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ÍNDICE
Decreto-Lei n.º 71/2013 – Diploma de aprovação do regime de IVA de Caixa ........................................ 2
Decreto-Lei n.º 198/90 – Integridade de faturas e isenção IVA na venda a exportadores .................... 35
Decreto-Lei n.º 106/98 – Abono de ajudas de custo e de transporte pelas deslocações em serviço
público ................................................................................................................................................. 39
Decreto-Lei n.º 192/95 – Abono de ajudas de custo por deslocações em serviço público ao estrangeiro
............................................................................................................................................................ 49
Portaria n.º 1553/2008 – Valor das ajudas de custo, subsídios de refeição e viagem ........................... 52
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Decreto-Lei n.º 71/2013 – Diploma de aprovação do regime de IVA de Caixa
Alterações: Lei n.º 82-B/2014, de 31/12, (OE 2015), altera o artigo 4.º do regime.
Lei nº 83-C/2013, de 31/12, (OE 2014) adita o artº 3º-A e revoga nº 6 do
artº 4º.
Artigo 1.º
Objeto
O presente decreto-lei aprova o regime de contabilidade de caixa em sede de Imposto sobre o
Valor Acrescentado (regime de IVA de caixa), e altera o Código do Imposto sobre o Valor
Acrescentado (Código do IVA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de dezembro.
Artigo 2.º
Aprovação do regime de IVA de caixa
É aprovado o regime de IVA de caixa, em anexo ao presente decreto-lei, que dele faz parte integrante.
(o Anexo – Regime de IVA de Caixa encontra-se abaixo, na página 4 e seguintes).
Artigo 3.º
Alteração ao Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado
Os artigos 8.º e 19.º do Código do IVA, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de
dezembro, passam a ter a seguinte redação:
(alterações introduzidas no diploma próprio)
Artigo 4.º
Alteração à Lei Geral Tributária
O artigo 63.º-B da Lei Geral Tributária, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de
dezembro, passa a ter a seguinte redação:
(alterações introduzidas no diploma próprio)
Artigo 5.º
Alteração ao Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto
Os artigos 1.º e 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, que estabelece medidas de
controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fiscal, define a forma da
sua comunicação à Autoridade Tributária e Aduaneira e cria um incentivo de natureza fiscal à
exigência daqueles documentos por adquirentes pessoas singulares (alterado pela Lei n.º 66-
B/2012, de 31 de dezembro), passam a ter a seguinte redação:
(alterações introduzidas no diploma próprio)
Artigo 6.º
Norma transitória
1 - Os sujeitos passivos que, à data da publicação do presente decreto-lei, reúnam as
condições para optar pelo regime de IVA de caixa, podem exercer essa opção, nas condições
previstas no artigo 4.º do referido regime, até ao dia 30 de setembro de 2013.
2 - Os sujeitos passivos que, à data da publicação do presente decreto-lei, se encontrem
abrangidos pelos regimes especiais de exigibilidade agora revogados e que exerçam a opção
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prevista no número anterior, estão sujeitos à regra de exigibilidade do imposto prevista na
alínea a) do n.º 3 do artigo 2.º do regime de IVA de caixa, quanto às faturas que transitam do
anterior regime e relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do
preço, nos seguintes termos:
Artigo 7.º
Norma revogatória
São revogados:
Artigo 8.º
Produção de efeitos
Com exceção do disposto no n.º 1 do artigo 6.º, as demais disposições do presente decreto-lei
produzem efeitos a partir de 1 de outubro de 2013.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 9 de maio de 2013. - Pedro Passos Coelho - Vítor Louçã Rabaça Gaspar.
Promulgado em 27 de maio de 2013.
Publique-se. O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Referendado em 29 de maio de 2013.
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho.
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Anexo – Regime de IVA de Caixa
(a que se refere o artigo 2.º)
1 - Podem optar pelo regime de contabilidade de caixa em sede de Imposto sobre o Valor
Acrescentado (regime de IVA de caixa), os sujeitos passivos de IVA que, não tendo atingido no
ano civil anterior um volume de negócios, para efeitos de IVA, superior a 500 000,00 EUR, não
exerçam exclusivamente uma atividade prevista no artigo 9.º (lista as operações internas
isentas de IVA), e não estejam abrangidos pelo regime de isenção previsto no artigo 53.º,
(define o âmbito de aplicação dos regimes especiais de isenção) ou pelo regime dos pequenos
retalhistas previsto no artigo 60.º, todos do Código do IVA.
2 - O presente regime aplica-se a todas as transmissões de bens e prestações de serviços
efetuadas pelos sujeitos passivos de IVA que preencham as condições previstas no número
anterior, sempre que as mesmas tenham por destinatários outros sujeitos passivos de IVA,
com exceção das seguintes:
a) Importação, exportação e atividades conexas, previstas nos artigos 13.º (lista as isenções
nas importações), 14.º (lista as isenções nas exportações, operações assimiladas e
transportes internacionais) e 15.º (lista as isenções nas operações relacionadas com
regimes suspensivos) do Código do IVA;
b) Transmissões e aquisições intracomunitárias de bens e operações assimiladas nos termos
previstos no Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (RITI);
c) Prestações intracomunitárias de serviços;
d) Operações em que o adquirente seja o devedor do imposto;
e) Operações em que os sujeitos passivos tenham relações especiais, nos termos dos nºs 10 e
12 do artigo 16.º do Código do IVA.
3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 1, apenas podem optar pelo regime de IVA de caixa os
sujeitos passivos registados para efeitos deste imposto há, pelo menos, doze meses, cuja
situação tributária se encontre regularizada, nos termos do Código de Procedimento e de
Processo Tributário e sem obrigações declarativas em falta.
Artigo 2.º
Exigibilidade
1 - O imposto relativo às operações abrangidas pelo regime, nos termos do artigo anterior, é
exigível no momento do recebimento total ou parcial do preço, pelo montante recebido.
2 - O imposto é, ainda, exigível quando o recebimento total ou parcial do preço preceda o
momento da realização das operações tributáveis.
3 - Não obstante o disposto nos números anteriores, o imposto incluído em faturas
relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço é exigível:
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Artigo 34.º - Conceito de cessação de actividade
1 - Para efeitos do disposto no artigo anterior, considera-se verificada a cessação da actividade exercida pelo
sujeito passivo no momento em que ocorra qualquer dos seguintes factos:
a) Deixem de praticar-se actos relacionados com actividades determinantes da tributação durante um período de
dois anos consecutivos, caso em que se presumem transmitidos, nos termos da alínea f) do n.º 3 do artigo 3.º,
os bens a essa data existentes no activo da empresa;
b) Se esgote o activo da empresa, pela venda dos bens que o constituem ou pela sua afectação a uso próprio do
titular, do pessoal ou, em geral, a fins alheios à mesma, bem como pela sua transmissão gratuita;
c) Seja partilhada a herança indivisa de que façam parte o estabelecimento ou os bens afectos ao exercício da
actividade;
d) Se dê a transferência, a qualquer outro título, da propriedade do estabelecimento.
2 - Independentemente dos factos previstos no número anterior, pode ainda a administração fiscal declarar
oficiosamente a cessação de actividade quando for manifesto que esta não está a ser exercida nem há a intenção
de a continuar a exercer, ou sempre que o sujeito passivo tenha declarado o exercício de uma actividade sem
que possua uma adequada estrutura empresarial susceptível de a exercer.
Artigo 3.º
Dedução do imposto pelo sujeito passivo abrangido pelo regime
Artigo 3.º-A
Dedução do imposto pelo adquirente dos bens ou serviços
(aditado pelo OE 2014)
1 - Para efeitos da aplicação do disposto nos artigos 19.º e 20.º do Código do IVA, e em
derrogação ao previsto no n.º 1 do artigo 22.º do mesmo Código, o direito à dedução do
imposto suportado pelos sujeitos passivos não abrangidos pelo regime, relativamente a
aquisições de bens e serviços a sujeitos passivos por ele abrangidos, nasce na data de emissão
da fatura.
2 - A dedução deve ser efetuada na declaração do período ou do período seguinte àquele em
que se tiver verificado a receção da fatura.
Artigo 4.º
Opção pelo regime
1 - Os sujeitos passivos que reúnam as condições do artigo 1.º podem exercer a opção pelo
regime de IVA de caixa mediante comunicação, à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), por
via eletrónica, no Portal das Finanças, durante o mês de outubro de cada ano. (redação da L 82-
B/2014, OE 2015)
2 - Os sujeitos passivos que exerçam a opção prevista no número anterior são obrigados a
permanecer no regime de IVA de caixa durante um período de, pelo menos, dois anos civis
consecutivos.
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3 - Findo o prazo previsto no número anterior, os sujeitos passivos que pretendam voltar a
aplicar as regras gerais de exigibilidade previstas nos artigos 7.º (Facto gerador e exigibilidade
do imposto) e 8.º (Exigibilidade do imposto em caso de obrigação de emitir factura) do Código
do IVA deverão comunicar tal opção à AT, por via eletrónica, no Portal das Finanças.
4 - No caso de reingresso no regime geral de exigibilidade do imposto, os sujeitos passivos são
obrigados a permanecer neste regime durante um período de, pelo menos, dois anos civis
consecutivos.
5 - As opções previstas nos números anteriores produzem efeitos nos seguintes termos:
6 - Os termos e as condições das comunicações previstas no presente artigo são definidos por
portaria do Ministro das Finanças.
Artigo 5.º
Alteração do regime de exigibilidade
a) Tenha sido atingido no ano civil um volume de negócios, para efeitos de IVA, superior a
500 000,00 EUR;
b) Sempre que os sujeitos passivos passem a efetuar exclusivamente operações excluídas
pelo n.º 2 do artigo 1.º.
a) O sujeito passivo passe a exercer exclusivamente uma atividade prevista no artigo 9.º, ou
passe a estar abrangido pelo regime de isenção previsto no artigo 53.º, ou pelo regime
dos pequenos retalhistas previsto no artigo 60.º, todos do Código do IVA;
b) O sujeito passivo não tenha a situação tributária regularizada, nos termos do Código de
Procedimento e de Processo Tributário;
c) A AT disponha de fundados indícios para supor que determinado sujeito passivo utilizou o
regime de forma indevida ou fraudulenta.
4 - Caso ocorra a circunstância referida na alínea b) do n.º 2, ainda que o sujeito passivo
regularize a sua situação tributária, não poderá optar pelo presente regime, sem que esteja
decorrido um ano desde a regularização da situação.
5 - Nos casos de passagem do regime geral de exigibilidade ao regime de IVA de caixa, ou
inversamente, a AT pode tomar as medidas que julgue necessárias a fim de evitar que o sujeito
passivo usufrua de vantagens injustificadas ou sofra prejuízos igualmente injustificados.
6 - A cessação oficiosa do regime efetuada de acordo com o disposto no n.º 2 é precedida de
audição prévia do interessado, cabendo recurso hierárquico da decisão definitiva, a interpor
nos termos definidos no Código do Procedimento e de Processo Tributário.
