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1 – Como Exportar--------------------------------------------------------------------------------------- 4
1.1 - Porque Exportar?-------------------------------------------------------------------------------------------- 4
1.2 – Fluxograma de Exportação-------------------------------------------------------------------------------- 6
1.3 – Formação do Preço de Exportação--------------------------------------------------------------------- 10
1.4 – Documentos da Exportação------------------------------------------------------------------------------ 11
1.5 - Tratamento Administrativo das Exportações--------------------------------------------------------- 14
1.6 - Despacho Aduaneiro de Exportação-------------------------------------------------------------------- 14
1.7 - Canais de Distribuição-------------------------------------------------------------------------------------- 15
2 – Como Importar-------------------------------------------------------------------------------------- 17
2.1 - Porque Importar?-------------------------------------------------------------------------------------------- 17
2.2 – Fluxograma de Importação------------------------------------------------------------------------------- 19
2.3 – Formação do Preço de Importação--------------------------------------------------------------------- 23
2.4 – Documentos da Importação------------------------------------------------------------------------------ 24
2.5 - Controle Administrativo das Importações------------------------------------------------------------- 26
2.6 - Despacho Aduaneiro de Importação-------------------------------------------------------------------- 26
3 – Habilitação para Usar o Siscomex-------------------------------------------------------------- 29
4 – Serviços de Comércio Exterior para Empresas---------------------------------------------- 32
4.1 – Apoio Empresarial------------------------------------------------------------------------------------------- 32
4.2 – Câmaras de Comércio-------------------------------------------------------------------------------------- 35
4.3 – Casa de Câmbio---------------------------------------------------------------------------------------------- 36
4.4 – Consulados em Mato Grosso----------------------------------------------------------------------------- 37
4.5 – Correios - Exporta Fácil------------------------------------------------------------------------------------ 38
4.6 – Correios - Importa Fácil------------------------------------------------------------------------------------ 39
4.7 – Despachantes Aduaneiros-------------------------------------------------------------------------------- 40
4.8 – Empresa Comercial Exportadora e Trading Company---------------------------------------------- 41
4.9 – Escritórios de Direito Internacional--------------------------------------------------------------------- 43
4.9 – Financiamentos para Exportação----------------------------------------------------------------------- 44
4.10 – Financiamentos para Importação--------------------------------------------------------------------- 46
4.12 – Órgãos Anuentes------------------------------------------------------------------------------------------ 48
4.13 – Porto Seco--------------------------------------------------------------------------------------------------- 49
4.14 – Setores de Promoção Comercial (SECOM)---------------------------------------------------------- 50
4.15 – Transporte Internacional-------------------------------------------------------------------------------- 51
4.16 – Zona de Processamento de Exportação (ZPE)------------------------------------------------------ 52
4.17 – Sindicatos das Indústrias--------------------------------------------------------------------------------- 54
5 – Acordos Comerciais e Sistema de Preferências--------------------------------------------- 56
5.1 – Certificado de Origem-------------------------------------------------------------------------------------- 57
6 – Feiras Mundiais-------------------------------------------------------------------------------------- 59
7 – Glossário do Comércio Exterior----------------------------------------------------------------- 60
8 – Sites Recomendados------------------------------------------------------------------------------- 66
1. COMO EXPORTAR
1.1. POR QUE EXPORTAR?
DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS
A estratégia de destinar uma parcela de sua produção para o mercado interno e outra para o
mercado externo permite que a empresa amplie sua base/carteira de clientes, o que
significa correr menos riscos, pois, quanto maior o número de mercados ela atingir, menos
dependente ela será.
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
Quando uma empresa começa a exportar, sua produção aumenta numérica e
qualitativamente. Isso ocorre devido à redução da capacidade ociosa existente, que é obtida
por meio da revisão dos processos produtivos.
MELHORIA DA EMPRESA
Geralmente, quando uma empresa passa a exportar ela obtém melhoras significativas, tanto
dentro da empresa (novos padrões gerenciais, novas tecnologias, novas formas de gestão,
qualificação da mão-de-obra, agregação de valor à marca) quanto fora (melhoria da imagem:
frente a clientes, fornecedores e concorrentes).
Ao tornar-se uma empresa exportadora, a sua imagem muda. O seu nome e a sua marca
passam a ser uma referência em relação à concorrência, e ela passa a ser vista como uma
empresa de produtos de qualidade.
