de neutréfilos pode ser visto mais comumente em vas culites necrosantes, meningite esterdide- responsiva em cdes € meningite bacter ana", Nesta tltima, os neutréfilos aparecem degenerados, ¢ a confirmagio 24 Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margolabril, 2000 Figura 4 - Pleocttese neuttofica severa no quot de 680 com meningite supurctiva. A presenca de neu- fréflos degenerados sugere causa,bacteriana. € oblida através de cultura bacteriana* (Figura 4), A CTL pode chegar a mais de 1000 células/mm *. Na meningite este- roide-responsiva ¢ na vasculite necro- sante, 0s neutr6filos aparecem niio de- generados ou hipersegmentados, sendo negativas as culturas liquéricas ". Nos felinos, a peritonite infecciosa é a cau- sa mais comum de pleocitose neutrofi- Tica.” A pleocitose neutrofilica pode ser re- sultado de necrose do SNC, apesar de que as vezes decorre de neoplasias ou encefalites virais na sua fase aguda. Doengas nio inflamatérias, como a doen- {ga de disco intervertebral, 0 trauma de medula e a espondilomielopatia cervical, todas na fase aguda, podem desencadear aumento de neutréfilos com CTL leve ‘ou moderada'®. Como a miclografia po- de gerar pleocitose neutrofilica 24 horas ‘apds sua realizagdo, sugere-se realizar a coleta do LCR antes desse procedimento*. - Pleocitose mononuclear termo mononuclear refe re-se a linfcitos e monocitéi des. Como foi dito anterior- mente, essas células podem ser vistas normalmente no LCR, ‘mas quando associadas & pleo- citose tém significado patol6- ser vista na maioria das in- fecgdes virais, como aquelas provocadas pelos virus da cinomose ou da raiva">, com excegao da peritonite infecciosa felina, Outras doeneas, como a meningoencefalomiclite granulomatosa e (0 linfossarcomas, podem apresentar esse tipo de quadro. Apés terapia antibistica ‘ou corticoterapia, € comum haver linfoci- tose em infecgdes bacterianas ou menin-= ite esterdide-responsiva, ” - Pleocitose eosinofiica: Qualquer presenca de eosindfilos de: ve ser considerada como um achado pa- tol6gico significando, em casos de pleo- citose, resposta inflamatéria aguda por parasitos ", hipersensibilidade ou pro ‘cesso neoplisico envolvendo 0 SNC* - Pleocitose celular mista: Pleocitose celular mista refere-se a uma populagio de linfécitos, monocitéides, neutr6filos ¢ possivelmente eosinsfilos ce macréfagos, onde um inico tipo de eé- lula nfo excede 70% do total ™”. Essa ocorténcia pode ser vista comumente cem infecedes. crOnicas ou bacterianas twatadas inadequadamente ". Outras doencas geradoras dessa alteragao so: ‘meningoencefalomielite granulomatosa, ‘meningioma, protrusio de disco, mielo- alicia, infarto cerebral, infecgdes fin- ‘gicas, toxoplasmose e babesiose “*"", Referéncias bibliograficas OLALBRIGHT, REJc; CHRISTENSON, RH. 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(8-COOK, IRIr; DeNICOLA, DB. Cerebrospinal A RITONYE INJETAV | ‘somo de incomicina Frasso oom 70"! Distribvinde ‘melhor pare saéde onima. Ideal para procestosinfeciosos em cds e gotos como: Piodermites, Abscessos prostticos e Pheumonias | vsnmenco end ‘causadas por Staphylococcus sp e Streptococcus sp. : HAPPYVET-Pharma Comércio de Produtos Veterinérios Lida. Fone: (11] 240.9114 - Fax: (11) 530.3017 email: happyvel@agroveterinaria.com.br gue ba do ‘Cada comprise contém 300 mg Lncomicint TRITONYL? 300 TION rt 1 * comptimic! 20K9 peso Clinica Veterindria, Ano V, n.25, marcolabsil, 2000 25 Neurologia Suid, Veterinary Cloke of North America, Sinall Animal Practice 18) m3, pt?s 90 18 O®-CUTLER, R.W; SPERTELL, RB. Cerebrospinal fd selective review: Amma of Neurology etl mds p10, 1982, IODELAHUNTA, A. Veerinary Neuroanatomy and ‘Ctinical Neurology. 2.0, Philadelphia: WD. Sunes Company 1989. 261p UADUNCAN, 1.8; OLIVER, LE: MAYHEW, 16. Laboratory examinations. fn: OLIVER, JE. 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No sequn, um eo erconbav-se ro sac hero w aun caviade abo ral O feo qu co ereonraa no saco hari no se deearsobe, eo como len reternou aa atone, haverdo rm o desemolienio nema do eo da cavide aboninal, Oooveu dst na mamenta Go pare road se 8 Fosaiana,ovarosabinghislreioiaoreduoctrgea da hdmi. Unitermos: Gesiagéo, gual, itera, cal Abstract: Igual herria maybe erelary o cquited, and cous ost commonly in ol and sexual act thes. “Taya usualy present secondary to facr such a fl and harnonalmbalaces, and are usual assocatedio costs ‘or regnancy The authors desobe 2 cases ngial yssoele associa wih pregnancy. nie st ase, fee was 2 igefeisin the heiary sc. Caesarean flowed by ovahysterecioy and tia reducion wee mace.n the ‘ty, thre wor vo fetus, one inte hea sacar aroha ine re abdomen. Te es the hey sac i ot evan, ad the anclsid urs return 6 abdoran, The las se the abaomen had anormal oveloping Thoth as dsice, and caesarean, oaritysterecony and hernia redicion were doe. Key-words Pregnancy nga, Pysteccl, ich (Clinica Veterindria, 0.25, p:27-31, 2000 term histerocelerefere-se a hémia con- tendo todo o itero ou parte dele © encarceramento do ttero geralmente esté associado as hémias inguinais ou as grandes hémias umbilicais™. As hérnias in- uinais so hereditérias ou adquirida, sen- do as hérmias adquiridas observadas princi- palmente em cadelas no castradas de meia- idade ou mais idosas*'™**, ¢ raramente ob- servadas em gatas”, Nenhuma predilegao ra- cial foi documentada, apesar de ces de ragas miniatura © sharpeis estarem clinicamente super-representados Acredita-se que estas hérnias devam-se a nditiplos fatores, inclusive a obesidade, te- cido conjuntivo enfraquecido e aumento da pressio intra-abdominal™, o que forgo te- ido adiposo através das aberturas da parede abdominal, dilatando ainda mais os anéis hhemiérios'*". O surgimento da hérmia ingui- nal esté em geral associado ao esto ou dges- tagdo, sugerindo que 0 desequilforio hormo- nal seja uma causa priméiria". Horménios sexuais podem alterar a resisténcia e ca- ractersticas do tecido conjuntivo, enfraque- cendo ou alargando os anéis inguinais ¥.O ligamento redondo do itero € o responsével pelo deslocamento do como uterino durante a hemiagio‘, podendo a hémnia ser uni ow bilateral, sendo a unilateral de ocorséncia mais frequente ‘A hémia toma-se maior & medida que prossegue a gestagdo se uma parte do como