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SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
Caro(a) Professor(a) do Programa Mais Alfabetização,
Este material foi desenvolvido com o objetivo de subsidiá-lo(a) no processo de alfabetização e letramento
matemático dos estudantes do primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental. Para tanto, são
apresentadas propostas pedagógicas por meio de sequências didáticas para o ensino e a aprendizagem
da Matemática, no contexto da alfabetização e do letramento.
Nos primeiros anos de escolaridade a ação pedagógica precisa focar na alfabetização, assim como
explorar as diferentes práticas de letramento. Deste modo, tem-se o letramento como condição para
a alfabetização, sendo necessário estimular as crianças à “[...] raciocinar, representar, comunicar e
argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabelecimento de conjecturas, a formulação e
a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedimentos, fatos e
ferramentas matemáticas” (BRASIL, 2017, p. 222).
Neste contexto, é importante considerar os conhecimentos prévios das crianças, reconhecendo que são
capazes de pensar, refletir e construir conceitos matemáticos. Para isso professor (a), é preciso propor
atividades que propiciem o desenvolvimento das crianças como um todo, permitindo que as crianças
também participem durante todo o processo.
Da mesma forma, são dispostas 4 (quatro) sequências didáticas sobre o Reconhecimento dos números,
expressões algébricas e funções em suas diferentes representações; 4 (quatro) sequências didáticas
explorando a Mobilização de conceitos e propriedades numéricas, algébricas ou de funções para
estabelecer relações ou realizar operações; e 2 (duas) sequências didáticas explorando a Utilização
de conceitos e propriedades numéricas, algébricas ou de funções para resolver problemas; todas
destinadas ao 2° ano do Ensino Fundamental, somando 10 sequências didáticas.
O trabalho docente sobre a construção (utilização e mobilização) do conceito de número precisa ser
considerado como uma base importante para a ampliação do campo numérico exigido socialmente.
Sendo assim, as experiências iniciais são muito importantes, neste longo processo, sendo necessário
que a escola ajude na construção do pensamento matemático da criança.
Para isso professor (a), as atividades propostas também procuram o desenvolvimento de habilidades
previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), mas também de competências importantes e
necessárias para a vida em sociedade, como: a valorização e utilização dos conhecimentos sobre
o mundo físico, social, cultural e digital; a investigação de causas, elaboração e teste de hipóteses,
formulação e resolução de problemas e criação de soluções; a partilha de informações, experiências,
ideias, sentimentos para a produção de sentidos que levem ao entendimento mútuo; a formulação,
negociação e defesa de ideias, pontos de vista e decisões comuns; considerando, para isso, o exercício
da empatia, do diálogo, da resolução de conflitos e da cooperação.
Todo o conteúdo está de acordo com os conhecimentos, competências e habilidades estabelecidas pela
(BNCC) para o ensino da Matemática, no primeiro e no segundo ano do Ensino Fundamental.
É importante ressaltar que “A BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico
e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das
etapas e modalidades da Educação Básica”. (http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ ). A BNCC prevê o
estabelecimento de um eixo comum em relação ao currículo da Educação Básica com a finalidade de
corrigir as desigualdades de conteúdos de ensino praticados nas escolas brasileiras.
Professor (a), desenvolva as atividades propostas de acordo com o nível de sua turma, não deixando de
considerar os objetivos da organização de seu trabalho pedagógico.
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................20
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS – 1° ANO
OBJETOS DO CONHECIMENTO
Os números são utilizados em diferentes situações da nossa vida, podendo assumir muitos significados
como os de: contagem, medição, ordenação ou codificação.
Fontes: https://clipartxtras.com/categories/view/20d0b33b201ba3cf177a78a2ab90095dd485a701/
counting-clipart.html https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Measuring-tape.jpg
http://www.wizard.com.br/blog/aprender-ingles/os-numeros-ordinais-em-ingles/ http://
blackfernando.blogspot.com/2013/04/celebrem-vontade-mas-nao-reparem-no.html
conhecer e utilizar os números. A aula deverá ser desenvolvida a partir dos conhecimentos prévios
da turma, depois, promova a ampliação das informações acerca do uso dos números nas atividades e
práticas diárias.
