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A INTERDISCIPLINARIDADE NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ATENÇÃO BÁSICA

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM A CRIANÇA PORTADORA DE ESCABIOSE:


ESTUDO DE CASO
Adriana Rodrigues do Carmo1
Dulcinea Luzia de Oliveira Lima2

Resumo

O presente teve como finalidade o desenvolvimento da sistematização da assistência à criança portadora


de escabiose. A opção por este estudo ocorreu considerando a epidemiologia da escabiose em crianças, sendo
hiperendêmica em inúmeras comunidades carentes no Brasil. A infecção destaca-se por sua alta contagiosidade e pelo
risco de infecção secundária, pela falta de capacitação das equipes de saúde em trabalharem junto aos acompanhantes e
cuidadores frente ao isolamento de contato. É considerado um problema de suma importância para a prevenção da
mesma na área de saúde da criança e do adolescente.

Objetivo

Elaborar as intervenções de enfermagem bem como a sua fundamentação científica no intuito da


melhoria da qualidade da prestação de cuidados baseado em boa prática clinica e para a promoçao da qualidade de vida
de crianças acometidas pela escabiose.

Metodologia

O estudo de caso é uma pesquisa descritiva, qualitativa, teve como campo de estudo o HAC (Hospital
Alcides Carneiro) localizado no município de Petrópolis, Rio de janeiro. A amostra foi composta por uma criança de
dois meses de nascida, internada no setor de pediatria do HAC no período de abril-maio/2011. O estudo foi realizado
através de entrevista com o acompanhante do paciente, exame físico, avaliação dos exames solicitados, tratamento
prescrito, evolução durante o período de internação e elaboração das intervenções de Enfermagem.

Resultados

Lactente, ativo, choroso ao manuseio. Mantido em isolamento de contato. Hidratado. Afebril,


normocárdico, eupneico. Apresentando lesões por todo o corpo. Hipercorado. Cabeça de formato arredondado, com
fontanela posterior fechada e anterior aberta. Apresentando tricotomia na parte frontal na tentativa de punção venosa
para realização de antibioticoterapia. Olhos simétricos com presença de secreção em olho esquerdo e olho direito com a
conjuntiva rosada e brilhosa. Narinas simétricas, com presença de sujidade. Pavilhão auricular com implantação na
linha dos olhos, sem sujidade. Cavidade oral com presença de sujidade. Gânglios impalpáveis. Tórax arredondado com
respiração diafragmática. Ausculta pulmonar sem murmúrios adventícios. Ausculta cardíaca normofonética. Abdome
rígido e indolor a palpação com presença de movimentos peristálticos. Fígado e baço impalpáveis. Percussão timpânica.
Genitália apresentando dificuldade de retração do prepúcio, testículos palpáveis em bolsa escrotal. Aceitou
satisfatoriamente a dieta oferecida. Diurese presente. Fezes pastosas esverdeadas com odor fétido (SIC). Peso: 4,9Kg.
Altura: 54 cm. Perímetro Cefálico: 38 cm. Perímetro Torácico: 40,5cm. Perímetro Abdominal: 41,5cm. Temperatura:
36ºC. Pulso: 144bpm. Respiração: 44irpm.

Conclusão

A conduta profissional de enfermagem deve atender essencialmente às necessidades clinicas especificas


de cada paciente. É fundamental realizar uma avaliação profunda individual de cada paciente, desta forma cada
profissional desempenhará prática clinica consciente como é de seu dever e competência, reconhecendo a
vulnerabilidade dos pacientes afetados pela Escabiose.

Descritores: Cuidados de Enfermagem; Escabiose; Estudos de casos.

1 - Graduanda do 7º Período de Enfermagem da Faculdade Arthur Sá Earp Neto – r.carmo.adriana@gmail.com


2 – Especialização em Enfermagem Oncológica e Pediatria; Enfermeira; Instituto nacional do Câncer e Faculdade Arthur Sá Earp
Neto; dlolima@ig.com.br.

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