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Artigo 6.º
Requisitos dos documentos de suporte
Artigo 7.º
Registo das operações abrangidas pelo regime
1 - Para efeitos da aplicação do disposto no n.º 3 do artigo 44.º do Código do IVA, as operações
abrangidas pelo presente regime devem ser registadas separadamente de forma a evidenciar:
Artigo 44.º - Requisitos da contabilidade
1 - A contabilidade deve ser organizada de forma a possibilitar o conhecimento claro e inequívoco dos elementos
necessários ao cálculo do imposto, bem como a permitir o seu controlo, comportando todos os dados
necessários ao preenchimento da declaração periódica do imposto.
2 - Para cumprimento do disposto no n.º 1, devem ser objecto de registo, nomeadamente:
a) As transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas pelo sujeito passivo;
b) As importações de bens efectuadas pelo sujeito passivo e destinadas às necessidades da sua empresa;
c) As transmissões de bens e prestações de serviços efectuadas ao sujeito passivo no quadro da sua actividade
empresarial.
3 - As operações mencionadas na alínea a) do número anterior devem ser registadas de forma a evidenciar:
a) O valor das operações não isentas, líquidas de imposto, segundo a taxa aplicável;
b) O valor das operações isentas sem direito à dedução;
c) O valor das operações isentas com direito à dedução;
d) O valor do imposto liquidado, segundo a taxa aplicável, com relevação distinta do respeitante às operações
referidas nas alíneas f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e nas alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º, bem como dos casos
em que a respectiva liquidação compete, nos termos da lei, ao adquirente.
4 - As operações mencionadas nas alíneas b) e c) do n.º 2 devem ser registadas de forma a evidenciar:
a) O valor das operações cujo imposto é total ou parcialmente dedutível, líquido deste imposto;
b) O valor das operações cujo imposto é totalmente excluído do direito à dedução;
c) O valor das aquisições de gasóleo, gases de petróleo liquefeitos (GPL), gás natural e biocombustíveis;
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d) O valor do imposto dedutível, segundo a taxa aplicável.
a) O valor das transmissões de bens e das prestações de serviços abrangidas pelo regime nos
termos do n.º 2 do artigo 1.º, líquidas de imposto;
b) O montante e data dos recebimentos;
c) O valor do imposto respeitante às operações mencionadas na alínea anterior, com
relevação distinta do montante ainda não exigível.
2 - O registo das operações mencionadas no número anterior deve, ainda, ser evidenciado de
modo a permitir:
3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 44.º do Código do IVA, as transmissões de bens
e as prestações de serviços efetuadas aos sujeitos passivos abrangidos pelo regime devem ser
por estes registadas de forma a evidenciar ainda o montante e data dos pagamentos
efetuados relativamente a cada aquisição.
Artigo 8.º
Créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa
Os regimes de regularização de imposto previstos nos nºs 7 e 8 do artigo 78.º, bem como na
alínea b) do n.º 2 e no n.º 4 do artigo 78.º-A, todos do Código do IVA, apenas poderão ser
aplicados às operações efetuadas pelos sujeitos passivos abrangidos pelo regime de IVA de
caixa depois de verificada a exigibilidade do imposto prevista na alínea a) do n.º 3 do artigo
2.º
Artigo 9.º
Legislação subsidiária
O Código do IVA é aplicável subsidiariamente a tudo o que não esteja especialmente previsto
no presente regime.
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Decreto-Lei n.º 198/2012 - Comunicação dos elementos das faturas à AT
Artigo 1.º
Objeto
1 - O presente diploma procede à criação de medidas de controlo da emissão de faturas e
respetivos aspetos procedimentais, bem como a criação de um incentivo de natureza fiscal à
exigência daqueles documentos por adquirentes que sejam pessoas singulares, alterando-se o
Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, e
efetuando-se um conjunto de alterações ao regime de bens em circulação objeto de
transações entre sujeitos passivos do IVA, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de
11/07, alterado pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20/12, pela Lei n.º 3-B/2010, de 28/04, e
pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24/08.
2 - O presente diploma aplica-se ainda, com as devidas adaptações, às faturas e documentos
retificativos de fatura, a outros documentos emitidos, independentemente da sua designação,
que sejam suscetíveis, nomeadamente, de apresentação ao cliente e que possibilitem a
conferência de mercadorias ou de prestação de serviços bem como a recibos comprovativos
de pagamento emitidos por sujeitos passivos enquadrados no regime de IVA de caixa, ou
emitidos a estes sujeitos passivos, quando estes os solicitem, em ambos os casos na forma
legal prevista neste regime. (redação do DL 28/2019)
Artigo 2.º
Finalidade do incentivo e âmbito
1 — O incentivo de natureza fiscal tem por finalidade valorizar a participação dos adquirentes
que sejam pessoas singulares na prevenção da evasão fiscal e na prossecução de um sistema
fiscal mais equitativo.
2 — As pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de Imposto sobre o Valor Acrescentado
(IVA) apenas podem beneficiar do incentivo referido no número anterior quanto às faturas que
titulem operações efetuadas fora do âmbito da sua atividade empresarial ou profissional.
Artigo 3.º
Comunicação dos elementos das faturas
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a) Por transmissão eletrónica de dados em tempo real; (redação do DL 28/2019)
b) Por transmissão eletrónica de dados, mediante remessa de ficheiro normalizado
estruturado com base no ficheiro SAF-T (PT), criado pela Portaria n.º 321-A/2007, de 26
de março, na sua redação atual; (redação do DL 28/2019)
c) Por inserção direta no Portal das Finanças;
d) Por outra via eletrónica, nos termos a definir por portaria do Ministro das Finanças.
2 - A comunicação referida no número anterior deve ser efetuada até ao dia 10 do mês
seguinte ao da emissão da fatura. (redação do DL 28/2019)
Nos termos do nº 8 do artigo 43.º - Norma transitória – “Durante o ano de 2019, a
comunicação das faturas a que se refere o n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, na
redação introduzida pelo presente decreto-lei, deve ser efetuada até ao dia 15 do mês seguinte
ao da emissão da fatura.”
3 - Os sujeitos passivos que sejam obrigados a produzir o ficheiro SAF -T (PT), criado pela
Portaria n.º 321 -A/2007, de 26 de março, alterada pela Portaria n.º 1192/2009, de 8 de
outubro, devem optar por uma das modalidades constantes das alíneas a) e b) do n.º 1.
4 - A AT disponibiliza no Portal das Finanças o modelo de dados para os efeitos previstos nos
n.ºs 1 e 2, devendo dele constar os seguintes elementos relativamente a cada fatura,
documento que possibilite a conferência de mercadorias ou de prestação de serviços ou
recibo: (redação do DL 28/2019)
Artigo 3.º-A
Comunicação dos inventários
(aditado pela Lei 82-B/2014 – OE 2015).
1 - As pessoas, singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio
fiscal em território nacional, que disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas
à elaboração de inventário, devem comunicar à AT, até ao dia 31 de janeiro, por transmissão
eletrónica de dados, o inventário valorizado respeitante ao último dia do exercício anterior,
através de ficheiro com características e estrutura a definir por portaria (Portaria n.º 2/2015,
de 6/01) do membro do Governo responsável pela área das finanças. (redação do DL 28/2019)
Nos termos do nº 2 al c) do artigo 45.º - Entrada em vigor e produção de efeitos – “
produzem efeitos a 1 de janeiro de 2020: c) O n.º 1 do artigo 3.º-A do Decreto-Lei n.º
198/2012, de 24 de agosto, na redação introduzida pelo presente decreto-lei.
2 - Relativamente às pessoas que adotem um período de tributação diferente do ano civil, a
comunicação referida no número anterior deve ser efetuada até ao final do 1.º mês seguinte à
data do termo desse período.
3 - Ficam dispensadas da obrigação de comunicação a que se refere o n.º 1 as pessoas aí
previstas a que seja aplicável o regime simplificado de tributação em sede de IRS ou IRC.
(redação do DL 28/2019)
Artigo 4.º
Aditamento ao Estatuto dos Benefícios Fiscais
1 - É aditado o artigo 66.º -B ao Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º
215/89, de 1 de julho, com a seguinte redação:
«Artigo 66.º -B
Dedução em sede de IRS de IVA suportado em fatura
2 — O incentivo previsto no número anterior opera por dedução à coleta do IRS do ano em
que as faturas foram emitidas, desde que a declaração de rendimentos do agregado familiar
seja entregue nos prazos previstos no artigo 60.º do Código do IRS.
3 — Os adquirentes que pretendam beneficiar do incentivo devem exigir ao emitente a
inclusão do seu número de identificação fiscal nas faturas.
4 — As pessoas singulares que sejam sujeitos passivos de IVA apenas podem beneficiar do
incentivo relativamente às faturas que titulam aquisições efetuadas fora do âmbito da sua
atividade empresarial ou profissional.
5 — O valor do incentivo é apurado pela AT com base nas faturas que lhe forem comunicadas,
por via eletrónica, até ao dia 31 de janeiro do ano seguinte ao da sua emissão, relativamente a
cada adquirente nelas identificado.
6 — A AT disponibiliza no Portal das Finanças o montante do incentivo até ao dia 10 do mês de
fevereiro do ano seguinte ao da emissão das faturas.
7 — Do cálculo do montante do incentivo referido no número anterior, pode o adquirente
reclamar, até ao final do mês de março do ano seguinte ao da emissão, de acordo com as
normas aplicáveis ao procedimento de reclamação graciosa com as devidas adaptações.
8 — Os adquirentes que pretendam beneficiar deste incentivo devem manter na sua posse as
faturas que não tenham sido regularmente comunicadas pelo sujeito passivo emitente à AT e
disponibilizadas no Portal das Finanças, por um período de quatro anos, contado a partir do
final do ano em que ocorreu a aquisição.
9 — Havendo divergências entre os elementos comunicados pelos adquirentes e pelos sujeitos
passivos emitentes, ou havendo indícios de que as faturas não correspondem a prestações de
serviços reais enquadradas no n.º 1, o direito ao incentivo depende de confirmação pela AT da
veracidade da operação.
10 — Este incentivo não se encontra abrangido pelos limites constantes da tabela do n.º 2 do
artigo 88.º do Código do IRS.»
2 — É aditado à parte II do EBF, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de julho, o capítulo
XII com a epígrafe «Benefícios pela exigência de fatura», constituído pelo artigo 66.º -B.
Artigo 4.º-A
Incentivo não fiscal
(aditado pelo DL 28/2019)
Às pessoas singulares que exijam fatura nas aquisições de bens e serviços para fins privados
que realizem em território nacional, desde que tais despesas não beneficiem da isenção
prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 14.º do Código do IVA, pode ser atribuído um incentivo,
nos termos e condições a definir por portaria do membro do Governo responsável pela área
das finanças.»
Artigo 5.º
Conservação dos dados pessoais comunicados
Artigo 6.º
Confidencialidade e segurança da informação
1 — Os dados pessoais comunicados à AT nos termos do artigo 3.º estão abrangidos pelo
dever de confidencialidade previsto no artigo 64.º da Lei Geral Tributária, aprovada pelo
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Decreto -Lei n.º 398/98, de 17 de dezembro, e apenas podem ser utilizados para as finalidades
previstas no presente diploma.
