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Deus criou o mundo para compartilhar a alegria e o amor que existem em seu íntimo. Se
vivêssemos dessa forma, seríamos completamente felizes e usufruiríamos de um mundo
perfeito. Mas a raça humana inteira se afastou de Deus, rebelando-se contra sua autoridade.
Em vez de viver para Deus e para nossos semelhantes, vivemos centralizados em nós
mesmos.
Em Adão o nosso relacionamento com Deus foi desfeito [Romanos 5.12], e todos os outros
relacionamentos – com nós mesmos, com os outros seres humanos, e com o mundo criado –
também sofreram rupturas. O resultado é decadência e ruína espiritual, psicológica, social e
física. O mundo acha-se agora debaixo do poder do pecado.
2. Condenação Espiritual (Rm 6.23) - Geralmente nos desculpamos: “Bom, não sou
muito religioso, mas sou uma boa pessoa - e isso é o que importa”. Será?
Imaginemos uma senhora - uma viúva pobre - com apenas um filho. A mãe ensina ao
menino como quer que ele viva - dizer sempre a verdade, trabalhar duro e ajudar os
pobres. Ela ganha muito mal, mas, com o pouco que consegue economizar, ajuda o
filho a terminar a faculdade. Imaginemos que, depois de formado o rapaz mal fale com a
mãe novamente. Envia-lhe um cartão no Natal, mas não a visita; não atende seus
telefonemas, nem lhe responde as cartas. No entanto, o filho vive exatamente como a
mãe ensinou: é honesto, trabalhador e caridoso. Diríamos que o comportamento dele é
aceitável? Claro que não! Será que não diríamos que, apesar de “viver corretamente”, o
rapaz faz algo condenável por negligenciar o relacionamento com a pessoa a quem ele
deve tudo? Certamente. Da mesma forma, se Deus nos criou e lhes devemos tudo, mas
não vivemos para ele, “viver de modo decente” não é o bastante.
Não apenas sofremos por causa do pecado; somos culpados por causa do pecado.
Todos temos uma dívida que deve ser paga. Como será, então, que todas as coisas
podem ser restauradas? Veremos isso na próxima lição.