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Livro Eletrônico

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Eletrônica p/ Polícia Federal (Perito - Área 02) Com videoaulas - Pós-Edital

Professor: Sandro Arduino

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POLÍCIA FEDERAL ÁREA 2 2018
1 ELETRICIDADE BÁSICA ........................................................ Erro! Indicador não definido.
1.1 Conceitos
1.2. Circuitos Série E Paralelo
2 ANÁLISE DE CIRCUITOS................................................................................................. 9
2.1 Introdução

2.2. Análise Matemática De Circuitos

2.3 Métodos De Análise De Circuitos

2.4 Métodos de análise para apenas um elemento


0
2.5 Circuitos com Capacitores e Indutores
3 DIODOS ...................................................................................................................... 25
3.1 Introdução

3.2 Física dos Semicondutores

3.3 Funcionamento do Diodo


3.4 Exercícios Resolvidos
4 TRANSISTORES ........................................................................................................... 33
4.1 Transistores bipolares

4.2 Transistor como chave

4.3 Transistor como Amplificador


4.4 Exercícios Resolvidos
5 ELETRÔNICA DIGITAL.................................................................................................. 40
5.1 Função lógica

5.2 Aritmética booleana

5.3 Simplificando Funções e Projetando Circuitos Lógicos

5.4 Somador

5.5 Exercícios Resolvidos

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1 ELETRICIDADE BÁSICA

1.1 Conceitos

Ramos da eletricidade: a eletricidade é dividida em três partes fundamentais:

 Eletrodinâmica: estuda a corrente elétrica e seus efeitos mais simples. Aplicações:


lâmpadas, chuveiro elétrico, ferro elétrico,...

 Eletroestática: estuda os efeitos estáticos da eletricidade. Aplicações: pára-raios, segurança


em subestações de energia,...

 Eletromagnetismo: analisa a relação entre eletricidade e magnetismo. Aplicações: motores,


eletrodomésticos, hidrelétricas,...

Estrutura da matéria: todos os materiais são constituídos de moléculas. Molécula é a menor


partícula possível que ainda conserva as mesmas características físicas e químicas da substância. As
moléculas são feitas de átomos.

Átomo: é constituído por partículas ainda menores chamadas prótons, elétrons e nêutrons. O
núcleo do átomo é formado por prótons (que possuem carga positiva) e nêutrons. Os elétrons
livres circulam ao redor do núcleo em camadas concêntricas, que podem ou não estar completas.

Figura 1: Átomo

Íon: normalmente, todos os corpos são eletricamente neutros. Quando o equilíbrio de carga não é
conseguido dizemos que o corpo está eletricamente carregado. Um átomo carregado é chamado
de íon. O íon é negativo quando tem um excesso de elétrons e positivo se tem uma deficiência de
elétrons.

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Carga elétrica (q): a carga elétrica de um corpo refere-se somente a carga em excesso, seja ela
positiva ou negativa. O elétron é a carga básica negativa da eletricidade. A unidade de carga é o
Coloumbs [C]. Um Coloumb equivale a 6,241018 elétrons.

Princípio da condução de eletricidade: eletricidade é a movimentação de elétrons. Todos os


elétrons possuem energia, pois têm massa e estão em movimento. Os que pertencem à última
camada do átomo possuem mais energia que os localizados nas camadas mais internas. Quando o
elétron é separado de seu átomo, ficando livre, o seu nível de energia aumenta ainda mais. Para
libertá-lo de seu átomo, devemos fornecer energia ao mesmo, seja por uma elevação da
temperatura ou pela ação de um campo magnético ou elétrico. O elemento cujos átomos
apresentam a última camada incompleta é capaz de ceder elétrons livres. É o caso dos metais, que
necessitam de pouca energia para transferir elétrons de um átomo para outro.

Figura 2: Exemplo de condutor e isolante

Condutores e isolantes: os materiais podem ser classificados eletricamente em condutores e


isolantes. Os condutores são materiais que possuem elétrons livres e que servem de caminho para
a condução de eletricidade. Dentre os bons condutores encontramos os metais. Os metais mais
utilizados são o cobre e o alumínio. Já os isolantes tornam muito difícil a passagem de eletricidade.
Dentre os materiais isolantes encontramos a mica, cerâmica, porcelana, vidro, plásticos,
borracha,... O corpo humano é um bom condutor de eletricidade (por isso está sujeito a choques
elétricos).

Tensão [V]: para que haja deslocamento de carga (elétrons) é necessário aplicação de uma força. A
força eletromotriz, diferença de potencial (ddp) ou tensão elétrica é a força que move o elétron.
Em outras palavras, tensão é a pressão elétrica que causa a circulação de corrente, devido a uma
diferença de quantidade de carga entre dois pontos. Essa diferença consiste num desequilíbrio,
pois cargas positivas e negativas se atraem, provocando a circulação de corrente.

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Figura 3: Força eletromotriz

A unidade de medida de tensão é o volt [V], que é equivalente a um Joule/Coloumb: 1V = 1J/C. A


tensão pode ser produzida por diversas maneiras: uma bateria de carro, por exemplo, é uma fonte
química de tensão que fornece 12 V e uma tomada residencial fornece uma ddp de 110 V ou 220
V. Um cuidado a ser tomado é que não se pode ligar um equipamento que trabalha com uma
tensão baixa (110 V, por exemplo) em uma fonte de tensão mais alta (uma tomada de 220 V, por
exemplo). Isso causaria a queima deste equipamento.

Corrente elétrica [I]: A produção de eletricidade é o resultado do movimento controlado de cargas


elétricas [q]. Portanto, corrente é carga em movimento, ou seja, é o fluxo de elétrons por unidade
de tempo [t].
q
I
t

A unidade de corrente é o ampère [A], que é equivalente a Coloumbs/segundo: 1A = 1C/s. Há dois


modos de se indicar o sentido de uma corrente elétrica: o sentido convencional e o sentido
eletrônico. Adota-se para efeito de cálculos o sentido convencional, onde a corrente circula do
terminal positivo da bateria para o negativo, através do circuito. Dizemos que ela circula do maior
potencial (+) para o menor potencial (-).

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Figura 4: Sentido eletrônico e convencional de corrente elétrica

Um circuito básico consiste de uma fonte de tensão (bateria) e fios condutores ligados a uma carga
(resistência), que pode ser uma lâmpada incandescente, por exemplo.

