Você está na página 1de 66

CAROLINE FERNANDA VANIN SILVA

ELABORAÇÃO DE UM SOFTWARE ON-LINE DE AVALIAÇÃO


NUTRICIONAL EM ADULTOS

CANOAS, 2007
2

CAROLINE FERNANDA VANIN SILVA

ELABORAÇÃO DE UM SOFTWARE ON-LINE DE AVALIAÇÃO


NUTRICIONAL EM ADULTOS

Trabalho de conclusão apresentado para a banca


examinadora do curso de Nutrição do Centro Universitário
La Salle – Unilasalle, com exigência parcial para a obtenção
do grau de Bacharel em Nutrição, sob orientação da Prof.
Ms. Paula Dal Bó Campagnolo.

CANOAS, 2007
3

TERMO DE APROVAÇÃO

CAROLINE FERNANDA VANIN SILVA

ELABORAÇÃO DE UM SOFTWARE ON-LINE DE AVALIAÇÃO


NUTRICIONAL EM ADULTOS

Trabalho de conclusão aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel
do Curso de Nutrição, do Centro Universitário La Salle – Unilasalle, pela seguinte banca
examinadora:

Ms. Paula Dal Bó Campagnolo


Unilasalle

Dra. Stela Maris Herrmann


Unilasalle

Ms. Lívia Tróis de Oliveira


Unilasalle

Canoas, 07 de dezembro de 2007.


4

RESUMO

Nos últimos 20 anos observou-se crescente aumento da utilização dos microcomputadores por
profissionais da área da saúde, não somente pelo uso de aplicativos que facilitam e tornam
ágeis as tarefas diárias, como também pelo uso da internet. Além do uso de softwares
facilitadores do trabalho usual do nutricionista, também está notando-se, nesta nova era
tecnológica, a criação de softwares que devem ser de fácil e rápido acesso, que vem ao
encontro da proposta deste projeto, de criar um software de Avaliação Nutricional com acesso
on-line pela internet. A Avaliação Nutricional tem como objetivo identificar os distúrbios
nutricionais, possibilitando uma intervenção adequada de forma a auxiliar na recuperação
e/ou manutenção do estado de saúde do indivíduo. Portanto, foi criado um software a partir da
criteriosa análise dos diferentes métodos de Avaliação Nutricional que um profissional
nutricionista necessita no seu dia-a-dia.
Palavras-chave: Software. Avaliação Nutricional.

ABSTRACT

In the past 20 years there was a increasing use of microcomputers by the health area
professionals, not only by the use of softwares that makes easyer and faster the daily tasks,
but also by the use of the internet. Besides the use of helpful softwares for the usual work of
the nutritionists, it has been also noticed, in this new technological age, the creation of easy
and quick access softwares, which is in the proposal of this project, to create a software for
Nutritional Avaliation with online access through the internet.The Nutritional Avaliation aims
to identify the nutritional disturbances, enabling an appropriate intervention in order to assist
in the recovery and / or maintenance of the health state of the individual.Therefore, a software
was made from the careful analysis of the different methods of Nutritional Avaliation that a
nutritionist professional needs in their day-to-day.
Key words: Software. Nutritional Avaliation.
5

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................................7

2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................8


2.1 Anamnese ............................................................................................................................9
2.2 Antropometria ....................................................................................................................9
2.2.1 Peso..................................................................................................................................10
2.2.2 Estatura ............................................................................................................................12
2.2.3 Índice de massa corporal .................................................................................................13
2.2.4 Circunferência do braço...................................................................................................14
2.2.5 Relação cintura-quadril....................................................................................................17
2.2.6 Circunferência da cintura.................................................................................................19
2.3 Composição Corporal ......................................................................................................20
2.3.1 Pregas cutâneas................................................................................................................20
2.3.2 Percentual de gordura corporal........................................................................................22
2.4 Necessidades energéticas..................................................................................................23
2.4.1 Taxa metabólica basal (HARRIS; BENEDICT, 1919) ...................................................24
2.4.2 Taxa metabólica basal (BEE – DRI/IOM, 2001) ............................................................24
2.4.3 Necessidade estimada de energia (EER - DRI/IOM, 2001) ............................................25
2.5 Exames laboratoriais........................................................................................................26
2.5.1 Intervalos de Referência ..................................................................................................27
2.5.2 Perfil Lipídico..................................................................................................................28
2.5.3 Hemograma .....................................................................................................................29
2.5.4 Proteínas Plasmáticas ......................................................................................................30
2.6 Avaliação Dietética ...........................................................................................................31
2.6.1 Recordatório 24 horas......................................................................................................31

3 OBJETIVOS ........................................................................................................................33
3.1 Gerais.................................................................................................................................33
3.2 Específicos .........................................................................................................................33

4 METODOLOGIA................................................................................................................34
4.1 Delineamento geral ...........................................................................................................34
4.2 Instrumento.......................................................................................................................35

5 RESULTADOS ....................................................................................................................36

6 DISCUSSÃO ........................................................................................................................44

7 CONCLUSÃO......................................................................................................................46

APÊNDICE .............................................................................................................................50
6

LISTA DE APÊNDICES

APÊNDICE A – Tabela Percentil Circunferência do Braço – Masculino .........................54


APÊNDICE B – Tabela Percentil Circunferência do Braço – Feminino ...........................55
APÊNDICE C – Tabela Percentil Circunferência Muscular do Braço – Masculino .........56
APÊNDICE D – Tabela Percentil Circunferência Muscular do Braço – Feminino...........57
APÊNDICE E – Tabela Percentil Área Muscular do Braço Corrigida – Masculino .........58
APÊNDICE F – Tabela Percentil Área Muscular do Braço Corrigida – Feminino ...........59
APÊNDICE G – Tabela Percentil Área Gordurosa do Braço – Masculino .......................60
APÊNDICE H – Tabela Percentil Área Gordurosa do Braço – Feminino.........................61
APÊNDICE I – Tabela Percentil Prega Cutânea Tricipital – Masculino ...........................62
APÊNDICE J – Tabela Percentil Prega Cutânea Tricipital – Feminino ............................63
APÊNDICE L – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –
DRI’s) – Macronutrientes....................................................................................................64
APÊNDICE M – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –
DRI’s) – Fibras Totais .........................................................................................................65
APÊNDICE N – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –
DRI’s) – Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis .........................................................66
APÊNDICE O – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –
DRI’s) – Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis........................................................67
APÊNDICE P – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –
DRI’s) – Minerais................................................................................................................68
APÊNDICE Q – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –
DRI’s) – Água e Eletrólitos ................................................................................................70
7

1 INTRODUÇÃO

Atualmente a tecnologia está crescendo constantemente, juntamente com a necessidade


de programas que facilitem a análise dos dados dos pacientes.
Este projeto foi elaborado com o objetivo de criar um software de nutrição com ênfase
em Avaliação Nutricional, voltado para a população adulta, que seja de acesso on-line pela
internet, com apoio de um aluno do Curso Técnico de Informática da Escola Técnica José
César de Mesquita.
No momento existem softwares com acesso restrito e de alto custo, e instalação em um
único computador. Logo, este, visa facilitar o acesso a um software de qualidade e em
qualquer computador com acesso a internet.
Portanto neste projeto, serão analisados e inseridos no software os mais variados
métodos de Avaliação Nutricional que um profissional nutricionista necessita no seu dia-a-
dia.
8

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Nos últimos 20 anos observou-se uma ampliação da utilização dos microcomputadores


por profissionais da área da saúde, não apenas pelo uso de aplicativos que facilitam e
promovem as tarefas diárias mais ágeis, mas também pelo uso da internet (CUPPARI, 2005).
Com o avanço tecnológico existente em vários campos, notou-se que a área da Nutrição
também faz uso desta tecnologia, fornecendo facilidade e rapidez no dia-a-dia do
nutricionista, e confiabilidade de estar utilizando programas que usam métodos confiáveis de
avaliação.
Além do uso de softwares facilitadores do trabalho usual do nutricionista, também nota-
se, nesta nova era tecnológica, a criação de softwares que devem ser de fácil e rápido acesso,
que vem ao encontro da proposta deste projeto, de criar um software de Avaliação Nutricional
com acesso on-line pela internet.
A Avaliação Nutricional tem como objetivo identificar os distúrbios nutricionais,
possibilitando uma intervenção apropriada, de forma a facilitar na recuperação e/ou
conservação do estado de saúde do indivíduo (KAMIMURA, 2005).
Os seguintes métodos serão abordados neste projeto:
• Antropometria;
• Composição corporal;
• Necessidades energéticas;
• Exames laboratoriais;
• Avaliação dietética.
Porém, antes de qualquer análise de aspecto fisiológico, deve-se realizar uma anamnese,
na qual consiste na coleta dos dados do paciente, como dados pessoais e clínicos.
9

2.1 Anamnese

Além do exame físico e os exames complementares, a anamnese é essencial para a


análise e para o estabelecimento dos procedimentos que irão beneficiar o paciente. A
anamnese é, também, um caminho para a instauração da boa relação profissional-paciente,
imprescindível na conduta clínica (SANTOS, 1999).
Na prática clínica, a anamnese consiste na recordação dos eventos anteriores
relacionados à saúde, e na verificação dos sintomas e sinais atuais, na finalidade de fazer
entender, com a maior precisão possível, o motivo que traz o paciente à consulta. A anamnese
clínica, ao recordar os fatos referentes às condições de saúde, será mais confiável quanto mais
for relatada pelo próprio paciente. Somente o paciente pode expressar suas próprias
percepções (SANTOS, 1999).

2.2 Antropometria

As medidas antropométricas são de grande importância para a avaliação do estado


nutricional dos indivíduos. Por meio destas, avalia-se o desenvolvimento e a composição
corporal. Em relação à composição corporal, é possível verificar os dois principais
compartimentos de massa corporal total: tecido adiposo e massa livre de gordura. Os
benefícios destas medidas são: uso de equipamentos de fácil obtenção e baixo custo,
utilização de técnicas não invasivas que podem ser efetuadas ao leito, obtenção breve dos
resultados e fidedignidade do método, desde que mensurado e avaliado por profissionais
habilitados. As informações obtidas pelas medidas antropométricas reproduzem o passado da
história nutricional do paciente, o que não pode ser avaliado com tanta credibilidade por
outras técnicas (DUARTE; CASTELLANI, 2002).
Dentre as restrições da antropometria, podemos ressaltar a inabilidade de detectar
distúrbios recentes do estado nutricional e identificar deficiências específicas de nutrientes
(DUARTE; CASTELLANI, 2002). As medidas mais empregadas na avaliação antropométrica
são: peso, estatura, pregas cutâneas (bicipital, tricipital, subescapular, supra-ilíaca, abdominal
e coxa) e circunferências (braço, cintura, quadril e abdomen) (CUPPARI, 2005).
10

2.2.1 Peso

O peso corresponde à soma de todos os membros de cada nível da composição corporal.


É uma medida aproximada das reservas totais de energia do corpo e, alterações no mesmo,
refletem variações no balanço entre ingestão e consumo de nutrientes (ACUÑA, 2004).

2.2.1.1 Peso atual

Para obtê-lo, deve-se, em uma balança calibrada de plataforma ou eletrônica, o paciente


deverá posicionar-se em pé, no centro da base da balança, descalço e com roupas leves, de
acordo com a Figura 1 (CUPPARI, 2005).

Figura 1 – Medida do peso


Fonte: Avaliação Física, 2004.

2.2.1.2 Peso usual

É utilizado como referência na avaliação das variações recentes de peso e em casos de


impossibilidade de aferir o peso atual (CUPPARI, 2005).

2.2.1.3 Peso ideal ou desejável

Utiliza-se o cálculo do índice de massa corpórea (IMC):


Peso ideal ou desejável = IMC desejável x estatura (m²)
11

As classificações do IMC desejável para o adulto são: 22 kg/m² para homens e 20,8
kg/m² para mulheres (CUPPARI, 2005).

2.2.1.4 Adequação do peso

A partir da fórmula abaixo é calculada a porcentagem de adequação do peso atual em


relação ao ideal ou desejável:

Adequação do peso (%) = peso atual x 100


peso ideal

O Quadro 1 mostra a classificação do estado nutricional de acordo com a adequação do


peso (CUPPARI, 2005).

Quadro 1 – Classificação do Estado Nutricional de Acordo com a Adequação do Peso


Adequação do Peso (%) Estado Nutricional
< 70 Desnutrição grave
70,1 a 80 Desnutrição moderada
80,1 a 90 Desnutrição leve
90,1 a 110 Eutrofia
110,1 a 120 Sobrepeso
> 120 Obesidade
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979.

2.2.1.5 Peso ajustado

Este é o que melhor se correlaciona com a massa metabolicamente ativa dos indivíduos,
desde que o IMC seja superior a 27 kg/m² (DUARTE; CASTELLANI, 2002). É obtida por
meio da seguinte equação:

Peso ajustado = (peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atual

2.2.1.6 Mudança de peso

Permite verificar o grau de severidade de perda de peso em relação ao peso usual. A


perda de peso é o que melhor se correlaciona com a morbidade e mortalidade dentre os
12

métodos de avaliação da alteração de peso. Inclui o tempo no qual ocorreu alteração ponderal,
como mostra o Quadro 2 (DUARTE; CASTELLANI, 2002). A determinação da variação de
peso é realizada pela fórmula:

Perda de peso (%) = (peso usual – peso atual) x 100


peso usual

Quadro 2 - Significado da Perda de Peso em Relação ao Tempo


Tempo Perda significativa de peso (%) Perda grave de peso (%)
1 semana 1a2 >2
1 mês 5 >5
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 > 10
Fonte: Blackburn ; Bristian, 1977.

