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OBJETIVOS

Uniformizar o cuidado as gestantes, puérperas e recém-nascidos


suspeitos ou confirmados para COVID-19 no HMU/CAISM.

Prioridades:
• A redução da transmissão da COVID-19 para gestantes.
• A prestação de cuidados seguros, personalizados e centrados
na mulher com suspeita ou com COVID-19 durante a gravidez,
o parto e puerpério.
• A prestação de cuidados seguros para recém-nascidos de mães
com suspeita ou confirmadas para Covid-19.
• Garantir a biossegurança.
COVID-19

(Coronavirus Disease)
• SARS-CoV-2 (Severe AcuteRespiratory Syndrome Coronavirus 2)
• Primeiros casos no final de 2019 em Wuhan na China.
• Betacoronavírus (RNA vírus),
• Tem como receptor enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2)
• Existem 2 tipos: Tipo L (70%) e o tipo S (30%), sem implicações
clinicas conhecidas.
TRANSMISSÃO

São descritas 4 possíveis fontes de transmissão, seja por gotícula,


contato ou aerossol:
I. Transmissão por pessoas sintomáticas
II. Transmissão pré-sintomas ou oligoassintomático (30-50%)
III. Transmissão por assintomáticos (Magnitude incerta)
IV. Transmissão através de superfícies contaminadas
V. Transmissão vertical – é possível.

• Taxa de transmissão de 0,5 a 5%

As mulheres grávidas não parecem mais propensas a contrair a


infecção do que a população em geral.
COVID-19
FATORES DE RISCO PARA DOENÇA GRAVE

• Idosos,
Em gestantes, maior número de
• Doença cardiovascular, internações em:
• Diabetes mellitus, • Sobrepeso ou obesidade
• HAS, • Comorbidades pré-existentes
• Doença pulmonar crônica, (DM, hipovitaminose D)
• Doença renal crônica, • Idade materna >35 anos
• Neoplasias, (Knight, 2020)
• Gestante/puérperas
• Doença neurológica
• Doença cerebrovascular
• Doença imunossupressora
• Obesidade
A taxa de hospitalização situa-se em 19%.
• HIV (CD4 <200)
PRINCIPAIS ACHADOS CLÍNICOS

• Incubação: Até 14 dias (Maioria de 4 a 5 dias após exposição)

• Sinais e sintomas:
– febre (83%-99%),
– tosse (59-82%),
– astenia (44-70%),
– anorexia (40%),
– mialgia (11-35%),
– dispnéia (31-40%) – deve ser um sinal de alerta
– secreção respiratória (27%),
– perda de paladar e/ou olfato (mais de 80%)
– Conjuntivite
– Lesões de pele (0,2 -20,2%). Rush/exantema, Urticariforme, Livedo,
Acro-isquemia, Reativação de herpes simples, Varicela-like, Perniose-
like
COVID-19 - DOENÇA SISTÊMICA
• Tronco Cerebral:
– Núcleo ambíguo (perda da
• Pulmão: insuficiência capacidade de aumentar a FC
respiratória não precoce na vigência de febre, FR na
(cuidado: sintoma aparece dispneia, perda da sensação
tardiamente) de dispneia). Paciente que
• Coração: miocardite com ECG não tenha taquipneia ou
similar a IAM. taquicardia, não significa que
não esteja grave.
• Sistema Gastrointestinal:
náuseas, vômitos, diarreia. – Núcleo solitário: agnosmia
• Pele: lesões diversas • Cortex cerebral: cefaleia
intensa que não cede ao uso
de analgésicos, convulsão.
• Bulbo Olfatório: anosmia.
ESTÁGIOS DA DOENÇA, PRINCIPAIS
SINTOMAS/ACHADOS CLÍNICOS E CONDUTAS
ACORDO COM A FASE CLÍNICA DA COVID-19.
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA

• Assintomático
• Doença leve a moderada (80%): caracterizada por quadro
clinico de resfriado, síndrome gripal ou pneumonia leve, sem
necessidade de oxigenioterapia ou internamento hospitalar.
Letalidade em torno de 0,1%
• Doença grave(15%): febre e/ou infecção respiratória mais FR
>23 irpm, dispneia e/ou Saturação de oxigênio < 93% em ar
ambiente; e/ou > 50% acometimento em imagem de tórax
• Doença crítica(5%) –Insuficiência respiratória, choque e
disfunção orgânica múltipla, a letalidade pode chegar a 50%
• Fatalidade: 2,3%
CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA

Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA):


• SARA leve: PaO2/FiO2 ≤300mmHg (entre 200-300 mmHg)
• SARA moderada: PaO2/FiO2 entre 100mmHg -200mmHg
• SARA grave: PaO2 <100mmHg

Obs:
• Alguns pacientes com sintomas leves iniciais podem progredir
com piora da doença no curso de 01 semana
(aproximadamente de 5 a 7 dias).
• A SRAG ocorre em até 20% dos pacientes após cerca de 8 dias
• Ventilação Mecânica é necessária em 12% dos pacientes
hospitalizados.
DEFINIÇÃO DE CASO

• Caso suspeito de doença pelo coronavírus (COVID-19)

– DEFINIÇÃO 1: SÍNDROME GRIPAL (SG): indivíduo com quadro


respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo
que relatada, acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza;

– DEFINIÇÃO 2: SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE (SRAG):


síndrome gripal que apresente: dispnéia/desconforto respiratório OU
pressão persistente no tórax OU saturação de O2 menor que 95% em
ar ambiente OU coloração azulada nos lábios ou no rosto.
DEFINIÇÃO DE CASO

• Caso confirmado de doença pelo coronavírus (COVID-19)


– POR CRITÉRIO LABORATORIAL: caso suspeito de SG ou SRAG com
teste:
• Biologia molecular (RT-PCR em tempo real, detecção do vírus SARS-CoV2):
com resultado detectável para SARS-CoV2. Amostra clínica coletada
preferencialmente até o sétimo dia de início dos sintomas;
• Imunológico (teste rápido ou sorologia clássica para detecção de
anticorpos para SARS- CoV2): com resultado positivo para anticorpos IgG
e/ou IgM. Em amostra coletada após o sétimo dia de início dos sintomas
– POR CRITÉRIO EPIDEMIOLÓGICO: caso suspeito de SG ou SRAG com:
• Histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do
aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para
COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial
específica.
DEFINIÇÃO DE CASO

• Caso descartado de Doença pelo Coronavírus-19 (COVID-19)


– Caso suspeito de SG ou SRAG com resultado laboratorial
negativo para COVID-19 (SARS- CoV2 não detectável pelo
método RT-PCR em tempo real), considerando a
oportunidade da coleta OU confirmação laboratorial por
outro agente etiológico.

Fonte: Ministério da Saúde, disponível em https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#definicaodecaso.


CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA

• Outras complicações:
– Arritmias (17%),
– Infecção secundária (10%),
– Choque (9%),
– Injúria cardíaca aguda (7%).
– Pneumonia representa a manifestação mais seria da infecção, com
surgimento de dispnéia entre o 5º e 10º dia de doença.
NA AVALIAÇÃO DE PACIENTES COM COVID-19 É
IMPORTANTE:

• Definir a fase da doença, de acordo com sintomas e exame


clínico adequado:
– Determinar tempo de sintomas
– Avaliar sinais de desconforto respiratório como taquipnéia e redução
da saturação de O2
– Avaliar fatores de risco acrescido
– Avaliar estado hiperinflamatório: Febre persistente, linfopenia,
hiperferritinemia, elevação da proteína C reativa e IL-6,
hipercoagulação (D-dímero elevado), troponina elevada e SRAG
PSGO - TRIAGEM E FLUXO DAS GESTANTES
TRIAGEM PSGO

• Todas as pacientes na entrada do PSGO, serão questionadas sobre a


presença de sintomas de COVID-19 e/ou testagem para COVID-19
realizada previamente;
• Paciente COM QUEIXAS RESPIRATÓRIAS, deverá colocar máscara
cirúrgica imediatamente, realizar higienização das mãos e devem ser
direcionadas a aguardar atendimento nas áreas do PSGO
identificadas para tal (recepção 2).
• Deve-se restringir a presença de acompanhantes na sala de espera e
de atendimento, a fim de se evitar aglomeração no local. Orientar,
no máximo, em casos especiais apenas 1 acompanhante.
• A equipe assistencial deve usar os EPIs indicados durante todo o
atendimento.
FLUXO ACOLHIMENTO PSGO
GESTANTES SEM QUEIXAS RESPIRATÓRIAS E SEM
INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO
– Se gestante com diagnóstico COVID-19 < de 14 dias:
• Se IGM positivo e IgG negativo – coletar RT-PCR COVID-19 e
encaminhar para PNAR
• Se RT-PCR COVID-19 manter isolamento em casa, telemedicina e
agendar PNAR
– Se gestante com diagnóstico de COVID-19 ( IgM e/ou IgG positivo
ou RT-PCR COVID -19 previamente detectado- acima de 14 dias):
• IG menor de 36 sem – introduzir AAS 100mg VO por dia e agendar
PNAR
• Se IG ≥ 38 semanas avaliar vitalidade fetal semanalmente
• IG máxima para resolução do parto, se vitalidade preservada e sem
comorbidade materna, 40 semanas.
– Otimizar os atendimentos, dar preferência ao uso de
medicamentos via oral ou endovenosos sem grande volume.
GESTANTES SEM QUEIXAS RESPIRATÓRIAS E COM
INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO

• Pacientes assintomáticas que tenham indicação de internação,


devem ser rastreada para COVID-19;
• Deverão permanecer de máscara durante todo o período de
internação.
FLUXO DE TESTAGEM E MANEJO DE ASSINTOMÁTICOS
HMU COM INDICAÇÃO DE INTERNAÇÃO
PACIENTES
ASSINTOMÁTICAS

TEM IND ICAÇÃO D E FLUXO


NÃO
INTERNAÇÃO? INSTITUCIONAL

SIM

VERIFICAR REALIZAÇÃO DE
TESTE SOROLÓGICO NO
PRÉ-NATAL OU CAS IM

TESTE TESTE SOROLÓGICO


SOROLÓGICO NEGATIVO OU NÃO
POSITIVO COLETADO

É IGM (+)
HÁ MENOS DE 14 DIAS? REALIZ AR TESTE RÁPIDO TESTE RÁPIDO
(Anticorpo Total) PARA COLETAR JUNTO COM
CORONAVIRÚS HIV/VDRL

SIM NÃO

 COLETAR RT PCR
 NÃO COLHER RT PCR
(SWAB ORAL E NASAL) COLETAR RT PCR
(SWAB ORA L E TESTE RÁPID O
 MANTER USO DE NASAL) POSITIVO?
NÃO (SWAB ORAL E
MÁSCARA NASAL)
 MANTER USO DE
 RECÉM-NASC IDO
MÁSCARA
REALIZ AR CUIDADOS
 FLUXO NOR MAL D E
CONFOR ME SIM
ATEND IMENTO
PROTOCOLO COVID
 NÃO IS OLAR
 COLETAR SOR OLOGIA IGM e
IGG (LAB FMABC)
 MANTER DE MÁSCARA ATÉ
RESULTADO

PACIENTES ASSINTOMÁTICAS SÓ DEVEM SER


ISOLADAS SE PCR (+)
GESTANTES COM QUEIXAS COVID-19

– Atender no consultório 1
– Deve ser coletado o RT PCR COVID 19 e INFLUENZA
– A avaliação da vitalidade fetal deve ser realizada preferencialmente
pela ausculta dos batimentos cardíacos fetais.
– As gestantes avaliadas com critérios de alta para o domicílio devem
permanecer o menor tempo possível dentro da unidade, respeitando
os locais determinados para espera e realização de CTB e/ou
medicação (Sala da Medicina Fetal). Para tanto dar preferência a
medicações via oral quando indicado ou para uso domiciliar.
– Caso a equipe assistencial julgue que há necessidade de procedimentos
adicionais, como a ultrassonografia, a paciente deverá aguardar nos
locais estabelecidos para espera de pacientes suspeitos (corredor sala
vermelha).

