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1 INTRODUÇÃO
1. princípio da simplicidade;
2. princípio da informalidade;
3. princípio do jus postulandi;
4. princípio da oralidade;
5. princípio da subsidiariedade;
1
Leone Pereira é Sócio e Advogado do Escritório PMR Advogados. Pós-Doutor pela Universidade de
Coimbra/Portugal. Pós-Doutor pela Universidade de Santiago de Compostela/Espanha. Doutor e Mestre
pela PUC/SP. Especialista pela Universidade Cândido Mendes/RJ. Professor de Direito do Trabalho, de
Direito Processual do Trabalho e Prática Trabalhista. Autor de Obras e Artigos Jurídicos. Palestrante.
Coordenador da Área Trabalhista e Professor do Damásio Educacional. Titular da Cadeira n. 19 da
Academia Brasileira de Direito da Seguridade Social (ABDSS). Professor de Direitos Fundamentais em
Módulos Internacionais (Portugal e Espanha). Professor do Mestrado da Universidade Portucalense/Porto.
2
Curso de direito administrativo. 13. ed. São Paulo: Malheiros, 2001, p. 771-772.
6. princípio da celeridade.
II) procedimento sumário (dissídio de alçada): previsto no art. 2º, §§ 3º e 4º, da Lei
n. 5.584/70, para os litígios cujo valor da causa não supere dois salários mínimos;
a) primazia da palavra:
Este tema é um dos mais importantes, que merece atenção especial em sua
abordagem.
O art. 769 da CLT (talvez o mais importante do Diploma Consolidado) trata
da matéria:
“Art. 769. Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte
subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for
incompatível com as normas deste Título”.
São adeptos dessa corrente grandes juristas, como Pedro Paulo Teixeira
Manus e Manoel Antonio Teixeira Filho3:
“O art. 769 da CLT dispõe que ‘nos casos omissos o direito processual comum
será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em
3
A execução no processo do trabalho. O devido processo legal, a efetividade do processo e as novas
alterações do Código de Processo Civil. In: Revista do Tribunal Superior do Trabalho, v. 73, n. 1, jan./mar. 2007.
Rio Grande do Sul: Síntese, 2007, p. 44.
que for incompatível com as normas deste Título’. Referida regra tem
aplicação somente na fase de conhecimento ao colocar o CPC como fonte
subsidiária primeira do processo do trabalho. Já na fase de execução no
processo do trabalho, a regra de aplicação da lei subsidiária é aquela prescrita
no art. 889 da CLT que afirma que ‘aos trâmites e incidentes do processo da
execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título,
os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança
judicial da dívida da Fazenda Pública Federal’. Desse modo, como sabemos, a
lei estabelece a regra específica a se aplicar tanto na fase de conhecimento
quanto na de execução. E há em comum na aplicação de ambas as leis o
requisito da omissão pela CLT, o que desde logo exclui aplicação de norma
subsidiária quando aquela disciplinar a matéria. A regra estabelecida em
ambos os artigos acima transcritos configura princípio típico do processo do
trabalho, que garante o respeito ao devido processo legal, na medida em que
o jurisdicionado tem a segurança de que não será surpreendido pela aplicação
de norma diversa sempre que houver a solução do texto consolidado. É sob
esta ótica que devemos examinar, a nosso ver, as modificações que se
processam no Código de Processo Civil e a possibilidade de sua aplicação ao
processo do trabalho”.
4
Processo do trabalho – embargos à execução ou impugnação à sentença? (a propósito do art. 475-J do CPC).
In: Revista LTr 70-10/1180.
- princípio da celeridade processual (razoável duração do processo);
Jorge Luiz Souto Maior6: “(...) quando há alguma alteração no processo civil
o seu reflexo na esfera trabalhista só pode ser benéfico, tanto no prisma do
processo do trabalho quanto do direito do trabalho, dado o caráter
instrumental da ciência processual.
Dito em outras palavras, mais claras e diretas: quando alguém diz que foram
formuladas mudanças no Código de Processo Civil, o processualista trabalhista
5
Manual de direito processual do trabalho. 11. ed. São Paulo: LTr, 2016, p. 171-172.