uterino graviico encontra-se no saco hemi tio, e podem desenvolverse de | a3 fetos. diagnéstico diferencial inclui neoplasia ‘maméria, abscesso local ™*, lipomas ¢ he- matoma, ‘Com aproximadamente 30 dias de gesta- 40, um aumento pode ser notado na regito inguinal. O feto, nesta fase, tem aproxima- damente a forma ¢ 0 tamanho de uma bola de golfe; na fémea multipara outros fetos podem ser palpados através da parede abdominal’. ‘A opcdo mais simples para tratar um ste- ro hemiado gravidico ¢ a ovariosalpingohis. terectomia, Se uma ninhada valiosa € espe- rada ern uma cadela de raga, reparo primério ddahémia ereposicionamento do ttero encar- ‘cerado deverdo ser feitos até a sétima sema- na de gestagdo'™. Porém, geralmente dentro de 44-48 dias de gestagio a mudanga na for- ‘ma do iitero tera dilatado o canal inguinal, © 4 parte prolapsada do como uterino com seu feto poderd retomar & cavidade abdominal, neste caso dispensando acirurgia” Se o sitero gras Simone Tostes de Oliveira Médica Veteriniria Resiente- Hospital Vetrindrio ‘da Universidade Federal de Uborindia / UFU ‘onetonen@ tn com Médica Veteriniia Adnistativa- Hospital ‘eterindvio / UFU 1rco Ant6nio Ribeiro de Faria Professor it. = Departamento de Medicina ‘Animal / UFU heridtio apés a sétima semana de gestagio, ‘ocorrerd a morte das fetos ou a distocia no ‘momento do parto. Apds a sétima semana de prenhez, recomenda-se uma ovariosalpin- ohisterectomia, dependendo da idade ¢ do valor da cadela como animal reprodutor’ Radiografias podem ser usadas para con- firmar 0 conteido hemnirio*!". Um geno sravidico hemniado € facilmente detectado em radiografias pela aparéncia do esqueleto fetal ap6s 43 dias de gestacio™ ou antes da ossificagdo do esqueleto, como uma opaci- dade lobular efluida‘. Radiografias na inci- déncia lateral oferecem maiores subsidios para o diagnéstico de hémia inguinal do que aguelas de incidéncia ventro-dorsal , 0 exame ulira-sonogrifico é, comprova- ddamente, 0 meio de diagnéstico mais preciso para a avaliagio da prenhez,além de ser to talmente inécuo para a fémea © seus fetos. Através dele podemos confirmé-ta, avatar @ idade gestacional, condigdes dos ovatios e ‘itero, estrutura e condigdesvitais dos fetos. ‘Um sero vidvel, nio gravidicoe irre vel dentro do saco hernidrio raramente causa problemas clinicos, mas o encarceramento de piometra ou itero gravidico poders levar a alteragdes sistémicas graves, podendo apresentar como seqielas a toxemia resul- tante da drenagem obstruida de ero infee- tado ou de ruptura uterina e distocia, A res- seogio cirirgica de emergéncia do itero en- fermo ou a cesariana teré prioridade apés agressiva estabilizagao do. paciente com fluidoterapia e antibioticoterapia apropria- das", O reparo cirrgico da hémia ser ten- tado em seguida & cirurgia uterina apenas se ‘0s pardmetros vitais da paciente estiverem estaveis™. A ovariosalpingohisterectomia fi- ca recomendada para a reducio da incidéncia de hémias inguinais adquiridas, podendo au- xiliar na prevencio da recidivas subseqlien- tes a0 reparo'. Também slo recomendadas 4 manutengio do peso corporal normal ¢ a (Cinica Veterinaria, Ano V, n.25, margolabril, 2000 27 comegio dos distrbios metabslicos como hiperadrenocorticismo e diabetes mellitus". A hémia pode ser abordada de duas ma- neiras: por meio de incisdo a linha média ou por meio de incisio na prega do flanco. Aabordagem pela linha média & defendi- da por varios autores, tendo como just- ficativas possibilitar a comego das hémias tem ambos os lados da incisio, no caso das hnémias bilaterais *,e por evitarincisar atra- +s do tecido mamétio, uma vantagem espe cialmente no animal em lactagdo ". E feita ‘uma incisio mediana retroumbilical de tama- no semelhante a0 diimetro da hémia’. Esta abordagem permite a visualizagdo de’ambos (0s anéisinguinais eo reparo de herniacao bi- Jateral com uma inciso nica“. Para abordar © canal inguinal, a mama deve ser dissecada cuidadosamente da parede muscular” Aabordagem pela prega do flanco requer dissecgio menos extensa que a abordagem pela linha méia, sendo preferida por alguns autores *", mas permite apenas corree20 em ‘um dos lads da incisio. Uma inisio €fei- ta através da pele edo tecido subcutineo la- teral as gkindulas mamérias'. Considerando que o conteido hemigri desloca a mama em sentido ventro-medial, a dissecacio pela abordagem mediana pode trazer prejuizo maior para a sua vascularizagio e gerarespa- ‘go motto anatmico adicional aquele causado pelo conteido hemiéro, dificultando sua re- ‘dugio, O saco hemisrio € exposto¢ aberto ¢ deve ser dissecado do ane! inguinal. Se a hémia é bilateral, 0 lado oposto ¢ reparado antes da pele ser fechada’, Para ambas as téenicas, quando um ou os dois comos uterinos estio inchudos ¢ a ova- riosalpingohisterectomia é nevesséria ou de~ Sejada, a incisdo pode ter que ser estendida numa diregdo cranial e medial no anel hemi- rio, tfo amplamente quanto for necessério, para completar 0 procedimento‘" Para asintese do anel inguinal, 0 padro € ‘© mesm6 para as duas técnicas de aborda- ‘gem, e podem ser usados materiais de sutu- 1a nio-absorviveis*? Js? no fe- cis ow absorvi cchament* literatura cita um padrdo sim ples interrompido com mononylon ", ago inoxidavel 2-0, polipropileno 2-0 ou 3-0.0u poliglactina 910%, pontos de Sultén com ca- ‘egute*, ou continua simples com fio de ago* Aagulha € passada por todas as camadas da parede abdominal que participam da borda do anel inguinal (amsculo reto abdominal, aponeurose do mtisculo obliquo externo abxlominal eo ligamento inguinal). Todas as suturas sio colocadas antes de qualquer de- las ser fixada**, Caudalmente, os angis inguinais nfo podem ser ocuidos completa ‘mente porque 0s vasos pudendos externas € (0s ramos genitais das nervos genitofemorais passam por essa abertura, O estetamento deve ser sulciente para imped a recidiva da hémia, mas a compresslo dos vasos sanguf- eos e nervos deve ser evitada™* ‘Quando o conto hemniro for pequeno « reutivel pode-se utilizar 0 método fecha- do, no qual o conte é reintroduzido para aucavidade peritoneal eaplicado um ponto de teansfixagio, © mais proximo possivel do ane inguinal, Nas hémiasextensase compli- caas 0 saco hernidrio deve ser aberto para aque sejam desfeitas as aderéncias ou com das as complicagées anes da redugio, eo manescente do saco hemifrio deverd ser ‘excisado! 