Equipe de Saúde - No consultório obrigatório seguir as recomendações


de paramentação da Unidade.
GESTANTES COM QUEIXAS COVID-19

– No caso de necessidade de internação seguir o fluxo estabelecido


(abaixo).
– O atestado para isolamento domiciliar deve ser fornecido à gestante
sintomáticas com CID B34.2 (pelo sistema) e para as pessoas que
residam no mesmo endereço, ainda que estejam assintomáticos, por
um período de 14 dias, com o CID Z29.0 (utilizar atestado impresso –
bloco).
– Entregar à paciente o impresso de orientação para o isolamento
domiciliar.
FLUXO DE GESTANTES COM QUEIXAS COVID-19
FLUXO ATENDIMENTO
SALA VERMELHA
INTERNAR NA UTI SE:
CRITÉRIO DE
INTERNAÇÃO NA
UTI

Sem melhora da saturação de oxigênio apesar da oferta de O2 (SatO2 <93% com oferta de 6L/min);

FR > 26 irpm

Esforço ventilatório (uso de musculatura acessória, tiragem intercostal, batimento de asa nasal) apesar da
oferta de O2;

Pas < 90 mmHg

Alteração da perfusão periférica (tempo de enchimento capilar);

Alteração do nível de consciência;

Sonolência

Oligúria;
ULTRASSONOGRAFIA

As solicitações do exame de Ultrassonografia de urgência/ emergência pela


equipe do PSGO, deverão ocorrer, visando menor fluxo de paciente:
– Ao solicitar o exame descrever o quadro clínico mínimo (anamnese e
exame físico) que justifique o pedido a ser realizado.
– Ultrassonografia Transvaginal para ameaça de aborto:
• Ameaça de aborto sem sangramento visível ao exame especular: Encaminhar
para controle na unidade básica de saúde - UBS
• Ameaça de aborto com sangramento discreto coletado tipo borra de café ao
exame especular: fazer BPA e encaminhar para o NIR (núcleo de regulação
interna) para agendamento no serviço de ultrassonografia do CAISM.
• Ameaça de aborto com sangramento ativo ao exame especular: solicitar
ultrassonografia para ser realizado no PSGO.
– Ultrassonografia Obstétrica:
• Risco habitual sem sinais urgência e emergência – encaminhar pré-natal de
origem.
• O protocolo de controle de pós-data está mantido
FLUXO DE TRANSPORTE DO PACIENTE
TRANSPORTE DE PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
IMEDIATAMENTE ANTES DO TRANSPORTE
Os profissionais que tiveram contato com o paciente e que irão participar do transporte deverão:
• RETIRAR luvas de procedimento;
• Higienizar as mãos;
• RETIRAR avental descartável;
• Higienizar as mãos;
• Vestir NOVO avental descartável e PERMANECER com a máscara N95 e óculos de proteção;
• Higienizar as mãos;
• Calçar NOVAS luvas de procedimento;
• Prosseguir para o transporte do paciente. EPIS necessários para
transporte de paciente
com suspeita de COVID-19

Destacar um profissional APENAS para tocar superfícies,


como maçanetas, elevador etc.) durante o transporte.
Esta medida visa evitar a contaminação do ambiente e
superfícies.

Durante o transporte deve ser utilizado avental descartável e luvas de procedimento LIMPOS
TRANSPORTE DE PACIENTE COM SUSPEITA DE COVID-19
APÓS TRANSPORTE
Antes de sair do quarto, ainda paramentado:
• Retirar luvas de procedimento;
• Higienizar as mãos;
• Calçar NOVAS luvas de procedimento;
• Realizar a limpeza e desinfecção da maca, cadeira de rodas
e equipamentos;
• Retirar luvas de procedimento
• Higienizar as mãos;
• Retirar avental descartável;
• Higienizar as mãos.
Ao sair do quarto
• Higienizar as mãos;
• Retirar óculos de proteção
• Retirar máscara N95;
• Higienizar as mãos.

Lembre-se de realizar a limpeza e desinfecção


da maca e equipamentos após utilização!
INTERNAÇÃO
MANEJO CLÍNICO

“Identificação precoce, isolamento precoce,


diagnóstico precoce e tratamento precoce”.
“A suspensão do isolamento deverá sempre ser
discutida com o SCIH”.
ATENÇÃO:

Todas as pacientes deverão permanecer de máscara durante


todo o período de internação, (incluindo trabalho de parto),
independente do status para COVID-19.
ORIENTAÇÕES PARA VISITAS E INFORMAÇÕES

• Horários de Visita:
– Diariamente das 14 às 15 horas;
– Não será permitida entrada de > de 60 anos ou < de 18 anos (exceto o
pai);
– Não será permitida a entrada de pessoas com sintomas gripais
– Todos deverão permanecer de máscaras durante toda a permanência no
hospital.

• Boletim médico:
– Deve ser realizado por telefone pela equipe médica;
– Horários:
UTI Adulto: 16 – 17 horas
Enfermaria: 11 – 12 horas
UTI Neonatal: 11 – 12 horas
PACIENTES ASSINTOMÁTICAS PARA COVID-19
ACOMPANHAMENTO CLÍNICO DAS ASSINTOMÁTICAS
DURANTE A INTERNAÇÃO.

– Diariamente avaliar sinais e sintomas – Solicitar para as RT-PCR positivas


COVID-19 de de todas as pacientes ou IgM + à menos de 14 dias:
internadas Proteína C Reativa, Hemograma
completo, TGO/TGP, CPK, ferritina,
– Se paciente apresentar alguns dos DHL, Creatinina e Fibrinogênio
sintomas/sinais considerar
SINTOMÀTICA PARA COVID-19. (Seguir – Manter hidratação adequada e
fluxo paciente COVID-19 Sintomática) deambulação.
– Na anamnese checar: – Terapia com corticosteroides orais
• se paciente teve sintomas de COVID-19 ou inalatórios (ex. Asma) utilizada
anteriores e tempo antes do diagnóstico COVID-19,
• Contato com pessoas com COVID-19 ou para outra condição subjacente
sintomas gripais nos últimos 14 dias. não devem ser descontinuadas.
– Checar sinais vitais e ficar atento aos – Anticoagulação profilática ou
sinais de alerta (Frequência terapêutica deve ser utilizada de
respiratória, Pressão arterial, Dor); acordo com o risco e protocolo
institucional para TEV.
ALTA DAS PACIENTES ASSINTOMÁTICAS COM
COVID-19

• Não aguardar resultado de RT-PCR COVID-19 ou


sorologia para alta
• Agendar retorno no PNAR
• Telemedicina a cada 48 horas até consulta no
PNAR
• Se RT-PCR COVID-19 detectado (positivo) e
paciente já recebeu alta - Realizar busca ativa,
realizar monitoramento caso a caso (neonatologia
+ obstetrícia), agendar no PNAR
PACIENTES SINTOMÁTICAS PARA COVID-19
INTERNAÇÃO DE SINTOMÁTICOS POR COVID-19
SUSPEITA OU CONFIRMADA
INTERNAÇÃO: TRATAMENTO INICIAL

• Realizar monitoramento de 4/4 horas:


– Saturação de O2,
– Frequência cardíaca FICAR ATENTO AOS
SINAIS DE ALERTA
– Frequência respiratória
– Pressão arterial
– Dor
• Solicitar avaliação do clínico/UTI adulto
• Solicitar avaliação da fisioterapia
• Realizar nas gestantes monitorização da vitalidade fetal ao
menos 1 vez ao dia ou a critério pela IG.
EXAMES

Verificar se foi solicitado os exames de admissão:


• RT-PCR Covid
• CT de tórax sem contraste – SE HIPOXIA
• Kit COVID:
– Proteína C Reativa
– Hemograma completo
– TGO/TGP
– CPK
– Troponina
– DHL
Atenção:
– Creatinina
• D-Dímero – apenas para os casos de UTI, na
– Fibrinogênio enfermaria mediante autorização
• Hemoculturas – se febre presente
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
RT- PCR (REVERSE TRANSCRIPTION POLYMERASE
CHAIN REACTION)

• Método padrão-ouro
• Especificidade de 100%, entretanto
• Sensibilidade varia de 63% a 93% de acordo com o início dos
sintomas, dinâmica viral e do espécime clinico coletado.
• Pacientes com COVID-19 parecem ter excreção viral diminuída
nos 3 primeiros dias de sintomas, com aumento na
positividade do 4-6º do início dos sintomas.
• A positividade varia de:
– 63% em swab de nasofaringe,
– 72% no escarro,
– 93% em lavado
– 29% nas fezes e
– 1% no sangue.
COLETA DO PCR EM TEMPO REAL COVID-19 / INFLUENZA
(SWAB NASOFARINGE + OROFARINGE)

Materiais necessários: Etapas da coleta:

- 2 swabs de rayon ou algodão para 1. Aplicar o 1º swab na nasofaringe D e E;


coleta de amostras estéreis
- 1 tubo Falcon 10ml; 2. Aplicar o 2º swab na orofaringe;
- 1 Flaconete de SF0,9%
3. Colocar os 2 swabs no tubo Falcon;

4. Colocar 3ml de soro fisiológico no tubo Falcon;

5. Cortar as hastes dos swabs na altura do frasco;

6. Identificar o tubo com os dados do paciente;

7. Encaminhar ao laboratório.

Uma Amostra 1 amostra de secreção


1 swab para nasofaringe D e E 1 amostra de lavado OU traqueal em pacientes
e
OU bronco alveolar. traqueostomizados
1 swab de orofaringe
OUTROS MÉTODOS

• Detecção de anticorpos das classes IgA, IgM e IgG por meio da


técnica de ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay) e
métodos imunocromatográficos.
• A detecção dos anticorpos de fase aguda (IgA e IgM) parece se
iniciar em torno do 5o dia de sintomas e podem ter
positividade cruzada pela infecção por outros vírus ou
vacinação contra a influenza.
• Os anticorpos da classe IgG aparece a partir de 10-18 dias do
inicio dos sintomas e tem uma positividade de 67-78%.