Corrente contínua [CC]: possui um valor constante (fixo) e se propaga num único sentido dentro de
um circuito. Uma bateria de carro e uma pilha são fontes de tensão que produz corrente contínua.

Figura 5: Corrente CC e CA

Corrente alternada [CA]: é um tipo de corrente que muda periodicamente de sentido e valor. O
tipo mais comum de corrente alternada é a que possui a forma de onda senoidal. É produzida por
geradores que convertem magneticamente a energia mecânica em energia elétrica. Uma turbina
de hidrelétrica, por exemplo, gera corrente alternada, que é o tipo de corrente consumida nas
indústrias e residências. Uma tomada residencial fornece corrente alternada. Alguns
eletrodomésticos que possuem motores, como o liquidificador, trabalham com corrente alternada.
Mas, existem aparelhos domésticos que trabalham com tensões menores ou com corrente
contínua, como a base de um telefone sem fio. Para isso, utilizam transformadores que convertem
magneticamente a tensão de 110 V da tomada em algo na faixa de 9 a 12 V. Já o telefone sem fio
em si possui uma bateria de corrente contínua que é carregada quando há contato físico entre ele
e sua base.

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Resistência [R]: é a oposição à passagem de corrente elétrica. Essa oposição dificulta à passagem
dos elétrons produzindo calor (é o chamado efeito Joule). Qualquer material possui resistência, por
menor que seja. Fisicamente, a resistência é provocada pelos choques entre os elétrons e os
átomos dos materiais. Por isso, a resistência elétrica em um condutor varia conforme o
comprimento, a área e o material do mesmo. Uma lâmpada, por exemplo, consiste num filamento
de tungstênio de alta resistência que, de tão alta, produz luz devido ao aquecimento do material. A
unidade de resistência é o ohm [].

Lei de Ohm: relaciona corrente (I), tensão (V) e resistência (R). A intensidade da corrente em um
circuito é determinada pela tensão aplicada e pela resistência do circuito.

V  RI

Figura 6: Lei de Ohm

Potência elétrica [P]: é a velocidade com que a energia elétrica é usada ou convertida em outra
forma de energia, em outras palavras, é a rapidez de realização de trabalho [W]. É o produto da
tensão [V] pela corrente [I].

V2
P  IV   RI 2
R

A unidade de potência é o Watt [W], que equivale a 1 Joule/segundo (1W = 1J/s). Os resistores
impedem a passagem de corrente transformando energia em calor. Chamamos isso de efeito
Joule. Um chuveiro elétrico usa este princípio e possui uma potência típica em torno de 3500W.

Energia elétrica [W]: também chamada de trabalho, a energia é a potência consumida multiplicada
pelo tempo de uso.

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W  P t

1.2. CIRCUITOS SÉRIE E PARALELO

Circuito série: é o circuito elétrico básico. Nele, a corrente é a mesma em qualquer ponto da malha
(I constante). Todo circuito série pode ser representado por um circuito equivalente, com apenas
uma fonte e uma única carga.

Figura 7: Circuitos série e paralelo

Circuito paralelo: é aquele em que todos os componentes estão ligados a dois pontos (nós) em
comum. Os elementos ligados em paralelo possuem a mesma tensão (V constante). Nesta
configuração, a corrente total I se divide em várias partes (I1, I2, I3,...), sendo que cada ramo desse
circuito pode ser percorrido por uma corrente de valor diferente. Para calcularmos a corrente
total, basta somarmos a corrente em cada ramo: (I = I1 + I2 + I3...).

Associação de resistores: podemos substituir todas as resistências de um circuito por uma única
resistência dita equivalente (Req).

Resistores em série: Re q  R1  R2  ...

1 1 1 R1  R2
Resistores em paralelo:    ... ou Re q 
Re q R1 R2 R1  R2

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(para vários resistores) (para 2 resistores)

Figura 8: Associação de resistores

Ex: Qual é o valor da corrente I do circuito série e das correntes I1 e I2 do circuito paralelo da figura
abaixo? Qual é a corrente total It e a resistência equivalente deste circuito?

V 110
Sol: No circuito série: Req = 60 + 50 = 110   I   1A
R 110
110 110
No paralelo: I1   0,5 A  I 2   1A  It  0,5  1  1,5 A
220 110
110  220 110
Fazendo direto: Re q   73,33  It   1,5 A
110  220 73,33

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2 ANÁLISE DE CIRCUITOS

2.1 Introdução

Na análise de circuitos, estamos interessados em encontrar tensões e correntes em


determinados pontos do circuito. Podemos fazer isso de uma forma matemática ou utilizando
instrumentos de medidas (como o voltímetro e o amperímetro).

Nó, Ramo e Malha: nó é um ponto do circuito que faz a ligação de dois ou mais elementos. Ramo é
o pedaço de circuito que contém a ligação de dois nós através de elementos. Malha é a ligação de
ramos dispostos de tal forma que formam um circuito fechado.

Figura 9: Nó, ramo, malha e nó terra

Terra: é o nó do circuito que possui a tensão convencionada de 0V. O aterramento é um item


importante de segurança em circuitos. Ao se ligar um condutor eletrizado a terra, este se
descarrega. Um pára-raios nada mais é do que um condutor em forma de haste que serve de
caminho para um raio se descarregar na Terra.

Curto-circuito: fisicamente, um curto circuito acontece quando fazemos a ligação simples de dois
pontos diferentes do circuito por meio de um condutor. Esse condutor pode ser a água, que
contém impurezas que permitem a condução de eletricidade. Um curto-circuito altera as correntes
e as tensões de diversos pontos do circuito podendo causar mal-funcionamento,
sobreaquecimento, faíscas e a consequente queima de seus componentes. Em análise de circuitos,
quando dizemos que estamos substituindo um componente por um curto circuito, isso significa o
mesmo que remover esse elemento e colocar no seu lugar um fio condutor ligando os terminais.

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Amperímetro: a intensidade da corrente em um circuito pode ser medida com o auxílio de um


amperímetro. O amperímetro analógico consta de uma bobina móvel ou fixa que sofre a ação de
um campo magnético. Quando percorrida por uma corrente, ocorrem forças que atuam de modo a
movimentar um ponteiro indicador. Sua ligação com o circuito é em série para que a corrente a ser
medida passe por dentro do aparelho.