Permita que os estudantes argumentem sobre a importância dos números, exemplificando objetos e/ou
situações que podem ser encontrados. Em seguida, construa, juntamente com as crianças, um painel
contendo objetos e/ou situações que os números aparecem. Para isso, separe uma folha de papel parda,
revistas, jornais, tesouras sem ponta, cola e fita crepe.
Explore o painel construído, pedindo que os estudantes tentem identificar os números que estão
representados. Como as crianças têm contato com os números, desde muito cedo, é comum que já
possuam hipóteses a respeito da representação de quantidades. Contudo, isso não significa que já
consigam compreender o significado dos números e nem sua função social.
1
A roda de conversa propicia um espaço privilegiado para o diálogo e a troca de conhecimentos. Este tipo de prática pode
contribuir com o desenvolvimento da comunicação, da argumentação, da empatia e da cooperação. Este é um momento em que
você professor (a) deve procurar oportunizar a participação de todos os estudantes, valorizando a fala de cada um.
O número está ligado a ideia de quantidade, seja em uma contagem, ordenação ou medição. O
numeral é a representação do número por meio da escrita, fala ou indicação. O algarismo é um
símbolo numérico usado para formar os numerais escritos.
Para saber mais sobre esse assunto, assista ao vídeo: QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ALGARISMO E
NÚMERO? | Matemática Rio. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bVflARAxynE
Os números nem sempre são utilizados para fins de contagens, eles também podem ser usados para
indicar uma medição (altura de uma pessoa, a temperatura); e, ainda, a ideia de ordem (primeiro,
segundo, dentre outros). Os algarismos podem ser usados para representar códigos como os existentes
em boletos bancários, em placas de carro, dentre outros.
Professor (a) é muito comum que crianças em processo de alfabetização confundam letras com números,
principalmente, quando se explora o número como código. Há ainda crianças que não conseguem
perceber algumas diferenças, especialmente, em letras e números como o “A” e o “4”; o “E” e o “3”; a
letra “S” e o “5”; dentre outros.
Estas dificuldades são superadas à medida que as crianças vão se apropriando e utilizando os diferentes
signos. Para esta apropriação, apresente diferentes tipos de materiais de leituras, como revistas e
jornais, encartes de publicidade ou outro material em que é possível observar nomes, preços, envelopes
endereçados, calendários, catálogos telefônicos, rótulos de embalagens, entre outros materiais.
Proponha a construção de um painel de números e letras. Neste painel os estudantes deverão procurar
em diferentes materiais, números e letras que deverão ser coladas separadamente. Escolha e identifique,
no painel, o lado que deverá ter letras e o lado que só poderá ter números.
Não deixe de fixar os paineis construídos pelos estudantes na sala de aula, pois assim, eles poderão
comparar signos sempre que precisarem esclarecer uma dúvida.
Professor (a) a divulgação da produção dos alunos é importante para valorizar o trabalho realizado por
eles. Destacamos que ao produzir paineis ou outro material, os estudantes desenvolvem competências
gerais relacionadas com o conhecimento, com a criticidade e a criatividade, com a comunicação em
diferentes linguagens e com a colaboração.
(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos),
por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos”
ou “tem a mesma quantidade”.
OBJETOS DO CONHECIMENTO
Depois dos estudantes responderem as informações solicitadas, faça uma roda para que possam
compartilhar suas informações pessoais. Como forma de aproveitar e explorar melhor cada uma das
situações faça questionamentos para explorar cada uma das perguntas solicitadas, de modo que seja
possível esclarecer conceitos e construir conhecimentos.