1 - PLANEJAMENTO
• Identificação de novos mercados
• Mais lucros
• Mais empregos
• Maior escala de produção e venda
• Separar uma parte da produção para o mercado interno e outra para o mercado
externo, pois a exportação é um processo contínuo
• Alterar o contrato social da empresa, acrescentando na finalidade, a atividade de
exportação
• Conversar com os parceiros que poderão ajudá-lo no comércio exterior
• Capacitação: Curso de Capacitação em Comércio Exterior
• Providenciar o RADAR (Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes
Aduaneiros), junto à unidade de fiscalização aduaneira da SRF (Secretaria da Receita
Federal), com jurisdição sobre seu estabelecimento matriz
• Entrar em contato com a Secretaria da Receita Federal – SRF e obter a senha de
acesso ao SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior)
2 – PESQUISA DE MERCADO
• Pesquisar o mercado internacional
• Procurar avaliar os concorrentes internos e externos
• Fazer pesquisas na internet
• Verificar se existem barreiras técnicas para o seu produto
• Conhecer o país escolhido (cultura, hábitos, renda, economia, população e clima)
Fonte: www.aprendendoaexportar.gov.br
1.3. FORMAÇÃO DE PREÇO DE EXPORTAÇÃO
A estrutura do preço para exportação, de uma forma genérica, toma como pressuposto o
preço de venda do produto no mercado interno, subtraindo-se os tributos incidentes nas
operações internas e agregando ao preço as despesas inerentes à operação de exportação.
O exportador deve considerar o valor do produto do mercado-alvo e formas de viabilizar sua
manutenção e competitividade, sem que haja prejuízo para a empresa.
Dica:
Faça uma simulação da formação de preço na exportação pelo site
www.aprendendoaexportar.gov.br
1.4. DOCUMENTOS DA EXPORTAÇÃO
No comércio internacional, os documentos desempenham importante função. Uma
negociação internacional formaliza-se por meio de um contrato, que não precisa ter uma
forma preestabelecida, podendo ser uma carta, fax ou email onde se definam as condições
da operação. Para facilitar o intercambio comercial, alguns documentos são padronizados,
embora haja diferenciações de modelos conforme o país importador, mas o importante é
que haja clareza nas condições da negociação.
c) Contrato de câmbio
É um instrumento firmado para troca de moedas, entre o exportador (detentor das divisas) e
um banco, autorizado pelo Banco Central do Brasil a operar em câmbio.
e) Nota fiscal
Documento que acompanha a mercadoria do estabelecimento do exportador até o
embarque para o exterior; é um documento de âmbito interno.
h) Certificados de Origem
Documento que atesta a origem da mercadoria. É emitido por exigência do importador e de
acordo com o país de destino. Representa, em geral, benefícios fiscais a serem auferidos
pelo importador no ato de liberação das mercadorias na alfândega. Neste caso, a origem é
certificada no Brasil por organização oficial independente ou por órgão da administração
pública.
i) Licença de Exportação
Documento preenchido pelo exportador e emitido por agencias do Banco do Brasil,
credenciada pela Secex, no caso de exportação de determinados produtos têxteis
contingenciados destinados ao Canadá e aos países membros da União Europeia.
Fonte: www.aprendendoaexportar.gov.br
1.5. Tratamento Administrativo das Exportações
A relação dos produtos sujeitos a anuência prévia e seus respectivos órgãos anuentes está
disponível no endereço eletrônico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
b) Que compra para revender: Pode ser agente exportador ou distribuidor. O primeiro
adquire produtos do fabricante e revende para clientes no exterior. Além de fazer
contato com clientes, assume toda a responsabilidade pelos riscos da transação. O
segundo compra do exportador e revende com lucro. Tem direitos exclusivos de
comercialização em determinados territórios;
Fonte:
http://www.brasilglobalnet.gov.br/Publicacoes/P/manuaisbras.aspx
http://www.bb.com.br/portalbb/page3,8105,8128,21,0,1,1.bb?codigoMenu=9049&codigoNo
ticia=13480&codigoRet=9074&bread=2
2. COMO IMPORTAR
2.1. PORQUE IMPORTAR?
Uma economia forte necessita ter uma corrente de comércio equilibrada, com exportações e
importações com valores próximos, o que possibilita uma intensificação do comércio
exterior, atualização tecnológica, intercâmbio de know-how, maior barganha nas
negociações internacionais, diminuição do frete, aumento na competitividade e
concorrência das empresas locais, além da geração de emprego e renda que são
fundamentais para o desenvolvimento sócio-econômico do país.
