Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROCEDIMENTO TÉCNICO
Pág. 1/26
REV. DESCRIÇÃO
00 EMISSÃO INICIAL
SUMÁRIO FOLHA
1. Objetivo ....................................................................................................................................................3
2. Aplicação ..................................................................................................................................................3
4. Definições ................................................................................................................................................3
5. Procedimento ...........................................................................................................................................4
6. Formulários ..............................................................................................................................................24
7. Registros ..................................................................................................................................................24
xxx Rev. 00 Pág. 3/26
1. OBJETIVO
1.1 Este procedimento descreve os requisitos mínimos para a execução do ensaio não destrutivo por
ultrassom computadorizado, semi-automatizado e/ou manual pela técnica Phased Array B/C-SCAN, para
mapeamento de corrosão em equipamentos e tubulações, utilizando o conjunto aparelho/scanner ZETEC
TOPAZ/PAINTBRUSH.
2. APLICAÇÃO
2.1 Este procedimento é aplicável no monitoramento para detectar e avaliar perda de espessura devido a
corrosão em equipamentos e tubulações em aço carbono, duplex, super duplex e aço inox austenítico durante
os serviços de inspeção pela BRITO&KERCHE.
NBR 15824:2012 Versão Corrigida 2015 – Ensaios não destrutivos – Ultrassom – Medição de espessura;
ASME Section VIII Div. I: Ed 2017: Rules for construction of pressure vessels.
4. DEFINIÇÕES
4.1 Para os efeitos deste procedimento, aplicam-se os termos e as definições da norma ABNT NBR NM
335:2012.
xxx Rev. 00 Pág. 4/26
5. PROCEDIMENTO
5.1.1 Os caminhos de acesso às peças a serem inspecionadas, pela equipe de ultrassom computadorizado,
deverão estar desimpedidos e as peças em condições para inspeção.
5.1.2 Fornecer todos os detalhes dos equipamento e tubulações que estarão sujeitas a inspeção por
ultrassom computadorizado, tais como, material de base, diâmetro, espessura.
5.1.3 Remover todos os reforços das soldas longitudinais ou espirais na área útil de varredura faceando
com o metal de base.
Faixa de
Faixa de
Material de Base Espessura
Diâmetro “d”
nominal “t”
5.3 APARELHAGEM
5.3.1 Aparelho
Notas
5.3.2 Escaner
Para a montagem e movimentação dos cabeçotes será utilizado um scanner semiautomático, modelo
PAINTBRUSH-Scanner de fabricação Zetec.
5.3.3 Encoder
Serão utilizados 2 (dois) encoderes, eixo X e Y, montado no próprio scanner, para possibilitar a correlação
entre os sinais registrados com a posição do mesmo na peça.
5.3.4 Software
Para análise das imagens será utilizado o software Ultravision Touch versão 3.8R7 ou acima.
5.4.1 Cabeçotes
Faixa de Espessura
Fabricante Modelo Técnica Frequência (MHz)
nominal “t” (mm)
5.4.2 Sapatas
ZETEC 5M48x10 PA 0º
5.5.1 A inspeção será executada utilizando a técnica por contato direto PHASED ARRAY B/C-SCAN, sendo
o ensaio realizado através de varredura linear com registro total.
5.5.2 O sistema de ensaio será por um conjunto de feixes sônicos emitidos por cabeçote Phased Array. O
cabeçote será montado em um scanner, para possibilitar a correlação entre os sinais registrados com a
posição do mesmo na peça. Os sinais ultrassônicos serão gerados / transmitidos pelo equipamento
computadorizado (aparelho TOPAZ) onde são executadas as varreduras. A avaliação dos resultados será
feita utilizando o software Ultravision Touch versão 3.8R7 ou acima.
5.6.1.1 Geral
Esta calibração é realizada utilizando o bloco padrão V1 e o cabeçote de Phased Array com ajuste de
varredura linear a 0º (apresentação da tela em A-Scan). A linearidade deve ser avaliada em uma extensão da
escala pelo menos igual à que será utilizada posteriormente na inspeção.
