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Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Marcelino António
Universidade Rovuma
Nampula
2020
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Índice
Introdução....................................................................................................................................4
História da Educação...................................................................................................................5
Educação na antiguidade..............................................................................................................5
Educação Moderna.......................................................................................................................7
Educação......................................................................................................................................8
História da educação..................................................................................................................10
Conclusão...................................................................................................................................12
Referências Bibliográficas.........................................................................................................13
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Introdução
O presente trabalho é uma súmula ou resumo intente aos objectivos da Historia d educação,
tomando como base artigo previamente concedido. Assim sendo durante o desenrolar do mesmo
descreve-se de forma sintética a essência do conteúdo apetente neste, Procurando trazer a tona o
pulsara daquilo que é realidade o foco principal desta cadeira. Trata-se de um tema pertinente
porque versa dos aspectos ligados com a nossa formação, havendo necessidade de aprofundar em
outros manuais para mais clarividência da temática em questão. Desta feita convido ao caro
leitor para que a faça de maneira proveitosa possível.
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História da Educação
O objecto da educação, cientificamente considerado, não diz respeito ao ser das coisas mas ao
agir humano, recaindo sobre as relações conceptuais da actividade que se dirige à formação da
personalidade. Pela função e pelo destino, o acto educativo é um facto de ordem social e cultural,
pressupondo dentre outros elementos, a existência de processos, de instituições e de doutrinas ou
ideais educativos.
O processo de educação do homem foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e
de suas respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências
passadas é essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.
Educação na antiguidade
Na antiguidade como a fonte principal sobre a qual a civilização ocidental se ergueu, foi deixado
pelas principais cidades estados da Grécia Antiga – Esparta e Atenas – constitui-se como
princípio de organização social e educativa que serviu de modelo para diversas sociedades no
decorrer dos séculos.
Reconhecida por seu poder militar e carácter guerreiro, o modelo de educação espartano
baseava-se na disciplina rígida, no autoritarismo, no ensino de artes militares e códigos de
conduta, no estímulo da competitividade entre os alunos e nas exigências extremas de
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desempenho. Por outro lado, Atenas tinha no conhecimento seu ideal educativo mais
importante. Eles ensinavam a arte das palavras para que seus alunos fossem capazes de
construir argumentos vitoriosos na arena política.
Em oposição ao pensamento sofista, o filósofo Sócrates propunha ensinar a pensar – mais
do que ensinar a falar - através de perguntas cujas respostas dependiam de uma análise
lógica e não simplesmente da mera retórica.
Apesar de concepções opostas, tanto o pensamento sofista como o pensamento socrático
contribuíram para a educação contemporânea através da valorização da experiência e do
conhecimento prévio do aluno enquanto estratégias que se tornaram muito relevantes para o
sucesso na aprendizagem do aluno na contemporaneidade.
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Educação moderna
Foi esse modelo de educação escolar centrado na figura do professor como transmissor do
conhecimento que se expandiu ao longo dos séculos XVIII e XIX, impulsionado pela
Revolução Industrial e a consequente urbanização e aumento demográfico.
O fortalecimento e expansão de regimes democráticos influenciou a reivindicação pelo
acesso a escola enquanto direito do cidadão e à educação passa a ser atribuída a tarefa de
formar cidadãos, cientes de direitos e deveres e capazes de exercê-los perante a sociedade.
A partir de meados do século XIX, o modelo hierarquizado e autoritário de educação que
caracterizou as instituições escolares até então passou a ser questionado por educadores como
Maria Montessori, na Europa, e John Dewey, nos Estados Unidos.
Impulsionados pelo desenvolvimento dos estudos de psicologia sobre aprendizagem e
desenvolvimento humano, e com críticas a pedagogia tradicional e a forma como os
conteúdos curriculares eram impostos aos alunos, esses e outros educadores passaram a
reivindicar a participação activa dos alunos no processo de aprendizagem.