Em relação ao questionamento sobre o primeiro nome das crianças, explore a compreensão de número
ordinal, ou seja, números que indicam uma ordem; assim como a noção de quantidade e de comparação
de quantidades. Você pode trazer os seguintes questionamentos:
- Qual (is) criança (s) tem a menor quantidade de letras no primeiro nome? E a maior?
- Todas as crianças calçam o mesmo número de sapato? Para que servem este número?
Professor (a) permita que as crianças apresentem suas respostas, explicando como foram inferidas. Se
for necessário, ajude-as na (re) formulação. Em Língua Portuguesa o processo de contagem das letras
de uma palavra é uma importante ferramenta para o processo de alfabetização. Aproveite para
verificar qual/quais dos estudantes tem o nome com a maior e/ou a menor quantidade de letras e quantas
letras tem a mais ou a menos que a quantidade de letras dos colegas.
Os numerais ordinais indicam um número de ordem ou posição numa série (primeiro, segundo,
terceiro, quarto,...), representados majoritariamente de forma abreviada (1.º, 2.º, 3.º, 4.º,...).
Para saber mais sobre esse assunto, assista ao vídeo: Quintal da Cultura - Números Ordinais. Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=kPCgnDCgix4
Note que a questão 10 explora a ideia de juntar. Para resolvê-la o estudante poderá contar cada dedinho,
resolvendo por contagem ou outra estratégia que achar conveniente. Aproveite esta situação para
Professor (a), ao final da atividade você pode propor a construção coletiva de um gráfico de barras ou
pictograma (ver imagem a seguir). Você pode usar informações como os números de sapato das crianças
do 1° ano.
OBJETOS DO CONHECIMENTO
FAMÍLIA
FAMÍLIA, FAMÍLIA
PAPAI, MAMÃE, TITIA
FAMÍLIA, FAMÍLIA
ALMOÇA JUNTO TODO DIA
NUNCA PERDE ESSA MANIA
Composição: Arnaldo Antunes / Toni Bellotto (TITÃS, 1986)
Fonte: https://www.hypeness.com.br/2015/03/novas-configuracoes-de-familias-provam-que-o-afeto-
vai-muito-alem-do-tradicional-mae-pai-filhos/
Professor (a), após a leitura do trecho da música proponha uma roda de conversa com os estudantes
para discutir sobre a importância da família e as diferentes constituições familiares. Em seguida, solicite
que cada criança desenhe os membros de sua família procurando identificar, quando possível, o papel
de cada um. Por exemplo: papai, mamãe, irmão, irmã, titia, vovô, vovó, dentre outros. Permita que este
registro seja feito por meio da escrita espontânea2.
Fonte: https://amenteemaravilhosa.com.br/teste-do-desenho-da-familia/
Certifique-se que todos os estudantes tenham feito o desenho de sua família e o registro do papel de
cada membro. Na sequência, peça-os que respondam as seguintes perguntas:
2
Produção gráfica feita por crianças que se encontram em processo de compreensão do princípio alfabético.
Professor (a) para o caso de haver em sua turma crianças que ainda não tenham desenvolvido a noção
de quantidade ou que não saibam registrar o numeral correspondente a quantidade de membros da
família, você poder utilizar cartões numéricos, conforme modelo a seguir.
Acreditamos que a produção de registros escritos pela criança, as reflexões feitas a partir desses
registros e a socialização que acontece em sala de aula, promovam uma tomada de consciência tanto
das potencialidades, como da evolução do pensamento. Além disso, representa uma síntese provisória
dos conhecimentos matemáticos desenvolvidos em sala de aula.
Esses registros devem ainda servir de reflexão a respeito de sua prática, permitindo-lhe conhecer os
diferentes caminhos que seus alunos usam para expressar seu raciocínio. Por isso professor (a) busque
cada vez mais subsídios para sua prática e incentive as crianças a comunicarem, a compartilharem suas
experiências e concepções, registrando-as.