5.6.1.2 Método
Ajustar a velocidade do material de teste para 5920 m/s e a leitura no monitor para ler meio-pulo em mm;
Usando ganho suficiente, aumentar a faixa (range) para exibir 10 múltiplos do eco da parede posterior;
Usando os cursores de referência e medição, determinar o intervalo entre cada múltiplo e registre o
intervalo dos primeiros 10 múltiplos;
A linearidade aceitável requer que todos os múltiplos fiquem dentro da tolerância, medida na linha de base
em relação sua posição prevista; por exemplo, para o múltiplo de 50 mm, a medida a ser encontrada deverá
ficar dentro do intervalo de 49,5 a 50,5 mm.
Desvios na linearidade horizontal de até 0,5 mm em relação a cada eco serão tolerados.
xxx Rev. 00 Pág. 7/26
5.6.1.4 Periodicidade
5.6.2.1 Geral
Esta calibração é realizada utilizando-se o bloco padrão V1 e o cabeçote de Phased Array com ajuste de
varredura linear a 0º (apresentação da tela em A-Scan);
Esta calibração verifica ao mesmo tempo duas características que afetam a linearidade vertical do
aparelho, ou seja, a linearidade do amplificador e a linearidade do controle de ganho.
5.6.2.2 Método
Ajustar o sinal através do controle de ganho a 80% da altura da tela, anotando o ganho que foi necessário;
- Diminiur 6 dB ao ganho anterior. O sinal deverá cair para 40% da escala;
- Retornar ao ganho original e então diminuir 12 dB e o sinal deverá cair para 20% da altura da tela;
No mesmo refletor selecionado, ajustar o sinal através do controle de ganho para 40% da altura da tela,
anotando o ganho que foi necessário;
- Aumentar 6 dB ao ganho anterior. O sinal deverá aumentar para 80% da escala;
No mesmo refletor selecionado, ajustar o sinal através do controle de ganho para 20% da altura da tela,
anotando o ganho que foi necessário;
100
d
80
40
10
5
5.6.2.3 Tolerância
5.6.2.4 Periodicidade
5.6.3.1 Geral
Esta avaliação é usada para determinar se todos os elementos (cristais) dos cabeçotes Phased Array
estão ativos e se sua energia acústica está uniforme.
5.6.3.2 Método
Conecte no aparelho o cabeçote de Phased Array que será utilizado na inspeção com a sapata angular
acoplada no cabeçote;
Caso a verificação dos elementos esteja satisfatória a caixa “Result” no canto superior direito da tela
ficará na cor verde e informará “OK”. Neste caso, pressionar “Accept”.
5.6.3.3 Tolerância
A cada 16 elementos ativos, só será permitido um elemento inativo, caso possua mais de um elemento
inativo a cada 16 elementos ativos ou dois adjacentes o cabeçote deverá ser retirado de serviço.
xxx Rev. 00 Pág. 9/26
O ganho receptor para proporcionar uma resposta de 80% deve estar dentro de uma faixa de ± 2 dB de
qualquer avaliação anterior e dentro de ± 2 dB entre si.
Obs: As comparações com avaliações anteriores deverão ser realizadas usando as mesmas configurações
do instrumento (incluindo ganho) que foram salvos em um arquivo.
5.6.3.4 Periodicidade
5.6.4.1 Geral
O equipamento a ser utilizado (incluindo aparelho, cabos, cabeçotes, blocos padrão e de referência) deve
ser verificado com relação a danos físicos ou desgastes que possam influenciar nos resultados do ensaio.
Em particular devem ser avaliadas as faces dos cabeçotes/sapatas com relação a danos e desgastes;
Para cabeçotes montados com sapatas cambiáveis, deve ser verificado se a montagem está corretamente
executada.
5.6.4.2 Método
Com o aparelho ligado deve ser observado o estado das conexões elétricas entre os componentes.
5.6.4.3 Tolerância
O componente (aparelho, cabeçote ou cabo) que apresentar sinais de desgaste prejudicial ou que cause
a oscilação dos sinais na tela do aparelho deve ser substituído, não sendo permitida a execução do ensaio
com componentes danificados.
5.6.4.4 Periodicidade
5.6.5.1 Método
Os blocos padrão e referência serão verificados quanto a integridade, rugosidade superficial e dimensões,
por laboratórios acreditados conforme a ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 (Versão Corrigida:2006).
