Você está na página 1de 26

1

Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba


Escola de Engenharia de Piracicaba
Curso de Engenharia Mecânica
Turma 3 – Sábado

2º Relatório
C

Circuito R - Circuito L - Circuito C


Circuitos RLC
Ressonância

Relatório desenvolvido para disciplina de Eletrotécnica Industrial,


do 5º semestre de Engenharia Mecânica, ministrado pelo
Professor Antonio Augusto Teixeira Pinto de Moraes.

Diego Chibim - 201100831


Júlio César Altos Santini - 201100812

Piracicaba - SP
28/04/2017
2

Índice

1. Objetivo 3

2. Introdução Teórica 4

2.1. Resistores 4

2.2. Indutores 4

2.3. Capacitores 5

2.4. Circuito Indutivo – RL 5

C 2.5. Circuito Capacitivo – RC 6

2.6. Circuito LC 6

2.7. Circuito RLC 7

2.8. Impedância 7

3. Materiais Utilizados 9

4. Procedimentos Experimentais 9

4.1. Circuito Resistivo em CA 9

4.2. Circuito Indutivo em CA 10

4.3. Reatância Indutiva 11

4.4. Circuito Capacitivo 12

4.5. Reatância Capacitiva 13

4.6. Circuito RLC 13

4.7. Ressonância 17

5. Resultados 18

5.1. Circuito Resistivo em CA 18

5.2. Circuito Indutivo em CA 19

5.3. Circuito Capacitivo 20

5.4. Circuito RLC 21

5.5. Ressonância 23

6. Conclusões 25

7. Referências Bibliográficas 26
3

1. Objetivo

O principal objetivo desse relatório é compreender e apresentar as diferenças


entre os circuitos R, L, C, RL, RC e RLC montados em laboratório, utilizando o
software Multisim, realizando o estudo das formas de ondas senoidais e a sua
defasagem através do osciloscópio, lendo e interpretando os gráficos gerados pelo
mesmo.
Outro propósito desse relatório é entender o efeito de ressonância em um
C circuito RLC.
4

2. Introdução Teórica

Em circuitos analógicos existem três componentes básicos o resistor (R), o


capacitor (C) e o indutor (L), os quais podem ser combinados em quatro
importantes circuitos, o circuito RC, o circuito RL, o circuito LC e o circuito RLC onde
as abreviações indicam quais elementos são utilizados. Estes circuitos, entre eles,
exibem um grande número de tipos de comportamentos que são fundamentais em
grande parte da eletrônica analógica.

C
2.1. Resistores

São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal função
converter energia elétrica em energia térmica, ou seja, são usados como
aquecedores ou como dissipadores de eletricidade.
Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o filamento de
uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um chuveiro elétrico, os filamentos
que são aquecidos em uma estufa, entre outros.

Figura 1: representação de resistores.

2.2. Indutores

O indutor (L), também conhecido por bobina, é um elemento usado em


circuitos elétricos, eletrônicos e digitais com a função de acumular energia através
de um campo magnético, também serve para impedir variações na corrente
elétrica. Os indutores também são usados para formar um transformador, além de
ser extensamente utilizados como filtro do tipo passa baixa (que exclui sinais de
alta frequência).

Figura 2: representação de um indutor.


5

2.3. Capacitores

Um sistema de dois condutores metálicos de formato qualquer e isolados,


chamados normalmente de placas, constitui um capacitor. Carregar um capacitor
significa retirar uma certa quantidade de carga Q de uma das placas e deposita-la
na outra e isso se consegue mediante a aplicação de uma diferença de potencial
(ddp) entre elas.

Figura 3: representação de um capacitor.

2.4. Circuito Indutivo – RL

Como apresentado no item 2.2, os indutores armazenam a energia gerada em


sua bobina através da corrente que passa em seus fios, ou seja, a corrente que
passa induz um campo magnético na bobina e a energia gerada é armazenada.
Quando essa determinada corrente é removida do circuito a energia então é
reabsorvida pelo indutor que executa a produção de corrente no sentido oposto da
corrente nominal.
Dessa forma, os circuitos indutores funcionam atrasando a corrente em relação
a tensão.

Figura 4: circuito indutivo e sua representação gráfica.


6

2.5. Circuito Capacitivo – RC

Um circuito se torna capacitivo quando possui a presença de capacitores, para


que possamos compreender melhor o circuito, onde o capacitor é um componente
eletrônico que possui a propriedade de carregar e descarregar rapidamente e são
comumente utilizados em conjuntos com indutores para estabilizar um sistema.
Com isso um circuito pode ser considerado capacitivo quando a tensão fica
defasada em relação da corrente em 90°, ou seja, a corrente fica adiantada da
tensão.
C

Figura 5: circuito capacitivo e sua representação gráfica.