A empresa importadora deve, antes de iniciar suas operações, analisar os seguintes pontos:
• Qualidade do produto: o fato de um bem ou serviço ser de procedência estrangeira
não significa garantia de aquisição de produto de melhor qualidade;
• Garantia de fornecimento;
• Garantia de serviço urgente de reparo e manutenção, no caso de material
sofisticado;
• Manutenção de estoque de peças sobressalentes, no caso de importação de
equipamentos, aparelhos e máquinas;
• Quantidade mínima a ser importada versus custo de manutenção de estoque;
• Tendências internacionais;
• Exigências técnicas e legais para o uso do produto;
• Localização de fornecedores de matéria-prima e componentes;
• Tipo de transporte;
• Cumprimento dos prazos de entrega;
• Normas de embalagem;
• Especificações técnicas;
• Ciclo de vida do produto;
• Dados geográficos, econômicos, sociais e políticos;
• Sistema de distribuição;
• Legislação de importação;
• Concorrência local;
• Estrutura de custos operacionais;
• Níveis de preços praticados;
• Montante de tributos incidentes;
• Exposição ao risco cambial;
• Modalidade e moeda de pagamento;
• Disponibilidade de crédito junto a um banco de primeira linha, no caso de exigência
de carta de crédito;
• Condição de venda;
• Entidades reguladoras de comércio exterior;
• Leis de proteção ao consumidor.
Algumas empresas têm optado por colocar foco em suas atividades principais e terceirizar
outras, como a importação. Atualmente, duas formas de terceirização das operações de
comércio exterior são reconhecidas e regulamentadas pela Receita Federal Brasileira:
Entende-se por operação de importação por conta e ordem de terceiro aquela em que uma
pessoa jurídica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadoria
adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender,
ainda, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a
realização de cotação de preços e a intermediação comercial.
O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por conta
e ordem de terceiros é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº
225/02.
O registro da Declaração de Importação (DI) pelo contratado é condicionado à sua prévia
habilitação no Siscomex, para atuar como importador por conta e ordem do adquirente,
pelo prazo previsto no contrato.
Entende-se por operação de importação por encomenda aquela em que uma pessoa jurídica
promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias por ela
adquiridas no exterior, para revenda a empresa encomendante predeterminada, em razão
de contrato firmado entre elas.
Não é considerada importação por encomenda a operação realizada com recursos do
encomendante, ainda que parcialmente.
O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por
encomenda é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF no 634/06.
O registro da Declaração de Importação (DI) fica condicionado à prévia habilitação no
Siscomex, tanto do encomendante, quanto do importador por encomenda, e à prévia
vinculação entre eles realizada nesse sistema.
2.2. FLUXOGRAMA DE IMPORTAÇÃO
1 – PLANEJAMENTO
A fase de planejamento das importações é geralmente parte integrante do planejamento
geral da empresa para atender sua necessidade de máquinas, equipamentos e matéria
prima com preços mais competitivos e qualidade superior aos encontrados no mercado
nacional, ou para oferecer novas alternativas aos seus clientes.
Para empresas comerciais, é indicado realizar pesquisa de mercado para determinar as
perspectivas de venda do produto, continuidade de fornecimento futuro e análise de
viabilidade financeira, considerando os custos operacionais e os impostos incidentes.
O CIN-MT organiza grupos empresariais para visitar as melhores feiras no exterior; trata-se
de meio prático e seguro para o empresário prospectar mercado.
3 – IDENTIFICAR NCM, TRATAMENTO ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO
Realizar a classificação tarifária do produto por meio da NCM - Nomenclatura Comum da
Mercadoria -, ou HS Code, em inglês, para verificação dos impostos incidentes sobre as
mercadorias, tratamentos administrativos e benefícios de redução de alíquotas através dos
acordos internacionais.
8 – FECHAMENTO DO NEGÓCIO
O importador receberá a formalização do pedido por meio de um documento denominado
“fatura comercial” ou commercial invoice, enviado por carta, fax ou e-mail. Essa é uma
prática de comércio internacional de aceitação geral e tem como objetivo habilitar o
importador a obter licença de importação no país de destino e, ao mesmo tempo, é prova de
confirmação do negócio tratado.
9 – EMBARQUE DA MERCADORIA
A responsabilidade pela contratação de transporte e seguro deverá ser definida na
negociação (do exportador ou do importador?)
Uma vez embarcada a mercadoria, o exportador deverá remeter ao importador os
documentos necessários ao desembaraço e liberação da mesma na aduana brasileira. São
eles: fatura comercial, conhecimento de embarque, certificado de origem (quando o
produto envolvido for objeto de acordos comerciais), certificado fitossanitário (quando
exigido pela legislação brasileira), certificado de qualidade, certificado de inspeção e outros
certificados (se for o caso).
10 – CHEGADA DA MERCADORIA
Na chegada da mercadoria é necessário realizar o despacho aduaneiro, sendo imprescindível
a apresentação de documentos originais, de acordo com a modalidade de pagamento
acordada:
• Pagamento antecipado: os documentos são enviados pelo fornecedor junto com
mercadoria (via aérea ou rodoviária) ou via correio expresso.
• Cobrança: os documentos são enviados via banco, ou seja, o importador deve-se
dirigir-se ao banco combinado para retirar os documentos originais contra
pagamento, se à vista, ou contra aceite na cambial, se a prazo.
• Carta de crédito: os documentos podem vir via banco ou diretamente para o
importador.
