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O que são ETFs?

Ainda pouco conhecidos no Brasil, os ETFs (Exchange Traded Fund) são fundos
negociados na bolsa de valores.

O nome é um pouco complicado, mas o conceito é bem simples: um ETF reproduz


algum tipo de investimento, sendo na maioria das vezes os principais índices do
mercado acionário.

Para negociar os ETFs, o investidor precisa


ter uma conta aberta em uma corretora.
Ele pode acompanhar o valor do título por
meio de seu home broker.

Um exemplo simples é o ETF que


segue o movimento do Ibovespa.

Composto por cerca de 73 ações, o Ibo-


vespa serve como principal termômetro do
mercado de ações no Brasil.

Ao comprar o ETF que segue o índice, o investidor terá praticamente a mesma


rentabilidade do Ibovespa, seguindo de perto o desempenho das principais ações
negociadas no mercado.

Quais as vantagens de ter um ETF na sua


carteira?
Em primeiro lugar, é muito prático e simples.

Imagine comprar todas as 73 ações que fazem parte do Ibovespa. Você precisaria
de bastante dinheiro e operacionalmente seria complicado.

Ao invés de comprar todas essas ações, você pode apenas comprar um ETF e
assim replicar o movimento da bolsa.

Outro aspecto positivo de possuir ETFs na sua carteira é a diversificação dos seus
investimentos.

Muitas vezes, aplicar em uma ação específica pode significar um grande risco. A
ação pode subir muito, mas cair muito também.

Além disso, investir em apenas uma empresa, demanda do investidor o acompanha-


mento minucioso do desempenho daquela companhia. Ele precisa de conhecimen-
tos técnicos e grande dedicação.

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O ETF resolve essa questão.

Sendo sócio de muitas empresas ao mesmo tempo, o investidor reduz o risco de


concentração da sua carteira.

Além disso, no caso dos ETFs, as taxas de administração são muito baixas se
comparadas com os demais fundos de ações da indústria — em alguns casos é de
apenas 0,2% do patrimônio do fundo, enquanto gestores cobram, na média, 2%
em fundos de investimento. Ou seja, sobra um pouco mais para o investidor.

No que diz respeito a corretagem — visto que a compra e a venda devem ser feitas
por meio de uma corretora — existem instituições que oferecem negociação
gratuita para essa modalidade de investimento.

Outro ponto positivo de se investir em ETFs é que o investidor pode começar


mesmo sem ter muito capital, pois normalmente os títulos são negociados em
múltiplos de 10 cotas.

No caso do BOVA11, que segue o movimento do Ibovespa, hoje cotado por volta
de R$ 80, o investidor teria que dispor de R$ 800 para realizar seu primeiro aporte.

Quais os ETFs disponíveis e os


mais líquidos?
Hoje, a bolsa de valores brasileira conta com 22 ETFs disponíveis para os
investidores, mas apenas uma parte deles possui um volume de negociação
razoavelmente grande.

Todavia, algumas instituições financeiras têm participado mais ativamente no mer-


cado, a fim de prover mais liquidez a esses títulos.

Em janeiro deste ano, o


mercado de ETFs con-
tava com um total de
131.597 investidores,
sendo que as pessoas
físicas representavam
aproximadamente
16% do montante.
Outro ponto que todo inves-
tidor deve levar em conside-
ração na hora de escolher
um investimento é a liquidez Fonte:B3
do título em que vai aplicar os seus recursos.

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De pouco adianta possuir a oportunidade de diversificação, bem
como custos reduzidos, se o investidor não tiver a oportunidade de
resgatar seu capital a qualquer momento.

Abaixo listamos os principais ETFs disponíveis ao investidor. Tratam-se


dos mais negociados no mês de janeiro de 2020.

Há uma concentração nos índices que replicam o movimento do Ibovespa, mas para
investidores de médio porte, o mercado é líquido o suficiente para aportes em outros índices,
como o de pequenas empresas (SMAL11); empresas ligadas ao setor financeiro (FIND11); e
companhias que são boas pagadoras de dividendos (DIVO11).

Fonte:B3

Afinal, vale a pena investir em ETFs?


Na nossa opinião, a resposta é: não. Há algumas razões para isso. Instrumentos
desse tipo ficaram muito famosos em mercados desenvolvidos, como os Estados
Unidos, onde na últi-
ma década diversos
gestores de ativos têm
apresentado grandes
dificuldades de superar
o índice S&P 500 (bolsa
americana).

Alinhado com isso, o JP


Morgan fez um estudo
bastante interessante
sobre a dispersão dos
retornos dos gestores
nas mais diversas clas-
ses de ativo.

Note que, quando o assunto é Global Equities (mercado de ações globais), as


diferenças entre os melhores e os piores fundos não é muito grande.