5.6.5.2 Tolerância
Os blocos devem estar de acordo com as tolerâncias definidas pelas normas pertinentes.
5.6.5.3 Periodicidade
Obs: Todas as calibrações indicadas na tabela 05 devem ser registradas em formulário e devem estar
disponíveis para apreciação da fiscalização.
O ensaio será realizado pulsando no mínimo 6 elementos do cabeçote Phased Array para cada lei focal.
1) Velocidade
2) Wedge Delay
3) Sensitivity (Sensibilidade)
4) Encoder
O valor da voltagem a ser usado na construção dos setups deverá ser 75 V e deverá permanecer inalterado
durante a inspeção. Caso seja necessária a alteração destes valores, a situação deverá ser reportada ao
inspetor nível 3 antes da devida mudança.
5.7.1.1 Geral
Não será necessário realizar ajustar a velocidade devido à variação que ocorre de um material para outro
material. O ajuste posterior (Wedge Delay) irá compensar por todas as diferenças. Entretanto, na construção
do setup, a velocidade deverá ser ajustada para o tipo de onda/material desejada (ex para aço carbono,
duplex e super duplex. 5920m/s ou 3230m/s – onda longitudinal e transversal respectivamente).
5.7.2.1 Geral
Devido à variação da distância percorrida dos feixes sônicos na sapata o equipamento deverá ser ajustado
para que todos os feixes atinjam uma mesma profundidade determinada.
xxx Rev. 00 Pág. 11/26
Caso seja constatado uma variação menor que 1,0 mm no valor da profundidade, em relação ao refletor,
o ajuste do Wedge Delay não será necessário.
5.7.2.2 Método
Utilizar eco de fundo referente a espessura de 25 mm do bloco padrão V1. O bloco deverá possuir as
mesmas características acústicas da peça a ser ensaiada;
No parâmetro “Tolerance” ajustar para 1,0 mm e no parâmetro “Diameter” ajustar para 1,0 mm;
Em seguida, maximizar o eco proveniente do refletor e movimentar o cabeçote para frente e para trás para
que o envelope seja criado. Pressionar o sub-menu “Calibrate” e pressionar a tecla “Compute”;
Caso a calibração esteja satisfatória a caixa “Tolerance” no canto superior direito da tela ficará na cor
verde e informará “OK”. Neste caso, pressionar “Accept”.
5.7.2.3 Tolerância
± 1 mm.
5.7.2.4 Periodicidade
O ajuste do Wedge Delay deverá ser feita antes da construção de um setup, sempre que ocorrer diferenças
entre a profundidade do refletor de referência e o valor encontrado for maior que 1,0 mm e se ocorrerem
mudanças na aparelhagem (cabeçotes, sapatas e equipamento).
xxx Rev. 00 Pág. 12/26
5.7.3.1 Geral
Este ajuste é executado para que a sensibilidade (amplitude) de todas as leis focais sejam equalizadas
em um determinado refletor.
5.7.3.2 Método
Utilizar o eco de fundo do bloco padrão V1. O bloco deverá possuir as mesmas características acústicas
da peça a ser ensaiada;
Em seguida, maximizar o eco proveniente do refletor e movimentar o cabeçote para frente e para trás para
que o envelope seja criado e as amplitudes das leis focais sejam equalizadas em 80% de altura na tela.
Pressionar sub-menu “Calibrate” e pressionar a tecla “Compute”;
Caso a calibração esteja satisfatória a caixa “Tolerance” no canto superior direito da tela ficará na cor
verde e informará “OK”. Neste caso, pressionar “Accept”.
5.7.3.3 Tolerância
As leis focais deverão estar equalizadas a ± 5% em sensibilidade, medido pela altura da resposta na tela.
5.7.3.4 Periodicidade
O ajuste da sensibilidade deverá ser feito antes da construção de um setup ou sempre que ocorrer
mudanças na aparelhagem (cabeçotes, sapatas e equipamento);
xxx Rev. 00 Pág. 13/26
O ganho primário será o eco de fundo ajustado na própria peça, em uma região livre de descontinuidades,
à 80% da altura total da tela;
O ganho de varredura e avaliação será o ganho primário acrescido de 2dB à 10dB, o valor real deverá ser
avaliado pelo inspetor.