2 — A AT deve adotar as medidas de segurança necessárias relativamente aos dados pessoais
comunicados para impedir a respetiva consulta ou utilização indevida por qualquer pessoa ou
forma não autorizada e para garantir que o acesso aos dados pessoais está limitado às pessoas
autorizadas no âmbito das suas atribuições legais.
Artigo 7.º
Alteração ao anexo ao Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de julho
Os artigos 2.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º, 10.º, 11.º, 12.º, 13.º, 14.º, 16.º, 17.º e 18.º do regime de
bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA, aprovado em anexo ao
Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, alterado pelo Decreto -Lei n.º 238/2006, de 20 de
dezembro, e pela Lei n.º 3 -B/2010, de 28 de abril, passam a ter a seguinte redação:
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Portaria n.º 363/2010 - Certificação dos programas de faturação
ALTERAÇÕES: Portaria n.º 22-A/2012, de 24 de Janeiro, altera os artigos 1.º, 2.º, 3.º e 5.º, adita
os artigos 6.º-A, 6.º-B e 6.º-C, e revoga os artigos 9.º e 10.º Portaria n.º 363/2010, de 23 de
junho, republicando-o.
Portaria n.º 160/2013, de 23 de Abril, altera os artigos 1.º, 2.º, 3.º, 6.º, 7.º e 9.º
da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho.
Portaria n.º 340/2013, de 22/11, altera os artigos 2.°, 6.°, 8.° e 9.° e revoga as
alíneas a) e c) do n.° 2 do artigo 2.°da Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho.
Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15/02, revoga os artigos 1.º, 2.º, 8.º e 9.º da Portaria
n.º 363/2010, de 23 de junho
Artigo 1.º
Objeto
(revogado pelo Dec-Lei n.º 28/2019 – artº 44º al. e)
A presente portaria:
Artigo 2.º
Utilização de programas de faturação
(revogado pelo Dec-Lei n.º 28/2019 – artº 44º al. e)
1 - Os sujeitos passivos de imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) ou de
imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), para emissão de faturas, nos termos
dos artigos 36.º e 40.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), estão obrigados
a utilizar, exclusivamente, programas informáticos de faturação que tenham sido objeto de
prévia certificação pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). (Alterada pela Portaria n.º
160/2013).
2 - Excluem-se do disposto no número anterior os sujeitos passivos que reúnam algum dos
seguintes requisitos: (Alterada pela Portaria n.º 160/2013).
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3 - São ainda obrigados a utilizar programa certificado:
a) Os sujeitos passivos referidos no nº 1, ainda que abrangidos por qualquer das exclusões
constantes do número anterior, quando optem, a partir da entrada em vigor da presente
portaria, pela utilização de programa informático de faturação; (Alterada pela Portaria n.º
340/2013).
b) Os sujeitos passivos que utilizem programa de faturação multiempresa.
Artigo 3.º
Requisitos
Artigo 4.º
Obrigações
a) Uma declaração de modelo oficial, aprovado por despacho do Ministro das Finanças;
b) A chave pública que permita validar a autenticidade e integridade do conjunto de dados a
que se refere o artigo 6.º, assinados com a correspondente chave privada.
Artigo 5.º
Emissão do certificado
Artigo 6.º
Sistema de identificação
1 - O sistema de identificação a que se refere a alínea b) do artigo 3.º deve utilizar o algoritmo
de cifra assimétrica RSA, recebendo como argumento os seguintes dados concatenados, pela
ordem indicada, com o separador «;» (ponto e vírgula), que constituem a mensagem a assinar
com a chave privada, constantes da tabela 4.1 - Documentos comerciais a clientes
(SalesInvoices): (Alterada pela Portaria n.º 160/2013).
Artigo 7.º
Documentos de transporte e outros
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, devem ser utilizados os seguintes dados:
(Adiados pela Portaria n.º 160/2013).
a) No caso da tabela 4.2 - Documentos de movimentação de mercadorias
(MovementOfGoods):
16
i) A data de criação do documento de movimentação de mercadorias [campo 4.2.3.6 -
data do documento de movimentação de mercadorias (MovementDate) do SAF-T (PT)];
ii) A data e hora da criação do documento de movimentação de mercadorias [campo
4.2.3.8 - data de gravação do documento (SystemEntryDate) do SAF-T (PT)];
iii) O número do documento de movimentação de mercadorias [campo 4.2.3.1 -
identificação única do documento de movimentação de mercadorias
(DocumentNumber) do SAF-T (PT)];
iv) O valor do documento de movimentação de mercadorias [campo 4.2.3.21.3 - total do
documento com impostos (GrossTotal) do SAF-T (PT)];
v) A assinatura gerada no documento anterior, do mesmo tipo e série do documento
[campo 4.2.3.3 - chave do documento (Hash) do SAF-T (PT)].
Artigo 8.º
Utilização de faturas impressas em tipografias
(revogado pelo Dec-Lei n.º 28/2019 – artº 44º al. e)
Os sujeitos passivos referidos no artigo 2.° só podem emitir faturas ou documentos de
transporte impressas em tipografias autorizadas em caso de inoperacionalidade do programa
de faturação, devendo ser posteriormente recuperadas para o programa. (Alterada pela Portaria
n.º 340/2013).
Artigo 9.º
Documentos emitidos por máquinas registadoras
(revogado pelo Dec-Lei n.º 28/2019 – artº 44º al. e)
1 — Os equipamentos ou programas de faturação certificados ou não que, para além das
faturas, emitam para os clientes quaisquer documentos de conferência da entrega de
mercadorias ou da prestação de serviços, nomeadamente as designadas consultas de mesa,
devem: (Alterada pela Portaria n.º 340/2013).
b) Registar os documentos numa série específica, em base de dados, no rolo interno da fita
da máquina ou no jornal eletrónico, evidenciando igualmente os documentos anulados.
17
2 - Os documentos emitidos, em modo de treino, pelos equipamentos ou programas de
faturação não certificados, devem conter menção expressa de tal facto.
Artigo 10.º
Revogação do certificado
O membro do Governo responsável pela área das finanças, por proposta do diretor-geral da
Autoridade Tributária e Aduaneira, pode determinar a revogação do certificado emitido nos
termos do artigo 5.º, quando deixarem de ser observados os requisitos previstos no artigo 3.º
Artigo 11.º
Alteração à Portaria n.º 1192/2009
(Revogada pela Portaria n.º 160/2013).
1 - A nota técnica do campo 4.1.4.3 da estrutura de dados constante do anexo à Portaria n.º
1192/2009, de 8 de outubro, passa a ter a seguinte redação: «Assinatura nos termos da
Portaria que regulamenta a certificação dos programas informáticos de faturação. O campo
deve ser preenchido com '0' (zero), caso não haja obrigatoriedade de certificação.».
2 - O formato do campo referido no número anterior passa a ser: «Texto 200».
3 - A nota técnica do campo 4.1.4.4 da referida estrutura de dados passa a ter a seguinte
redação: «Versão da chave privada utilizada na criação da assinatura do campo 4.1.4.3».
ANEXO
(a que se refere o artigo 2.º da presente Portaria)
18
Decreto-Lei n.º 147/2003 - Documentos de transporte
Aprova o regime de bens em circulação objecto de transacções entre sujeitos passivos de IVA,
nomeadamente quanto à obrigatoriedade e requisitos dos documentos de transporte que os
acompanham.
ALTERAÇÕES: Lei n.º 82-B/2014, de 31/12, (OE 2015), altera os artigos 2.º, 3.º, 4.º, 6.º e 14.º
do DL 147/2003.
Decreto Lei nº 238/2006, de 20/12, altera o artº 8º do DL 147/2003.
Lei nº 3-B/2010, de 28 de Abril (OE 2010) altera o artigo 14.º do DL 147/2003.
Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24/08, altera os artigos 2.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º, 8.º,
10.º, 11.º, 12.º, 13.º, 14.º, 16.º, 17.º e 18.º e revoga os nºs. 2 e 3 do artigo 8.º, os nº. 3 e 7 do
artigo 10.º e o artigo 12.º do regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos
passivos de IVA, aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de julho.
Lei n.º 66-B/2012, de 31/12 (OE 2013) altera os artigos 4.º, 5.º, 6.º, 8.º, 10.º e
11.º do regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA,
aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º 147/2003, de 11 de julho.
Portaria n.º 161/2013, de 23 de abril, que regulamenta o modo de
cumprimento das obrigações de comunicação dos elementos dos documentos de transporte
previstas no regime de bens em circulação, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de
julho, determina, no seu artigo 9.º, que as alterações ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de
julho, previstas no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, e na Lei n.º 66-
B/2012, de 31 de dezembro, entram em vigor no dia 1 de julho de 2013.
Lei n.º 83-C/2013, de 31/12 (OE 2014) , altera os artigos 2.º a 6.º, 8.º, 14.º a 17.º
e revoga os n.os 2 e 3 do artigo 8.º, 4 do artigo 15.º, 1 do artigo 16.º e 4 a 10 do artigo 17.º e o
artigo 18.º do RBC anexo ao Decreto-Lei do DL 147/2003.
Lei nº 82-B/2014, que aprova o OE 2015.
Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15/02, altera os artigos 4.º, 5.º e 6.º e revoga a
alínea c) do n.º 1 e o n.º 3 do artigo 5.º e os artigos 8.º a 11.º do regime de bens em circulação
objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA, aprovado em anexo ao Decreto -Lei n.º
147/2003, de 11 de julho.
Notas: — A itálico, as novas redações
— A itálico sublinhado, o que é novo na nova redação
— Em texto riscado, as revogações
— Cor laranja, transcrições de outros diplomas ou partes deste mesmo diploma.
Artigo 1.º
Objecto
É aprovado o regime de bens em circulação objecto de transacções entre sujeitos passivos de IVA,
nomeadamente quanto à obrigatoriedade e requisitos dos documentos de transporte que os
acompanham, anexo ao presente diploma e que dele faz parte integrante.
Artigo 2.º
Revogação
1 - Sem prejuízo do disposto nos números seguintes é revogado o Decreto-Lei n.º 45/89, de 11/02.
2 - São válidas para os efeitos deste diploma as autorizações concedidas na vigência do Decreto-Lei n.º
45/89, de 11 de Fevereiro, e do Decreto-Lei n.º 97/86, de 16 de Maio.
3 - Os processos pendentes à data da entrada em vigor do presente diploma continuam a reger-se, até
trânsito em julgado da respectiva decisão, pela legislação que lhes era aplicável.
Artigo 3.º
Entrada em vigor
O presente diploma entra em vigor 60 dias após a data da sua publicação.
19
ANEXO
(a que se refere o artigo 1.º)
Artigo 1.º
Âmbito de aplicação
Todos os bens em circulação, em território nacional, seja qual for a sua natureza ou espécie,
que sejam objecto de operações realizadas por sujeitos passivos de imposto sobre o valor
acrescentado deverão ser acompanhados de documentos de transporte processados nos
termos do presente diploma.
