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Prete reor eo CPC Csi) elem Y Guara Veterinaria Revista de educacao continuada do clinico veterinario de pequenos animals Ae CROC ea) DeNiro cuits Shot te OTT pot ta Te plete iio CF é sa DT ae real ‘Cées adoram bance corrér;- saltar, exercitar-se.. «mas, se algo nao vai bem, vocé ja pode receitar o melhor para ele: Ase QUADRISOL’5 Antiinflamatério, antipirético e analgésico Para artrose, traumatismo, luxacées, torcées, artrite, hérnia de disco, displasia coxo-femural, edemas e inflamacées em geral + A.base de Vedoprofen, moléculaantinflamatiia nGo-esterdide de diltima geracto. + Excelene olerncia e maryem de seguronga. cae + Formulacdo exclusiva em gel polativel de ogo ulra-répida. ‘© Apresentagéo exclusiva em seringa dosadora de 15m. + Dosagem: Imi/0kg em 1 s6 dose didria, 2 AKZO NOBEL Instituto Pasteur + UNIBAN inaugurou seu hospital veterinario = CRMV-SP © CRMV-BA tem novas diretorias = Novidades na Responsabilidade Técnica = Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinaria + Ciclo de atualizacao Pfizer + Antinclo Whiskas para gatos + Ragdo EUKANUBA 6 exclu- ‘siva do canal especializado = Resultado do Prémio Waltham 1989 Te Cae "4 Radiologia - 23 Miclogratia em cies e gatos - reviséio Myelograpty in dogs anc cats 2 review ered Arthrograpky + Workshop sobre comportamento animal + Neurologia veterinaria Bem estar - 20 * Controle de zoonoses © Interagao homem-animal “Eventos da ARCA-Brasil para 2000, * Feira de Doagao da UMESP. ae + Manual de Fluidoterapia em Pequenos Animais possui pagina especifica com links para diversas © empresas o produtos. * Clinica Veterindria tem capas em formato para “papel de parede”. Escolha a capa que mais gosta e coloque no seu computador. pet Hantaviosis! an emergent zoonosis Radiologia - 42 Artrografia na avaliagio da osteocondrose e da osteocondhite dissecante da articulagéo escdpulo-umeral de cées the evaluation of esteochondtosis apd ‘esleoshanchitis lssecans of ie canine shoulder joint BY 31) 23 Equipamentos - 58 Bombas infusoras Lee ea Novidades do setor vveterinario DCC Reed Ofertas de produtos e ‘equipamentos. inica Veterinaria, Ano V, 9.26, maia/junho, 2000 Pea Cee es Prestadores de servigos para clinicos veterinarios Agenda - 66 Programaeio do eventos alse Internacionais OCC eer ee PE Clinicas, | | Veteri : we Veterinaria rf Clinics — CONSULTORES CIENTiFicos ‘SCIENTIFIC COUNCIL meencncsemenntennnss | eee ees eS Fe ae Internet pore Cac ssi usptr Pegs ac dad ei aa coin Savor aor Cee Cees Anata Se Gcenolienaene | fanire” tment jaaenwas | siesta aaa | Ei berias sr nbn Ine os mst Editora As re Auta tai Ra a ett teute | Gate scabaiokaicmae | ‘teh EDITORES / PUBLISHERS feWietcrs rennren tial Angee ses = cma 050 toes ek femad fara Arh Pee Garret = cass ase fpenbiacciane | -Miieterronomty fist ee. Pre Cir ia 5. tis tne PUBLICIDADE / ADVERTISING Lo Fenitnent cS foto Pati. rr Huettznes | eta wom a feet ad fae VORNALISTA / JOURNALIST an Poaytimrtomay | -anHeeuty ‘ratios Castel Hanasen -camornesstonts | OE er mmesar “ody Fanon | IP FOTOGRAFO/ PHOTOGRAPHER ue eterna | smiemauty ert asconesios | asie tsi om s125-080 ee finer Bee 2 Mittin — | evtercmy | tne CONSsULTORIA JuRiDICA / mean 1. CONSULTING ATTORNEY. sis Fanon eee fv Joakim cameo da Cunha cue Me i (cia anos TIRAGEM /CIRCULATION ——Sersroune ‘Som 281-2670 0.000 exemplares a a rl fin feu CORRESPONDENCIA & ASSINATURAS ee aad TerrERs aNb SUBSCRIPTION eee rn i cet Ector Gur de Depo Gu Aastra . ee fae inna basilar sie Palo-sP onasn ‘paride avscer(i)aeassss ‘Nt | ‘SassntuaeSeatorgvar com Sc tee sr ote Sk on ee si wn cece REE NICONT! ‘a vite tone sntos eta rods ao see cate Sto cnr Clinicas seatutis toca eras Senet eee et eerie | (rin ise veh Veterinaria metora wan, peas ot Este Gare Lizn ‘NRL SA Soin monte saophies om wre ears eos estonia espa sie eee | ae ict penta a eyoaigo peo ou ldo conwizeSesaputieagsosemaprevnado. Patra vase aca feo aco. e ee Grisso wncos es sod lapel tanec ea PS | ence ‘ i pits eee : rast mo | waves a Instrucdes aos autores Artigos cientificos inéditos, revises de literatura, relatos de caso e comunicagées breves enviados & Redacio sdo avaliados pela equipe salto. Em face do parecer inital, o material € encaminhado aos consultores cientficos, A equipe deciiré sobre a convenienera da pubic de oma elo pata ecamphando a0 abe ete cores. area pra stale, sola os qe no sje evades agate cm eptieaca, ender econe eral para ona, Ox ais Ae todas as catogriasdever et acompanflados de versio em nu Inlesa de: ul, tesuno (ene 600 e 800 caractres)e uitermos (3.a 6). O material enviado deve necessariamente possuir,além de uma apresentacao impressa, uma cOpia em disquete de 3.5”. Imagens Como tabelay, grifcos © susracbes nao podem ser provenientes de Iferatra, riesmo que séjaincicada a fonts. Imagens fofogrtcas seve pesca de one quand eas oe, ate acopantase de uta para publics, Eetcado eto ay mages natal ety es rtp au rte), A ren Dloarhess se cad to longo do texto apenas por namneros, que corfesponderio 8 Istager ao final do arigo,evitando ciagbes de autores datas A apre- Sentardo das vterncias 26 final do aig deve sequlr as nontasatoas a ABN. 4 mater devas agente ieee Revista Clinical ete nara Redagae Caixa Postal 66002 CEP.05311-970 Sao Paulo - SP Maioresinformagdes: fone 0 * (11) 3641-6845, foneffax 0“ (11) 835.4555 (a partir de 27 de maio para 3835-4555) ‘por esa: evredacao@editoraguara.com.br a 4 Clinica Veterinéria, Ano V, n.26, maiofiunino, 2000 a J LJ bCditortia oi — ™ entir orgulho de ser brasileiro é um sentimento muito prazeroso, porque nosso pais tem milhares de coisas que S= encantam. Comemorar ou ndo comemorar os 500 anos do descobrimento do Brasil foi tema exaustiva- mente abordado nos tiltimos meses e ao refletirmos sobre isto, temos a tristeza de ver a ditadura do cacetete ainda imposta aos manifestantes que tentavam chegar & Porto Seguro, BA. A nobreza comemorando e a plebe apa- nhando. Até fotégrafos e reprteres que tentavam registrar 0s momentos de confronto com a policia apanharam e foram impedidos de registrar as cenas de violéncia. Traduzindo, ninguém estraga a festa, nem tao pouco pode falar mal dela. Sem contar que as festas de comemoragao dos 500 anos consumiram verba muito superior aquela infi- ma quantia que chegou aos projetos indigenas. ‘Do mesmo modo, muitas outras "atragées" do cendrio