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Aula 04

Curso Regular de Lei de Responsabilidade Fiscal - Teoria e 500 Questões Comentadas

Professor: Sérgio Mendes

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Lei de Responsabilidade Fiscal
Curso Regular
Teoria e 500 Questões Comentadas
Prof. Sérgio Mendes Aula 04

AULA 4: Lei de Responsabilidade Fiscal - Parte V

SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO TEMA ........................................................................ 1
1. DÍVIDA PÚBLICA ................................................................................. 3
1.1. Definições........................................................................................ 3
1.2. Competências .................................................................................. 9
1.3. Limites ao Endividamento .................................................................10
1.4. Recondução da Dívida aos Limites .....................................................11
1.5. Exceções aos Prazos para Recondução da Dívida aos Limites.................12
2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO ....................................................................16
2.1. Regras Gerais para as Operações de Crédito .......................................16
2.2. Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária ......17
3. VEDAÇÕES ........................................................................................22
4. BANCO CENTRAL DO BRASIL ...............................................................26
4.1. BACEN e suas Operações na LRF .......................................................26
4.2. Outras Considerações sobre o BACEN .................................................26
5. GARANTIA E CONTRAGARANTIA ...........................................................29
6. REGRA DE OURO ................................................................................32
MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES – DIVERSAS BANCAS..........36
MEMENTO IV .........................................................................................76
LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA ......................................82
GABARITOS ......................................................................................... 107

Olá amigos! Como é bom estar aqui!

Nesta última aula sobre LRF abordaremos os tópicos que eu, particularmente,
considero a parte mais difícil do curso.

Entretanto, isso não é motivo para desistirmos. Vamos com tudo pra cima da
LRF! O ponto positivo é que nessa parte impera a letra fria da Lei, ou seja, as
bancas cobram exatamente como está escrito na LRF, sem muitos rodeios.

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Estudaremos nesta aula os temas da Lei de Responsabilidade Fiscal que ainda


não foram abordados ao longo do nosso curso, relacionados à dívida pública.

Ao final deste encontro chegaremos ao número impressionante de 500


questões comentadas apenas de LRF! É teoria completa e muita prática! Vai
estar “afiado” para a prova!

Aproveito a oportunidade para informar sobre a 4ª edição do meu livro:


Administração Financeira e Orçamentária, Teoria e Questões, Sérgio
Mendes, Editora Método. O livro já está disponível nas melhores livrarias de
todo o país.

E vamos começar nossa aula!

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1. DÍVIDA PÚBLICA

1.1. Definições

A dívida pública é a decorrência natural dos empréstimos. São consideradas


fundamentais para o equilíbrio entre receitas e despesas, em virtude de seu
potencial para causar danos às contas públicas. O assunto é tão importante
que o art. 34 da CF/1988 dispõe que a União não intervirá nos estados nem
no Distrito Federal, exceto, entre outros motivos, para reorganizar as finanças
da unidade da Federação que suspender o pagamento da dívida fundada
por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior; ou deixar
de entregar aos municípios receitas tributárias fixadas na Constituição, dentro
dos prazos estabelecidos em lei.

Quanto à origem, a dívida pública se subdivide em dívida interna e dívida


externa. Já quanto à duração, subdivide-se em flutuante ou fundada. Esta
última classificação que mais interessa ao Direito Financeiro/Orçamento
Público, por terem definições na Lei 4320/1964 e na Lei de Responsabilidade
Fiscal.

De acordo com o art. 92 da Lei 4.320/1964, a dívida flutuante compreende:


 Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
 Os serviços da dívida a pagar (parcelas de amortização e juros da dívida
fundada).
 Os depósitos.
 Os débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de
receita).

Consoante o art. 98, a dívida fundada compreende os compromissos de


exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender o desequilíbrio
orçamentário ou financeiro de obras e serviços públicos.
O Decreto 93.872/1986 é mais abrangente. Segundo o art. 115, a dívida
pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada.

A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento


independe de autorização orçamentária, assim entendidos:
 Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
 Os serviços da dívida.
 Os depósitos, inclusive consignações em folha.
 As operações de crédito por antecipação de receita.
 O papel-moeda ou moeda fiduciária.

Já a dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de


exigibilidade superior a 12 meses contraídos mediante emissão de títulos ou
celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a

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financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização


legislativa para amortização ou resgate.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu regras mais rígidas para o


endividamento público, até mesmo redefinindo conceitos da Lei 4.320/1964
e do Decreto 93.872/1986. A LRF adota no art. 29 as definições relacionadas
ao crédito público e ao endividamento.

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses.
Também será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à
emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e as
operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham
constado do orçamento.

Ainda, para fins de aplicação dos limites ao endividamento, os precatórios


judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido
incluídos integram a dívida consolidada.

 Amortização em prazo superior a 12 meses;


 A relativa à emissão de títulos de responsabilidade
do BACEN e as operações de crédito de prazo
inferior a 12 meses cujas receitas tenham da LOA;
 Para fins de aplicação dos limites ao endividamento,
os precatórios judiciais não pagos durante a
Integram a Dívida
execução do orçamento em que houverem sido
Pública Consolidada
incluídos.
ou Fundada

A dívida pública mobiliária é aquela representada por títulos emitidos pela


União, inclusive os do Banco Central do Brasil, dos estados e dos municípios. É
uma especificação da dívida consolidada geral para que ocorra um maior
controle.

Considera-se operação de crédito o compromisso financeiro assumido em


razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda
a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros. Equiparam-se à
operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas
pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts.
15 e 16 da LRF, relacionados à geração de despesa.

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A concessão de garantia corresponde a compromisso de adimplência de


obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou
entidade a ele vinculada.

O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos


para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.
O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término
de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado
ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e
efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.

Nas restrições às despesas de pessoal, se não alcançada a redução no prazo


estabelecido, e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá contratar,
entre outros, operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao
refinanciamento da dívida mobiliária e as que visem à redução das
despesas com pessoal.

A Resolução do Senado Federal 43/2001 acrescenta que a dívida consolidada


líquida é a dívida pública consolidada deduzidas as disponibilidades de caixa,
as aplicações financeiras e os demais haveres financeiros.

1) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) São


consideradas no montante da dívida pública consolidada ou fundada as
obrigações financeiras do ente da Federação assumidas por contrato
ou convênio, cuja amortização deve se dar em até doze meses.

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses
(art. 29, I, da LRF).
Resposta: Errada

2) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013)


Integra a dívida pública consolidada da União a dívida relativa à
emissão de títulos de responsabilidade do BACEN.

Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de


títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil (art. 29, § 2º, da LRF).
Resposta: Certa

3) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2013) Para fins de


ajustes da dívida pública consolidada aos limites fixados, os

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precatórios liquidados durante a previsão do orçamento bem como os


precatórios não pagos não devem ser incluídos no montante da dívida
consolidada.

Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que


houverem sido incluídos integram a dívida consolidada, para fins de aplicação
dos limites (art. 30, § 7º, da LRF).
Resposta: Errada

4) (CESPE – Técnico Científico – Direito – Banco da Amazônia - 2012)


Define-se dívida pública consolidada ou fundada como o montante
total das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de abertura de crédito, para amortização em prazo inferior a
doze meses.

A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade


superior a 12 meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de
contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de
obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para
amortização ou resgate.
Resposta: Errada

5) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) Os restos a pagar, assim como os


serviços da divida a pagar, integra a divida flutuante.

De acordo com o art. 92 da Lei 4.320/1964, a dívida flutuante compreende:


_ Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
_ Os serviços da dívida a pagar (parcelas de amortização e juros da dívida
fundada).
_ Os depósitos.
_ Os débitos de tesouraria (operações de crédito por antecipação de receita).

Resposta: Certa

6) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A dívida ativa contém as


obrigações financeiras da fazenda pública e classifica-se, quanto à
origem, em interna ou externa e, quanto à duração, em flutuante ou
fundada.

Quanto à origem, a dívida pública se subdivide em dívida interna e dívida


externa. Já quanto à duração, subdivide-se em flutuante ou fundada.
A dívida ativa não se confunde com a dívida pública (passiva), que representa
as obrigações do ente público para com terceiros. A dívida ativa abrange os
créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas,
por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas.
Resposta: Errada

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7) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A Lei n.º 4.320/1964, diploma


legal sobre normas gerais de direito financeiro, recepcionada pela CF
como lei complementar até a edição da norma prevista em seu art.
165, § 9.º, teve alguns de seus conceitos e procedimentos alterados ou
acrescidos pela LRF. Nesse sentido, é correto afirmar que a LRF incluiu
no conceito de dívida fundada não só as dívidas com prazo de resgate
superior a doze meses, como conceituado pela Lei n.º 4.320/1964,
mas também aquelas inferiores a doze meses cujas receitas tenham
constado do orçamento.

A Lei de Responsabilidade Fiscal estabeleceu regras mais rígidas para o


endividamento público, até mesmo redefinindo conceitos da Lei 4.320/1964 e
do Decreto 93.872/1986.
De acordo com a LRF, a dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao
montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente
da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
12 meses. Também será incluída na dívida pública consolidada da União a
relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e
as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham
constado do orçamento.
Resposta: Certa

8) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A dívida


fundada refere-se ao montante, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do estado do Espírito Santo, assumida em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados. Refere-se, também,
às obrigações decorrentes de operações de crédito, para amortização
em prazo superior a 12 meses.

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação
(como o Estado do Espírito Santo), assumidas em virtude de leis, contratos,
convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para
amortização em prazo superior a doze meses.
Segundo a LRF, são entes da federação: a União, cada Estado, o Distrito
Federal e cada Município.
Resposta: Certa

9) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) O refinanciamento da


dívida mobiliária consiste na emissão de títulos para pagamento do
principal acrescido da atualização monetária e juros de mora no
percentual anual fixado pelo Banco Central do Brasil.

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O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de títulos para


pagamento do principal acrescido da atualização monetária. Tal
refinanciamento não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o
montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito
autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido
de atualização monetária. Logo, não há juros de mora no percentual anual
fixado pelo Banco Central do Brasil.
Resposta: Errada

10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) a


dívida fundada de um ente da Federação corresponde ao montante das
suas obrigações financeiras assumidas para amortização em prazo
superior a doze meses.

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.
Resposta: Certa

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1.2. Competências

Sobre o montante da dívida pública brasileira, a CF/1988 atribuiu


competências ao Congresso Nacional e separadamente ao Senado Federal.

Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,


dispor sobre matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e
suas operações; bem como sobre moeda, seus limites de emissão, e
montante da dívida mobiliária federal.

Atenção: é da competência exclusiva do Congresso Nacional julgar


anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os
relatórios sobre a execução dos planos de governo (art. 49, IX, da CF/1988).

Compete privativamente ao Senado Federal:

(por meio de resolução)


 Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da
União, dos estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos municípios.
 Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o
montante da dívida consolidada da União, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios.
 Dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito
externo e interno da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo
Poder Público federal.
 Dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União
em operações de crédito externo e interno.
 Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida
mobiliária dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

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1.3. Limites ao Endividamento

Os limites para a dívida pública, operações de crédito e concessão de garantia


serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de
governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem,
constituindo, para cada um deles, limites máximos. Para fins de verificação do
atendimento do limite, a apuração do montante da dívida consolidada será
efetuada ao final de cada quadrimestre. Exceção se dá para os municípios
com população inferior a 50 mil habitantes, que podem usufruir de regras
especiais de aplicação das determinações constantes na LRF, entre as quais se
inclui a apuração semestral dos limites da dívida consolidada. A mesma
exceção ocorre na apuração das despesas com pessoal.

Serão estabelecidos pelo Senado Federal por proposta do Chefe do Poder


Executivo da União, enviada 90 dias após a publicação da LRF (art. 30, I, da
LRF):
 Limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados
e Municípios e de limites e condições relativos às operações de crédito
externo e interno da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo
Poder Público federal.
 Concessão de garantia da União em operações de crédito externo e
interno e montante da dívida mobiliária dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios.

Os limites para o montante da dívida mobiliária federal serão estabelecidos


pelo Congresso Nacional, mediante projeto de lei encaminhado pelo Chefe do
Poder Executivo da União, enviado também 90 dias após a publicação da LRF
(art. 30, II, da LRF).

As propostas também poderão ser apresentadas em termos de dívida líquida,


evidenciando a forma e a metodologia de sua apuração.

Sempre que alterados os fundamentos das propostas enviadas ao Senado


Federal (no caso do art. 30, I, da LRF) ou ao Congresso Nacional (no caso do
art. 30, II, da LRF), em razão de instabilidade econômica ou alterações nas
políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar
solicitação de revisão dos limites.

As propostas enviadas e suas alterações conterão:


 Demonstração de que os limites e condições guardam coerência com as
normas estabelecidas na LRF e com os objetivos da política fiscal.
 Estimativas do impacto da aplicação dos limites a cada uma das três
esferas de governo.
 Razões de eventual proposição de limites diferenciados por esfera de
governo.

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 Metodologia de apuração dos resultados primário e nominal.

Vale ressaltar que a LRF traz diversas regras sobre a dívida pública, porém,
diferentemente das despesas com pessoal, não determina quais são os limites
do endividamento, pois tais definições cabem ao Senado Federal.

As Resoluções do Senado 40/2001, 43/2001 e 48/2007 dispõem sobre os


limites dos entes em relação à Receita Corrente Líquida:

LIMITES EM RELAÇÃO À RCL


Objeto União Estados/DF Municípios
Dívida consolidada Não há 200% 120%
Contratação de operações de crédito 60% 16%
Concessão de garantias 60% 22%
Pagamento dos serviços da dívida Não há 11,5%
Contratação de operações por ARO Não há 7%

1.4. Recondução da Dívida aos Limites

Se a dívida consolidada de um ente da Federação


ultrapassar o respectivo limite ao final de um
quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término
Recondução da dívida dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo
(art. 31 da LRF) menos 25% no primeiro.

Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido se submeterá


às seguintes sanções:
I – estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive
por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal
atualizado da dívida mobiliária.
II – obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite,
promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho.

Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o


excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias
da União ou do estado. Ressalto que, para fins da aplicação das sanções de
suspensão de transferências voluntárias constantes da LRF, excetuam-se
aquelas relativas a ações de educação, saúde e assistência social.

As normas serão observadas nos casos de descumprimento dos limites da


dívida mobiliária e das operações de crédito internas e externas.

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1.5. Exceções aos Prazos para Recondução da Dívida aos Limites

Estas são as exceções aos prazos do art. 31 da LRF para recondução da dívida
aos limites:

Aplicação imediata: as restrições são aplicadas imediatamente se o


montante da dívida exceder o limite no primeiro quadrimestre do último ano
do mandato do Chefe do Poder Executivo.

Suspensão: na ocorrência de calamidade pública reconhecida pelo Congresso


Nacional, no caso da União, ou pelas Assembleias Legislativas, na hipótese dos
estados e municípios; e em caso de estado de defesa ou de sítio decretado na
forma da constituição, enquanto perdurar a situação, serão suspensas a
contagem dos prazos e as disposições estabelecidas no artigo.

Duplicação: já em caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto


Interno Bruto (PIB) nacional, regional ou estadual por período igual ou superior
a quatro trimestres, os prazos do artigo serão duplicados. Entende-se por
baixo crescimento a taxa de variação real acumulada do PIB inferior a 1%, no
período correspondente aos quatro últimos trimestres.

Ampliação: ainda, na hipótese de se verificarem mudanças drásticas na


condução das políticas monetária e cambial, reconhecidas pelo Senado Federal,
o prazo poderá ser ampliado em até quatro quadrimestres.

11) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2013) Os limites


globais para o montante da dívida consolidada da União, estados e
municípios propostos pelo presidente da República poderão ser
verificados a partir de percentual da receita corrente líquida (RCL).

Os limites para a dívida pública, operações de crédito e concessão de garantia


serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de
governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem,
constituindo, para cada um deles, limites máximos.
Resposta: Certa

12) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2013) Se


ultrapassar o respectivo limite ao final de um bimestre, a dívida
fundada de um ente da Federação deverá ser a ele reconduzida até o
término do bimestre subsequente, reduzindo-se o excedente em pelo
menos 25%.

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Consoante o art. 31 da LRF, se a dívida consolidada de um ente da Federação


ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele
reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente
em pelo menos 25% no primeiro
Resposta: Errada

13) (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – STF – 2013)


Sempre que forem alterados os fundamentos das políticas monetária
ou cambial em razão de instabilidade econômica, o presidente da
República, em atendimento aos dispositivos constitucionais vigentes,
poderá encaminhar ao Congresso Nacional proposta de revisão dos
limites globais para o montante da dívida consolidada da União, dos
estados e dos municípios.

Sempre que alterados os fundamentos das propostas enviadas ao Senado


Federal (no caso do art. 30, I, da LRF) ou ao Congresso Nacional (no caso do
art. 30, II, da LRF), em razão de instabilidade econômica ou alterações nas
políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar
solicitação de revisão dos limites.

Assim, sempre que forem alterados os fundamentos das políticas monetária ou


cambial em razão de instabilidade econômica, o presidente da República, em
atendimento aos dispositivos constitucionais vigentes, poderá encaminhar ao
Senado Federal proposta de revisão dos limites globais para o montante da
dívida consolidada da União, dos estados e dos municípios. O encaminhamento
ao Congresso Nacional seria no caso de dívida mobiliária federal.

Resposta: Errada

14) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova


cancelada - 2013) No caso de crescimento real baixo ou negativo do
Produto Interno Bruto (PIB), será suspenso o prazo para que o ente da
Federação reconduza a divida consolidada que ultrapassar o respectivo
limite ao final de um quadrimestre.

Em caso de crescimento real baixo ou negativo do PIB nacional, regional ou


estadual por período igual ou superior a quatro trimestres, os prazos
previstos serão duplicados. Entende-se por baixo crescimento a taxa de
variação real acumulada do PIB inferior a 1%, no período correspondente aos
quatro últimos trimestres.
Resposta: Errada

15) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012)


Compete exclusivamente ao Congresso Nacional dispor sobre limites e
condições para a concessão de garantia da União em operações de
crédito externo e interno.

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Compete privativamente ao Senado Federal dispor sobre limites e condições


para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e
interno.
Resposta: Errada

16) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os limites globais


para o montante da dívida consolidada da União e para o montante da
dívida mobiliária federal devem ser fixados, em percentual da receita
corrente líquida, para cada esfera de governo.

Os limites para a dívida pública, operações de crédito e concessão de garantia


serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada esfera de
governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a integrem,
constituindo, para cada um deles, limites máximos.
Resposta: Certa

17) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Se o estado


do Espírito Santo tivesse ultrapassado o limite de endividamento no
último quadrimestre de 2009, então ele deveria tomar medidas
imperativas de recondução ao limite, no máximo até o término de
2010, enquanto perdurasse o excesso, as operações de crédito
ficariam suspensas, até mesmo as de antecipação de receita.

Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo


limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término
dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% no
primeiro. Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido se
submeterá a sanções, entre elas, a proibição de realizar operação de crédito
interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.
Logo, se o estado do Espírito Santo tivesse ultrapassado o limite de
endividamento no último quadrimestre de 2009, então ele deveria tomar
medidas imperativas de recondução ao limite, no máximo até o término de
2010, ou seja, até o término dos três quadrimestres subsequentes. Enquanto
perdurasse o excesso, como regra geral, entre outras sanções, as operações
de crédito ficariam suspensas, até mesmo as de antecipação de receita.
Resposta: Certa

18) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) Compete a lei complementar dispor


sobre finanças públicas e sobre os limites globais e condições para o
montante da dívida mobiliária dos estados, do Distrito Federal (DF) e
dos municípios.

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Compete privativamente ao Senado, por meio de resolução, estabelecer


limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos estados,
do Distrito Federal e dos municípios.
Resposta: Errada

19) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Se um município, ao final do primeiro


quadrimestre de 2009, tiver ultrapassado o limite da sua dívida
consolidada em R$ 600 milhões, isso significará que, até o final de
agosto, ele deverá reduzi-la em R$ 200 milhões, sob pena de ficar
impedido de receber transferências voluntárias a partir de setembro.

