Você está na página 1de 5

!

Trêmulo!
O!trêmulo!é!uma!das!mais!bonitas!e!difíceis!técnicas!do!violão,!além!de!ser!uma!
das!marcas!registradas!desse!instrumento.!
Através!do!trêmulo,!tem;se!a!impressão!de!melodia!continuada,!embora!ela!seja!
articulada!e!não!ligada.!
O!movimento!do!trêmulo!é!basicamente!realizado!por!quatro!dedos!consecutivos!
tocando!quatro!notas.!Usualmente!esses!dedos!são:!p/a/m/i!
Toques!controlados!e!com!movimentos!bem!realizados!é!mais!importante!do!que!
velocidade.!Portanto,!só!busque!aumentar!a!velocidade!depois!de!compreendido!
e!interiorizado!o!conjunto!de!movimentos!do!trêmulo.!
Algumas!metas!que!devemos!ter!em!mente:!
!
1)!Todas!as!notas!devem!ter!a!mesma!intensidade!e!duração.!
2)! Não! avance! nos! demais! exercícios! até! que! o! exercício! esteja! soando!
facilmente.!!
3)!Pense!e!sinta!cada!nota,!antes!de!toca;la.!
4)! Mais! importante! do! que! olhar! para! a! mão! direita! é! “senti;la”,! ! enquanto! se!
move.!
!
Primeiro! toque! todas! as! notas! em! staccato! para! assimilar! o! movimento! e!
controlar! as! intensidades! e! durações.! Por! este! mesmo! motivo,! utilizaremos! o!
polegar!tocando!a!primeira!corda.!

Exercícios*preliminares*
!
1)!

!
!
2)!

!
!
3)!

!! !
!
!
!

!
!

!
!

Melhorando*a*Rítmica*
!
A!passagem!entre!os!dedos!consecutivos,!do!anelar!para!o!médio!por!exemplo,!é!
mais!natural!do!que!entre!dedos!distantes,!como!polegar!e!anelar.!Esse!fato!pode!
fazer! com! que! o! trêmulo! tenha! diferentes! velocidades! entre! os! dedos,! fazendo!
com!ele!soe!“capenga”.!
Então,!é!necessário!buscar!o!equilíbrio!de!todas!as!passagens!de!um!dedo!para!
outro,!encontradas!no!trêmulo.!São!quatro!passagens!no!total:!1)!a!m!2)!m!i!!
3)!i!p!4)!p!a!!
Os!exercícios!abaixo!favorecem!o!equilíbrio!dessas!passagens.!
!
1)!Desenvolvendo!!a!m#|#i!p#
#
!

!
!
!
!
2)!Desenvolvendo!!m!i##|#p!a!
!

!
! *

!
!

Desenvolvendo*o*polegar*
É! muito! importante! o! controle! dos! movimentos! do! polegar,! pois! este! dedo!
frequentemente! realiza! duas! funções! no! acompanhamento! –! baixos! e! acordes!
arpejados.! Por! isso! mesmo! são! ! necessárias! a! práticas! que! ajudem! a! refinar! a!
“mira”! ! do! polegar,! fazendo! com! que! ele! alcance! sem! problemas! quaisquer!
cordas!independente!da!distância!entre!elas.!
!
É! importante! buscar! “sentir”! a! movimentação! do! polegar,! sem! ter! que! recorrer!
para!a!visão.!
!
1)!

!
!
2)!
!

!
3)!

!
!
!

Estudo*de*Trêmulo**
Abaixo!segue!um!estudo!musical,!em!Lá!menor!que!utiliza!várias!movimentações!
de!polegar!como!baixos,!arpejos!de!acordes!com!cordas!consecutivas,!arpejos!de!
acordes!em!campanella,!além!de!aspectos!interpretativos!como!portamentos!
(arrastes).!Bom!estudo!!
!

!
q=80 Estudo de Trêmulo Alessandro Penezzi
junho/2017
V 4

 
4

                        


pam i


1


0


   
1
4
3
2
0

4
3
               
     
2

  2

3
3
4

                    
3
4
5 0


     

1


0 2
2


3
2
1

7  
                     

       
1 0 4 0 1
3 3
0 0

9
                       
4 4

      
  
3 3
0 0

1 1

X
                                 
1
1

11
  
3 4

 
    
4 2

0 0

X
13                                   
    
3 1

 


 
 
   


2


2
3
2


15
                         
  
4 4

     
 
1

 
2 2 0
1 1
2

                                


2

17
    
4 4

  
1

 

  
1 0 1 0 0


4
3
0 0

19                        


      
4

 
4

  
  
1 0 1 2


4
3 3
0
0 1

                                


2

21
    
4 4

  
1

 

  
1 0 1 0 0


4
3
0 0

23                        


      
4

 
4

  
  
1 0 1 2


4
3 3
0
0 1

25
                
  
4 0

    
 
2


1 0
3 3
0
1
0

 
 
27
  
 
0

 


0

  


1 0


4 0 1
3
3
0
0

Você também pode gostar