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Apostila Basica de Cartografia ArcGIS102 PDF
Apostila Basica de Cartografia ArcGIS102 PDF
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LISTA DE FIGURAS
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Figura 31 – Outras ferramentas..................................................................................45
Figura 32 – Características da representação vetorial................................................46
Figura 33 – Características da representação raster..................................................46
Figura 34 – Ferramentas do Standard........................................................................48
Figura 35 - Estabelecendo o Sistema de Coordenadas UTM.....................................49
Figura 36 – Inserir arquivo no ArcMap.........................................................................50
Figura 37 – Janela “Create pyramids”.........................................................................51
Figura 38 – “Georeferencing”......................................................................................52
Figura 39 – Localidade da região que será georreferênciada.....................................52
Figura 40 – Processo para inserir as Coordenadas do ponto......................................53
Figura 41 – Inserindo as Coordenadas do Ponto.......................................................54
Figura 42 – Ferramenta “Georeferencing” e a localização do “View link table”............54
Figura 43 – Como calcular o erro admissível..............................................................54
Figura 44 - Janela “Link Table”...................................................................................55
Figura 45 – Confirmar operação..................................................................................56
Figura 46 – ArcCatalog...............................................................................................57
Figura 47 – Criação da “Shapefile...”...........................................................................58
Figura 48 – Definindo as características da Shapefile.................................................59
Figura 49 – Estabelecendo o Sistema de Coordenadas.............................................60
Figura 50 – Habilitando a edição.................................................................................61
Figura 51 – “Create Features”.....................................................................................62
Figura 52 – Inicio da Vetorização................................................................................63
Figura 53 – Salve a edição..........................................................................................63
Figura 54 – Base de Minas Gerais IEDE.....................................................................64
Figura 55 – “Layer Properties” e “Definition Query”.....................................................65
Figura 56 – Escolha Belo Horizonte............................................................................66
Figura 57 – Depois de selecionado Belo Horizonte.....................................................67
Figura 58 – Localização de Belo Horizonte e MG........................................................67
Figura 59 – “Layer Properties” --> “Symbology”..........................................................68
Figura 60 – “Features” -- > “Single symbol”................................................................69
Figura 61 – “Color Selector”........................................................................................70
Figura 62 – Mudança de cores....................................................................................70
Figura 63 – Clique em “Layout view”...........................................................................71
3
Figura 64 – Configurando a orientação do “Layout”....................................................72
Figura 65 – Funcionalidades do “Insert” necessárias para produção do mapa............72
Figura 66 – Criação do “Data frame”...........................................................................72
Figura 67 – Inserindo o “Grid”......................................................................................74
Figura 68 – Adicionando o “Grid” (Configuração).......................................................75
Figura 69 – Editando o “Grid”......................................................................................76
Figura 70 - “Grid” pronto..............................................................................................77
Figura 71 – Inserir Legenda........................................................................................78
Figura 72 – Inserindo o Norte......................................................................................79
Figura 73 – Inserindo a escala gráfica........................................................................79
Figura 74 – Inserir título e texto ao mapa....................................................................80
Figura 75 – Editando Texto/ Título..............................................................................80
Figura 76 – Exportando o mapa para formato JPEG..................................................81
Figura 77 – Mapa pronto.............................................................................................82
Figura 78 – Inserindo informações no shapefile, a partir de dados do Excel (xlsx.).....83
Figura 79 – Passos para fazer o “Join”........................................................................84
Figura 80 – Informações do Excel, inseridas na tabela de atributos do shapefile........85
Figura 81 – Selecionando as classes para criação do mapa coroplético...................86
Figura 82 – Edição das classes para adicionar a legenda do mapa...........................87
Figura 83 – Valores em classes quantitativas distribuídas pelos municípios da
RMBH.........................................................................................................................87
LISTA DE QUADROS
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SUMÁRIO
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1 CONCEITO E CAMPOS DE APLICAÇÃO DA CARTOGRAFIA
A Cartografia destaca-se como uma das mais antigas ciências de que se tem
conhecimento e teve origem nos primórdios da antiguidade, quando o homem
primitivo já sentia necessidade de registrar o espaço a fim de demarcar os lugares
mais importantes para a sua sobrevivência (ELMIRO, 2001, p. 2). Posteriormente,
com o advento do comércio entre os povos e o consequente aparecimento dos
primeiros exploradores e navegadores, a necessidade de registrar as novas terras e
riquezas, ampliou os horizontes geográficos conhecidos, ocasionando a maior
necessidade de se localizar sobre a superfície terrestre, com os novos interesses
instaurados, estabeleceu-se, o marco inicial da Cartografia como ciência (MAIO, 2008,
p. 2).
A Cartografia tem, nos dias atuais, aplicação em praticamente todas as áreas
que lidam com recursos geograficamente distribuídos, tais como, Engenharia,
Geografia, Geologia, Pedologia, Agricultura, Arquitetura, Navegação, Transporte,
Turismo, Meteorologia, Urbanismo, Geoprocessamento, entre outros.
Será acentuada a relação da Cartografia com o Geoprocessamento na apostila,
pois é o tema central de abordagem. Maio (2008) descreve que a razão principal da
relação interdisciplinar forte entre Cartografia com o e Geoprocessamento é o espaço
geográfico. A Cartografia preocupa-se em apresentar um modelo de representação
de dados para os processos que ocorrem no espaço geográfico. O
Geoprocessamento representa a área de atuação que envolve a coleta e tratamento
de informação espacial, assim como o desenvolvimento de novos sistemas e
aplicações. A tecnologia ligada ao geoprocessamento envolve equipamentos
6
(hardware) e programas (software) com diversos níveis de sofisticação destinados à
implementação de sistemas com fins didáticos, de pesquisa acadêmica ou aplicações
profissionais e científicas nos mais diversos ramos da geociências
(CHRISTOFOLETTI, MARETTI, TEIXEIRA, 1992, p.12).
2.2 Geóide
7
corresponde à superfície do nível médio do mar homogêneo (ausência de correntezas,
ventos, variação de densidade da água, etc.) supostamente prolongado por sob
continentes. Essa superfície se deve, principalmente, às forças de atração (gravidade)
e força centrífuga (rotação da Terra). (Figura 1, A)
2.3 Esfera
2.5 Plano
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são simplesmente projetadas em um plano horizontal tangente à superfície terrestre
local (Plano Topográfico) (ELMIRO, 2001, p. 11).
Concluiu-se ao longo dos anos que o modelo matemático mais adequado para
a representação da Terra é o elipsóide de revolução, porém, vários países e
continentes adotaram elipsóides de parâmetros diferentes, com objetivo de que se
ajustassem localmente às suas regiões específicas e produzissem resultados locais
mais precisos. (ELMIRO, 2001, p. 12).
Define–se Datum Horizontal como um sistema de referência padrão adotado
por um país, uma região ou por todo o planeta ao qual devem ser referenciadas as
posições geográficas (latitude e longitude ou coordenadas cartesianas). É
fundamental que os dados geográficos de um mesmo projeto de Geoprocessamento
estejam referenciados ao mesmo Datum Horizontal para evitar incompatibilidades
(ELMIRO, 2001, p. 13).
O Datum está diretamente associado ao Sistema de Coordenadas e em todos
os estudos, devemos definir o parâmetro Datum para realizar cálculos matemáticos.
O Datum padrão no mundo chama-se WGS 1984 - World Geodetic System, de 1984.
Este é o Datum utilizado no Sistema GPS. No Brasil, temos outros modelos da Terra
e o Datum oficial do país definido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) chama se ‐ SIRGAS 2000 - Sistema de Referência Geocêntrico para as
Américas, ano 2000 (SANTOS, 2014, p. 4)
Dependendo da atividade, podemos utilizar diferentes modelos da Terra em
diferentes projetos. Na aplicação SIG1, ao carregar os dados no projeto, a referência
espacial de uma determinada fonte de dados será reconhecida somente se preencher
esses dois requisitos: Sistema de Coordenadas e Modelo da Terra – também
conhecido como Datum. Se uma dessas informações estiver ausente, o sistema vai
1SIG – (Sistema de Informação Geográfico) é caracterizado por Koshkariov (1989) como: Ferramenta
com avançadas capacidades de modelação geográfica. Um exemplo de SIG é o programa Arcgis.
9
determinar a referência espacial como arbitrária – a ser definida pelo usuário
(SANTOS, 2014, p. 5).
CURIOSIDADE:
O DATUM VERTICAL É um sistema padrão ao qual devem ser
referenciadas as altitudes de um país ou região. Geralmente é a média das
observações de um marégrafo que tem o registro das variações de marés por um
período de pelo menos 19 anos. É fundamental que os dados altimétricos de um
mesmo projeto estejam referenciados ao mesmo Datum para evitar
incompatibilidades. Cabe ressaltar que, salvo numa aproximação grosseira, não
tem sentido falar em altitude sem mencionar o Datum vertical de referência.
(ELMIRO, 2001, p. 13).
3 REFERÊNCIA ESPACIAL
11
3.1.1 Sistema de Coordenadas Tridimensionais (X, Y e Z)
12
Importante:
Curiosidade:
Sistema de projeção cartográfica
13
Entretanto, é bom lembrar, que as deformações são matemáticas e
portanto são previsíveis, controláveis, calculáveis e corrigireis em qualquer
situação (ELMIRO, 2001, p. 19).
Para raster, é possível criar mosaicos de Para raster, não é possível criar mosaicos de
grandes extensões grandes extensões no Sistema plano UTM por
causa da diferença de fusos
Os dados são gerados em graus (unidades Os dados são gerados em metros (unidades
angulares) lineares)
dados apresentados e uma visão do terreno muito mais compreensível que um mapa. (SILVA NETO,
Manoel, 2014).
3 É uma técnica para a confecção de mapas a partir de fotografias aéreas, ou seja, fotos tiradas por
uma câmera fotográfica presa a um avião. Assim, podemos representar uma paisagem vista de cima
(IBGE, 2015).
15
Figura 4 – Sistema de Referência de Folhas ao Milionésimo
16
Figura 5 – Mapeamento Topográfico
5 ESCALA
17
Figura 6 – Cálculo de Escala
D= N. d
Em que:
D distância real do terreno
N denominador da escala (Escala – 1/N)
D distância medida no mapa.
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6 SEMIOLOGIA GRÁFICA E O SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICO (SIG)
19
Martinelli (2003) descreve que a representação gráfica possui o objetivo de
transcrever as três relações fundamentais de diversidade ou seletividade, de ordem e
de proporcionalidade estabelecidas entre objetos, por relações visuais da mesma
natureza (Figura 9).
20
Fonte: Martinelli, 2003
21
Segundo Martinelli (1998), as variáveis visuais apresentam propriedades
perceptivas características diante do nosso olhar. São elas: - Percepção dissociativa:
a visibilidade é variável, onde afastando-se da vista tamanhos e valores visuais
diferentes, somem sucessivamente (tamanho e valor); - Percepção associativa: a
visibilidade é constante e as categorias se confundem com a distância; no entanto,
afastando-se da vista, não somem (forma, orientação, granulação e cores de mesmo
valor visual (contrastantes); - Percepção seletiva: o olho consegue isolar os elementos
distintos (forma, orientação, tamanho, granulação, valor e cor de mesmo valor visual
(contrastante); -Percepção ordenada: as categorias se ordenam naturalmente
(tamanho, granulação, valor e cores com valores visuais diferentes); - Percepção
quantitativa: a relação de proporção é imediata (somente tamanho). (Figura 11)
22
7 CONSTRUÇÃO DE MAPAS TEMÁTICOS
23
• As referências (autoria, responsabilidade técnica, data da confecção, fontes, etc.);
• A indicação da direção norte;
• O sistema de projeção utilizado;
• A escala;
• O(s) sistema(s) de coordenadas utilizado(s). (Figura 12)
24
Figura 12 - Exemplo de mapa com todos os itens necessários
25
8 MÉTODOS DE MAPEAMENTO
27
Figura 14 – Exemplo de mapas corocromático
Vantagens e desvantagens
29
Figura 15 – Exemplo de mapa de símbolos pontuais proporcionais
30
8.2.2 Mapas de pontos
Moulin (2014) cita que este mapa é usado para representar fenômenos
discretos com conotação pontual, para ilustrar a densidade espacial, tendo como
objetivo facilitar a comunicação cartográfica, ou seja, o entendimento do usuário sobre
o padrão da distribuição existente. É um tipo especial de mapas de símbolos
proporcionais. Ilustra os dados pontuais pelos pontos, de forma que cada um denote
a mesma quantidade e que seja localizado, tanto quanto possível, no local onde ocorre
o elemento considerado. O ideal seria cada ponto representar uma ocorrência, o que
pode não ocorrer. Em geral, são feitas aproximações onde cada ponto representa um
conjunto de elementos mapeáveis.
Geralmente os dados disponíveis para a construção de mapas
socioeconômicos são aqueles coletados em censos que consideram áreas
estatísticas como bairros, distritos e municípios. O mesmo conjunto de dados pode
gerar diferentes mapas de pontos, por causa da escolha do valor e tamanho do ponto,
que são subjetivos. Não há um padrão a ser seguido, então o caminho é consultar os
usuários sobre a aparência e entendimento do mapa gerado. Contudo, algumas
regras devem ser seguidas:
O ponto deve ser localizado no centro gravitacional dos dados; A escala deve
ser levada em consideração para a escolha do valor do ponto e tamanho do ponto.
Deve ser escolhido valores de fácil interpretação para os pontos, como por exemplo,
50, 500, 1000. Pequenos pontos com pequenos valores mostram um mapa que pode
parecer ser mais exato do que realmente é. Pontos grandes para valores grandes dão
uma aparência não profissional ao mapa. (Figura 16)
Vantagens e desvantagens
31
Figura 16 – Exemplo de mapa pontual quantitativo
32
Figura 17 – Exemplo de mapa Coroplético
Moulin (2014) afirma que Isoplético quer dizer “mesmo valor”. O método
isoplético é aplicável para fenômenos geográficos contínuos na natureza, tais como:
médias, razões, proporções e medidas de dispersão, sempre envolvendo área.
Em contraste com um mapa coroplético, o mapa isoplético ou de isolinhas
mostra claramente em que direções os valores ou intensidades de um fenômeno
crescem ou decrescem. Como ocorre com os mapas de temperatura, precipitação,
umidade.
A autora acrescenta que no caso dos mapas climáticos, apesar dos valores
serem coletados em estações meteorológicas, ou seja, pontuais, eles são
considerados como contínuos na natureza e não discretos ou escalonados. Outro
fenômeno geográfico que pode ser mapeado de forma isoritmica é a densidade
populacional, a qual pode ser assumida como existente em todo o lugar. O uso de
computadores para gerar desse tipo de mapa tornou este método fácil e rápido.
(Figura 18).
33
Figura 18 – Exemplo de mapa Isoplético
Moulin (2014) descreve que os mapas de fluxo são representações que tentam
simular o movimento linear do objeto alvo de um lugar para o outro. Representam o
deslocamento no espaço e indicam a direção e/ou a rota do movimento. Para
representar dados quantitativos em mapas de fluxos, considerando-se valores
34
absolutos ou derivados e nível de medida ordenado, intervalar ou de razão. (Figura
19)
Exemplo: mapas de fluxo de tráfego e mapas de transportes que ilustram
interações sociais ou econômicas entre pontos de origem e destino.
35
Figura 20 – Exemplo de mapa de diagrama
36
9 ARCGIS 10.2.2
9.1.1 ArcMap
37
Figura 21 – Símbolo do aplicativo ArcMap
A primeira vez em que é aberto o ArcMap, a caixa de diálogo inicial irá aparecer,
ela oferece várias opções de edição de projetos anteriores, mas para esta etapa será
iniciado o programa com um projeto em branco. (Figura 22).
38
Figura 22 – Caixa de diálogo inicial do ArcMAP
39
Figura 23 – Inserindo o Sistema de Coordenadas
40
Figura 24 – Configuração das Extensões do ArcMAP
41
Figura 25 – Habilitar ferramentas na área de trabalho
42
Apresentação da área de trabalho já configurada para uso (Figura 27)
43
Figura 28 – Ferramentas de Zoom
44
Figura 30 – Ferramentas de Seleção
Primeiramente é importante definir o que são arquivos raster e vetor para que
ocorra um esclarecimento dos formatos que são utilizados na elaboração dos mapas,
para isso são apresentadas as figuras 32 e 33 de Marino (2014) que descrevem as
características do raster e do vetor.
45
Figura 32 – Características da representação vetorial
46
Figura 33 – Características da representação raster
47
Em segundo momento devem ser explicitadas as funcionalidades da barra de
ferramentas standard (Figura 34) que como a Tools é de extrema importância para o
manuseio do ArcMap, pois as suas funcionalidades básicas possuem extensão de
salvar, imprimir, entre outras, além de extensão de outros aplicativos do ArcGIS, como
ArcToolbox e ArcCatalog.
48
Figura 35 - Estabelecendo o Sistema de Coordenadas UTM
49
Figura 36 – Inserir arquivo no ArcMap
3. Clique em “Yes”.
50
Figura 37 – Janela “Create pyramids”
51
Figura 38 – “Georeferencing”
Ao clicar sobre um ponto, uma cruz verde irá indicar a demarcação e puxando
a seta para outro lugar, o ponto ainda continua assinalado. Clique com o botão direito
52
do mouse e escolha a opção “Input X and Y...”, para determinar as coordenadas desse
ponto ou em “Cancel Point” para cancelar o ponto escolhido (Figura 40).
Clicando em “Input X and Y...” uma nova janela abrirá para ser preenchida as
respectivas coordenadas X e Y do ponto escolhido, por isso se deve ter o
conhecimento prévio das coordenadas do ponto. Clique em “OK” e repita o processo
em no mínimo mais três pontos. Quanto mais pontos forem determinados maior será
a precisão e melhor será o resultado do georreferenciamento. (Figura 41)
53
Figura 41 – Inserindo as Coordenadas do Ponto
54
No exemplo, a escala da folha de Caeté é de 1:50.000, então o desvio máximo
aceitável deve ser inferior a 10. Isto significa trabalhar com o padrão de exatidão
cartográfica A (0,2 mm na escala do mapa) – exemplo: na escala 1:50.000, 1 mm no
mapa significa 50 metros da realidade, de modo que 0,2 mm no mapa significa 10
metros da realidade (MOURA, 2007, p. 6). (Figura 44)
55
Figura 45 – Confirmar operação
56
Figura 46 - ArcCatalog
57
Figura 47 – Criação da “Shapefile...”
A janela “Create New Shapefile” se abrirá e será criado uma shape (camada),
de modo que cada tipo de informação no mapa em produção, também deve ser criada
uma camada correspondente. Na janela preencha o nome da shape, seu modo de
implantação (ponto, linha ou polígono) e, por último, determine o sistema de
coordenadas da camada clicando em “Edit...”. Deve ser lembrado que é importante
ter previamente as informações que serão inseridas como camadas: quantas serão
necessárias, seus respectivos nomes, suas qualidades enquadradas em “ponto, linha
ou polígono” e novamente o sistemas de coordenadas com o qual se está trabalhando
(Figura 48).
58
Figura 48 – Definindo as características da Shapefile
59
Figura 49 – Estabelecendo o Sistema de Coordenadas
Em seguida, na janela “Add Data” localize e selecione o arquivo raster que será
vetorizado, no caso, a folha de Caeté. Na barra de ferramentas do Editor, clique em
“Editor” e em “Start Editing” para que se habilite a utilização das ferramentas de
vetorização (Figura 50).
60
Figura 50 – Habilitando a edição
61
Figura 51 – “Create Features”
Clique sobre o nome “rios” que está localizado na janela “Create Features” e
encontre, por exemplo, na folha de Caeté a simbologia representada que será
vetorizada, no caso, o rio. E dê um zoom na imagem para que a vetorização tenha
uma exatidão maior.
E clique na imagem com o botão esquerdo do mouse, criando a linha a partir
do clique que vai constituindo “nós” enquanto segue a vetorização da linha, clicando
em intervalos iguais, para parar a vetorização, dê dois cliques na imagem (Figura 52).
62
Figura 52 – Inicio da Vetorização
63
11 CRIAÇÃO DE MAPA TEMÁTICO
E deve ser configurado como mostra na figura 56, para que seja selecionado
apenas Minas Gerais na “Shafile de Minas Gerais.
65
Figura 56 – Escolha Belo Horizonte
66
Figura 57 – Depois de selecionado Belo Horizonte
Depois insira, novamente, a base do IEDE 2014 de Minas Gerais. (Figura 58)
Para mudar as cores deve-se aplicar as simbologias e cores, clique com o botão
direito do mouse sobre a “shapefile” escolha a opção “properties”. Abrirá uma nova
67
janela de propriedades conforme já descrito anteriormente “layer properties”, escolha
a opção “symbology”.
No canto esquerdo da janela aparecerá uma lista de opção “show” contendo
cinco opções: “feature”, “categories”, “quantities”, “chart”, “mutiple atributes”. Ao clicar
sobre as opções aparecerão outras opções que serão utilizadas para mudanças e
inserção de símbolos aos temas. Ao escolher a opção um exemplo aparece no canto
inferior esquerdo (Figura 59).
Iremos optar pelo “Features” “Single symbol”, que é utilizada para aplicar
um único símbolo para todas as feições do tema, quando adicionados os temas na
“Frame” esta opção é habilitada. Clicando sobre o nome aparecerá a opção “single
symbol” que indica justamente que todas as feições aparecerão da mesma cor e com
o mesmo símbolo (Figura 60).
68
Figura 60 – “Features” “Single symbol”
Clicando sobre o quadrado colorido que aparece no campo “symbol” abrirá uma
nova caixa que permitirá escolher um novo padrão de cor para as feições “symbol
selector”. Na janela do canto esquerdo aparecem os modelos já do programa. No
canto direito aparecem opções para modificar a simbologia. Selecionando a opção “fill
color”, aparecerá uma relação de cores possíveis para sua escolha (Figura 61).
69
Figura 61 – “Color Selector”
No meu caso, optei por colocar Minas Gerais de verde e Belo Horizonte em
Vermelho, como pode ser visualizado na figura 62, além disso na mesma figura é
possível observar que troquei o nome das shapefiles da área de trabalho, o que é
temporário, pois essa mudança ocorre só na área de trabalho e não no arquivo, para
mudar os nomes clique duas vezes em cima do nome.
70
Para fazer o “layout” da imagem para transformá-la em um mapa clique “layout
view” como indicado na figura 63, depois de realizar essa etapa, dê zoom na imagem
até que alcance as extremidades da borda, sem que a imagem toque as linhas.
71
Figura 64 – Configurando a orientação do “Layout”
72
Como pode ser observado na figura 66, existe um componente no “Insert” que
se chama “Data frame”, que é inserido, caso queira criar dois mapas (“Layout”), um
mostrando a localização da área, por exemplo, e outro com os atributos necessários,
ou até mesmo, nesse caso, apenas a localização, com a área de estudo e um outro
mapa a localidade em que ela se insere. A figura 66, mostra como é criado o “Data
frame”.
Depois que é criado o “data frame” é necessário que se insira os dados para
criação do novo mapa, que deve ser editado e disposto de acordo com o gosto estético
de quem irá elaborar o mapa, não devendo esquecer das normas estabelecidas pela
Semiologia Gráfica.
Figura 66 – Criação do “Data frame”
Depois de criar o “data frame” e edita-lo, deve ser criado o “grid”, que insere a
borda do “layout” do mapa a localização de coordenadas geográficas e UTM. Nesse
caso, optei por inserir coordenadas geográficas. (Figura 67, 68)
73
Figura 67 – Inserindo o “Grid”
74
Figura 68 – Adicionando o “Grid” (Configuração)
75
Para editar o grid, clique em “Properties”, no caso habilitei para que as
coordenadas do “grid” fossem verticais na direita e esquerda da borda, por questões
estéticas. (Figura 69)
Figura 69 – Editando o “Grid”
A figura 70 mostra como irá ficar depois de inserido o grid e editado, repare o
lado esquerdo.
76
Figura 70 - “Grid” pronto
77
Figura 71 – Inserir Legenda
78
Para inserir o norte “Rosa dos ventos” deve seguir os passos da figura 72.
79
Para inserir título e textos, é necessário seguir os passos da figura 74 e para
edita-los é demonstrado na figura 75. Dessa forma, para que ocorra a edição é
necessário clicar duas vezes sobre o texto/título, ou clicar com o botão direito sobre
(título/texto) e clicar em “properties”.
80
Para exportar o mapa, ou seja, salva-lo, em outros formatos, exemplo JPEG é
necessário seguir os passos da figura 76.
81
Figura 77 – Mapa pronto
Os dados que são exportados do Excel para o ArcMap, devem ter em comum
um campo, por exemplo, nome dos municípios e esses devem ser idênticos, em
relação a grafia. Como pode ser observado na figura 78 para que seja inserido os
dados da tabela na “shapefile” é necessário fazer o “Join”, como mostram os passos
na figura 79.
82
Figura 78 – Inserindo informações na “shapefile”, a partir de dados do Excel
(xlsx.)
83
Figura 79 – Passos para fazer o “Join”
84
A figura 80 mostra a tabela do Excel já inserida na tabela de atributo da
“shapefile”.
85
Figura 81 – Selecionando as classes para criação do mapa coroplético
Para edição dos valores siga os passos da figura 82. E por fim termine de
elaborar o mapa como indicado anteriormente (mapa de localização), colocando
legenda, título, norte, escala, fonte, entre outros. Esse resultado se trata da
quantidade de Domicílios particulares permanentes, por classes de rendimento
nominal mensal domiciliar per capita RMBH- 2010, foi retirado do censo do IBGE de
2010 e a base da RMBH também foi retirado do site do IBGE. (Figura 83).
86
Figura 82 – Edição das classes para adicionar a legenda do mapa
87
Referências Bibliográficas
ARCHELA, Rosely Sampaio. THÉRY, Hervé. Orientação metodológica para
construção e leitura de mapas temáticos. Disponível em: <
http://www.uel.br/cce/geo/didatico/omar/orientacao_metodologica.pdf > Acesso em:
15/12/ 2014
89
ANEXO
90