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SUMÁRIO

1 – Como Exportar--------------------------------------------------------------------------------------- 4
1.1 - Porque Exportar?-------------------------------------------------------------------------------------------- 4
1.2 – Fluxograma de Exportação-------------------------------------------------------------------------------- 6
1.3 – Formação do Preço de Exportação--------------------------------------------------------------------- 10
1.4 – Documentos da Exportação------------------------------------------------------------------------------ 11
1.5 - Tratamento Administrativo das Exportações--------------------------------------------------------- 14
1.6 - Despacho Aduaneiro de Exportação-------------------------------------------------------------------- 14
1.7 - Canais de Distribuição-------------------------------------------------------------------------------------- 15
2 – Como Importar-------------------------------------------------------------------------------------- 17
2.1 - Porque Importar?-------------------------------------------------------------------------------------------- 17
2.2 – Fluxograma de Importação------------------------------------------------------------------------------- 19
2.3 – Formação do Preço de Importação--------------------------------------------------------------------- 23
2.4 – Documentos da Importação------------------------------------------------------------------------------ 24
2.5 - Controle Administrativo das Importações------------------------------------------------------------- 26
2.6 - Despacho Aduaneiro de Importação-------------------------------------------------------------------- 26
3 – Habilitação para Usar o Siscomex-------------------------------------------------------------- 29
4 – Serviços de Comércio Exterior para Empresas---------------------------------------------- 32
4.1 – Apoio Empresarial------------------------------------------------------------------------------------------- 32
4.2 – Câmaras de Comércio-------------------------------------------------------------------------------------- 35
4.3 – Casa de Câmbio---------------------------------------------------------------------------------------------- 36
4.4 – Consulados em Mato Grosso----------------------------------------------------------------------------- 37
4.5 – Correios - Exporta Fácil------------------------------------------------------------------------------------ 38
4.6 – Correios - Importa Fácil------------------------------------------------------------------------------------ 39
4.7 – Despachantes Aduaneiros-------------------------------------------------------------------------------- 40
4.8 – Empresa Comercial Exportadora e Trading Company---------------------------------------------- 41
4.9 – Escritórios de Direito Internacional--------------------------------------------------------------------- 43
4.9 – Financiamentos para Exportação----------------------------------------------------------------------- 44
4.10 – Financiamentos para Importação--------------------------------------------------------------------- 46
4.12 – Órgãos Anuentes------------------------------------------------------------------------------------------ 48
4.13 – Porto Seco--------------------------------------------------------------------------------------------------- 49
4.14 – Setores de Promoção Comercial (SECOM)---------------------------------------------------------- 50
4.15 – Transporte Internacional-------------------------------------------------------------------------------- 51
4.16 – Zona de Processamento de Exportação (ZPE)------------------------------------------------------ 52
4.17 – Sindicatos das Indústrias--------------------------------------------------------------------------------- 54
5 – Acordos Comerciais e Sistema de Preferências--------------------------------------------- 56
5.1 – Certificado de Origem-------------------------------------------------------------------------------------- 57
6 – Feiras Mundiais-------------------------------------------------------------------------------------- 59
7 – Glossário do Comércio Exterior----------------------------------------------------------------- 60
8 – Sites Recomendados------------------------------------------------------------------------------- 66
1. COMO EXPORTAR
1.1. POR QUE EXPORTAR?

DIVERSIFICAÇÃO DE MERCADOS
A estratégia de destinar uma parcela de sua produção para o mercado interno e outra para o
mercado externo permite que a empresa amplie sua base/carteira de clientes, o que
significa correr menos riscos, pois, quanto maior o número de mercados ela atingir, menos
dependente ela será.

A diversificação de mercado permite, ainda, que a sazonalidade do produto seja eliminada,


isto é, uma empresa que fabrica produtos voltados para o clima frio, poderá produzi-los o
ano inteiro, porque terá diferentes mercados onde vendê-los, e não dependerá somente das
estações nacionais.

AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
Quando uma empresa começa a exportar, sua produção aumenta numérica e
qualitativamente. Isso ocorre devido à redução da capacidade ociosa existente, que é obtida
por meio da revisão dos processos produtivos.

Com o aumento da produção, naturalmente, aumenta também a capacidade de negociação


para a compra de matéria-prima. Com isso, o custo da fabricação das mercadorias tende a
diminuir, tornando-as mais competitivas e aumentando a margem de lucro.

MELHORA DA QUALIDADE DO PRODUTO


Outra vantagem bastante perceptível é a melhoria da qualidade do produto. Esta também
tende a aumentar, pois a empresa tem que adaptá-lo às exigências do mercado ao qual se
destina, o que a obriga a aperfeiçoá-lo.

Ao ingressarem no mercado internacional, as empresas adquirem tecnologia, pois os países


desenvolvidos exigem dos seus fornecedores normas e procedimentos que, com o tempo,
são internalizadas e passam a ser rotineiras e, assim, todos os seus negócios posteriores com
o exterior, ou com o mercado interno serão feitos dentro dessas normas.

DIMINUIÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA


As empresas que exportam podem utilizar mecanismos que contribuem para uma
diminuição dos tributos que normalmente são devidos nas operações no mercado interno,
são chamados de incentivos fiscais.

Os incentivos fiscais são benefícios destinados a eliminar os tributos incidentes sobre os


produtos nas operações normais de mercado interno.
Quando se trata de uma exportação, é importante que o produto possa alcançar o mercado
internacional em condições de competir em preço e, por isso, ela pode compensar o
recolhimento dos impostos internos:

IPI - Os produtos exportados não sofrem incidência do Imposto Sobre Produtos


Industrializados;
ICMS - O Imposto Sobre circulação de Mercadorias e Serviços não incide sobre
operações de exportações;
COFINS - As receitas decorrentes da exportação, na determinação da base de cálculo
da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social são excluídas;
PIS - As receitas decorrentes da exportação são isentas da contribuição para o
Programa de Integração Social;
IOF - As operações de câmbio vinculadas à exportação (serve também para outros
bens e serviços) têm alíquota zero no Imposto sobre Operações Financeiras.

MELHORIA DA EMPRESA
Geralmente, quando uma empresa passa a exportar ela obtém melhoras significativas, tanto
dentro da empresa (novos padrões gerenciais, novas tecnologias, novas formas de gestão,
qualificação da mão-de-obra, agregação de valor à marca) quanto fora (melhoria da imagem:
frente a clientes, fornecedores e concorrentes).

Ao tornar-se uma empresa exportadora, a sua imagem muda. O seu nome e a sua marca
passam a ser uma referência em relação à concorrência, e ela passa a ser vista como uma
empresa de produtos de qualidade.

Os compradores no exterior são bastante exigentes, e tanto os clientes quanto os


fornecedores sabem que a empresa que está exportando consegue colocar seus produtos no
exterior graças ao seu esforço em se tornar mais competitiva.

A empresa passa a gerar novos empregos, devido ao aumento da produção, e os


funcionários passam a sentir orgulho de trabalhar em uma empresa que exporta seus
produtos.

Fonte: MDIC - www.desenvolvimento.gov.br


1.2. FLUXOGRAMA DE EXPORTAÇÃO

1 - PLANEJAMENTO
• Identificação de novos mercados
• Mais lucros
• Mais empregos
• Maior escala de produção e venda
• Separar uma parte da produção para o mercado interno e outra para o mercado
externo, pois a exportação é um processo contínuo
• Alterar o contrato social da empresa, acrescentando na finalidade, a atividade de
exportação
• Conversar com os parceiros que poderão ajudá-lo no comércio exterior
• Capacitação: Curso de Capacitação em Comércio Exterior
• Providenciar o RADAR (Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes
Aduaneiros), junto à unidade de fiscalização aduaneira da SRF (Secretaria da Receita
Federal), com jurisdição sobre seu estabelecimento matriz
• Entrar em contato com a Secretaria da Receita Federal – SRF e obter a senha de
acesso ao SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior)

2 – PESQUISA DE MERCADO
• Pesquisar o mercado internacional
• Procurar avaliar os concorrentes internos e externos
• Fazer pesquisas na internet
• Verificar se existem barreiras técnicas para o seu produto
• Conhecer o país escolhido (cultura, hábitos, renda, economia, população e clima)

3 – NEGOCIAÇÃO COM O IMPORTADOR


• Classificar corretamente a mercadoria é fundamental.
• Negociar (frete, seguro, local de embarque e desembarque e desembaraço
aduaneiro)
• Elaborar a planilha de preço:
Preço interno = custo total + lucros + tributos
Preço externo = preço interno – tributos – despesas internas + despesas externas
• Ser pontual incluindo no prazo final: tempo de elaboração do produto, prazo de
embarque e prazo do transporte.
• Modalidades de pagamentos: antecipado, à vista do recebimento do produto, carta
de crédito e cartão de crédito.

4 – ELABORAÇÃO DA FATURA PRO FORMA


Anotar tudo o que foi negociado com o importador e transcrever para a fatura pro forma

5 – ENVIO DE FATURA PRO FORMA AO IMPORTADOR


Enviar a fatura pro forma para que possa ser gerado o pedido de compra.

6 – IMPORTADOR VAI AO BANCO E SOLICITA A ABERTURA DA CARTA DE


CRÉDITO (L/C)
O importador dirige ao seu banco, no estrangeiro e entrega para o gerente do banco a carta
de crédito.

7 – EXPORTADOR ANALISA A CARTA DE CRÉDITO


O banco do importador envia a Carta de Crédito para o banco do exportador, aqui no Brasil,
que por sua vez, entra em contato com o exportador dando-lhe uma cópia da Carta de
Crédito. O exportador verifica, então, se nela estão contidos todos os termos da negociação.

8 – EXPORTADOR ELABORA A FATURA COMERCIAL


A fatura comercial (commercial invoice) é o documento internacional, emitido pelo
exportador que, no âmbito externo, equivale a Nota Fiscal. Sua validade começa a partir da
saída da mercadoria do território nacional e ela é imprescindível para o importador
desembaraçar a mercadoria em seu país.

9 – EXPORTADOR PREPARA MERCADORIA PARA EMBARQUE


O exportador prepara a mercadoria de acordo com o solicitado na Carta de Crédito e solicita
o início do Registro de Exportação (RE) no SISCOMEX.
10 – EXPORTADOR ELABORA O PACKING LIST
O Packing List é o documento necessário para o desembaraço da mercadoria e para
orientação do importador quando da chegada dos produtos no país destino. Na verdade, é
uma simples relação, indicando os volumes a serem embarcados e os respectivos conteúdos.

11 – EXPORTADOR EMITE NOTA FISCAL


A nota fiscal da mercadoria destinada à exportação é utilizada para o trânsito interno da
mesma, acompanhando-o até o ponto de desembaraço para o exterior. Ela acompanha a
mercadoria desde a saída do estabelecimento até o efetivo desembaraço físico junto à
Secretaria da Receita Federal.

12 – EXPORTADOR PROVIDENCIA O PRÉ TRANSPORTE ATÉ O PORTO OU


FRONTEIRA
Providenciar o pré transporte da mercadoria, até o porto ou fronteira de destino.

13 – EXPORTADOR SOLICITA O DESPACHO ADUANEIRO


Despacho aduaneiro é o procedimento fiscal pelo qual se processa o desembaraço
aduaneiro da mercadoria destinada ao exterior.

A carga é distribuída para fiscalização conforme a parametrização, que é o processo de


seleção de canais de conferência aduaneira. São três canais:
• Canal verde: liberação automática pelo SISCOMEX.
• Canal laranja: liberação após a conferência documental pela fiscalização.
• Canal vermelho: liberação após conferência documental e verificação física da
mercadoria pela fiscalização

14 – PAGAMENTO DO FRETE E SEGURO PELO EXPORTADOR


Providenciar o pagamento do frete e do seguro, se negociado com o importador.

15 – RECEBIMENTO DO CONHECIMENTO DE EMBARQUE (B/L OU AWB)


O conhecimento de embarque marítimo, também conhecido como Bill of Landing (B/L) ou
Air Way Bill (AWB), é o documento emitido pela companhia transportadora que atesta o
recebimento da carga, as condições de transporte e a obrigação de entrega das mercadorias
ao importador.

16 – DESEMBARAÇO E AVERBAÇÃO JUNTO À SRF


O desembaraço aduaneiro será registrado no SISCOMEX pelo AFRF (Auditor Fiscal da Receita
Federal). A averbação é o ato final do despacho de exportação e consiste na confirmação,
pela fiscalização aduaneira, do embarque da mercadoria e do registro dos dados do
transportador.
17 – EMISSÃO DO COMPROVANTE DE EXPORTAÇÃO
Após toda a conclusão de toda operação de exportação, será fornecido ao exportador, se
solicitado, o documento probatório da exportação, emitido pelo Siscomex, na Unidade de
despacho da mercadoria.

18 – EXPORTADOR CONSOLIDA TODA A DOCUMENTAÇÃO


Exportador consolida toda a documentação e envia uma cópia para o importador: nota
Fiscal, Registro de Exportação, Fatura Comercial, Carta de Crédito, Conhecimento de
Embarque, Apólice de Seguro e Comprovante de Exportação.

19 – EXPORTADOR CONTRATA CÂMBIO


O fechamento de câmbio é uma fase muito importante no processo de exportação, pois é
nesse momento que ocorrerá a venda para o Banco, por parte do exportador, da moeda
estrangeira resultante da operação de exportação. Fechar o câmbio significa negociar as
dívidas obtidas com a instituição financeira escolhida, a uma determinada taxa de câmbio e
entregar em data fixada os documentos comprobatórios da exportação.

20 – EXPORTADOR ENTREGA DOCUMENTAÇÃO AO BANCO


A forma negociada para a entrega da moeda estrangeira foi o cumprimento das obrigações
detalhadas na Carta de Crédito. Ao entregar os documentos da exportação, sem
discrepâncias com os termos e condições da carta de crédito, a liquidação se dará até o 10°
dia seguinte ao da entrega dos documentos. Este prazo é razoável para que o Banco confira
os documentos da exportação com os termos da carta de crédito.

21 – EXPORTADOR LIQUIDA O CÂMBIO E RECEBE OS REAIS


Liquidação do Câmbio é o procedimento de entrega da moeda estrangeira ao Banco
autorizado que, por sua vez, efetua o pagamento do valor equivalente em moeda nacional à
taxa de câmbio acertada na data do fechamento de câmbio.

22 – EXPORTADOR ENVIA CARTA DE AGRADECIMENTO


Enviar e-mail de agradecimento ao fechar seus negócios e manter uma correspondência
regular com o seu cliente, fortalecendo os laços comerciais. Se possível, visite seu cliente em
seu país de origem para conhecer o mercado e suas necessidades.

