Você está na página 1de 52
@ lien. al TRUE LEE ‘continuada do clinico veterinério de pequenos animais = RS 7,00 2000 = $ @ € = € Caes adoram brincar, correr;-saltar, exercitar-se... ea Bee .mas, se algo nao vai bem, vocé ja pode receitar o melhor para ele: abd QUADRISOL’5 Antiinflamatorio, antipirético e analgésico Para artrose, traumatismo, luxacées, torcées, artrite, hérnia de disco, displasia coxo-femural, edemas e inflamacées em geral «# Abbas de Vedaprofen, molécula antinflamatéria ndo-esercide de chime gorago. + xceleneoledncia © morgem de seguranca Fem ei en el paltivel de «+ Apreselordoexclsive em seringa dosadra de 15 + Dosagem: Iml/10kg en I 56 dose cri, Editorial - 5 Opiniao - 6 Bem-estar animal - 8 Noticias - 10 CONBRAVET cecav ABRAVAS ‘Simpésio de Neurologia Curso de Endoscopia Forum Pré-vida animal om Lancamentos - 42 Novidades do setor voterinario Indice | Esporotricose em gatos © ces - revisio - 21 Sporatrichosis of eat and dog - review Cirurgia - 26 Fistula retovaginal associada a atresia anal em gatal relato de caso ectovagina ula and atresia anna kiltan: caso report Toreao mesentérica e insuficiéncia pancrestica ‘em céo pastor alemao -relato de caso Mesenteric torsian and exocrine pancreatic Msuffictency Ina Goman Sheperd dog - ease report Homeopati: Zoonose Cirurgia - 32 -36 Estudo da Forca Vitel estimulada por medicagao homeopatica através do emprego da matéria médica - SECOES Negécios e oportunidades - 46 Ofertas de produtos © equipamentos, Servicos e especialidades - 48 Prestadores de servicos para clinicos veterinarios Agenda - 50 Programagao de eventos hacionais e Internacionais tance ma ConsuLTEe TAMBEM: Guia Veterinario ‘Agenda Veterinaria hit editoraguara.com be Errata Edieao n.28, setembro/outubro de 2000 + pagina 40, Figuras 1 © 2. ‘As legendas foram invertidas. forma correta: Figura. 1 - Fotomicrogratia de exame cifopatolegica Ge purr (G00 ospliativa de Iinfonodo, em a0 nao porladr de leshinani- ‘8 visceral, mostrando lnfoctos fipicos, (100k - pandtico rapido). ‘rogaiuba - Sao Paulo (1999) Clinica Veterinaria, Ano V, n.29, novembroidezembro, 2000 Abaixo encontram-se na Figura 2 - Fotomicrogratia de exame citopatclogico ‘de. pun: 600 ospirativa de lifonodo de Sho, evidenciando lntocttes 16 Gtivos 9 foros omestigotes de Leishmania, (100K = panstico pido), Aragotuba * $0 Paulo 999) Clinica» CONSULTORES CIENTIFICOS wf Veterinaria SCIENTIFIC COUNCIL map a pemotar soe Wa ee | _ Site http://www.editoraguara.com.br at favey : i sonreute evassinaturasGeditoraguara.com.br | sat. | a io _ evredacao@editoraguara.com.br ee, | ae te a a faitetersss | ier oe guara@editoraguara.com.br Misoreruesp Inte tao oe Side Wie iy Nab Kaa Publieidade Sosa repmiemam | hen ? eee | le Gia tina | abit EDITORES / PUBLISHERS EDITORACAO ELETRONICA/ {risa eee ‘Maria Angela S. Fessel - CHNVEP 1138 DESKTOP PUBLISHING dale eee br oleae PALF wovin sen1 64s Editors Guard Ltda. inayat, | eurneuentinca [arthur Poos Barreto catisp Da te Apestiacenis | FoTOLITOS & pierraLe. Zi a Pca ae PUBLICIDADE?/ ADVERTISING _2AGAO DE IMAGENS / om Lea Fines | SIO ‘ie Patto Brent FieanD scans a poeta a Feyinserasier pturvauscadgkcom>r shh=7eahniy Paso tem um font) eoraseee ice ek ey evans VORNALISTA / JOUANALIST Sete Bvetedams | miovoustr cee Castelo Hanasen jeara /cover Spemmrsont iweay ath Ren de : a ala Maral oom) Henk ry Taileiions —| FOTOGRAFO / PHOTOGRAPHER jPhotodise unr werermcse —* Carles Vasconcelos: tees bl Wits Sorters fae ene ae oy Feae ane ete cast Itmbin tr CONSULTORIA JURIDICA / IMPRESSAO / PRINT aco Ante Cd 5 Regina HB, Raa CONSULTING ATTORNEY Takano ‘ean A. Searann ae PSUR ‘Sati earn da Gana ; ma Boeoectomte | eeroretnco emma TIRAGEM / CIRCULATION Simson | Sons 2670 ‘iso exemple Hts tatitnns | Sil sean ae es anne Pcs AMV Aa conazsronncnol = aaa neem Rites | Wiretin ‘sn TETTERS AND SUBSCRIPTION | ee ors Gana de Dap de Aussies tinea os ee inate aa owa one onan 011) 988-4555 Shae TereRiwcistecs | ootrnantr SB beste Paolo cP oRasa Sa slaccpen me ges | sie Sk ce a pater | i ‘una vss ona nat dan se lo tur cot sh. tee Clinica oe requenns anima, eddies @ poessores de HidoAurande seas | UNTON. FAW wef Veterinaria rea wiesearn. pobvesda pts eas Guatae es | Reatosintanse Bie Buper 4S oprigos cm rns ssn bso seen canoes pose oes o be ‘Nine jemi mpooicipac ost SSeondas Gadapubesgsosan aprmnmue: manne | Arent Benton Saeco femgemien | emer | Susu ‘etree sarin vad sp espe rie a Sanwa ote veneer Instrugées aos autores Artigos clenticos inl, revisbs de literatura relatos de caso e comunieagBes reves enados 3 Redaco so avaiados pela equipe ‘citer tm face do paecer Ina o material € encomihedo aos Consuloescieificos A equipe decided sobre a comvenitrcts da puleaga, de fon teal pata, encatnhan 40 aur sugestese poses corregdes. Bara xa primera svallaco, soit. Pho ned a do ai Be se tn cra lO ae Ora) crm ecto swat tenlefoco,telfone esa Os atigos de fodas as enteporas deve ser acompanhados de versa em fina nese culo, rsarmo ile e00"2 800 caracrere}e unteos 3-26) O material enviado deve necestamete possi, alem da spresenagdo impress, cla {i duit de 4 ate com ul aston py ronnie eet nes ge ho ca font, inagonsflogatcas devem possulinleacao de autre quand ceddas por trceltor, serio obigntoriamente acompantaas de autorizacae para publicagso. As referencias iblogtfiessserdoindieadas a0 longo do fexto apenas por sumer, que corespanerao 3 istagera final Go ago, evtando clas de autores e datas, A presenta das tefericias ao tinal do argo deve seguir 2« nomae "uss do ABN. Com relacao aos princpios cas da experimentagao anna ox autores deverso conierr ss normas do COBEA (Cole Ho Drasico de Experinentagio Ania) (O material deve ser enviado para: Revista Clinica Veterinaria / Redacio Caixa Postal 66002 CEP 05311-970 Sio Paulo - SP - Fone: (11) 3641-6845, Fax: (11) 3835-4555, ‘ou por e-mail: cvredacao@editoraguara.com.br 2 Ano V, n.29, novembrofdezembro, 2000 Este final de milénio esta se delineando de modo promissor e nos trazendo esperancas ha muito desejadas. ‘Aos poucos, podemos reconhecer pequenos e grandes sinais de clareza e sementes de avangos germinando em diversos aspectos da nossa profissao. O bem-estar animal, tema que até pouco tempo se fazia presente nos anseios de parcela da humanidade, ganha finalmente espaco e se-apresenta como uma das prioridades a serem aprimoradas no proximo milénio. O médico veterindrio tem, mais uma vez, a chance de tomar em suas maos a condugao de um caminho, fazendo valer seus conhecimentos e seu profissionalismo, tornando-se, dessa forma, figura fundamental para 0 engrandecimento dessa discussao. ‘A FAPESP (Fundacao de Amparo & Pesquisa do Estado de Sao Paulo) passaré a aprovar pro- jetos de pesquisa de quaisquer dreas que envolvam a utilizacao de animais, somente de insti- tuigdes cujos comités de bioética tenham previamente aprovado o projeto. Trabalha-se, também, e agora de forma mais pratica, mecanismos de controle da qualidade profissional, através da realizagao de exame de ordem, cujo projeto em breve deverd estar ‘tramitando no Congresso Nacional. Esses exemplos nos estimulam, ainda mais, a conduzir nosso trabalho com dedicacao e esperanca de que nossa profissao receba, em breve, a valorizacao esperada Desejamos a todos um Feliz Natal e que em 2001 possamos ver brotar mais e mais sementes de esperancas em todos os coragées. Maria Angela Sanches Fessel Arthur de Vasconcelos Paes Barretto O profissional médico veterindrio e o seu envolvimento na problematica da superpopulacao de caes e gatos (6a década de 00, para as Secretatas de Satide estaduais e municipais, bem como para o prdprio Ministerio da Sade e para as fescolas de veterinatia, o controle de c3es.e ga- tos se resumia a duas palavras: captura e el minacio. Os profisionais envolvidos com a ‘questio nes centtos de controle de zoonoses ‘fo tinham autrasafda a nao ser continuar 0 Ciclo cruel e intermindvel de apreensi0 e 5 cifcio de caes © gatos. Para a maioria dos médicas velerinsrios clinicos pariculares, 0 auxilio a solugao desse problema limitava-se a acoes individuais, que Contemplavam sua partic‘pacao na doagao de animals abandonados ¢ a incicacao de algu- mas cirurgias de castraca “Tanto as entidades de protecdo animal, co- ‘mo os centros de controle de zoonoses, repre Ssentavam 0 destino final dos animais abando- rados. Na década de 90, outa histéria comosou a ser escita no nossa pais. A Conferéncia Pet Respect ~em 1995 (S20 Paulo) -e.0| Congres: £0 Brasileiro do Bem-estar Animal - em 1997 {Sao Paulo} - rouxeram a0 Brasil © conceito dda posse responsivel dos animais de estima lo e 0 controle da natalidade como as cha ‘es para o efetivo controle animal "A cidade de Taboo da Serra, pioneira na parceria entre clinieas veterinatias e 6xgi0 pi bilico para © controle da natalidade ~ através de cirugas de castragao grtuitas ou a precos redluzidos -teve seu nome reconhecido Inter hacionalmente (1996), iniciativa esta adotada pposteriormente pelas cidades de Guarulhos, ‘stibaia e Jundiat, entre outas. 'Um dos pontos fundamenias para 0 con- role da proiferagao de cies e gatos 6 a cons: Centizagio da posse responsavel desses ani- ‘mais, levando & populacao informacoes sobre Ill Congresso Brasileiro e II Latino-americano do Bem-estar Animal as necessilades de cada espécie em relagio a tspaco, alimentacio, vacinagao, vermifuga: 80, higienizacio, registro © identificacdo, Controle da nalalidade e carinho. Essa cons Cientizagae parte do principio de que nao apenas o homem desenvolve uma rela¢30 com © animal, mas que este também desen- volve uma relagsa com o homem. ‘Quando lembramos que os animaissentem alegre medo, assim como ser humano,tr- balhamos nao apenas com a mente ou 0 1a Ciacinio das pessoas, mas também com aqui lo que o ser humaro tem de melhor como os- paécie: a campaindo, O respeito a todas as for- mas de vida deve ser trabalhado nos diferentes stores ca nossa sociedade. Por outro lado, a sade publica tem gasto milhées, anualmente, com o tratamento pro‘i- Tatico antirabico humano, ¢ mais de 50% das pessoas agredidas por cies sio ausedides pe= fos seus proprios animais! Faz-se necessario esclarecer as pessoas sobre © comportamento dos animais, ensind-las a falar a linguagem dos animais; caso contro, estaremos nova mente atuando sobre as consequncias e n20 sobre as causas a preversa0. 'Nés, profisionals médicos veterindrios, t- mos a obrigacio profisional e moral de lidar com a problematica da superpopulacio ani ‘mal de maneita técnica, humanitia & racio- ral, implantando programas que atirjam a raiz do problema: a falta de conscientizac30 Sobre a posse responsivel dos animais de est: magao € sobre a procriagao excessiva dos ‘ese gatos. Deveros parar de repetir a regra Capturayeliminaca0, que no traz resultados satisfatérios para 0 controle animal ‘Devemos parar de matar animais com cho- que elético, clorelo de potéssio, bloqueado- Fes neuromusculares e autros: meios n30 hhumanitirios. Caso os érpsos pablicos nao nos oferecam condigdes para que 2 morte des- s@5 animals seja implementada de forma hu- ‘manitria (inconscientizaco e insensibiliza- {Go antes da parada cardiaca ou respiraéra), devemos nos recusar a praticar a eutandsia, © Jembrar 3s autoridades que crueldade ou ‘mas tatos constituemse em crime. O mé- co veterinirio, responsivel téenico, poderd responder legaimente por isso. Em relacao aos centros de controle de z00- ‘noses que enviam animais para unidades de pesquisa e/ou ensino, o excadente de caes gatos nado deve servir de muleta para sua uli: Tizagao nessas éreas. Hoje ha alterativas- pa a todas as matérias que utlizam animals para fins didaticos - tio ov mals eficientes que aquelas adotadas no ensino tradicional, sem rnenhum prejuizo 2 formacio dos profissio- rais, seiam eles médicos, bidlogos ou médlcos veterinaios. (Os centos de pesquisa devem criar seu prépro plante, no utlizando anima de dife- Tentes pesos, tamanhos e condiges de satide duvidosas oriundos dos centros de contiole de ‘zoonoses, Isto porque, em funcao dessas die Fencas, os pesquisadores acabam utilizando tum nimero de animais acima do necesssrio para atingir os resultados desejaveis, Por outro Tado, os animais vindos dos centros de conto- Te de zoonoses tm cuso ze para os pescui- sadores, 0 que torna facil a aquisiga0 desse materiale também o seu uso e desearte. Podemos mudar o sistema ja implantado, podemos fazer melhor como profissionais ¢ Setes humans. Basta querer. Basta colocar em acio. Rita de Cassia Garcia, MV, MSc Diretora Técnica da ARCA BRASIL "O Animal na Sociedade do Novo Milénio". (08 congressos anteriores, de 1997 & de 1098, a Area Brasil tina por ideal am- pliar a consciéncia de toda a sociedade para ' melhoria da relagao homem-animal. 'Nao se pode dizer que ja aleancamos ple- namente nosso objetivo, mas estamos cettos de que passos importantes para ating-1ojafo- ram dados.€ gralificante constatar que assun- tos como Posse Responsvel e Controle Popu- Iaclonal hoje fazem parte do repertorio de profissionais, sao temas da outros congressos ‘yeterinsrios e ganham espaco entre os cida- 30s e na imprensa, (O setor de satide publica também sinaliza ‘com maior conscientizacao. Varios munic- pios adotam programas preventivos para en- frentaro problema dos animais abandonados. ‘O exemplo mais recente era também 0 mais necessirio. A cidade de Sa0 Paulo, que sacri> fica tedos 08 anos cerca de 30 mil animals, ee ‘centemente implantou um sistema de conve- rio com clinicas veterinarias para castacio a precos populares. Um projeto semelhante foi 6 Clinica Veterina esenvolvido pioneiramente em nosso pais pela Arca Brasil, na cidade de Tabolio da Ser- 3, localizada na Grande Sao Paulo. Sio sinais bastante evidentes de que esta- ‘mos no caminho certo, e pretendemos am- pliar essa luta por um mundo melhor para ho- ‘Mas, se temos muito a comemorar com relagio a avanco da conscientizago sobre (os direitos dos animais, também estamos cer- tos de que ha ainda muito por fazer. Este I CCongresso pode sero marco de infcio de ‘uma nova era. Estamos saindo de um estigio de conscientizagao e de apresentagio de no- ‘vos conceitos para a prética. Uma pritica de bem-estar animal responsavel, comprometi> da, com estratégias claras e direrizes profs Desia vez, como nos eventos anteriores, ppudemos contar com a presenca de renoma- dos cientistas, médicos militants e profissio- nals, envolvides com 2 protecao animal, do Brasil e do exterior. Os temas ahordados es- tio em sintonia com o que ha de mais avan- sadlo no setor. Entre eles podemse destacar Alterativas para 0 uso ético de animais para fins dlditicos; bases tedricas e priticas do ‘comportamento caning; eutanssia e homeo- patia. Para que este evento se realizasse, foi ne- ccossiio energia, doacio de tempo e de amor fe especialmente, muita 1 por parte de toda a ‘eqipe da Arca Brasil e dos voluntarios que a ids se juntaram. A intensa toca de experién- Cias que vivenciamos, certamente servird de Inspicagao para novas acces ‘© ‘Congreso cumpriu sua vocaca0. Dos ‘quase 600 paticipantes,vindos de todas as pa tesdo Brasil eda América Latina, cerca de 70% rain estudantes e profisionais de veterinsria, fem cujos coragoes @ ma9$ repousam a sade & ‘o bem-estar dos animals em nosso pals. Marco Ciampi Arca Brasil -Associaco Humanitavia de Pro tecao e Bem-Fstar Animal. ‘Ano V, n.29, novembro/dezembro, 2000 Ninguém é Perfeito... So o alimento do seu amigo. Eee Mela o alimento perfeito para caes e gatos Pan BEM-ESTAR ANIMAL Da esquotda para direta, na primeira fila Chis Sanford, Florence Lambe, Julia Matera, Cindy Machado, Dorothea Frize John Calaghany na segunda fila: Ferando Bignardi, Eric Sakashi,jonatham Balcombe, Senador Mac am, Mateus Paranhos, Rita C. Garcia e Marco Ciampi trocinadoras: Respeito a Todas as Formas de Vida a esquerda para dreta: Manfredo Werkhau- sex, medico veterindrio de Belo Horizonie-MG; 0 prof. dr. ka! C. Santa Rosa da UFLavras MG 0 prof. dr. Fernando Correa do C1P-SP; Paulo T. Via Finhos - medico veterinario da FUNASA de Bras! Ta-D Pedr Sada FUNASA de Brasla-DF, de ;ateram 0 contole da leshmaniose ea luta para a preservacao da sadde humana e da vida dos an Um dos. produtos_apresentados dentro do tema de altomtivas a0 uso sidatico de animals ol o Jerry -9 CPR [cessusctador cardio-pulmonan) ~ um manequim de cao realistic que pet- ite aos alunos aprenderem ressuse ta¢a0 cardio-pulmonar.RS895,00, “Alguns sites sobre o tema: atpostovet itera http://w orking.de rsearchvmonograph hte http /wihsas.ong/progra II Congresso Latino-americano do Bem-estar Animal, © Ill Congresso Brasileiro do Bem-estar Animal, © IL Encontro de Alternativas Etica sobre o uso de Ani mais para Fins Didaticos, 0 Workshop - Bases tedrico-praticas do comportamento canino € os Semingrios - Eutandsia de des, gatos e grandes animais e Homeopatia, eventos realiza- dos pela ARCA Brasil - Associago Humanitaria de Protecdo. Bem-Estar Animal, ocorreram no municipio de Embu-SP, de 12.a 15 de outubro de 2000. Com 0 objetivo de promover a melhoria da relagao ho- mem-animal, difundir novos debates piblicos em ambientes académicos € entre organizagdes néo-governamentais, além de estimular a conscientizacao sobre os direitos dos animais fem nossa sociedade, o eventos reuniu cerca de 600 partici- ppantes, entre pesquisadore, estudantes, intelectuais, ambien- talistas e entidades de protecao animal de todo 0 mundo. Entre os temas debatidos, destacamos: “Animais e a indus- tria de diversao: circas, rodeios e parques aquaticos”, “Técni- cas de investigacao de crueldades nas rinhas de cies e nas brigas de galo”, “Equoterapia: para recuperacao da auto-sti- ma de criancas e adolescentes carentes”, “O auxilio do cava- lo para a recuperacao humana”, “O bem-estar dos animais de zoolégicos", *Bem-estar dos animais de producao: aspectos econémicos, éticos, ambieniais ¢ de aude”, “O controle das populagées de cies e gatos” e “As alternativas e ética no uso didatico de animais’ Além dos debates e palestras, foram realizados, alguns oncursos nas éreas de jomalismo, fotografia e altenativas no uso didatico de animais, O sucesso do evento se deveu & qualidade técnico-cienti- fica dos palestrantes e debatedores, a0 esforcos dos volunté- rios e organizadores, & presenca valiosa de médicos veterina rio e estudantes de graduacdo, bem como dos mais diversos segmentos da nossa sociedade e das seguintes empresas pa- Acessoria de Imprensa de Jundiai, ACIP, Bayer, Campo Grande, Casa do Aroma, Compaq, Effem Brasil, Fala Bicho, Fundacao Selma, Gercon, Guabi, Happyvet, Livraria Varela, Med Sinal, Friskies, Pet News, R. Cunha, Revista Clinica. Veterinaria, Revista Pulo do Gato, Socil, Tikkanen, Total, UNB, Uniler e Vallee. \ ARCABrasi http wv abrasiLorg.br ‘As médicas vecerinalas Angélica Tata ra, ca FMVZ-USP; Dorothea Fiz, da tla lia Matera, rots. da da FMVZ-USP: Ri aC. Gareia, da prefeitura de Tabo20-SP ¢ hie M. Oliveira, pra, dra. da FMVZ-USP| paniciparam das ciscussdes sabre contole| populacional, castraga0 e posse responsi 1 de anima doméstices R.Benites da FMV: USP poe pales de cinomase em ca- fis e. rinotraquetle fm gat, ao Semind- 1] Fede riomeopatia T profa, dra. de clinica cramjca de peauenos animals, Neide M. Tanaka, do Bepio. de Civureia Veterindria da FCBS tia UNOPAR academia Fvia R Miranda, da mesma instiuicao, tiveram | seu trabalho “Usilizagao de anima tax | ermizados na patica de técnica cir | fica” premiado. em primoio agar na Todalidade ce métodos alternatives 20 ko de anima para fins didaticos. Ruletcooniiemrere in@yahoo.con Clinica Veterinaria, Ano V, n.29, novernbroldezembro, 2000 a | Vocé , mais do que ninguém, sabe o que é - mehorparaosee Cliente. Premier Pet ¢ 0 primeiro alimento Super Premium produzido no Brasil, formulado pelo Dr, Thomas Willard, uma das maiores autoridades em nutricao de caes e gatos do mundo. Possui formula fixe, desenvolvida para carnivoros,utilizando somente proteina animal, de frango e de ovo, garantindo alta digestbilidade e maior absorcao dos nutrientes. Rico em fibras de polpa de beterraba, permite um ‘melhor funcionamento do intestino, com fezes mais firmes e de menor volume. Tem excelente palatabilidade, facilitando a adaptacao do animal Tem 0 equilibria perfeito dos dcidos graxos Q 3 € 6, presentes no leo de peixe e na gordura de frango, o que diminui a resposta inflamatoria da pele. Sous minerais sa0 facilitando sua absorcao. Além disso, Premier Pet possui alta densidade energetica,resultando em menor consumo do alimento, Um produto com qualidade Super Premium, Voct sé encontra Premier Pet em pet shops e clinicas v ias sem corantes ou aromatizantes. Garanta a said de seus clientes. De Premier Pet para eles. | | | | me 0800 55 66 66 Eel oe eeeeees dimen ae Commun, Q alimento definitivo | Il Curso de Video-endoscopia em Medicina Veterinaria II Curso de Video-endoscopia em Medicina Veterindria foi realiza- do em Sa0 Paulo-SP de 19 2 22 de ou- tubro de 2000. Dentre as esofagogas- troduodenoscopias, foram abordados ‘5 temas: “Processos Inflamatorios do Sistema Gastrintestinal - Aspectos Cli- $" pelo prof. Pedro Camargo, do Depto. de Clinica da UEL; “Processos Inflamatérios do Sistema Gastrintesti- nal = Aspectos Endoscépicos”, pelo médico veterindrio Franz N. Yoshito- shi, p6s-graduando da FMVZ/USP; "Gastrite por Helycobacter sp em hu anos - Aspectos Clinicos e Endosc6- picos” pela dra. Ana Luiza W. Silva do Setor de Endoscopia do HOVET/USP; *Corpos Estranhos Esofagicos - Mane- jo Endoscépico”, pela prota. Valéria P. Correia, da Universidade Anhembi- Morumbi-SP. ‘A profa, Flavia Toledo, da Univer dade Estacio de Sé-R), falou sobre Ri- noscopia ~ Laringobroncoscopia com a palestra “Endoscopia do Sistema Respiratorio” Em Laparoscopia diagnéstica ¢ ci rargica, a médica veterindria Aline Machado De Zoppa, pés-graduanda da FMVZ/USP, realizou palestra sobre “Técnica e indicagdes. dos procedi- mentos laparoscopicos” e o prof. dr. Hector M. Gomez abordou o tema “avancos em Cirurgia Laparoscopica’” Além das aulas tedricas, 0 curso contou também com uma programa: (Gao pratica referente as aulas te6ricas. Da esquerda para a atelta os polesrantes do ‘curso de endoscopia: Hector M. Gomez, Corie 8. Bell, Aline Machado, Valaiia ®, Conela, Havia Toledo @ Frarw N° Yoshitosh Exame de ordem profissao “medicina veterindria deverd, em futuro préximo, con- tar com a realizagao de exame de or- dem para os profissionais recém-for- mados. projeto esta sendo elaborado pe- la Comissao de Ensino de Medicina Veterinaria do CFMY, composta pelos colegas: Ney L. Pippi do RS, Zelson G. Loss do RJ, Raimundo N. $ da Sil- va do PA, Benedito D. Oliveira Filho de GO e Glenio C. Barros de PE. Em breve estara sendo preparado 0 perfil das questées que serao posteri- ormente revisadas pela Comissao. Essa comissdo estara encaminhan- do ao Congresso Nacional, em 2001, tum projeto de lei que regulamentara todo © proceso. ‘Apesar de nao garantir a qualidade do profissional que entra no mercado de trabalho, esta medida auxiliara no aprimoramento do controle de qualidade de nossa profissao. CFMV - (61) 226-7708 Férum Pré-vida animal em meio urbano i realizado em Sao Paulo-SP, nos dias 28 29 de setembro de 2000, o Forum Pré-vida animal em meio urbana. O evento foi uma iniciativa do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) do municipio de Sao Paulo e contou com a participagao de médicos veterinari- 6s, politicos, ONGs e entidades de protecdo animal, antropdlogos, edu- cadores e empresas do setor. O Forum teve por objetivo reunir esforcos para criar estratégias contra 0 abandono animal. Dentre os temas abordados, desta- ‘amos o painel “Pensando na educa- 20", coordenado pela antropsloga Maria Liicia Montes da USP, que con- tou com a participacao da médica veterinaria Hannelore Fuchs que abordou a interacao homem-animal e do antropélogo Felipe Arancibia que refletiu sobre o abandono de animais urbanos. O painel “Controle popula- cional” foi coordenado pela dra. Solange Germano do CCZ-SP e teve a 10 linica Veterit Da esquerda para @ delta: Yora Arabi - esquitaclora PUC-$P, Sonia Ceiry- medica velerinéria/CCZSF, abel Amparo Moreira - Giretora/CCZSP, Oxien! Viero ~ educado- ra/CCZ-SP, Solange Germano - médica ve- terinerio/CCZSP e Felipe Arancibia - antro- pologo participagdo dos médicos veterind- rios Julia Matera, SOnia Pinheiro, Werner Payne, Solange Miniero Rita Garcia. Ao final dos trabalhos foi produzida carta aberta com os resultados das discussoes. ‘0 CCZ-SP est estudando, em con- junto com entidades protetoras, um projeto para substituir 0 atual proceso de eutandsia por formas injetaveis, Campanha de controle populacional de caes e gatos do municipio de Sao Paulo urante o més de outubro, a cida- de de Sao Paulo-Sp realizou sua primeira Campanha de castracao, de acordo com a Lei 12.327 de 16/4/97, mobilizando clinicas particulares de todas as regides do municipio. ‘As castrages realizadas no perfodo tiveram seus precos reduzidos para in- centivar a populacao a participar da campanha (gato. R$25,00, gata R$40,00, c4o R$35,00 e cadela R$50,00).. ‘A campanha teve, também, seu la- do educacional, visando mobilizar a sociedade e orientar proprietarios para a Importancia da posse responsavel de ‘Ate 20/10 ja haviam sido realizadas 1400 cirurgias, sendo que algumas clinicas extenderdo a campanha até dezembro de 2000. CCZ-SP (11) 6221-9755 www prodam.sp gov.br/sms/zoonoses ‘zoonosestisms,prodam.sp.gov.br , Ano V, 9.29, nevembro/dezembro, 2000 “BE ao seu melhor te Oca sis rons ee ery IV Congresso Brasileiro de Cirurgia e Anestesiologia Veterinéria foi realiza- do de 1 a 6 de outubro de 2000, na cidade de Goidnia-GO. ‘0 sucesso do evento foi garantido pela grande parlicisacao de médicos vete- rinérios ¢ estudantes - mais de 1000 inscitos de todo o pais - cue puderam apri- morar seus conhacimentos com os mais renomados pesquisadores. Entre eles, destacamos o dr. Ronald M. Bright da Universidade do Colorado EUA, que faiou sobre Shunts Porto-Sistémioos e Cirurglas Vasculares; as.cras. ‘Andrea Nolan e Jacqueline Reid da Universidade de Giasgow - Esodcia, que parliciparam do Frum de Anestesiologia; e a profa. dra. Maria de Lourdes Es: ttella Faria da Universidade Estadual de Loncina, que abordou o tema "Manejo de Fraturas Expostas’ na mesa redonda sobre Atualidades e Controvérsias em Ortopedia Destacamas, também, o aumento sigificativo na qualidade e quantidade de trabalhos de cirurgia videolaparoscdpica, proverientes das mais diversas re- ides do pais, apresentados no evento. Na oportunidade, foi realizada a eleigao da nova ciretoria do Colégio Brasi- Ieiro de Cirurgia ¢ Anestesiologia Veterintia, que ficou composia pelos oro- fessores Jilia Matera da FMVZ-USP - presidente, Felipe Wouk da UFPR - vice- presidente, Luiz Claudio L.C. Silva da FMVZ-USP - 1° seoretério, Sivia R. G Cortopassi da FMVZ-USP - tesoureira e Flavio Massoni da FMVZ-UNESP/Bo- tucatu - diretorcientifco. O préximo Congreso Brasileiro de Anestesiologia Veterinaria se- rd realizado na cidade do Rio de Janeiro-RJ em 2002. O Congresso de 2004 ain- dda nao esta defini, porém 0 Congresso de 2006 sera realizado na cidade de ‘So Paulo-SP, juntamente com o Gongresso Mundial de Anestesiologia. Flavio Massone - FMIVZUNESP/Botucatu, Valentin A. Ghollor - EV-UFMG, Denise 7 Fontoni- FMVZUSP, Luiz Antonio E. da Siva - EV-UFG, Naicla C. Borges - EV-UFG Valeria N, LS, Oliva - FOA-UNESP/Aragatuba, Lus Ciauco C. L. da Silva - FMV2- USP, ula M. Matera -FMV2-USP Matia Clotindars, Foravanti-EV-UFS.Catlos A.A, Velodéo « FCAVJ-UNESP/Jaboticabal, Moema P. C. Matios - EV-UFG © Duvaido undies - EV-UFU IV Congresso e IX Encontro da Associacao Brasileira de Veterinarios de Animais Selvagens - ABRAVAS evento ocorreu de 2 a 6 de setembro de '2000, no Hotel Fonte Colina Verde em So Pedro-SP Fizeram parte da programagéo cientfca temas como: "A nova legsiagao ambiental’, “Atvaizagdo no uso de probiGtios:histrioo & aplicagbes’, ‘Vacinas em animais selvagens” “Ambientago de recintos para. animals selvagens: coisa de bislogo””, "Doencas hemorrégicas em ruminantes seWvagens’, “Eotoparasitoses e sua importéncia em arimeis selvagens” Os partcipantes contaram também com 05 sequintes mii-cursos: "Medicina, biologia ‘manejo de réptes’, ministrado pelo dr. Eliot Jacobson, DVM, PhD, da Universidade da Florida: USA; ‘Procedimentos da emergéncia fem animais selvagens’, com a patiipagéo os mécioos voterindrios Wanderlei de Morais da liaipu Binaciona e Paulo Anselmo Felipe do Zool6gioo de Campinas-SP; "Homeopatia € ‘cupuntura em animals Sevagens", que fve a presenca da médica veterndra Stella Maris Benes e do prot. dt. Steio P. Luma da UNESP/Botucatu © tema *O mercado de trabalho para médica veterinario de animais selvagens: perspectva’ fez parte de uma mesa redonda {que contou com a partcipagéo dos médicos veterinérios Adauto L. V. Nunes, José Alberto P. Silva, Atiio A. Giovanard, Marcelo A. ‘Aimeida, José L. Catéo-Dias @ Stella Matis Benes ‘A especialzagao em mecicina vetrinaia de animals selvagens, também foi tema de siscusséo durante 0 congresso. Foram apresentados 42 trabalhos cienti- os, tendo sido realizada premiagéo dos melhores trabalhos @ 0 ganhador do primeico lugar, foi 0 trabalho "Horménios estertides reprodutivos @ atvidade ovariana em felideos Ne! Motera, autor ao manor abaiho gpresentado no ccongresso do gBnero Leopards” de autoria do prof. Nei Moreira da UFPRPalotna Foi eleta a nova diretoria da ABRAVAS para_o bignio:2000-2002, que tera sua sede ‘em Séo Bernardo do Campo-SP e é composta pelos seguintes médions veterindrio: Presidente: Marcelo S. Gomes (260 de S40 Bernardo do Campo-SP Vice Presidente: Marcelo A. B. V. Guimardes (Fund. 260 Sao Paulo-SP) Primelra Secretria: Stella Maris Benez (PROAVE-SP) ‘Segundo Secretaria: Luiz Eduardo S, Delgado (Zoolégico de Cascevel PR} Primeira Tesourelra: profa. dra. Eliana R. Matushima (FMVZ-USP) Segurido Tesourera: Roctigo H. F Teixeira (260 Quinzinho de Baros-SP) Diretor de Divulgardo: AdautoL. V, Nunes (260 Quinzinho de Bartos-SP) Diretor de. Patriménio: (Zoolégico Pomerode-SC) Diretor Social: Jean Carlos A. da Siva (FMVZ-USP) Diretor Cientitico: Prof. dr: José Luiz Cato Dias (FMVZ-USP) André Grespan 12 Clinica Veterinaria, Ano V, n.29, novembro/dezembro, 2000 Sem Sofrimento, SUE ee eee) (Reet Um alimento irresistivelmente saboroso e nutritivo, Kibbles & Softs é resultado de um intenso estudo na Estacao de Pesquisas Total Digestibilidade: E um dos testes mais importantes, pois analisa 0 aproveitamento do produto pelo animal. No desenvolvimento de Kibbles & Softs foram realizados relatérios diarios, analisando 0 nivel de absoroao e o volume de fezes dos odes ¢ gatos envolvidos. Apés alguns dias, os relatorios foram analisados e comparados. O produto Kibbles & Softs apresentou excelente performance. Uma porgao menor de alimento ja é capaz de satisfazer o animal Palatabilidade: Este teste garante a eficacia no langamento de um produto. No caso do Kibbles & Softs, por exemplo, foram testados na estacao de pesquisas inumeras variagoes de ingredientes, até se encontrar a combinagao ideal de sabores e texturas. Como resultado, esta combinagao esta sendo hoje aprovada por todos os caes e gatos pelo Brasil afora, que tem chance de experimentar o alimento. Kibbles&Softs: o melhor alimento, segundo opinides caninas e felinas. A Total Alimentos mais uma vez consegue langar um produto da mais alta tecnologia. Esse fato se deve ao grande investimento em pesquisas. A Estagao de Pesquisas Total, um centro t8cnico de estudos de alimentos para ces e gatos é a responsavel pelo sucesso no desenvolvimento de Kibbles & Softs, um produto de alto rigor técnico e uma variagao de textura, cores ¢ sabores, originados dos mais nobres ingredientes. A Estagao é um centro de pes- quisas dirigido a p industrias de Alimentos para caes e gatos, fomecedores de ingredientes e «xD pesquisadores. ‘A Estacao de Pesquisas Total possui um plantel de animais de diferentes portes, treinados e selecionados pela habilidade de identificar as minimas variagses na composigao dos alimentos. No total “ contam-se atualmente com 180 caes das ragas American Foxhound e Dog Alemao, ragas: estas espe-cificas para testes, devido ao seu faro e pa-ladar agucados, e 120 gatos selecionados, um dos maiores centros de pesquisas do pais jicimento ao Consumidor: 0600-55850 lore Page: wmwtotalaimentos.com.br (NOTICIAS) Aguas de Linddia sediou o XXVII CONBRAVET 2.a6 de setembro ‘asics 6 ibblee crscerter, sence Um oimarto Sesorvonid ‘Com ngraciantar aobree © do ofa igor nutreionsl ‘tal ca00-ssasoo Fqupe For! Dogge presante no CONBRAVET aa zansespco tet Sobre! Ronit, Pauls Sobor. Ana Maura de Godoy Tlago Papa ib: intricate. com, oe a. (Com uma preserga cada vez mais presenta nos congressos brasleios © Sendo indica por dermatlogsias de ranome, a Nutro tem despertado 0 imreesa de mus vrais. Fnato Babosa, da Ypora, empresa (que comeaciaiza os produtos Nutro no Bras, ressalta que sio alimentos proguzidos sem a ullaagao de subprodutos (byproducts), ou sea, ‘som cabogas, 8, bios, isin, enas, ples, cies ¢ casoos, Am ‘see, Nutro za came de argo e de cameiro desiratacas. ‘Nutro: 0600175060 marketing@ypora.com br Eouerdo Die. do WoiCs, cfcuou er todo 0 congrose com 300 Boodle de policls om cone oc. aciesPogstomes me presences frosfana ao FoppyVet, oo todo Ge Inge bess Speier cn) 2409114 Waker (1) 979840128, © Bet Labora, também present no 4 ceoayeso,f tnd @drgdo ha 18 005 ae . elo H Dougiss Fl opine labors » {ho rvacoespciiada am endo dja vlna os ELA ‘Acaca do um ao, funded fla ne Ro da dane, FU. com 0 mos paso de Aualade, resizardo dosages homonas tamara das esos anal, lec {cesta redos meade, nama a dae ves om 24 ors, prmindoa0s Proiesonas o batts imecat do sus feconts. 