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br/noticias/agencia-saude/47122-governo-federal-lanca-cartilha-
sobre-trabalho-infanto
CENÁRIO
Em relação aos números do trabalho infantil, a cartilha traz um consolidado de
diversos levantamentos. No Brasil, em 2016, segundo dados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD), de um total de 40,1 milhões de crianças e
adolescentes de 5 a 17 anos, 1,8 milhão estava no mercado de trabalho. O que
significa dizer que a taxa de trabalho infantil no Brasil, em 2016, era de 4,6%.
CONSEQUÊNCIAS
Entre as consequências do trabalho realizado por crianças e adolescentes, os acidentes
são as referências mais sensíveis para identificar o trabalho precoce. São comuns
acidentes com peso excessivo, contato com radiação, choque elétrico e contaminação
por produtos químicos e biológicos. Na maior parte dos casos as vítimas apresentaram
incapacidade temporária ou evoluíram para cura. Embora as incapacidades
permanentes não tenham sido os casos mais relatados, indicam um grave problema
pois provocam mutilações e outros tipos de lesões cujas sequelas acompanham as
vítimas, restringindo a capacidade laboral e comprometendo a qualidade de vida.
Qualquer acidente de trabalho que acontece com pessoas menores de 18 anos é de
notificação compulsória. Essa notificação ocorre por meio do Sistema de Informação
de Agravos de Notificação (Sinan), que é alimentado com dados preenchidos por
profissionais da saúde, nas fichas de notificação, por ocasião do atendimento a vítima.