Figura 10: Amperímetro e voltímetro: esquema de ligação

Voltímetro: instrumento que mede a tensão entre dois nós de um circuito. Sua ligação é em
paralelo com o elemento a ser medido, ou seja, conecta-se os terminais do aparelho em dois
pontos diferentes do circuito.

Polaridade: é a característica de componentes que possuem pólos ou regiões em que se


manifestam propriedades elétricas definidas. Ímãs possuem pólos norte e sul e geradores e pilhas
possuem pólos positivo e negativo. As fontes de tensão e elementos como capacitores,
transistores, diodos e outros também possuem polaridade. A polaridade de um resistor depende
do sentido que a corrente entra nele. Como a corrente vai do maior potencial (+) para o menor
potencial (-), o lado em que a corrente entra é marcado como positivo. Isso é muito útil na hora de
calcularmos, matematicamente, tensões e correntes em circuitos.

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Figura 11: associação de fontes e polaridade

Associação de fontes: a tensão total das fontes ligadas em série em um circuito é a soma de todas
as fontes se elas são de mesma polaridade, ou é a diferença entre elas se há fontes de polaridades
opostas. A disposição de baterias num circuito depende das exigências de tensão e corrente da
saída do circuito. Se a tensão requerida na saída for alta, então, as pilhas devem ser ligadas em
série. Se a corrente na saída for alta, então, as pilhas devem ser ligadas em paralelo. No caso da
figura 24, as baterias ligadas em série se somam, totalizando 6V na saída. Já para as baterias em
paralelo, temos 1,5 V, mas, temos uma corrente com um valor quatro vezes maior que a corrente
individual de cada pilha.

Figura 12: Associação de baterias

Fontes de corrente: são elementos do circuito que sempre fornecem a mesma intensidade de
corrente, independentemente da tensão que circula nos seus terminais. Uma fonte de corrente
pode ser uma bateria externa ao circuito, por exemplo.

Figura 13: Símbolos: Fontes independentes e dependentes

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Fontes dependentes de tensão ou corrente: são aquelas cujo valor da tensão depende ou é
controlada por uma tensão ou corrente existente em outra parte do circuito. Circuitos que contém
elementos eletrônicos como transistores e amplificadores operacionais (ampop) possuem fontes
dependentes.

Fontes de tensão e corrente reais: na prática, todas as fontes não são perfeitas. Elas possuem uma
resistência interna de valor baixo, tipicamente, de 50 .

2.2. ANÁLISE MATEMÁTICA DE CIRCUITOS

1ª Lei de Kirchoff ou LKC: a soma algébrica das correntes que entram e que saem de um nó é igual
a zero.

(I = 0)

Equacionando os valores do nó da figura obtemos: I A + IB + ID - IC = 0 (foi adotada a seguinte


convenção: corrente entrando em um nó tem sinal positivo e corrente saindo do nó tem sinal
negativo).

a a
Figura 14: 1 e 2 Leis de Kirchoff

2ª Lei de Kirchoff ou LKT: a soma das tensões numa malha fechada é igual a zero.

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V = 0

Equacionando os valores da figura obtemos: V2 - R2I2 - V1 - R1I1 = 0 (Adotou-se a seguinte


convenção: a tensão tem sinal positivo quando a corrente entra no terminal negativo da fonte de
tensão e, tem sinal negativo, caso a corrente entre no terminal positivo da fonte. A escolha do
sentido da corrente também é arbitrária, por isso, tome cuidado para não confundir os sinais).

Ex: Calcule o valor da corrente I do circuito abaixo:

Sol: Usando LKT: 65 - 7I 35 - 14I - 8I + 40 - 6I = 0  35I = 70  I = 2A

Ex: Calcule o valor de i e v das condutâncias do circuito abaixo:

Sol: Aplicando LKC no nó superior: 10 - 0,01v - 0,02v 5 - 0,07v = 0

5 - 0,1v = 0  v = 50V  i = 0,02v = 0,0250 = 1A

Queda de tensão: este termo se refere ao modo como a tensão se distribui pelo circuito. Devido à
resistividade do condutor, a resistência do caminho da corrente oferece uma queda de tensão
tornando o potencial do ponto logo após a resistência menor que o potencial do ponto antes dela.

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Figura 15: Queda de tensão ao longo de uma malha

Divisor de tensão: o divisor de tensão é uma técnica que consiste em empregar um circuito em
série que utiliza um resistor limitador para produzir uma queda de tensão desejada na saída (V 1 ou
V2). O potencial V da fonte divide-se em proporção direta ao valor das resistências. A fórmula
mostra a queda de tensão para dois resistores:

R1 R2
V1  V  V2  V
R1  R2 R1  R2

Figura 16: Divisor de tensão e divisor de corrente

Divisor de corrente: da mesma forma que o divisor de tensão, o divisor de corrente é um circuito
paralelo que utiliza resistores para dividir e limitar a corrente em um circuito:

R2 R1
I1  I  I2  I
R1  R2 R1  R2

Ex: Calcule a resistência equivalente do circuito e utilize-a para encontrar os valores das correntes:
i, i1 e da tensão v do resistor de 56 .

8  56
Sol: Calculando a Req entre 8 e 56 : Re q   7
8  56
V 80
O circuito simplificado fica: i    8A
Re q 3  7

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56
Aplicando divisor de corrente: i1  i  7A
8  56

Usando LKC: i56 = i - i1 = 8 - 7 = 1A  v = 561 = 56V


7
Diretamente por divisão de tensão: 80  56V
73

Circuitos com fontes dependentes: são analisados da mesma forma que os circuitos que não as
contém. A Lei de Ohm, as leis de Kirchoff, o conceito de resistência equivalente e divisão de tensão
e corrente são válidos aqui.

Ex: Calcule o valor da corrente i do circuito abaixo:

Sol: Aplicando LKT na malha, temos: 6 + v1 - 3v1 - 6i = 0  2v1 + 6i = 6

Olhando o circuito, vemos que v1 = - 2i

Substituindo v1: 2( 2i) + 6i = 6  i = 3A

2.3 MÉTODOS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS

Circuitos Elétricos é o ramo da eletricidade que estuda matematicamente as distribuições de


correntes e tensões ao longo de um circuito elétrico e/ou eletrônico.