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Ou seja, gastar esforços e energia tentando separar o joio do trigo entre as gestoras
não parece fazer muito sentido.

Sendo assim, juntando isso ao fato de que grande parte deles não chega a gerar
rentabilidades acima dos índices de ações locais, temos uma explicação geral do
motivo para uma ascensão tão grande dos ETFs mundo afora.

Porém, quando o assunto é Brasil, a realidade é completamente invertida do que


falamos até aqui.

Enquanto internacionalmente os índices são bem construídos e de fato geram


diversificação a baixo custo, o nosso Ibovespa é um massa de papéis concentrada
em basicamente dois setores: financeiro e commodities.

Fonte: Bloomberg

Como o gráfico acima ilustra bem, caso investisse pelo índice, 60% da sua carteira
estaria sujeita a riscos desses dois segmentos.

Logo, não existe tanta diversificação quanto inicialmente se pensava que uma
cesta de ações traria.

Ademais, pensando em prazos com 5 ou 10 anos à frente, não me parece que


esses serão os setores vencedores da economia e que irão gerar mais valor ao
seus acionistas.

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Comparando com a bolsa americana, por exemplo, cerca de um terço pertence a
empresas de tecnologia.

Além disso, ao contrário do que vemos internacionalmente, por aqui nós temos
uma maioria de gestores que conseguem gerar resultados além do índice a
longo prazo — mesmo se considerarmos os que ficaram pelo caminho ao longo
dos anos (o tal do viés de sobrevivência).

Escolhendo bem os seus gestores, os resultados podem ser realmente


formidáveis. Eis alguns exemplos de gestores que são recomendados pela Nord:

Fonte: Economatica
Entre esses gestores, olhando os últimos 10 anos, as multiplicações de capital têm
variado entre 3x e 8x o capital investido — tudo já livre de todas as taxas.

Esse é o poder de escolher um gestor experiente, mas são só alguns exemplos de


uma lista que temos na Nord.

O melhor de tudo isso é que hoje, ao contrário do que víamos no passado,


diversos desses gestores são acessíveis a partir de R$ 1.000 de aplicação mínima
inicial — então, não há desculpas para usar ETF de bolsa por conta de baixo valor
de investimento.

Agora, entenda: não é qualquer boa rentabilidade em 12 meses, ou em 24 meses,


ou até em 36 meses que define um bom fundo.

Quando se trata do seu patrimônio, construído ao longo de uma vida, é preciso


escolher um gestor que seja capaz de navegar em águas calmas e que saiba
sobreviver às tormentas — até porque, em um país como o Brasil, até o passado é
incerto.

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Só assim você conseguirá alcançar os retornos de longo prazo. Contudo, sabemos
que as corretoras oferecem um cardápio de fundos com centenas de opções.
Assim, fica um tanto quanto complicado para você separar o joio do trigo sozinho.

E, para que você encontre os pequenos pedaços de ouro em meio aos cascalhos, é
necessário um processo muito bem definido de curadoria.

É exatamente isso que temos na Nord, um procedimento bem estruturado para


selecionar o que há de melhor nessa indústria. Nossa equipe avalia centenas de
fundos de investimentos, recomendando para você somente alguns poucos.
Recomendamos o que realmente vale a pena.

Ao longo do tempo, esse processo tem se mostrado cada vez mais acurado e
gerado ótimos resultados. Os gestores selecionados por nós têm obtido ótimas
performances, superando seus benchmarks de forma muito relevante.

Em resumo: nosso trabalho é selecionar os melhores gestores do mercado para


que você invista e durma tranquilo sabendo que seu dinheiro está em boas mãos.

Se quiser saber mais, veja a apresentação de nossa série sobre fundos


clicando aqui.

Escolher um excelente gestor para tomar decisões de investimento por você pode
fazer muita diferença ao longo do tempo.

Acompanhe os conteúdos da Nord e invista melhor.

Um abraço,
Luiz Felippo

Em observância aos Artigos 20 e 21 da Instrução CVM nº 598/2018, o Analista Luiz Felippo declara:
Que é o responsável principal pelo conteúdo do presente Relatório de Análise;
Que as recomendações constantes no presente Relatório de Análise refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais e
foram elaboradas de forma independente, inclusive com relação à Nord Research;
Em observância ao Artigo 22 da Instrução CVM nº 598/2018, a Nord Research esclarece:
1. Que oferece produtos contendo recomendações de investimento pautadas por diferentes estratégias e/ou elaborados por
diferentes Analistas. Dessa forma, é possível que um mesmo valor mobiliário encontre recomendações distintas em diferentes
produtos por nós oferecidos. As indicações do presente Relatório de Análise, portanto, devem ser sempre consideradas
no contexto da estratégia que o norteia.

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