Consoante o art. 31 da LRF, se a dívida consolidada de um ente da Federação


ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele
reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em
pelo menos 25% no primeiro.
Logo, se um município, ao final do primeiro quadrimestre, tiver ultrapassado o
limite da sua dívida consolidada em R$ 600 milhões, isso significará que, até o
final de agosto (primeiro quadrimestre após a ultrapassagem do limite), ele
deverá reduzi-la em no mínimo R$ 150 milhões, pois o excedente deve ser
reduzido em pelo menos 25% no primeiro quadrimestre subsequente.
Resposta: Errada

20) (CESPE – Administrador – Polícia Federal – 2014) Se o presidente


da República pretender modificar os limites globais para o montante
da dívida pública consolidada, deverá enviar proposta ao Poder
Legislativo que contenha a metodologia de apuração dos resultados
primário e nominal.

Sempre que alterados os fundamentos das propostas enviadas ao Senado


Federal (no caso do art. 30, I, da LRF) ou ao Congresso Nacional (no caso do
art. 30, II, da LRF), em razão de instabilidade econômica ou alterações nas
políticas monetária ou cambial, o Presidente da República poderá encaminhar
solicitação de revisão dos limites.
As propostas enviadas e suas alterações conterão:
_ Demonstração de que os limites e condições guardam coerência com as
normas estabelecidas na LRF e com os objetivos da política fiscal.
_ Estimativas do impacto da aplicação dos limites a cada uma das três esferas
de governo.
_ Razões de eventual proposição de limites diferenciados por esfera de
governo.
_ Metodologia de apuração dos resultados primário e nominal.
Resposta: Certa

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2. OPERAÇÕES DE CRÉDITO

2.1. Regras Gerais para as Operações de Crédito

O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e das condições


relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação,
inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente. O ente
interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus
órgãos técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o
interesse econômico e social da operação e o atendimento das seguintes
condições:

I – existência de prévia e expressa autorização para a contratação, no texto


da lei orçamentária, em créditos adicionais ou lei específica.
II – inclusão no orçamento ou em créditos adicionais dos recursos
provenientes da operação, exceto no caso de operações por antecipação de
receita.
III – observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal.
IV – autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação
de crédito externo.
V – atendimento da regra de ouro (inciso III do art. 167 da CF/1988).
VI – observância das demais restrições estabelecidas na LRF.

Vale ressaltar que os contratos de operação de crédito externo não conterão


cláusula que importe na compensação automática de débitos e créditos.

A instituição financeira que contratar operação de crédito com ente da


Federação, exceto quando relativa à dívida mobiliária ou à externa, deverá
exigir comprovação de que a operação atenda às condições e limites
estabelecidos.

A operação realizada com infração do disposto na LRF será considerada nula,


procedendo-se ao seu cancelamento, mediante a devolução do principal,
vedados o pagamento de juros e demais encargos financeiros. Se a devolução
não for efetuada no exercício de ingresso dos recursos, será consignada
reserva específica na lei orçamentária para o exercício seguinte.

Enquanto não efetuado o cancelamento, a amortização, ou constituída a


reserva, aplicam-se as sanções previstas nos incisos do § 3º do art. 23 (as
mesmas para despesas com pessoal). Também se constituirá reserva, no
montante equivalente ao excesso, se não atendido o disposto na LRF sobre a
regra de ouro.

Relembro que a CF/1988 veda a transferência voluntária de recursos e a


concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos
Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento

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de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito


Federal e dos municípios.

2.2. Das Operações de Crédito por Antecipação de Receita


Orçamentária

Um tipo destacado de operação de crédito é o que ocorre por antecipação de


receita orçamentária (ARO). Em geral, o primeiro contato com o termo
acontece quando se estuda o princípio orçamentário da exclusividade, previsto
na CF/1988, pois ele determina que a lei orçamentária não poderá conter
matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se
dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito,
inclusive por ARO.

De acordo com o art. 7º da Lei 4.320/1964:


“Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito
por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.”

De acordo apenas com a Lei 4.320/1964, a LOA poderá conter autorização ao


Executivo para realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de
crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.
No entanto, esse dispositivo foi parcialmente prejudicado e deve ter sua leitura
combinada com a LRF, por ser esta mais restritiva.

Segundo o art. 38 da LRF, a operação de crédito por antecipação de receita destina-


se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as
exigências para as operações de crédito (tópico anterior) e as seguintes:

I – realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício.


II – deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de
dezembro de cada ano.
III – não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de
juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira,
ou à que vier a esta substituir.
IV – estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não
integralmente resgatada, bem como no último ano de mandato do Presidente,
Governador ou Prefeito Municipal.

As operações de crédito por antecipação de receita orçamentária compõem a


dívida flutuante; logo, não compõem a dívida fundada do ente, tampouco
entram nos limites ao endividamento público. As operações de crédito por ARO
também não serão computadas para efeito do que dispõe a regra de ouro,

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desde que liquidadas com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de
dezembro de cada ano.

As AROs realizadas por estados ou municípios serão efetuadas mediante


abertura de crédito junto à instituição financeira vencedora em processo
competitivo eletrônico promovido pelo Banco Central do Brasil, o qual manterá
um sistema de acompanhamento e controle do saldo do crédito aberto e, no
caso de inobservância dos limites, aplicará as sanções cabíveis à instituição
credora.

21) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013)


Considere que determinado município contrate empréstimo com
instituição financeira que consista na antecipação de parte de seus
tributos para pagamento da folha de salários de seus funcionários.
Nessa situação, deve-se considerar essa operação dívida flutuante.

As operações de crédito por antecipação de receita orçamentária compõem a


dívida flutuante.
Resposta: Certa

22) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) A


LRF proíbe que, nos dois últimos anos do mandato, governadores e
prefeitos antecipem receitas tributárias por meio de empréstimos de
curto prazo, concedam aumento de salários e contratem novos
servidores públicos.

Questão que mistura Dívida Pública e Despesas com Pessoal (outro tema da
LRF).

A operação de crédito por antecipação de receita orçamentária estará proibida


no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

No que tange ao tema “Despesas com Pessoal”, é nulo de pleno direito o ato
de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos 180 dias
anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão (art. 21,
parágrafo único, da LRF). Seria o caso da concessão de aumento de salários e
da contratação de novos servidores públicos.

A questão está incorreta porque em ambos os casos afirma que a proibição


abrange os últimos dois anos do mandato.
Resposta: Errada

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23) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012)


Caso, em 2012, os municípios realizem operações de crédito por
antecipação de receita orçamentária, essas operações deverão ser
incluídas em suas respectivas leis orçamentárias, em obediência ao
princípio da universalidade.

As operações de crédito por antecipação de receita orçamentária destinam-se


a insuficiência de caixa e são receitas extraorçamentárias.
Resposta: Errada

24) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Em determinadas situações


previstas em lei, o governo federal poderá conceder empréstimos para
pagamento de despesas com pessoal dos estados, do DF e dos
municípios.

A CF/1988 veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de


empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos
Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de
despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos estados, do Distrito
Federal e dos municípios (art. 167, X, da CF/1988).
Resposta: Errada

25) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A LRF restringiu a realização


das operações de crédito por antecipação de receita, antes permitidas
a qualquer tempo pela Lei n.º 4.320/1964, para somente após o
segundo mês do início do exercício financeiro.

De acordo com o art. 7º da Lei 4.320/1964:


“Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito
por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.”

De acordo apenas com a Lei 4.320/1964, a LOA poderá conter autorização ao


Executivo para realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de
crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

No entanto, esse dispositivo foi parcialmente prejudicado e deve ter sua leitura
combinada com a LRF, por ser esta mais restritiva. Uma das regras é que as
operações de crédito por antecipação de receita realizar-se-ão somente a
partir do décimo dia do início do exercício. Logo, não são permitidas
apenas após o segundo mês do início do exercício financeiro, como afirma o
item.

Resposta: Errada

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26) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Acerca da elaboração


e do controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos
municípios e do Distrito Federal, julgue o item.
A lei de orçamento pode conter autorização ao Poder Executivo para
que este realize, em qualquer mês do exercício financeiro, operações
de crédito por antecipação da receita, para atender insuficiências de
caixa.

A questão pede a resposta apenas de acordo com a elaboração e o controle


dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito
Federal, ou seja, de acordo com a Lei 4320/1964. De acordo apenas com a Lei
4.320/1964, a qual estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos
Municípios e do Distrito Federal, a LOA poderá conter autorização ao Executivo
para realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito
por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

Relembro que esse dispositivo foi parcialmente prejudicado e deve ter sua
leitura combinada com a LRF, por ser esta mais restritiva.
Resposta: Certa

27) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010)


Uma operação de crédito por antecipação de receita somente pode ser
feita nos últimos quatro meses do exercício financeiro.

Uma operação de crédito por antecipação de receita somente pode ser feita a
partir do décimo dia do início do exercício, desde que cumpra as demais
exigências legais.

Resposta: Errada

28) (CESPE – Analista – Administração - EMBASA - 2010) É permitida a


contratação da antecipação de receita orçamentária, desde que não
ocorra no último ano de mandato.

É vedada a contratação da antecipação de receita orçamentária no último ano


de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal. Logo, é
permitida nos demais anos, desde que obedeça às demais regrais legais.
Resposta: Certa

29) (CESPE – Economista - DPU - 2010) Conforme a LRF, no último ano


de mandato, é permitido aos prefeitos firmar, pela prefeitura,
operação de crédito por antecipação de receita, em meados de janeiro
desse ano, desde que a liquide até o último dia de novembro do
mesmo ano.

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De acordo com a LRF, a operação de crédito por antecipação de receita estará


proibida no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito
Municipal.
Resposta: Errada

30) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – MDIC – 2014) As


dívidas realizadas para atender a insuficiências de caixa ou de
tesouraria constituem dívida flutuante.

As operações de crédito por antecipação de receita (débitos de tesouraria),


destinadas à insuficiência de caixa, compõem a dívida flutuante.
Resposta: Certa

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3. VEDAÇÕES

Vamos falar das vedações previstas na LRF.


Segundo o art. 34 da LRF, o Banco Central do Brasil não emitirá títulos da
dívida pública a partir de dois anos após a publicação da LRF, o que significa
que tal determinação já está produzindo efeitos há vários anos.

O art. 35 da LRF veda a realização de operações de crédito entre entes da


Federação, sob qualquer forma, seja diretamente ou por intermédio de fundo,
autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, ainda que sob a forma
de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída
anteriormente. Essa vedação não impede estados e municípios de comprar
títulos da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.

No entanto, excetuam-se da vedação citada as operações entre


instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas
entidades da Administração indireta, que não se destinem a financiar,
direta ou indiretamente, despesas correntes; e que não se destinem a
refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição
concedente. Ou seja, são permitidas para refinanciar dívidas contraídas
junto à instituição concedente.

De acordo com Nascimento e Debus (2002), ao discorrerem sobre a vedação à


realização de operações de crédito entre entes da Federação prevista na LRF,
“tende a encerrar-se um longo capítulo em que a União seguidamente
refinanciou dívidas de Estados e Municípios, assumiu dívidas de Estados
recém-criados, bem como de órgãos que foram extintos, sendo esse
procedimento responsável, em boa parte, pelo crescimento vertiginoso do
estoque da dívida do Governo Central. Para lembrar, somente em 1996/97 a
União refinanciou, com juros subsidiados, dívidas de Estados no montante de
R$ 103,0 bilhões e, nas vésperas da sanção da LRF, a Prefeitura do município
de São Paulo teve a sua dívida renegociada em mais de R$ 10,0 bilhões, com
prazo de 30 anos.”

Segundo o art. 36, é proibida a operação de crédito entre uma instituição


financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de
beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe instituição financeira
controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para atender
investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para
aplicação de recursos próprios. Também segundo Nascimento e Debus, “dessa
forma, estão vedadas as operações envolvendo os bancos estaduais e os
respectivos governos, onde proliferaram, durante muito tempo, práticas
escusas, que a norma busca abolir definitivamente”.

Ainda, de acordo com o art. 37, I a IV, da LRF:

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“Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

I – captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição


cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7º do art.
150 da Constituição;
II – recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha,
direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e
dividendos, na forma da legislação;
III – assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada,
com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval
de título de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;
IV – assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para
pagamento a posteriori de bens e serviços.”

Note que o art. 37 equipara diversos mecanismos a operações de crédito e


também os proíbe, a fim de evitar que sejam utilizados para burlar as
vedações.

O inciso I veda antecipações de receitas antes da ocorrência do fato gerador do


tributo ou contribuição. Ainda, faz referência ao § 7 o do art. 150 da CF/1988, o
qual dispõe que a lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a
condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato
gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial
restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido.

O inciso II veda antecipações de receitas das empresas estatais, excetuando,


na forma da legislação, os lucros e dividendos.

Já os incisos III e IV vedam a assunção de compromissos de quaisquer formas


com fornecedores, excetuando as empresas estatais dependentes; e de
obrigação sem autorização orçamentária, ainda que para pagamento posterior.

31) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da


Integração - 2013) Uma instituição financeira estatal não pode obter
empréstimos junto ao ente da Federação que a controla, mas poderá
adquirir no mercado títulos da dívida pública para atender às
necessidades de investimentos de seus clientes.

Segundo o art. 36 da LRF, é proibida a operação de crédito entre uma


instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na
qualidade de beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe instituição
financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para

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atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da


União para aplicação de recursos próprios.
Resposta: Certa

32) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Proíbe-se aos estados e


municípios a compra de títulos de dívida da União como forma de
aplicação de suas disponibilidades.

O art. 35 da LRF veda a realização de operações de crédito entre entes da


Federação, sob qualquer forma, seja diretamente ou por intermédio de fundo,
autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, ainda que sob a forma de
novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.
Entretanto, essa vedação não impede estados e municípios de comprar títulos
da dívida da União como aplicação de suas disponibilidades.
Resposta: Errada

33) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A LRF veda a aquisição por


instituição financeira estatal de títulos da dívida pública emitidos por
seu ente público controlador.

Segundo o art. 36 da LRF, é proibida a operação de crédito entre uma


instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na
qualidade de beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe instituição
financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para
atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da
União para aplicação de recursos próprios.
Resposta: Errada

34) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) À instituição


financeira controlada pela União é permitida a aquisição de títulos da
dívida pública para atender investimentos de seus clientes.

Segundo o art. 36 da LRF, é proibida a operação de crédito entre uma


instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na
qualidade de beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe, ou seja,
permite a instituição financeira controlada de adquirir, no mercado,
títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes, ou
títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.
Resposta: Certa

35) (CESPE - Procurador - PGE/PE - 2009) Não se admite a realização


de operações de crédito entre uma instituição financeira estatal e o
ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do
empréstimo, mesmo nos casos de aquisição de títulos da dívida pública
para atender a investimento de seus clientes.

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Segundo o art. 36 da LRF, é proibida a operação de crédito entre uma


instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na
qualidade de beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe instituição
financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para
atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da
União para aplicação de recursos próprios.
Resposta: Errada

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4. BANCO CENTRAL DO BRASIL

4.1. BACEN e suas Operações na LRF

O Banco Central do Brasil (BACEN), criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro


de 1964, é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem
por missão assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um
sistema financeiro sólido e eficiente. Não se confunde com o Banco do Brasil
S.A. (BB), que é uma instituição financeira constituída na forma de sociedade de
economia mista.

Quanto às operações com o Banco Central do Brasil, a LRF dispõe que nas suas
relações com ente da Federação, o BACEN está sujeito às vedações do art. 35
(estudamos no tópico sobre vedações) e às seguintes:
 Emissão de títulos da dívida pública.
 Compra de título da dívida, na data de sua colocação no mercado. Só
poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciar
a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira. Ainda,
tal operação deverá ser realizada à taxa média e condições alcançadas
no dia, em leilão público.
 Permuta, ainda que temporária, por intermédio de instituição financeira
ou não, de título da dívida de ente da Federação por título da dívida
pública federal, bem como a operação de compra e venda, a termo,
daquele título, cujo efeito final seja semelhante à permuta. Não se aplica
ao estoque de Letras do Banco Central do Brasil, Série Especial,
existente na carteira das instituições financeiras, que pode ser
refinanciado mediante novas operações de venda a termo.
 Concessão de garantia.

É vedado ao Tesouro Nacional adquirir títulos da dívida pública federal


existentes na carteira do Banco Central do Brasil, ainda que com cláusula de
reversão, salvo para reduzir a dívida mobiliária.

O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento de tal vedação e


da determinação que o BACEN só poderá comprar diretamente títulos emitidos
pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na
sua carteira, bem como que a operação deverá ser realizada à taxa média e
condições alcançadas no dia, em leilão público.

4.2. Outras Considerações sobre o BACEN

A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo


banco central.

É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao


Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição

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financeira. No entanto, o BACEN poderá comprar e vender títulos de emissão


do Tesouro Nacional, com o objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de
juros.

Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na LOA, as despesas do


Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio
administrativo, inclusive os destinados a benefícios e assistência aos
servidores, e a investimentos.

O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou


reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido
até o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços semestrais. O
resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central
do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento. Assim, o
Tesouro Nacional é beneficiário dos resultados positivos do BACEN, apurados
após a constituição ou a reversão de reservas, bem como é devedor de
eventuais resultados negativos da mesma instituição.

O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do


Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei
de diretrizes orçamentárias da União. Os balanços trimestrais do BACEN
conterão notas explicativas sobre os custos da remuneração das
disponibilidades do Tesouro Nacional e da manutenção das reservas cambiais e
a rentabilidade de sua carteira de títulos, destacando os de emissão da União.

36) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência - Administração - ABIN -


2010) O resultado positivo do Banco Central, apurado após a
constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro
Nacional; o resultado negativo, obrigação do Tesouro para com o
Banco Central, devendo ser consignado em dotação específica no
orçamento.

O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou


reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido
até o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços semestrais. O
resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central
do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento.
Resposta: Certa

37) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Veda-se ao Banco Central conceder,


direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a
qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

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É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao


Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição
financeira.
Resposta: Certa

38) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Integram as


despesas da União e são incluídas na lei orçamentária as despesas do
Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais e custeio
administrativo, excluídas as destinadas a benefícios e assistência aos
servidores.

Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na LOA, as despesas do


Banco Central do Brasil relativas a pessoal e encargos sociais, custeio
administrativo, inclusive os destinados a benefícios e assistência aos
servidores, e a investimentos.
Resposta: Errada

39) (CESPE – Analista – Finanças e Contabilidade - FINEP - 2009) O


Tesouro Nacional é beneficiário dos resultados positivos do BACEN,
apurados após a constituição ou a reversão de reservas, assim como
devedor de eventuais resultados negativos da mesma instituição.

O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou


reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido
até o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços semestrais. O
resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central
do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento.
Resposta: Certa

40) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Nas suas


relações com ente da Federação, o Banco Central do Brasil não está
sujeito a vedações, pois é a entidade responsável por regular o
mercado, devendo atuar livremente.

Quanto às operações com o Banco Central do Brasil, a LRF dispõe que nas suas
relações com ente da Federação, o BACEN está sujeito a diversas vedações,
como emissão de títulos da dívida pública, concessão de garantia e outras.
Resposta: Errada

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5. GARANTIA E CONTRAGARANTIA

A concessão de garantia corresponde a compromisso de adimplência de


obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou
entidade a ele vinculada.

Consoante o art. 40 da LRF, os entes poderão conceder garantia em operações


de crédito internas ou externas, observados o disposto neste artigo, as normas
do art. 32 (são as normas sobre operações de crédito previstas na LRF) e, no
caso da União, também os limites e as condições estabelecidos pelo Senado
Federal.

O § 1º do art. 40 determina que a garantia estará condicionada ao


oferecimento de contragarantia, em valor igual ou superior ao da garantia a
ser concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear relativamente a
suas obrigações junto ao garantidor e às entidades por este controladas,
observado o seguinte:
_ Não será exigida contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente.
_ A contragarantia exigida pela União a estado ou município, ou pelos estados aos
municípios, poderá consistir na vinculação de receitas tributárias diretamente
arrecadadas e provenientes de transferências constitucionais, com outorga de
poderes ao garantidor para retê-las e empregar o respectivo valor na liquidação da
dívida vencida.