1 tubo roxo contendo 4 ml de sangue


RESULTADO DOS MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NOS ESTÁGIOS
DA INFECÇÃO POR SARS-COV2.
DIAGNÓSTICO DE COVID-19
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS

A. Confirmado:
• PCR positivo em Swab Nasofaringe, Lavado Broncoalveolar,
Escarro ou Secreção Traqueal ou Sorologia positiva;

B. Presumido:
• quadro clínico sugestivo, imagem radiológica (TC Tórax) com
achado compatível, independentemente do PCR COVID-19; i.
Manter em isolamento, considerar como COVID-19;

C. Descartado:
• imagem não sugestiva e PCR COVID-19 negativo, com outro
diagnóstico que justifique o caso;
ACHADOS TOMOGRÁFICOS NAS DIFERENTES FASES
DA COVID-19

Fase inicial (1-2 dias) Fase intermediária (3-6 Fase tardia (7-14)
dias)

- Podem ser normais - TC pode ser normal - TC pode ser normal


em 40-50% entre 10 a 25% dos em ate 5% dos
- Opacidades focais casos; casos;
com atenuacao em - Consolidacao em - Consolidacao ocorre
vidro fosco ou cerca de 55% dos em ate 60% dos
consolidacoes em casos; casos;
cerca de 17% dos - Acometimento e - O envolvimento e
bilateral em cerca de
casos; bilateral, em sua
88%, com
- Opacidades maioria (cerca de
distribuicao periferica
multifocais bilaterais 76%), com em 72%;
(cerca de 28%); distribuicao periferica - Opacidades
- As lesoes (64%); reticulares em 20-
pulmonares tem - Opacidades 48%.
distribuicao periferica reticulares em - Padrao de
em cerca de 22% aproximadamente pavimentacao em
dos casos. 9% dos casos mosaico em 5 a 35%
dos casos (“crazy
paving”).
EXAMES LABORATORIAIS - MONITORAMENTO

• DIARIAMENTE: HMG, CREATININA, Proteina C Reativa


• A CADA 2 DIAS: TGO, TGP, DHL
• À CRITÉRIO DO CLÍNICO: Troponina, ferritina, fibrinogênio e D-
Dímero

OBS: os níveis do D-dímero são elevados na gravidez,


principalmente no terceiro trimestre, e os níveis de troponina são
normais durante a gestação.
FATORES PROGNÓSTICOS MAIS
IMPORTANTES PARA DOENÇA GRAVE:
• LINFOCITOPENIA (<1200) - diminuição da resposta imunológica ao
vírus;
• TROMBOCITOPENIA – causada pelo consumo de plaquetas – civd;
• LEUCOCITOSE/NEUTROFILIA - infecção bacteriana associada;
• AUMENTO DE DHL - lesão pulmonar/falência de órgão;
• AUMENTO DE AST E ALT - lesão hepática/ falência de órgão;
• AUMENTO DO FIBRINOGÊNIO – CIVD trombótica
• AUMENTO DO D-DÍMERO - ativação da coagulação e/ou CIVD;
• DIMINUIÇÃO DA ALBUMINA SÉRICA – comprometimento do fígado.
• AUMENTO DA CREATINIA (CLEARENCE) – comprometimento renal
• AUMENTO DE FERRITINA - inflamação
TRATAMENTO

1. Dieta:
• Dieta geral ou de acordo com as comorbidades.

2. Hidratação
• Manter hidratação adequada (Balanço zerado)

3. Profilaxia de ulcera péptica


• omeprazol 20mg 1 vez ao dia
TRATAMENTO

4. Analgesia e Antitérmico:
• Dipirona 1 g VO ou EV 6/6 horas ou paracetamol 750 mg VO
6/6 horas.

Obs.:
• Questionar sobre alergias
• Evitar o uso de anti-inflamatórios não esteróides (AINE). Não
descontinuar o uso de AINE em pacientes que recebem
cronicamente essa classe de medicamentos por outras
condições, exceto se apresentam motivos para descontinuá-los
(ex. dano renal, sangramento gastrointestinal).
TRATAMENTO

5. Ajuste medicamentoso:
• Não há evidências científicas suficientes que respaldem a
suspensão dos inibidores de enzima conversora de
angiotensina, bloqueadores do receptor de angiotensina,
estatinas, hormônio tireoidiano, como medida de redução de
risco de evolução desfavorável. Portanto, esses medicamentos
devem ser mantidos a fim de evitar os prejuízos relacionados à
possível descompensação da doença de base.
• A manutenção de medicamentos imunossupressores em uso
pelo paciente deve ser discutida de maneira individualizada.
TRATAMENTO

6. Terapia inalatória:
• Não realizar inalações.
• Se necessário, utilizar medicamentos em dispositivo spray –
Salbutamol spray – 2 a 3 aplicações 4/4 horas ou 6/6 horas
TRATAMENTO

7. Suporte de O2:
a. Cateter nasal de O2:
Se pacientes com saturação O2 < 94% em ar ambiente;
Ofertar no máximo 6L/min;
b. Máscara com reservatório de O2 a 10L/min:
Se paciente apresentar saturação de O2 < 94% em uso de cateter
de O2 a 6l/min;
Titular o fluxo de oferta de O2 conforme demanda do paciente;
c. Intubação Orotraqueal:
Caso mesmo em suporte de Venturi 50% paciente apresentar Sat
O2 < 90%; e/ou Apresentar sinais de desconforto respiratório;
TRATAMENTO DEVE SER DE ACORDO COM
AS FASES
1. ANTIVIRAL/ANTIMICROBIANO:

Se sintomas respiratórios, Raio-x de tórax ou TC de tórax alterada:


• Azitromicina 500mg VO 1 vez ao dia por 5 dias ou
Claritromicina 500mg EV 12/12h;

Se infecção bacteriana associada na admissão ou sobreposta ao


quadro viral no curso da evolução clinica:
• Ceftriaxone 2 g ev 1 vez ao dia por 7 dias; uso de outros
antibióticos discutir com CCIH
1. ANTIVIRAL/ANTIMICROBIANO:

• Oseltamivir (Se disponível)


– Não indicar para pacientes que fizeram uso prévio, reavaliar o real
benefício após 72h do início dos sintomas e quadro clinico compatível
com COVID-19.
– Oseltamivir 75mg 12/12h por 5 dias;
– Ajuste para função renal:
2. CORTICOTERAPIA

• Terapia com corticosteroides orais utilizada antes do


diagnóstico COVID-19 para outra condição subjacente (por
exemplo, primário ou insuficiência adrenal secundária,
doenças reumatológicas) não devem ser descontinuadas.
• Corticosteróides inalatórios usados diariamente em pacientes
com asma e doença pulmonar obstrutiva crônica para controle
de inflamação das vias aéreas não deve ser interrompida em
pacientes com COVID-19.
• Todo paciente com COVID-19 em ventilação mecânica e os
que necessitam de oxigênio fora da UTI devem receber
dexametasona via oral ou endovenosa 6mg 1 vez ao dia por
10 dias.
2. CORTICOTERAPIA - CONSIDERAÇÕES SOBRE A
GRAVIDEZ
• Esteróides no pré-natal para maturação pulmonar fetal devem
ser administrados quando indicado, mas intervenção urgente
para o parto não deve ser adiada para sua administração.
• Os corticosteróides betametasona e dexametasona devem ser
reservados para a maturidade fetal
• Não há evidências de que os esteróides nas doses prescritas
para a maturação pulmonar fetal possa causar qualquer dano
no contexto do COVID-19

• No HMU protocolo de uso entre 24 – 34 semanas


3. ANTICOAGULAÇÃO NA GESTAÇÃO

• A gravidez é amplamente reconhecida como um estado


hipercoagulável.
• Indivíduos internados no hospital com COVID-19 também são
hipercoaguláveis.
• SARS-CoV-2 provavelmente está associada a um aumento de
risco de TEV materno
• A gestão da terapia de anticoagulação durante o parto e o
parto requer cuidados e planeamento especializados e deve
ser gerida de forma semelhante em pacientes grávidas com
COVID-19 como outras condições que requerem
anticoagulação na gravidez (AIII).
3. ANTICOAGULAÇÃO NA GESTAÇÃO

• A heparina não fracionada, a heparina de baixo peso


molecular e a warfarina não se acumulam no leite materno e
não induzem um efeito anticoagulante no recém-nascido;
portanto, podem ser utilizadas em mulheres lactantes com ou
sem COVID-19 que necessitem de profilaxia ou tratamento VTE
• Em contrapartida, os anticoagulantes orais de ação direta não
são recomendados por rotina devido à falta de dados de
segurança
3. ANTICOAGULAÇÃO

1. Anticoagulação profilática
• Para todos as mulheres que internam sintomáticas ou assintomática com
alterações laboratoriais (aumento de fibrinogênio, INR alargado), a menos
que o parto seja esperado até 12 horas ou se contraindicação absoluta
(história de evento cerebrovascular hemorrágico, hemorragia digestiva,
etc).
Heparina de baixo peso molecular
• Enoxaparina – 0,5mg/Kg/dia ou 1mg/kg/dia.
• Pacientes obesos (IMC pela IG)- 1mg/kg a cada 24h.
Obs: Evitar em paciente com doença renal (clearance de creatinina
<30ml/min, utilizar heparina).

SE FOR REALIZAR PROCEDIMENTO CIRÚRGICO ELETIVO, SUSPENDER CLEXANE


24 HORAS ANTES E REINTRODUZIR NO PUERPÉRIO 12 HORAS APÓS O
PROCEDIMENTO.
3. ANTICOAGULAÇÃO

2. Anticoagulação Plena :
• Deve ser realizada CASO A CASO PELO INTENSIVISTA, nos primeiros sinais de
gravidade com paciente internada na UTI :
– hipoxemia com necessidade de suplementação de O2 (Sat < 94%)
– PCR> 150
– Linfocitos <800
– Padrão pulmonar intersticial bilateral
– D-Dímero > 5000
• Não utilizar o D-dímero como único parâmetro
• Se paciente TEV prévio único +
– Trombofilia ou história familiar
– TEV prévio espontâneo recorrente (>1) ou relacionado ao uso de estrógenos
– Cardiopatias( valvulopatias, disfunção ventricular, fibrilação atrial)
– Síndrome do anticorpo antifosfolípide
3. ANTICOAGULAÇÃO - CONTROLE

• Monitoramento: hemograma, TP, TTPA, fibrinogênio e D-


dímero*.

• Sugere-se a cada 24-48h em UTI e a cada 48h em enfermaria,


dependendo da evolução do caso.

