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Universidade Púnguè
Delegação de Tete
2019
Honorata de Jesus Elias Conrado
Universidade Púnguè
Delegação de Tete
2019
Índice
INTRODUÇÃO 4
1. Tema e sua delimitação 5
1.1 Enquadramento do tema 5
2. Justificativa5
3. Problematização 6
4. Objecto de estudo 7
5. Objectivos 7
5.1. Objectivo Geral 7
5.2. Objectivos específicos 8
6. Hipóteses 8
6.1. Hipótese básica 8
6.2. Hipóteses secundárias 8
7. Resultados esperados 9
8. Fundamentação teórica 9
8.1. Aprendizagem 9
8.2. Factores que prejudicam a aprendizagem 10
8.2.1. Factores escolares 10
8.3. Dificuldade de aprendizagem 11
8.3.1. Dificuldades de aprendizagens específicas 11
8.3.1.1. Dislexia 12
8.3.1.2. Disgrafia 13
8.3.1.3. Disortografia 13
8.3.1.4. Discalculia 14
9. Metodologias 15
9.1. Método de abordagem 15
9.2. Método de procedimento 16
9.3. Tipo de pesquisa 16
9.4. Procedimento de análise e recolha de dados 16
9.5. Técnicas de recolha de dados 17
10. Delimitação do universo 17
10.1. Tipo de amostragem 18
12. Cronograma das actividades 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
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INTRODUÇÃO
Para tal pretendemos realizar uma pesquisa com o tema Dificuldades de aprendizagem dos
alunos no ensino básico: Uma reflexão sobre a aprendizagem da leitura e escrita na EPC
21 de Março, cujo objectivo geral será de conhecer os factores que concorrem para que haja
um elevado índice de alunos com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita no ensino
básico.
De forma específica identificaremos os factores que concorrem para que haja o elevado índice
de dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita no 2º ciclo de ensino primário,
descreveremos as causas que estão por de trás para a existência do elevado índice de alunos
com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita na escola acima citada e com base nos
resultados que obteremos com a pesquisa iremos propor estratégias que poderão contribuir
para a redução do índice de dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita que os alunos da
escola apresentam.
O projecto da nossa pesquisa terá como tema: Dificuldades de aprendizagem dos alunos no
ensino básico: Uma reflexão sobre a aprendizagem da leitura e escrita na EPC 21 de Março.
O estudo focalizar-se-á no conhecimento dos factores que concorrem para que haja
dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita nos alunos do ensino básico, concretamente
no 2º Ciclo do ensino primário. A pesquisa será desenvolvida na Escola Primária Completa 21
de Março, na província de Tete, cidade de Tete, no período que vai de Julho a Novembro.
2. Justificativa
O que justifica a realização desta pesquisa com o tema Dificuldades de aprendizagem dos
alunos no ensino básico: Uma reflexão sobre a aprendizagem da leitura e escrita na EPC 21
de Março é constatação verificada durante a realização das Práticas Pedagógicas Gerais no
tange ao elevado índice de alunos com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita no
ensino básico, concretamente no ensino primário do primeiro grau. Tendo em conta que estas
dificuldades apresentadas pelos alunos interferem negativamente na sua qualidade da
aprendizagem, preocupa-nos conhecer as possíveis razões que concorrem para existência
deste problema. Pois, julgamos que conhecendo as possíveis razões poderemos propor
algumas medidas que possam ajudar a inverter este cenário.
Também constatamos que uma parte significativa de professores não encontra medidas
adequadas para colmatar este problema e outros não dão a devida atenção para esta
problemática deixando os alunos com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita a sua
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A relevância da pesquisa prende-se com o facto da sociedade moçambicana estar a julgar ano
pós ano sobre a baixa qualidade de ensino que o país apresenta, geralmente esta qualidade é
medida pela sociedade através da capacidade que os alunos apresentam no que tange ao saber
fazer, saber ser e saber estar, sobre o quesito saber fazer está o saber ler e escrever, de acordo
com a nossa constatação muitos alunos apresentam dificuldades neste quesito, por isso
julgamos que é necessário desenvolvermos esta pesquisa pois, por um lado ajudará a melhorar
a actual qualidade de ensino que o país apresenta, e por outro ajudará a melhorar o
desempenho escolar dos alunos e consequentemente na qualidade da sua aprendizagem.