No caso de operação de crédito junto a organismo financeiro internacional, ou


a instituição federal de crédito e fomento para o repasse de recursos externos,
a União só prestará garantia a ente que atenda, além do disposto no § 1º, as
exigências legais para o recebimento de transferências voluntárias. Ainda, é
nula a garantia concedida acima dos limites fixados pelo Senado Federal.

Quando honrarem dívida de outro ente, em razão de garantia prestada, a


União e os estados poderão condicionar as transferências constitucionais ao
ressarcimento daquele pagamento. O ente da Federação cuja dívida tiver sido
honrada pela União ou por estado, em decorrência de garantia prestada em
operação de crédito, terá suspenso o acesso a novos créditos ou
financiamentos até a total liquidação da mencionada dívida.

É vedado às entidades da Administração indireta, inclusive suas empresas


controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de
fundos. Tal vedação não se aplica à concessão de garantia por:
I – empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de
contragarantia nas mesmas condições;
II – instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei.

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Excetua-se das regras dispostas na LRF a garantia prestada por instituições


financeiras estatais, que se submeterão às normas aplicáveis às instituições
financeiras privadas, de acordo com a legislação pertinente; bem como a
prestada pela União, na forma de lei federal, a empresas de natureza
financeira por ela controladas, direta e indiretamente, quanto às operações de
seguro de crédito à exportação.

41) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Tratando-se de empréstimo a


estado ou município, a União poderá conceder garantia, mediante o
oferecimento de contragarantia consistente na vinculação de receitas
tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de transferências
constitucionais.

De acordo com o art. 40, II, da LRF, a contragarantia exigida pela União a
Estado ou Município, ou pelos Estados aos Municípios, poderá consistir na
vinculação de receitas tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de
transferências constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para
retê-las e empregar o respectivo valor na liquidação da dívida vencida.
Resposta: Certa

(CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Com


relação ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal acerca das
garantias e contragarantias em operações de crédito internas e
externas, julgue os itens a seguir.
42) O ente da Federação que tiver a sua dívida honrada pela União em
decorrência de garantia prestada em operação de crédito não terá
acesso a novos créditos ou financiamentos até que a respectiva dívida
seja totalmente liquidada.

Quando honrarem dívida de outro ente, em razão de garantia prestada, a


União e os Estados poderão condicionar as transferências constitucionais ao
ressarcimento daquele pagamento. O ente da Federação cuja dívida tiver
sido honrada pela União ou por Estado, em decorrência de garantia prestada
em operação de crédito, terá suspenso o acesso a novos créditos ou
financiamentos até a total liquidação da mencionada dívida.
Resposta: Certa

43) É vedado às entidades da administração indireta e suas


respectivas empresas controladas e subsidiárias conceder garantia
com recursos de seus próprios fundos.

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A LRF veda às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas


controladas e subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de
fundos.
Resposta: Certa

44) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A operação de


crédito consiste no compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a
ele vinculada.

A concessão de garantia corresponde a compromisso de adimplência de


obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou
entidade a ele vinculada.
Resposta: Errada

45) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) A vinculação de


receitas tributárias diretamente arrecadadas por um estado pode ser
legalmente oferecida como contragarantia à União.

De acordo com o art. 40, II, da LRF, a contragarantia exigida pela União a
Estado ou Município, ou pelos Estados aos Municípios, poderá consistir na
vinculação de receitas tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de
transferências constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para
retê-las e empregar o respectivo valor na liquidação da dívida vencida.
Resposta: Certa

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6. REGRA DE OURO

A legislação atual atribui uma série de restrições para a aplicação de


determinadas origens da receita de capital em despesas correntes. A CF/1988,
em seu art. 167, III, estabelece:

“Art. 167. São vedados:


III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das
despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.”

Essa norma, conhecida como “regra de ouro”, objetiva dificultar a


contratação de empréstimos para financiar gastos correntes, evitando que o
ente público tome emprestado de terceiros para pagar despesas de pessoal,
juros ou custeio.

De acordo com esta regra, cada unidade governamental deve manter o seu
endividamento vinculado à realização de investimentos e não à manutenção da
máquina administrativa e demais serviços. Não deve haver endividamento
público para fins não relevantes. É necessário haver critério para a realização
de operações de créditos.

No que se refere às receitas, não são todas as receitas


de capital que entram na apuração da regra de ouro,
são apenas as operações de crédito. Por outro lado, no
que tange às despesas, são todas as despesas de
capital: “(...) realização de operações de créditos que
Regra de Ouro
excedam o montante das despesas de capital (...)”.

Vale destacar que segundo o § 2º do art. 12 da LRF:


“§ 2º O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá
ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei
orçamentária.”

Repare que tal parágrafo da LRF descarta as exceções constitucionais. Por isso,
foi proposta uma Ação Direta de Inconstitucionalidade perante o Supremo
Tribunal Federal, o qual suspendeu liminarmente a eficácia deste dispositivo.
Porém, a regra de ouro e suas exceções continuam em pleno vigor
devido ao dispositivo constitucional.

A LRF também traz os critérios para a apuração das operações de crédito e das
despesas de capital para efeito da regra de ouro. Segundo o § 3º do art. 32,
considerar-se-á, em cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações

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de crédito nele ingressados e o das despesas de capital executadas, observado


o seguinte:
I – não serão computadas nas despesas de capital as realizadas sob a forma
de empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito de promover
incentivo fiscal, tendo por base tributo de competência do ente da Federação,
se resultar a diminuição, direta ou indireta, do ônus deste.
II – se o empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso I for concedido
por instituição financeira controlada pelo ente da Federação, o valor da
operação será deduzido das despesas de capital.

O art. 6º da Resolução do Senado Federal 43/2001 trata do cumprimento do


limite da regra de ouro, o qual deverá ser comprovado mediante apuração das
operações de crédito e das despesas de capital conforme os critérios definidos
na LRF e citados acima. Acrescenta também que se verificarão,
separadamente, o exercício anterior e o exercício corrente, tomando-se por
base:
I – no exercício anterior, as receitas de operações de crédito nele realizadas e
as despesas de capital nele executadas.
II – no exercício corrente, as receitas de operação de crédito e as despesas de
capital constantes da lei orçamentária.

Ainda, ressalta que se entende por operação de crédito realizada em um


exercício o montante de liberação contratualmente previsto para o mesmo
exercício. Nas operações de crédito com liberação prevista para mais de um
exercício financeiro, o limite computado a cada ano levará em consideração
apenas a parcela a ser nele liberada.

Vale ressaltar que, consoante a LRF, as operações de crédito por


antecipação de receita não serão computadas para efeito da regra de ouro,
desde que liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de
dezembro.

Como se observa, a Legislação procura restringir a aplicação de receitas de


capital no financiamento de despesas correntes. No entanto, o gestor público
ainda encontra espaço para custear seus gastos correntes utilizando receitas
de operações de crédito, desde que o total não ultrapasse as despesas de
capital ou sejam autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais,
com finalidade específica e aprovados pelo Poder Legislativo por maioria
absoluta.

46) (CESPE – Analista Administrativo - IBAMA – 2013) Considere que


o montante total dos empréstimos realizados por determinado
município tenha sido igual às despesas de capital fixadas no

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orçamento municipal para o exercício financeiro em execução. Nessa


situação, caso o município precise realizar mais uma operação de
crédito, sem alterar o total das despesas de capital, somente poderá
fazê-la se for aprovado pela câmara de vereadores, por maioria
absoluta, um crédito suplementar ou especial com finalidade precisa.

Segundo a “regra de ouro”, é vedada a realização de operações de créditos


que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (art. 167, III, da
CF/1988).

Assim, caso o município precise realizar mais uma operação de crédito, sem
alterar o total das despesas de capital, somente poderá fazê-la se for aprovado
pela câmara de vereadores (Poder Legislativo municipal), por maioria absoluta,
um crédito suplementar ou especial com finalidade precisa.

Resposta: Certa

47) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) É


conhecida como regra de ouro a vedação, prevista na CF, à realização
de operações de créditos que excedam o montante das despesas de
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares,
ou especiais, com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo,
por maioria absoluta.

Segundo a “regra de ouro”, é vedada a realização de operações de créditos


que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas
mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (art. 167, III, da
CF/1988).
Resposta: Certa

48) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A regra de ouro presente na


CF e nas constituições estaduais prescreve que as operações de crédito
não poderão exceder as despesas com investimentos realizadas no
exercício financeiro, ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo
Poder Legislativo por maioria absoluta.

Segundo a “regra de ouro”, é vedada a realização de operações de créditos


que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (art. 167, III,
da CF/1988).

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No que se refere às receitas, não são todas as receitas de capital que entram
na apuração da regra de ouro, são apenas as operações de crédito. Por outro
lado, no que tange às despesas, são todas as despesas de capital: “(...)
realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas
de capital (...)”.

O erro da questão foi considerar apenas os investimentos e não todas as


despesas de capital.
Resposta: Errada

49) (CESPE – Analista Judiciário – Administração – STM - 2011)


Mesmo que, em determinado exercício financeiro, as despesas de
capital fixadas no orçamento sejam integralmente financiadas com
recursos de operações de crédito, novos empréstimos poderão ser
realizados, desde que autorizados por maioria absoluta do respectivo
Poder Legislativo.

A Legislação procura restringir a aplicação de receitas de capital no


financiamento de despesas correntes. No entanto, o gestor público ainda
encontra espaço para custear seus gastos correntes utilizando receitas de
operações de crédito, desde que o total não ultrapasse as despesas de capital
ou sejam autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais, com
finalidade específica e aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
Resposta: Certa

50) (CESPE – Administrador - Correios - 2011) A vedação da realização


de operações de crédito superiores às despesas de capital
fundamenta-se na austeridade econômico-financeira do Estado, que
busca não transgredir o princípio do equilíbrio.

A “regra de ouro” objetiva dificultar a contratação de empréstimos para


financiar gastos correntes, evitando que o ente público tome emprestado de
terceiros para pagar despesas de pessoal, juros ou custeio.
De acordo com esta regra, cada unidade governamental deve manter o seu
endividamento vinculado à realização de investimentos e não à manutenção da
máquina administrativa e demais serviços. Não deve haver endividamento
público para fins não relevantes. É necessário haver critério para a realização
de operações de créditos.
Assim, é correto afirmar que se fundamenta na austeridade econômico-
financeira do Estado, que busca não transgredir o princípio do equilíbrio entre
receitas e despesas.
Resposta: Certa

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MAIS QUESTÕES DE CONCURSOS ANTERIORES –


DIVERSAS BANCAS

51) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) As receitas previstas e as


despesas fixadas no projeto Lei Orçamentária Anual, referente a 2014,
de um governo estadual foram as apresentadas no quadro a seguir
(valores expressos em milhões de reais):

Com base nessas informações, a Regra de Ouro, estabelecida no art.


167, inciso III, da Constituição Federal, foi
A) desrespeitada, pois o montante previsto para as Operações de
Crédito é maior do que os montantes fixados para as despesas com
Investimentos e Inversões Financeiras, em conjunto.
(B) observada, pois o montante previsto para a Alienação de Bens é
maior do que aquele fixado para as despesas com Inversões
Financeiras.
(C) observada, pois o montante previsto para as Operações de Crédito
é menor do que aquele fixado para as Despesas de Capital.
(D) desrespeitada, pois o montante previsto para as Receitas de
Capital é maior do que aquele fixado para as Despesas de Capital.
(E) desrespeitada, pois o montante previsto para as Operações de
Crédito é maior do que aquele fixado para as despesas com
Investimentos.

Trata-se de uma questão apenas para assustar. Não é necessária sequer uma
soma.

Regra de ouro: é vedada a realização de operações de créditos (na questão o


valor é de 8.000,00) que excedam o montante das despesas de capital (na
questão o valor é de 8.500,00), ressalvadas as autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.

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Logo, a regra de ouro foi observada, pois o montante previsto para as


Operações de Crédito (8.000,00) é menor do que aquele fixado para as
Despesas de Capital (8.500,00).

Resposta: Letra C

52) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e


Desenvolvimento Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014)
Considere as seguintes hipóteses:
I. Realização de operação de crédito por antecipação de receita
orçamentária, envolvendo tributos cujo fato gerador já tenha ocorrido.
II. Aplicação de receita proveniente da alienação de bens e direitos
para financiamento de despesa corrente de pessoal ativo.
III. Operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o
ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do
empréstimo.
Constituem vedações estabelecidas pela Lei de Responsabilidade
Fiscal, as hipóteses previstas, APENAS, em
(A) II e III.
(B) I e III.
(C) I e II.
(D) I.
(E) II.

A questão pede as vedações estabelecidas pela LRF:

I) Errado. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados, entre


outros, a captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou
contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido (art. 37, I, da LRF).

II) Correto. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de


bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de
despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social,
geral e próprio dos servidores públicos (art. 44 da LRF).

III) Correto. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira


estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do
empréstimo (art. 36, caput, da LRF).

Logo, constituem vedações estabelecidas pela LRF, as hipóteses previstas,


apenas, em II e III.

Resposta: Letra A

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53) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Em operação de crédito,


atendendo aos requisitos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal,
o Estado-membro deve conceder garantia. Neste caso,
a) a operação referida será realizada no âmbito da iniciativa privada,
não havendo limitação constitucional ou legal para a
hipótese.
b) a garantia concedida pelo Estado-membro pode ser prestada pela
União, mas está condicionada à prestação de contragarantia a esta,
que pode ser a vinculação de receita de imposto de competência
estadual.
c) o Estado-membro pode vincular receita proveniente de tributos de
sua competência diretamente à instituição financeira que venha a
figurar como credora na operação de crédito realizada pelo ente.
d) o Estado-membro está dispensado de oferecer contragarantia
quando a União presta garantia em seu favor, por expressa previsão
na Lei de Responsabilidade Fiscal.
e) o Congresso Nacional deve autorizar a União a conceder garantia
em favor do Estado-membro, sob pena de nulidade da
operação de crédito, salvo quando se tratar de garantia assegurada
por contragarantia.

O § 1º do art. 40 da LRF determina que a garantia estará condicionada ao


oferecimento de contragarantia, em valor igual ou superior ao da garantia a
ser concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear relativamente a suas
obrigações junto ao garantidor e às entidades por este controladas, observado
o seguinte:
_ Não será exigida contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente.
_ A contragarantia exigida pela União a estado ou município, ou pelos
estados aos municípios, poderá consistir na vinculação de receitas
tributárias diretamente arrecadadas e provenientes de transferências
constitucionais, com outorga de poderes ao garantidor para retê-las e
empregar o respectivo valor na liquidação da dívida vencida.
Resposta: Letra B

54) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) NÃO é hipótese de dívida pública


consolidada:
(A) apuração do total das obrigações financeiras do ente da Federação
para amortização por prazo superior a 12 (doze) meses.
(B) compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
(C) a emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do
Brasil.
(D) as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas
receitas tenham constado do orçamento.

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(E) os precatórios judiciais não pagos durante a execução do


orçamento em que houverem sido incluídos, para fins de aplicação dos
limites.

a) Correta. A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante


total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da
Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e
da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
12 meses.

b) Errada. A concessão de garantia corresponde a compromisso de


adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da
Federação ou entidade a ele vinculada.

c) d) Corretas. Também será incluída na dívida pública consolidada da União a


relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e
as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham
constado do orçamento.

e) Correta. Ainda, para fins de aplicação dos limites ao endividamento, os


precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que
houverem sido incluídos integram a dívida consolidada.

Resposta: Letra B

55) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Existem os empréstimos públicos


a curto e a longo prazo, conforme o reembolso se dê no mesmo ou no
exercíciofinanceiro subsequente ao que foram contraídos.(HARADA,
Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 19 ed. São Paulo: Atlas, 2010,
p. 106). Determinado Estado-membro obtém empréstimo com prazo
de resgate superior a 12 meses. O crédito obtido pelo ente federado
refere-se à dívida
(A) flutuante, já que foi contraída para pagamento a longo prazo.
(B) flutuante, já que foi contraída para pagamento a curto prazo.
(C) fundada, já que foi contraída para pagamento por prazo superior a
um exercício financeiro.
(D) fundada, já que o crédito foi contraído para pagamento dentro do
exercício financeiro.
(E) flutuante ou fundada, já que esta classificação não mantém relação
com o prazo para resgate do crédito.

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses.
Resposta: Letra C

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56) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Acerca


das diretrizes para o estabelecimento dos limites para a dívida pública
e a realização de operações de crédito estabelecidas pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, não é correto afirmar:
a) os limites para a dívida pública e a realização de operações de
crédito serão fixados em proporção da receita corrente líquida para
cada uma das esferas de governo, e serão aplicados igualmente a
todos os entes da Federação integrantes da respectiva esfera.
b) o refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao
término do exercício financeiro, o montante ao final do exercício
anterior, acrescido das operações de crédito autorizadas no orçamento
e realizadas para esse fim, acrescido de atualização monetária.
c) os limites globais e condições para as operações de crédito externo
e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público
Federal, serão estabelecidos pelo Senado Federal por proposta do
Chefe do Poder Executivo da União.
d) os limites globais para o montante da dívida consolidada da União,
Estados e Municípios serão fixados pelo Senado Federal por proposta
do Chefe do Poder Executivo da União.
e) os limites para o montante da dívida mobiliária federal, estadual e
municipal serão estabelecidos pelo Congresso Nacional, mediante
projeto de lei encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo da União.

a) Correta. Os limites para a dívida pública, operações de crédito e concessão


de garantia serão fixados em percentual da receita corrente líquida para cada
esfera de governo e aplicados igualmente a todos os entes da Federação que a
integrem, constituindo, para cada um deles, limites máximos.
b) Correta. O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá,
ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício
anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para
este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.
c) d) Corretas. A proposta de limites globais para o montante da dívida
consolidada da União, Estados e Municípios e de limites e condições relativos
as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas
pelo Poder Público federal; e concessão de garantia da União em operações de
crédito externo e interno e montante da dívida mobiliária dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios serão estabelecidos pelo Senado Federal por
proposta do Chefe do Poder Executivo da União.
e) É a incorreta. Os limites para o montante da dívida mobiliária federal (não
trata da estadual e municipal) serão estabelecidos pelo Congresso Nacional,
mediante projeto de lei encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo da União.
Resposta: Letra E

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57) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG – 2010)


Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar:
a) se a despesa total com pessoal, do Poder ou Órgão de cada ente da
Federação, ultrapassar os percentuais intralimites definidos no art. 20
da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo do ente
respectivo, enquanto o excedente não for eliminado, não poderá obter
garantias diretas, indiretas e aval de outros entes, receber
transferências voluntárias, bem como contratar operações de créditos,
ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as
que visem à redução das despesas com pessoal.
b) o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e
proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre
rendimentos pagos, a qualquer título, por Estado, Município, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, não deve
ser excluído do somatório dos gastos com pessoal para efeito de
apuração dos limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.
c) é vedada ao Banco Central do Brasil a emissão de títulos da dívida
pública a partir da vigência da Lei Complementar n. 101, de 2000
(LRF).
d) é vedada a realização de operação de crédito entre instituição
financeira estatal e outro ente da federação para refinanciar dívidas
contraídas junto à instituição concedente.
e) se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o
respectivo limite no final de dois quadrimestres, deverá ser a ele
reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o
excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

Questão que misturas diversos temas da LRF.

a) Errada. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou Órgão de cada ente da


Federação, ultrapassar os percentuais intralimites definidos no art. 20 da Lei
de Responsabilidade Fiscal, o percentual excedente terá de ser eliminado nos
dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro.
Apenas se não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto
perdurar o excesso, o ente não poderá receber transferências voluntárias,
ressalvadas as destinadas à saúde, à educação e à assistência social; obter
garantia, direta ou indireta, de outro ente; contratar operações de crédito,
ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e as que
visem à redução das despesas com pessoal.
b) Correta. Não há previsão na LRF de que o produto da arrecadação do
imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na
fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por Estado, Município, suas
autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem, seja excluído do
somatório dos gastos com pessoal para efeito de apuração dos limites.
c) Errada. Segundo o art. 34 da LRF, é vedada ao Banco Central do Brasil a
emissão de títulos da dívida pública a partir de dois anos após a publicação

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da Lei.
d) Errada. Consoante o art. 35 da LRF, é vedada a realização de operação de
crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo,
autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas
entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação,
refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. No
entanto, excetuam-se da vedação citada as operações entre instituição
financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da
administração indireta, que não se destinem a financiar, direta ou
indiretamente, despesas correntes; e que não se destinem a refinanciar
dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente. Ou seja,
são permitidas para refinanciar dívidas contraídas junto à instituição
concedente.
e) Errada. Consoante o art. 31 da LRF, se a dívida consolidada de um ente da
Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre,
deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o
excedente em pelo menos 25% no primeiro.
Resposta: Letra B

58) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) É vedada a realização de


operação de crédito:
a) entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação para
refinanciar dívidas contraídas junto à própria instituição concedente.
b) entre um ente da Federação e outro.
c) por antecipação de receitas orçamentárias.
d) mediante aquisição por instituição financeira controlada de títulos
da dívida pública da União para aplicação de recursos próprios.
e) na forma de assunção de obrigação com fornecedores para
pagamento a posteriori de bens e serviços, independentemente de
autorização orçamentária.

a) Errada. Excetuam-se da vedação a realização de operações de crédito entre


instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas
entidades da administração indireta, que não se destinem a financiar,
direta ou indiretamente, despesas correntes; e a refinanciar dívidas
não contraídas junto à própria instituição concedente. Logo, é
permitida para refinanciar dívidas contraídas junto à própria instituição
concedente.
b) Correta. Consoante o art. 35, é vedada a realização de operação de crédito
entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo,
autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas
entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação,
refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.
c) Errada. Apesar de serem subordinadas a diversas regras, não são vedadas
as operações de crédito por antecipação de receitas orçamentárias.