0 ln trom audia ra hiopesioin dos estas e alana Paracada st uilaaso apenas im des ro ssnglin os esulads podem sro Vacs por fonetar sou oa Bot Laboratories: (21) $12.5526 Fetobecsinapostatcombe texnnbelabs.com Claudia singel ot & H. Dousos, Hotel Monte Real Resort, em. ‘Aguas de Lindéia, $P, local onde fol realizado XXVII CONBRAVET 1 Natdia Miranda, da rvsta. Pet Confer Clinicas, Laas e Lajitas festeve 10 CONBAAVET divulgando 2 publicaggo que tom cresato mato 2 cada edo. O abjefvo da evita 6 alerocer acs leiores @ possi Gade de eslarem em coriato com ‘oviades do mercado pet, alm do Inkomagses que vo desde a dea eterna, marketing, adminstracso « ontetenimont el Centr: (19) 26-8296 @ rf Equipe Frtes ca Steep: Wane Rosario @Ferices Friskies, presente no CConbrve, itu 0 ptimeirofascieulo ‘aenica entivlade ‘Tomas de Veterinaria, (© assurto abordad nesta pubicaao, "Oot de una ons natal oo olges sacardeos no digervis sobre a rmerfora fecal do clo e os elias sobre a digetio’, fo esoito por Tey 41 Russel, Ph.D. @ Gall L Crarnect NMaulder, PhD., amos d0 Centro Frishias "de Pesquisa e Deser: volvieria, Mesour, EUA Friskies Informegao Veterinaria: 0300-18707! \Veterinaio, no stond do CONERAVET 200 Sevoderas Dudek. presconto do A, Lobyes, femoreso_orenting eiteve no’ congresie dvulgondo Sigma nove concuste: 0150 9002 Aca. Bod esteve pr CONBRAVEL ‘conscientzance St esses da mportoncia do. bem | Sstareruma. A constant viacao |e Sond de entidase fem iostvado a Impottancio. que os esas ertao dando para o ta, nto, crear or.br 1: Lo J IAS Ge congener CTD ‘et ene exposes. Na 010: eau ea Bayer com Maxeok da eters : _ No tratamento contra otites externas, — é@ melhor acertar na Primeira + Consultr 0 Médico Veterinéio¢indlepenedve! para 0 uso correo de qualquer modicamonto mm seu animal. 8 eae ele Virbac Inaugura Fabrica de Produtos Veterindrios no Brasil Virbac inaugurou uma unidade de produgéo no. Bras. Instalada em S80 Paulo, em uma érea de 4 mim, onde inicou, neste’ més, a fabricagéo de produlos cujas ‘Grmulas galénias so pastas, quids © pos. Nesie empreendimenio a Virbac investiy cerca de US$ 600 mi, vsando aumentar a capacidade produtva alender @ demanda que tem sido orescente no Brasil. Para isso, constuiy um dos mais moderns ceiros de produgo de medicaments. veterinérios, seguindo os padres mundiais GMP (Good Manufacturing Pratoes ‘Além de atender a demanda do mercado brasileiro, a nova unidade também i abaste ce outos paises da América Latina ~ 0 se undo contnente mais represertavo para a Ee Mame, presente mundial da Vitbos @ Luca Mitano, presidente da Viroac Eres durante inaugurecdo da fébrica corporagdo - responsével por 2.6% de suas vendas, airés da Europa com 67.8%. Jé as vacinas, anestésios, alguns antbisicos © antgalactogénicos contnuardo sendo impor- tados da Franca Sociedade Brasileira de Neurologia é criada durante simpésio de neurologia Ronaldo C. da Costa (esoeenado, Luciana B C. da Costa crgonzoacro, Jeane Patent (co- lettane, ANIIgO B. do NOs ccerdanad © ‘Andetson Favaro da Cunha (econ) Uurante 0 12 Simpésio Internacional de Neurologia Veternéria, em Curtba, PR, ‘oi fundada a Sociedade Brasileira de Neu: rologia Veterinéria (SBNV), um grande passo para a evolugéo da neurologa veterindia no Brasil A dietoria provisria elta foi: Jogo Pedro de Andrade Neto (neste), Eduardo ‘Alberto Tudury (veesrescre), Edison L Prisco Fetias (eter), Ronaldo Casimir da Costa (2 seo), Monica Vicky B Arias (sect), Ragnar F Schamal esau) e Vior Marco Ribeiro (rer cen. Como membros do con selhoconsutivo esto: Lima Carlos Kavnsk, ‘Alex G. Adeodato e Helena Arartes do Amara. Mais de 320 pessoas, oroverientes oe 10 estados da federagao, participaram do 1? Simo6sio Internacional de. Neurologia Veterinéria. Segundo 0 coordenador, prot Ronaldo Casimiro da Costa, 0 simpésio foi um grande sucesso, superando todas as expectativas, com vagas esgotadas antes mesmo do inicio do evento. A palesrant, Dra. Jeane Parent, do Ontario Veterinary College, do Canadé, fez uma abordagem interatva, conseguindo a partcipagdo dos ouvintes nas dezenas de casos apresentados. ‘SBNV: recosta@vn.com.br ou vicky@uel.br Crime de crueldade contra animais |. ecigéo anterior, noticiamas 0 projet }do deputado José Thomaz Nond, que tetra 05 animais doméstioos e domestica- dos do crime de cruedade, Em funcao de al umas divides que suraram, solitamos & advogada Monica Grimaldi, especiaizada em leislagdo de animais e meio ambiente, lum esclarecimento mais detalhaco sobre 0 ‘ema, que pubicamos abairo: © artigo 32 da lei 9605 define como ci me de ctueldade: "Pratcar ato de abuso, tmaus tals, fait ou mutlaranimais sives- ‘res, nativos, doméstios, domesticadas e ‘ex6tens, com pena de detengao de rs me- ‘385 a um ano e muita” 0 legislador define claramente cada animal A retrada das pa- lavas doméstcos e domesticados resuitaria ‘a ndo protagao dessa lel para esses ari- mais. O que 0 deputado propde é 0 seguin- te texto:"Pratcar ato de abuso, maustratos, ‘err, ou mutilaranimais sivestres nativos ou ‘exdtcos: pena de detencao de trés meses 2 tum ano e mult. Ou seja, no mais foam protegidos 03 domésticos e os domestica- dos, como se suas vides fossem de menor importanci, ‘Austiicatva do daputado é que determi rnadas prétioas consideradas crveldades contra doméstcos e domesticados fazem parte de nosso folloe e geram recursos e ‘empregos. Exemplos:vaquejeda,rodelos, mas fara do boi Envi sua opi ao deputado ‘José Thomaz Noné: dep josethomaznono@camara.gov.br TRITONYU INJETAVEL *s0mginl de Lncomiin Fasc com 01m! 18 i Distbuindo 0 que ho de rmalhor por soode nim. Ideal pora processes infecciosos em c&es © gatos como: Piodermites, Abscessos prostéticos ¢ Pneumonias cousadas por Staphylococcus sp e Streptococcus sp. TAITONYL: 300 (Cada emoticon S00 mg Lincomiina * ezmprimis 2049 peto| HAPPYVET-Pharma Comércio de Produtos Veterindrios Ltda, Fone: [11] 240.9114 - Fox: |11) 530.3017 email: hoppyvet@agroveerinario.com.or (Clinica Veterinaria, Ano V, n.29, novembroldezembro, 2000 Trey CTU SC my cet recomende carinhoe prescreva protepao. iterate Ac Chegou Revolution. 0 tinico medicamento de uso topico que protege cées e gatos contra parasitas externos e internos. Revolution é um novo medicamentoantiparastrio de amplo spectro para cles e gatos. Com uma simples aplicacao ‘pica na parte de tr do pescogo do animal, Revolution proporciona alta eficdcia contra parasitas interns, como varmas do caragso e vermes intastinas [Toxacara canis em ces, © Taxacara cat e Ang tubiaetore em gatos), e também contra parasitas externes, como pulgas,carrapates, sama otodética @ sama sarcdptica. Revolution penetra no sistema circular através de pele, anda pratepdo intema,e fice armazenado nes glndulas sebdveas para 7 uiy pace, eS protecdo extema, As dases so mensais e Revolution & facil de aplicar. Nao & gorcuroso e permite contato com o animal ago que o produto seca. Duas horas apds @ aplicaggo pode-se até dar banho no animal que 0 ‘medicamento no perde 0 efeito. Revolution & tao seguro que pode ser usedo em filhotes a partir de 6 semanes de iad, Recomende Revolution. Vocé nunca afereceu uma prateséo tdo completa em um s6 produto. Pera nai informagGes, acesse nosso site: www.pfizersaudeanimal.com.br. ‘nove conceito de protect para cies e gatos. ove son lll Concurso Melhor Artigo Cientifico TRAE (elite ny fe cure) PREMIOS 12 lugar: computado*, equipado com kit mutimicia e Internet 22 lugar: impressora colorida* (jato de tinta) digo 1,25, manus 2000 82 lugar: drive extero* para armazenamento de arquivos (zip -100MB) + ceri aes pew das cn eo rin a pe fe 0 v Init Y Término: edigao 1.30, jnaronereto, 2001 ¥ Resultado: edicdo 0.31, mars 201 Regulamento ‘Concarem as argo de adas as categoria artgoscentice inéalas, relatos de cas, revistes 0 Ita, comunicacies brews), pubcados na revista Clinica Vete- ‘ringria err a efigées do .25(margaabl de 200) e 30 aneraeveteo de 200). Deda arate da avalago,ndo ser fea distin de mérito ent as ditretes ox togoras onovidas, Critéios de avliagdo: As preniagdes sero oerecicas ao primeies autores dos és rmolnotes ego, esealhidos da acrdo com as caactrsicas aha + Adequa do artigo ao chev undamentl da revista, ou soa a diulgao da nr. ‘magéo térioocietfca,dreonada 20 profssional que atua na clnica de pequenos animals ‘Texto apresentando estturagto dara, coeso e com metodologia espectca para o rmahor deservohento do tema aberdado; ‘Recursos de apoio ao cenatida do taxa esquematizagbes, ores iustiacbes, tes, lossérias ou outos subletos secundéios) que etetivamente contibuam para @ ‘comproensi do txt principal + Abrangéncia erelevancia do tea exposo, bem como sua aplicagSo @ eacad do profssional belo; + Para efio de julgameto, ser considera o count do mater, compreendendo ‘a verso ical, as oomeerentagtes esponténezs dfs) aos) ao longo do proesso, ; 4 ale da verso bled Distribuindo o que ha de ‘Comissao julgadora: Seré composta pelo corpo de Consutores Centos, pr Com fj i so trmada por dios auténonos a ser nameada pls drlores da rosa, o plo melhor para a satide animal Conseho Edtoal da revista Clinica Vetorindvia. Os reas serao cavplados pelo Conselha Edt nd cabendo qualquer tipo de recurso ou revista. Zoonose Esporotricose em gatos e cades - revisGo Sporotrichosis of cat and dog - review Resume: A esporarcase ¢ una mee subse causata pl fungo Spear Schenkicapa de acme dhersas ‘espe ama, Indundoohaman, A varsmesaa oastumaectre aves ocanao Taumaia de soa, veges fe materia rgaricecartaninados.& esprotcnse fora § considera rare, psn 6 transmissive por mordeda, ‘aan, 0 palo cova 6a pele os rcsacom o ena de estes. ‘Dade 18880 Cero do Pesqusa Hosp Evarer Chagas - For vem recebend um nimara crscane de casos humanos, lanes» cannes, soba fora 6 sues demciaeslocaizas na cdade co Re de Jareio © areores [No fo encanto, na erature, outro ean oo ocaténeia da esprctiosa soba foma de zonose om poprgies| ‘samaantesaqula qu ven sendoobeerana na rego menconada, Unitermos: Eeporottose, cic, cao ‘Abstract: The spootichasi is suboutneous meni caused by the dinaphic lngus Sporaivcschenti tacking vareus wimal species nuding be men, The eaasmsson vsvaly hapeenstiaugh the Waunaic culsten ct ‘rari sol, ego or oranc subsets. The ena spovtichoss Is consdred cae, alo vansmsson nen Fou ite, scratch o: even fhe cana of inet or mide riod kn or mucous arbanes wih Sssues and tuates of iced cals. Sc 1998 the Evento Chages Hosptal essarch Center - Pau has received an increasing nanber of human ene and canine cases of soncrchsisin he fm of domestic cubreak located inthe \icyo Fi de dana cy. No ahr rpc cl zoonotic spuoiichesis utreaks in sina roprions ha bee ound in erature Keywords: Sorricoss, cal, dog linica Veterinaria, n.29, p.21-24, 2000 e serio objeto de futura publicaczo. Dada a relevancia do problema, & importante que se proceda a uma atuali- zac sobre 0 assunto. Introducao A esporotricose € uma micose subcu- tinea subaguda ou erSnica causada pelo fungo Sporothriv schenckii. Em 1898, Schenck isolou o fungo pela primeira vez em lesio de paciente humano”. No Brasil, a doenga é conhecida desde 1907, quando Lutz © Splendore relataram in- fecgaio no homem e em ratos em Sao Paulo". Na década de 50, a esporotrico- Etiologia A esporotricose, em todas as stas for- ‘mas clinieas, € causada por uma tinica es- pécie: 0 fungo dimérfico Sporothrix schenckii. Na natureza ow em cultura, 2 se foi descrita em cies em Sio Paulo ¢ fem gatos em Minas Gerais’. Casos hu- jimais vém progressivamente sendo citados™. Em 1954, Sampaio aventou a possivel transmissio da esporotricose felina ao hhomem, entretanto mais de duas décadas se passaram até que os primeiros casos fossem relatados "2. Desde 1998 0s Servigos de Dermato- logia Infecciosa e de Zoonoses do Cen- tro de Pesquisa Hospital Evandro Cha sas - Fioeruz (CPqHEC) vém observan- do a ocorréncia de um mtimero crescente dde-casos humanos, felinos ¢ caninos, sob 1 forma de surtos domiciliares localiza- dos na cidade do Rio de Janeiro ¢ arre- dores™, No momento, cerca de 120 gatos € 5 ces com diagnéstico micolégico de ‘esporoiricose esto sob acompanhamento, temperatura de 25°C, 0 S. schenckii apresenta-se na sua forma filamentosa (Figura 1) e, em parasitismo ou em cultu- ra.a 37°C, apresenta-se na sua forma de levedura™. Figura | - Sporothris schoncki na sua forma. flamentosa - cultura em meio ager dox ‘rose-botata @ 25°C (400 9. ‘Tania Maria Pacheco Schubach Mastica Veternsi, Mesie Pesuisadora Associa, (Crete do Serviga de Zecres CPAHEC-Fioentz estan com Armando de Oliveira Schubach Pesquisadr Titular Serviga de DermatoingiaIneceiss Vicetetor CPgHEC-Ficerz Epidemiotogia e transmissio ‘OS. schenckii € amplamente disperso nna natureza, especialmente em climas temperados e tropicais, sendo a micose subcuténea humana mais comum na ‘América Latina’. O fungo € encontrado 1no solo, na vegetacao e em matéria orgi- nica em decomposigio, ¢ sua transmis- sto costuma ocorrer pela inoculagao traumética de materiais contaminados. Raramente a transmissao resulta da ina lacio de conidios ‘AS estruturas leveduriformes presen- tes nas lesdes cutineas € nas unhas dos gatos” podem ser infectivas, e so uma fonte potencial de infecc3o zoonstica”™” (Figura 2) "No homem, a esporotricose é uma doen {¢4 que costuma ocorrer sob a forma de casos isolados ou pequenos surtos fami liares ou profissionais, envolvendo pes- soas expostas a vegetais ou solo rico em matéria orgiinica, como agricultores,flo- ristas, jardineiros e mineiros, além de la bboratoristas **"", Epidemias envolvendo grande nimero de pessoas ou amplas re- sides geogrificas sao raras e tm sido re Tacionadas a uma fonte de infecga0 co- ‘mum no ambiente" Figuia 2 - Microfotogratia de imprint de Uleera de gato com esnoroticose. Oser- vvam-so numeroes estiuluras pleomérticas Gantvo de macroragos. Colaragce de May: Grunwaic-Giersa (@umento 10003). Clinica Veterinéria, Ano V,n.28, novernbroldezembro, 2000 21 Zoonose Potencial Zoonstico ‘A esporotricose naturalmente adquir a €rara em animais, embora hj relatos de infecgao em diferentes espécies, como: cavalos, mulas, bois, porcos, ratos, gatos, cles, raposas, tatus, camelos, golfinhos ete", A infecgdo experimental pelo S. sschenckii também foi obtida em ratos, ca- ‘mundongos, hamsteres, cobaias, coelhos, gatos, ces € macacos'™. Ocasionalmente, a transmissio da ddoenga para o homem tem sido associa- da ao manuseio de peixes, & picada de insetos e & mordedura de répieis, aves, esquilos, iguanas e ratos, entre outros, tembora nem sempre esses animais apre- sentassem sinas de doenga'**. No Uniguai, ‘um considerdvel nero de casos humanos foi rlacionado & caga de tatus ". A trans isso entre pessoas & excepcional °. Pouco tem sido descrito sobre a trans: isso entre animais. Nos gatos, a doen- {ga ocorre mais freqtientemente entre ma- hos em idade de reprodugdo, 0 que su- gere uma relago com as incursdes fora do domicflio ¢ as brigas™. A esporotricose canina tem um poten- cial zoondtico minimo™, enquanto que a esporotricose felina apresenta potencial zoonético significante ". A transmissio corre através de mordeduras ou arra- nhaduras de gatos doentes, ot ainda pe~ lo contato da pele ou mucosa com 0 €x- sudato de lesdes, uma vez que a histor negativa de trauma no local da infec¢ao 6 freqliente™"".O contégio através dos gatos, presumivelmente, esté relaciona- do a riqueza parasitéria encontrada nos tecidos dos felinos™, e ocorre principal- ‘mente em individuos envolvidos no cui- dado de felinos doentes. Atualmente, considera-se que proprietérios, médicos