Fonte: www.aprendendoaexportar.gov.br
1.3. FORMAÇÃO DE PREÇO DE EXPORTAÇÃO
A estrutura do preço para exportação, de uma forma genérica, toma como pressuposto o
preço de venda do produto no mercado interno, subtraindo-se os tributos incidentes nas
operações internas e agregando ao preço as despesas inerentes à operação de exportação.
O exportador deve considerar o valor do produto do mercado-alvo e formas de viabilizar sua
manutenção e competitividade, sem que haja prejuízo para a empresa.

= Preço produto mercado interno


- IPI/ ICMS/ PIS/ COFINS*
- Lucro no mercado interno
- Despesas internas (distribuição, comissão agente, embalagem)
+ IEX – Imposto de Exportação (se aplicar)
+ custos de exportação:
embalagem especial
marcação do volume
transporte interno até o local combinado (porto, aeroporto ou fronteira)
despesas consulares (se for o caso)
despesas com certificação
despesas bancárias
despesas com a carga até ser colocada a bordo do veículo que ira a fazer o transporte internacional
capatazia, armazenagem, recebimento, estiva, ovação, movimentação
tempo de permanência na fronteira, no caso de transporte rodoviário ou ferroviário
vistoria
comissão de agente (acordado previamente)
honorário de despachantes
envio de amostra
envio de documentos
Sindicato dos Despachantes Aduaneiros
dentre outras
= Valor FOB Porto de embarque (para via marítima), ou
= Valor FAS Local de embarque (para via aérea ou terrestre)
+ Frete internacional (se aplicar)
+ Seguro de transporte internacional (se aplicar)
= Valor CIF (para via marítima), ou
= Valor CIP (para aéreo ou terrestre)
+ lucro pretendido no mercado externo (%)
* OBS: O benefício fiscal não se aplica às empresas optantes do regime Simples Nacional (Regime Especial
unificado de arrecadação de tributos e contribuições).
Base legal: CF/88, CTN, CMN, LC 87/96, MP 2.158-35/01, RIPI aprovado pelo Decreto 4.544/02, Lei 10.637/02,
Lei 10.833/03, DL 1578/77 c/c Lei 9716/98, Portaria MF 674/94, RICMS de cada estado.

Dica:
Faça uma simulação da formação de preço na exportação pelo site
www.aprendendoaexportar.gov.br
1.4. DOCUMENTOS DA EXPORTAÇÃO
No comércio internacional, os documentos desempenham importante função. Uma
negociação internacional formaliza-se por meio de um contrato, que não precisa ter uma
forma preestabelecida, podendo ser uma carta, fax ou email onde se definam as condições
da operação. Para facilitar o intercambio comercial, alguns documentos são padronizados,
embora haja diferenciações de modelos conforme o país importador, mas o importante é
que haja clareza nas condições da negociação.

a) Fatura Pro Forma


Documento emitido pelo exportador, em caráter preliminar, a pedido do importador para
providenciar o início da efetivação da importação; desempenha a função de proposta
comercial, contendo dados e informações não só sobre o produto, mas sobre a operação em
si. A fatura pro forma pode ser substituída por uma cotação enviada por fax, email ou carta,
que contenha todas as informações necessárias ao perfeito esclarecimento da operação.
Este documento é o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação,
desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as especificações
contidas.

b) Contrato de compra venda


Regula a relação das partes sob vários aspectos, em um só documento, acordos sobre as
condições de venda, transporte, seguro e meios de pagamento, além de estabelecer a
divisão dos ônus por serviços portuários e custos alfandegários.

c) Contrato de câmbio
É um instrumento firmado para troca de moedas, entre o exportador (detentor das divisas) e
um banco, autorizado pelo Banco Central do Brasil a operar em câmbio.

d) Fatura comercial (commercial invoice)


Documento emitido pelo exportador, consignando todos os detalhes da negociação.
Acompanha a mercadoria e ampara o seu desembaraço no exterior. Por isso é considerado
como um dos documentos mais importantes no comércio internacional.

e) Nota fiscal
Documento que acompanha a mercadoria do estabelecimento do exportador até o
embarque para o exterior; é um documento de âmbito interno.

f) Romaneio de Embarque (Packing List)


Relação com as características dos diferentes volumes que compõem um embarque:
número, nome e endereço do exportador e importador, data de emissão, descrição da
mercadoria, marca, quantidade, unidade, peso, local de embarque e desembarque, nome da
transportadora e data de embarque, dentre outras; documento que facilita a localização do
produto dentro de um lote.
g) Conhecimento de Embarque
Documento emitido pela companhia de transporte que atesta o recebimento da carga, as
condições de transporte e a obrigação de entrega-la ao destinatário legal, por meio
rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo ou aéreo e em local previamente determinado. É, ao
mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de
propriedade. Por estas características, constitui um título de crédito. Nas modalidades de
transporte marítimo e aéreo, tem a seguinte denominação comercial específica: Bill of
Lading (B/L) e Airway Bill (AWB).

h) Certificados de Origem
Documento que atesta a origem da mercadoria. É emitido por exigência do importador e de
acordo com o país de destino. Representa, em geral, benefícios fiscais a serem auferidos
pelo importador no ato de liberação das mercadorias na alfândega. Neste caso, a origem é
certificada no Brasil por organização oficial independente ou por órgão da administração
pública.

i) Licença de Exportação
Documento preenchido pelo exportador e emitido por agencias do Banco do Brasil,
credenciada pela Secex, no caso de exportação de determinados produtos têxteis
contingenciados destinados ao Canadá e aos países membros da União Europeia.

j) VISA - Têxteis contingenciados para os Estados Unidos e Porto Rico


Trata-se de carimbo específico, cujo modelo é fornecido pelas autoridades aduaneiras norte-
americanas, aposta na fatura comercial, por agências do Banco do Brasil credenciadas pela
Secex, no caso de exportação de determinados produtos têxteis contingenciados para os
países mencionados.

k) Certificado ou Apólice de Seguro (depende do Incoterm)


Documento emitido pela companhia seguradora com base em proposta feita pelo
interessado; cobre riscos de transporte da mercadoria, que confere ao segurado o direito de
ressarcir-se, quando houver ocorrência de sinistro, de perdas e danos da mercadoria.

l) Certificado de Classificação para Fins de Fiscalização da Exportação


Documento preenchido pelo exportador e autenticado por classificador registrado na Secex,
apresentado por ocasião do despacho aduaneiro à repartição da Receita Federal.

m) Registro de Exportação (RE)


É o licenciamento eletrônico, registrado no Siscomex, que consiste no conjunto de
informações de natureza comercial, financeira, cambial e fiscal, as quais caracterizam a
operação de exportação de uma mercadoria e definem o seu enquadramento.
Veja a utilização dos documentos nas principais fases de exportação:

Para trânsito interno das mercadorias:


- Nota Fiscal

Para fins de embarque para o exterior:


- Nota Fiscal
- Registro de Exportação (RE)
- Romaneio de Embarque ou Packing List
- Conhecimento de Embarque

Para fins de negociação junto ao banco:


- Fatura comercial
- Conhecimento de embarque
- Original da carta de crédito
- Saque ou cambial
- Certificado ou apólice de seguro (se for o caso)
- Fatura ou visto consular (se for o caso)
- Certificados (tanto aqueles utilizados para o embarque como também os de origem,
quando solicitados)
- Romaneio de Embarque ou Packing List
- Borderô ou carta de entrega
- Contrato de Câmbio

Para fins fiscais e contábeis:


- Contrato de câmbio e alterações (se houver)
- Protocolo da carta de negociação
- Comprovante de exportação
- Nota Fiscal
- Certificado ou Apólice de seguro (se for o caso)
- Conhecimento de embarque
- Fatura comercial
- Contrato de Câmbio

Fonte: www.aprendendoaexportar.gov.br
1.5. Tratamento Administrativo das Exportações

É chamado de Tratamento Administrativo a análise e anuência realizadas previamente à


exportação pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e por outros órgãos e agências governamentais.

A relação dos produtos sujeitos a anuência prévia e seus respectivos órgãos anuentes está
disponível no endereço eletrônico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).

Além disso, encontram-se relacionados na Portaria Secex nº 25/08 os produtos sujeitos a


procedimentos especiais, a normas específicas de padronização e classificação, o imposto de
exportação ou que tenham a exportação contingenciada ou suspensa, em virtude da
legislação ou em decorrência de compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.

Mesmo as operações realizadas sem registro no Sistema Integrado de Comércio Exterior


(Siscomex) podem estar sujeitas a tratamento administrativo, pois alguns desses controles
se devem ao tipo de mercadoria, tais como produtos agrícolas e medicamentos, e não ao
tipo de operação realizada.

1.6. Despacho Aduaneiro de Exportação


O despacho aduaneiro de mercadorias na exportação é o procedimento fiscal mediante o
qual é verificada a exatidão dos dados declarados pelo exportador em relação às
mercadorias, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas a seu
desembaraço e a sua saída para o exterior.

Toda mercadoria destinada ao exterior, inclusive aquela admitida temporariamente e


reexportada, está sujeita a despacho de exportação, que é realizado com base em
declaração apresentada à unidade aduaneira que jurisdicione o local de conferência e
desembaraço da mercadoria a ser exportada.

Em geral, o despacho de exportação é processado por meio de Declaração de Exportação


(DE), registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), tendo a si vinculado
um ou mais Registros de Exportação (RE) nos termos da Instrução Normativa SRF nº 28/94.
Entretanto, em algumas situações, o exportador pode optar pelo despacho aduaneiro
simplificado, que pode se dar por meio do Siscomex ou por formulários, conforme o caso.
Assim, antes de iniciar a sua operação de exportação, o interessado deve verificar se a sua
habilitação para utilizar o Siscomex será necessária e se ela se encontra em vigor.

Fonte: Receita Federal – www.receita.gov.br


1.7. Canais de Distribuição
Consiste no caminho percorrido pela mercadoria, desde o produtor até os importadores e
usuários finais. A escolha do canal de distribuição adequado é essencial para o êxito na
atividade exportadora. Relacionam-se, a seguir, fatores que influenciam a escolha do canal
de distribuição adequado:
• natureza do produto: dimensão, peso, apresentação, perecibilidade;
• características do mercado: hábitos de compra, poder aquisitivo, localização
geográfica, destino do produto (consumo final ou industrial);
• qualificação de agentes intermediários: experiência, capacidade administrativa e
outras referências.

Há dois tipos principais de intermediários de venda no exterior: os agentes e os


comerciantes. O agente é uma pessoa física ou jurídica que atua na transferência de bens e
serviços e que, sem assumir a titularidade legal sobre os bens comercializados, recebe
comissão por sua participação na operação.
Diversamente, os comerciantes adquirem as mercadorias, isto é, assumem a titularidade e a
posse legal dos bens comercializados.

Tipos de agentes em comércio exterior

a) Que trabalha para o exportador: Pode ser agente comissionado ou agente


distribuidor. O primeiro faz a ligação entre o exportador e o comprador mediante
comissão. É ideal para vendas regulares a um grande número de clientes, mas cujo
fluxo não justifica a manutenção de um escritório de vendas no exterior. O segundo
atua mediante comissão na venda de máquinas e equipamentos e, conforme
contrato com o exportador, fica encarregado da venda de peças sobressalentes e
aufere lucro nessas vendas;

b) Que compra para revender: Pode ser agente exportador ou distribuidor. O primeiro
adquire produtos do fabricante e revende para clientes no exterior. Além de fazer
contato com clientes, assume toda a responsabilidade pelos riscos da transação. O
segundo compra do exportador e revende com lucro. Tem direitos exclusivos de
comercialização em determinados territórios;

c) Que trabalha para compradores: São os escritórios de compra, estabelecidos por


grandes empresas estrangeiros em grandes cidades no Brasil, os quais cuidam dos
trâmites de transporte e do pagamento;

d) Especializado em serviços de exportação: É o agente aduaneiro, que se encarrega do


desembaraço das mercadorias e também do trâmite e retirada de documentos
alfandegários.
Tipos de comerciantes em comércio exterior

a) Importador-distribuidor: é o comerciante no país de destino que se dedica ao


comércio de importação e distribuição de mercadorias por atacado;

b) Subsidiária de vendas do produtor-exportador: empresa criada no país de destino


que se responsabiliza pela montagem e pela manutenção de rede de distribuição
própria naquele mercado;

c) Rede de comerciantes atacadistas e varejistas: estabelecida no país de destino,


habitualmente mantém departamento próprio de importação e providencia a
distribuição do produto, inclusive por meio de subsidiárias.

Fonte:
http://www.brasilglobalnet.gov.br/Publicacoes/P/manuaisbras.aspx
http://www.bb.com.br/portalbb/page3,8105,8128,21,0,1,1.bb?codigoMenu=9049&codigoNo
ticia=13480&codigoRet=9074&bread=2
2. COMO IMPORTAR
2.1. PORQUE IMPORTAR?
Uma economia forte necessita ter uma corrente de comércio equilibrada, com exportações e
importações com valores próximos, o que possibilita uma intensificação do comércio
exterior, atualização tecnológica, intercâmbio de know-how, maior barganha nas
negociações internacionais, diminuição do frete, aumento na competitividade e
concorrência das empresas locais, além da geração de emprego e renda que são
fundamentais para o desenvolvimento sócio-econômico do país.

As empresas que realizam a importação conseguem trocar conhecimento e tecnologia,


aprimorar processos, maior poder de barganha na negociação de preços, realizar networking
empresarial, com possibilidades futuras também de exportação. A importação de máquinas
contribui para o aumento da competitividade das indústrias, atualização tecnológica,
produtividade e maior dinâmica na inovação de produtos.

A empresa importadora deve, antes de iniciar suas operações, analisar os seguintes pontos:
• Qualidade do produto: o fato de um bem ou serviço ser de procedência estrangeira
não significa garantia de aquisição de produto de melhor qualidade;
• Garantia de fornecimento;
• Garantia de serviço urgente de reparo e manutenção, no caso de material
sofisticado;
• Manutenção de estoque de peças sobressalentes, no caso de importação de
equipamentos, aparelhos e máquinas;
• Quantidade mínima a ser importada versus custo de manutenção de estoque;
• Tendências internacionais;
• Exigências técnicas e legais para o uso do produto;
• Localização de fornecedores de matéria-prima e componentes;
• Tipo de transporte;
• Cumprimento dos prazos de entrega;
• Normas de embalagem;
• Especificações técnicas;
• Ciclo de vida do produto;
• Dados geográficos, econômicos, sociais e políticos;
• Sistema de distribuição;
• Legislação de importação;
• Concorrência local;
• Estrutura de custos operacionais;
• Níveis de preços praticados;
• Montante de tributos incidentes;
• Exposição ao risco cambial;
• Modalidade e moeda de pagamento;
• Disponibilidade de crédito junto a um banco de primeira linha, no caso de exigência
de carta de crédito;
• Condição de venda;
• Entidades reguladoras de comércio exterior;
• Leis de proteção ao consumidor.