De igual o modo a pesquisa contribuirá para entender como é que os professores lidam com
este problema durante o PEA, o que possibilitará na adopção de estratégias metodológicas
para se ultrapassar este problema.
Também achamos que os resultados desta pesquisa poderão contribuir para que os técnicos,
professores e educadores do ensino básico e futuros profissionais da educação a intervirem
nas áreas de actuação com conhecimento mais apropriados que lhes possam permitir a superar
ou minimizar as dificuldades de leitura e escrita apresentadas pelos alunos deste nível de
ensino.
3. Problematização
O problema para a nossa pesquisa deve-se ao facto de constatarmos que os alunos de ensino
básico, concretamente do 2º Ciclo da EPC 21 de Março, cidade de Tete, apresentarem um
défice significativo no que tange a leitura e escrita. Este cenário apesar de ser vivenciado já a
bastante tempo por diferentes actores que lidam com o PEA, não se nota uma intervenção
adequada de modo a se inverter este problema de dificuldades de aprendizagem de leitura e
escrita que alunos apresentam.
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Apesar de existirem alguns professores que procuram dar atenção aos alunos com
dificuldades de leitura e escrita de modo a melhorar a sua motivação e interesse para a
aprendizagem durante o PEA, notamos que existe uma fraca comparticipação por parte dos
pais e encarregados de educação fazendo com que o trabalho de superação das dificuldades
que havia sido iniciado pelo professor na escola não tenha a sua continuidade fora da escola.
Com base no cenário que acabamos de apresentar, achamos ser pertinente a realização duma
pesquisa com vista a se inverter este cenário, assim sendo, para a nossa pesquisa, formulamos
como pergunta de partida a seguinte: Quais os factores que concorrem para o elevado índice
de dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita na EPC 21 de Março?
4. Objecto de estudo
5. Objectivos
A nossa pesquisa não se abstém desta regra por consideramos ser um dos aspectos
importantes que norteará a nossa pesquisa.
Conhecer os factores que concorrem para que haja um elevado índice de alunos com
dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita na EPC 21 de Março.
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Identificar os factores que concorrem para que haja o elevado índice de dificuldades de
aprendizagem de leitura e escrita dos alunos na EPC 21 de Março;
Descrever as causas que estão por de trás para a existência do elevado índice de alunos
com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita na EPC 21 de Março;
Propor estratégias que possam contribuir para a redução das dificuldades de aprendizagem
de leitura e escrita dos alunos na EPC 21 de Março.
6. Hipóteses
Com a nossa pesquisa também temos algumas expectativas de resultados que iremos
encontrar, assim sendo constituem hipóteses da nossa pesquisa as seguintes:
7. Resultados esperados
Com a presente pesquisa esperamos identificar as possíveis razões que interferem para que
haja um elevado índice de alunos com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita na
EPC 21 de Março, conhecidas as razões procurarmos propor estratégias para a melhoria da
qualidade de aprendizagem da leitura e escrita destes alunos reduzindo deste modo o elevado
índice de alunos com dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita nesta escola.
8. Fundamentação teórica
Neste ponto apresentaremos abordagens de vários autores, por um lado, para a melhor
compreensão do objecto de estudo da nossa pesquisa, e por outro, para a nossa sustentação
teórica em torno da problemática da pesquisa que pretendemos realizar.
8.1. Aprendizagem
SCHMITZ apud PILETTI (2004:31) corrobora com os autores acima ao afirmar que podemos
descrever a aprendizagem como sendo um processo de aquisição e assimilação, mais ou
menos consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, pensar e agir.
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Assim sendo, podemos afirmar que a aprendizagem é o processo que consiste na mudança de
comportamento através da aquisição e assimilação de novos padrões e novas formas de saber
fazer, saber ser e saber estar. Através destes conceitos fica claro que só há aprendizagem
quando há mudança de comportamento no aluno, isto é, se antes o aluno não sabia ler e
escrever, e depois passa a saber realizar estas actividades, então, houve processo de aquisição
e assimilação, logo, pode-se afirmar que houve aprendizagem.
De acordo com PILETTI (2008:147), dentro da escola existem, entre outros, quatro factores
que podem afectar a aprendizagem: o professor, relação entre alunos, os métodos de ensino
e o ambiente escolar.