Artigo 2.º
Definições
20
transmissão gratuita, de devolução, de afectação a uso próprio, de entrega à experiência ou
para fins de demonstração, ou de incorporação em prestações de serviços, de remessa à
consignação ou de simples transferência, efectuadas pelos sujeitos passivos referidos no
artigo 2.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado;
b) Consideram-se ainda 'bens em circulação' os bens encontrados em veículos nos atos de
descarga ou transbordo mesmo quando tenham lugar no interior dos estabelecimentos
comerciais, lojas, armazéns ou recintos fechados que não sejam casa de habitação, bem
como os bens expostos para venda em feiras e mercados a que se referem a Lei n.º 27/2013,
de 12 de abril, e o Decreto-Lei n.º 173/2012, de 2 de agosto. (redação da L 83-C/2013, OE 2014)
Artigo 3.º
Exclusões
21
n) Os bens resultantes ou necessários à prossecução das atividades desenvolvidas por
entidades do setor empresarial local ou do Estado que se dediquem à gestão de sistemas
de abastecimento de água, de saneamento ou de resíduos urbanos. (aditado pela L 83-C/2013,
OE 2014)
a) Os produtos sujeitos a impostos especiais de consumo, tal como são definidos no artigo 5.º
do Código dos Impostos Especiais de Consumo, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º
73/2010, de 21 de junho, quando circularem em regime suspensivo nos termos desse
mesmo Código; (redação da L 82-B/2014, OE 2015)
b) Os bens respeitantes a transacções intracomunitárias a que se refere o Decreto-Lei n.º
290/92, de 28 de Dezembro;
c) Os bens respeitantes a transacções com países ou territórios terceiros quando em
circulação em território nacional sempre que sujeitos a um destino aduaneiro,
designadamente os regimes de trânsito e de exportação, nos termos do Regulamento
(CEE) n.º 2913/92, do Conselho, de 12 de Outubro;
d) Os bens que circulem por motivo de mudança de instalações do sujeito passivo, desde que
o facto e a data da sua realização sejam comunicados às direcções de finanças dos distritos
do itinerário, com pelo menos oito dias úteis de antecedência, devendo neste caso o
transportador fazer-se acompanhar de cópia dessas comunicações.
3 - Relativamente aos bens referidos nos números anteriores, não sujeitos à obrigatoriedade
de documento de transporte nos termos do presente diploma, sempre que existam dúvidas
sobre a legalidade da sua circulação, pode exigir-se prova da sua proveniência e destino.
4 - A prova referida no número anterior pode ser feita mediante a apresentação de qualquer
documento comprovativo da natureza e quantidade dos bens, sua proveniência e destino.
Artigo 4.º
Documentos de transporte
1 - As faturas devem conter obrigatoriamente os elementos referidos no n.º 5 do artigo 36.º
do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado. (redação do DL 198/2012, com efeitos a
partir 1/07/2013)
2 - Sem prejuízo do disposto no n.º 6 do presente artigo, as guias de remessa ou documentos
equivalentes devem conter, pelo menos, os seguintes elementos:
3 - Os documentos de transporte referidos nos números anteriores cujo conteúdo não seja
processado por computador devem conter, em impressão tipográfica, a referência à
autorização ministerial relativa à tipografia que os imprimiu, a respectiva numeração atribuída
e ainda os elementos identificativos da tipografia, nomeadamente a designação social, sede e
número de identificação fiscal.
4 - As facturas, guias de remessa ou documentos equivalentes devem ainda indicar os locais de
carga e descarga, referidos como tais, e a data e hora em que se inicia o transporte.
5 - Na falta de menção expressa dos locais de carga e descarga e da data do início do
transporte, presumir-se-ão como tais os constantes do documento de transporte.
6 - Os documentos de transporte, quando o destinatário ou os bens a entregar em cada local
de destino não sejam conhecidos na altura da saída dos locais referidos no n.º 2 do artigo 2.º,
22
são processados globalmente e impressos em papel ou emitidos eletronicamente, devendo
proceder-se do seguinte modo à medida que forem feitos os fornecimentos: (redação do DL
28/2019)
a) No caso de entrega efetiva dos bens, os documentos previstos no presente diploma, bem
como a fatura simplificada a que se refere o n.º 1 do artigo 40.º do Código do IVA, devem ser
processados em duplicado, utilizando-se o duplicado para justificar a saída dos bens;
(redação da L 83-C/2013, OE 2014)
b) No caso de saída de bens a incorporar em serviços prestados pelo remetente dos mesmos,
deve a mesma ser registada em documento de transporte próprio, nomeadamente folha de
obra ou outro documento equivalente. (redação do DL 28/2019)
7 - Nas situações referidas nas alíneas a) e b) do número anterior, deve sempre fazer-se
referência ao respectivo documento global.
8 - As alterações ao destinatário ou adquirente, ou ao local de destino, ocorridas durante o
transporte, ou a não aceitação imediata e total dos bens transportados, obrigam à emissão de
documento de transporte adicional em papel, identificando a alteração e o documento
alterado. (redação da L 83-C/2013, OE 2014)
(Não obstante o disposto no n.º 11 do artº 4.º do RBC, a comunicação do doc. transporte
adicional, previsto no n.º 8 daquele artigo, pode ser efetuada por transmissão eletrónica de
dados, sendo-lhe aplicável o disposto no n.º 8 do artº 5.º do RBC – dispensa de doc.transp. se
tiver código fornecido pela AT - artº 3º nº 5 P 161/2013)
9 - No caso em que o destinatário ou adquirente não seja sujeito passivo, far-se-á menção do
facto no documento de transporte, exceto quando este for uma fatura processada nos termos
e de harmonia com o artigo 36.º do Código do IVA. (redação da L 83-C/2013, OE 2014)
10 - Em relação aos bens transportados por vendedores ambulantes e vendedores em feiras e
mercados, destinados a venda a retalho, abrangidos pelo regime especial de isenção ou regime
especial dos pequenos retalhistas a que se referem os artigos 53.º e 60.º do Código do IVA,
respetivamente, o documento de transporte pode ser substituído pelas faturas de aquisição
processadas nos termos e de harmonia com os artigos 36.º e 40.º do mesmo Código. (redação
da L 83-C/2013, OE 2014)
11 - Os documentos referidos nas alíneas a) e b) do n.º 6 e as alterações referidas no n.º 8 são
comunicados por transmissão eletrónica de dados ou, quando emitidos nos termos da alínea
e) do n.º 1 do artigo 5.º, por inserção no Portal das Finanças até ao 5.º dia útil seguinte ao do
transporte. (redação do DL 28/2019)
Artigo 5.º
Processamento dos documentos de transporte
1 - Os documentos referidos na alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º são processados nos termos do
Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15/02, por uma das seguintes vias: (redação do DL 28/2019)
b) Através de programa informático que tenha sido objeto de prévia certificação pela
Autoridade Tributária e Aduaneira (AT); (redação do DL 28/2019)
c) Através de software produzido internamente pela empresa ou por empresa integrada no
mesmo grupo económico, que seja detentora dos respetivos direitos de autor; (Revogada
pelo DL 28/2019)
d) Diretamente no Portal das Finanças;
e) Em papel, utilizando-se documentos pré-impressos em tipografia autorizada. (redação do
DL 28/2019)
23
2 - Os documentos emitidos nos termos das alíneas b), d) e e) do número anterior devem ser
processados em três exemplares, com uma ou mais séries, convenientemente referenciadas.
(redação do DL 28/2019)
3 - A numeração dos documentos emitidos nos termos do n.º 1 deve ser progressiva, contínua
e aposta no ato de emissão. (Revogada pelo DL 28/2019)
4 - Quando, por exigência de ordem prática, não seja bastante a utilização de um único
documento dos referidos na alínea b) do n.º 1 do artigo 2.º, deve utilizar-se o documento com
o número seguinte, nele se referindo que é a continuação do anterior.
5 - Os sujeitos passivos são obrigados a comunicar à AT os elementos dos documentos
processados nos termos referidos no n.º 1, incluindo o respetivo código único de documento,
antes do início do transporte. (redação do DL 28/2019)
a) Por transmissão eletrónica de dados para a AT, nos casos previstos nas alíneas a), b) e d) do
n.º 1; (redação do DL 28/2019)
Todas as empresas sujeitas às obrigações previstas na P 363/2010, ou que emitam os
documentos de transporte através de sistemas informáticos (artº 3º nº 3 P 161/2013),
devem utilizar umadas seguintes vias de comunicação (artº 3º nº 1 P 161/2013):
a) Por transmissão electrónica em tempo real, integrada em programa informático,
utilizando o Webservice disponibilizado pela AT;
b) Através do envio de ficheiro exportado pelo programa informático de emissão,
recorrendo à aplicação de envio de dados disponibilizada no Portal das Finanças na
Internet;
c) Através da emissão direta no Portal das Finanças do
documento de transporte.
b) Através de serviço telefónico disponibilizado para o efeito, com indicação dos elementos
essenciais do documento emitido, com inserção no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil
seguinte, nos casos da alínea e) do n.º 1 ou, nos casos de inoperacionalidade do sistema
informático da comunicação, desde que devidamente comprovado pelo respetivo
operador. (redação da Lei n.º 66-B/2012, de 31/12 (OE 2013) (ver artº 4º P 161/2013)
a) Quando os documentos de transporte sejam emitidos pelas entidades não abrangidas
pela al. a) do nº 6;
b) Durante o período de inoperacionalidade do sistema de comunicação utilizado pelas
entidades abrangidas pela al. a) desde que devidamente comprovada pelo respetivo
operador. (artº 4º nº 1 P 161/2013)
7 - Nas situações previstas na alínea a) do número anterior, a AT atribui um código de
identificação ao documento.