Fonte: Banco do Brasil

Algumas empresas têm optado por colocar foco em suas atividades principais e terceirizar
outras, como a importação. Atualmente, duas formas de terceirização das operações de
comércio exterior são reconhecidas e regulamentadas pela Receita Federal Brasileira:

Importação por Conta e Ordem de Terceiro

Entende-se por operação de importação por conta e ordem de terceiro aquela em que uma
pessoa jurídica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadoria
adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender,
ainda, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a
realização de cotação de preços e a intermediação comercial.
O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por conta
e ordem de terceiros é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº
225/02.
O registro da Declaração de Importação (DI) pelo contratado é condicionado à sua prévia
habilitação no Siscomex, para atuar como importador por conta e ordem do adquirente,
pelo prazo previsto no contrato.

Importação por Encomenda

Entende-se por operação de importação por encomenda aquela em que uma pessoa jurídica
promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias por ela
adquiridas no exterior, para revenda a empresa encomendante predeterminada, em razão
de contrato firmado entre elas.
Não é considerada importação por encomenda a operação realizada com recursos do
encomendante, ainda que parcialmente.
O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por
encomenda é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF no 634/06.
O registro da Declaração de Importação (DI) fica condicionado à prévia habilitação no
Siscomex, tanto do encomendante, quanto do importador por encomenda, e à prévia
vinculação entre eles realizada nesse sistema.
2.2. FLUXOGRAMA DE IMPORTAÇÃO

1 – PLANEJAMENTO
A fase de planejamento das importações é geralmente parte integrante do planejamento
geral da empresa para atender sua necessidade de máquinas, equipamentos e matéria
prima com preços mais competitivos e qualidade superior aos encontrados no mercado
nacional, ou para oferecer novas alternativas aos seus clientes.
Para empresas comerciais, é indicado realizar pesquisa de mercado para determinar as
perspectivas de venda do produto, continuidade de fornecimento futuro e análise de
viabilidade financeira, considerando os custos operacionais e os impostos incidentes.

2 – CONTATO COM POTENCIAIS FORNECEDORES


Existem diversas formas de ter acesso às listagens de fornecedores dos produtos a serem
importados, como feiras internacionais, rodadas de negócios, contatos com câmaras de
comércio, agrupamentos empresariais, dentre outros. De toda forma, é importante buscar
referências comerciais da empresa e, se possível, visita-la para averiguar sua estrutura para
atender seus pedidos.

O CIN-MT organiza grupos empresariais para visitar as melhores feiras no exterior; trata-se
de meio prático e seguro para o empresário prospectar mercado.
3 – IDENTIFICAR NCM, TRATAMENTO ADMINISTRATIVO E TRIBUTÁRIO
Realizar a classificação tarifária do produto por meio da NCM - Nomenclatura Comum da
Mercadoria -, ou HS Code, em inglês, para verificação dos impostos incidentes sobre as
mercadorias, tratamentos administrativos e benefícios de redução de alíquotas através dos
acordos internacionais.

4 – ESTIMAR O CUSTO DA IMPORTAÇÃO


Antes de decidir por uma importação é preciso elaborar uma planilha com os custos
estimados da operação, analisar sua competitividade frente aos produtos nacionais e
contabilizar os riscos.

Não se deve analisar o preço do produto no mercado de origem, isoladamente, e compará-lo


ao similar nacional, pois isto pode ser um erro e tornar a importação totalmente inviável.
Os custos envolvidos no processo de importação são: custo da mercadoria, frete
internacional, seguro de transporte internacional, impostos (I.I, IPI, PIS/PASEP, COFINS,
ICMS) e despesas aduaneiras. O CIN-MT pode informar o percentual dos impostos
incidentes na importação.

5 – NEGOCIAR COM O EXPORTADOR


Negociar a condição de venda, frete, seguro, local de embarque e desembarque e
desembaraço aduaneiro com a empresa no exterior.
Verifique com quem você está negociando no exterior: é o fabricante ou o “agente
comercial”? Se for o agente, contabilize sua comissão (de 3 a 7%), de acordo com o NCM do
produto.

6 – NEGOCIAR FORMA DE PAGAMENTO


As modalidades de pagamento são:
• Antecipado – O importador efetua a remessa de divisas ao exportador antes do
embarque da mercadoria no exterior.
• Cobrança – Trata-se de um ajuste entre o exportador (para providenciar a remessa
da mercadoria) e o importador (para providenciar o pagamento). A cobrança poderá
ser à vista ou a prazo, com ou sem saque.
• Carta de Crédito (L/C) – Emitida por um banco operador de câmbio, a pedido do
importador, cujo beneficiário será o exportador no exterior. Tal documento será
emitido conforme as exigências do exportador. A L/C poderá ser revogável ou
irrevogável (crédito documentário que representa certa segurança para o importador
e para o banco, assim como para o exportador, pois não permite revogação ou
alteração sem aviso prévio).
7 – LICENCIAMENTO DE IMPORTAÇÃO (LI)
Licenciamento de Importação é o documento eletrônico que deve ser preenchido on line
pelo importador ou por seu despachante aduaneiro, por meio do sistema integrado do
SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior), sendo obrigatório nas importações
com isenção de impostos.
Esse licenciamento ocorre de forma automática e não automática, através do SISCOMEX.

• Licenciamento automático – Concedido às mercadorias que não estão sujeitas a


controle prévio ou a cumprimento de condições especiais, na formulação da DI
(Declaração de Importação) para fins de Despacho Aduaneiro.
• Licenciamento não-automático – Incide quando as mercadorias ou operações estão
sujeitas à anuência prévia de importação ou ao cumprimento de condições especiais
(válido por 60 dias).

8 – FECHAMENTO DO NEGÓCIO
O importador receberá a formalização do pedido por meio de um documento denominado
“fatura comercial” ou commercial invoice, enviado por carta, fax ou e-mail. Essa é uma
prática de comércio internacional de aceitação geral e tem como objetivo habilitar o
importador a obter licença de importação no país de destino e, ao mesmo tempo, é prova de
confirmação do negócio tratado.

9 – EMBARQUE DA MERCADORIA
A responsabilidade pela contratação de transporte e seguro deverá ser definida na
negociação (do exportador ou do importador?)
Uma vez embarcada a mercadoria, o exportador deverá remeter ao importador os
documentos necessários ao desembaraço e liberação da mesma na aduana brasileira. São
eles: fatura comercial, conhecimento de embarque, certificado de origem (quando o
produto envolvido for objeto de acordos comerciais), certificado fitossanitário (quando
exigido pela legislação brasileira), certificado de qualidade, certificado de inspeção e outros
certificados (se for o caso).

10 – CHEGADA DA MERCADORIA
Na chegada da mercadoria é necessário realizar o despacho aduaneiro, sendo imprescindível
a apresentação de documentos originais, de acordo com a modalidade de pagamento
acordada:
• Pagamento antecipado: os documentos são enviados pelo fornecedor junto com
mercadoria (via aérea ou rodoviária) ou via correio expresso.
• Cobrança: os documentos são enviados via banco, ou seja, o importador deve-se
dirigir-se ao banco combinado para retirar os documentos originais contra
pagamento, se à vista, ou contra aceite na cambial, se a prazo.
• Carta de crédito: os documentos podem vir via banco ou diretamente para o
importador.
11 – CONTRATAÇÃO DO DESPACHANTE ADUANEIRO
Despachante aduaneiro é o profissional responsável pelo procedimento fiscal pelo qual se
processa o desembaraço das mercadorias, mediante o qual é verificada a exatidão dos dados
declarados pelo importador em relação à mercadoria importada.

12 – EMISSÃO DA DECLARAÇÃO DE IMPORTAÇÃO (DI) E RECOLHIMENTO DOS


IMPOSTOS
O despachante aduaneiro elabora a DI no SISCOMEX, com base nos dados da Fatura
Comercial, realiza o pagamento do Imposto de Importação (I.I.), do Imposto sobre Produto
Industrializado (I.P.I.) e da taxa de utilização do SISCOMEX, e por último, efetua o registro da
D.I.
O registro da DI no SISCOMEX representa o início do despacho aduaneiro e é, geralmente,
providenciado após a chegada da mercadoria ao país.

13 – DESPACHO ADUANEIRO
É o procedimento fiscal no qual o AFRF (Auditor Fiscal da Receita Federal) irá conferir os
documentos, certificar a mercadoria, conferir a correta classificação dos produtos e liberar a
carga para internação da mercadoria no país.

A carga é distribuída para fiscalização conforme a parametrização, que é o processo de


seleção de canais de conferência aduaneira. São quatro canais:

• Canal verde: liberação automática pelo SISCOMEX.


• Canal amarelo: liberação após a conferência documental pela fiscalização.
• Canal vermelho: liberação após conferência documental e verificação física da
mercadoria pela fiscalização
• Canal cinza: liberação após conferência documental e física e comprovação de valor
aduaneiro.

O despacho será instruído com os seguintes documentos: Declaração de Importação, Fatura


Comercial original e assinada, Conhecimento de embarque original, Packing List e outros
(quando exigíveis).

14 – CONTRATAÇÃO DE CÂMBIO
A contratação do câmbio é a operação bancária para o pagamento em moeda estrangeira,
do valor importado. Ela pode ocorrer previamente ao embarque, dependendo da
modalidade ou financiamentos obtidos. Toda operação de câmbio deve ser efetuada por
meio de contrato de câmbio, documento que formaliza a operação, ou seja, é o
comprovante a ser apresentado à fiscalização.
2.3. FORMAÇÃO DE PREÇO DE IMPORTAÇÃO
Os tributos incidentes sobre uma determinada importação e os seus montantes dependem
do tipo de mercadoria, seu valor, origem, natureza da operação, qualidade do importador,
entre outros.

O próprio Siscomex contém as alíquotas dos tributos aplicáveis e, com base nas informações
fornecidas pelo importador, ele executa os cálculos necessários e debita os valores devidos
diretamente na conta corrente informada, no momento do registro da DI.

= Preço FOB do produto no Porto/Aeroporto de embarque


+ Frete e Seguro Internacional
= Valor CIF do produto no Porto/Aeroporto do Brasil
x taxa de câmbio do dia (dólar/real)
= Valor em Reais
+ Impostos (II + IPI + PIS + Cofins + ICMS)
= Valor do produto nacionalizado no Brasil
+ Despesas aduaneiras (despachante Siscomex)
+ ICMS
+ Despesas portuárias (AFRMM, capatazia, armazenagem)
+ Despesas administrativas (taxas de bancos, emissão de certidões, envio de
documentos, licenças etc.)
= Valor em Reais
+ Frete nacional do Porto até a empresa
+ Despesas comerciais (comissão de vendedor, embalagem, etiqueta, folder,
divulgação etc.)
+ Lucro pretendido
= Valor do produto no mercado nacional

Dica:
Acesse o simulador do Tratamento Tributário e Administrativo das Importações no site da
Receita Federal.

http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/SimuladorImportacao/default.htm
2.4. DOCUMENTOS DA IMPORTAÇÃO

Em todo processo de importação, desde o começo até o final da operação, os documentos


são de alta importância para o desembaraço das mercadorias no Brasil.

Documentos eletrônicos emitidos no SISCOMEX:

Licença de Importação (LI)


Documento eletrônico utilizado para licenciar as importações de produtos cuja natureza ou
tipo de operação está sujeita a controles dos órgãos governamentais. Para produtos que não
estão sujeitos a controles especiais, o importador precisa apenas providenciar a Declaração
de Importação (DI), também no Siscomex.

Declaração de Importação (DI)


O registro da Declaração de Importação no Siscomex representa o início do Despacho
Aduaneiro e geralmente é providenciado após a chegada da mercadoria ao país.

Declaração Simplificada de Importação (DSI)


Documento de preenchimento simplificado, utilizado nas importações com ou sem
cobertura cambial, cujo valor não ultrapasse US$ 3 mil ou o equivalente em outra moeda.

Documentos de Comércio Internacional:

Fatura Pro Forma


Documento emitido pelo exportador, em caráter preliminar, a pedido do importador para
providenciar o início da efetivação da importação; desempenha a função de proposta
comercial, contendo dados e informações não só sobre o produto, mas sobre a operação em
si. A fatura pro forma pode ser substituída por uma cotação enviada por fax, email ou carta,
que contenha todas as informações necessárias ao perfeito esclarecimento da operação.
Este documento é o modelo de contrato mais freqüente, formaliza e confirma a negociação,
desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para as especificações
contidas.

Fatura comercial (commercial invoice)


Documento emitido pelo exportador, consignando todos os detalhes da negociação.
Acompanha a mercadoria e ampara o seu desembaraço no exterior.

Romaneio de Embarque (Packing List)


Relação com as características dos diferentes volumes que compõem um embarque:
número, peso, marca, dentre outras; documento que facilita a localização do produto dentro
de um lote.
Conhecimento de Embarque
Documento emitido pela companhia de transporte que atesta o recebimento da carga, as
condições de transporte e a obrigação de entrega-la ao destinatário legal, por meio
rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo ou aéreo e em local previamente determinado. É, ao
mesmo tempo, um recibo de mercadorias, um contrato de entrega e um documento de
propriedade. Por estas características, constitui um título de crédito. Nos transportes
marítimo e aéreo, tem a seguinte denominação comercial específica: Bill of Lading (B/L) e
Airway Bill (AWB).

Certificado de Origem
Documento que atesta a origem da mercadoria. É emitido por exigência do importador e de
acordo com o país de destino. Representa, em geral, benefícios fiscais a serem auferidos
pelo importador no ato de liberação das mercadorias na alfândega. Neste caso, a origem é
certificada no Brasil por organização oficial independente ou por órgão da administração
pública.

Veja a utilização dos documentos nas principais fases de importação:

Para fins de nacionalização


- Declaração de Importação (DI)
- Fatura Comercial
- Conhecimento de embarque
- Packing List
- Certificado de Origem
- Outros (conforme o caso)

Para trânsito interno das mercadorias (do Porto ou Fronteira até a empresa):
- Nota fiscal
- Declaração de Importação/ Comprovante de Importação (nos casos de expressos de
dispensa da Nota Fiscal);
- Documento de Trânsito Aduaneiro – DTA (nos casos de Trânsito Aduaneiro)
- Guia de Recolhimento ou Exoneração do ICMS.
2.5. Controle Administrativo das Importações
Como regra geral, as importações brasileiras estão dispensadas de controle administrativo
(licenciamento), devendo os importadores tão somente providenciar o registro da
declaração de importação (DI) no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), com o
objetivo de dar início aos procedimentos de despacho aduaneiro junto à Unidade Local da
SRF onde se encontrar a mercadoria.