0 tecido subcuaneo e a pele so sutura- dis de modo rotineio, com pontos simples separados 0 uso rotineiro de drenos cinirgicos no manejo de hémias inguinis nfo-trauméticas ni precisa ser recomendado™ Antibidticos profilsticos ow bandagens no so geralmente usados. Controlar a mo- vimentagio excessiva logo apds a cirurgia diminui o edema p6s-operatrio” Pode-se passar uma atadura no abdome caudal, imediatamente ap6s o procedimento com 0 intito de eliminar o espago morto & ‘aumentar 0 conforto da paciente Relato de casos Foram atendidas, no Hospital Veterins- rio da Universidade Federal de Uberlindia, dduas cadelas apresentando histerocele com Bestagio, Caso 1: pinscher, 5 anos de idade, 6kg, ‘obesa, levada ao Hospital por apresentar in- uietaglo e secrecio vaginal esverdeada fet da, Ao exame clinico observou-se abdome tenso & palpagio, taguipnéia, presenga de lei te em glindulas mamirias, presenga de hér- nia inguinal no antimero direito com contes- do compativel com feto. Hémia inguinal do lado esquerdo, tendo como provével contet- do intestino e omento (Figura 1). Ao exame radiogréfico, constatou-se a presenca de ape- nas um feto no saco herniério (Figura 2), € 20 cexame ulira-sonogrfico verticou-se a Viabi lidade do mesmo, apesar de quantidade redu- Zida de liquido alantoideano e amnidtico, ‘com os batimentos cardiacos fetais dentro di rnormalidade (Figuras 3 € 4). A cadela havia tido duas gestagdes anteriores, apresentando sinais de hipocalcemia pés-parto na segunda, porém no foram observadas hémias, ¢ 08 ame ms Figura 1 ~ Animal do caso 1, momentos ‘antes da Infervenedo cargica, Com visuce Tagao de némia’ Inguinal bilateral, tendo ‘como conteude um fete do lade diela, @ fomento do lado esquerco Fgua 2 — Ae exome fadiograrics em posicGs lateral visualzagGe de um nico elo, localeado inferramente dentro do $200 herniario, com desenvolvimento Ses00 completo Figura 3 - Ao exame utre-sonogratico, ‘observacao dos limites de cavidade fordci- 6a.€ dbdominal do fete, © motiade intestinal Figua 4 mostrando of batimentot caraiocos Totais Com frequéncia compativel com gestacdo atome Utrasonogratia em modo BM, 28 Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margotabril, 2000 fetos nasceram vivos, sem sinais de distocia durante os partos. Nunca foi medicada com anticoncepeionais (animal foi encaminhado & cirurgia ¢ rea lizou-se a cesarianae a redugio de héria in- guinal bilateral, Seguindo-se a overiosapi gohisterectomia, Para o procedimento cinir- gico foi anestesiado com quetamina® na dose de [Smgfkg,associada a xilazina*na dose de [mg/kg por via intramuscular, apd pré-me- dicagio com atropina na dose de 0,04mgikg por via subcuténea, Foi mantida fluidotera- pia com Ringer lactato endovenoso durante todo 0 procedimentocinirgico. A pele foi cisada diretamente sobre a hémia que conti- nha o feto. O saco hemidrio foi incisado, as- sim como 0 como uterino, eo feto foi retira- do, Este se mostrava enfraquecido, mas apre- sentava reflexo de suogao. A abertura do ane inguinal foi aumentada através de incisio ‘raniomedial e procedeu-se & ovariosalpingo- histerectomia, O peritOnio fi sururado junta- mente com o anel inguinal, utilizando- Pontos simples separados com fio de seda 2-0°, tomando-st 0 cuidado de nao ocluir 0s vasos ¢ nervos. O subcutineo e a pele foram suturados com pontosisolados simples ecate- ‘gut cromado 2-0 e mononylon 30 Etilon*, tut cemado 2 = Ethicon Jonson & 2 Mononlon 0 Ethlon - Ethicon*- Johnson & Sonnson RYT TLC) Eficacia e Tolerabilidade respectivamente. Foi insituida antiioticote- rapia com ampicilina 20mg/kg a cada 8 horas durante 7 dias, por via oral. Como tratamen- to t6pico foi feitalimpeza com solucio fisio lgica ¢ aplicagdo de rifamicina’ duas vezes 20 dia, no local dos pontos. Caso 2: pinscher, 4 anos de idade, 3kg, cobesa, encaminhada’ a0 Hospital por apre- sentar aumento de volume na regio da it ‘ma mama, com crescimento progressivo, Havia apresentado o timo cio hi 30-35 dias, quando “fugin” de casa, e 0 proprietitio no sabia informar sobre posstveis cruzamentos. A cadela apresentava cios regulares a cada seis meses, teve duas gestagies normais, ‘com dois fetos vivos em cada, ¢ tinha um & dois anos de idade por ocasio das gestagdes. Nunca foi medicada com anticoncepcio- nais. Ao exame clinico, observou-se aumen- to de volume na regio inguinal esquerda ‘com flutuacao (Figura 5), sem dor & palpa- io, Ao exame ultra-sonogrético, constatou- se a presenga de um feto no como uterino abdominal e outro localizado no coro uteri no dentro do saco heridrio (Figuras 6 e 7) Foi feito o acompanhamento ultr-sonogriti- co semanal, no gual verificow-se 0 cresci mento do feto que se encontrava na cavidade abdominal (Figura 8), porém nio houve desenvolvimento do fto presente no sacoher- nidrio (Figura 9), © 0 como uterino retorou £- Ploina Spray®- Hoechst Marion Roussel SIA espontaneamente & cavidade abdominal por volta de 47 dias de gestar. Permitiu-se que 4 gestagao prosseguisse naturalmente (Figu- +1110), porém houve distocia no momento do part eoptou-se por cesariana,ovariosalpin- sohisterectomia e comegao a hémia. A cadela foi anestesiada com quetamina , na dose de ISmgkky associada & xitazina* na dose de Imgfkg por via intramuscular, apés pré-medicagdo com atropina na dose de (.4mg/kg por via subcutinea, sendo manti- da fluidoterapia com Ringer lactato endovenoso durante todo 0 procedimento cinirgico. Procedev-se&inciso reroumbil calna linha média até a cavidade abdominal, © tero foi exposto, e realizou-se cesariana para a retirada do feto. Em seguida foi feita ‘varihisterectomia, a parede abdominal foi suturada,¢ 0 reparo da hémia foi feito apos divulsio lateral sob o tecido mamério, para exposi¢o do anel emis. © ane foi sutu ado com mononylon 2-0 ¢ pontos simples Figura 6 ~ Animal do caso 2 aos 40-44 clos de gestacéio, apresentando hérriainguinal esquerda ~ Aino micorinuco ~ -he1n0 Fouco ‘FERRO, COBALTO, COBRE E ZINCO QUELATADOS Se. DM-GEL. FURANEW, GELO-PAN. maa. seraues sr camevamomean (240 00 zee linica Veterinaria, Ano V, 25, margofabril, 2000 29 Figuros 6 @ 7 = Animal com 40-44 das 6 ‘gestagGo, mostrando um feto em desenvow mento na cavideds