nacional "seqiestram" a atengao da populagdo, sendo muito pouca atencao dada aos médicos veterinarios e aos problemas de satide piiblica ligadas nossa profissao. Um exemplo € 0 caso do garoto morto por ledo em circo no Estado de Pernambuco, abordado em matéria de sati- E de publica nesta edicao. A imprensa, nao comentou, em nenhum momento, que tipo de cuidados veterinarios o cir- co possuia € sé 0s possufa, da mesma forma que nao o fez na época da discuss do “pit bull". O depoimento de tum médico veterinatio continua sendo um fato raro. ‘Aproxima-se 0 Congreso de Clinicos Veterinarios de Pequenos Animais e a Conferéncia Sul-Americana de Medicina Veterinaria. Um momento propicio para nos reunirmos e produzirmos manobras que levem o médico ve- terinario a exercer sua fungao de assegurar a sanidade e seguranca da populacao. (Oferecemos algumas sugestoes para ajudar os colegas a lutarem por reconhecimento. A confeccao de uma pla- ca bonita com o texto “veterinario responsavel” (com o nome do profissional e o crmv) que seja colocada em |o- cal visivel no estabelecimento veterindrio, de forma semelhante a uma obra de construco civil que possui uma pla- ca com 0 nome do engenheiro responsavel. Se o médico veterinario for dono de um pet shop e vender ragoes, a placa do veterinario responsavel sinalizar4 que o estabelecimento possui uma supervisio adequada. A sinalizagao. , 6 importante, mas também serd preciso que se explique sempre e a todo cliente, por exemplo, que o alimento ven- dido ali, ndo est4 em contato direto com o chao, estando devidamente estocado em condigSes que nao irao com- prometer sua conservacao. Apesar desse tipo de informacao parecer basico para veterinarios, hd muitas lojinhas que vendem racdo a granel, deixando os sacos abertos em contato direto com o chao e 0 consumidor desconhece a BD) importincia desses cuidados. . Como os Conselhos nao conseguem fiscalizar todos os estabelecimentos, precisamos que o consumidor fisca- Be lize, mas para isto, ele precisa saber escolher alimentos adequados. Nesse momento, é fundamental que se dé a de~ Be) vida atencao para se ganhar clientes que podem se tomar fils Este raciotnio pode ser estrapolado para todas as atividades: vacinagées, banho e tosa etc. O cliente do veterinério precisa sentir que vale a pena pagar por um servico especializado. Ele precisa se sen- tir bem atendido e saber que lhe foi dada a devida aten¢ao, a ele a ao seu animal; que a orientacao foi bem expli- cada (e bem escrita!); que seu animal foi bem contido e atendido (sem violéncia). Além disso, através da adequada orientagdo oferecida pelo médico veterinario, é fundamental que ele tenha certeza de estar garantindo a satide de seu animal e de sua familia. Esses parametros avaliados pelo proprietario irdo influenciar na importdncia que ele daré {08 servicos médicos veterindrios, pois para ele pode ser dificil avaliar a capacidade profissional do veterinario. No ‘caso das vacinas, 0 cliente precisa estar ciente que nao fazendo a vacinagao com um médico veterindrio, ele teré tuma falsa sensacao de seguranga, pois a idoneidade de uma vacinacao sem prévia avaliagao do animal € discutivel, podendo o animal e os que convivem com ele (a familia), continuarem desprotegidos. Mostrar aos clientes todas es- tas e outras questées é uma boa forma de concientizé-los a procurar orietacdes de médicos veterinérios. Porém, tudo 0 que foi colocado acima sao exemplos de trabalho individual, que todo médico veterindrio po- de fazer em seu estabelecimento. Mas a classe precisa também de forga politica, de entidades que tenham recur- S05, por exemplo, para comprar espaco nos vetculos de comunicacio e, em situagdes ce emergéncia, publicar 0 ponto de vista dos veterindrios, com o objetivo de conseguir levar esclarecimentos e seguranga a populagao. Deve- mos esclarecer, por exemplo, 0 quanto é importante e fundamental, os municipios terem centros de controles de zoonoses, que empreguem médicos veterinarios, quando hoje, nos poucos que existem, nao é raro encontrarmos engenheiros ou médicos no lugar do médico veterinério. Outro ponto que nao pode ser esquecido é a necessidade de transmitir estes conceitos aos alunos de medici- ‘na veterinaria. Com tantas faculdades no pais, se este pdblico nao for devidamente formado e informado, talvez quando estivermos comemorando 0s 500 anos da medicina veterindria brasileira, os veterinarios continuarao sen- do dispensaveis pela populagao. Mais que nunca é o momento de mostrarmos que nossa funco é fundamental pa- ra a seguranca, a sanidade e a tranquilidade da populacao. ‘Maria Angela S. Fessel Arthur de V. P. Barretto Giniea Veterinaria, ANON, CARTAS Cartas para esta seco devem ser enviadas para Editora Guard Ltda., Seco de Cartas, Caixa Postal 66002, CEP 05311-970, Sao Paulo - SP. Perguntas, dividas, esclarecimentos, comunicados, orientagdes etc. serao respondidas conforme a ordem de chegada. Os edi- tores poderao resumir 0 contetido da carta, conforme a necessidade. Responsabilidade Civil volta- do a drea de Seguros Prezados litres: Eu, Hondro Palma, na qualidade de consultor de seguros,venho através desta, comentar alguns aspecios, no que tange ao assunto responsabil- ‘dade cil votado a area de seguos. ‘Uma vez conhecendo nossos droite, tcaré mais fall compreender as responsabildades. Ao mou vor, no 6 dado a este tema 0 peso devido, a no ser no momento de uma eventual condenagao jucicial Nos EUA j existe uma vercadeira ndstia por trs dasses drets, conforme poderas cons falar pelos escandalos Gariamente veiculados nos notices. Nosso Cédigo Civil determina, em seu arigo 159 ~"Aguele que, pr acdo ou oriss0 volun, neglgéncia ou imprudéncia viol 0 dito ou causar prejuizas a ourem fica obigado a reparar 0 cdanoarigo 1518 —"Os bens do responsével pela cofensa ou violagéo do dieito de autem ficam sujetos & reparacto do dano causado;e, se Tver ‘mais de um auto aofensa todos responderdo so lidariamente pela reparac Portanto, tomos diteitos salaquardados por instrumentos logis, conseq¥ontomenta, s0-005 atibuidos devees e responsabildades, O seguro de respansabildade vi ver justamente para pro- {gor 0 seu patriménio e tem como objetivo reem- bolsar 0 segurado, até o limite maximo da importa segurada, das quantias elas quais vier @ ser responsavel cvimenle, em sentenca |i transitada om jlgado ou em acordo auto rizado de modo expresso