A teoria dos circuitos elétricos teve seu início real em 1800 quando o físico italiano Alessandro Volta
anunciou sua invenção da bateria elétrica. Este dispositivo possibilitou a produção de corrente elétrica
(surgimento da eletrodinâmica), um fluxo contínuo e permanente de eletricidade, em oposição à
eletricidade estática produzida pelas máquinas elétricas até então existentes.

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A análise de circuitos elétricos é a primeira disciplina em quase todos os currículos de engenharia


elétrica. Praticamente todos os ramos, tais como: eletrônica, sistemas de potência, sistema de
comunicação, máquinas elétricas e teoria de controle, são baseados na teoria dos circuitos.

Nos circuitos puramente resistivos as curvas características destes elementos são simples equações
algébricas que levam a equações de circuitos também algébricas.

No capítulo 2, introduzimos dois importantes elementos dinâmicos de circuitos: o capacitor e o


indutor, cujas equações matemáticas formadas na análise do circuito são diferenciais ao invés de
algébricas, exigindo conhecimentos de matemática superior.

Estes métodos são empregados em circuitos com mais de uma malha, onde obtemos mais de uma
equação. Dependendo da configuração do circuito, um método será mais fácil de usar do que outro.

Análise nodal: neste método, as tensões são estabelecidas nos nós e as equações de corrente são escritas
baseadas nestas tensões, aplicando-se LKC. Deve-se escolher um nó terra ou nó de referência que possuirá
0V e, em seguida, dar nome aos nós. Este tipo de análise é facilitado pela presença de fontes de tensão.

Figura 17: Método Nodal

Ex: Encontre a tensão v no circuito da figura utilizando o método nodal.

Sol: Nomeando os três nós do circuito: v2, v1 e v

Por inspeção, vemos que v2 = 20V e v1 = v + 3

Aplicando LKC entre v e v1: I6k + I2k + I4k = 6mA

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v1  v2 v1 v v  3  20 v  3 v
Assim:   6    6  v  8V
6 2 4 6 2 4

Análise das malhas: este processo consiste em estabelecer as correntes auxiliares de malhas (I 1, I2,...) nos
circuitos em uma malha fechada e escrever as equações aplicando a LKT. Como no caso da análise nodal de
um circuito com fontes de tensão, a análise de malha fica mais fácil se houver a presença de fonte de
corrente.

Figura 18: Método das malhas

Ex: Calcule o valor da corrente de malha ic da figura abaixo.

Sol: Atribuindo os caminhos das correntes nas malhas, temos: ia, ib e ic.

Visualmente, temos: ia = 2 A e ib = 5 A.

Aplicando LKT na malha de ic 38 - 4(ia - ib + ic) - 1(ia + ic) - 3ic = 0

Substituindo valores de ia e ib e resolvendo para ic, temos: ic = 6A

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Conversão de fontes: sempre que tivermos um circuito em série envolvendo fontes de tensão e resistência,
podemos, por dualidade, montar um circuito equivalente paralelo substituindo-os por fonte de corrente e
vice-versa. Essa técnica é útil na simplificação de circuitos em alguns casos.

Figura 19: Conversão de fontes

2.4 MÉTODOS DE ANÁLISE PARA APENAS UM ELEMENTO

Se estamos interessados apenas no que acontece em um determinado elemento do circuito, então,


podemos, por meio de um teorema de rede, substituir o restante do circuito por outro equivalente mais
simples.

Teorema da superposição: qualquer circuito, com duas ou mais fontes, pode ser analisado tomando-se
uma fonte de cada vez. Nesta análise de circuito, todas as outras fontes independentes de tensão devem
ser curtocircuitadas e todas as fontes independentes de corrente devem ser abertas. Ao final de tudo,
somam-se as correntes ou as tensões no elemento para cada fonte individual.

Ex: Encontre a tensão v no circuito da figura aplicando superposição.

Sol: Resolvendo para cada fonte, obtemos os circuitos equivalentes:

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Para cada figura, temos: v1 = 4V, v2 = - 2V e v3 = 3V

Assim: v1 + v2 + v3 = 5V

Teorema de Thevenin: o uso desse teorema nos permite trocar um circuito inteiro (visto pelos
0
terminais do componente analisado) por um circuito equivalente composto por uma fonte de
tensão e um resistor em série. Para achar o circuito equivalente Thevenin deve-se remover o
componente (abrir o circuito) a ser analisado e achar a tensão entre seus terminais (tensão de
Thevenin VTH). Depois, acha-se a resistência equivalente (RTH) do circuito (resistência Thevenin). No
cálculo de RTH, substituímos as fontes de tensão presentes no circuito por curtos-circuitos e as
fontes de corrente por circuito aberto. Por último, desenha-se o circuito equivalente.

Figura 20: Circuito equivalente Thevenin

Ex: Determinar a corrente no resistor R por Thevenin.

3 6
Sol: Obtendo a Req vista por R: RTH  2   4
36

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Obtendo a tensão entre os terminais ab e redesenhando o circuito:

VTH  6 VTH 6
Por LKC:   2  VTH  6V  i  A
6 3 R 4

Circuito Thevenin com fonte dependente: nesse caso, devemos curtocircuitar os terminais do
elemento analisado para achar a corrente de Thevenin [isc].

Ex: Obtenha o equivalente Thevenin dos terminais a e b da figura abaixo.

Sol: Curtocircuitando a e b: i2 = 10 - i1 - isc


 4(10  i1  isc)  2i1  6i1  0
Aplicando LKT, chegamos ao sistema: 
  6i1  3isc  0

Eliminando i1 na equação de baixo, temos: i1 = isc/2  isc = 5A  i1 = 2,5 A

Calculando VTH: VTH = 6i1 = 15V  RTH = VTH/isc = 15/5 = 3

Teorema de Norton: é similar ao Teorema de Thevenin. Nele, substituímos o circuito equivalente


por uma fonte de corrente [In] em paralelo com a resistência equivalente encontrada e com os
dois terminais do elemento do circuito a ser analisado.

In = Vth/Rth

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Figura 21: Circuito equivalente Norton

Teorema da máxima transferência de potência: em circuitos de corrente contínua, a máxima


potência entregue pela fonte a uma carga RL ocorre quando a resistência da carga é igual à
resistência de Thevenin.

Figura 22: Máxima transferência de potência

Ex: Determine o valor de R que resulta na máxima potência absorvida pelo mesmo R do circuito da
figura abaixo.