abdominal, © um fato Nao desenvolvido no saco heeniério Figuros 8 & 9—-Ulrc-sonogrotia aos 47-58 clas de gestacdo, com visualizacae da calota cra- lana do feto vivo no abdome, ¢ reabsor¢ao do fet6 com presenca de iquido © anexos ho saco hernia. Figuia 10 ~ Rodiogtafia Gos 5460 dios de estocdo, evidenclande desenvolvimento Bé20 normal de 1 fete © a:nGo Vsuazacdo do outto por fer aconide morte fetal pre- Soce, 2 oFetomne do come Uterine hemiado separados, evitando os vasos e nervos, O te- cdo subcutdneo foi suturado com poliglacti- 1a 910 3-0° e pontos separados. A pele foi suturada com mononylon 3-0" ponts sim- ples separados. Foi instituida antibioticotera pia com ampicilina 20mg/kg 2 cada 8 horas durante 7 dias por via ora, e terapia anti flamat6ria com flunixin-meglumine* Img/kg a cada 24 horas durante 3 dias. Como trata mento t6pico foi feita limpeza com solucdo fisiol6gica e aplicagio de rifamicina’ duas vvezes 20 dia, no local dos pontos RR Benamina= Soneing Pugh Veterinaria 30 Discussio As duas cadelas eram de rag mente super-representadas, porém abaixo dda faixa etria citada na literatura, que seria de 7.5 anos de idade®. As causas proviveis dda herniagio foram a abesidade ¢ 0 dese- quilibrio. hormonal **"** endégeno, pois nenhuma delas possufa histérico de medica- {0 anticoncepcional. © tecido adiposo & forgado através do anel heridrio promoven- do sua dilatago, a qual se agrava no estro ou gestagio, quando os anis inguinais tendem aenfraquecer e alargar em decorréncia de al teragdies na resistencia e caracterfstcas do te ido conjuntivo™, No caso I, © animal apresentou-se com arto distécico devido ao encarceramento do liter gravidico presente no saco herisrio até o final da gestagio ® e foi necessria a imediata intervencao cirdrgica, pois o tama- nho do feto no permitiria sua passagem pe Jo anel inguinal em diregao & cavidade abdo- ‘minal. Uteros gravidicos que permanegam no interior do saco hemirio até o final da gestagdo devem ser submetidos a interven- 0 cirirgica, pois ¢ improvavel que o dia- ‘metro do feto apd seu desenvolvimento per mita sua passagem pelo anel inguinal, ocor- rendo sua morte", ¢ posteriormente a de ‘sua mie, por toxemia, Porém foram relatados as clinica Clinica Veterinaria, Ano \,n.25, margofabri dois casos de histerocele inguinal gravidica fem que a gestaco evoluiu normalmente pa: 1 parto eut6cico" A técnica anestésica empr das sugeridas para a cesari higidas ", As cadelas de ambos os casos egada € uma ia em cadelas apresentavam-se ativas antes da cirurgi anestesi foi satisfatéria e nio houve com- plicagoes. A abordagem pela prega do flanco (sobre 6 saco heriitio) no caso 1 foi satisfatsria, pois permit a retirada ripida do feto, assim como a ovariosalpingohisterectomia por ce- Fiotomia inguinal, aumentando-se o ane c niomedialmente. Uma das vantagens des \enica seria que a mama no precisa ser dis- secada da parede absominal para permit acesso a ane! inguinal . Embora na bilateral esta téenica necesste dupla abord © tempo operatrio ndo aumenta signi- ficativamente Possivelmente a debilidade do feto do ca so | foi decorrente do pouco espaco para seu desenvolvimento € movimentagdo, por sua localizagio no interior do saco hemi. Ele veio a ébito acidentalmente dois dias apés seu nascimento No caso 2 constaou-se, plo acompanha mento ultra-sonogrifico do feto que no se desenvolveu, uma diminuigko da ecogenici- dade do contesdo hemigvio, sugerindo a de- sidratagiofautlise de membrana e feto, no espago de uma semana, Foi vivel oacompa- nhamento da gestagio para preservagio do ‘outro eto e seu completo desenvolvimento, sem justficativa para a interrupgao da pi mez, e fez-se necesséria a interferénca ci rirgica somente no momento do parto. Adis tocia foi devida provavelmente ao grande t manho do fet, cujo diametro dificultou, se rio impossibilitou, sua passagem pelo canal do parto. O filhote nasceu saudével ¢ foi acompanhado até os cinco meses de idade A.ultra-sonografia foi de grande utldade pois permitiu 0 acompankamento da. gest io sem prejuzo a cadea eas fetos" im Portante o acompanhamento constante da gestaglo se se pretende deixé-a ira term, pata que se possa intervir nas posiveis com plicagdes, assim como a conscientizagdo e colaboracio dos proprietirios. Caso con trério, recomends-se a ovariosalpingohis- terectomia e hemiorrafia tio logo 0 proble- 1a sejadiagnosticada "para se evitarem rs 0s desnecessios a saide da cadela A abordagem medial no caso 2 foi reali zada no intito de proceder-se i celiotomia mediana, pois como 0 como uteri havia retomado & cavidade, o ane! hemnisrio no se 2000 encontrava muito dilatado, e a cesaria- na/ovariosalpingohisterectomia ira requeret uma incisfo craniomedial extensa sobre a musculatura, com maior destruigfo de teci- dos musculares ¢ conseqiente sangramento, {em comparagio com a linha alba, Foi uiliza- «da medicagao antinflamat6ria no pés-opera- ‘rio para prevenir edema e desconforto no tecido mamério devido a divulsdo sob este para cortegio da hémia, além de possiveis problemas com a amamentacio. Aredugio das hémias foi efetuada duran. te 0 mesmo ato cirirgico das cesarianas & ‘variosalpingohisterectomias devido ao bom estado geral das pacientes ", send® que as ovariosalpingohisterectomias foram realiza- das com o jntuito de impedirrecidivas sub- seqiientes Deu-se preferéncia & hemiorafia com sutura nfo-absorvivel, porque ela permanece indefinidamente no local. Pretendeu-se, des- ta forma, evitar que outros possfveis fatores ue levam & hemiagio inguinal pudessem intervir. ‘As das cadelas tiveram boa recuperagio, as téenicasutilizadas para cada caso mos- traramse satisfatrias AXLeRDOG PLus E Pus ES Fucores Omegar3 6 bmega 6, Vitewinas A, G Fe zines Referéncias Bibliogrificas OI-ALLEN, WE. Frtldade e obstetric no eo. Sto ODANNIS, JR: ALLEN, AR. An atlas of canine surgery: gastrointestinal and urogenital fosteme. Phladelpiss Lea 2 Fobge, 1967 ane Vs Meas: p 58-18 (ARCHIBALD. J; SUMNER-SMITH, G. Abdomen, In ARCHIBALD, 1. 