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d) Errada. Segundo o art. 36 da LRF, é proibida a operação de crédito entre


uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na
qualidade de beneficiário do empréstimo. Essa vedação não proíbe instituição
financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública para
atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da
União para aplicação de recursos próprios.
e) Errada. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados a assunção
de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para
pagamento a posteriori de bens e serviços. Logo, com autorização
orçamentária é permitida.
Resposta: Letra B

59) (ESAF – Analista Jurídico – SEFAZ/CE – 2007) Não se equipara a


operações de crédito a(o):
a) captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou
contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo
do disposto no § 7º do art. 150 da Constituição.
b) recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder
Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social
com direito a voto.
c) assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação
assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços,
mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando
esta vedação a empresas estatais dependentes.
d) assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com
fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.
e) recebimento antecipado de lucros e dividendos de empresa em que
o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital
social com direito a voto, na forma da legislação.

Segundo a LRF:
Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:
I - captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou
contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do
disposto no § 7o do art. 150 da Constituição;
II - recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público
detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a
voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação;
III - assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação
assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante
emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a
empresas estatais dependentes;
IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores
para pagamento a posteriori de bens e serviços.

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Logo, não se equipara às operações de crédito o recebimento antecipado de


lucros e dividendos de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou
indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, na forma da
legislação.
Resposta: Letra E

60) (ESAF – Analista Jurídico – SEFAZ/CE – 2007) Indique a definição


que foi adotada pela Lei Complementar n. 101/2000.
a) Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado
sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da
realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses, excluídas as operações de crédito de prazo
inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.
b) Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de
mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes
da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, excetuadas as que envolvam o uso de
derivativos financeiros.
c) Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos
emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e
Municípios.
d) Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida apenas por entidade vinculada a
ente da Federação.
e) Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para
pagamento do principal, excluída atualização monetária.

a) Errada. A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante


total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da
Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e
da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
doze meses. Ainda, será incluída na dívida pública consolidada da União a
relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil e
as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham
constado do orçamento.
b) Errada. Considera-se operação de crédito o compromisso financeiro
assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título,
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes
da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a
confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das
exigências dos arts. 15 e 16 da LRF, relacionados à geração de despesa.

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c) Correta. A dívida pública mobiliária corresponde à dívida pública


representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do
Brasil, Estados e Municípios.
d) Errada. A concessão de garantia corresponde a compromisso de adimplência
de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou
entidade a ele vinculada.
e) Errada. O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde a emissão de
títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.
Resposta: Letra C

61) (CEPERJ – EPPGG – SEPLAG/RJ – 2013) “Dívida Pública de uma


Nação é a soma de todas as obrigações financeiras resultantes dos
empréstimos tomados por todas as unidades governamentais (em
nível nacional, regional e local) ou as obrigações financeiras
assumidas em virtude de lei, contrato, acordo, convênio ou tratado”.
Considerando essa citação, a dívida pública pode ser classificada
como:
A) consolidada ou mobiliaria
B) operações de crédito por antecipação de receita
C) restos a pagar processados e não processados
D) os serviços da dívida a pagar
E) flutuante ou fundada

Quanto à duração, a dívida pública subdivide-se em flutuante ou fundada.


Tal classificação é a que mais interessa ao Direito Financeiro/Orçamento
Público, por terem definições na Lei 4320/1964 e na Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Resposta: Letra E

62) (CEPERJ – Analista de Controle Interno – SEFAZ/RJ – 2013) Para a


contratação de operações de crédito por antecipação da receita
orçamentária será imprescindível o seguinte procedimento:
A) ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o fim do
exercício
B) estar limitada a 10% da Receita Corrente Líquida anual do ente
federado
C) ser liquidada com juros, porém sem outros encargos incidentes, até
o fim do exercício financeiro
D) não existirem mais de três operações anteriores da mesma
Natureza
E) realizar-se somente a partir do décimo dia do início do exercício
financeiro

a) Errada. A operação de crédito por antecipação de receita deverá ser


liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro
de cada ano.

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b) Errada. A operação de crédito por antecipação de receita está limitada a


7% da Receita Corrente Líquida anual do ente federado.
LIMITES EM RELAÇÃO À RCL
Objeto União Estados/DF Municípios
Dívida consolidada Não há 200% 120%
Contratação de operações de crédito 60% 16%
Concessão de garantias 60% 22%
Pagamento dos serviços da dívida Não há 11,5%
Contratação de operações por ARO Não há 7%

c) Errada. A operação de crédito por antecipação de receita deverá ser


liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de
dezembro de cada ano.

d) Errada. A operação de crédito por antecipação de receita estará proibida


enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente
resgatada, bem como no último ano de mandato do Presidente, Governador ou
Prefeito Municipal.

e) Correta. A operação de crédito por antecipação de receita realizar-se-á


somente a partir do décimo dia do início do exercício.
Resposta: Letra E

63) (CEPERJ - Advogado – Procon/RJ – 2012) Nos termos da Lei de


Responsabilidade Fiscal, várias operações entre o Banco Central e
entes da federação não são possíveis. Dentre as abaixo indicadas, a
operação permitida ao Banco Central do Brasil é:
A) captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo
cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido
B) recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder
Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social
com direito a voto
C) assunção direta de compromisso com fornecedor de bens mediante
emissão de título de crédito
D) compra diretamente de títulos emitidos pela União para refinanciar
a dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira
E) assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com
fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços

a) Errada. É vedada a captação de recursos a título de antecipação de receita


de tributo ou contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido.

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b) Errada. É vedado o recebimento antecipado de valores de empresa em que


o Poder Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social
com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação.

c) Errada. É vedada a assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou


operação assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços,
mediante emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta
vedação a empresas estatais dependentes.

d) Correta. É vedada a compra de título da dívida, na data de sua colocação no


mercado. Entretanto, o BACEN poderá comprar diretamente títulos
emitidos pela União para refinanciar a dívida mobiliária federal que
estiver vencendo na sua carteira. Ainda, tal operação deverá ser realizada
à taxa média e condições alcançadas no dia, em leilão público.

e) Errada. É vedada a assunção de obrigação, sem autorização orçamentária,


com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

Resposta: Letra D

64) (CEPERJ – Analista de Controle Interno – SEFAZ/RJ – 2013) O


Estado do Rio de Janeiro apurou, em determinado período, o montante
de R$ 29,532 bilhões a título de Receita Corrente Líquida, e, no mesmo
período, apurou um montante de 179,014 milhões de operações de
crédito internas e externas. Com base nessas informações, o limite
para essas operações não poderá ultrapassar o montante de:
A) 4,429 bilhões
B) 4,725 bilhões
C) 5,906 bilhões
D) 7,678 bilhões
E) 8,859 bilhões

LIMITES EM RELAÇÃO À RCL


Objeto União Estados/DF Municípios
Dívida consolidada Não há 200% 120%
Contratação de operações de crédito 60% 16%
Concessão de garantias 60% 22%
Pagamento dos serviços da dívida Não há 11,5%
Contratação de operações por ARO Não há 7%

Limite de Operações de Crédito = 16% da RCL = 16% de R$ 29,532 bilhões =


R$ 4,725 bilhões
Resposta: Letra B

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65) (CEPERJ - Analista de Gestão Organizacional – ITERJ – 2012)


Conforme preconizado pela LRF, o limite máximo determinado para o
endividamento público consolidado dos estados da federação é
estabelecido pelo seguinte órgão:
A) Assembleia Legislativa
B) Tribunal de Contas
C) Senado Federal
D) Ministério da Fazenda
E) Congresso Nacional

Serão estabelecidos pelo Senado Federal por proposta do Chefe do Poder


Executivo da União, enviada 90 dias após a publicação da LRF:
 Limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados
e Municípios e de limites e condições relativos às operações de crédito
externo e interno da União, dos estados, do Distrito Federal e dos
municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo
Poder Público federal.
 Concessão de garantia da União em operações de crédito externo e
interno e montante da dívida mobiliária dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios.
Resposta: Letra C

66) (CESGRANRIO - Analista – Jurídica – FINEP – 2014) À luz da Lei


Complementar no 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, em se
tratando das operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária, constata-se que essa operação de crédito
(A) é destinada a atender insuficiência de caixa e deverá ser liquidada,
com juros e encargos incidentes, em prazo superior a 12 meses.
(B) é destinada a atender insuficiência de caixa e deverá ser liquidada,
com juros e encargos incidentes, em prazo superior a 24 meses.
(C) é destinada a atender insuficiência de caixa e deverá ser liquidada,
com juros e encargos incidentes, no último ano do mandato do
Presidente, do Governador e do Prefeito.
(D) poderá ser contratada, ainda que possa existir operação anterior
da mesma natureza não integralmente resgatada.
(E) estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma
natureza não integralmente resgatada.

a) b) e c) Erradas. A operação de antecipação de receita orçamentária destina-


se a atender à insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e não
poderá ser realizada no último ano de mandato do Presidente, do Governador
ou do Prefeito. Deverá ser liquidada com juros e outros encargos incidentes,
até o dia 10 de dezembro de cada ano.

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d) Errada. A operação de crédito por antecipação de receita estará proibida


enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente
resgatada.

e) Correta. A operação de crédito por antecipação de receita estará proibida


enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente
resgatada.

Resposta: Letra E

67) (CESGRANRIO – Ciências Contábeis - BNDES – 2009) As operações


de crédito por antecipação de receita são empréstimos destinados a
atender momentâneas insuficiências de caixa durante o exercício
financeiro, e cuja autorização depende do atendimento de diversas
exigências da:
(A) Constituição Federal.
(B) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Lei Orçamentária Anual.
(E) Lei n° 4.320 de 1964.

A autorização para as operações de crédito por antecipação de receita depende


do atendimento de diversas exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Resposta: Letra B

68) (CESGRANRIO – Agente Judiciário - Contador – TJ/RO – 2008) O


artigo 29, Inciso I, da Lei Complementar 101/2000, conhecida como
Lei de Responsabilidade Fiscal, define dívida pública consolidada ou
fundada como:
(A) financiamento da dívida mobiliária com emissão de títulos para
pagamento do principal acrescido da atualização monetária.
(B) compromisso financeiro assumido para aquisição financiada de
bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a
termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas.
(C) compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
(D) montante representado por títulos emitidos pela União, inclusive
os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
(E) montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

a) Errado. O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão


de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

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b) Errado. Considera-se operação de crédito o compromisso financeiro


assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título,
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes
da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

c) Errado. A concessão de garantia corresponde a compromisso de


adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da
Federação ou entidade a ele vinculada.

d) Errado. A dívida pública mobiliária é a dívida pública representada por


títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e
Municípios.

e) Correto. A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao


montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente
da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados
e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a
doze meses.

Resposta: Letra E

69) (CESGRANRIO – Profissional Básico - Direito - BNDES – 2010) À


luz das normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, afirma-se
que:
a) a empresa pública e a sociedade de economia mista que não se
configurem como empresas estatais dependentes devem obediência à
Lei de Responsabilidade Fiscal.
b) a operação de antecipação de receita orçamentária destina-se a
atender à insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e poderá
ser realizada no último ano de mandato do Presidente, do Governador
ou do Prefeito.
c) a dívida pública fundada alcança o montante total, apurado, sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados, para
amortização em prazo superior a 12 (doze) meses.
d) as despesas autorizadas em Lei e contraídas antes dos dois
quadrimestres do término do mandato do titular do poder ou órgão a
que se refere à Lei de Responsabilidade Fiscal não podem ser inscritas
em restos a pagar, ainda que haja disponibilidade de caixa suficiente
para cobri-la.
e) os repasses de recursos do Poder Executivo Estadual para os
Poderes Legislativo Estadual e Judiciário são considerados como
transferências voluntárias.

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Questões que mistura diversos tópicos da LRF:

a) Errada. A empresa pública e a sociedade de economia mista que não se


configurem como empresas estatais dependentes não devem obediência à Lei
de Responsabilidade Fiscal (art.1º, § 3º, I, b, da LRF).

b) Errada. A operação de antecipação de receita orçamentária destina-se a


atender à insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e não poderá ser
realizada no último ano de mandato do Presidente, do Governador ou do
Prefeito (art. 38, IV, b, da LRF).

c) Correta. A dívida pública consolidade ou fundada alcança o montante total,


apurado, sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados, para
amortização em prazo superior a 12 (doze) meses (art. 29, I, da LRF).

d) Errada. As despesas autorizadas em Lei e contraídas antes dos dois


quadrimestres do término do mandato do titular do poder ou órgão a que se
refere à Lei de Responsabilidade Fiscal não podem ser inscritas em restos a
pagar, a não ser que haja disponibilidade de caixa suficiente para cobri-la
(art. 42 da LRF).

e) Errada. Entende-se por transferência voluntária a entrega de recursos


correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde (art. 25,
caput, da LRF).

Resposta: Letra C

70) (FUNDATEC – Tesoureiro – Pref. de Nova Roma do Sul/RS – 2012)


A dívida pública se origina nos compromissos assumidos por
instituições públicas a fim de possibilitar a prestação de serviço
público e fazer frente aos investimentos para os quais não há recursos
próprios disponíveis para sua execução devido à insuficiência
financeira da instituição. Considere as sentenças abaixo relacionadas à
dívida pública:
I. A Lei nº 4.320/1964 estabelece dois tipos de dívida pública, sendo
elas a dívida fundada e a dívida flutuante.
II. Consideram-se serviços da dívida a pagar o montante dos encargos
incidentes sobre a dívida contratada, como juros, comissões e
corretagens.
III. Restos a pagar, serviços da dívida a pagar, depósitos em garantia
e débitos de tesouraria são considerados como dívida pública
flutuante.
Quais estão corretas?

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A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) I, II e III.

Todas estão corretas.


Resposta: Letra E

71) (FUNDATEC – Técnico em Contabilidade – Pref. de Vacaria/RS –


2010) Para responder esta questão, considere a tabela a seguir, onde
constam saldos de contas relativas a uma entidade de direito público
interno, regida pela Lei 4.320/1964.
Conta Saldo (R$)
Restos a Pagar 1.200,00
Depósitos 2.100,00
Dívida Ativa 4.300,00
Débitos de Tesouraria 5.400,00
Dívida Fundada Externa 12.300,00
Dívida Fundada Interna 32.100,00
De acordo com os saldos apresentados, conclui-se que a dívida
flutuante da entidade é de R$
A) 3.300,00.
B) 5.400,00.
C) 8.700,00.
D) 37.500,00.
E) 40.800,00.

De acordo com o art. 92 da Lei 4.320/1964, a dívida flutuante compreende:


_ Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida: 1200,00.
_ Os serviços da dívida a pagar;
_ Os depósitos: 2.100,00
_ Os débitos de tesouraria: 5.400,00.

Total = R$ 8.700,00.

De acordo com os saldos apresentados, conclui-se que a dívida flutuante da


entidade é de R$ 8.700,00.

Resposta: Letra C

72) (FUNDATEC – Tesoureiro – Pref. de Cachoeirinha/RS – 2012)


Analise as assertivas abaixo sobre dívida e endividamento no setor
público, assinalando V (verdadeiro) ou F (falso).
( ) Conforme a Lei nº 101/2000, é proibido titulares dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário contraírem, nos dois últimos

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trimestres de seu mandato, obrigações de despesa que não possa ser


cumprida integralmente no exercício.
( ) Dívida flutuante é aquela de curto prazo, como, por exemplo, restos
a pagar, os juros e encargos da dívida, os depósitos em garantia e os
débitos de tesouraria.
( ) Dívida pública fundada ou consolidada são as operações de crédito
contratadas para amortização em prazo superior a 12 meses.
( ) Conforme a Lei nº 101/2000, as operações de crédito por
antecipação de receita não poderão ser contratadas no último ano de
mandato do gestor público.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é:
A) V – F – F – V.
B) V – F – F – F.
C) F – V – V – V.
D) V – V – V – V.
E) F – F – V – V.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

Na primeira afirmativa, conforme a Lei nº 101/2000, é proibido titulares dos


Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário contraírem, nos dois últimos
quadrimestres de seu mandato, obrigações de despesa que não possa ser
cumprida integralmente no exercício.
As demais estão corretas.

Logo, a sequência correta é F – V – V – V.


Resposta: Letra C

73) (FUNDATEC – Auditor Fiscal – Pref. de Sapucaia do Sul/RS – 2012)


Com relação à Dívida Pública, segundo a Lei nº 4.320/64, analise as
afirmações abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A Dívida Flutuante ou Consolidada corresponde aos compromissos
de pagamentos, de curto prazo, para cobrir necessidades
momentâneas de caixa, independente de autorização orçamentária.
( ) A Dívida Pública Fundada corresponde às dívidas contraídas pelo
tesouro mediante emissão de títulos ou contratos com instituições
financeiras, para suportar compromissos de exigibilidade de caixa
superiores a 12 meses.
( ) A Dívida Não Consolidada corresponde aos compromissos de
pagamentos, de curto prazo, para cobrir necessidades momentâneas
de caixa, dependente de autorização orçamentária.
( ) A Dívida Flutuante independe de autorização orçamentária; já a
Dívida Fundada depende de prévia autorização legislativa.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para
baixo, é:

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A) V – V – F – V.
B) F – V – F – V.
C) F – V – V – V.
D) V – F – F – F.
E) F – F – F – F.

(F) A Dívida Flutuante ou Não Consolidada corresponde aos compromissos de


pagamentos, de curto prazo, para cobrir necessidades momentâneas de caixa,
independente de autorização orçamentária.

(V) A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de


exigibilidade superior a 12 meses contraídos mediante emissão de títulos ou
celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a
financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização
legislativa para amortização ou resgate.

(F) A Dívida Não Consolidada corresponde aos compromissos de pagamentos,


de curto prazo, para cobrir necessidades momentâneas de caixa,
independente de autorização orçamentária.

(V) A Dívida Flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo


pagamento independe de autorização orçamentária; já a Dívida Fundada
depende de prévia autorização legislativa para amortização ou resgate.