Sol: Equacionando o circuito por LKT:

(1) 5 - i1 - i2 - 2(i2 - i3) - 2i2 = 0  - i1 - 5i2 + 2i3 = - 5

(2) i2 - i1 = 1

(3) 2i2 - 2(i3 - i2) - Ri3 = 0  4i2 - (2 + R)i3 = 0


Resolvendo as 3 equações obtemos: i3 = 12/(2 + 3R)

Para achar Pmax derivamos a fórmula da potência e igualamos a zero:

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12 2 144R dP R (2  3R)  R2(2  3R)  3 2


P R  Ri 3 2  R( )    144( )0R 
2  3R (2  3R) 2
dR (2  3R) 4
3

2.5 CIRCUITOS COM CAPACITORES E INDUTORES

Elementos armazenadores de energia como indutores e capacitores modificam os estudos


de circuitos elétricos, transformando as equações de modelo matemático algébrico em equações
diferenciais.

Capacitor: dispositivo de dois terminais constituídos por dois corpos condutores separados por um
material isolante (dielétrico) cuja função é a de armazenar energia elétrica entre seus terminais.
Por causa do dielétrico, as cargas elétricas não podem se mover de um corpo para outro. Assim, o
capacitor confina um campo elétrico armazenando energia num campo eletrostático.

Capacitância [C]: é a propriedade elétrica do capacitor de armazenar cargas no seu campo elétrico.
Fisicamente, a capacitância de um capacitor formado por duas placas depende do valor do seu
dielétrico (), da área [A] das placas e da distância [d] entre elas:

C = A/d

A unidade de capacitância é o Farad [F]. Ao colocarmos tensão nos terminais do capacitor, a


diferença de potencial (V) que surge entre as placas dele é proporcional ao acúmulo de cargas e a
capacitância do mesmo, sendo que, em corrente contínua, uma placa fica com cargas positivas e a
outra com cargas negativas:

q  CV

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Figura 23: Capacitor de placas paralelas e formas de ondas do capacitor em C.C.

Capacitor em CC: em corrente contínua, quando ligamos um capacitor aos terminais de uma fonte,
circula uma corrente e as armaduras dele se carregam (exponencialmente) com o valor da tensão
da fonte. Após isso, ele se comporta como uma chave aberta, pois não há mais circulação de
corrente no circuito. Removida a fonte de alimentação, ele se descarrega (exponencialmente),
ficando sem tensão. As curvas da figura 1 mostram as formas de onda i(t) e v(t) quando mudamos
a posição da chave S nos instantes t o e T, respectivamente. Note que a tensão no capacitor não
muda abruptamente de valor, ou seja, nos limites próximos à to: v(to+) = v(to-), enquanto que a
corrente pode saltar de valores e conter descontinuidades no gráfico de i(t), pois: i(t o+)  i(to-).

Indutor: é um dispositivo de dois terminais (uma bobina) composto de um fio condutor enrolado
em espiral cuja função é produzir um campo magnético ou armazenar energia nele. Se a corrente
que passa através do dispositivo estiver variando de valor, ela produz um fluxo magnético  (ou
variação de campo magnético) que forma laços fechados de campo magnético, envolvendo a
bobina.

Indução, indutância e tensão no indutor: indução é a criação de um campo magnético por uma
corrente elétrica ou de uma corrente elétrica por um campo magnético. Pela Lei de Faraday, a
variação do fluxo no tempo produz uma tensão induzida na bobina, que depende da corrente e da
indutância L da bobina. Essa indutância é proporcional ao número de espiras N (voltas), ao
diâmetro da bobina e ao tipo de núcleo. A unidade de indutância é o Henry [H].

 Nd (t ) di(t )
N  Li  v(t )   v(t )   L
dt dt

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O sinal negativo quer dizer que, quando variamos a corrente num condutor uma tensão
aparecerá na própria bobina (se opondo à corrente). Quanto maior a indutância, mais lenta será a
variação de corrente do ramo do circuito em que se encontra a bobina. Valores típicos de
indutância estão entre 1 H a 100H.

Figura 24: Tipos de indutores e formas de onda

Indutor em CC: em corrente contínua, não temos variação de corrente. Com isso, não temos
tensão induzida e o indutor se comporta como um curto-circuito. Porém, no instante em que
mudamos a posição da chave S, há uma variação de corrente, que produz um campo magnético,
carregando ou descarregando o indutor.

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3 DIODOS

3.1 Introdução

A eletrônica analógica está presente em praticamente todos os concursos de nível técnico para as
áreas de instrumentação, elétrica, automação e eletrônica. Portanto, estudar o material a seguir se torna
obrigatório para todos que almejam um cargo de concurso ou que queiram ir bem na prova do curso
técnico ou faculdade.

Esta matéria será dividida em quatro módulos: diodos, fontes de alimentação, transistores e
amplificadores operacionais. A seguir vamos ver o módulo de diodos semicondutores.

3.2 Física dos Semicondutores

Os diodos são componentes eletrônicos formados por semicondutores, como o silício ou germânio.

Semicondutor: material cuja característica de resistividade elétrica se situa entre a dos condutores e a dos
isolantes. Ele passa a conduzir corrente elétrica em uma determinada circunstância.

Ex: Germânio, Silício, Selênio...

Isolante: possui alta resistência elétrica devido à quase ausência de elétrons livres.

Ex: vidro, ar, borracha...

Condutor: possui baixa resistência elétrica e abundância de elétrons livres.

Ex: ouro, prata, cobre...

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Figura 25: Bandas de energia necessárias para cada tipo de material conduzir

Os materiais semicondutores podem ter suas propriedades elétricas alteradas de modo significativo
pela adição de impurezas ao semicondutor puro (material intrínseco). Esse processo é chamado de
dopagem. Quando dopados com átomos de outro elemento (como alumínio ou índio) adquirem
propriedades de extrema importância para a eletrônica. A dopagem forma dois tipos de semicondutores:

 Semicondutor tipo N: com a adição de elementos pentavalentes (fósforo, arsênio) há uma


sobra de cargas negativas;

 Semicondutor tipo P: com a adição de elementos trivalentes (boro, gálio, índio) há uma
sobra de cargas positivas.