Para algumas mercadorias (tais como, produtos agrícolas e medicamentos) ou operações


especiais (tais como, importações de material usado ou mercadorias originárias de países
com restrições constantes de Resoluções da ONU), que estão sujeitas a controles especiais, o
licenciamento da operação de importação deverá ser providenciado, também por meio do
Siscomex, em regra, previamente ao embarque da mercadoria no exterior, sob pena de
pagamento de multa por falta de licença de importação (LI) ou por licenciamento deferido
após o embarque da mercadoria.

Da mesma forma que na exportação, mesmo as operações não registradas no Siscomex


podem estar sujeitas a licenciamento de importação, em virtude do tipo de mercadoria
importada.

Em qualquer caso, o importador deverá sempre consultar o Siscomex, a fim de verificar o


tratamento administrativo a que se subordina a sua operação. Também é possível consultar
o tratamento administrativo a que está sujeita a importação de uma determinada
mercadoria por meio do Simulador do Tratamento Tributário e Administrativo das
Importações.

2.6. Despacho Aduaneiro de Importação


O despacho aduaneiro de mercadorias na importação é o procedimento mediante o qual é
verificada a exatidão dos dados declarados pelo importador em relação às mercadorias
importadas, aos documentos apresentados e à legislação específica, com vistas ao seu
desembaraço aduaneiro.

Toda mercadoria procedente do exterior, importada a título definitivo ou não, sujeita ou não
ao pagamento do imposto de importação, deve ser submetida a despacho de importação,
que é realizado com base em declaração apresentada à unidade aduaneira sob cujo controle
estiver a mercadoria.

Em geral, o despacho de importação é processado por meio de Declaração de Importação


(DI), registrada no Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), nos termos
da Instrução Normativa SRF nº 680/06, conforme descrito abaixo. Entretanto, em algumas
situações, o importador pode optar pelo despacho aduaneiro simplificado, que pode se dar
por meio do Siscomex ou por formulários, conforme o caso. Assim, antes de iniciar a sua
operação de importação, o interessado deve verificar se a sua habilitação para utilizar o
Siscomex será necessária e se ela se encontra em vigor.

Antes de iniciar uma operação de importação, o interessado deve sempre verificar se a


mercadoria a ser importada está sujeita a controle administrativo, pois, em regra, este deve
ser efetuado anteriormente ao embarque da mercadoria no exterior, sob pena de
pagamento de multa.

Importação por Conta e Ordem de Terceiro

Entende-se por operação de importação por conta e ordem de terceiro aquela em que uma
pessoa jurídica promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadoria
adquirida por outra, em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender,
ainda, a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial, como a
realização de cotação de preços e a intermediação comercial.

O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por conta
e ordem de terceiros é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº
225/02.

O registro da Declaração de Importação (DI) pelo contratado é condicionado à sua


prévia habilitação no Siscomex, para atuar como importador por conta e ordem do
adquirente, pelo prazo previsto no contrato.

Importação por Encomenda

Entende-se por operação de importação por encomenda aquela em que uma pessoa jurídica
promove, em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias por ela
adquiridas no exterior, para revenda a empresa encomendante predeterminada, em razão
de contrato firmado entre elas.

Não é considerada importação por encomenda a operação realizada com recursos do


encomendante, ainda que parcialmente.

O controle aduaneiro relativo à atuação de pessoa jurídica importadora que opere por
encomenda é exercido conforme o estabelecido na Instrução Normativa SRF nº 634/06.

O registro da Declaração de Importação (DI) fica condicionado à prévia habilitação no


Siscomex, tanto do encomendante, quanto do importador por encomenda, e à prévia
vinculação entre eles realizada nesse sistema.
Parametrização (canais verde, amarelo, vermelho e cinza)

Uma vez registrada a declaração de importação e iniciado o procedimento de despacho


aduaneiro, a DI é submetida à análise fiscal e selecionada para um dos canais de conferência.
Tal procedimento de seleção recebe o nome de parametrização.

Os canais de conferência são quatro: verde, amarelo, vermelho e cinza.

• Canal verde: desembaraço automático, não sendo obrigatório à conferência


aduaneira.
• Canal amarelo: conferência dos documentos de instrução da DI e das informações
constantes na declaração.
• Canal vermelho: além da conferência documental, ocorre a conferência física da
mercadoria.
• Canal cinza: é realizado o exame documental, a verificação física da mercadoria e a
aplicação de procedimento especial de controle aduaneiro, para verificação de
elementos indiciários de fraude, inclusive no que se refere ao preço declarado da
mercadoria.

Fonte: Receita Federal www.receita.gov.br


3. HABILITAÇÃO PARA UTILIZAR O SISCOMEX
Em regra geral, o despacho aduaneiro deve ser processado no Sistema Integrado de
Comércio Exterior (Siscomex). Entretanto, para que seja efetuada uma exportação ou
importação de mercadorias, por meio do Siscomex, seja ela comum ou simplificada,
primeiramente, o interessado deve providenciar, junto à Secretaria da Receita Federal (SRF),
sua habilitação, por meio de senha, para operação no sistema e o credenciamento de seus
representantes para a prática de atividades relacionadas ao despacho aduaneiro.

A Instrução Normativa da SRF nº 650/06 e o Ato Declaratório Executivo Coana nº 03/06


estabelecem os procedimentos de habilitação para operação no Siscomex e credenciamento
de representantes de pessoas físicas e jurídicas para a prática de atividades relacionadas ao
despacho aduaneiro.

O procedimento de habilitação pode ocorrer em quatro modalidades, conforme o tipo e a


atuação do interveniente, quais sejam:

• Ordinária: para as pessoas jurídicas que atuem habitualmente no comércio exterior;

• Simplificada: para as pessoas físicas, as empresas públicas ou sociedades de economia


mista, as entidades sem fins lucrativos e, também, para as pessoas jurídicas que se
enquadrarem nas seguintes situações:
• Obrigadas a apresentar, mensalmente, a Declaração de Débitos e Créditos
Tributários Federais (DCTF), conforme estabelecido no art. 3º da Instrução
Normativa RFB nº 786/07;
• Constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, bem como
suas subsidiárias integrais;
• Habilitadas a utilizar o Despacho Aduaneiro Expresso (Linha Azul);
• Que atuem exclusivamente como pessoa jurídica encomendante;
• Que realizem apenas importações de bens destinados à incorporação ao seu
ativo permanente;
• Que atuem no comércio exterior em valor de pequena monta, conforme
definido no art; 2o, §§ 2o e 3o , da própria IN SRF nº 650/06, também incluído
nessa modalidade o importador por conta e ordem de terceiros.

• Especial: para órgãos da administração pública direta, autarquias e fundações públicas,


organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais.

• Restrita: exclusivamente para a realização de consultas ou retificações de declarações


aduaneiras de pessoas físicas ou jurídicas que tenham operado anteriormente no
comércio exterior e não estejam habilitadas em nenhuma das modalidades anteriores.
De acordo com o art. 17 da IN SRF nº 650/06, as pessoas físicas ou jurídicas estão
dispensadas do procedimento de habilitação para realizarem operações não sujeitas a
registro no Siscomex ou aquelas que a legislação faculte a transmissão da declaração
simplificada por servidor da SRF, mesmo que a declaração seja transmitida por
representante nomeado pelo interessado.

Por essa razão, nos casos de, por exemplo, bagagem desacompanhada de viajantes, não é
necessário que o interessado esteja habilitado no Siscomex, pois, de acordo com o parágrafo
2o do artigo 7o e o parágrafo 3o do artigo 33 da Instrução Normativa SRF no 611/06, a
declaração simplificada de importação ou de exportação pode ser registrada por servidor
aduaneiro que atue na unidade de despacho dos bens.

Também estão dispensadas do procedimento de habilitação as operações realizadas por


intermédio dos Correios ou de empresa de transporte expresso internacional (courier).

Habilitação de Responsável Legal

A atuação da pessoa jurídica em operações de comércio exterior (importação, exportação,


trânsito aduaneiro e internação da Zona Franca de Manaus) depende de análise prévia pela
SRF de suas informações cadastrais e fiscais. Autorizada a empresa a operar no comércio
exterior, a SRF cadastra a mesma e efetua a habilitação do seu responsável legal (dirigente,
diretor, sócio-gerente). Esta pessoa física habilitada credencia os representantes da empresa
(prepostos ou despachantes aduaneiros) diretamente no Siscomex.

Credenciamento de Representante Legal

Após a habilitação do responsável legal pela pessoa jurídica junto à SRF, este poderá
credenciar no Siscomex as pessoas físicas que atuarão como representantes da empresa
para a prática dos atos relacionados com o despacho aduaneiro.

No caso de pessoa física, o credenciamento de seu representante pode ser feito pelo próprio
interessado, se ele for habilitado a utilizar o Siscomex, ou mediante solicitação para a
unidade da SRF de despacho aduaneiro.

Conforme determina o art. 4o do Decreto no 646/92, o interessado, pessoa física ou jurídica,


somente pode exercer atividades relacionadas com o despacho aduaneiro:

• por intermédio do despachante aduaneiro;


• pessoalmente, se pessoa física;
• se pessoa jurídica, também mediante:
• dirigente;
• empregado;
• empregado de empresa coligada ou controlada, tal como definida nos §§ 1° e 2º do
art. 243 da Lei n° 6.404, de 15 de dezembro de 1976;
• funcionário ou servidor especificamente designado, no caso de órgão da
administração pública, missão diplomática ou representação de organização
internacional.

Conseqüentemente, somente essas mesmas pessoas podem ser credenciadas como


representantes do interessado para atuar em seu nome no Siscomex.

Fonte: Receita Federal www.receita.gov.br


4- SERVIÇOS DE COMÉRCIO EXTERIOR PARA EMPRESAS
4.1. APOIO EMPRESARIAL

APEX-BRASIL - Agência de Promoção de Exportações do Brasil

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) atende


empresas de todos os portes, com foco nas pequenas e médias, e em todos os estágios de
maturidade exportadora. A Agência atua estrategicamente para inserir mais empresas no
mercado internacional, diversificar e agregar valor à pauta de produtos exportados,
aumentar o volume comercializado, consolidar a presença do País em mercados tradicionais
e abrir outros mercados para os produtos e serviços brasileiros. Para isso, oferece soluções
nas áreas de Informação, Qualificação para Exportação, Promoção Comercial,
Posicionamento e Imagem e Apoio à Internacionalização.

www.apexbrasil.org.br - E-mail: apex@apexbrasil.com.br

Projeto Brasil Trade

O Projeto Brasil Trade é uma iniciativa da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e


Investimentos (Apex-Brasil) que tem por objetivo promover as exportações dos produtos
brasileiros por meio do fomento às ações das tradings companies (TC) e das empresas
comerciais exportadoras (ECE) e, ao mesmo tempo, solidificar a cultura exportadora das
micro e pequenas empresas brasileiras. O Projeto também tem por finalidade a identificação
de barreiras à exportação dessas empresas e a busca de soluções.

O Brasil Trade Guide (BTG) visa aproximar compradores estrangeiros de trading companies
brasileiras especializadas em determinados produtos ou mercados. O BTG contribui também
para que micro, pequenas e médias empresas possam identificar empresas comerciais
exportadoras que facilitem seu acesso aos mercados externos.

O Projeto se firma em três pilares:


• Ações institucionais: fortalecimento do setor e identificação de barreiras a seu pleno
desenvolvimento e crescimento.
• Oficinas de Negócio: aproximação entre as micro e pequenas empresas e as
Comerciais Exportadoras.
• Promoção de negócios: rodadas de negócios realizadas no Brasil e no exterior entre
as ECE e compradores internacionais identificados e qualificados.

www.tradingsdobrasil.com.br
Banco do Brasil
O Banco do Brasil oferece financiamentos para importação e exportação, além do Programa
Exporta Mais com assessoria e capacitação sobre comércio exterior.
O Guia de Comércio Exterior do Banco do Brasil pode ser acessado pelo site:
http://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/Guia2010.swf

Banco do Brasil – Departamento de Comércio Exterior


Telefone: (65) 3316-6661
Contato: Sr. Carlos Alberto Callejas

MDIC – Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior


Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Esplanada dos Ministérios, Bloco "J" - Brasília, DF, 70053-900
(61) 2027-7000

Portal do Exportador – http://www.comexbrasil.gov.br/


Contém informações para exportadores e importadores.

Balança Comercial - Dados atualizados semanalmente


NOVOEX - Acesso ao Siscomex Exportação Web
Calendário de Feiras e Exposições - Eventos nacionais e internacionais
AliceWeb2 - Estatísticas do comércio exterior brasileiro
Vitrine do Exportador - Catálogo de empresas exportadoras brasileiras
Aliceweb Mercosul - Estatísticas de comércio exterior dos países do Mercosul
Aprendendo a Exportar - Guia eletrônico de exportação
Informativo Secex - Boletim Eletrônico da Secex
Rede Cicex - Centros de informações de comércio exterior
Primeira Exportação - Projeto Primeira Exportação
Encomex - Engajamento do empresário brasileiro no comércio exterior
Radar Comercial - Seleção de potenciais mercados e produtos
Redeagentes - Treinamentos e cursos sobre como exportar
SISPROM - Benefício no IR para promoção de exportação
Alerta Exportador - Ponto Focal Exigências Técnicas Internacionais - Inmetro
Sibratec - Sistema Brasileiro de Tecnologia - MCT
Apex-Brasil - Promoção de Exportação e Investimentos
Brasil Web Trade - Oferece um ambiente seguro para negócios na Internet - BB
Brasil Global Net - Ferramenta de apoio às empresas exportadoras - MRE
Exporta Fácil - Serviço de remessa internacional de mercadorias – ECT
Rede Brasileira de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN)
Coordenada nacionalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e criada com
o apoio da Agência Nacional de Promoção de Exportações (APEX), a Rede Brasileira dos
Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN) trabalha pela internacionalização de
empresas brasileiras, por meio de serviços voltados para o aumento da sua
competitividade, como:
• Promoção comercial
• Atendimento empresarial
• Estudos de mercado
• Consultoria empresarial
• Emissão de Certificado de Origem Digital para exportação
• Treinamento empresarial sobre comércio exterior

CIN em Mato Grosso / Sistema FIEMT


Endereço: Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 4193 - Casa da Indústria –
78050-00 - Cuiabá - MT
Telefones: (65) 3611-1655/ 3611-1565 - E-mail: cin@fiemt.com.br

CIN nos Estados Brasileiros – www.cin.org.br

SEBRAE
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) é uma entidade
privada sem fins lucrativos criada com a missão de promover a competitividade e o
desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. A instituição
atua também com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do
processo de formalização da economia por meio de parcerias com o setor público e privado,
programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras
e rodadas de negócios.