8 - O transportador fica dispensado de se fazer acompanhar de documento de transporte
quando o mesmo tenha sido previamente comunicado à AT nas situações previstas na alínea a)
do n.º 6, desde que se faça acompanhar do código único de documento e do código de barras
bidimensional (código QR), quando este seja obrigatório. (redação do DL 28/2019)
9 - A AT disponibiliza no Portal das Finanças o sistema de emissão referido na alínea d) do n.º 1
(EMISSÃO direta no Portal Finanças) e o modelo de dados para os efeitos previstos na alínea a)
do n.º 6. (COMUNICAÇÃO direta no Portal Finanças) (redação do DL 198/2012, com efeitos a
partir 1/07/2013)
10 - A comunicação prevista nos n.os 5 e 6 não é obrigatória para os sujeitos passivos que, no
período de tributação anterior, tenham um volume de negócios inferior ou igual a (euro) 100
000. (redação do DL 28/2019)
11 - Nos casos em que a fatura serve também de documento de transporte e seja emitida
pelos sistemas informáticos previstos nas alíneas a) a d) do n.º 1, fica dispensada a
comunicação prevista no n.º 6, devendo a circulação dos bens ser acompanhada da respetiva
24
fatura emitida. (redação da Lei n.º 66-B/2012, de 31/12 (OE 2013) com efeitos a partir
1/07/2013)
12 - Nos casos em que, por exigências comerciais, for necessário o processamento de mais de
três exemplares dos documentos referidos nas alíneas b), d) e e) do n.º 1, devem os
exemplares que excedam aquele número conter impressa a seguinte expressão: 'Cópia de
documento não válida para os fins previstos no regime de bens em circulação'. (aditado pelo
DL 28/2019)
Artigo 6.º
Circuito e validade dos documentos de transporte
1 - Os documentos de transporte são processados pelos remetentes dos bens ou, mediante
acordo prévio, por terceiros em seu nome e por sua conta, antes do início da circulação nos
termos do n.º 2 do artigo 2.º. (redação da L 82-B/2014, OE 2015)
2 - Ainda que processados nos termos do número anterior, para efeitos do presente diploma
consideram-se não exibidos os documentos de transporte emitidos por sujeito passivo que se
encontre em qualquer das seguintes situações:
6 - Sem prejuízo do disposto no artigo 52.º do Código do IVA, devem ser mantidos em arquivo,
até ao final do 4.º ano seguinte ao da sua emissão, os exemplares dos documentos de
transporte destinados ao remetente e ao destinatário, bem como os destinados à inspeção
tributária que não tenham sido recolhidos pelos serviços competentes. (redação do DL
28/2019)
7 - Nos casos referidos nas alíneas a), b) e d) do n.º 1 do artigo anterior, consideram-se
exibidos os documentos comunicados à AT desde que apresentado o código atribuído de
acordo com o n.º 7 do mesmo artigo. (redação do DL 28/2019)
8 - Sempre que exigidos os documentos de transporte ou de aquisição relativos aos bens
encontrados nos locais referidos na alínea a) do n.º 2 do artigo 2.º, cujo transporte ou
circulação tenha estado sujeita à disciplina do presente diploma, e o sujeito passivo ou
detentor dos bens alegue que o documento exigido não está disponível no local, por este ser
diferente da sua sede ou domicílio fiscal ou do local de centralização da escrita, notificar-se-á
aquele para no prazo de cinco dias úteis proceder à sua apresentação, sob pena da aplicação
da respectiva penalidade.
25
9 - Relativamente aos bens sujeitos a fácil deterioração, o documento exigido no número
anterior deve ser exibido de imediato.
10 - Se for ultrapassado o prazo estabelecido no n.º 6, considera-se exibido o documento
exigido nos termos do n.º 8 caso os bens em causa se encontrem devidamente registados no
inventário final referente ao último exercício económico. (redação da L 82-B/2014, OE 2015)
Artigo 7.º
Transportador
1 — Os transportadores de bens, seja qual for o seu destino e os meios utilizados para o seu
transporte, devem exigir sempre aos remetentes dos mesmos o original e o duplicado do
documento referido no artigo 1.º ou, sendo caso disso, o código referido no n.º 7 do artigo 5.º
(redação do DL 198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
2 - Tratando-se de bens importados em Portugal que circulem entre a estância aduaneira de
desalfandegamento e o local do primeiro destino, o transportador deve fazer-se acompanhar,
em substituição do documento referido no número anterior, de documento probatório do
desalfandegamento dos mesmos.
3 — Quando o transporte dos bens em circulação for efetuado por transportador público
regular coletivo de passageiros ou mercadorias ou por empresas concessionárias a prestarem o
mesmo serviço, o documento de transporte ou código referido no n.º 7 do artigo 5.º pode
acompanhar os respetivos bens em envelope fechado, sendo permitida a abertura às
autoridades referidas no artigo 13.º. (redação do DL 198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
4 - A disciplina prevista neste artigo não se aplica ao transportador público de passageiros
quando os bens em circulação pertencerem aos respectivos passageiros.
Artigo 8.º
Impressão dos documentos de transporte
(revogado pelo Dec-Lei n.º 28/2019 – artº 44º al. e)
1 — A impressão tipográfica dos documentos de transporte referidos na alínea e) do n.º 1 do
artigo 5.º só pode ser efetuada em tipografias devidamente autorizadas pelo Ministro das
Finanças, devendo obedecer a um sistema de numeração unívoca. (redação do DL 198/2012, com
efeitos a partir 1/07/2013)
2 - Os sujeitos passivos podem processar dos referidos documentos através de sistemas informáticos,
desde que utilizem software que garanta a sua numeração conforme o disposto no n.º 2 do artigo 5.º, e
obedeçam aos requisitos exigidos nos nºos 2 e seguintes do artigo 5º do Decreto-Lei nº 198/90, de 19 de
Junho. (Revogado.)
3 - Os documentos de transporte processados nos termos do número anterior devem conter a
expressão «processado por computador». (Revogado.)
4 - Nos casos em que, por exigências comerciais, for necessário o processamento de mais de
três exemplares dos documentos referidos, é permitido à tipografia autorizada executá-los,
com a condição de imprimir nos exemplares que excedam aquele número uma barra com a
seguinte indicação: «Cópia de documento não válida para os fins previstos no Regime
Tributário Complementar dos Bens em Circulação.»
5 - A autorização referida no n.º 1 é concedida, mediante a apresentação do respectivo
pedido, às pessoas singulares ou colectivas ou entidades fiscalmente equiparadas que exerçam
a actividade de tipografia ou que a iniciem, na condição de que:
a) Não tenham sofrido condenação nos termos dos artigos 87.º a 107.º, nem se encontrem
em situação punível pelos artigos 108.º a 111.º, 113.º, 114.º, 116.º a 118.º, 120.º, 122.º,
123.º e 127.º, todos do Regime Geral das Infrações Tributárias, aprovado pela Lei n.º
15/2001, de 5 de junho, nem nos termos das normas correspondentes dos regimes jurídicos
das infrações fiscais aduaneiras e não aduaneiras, aprovados, respetivamente, pelos
Decretos-Leis n.os 376-A/89, de 25 de outubro, e 20-A/90, de 15 de janeiro; (redação da L 83-
C/2013, OE 2014)
26
b) Não estejam em falta, relativamente ao cumprimento das obrigações constantes do n.º 1
do artigo 27.º, do artigo 28.º, dos n.os 1 e 2 do artigo 41.º do Código do IVA, do n.º 1 do
artigo 57.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares ou do n.º 1 do
artigo 104.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas; (redação da L
83-C/2013, OE 2014)
c) Não se encontrem em estado de falência ou de insolvência; (redação da Lei n.º 66-B/2012, de
31/12 (OE 2013) com efeitos a partir 1/07/2013)
d) Não tenham sido condenadas por crimes previstos nos artigos 256.º, 258.º, 259.º, 262.º,
265.º, 268.º e 269.º do Código Penal.
6 — O pedido de autorização referido no número anterior deve ser entregue por via eletrónica,
no Portal das Finanças, contendo a identificação, as atividades exercidas e o local do
estabelecimento da tipografia, devendo ser acompanhado dos seguintes elementos: (redação do
DL 198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
Artigo 9.º
Subcontratação
(revogado pelo Dec-Lei n.º 28/2019 – artº 44º al. e)
1 - É permitido às tipografias autorizadas encarregar outras tipografias, desde que também
autorizadas, da impressão dos documentos que lhes forem requisitados, desde que façam
acompanhar os seus pedidos da fotocópia das requisições recebidas.
2 - Tanto a tipografia que efectuou a impressão como a que a solicitou devem efectuar os
registos e a comunicação referidos no artigo 10.º
Artigo 10.º
Aquisição de documentos de transporte
(revogado pelo Dec-Lei n.º 28/2019 – artº 44º al. e)
1 - A aquisição dos impressos referidos no n.º 1 do artigo 8.º é efectuada mediante requisição
escrita do adquirente utilizador, a qual contém os elementos necessários ao registo a que se
refere o n.º 2 do presente artigo.
2 — O fornecimento dos impressos é registado previamente pela tipografia autorizada, em
suporte informático, devendo conter os elementos necessários à comunicação referida no n.º 5.
(redação do DL 198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
3 — Podem as tipografias optar, em substituição do livro referido no número anterior, por registo
informático adequado que contenha os mesmos elementos, sendo, neste caso, obrigatória a entrega em
suporte informático da comunicação referida no n.º 5 do presente artigo. (Revogado.)
4 — As requisições e os registos informáticos referidos nos números anteriores devem ser
mantidos em arquivo, por ordem cronológica, pelo prazo de quatro anos. (redação do DL 198/2012,
com efeitos a partir 1/07/2013)
5 — Por cada requisição dos sujeitos passivos, as tipografias comunicam à AT por via
eletrónica, no Portal das Finanças, previamente à impressão nos respetivos documentos, os
elementos identificativos dos adquirentes e as gamas de numeração dos impressos referidos no
n.º 1 do artigo 8.º (redação do DL 198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
6 - A comunicação referida no número anterior deve conter o nome ou denominação social,
número de identificação fiscal, concelho e distrito da sede ou domicílio da tipografia e dos
adquirentes, documentos fornecidos, respectiva quantidade e numeração atribuída.
7 — Esta comunicação pode ser substituída pela remessa de duplicados ou fotocópias das requisições
ou fotocópias das folhas do livro a que se referem os n.os 1 e 2 do presente artigo com a menção de que
está conforme o original, aposta pela tipografia. (Revogado.)
8 — Nos casos em que os adquirentes não se encontrem registados na AT para o exercício de
uma atividade comercial, industrial ou agrícola, a AT emite, em tempo real, no Portal das
27
Finanças, um alerta seguido de notificação, advertindo a tipografia de que não pode proceder
à impressão dos documentos, sob pena de ser cancelada a autorização de impressão. (redação
da Lei n.º 66-B/2012, de 31/12 (OE 2013)
Artigo 11.º
Revogação da autorização de impressão de documentos de transporte
(revogado pelo Dec-Lei n.º 28/2019 – artº 44º al. e)
O Ministro das Finanças, por proposta do diretor-geral da AT, pode determinar a revogação da
autorização concedida nos termos do artigo 8.º em todos os casos em que se deixe de verificar
qualquer das condições referidas no seu n.º 5, sejam detetadas irregularidades relativamente
às disposições do presente diploma ou se verifiquem outros factos que ponham em causa a
idoneidade da empresa autorizada. (redação da Lei n.º 66-B/2012, de 31/12 (OE 2013)
Artigo 12.º
Obrigação de utilização de documentos de transporte impressos tipograficamente
(Revogado pelo do DL 198/2012.)
Quando forem detectadas situações irregulares ou anómalas resultantes da utilização dos documentos
processados por computador, o Ministro das Finanças, por proposta do director-geral dos Impostos,
pode determinar, por despacho, a obrigatoriedade de os sujeitos passivos utilizarem exclusivamente
documentos de transporte impressos tipograficamente, por um período não inferior ao determinado no
referido despacho, num mínimo de um ano civil e máximo de quatro anos civis. (revogado pelo do DL
198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
Artigo 13.º
Entidades fiscalizadoras
1 — Sem prejuízo das competências atribuídas por lei a outras entidades, a fiscalização do
cumprimento das normas previstas no presente diploma compete à AT e à unidade com as
atribuições tributárias, fiscais e aduaneiras da Guarda Nacional Republicana, cabendo também
a esta última, conjuntamente com as restantes autoridades, designadamente a Polícia de
Segurança Pública, prestar toda a colaboração que lhes for solicitada para o efeito. (redação do
DL 198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
2 - Para assegurar a eficácia das acções de fiscalização, as entidades fiscalizadoras podem
proceder à abertura das embalagens, malas ou outros contentores de mercadorias.