Figura 26: Semicondutor P e N

O diodo é formado pela junção P-N. De um lado temos excesso de elétrons e de outro, a falta deles
(lacunas). Entre os dois materiais, forma-se uma barreira de potencial, que só é vencida ao aplicar-se uma
tensão no valor de 0,7V para o diodo de silício e 0,3V para o diodo de Germânio.

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Figura 27: Junção PN

3.3 Funcionamento do Diodo

Em determinadas condições de polarização (ou tensão aplicada), o diodo possibilita a circulação de


corrente.

 Polarização direta: o diodo conduz, se comportando como uma chave fechada. O terminal
negativo da fonte força os elétrons livres do lado N a atravessar a barreira de potencial.

 Polarização reversa: o diodo não conduz e há um aumento da barreira de potencial (chave


aberta).

Figura 28: Símbolo e polarização do diodo

Dessa forma, a principal função do diodo é possibilitar a circulação de corrente elétrica apenas em
um sentido, ou seja, quando polarizado diretamente. Isto permite, de uma forma análoga, que ele se
comportar como uma válvula hidráulica, abrindo ou fechando, conforme sua polarização.

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3.4 Exercícios Resolvidos

TE 2014-2

25
Admita-se que todos os componentes do circuito abaixo sejam ideais, que V = 2,4 volts, que r seja
calculado adequadamente, obedecendo-se às limitações do diodo e, ainda, que o circuito seja
alimentado por uma tensão senoidal de entrada Vi = 15,4 volts de pico com frequência compatível
com as características do diodo.

Q V
V s?
(A) Vi > 2,4 V e Vo = 2,4 V
(B) Vi = 17,8 V e Vo = 15,4 V
(C) Vi > 30,8 V e Vo = 0 V
(D) O diodo estará sempre conduzindo, e Vo = 0 V
(E) O diodo estará sempre cortado, e Vo = 17,8 V
Considerando o diodo ideal, não teremos queda de tensão no mesmo, então vo = V = 2,4V.
Parao diodo conduzir, Vi deve ser maior que V. Assim, Vi > 2,4V.
Alternativa A.

TA 2011 tr

47

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O gráfico da figura acima mostra uma curva considerada como característica de um diodo.
Operando na região linear, ou seja, com tensões superiores a 0,3 V, esse diodo apresenta uma

(A) 2,15
(B) 3,75
(C) 4,25
(D) 4,85
(E) 5,00
R = V/I = (0,6 0,3)/(100 20)*10-3 = 0,3*1000/80 = 3,75
Alternativa B.

Tecman Instrum 2010-2

57

D V
Considerando a tensão de polarização dos diodos como 0,7 V, analise as afirmativas abaixo.

I - A tensão medida no resistor é de 8,6 V.

II - A tensão medida no resistor é de 10,0 V.

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III - A corrente medida no circuito é de 4,3 mA.

IV - A corrente medida no circuito é de 5,0 mA.

São corretas APENAS as afirmativas

(A) I e II.

(B) I e III.

(C) I e IV.

(D) II e III.

(E) II e IV.

Fazendo um desenho do que foi descrito no enunciado, temos:

Tensão no resistor: Vr = 10 2*0,7 = 10 1,4 = 8,6V.

Corrente do circuito: I = VR/R = 8,6/2 = 4,3 mA.

Alternativa B.

Tecman eletron 2010-1

17

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Dado o circuito acima, a corrente I e a tensão Vo valem, respectivamente,

(A) 5mA e 20V

(B) 4,65mA e 0,7V

(C) 4,65mA e 0V

(D) -4,65mA e 0,7V

(E) -5mA e 0V

Analisando os diodos, vemos que o diodo que está alimentado por 20V está polarizado
reversamente, ou seja, pode ser desconsiderado (20V 10V = +10V sobre o catodo).

Já o diodo de 0V possui queda de tensão de 0,7V, assim este é o valor da tensão Vo (Vo = 0,7V).

Aplicando LKT: I = (10 0,7)/2k = 4,65mA. Como o sentido da corrente I na figura está pra baixo,
ela é negativa, assim: I = 4,65mA.

Alternativa D.

Tecman Eletron Petro 2011-1

38

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O circuito da figura acima é composto por resistores e leds. Inicialmente, todos os leds estão
apagados, e a chave S1 está aberta. Após o fechamento da chave, quais os leds que permanecerão
APAGADOS?
(A) D1 e D3
(B) D2 e D4
(C) D1, D2 e D4
(D) D2, D3 e D4
(E) D1, D2, D3 e D4
Pelo esquema abaixo, vemos que o único Led que está conduzindo é D1. D2 e D4 estão polarizados
reversamente, sendo que D4 bloqueia a corrente que circularia em D3.

Alternativa D.

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4 TRANSISTORES

Os transistores são semicondutores formados por duas junções PN.

Eles possuem, basicamente, duas funções:

 atuar como chave eletrônica, permitindo ou bloqueando a passagem de corrente;

 atuar como amplificador de sinais.

Um amplificador de áudio, por exemplo, opera com correntes alternadas e contínuas. A corrente
contínua é utilizada para alimentar os diversos estágios do equipamento e para polarizar os transistores,
enquanto que, a corrente alternada é o sinal a ser amplificado. Ex: o sinal de um microfone (entrada) será
amplificado em um alto falante (saída).

Desenvolvido nos anos 50, o transistor evoluiu para uma ampla família, que contém:

 transistores bipolares (BJT);

 transistores de efeito de campo (FET);

 transistores de unijunção (UJT).

4.1 Transistores bipolares

Os transistores bipolares podem ser de dois tipos: PNP ou NPN. São dispositivos de três terminais,
chamados de base, coletor e emissor. O emissor (E) é a região mais dopada; a base (B) é a região menos
dopada, enquanto que o coletor (C) é uma região mais dopada do que a base, porém, menos dopada do
que o emissor.

Figura 29: Junções PNP e NPN

Obs: para diferenciar o PNP do NPN, basta observar o sentido da seta no símbolo do componente.

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4.2 Transistor como chave

Conforme a polarização do transistor, ou seja, a forma como as fontes CC estão dispostas entre as
junções P e N, os transistores podem funcionar de 3 maneiras:

 Chave fechada (saturação): para que um transistor bipolar funcione como uma chave
fechada é necessário polarizá-lo corretamente, ou seja, a junção base-emissor deve ser
polarizada diretamente, através de uma fonte de tensão contínua, enquanto que a região
base-coletor deve ser polarizada reversamente, conforme mostra a figura abaixo.