* D-dímero durante a internação na enfermaria será realizado


somente após autorização.
3. ANTICOAGULAÇÃO TERAPÊUTICA NOS
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS

• Procedimento cirúrgico eletivo:


• suspender Enoxaparina 24 horas antes, trocar por
heparina
• Suspender a Heparina 2 horas antes do procedimento,
coletar TTPA e, se necessário utilizar a Protamina 1
mg/kg
• Reintroduzir Enoxaparina no puerpério 12 horas após o
procedimento
• Procedimento cirúrgico de urgência:
• Solicitar reserva de plasma e concentrado de hemácias
• Reserva de UTI
• ATENÇÃO AO PROTOCOLO DE HPP
3. ANTICOAGULAÇÃO– OBSERVAÇÕES

• Para realização de anticoagulação terapêutica ou profilática,


sempre assegurar valores de plaquetas > 20.000/mm³, TTPA e
TP normais e níveis de fibrinogênio normais ou aumentados
• Risco trombótico em Covid-19 ocorre em todas as fases da
doença e se correlaciona com insuficiência respiratória
• Trombose pode ocorrer apesar de doses profiláticas
• Doses devem ser ajustadas na obesidade (risco maior)
ATENÇÃO

• Os diagnósticos de embolia pulmonar e insuficiência cardíaca devem ser


considerados em mulheres com dor no peito, piora da hipóxia ou frequência
respiratória > 24 respirações /min (principalmente se repentino aumento
das necessidades de oxigênio) ou em mulheres cuja falta de ar persiste ou
piora após a recuperação esperada do COVID-19 (mais frequente no
puerpério).
• Se piora radiológica, sem evolução substancial do D-dímero, com elevação
de PCR e ocasionalmente de DHL:
– Fibrinogênese?
– Infecção bacteriana secundária?
– Infecção viral secundária? Herpes? CMV?
– Se suspeito introduzir Metilprednisolona 0,5 a 1mg/kg/dia de 5 a 7 dias,
seguida de desmame de 7 a 10 dias e escalonamento de antibióticos se
apropriado;
– Se confirmada infecção por CMV ou Herpes iniciar tratamento
específico.
ATENÇÃO

• Se febre persistente – avaliar sepse

• O sulfato de magnésio é recomendado para neuroproteção fetal em bebês


prematuros.

• COVID-19 grave pode estar associado a trombocitopenia. Quando a


aspirina for prescrita para profilaxia para pré-eclâmpsia, deve ser
descontinuada, pois isso pode aumentar o risco de sangramento em
pacientes trombocitopênicos.
4.SEDAÇÃO E ANALGESIA

SEDAÇÃO E ANALGESIA

Atenção:

Devido a Pandemia Covid-19, estamos tendo


falta de alguns medicamentos por parte dos
fabricantes, caso ocorrar trocar:
ALVO DA SEDAÇÃO EM VM: SEDAÇÃO E ANALGESIA  Fentanil – trocar para etomidato( 0,3 mg/
Primeiras 48 horas: RASS – 5 Kg)
Após 48 horas:  Midazolan- troca r por propofol( 1,5-2,5
Indice de oxigenação > 250 e PEEP ≥15cmH2O mg/Kg)
e FiO2 ≤50%; RASS -3 a 0  Rocurõnio - Atra cúrio( 0,3-0,4 mg /kg) ou
Indice de oxigenação ≤ 250 e PEEP ≥15cmH2O succinilcolina( 1,5 mg/Kg)
PROPOFOL (máx 3mg/Kg/hora) + FENTANIL
RASS -4 a-5 925-50 mcg/Hora - Máx 100 mcg/h)

Suspender Propofol
e substituir por Propofol > 3mg/kg/
sim não Manter
Midazolam (0,02 - hora?
0.2 mg/Kg/hora)

Paciente com
agitação e/ou
dor?
Controle de Ag itação:
Propofol: 10 a 40 mg ( 1 a 4 ml) em bolus
Midazolam: 3 a 5 mg (5 a 8 ml) em bolus

Controle da dor: Controle da


Fentanil em bolus 50mcg agitação e/ou dor
Associar analgésico

Assincronia grave persistente com piora da oxigenação/ventilação após


ajustes da VM e da sedação ou relação PaO2/FiO2 <150 com PEEP > 15
cmH2O?

sim

Roucurônio 0,3 a
0,6 mg/Kg/hora

ATENÇÃO:
Rever diariamente a possibilidade de diminuição de sedação, se pH >
7,3 e:
Relação PO2/FiO2 > 200, tentar trocar midazolam por propofol
Relação PO2/FiO2 > 300, tentar trocar propofol por precedex (0,3 a 1,3
mcg/Kg) se houver a programação de extubação até 48 horas
Tentar reduzir fentanil concomitantemente
6. MANEJO DE BRONCOESPASMO

SINAIS DE INSUFICIENCIA BRONCOESPASMO


RESPIRATÓRIA:
 SatO2 <93 em uso de 3l/
BRONCOESPASMO LEVE
min ou mais de O2
Broncodilatadores em spray (não usar
 Uso de musculatura
inalação)
acessória SINAIS DE INSUFICIENCIA
NÃO Evitar corticoide em doses altas
 Sudorese RESPIRATÓRIA?
(sugestão máxima até 1mg/Kg de
 Alteração do nível de
solumedrol)
consciência
 Batimento de asa de nariz
 Cianose SIM

INTERNAÇÃO EM UTI – BROCOESPASMO SEVERO

Broncodilatadores em spray (não usar inalação)


Evitar corticoide em altas doses (sugestão de dose
máxima até 1mg/Kg de solumedrol)
Broncodilatadores intravenoso – salbutamol (5-20mcg/
min), adrenalina (1-10mcg/min)
VNI com filtro HEPA , ventilador de ramo duplo e
máscara total face (30 minutos) se não apresentar
melhora considerar IOT precoce
Ketamina (1-3mg/Kg/h), propofol 0,3-3mg/Kg/h) em
casos de IOT dar preferência a essas drogas

VM COM DISTURBIO OBSTRUTIVO


Calcular auto-peep
Ventilar com 85% da auto peep
I:E (1:3 até 1:8)
FR 12-14
Ppico<50mmHg
Acoplar a aerocâmera no circuito ventilatório para
realizar o broncodilatador
7. SUPORTE VENTILATÓRIO

SUPORTE VENTILATÓRIO

Hipoxemia (SatO2<94%) e/ou sinais de


desconforto respiratório

ESCALONAMENTO POR CATÉTER DE O2 ATÉ 6/


MIN
META: SatO2 93-96

Fluxo de O2 > 6/min ou máscara com reservatório


de O2 10 l/min ou PRESENÇA de sinais de desconforto respiratório ou de outras
NÃO
disfunções orgânicas?

SIM ENFERMARIA

UTI
7. SUPORTE VENTILATÓRIO
SUPORTE VENTILATÓRIO

Hipoxemia (SatO2<94%) e/ou sinais de


desconforto respiratório

ESCALO NAMENTO POR CATÉTER DE O2 ATÉ 6/


MIN
META: SatO2 93-96

Fluxo de O2 > 3l/min ou máscara com res erva tório


de O2 10 l/min ou PRESENÇA de sinais de desconforto res pira tório ou de outra s
NÃO
disfunções orgânicas?

SIM ENFERMARIA

UTI

Fluxo de O2 > 6l/min ou máscara com res erva tório de O2 10 l/


NÃO manter SatO2 93-96
min ou PRESENÇA de sinais de desconforto res pira tório?

SIM
-Avaliar cuida dosamente us o de VNI (em ventila dores
mecânicos com duplo ramo, filtro HEPA e másca ra total
face)/
MÁSCARA DE RESERVATÓRIO

SatO2 <93? NÃO

Máscara de reservatório de O2 10l/min ou PRESENÇA de sinais


NÃO MANTER
de desconforto res piratório?

SIM

IOT
SUPORTE VENTILATÓRIO

Cuidados na intubação orotraqueal

Máscara de reservatório de O2 15l/min

Sequência rápida de sedação


• Fentanil 50-100 mcg/Kg EV em casos instabilidade hemodinâmica
• Propofol 1-3 mg/Kg EV em casos de estabilidade hemodinâmica
• Bloqueio neuro muscular com Succinilcolina 1,0 mg/Hg ou Rocurônio 1,2 mg/Kg

Intubação com cânula fechada para


evitar aerossolização

Realizar clampeamento com pinça cheron do tubo orotraqueal, retirar o tampão do tubo, conectar a
ventilação mecânica com filtro HME no ramo proximal, filtro HEPA na válvula exalatória e sistema de
aspiração fechado, desclampear o tubo orotraqueal e iniciar a ventilação
MANEJO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
VENTILAÇÃO MECÂNICA EM POSIÇÃO PRONA
VENTILAÇÃO MECÂNICA EM POSIÇÃO PRONA
CHECKLIST SEGURO
VENTILAÇÃO MECÂNICA EM POSIÇÃO PRONA
ORGANIZAÇÃO, CONTROLE E MANUTENÇÃO VENTILATÓRIA
DESMAME E EXTUBAÇÃO
8. SUPORTE HEMODINÂMICO
HIPOT ENSÃO ARTERIAL
PAS < 90 mmhG OU PAM <65 OU ↓40 mmHG

REPOSIÇÃO V OLÊMICA COM CRISTALÓIDE 20ml/kg


NORADRENA LINA 0,5 mg/Kg/MIN (al vo pam 60-65 MMhG)
Aval iação da pe rfus ão (la ctato/Gapco2)

SEM RE SPOSTA CO M NORADRE NA LINA(DOSE DE 0,5 mg/


KG) ASSOCIA R VASOPRESSINA
SE DEPRESSÃO MIOCÁRDICA, ASSOCIA R ADRE NA LINA

LA CT ATO >18 mg/dl


NÃO PERFUSÃO OK
GapCO2 > 6 mmHg

DOBUTA MINA
FLUÍDO Ringer MONITORAR DC
SIM NÃO Iniciar 2,5 mg/Kg/
La ctato 500ML FLUIDO RRESPONSIVIDADE
min

REAVALIAR MARCADO RE S DE PERFUSÃO / FLUIDO RRESPONSIVIDADE


Não exce de r 1 l de cri stalóide

PERFUSÃO NORMALIZADA COM OU SEM VASOPRESSOR

BH ZERADO
FUROSE MIDA SE NECESSÁRIO
MONITORAR MARCADORES DE PERFUSÃ O

PERFUSÃO NORMALIZADA COM OU SEM VASOPRE SSO R (NORA < 0,1 mcg/Kg/min)

BH NEGATIVO 500 A 1000ml/dl


FUROSE MIDA SE NECESSÁRIO
MONITORAR MARCADORESDE PE RFUSÃO/ACRESCIMO DE DV A
ÓXIDO NÍTRICO:

• Potente vasodilatador seletivo, pode melhorar o fluxo sanguíneo regional


em áreas bem ventiladas, e com isso melhorar a relação
ventilação/perfusão, principalmente nos portadores de COVID-19 que
cursam com “shunt” significativo secundário muitas vezes ao mecanismo
de vasoconstricção hipóxica. A aplicação do NO inalatório pode provocar
melhora imediata na oxigenação e eventual redução na pressão arterial
pulmonar.
• Dose inicial de NO de 30 ppm no primeiro dia, seguida por 20 ppm no
segundo dia e 10 ppm no terceiro dia.
• Paciente com evidencia de SARA, sem resposta após 3 pronações, com
intervalo de 16-18 horas, com relação PaO2/FiO2 < 150.
9. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• Para pacientes que não estão em IOT evitar a ventilação com o


dispositivo bolsa-valva-máscara Ambu® e preconizar a
máscara com reservatório acoplado à face do paciente, pois
isso pode limitar a propagação do aerossol. A IOT deve ser
precoce evitando dispersão de aerossóis com ventilação
manual. No momento devem permanecer no quarto somente
o médico, enfermeiro, fisioterapeuta e técnico de
enfermagem;
• A verificação da ventilação deve ser após a conexão do
paciente à ventilação mecânica, através da ausculta pulmonar,
monitorização do volume corrente, expansibilidade e simetria
torácica.
9. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• Para pacientes estão em IOT evitar a ventilação com o


dispositivo bolsa-valva-máscara Ambu® e realizar as manobras
de reanimação cardiopulmonar com paciente conectado no
ventilador mecânico, pois isso pode limitar a propagação do
aerossol.
• No momento da reanimação ventilar o paciente em modo VCV
(volume controlado) com os seguintes parâmetros: VC 6ml/kg
predito, Peep 0cmH2O, FR 10 irpm, FiO2 100%, Sensibilidade -
3, Alarme de pressão: 60cmH2O
9. PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

• É necessário desfibrilar ritmos chocáveis rapidamente. A


restauração precoce da circulação impede necessidades de
vias aéreas artificias e suporte ventilatório;
• As intervenções de inserção das vias aéreas supra glóticas ou
intubação orotraqueal devem ser realizadas por médicos
experientes;
• Identifique e trate causas reversíveis (por exemplo, hipoxemia
grave) antes de considerar a PCR
• Os equipamentos devem ser descartados e higienizados de
acordo com as instruções dos fabricantes e orientações
institucionais.
10. ALTA HOSPITALAR

 Paciente clinicamente estável após 10 dias do início dos


sintomas com: no mínimo de 72h com:
1. Ausência de febre.
2. Saturação de O2 ≥ 95% em ar ambiente, em repouso.
3. FR < 24 ipm em ar ambiente, em repouso.
4. Ausência de disfunções orgânicas agudas.
5. Exames laboratoriais sem progressão para mau
prognóstico
10. ALTA HOSPITALAR

Profilaxia com enoxaparina por 14 dias:


Paciente que fez uso terapêutico:
• 1ª semana 1 mg/kg/dose
• 2ª semana 0,4 mg/kg/dose

Paciente que fez uso profilático:


• 1ª e 2ª semana 0,4 mg/kg/dose

• Paciente será monitorada via telemedicina por equipe


(residente e preceptor), a cada 24 horas até a consulta no
PNAR, que será com 14 dias.
Monitoramento por Telemedicina
FLUXO DE EXAMES COVID-19 POSITIVAS DE
PACIENTES QUE RECEBERAM ALTA
TESTE RT-PCR COVID-19 OU
SOROLOGIA POSITIVA

SIM
COMUNICAR UB S
INFORMAR NIR PAR A
AGENDAR NO PNAR APÓS
14 DIAS
REALIZ AR TELEMEDICINA

TELEMEDICINA

ORIENTAR
ISOLAMENTO
RT-PCR
POSITIVO
SIM DOMICILIAR E
CUIDADOS DA
AMAMENTAÇÃO
NÃO

CUIDADOS DA
AMAMENTAÇÃO

PACIENTES ASSINTOMÁTICAS SÓ DEVEM SER


Obs: NIR comunica
ISOLADAS SE PCR (+) UBS e agenda PNAR
MONITORAMENTO

Todas as altas serão reavaliadas e deverão seguir os seguintes passos:


• Todos os pacientes serão agendados via NIR, no PNAR em até 14 dias
• Os residentes (GO e pediatria) sob supervisão farão contato via telemedicina, com a
paciente:
– Sintomáticas – a cada 24 horas
– Assintomáticas – a cada 48 horas
• No caso de puérperas será avaliado o binômio – MÃE- BEBE
• PUERPERA/GESTANTE:
– Sintomáticas: Em casos com piora (dor no peito, piora da hipóxia ou frequência
respiratória > 24 respirações /min, falta de ar persiste ou piora após a recuperação
esperada, sinais de TEV, febre) - retornar ao PSGO.
– Assintomáticas: qualquer sinal/sintomas de COVID-19 – se sintomas leves manter
isolamento e monitorar a cada 24 horas, se febre > 4 dias, sintomas ≥ 7 dias,
taquipneia, dispneia, hipotensão ou quadro moderados/graves - retornar ao PSGO.
– Em casos estáveis, mas sem melhora progressiva após a alta – retornar ao PSGO.
• BEBE – sintomas respiratórios e gastrointestinais do paciente (os sintomas podem incluir
instabilidade térmica, taquicardia, taquipneia, desconforto respiratório, tosse, apneia,
distensão abdominal, dificuldade na progressão da dieta, letargia e vômitos) –
encaminhar para o Pronto Socorro Central.
• REGISTRO DA TELEMIDINA FICARA NO PRONTUARIO DO RN E DA GESTANTE/PUÉRPERA
CONTROLE DE PUÉRPERAS ASSINTOMÁTICAS E
SINTOMÁTICAS

CONTROLE DE PUERPERA- CASOS COVID-19 - HMU

DIAGNOSTICO:
SINTOMAS NA CONSULTA - CONSULTA
PACIENTE SAME PCR OU UBS DATA DA ALTA DIA DA TELECONSULTAS INTERCORRÊNCIAS TELEFONE
INTERNAÇÃO UBS CAISM
SOROLOGIA

MV 88888 Assintomática IGM+ IgG+ Ipê Avarenga 08/jul 09/jul HEMATOMA DE FERIDA OPERATÓRIA - CHECAR 09/jul 10/jul xx
WSF 88881 Assintomática IGM+ IgG- Alvarenga 09/jul 08/jul NDN 09/jul 10/jul xx
RLN 88882 Sintomática RT-PCR Rudge Ramos 09/jul 09/jul NDN 13/jul 24/jul xx

OBS: REALIZAR TELEMEDICINA ÀS 11H EM CONJUNTO COM PRECEPTOR. IR ATÉ A DIRETORIA, PEGAR A CHAVE DO ANFITEATRO NA RECEPÇÃO, LIGAR PELO TABLET PARA AS PACIENTES. PRECEPTOR DEVE ESTAR PRESENTE. ESCREVER EVOLUÇÃO DA
PACIENTE EM TEXTO LIVRE. DAR ALTA NO SISTEMA APÓS. MARCAR A PRÓXIMA CONSULTA EM 48 HORAS ATÉ A CONSULTA DO PUERPÉRIO PATOLÓGICO NO CAISM. O CAISM FARÁ ACOMPANHAMENTO ATÉ O FINAL DO PUERPÉRIO.

ATENÇÃO : AVISAR RESIDENTE DA NEONATOLOGIA DO 2º ANDAR TODA VEZ QUE INSERIR CASO NOVO , PARA FAZER ACOMPANHAMENTO DO RN
PNAR – RN TELEMEDICINA/ CONSULTA

Recém-nascido – perguntar para mãe/responsável:


1.Mantém isolamento como recomendado?
( )não ( )sim ( )parcial
2.Em relação ao aleitamento:
( ) exclusivo ( ) misto ( )desmame total;
3.RN teve sintomas respiratórios?
( ) não ( ) sim
Se sim: ( )cansaço ao mamar ( )coriza ( )congestão ( )necessidade de inalação;
4.RN teve sintomas gastrointestinais?:
( ) não ( ) sim. Se sim, ( )diarreia ( )cólica ( ) outros _____;
5.RN teve febre?: ( )não ( )sim. Se sim, número vezes____
6. RN apresentou outros sintomas? ( )não ( )sim. Se sim, quais________
7.Rn internou? ( )não ( )sim . Onde?_____ Quantos dias?____Número vezes__
8.Quantos familiares estão com covid-19 no mesmo ambiente domiciliar?_____
Fizeram sorologia na UBS? ( ) não ( ) sim ORIENTAR
9. Desfecho da consulta:
( ) Monitoramento ( )Alta ( )Encaminhado para o PS Central REGISTRO DA
TELEMEDICINA FICARÁ NO
PRONTUARIO DO RN
TUTORIAL PARA AGENDAMENTO DA TELEMEDICINA
TUTORIAL PARA AGENDAMENTO DA TELEMEDICINA
TUTORIAL PARA AGENDAMENTO DA TELEMEDICINA
TUTORIAL PARA AGENDAMENTO DA TELEMEDICINA
TUTORIAL PARA AGENDAMENTO DA TELEMEDICINA
TUTORIAL PARA AGENDAMENTO DA TELEMEDICINA
TUTORIAL PARA AGENDAMENTO DA TELEMEDICINA
TUTORIAL PARA AGENDAMENTO DA TELEMEDICINA
PNAR
PNAR - GESTANTE

• Maior risco de restrição de crescimento fetal


• Introduzir AAS 100mg VO/dia ate 36 semanas de gestação
• Realizar USG obstétrico a cada 2 meses
• Realizar avaliação de risco para tromboembolismo venoso
(TEV)
• Avaliar Tromboprofilaxia na Gestação, segundo protocolo
institucional ¨Protocolo clinico de anticoagulação na gestação
e puerpério¨
PNAR – PUÉRPERA

• Será realizada uma consulta com no máximo 14 dias pós alta


hospitalar e a segunda entre 30 a 42 dias pós alta.
• Avaliar Tromboprofilaxia no Puerpério, segundo protocolo
institucional ¨Protocolo clinico de anticoagulação na gestação
e puerpério¨
CENTRO OBSTÉTRICO
ORIENTAÇÃO PARA AS GESTANTES

• Todas as gestantes no momento do parto, seja via vaginal ou


cesariana, independente do status para Covid-19, deverão
utilizar mascaras cirúrgicas durante todo o período do parto.
• Deverão permanecer com máscara até o 4º período pós parto,
assim como durante toda a internação
ACOMPANHANTES - ORIENTAÇÕES

• O acompanhante, desde que assintomático e fora dos grupos de risco


para COVID-19, deve ser permitido nas seguintes situações:

– Deverá ser de convívio diário da paciente, considerando que a permanência


junto à parturiente não aumentará suas chances de contaminação;
– Acompanhantes fora de convívio próximo da paciente nos dias anteriores ao
parto, não serão permitidos.
– Não deve haver revezamentos (para minimizar a circulação de pessoas no
hospital) e os acompanhantes deverão ficar restritos ao local de assistência à
parturiente, sem circulação nas demais dependências do hospital.
– O surgimento de sintomas pelo acompanhante em qualquer momento do
trabalho de parto e parto implicará no seu afastamento com orientação a
buscar atendimento em local adequado.
– Deverá utilizar máscara durante todo o período que estiver no hospital.
PARTO PARA MULHERES COM SUSPEITA OU
CONFIRMADAS PARA COVID-19
• A indicação do parto para mulheres com suspeita ou confirmadas para
COVID-19 é obstétrica.