pea seguradora relat- vas areparagGes por danos invountrios, pessoas ‘lou mateiais causados a tercevos durante a \igéncia do contato & que decorram de rscos cobertos pela apétce. Primeiramente devo escarecero que 6, e quem ‘fo of terceios, tio falados. om apdlces. de seguros:terosio @ o elemento de apaigée inc cdial que softeu o dano, Poder ser qualquer nes 0a sem vinculo familar efou economicamente : : i ; s —w 5 oo Match’SUPER PREMIUM. Uma nova linha de alimentos para c4es e gatos. PSUs BSN ara) PY Le) AON TUTTBTe SRA TU SoU) BEM-ESTAR ANIMAL Controle de zoonoses e a interagao homem-animal IAHAIO (International Associati- ‘on for Human-Animal Interactions Organizations) € sua representante no Brasil, ARCA-Brasil, em parceria com a OMS (Organizacdo Mundial de Sade), promoveram entre os dias 15 € 17 de ‘marco de 2000 em Sao Paulo - SP, um. workshop sobre controle de zoonoses ¢ 2 interagfo homem-animal © evento reuniu especialistas da OMS, do Instituto Pasteur, da Fundacio Nacional de Satide, da Secretaria Esta- dual de Satide, do CIP, da SUCEN, do Centro de Controle de Zoonoses paulis- tano, da UFMG, entre outros. objetivo do workshop, que con- tou com a participaco da revista Clinica Veterinaria, foi oferecer parame- tros atuais € sugestOes ao Progra- ma de Treinamento “Controle de Zoonoses ¢ a Interagiio Homem- Animal” que sera realizado em se tembro de 2001 em Sao Paulo. No primeiro dia do evento fo- ram realizadas palestras sobre os diversos temas envolvidos, objeti vando esclarecer a todos 0s partici- pantes sobre os diversos panora- ‘mas, bem como as ages atualmen- te encaminhadas a respeito desses temas. Nos segundo e terceiro dias, os parti- cipantes foram divididos em 4 grupos que analisaram os seguintes temas: = Leishmaniose canina, sob coordenagio do dr. Philipe Dejeux da OMS; Palipe Dejeux (OMS), Dennis Tuner GAHAIO), Francols Mesin (OMS), Joy Leney GWSPA), Marco Glompi (ARCA-Bras e Rita Garcia (ARCA-Brasi) - Raiva canina, sob coordenagao do dr. Frangois Meslin da OMS; Controle da populago animal, sob coor- denagio de Joy Leney da WSPA (Socie- dade Mundial de Protegdo Animal); ~ Propriedade responsével dos animais Porticipantes de worlshop “Controle de zoonoses 6 interagao homem-animal” Eventos da ARCA-Brasil para 2000. Il CONGRESO LATINO-AMERICANO € III BRASILEIRO DO BEM-FSTAR ANIMAL - 1214 de outubro 11 ENCONTRO SOBRE ALTERNATIVAS AO USO DIDATICO DE ANIMAIS -15 outubro Embu das Artes , SP - Brasil Minuto da. Agio": Espaco reservado para ativistas e representantes de enidaces de ‘roteeao animal comartiharem experiencia eprojetos em pr6 da cause animal Reunito ONGs Latino-amerieanas:‘omando como parida e bem sucedia experiencia do time congeseo 1998] e 9 Manifesto sobre Controle das Fopulactes de Caes e Gatos all gerado, um nove eneonira sera promavido com representantes das entidades de protegio animal da America Latina, Feira de Altemativas a0 Uso Didatico de Animais: Professores alunos das faculdades «a dtea de biolgcas e790 convidados a expor modelos e procedimentos aternativos ao tio de animais em salas de aul Concurso de fotos: Sera promoxida um grande concurso com premiaeso para as fotograias que melhor user o vinculo entre homens e animals, Premiaeao as melhores eportagens ou outra forma de divulgacio pablica que tenha promovido o apfimoramenta na relagio homem-animal ef sia comunidad ‘Apresentacao de Trabalhos Cientficos: As apresentacbes poderdo se ofa ou posters. ‘6 prazo maximo para envio das trabalhos sex 31 de julho de 2000. de estimacao, sob a coordenacio do dr. Dennis Turner da AHAIO. ‘Ao final do encontro, profissionais que atuam hoje nessas éreas produziram pardmetros para o programa de treina- ‘mento de 2001, entre eles: objetivos; pa- blico alvo; niéimero de participantes; me- todologias empregadas; entidades orga- nizadoras ¢ participantes; material ne- cessirio; custos; financiamentos; e mecanismos de obtenco de informa- bes, oferecendo aos organizadores, material compatfvel com a realidade brasileira atual Feira de Doacdo de Caes e Gatos na UMESP. Nos das 13 @ 14 de maio, no Hospital Vetrndro da UMESP, ‘corer era de Doagdo de Ces e Gatos, um evento realizado or alunos do curse de Medicina Veternéria da Universidade Metodsta de So Paulo (UMESP). Seu ntuto 6 reduzironirmero de animals abandonados nas vas e nas associacbes prtetoras, através da adogéo desses armas, possiltando aos mesmos ma vida saudavele cigna. Este evento & realizado desde o dia 28 de malo de 1969 e nesses 10 meses de taba j foram realzadas és fires, com 0 nlmre total ce doapbes ene ces gos hots e adios, de 525 anima, Durante o evento ha a constionizagao dos novos propteérios aavés de pequenas palestras © escarecimenlos de dividas e preconcains onde temas como castragdo e sus beneicos so abordados, para ‘qe assim a posse desses animais sea resultado de uma ago responsavel. Os animais adotados passam por uma consuta ‘etarnaia, so vacinados e seus propitrios sa0 cadasirados pata o aoompanfiamento dessas adoodes © comunicagdes de ‘utuos eventos. Hospital Vetorndrio de UMESP: Ruz Don Jaime de Baros (Gimara, 1008, Paro ~ So Bernardo do Campo - SP Comissoorganizadoa: 1 4200 748 ou tapex@2ipmacom be Cinica Veterinaria, Ano V, n.26, maio/junho, 2000 pyily Se a ee ee ee eee Pee Rath eR OOS T] lll Concurse Melhor Artigo Cientifico TES Calin aM eee a ==. PREMIOS 12 lugar: computador’, equipado com kit multimidia e Internet 22 Iugar: impressora colorida’ (ato de tnta) Palniciosledisoln ce irarn, 0 32 lugar: drive extern para armazenamento de arquivos (zp - 10048) Con em pe we eats ca pda bai em 20) V Término: edigdo 1.30, janroteersio, 2001 ¥ Resultado: edig&o 1.31, marae, 2001 Regulamento Cancer os artigos d todas as categoria (artgs cients indo, relatos dl caso, revisies de Ieratura, comuncardes breve) pubicados na revista Clinica Vete- ‘india ete as eigdes de n.25(margolabri de 2000) © 90 (aneroeveeto de 200), ‘Dada a natureza da avalacSo. no sera fea dsincSo de mio ene as dierent ca tegorias emolvidas. (ritrios de avallagdo: As priagios sero oleecides aos pies ators ds és rmehores ats, escohios de aoado com as craceistias abi: + Adauga do artigo ao jv fundamental da revsta, ou sj, a dvlgagso da ifr rmagio creo dentica, dreconada ao profsional que atva na circa de pequenos animals; + Texto apresertando esrutraro dra, coeso © com metodoogia especica para 0 rmelor deserwohimento