3 - Relativamente à abertura de embalagens ou contentores acondicionantes de produtos que,
pelas suas características de fácil deterioração ou perigo, não devam ser manuseados ou
expostos ao meio ambiente, devem ser tomadas as seguintes providências:
28
6 - Sempre que a infracção for detectada no decurso de operações em que colaborem duas ou
mais autoridades, a parte do produto das coimas que se mostrem devidas destinadas ao
autuante será repartida, em partes iguais, pelos serviços envolvidos.
7 — Sempre que aplicável, as entidades referidas neste artigo devem averbar no original do
documento de transporte o facto de ter sido recolhido o respetivo duplicado. (redação do DL
198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
SECÇÃO I
Infracções
Artigo 14.º
Infracções detectáveis no decurso da circulação de bens
SECÇÃO II
Da apreensão
Artigo 15.º
Apreensão provisória
1 - Quando, em relação aos bens encontrados em circulação nos termos dos artigos 1.º e 3.º,
as entidades fiscalizadoras detetem indícios da prática de infração criminal, podem exigir prova
da sua proveniência ou destino, a qual deve ser imediatamente feita, sob pena de se proceder à
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imediata apreensão provisória dos mesmos e do veículo transportador, nos termos do artigo
16.º. (redação da L 83-C/2013, OE 2014)
2 - Do auto devem obrigatoriamente constar os fundamentos que levaram à apreensão
provisória, designadamente os requisitos exigidos no número anterior.
3 - Se a prova exigida no n.º 1 não for feita de imediato ou não for efectuada dentro de cinco
dias úteis, a apreensão provisória converter-se-á em definitiva, passando a observar-se o
disposto no artigo 17.º
4 - O disposto no presente artigo aplica-se, com as devidas adaptações, às situações previstas
no n.os 2 e 4 do artigo 6.º (revogado pela L 83-C/2013, OE 2014)
Artigo 16.º
Apreensão dos bens em circulação e do veículo transportador
Artigo 18.º
Decisão quanto à apreensão
a) Forem pagas as coimas aplicadas e as despesas originadas pela apreensão e, bem assim,
exibidos o comprovativo de emissão ou, sendo caso disso, o original e o duplicado ou, no caso
de extravio, segunda via ou fotocópia do documento de transporte ou dos documentos
mencionados no n.º 2 do artigo 7.º, ou se encontrem regularizadas as situações previstas nos
n.os 2 e 4 do artigo 6.º; (redação do DL 198/2012, com efeitos a partir 1/07/2013)
b) For prestada caução, por meio de depósito em dinheiro ou de fiança bancária, que garanta
o montante das coimas e dos encargos referidos na alínea a);
c) Se verificar o trânsito em julgado da decisão que qualifica a infracção ou apreensão
insubsistente.
3 - Nos casos de apreensão em que o remetente não seja transportador dos bens, o
levantamento da apreensão, quer dos bens quer do veículo, será efectuado nos termos do
número anterior, relativamente a cada um deles, independentemente da regularização
efectuada pelo outro infractor.
Artigo 19.º
Legislação subsidiária
31
Portaria n.º 161/2013 – Regulamenta o regime dos documentos de transporte
Artigo 1.º
Objeto
Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
Artigo 3.º
Comunicação por transmissão eletrónica de dados
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3 – As entidades referidas no artigo anterior que se encontrem sujeitas às obrigações previstas
na Portaria n.º 363/2010, de 23 de junho, alterada pela Portaria n.º 22 -A/2012, de 24 de
janeiro, e pela Portaria n.º 160/2013, ou que emitam os documentos de transporte através de
sistemas informáticos, utilizam um dos meios de comunicação referidos no n.º 1.
4 – Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1, a AT disponibiliza no Portal das Finanças uma
aplicação informática, com as funcionalidades de emissão e comunicação necessárias ao
cumprimento das obrigações previstas no regime de bens em circulação.
5 – Não obstante o disposto no n.º 11 do artigo 4.º do regime de bens em circulação, a
comunicação do documento de transporte adicional, previsto no n.º 8 daquele artigo, pode ser
efetuada por transmissão electrónica de dados, sendo-lhe aplicável o disposto no n.º 8 do
artigo 5.º do referido regime.
6 – Em caso de transporte dos bens referidos na alínea d) do n.º 1 do artigo 3.º do regime de
bens em circulação, que não seja efectuado pelo produtor ou por sua conta, a obrigação de
comunicação considera-se também cumprida, desde que, cumulativamente:
Artigo 4.º
Comunicação através de serviço telefónico
33
c) A hora do início do transporte (hora e minuto, por esta ordem, com a inserção de quatro
dígitos);
d) O número de identificação fiscal do adquirente, quando aplicável.
5 – A AT valida a comunicação efetuada nos termos dos números anteriores com a atribuição
de um código de comunicação telefónica, através de mensagem de voz e escrita, que atesta
que a comunicação daqueles elementos foi efetuada com sucesso.
6 – Nos casos de comunicação através de serviço telefónico automático, as entidades referidas
no n.º 1 do artigo 2.º devem inserir no Portal das Finanças, até ao 5.º dia útil seguinte ao do
início do transporte, os elementos do documento de transporte ainda não comunicados na
forma prevista no n.º 4, mediante o acesso ao registo do documento através do código de
comunicação telefónica.
Artigo 5.º
Comunicação em caso de inoperacionalidade dos sistemas da Autoridade Tributária e
Aduaneira
Artigo 6.º
Inoperacionalidade dos sistemas da Autoridade Tributária e Aduaneira
Nos casos em que ocorra indisponibilidade dos sistemas da AT que suportam a gestão da
comunicação dos elementos dos documentos de transporte, a AT deverá conservar, por um
período de 60 dias, o registo histórico das ocorrências e a sua delimitação temporal, para
efeitos da verificação da prática de infrações e levantamento do auto de notícia, quando a ele
haja lugar.
Artigo 7.º
Inserção dos elementos dos documentos de transporte
A inserção no Portal das Finanças dos elementos dos documentos de transporte emitidos em
papel pode também ser efetuada através de uma das vias previstas nas alíneas a) e b) do n.º 1
do artigo 3.º.
Artigo 8.º
Instruções e especificações técnicas
A AT disponibiliza no Portal das Finanças as instruções e especificações técnicas, para
cumprimento das obrigações previstas no presente diploma.
Artigo 9.º
Produção de efeitos
Artigo 10.º
Entrada em vigor
ALTERAÇÕES: Decreto-Lei n.º 28/2019, de 15/02, revoga o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 198/2012
Lei n.º 82-B/2014, de 31/12, (OE 2015), altera o artigo 6º.
Lei nº 83-C/2013, de 31/12 (OE 2014) (altera artigos 5.º e 6.º com efeitos a partir
de 1-01-2014)
Decreto-Lei Nº 197/2012, de 24/08 (altera o artigo 5º nº 1 com efeitos a partir
de 1-01-2013)
Lei nº 64-B/2011, de 30/12 (altera o artigo 6.º- a partir de 1-01-2012)
Lei nº 3-B/2010, de 28/04 (altera o artigo 6.º- a partir de 1-01-2010)
Lei n.º 64-A/2008, de 31/12 (altera o art. 6º - a partir de 1-01-2009)
Lei n.º 60-A/2005, de 30/12, (altera o art. 5º - a partir de 1-01-2006)
Decreto-Lei nº 96/2004, de 23/04, (altera o art. 6º - a partir de 23-5-2004)
Decreto-Lei nº 256/2003, de 21/10, (altera o art. 5º - a partir de 1-1-2004)
Lei nº 30-C/2000, de 29/12, (altera o art. 6º - a partir de 1-1-2001)
Artigo 1.º
Os artigos 6º, 9º, 13º, 24º, 54º, 58º, 60º, 61º, 71º, 83º, 86º e 90º do Código do Imposto sobre
o Valor Acrescentado (CIVA), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro,
passam a ter a seguinte redacção:
Artigo 2.º
As verbas 2.3 e 2.7 da lista I, 3.10 da lista II e 19 da lista III anexas ao Código do IVA passam a
ter a seguinte redacção:
Artigo 3.º
O artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 143/86, de 16 de Junho, passa a ter a seguinte redacção:
Artigo 4.º
São aditados ao Decreto-lei n.º 143/86, de 16 de Junho, os artigos 3.º-A e 6.º-A, com a
seguinte redacção: ……
Artigo 5.º
(revogado pelo Dec-Lei nº 28/2019 - artº 44º al. d)
1 - As faturas e os documentos retificativos referidos na alínea b) do n.º 1 e no n.º 7, ambos do
artigo 29.º do Código do IVA, devem ser processados através de sistemas informáticos ou ser
pré-impressos em tipografias autorizadas, de acordo com as regras previstas no n.º 1 do artigo
8.º e nos artigos 9.º a 11.º do regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos
passivos do IVA, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, alterado pelo
Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de dezembro, pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de abril, alterado e
republicado pelo Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, e alterado pela Lei n.º 66-B/2012,
de 31 de dezembro. (alterado pela L 83-C/2013 – OE 2014)
2 - Os documentos referidos no número anterior, identificados através das respetivas
designações, são emitidos em uma ou mais séries, convenientemente referenciadas, de acordo
com as necessidades comerciais, devendo ser datados e numerados de forma progressiva e
contínua, dentro de cada série, por um período não inferior a um ano fiscal. (aditado pela L 83-
C/2013 – OE 2014)
3 - Os sujeitos passivos do IVA que processem facturas ou outros documentos fiscalmente
relevantes através de sistemas informáticos devem assegurar a respectiva integridade
35
operacional, a integridade da informação arquivada electronicamente e a disponibilidade da
documentação técnica relevante. (renumerado pela L 83-C/2013 – OE 2014)
4 - A integridade operacional do sistema deve, no mínimo, garantir: (renumerado de 3 para 4 pela
L 83-C/2013 – OE 2014)
a) A fiabilidade dos processos de recolha, tratamento e emissão de informação, através de:
Artigo 6.º
(ver Circular 71/2010, explicação detalhada)
1 - Estão isentas do imposto sobre o valor acrescentado, com direito à dedução do imposto
suportado a montante, nos termos do artigo 20.º do Código do IVA, as vendas de mercadorias
de valor superior a € 1000, por fatura, efetuadas por um fornecedor a um exportador que
possua no território nacional sede, estabelecimento estável, domicílio ou um registo para
efeitos do IVA, expedidas ou transportadas no mesmo estado para fora da União Europeia, por
este ou por um terceiro por conta deste, desde que: (alterado pela L 82-B/2014 – OE 2015)
2 - As mercadorias não podem ser entregues ao exportador, salvo se for titular de um armazém
de exportação, devendo as mesmas ser apresentadas num dos locais a seguir referidos, que
determinam a estância aduaneira competente para a entrega da declaração aduaneira de
exportação:
4 - O CCE deve conter, para além dos indicados na alínea b) do número anterior, os seguintes
elementos:
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a) Exportador: nome, morada e número de identificação fiscal;
b) Fornecedor: nome e morada;
c) Local de apresentação das mercadorias;
d) Marca e número do contentor, quando for o caso;
e) Número e data de aceitação da declaração aduaneira de exportação;
f) Estância aduaneira e data de saída das mercadorias do território aduaneiro da
Comunidade;
g) Data de validação do certificado.