Atenção: prezar pelo monitoramento adequado do bem-estar materno e fetal, antecipando-se a situações de
parto de emergência com necessidade de IOT, e quando esta for imprescindível, atentar para a proteção
adequada da equipe.

• Alterações no padrão da frequência cardíaca fetal podem ser um indicador


precoce da piora da oxigenação materna.
• Deve-se avaliar com cautela se o parto fornece benefícios a uma gestante
gravemente doente.
• A decisão quanto ao parto deve considerar a idade gestacional do feto e
deve ser feita em conjunto com o neonatologista.
• Recomenda-se o clampeamento precoce do cordão.
• FICAR ATENTO - No pós parto imediato, algumas pacientes evoluem com
piora substancial do quadro clinico, radiológico e laboratorial.
PARTO PARA MULHERES SINTOMÁTICAS COM
SUSPEITA OU CONFIRMADAS PARA COVID-19

• A infecção por SARS-CoV-2 em si não é uma indicação para antecipação do


parto, a menos que haja uma necessidade de estabilidade de oxigenação
materna.
• As induções devem ser consideradas de maneira individualizada.
Recomendamos não realizar em pacientes sintomáticas para COVID-19,
com Bishop desfavorável, pelo tempo de permanência no Centro
Obstétrico e exposição da equipe assistencial.
• Os métodos não farmacológicos de alívio à dor, podem e devem ser
ofertados de modo a favorecer a evolução fisiológica do parto. O acesso ao
chuveiro fornece benefício adicional de promover a antissepsia do corpo
da mulher em trabalho de parto em relação às partículas virais.
PARTO PARA MULHERES COM SUSPEITA OU
CONFIRMADAS PARA COVID-19

• Não há evidências de risco aumentado de transmissão do vírus com


analgesia e anestesia farmacológica para parto sob punção raquidiana e/ou
peridural. Sendo assim, estes métodos estão liberados no contexto COVID-
19.
• Deve-se tomar cuidado para anestesia geral, pois o procedimento de
intubação orotraqueal (IOT) gera aerossóis e, portanto, aumenta o risco de
contaminação da equipe.
• O monitoramento contínuo da saturação de O2 por oximetria de pulso,
com o registro a cada hora durante o trabalho de parto, além das
avaliações habituais. Valor menor que 95% deve ser considerado sinal de
alerta de deterioração do quadro pulmonar, indicando necessidade de
reavaliação clínica imediata e terapêutica adequada.
• Há protocolos recomendando monitorização fetal contínua durante o
trabalho de parto e parto destas pacientes; se esta estiver indisponível,
prezar pela ausculta intermitente frequente e de qualidade dos batimentos
cardíacos fetais;
FLUXOGRAMA ISOLAMENTO – CASOS SINTOMÁTICOS
SUSPEITOS OU CONFIRMADOS
Internação de caso suspeito ou confirmado de
COVID19 ATENDIMENTO DE
ATÉ 4 PACIENTES
Não utilizar sala
COM SUSPEITA (PP1
Encaminhar paciente para o local acordado de
acordo com a conduta obstetrica do PSGO.
de admissão!
E PP2)

 Sinalizar portas com


placas de isolamento
PP
misto .
 Paramentação
Encaminhar para PP 02
completa para toda
equipe.

SALA CIRURGICA 03:

Paramentação completa para toda


equipe Necessidade de Sala
Sim
Mascara:seguir documento de Cirurgica?
orientação do HMU.
Isolamento misto(contato +
aerossol)
Não

POi Parto - encaminhar para sala


RPA DA CIRURGIA

TÉCNICA DE
ENFERMAGEM segura o
Alta da RPA elevador e aciona a equipe
de higiene imediatamente.

Encaminhar para leitos de isolamento Misto


( contato+ aerossol) do 2º andar se estável
Se GRAVE encaminhar para UTI

Após o término de cada procedimento


realizar LIMPEZA TERMINAL
FLUXOGRAMA ISOLAMENTO - CASOS SINTOMÁTICOS
SUSPEITOS OU CONFIRMADOS - 5 OU + PACIENTES
Internação de caso suspeito ou confirmado de
COVID19

Encaminhar paciente para o local Não utilizar sala


acordado de acordo com a de admissão!
conduta obstetrica do PSGO.

Paramentação completa
SALA - PRÉ PARTO
para toda equipe.

Não
Sim

SALA CIRURGICA 03:


( Parto vaginal / Parto Cesárea)
Paramentação completa para toda
equipe
Mascara:seguir documento de
orientação do HMU.
Isolamento misto(contato +
aerossol)

POi Parto - encaminhar para sala


RPA do CENTRO CIRURGICO

TÉCNICA DE
ENFERMAGEM segura o
Alta da RPA elevador e aciona a equipe
de higiene imediatamente.

Encaminhar para leitos de isolamento Misto


( contato+ goticula) do 2º andar se estável
Após o término de cada procedimento Se GRAVE encaminhar para UTI
realizar LIMPEZA TERMINAL
MANEJO DO RECÉM-NASCIDO DE MÃE SUSPEITA OU
CONFIRMADA PARA COVID-19
MANEJO DO RECÉM-NASCIDO NO CENTRO OBSTÉTRICO DE MÃES
COM SÍNDROME GRIPAL
Manejo do Recém-Nascido de Mãe com Síndrome Gripal

Investigação
obrigatória da mãe
RN filho de mãe com síndrome gripal
para H1N1 e
Covid-19

 Recepcionar o RN com EPI (avental de isolamento descartavel, gorro,


óculos, máscara N95, luvas); retirar na farmácia satélite 1ª andar
 Clampeamento oportuno do cordão umbilical;
 Banho imediato no RN no CO;
 Não realizar contato pele a pele;
 Transportar em incubadora de transporte.

MÃE com Sindrome Gripal na enfermaria


(internação do binômio mãe/RN):
 Restrição de visitas
 Isolamento (contato + aerossol) em  Isolamento em incubadora na UTI
quarto privativo ou Coorte; Neonatal;
 RN em berço comum no mínimo 1 metro  Coletar com 1 hora de vida:
de distancia do leito da mãe; Hemocultura/ gasometria;
 Mãe com máscara cirúrgica em tempo  Coletar com 12hs de vida: HMG, Proteina
integral; C reativa, TGO, TGP ;
 Realização de lavagem de mãos antes e  Ver tabela de coleta RT-PCR COVID-19
após manuseio do RN (mãe e/ou equipe); para RN
 Amamentação com máscara e lavagem NÃO
RN SINTOMÁTICO
SIM  Avaliar índice de oxigenação (IO*) na
ou < 34 semanas? admissão do RN e a cada 12 hs por 48hs
de mãos antes e após;
Recém-nascido: para definir conduta
 Oseltamivir** se disponivel por 5 dias ou  Uso de filtro HEPA para assistência
até comprovação do agente materno. ventilatória do RN na sala de parto e
 Ver tabela de coleta RT-PCR COVID-19 transporte.
para RN
MÃE que necessita de UTI: Recém-nascido:
 RN em isolamento individual ou coorte Oseltamivir**se disponivel por 5 dias ou até
em incubadora na unidade neonatal; comprovação do agente materno.
 Avaliação da equipe do BLH quanto a
ordenha e oferta de leite crú.

ALTA HOSPITALAR
 Ausência de febre e sintomas respiratórios por 3 dias
 Alta de preferência diretamente da UTI para o domícilo
 Isolamento domiciliar com a mãe ou responsável por 14 dias.
 Entregar Folder de cuidados domiciliares e amamentação (para mãe com síndrome gripal) para família.
 Referenciar por e-mail para UBS de referência para avaliação do RN entre o 3º e 5º dia pós alta.
 Orientar se RN sintomático, encaminhar para Hospital Pronto Socorro Central.
 Realizar telemedicina (residentes) para 100% dos bebes, independente do resultado do exame do RN.
MANEJO DO RECÉM-NASCIDO DE MÃES ASSINTOMÁTICAS
COVID-19

RN de mães COVID-19 assintomáticas

Manter mãe com máscara


Mãe com RT-PCR+ ou sorologia + para cirurgica dura nte toda a
não
COVID-19 com menos de 14 dias? internação e orientar
amamentação segura

sim

 Recepcionar o RN com EPI (aventa l de


is olamento desca rtavel, gorro, óculos,
máscara N95, luvas); retirar na farmácia
satélite 1ª andar
 Clampeamento oportuno do cordão
umbilical;
 Banho imedia to no RN no CO;
 Não realizar contato pele a pele;
Transportar em incubadora de trans porte.

Enfermaria do 2º andar:
 Restrição de visita s
 Isolamento (contato + aerossol) em
 Isolamento em incubadora na UTI Neonatal;
quarto privativo ou Coorte;
 Coletar com 1 hora de vida: HMC/ gasometria;
 RN em berço comum
 Coletar com 12hs de vida: HMG, PCR, TGO, TGP ;
 Coletar RT-PCR Covid-19 com 24 hs de
 Coletar RT-PCR Covid-19 com 24 hs de vida. e 72
vida do RN e 72 horas se mãe RT-PCR+
RN sintomático ou < 34 horas se mãe RT-PCR+ ou IgM+ com IgG (-)menos
ou IgM+ com IgG (-)menos que 14 dias não sim
semanas? que 14 dias
 Mãe com máscara cirúrgica em tempo
 Avaliar índice de oxigenação (IO*) na admissão do
integral;
RN e a cada 12 hs por 48hs para definir conduta
 Realização de lavagem de mãos antes e
 Uso de f iltro HEPA pa ra assistência ventilatória do
após ma nuseio do RN (mãe e/ou
RN na sala de parto e transporte.
equipe);
Amamentação com máscara e lavagem de
mãos antes e após;

ALTA HOSPITALAR
Ausência de febre e sintomas respiratórios por 3 dias
Alta de preferência diretamente da UTI para o domícilo
Isolamento domiciliar com a mã e ou responsável PARA
COMPLETAR 14 dias para os ca sos RT-PCR COVID-19 +, IgM+ com
IgG negativo há menos de 14 dias.
Entrega r Folder de cuidados domiciliares e amamentação para
família.
Referenciar por e-mail para UBS de referência pa ra avaliação do
RN entre o 3º e 5º dia pós alta.
Orientar se RN sintomático, enca minhar para Hospital Pronto
Socorro Central.
Agendar telemedicina
MANEJO DO RECÉM-NASCIDO EM VENTILAÇÃO MECÂNICA
USO DO OSELTAMIVIR PARA RN DE MÃES COM
SÍNDROME GRIPAL
RECÉM-NASCIDO - USO DO FILTRO HEPA
COLETA DE RT-PCR COVID-19 NO RN
Status da mãe de RT-PCR COVID-19 RT-PCR COVID-19 Isolamento
COVID-19 no RN com 24 horas no RN com 72 horas
de vida de vida