do tema aborda, ‘Recursos de apoio 2 conta do tea (esqueratizanbes, rcs, stages, fos, lossios ou outros subentos secundéis) que eltvamente contibuam para a compreensdo do texto principal * Abrangincia erelevinca do tema exposto, bem como sva aplicago @ ealitade do profssional brasieto; + Para eflto de julgamento, ser considera o conjunio do material, compreendendo sa verso ral, as complementaées esponténea dfs) ues) ao longo co grocasso, alm da versio publica. Distribuindo o que ha de ‘Comisséo julgadora: Soré composta pelo corpo de Consultores Cientiics, por Camis ‘4 ir séo tema oor cas autramos a ser remade pls drkes da esta, e oo melhor para a satide animal Conselho Edloral da esta Clinica Veterinaria. Os resulatns soa conpildos elo Conselh Extra no eabendo qualquer tio de recurso ou visto. Mielografia em caes e gatos - revisao Myelography in dogs and cats - a review esumo: Comessbas da motua espinal podem ser vsalasdes por misograa, que freceo iagnésc,aloce- lzagloe, mts ves, dlamina a saveidade da aso. migra pode ser reaizada etando-se ome de com ‘ase fro na terra magna como no espaco swbaracnide da ego onbar. Essa rca tem si vlad ha mals de 70 anos em hurares, es tpos de ok de contrast vim vido, no sero de promot baa nowioiicade ‘ala qualidade do dagntsioo Em ana, su uso fol reaado expermenaete a pars da cada do 40, aa. one, 26s 6 ura enc necaséria nos ndmenasneridgoosenerocargos de peques animals. A presets "eso prope cemenstar a evoliao dos mes de cotasl, a rca uzadas ea tears de milla. Unitermos: Nieograta, ese gens ‘Abstract: Spinal cord compressions can be idenifled through mysogary,wbich hlps the diagnosis by means of Indlating te actin ang, requ, he seve fein. can be parloed by injecting the cones ape eis The esta magna othe umearsubaracvoid space. Tis technique hasbeen used for more han 70 yeas in human pater, and low pert coast meda that alow igh uay of dagnoss wee devsoped is use was sly ‘epoted inthe eary 40s it animal experiments, becoming nowadays a necessary technique in neuriogy and aesugey ol sal animal. The am o his papers presathe development ofthe onast med, the techniques ‘ed, and howto pro myelogaphcinerpetaton Keywords: Myelography, dogs and ais Clinica Veterinaria, 0.26, p:23-92, 2000 INTRODUCAO Durante décadas tém-se pesquisado meios de diagnéstico complementares para doengas que afetam a medula espi nnhal. Além da andlise do liquido eéfalo- raquidiano (LCR), a avaliagio radiogré- fica simples é um exame importante no diagnéstico de fraturas de vértebras, lu- xagbes, protrusdes de discos, tumores € deformidades”, mas nao permite a visua- lizagio da medula espinhal. Por isso uti- lizou-se pela primeira vez, na década de 20, em humanos, uma técnica radiogré- fica em que um meio de contraste foi in- jetado no espaco subaracndide para a vi- sualizago da medula espinhal. Esta téc- nica, chamada de miclografia™™, faci- fitou a deteceio de lesdes medulares, porque 0 meio de contraste conseguia delineé-las. A presente revisio propoe demonstrar a importincia da utilizago da mielografia como meio de diagndsti- 0, descrevendo sua técnica, a evolugao dos meios de contraste e a interpretacao das imagens radiograficas. INDICACOES E RISCOS DA MIELOGRAFIA, A mielografia é indicada quando radio- sgrafias simples no evidenciam lesdes em pacientes com deficiéncias neurol6- gzicas da medula espinhal; quando ha miiltiplas anormalidades na radiografia simples ou os sinais neurolégicos nao correspondem aos dos achados sgréficos; quando se quer especificar a exata localizagao da lesio, principal- ‘mente visando um procedimento cirdr- ‘gico descompressivo; quando ocorrem sinais clinicos recorrentes ap6s cirurgia descompressiva”™ e, ainda, quando 0 diagndstico da desordem neurol6gica é feito por exclusio da compressio da ‘medula espinhal”. Apesar da evolugo dos meios de contraste, a mielografia nfo é um proce ddimento inécuo, ¢ pode provocar reagies adversas. O efeito adverso mais comum € a ocorréncia de convulsio", podendo ainda ocorrer hipertermia, exacerbagio de desondens neurol6gicas pré-existentes, Luciana V. C. Sarmento Médieaveterniriaautinoma Teamentloicacom he Eduardo A. Tudury Prof. adjunto dr: do Depto, de Medicina Veteriniia SUFRPE Patricia K. L. Magalhiies Acaéica de medivin vteringia - UFRPE Ericka R. Albuquerque Acamvca de medicina vteringria - UPRPE hiperestesia, apnéia e vomitos™*, Além disso, existem riscos inerentes & técnica, como o trauma medular com a agulha, € esse procedimento deve ser realizado somente por profissionais treinados. Em. caso de desidratagao do animal, esta de- ve ser corrigida antes da miclografia; caso contrério, além dos riscos anestési- cos, ocorre reabsorgio retardada do meio de contraste, resultando em neuro- toxicidade desnecesséria™, Também em relagio a anestesia, jé ‘que em pequenos animais ela € impres- cindivel, devem ser verificados antece~ dentes convulsivos, tolerdncia a anticon- vulsivantes, reagdes anteriores a drogas, anestésicas, além do estado orgfinico ge- ral do paciente. As fungGes cardiopulmonares devem ser avaliadas. Frente & doenga hepatica deverdo ser utilizadas drogas anestési- cas no metabolizadas nesse Srgao. Os anestésicos inalat6rios (halotano *, en- flurano* e metoxiflurano*) ¢ 0 cloridrato de ketamina! incrementam a pressio in- tracraniana, e, se esta jé esta elevada, podem diminuir a perfuséo ou causar hemiagio cerebral ou cerebelar®. Pré anestésicos fenotiazinicos, como 0 ace- tilpromazina* ¢ a levomepromazina', devem ser evitados, jé que aumentam 0 risco de convulsdes*", Pacientes que apresentam epilepsia, ou suspeitos de jee een rete e jeer eceaeromnitiente Clinica Veterinaria, Ano V, n.26, maiofjunho, 2000 23 terem pressao intracraniana elevada, ou em estado de choque apés acidente trau- ‘mitico, devem ser previamente estabili- zados. Se existe apenas doenga neurol6- zzica na medula espinhal, recomenda-se (uso do diazepam®, que é anticonvulsi- vante por exceléncia”, ¢ 0 tiopental s6- dico* até atingir planos cirirgicos tendo em conta que compresses medu- lares cervicais ou torécicas craniais po- derio estar acompanhadas de paresias dda musculatura intercostal e diafragma- tica, predispondo & parada respirat6ria transanestésica “. Suspeitando-se de in- fecgo ou inflamagao no decortentes de trauma ou compressio, a andlise do LCR deve ser realizada antes de se deci- dir pela