11 – CONTRATAÇÃO DO DESPACHANTE ADUANEIRO
Despachante aduaneiro é o profissional responsável pelo procedimento fiscal pelo qual se
processa o desembaraço das mercadorias, mediante o qual é verificada a exatidão dos dados
declarados pelo importador em relação à mercadoria importada.
13 – DESPACHO ADUANEIRO
É o procedimento fiscal no qual o AFRF (Auditor Fiscal da Receita Federal) irá conferir os
documentos, certificar a mercadoria, conferir a correta classificação dos produtos e liberar a
carga para internação da mercadoria no país.
14 – CONTRATAÇÃO DE CÂMBIO
A contratação do câmbio é a operação bancária para o pagamento em moeda estrangeira,
do valor importado. Ela pode ocorrer previamente ao embarque, dependendo da
modalidade ou financiamentos obtidos. Toda operação de câmbio deve ser efetuada por
meio de contrato de câmbio, documento que formaliza a operação, ou seja, é o
comprovante a ser apresentado à fiscalização.
2.3. FORMAÇÃO DE PREÇO DE IMPORTAÇÃO
Os tributos incidentes sobre uma determinada importação e os seus montantes dependem
do tipo de mercadoria, seu valor, origem, natureza da operação, qualidade do importador,
entre outros.
O próprio Siscomex contém as alíquotas dos tributos aplicáveis e, com base nas informações
fornecidas pelo importador, ele executa os cálculos necessários e debita os valores devidos
diretamente na conta corrente informada, no momento do registro da DI.
Dica:
Acesse o simulador do Tratamento Tributário e Administrativo das Importações no site da
Receita Federal.
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/SimuladorImportacao/default.htm
2.4. DOCUMENTOS DA IMPORTAÇÃO
Certificado de Origem
Documento que atesta a origem da mercadoria. É emitido por exigência do importador e de
acordo com o país de destino. Representa, em geral, benefícios fiscais a serem auferidos
pelo importador no ato de liberação das mercadorias na alfândega. Neste caso, a origem é
certificada no Brasil por organização oficial independente ou por órgão da administração
pública.
Para trânsito interno das mercadorias (do Porto ou Fronteira até a empresa):
- Nota fiscal
- Declaração de Importação/ Comprovante de Importação (nos casos de expressos de
dispensa da Nota Fiscal);
- Documento de Trânsito Aduaneiro – DTA (nos casos de Trânsito Aduaneiro)
- Guia de Recolhimento ou Exoneração do ICMS.
2.5. Controle Administrativo das Importações
Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de controle administrativo
(licenciamento), devendo os importadores tão somente providenciar o registro da
declaração de importação (DI) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), com o
objetivo de dar início aos procedimentos de despacho aduaneiro junto à Unidade Local da
SRF onde se encontrar a mercadoria.
Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não
ao pagamento do imposto de importação, deve ser submetida a despacho de importação,
que é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle
estiver a mercadoria.
Entende-se por operação de importação por conta e ordem de terceiro aquela em que uma
pessoa jurídica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadoria
adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender,
ainda, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a
realização de cotação de preços e a intermediação comercial.
O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por conta
e ordem de terceiros é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº
225/02.
Entende-se por operação de importação por encomenda aquela em que uma pessoa jurídica
promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias por ela
adquiridas no exterior, para revenda a empresa encomendante predeterminada, em razão
de contrato firmado entre elas.
O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por
encomenda é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº 634/06.
Por essa razão, nos casos de, por exemplo, bagagem desacompanhada de viajantes, não é
necessário que o interessado esteja habilitado no Siscomex, pois, de acordo com o parágrafo
2o do artigo 7o e o parágrafo 3o do artigo 33 da Instrução Normativa SRF no 611/06, a
declaração simplificada de importação ou de exportação pode ser registrada por servidor
aduaneiro que atue na unidade de despacho dos bens.
Após a habilitação do responsável legal pela pessoa jurídica junto à SRF, este poderá
credenciar no Siscomex as pessoas físicas que atuarão como representantes da empresa
para a prática dos atos relacionados com o despacho aduaneiro.
No caso de pessoa física, o credenciamento de seu representante pode ser feito pelo próprio
interessado, se ele for habilitado a utilizar o Siscomex, ou mediante solicitação para a
unidade da SRF de despacho aduaneiro.
O Brasil Trade Guide (BTG) visa aproximar compradores estrangeiros de trading companies
brasileiras especializadas em determinados produtos ou mercados. O BTG contribui também
para que micro, pequenas e médias empresas possam identificar empresas comerciais
exportadoras que facilitem seu acesso aos mercados externos.
www.tradingsdobrasil.com.br
Banco do Brasil
O Banco do Brasil oferece financiamentos para importação e exportação, além do Programa
Exporta Mais com assessoria e capacitação sobre comércio exterior.