2.6. Circuito LC

Os circuitos LC comportam-se como ressonadores eletrônicos, sendo um


componente chave em muitas aplicações, tais como osciladores, filtros e
misturadores de frequência. Esse circuito é muito usado em transmissores sem fio
como as comunicações radio tanto para emissão quanto recepção.

Figura 6: representação de um circuito LC.


7

2.7. Circuito RLC

Um circuito RLC, também conhecido como circuito ressonante, é um circuito


elétrico composto de um resistor (R), um indutor (L), e um capacitor (C),
conectados em série ou em paralelo.
O circuito RLC é chamado de circuito de segunda ordem visto que qualquer
tensão ou corrente nele pode ser descrita por uma equação diferencial de segunda
ordem.

Figura 7: representação de um circuito RLC em uma fonte CA.

2.8. Impedância

A impedância, expressa em ohms, é a razão entre a voltagem (ddp) aplicada por


meio de um par de terminais para o fluxo de corrente entre estes mesmos
terminais. Na corrente contínua, circuito e impedância correspondem à resistência.
Já na corrente alternada, a impedância é uma função da resistência, capacitância e
indutância. Indutores e capacitores acumulam tensões que se opõem ao fluxo de
corrente. Esta oposição, chamada reatância, deve ser combinada com a resistência
para se encontrar a impedância. A reatância produzida por indutância (reatância
indutiva) é proporcional à frequência da corrente alternada, enquanto que a
reatância produzida pela capacitância (reatância capacitiva) é inversamente
proporcional à frequência.
8

Quando há reatância indutiva ou reatância capacitiva também presente no


circuito, utiliza-se a lei de Ohm para incluir a impedância total no circuito. O
significado de impedância elétrica pode ser entendido, ao aplicá-lo à lei de Ohm.
Portanto, temos que:
𝑉
𝐼=
𝑍
Equação 1: lei de Ohm.

C Fica claro que a corrente (I), em amperes, é proporcional à tensão (V), em volts,
dividida pela impedância (Z), em ohms. Importante notar que a resistência e/ou os
valores de reatância indutiva devem ser alteradas para alterar a impedância do
circuito. A magnitude da impedância (Z) atua apenas como resistência, dando a
queda na amplitude da tensão através de uma impedância (Z) para uma dada
corrente (I).
𝑉
𝑍=
𝐼
Equação 2: equação da Impedância Z.

A impedância sintetiza a relação de fase e de amplitude entre v(t) e i(t). Resume


o efeito de R, L e C sobre i(t), dada v(t).

Módulo de Impedância (Z): 𝑍 = √𝑅 2 + (𝑋𝑙 − 𝑋𝑐)²


(𝑋𝑙−𝑋𝑐)
Ângulo de Impedância (ϴz): ϴz = arctg 𝑅

Relação entre v(t) e i(t):


Vmáx = Z . imáx ¹
ϴv = ϴi + ϴz ²
Observação 1: em um circuito RLC, a relação de amplitude entre tensão e
corrente é dada pelo módulo da impedância. Z=Vmáx/Imáx [Ω].
Observação 2: em um circuito RLC, a diferença entre tensão e corrente é dada
pelo ângulo de impedância. ϴv = ϴi + ϴz = ∆ϴ.
9

3. Materiais Utilizados

Para a realização do experimento utilizamos o programa Multisim (versão 11.0),


programa que é capaz de montar, testar, analisar e interpretar todos os tipos
possiveis de circuitos e também componentes disponiveis no mesmo, como:
resistor, indutor, capacitor, voltímetro, multímetro e osciloscópio.

4. Procedimentos Experimentais

C A seguir serão apresentados todos os circuitos montados e seus respectivos


gráficos.
De início foram montados três circuitos: resistivo, indutivo e capacitivo,
estudando cada componente em questão. Lembrando que foi utilizado um resistor
cobaia de 1 mΩ para que seja possível gerar o gráfico de duas ondas.

4.1. Circuito Resistivo em CA

Em um circuito puramente resistivo (só com resistências) alimentado com uma


tensão alternada (CA) a tensão e a corrente estão em fase, sendo a relação entre
elas dada pela lei de ohm, isto é:
V =R.I ou I = V/R sendo que usamos valores eficazes para I e V.
Em termos de diagrama significa que a tensão e da corrente estão em fase
Δө=0°. A Figura 9 mostra o gráfico da tensão e da corrente no circuito (Figura 8).

Figura 8: circuito resistivo.


10

Figura 9: gráfico do circuito resistivo.