mielografia. Confirmando-se a suspeita, a miclografia ndo deve ser fei- ta, porque pode potencializar os sinais clinicos ou disseminar a infeccao "2" Infecgdes cuténeas no local da injegio do meio de contraste e casos de viremias/ bacteremias também contra-indicam a mielografia, pois a agulha pode conta- ‘minar 0 liquor e, conseqilentemente, as ‘meninges e medula™ ‘TECNICA MIELOGRAFICA. A injecdo do meio de contraste, assim como a coleta do LCR, podem ser feitas na cisterna magna e entre as vértebras Tombares (Ly-Ls ou Ls-L¢)""®. A esco- Ihaentre uma ou outra regio vai depen- der do local de suspeita da lesao e do ti- po de patologia, da facilidade da técni- 2, dos riscos de efeitos adversos © da preferéncia pessoal. Tém-se pesquisa- do também outros locais de pungao, co- mo entre L € Ls em cies pequenos, € entre Ts € Ly em ces grandes, evitan- do assim a intumescéncia lombo-sacra, Em trabalho realizado em 1997, um au- tor relata que a puncio realizada na por- 0 cranial & intumescéncia lombar foi mais ficil e nfo apresentou qualquer problema”. Outros autores preferem rea- lizar a injegao do meio de contraste na cisterna magna, que permite acesso mais facil ao espaco subaracnéide, ao contia- rio da injegao lombar, em que 0 espaco intervertebral € mais estreito, a dimen- stio do espago subaracndide € menor ¢ € necessério, em muitos casos, atravessar a medula espinhal com a agulha Entretanto deve-se ter cuidado, em cies Fount? Atte abort do Lise Sk Paso SP de ragas pequenas com displa- sia occipital, para nao atingir com a agulha o cerebelo atra- vés da falha dssea occipital Outros preferem a puncio Jombar, porque na injecao cis- temal pode ocorrer falha do meio de contraste em ultra- ppassar lesGes toracolombares, impossibilitando delimitar as ‘compressées?, além de haver maior possibilidade de lesio- nar o bulbo © causar parada respirat6ria "*, Essa. falha do meio de contraste em ultra- ppassar a lesio pode ocorrer tanto injetando-se 0 meio de contraste na cistema magna quanto na regio lombar. Por isso, nestes casos, deve-se realizar uma segunda mielografia do lado contrério ‘a0 da lesio, para definir a érea de altera- ‘¢G0"!. Os materiais utilizados so 0 meio de contraste pr6prio para mielografia, uma agulha cujo comprimento e didmetro vio depender do porte do animal, vidros para coleta de LCR e luvas estéreis™. ‘Campos fenestrados também foram in- dicados*, mas poderdo dificultar a pun- ‘cdo a0 encobrir as estruturas anatomicas de referéncia e 0 posicionamento corre- to da cabeca’, Para pequenos animais, & aconselhavel a utilizagao de agulhas com didmetros de 0,7 ¢ 0.8mm © com- primento oscilando entre 2,5 © 8,0cm. Sugere-se sempre, na auséncia de sinais neurolégicos centrais compativeis com infeegio ou inflamagao difusa, aprovei- tar 0 momento da puncao cisternal da anestesia do animal para coletar LCR para andlise. Muitas vezes, os resultados da andlise do LCR podem acrescentar dados titeis ao diagndstico, como a pre- senga de células tumorais, pleocitose ou aumento dos valores protéicos intensos, caracterizando doencas_compressivas, como neoplasias ou meningoencefalo- mielite granulomatosa. A dosagem utili- zada independe do meio de contraste es- colhido (iopamidol', iohexol! ou iover- sol), © depende da regio que se quer radiografar e do peso do animal. Em ge- ral, utilizam-se 0,3mi/kg de peso para ‘mielografias cervicais realizadas a partir peri erie Sr oOakOsren aFar Iptont- Omens Sho inp Fares No ‘lo: Stay. urare Prt rei eo Figura 1 - Vista lateral do local de insergdo de aguina na pungao cisternal Ce ON da cistera magna e para os estudos to- racolombares realizados por puncao Iombar. A dosagem de 0,45 a 0,5mi/kg de peso ¢ injetada na cisterna magna pa- ra preencher as regides cervicais, tordci cae lombar™*. Em geral, prefere-se utilizar 0 ioversol, que oferece menor toxicidade™, jé que os pregos de merca- do destes meios de contraste no Brasil so semelhantes, Pungo na cisterna magna A regio na qual seré realizada a pun- do € submetida a tricotomia ampla, bem como a anti-sepsia”. Para a puneao na cisterna magna, 0 animal € anestesia~ do e posicionado em decabito lateral, com a cabeca flexionada num angulo de 90° em relagao & coluna vertebral, cui- dando para que 0 eixo longitudinal da cabega fique paralelo & mesa. Tomando: se como referéncia a protuberancia do occipital e 0 processo espinhoso do axis, a puncdo se realizaré proximo & metade dessa linha imaginéria (Figura 1), Outra técnica ¢ orientar-se pelas bor- das craniais das asas do atlas € pela pro- tuberdincia do occipital. No cruzamento dessas linhas, e com direc3o ao angulo mandibular, € que a agulha sera introdu- ida, Trabalhando-se de forma delica- da © precisa, evitarse-do hemorragias oriundas dos seios venosos vertebrais. Sabe-se que a ponta da agulha atingiu 0 cespaco subaracndide quando hi extrava- samento do LCR. Nesse momento, cole ta-se 0 LCR para andlise. A seringa, jé ‘com 0 meio de contraste, € acoplada na agulha. Para evitar a ocorréncia de apnéia injeta-se 0 contetido lentamente **** 24 Clinica Veterindria, Ano V,n.26, maiosjunho, 2000 oe He Lele etc Le \Vocé, mais do que ninguém, sabe que os ces estdo sujeitos as mais diversas doencas. Por isso, o desafio da imunizagao é um assunto muito sério, principalmente quando se trata da Parvovirose. Desenvolvida pela Pfizer, Vanguard” HTLP uma vacina que utiliza Alta Titulagao e Baixa Passagem no cultivo de células caninas, proporcionando maior protecéo no menor tempo possivel. Nao arrisque a satide de seus pacientes. Vanguard” HTLR. A melhor deciso para proteger filhotes e cées adultos. Clinica Médica, \ —1® PY D spinor eee eeevangiard Hall. vhs vac se caps de sep oe aicoyp mater rerescerte nectar osnmal eplea-see nar femagto esis ero en cam aha eo Pfizer Fone Sade Animal argrice (reir to va) ov mene eergo do vas mena” 0800 111919 rumeredepmagensemctvo celle) ‘A Evolugao das Vacinas Vanguard” HTLP protege contra: Parvovirese, Cinomose, Adenovirus tipo 2 (doencasrspiatéras,hepatiteInfecciasa,Paralnlvenza, Coronavirosee Leptospiose canna. Pfizer e voce. Uma parceria de qualidade. (Figura 2). Injegdes intramedulares de ‘meio de contraste préximas a0 bulbo podem levar 0 animal & morte". Apés a introdugo do produto no espago suba- racnéide, deve-se elevar 0 tronco ¢ a ca- ‘beca do animal, aproximadamente em 45 ‘graus, para que o meio de contraste