O Guia de Comércio Exterior do Banco do Brasil pode ser acessado pelo site:
http://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/Guia2010.swf
SEBRAE
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) é uma entidade
privada sem fins lucrativos criada com a missão de promover a competitividade e o
desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. A instituição
atua também com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do
processo de formalização da economia por meio de parcerias com o setor público e privado,
programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras
e rodadas de negócios.
FUNCIONAMENTO
Você contrata a logística postal de sua mercadoria até o país de destino e os Correios cuida
do registro da operação no SISCOMEX da Receita Federal. Quem exporta pelo Exporta Fácil
não precisa obter antecipadamente o REI (Registro de Importador/Exportador), nem
aguardar a emissão da DSE (Declaração Simplificada de Exportação).
COMO UTILIZAR
É simples, basta seguir alguns passos:
• Procure uma das Agências dos Correios que estão em todo o Brasil.
• Preencha o formulário único de postagem do serviço (AWB). Ele é auto-explicativo.
Se preferir, preencha pelo site dos Correios.
• Faça a postagem na agência. Quem tem contrato com os Correios, pode usar o
serviço Disque Coleta (* 3003-0100 - Destinado a capitais, regiões metropolitanas e
cidades - sedes de DDD; * 0800 725 7282 - Vale para todas as demais localidades
brasileiras que não têm tecnologia para serem atendidas pelo 3003). A partir daí, os
Correios é responsável pelo produto.
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
• Além de mercadorias, pode enviar amostras ou documentos. Os Correios dispõem de
ótimas soluções para o envio de documentos, especialmente aqueles inerentes ao
processo exportador.
• Cada remessa pode ter valor máximo de U$ 50.000 (cinquenta mil dólares) em
mercadorias.
• Cada pacote pode pesar até 30 quilos, conforme a modalidade de serviço escolhida.
• A exportação já conta com um seguro automático gratuito, mas pode-se contratar
um seguro opcional quando a mercadoria tiver valor agregado acima do seguro
automático gratuito.
• Clientes com contrato ganham prazo no pagamento da postagem.
Ou, se preferir, entre em contato com Sr. José Maria de Jesus (65) 3611-1125.
4.6. SERVIÇOS DOS CORREIOS - IMPORTA FÁCIL
É o serviço dos Correios que oferece facilidades para pessoas físicas e jurídicas que desejam
importar produtos do exterior.
FUNCIONAMENTO
O importador pedirá o seu licenciamento pela internet na página dos Correios, que fará o
desembaraço via meio eletrônico e entregará sua encomenda em casa ou no local indicado.
Quando o importador efetua a contratação do serviço Importa Fácil ele será contatado via e-
mail pelos Correios para fins de orientações e pagamentos.
CARACTERÍSTICAS DO SERVIÇO
• Tributação simplificada – RTS
• Desembaraço aduaneiro, sem necessidade de habilitação do importador na Receita
Federal (RADAR).
• Registro da Declaração Simplificada de Importação - DSI, sem custos adicionais
• Limite de importação: U$ 3.000 (três mil dólares)
• Peso máximo: 30 kg (por encomenda)
• Dimensões máximas: 1,50m (A+L+C)
COMO UTILIZAR
• Solicitar a Fatura Proforma para dar a conhecer o produto e a cotação.
• Fazer o cadastro no site: www.correios.com.br/importafacil
• Para o envio da remessa: Formulário de postagem (AWB) e Fatura Comercial.
LOGÍSTICA ADUANEIRA
A ECT insere os dados da remessa no SISCOMEX, realiza a vistoria física da mercadoria e
contata o importador via e-mail, informando os custos alfandegários da importação:
II + ICMS + CPMF + Taxa do Desembaraço
FINALIZAÇÃO DA IMPORTAÇÃO
Após o desembaraço da mercadoria a ECT prosseguirá com a entrega da remessa no
endereço do importador.
Benefícios fiscais:
• ICMS – Parágrafo Único da Cláusula Primeira do Convênio ICMS 113/96 (redação
dada pelo convênio ICMS 61/03);
• IPI – Artigo 42, inciso V, do RIPI;
• COFINS – Artigo 45, inciso VIII, do Decreto nº 4.524, de 17 de dezembro de
2002;
• PIS - Artigo 5º, inciso III, da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002;
• IRPJ/ CSLL – dependem do regime tributário adotado pela empresa.
Outro benefício decorrente de operações realizadas por meio das empresas comerciais
exportadoras, constituídas ao amparo do Decreto-Lei nº 1.248/1972, para as pequenas
e médias empresas que não exportam diretamente, é a possibilidade de utilização do
regime de drawback. Conforme a Portaria SECEX nº 10, de 24/05/2010, pode ser
considerada para fins de comprovação do referido regime, a venda efetuada no
mercado interno à empresa comercial exportadora, com o fim específico de
exportação.