2.2.2 Estatura

A estatura é considerada uma referência da situação de vida de uma população, uma vez
que seu déficit pode indicar as inadequações nutricionais de caráter crônico, de longa duração.
Deve ser medida com um estadiometro de haste móvel ou fixa, em uma parede sem rodapé e
com piso não acarpetado. Na prática, existem balanças que já dispõem de estadiometro. O
paciente deve estar descalço e ter o peso distribuído proporcional entre os pés, os braços
estendidos ao longo do corpo, e calcanhares juntos, tocando a haste vertical do estadiometro.
A cabeça deve ficar ereta, com os olhos fixos para frente ou no plano horizontal de Frankfurt.
Deve ser retirado qualquer adorno utilizado nos cabelos. O paciente inspira profundamente,
enquanto a haste horizontal do estadiometro é abaixada até o ponto mais alto da sua cabeça,
de acordo com a Figura 2 (DUARTE; CASTELLANI, 2002).
13

Figura 2 – Medida da Estatura


Fonte: Avaliação Física, 2004.

2.2.3 Índice de massa corporal

O índice de massa corporal (IMC) foi feito por Quetelet, sendo, por isso, também
chamado de índice de Quetelet. Sua utilização na prática clínica foi proposta há três décadas.
Diversos autores consideram como o melhor indicador de massa corporal no adulto, porém
outros autores chamam a atenção para três limitações: 1) relação com a simetria do corpo,
pessoas com as pernas curtas para a sua altura terão IMC aumentado; 2) relação com a massa
livre de gordura, sobretudo em homens, pois atletas e indivíduos musculosos podem ter seu
IMC na faixa da obesidade; 3) relação com a estatura, que, embora baixa, pode ser
significativa, principalmente em menores de 15 anos. Mas, apesar de o IMC não indicar a
composição corporal, a facilidade de sua obtenção e sua relação com morbi-mortalidade
parecem ser motivos suficientes para sua utilização como indicador do estado nutricional em
estudos epidemiológicos (ACUÑA, 2004).
É calculado a partir da seguinte fórmula:

IMC = peso atual (kg)


estatura² (m)
14

Os critérios de diagnóstico nutricional recomendados para a população adulta constam


no Quadro 3.

Quadro 3 – Classificação do Estado Nutricional de Adultos Segundo o IMC


Classificação IMC (kg/m2)
Magreza Grau III (grave) < 16,0
Magreza Grau II (moderada) 16,1 – 16,99
Magreza Grau I (leve) 17,0 – 18,49
Eutrofia 18,5 - 24,99
Pré-Obesidade 25,0-29,99
Obesidade Grau I (moderado) 30,0-34,99
Obesidade Grau II (grave) 35,0-39,99
Obesidade Grau III (muito grave) > 40,0
Fonte: OMS, 1997.

Considerando-se que o IMC não diferencia o peso associado à massa muscular ou a


gordura corporal, torna-se importante analisar a composição corporal, especialmente quando
os valores de IMC estiverem no limite ou fora da normalidade. Além disso, é recomendável a
interpretação dos pontos de corte de IMC em associação com outros fatores de risco
(CUPPARI, 2005).

2.2.4 Circunferência do braço

A circunferência do braço é muito utilizada, pois a sua associação com a medida da


prega cutânea tricipital (PCT), permite, através da aplicação de fórmulas, calcular a
circunferência muscular do braço (CMB) e a área muscular do braço (AMB), que são
correlacionadas com a massa muscular total, sendo empregadas para diagnosticar
modificações de massa corporal e, assim, o estado nutricional protéico (ACUÑA, 2004).
Esta medida representa a totalização das áreas constituídas pelos tecidos ósseo, muscular
e gorduroso do braço. Para a sua aquisição, o braço a ser avaliado deve estar flexionado em
direção ao tórax, formando um ângulo de 90º. Encontrar e marcar o ponto médio entre o
acrômio e o olécrano. Solicitar ao paciente que fique com o braço estendido ao longo do
corpo com a palma da mão voltada para a coxa. Revolver o braço com a fita flexível no ponto
marcado de forma ajustada evitando pressionar a pele, ou folga, de acordo com a Figura 3. O
resultado obtido é comparado aos valores do National Health and Nutrition Examination
Survey I (NHANES I) demonstrados em tabelas de percentis do gênero masculino e feminino
15

no Apêndice A e B, respectivamente, originando assim a fórmula de adequação da


circunferência do braço (CUPPARI, 2005).

Figura 3 - Circunferência do Braço


Fonte: Avaliação Física, 2004.

2.2.4.1 Adequação da Circunferência do Braço

A adequação da circunferência do braço pode ser definida por meio da equação abaixo e
o estado nutricional considerado de acordo com o Quadro 4 (CUPPARI, 2005).

Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) x 100


CB percentil 50

Quadro 4 - Estado Nutricional Segundo a Circunferência do Braço


Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade
Grave Moderada Leve
CB <70% 70 a 80% 80 a 90% 90 a 110 a >120%
110% 120%
Fonte: Blackburn ; Thornton, 1979.

2.2.4.2 Circunferência muscular do braço

Este parâmetro analisa a reserva de tecido muscular (sem correção da área óssea)
(CUPPARI, 2005). É adquirida a partir dos valores da circunferência do braço (CB) e da
prega cutânea tricipital (PCT):

CMB (cm) = CB (cm) – π x [PCT (mm) ÷ 10]


16

O Apêndice B e C mostram os valores de referência da circunferência muscular do


braço (CMB) para gênero masculino e feminino, respectivamente.
A circunferência muscular do braço não inclui o diâmetro do osso. Segundo Frisancho
(1981), isto pode superestimar a circunferência do braço do homem em relação à mulher, uma
vez que o úmero é maior nos homens. Igualmente, a equação para este cálculo implica que o
braço e o músculo do braço sejam circulares, quando, estudos mostram que estes são elípticos
e que a circunferência do braço e a circunferência do osso podem variar entre os grupos
étnicos (DUARTE; CASTELLANI, 2002).

2.2.4.2.1 Adequação da circunferência muscular do braço

O cálculo de adequação da circunferência muscular do braço é efetuado por meio da


fórmula abaixo e o estado nutricional classificado de acordo com o Quadro 5 (CUPPARI,
2005).

Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) x 100


CMB percentil 50

Quadro 5 – Estado Nutricional Segundo A Circunferência Muscular do Braço


Desnutrição Grave Desnutrição Moderada Desnutrição Leve Eutrofia
CMB <70% 70 a 80% 80 a 90% 90
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979.

2.2.4.3 Área muscular do braço corrigida

Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea. Esta reflete mais
fidedignamente as mudanças do tecido muscular do que a CMB. É obtida de acordo com o
gênero por meio das fórmulas (CUPPARI, 2005):

Homem:
AMBc (cm²) = [CB (cm) – π x PCT (mm) ÷ 10]² - 10

17

Mulher:
AMBc (cm²) = [CB (cm) – π x PCT (mm) ÷ 10]² - 6,5

Com base nos valores de referência estabelecidos por Frisancho nos Apêndices E e F
para gênero masculino e feminino, respectivamente, a classificação do estado nutricional é
feita de acordo com o Quadro 6:

Quadro 6 – Estado Nutricional Segundo A Área Muscular do Braço Corrigida


Normal Desnutrição leve/moderada Desnutrição grave
AMBc Percentil > 15 Percentil entre 5 e 15 Percentil < 5
Fonte: Cuppari, 2005.

2.2.4.4 Área de gordura do braço

É obtida por meio da fórmula abaixo, sendo os resultados comparados com a referência
estabelecida por Frisancho nos Apêndices G e H para gênero masculino e feminino,
respectivamente (CUPPARI, 2005).

AGB (cm²) = CB (cm) X [PCT (mm) ÷ 10] – π x [PCT (mm) ÷ 10]²


3 4

Classificam-se como obesidade valores acima do percentil 90 (CUPPARI, 2005).

2.2.5 Relação cintura-quadril

A relação cintura-quadril (RCQ) é profundamente associada à gordura visceral, sendo


um índice aceitável de gordura intra-abdominal. É a medida de adiposidade mais
frequentemente empregada, permitindo caracterizar obesidade ginecóide e andróide, de
acordo com a Figura 4 (ACUÑA, 2004).
18

Figura 4 – Obesidade Andróide e Ginecóide


Fonte: SHORA, 2007.

É determinada pela seguinte equação:

RCQ = circunferência da cintura


circunferência do quadril

Na prática uma relação superior a 1 para os homens e 0,85 para as mulheres é indício de
risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (CUPPARI, 2005).
A Organização Mundial da Saúde (OMS, 1988) aconselha que para a medida da cintura
o paciente deve estar em pé, utilizando uma fita métrica não-extensível, a fita deve circundar
o indivíduo no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca. A leitura deve ser feita no
momento da expiração. E a circunferência do quadril no ponto mais largo ao redor dos
trocânteres maiores. A circunferência da cintura e do quadril estão representadas na Figura 5,
respectivamente. (OMS, 1988, apud HEYWARD, 2000).
19

Figura 5 – Circunferência da Cintura e do Quadril


Fonte: Avaliação Física, 2004.

2.2.6 Circunferência da cintura

A centralização da gordura abdominal, independente da gordura corporal total, é um


fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes mellito. Isto porque o adipócito
visceral é maior, tem menos receptores de insulina, é mais lipolítico e mais próximo do
sistema porta. Estas características levam a uma maior produção de ácidos graxos livres que
chegam ao fígado, onde concorrem com a oxidação de glicose, aumentando a resistência a
insulina (DUARTE; CASTELLANI, 2002). Os pontos de corte para homens e mulheres estão
no Quadro 7.
Alguns pesquisadores (DESPRES et al., 1991; SEIDELL et al., 1987) apontaram que a
circunferência da cintura, sozinha, é um melhor preditor de depósito de gordura visceral do
que a relação cintura-quadril. Esses achados apóiam a hipótese de que a deposição de gordura
abdominal seria capaz de aumentar a circunferência da cintura a despeito de o tecido se
aglomerar em pontos profundos ou superficiais (BUSETTO et al., apud HEYWARD, 2000).

Quadro 7 – Circunferência da Cintura de Acordo com o Gênero em Caucasianos


Risco de complicações metabólicas associados à obesidade
Normal Elevado Muito elevado
Homem < 94 cm > 94 cm > 102 cm
Mulher < 80 cm > 80 cm > 88 cm
Fonte: OMS, 1998.
20

2.3 Composição Corporal

O acompanhamento longitudinal dos compartimentos corporais, de massa magra e


gordura corporal, permitem compreender suas modificações resultantes de várias alterações
metabólicas, além de identificar precocemente os riscos à saúde associados aos níveis
demasiadamente altos ou baixos de gordura corporal total e a perda de massa muscular. Os
valores de referência de gordura corporal associados ao desenvolvimento de riscos
nutricionais estão apresentados no Quadro 8 (CUPPARI, 2005).

Quadro 8 – Valores para Porcentuais de Gordura Corpórea


Gordura corpórea (%)
Homens Mulheres
Risco de doenças e distúrbios associados à desnutrição <5 <8
Abaixo da media 6 a 14 9 a 22
Média 15 23
Acima da média 16 a 24 24 a 31
Risco de doenças associados à obesidade > 25 > 32
Fonte: Lohman et al., 1991.

Devido à facilidade de aplicar e ao custo relativamente baixo, essas medidas são


passíveis de serem utilizadas em pesquisas epidemiológicas de grande escala, como o
programa americano National Health and Nutrition Examination Survey III (NHANES III) e
na avaliação nutricional clínica. Ainda, podem ser usadas para estimar a distribuição regional
de gordura determinando-se a proporção de gordura subcutânea no tronco e nas extremidades
e para identificar perfis antropométricos (HEYWARD, 2000).

2.3.1 Pregas cutâneas

A avaliação das pregas cutâneas é um dos testes mais usualmente realizados para
estimar a composição corporal. Esse método rápido, não invasivo e barato, pode, na maioria
dos casos, colaborar em uma avaliação igualmente precisa do percentual de gordura corporal.
O valor percentual de gordura obtido, utilizando-se equações de pregas cutâneas está
normalmente dentro de 4% do valor medido utilizando-se pesagem subaquática (LOHMAN,
1991). Essa metodologia é fundamentada na suposição de que, conforme a pessoa ganha
tecido adiposo, o aumento na espessura de pregas cutâneas será proporcional ao peso de
gordura adicional (HOWLEY, 2000).
21

No Quadro 9 estão as referências dos locais para as medidas das pregas cutâneas mais
utilizadas.

Quadro 9 – Locais para medidas das pregas cutâneas


Local Medida Imagem
Tricipital Segurar a pele e tecido subcutâneo 1 cm
acima do ponto médio entre a ponto do
processo acromial da escápula e o
processo olécrano da ulna. A dobra
sucede paralela ao eixo longo do braço.
Deve-se tomar cuidado para garantir que a
medição seja feita na linha mediana
posteriormente e que o braço mantenha
relaxado e vertical.
Bicipital Alçar a dobra cutânea na face anterior do
seguimento do braço, diretamente acima
do centro da fossa cubital, ao mesmo
plano que a dobra cutânea tricipital e a
circunferência medial do braço. O braço
pende relaxado ao lado do paciente, e a
crista da dobra deve se manter paralela ao
eixo longo do braço.
Subescapular A pele é levantada 1 cm abaixo do ângulo
inferior da escapula com o ombro e o
braço do paciente frouxos. A dobra deve
ocorrer paralela as linhas naturais de
clivagem da pele; usualmente uma linha
acerca de 45º da horizontal estendendo-se
para cima medialmente.
Supra-ilíaca Destacar essa dobra cutânea 2 cm acima
da crista ilíaca na linha axilar média. A
crista desta dobra deve ser no plano
horizontal.

Abdominal A dobra é alçada 3 cm a lateral e 1 cm


abaixo ao centro da cicatriz umbilical.
A aferição deve ser feita horizontalmente.
22

Coxa A pele é destacada na face posterior no


mesmo nível que a circunferência da
coxa. A crista da dobra cutânea deve
manter paralelamente a perna.