flua até as regides torécica e lombar'***, Caso niio se tenha uma mesa radio- grfica inclindvel dispontvel, 0 mesmo efeito pode ser obtido colocando-se 0 animal numa superficie inclinada (Figu- ra 3) ou segurando-o no colo com a ca~ bega eo tronco elevados. Nos intervalos das radiografias'e apés 6 término do exame a cabega do animal deve ficar levantada, até a recuperagao da posigio de estago, diminuindo assim © deslocamento do meio de contraste para o espago subaracnide encefalico. Neste caso, basta utilizar almofadas na cabeca € no pescogo, apenas 0 bastante para a cabega permanecer em um plano ‘mais alto, evitando assim a obstrugio das vias aéreas. Radiografias laterais ¢ ventrodorsais devern ser realizadas. Quando 0 meio de contraste for injeta- do na cisterma magna, as radiografias cervicais e toracolombares serio reali zadas nos primeiros 5 minutos e entre 10 a 15 minutos, respectivamente ™*, Como os meios de contraste no per manecem com qualidade diagnéstica no espaco subaracndide por mais de 60 minutos”, caso as primeiras radiogra- fias nfo tenham ainda esclarecido 0 diagnéstico, novas radiografias so ge- ralmente realizadas em intervalos de 10 minutos. Fue 2 subaracndide cisternal Nogia Injegae do melo de contraste no espace Pungo lombar Para a pungio lombar, o animal é posicionado em decibito lateral, flexio- nando-se ventralmente a coluna lom- bo-sacra ao puxar os membros pélvi cos cranialmente. Com isto, abrem-se 0s espagos interarcuais. A agulha ¢ in- serida na linha mediana dorsal, per pendicularmente & coluna vertebral, visando atingir o ligamento amarelo cranialmente ao proceso espinhoso de Ls ou Le (Figura 4). Pode-se tam- bém inserir a agulha, lateral e proxi- mamente & borda caudal do processo espinhoso, com trajeto cranioventral, avangando num Angulo de 30° a 60° em direcao ao espaco interarcual da coluna vertebral (Figura 4), Em geral, a.agulha atravessard a medula até 0 as- soalho do canal vertebral, por ser mais fax: (11) 6161-6585 O SNAP consegue diagnosticar afecgdes ree se biobrasil@cebinet.com.br fm sua fase nicl, permindo a aploggao as Clinica Veterinaria, Ano V, n.26, maiofjunho, 2000 Zoonoses Journal of American Veterinary Medical ‘Association. ¥. 206,11, p8S1-3. 1995, IOFIGUEIREDO, LEM; MORELI, ML: ALMEL DA, V0; FELIX, PR; BRUNO, LC: FER. REIRA, LB; MANGANO, FD.’ Haniavius pulnonary syndrome (HPS) in Guasba, SP. Brazil Repo of 2 cases. Revista do Instituto de Medicina Tropieal de So Paulo 1,82, PIB, 199, LLHINDRICHSEN, 8: MEDEIROS DE ANDRADE, ‘A; CLEMENT, J; LEIRS, H MC KENNA P MATTHYS, B: NEILD, GH. 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Fragmentos de cartlagem cot clicados na axticulagao () A Dasnste, contro de iagndstio vterinro que atende no Baro do Belém, princi palmente as zonas Norte © Leste da Grande Sao Paulo, em funcionamento hd 3 anos, esta sempre inovando, com o objetivo de melhorar a qualidade de seus servigos, buscando, com base nas necessidades dos médicos veterinarios, as melhores solugdes, para um répido e eficiente atendimento. wm (11) 6892-1126 / expessariot da caiogons Fi Fissuradacarlagam A Fes Fragment de cartiagam na bola cawal da arteulaio; Fb tregmeto de Fi cartagem na baiha do tendo do biceps = nove suficiente para demonstrat a lesio da ca- beca do timero**, porém € importante sempre incluir, na investigagao radio- grifica, as projegdes em rotagao, isto é, supinagio e pronagao"™"™®, A necessida- de de utilizar as projegdes médio-late- rais em rotagio, além da extensio, esta relacionada ao sitio da lesa, localizada na cabeca do mero. Geralmente as le- ses S40 caudo-centrais, sendo melhor visibilizadas pela projecdo em extensao. Quando @ lesfio na cabega do timero to- ‘mia uma posigdo caudo-medial, € melhor notada na projego em supinacio, pois ‘eho de cartlager, E= espessanenio da catlagom, Fi Fssura da cartlager agar da carvagom na bola caudal da arbulagao Fw fagmento de carlagam ra banha do tendo do biceps; S=snovte 0s raios-X tangenciam a lesio. © mes- mmo ocorre para a lestio caudo-lateral da cabega do timero, cuja identificacdo € melhor na projecio em pronacdo. Neste estudo houve predomino das lesdes cau- do-centrais © caudo-mediais, concor- dando com os relatos da literatura’, A projesao caudo-cranial permitiu a con- firmagio da presenga de fragmentos de cartilage na bainha do tendo do bi- ceps, observados nas projecdes médio- Iaterais, A avaliagio da lesto de OC ou de OCD pelo exame radiogréfico simples Fgura 20 - Comparacao de lesdes observadas na porgde caudal da cabeca do imero gitaves de radiogratia simples (1) e artrografia (2). Em vetfco-se Grea de descon tinuicade do oso subcondtal (=) @ em 2 observe-se fragmento de cartiagem aderido & ‘bainha do tendo do biceps (=) ¢ retalho de cartlagem articular recobrindo 0 defelto, e800 subcondral da cabe¢a do Umer (=) 50 toma-se bastante limitada, uma vez que © distirbio tem inicio na cartilagem de crescimento, devido a uma falha na os- sificago endocondral, ea imagem radio- grafica simples.ndo permite a observa- ‘¢lo da condicdo da cartilagem articular, Por causa de sua radiotransparéncia (Fi- gura 20). Foi possivel identificar, com a artro- gratia, trés tipos de lesdes na superfi- cie da cartilagem articular: 0 retalho, a fissura e 0 espessamento da cartila- gem. Quando havia apenas o espessa- mento da cartilagem, a eso seria ain- da de OC e geralmente nfo estaria as- sociada a sintomatologia, enquanto a fissura e 0 retalho jé seriam classifica dos como OCD. Estas lesdes foram observadas na porgao caudal da cabeca do timero, coincidentes com a area de lesio de descontinuidade do osso sub- condral notada ao exame radiogrifico simples. Além disso, houve a identi cacao de fragmentos de cartilagem nao calcificados na cépsula caudal ou na bainha do tendao do biceps que nao fo- ram visibilizados ao exame radiogréti co simples, ¢ também alteragGes da capsula sinovial, como as distensdes ou irregularidades. Ha necessidade de se estabelecer as condigées da superficie da cartilagem articular e identificar fragmentos livres de cartilage na cépsula caudal ou bai tha do tendao do biceps no pré-operat6- rio, pois geralmente a rea de a rirgico dificulta maior explorago do espago articular escpulo-umeral. Os re- sultados do presente trabalho apontam. (Clinica Veterinéria, Ano V, n.26, maioyjunho, 2000 ANTIINFLAMATORIO - ANALGESICO - ANTIPIRETICO A ; FLUNIXINA MEGLUMINA | Radio para a importancia da artrografia nos ca- sos de OC ou de OCD na articulacZo es cépulo-umeral de caes, em virtude de sua eficincia na indicagao da cirurgia c, principalmente, nos casos de articula- ‘Ges afetadas bilateralmente”""*". O tratamento cirtirgico precoce é con- siderado 0 método mais efetivo para e! ‘minar a claudicagZo e prevenir ou dimi nuir a doenga articular degenerativa ‘Toma-se importante 0 diagndstico pre- ciso da lesio para indicagio da melhor forma de tratamento € prognéstico, sem que haja demora ou sugestdes de contro- Te que poderiam prolongar o tempo e contribuir para a instalagio do processo degenerativo ¢ a piora da condigao arti cular. Além de auxiliar na indicagao do tratamento cirtrgico, a artrografia te- ria indicagfo importante na avaliacdo prognéstica da articulagdo afetada pela OC ou pela OCD. ‘A nossa experiéncia e a literatura mostram que a conduta cinirgica seria indicada para os animais cujas articula- es apresentem imagens de fissura retalho da cartilagem e para aquelas com fragmentos livres de cartilagem na cépsula caudal e bainha do tendo do bt- ceps. Para aquelas com espessamento de cartilagem, seria recomendavel 0 con- irole radiogrifico. O tratamento conser- vativo s6 seria vélido para 0s animais com lesio na cabeca do timero, sem sit tomatologia, e se 0 exame da artrografia exibisse 0 espessamento de cartilagem. Nesta situagiio, 0 descanso ¢ a restrigao de atividades ajudariam no restabeleci ‘mento da ossificagio endocondral sem evoluir para OCD. O controle radiogré- fico simples, realizado em 4 semanas, determinaria 0 crescimento ou no da lesio e novamente se realizaria a artro- grafia no caso de diivida. ‘Aqueles pacientes com OCD na cabe- ‘¢a do timero, tratados cirurgicamente ¢ hos quais, no entanto, persiste a claudi- cago, poderiam ser avaliados pelo exa- me da artrografia para identificagio de provaveis falhas durante a intervencio Cinirgica, como a no remogaio de todo 0 retalho ou de fragmentos de cartilagem na cpsula caudal ou na bainha do ten- dao do biceps, além de salientar a ima- ‘gem de tenossinovite""""", CONCLUSOES Considerando os resultados obtidos no desenvolvimento deste trabalho, pe através da andlise de 51 articulages es- cépulo-umerais de caes contendo lesdes sugestivas de OCD ao exame radiogré- fico simples, avaliadas através da artro- zrafia ¢ relacionando os dados ao obje- tivo proposto, pode-se concluir qu A técnica empregada para acessar 0 espago articular para injegao do con- traste na artrografia, adotando 0 acr6: mio como ponto de referéncia, mos- trou-se adequada. A utilizagao do io- hexol 300mgi/ml, na dosagem de O,Imi/kg na artrografia, € satisfatoria para avaliagio da superficie da carti- lagem articular, contomio da bainha do tendio do biceps e delimitagaio da cpsula sinovial. O tempo de avalia- do radiogréfica da articulagao esc: pulo-umeral quando se utiliza o iohe- xol é de aproximadamente 15 minutos. Radiografias logo apés a injeco do contraste e 5 ou 10 minutos apés, per- aeertncraiboajnrelispso" Siaiticate realizar a projecio médio-lateral em extensio, supinagao e pronacao da ar- ticulacdo escdpulo-umeral de cies pa- ra melhor determinagao da lesio de OC ou OCD na porcdo caudal da cabe- ga do mero. A artrografia permite identificar trés tipos de lesdes na superficie de cartilagem articular: 0 retalho, a fissu- ra € 0 espessamento da cartilagem. Estas imagens coincidem com a érea de lesio de descontinuidade do osso subcondral ao exame radiogréfico simples. Além das alteragdes de su- perficie da cartilagem, a artrografia ‘mostrou fragmentos livres de cartila- ‘gem na cépsula caudal ou na bainha do tendio do biceps e alteragGes da capsula sinovial, como as distensoes ou irregularidades, que nao foram observadas ao exame radiogréfico simples. A artrografia auxilia na elei- ‘do do tratamento a ser adotado, de- pendendo das lesdes observadas na articulagio escépulo-umeral: 0 reta- Iho e a fissura da cartilagem articular © 08 fragmentos de cartilagem na cép- sula caudal ou na bainha do tendo do biceps (OCD) teriam indicaedo cintr- gica, enquanto o espessamento da car- tilagem (OC) poderia ter o tratamento conservative. E importante avaliar, através da artrografia, todas as articu- lagdes escépulo-umerais de ces com lesdes sugestivas de OCD ao exame radiogréfico simples. Referéncias bibliogrificas OLFOX, SM: WALKER, A.M. The etiopuorenss of ‘oscohondons: Veterinary Medien, 88, 02, ptte22, 053, (2-FOX, Si; WALKER, AM. 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Mas, num local que tenha laGes ou qualquer outro animal selvagem com potencial para causar acidentes, um rfle com dardo anestésico pode representaro papel de um extntr.nflizmen- te, hd uma enorme burocracia para Se conse~ quir uma arma que somenteutiiza dardos, nao aceltando balas. Até por este fato, deveria ser mais técil consaguilas, mas néo ¢ isto 0 que acontece. Em fungao disso, diversos zoolégi: 0s pequenos ndo disp6em deste tipo de fra menta para contengéo. ‘A Folha de $50 Paulo fol um dos veiculos ‘que divuigou © massacre dos lobes que ‘Bodiam fer sido Contides com seguranca: Gom-o uso de uma zorabatana. A poicia, local preferiu atirar com revélver @ as alas cochetecram ne giede da jade efeream juas pessoas! A contengio quimica 6 uma técnica que envolve conheci- mento das drogas tranquiizan- tes e do potencial da arma lan- ¢adora. As armas que utiizam dardos séo muito Uteis em oa- 0s de fugas de animais, mas para pequenas distincias uma Zarabatana faz 0 servgo pert tamente e tem a vantagem de ‘set um equipamento de segu- ranga barato e faciimente fabri ‘oével. Com 0 alvo preso em uma jaula, a disténcia para lan ‘gat um dardo através de uma cestabelect sem médi Cursos de Ultra-sono ° ergrnave 54 zarabatana 6 plenamente satisfatéria. Por isso, 6 indispensdvel e injusticdvel sua auséncia em diversos estabelecimentos. que possuam animais com potencal de perculosidade Para se poder olerecer seguranca quando se lida com animais é fundamental utiizar 0 conhecimento do comportamenta de cada es: pécie, de seus habitos, da sua alimentagdo, das doengas que podem transmit, das formas de contengdo @ das caracteristicas que cada recinto deve ter para confnar as diferentes es- pécias de animais Por todos estes motivos é que todo cco ‘que tenha animais deve ter um médico veter- nério como responsével profssional, para ofe- recer seguranga, sanidade e trangiiidade & popuiagdo. Inclusive, foram por estes motivos ‘que em 1995 0 CRMV-SP elaborou 0 Dec. 49.400/95, com o into de proteer a popula (go. Infelzmente sua aplicagéo depende de seriedade e responsabildade. Dois exemplos de descumprimento do Dec. 40.400/95 so 0 circo Stankowich e 0 Betinho Carero. Ambos estabelecimentos re- ceberam a fiscaizagéo do CRMV-SP no més de abil, onde foi possfvel constatar que no estavam registrados no CRMV-SP e tao pou- co possuiam um médico veterinario como responsével profssional. Como estes estabe- Jecimentos conseguiram alvaré. de funciona- ‘mento sem terem um médico veterinario como responsdvel profssional? Ai é que esté a serie dade que o assunto precisa ter! Betinno Carrero, empreendimento com recursos, ido em S00 Paulo, sem regio no CRMV.