Veja os links:
http://www.tradingsdobrasil.com.br/dtb.htm
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=3576
http://app.pr.sebrae.com.br/blogs/posts/comercioexterior?c=2184
4.9. ESCRITÓRIOS DE DIREITO INTERNACIONAL
Wesson Pinheiro
Endereço: Av. Presidente Marques, 59, Goiabeiras – Cuiabá-MT
Telefone: (65) 3052-0688 / 9981-6699
Email: wesson@terra.com.br
O que é?
Conjunto de linhas de crédito especiais para a importação de bens de capital,
máquinas, equipamentos e serviços. Com elas, sua Empresa pode renovar ou
modernizar o parque industrial e estar preparada para as exigências do mercado atual.
A quem se destina?
Empresas importadoras clientes do Banco do Brasil.
Principais vantagens:
Taxas fixas ao longo de todo o financiamento, o que facilita a previsão do fluxo de
caixa do importador;
Taxas de juros compatíveis às praticadas no mercado internacional;
Linhas de crédito com prazos que podem chegar a 10 anos;
Financiamento de até 100% do valor da importação, incluindo despesas locais com o
desembaraço da mercadoria nos financiamentos de longo prazo;
Acesso à tecnologia estrangeira ainda não presente no Brasil;
Consultoria e assessoria especializada por parte de funcionários do Banco do Brasil em
todo o processo.
Leasing Internacional
Financiamento para aquisição de bens novos, produzidos no Brasil ou exterior, e
utilizados para uso próprio do arrendatário.
Overdraft PJ
Crédito rotativo para cobertura de saque a descoberto em conta corrente, a fim de
subsidiar eventual necessidade financeira do cliente.
Financiamento a Importação
Linhas de crédito captadas no exterior para financiamento aos importadores por um
prazo negociado com o banco. Podem ser obtidas pelo importador com o banqueiro
no exterior ou com o banco brasileiro.
Financiamento a Importação - desconto de saque
Empréstimo ao importador brasileiro, pelo exportador estrangeiro, através do aceite
(pelo importador) de um saque em que este se compromete a fazer o pagamento de
suas importações em data futura.
Natanael Ferrarezi
Fiscal Federal agropecuário
Chefe da UVAGROCÁCERES/MT
natanaell.ferrarezi@agricultura.gov.br
(65) 3222-2484
4.13. PORTO SECO CUIABÁ
Destinado às empresas que realizam importação e exportação. É o local onde as
mercadorias exportadas ou importadas podem ser armazenadas, inspecionadas e
desembaraçadas.
Serviços
• Movimentação e armazenagem de mercadoria;
• Estadia de veículos, contêineres e unidades de carga;
• Pesagem, limpeza e desinfecção de cargas e veículos;
• Fornecimento de energia para contêineres frigoríficos;
• Coleta de amostras;
• Lonamento e deslonamento;
• Colocação de lacres;
• Unitização e desunitização de cargas;
• Etiquetagem, marcação, remarcação e colocação de selos fiscais em produtos
importados, em atendimento à Legislação Nacional do Adquirente;
• Consolidação e desconsolidação de cargas para volumes menores de
comercialização;
• Agilidade nos desembaraços com a presença constante da Receita Federal e
dos Ministérios da Agricultura e da Saúde;
• Emissão dos documentos necessários e exigíveis em todos os processos
pertinentes;
• Redução significativa nas tarifas, em relação ao desembaraço em portos,
aeroportos e fronteiras;
• Depósito Alfandegado Público na importação e exportação;
• Entreposto aduaneiro de uso público na importação e exportação;
• Exportação no regime de Depósito Alfandegado Certificado-DAC/DUB; Depósito
Especial Alfandegado;
• Drawback;
• Desembaraço sobre rodas;
• Importação e exportação rodoviária no sistema MIC/DTA;
• Reembalagem, paletização, lonamento e peação de carga;
• Área de apoio para despachantes com Siscomex e Fornecimento de paletes,
remarcação e renumeração de volumes.
Agentes de Carga
www.portaldostransportes.com.br
4.16. ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO (ZPE)
A ZPE – Zona de Processamento de Exportação é definida como sendo um distrito
industrial incentivado, onde as empresas operam com isenção de impostos, liberdade
cambial e procedimentos administrativos simplificados, com a condição de destinarem
pelo menos 80% (oitenta por cento) da sua produção ao mercado externo. A ZPE traz
como importante diferencial a segurança jurídica na manutenção dos incentivos por
ela concedidos, pelo prazo estipulado em lei federal (20 anos).