Fonte: Heyward, 2000.

A prega cutânea tricipital é a mais frequentemente utilizada na prática clínica. Sua


medida avulsa é comparada ao padrão de referência de Frisancho nos Apêndices I e J para
gênero masculino e feminino, respectivamente. A adequação é calculada por meio da equação
abaixo e a classificação do estado nutricional feita de acordo com o Quadro 10 (CUPPARI,
2005).

Adequação da PCT (%) = PCT obtida (mm) x 100


PCT percentil 50

Quadro 10 – Estado Nutricional Segundo A Prega Cutânea Tricipital


Desnutrição Desnutrição Desnutrição Eutrofia Sobrepeso Obesidade
Grave Moderada Leve
CB <70% 70 a 80% 80 a 90% 90 a 110 a >120%
110% 120%
Fonte: Blackburn; Thornton, 1979.

2.3.2 Percentual de gordura corporal

Grande parte das equações foram criadas, utilizando pesagem subaquática como método
de critério, e são realmente projetadas para estimar a densidade corporal. Para desenvolver
equações de pregas cutâneas, mediu-se a densidade corporal de um grande número de pessoas
(tipicamente usando pesagem hidrostática), e esse valor foi comparado à espessura da prega
cutânea através de um método estatístico chamado de análise de regressão. Essa técnica
estatística resulta no desenvolvimento de uma equação que resulta a relação entre pregas
cutâneas e densidade corporal. Utilizando medições de pregas cutâneas de um paciente (e
algumas vezes outras características, tais como idade) nessas equações, é possível obter-se
uma estimativa da densidade corporal. A densidade corporal é então transformada em
percentual de gordura corporal (HOWLEY, 2000).
23

Devido ao fato de o sexo influenciar as áreas em que se retém gordura, tem-se criado
equações de dobras cutâneas diferentes para homens e mulheres. As equações de Jackson e
Pollock (1985) são generalizadas e amplamente utilizadas, sendo que a idade do paciente
também é utilizada. Isso sucede porque a relação entre gordura corporal total e gordura
subcutânea altera com a idade (HOWLEY, 2000).
A equação utilizada para calcular o percentual de gordura corporal para homens e
mulheres, segundo Jackson e Pollock (1985), está descrita abaixo respectivamente:

Homem:
% Gordura Corporal = 0,29288 x (SP) - 0,00050 x (SP)² + 0,15845 x I – 5,76377

Mulher:
% Gordura Corporal = 0,29699 x (SP) - 0,00043 x (SP)² + 0,02963 x I + 1,4072

Onde:
SP: soma das pregas cutâneas abdominal, supra-ilíaca, tricipital e coxa
I (anos): idade

2.4 Necessidades energéticas

Todo ser vivo carece de energia para o seu desenvolvimento e manutenção da vida. O
organismo humano utiliza a energia contida nas ligações químicas dos nutrientes, contidas
nos alimentos, a qual é liberada por meio do metabolismo dos mesmos. Essa energia é
aproveitada para os mais diversos processos vitais, tais como a síntese de substâncias
corpóreas para crescimento e manutenção do organismo, o bombeamento de íons
intracelulares, a condução elétrica no tecido nervoso, a produção de calor para a conservação
da temperatura corporal, a reparação de tecidos danificados, a manutenção dos mecanismos
de defesa, o trabalho mecânico muscular e inúmeros outros (TEIXEIRA NETO, 2003).
Recentemente, o Food and Nutrition Board/Institute of Medicine, com auxílio do
Healthy Canada, elaboraram as Ingestões Dietéticas de Referências – DRI’s (Dietary
Reference Intakes). As DRI’s abrangem um conjunto de valores de referência de ingestão de
nutrientes para população de indivíduos saudáveis, que constitui uma extensão de periódicos
da Ingestão Dietética Recomendada – RDA (Recommended Dietary Allowance), publicados
pela National Academy of Sciences de 1941 a 1989 (CUPPARI, 2002).
24

2.4.1 Taxa metabólica basal (HARRIS; BENEDICT, 1919)

Apesar de aumentar em cerca de 6% a taxa metabólica basal (TMB), a equação de


Harris e Benedict é a forma mais utilizada para o cálculo da TMB de indivíduos saudáveis. O
cálculo da TMB de indivíduos com índice de massa corpórea (IMC) acima de 40 kg/m² deve
ser realizado utilizando o peso ideal ou desejável, com a finalidade de obter uma maior
aproximação da relação entre a TMB e a massa corpórea magra do indivíduo. Esta equação
proporciona a vantagem de adaptar o valor obtido da TMB por gênero, peso corpóreo,
estatura e idade, uma vez que essas variáveis são utilizadas para o uso da fórmula (CUPPARI,
2002).

Homem:
TMB (kcal/dia) = 66 + (13,7 x P) + (5 x E) – (6,8 x I)

Mulher:
TMB (kcal/dia) = 655 + (9,6 x P) + (1,7 x E) – (4,7 x I)

Onde:
TMB: taxa metabólica basal
P (kg): peso atual quando IMC < 40 kg/m² ou desejável quando IMC > 40 kg/m²
E (cm): estatura
I (anos): idade

2.4.2 Taxa metabólica basal (BEE – DRI/IOM, 2001)

O comitê da DRI de energia criou equações de predição da TMB (BEE – Basal Energy
Expenditure) para homens e mulheres. Essas equações procederam de um banco de dados que
continha a TMB medida de diversos indivíduos saudáveis com idade entre 20 e 96 anos, com
IMC entre 18,5 e 40 kg/m² e com distintos níveis de atividade física (CUPPARI, 2002).

Homem:
TMB (kcal/dia) = 293 – 3,8 x idade (anos) + 456,4 x estatura (m) + 10,12 x peso (kg)
25

Mulher:
TMB (kcal/dia) = 247 – 2,67 x idade (anos) + 401,5 x estatura (m) + 8,6 x peso (kg)

2.4.3 Necessidade estimada de energia (EER - DRI/IOM, 2001)

O comitê da DRI de energia criou o conceito da necessidade estimada de energia – EER


(Estimated Energy Requirements) para avaliar as necessidades energéticas de indivíduos
saudáveis, de forma a conservar o peso corpóreo compatível com a boa saúde. Para isso,
foram criadas equações de predição a partir de um banco de dados contendo valores do gasto
energético de 24 horas, sendo analisado pelo método da água duplamente marcada. Este
banco de dados era composto por indivíduos de ambos os gêneros, com idade, peso, estatura e
níveis de atividade física diversos (CUPPARI, 2002).
A seguir, serão mostradas as equações para indivíduos com idade igual ou superior a 19
anos:

Homem:

EER = 662 – 9,53 x idade + CAF x (15,91 x peso + 539,6 x estatura)

Idade – anos
Peso – quilos
Estatura – metros

Quadro 11 – Coeficiente de atividade física para homens (CAF)


CAF: 1 se NAF sedentário (> 1 > 1,4) – trabalhos domésticos de esforço leve a moderado,
caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por varias horas.
CAF: 1,11 se NAF leve (> 1,4 < 1,6) – caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades
relacionadas ao NAF sedentário.
CAF: 1,25 se NAF moderado (> 1,6 < 1,9) – ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis,
além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário.
CAF: 1,48 se NAF intenso (> 1,9 <2,5) – ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular
corda, jogar tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário.
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 2002.

Mulher:

EER = 354 – 6,91 x idade + CAF x (9,36 x peso + 726 x estatura)

Idade – anos
Peso – quilos
Estatura – metros
26

Quadro 12 – Coeficiente de atividade física para mulheres (CAF)


CAF: 1 se NAF sedentário (> 1 > 1,4) – trabalhos domésticos de esforço leve a moderado,
caminhadas para atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por varias horas.
CAF: 1,12 se NAF leve (> 1,4 < 1,6) – caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades
relacionadas ao NAF sedentário.
CAF: 1,27 se NAF moderado (> 1,6 < 1,9) – ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis,
além das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário.
CAF: 1,45 se NAF intenso (> 1,9 <2,5) – ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular
corda, jogar tênis, além de atividades relacionadas ao NAF sedentário.
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 2002.

Quadro 13 - Nível de atividade física (NAF)


Nível de Atividade Física
Atividade Física
(NAF)
Sedentário Trabalhos domésticos de esforço leve a moderado, caminhadas para
(> 1 > 1,4) atividades relacionadas com o cotidiano, ficar sentado por varias horas.
Leve Caminhadas (6,4 km/h), além das mesmas atividades relacionadas ao
(> 1,4 > 1,6) NAF sedentário.
Moderado Ginástica aeróbica, corrida, natação, jogar tênis, além das mesmas
(> 1,6 > 1,9) atividades relacionadas ao NAF sedentário.
Intenso Ciclismo de intensidade moderada, corrida, pular corda, jogar tênis, além
(> 1,9 < 2,5) das mesmas atividades relacionadas ao NAF sedentário.
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 2002.

2.5 Exames laboratoriais

A importância dos marcadores bioquímicos como auxiliares na avaliação do estado


nutricional surge no mesmo grau em que se evidenciam alterações bioquímicas precocemente,
anteriores às lesões celulares e/ou orgânicas. Porém, alguns fatores e condições podem
reprimir o uso desses indicadores na avaliação do estado nutricional, como utilização de
algumas drogas, condições ambientais, estado fisiológico, estresse, lesão e inflamação.
Embora os parâmetros de avaliação laboratorial sejam muito importantes na assistência da
identificação precoce de alterações nutricionais, eles não devem, de modo algum, ser
utilizados sozinhos para determinar um diagnóstico nutricional (CUPPARI, 2005).
Diversos exames bioquímicos são as medidas mais objetivas do estado nutricional,
empregados para detectar deficiências sub-clínicas e para aprovação diagnóstica, com o
beneficio de possibilitar seguimento de intervenções nutricionais ao longo do tempo
(ACUÑA, 2004).
27

2.5.1 Intervalos de Referência

Resultados de exames laboratoriais só tem interesse prático quando estudos clínicos


relacionam nitidamente seus intervalos de referencia à condição de saúde e valores anormais
são correlacionados a determinadas doenças. Intervalos de referência apresentam os
resultados tipicamente encontrados em uma população definida, aparentemente saudável.
Diferentes intervalos de referência e diferentes resultados analíticos podem ser obtidos em
diferentes laboratórios devido a variações de método, equipamentos, calibradores, expressão
do resultado em unidades arbitrárias, variações de temperatura da reação e particularmente em
métodos imunológicos condicionados da afinidade e especificidade de anticorpos. Resultados
de exames de indivíduos aparentemente saudáveis e doentes podem se sobrepor de forma
expressiva, assim, intervalos de referência devem ser empregados apenas como orientação
para o clínico, nunca como indicadores irrestritos de saúde ou doença (WAITZBERG, 2006).
Os intervalos de referência encontrados no Quadro 14, são de interesse em
monitorização nutricional, válidos para adultos em condição de jejum e coleta matinal, salvo
se especificado de outra forma. São expressos em unidades convencionais, isto é, para uso
clínico (WAITZBERG, 2006).

Quadro14 – Valores de Referência para Exames Laboratoriais de Lipídeos


Lipídeos Valores
Colesterol Total 25 a 35%das calorias totais
LDL-C* <160 mg/dL
HDL-C Homens: > 40 mg/dL
Mulheres: > 50 mg/dL
Triglicerídeos Homens: < 150 mg/dL
Mulheres: < 150 mg/dL
*Estimado pela equação de Friedewald.
Obs.: Quando não se conseguem as metas, recomenda-se obtenção da maior redução possível.
Fonte: IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemia e Prevenção da Aterosclerose, 2007.

Quadro 15 – Valores de Referência para Exames Laboratoriais do Hemograma e Proteínas


Plasmáticas
Variável Valores de referência
Hemograma
Hematócrito Homens: 38% a 52%
Mulheres: 35% a 48%
Hemoglobina Homens: 13,0 a 17,0 g/dL
Mulheres: 12,0 a 16,0 g/dL
VCM (Volume corpuscular 80 a 100 µ³
28

médio)
HCM (Hemoglobina 27 a 32 g
corpuscular média)
Proteínas Plasmáticas
Albumina 3,2 a 4,5 g/dL
Pré-albumina 10 a 40 mg/dL
Transferrina 200 a 400 mg/dL
Ferritina 100 a 250 ng/dL
Fonte: Waitzberg, 2006.

2.5.2 Perfil Lipídico

As dosagens de lipoproteínas são indicadores diagnósticos de hiperlipidemias e


hipolipidemia. Os lipídios são substâncias gordurosas compostas por colesterol, ésteres de
colesterol (compostos lipídicos), triglicerídeos, ácidos graxos não esterificados e fosfolipídios.
As lipoproteínas são proteínas plasmáticas únicas que veiculam lipídios insolúveis. São
classificadas como quilomicrons, β-lipoproteína (lipoproteínas de baixa densidade –LDL), pré
β-lipoproteína (lipoproteína de muito baixa densidade – VLDL), e α-lipoproteína
(lipoproteína de alta densidade – HLD). Os lipídios fornecem energia para o metabolismo,
servem como precursores de hormônios esteróides (supra-renais, ovários, testículos) e ácidos
biliares, e exercem um papel importante no desenvolvimento da membrana celular
(FICSHBACH, 2005). Um perfil lipídico normalmente inclui níveis de colesterol (LDL,
HDL, VLDL e total) e triglicerídeos, descritos no Quadro 16.