4.2. Circuito Indutivo em CA

Se alimentarmos um indutor ideal (não possui resistência) de indutância L com


uma tensão alternada senoidal em um circuito (Figura 10) a corrente estará
atrasada em relação à tensão e de um angulo bem definido, no caso 90° (Figura
11). Observe que a fase da tensão foi considerada arbitrariamente igual a 0°.

Figura 10: circuito indutivo.


11

Figura 11: representação gráfica do circuito indutivo.

4.3. Reatância Indutiva

Como vimos um indutor se opõe à variação de uma corrente. A medida desta


oposição é dada pela sua reatância indutiva (XL), sendo calculada por:

𝑋𝐿 = 2 . 𝜋. 𝑓. 𝐿=𝑤. 𝐿

Com L especificado em Henries [H], f em hertz [Hz] e XL em ohms [Ω].


Considerando w=377, obtemos o seguinte valor para XL:

𝑋𝐿 = 377 𝑥 5 𝑥 10−3 = 1,885 𝛺


12

4.4. Circuito Capacitivo em CA

Se um capacitor ideal (não tem resistência de perdas) for ligado à uma tensão
alternada senoidal, a corrente estará 90° adiantada em relação à tensão. A figura
12 mostra o circuito e a figura 13 o gráfico e as formas de onda.

Figura 12: circuito capacitivo.

Figura 13: gráfico de ondas de um circuito capacitivo.


13

4.5. Reatância Capacitiva

É a medida da oposição oferecida pelo capacitor à passagem da corrente


alternada é calculada por:

𝑋𝐶= 1 1
2 . 𝜋 . 𝑓 . 𝐶= 𝑤 . 𝐶

Com C em Farads [F], f em Hertz [Hz] e o resultando XC em Ohms [Ω].


Considerando w=377, obtemos o seguinte valor para XC:

C
𝑋𝐶= 1
=6,63 Ω
377 𝑥 400 𝑥 10−6

4.6. Circuito RLC

Dando continuidade ao experimento, foi montado o circuito RLC abaixo (figura


14) com tal configuração e também foram utilizados: um amperímetro, voltímetro
em cada componente e um para todo o circuito.

Figura 14: circuito RLC.


14

Figura 15: amperímetro e voltímetros referentes a medição do circuito da figura 14.

Após anotarmos os valores, foram retirados todos os instrumentos de medição


e colocado um osciloscópio e um resistor cobaia no circuito, realizando na
sequência, uma simulação com o osciloscópio medindo no ponto do resistor e a
analisando o gráfico abaixo, conforme figuras 16 e 17 respectivamente.

Figura 16: circuito RLC em estudo no ponto do resistor.


15

Figura 17: gráfico gerado referente ao circuito RLC da figura 16.

Dando seguimento ao experimento, vamos apresentar o circuito agora em


relação ao ponto do indutor e respectivamente o seu gráfico senoidal.

Figura 18: circuito RLC em estudo no ponto do indutor.


16

Figura 19: gráfico gerado referente ao circuito RLC da figura 18.

Para finalizarmos a prática, o ponto em estudo agora é voltado para o


capacitor, onde está apresentado na figura 20 abaixo e no seu gráfico senoidal da
figura 21.

Figura 20: circuito RLC em estudo no ponto do capacitor.


17

Figura 21: gráfico gerado referente ao circuito RLC da figura 20.

4.7. Ressonância

Dando continuação na última etapa dos experimentos realizados em


laboratório, foi montado o circuito da figura 22 abaixo, onde variamos a frequência
(de 10 a 120 Hz) e observamos o comportamento do circuito de acordo com os
dados apresentados pelo amperímetro e voltímetro em atividade no mesmo.

Figura 22: circuito RLC.


18

Figura 23: gráfico de um circuito em ressonância.

5. Resultados

Vamos exibir abaixo os cálculos teóricos de cada circuito apresentado


anteriormente.

5.1. Circuito Resistivo em CA

Cálculo de corrente eficaz (Ief):


𝑉𝑒𝑓
𝐼𝑒𝑓 =
𝑅
127
𝐼𝑒𝑓 =
5
𝐼𝑒𝑓 = 𝟐𝟓, 𝟒 𝑨.

Cálculo de corrente máxima (Imáx):


𝐼𝑚á𝑥 = √2 . 𝐼𝑒𝑓

𝐼𝑚á𝑥 = √2 .25,4

𝐼𝑚á𝑥 = 𝟑𝟓, 𝟗𝟐 𝑨.
19

Cálculo de defasagem (∆θ):

𝜃𝑖 = 𝜃𝑣 = 30°

∆𝜃 = 𝜃𝑣 − 𝜃𝑖

∆𝜃 = 30° − 30°

∆𝜃 = 0.