Desta forma e como mencionado anteriormente, essas propostas resgataram princípios
atenienses de educação ao valorizar a experiência anterior do aluno e seus conhecimentos
prévios à aprendizagem escolar.
A Educação não atendeu sempre aos mesmos tipos de objectivos e toda a sua análise requer,
antes de tudo, um intenso esforço de reflexão e contextualização.
Através deste caminho pode-se melhor compreender métodos e teorias educacionais, pois
observamos traços presentes nas práticas educativas actuais que remetem a herança deixada
pelos modelos educativos analisados até aqui.
Se, de um lado, está o valor da disciplina e do conhecimento a ser transmitido pela escola; e,
de outro lado, a ideia de que o conhecimento é construído e consequentemente ninguém
ensina nada a ninguém de forma definitiva; é importante a constatação de que essas correntes
de pensamento não se excluem, uma vez que nos dias actuais é necessário conciliar o valor
do conhecimento ao valor do engajamento dos alunos como estratégia para sanar as
exigências de um mundo em contínuo desenvolvimento e marcado pelo fluxo constante de
informação disponível a uma ampla gama de pessoas situadas em diferentes regiões do
mundo.
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Como salienta Moacir Gadotti, o conhecimento tem presença garantida em qualquer
projecção que se faça sobre o futuro; contudo, os sistemas educacionais ainda não
conseguiram avaliar de maneira satisfatória o impacto das tecnologias da informação sobre a
Educação.
Fazendo de tudo para superar as condições de atraso e, ao mesmo tempo, criando condições
para aproveitar as novas possibilidades que surgem através desses novos espaços de
conhecimento.
Educação
Teríamos o processo educacional como relação de oposições. “Parece existir algo de comum
entre as várias perspectivas, que é uma espécie de definição dicotómica da educação, na qual esta
é sempre classificada em dois termos opostos” (PILETTI, 2002, p. 7).
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significativas em sua qualidade de vida. E aí teríamos que admitir que a educação, dentro de uma
perspectiva dialéctica, pode ser vista como instrumento de libertação, na medida em oferece
perspectivas de transformação social, Libâneo (1990) e popularizada por Luckesi (1993), como
pedagogia progressista.
O processo educacional – formal ou não formal – tenha poder transformador, mas, pelo
contrário, é reprodutor. A educação informal, aquela que ocorre no quotidiano e nas inter-
relações das pessoas e grupos, dos valores do senso comum; dos valores preservados pela
sociedade em que se insere.
A educação inculca nos educandos tem por finalidade o bem comum, a não ser quando esse ‘bem
comum’ pode ser uma premissa necessária para manter e reforçar as classes dominantes. Para
estas, a riqueza e o saber; para as outras, o trabalho e a ignorância”. (PONCE, 2001, p. 28).
Em síntese podemos ter clara a afirmação de que cada sociedade moldou seu processo
educacional de acordo com suas necessidades. Esse processo não ocorreu com a função de
preparar horizontes, e abrir perspectivas, na linha de frente de todos os processo de
desenvolvimento humano, mas ao contrário, desenvolveu-se como suporte para os valores da
sociedade em que se manifesta. Isso justifica a afirmação de que cada sociedade desenvolveu o
seu modelo educacional para que fosse eficaz.
Para ser eficaz toda educação imposta pelas classes proprietárias deve cumprir as três finalidades
essenciais seguintes:
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1º Destruir os vestígios de qualquer tradição inimiga;
3º Prevenir uma possível rebelião das classes dominadas” (PONCE 2001, p. 36.
“Não há uma forma única nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde
ela acontece e talvez nem seja o melhor, o ensino escolar, não é sua única prática e o professor
profissional não é seu único praticante” (BRANDÃO, 1985, p. 9)
Entretanto nossa questão, aqui, é a história da educação vista a partir da óptica do ensino
superior. Portanto nossa reflexão se volta não para o processo educacional amplo, mas para um
processo específico: o do ensino superior.