Quadro 16 – Variáveis das Lipoproteínas mais utilizadas na Avaliação Nutricional


Variável Características
Colesterol Total Analisa o risco de aterosclerose, oclusão miocárdica e
oclusão coronariana. O colesterol está relacionado com a
doença coronariana e é um teste de rastreamento
significante para a cardiopatia. Os níveis aumentados de
colesterol são um importante componente nas
hiperlipoproteinemias hereditárias. Suas dosagens
frequentemente fazem parte das provas de função
tireoidiana, função hepática, função renal e estudos de
diabetes mellitus. Também é usado para monitorar a
efetividade da dieta, dos medicamentos, alterações de estilo
de vida (por ex. exercício) e controle do estresse.
LDL colesterol Se encontram na LDL 60% a 70% do colesterol sérico total.
É catabolizada especialmente no fígado e provavelmente
em células não-hepáticas também.
HDL colesterol É uma classe de lipoproteínas originadas no fígado e
intestino. É constituída por fosfolipídios e uma ou duas
29

apolipoproteínas. Participa no metabolismo das outras


lipoproteínas e no transporte de colesterol dos tecidos
periféricos para o fígado. Níveis diminuídos de HDL são
aterogênicos, enquanto níveis aumentados protegem contra
aterosclerose, extraindo o colesterol das paredes dos vasos e
transportando-os para o fígado, onde é removido do corpo.
VLDL colesterol São os principais transportadores de triglicerídeos. Sua
deterioração é uma importante fonte de LDL. Ácidos graxos
circulantes formam triglicerídeos no fígado, que são
acondicionados com apoproteína e colesterol para serem
exportados para o sangue como VLDL.
Triglicerídeos São responsáveis por > 90% do consumo alimentar e
constituem 95% da gordura contida nos tecidos.
Normalmente armazenados no tecido adiposo na forma de
glicerol, ácidos graxos e monoglicerideos, o fígado
reconverte-os em triglicerídeos. Do total, 80% dos
triglicerídeos estão na VLDL, e 15% na LDL. Esse teste
analisa a suspeita de aterosclerose e examina a capacidade
do corpo de metabolizar gordura. O aumento dos
triglicerídeos, juntamente com a elevação do colesterol, são
fatores de risco para doença aterosclerótica.
Fonte: Fischbach, 2005.

2.5.3 Hemograma

O hemograma é um teste de rastreamento básico e um dos exames laboratoriais mais


solicitados. Os achados no hemograma contém informações diagnosticas úteis sobre o sistema
hematológico e outros sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao tratamento e recuperação.
O hemograma consiste em uma série de testes que definem número, variedade, percentagem,
concentrações e qualidade das hemácias (FICSHBACH, 2005).
No Quadro 17, seguem as principais características das variáveis do hemograma mais
utilizados rotineiramente na Avaliação Nutricional.

Quadro 17 – Variáveis do Hemograma mais utilizados na Avaliação Nutricional


Variável Características
Hematócrito Este teste mede indiretamente a massa de hemácias. É uma medida
necessária na determinação da anemia
Hemoglobina O principal componente dos eritrócitos, serve como transporte de
oxigênio e dióxido de carbono. É usada para rastreamento de doença
agregada à anemia, para determinar a amplitude da anemia e para
monitorizar a resposta ao tratamento da anemia.

VCM O tamanho de células individuais é o melhor índice para classificar


anemias. O VCM adverte se o tamanho da hemácia parece normal
30

(normocítico), menor que o normal (microcítico) ou maior que o normal


(macrocítico).

HCM É uma medida do peso médio de hemoglobina por hemácia. Este índice
é útil para análise de pacientes muito anêmicos
Fonte: Fischbach, 2005.

2.5.4 Proteínas Plasmáticas

As proteínas plasmáticas e dos fluidos extravasculares representam quase 3% das


proteínas corpóreas totais, enquanto as proteínas dos órgãos viscerais compõem
aproximadamente 10%. Uma vez que a albumina e muitas outras proteínas plasmáticas são
fabricadas no fígado, elas podem indicar os índices funcionais do estado protéico hepático. As
proteínas nos órgãos viscerais e em tecido somáticos não funcionam separadamente, então o
estado protéico corporal total é, em algum grau, refletidos por medidas de certas proteínas
plasmáticas. Diferentemente do equilíbrio de nitrogênio, que avalia somente alterações de
curta duração no estado protéico corporal total, os níveis de proteínas plasmáticas (e medidas
de massa muscular) associam a síntese e a deterioração protéica por longos períodos de
tempo. Comparadas a outros processos de avaliação da modificação do estado protéico
calórico, as medidas das proteínas plasmáticas são rápidas, mais precisas e mais baratas. Além
disso, uma interpretação adequada dos dados sobre as proteínas plasmáticas pode torná-los
mais úteis para o profissional de nutrição (MAHAN, 2002).
No Quadro 18 seguem as principais características das proteínas plasmáticas mais
utilizadas rotineiramente na Avaliação Nutricional.

Quadro 18 – Variáveis das Proteínas Plasmáticas mais utilizadas na Avaliação Nutricional


Variável Características
Albumina É utilizada para analisar o estado nutricional, a perda de
albumina na doença aguda, hepatopatia e nefropatia com
proteinúria, hemorragia, queimaduras, exsudatos ou
extravasamento no trato gastro-intestinal, e outras doenças
crônicas.
Pré-albumina É melhor identificador de alterações recentes dos níveis de
proteína do que a albumina, pois sua meia-vida é de 21 dias.
Devido a sua pequena meia-vida (apenas 2 dias) a pré-
albumina responde ligeiramente a uma diminuição no
consumo nutricional e à restauração nutricional. Indica o
estado nutricional no corpo de um paciente, não o estado há
três semanas.
Transferrina É uma proteína transportadora amplamente produzida pelo
31

fígado, e controla a absorção de ferro. Altos níveis de


transferrina são relacionados à competência do organismo
de lidar com infecções. A capacidade total de ligação de
ferro correlaciona-se com a transferrina sérica, mas a
relação não é linear.
Ferritina Reflete as reservas corporais de ferro e é o identificador
mais fidedigno de ferro corporal total. A ferritina diminui
antes da anemia.
Fonte: Fischbach, 2005.

2.6 Avaliação Dietética

A avaliação dietética se deu início nos tempos da Antigüidade, mas apenas quando o
conhecimento da composição dos alimentos ampliou-se no século XX ela foi ligada as
ingestões de nutrientes e outros constituintes que afetam a saúde. Todos os métodos de
avaliação dietética são imperfeitos. Suas legitimidade e confiabilidade dependem fortemente
da aptidão do entrevistador, da instrução, treinamento e cooperação do paciente, e de um
banco de dados válido, confiável sobre os nutrientes. A avaliação dietética é a medição dos
indicadores de estado dietético a fim de identificar mais definitivamente a possível ocorrência,
natureza e extensão da má dieta ou estado nutricional prejudicado (SHILS, 2003).

2.6.1 Recordatório 24 horas

O recordatório 24 horas é empregado para averiguar a ingestão alimentar do paciente,


assim como monitorar a adesão à prescrição dietoterápica. Deve ser realizado em um período
de 24 horas, normalmente avaliando o dia anterior ao inquérito. Nesse método, o paciente é
questionado sobre todos os alimentos e bebidas ingeridos nas últimas 24 horas, sendo
necessário registrar o tipo, as quantidades, a marca comercial, as preparações dos alimentos e
bebidas ingeridos em todas as refeições do dia ou fora delas, bem como os horários em que
estas foram realizadas (DUARTE; CASTELLANI, 2002).
É um método simples e necessita de pouco tempo e material para ser aplicado. A
principal limitação do recordatório 24 horas seria que apenas um dia de inquérito não
caracteriza o consumo habitual do indivíduo, pois às 24 horas questionadas podem ter sido
anormais (DUARTE; CASTELLANI, 2002).
Para uma avaliação dietética completa devem ser avaliados o máximo de nutrientes
possíveis dentre eles: macronutrientes, fibras totais e micronutrientes. As recomendações
32

nutricionais são estabelecidas pela Food and Nutrition Board/National Research Council
segundo as DRI’s (dietary reference intakes) desenvolvido a partir de 1997. Os valores
recomendados estão no apêndice L, M, N, O, P e Q para os seguintes nutrientes:
macronutrientes, fibras totais, vitaminas lipossolúveis, vitaminas hidrossolúveis, minerais e
água e eletrólitos.
33

3 OBJETIVOS

3.1 Gerais

Elaborar um software de acesso on-line via internet, com ênfase na Avaliação


Nutricional em adultos, para uso dos profissionais nutricionistas.

3.2 Específicos

Os objetivos específicos consistem em:


• Avaliar os dados pessoais, clínicos e nutricionais de adultos que possam servir como
uma ficha de anamnese para uso do profissional nutricionista cadastrar seus pacientes;
• Pesquisar fórmulas que forneçam resultados confiáveis com dados antropométricos
para fazer a análise das medições corporais dos pacientes cadastrados, e logo, dar o
diagnóstico do mesmo;
• Pesquisar fórmulas de necessidade energética, para fazer o cálculo da dieta com base
nos dados do paciente;
• Elaborar uma tabela com os dados laboratoriais mais importantes para a prática
nutricional, para fazer o acompanhamento em cada consulta;
• Selecionar e digitar uma tabela de composição dos alimentos para fazer um
cardápio.
34

4 METODOLOGIA

O projeto foi realizado em etapas, nas quais seguiram a seguinte ordem: pesquisa,
análise e métodos de inclusão no programa, dos seguintes dados:
• Antropometria;
• Composição corporal;
• Necessidades energéticas;
• Exames laboratoriais;
• Avaliação dietética.
A pesquisa foi realizada com base nos dados mais utilizados rotineiramente pelos
profissionais nutricionistas.
A análise foi realizada para verificar o grau de veracidade e confiabilidade da fórmula
selecionada.
Os métodos de inclusão no programa abrangem os processos de análise pela qual cada
fórmula foi incluída no programa. Um exemplo prático foi o de analisar as variáveis de cada
fórmula, por exemplo, o cálculo de Taxa Metabólica Basal (Harris e Benedict, 1919) tem
como variáveis o peso, altura e idade, porém, esta fórmula tem cálculos diferentes para cada
gênero, logo, devem ser feitas duas fórmulas diferentes, mesmo tendo as mesmas variáveis e
sendo calculado da mesma maneira.

4.1 Delineamento geral

Este é um estudo com delineamento intervencionista, na qual verifica o efeito de uma


nova modalidade, que neste caso é o de prestação de serviços, permitindo a realização de
ajustes simultâneos à sua execução, sendo neste caso prospectivo quanto à pesquisa das
Avaliações Nutricionais, e longitudinais quanto a novas fórmulas que poderão vir a ser
incluídas no programa.
35

4.2 Instrumento

Foram utilizados softwares com as linguagens de programação “php”, “html” e


“MySQL”, para a realização do software.
O referencial teórico foi realizado com pesquisa em livros e materiais didáticos diversos.
36

5 RESULTADOS

No presente projeto foram analisados os seguintes parâmetros:


• Antropometria;
• Composição corporal;
• Necessidades energéticas;
• Exames laboratoriais;
• Avaliação dietética.
O site se encontra disponível em: < www.diginutri.com.br >.
Cada um destes parâmetros possuem um relatório final onde possuem os dados
especificados nos parágrafos seguintes.
A anamnese se distingue em três etapas: dados pessoais, dados clínicos e anamnese
nutricional. Estes três itens possuem dados referentes a cada paciente, que, segundo os dados
fornecidos gerarão uma conduta particular ao conhecimento de cada profissional nutricionista.
Os dados pessoais contêm as seguintes informações: nome, data de nascimento, gênero,
profissão, naturalidade (cidade e estado), escolaridade, endereço, telefone, e-mail e estado
civil.
37

Figura 6
Fonte: DIGINUTRI, 2007.

Os dados clínicos investigam as seguintes perguntas: se possui alguma patologia, qual o


histórico familiar de doença, se usa algum medicamento, teve perda/ganho de peso
considerável nos últimos meses, se passou por algum procedimento cirúrgico nos últimos
anos, se possui algum destes sintomas: dor à deglutição, azia, constipação ou diarréia, se é
fumante, com que freqüência consome bebida alcoólica, descrever sobre alguns sinais
observados, como: cabelo, unha, pele, lábios e olhos. Em caso de mulheres, se é gestante ou
lactante, se está no período da menopausa, se tem sintomas de TPM e data da última
menstruação (caso gestante).
38

Figura 7
Fonte: DIGINUTRI, 2007.

A anamnese nutricional analisa: se a maior parte das refeições é feita em casa ou fora de
casa, se possui o hábito de carregar lanches, se tem alergia alimentar, quanto à ingestão de
líquidos, consumo de frutas e vegetais, consumo de frituras e gorduras, consumo de
guloseimas, consumo de sal, consumo de alimentos industrializados, aversões alimentares,
preferências alimentares, se fez alguma dieta anteriormente a consulta, se faz uso de
adoçantes e um espaço para observações complementares.
39

Figura 8
Fonte: DIGINUTRI, 2007.

Na antropometria deve-se digitar as seguintes variáveis: altura (m), peso (kg), peso
desejado (kg), peso usual (kg), circunferência do quadril (cm), circunferência da cintura (cm),
circunferência do braço (cm), e as seguintes dobras cutâneas: abdominal (mm), supra-ilíaca
(mm), subescapular (mm), tricipital (mm), coxa (mm) e bicipital (mm). Com estes dados
serão calculadas as seguintes fórmulas com suas respectivas classificações e autores:
• Peso Ideal ou Desejável (FAO, 1985);
• Adequação do Peso (BLACKBURN, 1977);
- Classificação (Blackburn, G. L.; Thornton, P. A., 1979),
• Peso Ajustado (ASPEN, 1998);
• Perda de Peso (Blackburn, 1977);
- Classificação (ASPEN, 1993),
• Índice de Massa Corporal (OMS, 1997);
- Classificação (OMS, 1997),
• Adequação da Circunferênciado Braço (Frisancho, 1990);
- Classificação (Blackburn, G. L.; Thornton, P. A., 1979),
40

• Circunferência Muscular do Braço (Frisancho, 1981);


• Adequação da Circunferência Muscular do Braço (Frisancho, 1981);
- Classificação (Blackburn, G. L.; Thornton, P. A., 1979),
• Área Muscular do braço corrigida (Frisancho, 1990);
- Classificação,
• Área de gordura do braço (Frisancho, 1990);
- Classificação,
• Adequação da Prega cutânea tricipital (Frisancho, 1990);
- Classificação (Blackburn, G. L.; Thornton, P. A., 1979),
• Relação cintura-quadril (Bray, 1993);
• Circunferência da cintura;
- Classificação (OMS, 1998),
• Percentual de gordura corporal (Jackson; Pollock, 1985);
- Classificação (LOHMAN et al., 1991),

Figura 9
Fonte: DIGINUTRI, 2007.
41

Figura 10
Fonte: DIGINUTRI, 2007.