PILETTI (2008:147) reforça esta ideia ao firmar que a prática do autoritarismo e a inimizade
geram antipatia por parte dos alunos. A antipatia em relação ao professor faz com que os
alunos associem a matéria ao professor e reajam negativamente a ambos. Muitas vezes, está
nesse factor a origem de distúrbios da aprendizagem que se prolongam por toda a vida
escolar.
Assim fica claro que é importante que o professor pense sobre a sua responsabilidade,
principalmente em relação aos alunos do ensino básico e concretamente aos alunos do ensino
primário do primeiro grau. Mesmo dentro de dificuldades, deve caber ao professor manter
uma atitude positiva na relação que estabelece com seus alunos.
No que tange a relação entre alunos, PILETTI (2008:147), sustenta que o professor é um
exemplo que influencia o comportamento dos alunos. Dessa forma, a relação entre alunos
será influenciada pela relação que o professor estabelece com os alunos: um professor
dominador e autoritário estimula os alunos a assumirem comportamentos de dominação e
autoritarismo em relação a seus colegas.
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Assim a existência de um ambiente favorável na escola favoreça para que haja uma boa
aprendizagem.
MINEZES (2001) apud SILVA (2016:02) considera que a criança com dificuldades de
aprendizagem é considerada normal e apenas possui a necessidade de aprender de uma
forma diferente.
A mesma autora corrobora com MINEZES, pois, sustenta que a dificuldade de aprendizagem
apresentada pelos alunos trata-se duma questão psicopedagógica a qual pode ser resolvida no
ambiente escolar.
8.3.1.1. Dislexia
De acordo com AID2 (2003) apud CORREIA (2008:46), a dislexia é caracterizada por
dificuldades na correcção e/ou fluência na leitura de palavras e por baixa competência
leitora e ortográfica. Estas dificuldades resultam tipicamente de um défice na componente
fonológica da linguagem que é frequentemente imprevisto em relação a outras capacidades
cognitivas e às condições educativas.
Na expressão oral
Têm dificuldade em seleccionar as palavras adequadas para comunicar (tanto a nível oral,
como escrito);
Revelam pobreza de vocabulário;
Elaboram frases curtas e simples e têm dificuldade na articulação de ideias.
Na leitura ou escrita
Fazem uma soletração defeituosa (lêem palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou
reconhecem letras isoladamente sem conseguir ler);
Na leitura silenciosa, murmuram ou movimentam os lábios;
Perdem a linha de leitura;
Apresentam problemas de compreensão semântica (na interpretação de textos);
Revelam dificuldades acentuadas ao nível da consciência fonológica, isto é, na tomada de
consciência de que as palavras faladas e escritas são constituídas por fonemas;
Confundem/invertem/substituem letras, sílabas ou palavras;
Na escrita espontânea (composições/redacções) mostram severas complicações
(dificuldades na composição e organização de ideias).
Outras competências
Apresentam dificuldades em guardar e recuperar nomes, palavras, objectos e/ou
sequências ou fatos passados: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, datas e
horários;
8.3.1.2. Disgrafia
A disgrafia é uma perturbação de tipo funcional que afecta a qualidade da escrita do sujeito,
no que se refere ao seu traçado ou à grafia, prende-se com a “codificação escrita (…), com
problemas de execução gráfica e de escrita das palavras CRUZ (2009:180).
Vários autores têm sugerido características comuns às crianças com disgrafia. Contudo, é
importante saber que a apresentação de apenas um/dois dos comportamentos que se seguem
não é suficiente para confirmar esta problemática, a criança deverá revelar o conjunto (ou a
quase totalidade) das seguintes condições:
8.3.1.3. Disortografia
Disortografia é uma perturbação que afecta as aptidões da escrita e que se traduz por
dificuldades persistentes e recorrentes na capacidade da criança em compor textos escritos.
As dificuldades centram-se na organização, estruturação e composição de textos escritos; a
construção frásica é pobre e geralmente curta, observa-se a presença de múltiplos erros
ortográficos e por vezes má qualidade gráfica PERREIRA (09:2009).
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Uma criança com disortografia demonstra, geralmente, falta de vontade para escrever e os
seus textos são reduzidos, com uma organização pobre e pontuação inadequada. A sua escrita
evidencia numerosos erros ortográficos de natureza muito diversa.
Não faz sínteses e/ou associações entre fonemas e grafemas, trocando letras sem qualquer
sentido.