veterindrios, enfermeiros, tratadores etc constituam uma nova categoria de riseo ceupacional > No Brasil, esporotricose felina tem si- do considerada rara, embora existam rela- tos de casos isokados da doenga em gatos, domésticos, com transmissdo para 0, ho- mem “', No Rio de Janeiro, recente ‘mente, foram descritos 21 casos humanos 3 caninos, relacionacios & presenica de gatos com esporotricase no domicilio™. Nesse grupo, utilizando-se técnicas de andlise de DNA, nao foi possivel esta- boelecer diferengas entre as amostras de S. schenckit isoladas a partir dos casos humanos ¢ animais provenientes dos mesmos domicilios Diagnéstico Clinico No homem, apés um perfodo de incu- bacdo de dias a meses, fié 0 aparecimen- to de lesio papulo-nodular eritematosa no local da inoculacao, a qual evolui pa- ra ulceragZo ou lesdo verrucosa, usual- ‘mente limitada a pele ¢ ao tecido subcu- tneo, que pode ser acompanhada de lin- fangite nodular ascendente (Figura 3). Eventualmente, a partir das lesdes cuta- neas, pode haver disseminago hemato- ‘génica para a pele, as mucosas, as articu- lagdes, os ossos, 0s olhos, o sistema ner ‘voso central, as meninges e 0 trato geni- turindrio. A esporotricose pulmonar éra- rae resulta da inalacdo do fungo“™. Os cies acometidos, geralmente_s encontram em bom estado geral, e for- ‘ma cutinea & a mais comumente relata- da, Nédulos, tlceras com bortas eleva- as, reas recobertas por crostas e placas anulares de alopecia costumam estar presentes. OS. schenckii j foi isolado de ofite, artrite e osteomielite™, A disse- rminagio € rara,¢ usualmente esta associa- dda & imunossupressio pelo uso concomi~ tante de cortiesides®: Em gatos naturalmente infectados, a forma cutinea é a mais frequiente* (Figu- ra 4), LesGes paipulo-nodulares so co- ‘mamente vistas na cabeca, na parte distal dos membros ou na base da cauda*. As reas acometidas ulceram e drenam ex- sudato purulento, levando & formagao de crostas espessas. Extensas éreas de ne- rose podem se desenvolver com a expo- siglo de miisculos e ossos. A doenga po- de se disseminar para outras éreas do corpo, por auto-inoculagio, durante 0 Fiqua 8 - Espocoticose humana - forma Cculéneo-tinfalica no membre superior comportamento habitual de limpar-se. Na forma disseminads, podem ocorrer sinais de comprometimento sistémico ‘A doenca disseminada pode ser mais freqiente do que tem sido documentado, uma vez que aproximadamente 5 sema- ras apés a inoculacao experimental em 18 gatos com suspensfo de leveduras, observaram-se lesGes papulosas no local da injecao e, embora os animais no ‘manifestassem sinais de doenga sistémi- ca, em 50% dos casos submetidos & ne- cropsia, isolou-se o S. sehenckii em vversos érgios' Diagnéstico Laboratorial Lesdes papulo-nodulares ulceradas ou nd, exsudativas, com ou sem linfadeni te regional, e que nao respondem a anti- bioticoterapia, devem entrar no diagn6s- tico diferencial entre esporotricose, abs- cess0, leishmaniose, demodicase, esca- biose, actinomicose, nocardiose, tuber culose, histoplasmose, criptococose, compo estranho, neoplasias ete". Os aspectos histopatol6gicos sto uma combinagao de reagdes inflamatérias dos tipos piogénica e granulomatosa. AS Figura 4 - Esporotricose telina - lesoo ulberosa na face, estruturas leveduriformes podem ser vi sualizadas a0 exame citopatolégico de aspirados © exsudatos, assim como a0 exame histopatol6gico corado pela prata ou PAS", Nos gatos, os tecidos acometidos apre- sentam grande nimero de estruturas fin sicas, de fécil visualizagdo, enquanto que Os cdies, assim como os setes humanos apresentam raros organismos de diffi vi sualizago™. Tais estruturas podem ser sualizadas ao exame citopatol6gico de as- pirados e exsudatos, assim como ao exame 22 Clinica Veterinaria, Ano V, n.29, novembro/dezemibro, 2000 histopatol6gico®. Entretanto, para a con- firmacdo diagndstica, faz-se necessétio 0 isolamento do S. schenckii em meio de cultura a 25°C, seguido de seu estudo morfol6gico macroscdpico e microscopi co a 25°C, e posterior conversio & sua forma de levedura a 37°C*™, ‘Tratamento (0s cds costumam apresentar boa res- posta aos iodetos (40ma/ke duas vezes a dia) e a0 itraconazol ou cetoconazol (Omg/kg/dia) ®. Aparentemente, 55% dos gatos tratados respondem a estas, drogas isoladas ou em combinagao: * itraconazol ou cetoconazol nas dose de 5 a 10mg/kg/dia e iodeto de sédio na dose de 20mg/kg uma ou duas vezes a0 dia. Referéncias bibliograficas OL-BARBEE, WiC: EWERT,A; DAVIDSON. Aainal nl of hum dsc: spore, ‘Toena of Prboogy p28, 197 (02-CARRADA-BRAVO, T. New observations on the pwcmilogy ul phogeesis ot sporaihors. ‘Salo roel Medicine a Paraseloy. 5, BR p20? 7s 973 (@.COSTA, E04 DIN, LS: NETTO, CF: ARRUDA,C 'DAGL SL, Epdonibpea ay of sertheas ‘Marl Sao Pato Bes” Myeopathologta, Viasat p02 1998 OLDAVIES,C: ROY. GLC: Dep nyc nets inca "ural of the iia il Hop aoc Sains peo 1095 USDION, WM SPECKMANN, Cane eis era Profitaxia Algumas medidas profititicas S20 su- ‘geridas: ~ uso de luvas na manipulagao de ani- ‘mais com lesdes suspeitas; - tralamento dos animais doentes e, se possivel, isolamento até o fechamento das lesdes tracdo dos gatos, para diminuir as Visitas & rua; = cremagio dos animais mortos com esporotricose, para evitar que o fungo se perpetue na natureza; - desinfec¢ao das instalagdes com so lugao de hipoclorito de sédio; 0s proprietirios de animais com diag- néstico de esporotricose devem ser as by the fngan Sei cent, Camadlan Veterinary Joermal 19.82, py. 3,1978 (06 DIXON, DM: SALKIN, LE; DUNCAN, RA: MURD, Nc BAINES, 1H: KEMNA, MIE: COLES. FB. Tolan nd craton of Spoor sche Fem cel anf ervronmentl ours aed ‘st te lest US. epdem of sporsecios Journal of Cina Microbiology 2885 p05. (CE-DUNSTAN, R.W; LANGHAM RLF; REIMANN, KA TWAKENELL, BS Fee pocichone apo of {ys ees wih ansmision ote, Jaa of American Academy Deiat. ¥5. 1. UOEDUNSTAN, RiW REIMAN, KA: LANGHAM, REE ee prs Jer the Ameren eran Medill Asean, 185,28, p83 1980 esclarecidos sobre a doenga, 0s mo- dos de transmissdo € a profilaxia: = 0s médicos veterinsrios, os enfermel- ros, 0s tratadores e os proprietérios de animais com esporotricose que apre- sentem lesbes suspeltas devem ser e caminhados para um servigo de refe- réncia em dermatologia nelusio Nao foi encontrado na literatura, ou- tro relato de ocorréncia da esporotricose, sob a forma de zoonose, com caracteris: ticas semelhantes aquelas que vem sen- do observadas no Rio de Janeiro. Estu- dos clinico-epidemiolégicos ¢ terapéuti ‘cos em animais € seres humanos esto ‘em andamento. Ce (PFRETIAS, D: SALIBA, A; MORENO, Gs BOTTING. ‘MOS. Expose em cee gate Revie a Fcuidage de Medicina de Sao Pan, 7,2, Dele 9 1OGOAD, DL GOAD, ME: Ossi onthe no ‘he hare f te Amern Vetere Medel LIAWAMEH, Re McDONNELL. $4 REEF, $3 LICTTRA, G, HANKINS, Mz TOTH, B. FADHYD, A: RAUPMAN. L FASARELL, L: COOPER, C: HUTWAGNER L: HOPKINS, Ry MeNEIL, M. (here pits among tenure. Tournal uf Ineetous Diseases, 76, n2. 989% 12IIN.X2:ZHANG, HDs HIRUMA, Ms YAMAMOTO, gente 93,1, 935,19 AETNOPX, SCLCORAK, Hemolitar’ CONDRO-TON. ALANTOL. DM-GEL. FURANEW, GELO-PAN, Cloro Calcio Sédio Potdssio Magnésio Glicose Attn. sao ja, Ano V, 1.29, novembro/dezembro, 2000 23 Zoonose ISKAUEEMAN, CA. Sparticos Cll fees Des 29, 82, p 28-8 287,19. KWON-CHUNG, K: BENNET. 1 Medial Myenog ‘cps Les & Feta 192. p07 20 ISLAPPIN, MLR, Feline zone ines. Veterinary ‘Chins of North America, Sal Animal Prat vam pk I@LARSSON, CE: GONCALVES, Mea: ARALO, Wc. DAGLL, MLL CORREA, By FAVA NETO, C [feline tprstchoac ial an anemic speci. Revista tnt de Metin Trial de San Pha. 51-13, p3908 1988 YT-LURIE,H, ie enue of spc rm ‘Sout Ais swing less in atl, ens, am ibe Beto Joutel of Surgery. v3, pa8S 91 ines LUTZ, Az SPLENDORE A Sore uma move obser ‘ace bananas. Revita Medien de $0 i 21 107 J9MACKINNON, J: CONTI DIAZ, 1: GEZUELE, See rm mare a eolerans e pass ioe, 2DMARQUES, $; CAMARGO, Ry HADDAD IR, ¥: MARQUES Ms FRANCD,S: ROCHA. Haan riches: rarsmited by. feline | Amal ers de Dermatol, 73,6, S552, 21-MARQUES. $4: FRANCO, SR DE CAMARGO. IRM DIAS, LD; HADDAD NUNIOR, Ys FABRIS, ‘VE [Sprott the domestic et hap tannin), Revista do Ts de ‘isin Tropical de S80 Pala, 35, m3 527-4, SNS amon ten, Arcanesot Derg, 115 sl p01 1982 2, REED, KD; MOORE FM; GHIGER, Gr; STEMPER, ‘ep and ei ecm] na Teton 2DEREIS, Rs SCHUBACH, T; GUIMARAES, A: NON. TTEIRO, Py ZANCOPEOLIVEDRA, R Molar ‘png of Sponsor ss ted em "Se psemen nde ci an SHAM elise Aer Abstract 98 2009.13 25RIPFON. J. Spurtsichoss fm: RIPPON, J, Media Macolagy "The pathogenic funa nd the path gene ctinamyctes. Pepe WB, Ser oar. RR pS 2D-ROSSER, E: DUNSTAN, R_ Sporouebons, "GREENE, Cletus diseases fc do and at Piadelpic WB Sunes Compay, 180 po ZESAMPAIO, $2 LACAZ, C3 ALMBIDA, F.Agpscos “loo du caper: Revsta Hopital Cintas Faculdade Mediu Sto Poul, 3. 73913 ross 2RSCHUBACH, T; MELO, Mz VALLE, Az GUTIER ‘THINO, Fy REIS. R: CUZZLMAVA, T: BLANCO, ‘Ty LOURENGO, Mz SILVA, Ni ZANCOPE- OLIVEIRA, Re MARZOCHL, Ky SCHUBACH. , ‘Cineal eveio of eine al anne soc tnt de tne: Cero Brie de Ci fs eens de Paquet Animas 21, Rio de ‘amr, 200, Ane Ri fn Associ dos tineot Vso de Pegenns Anas, 20. 29 scnuaact, Ts ccuriereez. COPE-OLIVEIRA. Ri MARZOCHLK. SCHUBACH, A. islaten of Spwisschent SOSCCITTD. MILLER, W: GRIFFIN, Dongs ing “ls dipel SCOTT, D: MULLER, G. GRIFFIN Cuter & kirk: Dermatol de pequenos an aca, Veterinary Clik of North America ‘Shall Anima Prac, 7s 1, pls ORT S2TABOADA. J Systemic myose os ETTINGER, 5, FELDMAN, E- Textbook of scterlaary Internal medeie ~ Diseases of the og and cat PMc WB Sunes Compr, 200 pe Spratt Sobran v5.22, p16070. 17 SLWERNER. AHL WERNER. BE Sportchoss in man nia Intrmattona Journal of Dermat Bit, 70, 198, VALLE A, trios, Méveis ¢ J ipament ~Tnstrumentos Cirérgicos Veter 888 - Ipiranga = So Paulo - SP= Disque Vendas (1 Se eS 24 Clinica Veteringria, Ano V, n.29, novembro/dezembro, 2000 6) 1) BAX O antibidtico de acao rdpida da Coopers a — A> ’ 27g ~S (nai ee Oo Nae ne eR eae mor ete e od OP Ore areata aL Te scec) ordre ear eet cree ead cue infeccdes em cdes e gatos , associadas a bacterias sensiveis & orbifloxacina OC ence Meee Ts gen CM ene mci ur ecu ccna uy Coat cy ORBAX® alcanca éreas de dificil acesso: cérebro, prostata, abscessos com pus.etc ORBAX® administrado por via oral alcanca niveis plasmaticos maiores do que a enrofloxacina quando administrada por via intra muscular. 0s comprimidos de ORBAX® apresentam o +e peered ieee eee ry AA Coopers Caopars ORBAX® & comercializado em varios pases do (oes, PCE acc leo kes Fistula retovaginal associada a atresia anal em gata: relato de caso Rectovaginal fistula and atresia ani in a kitten: case report Resumo: fsa toga é uma comuicaco ee a pogo ventral do eo terminal e a pred corsal da vagina, © ode er aigam congéna ov adqurida, Un faina SAO, fenea, com 75 cas de dade axresenteva desconforto © fisiensto abdominal, naplénla, nes, alse de aberxa ana, presence de ura probernela nario do reo e iiaezo nape ao redo da ul, com presenga de fezes A vaginofetuoretoyaia demonstiu &pesenca fe un gequer Fata stuso ene a vag et. O tatamenn cgi consis de do pocedmenosabealardo ‘evirpapdo da fila etovagnal ea cfagdo de ume nova aerura ermal para ota inestnal 0 caso Yaz mo caraciriscaoprogoste ara. Untermos: Fst eovaginl, cat, asia anal ‘Abotract: The retovapnal sda coonets he dosal wall ofthe vag wih the venta porton ol th teinl tun. ‘ray restora congenial mlormaton oa ati of acqurad dre. A sher-haed 75-30 fers domeste ten precoied abdominal erargenent and dcomiot. tulgng ofthe pernaun, tack of anal oping, tress, imappetenc, aon of ho vv, passage offi abces Proug the vagina and pec. The vapogam showed a ‘al fea boeen th ect ane vag. The Suga aren carted of wo precsdwes tye sua was Tocalaed and excised, nth eeanstucion ofa vetvagral hol ocondly naw minal pring forthe ites act as eslalshed. This paper iglghsalvourblepogross, Keywords: Reciovagral sul, ter esa ani (Clinica Veterinaria, n.28, p.26-9, 2000 Introducio AA fistula retovaginal é uma comunica- 20 entre a poreao ventral do reto termi- nal e a parede dorsal da vagina, podendo ter origem congénita ou adquirida?", As fistulas retovaginais congénitas so observadas com maior freqiiéncia nos animais jovens, ¢ podem afetar princi- palmente as mulheres, as cadelas, as alas, as éguas e as porcas‘**", A verda- deira incidéncia das anormalidades em- briol6gicas do reto e do nus em peque- nos animais € desconhecida, pois muitos desses casos so encaminhados para a eutandsia®™, As fistulas retovaginais & lurorretais so comumente associadas & atresia anal que € uma malformacio congénita rara do desenvolvimento cloa- 1, na qual nfo hé perfuragao anal, 0 que resulta em alteragdes no ato de defe- cagio*, As malformagoes variam desde a nfo perfuragao da membrana que reco- bre a abertura anal até diferentes graus de agenesia retal, na qual o reto termina em fundo cego em alguma distancia cra- nial ao anus’. ‘A atresia anal pode ser classificada em tipo T ou anus imperfurado quando hd persisténcia da membrana anal; tipo Il quando o Anus esta fechado como no tipo Te 0 reto termina como fundo cego em algum ponto cranial préximo a ‘membrana; tipo THI quando o reto termi: rna em fundo cego dentro do canal pélv co; tipo LV quando, em fémeas, a atresia anal existe junto com a comunicagio persistente entre o reto ¢ a vagina (fistu- la retovaginal)'. ‘As anormalidades congénitas do anus e/ou do reto, associadas as malforma- Ges urogenitais, originam-se de um de- senvolvimento anormal da regio da cloaca no segundo més do desenvolvi: mento embriondrio '”. A cloaca € uma abertura comum entre 0s tratos gastrin- testinal, urindrio e reprodutor, ¢ nos ma- _iferos superiores ¢ subdividida durante © desenvolvimento embriolégico ". A fistula resulta da falha embriolégica do septo urorretal em separar completamen- te a cloaca nos segmentos uretrovesical e retal, resultando em uma abertura corpo- ral externa comum*, Nas fémeas, as fis- tulas ocorrem entre a porgo do reto ter- ‘minal ea uretra ow a pared dorsal da va- gina’, Nos machos, as fistulas desenvol- vem-se entre o reto € a uretra’ Os sinais clinicos observados na atre- sia anal associada a fistula retovaginal {ncluem tenesmo, hiperemia ao redor da Heloisa Justen Moreira de Souza Profa as Depo. de Medicina Ciutgia UFRRJ esteem by Katia Barao Corgozinho ‘Mesa Veternssia Juliene Marques Pires do Rosé [Acadmica de Medicina Veteriniia/ UFRRJ Andréa Gomes da Silva Académica de Medisina Vetevingsia /UFRR ‘Monica Campello Daina Misia Veernsria Roberta de Menezes Leivas Média Vecrndia «vulva, passagem de pequena quantidade de fezes pastosas pela vulva, disten- sio abdominal, desconforto e inapetén- cia", Pode ocorter infecea0 do trato urinério em decorréncia da contamina- fo fecal da uretra, principalmente pelas espécies bacterianas E. coli e Proteus sp., levando os animais a apresentarem, concomitantemente, sinais clinicos de distria, polaquitiria e hematdria*”, Ge- ralmente, ocorre distensiio do célon quando 0 filhote comeca a ingerir ali- mentos solidos”. (O diagndstico € confirmado pelo exa- me elinico local ¢ pela cateterizagio do orificio fistuloso, e devem ser conside- rados a idade do paciente, seu histérico © 0s sinais clinicos apresentados "’. As radiografias simples ajudam a determi- nar o grau de megacélon e a localizagao da extremidade terminal do reto *. 