Professor (a) socialize as atividades realizadas pelas crianças. Verifique o tipo de registro utilizado pelas
crianças ao indicar a quantidade. Caso as crianças utilizem apenas desenhos, pergunte sobre outras
formas possíveis de se representar quantidades. Caso seja necessário, apresente os cartões numéricos
para que possam se apropriar dos numerais utilizados na representação de quantidades.
Converse sobre o porquê de elas acharem suas famílias pequenas ou grandes. Note que esta
compreensão está relacionada a parâmetros subjetivos, pois uma criança pode achar sua família,
que possui 5 membros, grande, já que conhece famílias com apenas 3 membros. Esta comparação é
importante e necessária para que as crianças venham a entender a noção de igualdade e desigualdade,
de maior e de menor.
Por trás da comparação de quantidades tem-se a correspondência um-a-um que permite: comparar
duas coleções, sem recorrer à contagem abstrata; controlar quantidades sem contar ou nomeá-las.
Este é um princípio importante, pois, pode-se obter resultado mesmo se a linguagem, memória ou o
pensamento abstrato não foram totalmente desenvolvidos.
Para compreender mais sobre esse assunto, assista ao vídeo: História dos números, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=ExYFO1gdCA4
OBJETOS DO CONHECIMENTO
Professor (a) inicie sua aula com uma roda de conversa. Pergunte aos estudantes se já brincaram de
esconde-esconde. Permita que eles descrevam a experiência e explicitem as regras da brincadeira.
VERBETE
ESCONDE-ESCONDE: É uma brincadeira infantil, também conhecida como pique - esconde, na qual
uma pessoa fica com os olhos fechados, contando até certo número, combinado previamente com os
participantes, enquanto que os demais participantes se escondem
Para maiores informações, assista ao vídeo Brincar de esconde-esconde Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=Zxa7Czv1grU
Escolhemos a brincadeira de esconde-esconde por explorar a recitação dos números em uma sequência
determinada e fixa, mas, se preferir, você pode escolher outra brincadeira comum em sua região, que
tenha a contagem oral.
Na brincadeira, a contagem serve para dar uma noção de passagem de tempo, de modo que todos
possam se esconder. Professor (a) a discussão e a interação entre os pares e a reflexão sobre a sequência
numérica oral irá permitir que os estudantes avancem em relação aos saberes já construídos. Além disso,
é uma ótima oportunidade para conhecer melhor a sua turma e assim propor e/ou adaptar as próximas
sequências didáticas.
Peça que as crianças façam a contagem até o número que disseram saber. Observe se a sequência está
correta, se nenhum número foi omitido. Explorar a contagem oral, ou seja, a verbalização da sequência
numérica ajuda a criança a desenvolver a competência numérica, pois pode conduzir a compreensão
dos princípios que se encontram na sua base (base dez).
As crianças aprendem, desde cedo, a recitar a sequência numérica por meio de brincadeiras.
Embora recitar não seja suficiente para a compreensão de número, é importante, juntamente com
outras atividades, para se apropriarem da contagem, da quantificação e, posteriormente, do cálculo.
Leia mais sobre este assunto no artigo Construtivismo e Educação Matemática, disponível em: https://
revistas.pucsp.br/index.php/emp/article/view/2135
Para além de recitar a sequência numérica é importante que os estudantes também consigam identificar
o numeral correspondente, assim como, posteriormente, a ideia de quantidade de cada número.
Na sequência, proponha brincar de amarelinha com os estudantes. Esta brincadeira pode ser realizada
em sua sala de aula ou no pátio da escola, a depender do espaço disponível. Construa a amarelinha
com as crianças,
VERBETE
AMARELINHA: Brincadeira infantil que, aos saltos com uma só perna, as crianças atravessam as casas
riscadas no chão, pulando a casa que está marcada com uma pedra ou com outro objeto.