6
Reflexos das alterações no Código de Processo Civil no processo do trabalho. In: Revista LTr 70-
08/920-921.
deve indagar: – alguma das inovações traz benefício à efetividade do processo
do trabalho, para fins de melhor fazer valer os direitos trabalhistas? Se a
resposta for negativa ou, até o contrário, que representa a criação de uma
formalidade capaz de gerar algum óbice a este propósito, deve-se concluir
sem medo de se estar errado: – então, não é preciso nem dizer quais foram
as tais alterações!”.
7
CPC: repercussões no processo do trabalho. Carlos Henrique Bezerra Leite (Org.). São Paulo: Saraiva, 2017,
p. 27-30.
Poderíamos inferir, então, que o Novo CPC não apenas subsidiará a legislação
processual trabalhista como também a complementará, o que abre espaço, a
nosso ver, para o reconhecimento das lacunas ontológicas e axiológicas do
processo trabalhista, máxime se levarmos em conta a necessidade de
adequação do Texto Consolidado, concebido em um Estado Social, porém
ditatorial, ao passo que o novel CPC foi editado no paradigma do Estado
Democrático de Direito.
O art. 15 do Novo CPC, evidentemente, deve ser interpretado
sistematicamente com o art. 769 da CLT, que dispõe: ‘Nos casos omissos, o
direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do
trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título’,
mas ambos os dispositivos – art. 769 da CLT e art. 15 do Novo CPC – devem
estar em harmonia com os princípios e valores que fundamentam o Estado
Democrático de Direito.
(...)
De uma perfunctória análise do Novo CPC, podemos inferir que, por força da
interpretação sistemática dos arts. 769 da CLT e 15 do Novo CPC, algumas
normas do Processo Civil poderão ser aplicadas supletiva e subsidiariamente,
desde que:
a) haja lacuna (normativa, ontológica e axiológica) da legislação processual
trabalhista;
b) a norma a ser migrada seja compatível com a principiologia que informa o
processo laboral.
Presentes, portanto, esses dois requisitos (lacuna e compatibilidade
principiológica), poderemos destacar, pontualmente, que no Processo do
Trabalho as normas do Novo CPC serão:
a) aplicadas supletiva e subsidiariamente sem restrição;
b) de aplicação supletiva e subsidiariamente duvidosa;
c) absolutamente inaplicáveis.
Entendemos por aplicação duvidosa a norma do Novo CPC que, diante da
lacuna (normativa, ontológica ou axiológica) do texto consolidado, apresenta
dificuldade de compatibilização com os princípios do processo laboral.
Também serão de aplicabilidade duvidosa no Processo do Trabalho as normas
do Novo CPC em relação às ações oriundas da relação de trabalho diversas da
relação de emprego. É dizer, as ações que passaram a ser processadas e
julgadas pela Justiça do Trabalho (CF, art. 114, com redação dada pela EC n.
45/2004).
No afã de prevenir eventuais conflitos de interpretações dos magistrados
trabalhistas acerca da aplicação do Novo CPC e, consequentemente, reduzir o
número de recursos de revista, o TST editou a Instrução Normativa n.
39/2016, dispondo sobre dispositivos do Novo CPC aplicáveis e inaplicáveis no
processo do trabalho.
É importante ressaltar, porém, que a Associação Nacional dos Magistrados da
Justiça do Trabalho (Anamatra) ajuizou no STF Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI 5.516), de relatoria da ministra Carmen Lúcia, que
tem por objeto impugnar a Instrução Normativa n. 39/2016 do TST. A
entidade sustenta vício formal e material de inconstitucionalidade na norma,
que trata da aplicação de dispositivos do Novo CPC ao processo do trabalho.
Concordamos plenamente com o conteúdo da referida ADI, pois, com todas
as vênias, a inconstitucionalidade da IN TST n. 39 é flagrante, porque:
a) viola o princípio da independência dos órgãos judiciais e separação dos
poderes (CF, art. 2º);
b) usurpa a competência privativa da União para legislar sobre direito
processual (CF, art. 22, I);
c) viola a regra de competência do juiz natural (CF, art. 5º, LIII);
d) viola o princípio da reserva legal, pois somente lei pode estabelecer a
competência do TST (CF, art. 111-A).
A citada Instrução Normativa é também ilegal porque, no sistema dos
precedentes adotado pelo Novo CPC, é preciso existir divergência
interpretativa de normas em casos concretos para que o TST possa, se
provocado, uniformizar a jurisprudência.
(...)