0 pneumocistograma permite a visualiza- [40 do célon distendilo pelo gés quando ha presenca de fistula urorretal ". A uro- grafia excretora e a cistouretrografia re- trdgada de contraste positivo slo realiza- das para detcctar a presenga da fistula’. vaginograma € util na diferenciacao dos varios tipos e graus das anomalias, retovaginais, que podem aparecer idén- ticas exteramente®. A necessidade de ‘exames complementares para a localiza ‘gio exata da uretra antes do procedi- mento cirirgico torna-se evidente, jé {que alguns animais com fistula retovagi- nal ndo apresentam desembocadura nor- ‘mal do estineter uretral* tratamento da fistula retovaginal € a comecao cinirgica da malformagio, que objetiva manter a continéncia fecal'*?", ( paciente deve ser estabilizado quanto 26 Clinica Veterindria, Ano V, n.28, novembro/dezembro, 2000 ao seu estado nutricional®. A cirurgia € planejada para que 0 tempo anestésico seja minimizado’. Procedimentos anes- tésicos especiais so necessérios em funcio do pequeno porte ¢ das condigoes clinicas precarias do animal com atresia anal, ¢ incluem a administragao de flui- dos endovenosos aquecidos € 0 uso de colchao térmico para evitar perda de ca- lor durante o ato cirtrgico, j4 que 0s fi- Ihotes sfio propensos a hipotermia por {erem pouca gordura subcutinea, grande frea de superficie comporal c dificuldade de produzir calor®”". A cirurgia consiste de dois procedimentos: @localizagao e a excisio da fistula retovaginal, © a cria- cdo de uma nova abertura terminal para 6 trato intestinal **". Uma incisio na pele é feita entre 0 nus imperfurado € a comissura dorsal dda vulva na regio perineal ". A disseccio perineal € realizada cuidadosamente em dirego cranial acima da parede vaginal até que a fistula seja visualizada, utili- zando instrumentos oftélmicos devido a0 tamanho dos filhotes . Um cotonete estéril embebido numa solucio de epi- nefrina 1:100,000 pode ser utitizado para controlar a hemorragia". A fistula € excisionada da vagina, e a parede dorsal desta é suturada com fio 4-0 a 6-0 poli- glactina 910, adotando-se um padao de sutura interrompida simples". E realiza- da uma incisio na membrana que reco- bre a abertura anal, € disseca-se a regiao até aleangar 0 reto terminal '*". Este € tracionado até a abertura anal e a sua mu- cosa é suturada & pele anal, com pontos simples separados, utilizando o fio 4-0.a 6-0 poliglactina 910, sendo que também pode ser utilizado material inabsorvivel Agia, 0 prognéstico geralmente € reserva do"**", O filhote afetado com anormali- dade congénita do trato gastrintestinal inferior tem menor probabilidade de so- breviver & corregio cinirgica devido a sua idade e & sua m4 condigio clinica’: O prognéstico € influenciado pela pre- senga de agenesia retal, em virtudé da difieuldade em localizar 0 fundo cego do reto sem afetar a inervagio nec ria para a continéncia fecal . Infecgdes do trato urinétio, constri- ofes anais, deiscéncia de sutura, contami- nagio perineal, incontinéncia fecal e me- gacélon podem ocorrer apés 0 tratamento Cindrgico “*. Em alguns casos, o mega- célon est& presente devido & cronicidade Clinica Veterindria, Ano V, n.28, novembroldezembro, 2000 da obstrugdo anorretal, © pode ser ime~ versivel'. Uma distensao colorretal croni- ‘ca pode resultar em lesio mioneural per- sistente, 0 que pode provocar a disque sia, distensdo abdominal e constipacao”. © objetivo do presente relato é des- cerever os sinais clinicos, 0 diagnéstico, © tratamento e o prognéstico de um feli no fémea que apresentava fistula retova- ‘ginal associada a atresia anal, ou seja, atresia anal tipo IV, Relato de caso Um felino S.R.D, fémea, com setenta e cinco dias de idade, pesando 0,590kg, foi atendido na clinica veterinéria Gatos Gatos Vet., localizada no Rio de Janei- ro ~ RJ, O animal apresentava fezes pas- tosas na regio vulvar e aumento da sen- sibilidade nessa regido. Esta gata era oriunda de uma ninfada de quatro filho- tes, e todos apresentavam auséncia dos primeiros e terceiros digitos nos mem- bros tordcicos (Figura 1). O proprietério relatou que o animal encontrava-se com peso e tamanho inferiores aos demais da ninhada (Figura 2), ‘Ao exame fisico, a fémea apresenta- va-se debilitada, com distensio e des: conforto abdominais, retencio fecal, Figura | - Felino, portador de fistula retova- hal asseclada @ atresia onal, opresentany do apenas a presenca de tés cigitos em ‘membros foracicos Figua 2- Flhotes de uma mesma ninnada, ‘ronimal d esquerdc & portador da fistula retovaginal @ Gpresenta tamanho inferior {90 s0u mao tenesmo, presenga de fezes pastosas na vulva, inquietacdo, perda de apetite e si- nais clinicos de complexo respirat6rio viral felino (CR.VF). Quando da ins- pegdo do perineo nao se observou aber- tura anal © havia uma membrana reco- brindo o anus (Figura 3). As vértebras caudais apresentavam —deformidade, com falta de alinhamento da cau. — Figura 3 - Inspecao da 169320 perineal do feino com fluc retovaginal. Nete-se @ GU: sencic de aberiura onal e a pastagem de fezes pastosas pola vulva 0 felino foi submetido a um protoco- lo anestésico com 2mgikg de cloridrato de ketamina’ e 0.2mg/kg de diazepam” por via endovenosa, para possibilitar a inspegaio € a eateterizagao do orificio fistuloso na parede dorsal dia vagina. As vaginofistuloretografias, nas posicdes lateral € ventrodorsal, foram realizadas com a injego de Sml de sulfato de brio 1no orificio fistuloso, com 0 auxilio de uma sonda uretral niimero 4. A localiza- fo e as imagens radiograficas confirma- ram a presenga de somente tm trato fis- tuloso entre 0 reto e a vagina, €a atresia anal associnda A fistula retovaginal, ou seja, a variagao tipo IV (Figura 4). Hou- ve desvio de contraste para os comos uterinos, tratamento suporte para 0 C.RV.E. foi instituido com ampicilina s6dica* na dose de 20mgikg a cada 8 horas, por via oral, durante quinze dias; modulador de imunidade, interferon *, na dose de 30UI/ml por via oral, com intervalos de sete dias, até 0 desaparecimento dos sin- tomas ¢ a reposigaio energética com ra- fo timida calériea*. O animal retornou 27 Figura 4 - Vaginonstulorretogrofa na pos 60 Ioleroateral. da- Diagrama da tstuia fetovagnal. o- vagina, b- e6i0n, c 1810, ¢ bresla onal, @- fstaa retovaginal. db- Noto- fea presanca 09 contraste no rete, bem Como seu Gcumulo no reto terminal, Ind- Gando que 6 fundo cego termina préxmo membrana anal. Tambem pode-se obser var 9 célon @ 0 eto ditadies quatro vezes a clinica, apresentando ‘quadros de constipagao, e foi necesséria a administragio de enemas, utilizando Imi de glicerina diluida em Oml de gua morna (I0ml dessa diluigao para cada uilo de peso vivo). © estado geral do felino methorou quatro meses ap6s a primeira consulta © houve um ganho de peso de 350 gramas, sendo indicada a correeao ciirgica da fistula retovaginal. Como medicagao pré- anestésica foram utilizados 0,05mg/eg de acepromazina' e 0.2mg/kg de tartarato de butorfanol* por via intramuscular. A indugdo anestésica foi realizada com 12,Smg/kg de tiopental s6dico" por via endovenosa, ¢ a manutengio com isoflu- rano'. © animal foi aquecido constante- ‘mente mantido em dectbito esternal, com os membros posteriores sobre a mesa em Angulo de 90°. O perineo foi preparado para a cirurgia asséptica, 0 canal fistuloso foi identificado utilizan- do uma pinga hemostatica, ¢ a uretra foi cateterizada com sonda uretral niimero 4 (Figuras 5 e 6) Uma pequena incisio cutiinea foi fei- entre 0 Anus imperfurado e a vulva. A dissecZo perineal foi realizada cautelo- samente com instrumentos oftdlmicos ‘em diregio cranial, acima da parede dor- sal da vagina, até que a fistula fosse identificada através da presenga da pin- ‘ca hemostitica sinalizando o seu trajeto. Figura 5 - Posicionamento para & corteeto cclrgioa da atresia anal fo IV. Ofetno en conirase am decuatta ‘estemal, com & Cauda fletida om dreeéo linna méaia de oluna vertebral craniament, © os mem bros posteriores extdo sobre a mesa em Gn gulo de 90° \ Fgura 6 - Cateterizacdo e identificagte do cefcio fstuleso ataves do. parede' dorsal da vagina até 6 reto terminal, utllzando ‘uma pinga hemosiGtica cuna: A parede dorsal da vagina foi incision: da, viabilizando 0 acesso ao arificio fis- tuloso, que foi extirpado juntamente com ‘© canal fistuloso, A parede dorsal da va~ gina foi reconstituida por meio de sutu- Fa com pontos simples. interrompidos, utilizando 0 fio 4-0 poliglactina 910 Foi realizada uma incisi0 na membrana anal, possibilitando a trago da mucosa retal por pontos de reparo (Figura 7), Foi feita uma sutura mucocutanea, com ;ontos simples interrompidos, utilizando 0 fio 4-0 poliglactina 910, entre o reto & a pele da regido perineal, estabelecendo uma nova abertura terminal do trato gas- itintestinal. Apés a reparago completa, ‘um espaco perineal minimo permaneceu entre o reto terminal e a comissura dor- sal da vulva (Figura 8). No pos-operatério imediato, foram administrados ampicilina na dose de 20mg/ikg em intervalos de 8 horas, ¢ me- tronidazol'na dose de 10mgikg de 12 em 12 horas, por via oral, durante 15 dias; dieta & base de ragdo timida*” ofe- recida em pequenas porgdes a0 dia; cu- rativo da ferida eirgrgica com pomada base de Gxido de zinco e vitaminas Ae D*e recomendou-se 0 uso do colar eli sabetano. No primeiro dia de pés-operatério, a gata apresentava-se com retengdo fecal fe disquesia, em decorréncia da ingestio Figuza 7 - Observose a fragdo da mucosa ‘etal por meio de pontos de reparo, @ a ca- teteraacae da uretra A * Figura 8- Oreto fo suturado 6 pate compon- {os simples ssparades, havendo a establza- 600 da abertur terminal do trato gostintes- ‘inal. Observa-se que 0 esoac0 petineal per monecau micimo enire © novo estoma iy festival e a comissura doreal de valve 2B Clinica Veterinéria, Ano V, 1.29, novembbro/dezembro, 2000 de grande quantidade de ragdo oferecida pelo proprietatio. A ferida cirirgica es- tava edemaciada e dolorida (Figura 9), rao pela qual foi aplicaco flunixin me- glumine* na dose tinica de 0.Smgikg, Por via subcutanea, como antiinflamaté- rio e analgésico. O felino foi sedado pa- aa realizago de enema. Passado este episédio, 0 animal apresentou uma fre- aliéncia de defecagio de uma vez ao dia, € manteve-se a alimentagio rica em fi- bras em pequenas porgdes a0 longo do dia, A remogao da sutura mucocutinea correu no décimo quinto dia Figure 9 - No primetio dic de pés-operaté- No, noton-se 6 ectema da ferida crurgiea & Greleneaa fecal ‘Transcorridos trés meses, 0 animal enconira-se em bom estado geral, com petite normal, apresenta desenvolvi- mento corporal, ganho de peso, ¢ man- ‘ém a continéncia fecal Diseussio Um grande niimero de deformidades hereditérias das vértebras caudais e/ou sacrais em gatos da raga manx esto as- sociadas as malformagoes do cordiio es- pinhal terminal ou cauda eqiiina "”. Es- tes gatos podem apresentar anomalias adicionais como a fistula retovaginal ". No presente caso, o animal apresentava anormalidade das vértebras caudais ¢ auséncia dos primeiros ¢ terceiros digitos nos membros toracicos, sendo uma boa conduta, a investigagio de anormalida- des adicionais quando uma anomalia congénita é encontrad Os sinais clinicos de impactagio-fe- cal em felinos com fistula retovaginal tomam-se bastante evidentes apds_ 0 desmame "®", Geralmente, 0 propriet rio observa o quadro de constipagao quando o animal comega a ingerir ali- mentos sélidos °". No periodo de ama- mentagdo, a gata lambe os filhotes € no Clinica Veterinéria, Ano V, 9.29, novembrofdezembro, 2000 deixa vestigios de fezes na vulva ou na regio peri-vulvar, 0 que dificulta o re- conhecimento precoce da patologia ®. Ao atendimento, o proprietirio apresen- tava como queixa principal 0 aumento da sensibilidade na regito perineal, impactagao fecal, falta de apetite, emagrecimento progressivo e alteracao zo crescimento corporal do felino. Isto ‘ocorreu pelo fato do animal ter inicia- do a ingesto de ragao seca para fi- Ihotes. vaginograma ¢ «itil na diferencia- fo dos tipos e dos graus de anomalias retogenitais que podem aparecer idénti- cas externamente, mas 86 a cirurgia per- ‘mite melhor orientagao e localizacao da anatomia alterada "", Neste relato, 0 va- ginograma foi um método simples de auxilio ao diagndstico, ttl para a detec- ‘¢do da presenga de somente um trato fis- tuloso comunicando a vagina com o re- to terminal, © confirmou 0 diagnéstico dda atresia anal tipo IV. Em razio dos poucos meses de vida, do pequeno porte e das condigdes cli cas precérias do animal com atresia anal, a estabilizagao do paciente € de ‘suma importincia para que haja a indi cagio cinigica da correcio da fistula re- tovaginal’"'. A nossa paciente com fistu- la retovaginal apresentava-se com com- plexo respirat6rio viral felino, peso e ta- manho inferiores aos dos outros filhotes da ninhada, 0 que exigiu a implemen- taco de um tratamento de suporte pa- ra viabilizar a intervengao cirtrgica no animal Diferentes sucessos cirirgicos ¢ progndsticos tém sido notificados nas correcdes das fistulas retovaginais *"", Isto se deve, em parte, as variagdes das anomalias anorretais associadas a fis- tula retovaginal *, No presente caso, a cirurgia apresentou bom resultado, vis- to que 0 animal alimentava-se e defeca- va normalmente trés dias ap6s sua real- izagdo, mantendo a continéncia fecal. A deiscéncia de sutura © a incontinén- cia fecal so 05 achados pés-operaté- ios mais comuns“*". A complicagio pos-operatéria observada neste traba- Iho foi a retencio de fezes. Isto prova- velmente ocorreu como conseqiiéncia da dor da ferida cinirgica e da ingestio excessiva de alimento, mas foi pronta- mente solucionado com a administra- io do enema e a redugao da quantidade da dita 02-BROEK. A Conclusdes tratamento cintngico da fistula reto- vaginal com atresia anal pode ter um prognéstico favordvel, sendo necessiria «a estabilizagao do paciente antes do pro- cedimento, em fungdo da faixa etéria e do estado nutricional em que se encon- tra o animal. A esterilizagio dos animais portado- res da fistula retovaginal & recomendada pois, apesar de nao ter sido comprovada ahereditariedade da atresia anal tipo LV, ha suspeitas de que se constitua em de- feito congénito hereditirio. Referéncias bibliograficas OLBRIGHT, RM; BAUER, M.S. Surgery of the Digeive System foe Sheng, RU. The Cat Diseases anClinial Managemen. 2. New Yar, Chachi Lvigsone, 1994, 12 p1352401, ELSE, RW: HUNTER, MS. A ‘an ad redorectal stl na ite, Jour ‘Sal Animal Practice, 29. p91, 88, (8. DEFOREST, ME: BASUR, PK. Malformations and the Mant spre ea Canadian Veterinary oor 2), p44, 1979 (01-G0MEZ, HLM: MACHADO, A: STOPIGLIA, Al: FUTEMA, FFs en-aginal cant 0 ‘aw us inperrao em see css: CON” ‘GRESSO BRASILEIRO DE CLINICOS VETE- RINARIOS DE PEQUENOS ANIMAIS. 20, Aguas de Lindi, 1999. Anais. S30 Paul i Asociados Clinics Veter de Pogues ‘sma 1990, (05.GRANDAGE, J; JOHNSTON, DEE. Reetun and ‘Arte Sitar Tetbk Sal Anil Surgery Placita, WS. Saunders Company, 19851, 87689, (6-MATTHIESEN. D'T: MARRETTA, SM. Afegces ‘lv Anon e Reto Sher, DA, Maal de Chor de Pequenos Animals. 2d, Soo Pa, Man fe 1998, p 7080 O-MCKELVEY, D. HOLLINGSHEAD, KW. Small ‘ial Aveta Caine and Paine Pratce St. ais Moe, 109, 235-49, (S.ROTHENBERGER, DA: GOLDBERG, SM. The Manggement of Recaovaginal Fistula. Surgical Gines of North America, vi ml, PAL. 1985, (®-SHERDING, RG, Doengss anotas.r BicaS 1; Sherding, RG. Maul Saunders Clinica de Peguero Annis Sa Paste, Roc 199K, p75 * 1OSUESS, RP: MARTIN, RA; MOON, MLL: DALL MAN. MJ, Revtovegnal Fistula withers an ‘ites Laas: Comal Vet 82,22. p. 14185, MIQUELETO, NSM; GUIMARAES, AW. Coe tego cc de a retvignal doce Je ‘esa nal er ama cael eo ee CONGRESSO BRASILEIRO. DE CLINICOS \VETERINARIOS DE PEQUENOS ANIMAS, 20 [Aguas de Linda, 1099. Anas. 839. Palo ‘essing dor Clinicas Veins de Pees ‘Sma 1098p, ‘ats, Journal Hereditary, v.52, p22 GREER, DH. Unto Fis Practie. 1551-3. 1988 29 The North American Veterinary Conference 200 palestrantes apresentardo mais de 700 horas de educacdo continuada Programagao cientifica com temas nas Areas de pequenos animais, egiiinos, alimentagao animal, animais selvagens e de zool6gico Entretenimento para toda a familia e intensa programacio social Para maiores informa¢oes: Eastern States Veterinary associanon 4421 NW. 39th Ave,, BLDG 1-A, Gainesville, FL 32606 # 00 (xx) I (852) 375-5672 « FAX 00 (xx) 1 (352) 375-4145 Email: THENAVC@AOL.com # Visite nosso web site: HTTP: / / www.navconline.com VOCE TEM UM PAPEL MUITO IMPORTANTE — NESTA AMIZADE. § Pela sua lealdade e afeto, os cées so ® considerados os amigos pereitos 4 Mas 2 osteoartrite pode estragar Festa amizate. Esta doenca b. articular degenerativa causa | \ A muita dor e sofrimento aos ces, prejudicando suas # atividades e restringindo 0 convivio com a familia. Rimadyl", desenvolvido pela Pfizer, é um antiinflamatério nao esterdide, eficaz e seguro no tratamento da osteoartrite. Nao deixe que a osteoartrite acabe = com esta amizade. Rimadyl”. 0 alfvio certo para seus pacientes. Julia Maria Matera, MLN. Prof, Dx Titular do Dpto. De Cirurgla, FMVZ/USP Controle seguro e eficaz da dor causada pela osteoartite. www,pfizersaudeanimal.com.br Pfizer Fone Sade Animal 0800 11 1919 Pfizer e vocé. Uma parceria de qualidade. Tor¢ao mesentérica e insuficiéncia pancredtica exdcrina em cao pastor alemGo - relato de caso Mesenteric torsion and exocrine pancreatic insufficiency in a German Sheperd dog - case report Resumo: toro mesoméica@ ua cero aa em cles geaimete fl que em srials da raga pair sem, « camera ala assoiaca @ nsuféroa parredteaetérina. Os autres relatam o caso de m co pair aera timea, do aros de ad, que fol lec plo Savio de Clinica Nédea de Fequonos Anmals da FMVZIUNESP. ‘otvea.O arsnalapreserieu amagrecments progress, poles efzespastosas evoumosas, com alimerto nao ‘dgerdo. A alvitade pretoolica focal domonsvauresutadescompativels com nsulcérca panceatca pxzina. 