5.2. Circuito Indutivo em CA


C
Cálculo de corrente eficaz (Ief):

obs.: XL foi calculado no item 4.3.

𝑉𝑒𝑓
𝐼𝑒𝑓 =
𝑋𝑙
127
𝐼𝑒𝑓 =
1,88

𝐼𝑒𝑓 = 67,55 𝐴

Cálculo de corrente máxima (Imáx):


𝐼𝑚á𝑥 = √2 . 67,55

𝐼𝑚á𝑥 = 95,53 𝐴

Cálculo de defasagem (∆θ):

𝜃𝑣 = 𝜃𝑖 + 90°

30° = 𝜃𝑖 + 90°

𝜃𝑖 = 30° − 90°

𝜃𝑖 = −60°

∆𝜃 = 𝜃𝑣 − 𝜃𝑖

∆𝜃 = 30 − (−60) = 𝟗𝟎°.
20

5.3. Circuito Capacitivo em CA

Cálculo de corrente eficaz (Ief):

obs.: XC foi calculado no item 4.5.

𝑉𝑒𝑓
𝐼𝑒𝑓 =
𝑋𝑐
127
𝐼𝑒𝑓 =
6,63

𝐼𝑒𝑓 = 𝟏𝟗, 𝟏𝟓 𝑨.
C

Cálculo de corrente máxima (Imáx):


𝐼𝑚á𝑥 = √2 .19,15

𝐼𝑚á𝑥 = 𝟐𝟕, 𝟎𝟖 𝑨.

Cálculo de defasagem (∆θ):

𝜃𝑣 = 𝜃 − 90°

30° = 𝜃𝑖 − 90°

𝜃𝑖 = 30° + 90°

𝜃𝑖 = 120°

∆𝜃 = 𝜃𝑣 − 𝜃𝑖

∆𝜃 = 30 − 120 = −𝟗𝟎°.
21

5.4. Circuito RLC

Através dos gráficos gerados das figuras 17, 19 e 21, foram coletados os valores
das tensões máximas (Vmáx) e da corrente máxima (Imáx).

- No ponto do resistor:

Vmáx= 130,244 V.

Imáx= 26,049 A.

C
Cálculo de corrente eficaz (Ief):
𝐼𝑚á𝑥
𝐼𝑒𝑓 =
√2
26,049
𝐼𝑒𝑓 =
√2

𝐼𝑒𝑓 = 𝟏𝟖, 𝟔𝟏 𝑨.

Cálculo de tensão eficaz (Vref):


𝑉𝑟𝑒𝑓 = 𝐼𝑒𝑓 𝑥 𝑅

𝑉𝑟𝑒𝑓 = 18,61 𝑥 5

𝑉𝑟𝑒𝑓 = 𝟗𝟑, 𝟎𝟓 𝑽.

- No ponto do indutor:

Vmáx= 49,101 V.

Imáx= 26,049 A.

Cálculo de corrente eficaz (Ief):


𝐼𝑚á𝑥
𝐼𝑒𝑓 =
√2
26,049
𝐼𝑒𝑓 =
√2
22

𝐼𝑒𝑓 = 𝟏𝟖, 𝟔𝟏 𝑨.

Cálculo de tensão eficaz (Vref):


𝑉𝑟𝑒𝑓 = 𝐼𝑒𝑓 𝑥 𝑋𝑙

𝑉𝑟𝑒𝑓 = 18,61 𝑥 1,88

𝑉𝑟𝑒𝑓 = 𝟑𝟒, 𝟗𝟖𝟔 𝑽.

- No ponto do capacitor:

Vmáx= 172,742 V.

Imáx= 26,049 A.

Cálculo de corrente eficaz (Ief):


𝐼𝑚á𝑥
𝐼𝑒𝑓 =
√2
26,049
𝐼𝑒𝑓 =
√2

𝐼𝑒𝑓 = 𝟏𝟖, 𝟔𝟏 𝑨.

Cálculo de tensão eficaz (Vref):


𝑉𝑟𝑒𝑓 = 𝐼𝑒𝑓 𝑥 𝑋𝑐

𝑉𝑟𝑒𝑓 = 18,61 𝑥 6,63

𝑉𝑟𝑒𝑓 = 𝟏𝟐𝟑, 𝟑𝟖𝟒 𝑽.


23

5.5. Ressonância

Foram calculadas em um circuito RLC (figura 22), as variações de L, C, F em


função da ressonância obtendo a tabela de valores abaixo, onde as linhas em
destaque são os dados em que o circuito se encontra em ressonância.