Objetivos da ZPE
• Atrair investimentos voltados para as exportações;
• Colocar as empresas nacionais em igualdade de condições com seus
concorrentes localizados em outros países, que dispõem de mecanismos
semelhantes;
• Criar empregos;
• Aumentar o valor agregado das exportações e fortalecer o balanço de
pagamentos;
• Difundir novas tecnologias e práticas mais modernas de gestão;
• Corrigir desequilíbrios regionais.
Requisitos
Para fazer parte de uma ZPE a empresa deve realizar encaminhamento de Projeto de
Viabilidade Técnico Econômico ao CZPE – Conselho das Zonas de Processamento de
Exportações para análise e aprovação, com a seguinte documentação.
A obtenção de área pelos interessados, se inicia no envio de Carta de Intenção para a
AZPEC S.A., contendo:
• Identificação da empresa;
• Características do dimensionamento físico;
• Características do dimensionamento sócio-econômico;
• Mercado;
• Consumo previsto de energia elétrica;
• Consumo previsto de água;
• Insumos;
• Investimentos previstos;
• Prazos;
• Fontes de recursos.
Fonte: www.abrazpe.org.br
Para obter maiores informações entrar em contato com o Sr. Pedro Lacerda pelo
telefone (65) 9936-9335 / 8143-9955, ou por email lacerdapedro@hotmail.com
www.abrazpe.org.br
4.17. SINDICATOS DAS INDÚSTRIAS
SEGMENTO SIGLA SINDICATO
Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Alimentação no Estado de MT
SIAMT
Telefone: (65) 3644-1026 Email: siamt@siamt.com.br
Sindicato das Indústrias da Alimentação de Barra do Garças
SIA / BARRA
Telefone: (66) 9988-2022 Email: serra.allta@uol.com.br
Alimentação Sindicato das Indústrias da Alimentação de Cáceres e Região
SIA / CÁCERES
Telefone: (65) 3223-1834 Email: siacaceres@gmail.com
Sindicato das Indústrias da Alimentação de Rondonópolis e Região Sul
SIAR / SUL do Estado de MT
Telefone: (66) 3421-4947 Email: siar.sul.mt@terra.com.br
Sindicato das Indústrias do Biodiesel no Estado de Mato Grosso
Biodiesel SINDIBIO
Telefone: (65) 3611-1585 Email: sindibiomt@hotmail.com
Sindicato da Indústria Cerâmica e Construção do Estado de MT
Cerâmica SICCEMT
Telefone: (65) 3682-0370 Email: siccemt@yahoo.com.br
Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de MT
SINCOP
Telefone: (65) 3623-1470 Email: sincopmt@terra.com.br
Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Rondonópolis
SINDUSCON /SUL
Telefone: (66) 3421-4947 Email: sinduscon.sul@terra.com.br
Construção SINDUSCON/MT
Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso
Telefone: 3627-3020 Email: sinduscon.mt@terra.com.br
Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Construção e do Mobiliário
SINDUSCOM /
do Alto Pantanal
SUDOESTE
Telefone: (65) 3223-1834 Email: sinduscomcaceres@gmail.com
Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros, Peles E Afins do
SINCURT
Curtume Estado de MT
Telefone: (65) 3644-3443 Email: sincurt@terra.com.br
Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de
Energético SINDENERGIA Energia Elétrica e Gás no Estado de MT
Telefone: (65) 3644-3443 Email: sindenergia@sindenergia.com.br
Sindicato das Indústrias de Extração do Calcário do Estado de MT
SINECAL
Extração Fone: (65) 3623-5000 Email: administrativo@sinecal.com.br
Mineral SINDIMINÉRIO
Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios do Estado de MT
Telefone: (65) 3611-1576 Email: sindiminerio@hotmail.com
Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de MT
Frigorífico SINDIFRIGO Telefone: (65) 3625-3149 Email: sindfrig@terra.com.br
O Sistema Geral de Preferências (SGP) é o programa que tem por objetivo promover o
acesso preferencial dos países em desenvolvimento por meio de reduções tarifárias
totais ou parciais, concedidas unilateralmente pelos países outorgantes, a fim de que
mercadorias de países em desenvolvimento possam ter um acesso privilegiado aos
mercados dos países desenvolvidos.
Países Outorgantes:
• Canadá
• Estados Unidos da América (inclui Porto Rico)
• Japão
• Noruega
• Nova Zelândia
• Suíça (inclui Liechtenstein)
• Turquia
• União Aduaneira da Eurásia (Rússia, Belarus e Cazaquistão)
• União Europeia
O SGPC entrou em vigor em 19/04/1989, tendo sido ratificado por 40 países, incluindo
o Brasil. A participação no Acordo está reservada exclusivamente aos países em
desenvolvimento membros do Grupo dos 77.