Para o cálculo das necessidades energéticas são necessários as seguintes variáveis: altura
(m), peso (kg) e atividade física (sedentário, leve, moderado, intenso), para calcular as
seguintes fórmulas:
• Necessidade Estimada de Energia (EER-DRI/IOM, 2001).
• Taxa metabólica basal (BEE-DRI/IOM, 2001);
• Taxa metabólica basal (Harris; Benedict, 1918);
42

Figura 11
Fonte: DIGINUTRI, 2007.

A avaliação dietética do consumo alimentar foi elaborada a partir do uso da Tabela de


Composição de Alimentos (PHILIPPI, 2002), para análise dos componentes de cada alimento,
e a medida caseira a partir da Tabela para Avaliação de Consumo Alimentar em Medidas
Caseiras (PINHEIRO, 2005). A dieta foi dividida de acordo com as refeições: desjejum,
colação, almoço, lanche, janta, ceia e lanche extra. Dentro de cada uma das refeições deve ser
escolhido o alimento, a medida caseira e o número de porções. Automaticamente o programa
calculará os seguintes itens, de acordo com a medida caseira e a porção selecionada: energia
(kcal), carboidrato (g), gordura total (g), gordura poliinsaturada (g), gordura monoinsaturada
(g), gordura saturada (g), proteína (g), fibra total (g), fibra solúvel (g), fibra insolúvel (g),
colesterol (mg), vitamina A (RE), vitamina C (mg), vitamina B1 (mg), vitamina B2 (mg),
vitamina B6 (mg), vitamina B12 (mcg), vitamina D (mcg), niacina (mg), ácido fólico (mcg),
ácido pantotenico (mg), vitamina E (mg), iodo (mcg), sódio (mg), cálcio (mg), magnésio
(mg), zinco (mg), manganês (mg), potássio (mg), fósforo (mg), ferro (mg), cobre (mg) e
selênio (mcg).
43

Figura 12
Fonte: DIGINUTRI, 2007.

Há três tabelas finais com os resultados das somas de todos os macronutrientes,


micronutrientes e fibras totais dos alimentos das refeições diárias. A tabela dos
macronutrientes terá como cálculos as gramas totais de carboidrato, proteína e gordura total
com seus respectivos percentuais do total de calorias diários. Por exemplo, o valor total em
gramas de carboidratos terá ao lado o seu pencentual correspondente ao total de calorias do
recordatório diário do paciente, e assim sucessivamente para os outros macronutrientes. Cada
micronutriente é somado seu total do dia e assim comparado com o recomendado pelo DRI. E
as fibras totais da mesma maneira.
44

6 DISCUSSÃO

Apesar da grande variedade de medidas nutricionais, não se dispõe, ainda, de um


método padrão-ouro (gold standard) para se determinar o estado nutricional. Todas as
medidas de avaliação podem ser afetadas pela doença ou pelo trauma. É difícil isolar o efeito
da desnutrição da influência da doença sobre os resultados clínicos e não existe uma definição
clínica de desnutrição aceita universalmente. Não há, também, um método sem pelo menos
uma limitação importante para a avaliação do estado nutricional. Vários estudos mostram que
a utilização de um único método isoladamente não é capaz de classificar o paciente de
maneira fidedigna, havendo a necessidade da utilização de vários métodos de avaliação
(WAITZBERG, 2006).
Até que uma técnica precisa e completa de avaliação nutricional seja disponível,
convém enfatizar a obtenção do maior número possível de dados com base na história
dietética e clínica, no exame físico e nas medidas antropométricas e laboratoriais que
completam o perfil de avaliação, favorecendo a interpretação e identificando a alteração
nutricional, quando houver (WAITZBERG, 2006).
O crescimento do interesse em avaliar os níveis seguros superiores de ingestões de
nutrientes tem implicações para avaliação dietética. Melhores métodos para obtenção dessa
informação e tabelas de composição são necessários (SHILS, 2003).
O desenvolvimento de uma tabela de medidas caseiras mais completa é uma necessidade
visível, pois as que dispomos para pesquisa atualmente possuem poucos alimentos, e na sua
maioria são de origem industrial. Logo, necessita-se de trabalhos mais aprofundados que
sejam confiáveis de acordo com a média de consumo da população brasileira.
A tabela desenvolvida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação (NEPA) da
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) chamada Tabela Brasileira de Composição
dos Alimentos (TACO), está sendo desenvolvida em etapas, levando-se em consideração as
necessidades metodológicas e a diversificada gama de alimentos brasileiros, tendo como
45

objetivo oferecer dados de um grande número de nutrientes em alimentos nacionais e


regionais adquiridos por meio de amostragem representativa e análises efetuadas por somente
laboratórios com competência analítica evidenciada por estudos interlaboratoriais, segundo
normas internacionais.
46

7 CONCLUSÃO

As transformações no andamento da comunicação científica após o aparecimento da


Internet repercutem uma profunda revisão de valores culturais, sociais e econômicos ainda em
processo. Além de exigir dos usuários adaptação constante à nova tecnologia, ela exige a
superação das resistências à transitoriedade e credibilidade das versões eletrônicas, e aos
padrões de comunicação acadêmica vigentes.
A necessidade da facilidade de se avaliar um indivíduo com os melhores parâmetros,
hoje em dia, é de suma importância para os profissionais nutricionistas, para que ocorra
também a menor chance de se ocorrerem erros durante uma avaliação.
Conclui-se que a necessidade de um programa confiável que utilize os melhores
parâmetros de avaliação nutricional, que seja de acesso em nível universal, é de máxima
importância nos dias atuais. Com a utilização de uma tecnologia de fácil acesso, onde está
havendo um aumento constante na área da informatização, deve-se unir estas duas ciências,
para que a informática auxilie no melhor desempenho da ciência da nutrição.
47

REFERÊNCIAS

ACUÑA, Kátia; CRUZ, Thomaz. Avaliação do Estado Nutricional de Adultos e Idosos e


Situação Nutricional da População Brasileira. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia
Metabólica, Bahia, v. 48, n. 3, p. 345-361, jun. 2004.

AVALIAÇÃO FÍSICA. São Paulo, 2004. Disponível em:


<http://www.avaliacaofisica.com.br/si/site/0212?idioma=portugues> . Acesso em: 30 out.
2007.

BLACKBURN, G.L.; BRISTIAN, B. R.. Nutritional and metabolic assessment of the


hospitalized patients. JPEN, v. 1, p. 11-22, 1977.

BLACKBURN, G. L.; THORNTON, P.A.. Nutritional Assessment of the hospitalized


patients. Med. Clin. North Am., v. 63, p. 1103-1115, 1979.

BRAY, G.A. Pathophysiology of obesity. American Journal of Clinical Nutrition, Bethesda,


v.55, n.2, p.488-494, 1992.

CASTRO, Regina C. Figueiredo. Impacto da Internet no fluxo da comunicação cientifica em


saúde. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 40, ago. 2006.

CUPPARI, Lílian. Guia de nutrição: nutrição clinica no adulto. 2. ed. rev. ampl. – Barueri,
SP: Manole, 2005.

DEPARTAMENTO DE ATEROSCLEROSE DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE


CARDIOLOGIA. IV Diretriz Brasileira Sobre Dislipidemias e Prevenção de Aterosclerose.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 88, suplemento I, abr. 2007.

DUARTE, Antonio Cláudio; CASTELLANI, Fabrizzio Reis. Semiologia nutricional. Rio de


Janeiro, RJ: Axcel Books, 2002.

FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação). Necessidades de


Energia y de Proteínas: Informe de una Reunião Consultiva Conjunta FAO/OMS/UNU de
Expertos. Genebra: FAO, 1985.

FISCHBACH, Frances. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 7. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

FRISANCHO, A. R.. New norms of upper limb fat and muscle areas for assessent of
nutritional status. Am. J. Clin. Nutr, v. 34, p. 2540-2545, 1981.

______. Anthropometric Standards for the Assessment of Growth and Nutritional Status.
Ann Arbor: The University of Michigan Press, 1990.

HARRIS, J. Arthur.; BENEDICT, Francis G. A. Biometric Study of Human Basal


Metabolism. Proccedings of the National Academy of Sciences of the United States of
America, v. 4, p. 370–373, dez. 1918.
48

HEYWARD, Vivian H.; STOLARCZYK, Lisa M. Avaliação da Composição Corporal


Aplicada. Barueri, SP: Manole, 2000.

HOWLEY, Edward T.. Composição corporal. In: THOMPSON, Dixie. Manual do instrutor
de condicionamento físico para a saúde. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. P. ??-??

Institute of Medicine/Food and Nutrition Board. Dietary reference intakes for calcium,
phosphorus, magnesium, vitamin D and fluoride. Washington, DC: National Academy
Press, 1997.

______. Dietary reference intakes for thiamin, riboflavin, niacin, vitamin B6, folate,
vitamin B12, pantothenic acid, biotin, and choline. Washington, DC: National Academy
Press, 1998.

______. Dietary reference intakes for vitamin C, vitamin E, selenium and carotenoids.
Washington, DC: National Academy Press, 2000.

______. Dietary reference intakes for vitamin A, vitamin K, arsenic, boron, chromium,
copper, iodine, iron, manganese, molybdenum, nickel, silicon, vanadium, and zinc.
Washington, DC: National Academy Press, 2000.

______. Dietary reference intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids,
cholesterol, protein, and amino acids (macronutrients). Washington, DC: National Academy
Press, 2002.

______. Dietary reference intakes for water, potassium, sodium, chloride, and sulfate.
Washington, DC: National Academy Press, 2004.

ISOSAKI, Mitsue; CARDOSO, Elisabeth. Manual de dietoterapia e avaliação nutricional.


São Paulo: Editora Atheneu, 2004.

JACKSON, A. S.; POLLOCK, M. L.. Assessment of body composition. Phys Sportsmed, v.


13, p. 76-90, 1985.

KAMIMURA, Maria Ayako et al; Avaliação Nutricional. Guia de Medicina Ambulatorial e


Hospitalar. São Paulo: UNIFESP, 2005.

LOHMAN, T. G.; ROCHE, A. F.; MARTORELL, R. Anthropometric standardization


reference manual. Abridged, p. 90, 1991.

MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause: alimentos, nutrição e


dietoterapia. 10. ed. São Paulo: Roca, 2002.

MOORE, Mary Courtney. Nutrição e dietoterapia: manual prático. 2. ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2002.

NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ALIMENTAÇÃO. Tabela Brasileira de


Composição dos Alimentos. Campinas: NEPA-UNICAMP, versão II, 2006.
49

Organização Mundial da Saúde – OMS. Obesity: preventing and managing the global
epidemic. Genebra, 1997.

PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Tabela de composição de alimentos: suporte para decisão


nutricional. 2. ed. São Paulo: USP. 2002.

PINHEIRO, Ana Beatriz Vieira et al. Tabela para Avaliação de consumo Alimentar em
Medidas Caseiras. 5 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2005.

SANTOS, Raul D.. III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da
Aterosclerose do Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, volume 77, 2001.

SHILS, Maurice E et al. Avaliação do consumo alimentar. Inn: SHILS, Maurice et al.
Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. Barueri, SP: Manole, 2003.

SHORA. Los hombres son manzanas, las mujeres pêras. MedTempus, 2007. Disponível em
< medtempus.com/archives/category/endocrinologia/>. Acesso em 30 out. 2007.

TEIXEIRA NETO, Faustino. Nutrição clinica. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2003.