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Unidos tim usado 0 Cosequin® de animais sem nenhum efeito colat assim sua ineomparsvel qualida maiores informagées e Marco Polo Impc (xxl 1) 6915-7464 e ¢ (Oxx11) ou por e-mail: vetma ( nurRamax) Dermatologia Adenite sebdcea granulomatosa em cdes da ra¢a akita: relato de caso Granulomatous sebaceous adenitis in dogs of the breed akita: case report Fesum: A aden sohicea aulonatos (ASG) ¢ una cesorom inlanai priméia patie a glindula stone Embora mules 8a possam ser alades, hi apareneprvelécia am poodles sland, visas, sks samoidas, vatiano a severe dos sas nico de acodo cama raza eo ipo de pelagem. A ASG fi dagrosicada em dos ‘es carga ata, gvetcareteapereniaos caraterada por Uma desorem culea slope, etarao sca matva, simtcaepogessia Hstopaclogicament ram dsorvadassovrahipercertse coerce associada a 'anagéo ranuoraosa enatverd a glndula sebécea e ecu para sua a esto, Traps lpicae sist ‘aroma a contol parca da desea, haven consaresresidvas. Ena coniderada Ua Qenosarmalose, meanismos de herangaeelopatogeics da ASG sia desconecte,o que fz desta Una plop Smale ‘eae contol e ealara vo vatanano. Uniermos:Adontesobicea yariomatsa, kta, es ‘Abstract: Granulomatous sebaceous adeits (GSA) isan dopa priary ifanmatory order ofthe sebacoous and, Atnough mary beads may be alocte, he pradectn fr standard ponds, vil, aktas and sarojeds. ‘Tha severly of th dlicl sre of sebacaoue denis acsrg to the breed and hares! type. ciel and hislopatlogica agnosis was made in wo sia dos, geneialy coed. The disease was characterized by alpen ‘remaceas, symmetrical descanatve and progres dermatosis Histological fee was poem’ othokertolc higerteraosis, ad a granulomatous inlanmaiory reac atthe lvl of the sebaceous lands, wit subsoquont sebaceous land desucion. Topeal and sisemic therapy resulted in pata coal of he doer, wih constant recurncy, Although conedord a ganodematess te nharanee ane eeopaegene mechan! GSA are unkown, hat makes tis eats! diut corte ana retary he heap. Keywords: Ganmatous sebaceous ade, aka, dogs (Clinica Veterinaria, n.25, p.93-8, 2000 s glindulas sebaceas so estru- turas simples ou ramificadas ~ distribuidas por toda a extensa0 de pele provida de pélos - que se abrem tipificada pelo desenvolvimento de uma inflamagao granulomatosa, piogranu- Tomatosa. ou linfocitica centrada pri- mariamente na glindula sebécea, pro- através do ducto sebéceo, na regio in- fundibular do folfeulo piloso. A secre- gio sebdcea é formada de colesterol, ésteres de colesterol, dcidos graxos es- terificados, imunoglobulinas, transfer- rinas e interferon. A secrecao distribu se pela epiderme, epitélio folicular haste pilosa formando uma emulsdo su- perficial que atua como barteira fisica, retendo umidade garantindo a hidra~ tagio cutinea, além de constituir uma importante barreira quimica, com pro- priedades antimicrobianas. Embora a glindula sebicea seja se- cundariamente acometida por muitas desordens inflamat6rias cutineas, a ade- nite sebdcea granulomatosa (ASG) é uma desordem da ceratinizacao cutinea, gredindo geralmente para sua total destruigao = A etiopatogenia da ASG desconhe- cida, e varias hipdteses tém sido sugeri- das para justificar seu desenvolvimento’, Um defeito estrutural primério da glan- dula ou dos ductos sebaceos, de origem ‘genética, evocando uma resposta infla- mat6ria ¢ a destruigo das unidades se~ baceas; uma desordem da ceratinizagao cutinea (podendo ou nao ser resultante de anormalidades do metabolismo lipi- ico), causando uma obstrucdo do ducto sebaceo e uma resposta inflamat6ria pio- granulomatosa dirigida contra a glandu- Ta, semelante & que ocorre no acne vul- gar humano; ou uma resposta autoimu- ne dirigida contra antfgenos presentes ‘Marconi Rodrigues de Farias Prof de clinica veternivia - UNOESTE atone cn Jayme Augusto Peres Prof de patologisveteriniia- UNOESTE iny Erique Fabris Profs. dr. de patologia - FM - UNESP/Botucate Fabiano Séllos Costa s-graduando da FMVZ.- UNESP Botcaty Roberta Gil Pinto Medica vetrindsaatdnomt ‘nos componentes da glandula ou secre- ‘Go sebécea, sio as principais teorias Vigentes Epidemiologicamente, a ASG tem sido incomumente descrita na espé canina, A maioria dos casos foram ob- servados em animais adultos jovens ¢ de meia idade, no havendo evidéncia de predisposicao sexual". As ra- as mais comumente acometidas so 0 poodle standard, o akita, o samoieda e 0 vizsla, tendo sido descrita, em menor ocorréncia em shih tzus, chow chows, labradores dourados, fox terriers, doberman pinschers, springer spaniels, keeshonds e animais’sem perfeita defi- nigdo racial 'AASG no poodle standard € conside~ rada uma genodermatose, provavelmen- te ligada a um gene autossOmico reces- sivo’®"*", Entretanto, estudos adicionai so necessérios para se definir seu exato ‘modo de heranga genética, na medida fem que 25% dos animais afetados po- dem ser subclinicos ou apresentar uma forma leve da doenca, havendo dificul- dades na identificagao dos animais por- tadores da afecgao"™", Em akitas, a predisposigio genética nfo foi claramente confirmada, ainda ‘que um estudo de 30 animais com ASG tenha identificado 11 da raga akita, dos ‘quais quatro eram correlacionados (dois cies faziam parte da primeira geragdo dos outros dois), sugerindo uma tendén- cia hereditéria para a ASG também nes- ta raga Adicionalmente, a ASG apresenta distingdes clinicas ¢ histopatolégicas, de acordo com 0 tipo de pelagem ¢ a raga envolvida"**"2"*, Em animais de (Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margotabril, 2000 33 Dermatologia pélo longo, esta desordem manifesta- se com 0 adelgagamento e ressecamen- to da pelagem, seguido de uma derma- tite alopécico-descamativa, simétrica e no pruriginosa*. Nos samoiedas, a ASG desenvolve-se em quadros de moderados a intensos, predominante- ‘mente em regio dorsal *". Nos pasto- res alemies, a doenga pode iniciar-se nna cauda e progredir cranialmente”. J4 nos poodles standards observa-se se~ borréia seca, laminativa e furfurdécea, caracterizada por escamas branco- acinzentadas, espessas, fortemente aderidas a pele e pélos, além de ’xten- sa alopecia envolvendo a porgao exter- na dos pavilhdes auriculares, a face, a regido dorsal do t6rax ¢ a regio lom- bo-sacra**" Manifestagdes mais intensas da ASG cocorrem em caes da raga akita, caracte- rizando-se por quadro dermatolégico alopécico ¢ eritemato-descamativo ge~ neralizado, Ha extensa perda de pélos, especialmente da subpelagem, hiperce- 0, debris cerato-sebaceos amarelo-bronzeados, aderidos & pele @ pélos, o que provoca um aspecto cu- taneo untuoso € mal cheiroso ao ani- mal.