Mãe RT-PCR COVID-19 detectado Coletar do RN Coletar do RN se sim


anterior não
detectado(negativo)

Assintomática com sorologia COVID- Coletar do RN Coletar somente se SIM


19 regente há menos de 14 dias mãe IgM+ e IgG
negativo

Assintomática IgM reagente (IgG Coletar do RN Não coletar não


reagente ou não reagente)

Assintomática IgG reagente isolado Coletar do RN Não coletar não

Síndrome gripal sugestiva de COVID- Coletar do RN Coletar do RN se sim


19, sem exames laboratoriais ou RT- anterior não
PCR não detectado detectado(negativo)
CENTRO CIRÚRGICO
FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO DE PACIENTES SUSPEITOS
OU CONFIRMADOS PARA COVID-19 NO CENTRO CIRÚRGICO

Sim
REAGENDAR
Cirurgia
eletiva?
Sim Instituir precaução de contato + aerossol durante o
MANTER
procedimento e até o resultado do exame.
Não
Indicado coleta PCR para COVID-19.
SINTOMAS Considerar sugestão para prescrição para COVID-19
RESPIRATÓRIOS
INFECCIOSOS
AGUDOS
COM OU SEM Internação na
FEBRE OU Coorte até
resultado
PACIENTE
COVID-19
CONFIRMADO

Utilizar FACE SHIELD e máscara N95/PFF2 para Manter paciente em


Não Precaução Padrão no
procedimento que gere aerossóis (EOT ou
videolaparoscopia). Pós operatório
CAISM – ULTRASSONOGRAFIA E ATENDIMENTO AMBULATORIAL
CAISM – CIRURGIAS ELETIVAS

• Todos os casos de cirurgia eletiva, terão o RT-PCR COVID-19


coletados 07 dias antes da data da cirurgia.
• No caso de RT-PCR COVID-19 detectado (positivo), reagendar a
data da cirurgia para 14 dias após a coleta do exame.
CAISM – CIRURGIAS ELETIVAS
RASTREAMENTO COVID-19 PNAR (CAISM)

No Pré Natal de Alto Risco (PNAR- CAISM) – susceptíveis

• Toda gestante de Alto Risco susceptível ao COVID-19 será


encaminhada à UBS referência para realização do exame, e
ofertada sorologia para Coronavírus (IgG e IgM) na rotina
laboratorial do Pré-Natal seguindo as orientações anteriores
sobre o resultado e retornará para o PNAR para dar
continuidade ao acompanhamento.
• Atenção:
– O exame deve ser anotado no Cartão de Pré-Natal e de preferência ser
entregue cópia impressa para anexar ao Cartão.
RASTREAMENTO COVID-19 PNAR (CAISM)

IgM(+) e IgG (-):

• Orientar isolamento domiciliar por 07 dias conforme protocolo municipal;

• Realizar monitoramento telefônico a cada 24 - 48 horas com foco nos sinais e sintomas
(anexo1);

• Quando procedente da UBS, será cadastrada no PNAR para acompanhamento


(acompanhamento simultâneo PNAR/UBS);

• Se já em acompanhamento no PNAR, manter rotina;

• Se Idade gestacional ≥ 38 semanas encaminhar ao PSGO do HMU para avaliação de


vitalidade fetal e orientações acerca do parto. e orientações acerca do parto.

• Paciente deverá permanecer o tempo todo de máscara durante atendimento.


RASTREAMENTO COVID-19 PNAR (CAISM)

IgM (+) e IgG (+) OU IgG (+) e IgM (-)

• Introduzir AAS 100mg, 01 comprimido após almoço (Idade Gestacional < 36


semanas);

• Solicitar Ultrassonografia Obstétrica a cada 2 meses;

• Quando procedente da UBS, será cadastrada no PNAR para acompanhamento


(acompanhamento simultâneo PNAR/UBS);

• Se já em acompanhamento no PNAR, manter rotina;

• Se Idade gestacional ≥ 38 semanas encaminhar ao PSGO do HMU para


avaliação de vitalidade fetal e orientações acerca do parto;

• Paciente deverá permanecer o tempo todo de máscara durante atendimento.


RASTREAMENTO COVID-19 PNAR (CAISM)

IgG e IgM negativos:

• Manter rotina Pré-Natal normal;

• Repetir coleta dos exames se comunicante (nos últimos 14


dias) de COVID;

• Repetir coleta no 2º trimestre.


OUTROS AMBULATÓRIOS CAISM

Todos os pacientes atendidos no CAISM (sintomáticos ou


assintomáticos independente do status sorológico) deverão
permanecer de máscara durante toda a permanência no local.

Sintomáticos: Deverão receber máscara cirúrgica da


instituição. Seguir “Fluxograma CAISM Paciente Suspeito para
Novo Coronavírus”.
FLUXOGRAMA CAISM
PACIENTE SUSPEITO PARA NOVO CORONAVÍRUS
MANEJO DO ÓBITO
MANEJO DO CADÁVER

• Durante os cuidados com o cadáver, só devem estar presentes


no quarto ou área, os profissionais estritamente necessários
(todos com EPI).
• Todos os profissionais que tiverem contato com o cadáver, devem
usar: gorro, óculos de proteção ou protetor facial, máscara
cirúrgica, avental impermeável e luvas e protetor de calçado.
• Se for necessário realizar procedimentos que geram aerossol
como extubação, usar N95, PFF2, ou equivalente.
• Os tubos, drenos e cateteres devem ser removidos do corpo,
tendo cuidado especial com a remoção de cateteres
intravenosos, outros dispositivos cortantes e do tubo
endotraqueal.
MANEJO DO CADÁVER

• Descartar imediatamente os resíduos perfurocortantes em


recipientes rígidos, à prova de perfuração e vazamento, e com
o símbolo de resíduo infectante.
• Se recomenda desinfetar e tapar/bloquear os orifícios de
drenagem de feridas e punção de cateter com cobertura
impermeável.
• Limpar as secreções nos orifícios orais e nasais com
compressas.
• Tapar/bloquear orifícios naturais do cadáver (oral, nasal, retal)
para evitar extravasamento de fluidos corporais.
• Acondicionar o corpo em saco impermeável à prova de
vazamento e selado.
MANEJO DO CADÁVER

• Preferencialmente colocar o corpo em dupla embalagem


impermeável e desinfetar a superfície externa do saco com
desinfetante hospitlar (Surfic®)
• Identificar adequadamente o cadáver;
• Identificar o saco externo de transporte com a informação
relativa a risco biológico; no contexto da COVID-19: agente
biológico classe de risco 3.
• Usar luvas descartáveis nitrílicas ao manusear o saco de
acondicionamento do cadáver.
• A maca de transporte de cadáveres deve ser utilizada apenas
para esse fim e ser de fácil limpeza e desinfeção.
• Após remover os EPI, sempre proceder à higienização das
mãos.
EPIS RECOMENDADOS
FLUXO DE REGISTRO FOTOGRÁFICO DO CORPO
ATESTADO DE ÓBITO

• Orientações para o preenchimento de declaração de óbito


pelo COVID-19 da Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo
de 20 de março de 2020.
• Todos os óbitos confirmados por COVID-19 deverão ser
classificados com o CID B34.2 (Infecção por Coronavírus não
Especificada).
• Óbitos sem resultado de PCR para COVID-19, atestar:
“Síndrome da Angústia Respiratória Aguda Grave – SARS”, ou
“Doença Respiratória Aguda”, CID – U04.9.

A partir de 20/3/2020, a Secretaria de Saúde do Estado de São


Paulo orienta NÃO ENVIAR óbitos para SVO.
ATESTADO DE ÓBITO
ATESTADO DE ÓBITO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS

Obrigatório instituir Precaução durante o


Contato e Aerossol para o atendimento de
casos suspeitos ou confirmados de COVID-19
PRECAUÇÃO DURANTE O CONTATO E AEROSSOL
PARA O ATENDIMENTO DE CASOS SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE
COVID-19

Obrigatório uso de avental descartável, luvas, máscara N95 e


óculos de proteção. Em algumas situações utilizar avental
impermeável e gorro.
EPIS PARA O ATENDIMENTO DE PACIENTES
SUSPEITOS OU CONFIRMADOS DE COVID-19

A paramentação completa não é suficiente sem a correta higiene das mãos.


Fique atento e higienize as mãos nos momentos corretos!

Atenção aos 5 momentos de higienização das mãos com o uso de luvas.

OMS, Ministério da Saúde e CDC


USO DE EPI – HMU
MÁSCARA CIRÚRGICA: QUEM DEVE USAR?

• Todos os colaboradores do hospital e CAISM


• Pacientes com sintomas respiratórios e acompanhantes na recepção
até direcionamento para o consultório 1, sala vermelha ou de
medicação e/ou transporte intra-hospitalar ou inter-hospitalar.
MÁSCARA N95, PFF2: QUEM DEVE USAR?

• Anestesistas que assistam pacientes com síndrome gripal (IOT ou não)


durante procedimento anestésico;
• Médico GO que realizará cirurgia em paciente com síndrome gripal;
Neonatologistas na assistência ao RN nascido de mãe com síndrome
gripal na sala de parto;
• Intensivistas que assistam pacientes com síndrome gripal;
• Médicos do PSGO que estejam em atendimento das síndromes gripais
em gestantes no consultório 1 e/ou sala da medicina fetal (medicação
ou cardiotoco) com suspeita de COVID-19;
MÁSCARA N95, PFF2: QUEM DEVE USAR?

• Médicos que assistam pacientes com síndrome gripal internados


em enfermaria/Binômio mãe + RN com síndrome gripal;
• Fisioterapeutas da Terapia Intensiva (na assistência do paciente sob
IOT e nas aspirações de síndromes gripais) e
• Equipe de enfermagem que esteja no atendimento direto de
síndrome gripal, no apoio a equipe.
• Profissionais que atendam pacientes com sintomas respiratórios
durante procedimentos que gerem aerossóis como:
 Coleta do Swab para PCR SARS-COV 2  Ressuscitação cardio pulmonar

 Intubação oro traqueal (IOT)  Ventilação Não Invasiva

 Aspiração oro traqueal  Ventilação Manual antes da IOT

 Inalação/nebulização  Coletas de amostras naso traqueais

 Broncoscopia
SALÃO DA UTI ADULTO – COORTE DE COVID-19 E
ISOLAMENTO
• Máscara N95/PFF2, ao adentrar ao salão quando houver pacientes
com síndrome gripal: para equipe de assistência direta;
• Paramentação completa: máscara N95/PFF2 + touca, óculos de
proteção ou Face Shield (protetor facial) se disponível, avental
descartável de isolamento, avental impermeável (se contato com
secreções ou líquidos biológicos e luvas quando do for realizar
assistência direta ao paciente com síndrome gripal, beira leito
(contato direto).