5.7.4.1 Geral
As resoluções dos encoderes são gravadas no chip do scanner e são atualizados automaticamente
quando o PAINTBRUSH é conectado ao equipamento TOPAZ, portanto, o ajuste não se faz necessária.
Caso seja necessário a mudança das rodas do scanner, o inspetor deverá informar o novo diâmetro ao
equipamento.
5.7.4.2 Método
O ajuste do “Gate” deve ser ajustado de forma que a aréa inspecionada seja coberta ser conforme
informações mencionadas na tabela 07.
5.8.1 A superfície de ensaio deve ser adequada para permitir a inspeção na sensibilidade indicada. As
superfícies devem estar limpas, livres de rugosidade, oxidação, carepas de laminação, respingos de solda,
depressões ou qualquer outra irregularidade que possa interferir no acoplamento ou na livre movimentação
dos cabeçotes.
5.8.2 As superfícies devem ser esmerilhadas, escovadas, raspadas ou preparadas de alguma outra forma
para atender aos requisitos do item 5.8.1. Quando as superfícies estiverem muito oxidadas ou que contenham
carepas, deve-se dar preferência à preparação com escova ou lixadeira. Quando necessário, os vestígios de
graxa, óleo ou gordura, devem ser retirados com auxílio de solventes.
5.8.3 A varredura do ensaio por ultrassom computadorizado PHASED ARRAY B/C-SCAN poderá ser
efetuada sobre superfície pintada, desde que a pintura esteja perfeitamente aderida ao metal;
Nota:
1) O inspetor deverá visualizar o sempre eco de fundo, caso seja constatado perda do eco de fundo o inspetor
deverá informar o fato ao cliente/fiscalização e, se necessário, a tinta deverá ser removida.
5.8.4 A temperatura da peça para a execução do ensaio deve estar entre 5°C e 60°C.
5.9 ACOPLANTE
5.9.1 O acoplante será a água, com utilização de recipientes de armazenamento e canais de irrigação nas
sapatas.
xxx Rev. 00 Pág. 15/26
5.10.1 A inspeção será realizada utilizando a técnica Phased Array B/C-SCAN, através de varreduras
lineares registro total.
Cada peça e/ou área inspecionada deverá ser marcada com um ponto zero de início de varredura, através
do método de punção ou outro tipo de marcação permanente.
Disposição do cabeçote no scanner será efetuada com a montagem do cabeçote na frente do scanner
conforme ilustrado na figura 07.
A frente do cabeçote/sapata Phased Array deverá ser posicionada no ponto zero marcado na superfície
da peça para início da varredura.
A velocidade de varredura para inspeção com registro total não deverá ser superior ao informado pelo
aparelho em função dos parâmetros selecionados ou não deverá exceder 75 mm/s.
Não serão aceitas linhas reticuladas adjacentes em qualquer ponto da extensão da peça inspecionada.
A varredura para a aquisição de dados será feita de forma a garantir todo a área previamente determinada
pelo cliente.
xxx Rev. 00 Pág. 16/26
A peças devem ser ensaiadas pela técnica Phased Array B/C-SCAN por varredura linear (onda longitudial)
para detectar e avaliar perda de espessura devido a corrosão. O passo a passo abaixo descreve o principal
“Setup” (parâmetros) para ajuste dos feixes de Phased Array.
Após conectar o “PaintBrush scanner” no aparelho TOPAZ a janela de auto-deteccção irá aparecer na tela
do equipamento. Precione aceitar.
Em seguida selecione em “Shape Type” “Plate” ou “Pipe”, irá depender da peça que será inspecionada.
“Plate” para chapa e “Pipe” para tubos em geral;
Para tubos será necessário informar se a inspeção será realizada pelo diâmetro externo (OD) ou diâmtro
interno (ID) em “inspecion from”;
Em “Scan Orientation” infomar o eixo da inspeção para inspeção de tubos (axial ou circular);
No menu “Specimen”, selecione o sub-menu “Material” e informar o material que será inspecionado (Ex.:
Steel(Carbon) para aço carbono, duplex e super duplex e Steel(Stainless) para aço inox austenítico.
