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PREFÁCIO............................................................................................................................................................... 2
7. Perdoei-me................................................................................................................................................... 10
10. Compreendi que mais (muito mais) de metade dos meus problemas nunca
existiram............................................................................................................................................................... 13
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PREFÁCIO
Se estás a ler este manual, parabéns! Porque se fizeste o download deste ebook
significa que estás empenhado em aumentar a tua autoestima. A mudança pode
parecer assustadora mas acredita que já fizeste o mais difícil: deste o primeiro
passo para saber mais.
Para te ajudar, criei este ebook onde te vou contar como despertei a minha
autoestima. Vais perceber que são passos simples que podes aplicar para te
sentires melhor contigo mesmo.
Espero que te seja útil. Se tiveres alguma questão eu estarei disponível para
esclarecer as tuas dúvidas.
Até breve!
Um abraço,
Emanuel Almeida
fundador da metta.pt
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COMO DESPERTEI A MINHA AUTOESTIMA
Confesso que já passei por isso. Não gostava de mim. Achava que era inferior aos
outros. E, quando me sentia mais forte, tentava de todas as maneiras lutar contra
isso. Passava por idiota. Claro.
Deixo aqui uma lista de passos que segui. Não são um tratado de como deves
fazer. São apenas o meu testemunho pessoal.
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1. Parei de me comparar com os outros.
Uma pessoa é uma pessoa. Outra pessoa é outra pessoa. E eu sou eu. Não tenho
que ser mais alto nem mais baixo. Mais magro nem mais gordo. Não tenho que
fazer o que os outros fazem. Gostar do que os outros gostam. Competir com
ninguém. Comparo-me comigo. Dia a dia. Mês a mês. Ano a ano. Assim percebo
que estou a evoluir. Comparar-me com os outros levou-me tantas vezes a assumir
objetivos que afinal não são meus e que nem eram relevantes nem realistas.
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2. Comecei a aceitar-me tal e qual eu sou
Há coisas em que sou forte. Há outras em que sou mais fraco. Sou assim. E pronto.
Não quer dizer que não sinta necessidade de mudar coisas. Claro que sinto. Quero
crescer. Quero desenvolver-me. Quero tornar-me uma pessoa melhor. Quero
evoluir. Mas reconheço que não nasci pronto. Vou-me construindo. Assumo
então que sou uma espécie de projecto em curso. É bom. Porque me dá
dinamismo e flexibilidade para aprender todos os dias.
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3. Silenciei os críticos
Os outros são muito bons a criticar. Sobretudo quando acham que estamos mal.
Julgam rápido e de forma sumária. Não precisam de muita informação para emitir
imediatamente uma sentença: "tu devias era"... Aprendi que eles são responsáveis
pelo que dizem (embora muitas vezes não se apercebam disso.) mas eu sou
responsável por aquilo que ouço. Coloquei um filtro. Já está.
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4. Parei de me julgar
Mais importante do que os outros dizem é aquilo que eu digo a mim mesmo.
Passo muitas horas por dia comigo mesmo. Se me estiver a julgar e a criticar o dia
todo, pode ser uma verdadeira seca. Aprendi que o que eu digo a mim próprio
nem sempre é o que eu diria a um amigo de quem goste muito. Aprendi a ser
gentil comigo próprio. E descobri também que o meu crítico interior é alimentado
por "gravações" de milhões de críticas e de palpites que ouvi durante a vida. Pena
que não haja um botão para apagar definitivamente. Mas ainda bem que eu posso
escolher.
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5. Aprendi a ver coisas positivas
A nossa mente é muito hábil a encontrar pontos negativos. Muito mesmo. Isto
resulta de muitos anos de vida (memória biológica) exposto a perigos; o que é
negativo poderia representar uma ameaça. Deste modo o nosso inconsciente
tornou-se hábil em detectar qualquer coisa que seja negativa. É automático. Por
outro lado, as coisas positivas (e bonitas) estão em todo o lado. Preciso é de lhes
dar atenção de forma mais consciente. O que fica retido é aquilo a que eu presto
atenção. Se eu não estiver consciente a minha atenção descai naturalmente para
o que tem potencial para me ameaçar. Mas eu posso direcionar a minha atenção
para onde eu quiser. Escolho direcioná-la para o belo e para o positivo. E passo
horas a contemplá-lo! Pouco a pouco a mente vai alterando o comportamento. E
às vezes dou conta que esboço um sorriso involuntário. Vi, inconscientemente,
algo de positivo. Magnífico. Com isto nasce uma gratidão indescritível.