Logo, a sequência é F – V – F – V.
Resposta: Letra B

74) (FEPESE - Contador – Câmara Municipal de Balneário Camboriú/SC


– 2010) Conforme a Seção III - Da Lei Orçamentária Anual, da Lei nº
101/2000, no que diz respeito ao Banco Central do Brasil, é correto
afirmar:
a) O resultado Banco Central do Brasil não constitui receita ou despesa
do Tesouro Nacional.
b) O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco
Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em
que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.
c) O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição
ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será
transferido após o décimo dia útil subsequente à aprovação dos
balanços semestrais.
d) O resultado negativo constituirá direito do Tesouro para com o
Banco Central do Brasil e será consignado em dotação específica no
orçamento.
e) Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notas
explicativas sobre os custos da remuneração dos títulos do Tesouro

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Nacional e a rentabilidade média da carteira de títulos de todos os


bancos estatais.

a) e c) Erradas. O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a


constituição ou reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e
será transferido até o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços
semestrais.

b) Correta. O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco


Central do Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que
dispuser a lei de diretrizes orçamentárias da União.

d) Errada. O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o


Banco Central do Brasil e será consignado em dotação específica no
orçamento.

e) Errada. Os balanços trimestrais do BACEN conterão notas explicativas sobre


os custos da remuneração das disponibilidades do Tesouro Nacional e da
manutenção das reservas cambiais e a rentabilidade de sua carteira de
títulos, destacando os de emissão da União.

Resposta: Letra B

75) (FEPESE – Contador – UFFS - 2012) Quanto à Lei de


Responsabilidade Fiscal, assinale a alternativa correta.
a) A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido, concessão de isenção em caráter não geral.
b) A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em
cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita
corrente líquida, sendo a União 50%, Estados 50%, municípios 60%.
c) Se a despesa total de pessoal ultrapassar o limite estabelecido na
lei, o ente não receberá transferências constitucionais.
d) A dívida pública flutuante é: montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis e contratos para amortização em prazo
superior a doze meses.
e) É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no artigo 20, no
último bimestre do seu mandato, contrair obrigação de despesa que
não possa ser cumprida integralmente dentro dele.

Questão que mistura diversos tópicos da LRF.

a) Correta. A renúncia de receitas compreende anistia, remissão, subsídio,


crédito presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de
alíquota ou modificação de base de cálculo que implique redução discriminada

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de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a


tratamento diferenciado.

b) Errada. A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em


cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita
corrente líquida, sendo a União 60%, Estados 50%, municípios 50%.

c) Errada. Não alcançada a redução no prazo estabelecido, e enquanto


perdurar o excesso, o ente não poderá receber, entre outros, transferências
voluntárias, ressalvadas as destinadas à saúde, à educação e à assistência
social

d) Errada. A dívida pública fundada é: montante total, apurado sem


duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis e contratos para amortização em prazo superior a doze meses.

e) Errada. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos


últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa
que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas
a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de
caixa para este efeito (art. 42, caput, da LRF).

Resposta: Letra A

76) (FEPESE - Contador – Pref. de Tijucas/SC – 2011) A dívida


flutuante compreende:
a) apenas os depósitos.
b) apenas os restos a pagar.
c) apenas os débitos de tesouraria.
d) apenas os serviços da dívida a pagar.
e) os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os
débitos de tesouraria.

De acordo com o art. 92 da Lei 4.320/1964, a dívida flutuante compreende:


 Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
 Os serviços da dívida a pagar.
 Os depósitos.
 Os débitos de tesouraria.

Resposta: Letra E

77) (FEPESE - Analista Técnico em Gestão Pública – Contador – PGE –


2010) Assinale a alternativa correta sobre as definições constantes da
LRF (Lei Federal 101/2000):

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a) Operação de crédito: dívida pública representada por títulos


emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e
Municípios.
b) Dívida pública mobiliária: montante total, apurado sem duplicidade,
das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de
operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze
meses.
c) Dívida pública mobiliária: compromisso financeiro assumido em
razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título,
aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores
provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento
mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de
derivativos financeiros.
d) Concessão de garantia: compromisso financeiro assumido em razão
de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes
da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos
financeiros.
e) Dívida pública consolidada (ou fundada): montante total, apurado
sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da
realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses.

a) Errada. Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos


emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e
Municípios.

b) Errada. Dívida pública consolidada (ou fundada): montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

c) e d) Erradas. Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em


razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda
a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

e) Correta. Dívida pública consolidada (ou fundada): montante total, apurado


sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas
em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de
operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

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Resposta: Letra E

78) (FEPESE - Contador – Câmara Municipal de Balneário Camboriú/SC


– 2010) De acordo com o artigo 29 da Lei nº 101/2000, que trata da
dívida e do endividamento, a seguinte definição está incorreta:
a) Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos
emitidos pela União, exceto os do Banco Central do Brasil.
b) Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado
sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da
realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses.
c) Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de
mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes
da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras
operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos
financeiros.
d) Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a
ele vinculada.
e) Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para
pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

Na alternativa “A”, a dívida pública mobiliária é aquela representada por títulos


emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, dos estados e
dos municípios.

As demais estão corretas.


Resposta: Letra A

79) (Consulplan – Analista Contábil e Tributário– CESAN - 2011) A


Dívida Pública, segundo o professor Domingos D’Amore, “são todos os
compromissos assumidos pelo governo e os respectivos juros”. Dívida
Flutuante, também chamada de Administrativo, “é aquela que o
Tesouro contrai por um breve ou indeterminado período de tempo,
quer para atender a eventuais insuficiências de caixa, quer como
administrador dos bens e valores de terceiros”. Ao contrair o governo
uma operação de crédito por antecipação da receita, isto é, lançar
títulos ou contratos, compromissos com prazo de resgate inferior a
doze meses, o valor obtido dará entrada como:
A) Débitos de tesouraria.
B) Restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
C) Serviços da dívida a pagar.
D) Depósitos.
E) Dotações próprias.

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Ao contrair o governo uma operação de crédito por antecipação da receita, o


valor obtido dará entrada como débitos de tesouraria.
Resposta: Letra A

80) (Consulplan - Contador - Pref. de Itabaiana/SE – 2010) Dívida


pública são todos os compromissos assumidos pelo governo e os
respectivos juros. Essas dívidas podem ser classificadas em:
A) Fundada e financeira.
B) Fundada e flutuante.
C) Flutuante e interna.
D) Interna e fundada.
E) Consolidada e financeira.

A dívida pública pode ser dividida em fundada e flutuante.


Resposta: Letra B

81) (Consulplan – Administrador – Pref. de Porto Alegre/RS - 2011) O


Demonstrativo da Receita Corrente Líquida do Governo Federal
apresenta os seguintes valores, relativos a um período de 12 meses.
Observe.

Fonte: STN

De acordo com a Resolução do Senado Federal nº 48, o montante das


garantias concedidas pela União em operações de crédito, com base no
demonstrativo apresentado, poderá ter o valor máximo de
A) R$166.433.937,00
B) R$263.520.400,25
C) R$332.867.874,00
D) R$665.735.748,00
E) R$1.941.729.265,00

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Vamos consultar nossa tabela:

LIMITES EM RELAÇÃO À RCL


Objeto União Estados/DF Municípios
Dívida consolidada Não há 200% 120%
Contratação de operações de crédito 60% 16%
Concessão de garantias 60% 22%
Pagamento dos serviços da dívida Não há 11,5%
Contratação de operações por ARO Não há 7%

O montante das garantias concedidas pela União em operações de crédito tem


como limite 60% da RCL, ou seja, 60% de 554.779.790,00, o que totaliza R$
332.867.874,00.
Resposta: Letra C

82) (Consulplan – Contador – Pref. de Itabaiana/SE – 2010)


“___________________ é o tipo de dívida que compreende os
compromissos de exigibilidade superior a doze meses contraídos para
atender a desequilíbrio orçamentário ou financiamento de obras e
serviços públicos, e dependem de autorização legislativa, pois o seu
resgate (pagamento do principal) depende de dotação orçamentária
específica.” Assinale a alternativa que completa corretamente a
afirmativa anterior:
A) Dívida flutuante
B) Dívida fundamentada
C) Dívida fundada
D) Dívida oscilante
E) Dívida não fundamentada

A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de


exigibilidade superior a 12 (doze) meses contraídos mediante emissão de
títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário,
ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de
autorização legislativa para amortização ou resgate (art. 115, § 2º, do Dec.
93872/1986).
Resposta: Letra C

83) (VUNESP - Procurador – Prefeitura de São José do Rio Preto –


2011) De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se
dívida pública mobiliária
(A) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,

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contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de


crédito, para a amortização em prazo superior a 12 (doze) meses.
(B) a dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
(C) o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão e aceite de títulos, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de
bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
(D) a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da
atualização monetária.
(E) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para a amortização em prazo inferior a 12 (doze) meses.

a) Errada. Dívida pública consolidada ou fundada: o montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para a amortização em prazo superior a 12 (doze)
meses.

b) Correta. Dívida pública mobiliária: a dívida pública representada por títulos


emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e
Municípios.

c) Errada. Operações de crédito: o compromisso financeiro assumido em


razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de títulos, aquisição
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda
a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

d) Errada. Refinanciamento da dívida mobiliária: a emissão de títulos para


pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

e) Errada. Dívida pública consolidada ou fundada: o montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para a amortização em prazo superior a 12 (doze)
meses.

Resposta: Letra B

84) (VUNESP - Procurador – Prefeitura de São José dos Campos –


2012) A “Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da

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atualização monetária” corresponde, nos termos da Lei Complementar


101/00, à definição de:
(A) dívida pública fundada.
(B) dívida pública consolidada.
(C) refinanciamento da dívida mobiliária.
(D) operação de crédito.
(E) concessão de garantia.

Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento


do principal acrescido da atualização monetária (art. 29, V, da LRF).
Resposta: Letra C

85) (VUNESP – Procurador – Prefeitura de Rosana – 2012) A Lei


Complementar n.º 101/2000, define operação de crédito como
(A) a dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
(B) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da federação, assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.
(C) o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura
de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de
bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
(D) a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da
atualização monetária.
(E) o compromisso de adimplência de obrigação financeira ou
contratual assumida por ente da federação ou entidade a ele
vinculada.

a) Errada. Dívida pública mobiliária: a dívida pública representada por


títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e
Municípios.

b) Errada. Dívida pública fundada ou consolidada: o montante total,


apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação,
assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização
de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

c) Correta. Operações de Crédito: o compromisso financeiro assumido em


razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição
financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda
a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

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d) Errada. Refinanciamento da dívida mobiliária: a emissão de títulos para


pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

e) Errada. Concessão de garantia: o compromisso de adimplência de


obrigação financeira ou contratual assumida por ente da federação ou entidade
a ele vinculada.

Resposta: Letra C

86) (VUNESP – Procurador – FESC/Prefeitura de São Carlos – 2012)


Considerando-se o que dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal acerca
dos limites da dívida pública, é correto afirmar que, se a dívida
consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite
ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o
término dos três subsequentes, reduzindo o excedente, no primeiro,
em pelo menos
(A) 50%.
(B) 30%.
(C) 25%.
(D) 20%.
(E) 15%.

Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo


limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término
dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte
e cinco por cento) no primeiro (art. 31, caput, da LRF).
Resposta: Letra C

87) (CETRO – Analista Administrativo – Área 2 - ANVISA – 2013 –


Prova anulada) Para os efeitos da Lei Complementar de
Responsabilidade Fiscal, são adotadas as definições, no Capítulo VII –
Da Dívida e do Endividamento, Seção I. Analise as definições abaixo,
correlacione as colunas A e B e, em seguida, assinale a alternativa que
apresenta a sequência correta.

Coluna A
1. Dívida pública consolidada ou fundada.
2. Dívida pública mobiliária.
3. Operação de crédito.
4. Concessão de garantia.

Coluna B
( ) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de
crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de

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bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações


assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
( ) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
( ) Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.
( ) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

(A) 3/ 2/ 1/ 4
(B) 3/ 1/ 2/ 4
(C) 4/ 2/ 1/ 3
(D) 4/ 1/ 2/ 3
(E) 3/ 2/ 4/ 1

(3. Operação de crédito) Compromisso financeiro assumido em razão de


mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de
bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de
bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
inclusive com o uso de derivativos financeiros.
(2. Dívida pública mobiliária) Dívida pública representada por títulos emitidos
pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
(1. Dívida pública consolidada ou fundada) Montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.
(4. Concessão de garantia) Compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele
vinculada.

Logo, a sequência é 3/ 2/ 1/ 4.
Resposta: Letra A

88) (CETRO – Contador - Pref. de Campinas/SP – 2012) Para os efeitos


da Lei Complementar de Responsabilidade Fiscal, são adotadas as
definições, no Capítulo VII – Da Dívida e do Endividamento, Seção I.
Dessa forma, correlacione as colunas de acordo com as definições e,
em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. Dívida pública consolidada ou fundada.


2. Dívida pública mobiliária.
3. Operação de crédito.
4. Concessão de garantia.
5. Refinanciamento da dívida mobiliária.

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( ) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de


crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de
bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações
assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.
( ) Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.
( ) Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da
atualização monetária.
( ) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
( ) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

(A) 3/ 1/ 5/ 2/ 4
(B) 3/ 2/ 5/ 1/ 4
(C) 5/ 1/ 4/ 2/ 3
(D) 5/ 4/ 2/ 1/ 3

(3. Operação de crédito) Compromisso financeiro assumido em razão de


mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de
bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de
bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
inclusive com o uso de derivativos financeiros.
(1. Dívida pública consolidada ou fundada) Montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.
(5. Refinanciamento da dívida mobiliária) Emissão de títulos para pagamento
do principal acrescido da atualização monetária.
(2. Dívida pública mobiliária) Dívida pública representada por títulos emitidos
pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
(4. Concessão de garantia) Compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele
vinculada.

Logo, a sequência é 3/ 1/ 5/ 2/ 4.
Resposta: Letra A

89) (CETRO – Auditor de Controle Interno - Pref. de Campinas/SP –


2012) Sobre a definição de Dívida Fundada ou Consolidada, assinale a
alternativa correta.

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(A) É a dívida representada por títulos emitidos pela União, Estados e


Municípios.
(B) É aquela que compreende os empréstimos contraídos por títulos da
prefeitura e, até mesmo, contratos de financiamento fora do País.
(C) É considerada dívida fundada ou consolidada aquela cujo
compromisso de exigibilidade seja superior a 12 (doze) meses
contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos.
(D) É um compromisso financeiro que se assume em razão de abertura
de crédito, emissão de título ou aquisição financiada de bens.

A dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade


superior a 12 meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de
contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de
obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para
amortização ou resgate (art. 115, § 2º, do Decreto 93.872/1986).
Resposta: Letra C

90) (CETRO – Analista Municipal – Administração – IMPLURB - Pref. de


Manaus/AM – 2012) A Lei Complementar nº 101/2000, também
conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), impõe algumas
limitações aos gestores públicos. Em relação a esse assunto, analise as
assertivas abaixo.
I. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira
estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de
beneficiário do empréstimo.
II. Assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com
fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.
III. Recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder
Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social
com direito a voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

I) Correto. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira


estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do
empréstimo (art. 36, caput, da LRF).

II) Correto. Equipara-se a operações de crédito e é vedada a assunção de


obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a
posteriori de bens e serviços (art. 37, IV, da LRF).

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II) Correto. Equipara-se a operações de crédito e é vedado o recebimento


antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha, direta ou
indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e
dividendos, na forma da legislação (art. 37, II, da LRF).

Logo, é correto o que se afirma em I, II e III.


Resposta: Letra E

91) (FGV – Administrador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) Para


efeitos da Lei Complementar de Responsabilidade Fiscal, entende se
por dívida pública mobiliária
(A) a diferença entre as receitas e as despesas públicas não
financeiras.
(B) os débitos oriundos de sentenças transitadas em julgados devidos
por Pessoa Jurídica de Direito Público.
(C) a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, pelos
Estados e pelos Municípios.
(D) a diferença entre as receitas e as despesas públicas, incluindo as
receitas e despesas financeiras, os efeitos da inflação e da variação
cambial.
(E) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

A dívida pública mobiliária é aquela representada por títulos emitidos pela


União, inclusive os do Banco Central do Brasil, dos estados e dos
municípios. É uma especificação da dívida consolidada geral para que ocorra
um maior controle.
Resposta: Letra C

92) (FGV – Contador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) A LC n.


101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal LRF) estabelece normas de
finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal,
com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição. A respeito da
LRF, assinale a afirmativa correta.
a) Considera se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente
derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que
fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período
superior a três exercícios.
b) Entende se por transferência voluntária a entrega de recursos
correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de
cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Geral
de Previdência.

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c) Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o


respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele
reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o
excedente em pelo menos 50% (cinquenta por cento) no primeiro.
d) A operação de crédito realizada com infração do disposto da Lei
Complementar 101/00 será considerada nula, procedendo se ao seu
cancelamento, mediante a devolução do principal, vedados o
pagamento de juros e demais encargos financeiros.
e) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza
tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar
acompanhada de estimativa do impacto orçamentário financeiro no
exercício em que deva iniciar sua vigência e nos dois seguintes,
atender ao disposto na LDO e sempre estar acompanhada de medidas
de compensação, por meio do aumento de receita, proveniente da
elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração ou
criação de tributo ou contribuição.

Questão que mistura diversos tópicos da LRF:

a) Errada. Considera se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente


derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem
para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois
exercícios.

b) Errada. Entende se por transferência voluntária a entrega de recursos


correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação
constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde.

c) Errada. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o


respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até
o término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25%
(vinte e cinco por cento) no primeiro.

d) Correta. A operação realizada com infração do disposto na LRF será


considerada nula, procedendo-se ao seu cancelamento, mediante a devolução
do principal, vedados o pagamento de juros e demais encargos financeiros. Se
a devolução não for efetuada no exercício de ingresso dos recursos, será
consignada reserva específica na lei orçamentária para o exercício seguinte.

e) Errada. A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza


tributária da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de
estimativa do impacto orçamentário financeiro no exercício em que deva iniciar
sua vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na LDO e a pelo
menos uma das seguintes condições: demonstração pelo proponente de
que a renúncia foi considerada na estimativa de receita da lei orçamentária e

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de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo próprio


da LDO ou estar acompanhada de medidas de compensação, por meio do
aumento de receita, proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base
de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

Resposta: Letra D

93) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) Com relação à Lei


Complementar nº. 101, de 04 de maio de 2000, analise as afirmativas
a seguir.
I. Fixa regras atinentes à lei de diretrizes orçamentárias, à lei
orçamentária anual e à execução orçamentária e cumprimento das
metas.
II. Proíbe a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de
natureza tributária, da qual decorra renúncia de receita.
III. Estabelece que o montante previsto para as receitas de operações
de crédito poderá ser superior ao das despesas de capital constantes
do projeto de lei orçamentária, em até 20%.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

Questão que mistura diversos temas da LRF.

I) Correto. A LRF fixa regras atinentes à lei de diretrizes orçamentárias, à lei


orçamentária anual e à execução orçamentária e cumprimento das metas.

II) Errado. A LRF fixa regras, porém não proíbe a concessão ou ampliação de
incentivo ou benefício de natureza tributária, da qual decorra renúncia de
receita.

III) Errado. Segundo a regra de ouro, a LRF estabelece que o montante


previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao
das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. Relembro a
exceção constitucional: as despesas autorizadas mediante créditos
suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder
Legislativo por maioria absoluta.

Logo, somente a afirmativa I está correta.


Resposta: Letra A

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94) (FGV – Técnico em Contabilidade – CAERN - 2010) De acordo com


as normas vigentes, o endividamento público consolidado dos Estados
está subordinado aos limites estabelecidos pelo seguinte órgão:
a) Assembleia Legislativa.
b) Tribunal de Contas do Estado.
c) Senado Federal.
d) Controladoria Geral da Uniao.
e) Procuradoria Geral do Estado.

Compete privativamente ao Senado Federal fixar, por proposta do Presidente


da República, limites globais para o montante da dívida consolidada da União,
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
Resposta: Letra C

95) (FUNRIO – Contador - CEITEC – 2012) De acordo com a Lei


Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000, e alterações, é
correto afirmar que:
a) Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa
extraorçamentária derivada de lei, que fixe para o ente a obrigação
legal de sua execução por um período superior a três exercícios.
b) A despesa total com pessoal da União, em cada período de
apuração, não poderá exceder a 45% (quarenta e cinco por cento) de
sua receita corrente líquida.
c) A existência de dotação específica bem como de previsão
orçamentária de contrapartida não representa condições para a
realização de transferências voluntárias.
d) A operação de crédito por antecipação de receita orçamentária
deverá ser liquidada, com juros e demais encargos incidentes, até o
dia 25 de dezembro de cada ano.
e) O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a
consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes
da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação,
inclusive por meio eletrônico de acesso público.