xxx Rev. 00 Pág. 17/26
Antes de prosseguir para o próximo passo, o inspetor deverá salvar o arquivo de configuração. As
informações abaixo descrevem o passo a passo para esse processo:
Selecione o ícone do teclado para ativar o teclado e, em seguida, digite o nome do arquivo conforme
procedimento específico e pressione a tecla “Accept”;
Em seguida selecione Scan Star, Scan Stop , Scan Resolution, Index Start, Index Stop e Index
REsolution para a varredura conforme parâmetros pré-estalbelidos para peça ensaiada;
No sub-menu “PaintBrush” pressione o parâmetro “Position” para configurar o ponto zero do ensaio
conforme ilustrado na figura 12 e a seguir:
Para iniciar a criação de um setup para mapeamento de corrosão B/C-SCAN, primeiro, certifique que as
informações nos itens anteriores foram seguidas.
No sub-menu “configuration” no parâmetro “configuration” selecione Phased Array – Pitch and Catch;
Em seguida, defina o cabeçote e sapata que serão utilizados na inspeção no sub-menu “configuration”
(Cabeçote – 5M48x10-ALT e Sapata 5M48x10);
Uma vez que esta etapa estiver concluída, pressione “calculator” para introduzir os parâmetros
definidos na fugira 13 e a seguir:
p) Selecione True Depth em “Timebase Type” e em seguida define o Time base Start and Timebase range
conforme a espessura da peça ensaiada;
No parâmetro “Load Layout” selecione o arquivo PaintBrush Layout, este arquivo é o layout
previamente definido no equipamento, ver figura 15;
xxx Rev. 00 Pág. 21/26
5.10.9 Re-inspeção
- Falta de acoplamento;
5.11.1 Será marcado durante a inspeção o ponto zero de início da varredura bem como a direção de
varredura, de acordo com a sistemática definida por este procedimento ou pelo cliente / fiscalização.
Os sinais produzidos no ensaio serão avaliados para determinar se são provenientes da geometria (eco
do fundo) ou redução de espessura.
xxx Rev. 00 Pág. 22/26
Serão registradas todas indicações com perda de espessura referente a peça inspecionada.
O critério de aceitação a ser adotado no ensaio deve ser aquele previsto na norma ou especificação de
projeto do equipamento/componente inspecionado.
No caso de inspeção “em serviço”, o critério deve ser definido pelo cliente/fiscalização.
No caso da falta de um critério de aceitação, o cliente pode fixar um critério de redução máxima de
espessura, como por exemplo: as reduções de espessura ≥12% da espessura nominal devem ser
consideradas reprovadas.
O dimensionamento do comprimento das descontinuidades deverá ser realizado pela técnica Phased
Array no princípio da queda dos 6 dB nas extremidades das descontinuidades.
A localização reportada deverá ser a do ponto inicial da indicação em relação à superfície de varredura.
5.13.3 Localização
A localização reportada deverá ser a do ponto de início da descontinuidade (ponto mais próximo ao ponto
inicial de varredura).
5.14.1 Sempre devem ser marcados no componente ensaiado, à tinta, giz de cera ou a punção, a origem
(ponto ZERO - “O”) e os eixos de referência adotados.
5.14.3 O registro dos resultados deve apresentar um mapa, croqui ou isométrico, indicando a localização da
área de medição na peça ou equipamento.
5.14.4 Os resultados das medições nos relatórios devem ser indicados de forma que seja possível a
correlação entre o mapa/relatório e a localização física na peça ou equipamento.
5.14.5 No caso de utilização da técnica B-Scan, as imagens digitais típicas da morfologia do processo
corrosivo e do perfil de espessura das regiões que possuírem registros relevantes, serão capturadas da tela
do aparelho e impressas em relatório.
xxx Rev. 00 Pág. 23/26
Um backup em HD externo deve ser feito diariamente com as imagens e arquivos de dados realizados
naquele dia;
No final do projeto um DVD será entregue ao cliente o book completo da obra, contendo, no mínimo, os
arquivos nativos aquisitados, relatórios e o software para visualização dos dados coletados (Ultravision). Será
armazenada na sede da empresa no Rio de Janeiro uma cópia desse book.