Não separa sequências gráficas pertencentes a uma dada sucessão fónica, ou seja, une
palavras (“ocarro” em vez de “o carro”), junta sílabas pertencentes a duas palavras (“no
diaseguinte em vez de “no dia seguinte”) ou separa palavras incorrectamente.
De uma forma geral, a característica mais comum nas crianças com disortografia é, sem
dúvida, a ocorrência de erros ortográficos, de diferentes características.
8.3.1.4. Discalculia
9. Metodologias
9.1. Método de abordagem
Portanto a pesquisa que será realizada resulta de um problema relacionado com a existência
do elevado índice de alunos com dificuldades de aprendizagem da leitura e escrita cujas
razões ainda não estão devidamente explicadas o que nos levou a formular algumas hipóteses
que para confirmá-las ou refutá-las realizaremos um trabalho de campo envolvendo alunos,
professores e pais ou encarregados de educação.
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Dentre vários métodos de procedimento, optaremos pelo método estatístico, de acordo com
FACHIN (2006:48), este método fundamenta-se nos conjuntos de procedimentos apoiados na
teoria da amostragem e, como tal, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade
social em que se pretenda medir o grau de correlação entre dois ou mais fenómenos.
Consideramos este método será adequado para a nossa pesquisa porque para análise dos
resultados obtidos usaremos números e percentagens. A aderência a uma dada resposta é que
nos permitirá tirar as conclusões.
Quanto a natureza optaremos pela pesquisa aplicada, porque a nossa pesquisa tem como
finalidade gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução do problema
apontado neste projecto.
Quanto aos objectivos optaremos pela pesquisa explicativa, de acordo com GIL (2008:28),
este tipo de pesquisa preocupa-se em identificar os factores que determinam ou contribuem
para a ocorrência dos fenómenos. Deste modo, este tipo enquadra-se na nossa pesquisa, pois
pretendemos conhecer as razões que concorrem para que haja um elevado índice de alunos
com dificuldades de leitura e escrita no ensino básico.
Bibliográfica: usaremos esta técnica com objectivo de conhecer o que já foi desenvolvido
sobre a questão em estudo e para se garantir subsídios teóricos e científicos nos argumentos
que nortearão os resultados obtidos na pesquisa.
Questionário: optaremos pelo questionário misto o qual será aplicado aos professores tendo
em conta que estes sabem ler e escrever e que poderão responder as questões quer no
intervalo ou em casa evitando deste modo paralisar as actividades normais da instituição.
Entrevista: optaremos pela entrevista semi-estruturada a qual será aplicada aos alunos, pois
para além das perguntas do roteiro serão feitas outras questões que acharemos serem
pertinentes.
Observação: usaremos esta técnica com intuito de examinar o fenómeno que constitui o foco
da pesquisa que será realizada. Optaremos, pela observação sistemática, participante,
individual, na vida real, os alunos serão sujeitos a realizarem alguns exercícios de leitura e
escrita de modo a tirarmos ilações do problema da nossa pesquisa.
Para a escolha da amostra da nossa pesquisa, optaremos pela amostragem probabilística, que
para LAKATOS&MARCONI (1992:108), baseia-se na escolha aleatória dos pesquisados,
significando o aleatório que a selecção se faz de forma que cada membro da população tenha
a mesma probabilidade de ser escolhido. Este tipo de amostragem facilita a compensar os
erros durante a colecta dos dados aos elementos da amostra. Quanto ao método optaremos
pela amostragem aleatória simples.
Quadro da amostra
Mês/Ano
Junho/19
Julho/19
Agosto/19
Outubro/19
Setembro/19
Novembro/19
Dezembro/19
Janeiro/2020
Março/2020
Fevereiro/2020
ETAPAS
Escolha do tema X
Levantamento bibliográfico X X
Elaboração do projecto X X
Apresentação do projecto X
Colecta de dados X X
Análise dos dados X X
Organização do roteiro/partes X
Redacção do trabalho X X
Revisão e redacção final X
Entrega da monografia X
Defesa da monografia X
20
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lda, 2009.
GERHARDT, Tatiana Engel e SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de Pesquisa. Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2009.
GIL, António Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. 17ª ed. SP: Editora Atica, 2008.
https://www.ativosaude.com/saude-mental/dificuldades-de-aprendizagem-o-que-sao-e-tipos-
mais-comuns visto no dia 16/09/2019 23:19