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6. Descobri ferramentas de autoconhecimento
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7. Perdoei-me
Libertei-me da culpa e da vergonha. Percebi que sou boa pessoa. É verdade que
magoei outras pessoas. Fiz coisas erradas, mas não foi por mal. Foi por pura
ignorância. Uma manifestação do meu próprio sofrimento. Eu não sabia fazer
melhor. Sempre fiz o melhor que pude com os recursos que me estavam
disponíveis. Mesmo quando reagi com raiva, a minha intenção era sempre
positiva. Assumi então a responsabilidade de aprender mais, para ser cada vez
melhor e para poder evitar que voltasse a acontecer. Para mim este foi um grande
despertar. Depois, compreendi que as pessoas que me fizeram mal também o
fizeram por ignorância. Não são culpadas; simplesmente não sabiam mais. Não
existe conflito entre o bem e o mal. Apenas entre o conhecimento e a ignorância.
Compreender isso ajudou-me a perdoar os outros. E foi assim que me libertei
também dos ressentimentos.
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8. Aprendi a falhar
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9. Comecei a fazer mais vezes o que eu gosto de
fazer
Estar com pessoas de quem gosto. A fazer as coisas de que gosto. Não são nada
de especial para ti se calhar. Mas para mim são. E já está. Incorporei isso nos meus
hábitos regulares e não prescindo.
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10. Compreendi que mais (muito mais) de metade
dos meus problemas nunca existiram
Há coisas que não têm solução. Muitas vezes chamamos a isso problemas e não
são: são apenas factos. Não são para serem resolvidos, mas para serem
contornados. Há outro grupo de coisas que chamamos de problemas, mas que
normalmente são resolúveis com alguma facilidade. São desafios. Ou seja. Onde
via problemas, vejo agora 3 coisas distintas: os factos, os desafios e os verdadeiros
problemas. Felizmente estes últimos são poucos. Muito poucos.
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11. Transformei as minhas lamentações em
decisões
Fartei-me de que queixar. Não podia viver com tanto queixume. E atraia pessoas
que queixavam melhor do que eu e pintava um cenário feio. Há coisas que não
estão bem. É (sempre) verdade. Mas agora o meu pensamento é automático: ok,
o que posso fazer para resolver isto? Será que posso encarar isto de outra
maneira? O que posso aprender com esta situação? Que fixe, vai ser desafiante!
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12. Desliguei a TV
Durante alguns anos a minha TV tinha uma pen com duas animações que transferi
do YouTube. Uma era de um aquário, muito refrescante no Verão e a outra era de
uma lareira, muito aconchegante no Inverno. Acabaram as notícias repetitivas e
os catastrofismos dos filmes e das "novelas". Às vezes vejo documentários. Muito
restritos e selecionados. Os meios de comunicação social competem pela
atenção das pessoas. E fazem-no provocando emoções fortes. Medo, culpa,
vergonha, ressentimentos, indignação, violência, etc. Lixo que eu deixava entrar
na minha mente. Cortei. Já está. Vive-se (muito bem) sem isso.
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13. Assumi o meu propósito de vida
Fiz uma lista das coisas que eu valorizava e como eu gostaria que o mundo fosse:
livre do sofrimento causado pela ignorância. Pensei como eu podia usar todos os
meus recursos e conhecimentos, todos os meus interesses, todas as minhas
competências e toda a minha vontade de aprender e de crescer para pôr ao
serviço deste objectivo.
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14. Aprendi e comecei a praticar ferramentas de
desenvolvimento pessoal específicas
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O décimo quinto passo...
Espero que a minha mensagem tenha sido entregue e que tenhas despertado
para a necessidade de te conheceres melhor e de aprenderes a lidar contido e
com a tua realidade.
Estou disponível para conversar sobre isso. Podes marcar uma sessão gratuita
comigo, sem qualquer compromisso. Clica aqui para saber mais.
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COMO DESPERTEI A AUTOESTIMA
Emanuel Almeida
metta.pt © 2018
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