SEBRAE em Mato Grosso


Endereço: Avenida Historiador Rubens de Mendonça, 3999 - 78050-000 Cuiabá - MT.
Telefone: (65) 3648-1252 - E-mail: comercializacao@mt.sebrae.com.br
SICME – Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia
A Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia, por meio da Unidade Gestora de
Comércio Exterior, presta atendimento e assessoramento às empresas de pequeno e médio
porte, auxiliando e acompanhando o processo de exportação e outros serviços correlatos;
expede, também, certidões que comprovam a condição de empresa industrial, nos
processos de regime especial para exportação.

Examina e encaminha ao Conselho Estadual de Desenvolvimento Empresarial (Cedem)


requerimento de empresas que solicitam enquadramento no Programa de Desenvolvimento
Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), para fins de importação e exportação
através do Porto Seco de Cuiabá.

Realiza inclusão de produtos e mercadorias, para compor a relação de produtos


incentivados, em conformidade com a Lei 7.958/2003 e Decreto 1.423/2003, para
importação desembaraçada em recinto alfandegado de Porto Seco localizado em Mato
Grosso.

Endereço: Avenida Getúlio Vargas, Cuiabá - MT


Telefone: (65) 3613-0063 ou 3613-0000.
Site: www.sicme.mt.gov.br

4.2. CÂMARAS DE COMÉRCIO


• Câmara Argentina de Comércio - http://www.cac.com.ar/
• Câmara Americana do Comércio - http://www.amcham.com.br/
• Câmara Brasileira de Comércio na Grã-Bretanha - http://www.brazilianchamber.org.uk/
• Câmara de Indústria e Comércio Brasil - Argentina RS e SC - http://www.cicbrar.com.br/
• Câmara de Comércio Argentino-Brasileira - http://www.camarbra.com.br/
• Câmara de Comércio Exterior - CAMEX - http://www.planalto.gov.br/
• Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha/Rio de Janeiro -
http://www.ahk.com.br
• Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha/São Paulo - http://www.ahkbrasil.com
• Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China - http://www.ccibc.com.br
• Câmara de Comércio Italiana - RS - Brasil - http://www.ccirs.com.br
4.3. CASAS DE CÂMBIO
Banco do Brasil
Endereço: Rua Barão de Melgaço, 3850, MT Câmbio
Bairro: Centro, Cuiabá – MT Endereço: Av. Getúlio Vargas, 1.175, Bairro:
Telefone: (65) 3316-5800 Centro, Cuiabá – MT
Telefone: (65) 3054-0306
Confidence Câmbio Email: daniel_cuiaba@hotmail.com
Endereço: Av. Historiador Rubens de
Mendonça, 3.300, Bairro: Bosque da
Saúde, Shopping Pantanal, Cuiabá – MT Parcam Cambio Turismo
Telefone: (65) 3644-0012 Endereço: Av. Historiador Rubens de
Email: cuiaba@confidencecambio.com.br Mendonça, 3.300, Bairro: Bosque da
Saúde, Shopping Pantanal, Cuiabá – MT,
Fitta Câmbio e Turismo Cuiabá Goiabeiras Telefone: (65) 3644-1003
Endereço: Av. Lavapés, 500, Bairro:
Goiabeiras, Shopping Goiabeiras, Cuiabá –
MT União Alternativa Turismo e Câmbio Ltda
Telefone: (65) 3023-5600 Endereço: Av. João Ponce de Arruda s/nº,
Email: cgbgoiabeiras@fittacambio.com Bairro: Jardim Aeroporto, dentro do
Aeroporto - Várzea Grande - MT
Mattos Câmbio e Turismo Ltda Telefone: (65) 3682-1359
Endereço: Rua Cândido Mariano, 465, Email: cambio.aerocgb@uniaoalternativa.com.br
Bairro: Centro, Cuiabá – MT
Telefone: (65) 3624-3360
Email: mattosturismo@hotmail.com
4.4. CONSULADOS EM MATO GROSSO

Consulado Honorário da Alemanha


Endereço: Av. França, 199 – Bairro: Santa Rosa – Cuiabá-MT
Telefone: (65) 3626-2073
Email: konsulkramm@terra.com.br
Contato: Tânia Kramm da Costa
Expediente: das 8 às 11h e das 13h30 às 17h

Consulado Honorário da Espanha


Endereço: Av. Filinto Müller, 62 – Bairro: Jardim Aeroporto – Várzea Grande-MT
Telefone: (65) 3688-7600
Email: esthermendoza@terra.com.br
Contato: Esther Drosghic Mendoza
Expediente: das 9 às 11h (terça-feira e quinta-feira) – Ligar para agendar horário

Consulado Honorário do Paraguai


Endereço: Rua Professor Américo Brasil – Bairro: Baú – Cuiabá-MT
Telefone: (65) 3023-0721 / 9904-6900
Email: anchifernan@yahoo.com.br
Contato: Angela Maria Fernandes
Expediente: Período matutino
4.5. SERVIÇOS DOS CORREIOS - EXPORTA FÁCIL
O Exporta Fácil é um conjunto de serviços dos Correios que oferece facilidades para
empresas e pessoas físicas (artesãos, agricultores, entre outros) que desejam exportar seus
produtos de maneira mais simples.

FUNCIONAMENTO
Você contrata a logística postal de sua mercadoria até o país de destino e os Correios cuida
do registro da operação no SISCOMEX da Receita Federal. Quem exporta pelo Exporta Fácil
não precisa obter antecipadamente o REI (Registro de Importador/Exportador), nem
aguardar a emissão da DSE (Declaração Simplificada de Exportação).

COMO UTILIZAR
É simples, basta seguir alguns passos:
• Procure uma das Agências dos Correios que estão em todo o Brasil.
• Preencha o formulário único de postagem do serviço (AWB). Ele é auto-explicativo.
Se preferir, preencha pelo site dos Correios.
• Faça a postagem na agência. Quem tem contrato com os Correios, pode usar o
serviço Disque Coleta (* 3003-0100 - Destinado a capitais, regiões metropolitanas e
cidades - sedes de DDD; * 0800 725 7282 - Vale para todas as demais localidades
brasileiras que não têm tecnologia para serem atendidas pelo 3003). A partir daí, os
Correios é responsável pelo produto.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS
• Além de mercadorias, pode enviar amostras ou documentos. Os Correios dispõem de
ótimas soluções para o envio de documentos, especialmente aqueles inerentes ao
processo exportador.
• Cada remessa pode ter valor máximo de U$ 50.000 (cinquenta mil dólares) em
mercadorias.
• Cada pacote pode pesar até 30 quilos, conforme a modalidade de serviço escolhida.
• A exportação já conta com um seguro automático gratuito, mas pode-se contratar
um seguro opcional quando a mercadoria tiver valor agregado acima do seguro
automático gratuito.
• Clientes com contrato ganham prazo no pagamento da postagem.

Para obter maiores informações acesse


http://www.correios.com.br/produtosaz/produto.cfm?id=5CFF5D83-BCDF-F199-
992CC0A65742D7AA

Ou, se preferir, entre em contato com Sr. José Maria de Jesus (65) 3611-1125.
4.6. SERVIÇOS DOS CORREIOS - IMPORTA FÁCIL
É o serviço dos Correios que oferece facilidades para pessoas físicas e jurídicas que desejam
importar produtos do exterior.

FUNCIONAMENTO
O importador pedirá o seu licenciamento pela internet na página dos Correios, que fará o
desembaraço via meio eletrônico e entregará sua encomenda em casa ou no local indicado.
Quando o importador efetua a contratação do serviço Importa Fácil ele será contatado via e-
mail pelos Correios para fins de orientações e pagamentos.

IMPORTA FÁCIL PESSOA JURÍDICA


Destinado às pessoas jurídicas que necessite importar produtos diversos para utilização
própria e/ou comercialização, até o valor de U$ 3.000 (três mil dólares) ou o equivalente em
moeda estrangeira.

CARACTERÍSTICAS DO SERVIÇO
• Tributação simplificada – RTS
• Desembaraço aduaneiro, sem necessidade de habilitação do importador na Receita
Federal (RADAR).
• Registro da Declaração Simplificada de Importação - DSI, sem custos adicionais
• Limite de importação: U$ 3.000 (três mil dólares)
• Peso máximo: 30 kg (por encomenda)
• Dimensões máximas: 1,50m (A+L+C)

COMO UTILIZAR
• Solicitar a Fatura Proforma para dar a conhecer o produto e a cotação.
• Fazer o cadastro no site: www.correios.com.br/importafacil
• Para o envio da remessa: Formulário de postagem (AWB) e Fatura Comercial.

LOGÍSTICA ADUANEIRA
A ECT insere os dados da remessa no SISCOMEX, realiza a vistoria física da mercadoria e
contata o importador via e-mail, informando os custos alfandegários da importação:
II + ICMS + CPMF + Taxa do Desembaraço

FINALIZAÇÃO DA IMPORTAÇÃO
Após o desembaraço da mercadoria a ECT prosseguirá com a entrega da remessa no
endereço do importador.

Para obter maiores informações acesse www.correios.com.br/importafacil. Ou, se preferir,


entre em contato com Sr. José Maria de Jesus (65) 3611-1125.
4.7. DESPACHANTES ADUANEIROS

Audicontábil Consultores - Cuiabá/MT Elite Assessoria e Consultoria


Marlene Pouso em Comércio Exterior - Cuiabá/MT
marlene.pouso@audicontabil.com.br Elizete Barros
Tiago Dorneles (65) 3052-7525
tiago.comercioexterior@brturbo.com.br (65) 9983-8063
(65) 3623-0500 elizete@elitecomex.com.br
(65) 9956-3140 / (65) 8121-0141 elite@elitecomex.com.br

CIMPEX - Comércio Exterior Nation Assessoria - Cuiabá/MT


Cáceres/MT Marisa Cortese
Zeno Tavares marisacortese@yahoo.com.br
(65) 3223-1814 Juliana Cortese
(65) 9614-7202 julianacortese@yahoo.com.br
cimpex@terra.com.br (65) 3028-7418
(65) 8141-1074 / (65) 8124-1075

Confiança Despachos Aduaneiros


Cáceres/MT Universo - Cuiabá/MT
Gilson Ranzuli Salomão Vitor Galesso
(65) 3223-5582 universo.assessoria@gmail.com
(65) 9625-7201 (65) 3028-6346
(65) 9964-0078 (65) 4141-1855
confianca.cda@brturbo.com.br

Direcional Despachos Aduaneiros Jodilene Patrícia S. Oliveira


Cáceres/MT Cuiabá/MT
Benedito Custódio dos Santos Matos (65) 3314-2219
(65) 3223-7943 (65) 9634-2148
(65) 9922-6060 patricia@castrillonpneus.com.br
direcional@hotmail.com

Despachantes habilitados para emitir o Certificado de Origem Digital (COD) para


exportadores.
4.8. EMPRESA COMERCIAL EXPORTADORA e TRADING
COMPANY
Trading companies (TC) e empresas comerciais exportadoras (ECE) têm os mesmos
direitos, obrigações e benefícios, diferenciando-se apenas no quesito de constituição
(S.A. ou LTDA.).

Em relação ao tratamento tributário para fins de exportação, verifica-se, nas vendas


das empresas produtoras para as comerciais exportadoras, a não incidência do
Imposto sobre Comércio de Mercadorias e Serviços (ICMS), a suspensão do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), a isenção da Contribuição para Fins de
Seguridade Social (COFINS), a não incidência do Programa de Integração Social (PIS) e
do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) ou da Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL) (a depender do regime tributário). Observam-se também peculiaridades
na aplicação do tratamento fiscal para compra de mercadorias que integram os
produtos a serem exportados e para a saída de bens para o exterior.

Benefícios fiscais:
• ICMS – Parágrafo Único da Cláusula Primeira do Convênio ICMS 113/96 (redação
dada pelo convênio ICMS 61/03);
• IPI – Artigo 42, inciso V, do RIPI;
• COFINS – Artigo 45, inciso VIII, do Decreto nº 4.524, de 17 de dezembro de
2002;
• PIS - Artigo 5º, inciso III, da Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002;
• IRPJ/ CSLL – dependem do regime tributário adotado pela empresa.

De acordo com o Decreto-Lei nº 1.248/1972, para que as empresas comerciais


exportadoras possam usufruir dos benefícios fiscais, é necessário que:

1. Obtenham registro especial na Secretaria de Comércio Exterior - SECEX e


Receita Federal do Brasil - RFB;
2. Sejam constituídas sob forma de sociedade por ações;
3. Possuam capital mínimo fixado pelo Conselho Monetário Nacional.

É grande a importância das empresas comerciais exportadoras que realizam a


intermediação entre os produtores nacionais e os importadores externos, vez que a
exportação depende de conhecimentos específicos, tais como: procedimentos
comerciais; mercados e suas características; riscos comerciais e fiscais; procedimentos
necessários à contratação de transporte e seguro; formas de pagamentos;
financiamentos disponíveis, sem que se mencione as dificuldades devidas às diferenças
de idiomas e costumes. Detendo conhecimento especializado, estrutura adequada e o
aporte financeiro necessário, essas empresas facilitam a colocação dos produtos no
exterior.

Após a aquisição das mercadorias, as atividades especializadas e os riscos inerentes ao


comércio internacional passam para as empresas comerciais exportadoras,
constituídas ao amparo do Decreto-Lei nº 1.248/1972, que promovem sua exportação
sem que os respectivos produtores, na grande maioria das vezes empresas de
pequeno e médio porte, que isoladamente não teriam condições de exportar os seus
produtos, necessitem conhecer qualquer mecanismo relacionado ao comércio
exterior.

Outro benefício decorrente de operações realizadas por meio das empresas comerciais
exportadoras, constituídas ao amparo do Decreto-Lei nº 1.248/1972, para as pequenas
e médias empresas que não exportam diretamente, é a possibilidade de utilização do
regime de drawback. Conforme a Portaria SECEX nº 10, de 24/05/2010, pode ser
considerada para fins de comprovação do referido regime, a venda efetuada no
mercado interno à empresa comercial exportadora, com o fim específico de
exportação.