História da educação
Tudo é história e tudo tem história. No processo educacional isso é ainda mais presente. No
processo educacional escolar o professor, para leccionar, sempre precisa apresentar informações
ao estudante. A questão é que todas as informações apresentadas não são produzidas
simultaneamente ao processo da aula. São conhecimentos que se foram produzindo e
acumulando ao longo de alguns anos, em tempos passados. Portanto são informações históricas.
O facto é que o passado não está à disposição do historiador: “as características mais visíveis da
informação histórica... foram muitas vezes descritas. O historiador, por definição, está na
impossibilidade de ele próprio constatar os fatos que estuda” (BLOCH, 2001, p. 69), pois seu
objecto de estudo é inacessível.
“A própria ideia de que o passado, enquanto tal, possa ser objecto de uma ciência é absurda.
Como, sem uma decantação previa, poderíamos fazer, de fenómenos que não têm outra
característica comum a não ser não terem sido contemporâneos, matéria de um conhecimento
racional”. (BLOCH, 2001, p. 52)
O problema da história é que o historiador precisa fazer escolhas. Ele não estuda todos os fatos
nem todos os processos, mas selecciona-os. Principalmente por que não tem acesso a eles.
Dedica-se somente àquilo que lhe parece ser importante, por isso as escolhas. Além disso, o
historiador olha para os fatos e processos históricos não em si mesmos, pois esses já não existem
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mais, mas os examina de forma indirecta: mediante os documentos históricos que são uma
versão do fato e não o fato mesmo. Isso posto, podemos dizer que tudo o que é apresentado como
histórico não é a história, mas as versões da história. Cada versão do passado manifesta-se no
tempo presente somente enquanto tem alguma relevância para aquele momento histórico ou para
justificar algum elemento considerado importante no presente.
“O passado é, por definição, um dado que nada mais modificará. Mas o conhecimento do
passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa” (BLOCH,
2001, p. 75). E isso sempre é feito a partir dos interessas do pesquisador, do historiador.
O objecto de estudo é o passado, mas o passado do processo histórico já não está acessível; o
historiador está na “impossibilidade de ele próprio constatar os fatos que estuda”.
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Conclusão
Os pontos a prior arrolados ilustram de maneira sintética os itens ora mencionados na introdução
e que mereceram maior aprofundamento para sua eficácia na descrição. Apraz-me dizer que a
actividade humana à qual denominamos de educação é um processo, é amplo e se desenvolve nas
relações. Isso implica dizer que uma primeira característica do processo educacional é o fato de
se desenvolver a partir de um cada vez mais amplo processo de relações. Ninguém se educa
sozinho, mas nas relações. E relação é processo que se amplia, sendo assim a sua periodização é
muito importante. Espero que o trabalho é de imensurável importância para este campo do saber
científico e convido ao prezado leitor que minúcia na leitura e tenha excelente percepção.
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Referências Bibliográficas
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A Educação como Política Pública. 3 ed. Campinas: Autores
Associados, 2004
BLOCH, Marc, Apologia da História ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar. 2001.
BRANDÃO, C. Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Abril Cultura; Brasiliense, 1985
GADOTTI, Moacir. História das Idéias pedagógicas. 8 ed. São Paulo: Ática, 2001
KLEIN, Ralph W. Israel no Exílio: uma interpretação teológica. São Paulo: Paulinas. 1990.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação e da pedagogia. 14 ed. São Paulo: Cia. Ed.
Nacional, 1983
MANACORDA, Mario A. História da Educação. Da antiguidade aos nossos dias. 12 ed. São
Paulo: Cortez. 2006
PILETTI, Nelson. História da Educação no Brasil. 7 ed. São Paulo: Ática, 2002.
PONCE, Aníbal, Educação e Luta de Classes. 18 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
SCHWANTES, Milton. Sofrimento e esperança no Exílio. São Paulo: Paulinas; São Leopoldo:
Sinodal, 1987.
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