0 ‘timated com suplonenacio exégona do er2mas panrezas, «how regresséo do quatro. Cinco mesa5| apes oeimalelarcu,apresertand qudioagudo de prstagoe dsensio abarinl, que elu para estado de ‘choque © bo, Anecopiaearactorac tog mecentia, com olayo do resin om seid nea eo longo 30 ‘xo lengiudinal do pcieuo moserticn.O pancreas mostrava-e redid, oda fo, ea obeerao histooyca revel ais abins com frac irra ntact Infosec dso Unitermos: Tego meseia:isulicénea pancredton exdcin; cio ‘Abstract: esate rion are coniton in dogs, which neal lead to det Inthe German Shecher bree is commonly assailed wih caine pancteatcnsuflency. The auors desctbe the case ol a & year emale German Shaper asated toe Smal Anal Caics Serve ole FUVZUNESP-Solca, wit resoniedradal ‘weight ss, poyphagl, a oUrines fay soos wih urdgate Tad Me ect pete atiy was compa wi ‘erocine parceaic isuceny. The antl wes eaed with exogenous supplerenaion of parcreabe enzymes, ‘esling In rarcson ofthe cial srs. Fi roihs lar, the anal pesered acute signs of depression and aboial ister, eving io shock and daa, Te necpsycaracaized masa torsion wih ockwse oaton (ft neste nthe lng ax of Pe reser. The pancreas was reed in se, noddar and frm, an isla ‘raminaion vale aa aropry, boss 2d ymptopasmacyc ranma irae Keywors: Meson sion; exocrne panceate mutiny, dog Clinica Veterinéria, » 29, p.82-4, 2000 Introdugao desfazer a rotacdo intestinal. Entretanto, A toredo mesentérica (TM) caracteri~ 2za-se por rotacio intestinal 20 longo do eixo longitudinal do pediculo mesentér co € oclusio da artéria mesentérica cra- nial, Esta obstruga0 mecanica impede 0 fluxo sanguineo para a porgio distal do duodeno, jejuno, fleo, ceco, edlon as- cendente e porcdo proximal do célon descendent. Iso resulta em isquemia & necrose destes segmentos, com conse- qilente producao € absoreao de toxinas astrintestinais com evolucZo para 0 es- tado de choque*. Esta é uma condigio rara e usualmente fatal em cies. tratamento da TM consiste na ime diata intervengao cirdrgica para se nna maioria dos casos, quando a cirurgia é realizada, jd existem lesbes isquémicas fatais® ‘A insuficiéneia pancredtica exderina (IPE) resulta na ma absoreao crdnica de nutrientes, e decorre da diminuigao da produgio, pelo pancreas exécrino, de cenzimas que participam na degradago e absorcio dos alimentos ingeridos’. tratamento da IPE consiste em re- posigao enzimatica juntamente com a alimentagio, Existem varios preparados comerciais compostos por enzimas di- gestivas que podem ser utilizados na te- rapia da IPE, Um tratamento alternativo e ‘menos oneroso é o emprego de pancreas Paulo Renato dos Santos Costa Profan de Depo, de Veena ds UFV-MG sulo@u br Raimundo Tostes Prof. ass. de Anatomia Pto\gicaVetsindria - ‘UNOESTE - SP Julio Sequeira Prof as. dr. do Servi de Patologia Animal da PMVZ/UNESP-Bocuaty -SP Sonia Regina V. S. Franco Profa, as. dra do Servgo de Clinica de Pequcnos “Animals da FMIVZiUnesp-Bowcaty- SP bovino fresco obtido em matadouros. ‘Apis a reposigao enzimatica, os sinais, clinicos desta doenga tendem a desapa- recer rapidamente, porém serd necessé- rio continuar © tratamento do animal pelo resto de sua vida’ A torcdo mesentérica e a insuficiéncia pancreética ex6crina sio entidades clini- camente distintas; enquanto uma é& de cardter emergencial ¢ evolugio aguda, a utra se apresenta de maneira crdnica e progressiva, Na literatura, hé poucos re- latos de toreio mesentérica em cies, ¢ a sua etiologia ndo & conhecida, Em con- trapartida, a insuficiéncia pancredtica exdcrina € documentada em todo 0 ‘mundo, ¢ a sua principal causa é a atro- fia acinar pancrestica. Os ces pastores alemies parecem apresentar uma predis- posicgdo genética para esta afecca0™. Uma alta incidéncia de torgao mesen- térica em cdes pastores alemaes, associa- dda a insuficiencia paneredtica exderina, foi verificada em um estudo retrospecti- ‘vo, porém esta correlagao nao € corro- borada por outros pesquisadores *”. O presente trabalho tem por objetivo rela ar um caso de associagao entre essas dduas doengas na raga pastor alemiio, Relato do caso Uma fémea canina, da raga. pastor alemio, com 28kg e 3 anos de idade, io castrada, foi atendida no Servigo de Clinica de Pequenos Animais do Hospi tal Veterinirio da Faculdade de Medici- na Veterindria © Zootccnia da Unesp de Botucatu - Estado de Sao Paulo. O ani- mal apresentava perda de peso, apetite voraz, queda de pélos, € fezes pastosas € volumosas. A evolugao do quadro foi de 32 Clinica Veterinaria, Ano V, 1.29, novembro/dezembro, 2000 30 dias, e no haviahistico de proces- dro de diarréia aguda quando filhote attibuido a intolerincia alimenter, Oa mal estava alert, porém mostrava snais de caquexia, pelagem sem brilho © se- borréia, grau de desirat em 5%, discreta sensibilidade abdomi- nul, temperatura retal de 39,4°C, e de tnais pardmetros clinicos normals © hemograma, a urinslise c os testes bioguimicos demonstraram resultados dentro’ dos parimetros de normalidade para a espécie. Os exames parasito Cos de Wills ¢ fltago em sulfato Zinco falharam em revelar infestagion por endoparasitas gastrintestinais. A fungdo paneredtica exGcrina fot investi- gaa por testes de atividade protelitica fecal em gelatina ¢ de absorgao de gor- dures, os quais foram compatveis com insuficiéneia pancredtica exderina Embora essas provas laboratriais apresentem um alo indice de resultados falsos-positivos, um diagnéstic pre tivo de insufcigncia pancredtia exéeri- ra foi estabelecido com base no conte {0 clinica. Assim, o animal passou 8 « ceber suplementagéo de enzimas diges- tivas duas vezes ao dia, junto com a ali mentagio. A evolugdo Toi favordvel, © desde entdo a reposigdo enzimatica Guadro de evolugao agua (18 horas) de prostrsio, apatia © aumento de volume Abdominal, seguido de vémitos ¢ hema- toguesia. Ao exame, constatou-se que 0 que e, apesar da terapia intensiva com fluidoterapia, Sbito pouco tem- po (30 minutos) tratamento A necropsia constatou-se_tor- Com 0 intestino apresentando.10- tagto de 360" no sentido horétio, 20 longo do eixo longitudinal do pediculo mesen- térico. Parte do duodeno, jejuno e ctrofia acinar infitrado inflamatéro fleo na sua totalidade, e a poredo proxi mal do célon apresentavam: mente dilatados, com serosa exibindo coloragio vermelha escura, necrose € contetido Kiquido e escuro (figura 1). O pincreas mostrava-se acentuadamente reduzido de tamanho, com consist firme (figura 2), Histolog fa grande © extrema uantidade de dcinos atrofi infiltrado inflam: io difuso (figura 3). das olcas infestinas e © aspect hemorragien do mesentera Figura 2- Aspecto mactosoépico do pancreas, acentuadomente eduaido de volume Clinica Veterinéria, Ano V, n.28, novembroidezembro, 2000 33 TOC TOLL CeCe Protege contra doenca Periodontal e é coadjuvante no PS eM ue CO oes HAPPYVET-PHARMA LTDA’ Comércio de Produtos Veterinarioss Fone: (11) 240.91;14) Fax: (11) 530.307 email happyvet @ agroveternariatcom Diseussao A torgio mesentérica ou vélvulo me- sentérico & uma condigao rara © usual- mente fatal no co, na qual ocorre a r0- tagio do intestino sobre o seu eixo me- sentérico, levando a necrose isquémica dos segmentos intestinais envolvidos (0 duodeno ¢ raramente acometido devi- do 2 sua posigao relativamente fixa, po- rém_0 jejuno, o fleo © 0 colon rotacio- rnam com maior facilidade, porque apre- sentam ligamentos mesentéricos mais Jongos', A insuficigncia pancreética exserina ocomre com maior freqiiéncia em caes pastores alemaes na faixa etiria de 1 a 5 ‘anos, € a sua principal causa é a atrofia acinar pancreética’®, Esse era o peril do co acompanhado no presente estudo. O diagndstico de atrofia acinar pancredtica foi confirmado pelo exame histopato- logico do pancreas. As provas de fungi0 pancredtica realizadas, € a resposta tera- péutica favordvel a administragdo de en- zimas digestivas, contribuiram para au- mentar a suspeita de insuficiéncia pan- creética exécrina, porém no servem co- ‘mo diagndstico definitivo” ‘A causa iniciante de vélvulo mesenté- rico no cdo nao & conhecida. Alguns ca- sos reportados na literatura mencionam ‘o acometimento de animais previamen- te saudaveis **, Outros casos foram observados em cies com problemas gas- trintestinais concorrentes, porém con- trolados, que foram considerados nor- mais num periodo de 24 horas antes do desenvolvimento do vélvulo mesenté- rico”. Os registros de alteragdes gas- trintestinais relacionadas a0. vélvulo mesentérico em cies citam: tratamento para endoparasitismo gastrintestinal com piperazina , anomalia congénita*, carci ‘noma ileocdlico , dilatacao/vélvulo g&s- trico, intussuscepea0 ileocélica, duode- nite linfoplasmocitéria e atrofia pancres- tica’** Hi o relato recente de 6 casos em que © vélvulo mesentérico ocorreu simulta- neamente a patologias que alteram a motilidade e a produgdo de gases no tra- to gastrintestinal’, Estes 6 caes apresen- tavam sintomas de doencas gastrintesti nais de base, antes da instalagdo da tor- ‘cio mesentérica, sugerindo que outras afeogdes podem predispor a essa compli- cago, como ocorre em outras especies, © animal aqui estudado apresentou atrofia acinar pancreética porém, em um 34 perfodo de 24 horas antes do vélvulo ‘mesentérico, foi considerado normal pe- lo proprietario. Provavelmente a doenga pancreatica pode ter tavorecido 0 desen- volvimento da torgao mesentérica, mes- ‘mo sem 0 animal manifestar sinais cl nnicos nos dois meses. precedentes 20 vélvulo, Essa condi¢ao assintomética foi atribuida 4 medicagdo com enzimas digestivas que © cao vinha recebendo, entretanto isto nao foi o suficiente para evitar a torgiio mesentérica ‘A torgdo mesentérica € descrita em tum estuclo como uma complicago co- ‘mum da insuficigncia pancredtica exé- crina em ces pastores alemies. Nesse ‘mesmo trabalho, a andlise de 199 casos revelou que 21 destes cdes morreram em conseqiigncia da torgao.mesentérica *. Em outro trabalho em que foram revisa- dos 6 casos de vélvulo mesentérico, um dos cies era mestigo pastor alemio € apresentava atrofia pancrestica’. Apesar de se tratar de um caso isolado, 0 nosso trabalho reforea a correlacao entre a i suficiéncia pancrestica exécrina na raga pastor alemio ca toredo mesentérica, O motivo pelo qual os cdes pastores alemiies com insuficiéncia pancreética exécrina desenvolvem torgo mesentéri- ‘Ginga Conteedoieipon Wellqcetalie! rages na motilidade gastrintestinal des tes animais estejam envolvidas na pato- sgénese desta complicagao. Talvez 0 ex- Cesso de resicuos alimentares, ea exces siva fermentacdo intestinal resultante do processo de mé digestao, possam ter Ie- vado 2 iritabilidade intestinal e conse- ‘quente torgdo mesentética do nosso pa- cciente, Entretanto sio necessirias mai res investigagdes para suportar essa hi- Paitese. 8s sinais clinicos de torgtio mesenté- rica observados no presente caso foram concordantes com a maioria dos regi {ros constantes da literatura consultada. ‘A apatia € uma das primeiras manifesta- ‘es de vélvulo mesentérico, ¢ freqiien- temente esti acompanhada de vomitos e distensio abdominal de evolucao aguda. Existe um estudo que registra a presenca de distensio abdominal somente em 50% dos cies; jé/a hematoquesia foi ob- servada em 100% dos casos”. A desidra: taco 6 um achado varidvel e, nos est gios mais avangados, predominamn os si- nais de choque endotéxico, que ¢ o res- onsével pela alta taxa de mortalidade encontrada nesta condigfio, conforme constatado no presente caso. O choque desenvolve-se a partir da absorgao de toxinas provenientes dos segmentos in- testinais isquémicos 'Na presenga do quadro clinico acima descrito, 0 clinico nao deveria hesitar ‘em descartar ou confirmar o diagndstico de vélvulo mesentérico. As radiografias absominais apresentam um modelo obs- trutivo e, na suspeita de toredo mesenté- rica, € obrigat6ria a realizacao de lapa- rotomia exploratéria. O prognéstico cor relaciona-se basicamente com o tempo decorrido entra a torgio e a realizacio da cirurgia, Quanto mais precoce for a intervengio cirirgica melhor é o prog- ngstico, entretanto parece raro 0 sucesso terapéutico nessa condicdo. Referéncias bi O1-CARBERRY, HARVEY, HL: BLACKBURN, H, Small intestin volvulus in a dog. Compendium on tinuing” Edueation "form the Practicing Veterinarian, v.11, n.11, p.1322-5, 1989 OLCASTELLANO, C;—IDIART, J: TBARGOYEN, G. Mesenteric torsion in a dog. Veterinary Medicine / Small ‘Animal Clinician, v.12, p.121-3, 1983. O3-HARVEY, HJ: REDONDO, V.T. Small bowel volvulus in dogs: clinical ‘observations. Veterinary Surgery, 13, poled, 1984, O4-MATUSHEK, KJ; COCKSHUTT, IR Mesenteric and gastric volvulus in do, Journal of the American Veterinary ‘Medical Association, v.191, m3, p327-8, 1987. OS-NEMZEK, JA: WALSHAW, Rs HAUPTMAN,J.G. Mesenerie voivulus in a dog: A reirspective study. Journal of the American Animal” Hospital “Association, v.29, n4, p.357-62, 1993, O6-PARKER, WM; PRESNELL, KR “Mesenteric torsion inthe dog: two eases. Canadian Veterinary Journal, ¥.13, 12, p283-4, 1972, O7-TVEDTEN, H.W. Fatal volvulus in a pupry (a ‘ease report). Veterinary Medicine | ‘Small Animal Clinician, v.68, 1.5, p.506- 10,1973 (O8.WESTERMARCK, E; RIMAILA PARNANEN,E, Mesenteric torsion in dogs with exocrine [pancreatic insufficiency: 21 cases (1978. 1987), Journal of the American Veterinary Medical Association, »:.195, 1.10, p.1404.6, 1989. OO-WILLIAMS, D.A. Exocrine pancreatic seas. jz ETTINGER, S.J; FELDMAN, E.C. Testhook of Veterinary Internal Medicine: Diseases of the Dog and Cat, v2, 40d, W.B. Saunders Company, 1995, puls4s-6v, Clinica Veterinéria, Ano V, 9.29, novembro/dezembro, 2000 Anti-helmintico Premium. O primeiro em capsulas gelatinosas. Porque vermifugoem comprimido € duro de engolir. —> Anti-helmintico Premium Largo espectro. O unico em capsulas a ra wk at gelatinosas. Praziquantel * Pamoato de Pirantel + Febantel Bay aN re) Estudo da Forca Vital estimulada por medicacao homeopatica através do emprego da matéria médica A Homeopatia baseia-se na estimulacao da forca vital bem como na reacao curativa vital. Foi objetivo deste estudo analisar dois casos clinicos que ilustram a presenca e o estimulo da energia vital pela utilizacao de medicacao homeopatica. No primeiro caso, um cao foi sedado com xilazina tendo apresentado delirio quan- do do retorno da consciéncia; utilizou-se uma dose de Opium 30 CH e esta sintomatologia desapareceu ime- diatamente apés a medicacao. No segundo caso, outro c3o apresentava hérnia umbilical em proceso de estrangulamento; foi tratado com Nux vomica 6CH "plus' tendo apresentado regressao do quadro em trés dias. Considerando-se a ago quimica caracteristica de cada um dos medicamentos utilizados, nao seria pos- sivel a ocorréncia de melhora dos casos clinicos, a qual poderia ser compreendida pelo estimulo do medica- mento sobre a forca vital. Introdugao ‘A Homeopatia basela-se inteiramente na estimulagao da forca vital e na rea- ‘¢20 curativa vital. Esta douttina preten- cde que 0 doente cure a si préprio e ape- nas procura estimulé-lo para esse fim, Este estimulo vital que sua condic3o exi- ge, deve ser-the dado por atuacio deli- cada do medicamento homeapatico em tecidos que se tornaram particularmente. sensiveis pela doenga, a fim de iniciar a desejada reacdo contra 0 mal. As drogas utilizadas na Alopatia e Homeopatia, muitas vezes sao as mesmas, mas apli- cadas com intengdes completamente opostas” Segundo Hahnemann’: “As observa- ‘goes mais recentes tém demonstrado ‘que as substancias medicinais, quando tomadas em estado bruto pelo experi- mentador, com 0 fito de experimentar seus efeitos peculiares, nao apresentam a plenitude de seus poderes que jazem acultos, 0 que nao acorre quando si0 tomadas, com 0 mesmo objetivo, gran- demente diluidas, solucdes essas que so potencializadas mediante trituragdo € agitacdo adequadas; por meio dessas simples manipulacdes, os poderes que, em seu estado bruto, jaziam ocultos e por assim dizer, adormecidos, desenvol- vem-se @ sio trazidos 2 atividade em sgrau elevado até 0 inacreditvel.” Hahnemann’, Hering* e