Obs 1: Descartar a máscara N95/PFF2 após realização de procedimento que gere aerossol
Obs 2: Se utilizado protetor facial, mesmo para procedimentos que geral aerossol, a máscara N95/PFF2 não
necessita de descarte (ver documento: Orientações uso de máscaras COVID-19) - Reprocessar protetor facial ou
óculos de proteção com desinfetante Surfic®
ATENDIMENTO DE PACIENTES COM SÍNDROME GRIPAL
NO PSGO/SALA VERMELHA/SALA DE MEDICAÇÃO

• Paramentação completa: máscara N95/PFF2 + touca, óculos


de proteção ou Face Shield (protetor facial) se disponível,
avental descartável de isolamento, avental impermeável (se
contato com secreções ou líquidos biológicos e luvas quando
do for realizar assistência direta ao paciente com síndrome
gripal.

Obs 1: Descartar a máscara N95/PFF2 após realização de procedimento que gere aerossol
Obs 2: Se utilizado protetor facial, mesmo para procedimentos que geral aerossol, a máscara N95/PFF2 não
necessita de descarte (ver documento: Orientações uso de máscaras COVID-19) - Reprocessar protetor facial ou
óculos de proteção com desinfetante Surfic®
ATENDIMENTO DE PACIENTES COM SÍNDROME
GRIPAL NA ENFERMARIA

• Paramentação completa: máscara N95/PFF2 + touca, óculos


de proteção ou Face Shield (protetor facial) se disponível,
avental descartável de isolamento, avental impermeável (se
contato com secreções ou líquidos biológicos e luvas quando
do for realizar assistência direta ao paciente com síndrome
gripal.

Obs 1: Descartar a máscara N95/PFF2 após realização de procedimento que gere aerossol
Obs 2: Se utilizado protetor facial, mesmo para procedimentos que geral aerossol, a máscara N95/PFF2 não
necessita de descarte (ver documento: Orientações uso de máscaras COVID-19) - Reprocessar protetor facial ou
óculos de proteção com desinfetante Surfic®
ASSISTÊNCIA E PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS EM
PACIENTES COM SÍNDROME GRIPAL NO CO/CC

• Paramentação completa: máscara N95/PFF2 + touca, óculos


de proteção ou Face Shield (protetor facial) se disponível,
avental descartável de isolamento, avental impermeável (se
contato com secreções ou líquidos biológicos e luvas quando
do for realizar assistência direta ao paciente com síndrome
gripal.

Obs 1: Descartar a máscara N95/PFF2 após realização de procedimento que gere aerossol
Obs 2: Se utilizado protetor facial, mesmo para procedimentos que geral aerossol, a máscara N95/PFF2 não
necessita de descarte (ver documento: Orientações uso de máscaras COVID-19) - Reprocessar protetor facial ou
óculos de proteção com desinfetante Surfic®
ORIENTAÇÃO PARA A UTILIZAÇÃO DE AVENTAIS
IMPERMEÁVEIS NÃO ESTÉREIS- COVID 19

AVENTAL IMPERMEÁVEL DE MANGA LONGA NÃO ESTÉRIL


(DESCARTÁVEL)

• Indicação de utilização:
– Parto cesárea de paciente com síndrome gripal;
– Parto normal de paciente com síndrome gripal;
– Procedimento cirúrgico ginecológico em paciente com síndrome gripal;
– Área suja da Central de Material e Esterilização (CME) – expurgo;
– Preparo de corpo pós óbito por suspeita de COVID19.
TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DO AVENTAL IMPERMEÁVEL PARA
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS (PARTO CESÁREA, PARTO NORMAL
E CIRURGIAS GINECOLÓGICAS)

• O avental impermeável de manga longa não estéril é de uso


exclusivo, neste momento, para os médicos cirurgiões
(cirurgião principal e 1°auxliar) para procedimentos cirúrgicos
em pacientes com síndrome gripal;
– Retirar o avental impermeável de manga longa não estéril, na Farmácia
Satélite (1°andar);
– Vestir o avental impermeável não estéril sobre a roupa privativa;
– Erguer as mangas do avental impermeável não estéril até a altura dos
cotovelos, mantendo os fixadores de dedo no lado externo do avental
(conforme foto ilustrativa);
TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DO AVENTAL IMPERMEÁVEL PARA
PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS (PARTO CESÁREA, PARTO NORMAL
E CIRURGIAS GINECOLÓGICAS)
– Realizar a degermação das mãos e antebraços;
– Equipe de Enfermagem e/ou Equipe Auxiliar: abaixar as mangas do
avental impermeável não estéril do cirurgião e do 1º auxiliar, através
dos fixadores de dedo;
– Vestir o avental estéril;
– Calçar as luvas estéreis;
– Após o término do procedimento, descartar o avental impermeável não
estéril em resíduo infectante.
• Neonatologista da sala de parto:
– vestir o avental de isolamento alta gramatura descartável de manga longa,
sobre a roupa privativa para assistência do Rn nascido de mãe com síndrome
gripal.

Local de retirada dos aventais para assistência ao parto síndrome gripal:


– farmácia satélite 1º andar
AVENTAL IMPERMEÁVEL SEM MANGA NÃO
ESTÉRIL (REPROCESSÁVEL)
• Indicação de utilização:
– Procedimentos com risco de contato com fluídos corpóreos realizados
em pacientes com síndrome gripal, internados na UTI Adulto, PSGO,
Enfermarias.
AVENTAL IMPERMEÁVEL SEM MANGA NÃO
ESTÉRIL (REPROCESSÁVEL)
• Técnica de utilização do avental impermeável sem manga, não
estéril, reprocessável:
– Vestir o avental impermeável sem manga não estéril;
– Colocar o avental descartável sobre o avental impermeável sem manga
não estéril;
– Após o término do procedimento, descartar o avental descartável em
resíduo infectante;
– Enviar o avental impermeável sem manga não estéril para CME para
reprocessamento;
– Na CME: Realizar a desinfecção do avental impermeável com o
desinfetante hospitalar (Surfic®), esperar a secagem, embalar e
devolver para o setor de origem;
– Enfermeiro do setor: responsável pelo armazenamento até o próximo
uso.
SEQUÊNCIA DE UTILIZAÇÃO DE EPI’S
NA ASSISTÊNCIA

ORDEM PARA COLOCAR PARAMENTAÇÃO ORDEM PARA RETIRAR PARAMENTAÇÃO


Antes de entrar no quarto sem DENTRO do quarto:
• Retirar luvas de procedimento;
antecâmara:
• Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos; • Retirar avental descartável;
• Colocar a máscara N95; • Higienizar as mãos.
• Higienizar as mãos;
• Colocar o gorro; FORA do quarto:
• Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos;
• Colocar a luva de procedimento;
• Colocar óculos ou protetor facial • Retirar óculos ou protetor facial, realizar
quando indicado; desinfecção rigorosa internamente e depois
• Higienizar as mãos; externamente (Utilizar Surfic®) e limpeza da
superfície da a mesa de apoio se contato
• Colocar avental descartável. utilizando um novo pano;
• Retirar as luvas;
DENTRO do quarto: • Higienizar as mãos;
• Retirar o gorro;
• Higienizar as mãos;
• Higienizar as mãos;
• Calçar luvas de procedimento. • Retirar N95 e colocar no envelope identificado
• Higienizar as mãos.
FLUXO DE ATENDIMENTO DO FUNCIONÁRIO
FLUXO ATENDIEMENTO AO FUNCIONÁRIO
HIGIENIZE AS MÃOS!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Special Article, Global interim guidance on coronavirus disease 2019 (COVID-19) during pregnancy
and puerperium from FIGO and allied partners: Information for healthcare professionals, Liona C.
Poon†, Huixia Yang†, Anil Kapur†, Nir Melamed, Blami Dao, Hema Divakar, H. David McIntyre,
Anne B. Kihara, Diogo Ayres-de-Campos, Enrico M. Ferrazzi, Gian Carlo Di Renzo, Moshe Hod.
• Manejo Clínico de Pacientes Internados por Síndrome Respiratória Aguda Grave, Instituto Emílio
Ribas, Versão 02 – 16/04/2020
• Diretriz Institucional Manejo de Tratamento para Pacientes com Covid-19 em Ambiente Hospitalar
Versão 01 – 08/04/2020, Divisão de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas
da FMUSP e Divisão de Pneumologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP.
• Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento da COVID-19, Ministério da Saúde, 06 de abril de 2020;
• Manejo Novo Coronavírus (Covid-19), Sociedade Beneficente Israelita Brasileira, Albert Einstein,
20/04/2020;
• Nota Técnica nº 03, Manejo do Ciclo Gravídico Puerperal e Lactação – COVID 19 , 01/04/2020,
Secretaria de Estado da Saúde – SSP – SP.
• Protocolo de Obstetrícia para Manejo dos Casos na Situação de Pandemia por Covid-19, Versão 1
– 03/04/2020, Hospital São Paulo – UNIFESP, Profa. Rosiane Mattar, Profa. Sue Yazaki Sun, Profa.
Évelyn Traina, Prof. Alan Hatanaka, Prof David Pares;
• Universal Screening for SARS-CoV-2 in Women Admitted for Delivery. Sutton, Desmond; Fuchs,
Karin; D’Alton, Mary; Goffman, Dena. New England Journal of Medicine, April, 13, 2020.
• Nota informativa nº 05/2020 – DAF/SCTIE/MS – Uso da Cloroquina como Terapia Adjuvante no
Tratamento de formas graves do COVID-19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• NOTA TÉCNICA Nº 12/2020-CO, SMU/CGCIVI/DAPES/SAPS/MS, Infecção COVID-19 e os riscos


às mulheres no ciclo gravídico-puerperal – 18/04/2020.
• GRUPO FORÇA COLABORATIVA COVID-19 BRASIL, Orientações sobre Diagnóstico, Tratamento
e Isolamento de Pacientes com COVID-19. Versão 01 Data:13/04/2020 – ABIH, SBI, AMIB, SBA,
CBR, SBPT, IMT-USP, SOBED, SBN.
• Recomendações sobre os cuidados respiratório do recém-nascido com COVID-19 SUSPEITA ou
CONFIRMADA, Departamento Científico de Neonatologia - Sociedade Brasileira de Pediatria,
31/03/2020.
• Recomendações para cuidados e assistência ao recém-nascido com suspeita ou diagnóstico de
COVID-19, Sociedade de Pediatria de São Paulo, 2ª versão, 06/04/2020.
• CDC, Centers for Disease Control and Prevention [homepage on the internet]. Interim
Considerations for infectionprevention na control of Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) in
inpatiente onstetric heathcare settings. [cited 202 Mar 24]
• GRUPO FORÇA COLABORATIVA COVID BRASIL, Artigo de revisão para Journal of Infection
Control – Suplemento COVID-ABIH – Testes Sorológicos para COVID-19: Interpretação e
Aplicações Práticas, 16.06.2020

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