As operações efetuadas por "tradings" caracterizam-se, principalmente, por:


• exportação de produtos de diferentes fornecedores de forma consolidada;
• necessidade de menor capital de giro, devido às operações casadas;
• melhor atendimento aos clientes, por oferecer variada gama de produtos;
• redução dos custos operacionais;
• estoques que permitam regularidade de fornecimento;
• atuação em diversos mercados.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - APEX-Brasil, em


2008, iniciou o Projeto Tradings do Brasil, com o intuito de ampliar a participação de
pequenas e médias empresas nas exportações brasileiras por meio de empresas
comerciais exportadoras e trading companies.

Veja os links:
http://www.tradingsdobrasil.com.br/dtb.htm
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=3576
http://app.pr.sebrae.com.br/blogs/posts/comercioexterior?c=2184
4.9. ESCRITÓRIOS DE DIREITO INTERNACIONAL

Edgar Humberto Alves Filho


Endereço: Av. Historiador Rubens de Mendonça, 1894, sala 707 - Edifício Maruanã
Cuiabá-MT
Telefone: (65) 3027-6937/ 9992-0165/ 9251-3068/ 9973-5295
Email: mmedgar@ig.com.br ou mm_edgar@hotmail.com

Ney Alves de Arruda


Rua 01, casa 159, Residencial Santorini, Boa Esperança – Cuiabá-MT
Telefone: (65) 3054-4122 / 9971-9391
Email: neyarruda@gmail.com

Rafael Costa Bernardelli


Rua Chofi, 63, Santa Rosa, Cuiabá-MT
Telefone: (65) 3626-3006 / 8157-9578
Email: rafael@mmo.adv.br

Wesson Pinheiro
Endereço: Av. Presidente Marques, 59, Goiabeiras – Cuiabá-MT
Telefone: (65) 3052-0688 / 9981-6699
Email: wesson@terra.com.br

Alex Tocantins Matos


Kleber Tocantins Matos
Endereço: Rua dos Girassóis, 53 – Jardim Cuiabá – Cuiabá – MT
Telefone: (65) 3623-7713 / 8112-9013 / 8112-9113
Email: alex@tocantinsadvocacia.com.br / kleber@tocantinsadvocacia.adv.br
4.10. FINANCIAMENTOS PARA EXPORTAÇÃO
BNDES - Financiamento Pré-embarque Ágil
Financia a produção nacional de bens a serem exportados, associada a um
Compromisso de Exportação, para um período de 6 (seis) a 12 (doze) meses.

BNDES - Financiamento Pré-embarque


Financia a produção nacional de bens a serem exportados em embarques específicos.

BNDES - Financiamento Pré-embarque Automóveis


Financia, na fase pré-embarque, a produção destinada à exportação de automóveis de
passeio.

BNDES - Financiamento Pré-embarque Empresa Âncora


Financia a comercialização de bens produzidos no Brasil, por micro, pequenas e médias
empresas através de empresa exportadora (empresa âncora).

BNDES - Financiamento Pós-embarque


Financia a comercialização de bens e serviços nacionais no exterior, através de
refinanciamento ao exportador, ou através da modalidade buyer's credit.

BNDES - Financiamento Pré-embarque Especial


Financia a produção nacional de bens a serem exportados, sem vinculação com
embarques específicos, mas com período pré-determinado para a sua efetivação.

Export-Import Bank of the United States


Agência norte-americana financiadora de compras de mercadorias e serviços
americanos por compradores internacionais com capacidade de obtenção de crédito
em condições não disponíveis nas fontes tradicionais de comércio e financiamento
estruturado.

Fundo de Aval às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - FAMPE


Tem a função exclusiva de complementar as garantias exigidas das micro e pequenas
empresas pelos agentes financeiros.

Fundo de Garantia para a Promoção da Competitividade - FGPC


Garante parte do risco de crédito das instituições financeiras nas operações de micro,
pequenas e médias empresas exportadoras que venham a utilizar especificamente
BNDES Automático, FINAME, FINEM e Apoio à Exportação que são linhas de
financiamento.

Proger Exportação - Banco do Brasil


Linha de crédito, disponível no Banco do Brasil, exclusiva para micro e pequenas
empresas. O financiamento utiliza recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)
e destina-se a empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões.
Seguro de Crédito à Exportação
Como funciona o Seguro de Crédito à Exportação e as instituições financeiras
habilitadas a operar. Site da Seguradora Brasileira de Seguro de Crédito S/A.

PROEX Banco do Brasil


Programa de financiamento às exportações de bens e serviços (PROEX), com
informações sobre modalidades de financiamento, beneficiários, condições de crédito
e produtos elegíveis.

Para obter maiores informações acesse uma instituição financeira.

Banco da Amazônia - www.bancoamazonia.com.br


Banco do Brasil - www.bb.com.br
BNDES - www.bndes.org.br
Bradesco - www.bradescocambio.com.br
Caixa Econômica Federal - www.caixa.gov.br
HSBC – www.hsbc.com.br
Itaú – www.itau.com.br
4.11. FINANCIAMENTOS PARA IMPORTAÇÃO
Finimp

O que é?
Conjunto de linhas de crédito especiais para a importação de bens de capital,
máquinas, equipamentos e serviços. Com elas, sua Empresa pode renovar ou
modernizar o parque industrial e estar preparada para as exigências do mercado atual.

A quem se destina?
Empresas importadoras clientes do Banco do Brasil.

Principais vantagens:
Taxas fixas ao longo de todo o financiamento, o que facilita a previsão do fluxo de
caixa do importador;
Taxas de juros compatíveis às praticadas no mercado internacional;
Linhas de crédito com prazos que podem chegar a 10 anos;
Financiamento de até 100% do valor da importação, incluindo despesas locais com o
desembaraço da mercadoria nos financiamentos de longo prazo;
Acesso à tecnologia estrangeira ainda não presente no Brasil;
Consultoria e assessoria especializada por parte de funcionários do Banco do Brasil em
todo o processo.

Leasing Internacional
Financiamento para aquisição de bens novos, produzidos no Brasil ou exterior, e
utilizados para uso próprio do arrendatário.

Overdraft PJ
Crédito rotativo para cobertura de saque a descoberto em conta corrente, a fim de
subsidiar eventual necessidade financeira do cliente.

Financiamento à Importação a Longo Prazo


Esta modalidade de crédito, permite viabilizar as importações de bens, máquinas,
equipamentos e serviços que requerem financiamento a longo prazo, em geral, de 2 a
10 anos. As condições de financiamento estão vinculadas ao valor e às características
dos produtos e serviços negociados, e serão determinadas por banqueiros externos
fornecedores das linhas de crédito.

Financiamento a Importação
Linhas de crédito captadas no exterior para financiamento aos importadores por um
prazo negociado com o banco. Podem ser obtidas pelo importador com o banqueiro
no exterior ou com o banco brasileiro.
Financiamento a Importação - desconto de saque
Empréstimo ao importador brasileiro, pelo exportador estrangeiro, através do aceite
(pelo importador) de um saque em que este se compromete a fazer o pagamento de
suas importações em data futura.

Para obter maiores informações acesse:

Banco do Brasil - www.bb.com.br


Banco Bradesco - www.bradesco.com.br
Banco Real - www.bancoreal.com.br
Banco Itaú – www.itau.com.br
4.12. Órgãos Anuentes
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)
Edneusa Belarmino de Lima
(65) 3617-6802
edneusa.lima@anvisa.gov.br

Delegacia da Receita Federal do Brasil


Seção de Administração Aduaneira
Paolo Raphael Silva de Albuquerque
(65) 3615-2029

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)


Telefone: (65) 3648-9100

Instituto de Metrologia e Qualidade de Mato Grosso (IMEQ – MT)


Elaine da Silva Barros Prado
(65) 3624-8785 / 9982-1953
elaine@imeq.mt.gov.br

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)

Alzira Araújo Menezes Catunda


Fiscal Federal Agropecuário
Chefe da Divisão de Defesa Agropecuária -DDA/SFA/MT
alzira.catunda@agricultura.gov.br / dda-mt@agricultura.gov.br
(65) 3688-6718

Antônio Gomes de Souza


Fiscal Federal Agropecuário
Chefe da UVAGROCUIABA- UVGECGB/DDA/SFA/MT
antonio.souza@agricultura.gov.br
(65) 3688-6703 / 3316- 8212

Natanael Ferrarezi
Fiscal Federal agropecuário
Chefe da UVAGROCÁCERES/MT
natanaell.ferrarezi@agricultura.gov.br
(65) 3222-2484
4.13. PORTO SECO CUIABÁ
Destinado às empresas que realizam importação e exportação. É o local onde as
mercadorias exportadas ou importadas podem ser armazenadas, inspecionadas e
desembaraçadas.

O Porto Seco oferece serviços alfandegários, orientação de técnicos especializados em


logística de transporte e assuntos gerais ligados ao Comércio Exterior.

Serviços
• Movimentação e armazenagem de mercadoria;
• Estadia de veículos, contêineres e unidades de carga;
• Pesagem, limpeza e desinfecção de cargas e veículos;
• Fornecimento de energia para contêineres frigoríficos;
• Coleta de amostras;
• Lonamento e deslonamento;
• Colocação de lacres;
• Unitização e desunitização de cargas;
• Etiquetagem, marcação, remarcação e colocação de selos fiscais em produtos
importados, em atendimento à Legislação Nacional do Adquirente;
• Consolidação e desconsolidação de cargas para volumes menores de
comercialização;
• Agilidade nos desembaraços com a presença constante da Receita Federal e
dos Ministérios da Agricultura e da Saúde;
• Emissão dos documentos necessários e exigíveis em todos os processos
pertinentes;
• Redução significativa nas tarifas, em relação ao desembaraço em portos,
aeroportos e fronteiras;
• Depósito Alfandegado Público na importação e exportação;
• Entreposto aduaneiro de uso público na importação e exportação;
• Exportação no regime de Depósito Alfandegado Certificado-DAC/DUB; Depósito
Especial Alfandegado;
• Drawback;
• Desembaraço sobre rodas;
• Importação e exportação rodoviária no sistema MIC/DTA;
• Reembalagem, paletização, lonamento e peação de carga;
• Área de apoio para despachantes com Siscomex e Fornecimento de paletes,
remarcação e renumeração de volumes.

Para obter maiores informações acesse www.portoseco.com.br. Ou se preferir, entre


em contato com o Departamento Comercial pelo fone (65) 3316-8200.
4.14. SETOR DE PROMOÇÃO COMERCIAL (SECOM)
Os SECOMs são as “antenas” do Departamento de Promoção Comercial e
Investimentos do Ministério das Relações Exteriores, instalados em 100 postos
estratégicos no exterior.

São responsáveis por:


• Captação e divulgação de informações sobre demandas de importação de
produtos brasileiros e de investimento
• Apoiar empresas brasileiras em busca de novos mercados e negócios
• Participação de empresários em feiras, missões e outros eventos
• Produzir pesquisas de mercado e de outros produtos
• Análise de competitividade e concorrência

A listagem completa dos SECOMs no mundo está neste link:


http://www.brasilglobalnet.gov.br/SECOMs/Pesquisa/frmPesqListaSecom.aspx
4.15. TRANSPORTE INTERNACIONAL

Inovar Transportes e Logística TNT Araçatuba Transportes de


Irineu Carlos Turazzi Logística S.A
(65) 3665-3333 Jeder Ribeiro Dias
carlinhos@inovartransportes.com.br (65) 2123-2819/2820
www.inovartransportes.com.br cgb.ven@arex.com.br
www.tntaracatuba.com.br

Transportes Rodoviário de Carga Transmino Transportes Ltda


Dinâmico Express (65) 3316-8207
Pedro Henrique Fernandes (65) 3316-8221
(65) 3223 8179 / 3223 - 2699
(65) 8119-5824
pedrodinamico@terra.com.br

Agentes de Carga

Empresas que oferecem serviços de agenciamento de cargas aéreas, marítimas,


rodoviárias e ferroviárias. Podem ser cargas nacionais e/ou internacionais.

www.portaldostransportes.com.br
4.16. ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO (ZPE)
A ZPE – Zona de Processamento de Exportação é definida como sendo um distrito
industrial incentivado, onde as empresas operam com isenção de impostos, liberdade
cambial e procedimentos administrativos simplificados, com a condição de destinarem
pelo menos 80% (oitenta por cento) da sua produção ao mercado externo. A ZPE traz
como importante diferencial a segurança jurídica na manutenção dos incentivos por
ela concedidos, pelo prazo estipulado em lei federal (20 anos).

Objetivos da ZPE
• Atrair investimentos voltados para as exportações;
• Colocar as empresas nacionais em igualdade de condições com seus
concorrentes localizados em outros países, que dispõem de mecanismos
semelhantes;
• Criar empregos;
• Aumentar o valor agregado das exportações e fortalecer o balanço de
pagamentos;
• Difundir novas tecnologias e práticas mais modernas de gestão;
• Corrigir desequilíbrios regionais.

Vantagens para as empresas instaladas em ZPE


• Suspensão dos seguintes impostos e contribuições:
o II - Imposto de Importação
o IPI – Imposto sobre Produto Industrializado
o AFRMM - Adicional sobre Frete para Renovação da Marinha
o PIS/COFINS
o PIS/COFINS-Importação – nas compras dos bens e serviços para ativo
imobilizado, dos insumos para a produção, tanto no mercado interno e
importações e também nas exportações.
• Garantia da concessão para manter 100% das divisas obtidas nas suas
exportações no exterior, independente da resolução do Conselho Monetário
Nacional (CMN);
• Dispensa de licença ou de autorização de órgãos federais, com exceção dos
controles de ordem sanitária, de interesse da segurança nacional e de proteção
do meio ambiente, em processos de importação e exportação;
• Redução de até 100% do ICMS – Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e
Prestação de Serviços por meio do PRODEIC – Programa de Desenvolvimento
Industrial e Comercial de Mato Grosso;
• Isenção ou redução dos tributos municipais durante o prazo de 20 (vinte anos):
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Territorial e Urbana, ISSQN – Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza, Taxa de Licença para Funcionamento,
Taxa de Licença para Funcionamento e Taxas de Licença para Execução, Vistoria
Parcial ou Final de Obras.
• Possibilidade de redução à zero da alíquota do IR incidente sobre remessas ao
exterior para pagamento de despesas relacionadas com pesquisa de mercado
no exterior e promoção de produtos brasileiros.
• Aplicação dos incentivos ou benefícios fiscais:
o Os previstos para as áreas da SUDAM, SUDENE e dos Programas de
Desenvolvimento da Região Centro-Oeste que visam à promoção do
desenvolvimento regional.
o Os previstos no art. 9º da MP nº 2.159-70 de 2001 (Promoção Comercial
no Exterior)
o Os previstos na Lei nº 8.248 de 1991 (Lei da Informática e Automação)

Requisitos
Para fazer parte de uma ZPE a empresa deve realizar encaminhamento de Projeto de
Viabilidade Técnico Econômico ao CZPE – Conselho das Zonas de Processamento de
Exportações para análise e aprovação, com a seguinte documentação.
A obtenção de área pelos interessados, se inicia no envio de Carta de Intenção para a
AZPEC S.A., contendo:
• Identificação da empresa;
• Características do dimensionamento físico;
• Características do dimensionamento sócio-econômico;
• Mercado;
• Consumo previsto de energia elétrica;
• Consumo previsto de água;
• Insumos;
• Investimentos previstos;
• Prazos;
• Fontes de recursos.