 Chave aberta (corte): nesse caso não há corrente circulando entre o coletor e o emissor do
transistor. Sua polarização é mostrada na figura abaixo.

 Amplificador (região ativa)


para amplificar a corrente que circula entre base e coletor. Esta corrente amplificada circula
entre o emissor e o coletor.

Figura 30: Polarização do transistor

Resumindo, para um transistor NPN, temos:

 Saturação (chave fechada): Vb > Ve e Vb > Vc

 Corte (chave aberta): Vb < Ve e Vb < Vc

 Região ativa (amplificador): Vb > Ve e Vb < Vc

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Figura 31: Correntes e tensões típicas de um transistor

Para o transistor NPN operar como chave, conforme figura abaixo, temos duas situações:

 Vb > VBE  Vc = 0V (chave fechada, transistor saturado)  Ic = Vcc/Rc

 Vb < VBE  Vc = Vb (chave aberta, transistor em corte)  Ic = 0A

Figura 32: Transistor operando como uma chave

4.3 Transistor como amplificador

A relação entre a corrente de coletor (IC) e a corrente de emissor (IE V


“  IC = IE (geralmente nos cálculos aproximamos Ic
= Ie).

, , IC + IB = IE ,

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Da mesma forma, beta IC e IB V


ordem de 100 a 200. Isso significa que a corrente de base é cerca de 100 vezes menor que a corrente do
coletor e do emissor.

Para cálculos de polarização do transistor, utiliza- É


ganho de amplificação do transistor. Valores típicos de Ib se situam na casa dos microampères. Valores
típicos de Ic e Ib se situam na casa dos miliampères.

4.4 Exercícios Resolvidos

Tecman eletron petro 2012

23

Quando um transistor de junção bipolar está polarizado na região de saturação, tem-se que o(a)

A valor máximo.

(B) junção emissor-base está inversamente polarizada.

(C) junção coletor-base está inversamente polarizada.

(D) junção coletor-base está diretamente polarizada.

(E) corrente de coletor tem seu valor máximo.

Na saturação, as duas regiões PN estão diretamente polarizadas.

Alternativa D.

TI2 2014-2

Considere o circuito com transistor a seguir para responder às questões de nos 58 e 59.

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58

Nesse circuito, o nível de saturação Icsat corresponde, em mA, a

(A) 2,27

(B) 19,61

(C) 21,88

(D) 81,47

(E) 90,90

Para saturar o transistor, Vb > Vc, assim: Vc < 0,7V  Icsat = 5/2,2k = 2,27mA

Alternativa A.

59

Nesse circuito, a corrente IB que circula através de sua base corresponde, em mA, a

(A) 0,45

(B) 1,95

(C) 3,92

(D) 4,99

(E) 16,86

Aplicando LKT pela malha base-emissor: 5 255Ib 0,7 = 0  Ib = 4,3/255 = 16,86 mA

Alternativa E.

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Tecman eletron 2010-1

21

O transistor do circuito acima tem tensão de condução base-emissor Vbe = 0,7V e ganho de
corren N
respectivamente,

A A A V

B A A V

C A A V

D A A V

E A A V

Fazendo Ie = Ic e aplicando LKT na malha coletor-base-emissor,temos:

10 4,7k*Ie 300k*ie/100 0,7 I 4,7 3 1,6k)Ie = 9,3

I A I I A V 4,7k*1m = 5,3V.

Alternativa A.

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Tecman instrum transp 2012

58

Considere o circuito acima, onde a tensão de condução base-emissor do transistor é de 0,7V, e a tensão de
condução reversa do diodo Zener é de 5V. A corrente, em mA, no coletor do transistor é

(A) 5

(B) 8

(C) 4,3

(D) 10

(E) 4

I I  Aplicando LKT na malha base emissor: 5 0,7 Ie*1k = 0  Ie = 4,3/1000 = 4,3mA.

Alternativa C.

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5 ELETRÔNICA DIGITAL

5.1 Função lógica

A função lógica é uma regra que estabelece relacionamento entre variáveis. As variáveis lógicas
podem possuir dois possíveis valores (0 ou 1) e estes valores representam condições. A figura abaixo
mostra os níveis de tensão correspondente para 0 e 1 para as famílias TTL e CMOS (mais adiante veremos
com mais detalhes essas famílias). Dessa forma, as funções lógicas são usadas para combinar sinais de
maneiras específicas.

Figura 33: Níveis lógicos para circuitos TTL, CMOS e outros

Tabela verdade: é uma tabela que mostra todas as combinações possíveis das variáveis de entrada,
relacionando-as com a variável de saída através de funções (portas lógicas). Todas as funções utilizadas na
eletrônica digital estão resumidas na tabela abaixo.

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==0==

Figura 34: Tabela de portas lógicas

Portas lógicas: são os elementos que realizam as funções. Cada porta é representada por um símbolo
respectivo e atua sobre as variáveis de entrada (no caso: A e B), resultando numa saída S. Isso caracteriza a
lógica da álgebra booleana. Observe na figura acima que apenas a porta NOT é de um bit, as demais são de
dois ou mais bits.

Função NÃO (NOT): consiste em negar um nível lógico ou invertê-lo. Ex: (A  A\) ou (B\  B).

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Figura 35: Função lógica NOT e função AND

Função E (AND): tem uma saída alta se somente todas as entradas forem altas. Está associada à
multiplicação (*).

Função NÃO-E (NAND): é a negativa da função E, ou seja, os resultados da função E são invertidos

Figura 36: Função NAND e função OR

Função OU (OR): tem na saída o nível 1 se uma ou mais entradas estiverem no nível 1. Está associada à
adição (+).

Função NÃO-OU (NOR): a saída é alta se as entradas estiverem no nível baixo.

Figura 37: Função NOR

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Função OU-Exclusivo: resulta em 1 na saída quando as variáveis de entrada são diferentes entre sí. Possui
um símbolo especial representado por um sinal de soma envolto por um círculo.

Função coincidência: resulta em 1 na saída quando as variáveis de entrada são iguais entre sí.