** Foliculite e furunculose bacte- riana, crOnicas e recidivantes, siio co- mumente observadas sendo, as vezes, seguidas de sindrome febril, letargia e perda de peso. O prurido € varivel, podendo acompanhar ou nao a infecca0 bacteriana da pele", Em cies de pélo curto, como o vizsla, so comumente observados quadros de alopecia circinada, multifocais e coales- ceentes, associados & seborréia seca, fur- furdcea, levemente aderida nas regides facial, ponte nasal, dorsal do t6rax e nos pavilhdes auriculares**", O prurido ge- ralmente esté ausente e a infecgao bacte- riana € incomum’. © objetivo do presente trabalho é re- latar dois casos de adenite sebsicea gra- mulomatosa (ASG) diagnosticada em ces da raca akita correlacionados gene- ticamente, comparando-0s com as te centes deserigdes encontradas na Titera- tura sobre esta afeccio. Relato dos casos Caso 1 Um animal da espécie canina, raga akita, fémea, de cinco anos de idade, foi encaminhado ao Servigo de Dermatolo- gia e Oncologia do Hospital Veterinario da Universidade do Oeste Paulista- UNOESTE (Presidente Prudente - SP), apresentando um quadro dermatol co de dois meses de evolucdo, caracte~ rizado por excessiva queda de pélos, espessamento e descamagio cutanea generalizados, forte odor e prurido in- tenso (Figura 1). Nenhuma resposta te- rapéutica havia sido verificada com 0 uso de ectoparasiticidas (fipronil * - aplicagdo indicada conforme as orien- tagdes do fabricante), cetoconazol * (um banho por semana por quatro se- manas) ¢ antifiingico sistémico (griseo- vulvina‘, 50mg/kg/24h/v0/30 dias). ‘Ao exame clinico, 0 animal apresen- tava debilidade miisculo-esquelética, pelagem fosca, quebradica e facilmente epilvel associada & alopecia, hipercera- tinizacao, hiperpigmentacao ¢ liquenifi ccagiio cutinea nas regides frontal da fa- ce, cervical, dorsal e lateral do trax, lombo-sacra, superficie extensora dos ‘membros toricicos e pélvicos (Figuras 2 3) e dorso da cauda (Figura 4) Pua 1 -Cadela da raga akita com alops- hipercerctose cutones generalized, secundaria @ adeniie sbaeea granulo piogranulomatoso, associado a bactt rias de aspecto cocéide, intra e extra~ celulares, foi verificado pelo exame citolégico de uma pistula intacta. O hemograma revelou hiperproteinemia, hiperfibrinogenemia, leucocitose ¢ neutrofilia. Nenhuma alteragao foi evidenciada no exame de urina e seu Figura: 2e 3 - Cadela da raga oka opresentando pelagem fosca e quebradica associo- Extensa seborréia seca (laminativa & furfurdcea), comeddes, crostas mericéri- cas, sedimentos cerato-sebéiceos, de abrangéncia cuténea e folicular, ¢ hipe- ridrose foram também evidenciados (Fi- guras 5, 6 € 7), em associagao a folicul te e furunculose, e extensa exsudacio sanguineo:purulenta. cultivo fiingico dos pélos em égar Sabouraud, e miltiplos raspados de pele resultaram negativos. Infiltrado da 4 Giopecia, hiperceratose @ liqueniicacdo cutdnea distibuidas dorsaimenfe (figura & lesquercia) © em regio cervical lateral (figura & cireita) perfil bioquimico estava dentro dos valores normais padronizados para a espécie, Biopsias de pele coletadas de varias regides, fixadas em formol a 10% © posteriormente coradas pela hematoxi- lina e eosina (H&E) revelaram acanto- se da epiderme e do epitélio folicular, encimada por severa hiperceratose or- toceratética. Adicionalmente, uma atrofia da unidade pilossebacea, fibrose ¢ leve inflamagao granulomatosa peri- folicular, associadas & total auséncia das glandulas sebéceas, foram verifica- das (Figura 8). Estes achados credencia~ ram o diagndstico de adenite sebdcea 34 Clinica Veterinéria, Ano V, n.25, margolabril, 2000 VETRIDERM Vetriderm, i um verdadeiro tratamento wimrnwnnmne Ge pele. ‘em cées @ gatos, fol pensando nisso que a Bayer lancou a LINHA VETRIDERM @ Produtos especialmente desenvolvidos para © tratamento completo da pele de caes & gatos. © Seguranga ¢ eficacia. © Contem ingredientes hidratantes que resteurem a umidade natural da pele e deixam 0 pélo macio e perfumado. Uma formulagéo especifica para cada problema Trata a seborréia oleosa Proporciona alivio imediato da © elimina 0 odor desagradével % coceira, acéo antiinflamatoria Pare limpeza da orelha @ remogto do excesso ff Tratamento de infeccoes por fungos ou bactérias Saude Animal Bayer ‘Tecnologia Bayer. ‘Consulte sempre o medic vetorinario Se é Bayer, 6 bom. Dermatologia Figua 4 - Ata com ASG opresentondo Glopecia, hiperceratose ©. liquetacao. Gulénea dorso-ventral em aspecto seme- tanta & “couda de rato” observedo em .cGes hipotirediceos, granulomatosa, sendo institufda tera pia antibi6tica com enrofloxacina (Smg/kg/24h/vo/30dias) ¢ terapia t6pica com produtos antibacterianos” até a es- tabilizago da piodermite. Em seguida iniciou-se a aplicagio de produtos cera- toliticos', ceratopldsticos' e emolientes* ccutneos (um banho a cada trés dias por 30 dias), além de suplementagao com Acids graxos poliinsaturados (6mega-3 6)". O animal apresentou melhora par- cial, entretanto recidiva clinica foi evi- denciada apds um més, ainda na vigén- cia da terapia, havendo grave deteriora- go do quadro geral, © 0 proprietétio Solicitou a eutandisia do animal, ‘aso 2 ‘Um animal da espécie canina, raga kita, macho, de dois anos de idade, ori- ‘gindrio da primeira geracio (FL) do ani- ‘mal acima descrito, foi encaminhado a0 Servigo de Dermatologia e Oncologia do Hospital Veterindrio da UNOESTE (Presidente Prudente - SP) por apresen- tar um histérico de alopecia, espessa- ‘mento ¢ descamagao cutinea de distri- bbuigiio multifocal e evolucio de 20 dias. animal nao apresentava prurido nem relato de quadro mérbido sistémico, atual ou pregresso. No exame clinico foi observada uma pelagem fosca e ressecada, hipotricose € falacrose, associadas a um quadro erite- ‘mato-descamativo, hiperceratstico, com miiltiplos comedées e "plugs" cerato-se- baceos aderidos & pele e aos pélos (Figu- a9), nas regides lateral e dorsal do t6rax, lombo-sacra e abdominal ventral. Pépu- las de abrangéncia folicular, erosdes, 3 Rank Serge were F civap ete Garo tata Sk 2 Beatie seco em frmdeie de manpuscso Figua 5 - Hiperceratose cutanea caractet- 2099 po" seborigia seco lominativa e furfu Faced, essoclada & crostifcagée