WAITZBERG, Dan Linetzky; FERRINI, Maria Tereza. Nutrição oral, enteral e parenteral
na prática clínica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
50

APÊNDICE A – Tabela Percentil Circunferência do Braço – Masculino

Percentil
Idade (anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
1,0 – 1,9 14,2 14,7 14,9 15,2 16,0 16,9 17,4 17,7 18,2
2,0 – 2,9 14,3 14,8 15,5 16,3 17,1 17,9 18,6 17,9 18,6
3,0 – 3,0 15,0 15,3 15,5 16,0 16,8 17,6 18,1 18,4 19,0
4,0 – 4,9 15,1 15,5 15,8 16,2 17,1 18,0 18,5 18,7 19,3
5,0 – 5,9 15,5 16,0 16,1 16,6 17,5 18,5 19,1 19,5 20,5
6,0 – 6,9 15,8 16,1 16,5 17,0 18,0 19,1 19,8 20,7 22,8
7,0 – 7,9 16,1 16,8 17,0 17,6 18,7 20,0 21,0 21,8 22,9
8,0 – 8,9 16,5 17,2 17,5 18,1 19,2 20,5 21,6 22,6 24,0
9,0 – 9,9 17,5 18,0 18,4 19,0 20,1 21,8 23,2 24,5 26,0
10,0 – 10,9 18,1 18,6 19,1 19,7 21,1 23,1 24,8 26,0 27,9
11,0 – 11,9 18,5 19,3 19,8 20,6 22,1 24,5 26,1 27,6 29,4
12,0 – 12,9 19,3 20,1 20,7 21,5 23,1 25,4 27,1 28,5 30,3
13,0 – 13,9 20,0 20,8 21,6 22,5 24,5 26,6 28,2 29,0 30,8
14,0 – 14,9 21,6 22,5 23,2 23,8 25,7 28,1 29,1 30,0 32,3
15,0 – 15,9 22,5 23,4 24,0 25,1 27,2 29,0 30,2 32,2 32,7
16,0 – 16,9 24,1 25,0 25,7 26,7 28,3 30,6 32,1 32,7 34,7
17,0 – 17,9 24,3 25,1 25,9 26,8 28,6 30,8 32,2 33,3 34,7
18,0 – 24,9 26,0 27,1 27,7 28,7 30,7 33,0 34,4 35,4 37,2
25,0 – 29,9 27,0 28,0 28,7 29,8 31,8 34,2 35,5 36,6 38,3
30,0 – 34,9 27,7 28,7 29,3 30,5 32,5 34,9 35,9 36,7 38,2
35,0 – 39,9 27,4 28,6 29,5 30,7 32,9 35,1 36,2 36,9 38,2
40,0 – 44,9 27,8 28,9 29,7 31,0 32,8 34,9 36,1 36,9 38,1
45,0 – 49,9 27,2 28,6 29,4 30,6 32,6 34,9 36,1 36,9 38,2
50,0 – 54,9 27,1 28,3 29,1 30,2 32,3 34,5 35,8 36,8 38,3
55,0 – 59,9 26,8 28,1 29,2 30,4 32,3 34,3 35,5 36,6 37,8
60,0 – 64,9 26,6 27,8 28,6 29,7 32,0 34,0 35,1 36,0 37,5
65,0 – 69,9 25,4 26,7 27,7 29,0 31,1 33,2 34,5 35,3 36,6
70,0 – 74,9 25,1 26,2 27,1 28,5 30,7 32,6 33,7 34,8 36,0
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
51

APÊNDICE B – Tabela Percentil Circunferência do Braço – Feminino

Percentil
Idade (anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Mulheres
1,0 – 1,9 13,6 14,1 14,4 14,8 15,7 16,4 17,0 16,2 17,8
2,0 – 2,9 14,2 14,6 15,0 15,4 16,1 17,0 17,4 18,0 18,5
3,0 – 3,0 14,4 15,0 15,2 15,7 16,6 17,4 18,0 18,4 19,0
4,0 – 4,9 14,8 15,3 15,7 16,1 17,0 18,0 18,5 19,0 19,5
5,0 – 5,9 15,2 15,7 16,1 16,5 17,5 18,5 19,4 20,0 21,0
6,0 – 6,9 15,7 16,2 16,5 17,0 17,8 19,0 19,9 20,5 22,0
7,0 – 7,9 16,4 16,7 17,0 17,5 18,6 20,1 20,9 21,6 23,3
8,0 – 8,9 16,7 17,2 17,6 18,2 19,5 21,2 22,2 23,2 25,1
9,0 – 9,9 17,6 18,1 18,6 19,1 20,6 22,2 23,8 25,0 26,7
10,0 – 10,9 17,8 18,4 18,9 19,5 21,2 23,4 25,0 26,1 27,3
11,0 – 11,9 18,8 19,6 20,0 20,6 22,2 25,1 26,5 27,9 30,0
12,0 – 12,9 19,2 20,0 20,5 21,5 23,7 25,8 27,6 28,3 30,2
13,0 – 13,9 20,1 21,0 21,5 22,5 24,3 26,7 28,3 30,1 32,7
14,0 – 14,9 21,2 21,8 22,5 23,5 25,1 27,4 29,5 30,9 32,9
15,0 – 15,9 21,6 22,2 22,9 23,5 25,2 27,7 28,8 30,0 32,2
16,0 – 16,9 22,3 23,2 23,5 24,4 26,1 28,5 29,9 31,6 33,5
17,0 – 17,9 22,0 23,1 23,6 24,5 26,6 29,0 30,7 32,8 35,4
18,0 – 24,9 22,4 23,3 24,0 24,8 26,8 29,2 31,2 32,4 35,2
25,0 – 29,9 23,1 24,0 24,5 25,5 27,6 30,6 32,5 34,3 37,1
30,0 – 34,9 23,8 24,7 25,4 26,4 28,6 32,0 34,1 36,0 38,5
35,0 – 39,9 24,1 25,2 25,8 26,8 29,4 32,6 35,0 36,8 39,0
40,0 – 44,9 24,3 25,4 26,2 27,2 29,7 33,2 35,5 37,2 38,8
45,0 – 49,9 24,2 25,5 26,3 27,4 30,1 33,5 35,6 37,2 40,0
50,0 – 54,9 24,8 26,0 26,8 28,0 30,6 33,8 35,9 37,5 39,3
55,0 – 59,9 24,8 26,1 27,0 28,2 30,9 34,3 36,7 38,0 40,0
60,0 – 64,9 25,0 26,1 27,1 28,4 30,8 34,0 35,7 37,3 39,6
65,0 – 69,9 24,3 25,7 26,7 28,0 30,5 33,4 35,2 36,5 38,5
70,0 – 74,9 23,8 25,3 26,3 27,6 30,3 33,1 34,7 35,8 37,5
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
52

APÊNDICE C – Tabela Percentil Circunferência Muscular do Braço – Masculino

Percentil
Idade (anos) 5 10 25 50 75 90 95
Homens
1,0 – 1,9 11,0 11,3 11,9 12,7 13,5 14,4 14,7
2,0 – 2,9 11,1 11,4 12,2 13,0 14,0 14,6 15,0
3,0 – 3,0 11,7 12,3 13,1 13,7 14,3 14,8 15,3
4,0 – 4,9 12,3 12,6 13,3 14,1 14,8 15,6 15,9
5,0 – 5,9 12,8 13,3 14,0 14,7 15,4 16,2 16,9
6,0 – 6,9 13,1 13,5 14,2 15,1 16,1 17,0 17,7
7,0 – 7,9 13,7 13,9 15,1 16,0 16,8 17,7 18,0
8,0 – 8,9 14,0 14,5 15,4 16,2 17,0 18,2 18,7
9,0 – 9,9 15,1 15,4 16,1 17,0 18,3 19,6 20,2
10,0 – 10,9 15,6 16,0 16,6 18,0 19,1 20,9 22,1
11,0 – 11,9 15,9 16,5 17,3 18,3 19,5 20,5 23,0
12,0 – 12,9 16,7 17,1 18,2 19,5 21,0 22,3 24,1
13,0 – 13,9 17,2 17,9 19,6 21,1 22,6 23,8 24,5
14,0 – 14,9 18,9 19,9 21,2 22,3 24,0 26,0 26,4
15,0 – 15,9 19,9 20,4 21,8 23,7 25,4 26,6 27,2
16,0 – 16,9 21,3 22,5 23,4 24,9 26,9 28,7 29,6
17,0 – 17,9 22,4 23,1 24,5 25,8 27,3 29,4 31,2
18,0 – 18,9 22,6 23,7 25,2 26,4 28,3 29,8 32,4
19,0 – 24,9 23,8 24,5 25,7 27,3 28,9 30,9 32,1
25,0 – 34,9 24,3 25,0 26,4 27,9 29,8 31,4 32,6
35,0 – 44,9 24,7 25,5 26,9 28,6 30,2 31,8 32,7
45,0 – 54,9 23,9 24,9 26,5 28,1 30,0 31,5 32,6
55,0 – 64,9 23,6 24,5 26,0 27,8 29,5 31,0 32,0
65,0 – 74,9 22,3 23,5 25,1 26,8 28,4 29,8 30,6
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
53

APÊNDICE D – Tabela Percentil Circunferência Muscular do Braço – Feminino

Percentil
Idade (anos) 5 10 25 50 75 90 95
Mulheres
1,0 – 1,9 10,5 11,1 11,7 12,4 13,2 13,9 14,3
2,0 – 2,9 11,1 11,4 11,9 12,6 13,3 14,2 14,7
3,0 – 3,0 11,3 11,9 12,4 13,2 14,0 14,6 15,2
4,0 – 4,9 11,5 12,1 12,8 13,6 14,4 15,2 15,7
5,0 – 5,9 12,5 12,8 13,4 14,2 15,1 15,9 16,5
6,0 – 6,9 13,0 13,3 13,8 14,5 15,4 16,6 17,1
7,0 – 7,9 12,9 13,5 14,2 15,1 16,0 17,1 17,6
8,0 – 8,9 13,8 14,0 15,1 16,0 17,1 18,3 19,4
9,0 – 9,9 14,7 15,0 15,8 16,7 18,0 19,4 19,8
10,0 – 10,9 14,8 15,0 15,9 17,0 18,0 19,0 19,7
11,0 – 11,9 15,0 15,8 17,1 18,1 19,6 21,7 22,3
12,0 – 12,9 16,2 16,6 18,0 19,1 20,1 21,4 22,0
13,0 – 13,9 16,9 17,5 18,3 19,8 21,1 22,6 24,0
14,0 – 14,9 17,4 17,9 17,0 20,1 21,6 23,2 24,7
15,0 – 15,9 17,5 17,8 18,9 20,2 21,5 22,8 24,4
16,0 – 16,9 17,0 18,0 19,0 20,2 21,6 23,4 24,9
17,0 – 17,9 17,5 18,3 19,4 20,5 22,1 23,9 25,7
18,0 – 18,9 17,4 17,9 19,5 20,2 21,5 23,7 24,5
19,0 – 24,9 17,9 18,5 19,5 20,7 22,1 23,6 24,9
25,0 – 34,9 28,3 18,8 19,9 21,2 22,8 24,6 26,4
35,0 – 44,9 18,6 19,2 20,5 21,8 23,6 25,7 27,2
45,0 – 54,9 8,7 19,3 20,6 22,0 23,8 26,0 27,4
55,0 – 64,9 18,7 19,6 20,9 22,5 24,4 26,6 28,0
65,0 – 74,9 18,5 19,5 20,8 22,5 24,4 26,4 27,9
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
54

APÊNDICE E – Tabela Percentil Área Muscular do Braço Corrigida – Masculino

Idade Percentil
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Homens
1,0 – 1,9 9,7 10,4 10,8 11,6 13,0 14,6 15,4 16,3 17,2
2,0 – 2,9 10,1 10,9 11,3 12,4 13,9 15,6 16,4 16,9 18,4
3,0 – 3,0 11,2 12,0 12,6 13,5 15,0 16,4 17,4 18,3 19,5
4,0 – 4,9 12,0 12,9 13,5 14,5 16,2 17,9 18,8 19,8 20,9
5,0 – 5,9 13,2 14,2 14,7 15,7 17,6 19,5 20,7 21,7 23,2
6,0 – 6,9 14,4 15,3 15,8 16,8 18,7 21,3 22,9 23,8 25,7
7,0 – 7,9 15,1 16,2 17,0 18,5 20,6 22,6 24,5 25,2 28,6
8,0 – 8,9 16,3 17,8 18,5 19,5 21,6 24,0 25,5 26,6 29,0
9,0 – 9,9 18,2 19,3 20,3 21,7 23,5 26,7 28,7 30,4 32,9
10,0 – 10,9 19,6 20,7 21,6 23,0 25,7 29,0 32,2 34,0 37,1
11,0 – 11,9 21,0 22,0 23,0 24,8 27,7 31,6 33,6 36,1 40,3
12,0 – 12,9 22,6 24,1 25,3 26,9 30,4 35,9 39,3 40,9 44,9
13,0 – 13,9 24,5 26,7 28,1 30,4 35,7 41,3 45,3 48,1 52,5
14,0 – 14,9 28,3 31,3 33,1 36,1 41,9 47,4 51,3 54,0 57,5
15,0 – 15,9 31,9 34,9 36,9 40,3 46,3 53,1 56,3 57,7 63,0
16,0 – 16,9 37,0 40,9 42,4 45,9 51,9 57,8 63,3 66,2 70,5
17,0 – 17,9 39,6 42,6 44,8 48,0 53,4 60,4 64,3 67,9 73,1
18,0 – 24,9 34,2 37,3 39,6 42,7 49,4 57,1 61,8 65,0 72,0
25,0 – 29,9 36,6 39,9 42,4 46,0 53,0 61,4 66,1 68,9 74,5
30,0 – 34,9 37,9 40,9 43,4 47,3 54,4 63,2 67,6 70,8 76,1
35,0 – 39,9 38,5 42,6 44,6 47,9 55,3 64,0 69,1 72,7 77,6
40,0 – 44,9 38,4 42,1 45,1 48,7 56,0 64,0 68,5 71,6 77,0
45,0 – 49,9 37,7 41,3 43,7 47,9 55,2 63,3 68,4 72,2 76,2
50,0 – 54,9 36,0 40,0 42,7 46,6 54,0 62,7 67,0 70,4 77,4
55,0 – 59,9 36,5 40,8 42,7 46,7 54,3 61,9 66,4 69,6 75,1
60,0 – 64,9 34,5 38,7 41,2 44,9 52,1 60,0 64,8 67,5 71,6
65,0 – 69,9 31,4 35,8 38,4 42,3 49,1 57,3 61,2 64,3 69,4
70,0 – 74,9 29,7 33,8 36,1 40,2 47,0 54,6 59,1 62,1 67,3
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
55