Não defendemos a aplicação desmedida e automática das normas (princípios
e regras) do Novo CPC nos sítios do Processo do Trabalho, especialmente nas
ações oriundas da relação de emprego, e sim a promoção de um diálogo franco
e virtuoso entre estes dois importantes setores do edifício jurídico. Diálogo
que passe, necessariamente, pela função precípua de ambos (Processo Civil e
Processo Trabalhista): realizar os direitos fundamentais e a justiça social em
nosso País, de forma adequada, tempestiva e efetiva”.
“Trata-se de inovação do novo Código, pois o atual não disciplina tal hipótese.
Doravante, o CPC será aplicado ao processo do trabalho, nas lacunas deste,
nas seguintes modalidades:
a) supletivamente: significa aplicar o CPC quando, apesar da lei processual
trabalhista disciplinar o instituto processual, não for completa. Nesta situação,
o Código de Processo Civil será aplicado de forma complementar,
aperfeiçoando e propiciando maior efetividade e justiça ao processo do
trabalho. Como exemplos: hipóteses de impedimento e suspeição do Juiz que
são mais completas no CPC, mesmo estando disciplinadas na CLT (art. 802 da
CLT); ônus da prova previsto no CPC, pois o art. 818 da CLT é muito enxuto
e não resolve questões cruciais como as hipóteses de ausência de prova e
prova dividida; o depoimento pessoal previsto no CPC, pois a CLT disciplina
apenas o interrogatório (art. 848 da CLT), sendo os institutos afins e propiciam
implementação do contraditório substancial no processo trabalhista etc.;
b) subsidiariamente: significa aplicar o CPC quando a CLT e as leis processuais
trabalhistas extravagantes não disciplinarem determinado instituto
processual. Exemplos: tutelas de urgência, ação rescisória, ordem preferencial
de penhora, hipóteses legais de impenhorabilidade etc.
Pode-se se argumentar que houve revogação dos arts. 769 e 889 da CLT, uma
vez que o Código de Processo Civil, cronologicamente, é mais recente que a
8
Manual de direito processual do trabalho. 11. ed. São Paulo: LTr, 2016, p. 158-160.
CLT. Também pode-se argumentar que, diante do referido dispositivo legal, o
processo do trabalho perdeu sua autonomia científica, ficando, doravante,
mais dependente do processo civil. (...)
Embora o art. 15 e as disposições do novo CPC exerçam influência no processo
do trabalho e, certamente, impulsionarão uma nova doutrina e jurisprudência
processual trabalhista, não revogou a CLT, uma vez que os arts. 769 e 889
da CLT são normas específicas do Processo do Trabalho, e o CPC apenas uma
norma geral. Pelo princípio da especialidade, as normas gerais não derrogam
as especiais.
De outro lado, o art. 769 da CLT, que é o vetor principal do princípio da
subsidiariedade do processo do trabalho, fala em processo comum, não,
necessariamente, em processo civil para preencher as lacunas da legislação
processual civil.
Além disso, pela sistemática da legislação processual trabalhista, as regras do
Código de Processo Civil somente podem ser aplicadas ao processo do
trabalho, se fossem compatíveis com a principiologia e singularidades do
processo trabalhista. Assim, mesmo havendo lacuna da legislação processual
trabalhista, se a regra do CPC for incompatível com a principiologia e
singularidades do processo do trabalho, ela não será aplicada.
O art. 15 do novel CPC não contraria os arts. 769 e 889 da CLT. Ao contrário,
com eles se harmoniza.
Desse modo, conjugando-se o art. 15 do CPC com os arts. 769 e 889 da CLT,
temos que o Código de Processo Civil se aplica ao processo do trabalho da
seguinte forma: supletiva e subsidiariamente, nas omissões da legislação
processual trabalhista, desde que compatível com os princípios e
singularidades do processo do trabalho”.
Este princípio está na pauta do dia, tendo em vista o novo inciso LVIII do art.
5º da CF, pautado no Pacto de São José da Costa Rica (Convenção Americana sobre
Direitos Humanos). Trata-se do princípio da celeridade processual ou da razoável
duração do processo.
Corrobora a efetividade processual e o acesso à ordem jurídica justa.
A busca da celeridade processual, de modo que o processo apresente uma
razoável duração, é escopo de todos os ramos do Direito. A demora na entrega da
prestação jurisdicional é um vício extremamente grave para a sociedade, e deve ser
combatida com veemência.
O jurisdicionado deve ter a sensação de que o Poder Judiciário é uma
instituição preocupada com a solução dos conflitos de interesses e a entrega do bem
da vida, de forma célere, rápida e efetiva.