meres ‘ea em axita com ASS. aleeras e exsudagao sanguineo-purulen- ta, encimadas por crostas hemato-meri c6ricas, foram observadas. Raspados de pele e cultivo fingico do pélo, em gar Sabouraud, resultaram negativos. © hemograma, a uroandlise & seu perfil bioguimico encontravam-se dentro dos padres considerados.nor- ais. © quadro histopatolégico dos frag- mentos de pele biopsiados © corados pelo H&E revelaram acantose epidér- mica e folicular, hiperceratose ortoce- rat6tica, atrofia pilossebécea, fibrose © auséncia das glandulas sebiceas, sen- do estabelecido 0 diagndstico clinico- patol6gico de adenite sebacea granulo- matosa. Prescreveu-se terapia t6pica_ anti bbacteriana® (um banho a cada trés dias por 15 dias) e antibistica sistémica com enrofloxacina’ (Smg/kg/24h/vo/30dias) até a estabilizaga0 da piodermite. Em seguida iniciou-se 0 uso de produtos ceratoliticos’, ceratoplasticos‘e emolien- tes*cutineos (um banho a cada trés dias por 30 dias) e foi sugerida a mani- pulagio e suplementagio com cidos ‘graxos poliinsaturados (Omega-3 € 6)*, ‘qual nao foi realizada pelo proprietéri. ‘Apés um més, a remissdo sintomatol6- Sedimentos cerato-sebéceos Figura 7 - ‘aderidos o pélos ressecados e quebracicos provenientes de axita com ASS Figura 6 - Miliplos comedes dlsirbuidos Belo superficie Gbdorinal ventral ern okie om ASS gica do quadro foi discreta, O proprie~ {ério optou por no prosseguir o trat mento clinico do animal, nfo mai comparecendo aos retornos recomen: dados Conclusio ‘A multiplicidade dos sintomas asso- ciados & ASG faz. com que esta mimeti- ze imiimeras nosologias dermatol6gicas, sendo geralmente um desafio diagnésti- co. A hiperceratose ¢ a seborréia siio 0 resultado da perda da secrecdo sebiicea sobre a pele € infundibulo folicular, ue levaria a um ressecamento da cama- da cOmea, representada por descamagao © agregados de ceratina sobre a haste pi- losa.°" A alopecia é em parte justfica- da pela atrofia do foliculo pilose fibro- se perifolicular’, Entretanto, em poodles standard a alopecia é freqientemente transit6ria se a hiperceratose for contro- lada, indicando que a perda de pélo nao 6 justificada unicamente pela destruigo folicular” Raspados de pele e criteriosos cultivos Figura 8 Blopsa de pele obtida de um akila com ASG, demostrande atrofia da Unidode pilosebécea, fbrose peffoicular @ Total auséncia dos giondulas sebScecs (Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margofabril, 2000 Figure 9 - Pelagem f6sca, quebradiga soclada a “plugs” cerato-sebGceos de Sbrengencia foliculer em um cdo cklta com ASS fingicos sio negativos em pacientes com ASG. Dos exames subsididtios, a avaliagio histopatolégica de miltiplas biopsias de pele, selecionadas a partir de locais com diferentes estégios de lesio, propiciam uma maior acuracia diagnés- tica™", Histopatologicamente, na pele no foliculo piloso observam-se severa hiperceratose ortocerat6tica e acantose epidermal, levando & obstrugio e dilata- 40 folicular. Na avaliagio da unidade pilossebacea verifica-se inflamago pe- rianexial, ipsilateral & local da glindula’ sebicea, estando esta. geral mente ausente, Em poodles standards a inflamagao € escassa, evidenciando pou- cos neutréfilos, linfécitos ¢ macréfagos. Em akitas e samoiedas, a inflamagio mais proeminente, sendo caracterizada por um extenso infiltrado piogranuloma- oso, com alguns linfécitos e raros eosi néfilos nos estégios iniciais da desor- dem. Em fases avangadas da doenga, observam-se inflamagiio discreta ou au- sente, total perda das glindulas sebiiceas, atrofia ou displasia folicular fibrose pe- rifolicular, sendo comuns a foliculite € a furunculose Presume-se que a resposta & terapia da adenite sebécea varie de acordo com © estagio da doenca e a raga envolvida, sendo pobre 0 prognéstico quando hé total perda das glandulas sebaceas. En- ‘retanto, em um estudo com 30 ces com adenite sebécea, nfo foi possivel prever a resposta & terapia e o progndstico, com base nos fatores clinicos e histopatolégi- cos *. Raramente a remissio espontinea foi descrita*®. Em sua fase inicial, pre- coniza-se 0 uso de xampus anti-sebor- réicos, condicionadores e emolientes, bem como a suplementaco com dci- dos graxos poliinsaturados (Omega 3 & 6), que devido a seus efeitos antiinfla- mat6rios, antipruriginosos e modula- dores da epidermopoiese, so impor- tantes adjuvantes da terapia Em fases avangadas desta desor- dem, 0 uso adicional dos retindides (derivados naturais ou sintéticos da vi- tamina A) pode ser indicado. Estes opera de modo direto no genoma ce- lular, afetando a labilidade de membra- nas, modulando a expresso de cerati- nae a sintese de RNA, protefnas, pros- taglandinas, sulfato de colesterol e co- lagenase. Desta forma os retinéides in- fluenciam na proliferagio, diferencia go © composigao celular superficial, normalizando os processos de ceratini- zagio cutnea."* ‘A isotretinoina ¢ 0 etretinato sto os retindides.sintéticos mais comumente avaliados em cies. O etretinato, apesar de efetivo em alguns modelos animais, mostrou-se ineficaz em inibir a produ- ‘$0 de sebo em pacientes humanos, en- quanto a isotretinoina foi capaz de inibir a atividade da-glindula sebiécea, mos- ‘rando eficacia na terapia de acne cistico nodular, acne vulgar, psoriase, carcinoma de células basais, ceratose actinica rosé- cea, linfoma epiteliotrépico, penfigside olhoso, dentre outras nosologias der- ‘matol6gicas humanas.