Fonte: https://www.dicio.com.br/amarelinha/
Professor (a), como essa brincadeira é uma atividade de performance individual, dentro de uma dinâmica
coletiva, faça suas observações quanto ao desempenho e o entendimento de regras dos jogadores
individualmente, não sendo necessário que a dinâmica do grupo todo seja interrompida para que alguma
orientação individual seja feita.
Em um sequência recursiva (ou recorrente) quando um determinado termo pode ser calculado em
função de termos antecessores, como, por exemplo, na sequência numérica 0, 2, 4, 6, 8..., na qual
cada elemento a partir do segundo é obtido da soma do seu antecessor com 2. Descrever uma
sequência recursiva faz parte da habilidade (EF01MA10), prevista na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC).
Professor (a) a contagem ascendente e descendente está relacionado, respectivamente, com a contagem
crescente e decrescente dos números. Note que, durante a brincadeira da amarelinha, os estudantes
precisarão saber a ordem crescente dos números, ao sai do início para o céu, e a ordem decrescente,
ao sair do céu para o início.
Verifique se as crianças compreenderam a representação e a ordem dos numerais. Para isso, você pode
propor, ao final da brincadeira, que as crianças façam um desenho representando a amarelinha e a
brincadeira desenvolvida.
(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos),
por estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos”
ou “tem a mesma quantidade”.
(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado
por registros verbais e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais
da sala de aula, entre outros.
OBJETOS DO CONHECIMENTO
Fonte: http://criancasenumeros.blogspot.com/2012/08/aprende-se-matematica-brincando.html
O jogo com regras pode ajudar as crianças a desenvolverem competências importantes como:
aprender a cooperar, além de aprender a ganhar e a perder. Estas são algumas das competências
que a BNCC aponta como necessárias para a formação dos estudantes.
1. Peça que os estudantes formem uma fila em ordem crescente3, essa ordem
2. indicará a sequência dos jogadores (para isso, você pode solicitar que eles comparem seus
tamanhos);
3. Marque o local da linha de arremesso e explique que a bola deverá ser arremessada com os pés
em cima da linha;
4. Solicite que a criança conte a quantidade de pinos derrubados e faça o registro em um quadro
que esteja vivível para toda a turma;
Professor (a) o mais importante neste jogo é o momento do registro da quantidade de pinos derrubados.
Para isso, os estudantes poderão indicar a quantidade com numerais, ou ainda, outra forma de
representação que lhe pareça mais adequada (palitinhos, bolinhas).
Fonte: https://www.soescola.com/2017/07/jogo-boliche-matematico.html
No final do jogo, peça que as crianças observem o quadro de registros, buscando identificar:
- Quem conseguiu derrubar mais pinos? Quantos pinos esse colega derrubou?
- O que a gente pode fazer para descobrir quantos pinos foram derrubados na nossa brincadeira?
Professor (a) permita que os estudantes socializem estratégias que usaram para descobrir as repostas
a essas perguntas. A depender do nível de sua turma, outras perguntas podem ser exploradas, assim
como outros conceitos (dezena, composição de quantidades, entre outros).
3
Sugerimos que seja em ordem crescente de tamanho. As crianças podem fazer esta comparação e formar a fila.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Base Curricular Comum. Brasília:
MEC, 2017.
BRIZUELA, B. M. Desenvolvimento matemático na criança: explorando notações. Porto Alegre. Artmed, 2006.
COLL, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo Matemática. São Paulo: Ática, 2000.
LORENZATO, S. Para aprender Matemática. 2. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2008. Coleção
Formação de Professores.
MAGINA, S. et al. Repensando Adição e Subtração: Contribuições da teoria dos Campos Conceituais.
São Paulo: Proem, 2001.
PIAGET, J. e INHELDER, B. Gênese das Estruturas Lógicas Elementares. Rio de Janeiro: Ed. Zahar,
1983. 3 ed. 356p.
SMOLE, K. C. S. Textos em Matemática: Por que não? In: SMOLE, K C. S e DINIZ, M. I. Ler, escrever e
resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.