APÊNDICE F – Tabela Percentil Área Muscular do Braço Corrigida – Feminino

Idade Percentil
(anos) 5 10 15 25 50 75 85 90 95
Mulheres
1,0 – 1,9 8,9 9,7 10,1 10,8 12,3 13,8 14,6 15,3 16,2
2,0 – 2,9 10,1 10,6 10,9 11,8 13,2 14,7 15,6 16,4 17,3
3,0 – 3,0 10,8 11,4 11,8 12,6 14,3 15,8 16,7 17,4 18,8
4,0 – 4,9 11,2 12,2 12,7 13,6 15,3 17,0 18,0 18,6 19,8
5,0 – 5,9 12,4 13,2 13,9 14,8 16,4 18,3 19,4 20,6 22,1
6,0 – 6,9 13,5 14,1 14,6 15,6 17,4 19,5 21,0 22,0 24,2
7,0 – 7,9 14,4 15,2 15,8 16,7 18,9 21,2 22,6 23,9 25,3
8,0 – 8,9 15,2 16,0 16,8 18,2 20,8 23,2 24,6 26,5 28,0
9,0 – 9,9 17,0 17,9 18,7 19,8 21,9 25,4 27,2 28,3 31,1
10,0 – 10,9 17,6 18,5 19,3 20,9 23,8 27,0 29,1 31,0 33,1
11,0 – 11,9 19,5 21,0 21,7 23,2 26,4 30,7 33,5 35,7 39,2
12,0 – 12,9 20,4 21,8 23,1 25,5 29,0 33,2 36,3 37,8 40,5
13,0 – 13,9 22,8 24,5 25,4 27,1 30,8 35,3 38,1 39,6 43,7
14,0 – 14,9 24,0 26,2 27,1 29,0 32,8 36,9 39,8 42,3 47,5
15,0 – 15,9 24,4 25,8 27,5 29,2 33,0 37,3 40,2 41,7 45,9
16,0 – 16,9 25,2 26,8 28,2 30,0 33,6 38,0 40,2 43,7 48,3
17,0 – 17,9 25,9 27,5 28,9 30,7 34,3 39,6 43,4 46,2 50,8
18,0 – 24,9 19,5 21,5 22,8 24,5 28,3 33,1 36,4 39,0 44,2
25,0 – 29,9 20,5 21,9 23,1 25,2 29,4 34,9 38,5 41,9 47,8
30,0 – 34,9 21,1 23,0 24,2 26,3 30,9 36,8 41,2 44,7 51,3
35,0 – 39,9 21,1 23,4 24,7 27,3 31,8 38,7 43,1 46,1 54,2
40,0 – 44,9 21,3 23,4 25,5 27,5 32,3 39,8 45,8 49,5 55,8
45,0 – 49,9 21,6 23,1 24,8 27,4 32,5 39,5 44,7 48,4 56,1
50,0 – 54,9 22,2 24,6 25,7 28,3 33.4 40,4 46,1 49,6 55,6
55,0 – 59,9 22,8 24,8 26,5 28,7 34,7 42,3 47,3 52,1 58,8
60,0 – 64,9 22,4 24,5 26,3 29,2 34,5 41,1 45,6 49,1 55,1
65,0 – 69,9 21,9 24,5 26,2 28,9 34,6 41,6 46,3 49,6 56,5
70,0 – 74,9 22,2 24,4 26,0 28,8 34,3 41,8 46,4 49,2 54,6
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
56

APÊNDICE G – Tabela Percentil Área de Gordura do Braço – Masculino

Idade Percentil
(anos) 5 10 25 25 50 75 85 90 95
Homens
1,0 – 1,9 4,5 4,9 5,3 5,9 7,4 8,9 9,6 10,3 11,7
2,0 – 2,9 4,2 4,8 5,1 5,8 7,3 8,6 9,7 10,6 11,6
3,0 – 3,0 4,5 5,0 5,4 5,9 7,2 8,8 9,8 10,6 11,8
4,0 – 4,9 4,1 4,7 5,2 5,7 6,9 8,5 9,3 10,0 11,4
5,0 – 5,9 4,0 4,5 4,9 5,5 6,7 8,3 9,8 10,9 12,7
6,0 – 6,9 3,7 4,3 4,6 5,2 6,7 8,6 10,3 11,2 15,2
7,0 – 7,9 3,8 4,3 4,7 5,4 7,1 9,6 11,6 12,8 15,5
8,0 – 8,9 4,1 4,8 5,1 5,8 7,6 10,4 12,4 15,6 18,6
9,0 – 9,9 4,2 4,8 5,4 6,1 8,3 11,8 15,8 18,2 21,7
10,0 – 10,9 4,7 5,3 5,7 6,9 9,8 14,7 18,3 21,5 27,0
11,0 – 11,9 4,9 5,5 6,2 7,3 10,4 16,9 22,3 26,0 32,5
12,0 – 12,9 4,7 5,6 6,3 7,6 11,3 15,8 21,1 27,3 35,0
13,0 – 13,9 4,7 5,7 6,3 7,6 10,1 14,9 21,2 25,4 32,1
14,0 – 14,9 4,6 5,6 6,3 7,4 10,1 15,9 19,5 25,5 31,8
15,0 – 15,9 5,6 6,1 6,5 7,3 9,6 14,6 20,2 24,5 31,3
16,0 – 16,9 5,6 6,1 6,9 8,3 10,5 16,6 20,6 24,8 33,5
17,0 – 17,9 5,4 6,1 6,7 7,4 9,9 15,6 19,7 23,7 28,9
18,0 – 24,9 5,5 6,9 7,7 9,2 13,9 21,5 26,8 30,7 37,2
25,0 – 29,9 6,0 7,3 8,4 10,2 16,3 23,9 29,7 33,3 40,4
30,0 – 34,9 6,2 8,4 9,7 11,9 18,4 25,6 31,6 34,8 41,9
35,0 – 39,9 6,5 8,1 9,6 12,8 18,8 25,2 29,6 33,4 39,4
40,0 – 44,9 7,1 8,7 9,9 12,4 18,0 25,3 30,1 35,3 42,1
45,0 – 49,9 7,4 9,0 10,2 12,3 18,1 24,9 29,7 33,7 40,4
50,0 – 54,9 7,0 8,6 10,1 12,3 17,3 23,9 29,0 32,4 40,0
55,0 – 59,9 6,4 8,2 9,7 12,3 17,4 23,8 28,4 33,3 39,1
60,0 – 64,9 6,9 8,7 9,9 12,1 17,0 23,5 28,3 31,8 38,7
65,0 – 69,9 5,8 7,4 8,5 10,9 16,5 22,8 27,2 30,7 36,3
70,0 – 74,9 6,0 7,5 8,9 11,0 15,9 22,0 25,7 29,1 34,9
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
57

APÊNDICE H – Tabela Percentil Área de Gordura do Braço – Feminino

Idade Percentil
(anos) 5 10 25 25 50 75 85 90 95
Mulheres
1,0 – 1,9 4,1 4,6 5,0 5,6 7,1 8,6 9,5 10,4 11,7
2,0 – 2,9 4,4 5,0 5,4 6,1 7,5 9,0 10,0 10,8 12,0
3,0 – 3,0 4,3 5,0 5,4 6,1 7,6 9,2 10,2 10,8 12,2
4,0 – 4,9 4,3 4,9 5,4 6,2 7,7 9,3 10,4 11,3 12,8
5,0 – 5,9 4,4 5,0 5,4 6,3 7,8 9,8 11,3 12,5 14,5
6,0 – 6,9 4,5 5,0 5,6 6,2 8,1 10,0 11,2 13,3 16,5
7,0 – 7,9 4,8 5,5 6,0 7,0 8,8 11,0 13,2 14,7 19,0
8,0 – 8,9 5,2 5,7 6,4 7,2 9,8 13,3 15,8 18,0 23,7
9,0 – 9,9 5,4 6,2 6,8 8,1 11,5 15,6 18,8 22,0 27,5
10,0 – 10,9 6,1 6,9 7,2 8,4 11,9 18,0 21,5 25,3 29,9
11,0 – 11,9 6,6 7,5 8,2 9,8 13,1 19,9 24,4 28,2 36,8
12,0 – 12,9 6,7 8,0 8,8 10,8 14,8 20,8 24,8 29,4 34,0
13,0 – 13,9 6,7 7,7 9,4 11,6 16,5 23,7 28,7 32,7 40,8
14,0 – 14,9 8,3 9,6 10,9 12,4 17,7 25,1 29,5 34,6 41,2
15,0 – 15,9 8,6 10,0 11,4 12,8 18,2 24,4 29,2 32,9 44,3
16,0 – 16,9 11,3 12,8 13,7 15,9 20,5 28,0 32,7 37,0 46,0
17,0 – 17,9 9,5 11,7 13,0 14,6 21,0 29,5 33,5 38,0 51,6
18,0 – 24,9 10,0 12,0 13,5 16,1 21,9 30,6 37,2 42,0 51,6
25,0 – 29,9 11,0 13,3 15,1 17,7 24,5 34,8 42,1 47,1 57,5
30,0 – 34,9 12,2 14,8 17,2 20,4 28,2 39,0 46,8 52,3 64,5
35,0 – 39,9 13,0 15,8 18,0 21,8 29,7 41,7 49,2 55,5 64,9
40,0 – 44,9 13,8 16,7 19,2 23,0 31,3 42,6 51,0 56,3 64,5
45,0 – 49,9 13,6 17,1 19,8 24,3 33,0 44,4 52,3 58,4 68,8
50,0 – 54,9 14,3 18,3 21,4 25,7 34,1 45,6 53,9 57,7 65,7
55,0 – 59,9 13,7 18,2 20,7 26,0 34,5 46,4 53,9 59,1 69,7
60,0 – 64,9 15,3 19,1 21,9 26,0 34,8 45,7 51,7 58,3 68,3
65,0 – 69,9 13,9 17,6 20,0 24,1 32,7 42,7 49,2 53,6 62,4
70,0 – 74,9 13,0 16,2 28,8 22,7 31,2 41,0 46,4 51,4 57,7
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
58

APÊNDICE I – Tabela Percentil Prega Cutânea Tricipital – Masculino

Idade Percentil
(anos) 5 10 25 25 50 75 85 90 95
Homens
1,0 – 1,9 6,5 7,0 7,5 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
2,0 – 2,9 6,0 6,5 7,0 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,0
3,0 – 3,0 6,0 7,0 7,0 8,0 9,6 11,5 12,5 13,5 15,0
4,0 – 4,9 5,5 6,5 7,0 7,5 9,0 11,0 12,0 12,5 14,0
5,0 – 5,9 5,0 6,0 6,0 7,0 8,0 10,0 11,5 13,0 14,5
6,0 – 6,9 5,0 5,5 6,0 6,5 8,0 10,0 12,0 13,0 16,0
7,0 – 7,9 4,5 5,0 6,0 6 8,0 10,5 12,5 14,0 16,0
8,0 – 8,9 5,0 5,5 6,0 7,0 8,5 11,0 13,0 16,0 19,0
9,0 – 9,9 5,0 5,5 6,0 6,5 9,0 12,5 15,5 17,0 20,0
10,0 – 10,9 5,0 6,0 6,0 7,5 10,0 14,0 17,0 20,0 24,0
11,0 – 11,9 5,0 6,0 6,5 7,5 10,0 16,0 19,5 23,0 27,0
12,0 – 12,9 4,5 6,0 6,0 7,5 10,5 14,5 18,0 22,5 27,5
13,0 – 13,9 4,5 5,0 5,5 7,0 9,0 13,0 17,0 20,5 25,0
14,0 – 14,9 4,0 5,0 5,0 6,0 8,5 12,5 15,0 18,0 23,5
15,0 – 15,9 5,0 5,0 5,0 6,0 7,5 11,0 15,0 18,0 23,5
16,0 – 16,9 4,0 5,0 5,1 6,0 8,0 12,0 14,0 17,0 23,0
17,0 – 17,9 4,0 5,0 5,0 6,0 7,0 11,0 13,5 16,0 19,5
18,0 – 24,9 4,0 5,0 5,5 6,5 10,0 14,5 17,5 20,0 23,5
25,0 – 29,9 4,0 5,0 6,0 7,0 11,0 15,5 19,0 21,5 25,0
30,0 – 34,9 4,5 6,0 6,5 8,0 12,0 16,5 20,0 22,0 25,0
35,0 – 39,9 4,5 6,0 7,0 8,5 12,0 16,0 18,5 20,5 24,5
40,0 – 44,9 5,0 6,0 6,9 8,0 12,0 16,0 19,0 21,5 26,0
45,0 – 49,9 5,0 6,0 7,0 8,0 12,0 16,0 19,0 21,0 25,0
50,0 – 54,9 5,0 6,0 7,0 8,0 11,5 15,0 18,5 20,8 25,0
55,0 – 59,9 5,0 6,0 6,5 8,0 11,5 15,0 18,0 20,5 25,0
60,0 – 64,9 5,0 6,0 7 8,0 11,5 15,5 18,5 20,5 24,0
65,0 – 69,9 4,5 5,0 6,5 8,0 11,0 15,0 18,0 20,0 23,5
70,0 – 74,9 4,5 6,0 6,5 8,0 11,0 15,0 17,0 19,0 23,0
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
59