‘**" Na ASG, os beneficios da terapia com retindides estio relacionados a seus efeitos antiinflamatérios, & modificacdo nna produgio de lipidios nas glindulas sebaiceas, & supresstio da produgd0 de sebo € & normalizagao da ceratinizacdo folicular*, sendo indicada a dose de 1 a 2mg/kg/24h de isotretinoina ou etreti- nato A terapia requer de 2 a 4 meses para fazer efeito, entretanto 0 tratamento deve ser mantido por toda a vida do ani- mal ow conforme novas orienta médicas baseadas nos resultados ‘dos cexames clinicos ¢ laboratoriais, realiza- dos periodicamente. A isotretinoina tem sido usada com sucesso em cies da raga vizsla com ASG, sem a descrigio de efeitos cola- terais"*, Em um estudo de 30 cies com ASG tratados com a isotretinoina ou com 0 etretinato, foram verificados indices de cura de 47% ¢ 53% dos ca- sos, respectivamente, havendo baixa ocorréncia de efeitos colaterais. Destes, 1 eram da raga akita, ¢ 10 apresentaram Clinica Veterinaria, Ano V, n.25, margolabril, 2000 37 Medicina Felina parte 1 15 e 16 de abril Centro de Convengées da Faculdade de Ciéncias Agrarias e Veterinarias- Unesp Campus Jaboticabal. Programa Principios da nutricao de felina. Aulus Cavalieri Carciofi FCAV/Unesp/Jaboticabal Principais moléstias infecciosas ‘em felinos. Archivaldo Reche Junior - ‘Médico Veterindrio Particularidades do sangue felino. Hemoparasitoses felinas Nédia Almosny UFF Disturbios do trato urinario inferior de felinos Terapia Especial para felinos Heloisa Justen M. de Souza. Informagoes: ‘e-mail: juj@feav.unesp.br Inserigses: Estudantes de graduagao e pos raduacao: FS 20,00 Profissionais: A$ 30,00 m2 SOS Apoio Clinica’. ‘ef Veterinaria QOS TAM cortovet@ ortovet.com.br Dermatologia importante reversdo dos sinais clfnicos associados a esta patologia com a tera- pia, podendo ser, os retindides sintét Cos, uma importante altemativa tera- péutica para a ASG em animais desta raga." Em cies, os principais efeitos colaterais, da terapia com retingides sintéticos so hepatotoxicidade, hipertrigliceridemia, hipercolesterolemia, ceratoconjuntivite seca, vomitos e diarréias'**. Adicio- nalmente, foram descritos em seres humanos, eritrodermia, alopecia, quei- te, estomatite, conjuntivite, ceratite, iperuricemia, mialgia, artralgia, hipe- restose esquelética, ceratogenicidade, teratogenicidade, hipercolesterolemia, anemia, leucopenia e aumento das con- centracdes das enzimas hepaticas ‘A ciclosporina pode ser efetiva em ‘fes que nfo respondam aos retindides sintéticos, entretanto seu uso em caes € associado a um grande espectro de efei- tos adversos' ‘Além da espécie canina, a ASG foi descrita em um felino que apresentava lesdes alopécico-descamativas © sedi- ‘mentos foliculares (cerato-sebéceos) na face, pavilhao auricular ¢ regio cervi- cotorécica". No homem, a ASG foi des- crita em um paciente do sexo masculino, de 18 anos de idade, com placas erite- ‘matosas circunscritas e infiltrativas na regio frontal da face e orbitéria’. No Brasil, a ASG foi descrita pela primeira vez.em 1995, em um animal da raga akita, femea, de um ano e meio de idade® Poa primeira ve é desert na litera tura nacional, a ASG em cies da raga akita de geragGes subseqiientes. Esta doenga apresenta uma evolugio crénica, sendo que a terapia t6pica apenas mi miza deforma tine seus sna ci nico. Adtoralment, terapiacom fo Undies sino €aoociada «inde. ros efeitos adversos, 0 que exige exten- sa monitortzgio.elince-laberaoral Devido a seu potencial teratogénico, a isoustinotae ee ottizay deve br presritossomente por médicas denna. tologistas experientes no uso de retindi- des istémicos Seu alto custo uso pro Tonga nviabliam sue indicagdo para mmufos propitdiios Pesquisas futuras, voltadas para o melhor entendiment dos mecenismes enelicon implcados no desenvolv Sino da ASG, podeo permit Um Controle reproauivo dos amas por dres”:Paratclament, a compreensio drain etopstogenia «os procs Sfopatolgeos gue envolvem seus snas Citicos poder. conubuir para um melhor controle ¢ prognéstico desta afeccio, Referéncasbibliogrétias Nearer exe Eroeaba ROME, ame A roe aD Sees eee SOc cae ae Brame Gumus eek an eee ea ear em Na en outa ace pa age ‘Therapy XIE: small animal practice. Philad!pin, Dermatology. «191, m4, p308-10, 1995 OSGROSS, TL; THRKE, PJ; WALDER, EL. Veterinary Dermatopathology. 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Color Atlas a Tent of Surgical Pathology of Dog and Dermatopatialgy' and Skin Tumors London, Moy. ear Books 1984 psS-110, Ripert tote of permis Curso de geriatria veterinaria em pequenos animais* FCAV/Unesp - Jabotcabal Local: Instituto Biol6gioo - 8h as 12h 2, 16 e 30 de abril 14 © 28 de maio 11 @ 25 de junho 9 de julho Ap * Ministrado por professores doutores da institute Biolégico 21 de maio 28 de maio 4 de junho Teorica e pratica Teorica e pratica Teérica e pratica Apoi Batalhao da Policia do Exército Organizagdo e realizagao Informagées e inscrigdes: fone: 0 xx (11) 203-9155 fax: 0 xx (11) 203-9860 Curso de anestesia em pequenos animais a "pl le ange ce NES UNE Local: 2 Batalho da Policia do Exército - 8h as 17h (periodo integral) 1, Ano V, n.25, margo/abril, 2000 mais completa linha terapéutica com a garantia do Lider Mundial em Dermatologia. B® Linba Especial Pet PA, V Poderoso agente antibacteriano, antisséptico e cicatrizante. 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COWGILL) Nesia soss80 de. ittocdese, S830 ‘nalsades os moos © méledds tad: ‘ona © avangasos ce aberdagem ‘linea, iagnesticn nboraonal © por Imagem, das princpais paologas des Sistemas renal e urna, ‘9h - 10h SESSAO 11 Sph30) hao SESSAO m1 EMERGENCIAS E TRATAMENTO CONVEN- ‘GIONAL DA INSUFICIENCIA RENAL AGUDA 1(L, COWGILL), CarliiaRa 68 S840 Ate fBBivando as Soeness ‘us podem list» um ado se isutcidn (2s renal aud Glomralonctopata Sinorame Deliled, Nekopataiperetceries Noropata tS a; Uroiase, Aualzagao Ipreneutione dagnasica. “1h0- 12h30).SESSAO IV MANEJO DA INSUFICIENCIA RENAL AGUDA UTILIZANDO TEGNICAS DE DIALISE (L-cowait) informagées e inscrigses: (0x11) 3872-9553, (Oxx11) 3871-1030 http:/hwww.cepav.com.br 15h: 1Bh SESSAO VI DGENGA RENAL CRONICA It (L-coWGiLt) onlin dala ral porta: conte ‘Sahipertostatemia na neufctneia renal ronica fe Hporparatroodiem: 4gha0- 17ha0 SESSAO vil ‘SUPORTE NUTRICIONAL DURANTE A ‘CRISE UREMICA (H. AUTRAN) Aimpornes da nuticdo durante a crise renal ‘serd abordada neal Sssa0: Nutigao. entra, ‘Nutigse patenistalnctodes para covigi as dof= ‘longas nulla durane s crise Uremic cor Nesta seseio sorda iscutdas as wcnicas do ddise _©780 BBS BBessshs do catabolism, renal e pefones! Ppcontole da insuiséncia renal ‘Sguda. Sord tamaepiscudos os aspects nut @ No0 NUCLEO diagnéstico veterindario RADIOLOGIA ULTRA-SONOGRAFIA ELETROCARDIOGRAFIA ECODOPPLERCARDIOGRAMA ANALISES LABORATORIAIS Rua Sao Sebastidio, 601 {altura n® 5500 da Av. Santo Amaro) (04708-001 - Sao Paulo - SP fones: 0 xx (11) 5183-6853 5183-5652 nucleodiagvet@intervista.com.br * SERVICOS E ESPECIALIDADES tp rw.tra-som.vetbr ‘lana@ulra-som.vetbt CVDI Ce Diagnéstico por Imagem csos de a senogeatia Av. 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