- Logotipo da empresa
- Identificação numérica;
- Identificação da peça ou equipamento;
- Material inspecionado indicando o tipo, grau, espessura, diâmetro e chanfro;
- Número e revisão deste procedimento;
- Aparelho e cabeçotes utilizados, indicando os respectivos modelos e número de série;
- Identificação do registro da calibração da aparelhagem;
- Condição superficial;
- Acoplante utilizado;
- Escaner;
- Bloco de calibração utilizado;
- Registro dos resultados contendo para cada descontinuidade;
Localização em relação à direção longitudinal da equipamento/tubulação;
Identificação e comprimento da descontinuidade;
Cabeçote utilizado na detecção da descontinuidade;
Amplitude da descontinuidade;
Profundidade da descontinuidade;
Comprimento da peça a ser inspecionada;
Varredura e Grupo;
- Norma, incluindo edição/revisão e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
- Laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
- Superfície de Ensaio;
- Temperatura da peça;
- Data;
- Identificação e assinatura do inspetor responsável;
- Identificação e assinatura do cliente / fiscalização;
5.15.2 O formulário para relatório será conforme BK-FORM-USPA-008, podendo ser substituído por outro
semelhante que atenda o conteúdo mínimo citado no item 5.15.1.
5.16.1 Para a aplicação do ensaio por ultrassom técnica Phased Array B/C-SCAN segundo os requisitos
estabelecidos neste procedimento, o inspetor deverá possuir um certificado de inspetor de ultrassom Nível 2
em conformidade com as normas ABENDI NA-001, ISO 9712 ou EN 473 e possuir um certificado de
treinamento interno no ensaio de ultrassom técnica Phased Array B/C-SCAN.
Obs: Caso o inspetor possua certificado de inspetor em Phased Array nível 2, com base nas normas ABENDI
NA-001, ISO 9712 ou EN 473, este será válido em substituição ao certificado mencionado no item 5.16.1.
xxx Rev. 00 Pág. 24/26
5.17.1 O acoplante utilizado não deixa resíduos prejudiciais a peça. Portanto, a limpeza final somente será
realizada, caso seja solicitada pela empresa contratante dos serviços.
5.18.1 Devem ser considerados os aspectos e impactos ambientais e riscos e perigos causados pela
atividade de inspeção em serviço.
5.18.2 Antes do início dos trabalhos de inspeção dentro das instalações do cliente, deve ser obtida uma
permissão de trabalho, onde são definidos os requisitos de segurança para a execução dos trabalhos de
inspeção. Em caso de não conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança industrial e meio ambiente.
5.18.3 O inspetor deve utilizar os EPIs necessários para execução dos serviços de inspeção.
5.18.4 O inspetor deve verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados.
5.18.5 O inspetor deverá checar se os trabalhos em paralelo não oferecem riscos à sua segurança e da sua
equipe.
5.19 ANEXOS
ANEXO 01: Variáveis essenciais
6. FORMULÁRIOS
Formulário de Relatório de Inspeção por Ultrassom – Técnica Phased Array – B/C Scan Mapeamento de
Corrosão
Formulário de relatório de Verificação dos Cabeçotes Phased Array - ASME V
Formulário de relatório de Verificação das Linearidades dos equipamentos de
Phased Array - ASME V
7. REGISTROS
Armazenamento
Identificação Proteção Recuperação Retenção Disposição
Local Forma
Formulário de
relatório de
Acesso à
inspeção por Caixa box
área da 05 anos após
ultrassom – técnica Físico com nome
Qualidade e o fechamento Picotar
phased array – B/C relatório de
Operacional da OS
Scan mapeamento de inspeção / OS
corrosão
xxx Rev. 00 Pág. 25/26
Armazenamento
Identificação Proteção Recuperação Retenção Disposição
Local Forma
Caixa box
Acesso à
com nome 05 anos após
área da
Físico relatório de o fechamento Picotar
Qualidade e
calibração / da OS
Operacional
OS
Acesso à
Caixa box
área da 05 anos após
Físico com nome
Qualidade e o fechamento Picotar
relatório de
Operacional da OS
inspeção / OS
xxx Rev. 00 Pág. 26/26
Sempre que qualquer variável conforme tabela abaixo for alterada, deve ser emitida uma revisão do
procedimento. Se a variável for essencial, o procedimento deve ser qualificado.
Normas de referência x
Acoplante x
Limpeza final x