Artigo. 7.º
São revogados o n.º 35 do artigo 9.º e a alínea c) do n.º 2 do artigo 58.º do Código do IVA.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 3 de Maio de 1990. - Aníbal António Cavaco Silva - Luís Miguel
Couceiro Pizarro Beleza.
Promulgado em 31 de Maio de 1990.
Publique-se. O Presidente da República, MÁRIO SOARES.
Referendado em 31 de Maio de 1990. O Primeiro-Ministro, Aníbal António Cavaco Silva
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Decreto-Lei n.º 106/98 – Abono de ajudas de custo e de transporte pelas deslocações
em serviço público
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Âmbito de aplicação pessoal
Sem prejuízo do estabelecido em lei especial, considera-se domicílio necessário, para efeitos
de abono de ajudas de custo:
CAPÍTULO II
Ajudas de custo em território nacional
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Artigo 3.º
Tipos de deslocação
Artigo 4.º
Deslocações diárias
Consideram-se deslocações diárias as que se realizam num período de vinte e quatro horas e,
bem assim, as que, embora ultrapassando este período, não impliquem a necessidade de
realização de novas despesas.
Artigo 5.º
Deslocações por dias sucessivos
Consideram-se deslocações por dias sucessivos as que se efectivam num período de tempo
superior a vinte e quatro horas e não estejam abrangidas na parte final do artigo anterior.
Artigo 6.º
Direito ao abono
Só há direito ao abono de ajudas de custo nas deslocações diárias que se realizem para além de
20 km do domicílio necessário e nas deslocações por dias sucessivos que se realizem para além
de 50 km do mesmo domicílio.
Artigo 7.º
Contagem de distâncias
Artigo 8.º
Condições de atribuição
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5 - Atendendo a que as percentagens referidas nos n.os 2 e 4 correspondem ao pagamento de
uma ou duas refeições e alojamento, não haverá lugar aos respectivos abonos quando a
correspondente prestação seja fornecida em espécie.
Artigo 9.º
Reembolso da despesa com alojamento
Artigo 10.º
Casos especiais
1 - Quando o trabalhador não dispuser de transporte que lhe permita almoçar no seu domicílio
necessário ou nos refeitórios dos serviços sociais a que tenha direito pode ser concedido abono
para despesa de almoço de uma importância equivalente a 25 % da ajuda de custo diária nas
deslocações até 20 km, após apreciação pelo dirigente do serviço.
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2 - O dirigente do serviço pode, em despacho proferido nos termos do número seguinte,
proceder à atribuição dos quantitativos previstos no n.º 4 do artigo 8.º para deslocações entre
20 km e 50 km.
3 - O despacho previsto no número anterior deverá conter os seguintes elementos:
Artigo 11.º
Abonos de ajudas de custo por conta de outros serviços
Artigo 12.º
Limite do tempo de deslocação
1 - O abono de ajudas de custo não pode ter lugar para além de 90 dias seguidos de
deslocação.
2 - O limite de tempo previsto no número anterior pode, em casos excepcionais e devidamente
fundamentados, ser prorrogado até 90 dias, por despacho conjunto do ministro da tutela, do
Ministro das Finanças e do membro do Governo responsável pela Administração Pública.
Artigo 13.º
Faltas por falecimento de familiar e por doença
1 - As faltas por falecimento de familiar não interrompem o abono de ajudas de custo até à
chegada do funcionário ou agente ao seu domicílio necessário.
2 - Os funcionários e agentes que adoeçam quando deslocados do seu domicílio necessário
mantêm o direito ao abono de ajudas de custo se a doença os obrigar a permanecer nesse
local ou o período previsível da doença for de tal forma curto que a manutenção do abono de
ajudas de custo não provoque prejuízos, desde que observado o disposto no artigo 28.º do
Decreto-Lei n.º 497/88, de 30 de Dezembro.
Artigo 14.º
Pessoal sem vínculo à função pública
1 - O montante das ajudas de custo devidas aos indivíduos que, não sendo funcionários ou
agentes, façam parte de conselhos, comissões, grupos de trabalho, grupos de projecto ou
outras estruturas de carácter não permanente de serviços do Estado, quando convocados para
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reuniões em que tenham de ausentar-se do local onde exercem normalmente a sua
actividade, é fixado globalmente por estrutura, de entre as estabelecidas na tabela em vigor,
mediante despacho do ministro da tutela e prévio acordo do Ministro das Finanças, obtido por
intermédio da Direcção-Geral do Orçamento.
2 - A fixação de ajudas de custo nos termos previstos no número anterior deve ter em atenção
as funções desempenhadas e as que estão fixadas para os funcionários ou agentes abrangidos
pela tabela com cargos de conteúdo funcional equiparável.
3 - Nos casos em que as despesas com ajudas de custo previstas no presente artigo são
maioritariamente financiadas por fundos europeus, é dispensado o prévio acordo do membro
do Governo responsável pela área das finanças a que se refere o n.º 1. (aditado pleo DL 33/2018)
CAPÍTULO III
Ajudas de custo por deslocações ao estrangeiro e no estrangeiro
Artigo 15.º
Deslocações ao estrangeiro e no estrangeiro
CAPÍTULO IV
Transporte em território nacional e nas deslocações ao estrangeiro
Artigo 16.º
Direito a transporte
Para além do pessoal a que se referem os n.os 1 e 2 do artigo 1.º, pode ser reconhecido o
direito a transporte às pessoas que constituem o seu agregado familiar, nas condições
previstas na lei.
Artigo 17.º
Transportes de móveis e bagagem
Artigo 18.º
Meios de transporte
1 - O Estado deve, como procedimento geral, facultar ao seu pessoal os veículos de serviços
gerais necessários às deslocações em serviço.
2 - Na falta ou impossibilidade de recurso aos meios referidos no número anterior, devem
utilizar-se preferencialmente os transportes colectivos de serviço público, permitindo-se, em
casos especiais, o uso do automóvel próprio do funcionário ou agente ou o recurso ao
automóvel de aluguer, sem prejuízo da utilização de outro meio de transporte que se mostre
mais conveniente desde que em relação a ele esteja fixado o respectivo abono.
Artigo 19.º
Veículos de serviços gerais
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Artigo 20.º
Uso de automóvel próprio
1 - A título excepcional, e em casos de comprovado interesse dos serviços nos termos dos
números seguintes, pode ser autorizado, com o acordo do funcionário ou agente, o uso de
veículo próprio nas deslocações em serviço em território nacional.
2 - O uso de viatura própria só é permitido quando, esgotadas as possibilidades de utilização
económica das viaturas afectas ao serviço, o atraso no transporte implique grave
inconveniente para o serviço.
3 - Na autorização individual para o uso de automóvel próprio deve ter-se em consideração,
para além do disposto no número anterior, o interesse do serviço numa perspectiva
económico-funcional mais rentável.
4 - A pedido do interessado e por sua conveniência, pode ser autorizado o uso de veículo
próprio em deslocações de serviço para localidades servidas por transporte público que o
funcionário ou agente devesse, em princípio, utilizar, abonando-se, neste caso, apenas o
montante correspondente ao custo das passagens no transporte colectivo.
Artigo 21.º
Uso de automóvel de aluguer
O transporte em automóvel de aluguer só deve verificar-se nos casos em que a sua utilização
seja considerada absolutamente indispensável ao interesse dos serviços e mediante prévia
autorização.
Artigo 22.º
Casos especiais
As autorizações referidas nos artigos 20.º, 21.º e 22.º são da competência do respectivo
director-geral ou funcionário de categoria equivalente ou superior e dos dirigentes dos
serviços externos que tenham ordenado a diligência, podendo as mesmas ser subdelegadas
em outros dirigentes dos serviços.
Artigo 24.º
Uso do avião
Artigo 25.º
Classes nos transportes
1 - O abono de transporte ao pessoal abrangido por este diploma é atribuído nas classes
indicadas nos números seguintes.
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2 - Por caminho de ferro:
4 - Por via marítima, a determinação da classe é sempre efectuada por despacho ministerial,
mediante proposta fundamentada do respectivo serviço.
5 - Os cônjuges ou familiares dos funcionários ou agentes têm direito a viajar na mesma classe
destes, sempre que legalmente lhes seja atribuído o abono de transporte.
6 - Na ocorrência de circunstâncias de natureza excepcional, pode ser autorizada a utilização
da classe superior à que normalmente seria utilizada, por despacho ministerial, sob proposta
devidamente fundamentada.
7 - Nas missões de serviço público, todos os funcionários ou agentes viajam de acordo com a
classe correspondente à categoria mais elevada.
8 - Compete ao Ministro das Finanças e ao membro do Governo responsável pela
Administração Pública determinar, por despacho conjunto, a classe a atribuir ao pessoal não
previsto neste artigo.
Artigo 26.º
Âmbito das despesas de transporte e modos de pagamento
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Artigo 27.º
Subsídio de transporte
1 - O subsídio de transporte depende da utilização de automóvel próprio do funcionário ou
agente.
2 - Para além do subsídio referido no número anterior, são fixados por despacho do Ministro
das Finanças outros subsídios da mesma natureza, designadamente para percursos a pé, em
velocípedes, ciclomotores, motociclos e outros.
3 - O abono dos subsídios de transporte é devido a partir da periferia do domicílio necessário
dos funcionários ou agentes.
4 - A revisão e alteração dos quantitativos dos subsídios de transportes são efectuadas
anualmente no diploma previsto no artigo 38.º
Artigo 28.º
Uso de transportes públicos nas áreas urbanas e suburbanas
1 - Quando, por motivo de serviço público, o funcionário ou agente tiver de se deslocar nas
áreas urbanas e suburbanas da localidade onde exerce funções, pode utilizar os transportes
públicos existentes, com a restrição prevista no artigo 21.º
2 - Nos casos em que a actividade implique deslocações frequentes dentro das áreas urbanas e
suburbanas, pode ser atribuído um subsídio mensal de montante igual ao preço dos passes
sociais dos transportes colectivos.
Artigo 29.º
Requisição de transportes
Artigo 30.º
Remessa e processamento das contas de transportes
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Artigo 31.º
Documentação das despesas
CAPÍTULO V
Disposições finais e transitórias
Artigo 32.º
Administração local
As competências que nos artigos 10.º, 12.º, n.º 2, 14.º, n.º 1, 20.º, 21.º, 22.º, 24.º, 25.º, n.os 4,
6 e 8, 33.º, n.º 2, e 36.º, n.º 2, são cometidas a membros do Governo ou a dirigentes dos
serviços, no âmbito da administração local, são exercidas pelos seguintes órgãos ou entidades:
Artigo 33.º
Casos excepcionais de representação
Artigo 34.º
Deslocações em conjunto
Artigo 35.º
Abono das ajudas de custo
As ajudas de custo devem ser abonadas no prazo máximo de 30 dias a contar da data da
apresentação pelo interessado dos documentos respeitantes à deslocação efectuada.