Fonte: www.comexbrasil.gov.br
5.1. Certificado de Origem
O Certificado de Origem, documento que comprova a nacionalidade do produto, é
necessário para o exportador obter os benefícios alfandegários previstos nos acordos
comerciais do Brasil com outros países. As federações de indústrias estão entre as
instituições que têm a autorização do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior para emitir os certificados. Atualmente, o Sistema Indústria é o
maior emissor do país, com o equivalente a cerca de 75% do total de certificados no
país.
Vantagens
A principal vantagem em se emitir o Certificado de Origem é que o exportador poderá
concorrer com preços mais competitivos, tornando-se mais eficiente e conquistando
novos mercados. O que possibilita ganhos tanto para os próprios exportadores, quanto
para os importadores e consumidores. Além disto, possibilidade de redução de custo
da operação, uma vez que pode agregar margens de preferência percentuais sob as
tarifas vigentes de importação, concedendo redução total ou parcial do imposto de
importação no país de destino da mercadoria. Com isto há ainda a possiblidade de a
empresa vender seus produtos auferindo margens de lucro superiores às que teria se
não fossem os benefícios concedidos.
Em Mato Grosso, os Certificados são emitidos pela Federação das Indústrias (FIEMT),
por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-MT). www.cod.cni.org.br (65) 3611-
1565
Acordos vigentes:
Preferência Tarifária Regional entre países da ALADI (PTR-04)
Acordo de Bens Culturais entre países da ALADI (AR-07)
Acordo de Sementes entre países da ALADI (AG-02)
Brasil - Uruguai (ACE-02)
Brasil - Argentina (ACE-14)
Mercosul (ACE-18)
Mercosul - Chile (ACE-35)
Mercosul - Bolívia (ACE-36)
Brasil - México (ACE-53)
Mercosul - México (ACE-54)
Automotivo Mercosul - México (ACE-55)
Mercosul - Peru (ACE-58)
Mercosul - Colômbia, Equador e Venezuela (ACE-59)
Brasil - Guiana (ACE-38)
Brasil - Suriname (ACE-41)
Mercosul - Cuba (ACE-62)
Mercosul - Índia
Mercosul - Israel
Mercosul/ SACU – ainda sem vigência
Mercosul/Egito - ainda sem vigência
Mercosul/Palestina - ainda sem vigência
Acordos em negociação:
Mercosul - União Européia
Fonte:
MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
www.desenvolvimento.gov.br
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=405
6. FEIRAS MUNDIAIS
Uma das formas mais eficazes de se prospectar mercados, conhecer tendências,
identificar concorrentes mundiais, selecionar representantes e distribuidores,
aproximar relações comerciais com fornecedores e clientes é viajar para o exterior
para visitar feiras, eventos, centros tecnológicos e novos parceiros comerciais.
As feiras comerciais têm-se constituído num dos mais eficientes canais de contato.
BACEN: Banco Central do Brasil – responsável pelo controle das operações cambiais na
exportação.
Certificados: são emitidos por imposição brasileira ou do país importador, para atestar
origem, qualidade e especificações, sanidade, e composição dos produtos. Ex:
certificado de origem.
• Certificado de origem: é o documento que atesta oficialmente a origem da
mercadoria do país de exportação e especifica as normas de origem negociadas
e estabelecidas nos acordos comerciais entre países.
• Certificado Fitossanitário: certifica as condições sanitárias e de salubridade dos
produtos.
• Certificado de Qualidade: atesta a qualidade do produto exportado.
• Certificado de Inspeção: certifica que foi realizada a inspeção da mercadoria
antes do embarque e as boas condições desta.
Conhecimento de embarque (B/L): é o contrato de transporte internacional, emito
pela companhia transportadora. A via original e o documento que o importador
necessitara para efetuar o desembaraço da mercadoria no destino e pagar a
importação. É o documento que comprova o embarque e a entrega da mercadoria.
Fatura Comercial com Visa: fatura comercial com chancela do Banco do Brasil
atestando a origem brasileira do produto exportado e exigida nas exportações de
têxteis para os EUA e Porto Rico.
Fatura e ou Visto Consular: emitida pelo Consulado do país importador no Brasil, nos
casos de exigências por parte deste país.
Fatura Proforma: documento emitido pelo exportador que corresponde a uma
cotação internacional. Deverá conter as particularidades e as condições que o
exportador está disposto a efetuar sua venda, o código NCM para que o país
importador seja capaz de identificar a mercadoria e enquadra-la na codificação fiscal.
Tarifa Externa Comum (TEC): tabela de mercadorias com as tarifas utilizadas pelos
países do Mercosul para produtos importados de outros países.
Zona primária: jurisdição dos serviços aduaneiros que compreende áreas alfandegadas
em portos, aeroportos e pontos de fronteiras. Zona secundária, por dedução, é todo e
qualquer território brasileiro excluindo a zona primária.
8. SITES RECOMENDADOS