Questão que mistura diversos pontos da LRF:

a) Errada. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente


derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem
para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a
dois exercícios.

b) Errada. A despesa total com pessoal da União, em cada período de


apuração, não poderá exceder a 50% (cinquenta por cento) de sua receita
corrente líquida.

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c) Errada. A existência de dotação específica bem como de previsão


orçamentária de contrapartida, entre outros, representam condições para a
realização de transferências voluntárias.

d) Errada. A operação de crédito por antecipação de receita orçamentária


deverá ser liquidada, com juros e demais encargos incidentes, até o dia 10 de
dezembro de cada ano.

e) Correta. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a


consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da
Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por
meio eletrônico de acesso público.

Resposta: Letra E

96) (FUNRIO - Técnico em Contabilidade - Furnas – 2009) A dívida


pública representada por títulos emitidos pela União e o compromisso
de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por
ente da Federação, são, de acordo com a Lei de Responsabilidade
Fiscal, respectivamente definidos como:
A) Dívida pública mobiliária e concessão de garantia.
B) Concessão de garantia e operação de crédito.
C) Dívida imobiliária e operação de crédito.
D) Concessão de garantia e dívida fundada.
E) Dívida pública mobiliária e dívida ativa.

A dívida pública mobiliária é aquela representada por títulos emitidos pela


União, inclusive os do Banco Central do Brasil, dos estados e dos municípios.
A concessão de garantia corresponde a compromisso de adimplência de
obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou
entidade a ele vinculada.
Resposta: Letra A

97) (FUNRIO - Auditor – SUFRAMA – 2008) De acordo com o que


dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se Dívida Pública
Mobiliária:
A) a Dívida Pública representada por títulos emitidos pela União,
inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
B) o compromisso de adimplência de obrigação financeira ou
contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele
vinculada.
C) a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da
atualização monetária.
D) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações
financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,

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contratos ou convênios, com prazo de 12 (doze) meses para


amortização.
E) os valores relativos a Restos a Pagar Não Processados.

A dívida pública mobiliária é aquela representada por títulos emitidos


pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, dos estados e dos
municípios. É uma especificação da dívida consolidada geral para que ocorra
um maior controle.
Resposta: Letra A

98) (FUNRIO – Contador - FUNAI – 2008) A operação de crédito por


antecipação da receita orçamentária destina-se a atender insuficiência
de caixa durante o exercício financeiro, sendo correto afirmar que:
a) deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o
dia 31 de dezembro de cada ano.
b) estará proibida nos dois primeiros anos de mandato do Presidente,
Governador ou Prefeito Municipal.
c) realizar-se-á somente a partir do quinto dia do início do exercício
financeiro.
d) somente será autorizada se forem cobrados outros encargos que
não a taxa de juros da operação.
e) estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma
natureza não integralmente resgatada.

a) Errada. A operação de crédito por ARO deverá ser liquidada, com juros e
outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro de cada ano.

b) Errada. A operação de crédito por ARO estará proibida no último ano de


mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

c) Errada. A operação de crédito por ARO realizar-se-á somente a partir do


décimo dia do início do exercício financeiro.

d) Errada. A operação de crédito por ARO não será autorizada se forem


cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação.

e) Correta. A operação de crédito por ARO estará proibida enquanto existir


operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada.

Resposta: Letra E

99) (Universa – Técnicas de Suporte – Nível Superior – MinC – 2013)


Com relação ao conteúdo da lei orçamentária anual, assinale a
alternativa correta.

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a) Em observância ao princípio da exclusividade, o demonstrativo


regionalizado do efeito das renúncias de receita será apresentado
apenas após a aprovação do orçamento.
b) A reserva de contingência deverá ser destinada ao pagamento de
restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do
exercício.
c) Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou
contratual, e as receitas que as atenderão constarão da lei
orçamentária anual, salvo aquelas destinadas exclusivamente ao
refinanciamento da dívida.
d) A atualização monetária do principal da dívida mobiliária não
poderá superar a variação do índice de preços previsto na lei de
diretrizes orçamentárias ou em legislação específica.
e) Integrarão a lei orçamentária as despesas do Banco Central do
Brasil, exceto as relativas a pessoal e encargos sociais, bem como ao
custeio administrativo.

Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

a) Errada. O projeto de lei orçamentária anual será acompanhado do


demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,
decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza
financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a
renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter
continuado.

b) Errada. O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível


com o PPA e a LDO, conterá, dentre outros, reserva de contingência, cuja
forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida,
serão estabelecidos na LDO, destinada ao atendimento de passivos
contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

c) Errada. Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou


contratual, e as receitas que as atenderão constarão da lei orçamentária anual.
Ainda, tem-se que o refinanciamento da dívida pública constará
separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.

d) Correta. O refinanciamento da dívida mobiliária corresponde à emissão de


títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. Tal
refinanciamento não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o
montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito
autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido
de atualização monetária.

e) Errada. Integrarão as despesas da União, e serão incluídas na lei


orçamentária, as despesas do Banco Central do Brasil relativas a pessoal e

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encargos sociais, custeio administrativo, inclusive os destinados a


benefícios e assistência aos servidores, e a investimentos.

Resposta: Letra D

100) (Universa - Especialista em Ass. Social - Contábeis - SEJUS/DF -


2010) Com relação aos diversos limites definidos na Lei Complementar
n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), analise cada uma
das três proposições a seguir e assinale a alternativa correta.
I O presidente da República é o responsável por submeter ao Senado
Federal, noventa dias após a publicação da LRF, proposta de limites
globais para o montante da dívida consolidada da União, estados e
municípios.
II O presidente da República é o responsável por submeter ao
Congresso Nacional, noventa dias após a publicação da LRF, projeto de
lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal.
III Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do
orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida
mobiliária, para fins de aplicação dos limites.
Assinale a alternativa correta.
(A) Nenhum item está certo.
(B) Apenas os itens I e II estão certos.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Apenas os itens II e III estão certos.
(E) Todos os itens estão certos.

I e II) Corretos. No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei


Complementar, o Presidente da República submeterá ao Senado Federal
proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União,
Estados e Municípios; e, ao Congresso Nacional, projeto de lei que estabeleça
limites para o montante da dívida mobiliária federal (art. 30, I e II, da LRF).

III) Errado. Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do


orçamento em que houverem sido incluídos integram a dívida consolidada,
para fins de aplicação dos limites (art. 30, § 7º, da LRF).

Logo, apenas os itens I e II estão certos.


Resposta: Letra B

E assim terminamos nossa última aula. E você que chegou aqui já é um


vitorioso, pela persistência e força de vontade.

Aprofundamos na LRF de acordo com o que vem aparecendo nas provas, para
levar ao estudante o que há de mais importante e as maiores possibilidades de
exigências.

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Procurei ao longo dessas semanas trazer o que tinha de mais atualizado das
Bancas. Nestas 5 aulas (0 a 4), você teve a oportunidade de aprender a teoria
e ainda se exercitar com 500 questões comentadas. É um número muito
significativo para um curso teórico. Sinta-se realmente confiante e preparado!

Agradeço sinceramente os elogios, as críticas e as sugestões. É dessa forma


que o professor aprimora seu trabalho, enfatizando o que está dando certo e
melhorando o que não está bom.

Desejo a você ótimos estudos e excelentes provas!

Para aqueles que querem se aprofundar ainda mais nos estudos, indico a
leitura dos meus artigos na parte aberta do site e os outros
cursos on-line de minha autoria no Estratégia Concursos
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3000/). Ainda, indico meu blog www.portaldoorcamento.com.br

E aguardo você no serviço público, buscando contribuir para o


desenvolvimento de nosso país. Lembro que estarei com você sempre que
necessitar no e-mail sergiomendes@estrategiaconcursos.com.br

Forte abraço!

Sérgio Mendes

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MEMENTO IV

DÍVIDA PÚBLICA

A dívida pública consolidada ou fundada corresponde ao montante total, apurado sem


duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de
leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para
amortização em prazo superior a doze meses. Também será incluída na dívida pública
consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central
do Brasil e as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham
constado do orçamento. Ainda, para fins de aplicação dos limites ao endividamento, os
precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido
incluídos integram a dívida consolidada.

A dívida pública mobiliária corresponde à dívida pública representada por títulos emitidos
pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.

Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre


matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações; bem
como sobre moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

Compete privativamente ao Senado Federal:

Autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados,


do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

Fixar, por proposta do Presidente da República, limites globais para o montante da dívida
consolidada da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

Dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da
União, Estados, do DF e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades
controladas pelo Poder Público federal;

Dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de


crédito externo e interno;

Estabelecer limites globais e condições para o montante da dívida mobiliária dos Estados,
DF e Municípios.

Recondução da dívida aos limites:

Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final


de um quadrimestre, deverá ser reconduzida até o término dos 3 subsequentes, reduzindo
o excedente em pelo menos 25% no 1.°.

Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido se submeterá às seguintes
sanções:

Estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por


antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida

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mobiliária.

Obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre


outras medidas, limitação de empenho.

OPERAÇÕES DE CRÉDITO E VEDAÇÕES

A LRF define operação de crédito como o compromisso financeiro assumido em razão de


mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de
derivativos financeiros.

É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente


ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro,
inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação,
refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente. Essa vedação não
impede Estados e Municípios de comprar títulos da dívida da União como aplicação de
suas disponibilidades.

Excetuam-se da vedação citada as operações entre instituição financeira estatal e outro


ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se
destinem a financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes; e a
refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.

É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da


Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo. Essa vedação não
proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado, títulos da dívida pública
para atender investimento de seus clientes, ou títulos da dívida de emissão da União para
aplicação de recursos próprios.

O ente interessado formalizará seu pleito fundamentando-o em parecer de seus órgãos


técnicos e jurídicos, demonstrando a relação custo-benefício, o interesse econômico e
social da operação e o atendimento das seguintes condições:

Existência de prévia e expressa autorização para contratação, na LOA, em créditos


adicionais ou lei específica;

Inclusão na LOA ou em créditos adicionais dos recursos provenientes da operação, exceto


no caso de ARO;

Observância dos limites e condições fixados pelo Senado Federal;

Autorização específica do Senado Federal, quando se tratar de operação de crédito


externo;

Atendimento da regra de ouro (inciso III do art. 167 da CF/1988);

Observância das demais restrições estabelecidas na LRF.

Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

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I – captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou contribuição cujo


fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do disposto no § 7. o do art. 150 da
CF/1988;

II – recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público detenha,


direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a voto, salvo lucros e
dividendos, na forma da legislação;

III – assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação assemelhada, com


fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante emissão, aceite ou aval de título
de crédito, não se aplicando esta vedação a empresas estatais dependentes;

IV – assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para


pagamento a posteriori de bens e serviços.

ARO

Destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro.

Apenas poderá ser realizada a partir do décimo dia do início do exercício e deverá ser
liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada
ano.

Não será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa de juros da
operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier
a esta substituir.

É proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente


resgatada e no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal.

BACEN

Atribuições do BACEN segundo a CF/1988

A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo BACEN.

A CF veda ao BACEN conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional


e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. Porém, faculta ao
BACEN comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o objetivo de
regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

BACEN nas relações com entes da federação:

Vedação: emitir títulos da dívida pública.

Vedação: compra de título da dívida, na data de sua colocação no mercado.


Exceção: só poderá comprar diretamente títulos emitidos pela União para refinanciar a
dívida mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira. Ainda, tal operação deverá
ser realizada à taxa média e condições alcançadas no dia, em leilão público.

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Vedação: permuta, ainda que temporária, por intermédio de instituição financeira ou


não, de título da dívida de ente da Federação por título da dívida pública federal, bem
como a operação de compra e venda, a termo, daquele título, cujo efeito final seja
semelhante à permuta.
Exceção: não se aplica ao estoque de Letras do BACEN, Série Especial, existente na
carteira das instituições financeiras, que pode ser refinanciado mediante novas operações
de venda a termo.

Vedação: concessão de garantia.

Vedação ao Tesouro Nacional: adquirir títulos da dívida pública federal existentes na


carteira do BACEN, ainda que com cláusula de reversão.
Exceção: poderá adquirir para reduzir a dívida mobiliária.

CONCESSÃO DE GARANTIA

Corresponde ao compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual


assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

A garantia estará condicionada ao oferecimento de contragarantia, em valor igual ou


superior ao da garantia a ser concedida, e à adimplência da entidade que a pleitear
relativamente a suas obrigações junto ao garantidor e às entidades por este controladas,
observado o seguinte:

Não será exigida contragarantia de órgãos e entidades do próprio ente;

A contragarantia exigida pela União a Estado ou Município, ou pelos Estados aos


Municípios, poderá consistir na vinculação de receitas tributárias diretamente
arrecadadas e provenientes de transferências constitucionais, com outorga de poderes
ao garantidor para retê-las e empregar o respectivo valor na liquidação da dívida
vencida.

É vedado às entidades da administração indireta, inclusive suas empresas controladas e


subsidiárias, conceder garantia, ainda que com recursos de fundos. Tal vedação não se
aplica à concessão de garantia por:

Empresa controlada a subsidiária ou controlada sua, nem à prestação de contragarantia


nas mesmas condições.

Instituição financeira a empresa nacional, nos termos da lei.

Excetua-se das regras dispostas na LRF a garantia prestada por instituições financeiras
estatais, que se submeterão às normas aplicáveis às instituições financeiras privadas, de
acordo com a legislação pertinente; bem como a prestada pela União, na forma de lei
federal, a empresas de natureza financeira por ela controladas, direta e indiretamente,
quanto às operações de seguro de crédito à exportação.

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REGRA DE OURO

É vedada a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de


capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta (art. 167, III, da
CF/1988).”

As operações de crédito por ARO não serão computadas para efeito da regra de ouro,
desde que liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 10 de dezembro.

A LRF também traz os critérios para a apuração das operações de crédito e das despesas
de capital para efeito da regra de ouro. Segundo o § 3º do art. 32, considerar-se-á, em
cada exercício financeiro, o total dos recursos de operações de crédito nele ingressados e
o das despesas de capital executadas, observado o seguinte:
I – não serão computadas nas despesas de capital as realizadas sob a forma de
empréstimo ou financiamento a contribuinte, com o intuito de promover incentivo fiscal,
tendo por base tributo de competência do ente da Federação, se resultar a diminuição,
direta ou indireta, do ônus deste.
II – se o empréstimo ou financiamento a que se refere o inciso I for concedido por
instituição financeira controlada pelo ente da Federação, o valor da operação será
deduzido das despesas de capital.

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Complemento do aluno

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LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1) (CESPE – Analista Administrativo – Direito - ANTT – 2013) São consideradas


no montante da dívida pública consolidada ou fundada as obrigações
financeiras do ente da Federação assumidas por contrato ou convênio, cuja
amortização deve se dar em até doze meses.

2) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) Integra a


dívida pública consolidada da União a dívida relativa à emissão de títulos de
responsabilidade do BACEN.

3) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2013) Para fins de ajustes


da dívida pública consolidada aos limites fixados, os precatórios liquidados
durante a previsão do orçamento bem como os precatórios não pagos não
devem ser incluídos no montante da dívida consolidada.

4) (CESPE – Técnico Científico – Direito – Banco da Amazônia - 2012) Define-


se dívida pública consolidada ou fundada como o montante total das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de
abertura de crédito, para amortização em prazo inferior a doze meses.

5) (CESPE – Técnico – FNDE – 2012) Os restos a pagar, assim como os


serviços da divida a pagar, integra a divida flutuante.

6) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A dívida ativa contém as obrigações


financeiras da fazenda pública e classifica-se, quanto à origem, em interna ou
externa e, quanto à duração, em flutuante ou fundada.

7) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A Lei n.º 4.320/1964, diploma legal


sobre normas gerais de direito financeiro, recepcionada pela CF como lei
complementar até a edição da norma prevista em seu art. 165, § 9.º, teve
alguns de seus conceitos e procedimentos alterados ou acrescidos pela LRF.
Nesse sentido, é correto afirmar que a LRF incluiu no conceito de dívida
fundada não só as dívidas com prazo de resgate superior a doze meses, como
conceituado pela Lei n.º 4.320/1964, mas também aquelas inferiores a doze
meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

8) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A dívida fundada


refere-se ao montante, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras
do estado do Espírito Santo, assumida em virtude de leis, contratos, convênios
ou tratados. Refere-se, também, às obrigações decorrentes de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses.

9) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) O refinanciamento da dívida


mobiliária consiste na emissão de títulos para pagamento do principal

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acrescido da atualização monetária e juros de mora no percentual anual fixado


pelo Banco Central do Brasil.

10) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) a dívida


fundada de um ente da Federação corresponde ao montante das suas
obrigações financeiras assumidas para amortização em prazo superior a doze
meses.

11) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2013) Os limites globais


para o montante da dívida consolidada da União, estados e municípios
propostos pelo presidente da República poderão ser verificados a partir de
percentual da receita corrente líquida (RCL).

12) (CESPE – Analista – Finanças e Controle - MPU – 2013) Se ultrapassar o


respectivo limite ao final de um bimestre, a dívida fundada de um ente da
Federação deverá ser a ele reconduzida até o término do bimestre
subsequente, reduzindo-se o excedente em pelo menos 25%.

13) (CESPE – Analista Judiciário - Administrativa – STF – 2013) Sempre que


forem alterados os fundamentos das políticas monetária ou cambial em razão
de instabilidade econômica, o presidente da República, em atendimento aos
dispositivos constitucionais vigentes, poderá encaminhar ao Congresso
Nacional proposta de revisão dos limites globais para o montante da dívida
consolidada da União, dos estados e dos municípios.

14) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TRT/10 – Prova cancelada -


2013) No caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto
(PIB), será suspenso o prazo para que o ente da Federação reconduza a divida
consolidada que ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre.

15) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) Compete


exclusivamente ao Congresso Nacional dispor sobre limites e condições para a
concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno.

16) (CESPE - Técnico de Orçamento - MPU - 2010) Os limites globais para o


montante da dívida consolidada da União e para o montante da dívida
mobiliária federal devem ser fixados, em percentual da receita corrente líquida,
para cada esfera de governo.

17) (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) Se o estado do


Espírito Santo tivesse ultrapassado o limite de endividamento no último
quadrimestre de 2009, então ele deveria tomar medidas imperativas de
recondução ao limite, no máximo até o término de 2010, enquanto perdurasse
o excesso, as operações de crédito ficariam suspensas, até mesmo as de
antecipação de receita.

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18) (CESPE – AUFC – TCU – 2009) Compete a lei complementar dispor sobre
finanças públicas e sobre os limites globais e condições para o montante da
dívida mobiliária dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios.

19) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Se um município, ao final do primeiro


quadrimestre de 2009, tiver ultrapassado o limite da sua dívida consolidada
em R$ 600 milhões, isso significará que, até o final de agosto, ele deverá
reduzi-la em R$ 200 milhões, sob pena de ficar impedido de receber
transferências voluntárias a partir de setembro.

20) (CESPE – Administrador – Polícia Federal – 2014) Se o presidente da


República pretender modificar os limites globais para o montante da dívida
pública consolidada, deverá enviar proposta ao Poder Legislativo que contenha
a metodologia de apuração dos resultados primário e nominal.

21) (CESPE – Administrador – Ministério da Integração - 2013) Considere que


determinado município contrate empréstimo com instituição financeira que
consista na antecipação de parte de seus tributos para pagamento da folha de
salários de seus funcionários. Nessa situação, deve-se considerar essa
operação dívida flutuante.

22) (CESPE – Analista - Planejamento e Orçamento - MPU – 2013) A LRF


proíbe que, nos dois últimos anos do mandato, governadores e prefeitos
antecipem receitas tributárias por meio de empréstimos de curto prazo,
concedam aumento de salários e contratem novos servidores públicos.

23) (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade - TRE/RJ – 2012) Caso, em


2012, os municípios realizem operações de crédito por antecipação de receita
orçamentária, essas operações deverão ser incluídas em suas respectivas leis
orçamentárias, em obediência ao princípio da universalidade.

24) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Em determinadas situações previstas


em lei, o governo federal poderá conceder empréstimos para pagamento de
despesas com pessoal dos estados, do DF e dos municípios.

25) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A LRF restringiu a realização das


operações de crédito por antecipação de receita, antes permitidas a qualquer
tempo pela Lei n.º 4.320/1964, para somente após o segundo mês do início do
exercício financeiro.

26) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) Acerca da elaboração e do


controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e
do Distrito Federal, julgue o item.
A lei de orçamento pode conter autorização ao Poder Executivo para que este
realize, em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por
antecipação da receita, para atender insuficiências de caixa.

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27) (CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TRE/MT – 2010) Uma


operação de crédito por antecipação de receita somente pode ser feita nos
últimos quatro meses do exercício financeiro.

28) (CESPE – Analista – Administração - EMBASA - 2010) É permitida a


contratação da antecipação de receita orçamentária, desde que não ocorra no
último ano de mandato.

29) (CESPE – Economista - DPU - 2010) Conforme a LRF, no último ano de


mandato, é permitido aos prefeitos firmar, pela prefeitura, operação de crédito
por antecipação de receita, em meados de janeiro desse ano, desde que a
liquide até o último dia de novembro do mesmo ano.

30) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – MDIC – 2014) As dívidas


realizadas para atender a insuficiências de caixa ou de tesouraria constituem
dívida flutuante.

31) (CESPE – Analista Técnico-Administrativo – Ministério da Integração -


2013) Uma instituição financeira estatal não pode obter empréstimos junto ao
ente da Federação que a controla, mas poderá adquirir no mercado títulos da
dívida pública para atender às necessidades de investimentos de seus clientes.

32) (CESPE – Especialista – FNDE – 2012) Proíbe-se aos estados e municípios


a compra de títulos de dívida da União como forma de aplicação de suas
disponibilidades.

33) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A LRF veda a aquisição por


instituição financeira estatal de títulos da dívida pública emitidos por seu ente
público controlador.

34) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) À instituição financeira


controlada pela União é permitida a aquisição de títulos da dívida pública para
atender investimentos de seus clientes.

35) (CESPE - Procurador - PGE/PE - 2009) Não se admite a realização de


operações de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da
Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo, mesmo
nos casos de aquisição de títulos da dívida pública para atender a investimento
de seus clientes.

36) (CESPE - Oficial Técnico de Inteligência - Administração - ABIN - 2010) O


resultado positivo do Banco Central, apurado após a constituição ou reversão
de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional; o resultado negativo,
obrigação do Tesouro para com o Banco Central, devendo ser consignado em
dotação específica no orçamento.

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37) (CESPE - TFCE - TCU - 2009) Veda-se ao Banco Central conceder, direta
ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou
entidade que não seja instituição financeira.

38) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Integram as despesas


da União e são incluídas na lei orçamentária as despesas do Banco Central do
Brasil relativas a pessoal e encargos sociais e custeio administrativo, excluídas
as destinadas a benefícios e assistência aos servidores.

39) (CESPE – Analista – Finanças e Contabilidade - FINEP - 2009) O Tesouro


Nacional é beneficiário dos resultados positivos do BACEN, apurados após a
constituição ou a reversão de reservas, assim como devedor de eventuais
resultados negativos da mesma instituição.

40) (CESPE – Analista – Administração - FINEP - 2009) Nas suas relações com
ente da Federação, o Banco Central do Brasil não está sujeito a vedações, pois
é a entidade responsável por regular o mercado, devendo atuar livremente.

41) (CESPE - Advogado – AGU – 2012) Tratando-se de empréstimo a estado


ou município, a União poderá conceder garantia, mediante o oferecimento de
contragarantia consistente na vinculação de receitas tributárias diretamente
arrecadadas e provenientes de transferências constitucionais.

(CESPE – Analista Judiciário – Administrativo – STM - 2011) Com relação ao


disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal acerca das garantias e
contragarantias em operações de crédito internas e externas, julgue os itens a
seguir.
42) O ente da Federação que tiver a sua dívida honrada pela União em
decorrência de garantia prestada em operação de crédito não terá acesso a
novos créditos ou financiamentos até que a respectiva dívida seja totalmente
liquidada.
43) É vedado às entidades da administração indireta e suas respectivas
empresas controladas e subsidiárias conceder garantia com recursos de seus
próprios fundos.

44) (CESPE - Analista de Economia - MPU - 2010) A operação de crédito


consiste no compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

45) (CESPE - Analista Administrativo - MPU - 2010) A vinculação de receitas


tributárias diretamente arrecadadas por um estado pode ser legalmente
oferecida como contragarantia à União.

46) (CESPE – Analista Administrativo - IBAMA – 2013) Considere que o


montante total dos empréstimos realizados por determinado município tenha

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sido igual às despesas de capital fixadas no orçamento municipal para o


exercício financeiro em execução. Nessa situação, caso o município precise
realizar mais uma operação de crédito, sem alterar o total das despesas de
capital, somente poderá fazê-la se for aprovado pela câmara de vereadores,
por maioria absoluta, um crédito suplementar ou especial com finalidade
precisa.

47) (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) É conhecida


como regra de ouro a vedação, prevista na CF, à realização de operações de
créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as
autorizadas mediante créditos suplementares, ou especiais, com finalidade
precisa, aprovados pelo Poder Legislativo, por maioria absoluta.

48) (CESPE – Procurador – ALES – 2011) A regra de ouro presente na CF e nas


constituições estaduais prescreve que as operações de crédito não poderão
exceder as despesas com investimentos realizadas no exercício financeiro,
ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.

49) (CESPE – Analista Judiciário – Administração – STM - 2011) Mesmo que,


em determinado exercício financeiro, as despesas de capital fixadas no
orçamento sejam integralmente financiadas com recursos de operações de
crédito, novos empréstimos poderão ser realizados, desde que autorizados por
maioria absoluta do respectivo Poder Legislativo.

50) (CESPE – Administrador - Correios - 2011) A vedação da realização de


operações de crédito superiores às despesas de capital fundamenta-se na
austeridade econômico-financeira do Estado, que busca não transgredir o
princípio do equilíbrio.

51) (FCC - Auditor Fiscal - ICMS/RJ – 2014) As receitas previstas e as


despesas fixadas no projeto Lei Orçamentária Anual, referente a 2014, de um
governo estadual foram as apresentadas no quadro a seguir (valores expressos
em milhões de reais):

Com base nessas informações, a Regra de Ouro, estabelecida no art. 167,


inciso III, da Constituição Federal, foi
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A) desrespeitada, pois o montante previsto para as Operações de Crédito é


maior do que os montantes fixados para as despesas com Investimentos e
Inversões Financeiras, em conjunto.
(B) observada, pois o montante previsto para a Alienação de Bens é maior do
que aquele fixado para as despesas com Inversões Financeiras.
(C) observada, pois o montante previsto para as Operações de Crédito é
menor do que aquele fixado para as Despesas de Capital.
(D) desrespeitada, pois o montante previsto para as Receitas de Capital é
maior do que aquele fixado para as Despesas de Capital.
(E) desrespeitada, pois o montante previsto para as Operações de Crédito é
maior do que aquele fixado para as despesas com Investimentos.

52) (FCC – Consultor Legislativo – Orçamento Público e Desenvolvimento


Econômico – Assembleia Legislativa/PE – 2014) Considere as seguintes
hipóteses:
I. Realização de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária,
envolvendo tributos cujo fato gerador já tenha ocorrido.
II. Aplicação de receita proveniente da alienação de bens e direitos para
financiamento de despesa corrente de pessoal ativo.
III. Operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da
Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
Constituem vedações estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, as
hipóteses previstas, APENAS, em
(A) II e III.
(B) I e III.
(C) I e II.
(D) I.
(E) II.

53) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Em operação de crédito, atendendo aos


requisitos exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o Estado-membro deve
conceder garantia. Neste caso,
a) a operação referida será realizada no âmbito da iniciativa privada, não
havendo limitação constitucional ou legal para a
hipótese.
b) a garantia concedida pelo Estado-membro pode ser prestada pela União,
mas está condicionada à prestação de contragarantia a esta, que pode ser a
vinculação de receita de imposto de competência estadual.
c) o Estado-membro pode vincular receita proveniente de tributos de sua
competência diretamente à instituição financeira que venha a figurar como
credora na operação de crédito realizada pelo ente.
d) o Estado-membro está dispensado de oferecer contragarantia quando a
União presta garantia em seu favor, por expressa previsão na Lei de
Responsabilidade Fiscal.
e) o Congresso Nacional deve autorizar a União a conceder garantia em favor
do Estado-membro, sob pena de nulidade da

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operação de crédito, salvo quando se tratar de garantia assegurada por


contragarantia.

54) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) NÃO é hipótese de dívida pública


consolidada:
(A) apuração do total das obrigações financeiras do ente da Federação para
amortização por prazo superior a 12 (doze) meses.
(B) compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
(C) a emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.
(D) as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas
tenham constado do orçamento.
(E) os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em
que houverem sido incluídos, para fins de aplicação dos limites.

55) (FCC – Auditor –TCE/SP - 2013) Existem os empréstimos públicos a curto


e a longo prazo, conforme o reembolso se dê no mesmo ou no
exercíciofinanceiro subsequente ao que foram contraídos.(HARADA, Kiyoshi.
Direito financeiro e tributário. 19 ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 106).
Determinado Estado-membro obtém empréstimo com prazo de resgate
superior a 12 meses. O crédito obtido pelo ente federado refere-se à dívida
(A) flutuante, já que foi contraída para pagamento a longo prazo.
(B) flutuante, já que foi contraída para pagamento a curto prazo.
(C) fundada, já que foi contraída para pagamento por prazo superior a um
exercício financeiro.
(D) fundada, já que o crédito foi contraído para pagamento dentro do exercício
financeiro.
(E) flutuante ou fundada, já que esta classificação não mantém relação com o
prazo para resgate do crédito.

56) (ESAF – Analista Contábil-Financeiro – SEFAZ/CE – 2007) Acerca das


diretrizes para o estabelecimento dos limites para a dívida pública e a
realização de operações de crédito estabelecidas pela Lei de Responsabilidade
Fiscal, não é correto afirmar:
a) os limites para a dívida pública e a realização de operações de crédito serão
fixados em proporção da receita corrente líquida para cada uma das esferas de
governo, e serão aplicados igualmente a todos os entes da Federação
integrantes da respectiva esfera.
b) o refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término
do exercício financeiro, o montante ao final do exercício anterior, acrescido das
operações de crédito autorizadas no orçamento e realizadas para esse fim,
acrescido de atualização monetária.
c) os limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias
e demais entidades controladas pelo Poder Público Federal, serão estabelecidos
pelo Senado Federal por proposta do Chefe do Poder Executivo da União.

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d) os limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados


e Municípios serão fixados pelo Senado Federal por proposta do Chefe do Poder
Executivo da União.
e) os limites para o montante da dívida mobiliária federal, estadual e municipal
serão estabelecidos pelo Congresso Nacional, mediante projeto de lei
encaminhado pelo Chefe do Poder Executivo da União.

57) (ESAF – Analista de Planejamento e Orçamento – MPOG – 2010) Sobre a


Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar:
a) se a despesa total com pessoal, do Poder ou Órgão de cada ente da
Federação, ultrapassar os percentuais intralimites definidos no art. 20 da Lei
de Responsabilidade Fiscal, o Poder Executivo do ente respectivo, enquanto o
excedente não for eliminado, não poderá obter garantias diretas, indiretas e
aval de outros entes, receber transferências voluntárias, bem como contratar
operações de créditos, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida
mobiliária e as que visem à redução das despesas com pessoal.
b) o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de
qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer
título, por Estado, Município, suas autarquias e pelas fundações que instituírem
e mantiverem, não deve ser excluído do somatório dos gastos com pessoal
para efeito de apuração dos limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.
c) é vedada ao Banco Central do Brasil a emissão de títulos da dívida pública a
partir da vigência da Lei Complementar n. 101, de 2000 (LRF).
d) é vedada a realização de operação de crédito entre instituição financeira
estatal e outro ente da federação para refinanciar dívidas contraídas junto à
instituição concedente.
e) se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo
limite no final de dois quadrimestres, deverá ser a ele reconduzida até o
término dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25%
(vinte e cinco por cento) no primeiro.

58) (ESAF – Procurador – TCE/GO - 2007) É vedada a realização de operação


de crédito:
a) entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação para
refinanciar dívidas contraídas junto à própria instituição concedente.
b) entre um ente da Federação e outro.
c) por antecipação de receitas orçamentárias.
d) mediante aquisição por instituição financeira controlada de títulos da dívida
pública da União para aplicação de recursos próprios.
e) na forma de assunção de obrigação com fornecedores para pagamento a
posteriori de bens e serviços, independentemente de autorização
orçamentária.

59) (ESAF – Analista Jurídico – SEFAZ/CE – 2007) Não se equipara a


operações de crédito a(o):

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a) captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo ou


contribuição cujo fato gerador ainda não tenha ocorrido, sem prejuízo do
disposto no § 7º do art. 150 da Constituição.
b) recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público
detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a
voto.
c) assunção direta de compromisso, confissão de dívida ou operação
assemelhada, com fornecedor de bens, mercadorias ou serviços, mediante
emissão, aceite ou aval de título de crédito, não se aplicando esta vedação a
empresas estatais dependentes.
d) assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores
para pagamento a posteriori de bens e serviços.
e) recebimento antecipado de lucros e dividendos de empresa em que o Poder
Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com
direito a voto, na forma da legislação.

60) (ESAF – Analista Jurídico – SEFAZ/CE – 2007) Indique a definição que foi
adotada pela Lei Complementar n. 101/2000.
a) Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses, excluídas as
operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham
constado do orçamento.
b) Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo,
abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e
serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
excetuadas as que envolvam o uso de derivativos financeiros.
c) Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos
pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
d) Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida apenas por entidade vinculada a ente da
Federação.
e) Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do
principal, excluída atualização monetária.

61) (CEPERJ – EPPGG – SEPLAG/RJ – 2013) “Dívida Pública de uma Nação é a


soma de todas as obrigações financeiras resultantes dos empréstimos tomados
por todas as unidades governamentais (em nível nacional, regional e local) ou
as obrigações financeiras assumidas em virtude de lei, contrato, acordo,
convênio ou tratado”. Considerando essa citação, a dívida pública pode ser
classificada como:
A) consolidada ou mobiliaria
B) operações de crédito por antecipação de receita
C) restos a pagar processados e não processados

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D) os serviços da dívida a pagar


E) flutuante ou fundada

62) (CEPERJ – Analista de Controle Interno – SEFAZ/RJ – 2013) Para a


contratação de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária
será imprescindível o seguinte procedimento:
A) ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o fim do exercício
B) estar limitada a 10% da Receita Corrente Líquida anual do ente federado
C) ser liquidada com juros, porém sem outros encargos incidentes, até o fim
do exercício financeiro
D) não existirem mais de três operações anteriores da mesma
Natureza
E) realizar-se somente a partir do décimo dia do início do exercício financeiro

63) (CEPERJ - Advogado – Procon/RJ – 2012) Nos termos da Lei de


Responsabilidade Fiscal, várias operações entre o Banco Central e entes da
federação não são possíveis. Dentre as abaixo indicadas, a operação permitida
ao Banco Central do Brasil é:
A) captação de recursos a título de antecipação de receita de tributo cujo fato
gerador ainda não tenha ocorrido
B) recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder
Público detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com
direito a voto
C) assunção direta de compromisso com fornecedor de bens mediante emissão
de título de crédito
D) compra diretamente de títulos emitidos pela União para refinanciar a dívida
mobiliária federal que estiver vencendo na sua carteira
E) assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores
para pagamento a posteriori de bens e serviços

64) (CEPERJ – Analista de Controle Interno – SEFAZ/RJ – 2013) O Estado do


Rio de Janeiro apurou, em determinado período, o montante de R$ 29,532
bilhões a título de Receita Corrente Líquida, e, no mesmo período, apurou um
montante de 179,014 milhões de operações de crédito internas e externas.
Com base nessas informações, o limite para essas operações não poderá
ultrapassar o montante de:
A) 4,429 bilhões
B) 4,725 bilhões
C) 5,906 bilhões
D) 7,678 bilhões
E) 8,859 bilhões

65) (CEPERJ - Analista de Gestão Organizacional – ITERJ – 2012) Conforme


preconizado pela LRF, o limite máximo determinado para o endividamento
público consolidado dos estados da federação é estabelecido pelo seguinte
órgão:

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A) Assembleia Legislativa
B) Tribunal de Contas
C) Senado Federal
D) Ministério da Fazenda
E) Congresso Nacional

66) (CESGRANRIO - Analista – Jurídica – FINEP – 2014) À luz da Lei


Complementar no 101/2000, Lei de Responsabilidade Fiscal, em se tratando
das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, constata-se
que essa operação de crédito
(A) é destinada a atender insuficiência de caixa e deverá ser liquidada, com
juros e encargos incidentes, em prazo superior a 12 meses.
(B) é destinada a atender insuficiência de caixa e deverá ser liquidada, com
juros e encargos incidentes, em prazo superior a 24 meses.
(C) é destinada a atender insuficiência de caixa e deverá ser liquidada, com
juros e encargos incidentes, no último ano do mandato do Presidente, do
Governador e do Prefeito.
(D) poderá ser contratada, ainda que possa existir operação anterior da
mesma natureza não integralmente resgatada.
(E) estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não
integralmente resgatada.

67) (CESGRANRIO – Ciências Contábeis - BNDES – 2009) As operações de


crédito por antecipação de receita são empréstimos destinados a atender
momentâneas insuficiências de caixa durante o exercício financeiro, e cuja
autorização depende do atendimento de diversas exigências da:
(A) Constituição Federal.
(B) Lei de Responsabilidade Fiscal.
(C) Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) Lei Orçamentária Anual.
(E) Lei n° 4.320 de 1964.

68) (CESGRANRIO – Agente Judiciário - Contador – TJ/RO – 2008) O artigo 29,


Inciso I, da Lei Complementar 101/2000, conhecida como Lei de
Responsabilidade Fiscal, define dívida pública consolidada ou fundada como:
(A) financiamento da dívida mobiliária com emissão de títulos para pagamento
do principal acrescido da atualização monetária.
(B) compromisso financeiro assumido para aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e
serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas.
(C) compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
(D) montante representado por títulos emitidos pela União, inclusive os do
Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
(E) montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou

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tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo


superior a doze meses.

69) (CESGRANRIO – Profissional Básico - Direito - BNDES – 2010) À luz das


normas contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal, afirma-se que:
a) a empresa pública e a sociedade de economia mista que não se configurem
como empresas estatais dependentes devem obediência à Lei de
Responsabilidade Fiscal.
b) a operação de antecipação de receita orçamentária destina-se a atender à
insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e poderá ser realizada no
último ano de mandato do Presidente, do Governador ou do Prefeito.
c) a dívida pública fundada alcança o montante total, apurado, sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados, para amortização em prazo
superior a 12 (doze) meses.
d) as despesas autorizadas em Lei e contraídas antes dos dois quadrimestres
do término do mandato do titular do poder ou órgão a que se refere à Lei de
Responsabilidade Fiscal não podem ser inscritas em restos a pagar, ainda que
haja disponibilidade de caixa suficiente para cobri-la.
e) os repasses de recursos do Poder Executivo Estadual para os Poderes
Legislativo Estadual e Judiciário são considerados como transferências
voluntárias.

70) (FUNDATEC – Tesoureiro – Pref. de Nova Roma do Sul/RS – 2012) A dívida


pública se origina nos compromissos assumidos por instituições públicas a fim
de possibilitar a prestação de serviço público e fazer frente aos investimentos
para os quais não há recursos próprios disponíveis para sua execução devido à
insuficiência financeira da instituição. Considere as sentenças abaixo
relacionadas à dívida pública:
I. A Lei nº 4.320/1964 estabelece dois tipos de dívida pública, sendo elas a
dívida fundada e a dívida flutuante.
II. Consideram-se serviços da dívida a pagar o montante dos encargos
incidentes sobre a dívida contratada, como juros, comissões e corretagens.
III. Restos a pagar, serviços da dívida a pagar, depósitos em garantia e
débitos de tesouraria são considerados como dívida pública flutuante.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) I, II e III.