Osciloscópio Multímetros
f0 [Hz] t[ms] ϴz = ∆ϴ Vmáx [V] Imáx [A] Vef [V] Ief [A] Z = Vmáx/Imáx [Ω] Z = Vef/Ief [Ω]
10 -22,98 -82,73 179,605 4,549 126,967 0,000 39,48 0,00
20 -10,42 -75,02 179,605 9,307 126,963 6,581 19,30 19,29
C30 -6,14 -66,31 179,605 14,451 126,961 10,218 12,43 12,43
40 -3,89 -56,02 179,605 20,046 126,952 14,175 8,96 8,96
50 -2,44 -43,92 179,605 25,868 126,953 18,292 6,94 6,94
60 -1,38 -29,81 179,605 31,171 126,944 22,041 5,76 5,76
70 -0,57 -14,36 179,605 34,782 126,942 24,594 5,16 5,16
79,52 0 0,00 179,605 35,913 126,934 25,394 5,00 5,00
80 0 0,00 179,605 35,911 126,975 25,393 5,00 5,00
90 0,43 13,93 179,605 34,867 126,94 24,655 5,15 5,15
100 0,69 24,84 179,605 32,607 126,937 23,064 5,51 5,50
110 0,84 33,26 179,605 29,991 126,982 21,207 5,99 5,99
120 0,94 40,61 179,605 27,436 126,985 19,4 6,55 6,55

Tabela 1: dados coletados do circuito RLC.

Para a realização dessa tabela utilizamos as seguintes equações e realizamos


essa sequência para todas as frequências em questão.

𝑉𝑚á𝑥 𝑉𝑒𝑓
𝑍= = [𝛺]
𝐼𝑚á𝑥 𝐼𝑒𝑓

∆θ = 360 . f . ∆t [°]
24

Foram gerados também os gráficos de impedância, corrente máxima e ϴz em


relação da frequência.

Impedância x Frequência
45
40
35
Impedância [Ω]

30
25
20
C 15
10
5
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Frequência [Hz]

Corrente Máxima x Frequência


40
35
Corrente Máxima [A]

30
25
20
15
10
5
0
0 20 40 60 80 100 120 140
Frequência [Hz]

ϴz x Frequência
60
45
30
15
0
ϴz [°]

-15 0 20 40 60 80 100 120 140


-30
-45
-60
-75
-90
Frequência [Hz]
25

6. Conclusões

Após a análise de todos os circuitos e comparação dos resultados obtidos nos


cálculos e apresentados pelo Multsim, podemos chegar a algumas conclusões
conforme abaixo.
No circuito resistivo, o gráfico senoidal gerado não apresenta defasagem entre
suas ondas, pois o seu ângulo de defasagem é zero, isso significa que as duas ondas
(tensão e corrente) começam e terminam juntas o seu ciclo, ou seja, as mesmas
estão em fase.
C
Através do gráfico gerado do circuito indutivo, concluímos que a tensão estava
avançada 90° em relação à corrente. Esse avanço acontece pelo fato de quando
temos um indutor em CA, a relação da amplitude entre tensão e corrente é
oferecida pela reatância indutiva, que logo depende da frequência e da indutância.
Já no gráfico gerado do circuito capacitivo, concluímos o oposto do circuito
indutivo, onde a tensão estava atrasada 90° em relação a corrente, que também foi
devido à relação da amplitude entre elas e dependem da reatância capacitiva,
frequência e capacitância.
Todos os resultados encontrados no software e teoria chegaram próximos uns
aos outros, onde apresentavam uma diferença mínima, não interferindo nos
resultados e conclusões finais. Lembrando que em função de diferentes versões do
software, foi necessário realizar a substituição do resistor cobaia por um resistor de
maior valor. Devido esse ocorrido foram notadas as diferenças entre o valor dado
pelo software e o valor teórico calculado.
No circuito onde ocorreu a variação das frequências, podemos observar que
conforme a frequência aumenta, a impedância diminui até o circuito entrar em
ressonância, onde após passar do ponto de ressonância, a frequência e a
impedância aumentam.
Por fim, podemos concluir que a frequência de ressonância do circuito depende
da capacitância e da indutância do circuito.
26

7. Referências Bibliográficas

 Análise de Circuitos RLC - Engenharia Elétrica - UFPR


 www.eletrica.ufpr.br/thelma/Capitulo9.pdf

 Experimento 10 – Circuitos RLC em corrente alternada: ressonância


 www.if.ufrj.br/~fisexp3/Roteiros/Aula11.pdf

C  Notas de Sala de Aula

Você também pode gostar