Fonte: www.abrazpe.org.br

Para obter maiores informações entrar em contato com o Sr. Pedro Lacerda pelo
telefone (65) 9936-9335 / 8143-9955, ou por email lacerdapedro@hotmail.com
www.abrazpe.org.br
4.17. SINDICATOS DAS INDÚSTRIAS
SEGMENTO SIGLA SINDICATO
Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Alimentação no Estado de MT
SIAMT
Telefone: (65) 3644-1026 Email: siamt@siamt.com.br
Sindicato das Indústrias da Alimentação de Barra do Garças
SIA / BARRA
Telefone: (66) 9988-2022 Email: serra.allta@uol.com.br
Alimentação Sindicato das Indústrias da Alimentação de Cáceres e Região
SIA / CÁCERES
Telefone: (65) 3223-1834 Email: siacaceres@gmail.com
Sindicato das Indústrias da Alimentação de Rondonópolis e Região Sul
SIAR / SUL do Estado de MT
Telefone: (66) 3421-4947 Email: siar.sul.mt@terra.com.br
Sindicato das Indústrias do Biodiesel no Estado de Mato Grosso
Biodiesel SINDIBIO
Telefone: (65) 3611-1585 Email: sindibiomt@hotmail.com
Sindicato da Indústria Cerâmica e Construção do Estado de MT
Cerâmica SICCEMT
Telefone: (65) 3682-0370 Email: siccemt@yahoo.com.br
Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de MT
SINCOP
Telefone: (65) 3623-1470 Email: sincopmt@terra.com.br
Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Rondonópolis
SINDUSCON /SUL
Telefone: (66) 3421-4947 Email: sinduscon.sul@terra.com.br
Construção SINDUSCON/MT
Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso
Telefone: 3627-3020 Email: sinduscon.mt@terra.com.br
Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Construção e do Mobiliário
SINDUSCOM /
do Alto Pantanal
SUDOESTE
Telefone: (65) 3223-1834 Email: sinduscomcaceres@gmail.com
Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros, Peles E Afins do
SINCURT
Curtume Estado de MT
Telefone: (65) 3644-3443 Email: sincurt@terra.com.br
Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de
Energético SINDENERGIA Energia Elétrica e Gás no Estado de MT
Telefone: (65) 3644-3443 Email: sindenergia@sindenergia.com.br
Sindicato das Indústrias de Extração do Calcário do Estado de MT
SINECAL
Extração Fone: (65) 3623-5000 Email: administrativo@sinecal.com.br
Mineral SINDIMINÉRIO
Sindicato das Indústrias Extrativas de Minérios do Estado de MT
Telefone: (65) 3611-1576 Email: sindiminerio@hotmail.com
Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de MT
Frigorífico SINDIFRIGO Telefone: (65) 3625-3149 Email: sindfrig@terra.com.br

Gesso, Sindicato das Indústrias do Gesso no Estado de MT


Mármore e SINGEGRAN-MT Telefone: (65) 3611-1585 Email: singegranmt@hotmail.com
Granito
Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Mato Grosso
Gráfica SIGEMT Telefone: (65) 3644-2710 Email: sigemt@sigemt.com.br
Sindicato das Indústrias de Laticínio do Estado de MT
Laticínio SINDILAT Telefone: (65) 3644-3443 Email: sindilat@sindilatmt.com.br
Sindicato das Indústrias Madeireiras do Vale do Arinos
SIMAVA Telefone: (66) 3556-3865 Email: simava_arieli@hotmail.com
Sindicato das Indústrias de Base Florestal do Estado de MT
SINDIFLORA
Telefone: (66) 3552-4309 Email: sindiflora@hotmail.com
Sindicato das Indústrias de Laminados e Compensados do Estado de
SINDILAM MT
Telefone: (65) 3644-3551 Email: sindilam@brturbo.com.br
Sindicato das Indústrias Madeireira do Médio Norte no Estado de
SINDINORTE MT
Madeira Fone: (66) 3386-1093 Email: sindinorte.mt@hotmail.com
Sindicato das Indústrias Madeireiras do Noroeste
SIMNO Telefone: (66) 3566-1698 Email: simno@brturbo.com.br
Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de MT
SINDUSMAD Fone: (66) 3531-5900 Email: sindusmad@sindusmad.com.br
Sindicato dos Madeireiros de Sorriso
SIMAS Telefone: (66) 3544-4500 Email: sindsimas@hotmail.com
Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de MT
SIMENORTE Telefone: (66) 3521-2567 Email: simenorte@gmail.com
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material
SINDIMEC / SUL Elétrico da Região Sul de MT
Telefone: (66) 3421.4947 Email: sindimecraphael@terra.com.br
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material
Metalurgia, SINDIMEC/Cáceres Elétrico de Cáceres
Mecânica e Telefone: (65) 3223-1834 Email: sindimeccaceres@gmail.com
Materiais Sindicato Intermunicipal da Indústria de Reparação de Veículos e
Elétricos SINDIREPA Acessórios do Estado de Mato Grosso
Telefone: (65) 3611-1585 Email: sindirepamt@terra.com.br
Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas de
SINDIMEC/MT Manutenção Industrial e de Material Elétrico do Estado de MT
Telefone: (65) 3644-2575 Email: sindimec@sindimec.com.br
SIMONORTE Sindicato das Indústrias de Móveis do Norte de MT
Telefone: (66) 66 8411-7377 Email: simonorte@bol.com.br
Móveis Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Mobiliário do Estado de
SINDIMOVEL MT
Telefone: (65) 3628-3320 Email: sindimovel@hotmail.com
Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de
Panificação e
SINDIPAN MT
Confeitaria Telefone: (65) 3644-7882 Email: sindipan.mt@terra.com.br
Sindicato Intermunicipal das Indústrias Químicas do Estado de MT
Químico SINDIQUIMI Telefone: (65) 3611-1614 Email: sindiquimimt@gmail.com
Sindicato das Ind. de Reciclagem de Resíduos Industriais,
Reciclagem SINDIRECICLE Domésticos e de Pneus do Estado MT
Telefone: (65) 3611-1636 Email: sindirecicle2010@hotmail.com
Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de MT
Sucroalcooleiro SINDALCOOL Telefone: (65) 3642-2606 Email: sindalcool@sindalcool-mt.com.br
Sindicato das Indústrias do Vestuário do Estado de MT
Vestuário SINVEST Telefone: (65) 3644-3443 Email: sinvest.mt@gmail.com
5. ACORDOS COMERCIAIS E SISTEMAS DE PREFERÊNCIAS (SGP e
SGPC)
Sistema Geral de Preferências (SGP)

O Sistema Geral de Preferências (SGP) é o programa que tem por objetivo promover o
acesso preferencial dos países em desenvolvimento por meio de reduções tarifárias
totais ou parciais, concedidas unilateralmente pelos países outorgantes, a fim de que
mercadorias de países em desenvolvimento possam ter um acesso privilegiado aos
mercados dos países desenvolvidos.

Os países outorgantes beneficiam produtos agrícolas (capítulos 01 a 24 do SH) e


industriais (capítulos 25 a 97 do SH), segundo listas de concessão de benefício.

Países Outorgantes:
• Canadá
• Estados Unidos da América (inclui Porto Rico)
• Japão
• Noruega
• Nova Zelândia
• Suíça (inclui Liechtenstein)
• Turquia
• União Aduaneira da Eurásia (Rússia, Belarus e Cazaquistão)
• União Europeia

Sistema Global de Preferências Comerciais (SGPC)

O Acordo sobre o Sistema Global de Preferências Comerciais entre Países em


desenvolvimento (SGPC) foi concluído em Belgrado, em abril de 1988, com o objetivo
de estreitar as relações comerciais entre países em desenvolvimento.

O SGPC entrou em vigor em 19/04/1989, tendo sido ratificado por 40 países, incluindo
o Brasil. A participação no Acordo está reservada exclusivamente aos países em
desenvolvimento membros do Grupo dos 77.

Atualmente está em fase de internalização no Brasil a Rodada São Paulo do SGPC,


concluída em 15/12/2010, que aprofundou as concessões tarifárias para o Mercosul e
para um grupo de sete países: Cuba, Coréia do Sul, Egito, Índia, Indonésia, Malásia e
Marrocos.

Fonte: www.comexbrasil.gov.br
5.1. Certificado de Origem
O Certificado de Origem, documento que comprova a nacionalidade do produto, é
necessário para o exportador obter os benefícios alfandegários previstos nos acordos
comerciais do Brasil com outros países. As federações de indústrias estão entre as
instituições que têm a autorização do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior para emitir os certificados. Atualmente, o Sistema Indústria é o
maior emissor do país, com o equivalente a cerca de 75% do total de certificados no
país.

Vantagens
A principal vantagem em se emitir o Certificado de Origem é que o exportador poderá
concorrer com preços mais competitivos, tornando-se mais eficiente e conquistando
novos mercados. O que possibilita ganhos tanto para os próprios exportadores, quanto
para os importadores e consumidores. Além disto, possibilidade de redução de custo
da operação, uma vez que pode agregar margens de preferência percentuais sob as
tarifas vigentes de importação, concedendo redução total ou parcial do imposto de
importação no país de destino da mercadoria. Com isto há ainda a possiblidade de a
empresa vender seus produtos auferindo margens de lucro superiores às que teria se
não fossem os benefícios concedidos.

A Rede de Centros Internacionais de Negócios (Rede CIN), da Confederação Nacional


da Indústria (CNI), oferece aos exportadores a emissão on line do Certificado de
Origem, através do SISTEMA COD BRASIL.

Com o serviço informatizado, o tempo médio de emissão do documento caiu de dois


dias desde o momento em que a empresa começava a preencher as informações até
receber a aprovação para apenas 15 minutos em média. Além disso, o novo sistema
evita erros, reduz os custos com a burocracia e dá maior segurança ao exportador.

Através da ferramenta é possível acessar um banco de dados único e disponível em


todo território nacional, facilitando a operação de empresas que possuem relação com
fornecedores ou prestadores de serviço em diferentes regiões do Brasil além de evitar
o retrabalho com a duplicidade de documentos.

Em Mato Grosso, os Certificados são emitidos pela Federação das Indústrias (FIEMT),
por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN-MT). www.cod.cni.org.br (65) 3611-
1565
Acordos vigentes:
Preferência Tarifária Regional entre países da ALADI (PTR-04)
Acordo de Bens Culturais entre países da ALADI (AR-07)
Acordo de Sementes entre países da ALADI (AG-02)
Brasil - Uruguai (ACE-02)
Brasil - Argentina (ACE-14)
Mercosul (ACE-18)
Mercosul - Chile (ACE-35)
Mercosul - Bolívia (ACE-36)
Brasil - México (ACE-53)
Mercosul - México (ACE-54)
Automotivo Mercosul - México (ACE-55)
Mercosul - Peru (ACE-58)
Mercosul - Colômbia, Equador e Venezuela (ACE-59)
Brasil - Guiana (ACE-38)
Brasil - Suriname (ACE-41)
Mercosul - Cuba (ACE-62)
Mercosul - Índia
Mercosul - Israel
Mercosul/ SACU – ainda sem vigência
Mercosul/Egito - ainda sem vigência
Mercosul/Palestina - ainda sem vigência

Acordos em negociação:
Mercosul - União Européia

Fonte:
MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
www.desenvolvimento.gov.br
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=405
6. FEIRAS MUNDIAIS
Uma das formas mais eficazes de se prospectar mercados, conhecer tendências,
identificar concorrentes mundiais, selecionar representantes e distribuidores,
aproximar relações comerciais com fornecedores e clientes é viajar para o exterior
para visitar feiras, eventos, centros tecnológicos e novos parceiros comerciais.

As feiras comerciais têm-se constituído num dos mais eficientes canais de contato.

SETOR FEIRA PAÍS MÊS


ALIMENTARIA Portugal Abril
POLAGRA Polônia Setembro
Alimentos e
SANA Itália Setembro
Bebidas
SIAL China Maio
SIAL - MERCOSUL Argentina Agosto/Setembro
BAUMA China Novembro
BAUMA (trienal) Alemanha Abril
Construção Civil
BATIMAT França Novembro
BIG 5 Emirados Árabes Novembro
BREAD & BUTTER Alemanha Janeiro
HEIMTEXTIL Alemanha Janeiro
Indumentário
PRET-À-PORTER França Janeiro
SIMM Espanha Setembro
Metal EIMA Itália Novembro
Mecânico EMO Alemanha Setembro
HANNOVER Alemanha Abril
HIGH POINT Estados Unidos Abril
Móveis e Madeira LIGNA Alemanha Maio
SALONE DE MÓBILE Itália Abril
XYLEXPO Itália Maio
CANTON FAIR China Abril / Outubro
EXPOCOMER Panamá Abril
Multisetorial EXPOCRUZ Bolívia Setembro
FIHAV Cuba Novembro
SAITEX África do Sul Julho
7. GLOSSÁRIO DO COMÉRCIO EXTERIOR
Associação Latino Integração (ALADI): acordo de integração regional estabelecido
entre doze países da América Latina: Bolívia, Equador, Paraguai, Chile,
Colômbia, Cuba, Peru, Uruguai, Venezuela, Argentina, Brasil e México.

Anuência: autorização de órgão governamental para liberação de exportação de


mercadoria na área de sua competência. Exemplos: IBAMA: aves silvestres; Exército:
armas e munições.

Apólice ou Certificado de Seguro: certificado de contratação do seguro de transporte


internacional nas operações conduzidas sob modalidades onde o exportador e
responsável pela contratação do seguro.

Associação Latino América de Integração (ALADI): acordo de integração regional


estabelecido entre doze países da América Latina: Bolívia, Equador, Paraguai, Chile,
Colômbia, Cuba, Peru, Uruguai, Venezuela, Argentina, Brasil e México.

BACEN: Banco Central do Brasil – responsável pelo controle das operações cambiais na
exportação.

Borderô ou Carta de Entrega: formulário do banco negociador dos documentos, no


qual o exportador relaciona todos os documentos, foram entregues ao banco. A cópia
protocolada pelo banco é a prova do exportador do cumprimento da exigência da
negociação dos documentos conforme legislação específica imposta pelo Banco
Central.

