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Regulamento Do Estado de Emergã - Ncia
Regulamento Do Estado de Emergã - Ncia
º _____2020
DE____DE____________
Considerando que a Organização Mundial de Saúde declarou a infecção causada pelo vírus
COVID-19 como pandemia mundial, elevando a situação para calamidade pública
mundial;
O Presidente da República determina, nos termos do n.º 4 do artigo 58.º conjugado com a
alínea l) do artigo 120.º e do n.º 3 do artigo 125.º, ambos da Constituição da República de
Angola o seguinte:
MEDIDAS DE EXCEPÇÃO E TEMPORÁRIAS TENDENTES À PREVENÇÃO E
AO CONTROLO DA PROPAGAÇÃO DA PANDEMIA COVID-19
ARTIGO 1.º
(Objecto)
ARTIGO 2.º
(Âmbito)
ARTIGO 3.º
(Quarentena obrigatória)
ARTIGO 5.º
(Dever especial de protecção)
ARTIGO 6.º
(Cerca sanitária nacional)
ARTIGO 7.º
(Cerca sanitária provincial)
ARTIGO 8.º
(Restrição à livre circulação)
3. Para os efeitos do presente diploma, a actividade dos atletas de alto rendimento e seus
treinadores, bem como acompanhantes desportivos do desporto adaptado, é
equiparada a actividade profissional, sendo vedado o seu exercício.
ARTIGO 9.º
(Serviços públicos)
5. Para evitar deslocações desnecessárias aos espaços físicos de atendimento dos serviços
públicos, o atendimento com fim meramente informativo é prestado exclusivamente
por via telefónica e online, sendo reforçadas estas respostas.
7. Sem prejuízo de outros actos que os dirigentes dos serviços possam ainda considerar
urgentes quando existam condições para prestar o atendimento, são objecto de
atendimento presencial os serviços e actos a identificar por cada uma das respectivas
áreas sectoriais
10. Em qualquer dois casos que seja necessária a presença de funcionários nos postos de
trabalhos para o cumprimento de serviços mínimos não devem ser incluídas as
mulheres.
ARTIGO 10.º
(Trabalho domiciliar)
1. É obrigatória a adopção do regime de trabalho domiciliar, independentemente do
vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam.
2. São consideradas compatíveis com o trabalho domiciliar todas as funções que possam
ser realizadas fora do local de trabalho e através do recurso a tecnologias de informação
e de comunicação.
ARTIGO 11.º
(Salvaguarda das relações jurídico-laborais)
ARTIGO 12.º
(Encerramento de instalações e estabelecimentos)
ARTIGO 13.º
(Actividade comercial)
ARTIGO 14.º
(Mercados e venda ambulante)
ARTIGO 15.º
(Efeitos sobre contratos de arrendamento e outras formas de exploração de imóveis)
ARTIGO 16.º
(Comércio electrónico e serviços à distância ou através de plataforma electrónica)
ARTIGO 17.º
(Autorizações ou suspensões em casos especiais)
1. Não se suspendem as actividades de comércio a retalho nem as actividades de prestação
de serviços desde que assegurem medidas especiais de protecção dos clientes e
trabalhadores, observando, designadamente:
a) Lavagem ou desinfestação das mãos à entrada;
b) Medidas que assegurem uma distância mínima de dois metros entre pessoas;
c) Ocupação máxima indicativa de 0,04 pessoas por metro quadrado de área;
d) Permanência pelo tempo estritamente necessário à aquisição dos produtos;
e) Proibição do consumo de produtos no seu interior.
ARTIGO 18.º
(Deveres de gestão e de monitorização)
ARTIGO 19.º
(Regras de segurança e higiene)
ARTIGO 20.º
(Atendimento prioritário)
ARTIGO 21.º
(Medidas de contenção no campo da actividade comercial, instalações culturais,
estabelecimentos e actividades recreativas, hotéis e restaurantes e outros adicionais)
ARTIGO 22.º
(Eventos de cariz religioso, culto e cerimónias fúnebres)
ARTIGO 23.º
(Protecção individual)
Artigo 24.º
(Garantia de saúde pública)
Artigo 25.º
(Segurança pública)
ARTIGO 26.º
(Defesa Nacional)
ARTIGO 27.º
(Acesso ao direito e aos tribunais)
ARTIGO 28.º
(Prazos e diligências)
5. Nos processos urgentes os prazos suspendem-se, salvo nas circunstâncias previstas nos
n.ºs 8 e 9.
11. Após a data da cessação da situação excepcional referida no n.º 1, diploma próprio
procede à adaptação dos períodos de férias judiciais a vigorar em 2020.
ARTIGO 29.º
(Regime excepcional de contratação pública)
ARTIGO 30.º
(Regularização fiscal a posteriori)
ARTIGO 31.º
(Licenciamento para importação de bens essenciais)
1. A importação de bens alimentares, medicamentos, material de biossegurança e outros
produtos essenciais fica sujeita a um regime excepcional de licenciamento.