Allen’ reali zaram experimentagdes dos medica- mentos homeopaticos em individuos sds e 0$ resultados estao descritos em suas respectivas matérias médicas que se constituem a base de comparacao com 0s quadros clinicos que se tem no cotidiano da clinica. objetivo deste estudo foi analisar dois casos clinicos que ilustram a pre- senga e 0 estimulo da energia vital utili- zando-se medica¢ao homeopatica esco- Ihida pela semethanca com os sinais cli- nicos em questa. Descrigao do primeiro caso Um animal da espécie canina, sem raga definida (SRD) apresentava um fe mento na boca, que nao cicatrizava havia algum tempo. O animal foi seda- do com xilazina* durante 0 exame clini- co para permitir uma melhor observa- fo da lesdo local. Durante o retorno da consciéncia, o animal apresentou uivos altos, delirio, midriase, inquietude e in- coordenagao motora. Procedeu-se, en tao, ao tratamento com uma Unica dose de Opium 30 CH e o animal acalmou- se imediatamente, permanecendo tran- qiiilo até a finalizacao do retorno da se- dacéo, a qual foi mais breve do que 0 freqiientemente observado. Farmacologia do épio 6pio € utilizado desde os primordi- 0s da civilizagdo. Os pergaminhos su- mérios descrevem seu uso ao redor de 4000 a.C. No final do século XIX utiliza- vva-se somente alcaldides puros extrai- dos do épio ao invés do proprio épio”. Os opigides atuam na maioria das 3 Renan Barer células nervosas, promovendo hiperpo- larizagao, inibicao da deflagracao do potencial de acdo e inibigio pré-sindpti- ‘ca da liberacao de neuro-transmissores. Os efeitos dios opidides variam de acor- do com 0 alcaldide envalvido, pois li- gam-se a receptores nervosos diferentes, orém como todos derivam do épio, existem determinados efeitos comuns a todos os alcaldides: analgesia supra es- pinal, depressdo respiratéria, euforia, analgesia medular, miose, sedacao, alu- cinagdes, estimulantes do sistema ner vos0 e alteragdes de comportamento”. Matéria médica _homeopatica do Opium (serdo referidos somente alguns dos resultados das experimentagdes des- te medicamento} '** Delitio. Insanidade e faria. Choro lastimoso e lamentos. Movimentos espasmédicos acompanha- dos de choro. ‘Ansiedade e inquietude. Instabilidade; ele nao consegue cami- nnhar sem cambalear. Cambaleia para la e para ca. Insensibilidade, acompanhada por com- pleta respiracao apoplética Sem consciéncia, olhos vidrados, semi- fechados; coma profundo. Pupilas dilatadas, insensiveis a luz. Muita sede Dores abdominais com constipacao, Fezes endurecidas e castanho escuras. A bexiga toma-se distendida, mas nio 36 Clinica Veterinaria, Ano V, 0.28, novembro/dezembro, 2000 tem forca para expelir 0 seu contetido. Retengao de urina, Respiracao profunda. Respiracao estertorosa, Tremor convulsivo dos membros. ‘Tremor espasmédico dos membros. Pulso lento, com respiragao estertorosa lenta; transpiragbes profusas com con- vulsies. Paralisia, insensibilidade apés apople- xia, fezes e urina retida’™ Descrigdo do segundo caso Um outro animal da espécie canina, SRD, apresentava um quadro de hérnia umbilical desde que fora adotado pelo proprietério sem apresentar, entretan- to, qualquer limitagao devida & mes- ma. Ao retornar de um passeio, 0 ani- mal procurava manter-se afastado de todos os membros da familia e mostra- va-se muito agressivo, irritavel, inquie- to, sem apetite; pressionava 0 abdo- mem contra 0 chao; a0 caminhar apa- rentava sentir dor pois procurava en- curvar-se. No local da hérnia podia-se observar um aumento de volume com dor e aumento de temperatura. © ani- imal foi tratado com Nux vomica 6CH "plust, de 10 em 10 minutos durante a primeira hora e depois de hora em ho- ra, durante o primeiro dia de tratamen- to, A mesma medicacio e poténcia do medicamento foram mantidas por in- tervalos cada vez maiores (duas em duas, quatro em quatro horas...) me- dida que 0 quadro melhorava. Duran- te trés dias consecutivos de tratamento observou-se melhora significativa do quadro clinico até a regressao do mes- mo ao estagio inicial Farmacologia da estricnina A estricnina, um alcaldide obtido da planta Strychnos nux vomica, é um po- deroso agente estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC) predominante- mente da medula espinal. A estimulacdo pode ocorrer por dais mecanismos ge- rais: 1) bloqueio da via inibitéria, resul- tando em uma estimulacao; 2) excitagao neuronal direta, através da despolariza- ‘Gio do neuronio, aumento na liberagio de mediadores, prolongamento da a¢3o de mediadores, abiliza¢ao da membra- na neuronal ou diminuigao do tempo de recuparagao da sinapse’. O animal intoxicado por estricnina Clinica Veterinéria, Ano V, 0.29, novembroidezembro, 2000 apresenta rigidez muscular, adquirindo a "postura de cavalo de pau, desenvol- ve enrijecimento abdominal e cervical, podem ocorrer convulsées espontineas u induzidas por estimulos tateis, auditi- vos ou visuais Matéria médica homeopatica da Nux vomica’' (serdo referidos somente al- guns dos resultados das experimenta- ‘GGes deste medicamento) Ansiedade extraordingria Inclinado a briga por initagao. Irritével e deseja ficar sé. Briguento, chegando a violencia. Inquietude com pupilas muito dilatadas Caminha numa atitude dobrada, & puxa- do encurvando-se. O abdomen é doloroso ao toque. Dor abdominal nos anéis abdominais como se uma hémia estivesse encarce- rada. Hernia encarcerada, precedida por i flamagao. Hérnia umbilical estrangulada. Sensacao de fraqueza nos anéis abdomi- nis como se uma hérnia fosse ocorrer. Supersensivel a estimulos. sensoriais; no pode suportar odores fortes e luzes brilhantes. Nao pode tolerar barulho ou alguém fa- lando; misica e canto 0 afetam, Ictericia provocada por célera violent Vertigens como se estivesse alcoalizado. Fotofobia, na manha; com obscuracao da visdo. Acumula saliva na garganta. Aversao a comida e bebida Nausea aps comer, Vomito de muco com odor azedo. Sem apetite com completa perda de cenergia Tensio ao redor do estémago. Distencao flatulenta do abdomen apés comer. Melhora com repouso e dor- indo Regido do estémago sensivel, nada pode apertar. Dor na regiao do figado. Fasciculacao e tremor nos misculos ab- dominais sob a pele. Alterna constipagio e diartia. Catarro gastro intestinal. Eliminagao de sangue vivo com fezes, com a sensacao de constricao e contra- 0 no reto durante a evacuacao. Sente como se a evacuagdo fosse in- ‘completa, mesmo com fezes moles. Diarréia de cor escura, principalmente de manha e imediatamente apds comer. Prolapso do reto devido & constipacao. Desejo de utinar frequiente. Urina 6 eliminada com dificuldade. Tosse violenia de manha com expecto- racdo de sangue, Tosse seca da meia noite até a manha: Um toque leve da mio imediatamente desenvolve um espasmo. Discussio Primeiro caso. A fase de delirio que ocore apés a perda de consciéneia em um animal se- dado com xilazina apresenta como ca- ractersticas:respiracao irregular € espa tica findando com a volta da respiracao regular e automstica; pode ocorrer au- mento da atividade motora e do ténus muscular, fazendo com que o animal fi- que se debatendo de forma intensa; 0s re- flexos palpebrais estdo presentes; obser- vam-se_ movimentos oculares erraticos, pupilas dilatadas, porém reagindo a luz; podem ocorrer movimentos de degluti- ‘$40, ndusea e vémitos. Frequientemente esta fase de delirio apresenta riscos para (8 animais, tanto na indugao anestésica ‘como no retomo da anestesia’ Apés a administragao parenteral, a silazina é rapidamente distribuida pelos varios tecidos, em particular 0 SNC, sen- do entao biotransformada. A estimula- ao dos receptores alfa 2 adrenérgicos no SNC promove efeito hipotensor e tranqiilizante, observando-se, portanto, sedagao, hipnose, relaxamento muscu- lar, ataxia, analgesia, depressio do cen- tro vasomotor & aumento tanto do tono vagal como da atividade dos barorre- cepiores" Segundo a lei de Avograda, s6 € pos- sivel haver moléculas oriundas de um medicamento até a 12" diluigao centesi- mal. Desta forma, pode-se inferir que rnenhuma molécula oriunda do medica- mento Opium foi administrada quando do tratamento do animal. Se isto nao fosse verdade, a administragao de Opi- um poderia ter provocado uma compli- cagao do quadro, tendo em vista que sua a¢ao quimica resulta principalmen- te emanalgesia e depressio respiral6ria, rngo sendo indicado, portanto, no pro- cesso em questao. Deve-se ressaltar ainda que a escolha 37 + Forc¢a Vital Medicacao homeopatica Cire eel) PEI) Desequilibrio da Forca Vital = doenca Reequilfbrio da Forca Vital = Cura Figura | - E:quema demonstrando 0 proceste de cura da medicagto homeopatica desde o desenvolimento da doen¢o. ‘do Opium foi realizada devido a seme- Ihanga das informacées contidas na Ma- téria Médica Homeopética deste medi: camento com os sinais clinicos apresen- tados pelo paciente. Por outro lado, nao ha relatos de lite- ratura que descrevam um efeito tdo rapi- do de reduco do tempo e intensidade cde uma fase de delirio, se somente o sol- vente (no caso a gua) tivesse sido admi- nistrado. ‘Assim sendo, pode-se concluir que @ medicacao homeopatica utilizada deve ter apresentado uma ago efetiva de na- tureza outra que no quimica, tendo em vista que a auséncia desta a¢ao, nao permitiria uma explicacao pata o desa- parecimento dos sinais clinicos. Segundo caso tipo de hémia mais freqientemente ‘observado em cles € a hérnia umbilical Sua etiologia pode estar associada a uma onfalotornia mal feta ou a uma precis- posicao genética’ A importincia da ocorréncia de hér- nias reside, principalmente, no fato de que segmentos de visceras podem aca- bar penetrando e ficar encarceradas nas mesmas. A pressdo exercida pelo colo da bolsa pode afetar a drenagem venosa da viscera encarcerada. A estase venosa 0 edema fazem aumentar 0 volume do saco heriario, de modo que as visceras acabam ficando aprisionadas ou encar- Cceradas permanentemente. Com 0 passar do tempo, 0 maior volume pode com- prometer a drenagem venosa e a irriga- ‘G20 arterial da viscera (estrangulagao) e resultar na ocoréncia de um infarto ou ‘gangrena do material encarcerado* Tradicianalmente nao sao utilizados medicamentos a base de estricnina em animais supersenstveis € com dores abdominais intensas, pois ao invés de causar relaxamento da musculatura, es- te medicamento promove contracio da” mesma. No caso clinico em questao ta acao poderia ocasionar complicagdes no quadro apresentado pelo animal De forma similar & observada no pri- meito caso clinico, a escolha de Nux vomica foi realizada devido a semelhan- ¢ca das informacoes contidas na Matéria Médica Homeopatica deste medica- ‘mento com os sinais clinicos apresenta- dos pelo paciente. Além disso, também nao se pode esperar que substincias inertes promoveriam a eliminaggo da dor ea reducao de uma hérnia umbilical. Pode-se inferi, portanto, que a medi- cago homeopitica apresentou uma cio efetiva frente 0 quadro, pois sem a presenca desta nao seria possivel expli- car a evolucao do mesmo. Embora te- nha sido utilizada uma dinamiza¢ao ferior a 12% diluigao centesimal (util- zou-se a 6° ciluigio centesimal), e por- tanto havia moléculas do medicamento, seria esperada que a acdo quimica do mesmo promoveria complicacdes no quadro, 0 que nio ocorreu. Desta for- rma, outra aco que nao quimica, deve ter interferido no processo. Forga vital Com relacao a forga vital Hahnemann’ comenta: “O organismo material, destituido da forca vital, nao € capaz de nenhuma sensagao; é somente o ser imaterial ani- mador do organismo material no estado so € no estado morbido (o principio vi- fal, a forca vital), que Ihe da toda sensa- 40 e estimula suas fungdes vitais’.” Caso a observacio acima nao fosse verdadeira, poder-se-ia tratar um orga- nismo destituido de vida (morto) com a ‘obtengio de um mesmo resultado caso ele estivesse vivo, 0 que nao ocore. Ainda segundo Hahnemann: "No estado de satide, a forga vital de natureza espiritual (autocracia), que di- namicamente anima 0 corpo material forganismo), reina com poder ilimitado ‘e mantém todas as suas partes em admi- rvel atividade harmOnica, nas suas sen- sagdes e funcdes, de maneira que 0 es- pirito dotado de razao, que reside em nos, pode livremente dispor desse ins- trumento vivo sio, para atender aos mais altos fins de nossa existéncia. Quando 0 komem adoece, essa forga vial, de natureza espirtual, de atividade pprépria, presente em toda parte no seu organismo (principio vital), 6 a sinica que inicialmente softe a influéncia dina ‘mica hostil 3 vida, de um agente mor ‘geno, 6 somente o principio vital, per- turbado para uma tal anormalidade, que pode fornecer a0 organismo as sensacdes desagradaveis e impeli-lo, dessarte, a atividades iregulares a que chamamos doenca; pois essa forca invisivel por si ‘mesma @ apenas reconhecivel por seus efeitos no arganismo, torna conhecida sua perturbacdo mérbida apenas pela ‘manifestacao de doenga nas sensacdes e fungoes (a parte do organismo acessivel 0s sentimentos do observador e médi co), isto 6, por sintomas mérbidos, e nao pode torné-lo conhecido de outra ma- neira” Desta forma, quando a forca vital que anima um organismo est equilibrada, 0 mesmo apresenta as suas fungdes fisio- logicas também equilibradas, porém quando algum estimulo desequilibra a forca vital, seré 0 organismo material 38 Clinica Veterinaria, Ano V, 7.29, novembroidezembro, 2000 quem apresentara as disfungées e con- sequentemente 0s sinais clinicos conse- lentes deste desequilibrio. “€ somente a forca vital morbidamen- te afetada que produz moléstia, de mo- do que as manifestacaes da doenca que ‘0 percepiiveis aos nossos sentidos ex- pressam, ao mesmo tempo, toda a mu- danca intema, isto 6 toda a perturbacao mérbida do dinamismo intemo. Por conseguinte, sio reveladores de toda a doenca; além disso, 2 desaparicao, pelo tratamento, de todos os fendmenos mér- bidos e de todas as alteragoes mérbidas ‘que diferem das fungdes vitais no estado de satide, afeta certamente, e necessaria- mente acarreta 0 reestabelecimento da integridade do principio vital e, portan- to, a recuperagao da satide de todo 0 or- ganismo.” Para Maffei, patologista que estuclou 68 conceitos de energia vital, “moléstia € 0 complexo de alteracoes funcionais e morfoldgicas de cardter evolutivo, que ‘se manifestam no organismo submetido a acdo de causas estranhas contra as quais ele reage' Pode-se concluir que a moléstia € ‘uma tentativa de localizacao pelo orga- nismo de sua alteragao vital, numa bus- ca de um novo estado de equilibrio, mesmo que mais instével ou menos de- sejdvel, mas a Gnica possivel naquele determinado momento. O ser vivo nao tem capacidade de uti- lizar a energia resultante de qualquer rea- (¢40 que progrida de modo rapido. Por is- So, aos organismos interessa_somente ‘uma forma de energia intermediéria que 6a energia vital, que fica entre a energia potencial do alimento ou substrato © 0 calor final, que 6 eliminado ®. As células do. Sistema Reticulo Endotelial (S.R.E,) intercaladas nos pa- rénquimas estabelecem, entdo, uma ca- deia intermedidria de potenciais de oxi- reducao, de modo a reduzir a grande di- ferenca de potencial que inibiria a rea- io de oxi-teduca0, permitindo assim o prosseguimento do. metabolismo inter- medidrio a producdo regular cle ener- gia, que é progressivamente reutilizada pelo organismo'® Portanto, podemos entender que cenorgia vital nada mais ¢ do que a ener- gia produzida no metabolismo inierme- diario pelo SRE Desde 1924, acredita-se na existéncia cde um grupo de células descrito por ARS- CHOFF, que seriam células mesenqui- mais distribuidas pelo corpo, com dife- rentes caracterfsticas morfologicas. Este sistema de células foi inicialmente deno- minado de Sistema Retfculo Endotelial (G.R.E.] € posteriormente de Sistema Mo- nonuclear Fagocitirio (S.M.), sendo * fixacao de coldides. Estas propri constituido por macréfagos do tecido Conjuntivo, monécitos, células fagocité- rias dos capilares sinusdides do figado, adrenal, baco, hipdfise anterior e medu- la 6ssea, células reticulares, células que revestem certos canais pelos quais circu- Ia a linia (seios linfaticos), células adven- ticiais dos capilares e células da micro- slia (encontradas no tecido nervoso). Al guns destes tipos de células localizam-se em associacao com fibras reticulares ou com 0 endotélio dos sinussides, 0 que explica a denominagao de Sistema Reti- culo Endotelial™, As células do S.R.E, apresentam fun- damentalmente duas propriedades: a fa- gocitose de particulas organicas e inor- ganicas e a coloidopexia que consiste na lades peimitem ao S.R.E. as condigdes para realizag3o do metabolismo intermedis- rio, ou seja, o metabolismo que se pro- cessa na intimidade dos tecidos & tem como objetivo fornecimento de ener- gia necessiria a0 funcionamento ade- quado do organismo". trabalho do S.RE. é executado de Célula para célula através da trama reti- ular e em intima relagao com o liquide intersticial. Devido & ago enzimatica de cada célula, s2o retirados ou acrescidos determinados radicais a5 substancias fagocitadas as quais s20 transferidas a Seu animal merece esse afeto. (OIRFA Quimica e Biotecnologia, com larga experiéncia em p Beleca e Saiide eriada para os cées ¢ gatos mais estimados do, fOrpET Shampoos e sabonetes com alto nivel de rendimento. Embalagens priticas, modernas e econdmicas. Essincias exclusivas com fixador importado de grande durabiidade. ‘A composicio perfeita que realmente linpa e perfuma. QUIMICA E BIOTECNOLOGIA INDUSTRIAL LTDA, ‘stmt Lani B19 «Pre 01 CEP 070-29. Fope! PABK (61) 256 1809- FAK (512581241 "ato havo-Poro Alga = Re -E-ateeo van como wir com Br Clinica Veterinaria, Ano V, n.29, novembro/dezembro, 2000 BRASIL 9094...» na emerse pono brea ‘tratamento animal, apresenta TOP PET, a marca de Higiene, ae seguir para outra célula que procede do ‘mesmo modo, e assim por diante até que alcancem as células dos parénguimas”. (Os fendmenos de oxi-reducdo biolé- gica ocorrem no S.RE,, e fornecem as células do parénquima os radicais ne- cessarios as suas funcOes que, por sta vez, se realizam também através dos fe- némenos de oxi-redugao®. OS.R.E.€ considerado um gigantesco anodo intercalado nos parénquimas e dotado de capacidade de reter os coléi- des com determinada carga elétrica”. ‘Os processos inflamatdrios e' as res- postas imunolégicas ocorrem no tecido conjuntivo; € a parte ativa do tecido conjuntivo 6 0 S.RE. A caracteristica, descrita por Mate que 0 SRE possui de reter particulas ‘com cargas elétricas € que provavelmen- te permite que a forca vital possa intera- gir no mesmo e alterar a energia vital. Conseqiientemente haverd reacbes teci- duais na tentativa de se buscar um novo equilibrio, 0 que caracteriza uma mo- Iestia "Por isso, a doenca (que nfo consti- tufa objeto da cirurgia), sendo considera- da pelos alopatas como algo separado do todo vivo, do organsimo e sua forca vital animadora, e oculta em seu interior, como se fosse algo de natureza to suti, 6 um absurdo somente imaginado por mentes materialistas, que durante milé- niios tém dado ao sistema de medicina predominante todos aqueles impulsos pemiciosos que a tornam uma arte (ndo ccurativa) verdadeisamente nociva.”” Como cada moléstia (que nao seja unicamente cirdrgica) consiste apenas numa alteracao dinamica especial ‘mérbida de nossa forca vital (do princi- pio vital) manifestada em sensacdes e atividades, do mesmo modo, em cada cura homeopatica, esse principio. vital dinamicamente alterado. pela doenca natural 6 atingido, pela administragao de uma poténcia medicinal escolhida.exa- tamente de acordo coma sua semelhan- ¢¢a.com os sintomas, por uma ateccao da doenca artificial, semelhante, em tanto ‘mais forte; assim, cessa e desaparece a sensagio da aleccao mérbida natural dindmica (mais fraca). Essa afeccao da doenca nao mais existe para o principio vital, agora ocupado & governado so- mente pela aleccao mérbida artificial mais forte. Logo perde a sua forca essa Clin afecgiio da doenca, deixando 0 doente livre de doenca, curado. O dinamismo, assim liberado, pode agora fazer conti- rnuar a vida em condicdes de satide'.” Hahnemann afirma no pardgrafo an- terior que quando se estimula a forga vi tal através de um medicamento homeo- paticamente dinamizado, este iré produ- ir uma alteracdo no organismo, tam- bem produzindo sintomas de uma doen- (ca (desequilfbrio}. Se_o medicamento homeopatico utilizado apresentar gran- de semelhanca com a sintomatologia da doenca que afeta 0 organismo, & possi- vel que esta intoxicacdo provocada pelo remédio homeopatico faca desaparecer ‘0 desequilibrio da forca vital, provocado pelo agente inicial, e desta forma, uma ‘vez cessado 0 estimulo medicamentoso, também cessaré 0 desequilfbrio da forca vital e portanto, desaparecerao os sinto- mas no organism "A forca maior das moléstas artficiais produziveis pelos medicamentos no 6, contudo, a condigao tinica de seu poder de curar moléstias naturais. Para que possam curar, 6 primeiramente necessé- Fio que sejam capazes de produzir no corpo uma moléstia artificial tao seme- Ihante quanto possivel ao mal a ser cura- do, que, com uma forca um tanto maior, transforma em estado mérbido muito se- ‘melhante o principio vita instintivo que em si incapaz de qualquer reflexo ou ato de memoria. Nao somente obscure- ce, como também extingue e aniquila a perturbacao causada pela moléstia natu- ral Tanto isto é verdade que nenhuma doenca mais antiga pode ser curada, mesmo pela propria Natureza, pela in- fluéncia de nova doenca dessemelhante, por mais forte que seja, e nem tampouco pode ser curada por tratamento médico com drogas incapazes de produzir um estado mérbido semelhante no organis- imo sao, como os alopaticos.”” Desta forma, nao basta promover um cestimulo na forga vital, mas este estimu- lo deve apresentar sinais clinicos seme- Iantes 20 quadro clinico observado, para que apresente a capacidade de es- timular esta forca vital a qual poders, ‘entdo, agir no metabolismo intermedié- rio e no S.RE, provocando reagoes ca- pazes de reequilibrar todo organismo. (Os casos clinicos citados demonstram que os animais também sao regidos pe- Jos mesmos principios observados por Hahnemann’ ¢ Maffei", e conseqiiente- mente podem ser observados resultados semelhantes aos verificados para 0 ser humano. Conclusies estudo dos casos clinicos demons- tram que nao seria possfvel obter me- thora dos quadros se fosse considerada somenie a acdo quimica dos medica- mentos utilizados. Pode-se compreen- der a evolugio dos quadros clinicos quando se considera o estimulo medi- camentoso do remédio homeopatico utilizado sobre a forca vital que os ani- mais possuem, a qual, uma vez estimu- lada, pode atuar no S.R.£ e no metabo- lismo intermediério, e finalmente, nos tecido afetados, provocando 0 reequili- brio dos mesmos e consequientemente ‘0 desaparecimento dos sintomas. Referéncias Bibliogréficas COT.ALLEN, TE The encylopei of fare materia medica. Nova Delhi Ban Publishes Lid, Reimpresio. 1965, (O2-COTRAN, RS. KUMAR, Vi; ROBBINS, SL. (eds) ROBBINS Patologia estuural e funcional. 4 fd, Riowe Janeito, Guanabara Koogan, 1981 (2.CHRISTOPH, H]. Clinica de las enfermidades de petro, Zaragoza, Fao Acris, 1977 (4 DIETZ,O. SHAETZ, F; SCHLETTER, HTELISCHER, R. Operaciones y anestesia de les grandes y pues animaks, Zaragoza Editovial Acrba, 1979, OS-ETTINGER, 54. Pocket companion to textbook of vernary- intemal medicine. W.B. Saunders Company, 1996, LG-HAHNEMANN, 5. Materia medica pura, Nova De Th, Baie Publishes id. Reimpresizo 1995, O7-HAHNEMANN, S. Organon da arte de cura. Sao, Paulo, Grupo de Estulos Homeopitices de So Paulo "Benoit Mure’, 1998, O8-HERING, C. The guiding symptoms of our materia medica. Nova Doh, 6). Publishers, Reimpres- So 1998 (09.5PINOSA, HS, GORNIAK,S.L; BERNARDI, MLM. Farmacoosiaaplicada 8 medicna veteinia, Rio de Janeiro. Guanabara Koogan. 199. 10-MAFFEL, WE, Os fundamentos da medica. Séo Paulo, Artes Médicas, 1978. TH-TYLER, ML. Curso de horeopatia. $30 Paulo. Edtovial Homeopstca Baslera, 1965 Prof. dr. Nilson R. Benites Depto. de Medicina Veterinaria Pre- ventiva FMVZ/USP benites@usp.br ica Veterinaria, Ano V, n.29, novembro/dezembro, 2000 @@ Eukanuba Continua ae com os Melhores er eM eo Toco Cues celery Cece MU es Re Mie soe Rael Mere Oo re RR eres} eee ceca oe cee a Meee UU au cecte Mie ete MO aT oe A Setiele(cF ee eer ence aC ae produtos para ces e gatos Eukanuba se manteré unicamente dedicada ao canal especializado, (Pet Shops e Clinicas Veterindrias). TS Te eked cee ECC ele R Le same one Mls RTM nels Mee aor) Pelee eRe oN Aa ol son a eRe RS eke ee eeu aCe Cee MC OT Rd mri (ae TO ee eee ee eee cy s: a std no mercado a Lepto-Bac, uma vacina ‘contra leptos- pirose can: ra, desemvel- vida pela Fort Dodge, 2598+ calmente a: ra atender a demanda bras com 0 inicio das ‘chuvas de verdo. A Lepto-Bac cantém duas leptos- piras-sorolpos caniola 0 clrohaemorthagi. A ova. vacina & vendida em casas com 20 doses prontas para uso. Os frasces possuem um sistema ‘exci de réulo destacivel Fort Dodge, facitan- do o registro na carera de vacinacdo do anima Caml LeL ae Te eee a ered ue Ueleeel (ery soe Hpeiem une eo ema = Fi cica em forma oe sry, ecaz ro contol © atamento das afecqees eutaneas, fais como as. dematoses inlamatrias, elereciflamativias ineoonsas,Indundo a dematie ‘mids aguda, piodermite as obras, olculte supercial, impetigo e acne. Em funeéo da sua bata visoosade apresenta excelente penevacéo nas frida, dpa abooredo © aco ras deattos. Hexiderm 6 comps por um artsséptco com acéo antnaciiana 9 anitingica, a hreld um antinfamaicioestridal,imoorante no con ‘role do prio, da dor e demas snals de ina Imago a predeisoloa; eum anetéico local nd- ‘cado para o controle da dor, a benzocaina. Fort Dodge: 0600 169966 -httpzlinwforidodge.com.br CHET aINTey (Ouro Fino fz varios langamentos neste ano, endo 0 mais recente, 0 Otogen, gol otlégio ‘com agéo antbitica (gentamicina), antiila- ‘matéia(betametasona) e atitingica (micarazol, Outros langamontos feos neste ano foram 0 Doin comprimidas @ inetével (doxciina) € ‘Suplementos (geritico, pelagem 2 mineral via mii) ' dovicicina € um antbiéteo da familia das tetracicinas. Eriqulosa canina, anaplasmose, infeogdes respiratrias e urinaras, leotosprose, q oll, eridas infectadas © em pos-ope- ‘atoros so exemplos das indicarios dda doxicilna, ‘Ouro Fino: (16) 609-2121 ‘tps ourofinovel.com.br BOUIRAMIENTO PA a _ - = diversas situagdes. : — (19) 2874-1642 in CoM eee DERMATOPATIAS C)SEan Dernaoatn a nuns sna de Fabiana Buassaly e Stria Regina Verde da SS. Franco, desemovido pela Technovel, apresenia. snonima,cefngé, etloga, patogena,sinais cli- cos, daghéstco, ratamenio profiaxa de alta detmatopatas om pequenos animes. (CD-ROM 6 istrado com dversasflogratis © possui a descrigao do tratamento com doses @ mes comercias. 11) 8580-2716 imu techn 7 LINHE Py 7/8 ieites eee 52> Berm Encelaando-se ao émiolo de seringas comuns, festa vara de inox 6 um excoenie equipamento ‘ttp-iwwm-brasmed.com.br ‘Dormatopatias em Pequenes Animals Flan Sma iha agen Vad FE PFIZER OFERECE MAIS PROTECAO PARA GATOS Nova Felocell CVR-C: protecdo contra panlaucopania felina, Callcivitose, tino fraquelte @ clamidioss Piizerlangou uma nova vacina para gatos, a Felocell CVC, que inci a protecao contra ‘damiciose. A Felocoll CVR ja protegia contra cal- virase, notraquelte © panleucopeniafln. ‘A Chiamyala psitlac, causadora da clamidiose om foinos, representa um grande desafo aos ci 08 veterinaios por sua ala morbidade transmtida por animais portadores. ‘A Folocell CVR.C 6 uma vacina viva atenuada ‘que imuriza gatos adutos com uma vacinagao anual e foies de gatos, apés duas aplicacbes: na 9% o na 12" semana de vida \Cepav Laboratrins coloca a dsposicao da asse veterinaria 0 novo teste Spot para lagndstico das causas das alrgias. (O testo, adapiado as condigdes braslras, ver- ‘ica a sensbiidade dos animass pare um paine de 289 alrgencs camo: gramineas, arbusios, erva, 4nvores, fungos, leveduras, nalantes casas e ab- mento. Informagbes sobre doengas alrgicas podem ser obidas no plantzo de atendmento a médicos volorindrios do Cepav. Além disso, o ite da empre sa tem todas as informagdes sobre 0 novo teste Spot e sobre as doengas alrgas em geal J: (11) 9872-9863 i) mb Imagens do CD-ROM Dermatopatias em pequenos animass Clinica Veterindria, Ano V, n.29, novembro/dezembro, 2000 Vocé, mais do que ninguém, sabe que os cdes esto suleitos as mais diversas doencas. Por isso, 0 desafio da imunizagao é um § assunto muito sério, principalmente quando se trata da Parvovirose. Desenvolvida pela Pfizer, Vanguard” HTLP éuma vacina ‘vii een sea capac ce sobre os compos ers ‘A Evolugao das Vacinas lest mundice, sen ro etato, caus gular make s2hospesere. iss pode ser aot or aus es. mae ee eigen (ao ts 90 www. pfizersaudeanimal.com.br Pfizer Fone Saiide Animal 0800 11 1919 5 que wea Alta Ttulagdo e Balxa Pssagem no cultivo de eéllascaninas,proporcionand maior proteglo no menor erpo 4 possivel. Nao arrisque a satide de seus pacientes. Vanguard” HTLP. A melhor decisao para proteger filhotes e cdes adultos. i 0 ra, 4 _aurto aPevovron ince forme de mini opeiodode Van ITT Pp 4S isco, ninindo-o¢ Uti umevacineseaurae ice, ema yang TRE Lr. ; e i Vanguard” HTLP protege contra: Parvoviose, Cinomose, Adenovirus ipo 2 (doencas respiatéras,hepaleInfecclos),Parainfluenza, Coronavresee Leptospirose canna, Pfizer e vocé. Uma parceria de qualidade. ‘Ala ost mu et orbs Aiatinne Etarbe Foss ‘Alem do novo design, a formulacdo de toda a [inka Eukanuba Dog Foods também fi modiicada: trata se do Programa de Saude Eukanuba, Vejanas roves embalagens 0 slo Vial Heath System, que sinalizam a inrodugao do programa. * Esso programa reine, em todos os alimentos MANUAL PRATICO DE Mi fame Eukanuba Dog Foods, componenies seleconados para atender as necessdades nutrionais dos cies fm todos 0s estigis do suas vidas. Ente os obe- tos Go Programa de Saude Eukanuba estao 0 con trol co sistem imunoligien, rotenao das arbou lagbes, sade intestinal, gerenciamento de ener, pele e péos saudves. Jams: (11) 5831-0614 JCROBIOLOG! Manual Prético de Microbiologia Basica, de Rogério Lacaz-Ruiz, ectado As ténicas aborcatas vo desde 0 uso de alguns. equipamenios basis coma 0 auto- lave, 0 fora Pasteur © miroscipio, até prtcas como a silagem, pas- Sande pela preparacio de ain, pel civo © ideniicagao de fungos © basis. Néo poceia dear de esar presente une pati com danabao teria, por se tata de uma ds nas de pesquse o ater. Edusp: 11) 816-4008 h:/ wasp beds edusp@eduuspbr Aipin anos de etudos nas ants ae dein ohimentos e pesqusas da empresa na Fran- (a, 0 juniamente com universdades da Europa, a Royal Cann rou o almerto Maxi Giant ad, mais lum produto da linha Size Nutrition. Este produto é 44 pela Edusp, 6 um reflero dos estudes adequados a reaidage nacional ‘Apesar de mut laboratirios hoje desenvolveem téonicas de bclogia mole- cular, no deixam de realizar protacolos que eo basios ou dssices Pr esse moti, procurou-se dar énfase ao aspecta histrico e a ergem dos conceios. CCanhecer cam, com quem @ onde surgi uma téenica, aém de ser uma forma ce resgate do pasado, facia atransmissao ea reoapoto do saber: aa aban clone a tendBnca de aprender a técrica pela ténica, valoia a ciéneia huma ‘isla, 180 necesséra nos nossos das. rocurendo adoquar seus Produtos. &s neoessida des. dos. consumidores, a Novartis realizou algumas mudangas na apreseniacies ‘do Program e do Lop (0 Program agora vem em embalagom com seis comprimidos, proporcionando seguranga por um Petiode de tempo maior © Lopatol, ant-helminico, ganhou uma nova ‘embalagem, mais araeniee pratica, Novas: (1) 532-7010 spect para caes de racas ggantes (ces acimaa de 48k), aoompantando totalmente suas carac- lersicas e necessidades para que os ces aijam ‘9 maximo potencal de desenvolvimento dos seus ‘organisms. Sob a forma de croqustes ospecia- mente adaptados & sua mandibula, este produto formecerd aos ces de racas cigantes todos os nu- trientos nacessaros, com uma excelente ciges- tibidade, permitindo uma extraordindria ass: rilagao. Os croquotes Maxi Giant eo muto paataveis, « conoentrados em energiae especialmente oabo- rados sob uma forma (patenteada) que garante a Reese twas aeteto ty [Ninna EUKANUBA Cat Foods é composta par tres versbos: Eukanuba ~Kiten Chicken & Rice Formula ~ dest nada afihotes, até 12 meses de vida, ¢ também ara gala prenhas e em lactacao. Este alento & formulado cam frango @ arroz para fihoies, alta mente digestivel e concentrado ~ diminuindo o vo lume e odor das foes; Eukanuba ~ Adult Chicken & Rice Formula — dest ‘ada a gals adulos, este alent possu alta don- sidade de rurientes, amentando com menores ‘uantidades, Além de ingrodiones especais para ‘uma pelagem seudéve ebrihante, aude a manter a satlde do trato uring; Eukanuba ~ Adu Weight Conrol Formula destna-

Você também pode gostar