Artigo 36.º
Abonos adiantados
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da importância avançada no prazo de 10 dias após o regresso ao domicílio necessário, sem o
que não lhes podem ser disponibilizados outros abonos desta natureza.
Artigo 37.º
Subsídio de refeição
Artigo 38.º
Forma legal para fixação de ajudas de custo e subsídio de transporte
Os montantes das ajudas de custo e subsídio de transporte previstos neste diploma constam
do diploma legal que fixar anualmente as remunerações dos funcionários e agentes da
Administração Pública.
Artigo 39.º
Responsabilidade
Artigo 40.º
Revogação
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 5 de Fevereiro de 1998. - António Manuel de Oliveira Guterres - José
Veiga Simão - António Luciano Pacheco de Sousa Franco - Jorge Paulo Sacadura Almeida Coelho - Jorge Paulo
Sacadura Almeida Coelho - João Cardona Gomes Cravinho - José Eduardo Vera Cruz Jardim - Joaquim Augusto Nunes
de Pina Moura - Fernando Manuel Van-Zeller Gomes da Silva - Eduardo Carrega Marçal Grilo - Maria de Belém
Roseira Martins Coelho Henriques de Pina - Eduardo Luís Barreto Ferro Rodrigues - Elisa Maria da Costa Guimarães
Ferreira - Manuel Maria Ferreira Carrilho - José Mariano Rebelo Pires Gago - José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa.
Promulgado em 9 de Abril de 1998.
Publique-se. O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
Referendado em 16 de Abril de 1998.
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres.
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Decreto-Lei n.º 192/95 – Abono de ajudas de custo por deslocações em serviço
público ao estrangeiro
Artigo 1.°
Objecto e âmbito de aplicação
a) Abono da ajuda de custo diária, em todos os dias da deslocação, de acordo com a tabela
em vigor;
b) Alojamento em estabelecimento hoteleiro de três estrelas, ou equivalente, acrescido do
montante correspondente a 70% da ajuda de custo diária, em todos os dias da
deslocação, nos termos da tabela em vigor;
Artigo 3.°
Deslocações para participação em estágios e cursos
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ajuda de custo que o Governo Português concederia, será abonada a diferença até àquele
montante.
3 - Nas situações a que se refere o número anterior, se o subsídio ou bolsa for igual ou
superior, nada se abonará de ajuda de custo.
4 - Quando circunstâncias excepcionais o justificarem, e sob proposta fundamentada dos
respectivos serviços e despacho favorável do Ministro das Finanças, as ajudas de custo
abonadas nos termos dos números anteriores não serão objecto de dedução.
Artigo 4.°
Tabela de ajudas de custo
Artigo 5.°
Casos excepcionais de representação
Artigo 6.°
Faltas por falecimento de familiar e por doença
Artigo 7.°
Responsabilidade
Artigo 8.°
Deslocações em conjunto
Nas deslocações ao estrangeiro, sempre que uma missão integre funcionários ou agentes de
diversas categorias, o valor das respectivas ajudas de custo será idêntico ao auferido pelo
funcionário ou agente de mais elevada categoria.
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Artigo 9.°
Abonos adiantados
Artigo 10.°
Pessoal das missões no estrangeiro e postos consulares
As condições especiais a que eventualmente deve ficar sujeito o pessoal em serviço nas
missões no estrangeiro e postos consulares serão fixadas por despacho conjunto dos Ministros
das Finanças e dos Negócios Estrangeiros.
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Portaria n.º 1553/2008 – Valor das ajudas de custo, subsídios de refeição e viagem
Procede à revisão anual das tabelas de ajudas de custo, subsídios de refeição e de viagem, bem
como dos suplementos remuneratórios, para os trabalhadores em funções públicas e actualiza
as pensões de aposentação e sobrevivência, reforma e invalidez.
2.º As ajudas de custo a que se refere o artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 106/98, de 24 de Abril,
passam a ter os seguintes valores:
4.º Em 2009, os quantitativos dos subsídios de transporte a que se refere o artigo 38.º do
Decreto-Lei n.º 106/98, de 24 de Abril, são os seguintes:
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a) Transporte em automóvel próprio — € 0,40 € 0,36 por quilómetro; (redução de 10%
determinada pelo art. 4º nº 4 do Decreto-Lei n.º 137/2010)
b) Transporte em veículos adstritos a carreiras de serviço público — € 0,12 € 0,11 por
quilómetro; (redução de 10% determinada pelo art. 4º nº 4 do Decreto-Lei n.º 137/2010)
c)Transporte em automóvel de aluguer:
5.º Sem prejuízo das situações excepcionais devidamente documentadas, as ajudas de custo
diárias a abonar ao pessoal em missão oficial ao estrangeiro e no estrangeiro, nos termos do
artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 192/95, de 26 de Julho, têm os seguintes valores, a partir de 1 de
Janeiro de 2009:
iii) Outros trabalhadores — € 111,88 (€ 95,10. (redução de 15% determinada pelo art. 4º
nº 3 al. b) do Decreto-Lei n.º 137/2010) € 67,13 (redução de 35% determinada pelo
art. 42º da Lei nº 66-B/2012 (OE 2013);
7.º (revogado)
8.º (revogado)
9.º (revogado)
10.º (revogado)
11.º (revogado)
12.º (revogado)
13.º A presente portaria produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2009.
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Decreto-Lei n.º 26/99 – Vales sociais destinados ao pagamento de creches, jardins-
de-infância e lactários
Estabelece as condições de emissão e atribuição com carácter geral de vales sociais destinados
ao pagamento de creches, jardins-de-infância e lactários
ALTERAÇÕES: Lei n.º 82-E/2014, de 31/12 (OE 2015), alterou os artigos 1.º, 3.º, 5.º, 8.º, 9.º e
10.º do Decreto-Lei n.º 26/99, de 28/01
Artigo 1.º
Objecto
(alterado totalmente pela Lei n.º 82-E/2014 (OE 2015)
2 - Os vales sociais têm por finalidade potenciar, através da constituição de fundos, o apoio das
entidades empregadoras aos seus trabalhadores que tenham a cargo filhos ou equiparados nas
seguintes idades:
a) Com idade inferior a sete anos - vales infância;
b) Com idade compreendida entre os sete e os 25 anos - vales educação.
Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
Artigo 3.º
Vales sociais
1 - Consideram-se vales sociais os títulos que, nos termos do presente diploma, incorporem o
direito à prestação de serviços de educação e de apoio à família com filhos ou equiparados,
bem como à aquisição de manuais e livros escolares, cujas idades se enquadram nos escalões
referidos no n.º 2 do artigo 1.º, dos trabalhadores por conta de outrem. (alterado pela Lei n.º 82-
E/2014 (OE 2015)
2 - Os vales sociais só podem ser emitidos pelas entidades emissoras tais como estas são
definidas no artigo 4.º do presente diploma.
3 - Os vales sociais devem obrigatoriamente conter as seguintes indicações:
a) Expressão 'vale infância' ou 'vale educação (alterado pela Lei n.º 82-E/2014 (OE 2015)
b) Identificação da entidade emissora;
c) Espaço destinado à identificação da entidade empregadora;
d) Espaço destinado à identificação da entidade aderente na qual venha a ser apresentado;
e) Espaço destinado à identificação do utilizador;
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f) Prazo de validade;
g) Número e data de emissão.
Artigo 4.º
Entidades emissoras
1 - Podem emitir vales sociais as entidades legalmente constituídas que se dediquem, ainda
que de forma não exclusiva, à actividade de intermediação entre as entidades aderentes e as
entidades empregadoras que pretendam apoiar os seus trabalhadores com a educação dos
seus filhos e equiparados, através da atribuição de vales sociais, verificados os seguintes
requisitos:
a) Terem celebrado protocolo nesse sentido com, pelo menos, 10 instituições aderentes;
b) Terem obtido reconhecimento, enquanto entidades emissoras, por parte da Direcção-
Geral da Acção Social.
Artigo 5.º
Outras obrigações das entidades emissoras
4 - As entidades emissoras devem emitir fatura ou fatura-recibo nos termos do Código do IVA
de todas as importâncias recebidas das entidades empregadoras no âmbito da prestação de
serviços, ou pelo valor facial dos vales sociais emitidos e possuir registo atualizado do qual
conste, pelo menos, a identificação das entidades empregadoras, bem como dos respetivos
documentos de alienação e o correspondente valor facial. (aditado pela Lei n.º 82-E/2014 (OE
2015)
Artigo 6.º
Entidades aderentes
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Artigo 7.º
Relações entre as entidades emissoras e as entidades aderentes
1 - As entidades aderentes comprometem-se a aceitar vales sociais como pagamento dos seus
serviços, e as entidades emissoras reembolsarão as entidades aderentes onde os vales sociais
tenham sido apresentados como pagamento de serviços por estas prestados.
2 - Os termos concretos das obrigações recíprocas estabelecidas no número anterior serão
regulados nos protocolos de adesão a celebrar entre as entidades emissoras e as entidades
aderentes.
Artigo 8.º
Relações entre as entidades emissoras e as entidades empregadoras
Artigo 9.º
Atribuição de vales sociais
1 - Os vales sociais só podem ser atribuídos aos trabalhadores com filhos ou equiparados de
idade não superior a 25 anos relativamente aos quais tenham a responsabilidade pela
educação e subsistência. (alterado pela Lei n.º 82-E/2014 (OE 2015)
2 - Os vales sociais só podem ser atribuídos aos respectivos utilizadores a título gratuito e são
insusceptíveis de qualquer forma de transmissão.
3 - A atribuição de vales sociais não pode constituir uma substituição, ainda que parcial, da
retribuição laboral devida ao trabalhador.
Artigo 10.º
Regime fiscal
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Portaria nº 321-A/2007 - Cria o ficheiro modelo de auditoria tributária prevista no n.º
8 do artigo 115.º do Código do IRC. (ainda em tratamento para inclusão)
Alterações:
Portaria nº 1192/2009, de 8/10 (altera o ficheiro a que se refere o nº 1º) (revoga, a partir da 1 de
Janeiro de 2010, o anexo)
Portaria nº 382/2012, de 23/11 (altera a estrutura de dados)
Portaria nº 160/2013 , de 23/04 (altera a estrutura de dados - com entrada em vigor a partir de 1-7-
2013)
Portaria nº 274/2013 , de 21/08 (altera a estrutura de dados - com entrada em vigor a partir de 1-10-
2013)
Portaria nº 302/2016, de 2/12 [altera o n.º 1.º, a estrutura de dados do ficheiro a que se refere o n.º 1.º
e cria as taxonomias a utilizar no preenchimento dos campos devidamente assinalados na estrutura de
dados do ficheiro SAF-T (PT), com entrada em vigor em 1-1-2017, para os exercícios de 2017 e seguintes,
com exceção da estrutura de dados a que se refere o artigo 3.º, que entra em vigor no dia 1 de julho de
2017]
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