-SP © ico veterinério como responsdvel profisional ra Sees foridades permiiram o funcio- lecmentoe de outos, ia um profs Mion Ve. responsével plo seufuncionamento? Com cerieza, se howwesse uma efetva ‘tscalzagdo da Vigna Santi, cumpido fazendo cumprit as normas em vigor no Pais, ‘ua vida humana ndo teria sdo pedal Nao basta apenas puirpropretros erat dores de animais, & também nevessério que aqueles que tem por obrigacdo fazer cumpir a Le, cumpram com seu dever! 0 Selor de fscaizagao do CRMV-SP, em sua rota de trabalho e atendendo inclusive 0 dlisposto no Dacre Estadual n? 40.4005, fis calza os estabeleciments vetrndrios,lavan- do 05 autos de vistria e determinanda provi déncias a serem cumpridas por prooretarios © responséveis deste estabelecimentos. Lamentavelmente, as autoridades santas, comunizadas através de documentos ofciis sobt iegularidades enconradas, muito pouco 1m felt; 540 elas que emitem os “alards de ‘uncionamento’ pamitindo que estas empresas funcionem! Até quando esta sitagdo de inércia continuara? Serd necessério 0 acontecmento de outras lamentéveis ocoréncis, para que dante do clamor pico (e s6 em conseqUéncia deste) tomem providéncas? (s circa, rodeos, “min fazendasl”, con tinvam a prolifera, visando seus propietris, 1a malor parte das vezes, apenas 0 luc fc © Conselho de Medicina Veterinaria. do Estado de Séo Paulo, ante das ndo provi: ciasdestasautoridades,comunicardosfalos 20 ministro plo, para que providence o er quacramento dos responsévels pela nfo a¢80, or prevaricagdo e por permit colocar em isco a vida de inoventes et, visando prevenir a ocoréncia desta fataldades ‘Cumpram com sua obrigagdo, ou respon- arena de nagens bogies eset (quae linia po ka) ect or nici Vi Dee Na ROCs aN ee ee eg Te lechnovet.com.br * SERVICOS E ESPECIALIDADES Centro Veterinario de Diagnéstico Tel: 0° (11) 4979-4722 - zoolab@uol.com.br Rua das Palmeiras, 494 (09080-160 - Santo André - SP as anestesias fo marcadas na sua clinica Luiz Otavio Gonzaga CAMS? 811? tel: 0**(11) 6994-1029 cel: (011) 9962-5820 bip: 0"(11) 870-5070 c6d. 9435 tomada@ig.com.br htp:/www.technovet.com.br/anestesia| Ce one em Co Atendimento éticona capital e interior de SP| bes Gh ere ie) Sees VETERINARIOS RESPONSAVEIS PROF DR JOSE DE ALVARENGA const ANACRISTINA FERREIRA BASSIT cn KATIA STRACIER D'OLIVEIRA sie ‘ 7 Radlologia Y Utra-sonogratia. Y Bletrocardiogratia V Endoscopia ¥ Bl6psia gui ulte-som Ortopedia ¥ Oftalmologia (19) 242-1453 » petimage@uotcom.br Fua Dona Rosa de Gusméo, 675 ~ Jd. Guanabara 19073-120 - Campinas - SP ANIMALTEC centro vaterindrio de ‘lagnéstico por Tmagem NUCLEO DE CIRURGIA VETERINARIA ALBA Rua Mourato Coelho, 1152 - Vila Madalena (05417-002 - S30 Paulo - SP Tel fax: 0 * (11) 815-8055 BIP: 0 ** (11) 253-4545 cod. 31659 * procedimentos cirlirgicos em geral * atendimento personalizado * anestesia inalatoria com isofluorano ou halotano, monitoragao cardiaca e oximetria * central de esterilizagao com rigido controle e central de O2 @ NzO htto://vaww.iv + Ultra-sonografia + Biopsia aspirativa monitorada por ultra-sonografia CURSOS: ce Curso de ultre-sonografaveterindia om pequenos animals (2 vagas) Objetivo: Expo am ais tees as bases das imagens via sonogras dos orose as di teres palais sue os aconeten, propicando condos para 0 aconpannont ds. avdades pracas que cerao mista. (407 27107 - 24 Sains ts 8 2) Aulus paizas © aconpanhanero da rina do {nsf Veterinra de imagem (30 hrs). veja a programacao completa na internet: http://www.ivivet.or coord: oc: Bono Wis De Maria some: (11) 3094-5447 / 210-0095 8142481 mic © SE Sr Rua Agiss6, 128 - Vila Madalena - CEP 05499-010 - Sao Paulo - SP Fones: (11) 3034-5447 / 210-8895 - 814-8481 = e-mail: info@ivi.vet.br Eletrocardiogratia Ecocardiografia Andilises Clinicas (serico decolta) Citologia e oncolog Endoscopia Medicina nuclear ‘Curso de aprimoramento fedricopraico em radiodiagnéstico veterndro (15 vagas) Objetivo: Apimorar os conhecenias om radio: Saqnsioo de suos de tino ano de gaat tecrvformados cue vison tabahr nas areas de rioas médeae ria de pequees aninas. Data: 0805 a 15106 - 9 05> re Hordtio:20h 2th erase 21ht5 -22h ras) ‘Cursos de especializacao e aperfeigoamento em radlodiagnéstic vetringtio 0308 a 21/12 26 ash 8209) ‘Aperfeicoamento (6 vagas) CObjeivo: ere expecaran ce poison quo tretaham a inca de pequnes anal Especialzacio (6 vages) Objetiv - Apter es comhesneios sobre ae pedal 3 par do undaerios da fag Iragen adele, polo radegca eds do fel cies ues. As prices, 2h sonar, ‘80 nana do nto Verio do mag. NUCLEO ' . diagnéstico veterindario RADIOLOGIA ULTRA-SONOGRAFIA ELETROCARDIOGRAFIA ECODOPPLERCARDIOGRAMA ANALISES LABORATORIAIS Rua Sao Sebastiao, 601 (altura n® 5500 da Av. Santo Amaro) (04708-001 - Sao Paulo - SP fones: 0 xx (11) 5183-6853 5183-5652 nucleodiagvet@intervista.com.bt hitp:h.tr-somvetbr CVDI ‘lanai sonvet.br Cee) sociale ec, eu e eouas ae vas especildades r ) Pnogratia ves Ear |, Uesomersie orocaba / SP / 0 CLI eMiect AIM © ¢ Eletrocardiografia « Escopias + * Andlises Clinicas + VA rc) Et YES SEC ET CENTRO ODONTOLOGICO VETERINARIO. 0*(11) 813-3745 e 211-0855 - odontovet@aped.org.br ‘Av Magalies de Casto, 12 Ponte Cidade Universita - So Paulo - SP Procedimentos realizados fone: 0 ** (11) 3064-0426 ua José Marie isos 1065, Pauista (0142800 - Sto Paul SP - fx: 0 11) 200-6076 (Oferapa aos seus icllentes um completo ervi¢o de odontolo- gia veterindria, sem preciear ser especia~ lista na area ¢ ter ‘equipamentos sofisti- cados e caros. 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