No Processo do Trabalho, o princípio da celeridade deve ser observado com
primazia, tendo em vista o trabalhador ser a parte mais fraca na relação jurídica
(hipossuficiente), e a natureza alimentar dos créditos trabalhistas.
- a presença de um terceiro;
9
Princípios de direito do trabalho. 3. ed. São Paulo: LTr, 2000, p. 83.
O eminente jurista e Ministro do TST Mauricio Godinho Delgado10 assim
preleciona:
10
Curso de direito do trabalho. 9. ed. São Paulo: LTr, 2010, p. 201-202.
em sua maioria, ficam na posse do empregador.
Nesse diapasão, ensina Emília Simeão Albino Sako11 sobre a inversão do ônus
da prova e o princípio da aptidão da prova:
11
A prova no processo do trabalho: os meios de prova e o ônus da prova nas relações de emprego e trabalho.
2. ed. São Paulo: LTr, 2008, p. 28-41.
São manifestações do protecionismo temperado ao trabalhador no Processo
do Trabalho:
12
Função social dos contratos: do Código de Defesa do Consumidor ao Código Civil de 2002. 2. ed. São Paulo:
Método, 2007, p. 248-250.
- dignidade da pessoa do reclamante e do reclamado;
CF
“Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático
de Direito e tem como fundamentos:
(...)
III – a dignidade da pessoa humana;
(...).
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
(...).
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
(...)
XXIII – a propriedade atenderá a sua função social;
(...).
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
(...).
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e
na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme
os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
(...)
III – função social da propriedade;
(...)”.
CLT
“Art. 8º As autoridades administrativas e a Justiça do Trabalho, na falta de
disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela
jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais
de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os
usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum
interesse de classe ou particular prevaleça sobre o interesse público”.
LINDB
“Art. 5º Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige
e às exigências do bem comum”.
CC
“Art. 421. A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da
função social do contrato”.
13
Curso, cit., p. 104-105.
mais ativa, na medida em que auxilia o trabalhador, em busca de uma solução
justa, até chegar o momento de proferir a sentença.
Parece-nos, contudo, que os dois princípios – proteção e finalidade social – se
harmonizam e, pelo menos em nosso ordenamento jurídico, permitem que o
juiz, na aplicação da lei, possa corrigir uma injustiça da própria lei”.
14
Curso de direito processual do trabalho. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 801- 802.
1939, por meio de conceituadas opiniões, como as de Geraldo Bezerra de
Menezes, para quem não se justificaria uma jurisdição especial sem o poder
de criar normas nos conflitos coletivos; Rezende Puech, que recomendava o
poder normativo, tendo em vista a fragilidade do sindicalismo; Cotrim Neto,
defensor da necessidade de contratos coletivos impostos; Cesarino Júnior, que
viu no poder normativo a preservação da igualdade e da justiça social”.
12º) Princípio da territorialidade (art. 13): a jurisdição civil será regida pelas
normas processuais brasileiras, ressalvadas as disposições específicas previstas em
tratados, convenções ou acordos internacionais de que o Brasil seja parte.
Com efeito, sobre a Unidade do Novo Código de Processo Civil, insta consignar
os ensinamentos dos juristas de nomeada:
PARTE GERAL
LIVRO I – DAS NORMAS PROCESSUAIS CIVIS
LIVRO II – DA FUNÇÃO JURISDICIONAL
LIVRO III – DOS SUJEITOS DO PROCESSO
LIVRO IV – DOS ATOS PROCESSUAIS
LIVRO V – DA TUTELA PROVISÓRIA
LIVRO VI – DA FORMAÇÃO, DA SUSPENSÃO E DA EXTINÇÃO DO PROCESSO
PARTE ESPECIAL
LIVRO I – DO PROCESSO DE CONHECIMENTO E DO CUMPRIMENTO DE
SENTENÇA
15
Humberto Theodoro Júnior, Dierle Nunes, Alexandre Melo Franco Bahia, Flávio Quinaud Pedron. Novo
CPC: fundamentos e sistematização. Rio de Janeiro: Forense, 2015, p. 19-22.
LIVRO II – DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
LIVRO III – DOS PROCESSOS NOS TRIBUNAIS E DOS MEIOS DE IMPUGNAÇÃO
DAS DECISÕES JUDICIAIS