Câmara de Comércio Exterior (CAMEX): órgão interministerial integrante do Conselho


de Governo que tem por objetivo a formulação, adoção, implementação e a
coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior de bens e
serviços, incluindo o turismo.

Certificados: são emitidos por imposição brasileira ou do país importador, para atestar
origem, qualidade e especificações, sanidade, e composição dos produtos. Ex:
certificado de origem.
• Certificado de origem: é o documento que atesta oficialmente a origem da
mercadoria do país de exportação e especifica as normas de origem negociadas
e estabelecidas nos acordos comerciais entre países.
• Certificado Fitossanitário: certifica as condições sanitárias e de salubridade dos
produtos.
• Certificado de Qualidade: atesta a qualidade do produto exportado.
• Certificado de Inspeção: certifica que foi realizada a inspeção da mercadoria
antes do embarque e as boas condições desta.
Conhecimento de embarque (B/L): é o contrato de transporte internacional, emito
pela companhia transportadora. A via original e o documento que o importador
necessitara para efetuar o desembaraço da mercadoria no destino e pagar a
importação. É o documento que comprova o embarque e a entrega da mercadoria.

Contrato de Câmbio: é o documento que formaliza a conversão de moeda estrangeira


em moeda nacional emitido pelos bancos e corretoras de câmbio credenciadas pelo
Banco Central.

Declaração de Importação (DI): documento base do despacho de importação que


deve conter a identificação do importador, a identificação, a classificação, o valor
aduaneiro e a origem da mercadoria, dentre outras informações.

Incoterms (Termos Internacionais de Comércio): são termos internacionais de


comércio usados nos contratos de compra e venda internacional para definir os
direitos e obrigações recíprocas do exportador e do importador.

GRUPO INCOTERMS DESCRIÇÃO

E de Ex (PARTIDA - Mínima EXW - Ex Works Mercadoria entregue ao


obrigação para o exportador) comprador no estabelecimento do
vendedor

F de Free (TRANSPORTE FCA - Free Carrier Mercadoria entregue a um


PRINCIPAL NÃO PAGO PELO FAS - Free Alongside Ship transportador internacional
EXPORTADOR) FOB - Free on Board indicado pelo comprador

C de Cost ou Carriage CFR - Cost and Freight O vendedor contrata o transporte,


(TRANSPORTE PRINCIPAL CIF - Cost, Insurance and sem assumir riscos por perdas ou
PAGO PELO EXPORTADOR) Freight danos às mercadorias ou custos
CPT - Carriage Paid To adicionais decorrentes de eventos
CIP - Carriage and Insurance ocorridos após o embarque e
Paid to despacho

D de Delivery (CHEGADA - DAT - Delivered At Terminal O vendedor se responsabiliza por


Máxima obrigação para o DAP - Delivered At Place todos os custos e riscos para
exportador) DDP - Delivered Duty Paid colocar a mercadoria no local de
destino
EXW - EX WORKS (named place of delivery)
NA ORIGEM (local de entrega nomeado)
O vendedor encerra sua responsabilidade e seu risco assumido no negócio quando
disponibiliza a mercadoria na porta de sua fábrica ou depósito, não se responsabilizando
sequer por seu carregamento no meio de transporte utilizado. Assim cabe ao comprador
estrangeiro adotar todas as providências para a retirada da mercadoria do país do vendedor,
tais como embarque para o exterior, contratar frete e seguro internacionais. Utilizável em
qualquer modalidade de transporte.

FCA - FREE CARRIER (named place of delivery)


LIVRE NO TRANSPORTADOR (local de entrega nomeado)
O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando entrega a
mercadoria, desembaraçada para a exportação, ao transportador ou a outra pessoa indicada
pelo comprador, no local nomeado do país de origem. Utilizável em qualquer modalidade de
transporte.

FAS - FREE ALONGSIDE SHIP (named port of shipment)


LIVRE AO LADO DO NAVIO (porto de embarque nomeado)
O vendedor encerra suas obrigações no momento em que a mercadoria é colocada,
desembaraçada para exportação, ao longo do costado do navio transportador indicado pelo
comprador, no cais ou em embarcações utilizadas para carregamento da mercadoria, no porto
de embarque nomeado pelo comprador. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário
(marítimo ou hidroviário interior).

FOB - FREE ON BOARD (named port of shipment)


LIVRE A BORDO (porto de embarque nomeado)
Todos os custos e riscos de estivagem ficam a carga do vendedor, como também o
desembaraço da mercadoria no país de origem. Até o Incoterms 2000, a responsabilidade do
vendedor se estendia até o momento em que as mercadorias transpunham a murada da
embarcação. Com o Incoterms 2010, a responsabilidade do vendedor passou a se estender até
o momento em que as mercadorias sejam posicionadas no convés. . Utilizável exclusivamente
no transporte aquaviário (marítimo ou hidroviário interior).

CFR - COST AND FREIGHT (named port of destination)


CUSTO E FRETE (porto de destino nomeado)
O vendedor assume todos os custos anteriores ao embarque internacional, para transportar a
mercadoria até o porto de destino indicado. Da mesma forma com mencionado no FOB, o
Incoterm 2010 estendeu a responsabilidade do vendedor até o momento em que os produtos
terminam o procedimento de posicionamento dentro do convés do navio. As despesas com o
seguro internacional correm por conta do comprador. Utilizável exclusivamente no transporte
aquaviário (marítimo ou hidroviário interior).

CIF - COST, INSURANCE AND FREIGHT (named port of destination)


CUSTO, SEGURO E FRETE (porto de destino nomeado)
Além de arcar com as obrigações e riscos previstos para o termo CFR, o vendedor contrata e
paga frete, custos e seguro relativos ao transporte da mercadoria até o posicionamento dentro
do convés do navio. Utilizável exclusivamente no transporte aquaviário (marítimo ou
hidroviário interior).
CPT - CARRIAGE PAID TO (named place of destination
TRANSPORTE PAGO ATÉ (local de destino nomeado)
O vendedor toma as providências e contrata o transporte para entregar os produtos no local
de destino. Após o Inconterm 2010 a responsabilidade do vendedor também se estendeu até a
conclusão do posicionamento dos volumes de transporte internacional. Semelhante ao CFR e
utilizável em qualquer modalidade de transporte.

CIP - CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO (named place of destination)


TRANSPORTE E SEGURO PAGOS ATÉ (local de destino nomeado)
O vendedor responsabiliza-se também pelo pagamento do seguro internacional. Esse é outro
Incoterm onde a responsabilidade do vendedor também se estendeu até a conclusão do
posicionamento dos volumes no veículo de transporte internacional. Utilizável em qualquer
modalidade de transporte.

DAT - DELIVERED AT TERMINAL (named terminal at port or place of destination)


ENTREGUE NO TERMINAL (terminal nomeado no porto ou local de destino)
A responsabilidade do vendedor consiste em colocar a mercadoria à disposição do comprador,
não desembaraçada para importação, no terminal do porto ou local de destino designado
(cais, armazém, terminal de contêineres e terminal aéreo ou rodoviário). Substituiu o antigo
DEQ (Delivered Ex Quay) que existiu somente durante a vigência dos Incoterms 2000.
Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

DAP - DELIVERED AT PLACE (named place of destination)


ENTREGUE NO LOCAL (local de destino nomeado)
O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando coloca a
mercadoria à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, num local de
destino indicado que não seja um terminal, pronta para ser descarregada do veículo
transportador e não desembaraçada para importação. O DAP veio para substituir os antigos
DAF (Delivered at Frontier), DES (Delivered ex Ship) e DDU (Delivery Duty Unpaid). Utilizável em
qualquer modalidade de transporte.

DDP - DELIVERED DUTY PAID (named place of destination)


ENTREGUE COM DIREITOS PAGOS (local de destino nomeado)
O vendedor completa suas obrigações e encerra sua responsabilidade quando a mercadoria é
colocada à disposição do comprador, na data ou dentro do período acordado, no local de
destino designado no país importador, não descarregada do meio de transporte. O vendedor,
além do desembaraço, assume todos os riscos e custos, inclusive impostos, taxas e outros
encargos incidentes na importação. Utilizável em qualquer modalidade de transporte.

Fatura Comercial: emitida pelo exportador, geralmente, após o embarque da


mercadoria. Deve conter todos os dados da operação conforme exigido na legislação.
Na exportação, deve ser emitida em idioma inglês ou idioma do país importador.

Fatura Comercial com Visa: fatura comercial com chancela do Banco do Brasil
atestando a origem brasileira do produto exportado e exigida nas exportações de
têxteis para os EUA e Porto Rico.

Fatura e ou Visto Consular: emitida pelo Consulado do país importador no Brasil, nos
casos de exigências por parte deste país.
Fatura Proforma: documento emitido pelo exportador que corresponde a uma
cotação internacional. Deverá conter as particularidades e as condições que o
exportador está disposto a efetuar sua venda, o código NCM para que o país
importador seja capaz de identificar a mercadoria e enquadra-la na codificação fiscal.

Licença de Exportação (LI): é um documento preenchido pelo exportador, emitido


pelo Banco do Brasil, exigido nas exportações de têxteis para a União Européia e
Canadá.

Mercado Comum do Sul (MERCOSUL): acordo de integração regional estabelecido


entre o Brasil, argentina, Paraguai e Uruguai.

NCM: "Nomenclatura Comum do MERCOSUL" e SH significa "Sistema Harmonizado". O


Sistema Harmonizado é um método internacional de classificação de mercadorias,
baseado em uma estrutura de códigos e respectivas descrições.
Foi criado para promover o desenvolvimento do comércio internacional, assim como
aprimorar a coleta, a comparação e a análise das estatísticas, particularmente as do
comércio exterior. Os códigos SH possuem seis dígitos.
Por sua vez, a NCM é a "Nomenclatura Comum do MERCOSUL", adotada pelos
parceiros do MERCOSUL desde janeiro de 1995 e que tem por base o Sistema
Harmonizado. Assim, dos oito dígitos que compõem a NCM, os seis primeiros são
formados pelo Sistema Harmonizado, enquanto o sétimo e oitavo dígitos
correspondem a desdobramentos específicos atribuídos no âmbito do MERCOSUL.

Nota Fiscal: documento de uso exclusivamente interno, seu preenchimento e


obrigatório (exceto se houver disposição em contrário) para que o Estado tenha
controle do recolhimento do imposto estadual. E preenchido pelo
exportador/importador para fins fiscais e acompanha a carga no trânsito das
mercadorias no território nacional. Documento necessário na instrução do
despacho de exportação.

Organização Mundial de Comércio (OMC): órgão multilateral sediado em Genebra,


Suíça, que estabelece regras para o comércio entre os países membros.

Preferências Tarifárias: formas de redução parcial ou total do imposto de importação,


negociados em acordos internacionais de comércio que permitem acesso privilegiado a
um determinado mercado.

Receita Federal do Brasil (RFB): órgão responsável pelo controle aduaneiro na


exportação.

Registro de Exportação (RE): é um dos principais documentos com informações de


natureza comercial, financeira, cambial e fiscal que caracteriza a operação de
exportação de uma mercadoria.
Registro de Exportadores e Importadores (REI): cadastro de exportadores e
importadores que contém dados dos usuários, sendo sua inscrição condição básica
para a realização de operações de comércio exterior. A inscrição no REI se processará
automaticamente por intermédio do Siscomex, na primeira operação de Comércio
Exterior.

Regras de origem: regras estabelecidas em acordos internacionais que servem para


atestar a origem de produtos e garantir o acesso privilegiado a determinados
mercados.

Romaneio ou Packing List: documento utilizado para facilitar a identificação das


mercadorias em determinado volume. É documento necessário no desembaraço da
mercadoria para exportação como também no desembaraço para importação.

Saque, Cambial ou Draft: documento internacional semelhante à duplicata e emitido


pelo exportador. Corresponde a um título de credito da operação para recebimento do
valor de venda.

Secretaria de Comércio Exterior (SECEX): órgão do Ministério do Desenvolvimento,


Indústria e Comércio Exterior – MDIC, responsável pela formulação e implementação
das políticas de comércio exterior.

Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX): sistema informatizado e


controlado pelos órgãos governamentais intervenientes no Comércio Exterior que
controlam as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações.

Tarifa Externa Comum (TEC): tabela de mercadorias com as tarifas utilizadas pelos
países do Mercosul para produtos importados de outros países.

Zona primária: jurisdição dos serviços aduaneiros que compreende áreas alfandegadas
em portos, aeroportos e pontos de fronteiras. Zona secundária, por dedução, é todo e
qualquer território brasileiro excluindo a zona primária.
8. SITES RECOMENDADOS

Aduaneiras – Informação, consultoria e cursos sobre www.aduaneiras.com.br


Comércio Exterior
Aprendendo a Exportar - Simulador de Preço de www.aprendendoaexportar.gov.br
Exportação, Passo a Passo de Exportação
APEX Brasil - Ações de promoção a exportação, feiras, www.apexbrasil.com.br
eventos, estudos de mercado
Associação de Comércio Exterior do Brasil - AEB http://www.aeb.org.br
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT http://www.abnt.org.br/
Banco do Brasil - Linhas de Financiamento para www.bb.com.br/portalbb/page44,108,3397,8,0,1,2.b
Exportação e Importação. Consultoria em Negócios b?codigoNoticia=182&codigoMenu=125&codigoRet=
Internacionais. 313&bread=1_9
Banco Bradesco - Linhas de Financiamento para www.bradescocambio.com.br/importacao/f_imp_fin
Exportação e Importação ancialong.asp
Banco Itaú - Linhas de Financiamento para Exportação e ww18.itau.com.br/comercioexterior/Conteudo.aspx?
Importação pag=22
Banco Real - Linhas de Financiamento para Exportação e www.bancoreal.com.br/index_internas.htm?sUrl=ht
Importação tp://www.bancoreal.com.br/grandes/comercio_exte
rior/tpl_financiamento.shtm
Brazil Global Net - Consulta NCM, informações sobre http://www.braziltradenet.gov.br/ClassificacaoNCM
mercados. /Pesquisa/frmPesqNCM.aspx?tipoPesquisa=1
Caixa Econômica Federal - Linhas de Financiamento para www.caixa.gov.br/pj/pj_comercial/mp/linha_credito
Exportação /capital_giro/proger_exportacao/index.asp
Confederação Nacional da Indústria - CNI - Informações www.cni.org.br
para a Indústria
Correios - Informações sobre Exporta Fácil e Importa www.correios.com.br/exporte/default.cfm
Fácil www.correios.com.br/importaFacil/default.cfm
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