5.2 Aritmética booleana

Qualquer função lógica pode ser obtida a partir das portas básicas OR, AND e NOT. Essas operações são
representadas por símbolos aritméticos, conforme abaixo:

Operação E: representada pela multiplicação. Ex: S = A*B

Operação OU: representada pela multiplicação. Ex: S = A+B

Operação NOT: representada pela barra de negação. Ex: S = A\

Propriedades lógicas: as propriedades da álgebra booleana diferem um pouco da álgebra tradicional. Elas
são usadas na simplificação das funções lógicas complexas, o que permite a redução do número de portas
lógicas utilizadas em um circuito, economizando componentes no projeto.

Propriedade comutativa: AB = BA

A + B = B + A.

Propriedade associativa: A(BC) = (AB)C

A + (B + C) = (A + B) + C

Involução: a negação da negação é a própria afirmação. Ex: A\\ = A

Propriedade distributiva: AB + AC = A(B + C)

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Propriedades diversas: essas propriedades são de suma importância para este curso. O aluno deve
aprender todas, sem exceção. Para facilitar o entendimento, pode-se fazer uma analogia com a teoria dos
Venn).

A*A = A

A+A = A

A*0 = 0

A*1 = A

A+0 = A

A+1 = 1

A*A\ = 0

A+A\=1

A+AB = A

Teorema de Morgan: aplicando a operação NÃO a uma operação E, o resultado obtido é igual ao da
operação OU aplicada aos complementos das variáveis de entrada e vice-versa.

O teorema de Morgan reforça o fato de que uma porta NAND é a mesma que uma OR com entradas
invertidas e que uma NOR é o mesmo que uma AND com as entradas invertidas.

Portas NOR e NAND como qualquer função: as portas NÃO-E, pelas suas características, podem ser usadas
para obter qualquer outra função. Esta propriedade torna essas portas blocos universais nos projetos de
circuitos digitais.

Figura 38: Principais funções a partir da porta NAND

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As funções lógicas possuem duas formas padrão de representação: a soma de produtos (mintermos,
portas NAND) e o produto de somas (maxtermos, portas NOR). Para simplificar as funções de tal forma que
elas só possuam portas NAND, por exemplo, deve-se representar a função como soma de produtos
(padrão) e negá-la duas vezes, aplicando o Teorema de Morgan.

5.3 Simplificando Funções e Projetando Circuitos Lógicos

Figura 39: Circuito combinacional simples com 3 entradas e uma saída

Numa segunda etapa, coloca-se o problema numa tabela verdade ou ainda na forma de equações
lógicas.

Figura 40: Circuito combinacional na forma de equação lógica

Assim, para o circuito da figura acima, teríamos a seguinte equação lógica: S = A\+BC

Colocando na forma de tabela verdade, teríamos a tabela abaixo, onde S =1 quando A = 0, ou


quando B e C forem igual a 1.

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Para obter o contrário, ou seja, a função a partir da tabela verdade, utilizamos um método gráfico
de simplificação onde o termo A\ deriva do círculo em vermelho e o termo BC deriva do círculo azul.

Figura 41: Tabela verdade do circuito combinacional acima a partir da função lógica

Finalmente, obtêm-se o circuito otimizado. Para transformar num circuito NAND, nega-se a função
duas vezes: S = (A\+BC)\\ = [A(B\+C\)]\. Agora temos um circuito com poucas portas NAND, ao invés de um
circuito com três portas diferentes. Logo, o projeto ficou muito mais simples e barato, bastando um ou dois
chips com 4 portas NAND para implementar essa lógica. Logo adiante veremos um exemplo prático disso.

Figura 42: Circuito Integrado 74XX00 (4 portas NAND)

5.4 Somador

Existem basicamente dois tipos de somadores:

 série: efetuar a soma bit a bit.

 paralelo: realiza simultaneamente a soma dos diversos bits.

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Figura 43: Soma binária

Meio-somador: a soma de dois bits pode ser representada por uma porta OU-Exclusivo, sendo C o bit de
C

Figura 44: Meio-somador

Para três bits temos a combinação de dois meio-somadores, sendo Ci (carry in), significa transporte
anterior e Co (carry out), significa saída de transporte.

Figura 45: Somador completo

5.5 Exercícios Resolvidos

Tecproj eletr Petro 2007, Eletr Esp Petro 2007

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A figura acima mostra um circuito elétrico composto de uma lâmpada L, de uma bateria V e de três
interruptores A, B e C, inicialmente, na posição aberta ou desligada. Considere que os estados de operação
dos interruptores e da lâmpada possam ser representados, respectivamente, pelas variáveis lógicas A, B, C,
e L, em que os estados ligado e desligado dos elementos do circuito sejam representados pelos valores
booleanos 1 e 0, respectivamente. A partir dessas informações, julgue o item seguinte.

79 L=A.B+C representa corretamente os estados de funcionamento da lâmpada no circuito


apresentado.

Errado. O correto seria L = AB + CB ou B(A+C). Chaves em paralelo equivalem à porta OU. Chaves em série
equivalem à porta AND.

Tecproj eletron petro 2012

51

Considere a representação gráfica do elemento lógico e o circuito a ele equivalente, onde o nível lógico X=1
corresponde à lâmpada acesa, e as chaves fechadas correspondem ao nível lógico 1 e as abertas, ao nível
lógico 0. Esse circuito equivalente é

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A porta lógica AND equivale a duas chaves em série.

Alternativa A.

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59

A função lógica realizada pelo circuito lógico combinacional apresentado na figura é

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Conforme figura abaixo, temos: Z = (W\K + X\Y)\ = (W + K\)(X + Y\)

Alternativa E.

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26

Dada a expressão booleana

expressões é equivalente à expressão dada?

(A) x + y + z

F = X + XY\Z + X\Y\Z + WX + W\X + X\Y\  Eliminando os termos WX e W\X = X: F = X + XY\Z + X\Y\Z + X\Y\

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Colocando Y\ em evidência: F = X + Y\Z(X + X\) + X\Y\ = X + Y\Z + X\Y\.

Alternativa B.

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Tecproj eletr Petro 2004

A figura acima mostra um circuito lógico com duas entradas e duas saídas, conhecido como meio somador.
Julgue os itens a seguir, acerca desse circuito e dos elementos que o compõem.

147 Um meio somador pode também ser construído utilizando-se somente portas AND e OR.

Correto. Mas deve-se utilizar portas NOT também, pois um somador é formado por porta OU-Exclusivo,
uma função que possui negação (S = AB\ + A\B).

148 N A B AND

C A AND C

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