ARTIGO 32.º
(Regime extraordinário e transitório de protecção dos arrendatários)
ARTIGO 33.º
(Transportes)
O titular do departamento ministerial responsável pela área dos transportes, com faculdade
de delegação, determina:
a) A prática dos actos que, nos termos legais e no âmbito específico da sua acção, sejam
adequados e indispensáveis para garantir os serviços de mobilidade, ordinários ou
extraordinários, a fim de proteger pessoas e bens, bem como a manutenção e
funcionamento das infra-estruturas rodoviárias, ferroviárias, portuárias e
aeroportuárias;
b) As regras para o sector da aviação civil, com a definição de medidas de rastreio e
organização dos terminais dos aeroportos internacionais e de flexibilização na
gestão dos aeroportos, bem como a definição de orientações sobre as situações que
impõem a presença dos trabalhadores para salvaguarda da prestação dos serviços
mínimos essenciais, adaptando, se necessário, o nível das categorias profissionais,
as férias e os horários de trabalho e escalas;
c) O estabelecimento dos concretos termos e condições em que deve ocorrer o
transporte de mercadorias em todo o território nacional, a fim de garantir o
respectivo fornecimento;
d) A regulação da flexibilização recomendadas pelas competentes autoridades no
âmbito das funções e actividades que carecem de certificação e licenciamento no
sector da aviação civil;
e) A realização de voos exepcionais e emergência, de e para o território nacional;
f) A declaração da obrigatoriedade de, em relação a todos os meios de transporte, os
operadores de serviços de transporte de passageiros realizarem a limpeza dos
veículos de transporte, de acordo com as recomendações estabelecidas pelo
Ministério da Saúde;
g) O estabelecimento da redução do número máximo de passageiros por transporte
para um terço do número máximo de lugares disponíveis, por forma a garantir a
distância adequada entre os utentes dos transportes;
h) A limitação e restrição da actividade dos moto-taxistas;
i) A adopção de outras medidas adicionais que sejam adequadas e necessárias para
limitar a circulação de meios de transporte coletivos no sentido de preservar a saúde
pública;
j) A adopção das medidas necessárias para assegurar a participação da companhia
aérea nacional em operações destinadas a apoiar o regresso de cidadãos nacionais a
território nacional, seja através da manutenção temporária de voos regulares, seja
através de operações dedicadas àquele objectivo;
k) A adopção das medidas necessárias para assegurar a participação da companhia
aérea nacional em operações destinadas a apoiar o regresso de cidadãos nacionais a
território nacional, seja através da manutenção temporária de voos regulares, seja
através de operações dedicadas àquele objetivo.
ARTIGO 34.º
(Agricultura e florestas)
ARTIGO 35.º
(Pescas e mar)
O titular do departamento ministerial responsável pela área das pescas e do mar determina,
com faculdade de delegação, nos termos legais, as medidas necessárias e a prática dos actos
que, no âmbito específico da sua ação, sejam adequados e indispensáveis para garantir as
condições de normalidade na produção, transporte, distribuição e abastecimento no
âmbito das pescas, aquicultura e transformação.
ARTIGO 36.º
(Energia e águas e petróleos e recursos minerais)
Os titulares dos departamentos ministeriais responsáveis pela área da energia e águas e
petróleos e recursos minerais, com faculdade de delegação, determinam, nos termos legais,
as medidas necessárias para garantir o ciclo urbano da água, electricidade e gás, bem como
dos derivados de petróleo e gás natural.
ARTIGO 37.º
(Ambiente)
ARTIGO 38.º
(Indústria)
ARTIGO 39.º
(Protecção do emprego, postos de trabalho e trânsito aduaneiro)
ARTIGO 40.º
(Requisição civil)
1. Por decisão das autoridades de saúde ou das autoridades de protecção civil podem ser
requisitados quaisquer bens ou serviços de pessoas colectivas de direito público ou
privado, que se mostrem necessários ao combate à doença COVID-19,
designadamente equipamentos de saúde, máscaras de proteção respiratória ou
ventiladores, que estejam em stock ou que venham a ser produzidos a partir da entrada
em vigor do presente diploma.
Artigo 41.º
(Protecção Civil)
ARTIGO 42.º
(Documentos, licenças e autorizações)
ARTIGO 43.º
(Créditos bancários)
ARTIGO 45.º
(Órgãos de comunicação social e dever de informação)
ARTIGO 46.º
(Regulamentos e actos de execução)
ARTIGO 47.º
(Fiscalização)
ARTIGO 48.º
(Dever geral de cooperação)
ARTIGO 49.º
(Salvaguarda de medidas)
ARTIGO 50.º
(Dúvidas e omissões)
ARTIGO 51.º
(Entrada em vigor)
PUBLIQUE-SE.
Luanda, aos
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA