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1. Por que você decidiu fazer terapia neste momento?

2. Como você está enfrentando os problemas que fizeram


você procurar a terapia?
Saber como eles lidam com situações de estresse e emoções
complicadas. Eles fazem algo produtivo, como meditar ou
passear ao ar livre? Ou recorrem a hábitos prejudiciais à
saúde, como beber em excesso ou usar drogas?
“É útil saber quais são as habilidades e recursos do paciente
para enfrentar problemas, assim podemos utilizá-los no
tratamento”, explica ela. “Isso também ajuda a avaliar se o
paciente recorre a mecanismos de defesa prejudiciais à saúde,
que podem estar exacerbando o problema e também podem
afetar o tratamento, como fugir do problema, usar drogas ou
se autoflagelar.”
3. Você já fez terapia antes?
“Se a experiência foi positiva, o que deu certo? Se foi negativa,
por que isso aconteceu e o que o paciente gostaria de
mudar?”, explica ele. “Quem controla a sessão de terapia é o
cliente, eu sou só um guia.”
Se a resposta a essa pergunta for “não”, “o terapeuta pode
passar mais tempo orientando o paciente acerca da estrutura
e do processo da terapia, e de como ela funciona”.

4. Como foi a infância na sua família?


Muitas pessoas começam a fazer terapia para se entender
melhor e aprender a se relacionar com outras pessoas. Saber
mais sobre a infância e a dinâmica familiar do paciente pode
nos ajudar a compreender como essa pessoa é hoje.
“Nem sempre as pessoas repetem os papéis que adotaram
durante a infância, mas, muitas vezes, os padrões de
relacionamento que elas desenvolvem têm a ver com a forma
como elas internalizaram certas expectativas no passado”..
5. Você já pensou em se machucar ou cometer suicídio?
No caso de quem já teve ideias suicidas ou autodestrutivas,
essas questões podem provocar emoções difíceis, mas é
essencial que o terapeuta saiba disso desde o início.
“A maioria dos terapeutas quer saber desde a primeira sessão
se você luta contra pensamentos autodestrutivos, para poder
garantir que o nível adequado de cuidado seja recomendado”,
Se você responder “sim” à pergunta acima, Gina conta que as
seguintes perguntas podem ser feitas: “Você continua com
ideias suicidas?,” “Você tem um plano para cometer
suicídio?,” “Você pretende colocar essas ideias em prática?” e
“Você tem um método para colocar esse plano em prática?”
6. Qual é o seu nível de conexão com as pessoas ao seu
redor?
A solidão pode ter sérias consequências para a saúde física e
mental. Por isso, o terapeuta vai querer saber se você já tem
uma boa rede de apoio. Caso contrário, ele pode ajudar você
a construir uma.
“Existem muitas pesquisas que demonstram a importância do
apoio social para manter o bem-estar psicológico”. “Entender
bem a vida social do paciente ajuda o terapeuta a entender
como usar melhor os recursos de apoio social para
potencializar o tratamento, e se reforçar o lado social deve ser
um dos objetivos da terapia.”
7. O que você espera conseguir com a terapia?
“É bom explorar essa pergunta de forma mais profunda
durante a primeira sessão para saber quais são as expectativas
do paciente na terapia e também para ajudá-lo a lidar com as
expectativas quanto ao funcionamento do processo de
mudança”, conta Kate.
Para definir os seus objetivos para a terapia, descreva da
forma mais específica possível como seriam as melhorias na
sua vida. Em vez de dizer “quero ser mais autoconfiante”,
pense em como seria essa mudança de forma concreta.
“Por exemplo, como você saberia se está mais autoconfiante? O que
você faria diferente?” “Com objetivos mais perceptíveis e mensuráveis,
será mais fácil acompanhar o seu progresso e saber se a terapia está
funcionando.”

Se tiver uma primeira consulta, obterei uma resposta para o meu


caso? 
Sim, obterá um diagnóstico do seu caso e a forma de
tratamento/resolução. Pode também esclarecer todas as suas dúvidas.
Ao ter uma consulta inicial será analisado o seu caso específico e, no
final da consulta, ser-lhe-á transmitida uma análise/resumo do caso e
serão abordadas as diversas opções e formas de resolução do seu
problema. A decisão de optar pelas soluções propostas pelo psicólogo
clínico para resolver o seu caso é sempre sua. Em todas as suas
decisões poderá sempre contar com o apoio do psicólogo clínico.
"Psicoterapia" é o mesmo que "Apoio Psicológico"?
Não. 
São dois tipos diferentes de tratamentos. 
 Apoio Psicológico: promove uma redução ou desaparecimento nos
sintomas do paciente. Este tipo de consultas promove alterações
menos profundas na personalidade que a psicoterapia pois é um
tratamento mais curto (menos sessões).
 Psicoterapia: para além da redução e desaparecimento dos
sintomas do paciente, promove sobretudo mudanças profundas
na personalidade e tem uma duração maior (maior número de
sessões).

Como poderá a Psicoterapia ajudar-me?


A psicoterapia pode ajudá-lo(a) muitíssimo.
Com a psicoterapia, o paciente adquire:
- um grande aumento da auto-estima: uma maior
capacidade de lidar com o seu dia-a-dia 
- uma postura positiva (fica muito mais positivo e alegre)
- um aumento da criatividade
- um maior desenvolvimento das suas capacidades e
competências
- uma nova postura em relação a si mesmo e aos demais
- um maior profundo conhecimento de si mesmo
- maior capacidade de lidar com os problemas que o(a)
faziam sofrer
- uma compreensão maior dos problemas que afligem o
paciente e da história de vida que conduziu a eles
- aumento da sensação de satisfação pessoal (sente-se
melhor consigo próprio: menos confuso, menos culpado)
- aumento da expectativa de sucesso do paciente (começa
a ver as coisas de forma mais positiva, e menos negativa)
- maior capacidade para se iniciar novas experiências
pessoais (começa a arriscar mais em áreas que receava
envolver-se, ie, a experimentar fazer novas coisas, novos
projectos / ou retomar projectos adiados, novos hobbies).
Funções do psicólogo clínico
O psicólogo clínico é um profissional especializado na vertente
clínica da Psicologia (ciência que estuda o comportamento normal
e patológico). 
Tem formação académica e experiência clínica para ajudar os
pacientes a resolverem os seus problemas psicológicos.

Possui:
- conhecimento de estratégias para ajudar os pacientes a
superarem os seus problemas psicológicos e emocionais;
- conhecimento aprofundado do funcionamento psicológico e
afetivo (funcionamento normal e patológico);
- domínio de técnicas que facilitam a mudança nos
comportamentos com vista ao paciente adquirir uma postura mais
positiva e optimista perante si e perante a vida (redução da
angústia, maior afirmação pessoal).

A psicoterapia pode ajudá-lo(a) muitíssimo.


Com a psicoterapia, o paciente adquire:
- um grande aumento da auto-estima: uma maior capacidade de lidar com o seu dia-a-dia 
- uma postura positiva (fica muito mais positivo e alegre)
- um aumento da criatividade
- um maior desenvolvimento das suas capacidades e competências
- uma nova postura em relação a si mesmo e aos demais
- um maior profundo conhecimento de si mesmo
- maior capacidade de lidar com os problemas que o(a) faziam sofrer
- uma compreensão maior dos problemas que afligem o paciente e da história de vida que
conduziu a eles
- aumento da sensação de satisfação pessoal (sente-se melhor consigo próprio: menos
confuso, menos culpado)
- aumento da expectativa de sucesso do paciente (começa a ver as coisas de forma mais
positiva, e menos negativa)
- maior capacidade para se iniciar novas experiências pessoais (começa a arriscar mais em
áreas que receava envolver-se, ie, a experimentar fazer novas coisas, novos projectos / ou
retomar projectos adiados, novos hobbies).

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