71) (FUNDATEC – Técnico em Contabilidade – Pref. de Vacaria/RS – 2010)


Para responder esta questão, considere a tabela a seguir, onde constam saldos
de contas relativas a uma entidade de direito público interno, regida pela Lei
4.320/1964.

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Conta Saldo (R$)


Restos a Pagar 1.200,00
Depósitos 2.100,00
Dívida Ativa 4.300,00
Débitos de Tesouraria 5.400,00
Dívida Fundada Externa 12.300,00
Dívida Fundada Interna 32.100,00
De acordo com os saldos apresentados, conclui-se que a dívida flutuante da
entidade é de R$
A) 3.300,00.
B) 5.400,00.
C) 8.700,00.
D) 37.500,00.
E) 40.800,00.

72) (FUNDATEC – Tesoureiro – Pref. de Cachoeirinha/RS – 2012) Analise as


assertivas abaixo sobre dívida e endividamento no setor público, assinalando V
(verdadeiro) ou F (falso).
( ) Conforme a Lei nº 101/2000, é proibido titulares dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário contraírem, nos dois últimos trimestres de seu
mandato, obrigações de despesa que não possa ser cumprida integralmente no
exercício.
( ) Dívida flutuante é aquela de curto prazo, como, por exemplo, restos a
pagar, os juros e encargos da dívida, os depósitos em garantia e os débitos de
tesouraria.
( ) Dívida pública fundada ou consolidada são as operações de crédito
contratadas para amortização em prazo superior a 12 meses.
( ) Conforme a Lei nº 101/2000, as operações de crédito por antecipação de
receita não poderão ser contratadas no último ano de mandato do gestor
público.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V – F – F – V.
B) V – F – F – F.
C) F – V – V – V.
D) V – V – V – V.
E) F – F – V – V.

73) (FUNDATEC – Auditor Fiscal – Pref. de Sapucaia do Sul/RS – 2012) Com


relação à Dívida Pública, segundo a Lei nº 4.320/64, analise as afirmações
abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A Dívida Flutuante ou Consolidada corresponde aos compromissos de
pagamentos, de curto prazo, para cobrir necessidades momentâneas de caixa,
independente de autorização orçamentária.
( ) A Dívida Pública Fundada corresponde às dívidas contraídas pelo tesouro
mediante emissão de títulos ou contratos com instituições financeiras, para
suportar compromissos de exigibilidade de caixa superiores a 12 meses.

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( ) A Dívida Não Consolidada corresponde aos compromissos de pagamentos,


de curto prazo, para cobrir necessidades momentâneas de caixa, dependente
de autorização orçamentária.
( ) A Dívida Flutuante independe de autorização orçamentária; já a Dívida
Fundada depende de prévia autorização legislativa.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) V – V – F – V.
B) F – V – F – V.
C) F – V – V – V.
D) V – F – F – F.
E) F – F – F – F.

74) (FEPESE - Contador – Câmara Municipal de Balneário Camboriú/SC –


2010) Conforme a Seção III - Da Lei Orçamentária Anual, da Lei nº 101/2000,
no que diz respeito ao Banco Central do Brasil, é correto afirmar:
a) O resultado Banco Central do Brasil não constitui receita ou despesa do
Tesouro Nacional.
b) O impacto e o custo fiscal das operações realizadas pelo Banco Central do
Brasil serão demonstrados trimestralmente, nos termos em que dispuser a lei
de diretrizes orçamentárias da União.
c) O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou
reversão de reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido
após o décimo dia útil subsequente à aprovação dos balanços semestrais.
d) O resultado negativo constituirá direito do Tesouro para com o Banco
Central do Brasil e será consignado em dotação específica no orçamento.
e) Os balanços trimestrais do Banco Central do Brasil conterão notas
explicativas sobre os custos da remuneração dos títulos do Tesouro Nacional e
a rentabilidade média da carteira de títulos de todos os bancos estatais.

75) (FEPESE – Contador – UFFS - 2012) Quanto à Lei de Responsabilidade


Fiscal, assinale a alternativa correta.
a) A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido,
concessão de isenção em caráter não geral.
b) A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente
da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida,
sendo a União 50%, Estados 50%, municípios 60%.
c) Se a despesa total de pessoal ultrapassar o limite estabelecido na lei, o ente
não receberá transferências constitucionais.
d) A dívida pública flutuante é: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis e
contratos para amortização em prazo superior a doze meses.
e) É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no artigo 20, no último
bimestre do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser
cumprida integralmente dentro dele.

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76) (FEPESE - Contador – Pref. de Tijucas/SC – 2011) A dívida flutuante


compreende:
a) apenas os depósitos.
b) apenas os restos a pagar.
c) apenas os débitos de tesouraria.
d) apenas os serviços da dívida a pagar.
e) os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos
de tesouraria.

77) (FEPESE - Analista Técnico em Gestão Pública – Contador – PGE – 2010)


Assinale a alternativa correta sobre as definições constantes da LRF (Lei
Federal 101/2000):
a) Operação de crédito: dívida pública representada por títulos emitidos pela
União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
b) Dívida pública mobiliária: montante total, apurado sem duplicidade, das
obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis,
contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para
amortização em prazo superior a doze meses.
c) Dívida pública mobiliária: compromisso financeiro assumido em razão de
mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de
bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de
bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
inclusive com o uso de derivativos financeiros.
d) Concessão de garantia: compromisso financeiro assumido em razão de
mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de
bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de
bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
inclusive com o uso de derivativos financeiros.
e) Dívida pública consolidada (ou fundada): montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.

78) (FEPESE - Contador – Câmara Municipal de Balneário Camboriú/SC –


2010) De acordo com o artigo 29 da Lei nº 101/2000, que trata da dívida e do
endividamento, a seguinte definição está incorreta:
a) Dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos
pela União, exceto os do Banco Central do Brasil.
b) Dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem
duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações
de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.
c) Operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo,
abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e

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serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive


com o uso de derivativos financeiros.
d) Concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação
financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele
vinculada.
e) Refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do
principal acrescido da atualização monetária.

79) (Consulplan – Analista Contábil e Tributário– CESAN - 2011) A Dívida


Pública, segundo o professor Domingos D’Amore, “são todos os compromissos
assumidos pelo governo e os respectivos juros”. Dívida Flutuante, também
chamada de Administrativo, “é aquela que o Tesouro contrai por um breve ou
indeterminado período de tempo, quer para atender a eventuais insuficiências
de caixa, quer como administrador dos bens e valores de terceiros”. Ao
contrair o governo uma operação de crédito por antecipação da receita, isto é,
lançar títulos ou contratos, compromissos com prazo de resgate inferior a doze
meses, o valor obtido dará entrada como:
A) Débitos de tesouraria.
B) Restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
C) Serviços da dívida a pagar.
D) Depósitos.
E) Dotações próprias.

80) (Consulplan - Contador - Pref. de Itabaiana/SE – 2010) Dívida pública são


todos os compromissos assumidos pelo governo e os respectivos juros. Essas
dívidas podem ser classificadas em:
A) Fundada e financeira.
B) Fundada e flutuante.
C) Flutuante e interna.
D) Interna e fundada.
E) Consolidada e financeira.

81) (Consulplan – Administrador – Pref. de Porto Alegre/RS - 2011) O


Demonstrativo da Receita Corrente Líquida do Governo Federal apresenta os
seguintes valores, relativos a um período de 12 meses. Observe.

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Fonte: STN

De acordo com a Resolução do Senado Federal nº 48, o montante das


garantias concedidas pela União em operações de crédito, com base no
demonstrativo apresentado, poderá ter o valor máximo de
A) R$166.433.937,00
B) R$263.520.400,25
C) R$332.867.874,00
D) R$665.735.748,00
E) R$1.941.729.265,00

82) (Consulplan – Contador – Pref. de Itabaiana/SE – 2010)


“___________________ é o tipo de dívida que compreende os compromissos
de exigibilidade superior a doze meses contraídos para atender a desequilíbrio
orçamentário ou financiamento de obras e serviços públicos, e dependem de
autorização legislativa, pois o seu resgate (pagamento do principal) depende
de dotação orçamentária específica.” Assinale a alternativa que completa
corretamente a afirmativa anterior:
A) Dívida flutuante
B) Dívida fundamentada
C) Dívida fundada
D) Dívida oscilante
E) Dívida não fundamentada

83) (VUNESP - Procurador – Prefeitura de São José do Rio Preto – 2011) De


acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, considera-se dívida pública
mobiliária
(A) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para a amortização em prazo
superior a 12 (doze) meses.

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(B) a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os
do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
(C) o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de
crédito, emissão e aceite de títulos, aquisição financiada de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso
de derivativos financeiros.
(D) a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização
monetária.
(E) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para a amortização em prazo
inferior a 12 (doze) meses.

84) (VUNESP - Procurador – Prefeitura de São José dos Campos – 2012) A


“Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização
monetária” corresponde, nos termos da Lei Complementar 101/00, à definição
de:
(A) dívida pública fundada.
(B) dívida pública consolidada.
(C) refinanciamento da dívida mobiliária.
(D) operação de crédito.
(E) concessão de garantia.

85) (VUNESP – Procurador – Prefeitura de Rosana – 2012) A Lei Complementar


n.º 101/2000, define operação de crédito como
(A) a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os
do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
(B) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses.
(C) o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de
crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso
de derivativos financeiros.
(D) a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização
monetária.
(E) o compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da federação ou entidade a ele vinculada.

86) (VUNESP – Procurador – FESC/Prefeitura de São Carlos – 2012)


Considerando-se o que dispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal acerca dos
limites da dívida pública, é correto afirmar que, se a dívida consolidada de um
ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre,

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deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subsequentes, reduzindo o
excedente, no primeiro, em pelo menos
(A) 50%.
(B) 30%.
(C) 25%.
(D) 20%.
(E) 15%.

87) (CETRO – Analista Administrativo – Área 2 - ANVISA – 2013 – Prova


anulada) Para os efeitos da Lei Complementar de Responsabilidade Fiscal, são
adotadas as definições, no Capítulo VII – Da Dívida e do Endividamento, Seção
I. Analise as definições abaixo, correlacione as colunas A e B e, em seguida,
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Coluna A
1. Dívida pública consolidada ou fundada.
2. Dívida pública mobiliária.
3. Operação de crédito.
4. Concessão de garantia.

Coluna B
( ) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito,
emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso
de derivativos financeiros.
( ) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do
Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
( ) Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses.
( ) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

(A) 3/ 2/ 1/ 4
(B) 3/ 1/ 2/ 4
(C) 4/ 2/ 1/ 3
(D) 4/ 1/ 2/ 3
(E) 3/ 2/ 4/ 1

88) (CETRO – Contador - Pref. de Campinas/SP – 2012) Para os efeitos da Lei


Complementar de Responsabilidade Fiscal, são adotadas as definições, no
Capítulo VII – Da Dívida e do Endividamento, Seção I. Dessa forma,
correlacione as colunas de acordo com as definições e, em seguida, assinale a
alternativa que apresenta a sequência correta.

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1. Dívida pública consolidada ou fundada.


2. Dívida pública mobiliária.
3. Operação de crédito.
4. Concessão de garantia.
5. Refinanciamento da dívida mobiliária.

( ) Compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito,


emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento
antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços,
arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso
de derivativos financeiros.
( ) Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses.
( ) Emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização
monetária.
( ) Dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do
Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
( ) Compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

(A) 3/ 1/ 5/ 2/ 4
(B) 3/ 2/ 5/ 1/ 4
(C) 5/ 1/ 4/ 2/ 3
(D) 5/ 4/ 2/ 1/ 3

89) (CETRO – Auditor de Controle Interno - Pref. de Campinas/SP – 2012)


Sobre a definição de Dívida Fundada ou Consolidada, assinale a alternativa
correta.
(A) É a dívida representada por títulos emitidos pela União, Estados e
Municípios.
(B) É aquela que compreende os empréstimos contraídos por títulos da
prefeitura e, até mesmo, contratos de financiamento fora do País.
(C) É considerada dívida fundada ou consolidada aquela cujo compromisso de
exigibilidade seja superior a 12 (doze) meses contraídos mediante emissão de
títulos ou celebração de contratos.
(D) É um compromisso financeiro que se assume em razão de abertura de
crédito, emissão de título ou aquisição financiada de bens.

90) (CETRO – Analista Municipal – Administração – IMPLURB - Pref. de


Manaus/AM – 2012) A Lei Complementar nº 101/2000, também conhecida
como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), impõe algumas limitações aos
gestores públicos. Em relação a esse assunto, analise as assertivas abaixo.

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I. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o


ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.
II. Assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores
para pagamento a posteriori de bens e serviços.
III. Recebimento antecipado de valores de empresa em que o Poder Público
detenha, direta ou indiretamente, a maioria do capital social com direito a
voto, salvo lucros e dividendos, na forma da legislação.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

91) (FGV – Administrador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) Para efeitos da


Lei Complementar de Responsabilidade Fiscal, entende se por dívida pública
mobiliária
(A) a diferença entre as receitas e as despesas públicas não financeiras.
(B) os débitos oriundos de sentenças transitadas em julgados devidos por
Pessoa Jurídica de Direito Público.
(C) a dívida pública representada por títulos emitidos pela União, pelos Estados
e pelos Municípios.
(D) a diferença entre as receitas e as despesas públicas, incluindo as receitas e
despesas financeiras, os efeitos da inflação e da variação cambial.
(E) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo
superior a doze meses.

92) (FGV – Contador - Assembleia Legislativa/MA – 2013) A LC n. 101/00 (Lei


de Responsabilidade Fiscal LRF) estabelece normas de finanças públicas
voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II
do Título VI da Constituição. A respeito da LRF, assinale a afirmativa correta.
a) Considera se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada
de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o
ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a três
exercícios.
b) Entende se por transferência voluntária a entrega de recursos correntes ou
de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal
ou os destinados ao Sistema Geral de Previdência.
c) Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo
limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término
dos três subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 50% (cinquenta
por cento) no primeiro.

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d) A operação de crédito realizada com infração do disposto da Lei


Complementar 101/00 será considerada nula, procedendo se ao seu
cancelamento, mediante a devolução do principal, vedados o pagamento de
juros e demais encargos financeiros.
e) A concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza tributária
da qual decorra renúncia de receita deverá estar acompanhada de estimativa
do impacto orçamentário financeiro no exercício em que deva iniciar sua
vigência e nos dois seguintes, atender ao disposto na LDO e sempre estar
acompanhada de medidas de compensação, por meio do aumento de receita,
proveniente da elevação de alíquotas, ampliação da base de cálculo, majoração
ou criação de tributo ou contribuição.

93) (FGV – Fiscal de Rendas – ICMS/RJ – 2010) Com relação à Lei


Complementar nº. 101, de 04 de maio de 2000, analise as afirmativas a
seguir.
I. Fixa regras atinentes à lei de diretrizes orçamentárias, à lei orçamentária
anual e à execução orçamentária e cumprimento das metas.
II. Proíbe a concessão ou ampliação de incentivo ou benefício de natureza
tributária, da qual decorra renúncia de receita.
III. Estabelece que o montante previsto para as receitas de operações de
crédito poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto
de lei orçamentária, em até 20%.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente a afirmativa III estiver correta.
(D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(E) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

94) (FGV – Técnico em Contabilidade – CAERN - 2010) De acordo com as


normas vigentes, o endividamento público consolidado dos Estados está
subordinado aos limites estabelecidos pelo seguinte órgão:
a) Assembleia Legislativa.
b) Tribunal de Contas do Estado.
c) Senado Federal.
d) Controladoria Geral da Uniao.
e) Procuradoria Geral do Estado.

95) (FUNRIO – Contador - CEITEC – 2012) De acordo com a Lei


Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000, e alterações, é correto
afirmar que:
a) Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa extraorçamentária
derivada de lei, que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um
período superior a três exercícios.

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b) A despesa total com pessoal da União, em cada período de apuração, não


poderá exceder a 45% (quarenta e cinco por cento) de sua receita corrente
líquida.
c) A existência de dotação específica bem como de previsão orçamentária de
contrapartida não representa condições para a realização de transferências
voluntárias.
d) A operação de crédito por antecipação de receita orçamentária deverá ser
liquidada, com juros e demais encargos incidentes, até o dia 25 de dezembro
de cada ano.
e) O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a
consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da
Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por
meio eletrônico de acesso público.

96) (FUNRIO - Técnico em Contabilidade - Furnas – 2009) A dívida pública


representada por títulos emitidos pela União e o compromisso de adimplência
de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação, são, de
acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, respectivamente definidos como:
A) Dívida pública mobiliária e concessão de garantia.
B) Concessão de garantia e operação de crédito.
C) Dívida imobiliária e operação de crédito.
D) Concessão de garantia e dívida fundada.
E) Dívida pública mobiliária e dívida ativa.

97) (FUNRIO - Auditor – SUFRAMA – 2008) De acordo com o que dispõe a Lei
de Responsabilidade Fiscal, considera-se Dívida Pública Mobiliária:
A) a Dívida Pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os
do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.
B) o compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual
assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.
C) a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização
monetária.
D) o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do
ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos ou convênios, com
prazo de 12 (doze) meses para amortização.
E) os valores relativos a Restos a Pagar Não Processados.

98) (FUNRIO – Contador - FUNAI – 2008) A operação de crédito por


antecipação da receita orçamentária destina-se a atender insuficiência de caixa
durante o exercício financeiro, sendo correto afirmar que:
a) deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 31
de dezembro de cada ano.
b) estará proibida nos dois primeiros anos de mandato do Presidente,
Governador ou Prefeito Municipal.
c) realizar-se-á somente a partir do quinto dia do início do exercício financeiro.

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d) somente será autorizada se forem cobrados outros encargos que não a taxa
de juros da operação.
e) estará proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não
integralmente resgatada.

99) (Universa – Técnicas de Suporte – Nível Superior – MinC – 2013) Com


relação ao conteúdo da lei orçamentária anual, assinale a alternativa correta.
a) Em observância ao princípio da exclusividade, o demonstrativo regionalizado
do efeito das renúncias de receita será apresentado apenas após a aprovação
do orçamento.
b) A reserva de contingência deverá ser destinada ao pagamento de restos a
pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício.
c) Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as
receitas que as atenderão constarão da lei orçamentária anual, salvo aquelas
destinadas exclusivamente ao refinanciamento da dívida.
d) A atualização monetária do principal da dívida mobiliária não poderá superar
a variação do índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias ou
em legislação específica.
e) Integrarão a lei orçamentária as despesas do Banco Central do Brasil,
exceto as relativas a pessoal e encargos sociais, bem como ao custeio
administrativo.

100) (Universa - Especialista em Ass. Social - Contábeis - SEJUS/DF - 2010)


Com relação aos diversos limites definidos na Lei Complementar n.º 101/2000
(Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF), analise cada uma das três proposições
a seguir e assinale a alternativa correta.
I O presidente da República é o responsável por submeter ao Senado Federal,
noventa dias após a publicação da LRF, proposta de limites globais para o
montante da dívida consolidada da União, estados e municípios.
II O presidente da República é o responsável por submeter ao Congresso
Nacional, noventa dias após a publicação da LRF, projeto de lei que estabeleça
limites para o montante da dívida mobiliária federal.
III Os precatórios judiciais não pagos durante a execução do orçamento em
que houverem sido incluídos integram a dívida mobiliária, para fins de
aplicação dos limites.
Assinale a alternativa correta.
(A) Nenhum item está certo.
(B) Apenas os itens I e II estão certos.
(C) Apenas os itens I e III estão certos.
(D) Apenas os itens II e III estão certos.
(E) Todos os itens estão certos.

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1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E C E E C E C C E C
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
C E E E E C C E E C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
C E E E E C E C E C
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
C E E C E C C E C E
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
C C C E C C C E C C
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
C A B B C E B B E C
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
E E D B C E B E C E
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
C C B B A E E A A B
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C C B C C C A A C E
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
C D A C E A A E D B

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