APÊNDICE J – Tabela Percentil Prega Cutânea Tricipital – Feminino

Idade Percentil
(anos) 5 10 25 25 50 75 85 90 95
Mulheres
1,0 – 1,9 6,0 7,0 7 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 16,0
2,0 – 2,9 6,0 7,0 7,5 8,5 10,0 12,0 13,5 14,5 16,0
3,0 – 3,0 6,0 7,0 7,5 8,5 10,0 12,0 13,0 14,0 16,0
4,0 – 4,9 6,0 7,0 7,5 8,0 10,0 12,0 13,0 14,0 15,5
5,0 – 5,9 5,5 7,0 7 8,0 10,0 12,0 13,5 15,0 17,0
6,0 – 6,9 6,0 6,5 7 8,0 10,0 12,0 13,0 15,0 17,0
7,0 – 7,9 6,0 7,0 7 8,0 10,5 12,5 15,0 16,0 19,0
8,0 – 8,9 6,0 7,0 7,5 8,5 11,0 14,5 17,0 18,0 22,5
9,0 – 9,9 6,5 7,0 8 9,0 12,0 16,0 19,0 21,0 25,0
10,0 – 10,9 7,0 8,0 8 9,0 12,5 17,5 20,0 22,5 27,0
11,0 – 11,9 7,0 8,0 8,5 10,0 13,0 18,0 21,5 24,0 29,0
12,0 – 12,9 7,0 8,0 9 11,0 14,0 18,5 21,5 24,0 27,5
13,0 – 13,9 7,0 8,0 9 11,0 15,0 20,0 24,0 25,0 30,0
14,0 – 14,9 8,0 9,0 10 11,5 16,0 21,0 23,5 26,5 32,0
15,0 – 15,9 8,0 9,5 10,5 12,0 16,5 20,5 23,0 26,0 32,5
16,0 – 16,9 10,5 11,5 12 14,0 18,0 23,0 26,0 29,0 32,5
17,0 – 17,9 9,0 10,0 12 13,0 18,0 24,0 26,5 29,0 34,4
18,0 – 24,9 9,0 11,0 12 14,0 18,5 24,5 28,5 31,0 36,0
25,0 – 29,9 10,0 12,0 13 15,0 20,0 26,5 31,0 34,0 38,0
30,0 – 34,9 10,5 13,0 15 17,0 22,5 29,5 33,0 35,5 41,5
35,0 – 39,9 11,0 13,0 15,5 18,0 23,5 30,0 35,0 37,0 41,0
40,0 – 44,9 12,0 14,0 16 19,0 24,5 30,5 35,0 37,0 41,0
45,0 – 49,9 12,0 14,5 16,5 19,5 25,5 32,0 35,0 38,0 42,5
50,0 – 54,9 12,0 15,0 17,5 20,5 25,5 32,0 36,0 38,5 42,0
55,0 – 59,9 12,0 15,0 17 20,5 26,0 32,0 36,0 39,0 42,5
60,0 – 64,9 12,5 16,0 17,5 20,5 26,0 32,0 35,5 38,0 42,5
65,0 – 69,9 12,0 14,5 16 19,0 25,0 30,0 33,5 36,0 40,0
70,0 – 74,9 11,0 13,5 15,5 18,0 24,0 29,5,0 32,0 35,0 38,5
Fonte: Frisancho, A R., 1990.
60

APÊNDICE L – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –


DRI’s) – Macronutrientes

Característica do Grupo Porção de Energia proveniente dos


macronutrientes (AMDR) - %
Proteínas 10 a 35
Lipídios 20 a 35
Ácido linoléico 5 a 10
Alfalinolênico 0,6 a 1,2
EPA ou DHA Até 10
Carboidratos 45 a 65
AMDR – acceptable macronutrient distribution range (faixa de distribuição aceitável de
macronutrientes)
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 2002.
61

APÊNDICE M – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –


DRI’s) – Fibras Totais

Idade (anos) Ingestão Adequada (AI) – g/dia


Homens
19 a 50 38
51 ou mais 30
Mulheres
19 a 50 25
51 ou mais 21
AI (adequate intake) – Ingestão Adequada: baseia-se em níveis de ingestão ajustados
experimentalmente ou em aproximações de ingestão observada de nutrientes de um grupo ou
grupos de indivíduos aparentemente saudáveis.
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 2002.
62

APÊNDICE N – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –


DRI’s) – Micronutrientes - Vitaminas Lipossolúveis

Vitaminas Lipossolúveis
Idade Vitamina A Vitamina D Vitamina E Vitamina K
(anos) (mcg/dia) (mcg/dia) (mg/dia) (mcg/dia)
EAR RDA UL AI UL EAR RDA UL AI UL
Homens
19 a 30 625 900 3.000 5 50 12 15 1.000 120 ND
31 a 50 625 900 3.000 5 50 12 15 1.000 120 ND
50 a 70 625 900 3.000 10 50 12 15 1.000 120 ND
70 ou mais 625 900 3.000 15 50 12 15 1.000 120 ND
Mulheres
19 a 30 500 700 3.000 5 50 12 15 1.000 90 ND
31 a 50 500 700 3.000 5 50 12 15 1.000 90 ND
50 a 70 500 700 3.000 10 50 12 15 1.000 90 ND
70 ou mais 500 700 3.000 15 50 12 15 1.000 90 ND
Obs.: Os valores em negrito foram os utilizados no software.
EAR (estimated average requirement) – necessidade media estimada: valor de ingestão diária
de um nutriente que, estima-se, supra a necessidade de metade dos indivíduos saudáveis de
um determinado grupo do mesmo gênero e estágio de vida.
RDA (recommended dietary allowance) – ingestão dietética recomendada: éo novel de
ingestão dietética daria suficiente para atender às necessidades de um nutriente de
praticamente todos (97 a 98%)os indivíduos saudáveis de um determinado grupo do mesmo
gênero e estágio de vida.
UL (tolerable upper intake level) – nível máximo de ingestão tolerável: é o valor mais alto da
ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito
adverso à saúde para quase todos os indivíduos de um mesmo estágio de vida ou gênero.
AI (adequate intake) – Baseia-se em níveis de ingestão ajustados experimentalmente ou em
aproximações de ingestão observada de nutrientes de um grupo ou grupos de indivíduos
aparentemente saudáveis.
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 1997, 2000, 2000a.
63

APÊNDICE O – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –


DRI’s) – Micronutrientes - Vitaminas Hidrossolúveis

Vitaminas Hidrosolúveis
Idade Tiamina Riboflavina Niacina Vitamina B6 Colina
(anos) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia)
EAR RDA UL EAR RDA UL EAR RDA UL EAR RDA UL AI UL
Homens
19 a 30 1 1,2 ND 1,1 1,3 ND 12 16 35 1,1 1,3 100 550 3.500
31 a 50 1 1,2 ND 1,1 1,3 ND 12 16 35 1,1 1,3 100 550 3.500
50 a 70 1 1,2 ND 1,1 1,3 ND 12 16 35 1,1 1,7 100 550 3.500
70 ou mais 1 1,2 ND 1,1 1,3 ND 12 16 35 1,1 1,7 100 550 3.500
Mulheres
19 a 30 0,9 1,1 ND 0,9 1,1 ND 11 14 35 1,1 1,3 100 425 3.500
31 a 50 0,9 1,1 ND 0,9 1,1 ND 11 14 35 1,1 1,3 100 425 3.500
50 a 70 0,9 1,1 ND 0,9 1,1 ND 11 14 35 1,3 1,5 100 425 3.500
70 ou mais 0,9 1,1 ND 0,9 1,1 ND 11 14 35 1,3 1,5 100 425 3.500
Idade Vitamina C Vitamina B12 Ácido Pantotênico Folato Biotina
(anos) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia)
EAR RDA UL EAR RDA UL AI UL EAR RDA UL AI UL
Homens
19 a 30 75 90 2.000 2 2,4 ND 5 ND 320 400 1.000 30 ND
31 a 50 75 90 2.000 2 2,4 ND 5 ND 320 400 1.000 30 ND
50 a 70 75 90 2.000 2 2,4 ND 5 ND 320 400 1.000 30 ND
70 ou mais 75 90 2.000 2 2,4 ND 5 ND 320 400 1.000 30 ND
Mulheres
19 a 30 60 75 2.000 2 2,4 ND 5 ND 320 400 1.000 30 ND
31 a 50 60 75 2.000 2 2,4 ND 5 ND 320 400 1.000 30 ND
50 a 70 60 75 2.000 2 2,4 ND 5 ND 320 400 1.000 30 ND
70 ou mais 60 75 2.000 2 2,4 ND 5 ND 320 400 1.000 30 ND
Obs.: Os valores em negrito foram os utilizados no software.
EAR (estimated average requirement) – necessidade media estimada: valor de ingestão diária
de um nutriente que, estima-se, supra a necessidade de metade dos indivíduos saudáveis de
um determinado grupo do mesmo gênero e estágio de vida.
RDA (recommended dietary allowance) – ingestão dietética recomendada: éo novel de
ingestão dietética daria suficiente para atender às necessidades de um nutriente de
praticamente todos (97 a 98%)os indivíduos saudáveis de um determinado grupo do mesmo
gênero e estágio de vida.
UL (tolerable upper intake level) – nível máximo de ingestão tolerável: é o valor mais alto da
ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito
adverso à saúde para quase todos os indivíduos de um mesmo estágio de vida ou gênero.
AI (adequate intake) – Baseia-se em níveis de ingestão ajustados experimentalmente ou em
aproximações de ingestão observada de nutrientes de um grupo ou grupos de indivíduos
aparentemente saudáveis.
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 1998, 2000, 2000a.
64

APÊNDICE P – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –


DRI’s) – Minerais

Minerais
Idade Cálcio Fósforo Magnésio Ferro
(anos) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia) (mg/dia)
AI UL EAR RDA UL EAR RDA UL EAR RDA UL
Homens
19 a 30 1.000 2.500 580 700 4.000 330 400 350 6 8 45
31 a 50 1.000 2.500 580 700 4.000 350 420 350 6 8 45
50 a 70 1.200 2.500 580 700 4.000 350 420 350 6 8 45
70 ou mais 1.200 2.500 580 700 3.000 350 420 350 6 8 45
Mulheres
19 a 30 1.000 2.500 580 700 4.000 265 310 350 8,1 18 45
31 a 50 1.000 2.500 580 700 4.000 265 320 350 8,1 18 45
50 a 70 1.200 2.500 580 700 4.000 265 320 350 5 8 45
70 ou mais 1.200 2.500 580 700 3.000 265 320 350 5 8 45
Idade Iodo Zinco Selênio Flúor
(anos) (mcg/dia) (mg/dia) (mcg/dia) (mg/dia)
EAR RDA UL EAR RDA UL EAR RDA UL AI UL
Homens
19 a 30 95 150 1.100 9,4 11 40 45 55 400 4 10
31 a 50 95 150 1.100 9,4 11 40 45 55 400 4 10
50 a 70 95 150 1.100 9,4 11 40 45 55 400 4 10
70 ou mais 95 150 1.100 9,4 11 40 45 55 400 4 10
Mulheres
19 a 30 95 150 1.100 9,4 8 40 45 55 400 3 10
31 a 50 95 150 1.100 9,4 8 40 45 55 400 3 10
50 a 70 95 150 1.100 9,4 8 40 45 55 400 3 10
70 ou mais 95 150 1.100 9,4 8 40 45 55 400 3 10
Idade Cobre Manganês Molibdênio Cromo
(anos) (mcg/dia) (mg/dia) (mcg/dia) (mcg/dia)
EAR RDA UL AI UL EAR RDA UL AI UL
Homens
19 a 30 700 900 10.000 2,3 11 34 45 2.000 35 ND
31 a 50 700 900 10.000 2,3 11 34 45 2.000 35 ND
50 a 70 700 900 10.000 2,3 11 34 45 2.000 30 ND
70 ou mais 700 900 10.000 2,3 11 34 45 2.000 30 ND
Mulheres
19 a 30 700 900 10.000 1,8 11 34 45 2.000 25 ND
31 a 50 700 900 10.000 1,8 11 34 45 2.000 25 ND
50 a 70 700 900 10.000 1,8 11 34 45 2.000 20 ND
70 ou mais 700 900 10.000 1,8 11 34 45 2.000 20 ND

Obs.: Os valores em negrito foram os utilizados no software.


EAR (estimated average requirement) – necessidade media estimada: valor de ingestão diária
de um nutriente que, estima-se, supra a necessidade de metade dos indivíduos saudáveis de
um determinado grupo do mesmo gênero e estágio de vida.
65

RDA (recommended dietary allowance) – ingestão dietética recomendada: éo novel de


ingestão dietética daria suficiente para atender às necessidades de um nutriente de
praticamente todos (97 a 98%)os indivíduos saudáveis de um determinado grupo do mesmo
gênero e estágio de vida.
UL (tolerable upper intake level) – nível máximo de ingestão tolerável: é o valor mais alto da
ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito
adverso à saúde para quase todos os indivíduos de um mesmo estágio de vida ou gênero.
AI (adequate intake) – Baseia-se em níveis de ingestão ajustados experimentalmente ou em
aproximações de ingestão observada de nutrientes de um grupo ou grupos de indivíduos
aparentemente saudáveis.
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 1997, 2000, 2000a.
66

APÊNDICE Q – Valores de Ingestão Dietética de Referência (Dietary Reference Intakes –


DRI’s) – Água e Eletrólitos

Idade (anos) Água Potássio Sódio Cloro


(L/dia) (g/dia) (g/dia) (g/dia)
AI UL AI UL AI UL AI UL
Homens
19 a 30 3,7* ND 4,7 ND 1,5 2,3 2,3 3,6
31 a 50 3,7* ND 4,7 ND 1,5 2,3 2,3 3,6
50 a 70 3,7* ND 4,7 ND 1,3 2,3 2 3,6
70 ou mais 3,7* ND 4,7 ND 1,2 2,3 1,8 3,6
Mulheres
19 a 30 2,7* ND 4,7 ND 1,5 2,3 2,3 3,6
31 a 50 2,7* ND 4,7 ND 1,5 2,3 2,3 3,6
50 a 70 2,7* ND 4,7 ND 1,3 2,3 2 3,6
70 ou mais 2,7* ND 4,7 ND 1,2 2,3 1,8 3,6
Obs.: Os valores em negrito foram os utilizados no software.
*Representa aproximadamente 3 L e 2,2 L de líquidos totais/dia para homens e mulheres,
respectivamente.
AI (adequate intake) – Baseia-se em níveis de ingestão ajustados experimentalmente ou em
aproximações de ingestão observada de nutrientes de um grupo ou grupos de indivíduos
aparentemente saudáveis.
UL (tolerable upper intake level) – nível máximo de ingestão tolerável: é o valor mais alto da
ingestão diária continuada de um nutriente que aparentemente não oferece nenhum efeito
adverso à saúde para quase todos os indivíduos de um mesmo estágio de vida ou gênero.
Fonte: Institute of Medicine/Food and Nutrition Board, 2004.

Você também pode gostar