Você está na página 1de 27

ADAPTAÇÕES

CARDIORVASCULARES
Andrezza Lemos
Controle extrínseco da atividade cardíaca

SNA Sistema endócrino


- Parassimpático (n - Hormônios da medula
vago) adrenal
Repouso – tônus vagal  - Adrenalina e
↓ FC e força de Noradrenalina –
contração Catecolaminas
↑ FC e prolongam atividade
- Simpático simpática
Estresse físico ou
emocional
↑ FC e força de
contração Repouso
FC = 60-90bpm
Revisão – Função Cardíaca
Volume Diastólico .
Ciclo cardíaco Fração de Ejeção Débito cardíaco (Q)
final
Eventos que ocorrem Volume de sangue no Proporção de sangue Volume bombeado por
entre 2 batimentos ventrículo ao final da bombeado em cada minuto
consecutivos diástole contração = VES x FC
- Sístole FES = VES x 100 (%)
- Diástole – fase mais VDF Repouso – 4,8-6,4L/min
longa Volume de Ejeção Representa quanto, de fato,
o que entra no ventrículo
Volume bombeado por foi bombeado
contração Repouso – 60-70%
Repouso – 60-80mL
Resposta cardiovascular ao Exercício
• Demanda de oxigênio pelos músculos aumenta
• Maior utilização de nutrientes
• Aumento da velocidade dos processos metabólicos  produção de
detritos metabólicos
• Aumento da temperatura corporal
• Aumento na concentração de ácidos (H)  diminui pH

Melhorar a eficiência cardíaca e suprir o


aumento da demanda do organismo
Resposta cardiovascular ao Exercício - FC
Repouso Pré-exercício
FC = 60-80bpm Aumento na FC basal
Sedentários – pode chegar a 100bpm Resposta antecipatória
Diminui com a idade
Aumenta extremos de T e altitude Durante exercício
Aumento na FC
Proporcional ao aumento da intensidade
da atividade
Próximo ao ponto de exaustão 
estabilização da FC
FC máxima – valor mais elevado da FC,
que pode ser atingido num esforço
FCmáx = 220 - idade máximo
Resposta cardiovascular ao Exercício
Durante exercício
Taxa de trabalho – mantida constante
Níveis submáximos de exercício  ↑ FC de estado estável <
rápido da FC  platô = FC do estado
estável
A cada aumento de intensidade  novo Coração mais eficiente
platô da FC – 1-2 minutos

Melhor condicionamento físico


Resposta cardiovascular ao Exercício - VES
Repouso Durante exercício
VES = 60-80mL Aumento no VES
Proporcional ao aumento da intensidade
da atividade
Depende de: Porém, até intensidades de exercício
Retorno venoso entre 40-60% da capacidade máxima 
Distensibilidade ventricular estabilização do VES
Contratilidade ventricular Exercícios na posição ortostática 
Pressão arterial (pós-carga) aumentos ~ 50%
Exercícios em posição deitada 
aumentos ~ 20-40%
Lei de Frank-Starling
Resposta cardiovascular ao Exercício - DC
Repouso Durante exercício
DC = 5L/min Aumenta diretamente com o aumento
da intensidade do exercício  20-
40L/min

Sequência: Ajustes contínuos  aumento progressivo da


Reclinado taxa de trabalho
Senta
Fica em pé Estágios iniciais do exercício  ↑ FC e ↑ VES
Anda Exercícios de 40-60% da capacidade máxima
 estabilização ou ↑ lento do VES; ↑ FC
Jogging
Corre
Resposta cardiovascular ao Exercício – Fluxo
sanguíneo
Repouso Durante exercício
Músculo recebe 15-20% Redistribuição do fluxo
do DC • Atividade simpática
- Vasconstricção em áreas não
essenciais
- Vasodilatação músculos esqueléticos
Exercício exaustivo e músculo cardíaco
80-85% DC  direcionado • Auto-regulação
para os músculos - ↑ T, [H] e [CO2]  vasodilatação

Desvio de sangue:
Renal, hepático, TGI
Resposta cardiovascular ao Exercício –
Pressão arterial Durante exercício
• Atividade de endurance
- PAS:
↑ proporcionalmente à intensidade do
exercício
PA = DC x RVPTotal Pode > 200mmHg na exaustão
Resulta do ↑ do DC
- PAD:
pouco alterada, independente da
Repouso intensidade
PAS ~120mmHg ↑ de > 15mmHg  resposta anormal
- PA se estabiliza no estado estável do
PAD ~ 80mmHg
exercício
- Exercício prolongado na estabilização 
↓ da PA (vasodilatação muscular - ↓ da
RVS)
Resposta cardiovascular ao Exercício –
Pressão arterial Durante exercício
• Atividade de força
- Respostas exageradas
- Treino de força de alta intensidade 
Mecanismo de Valsalva  Aumento da P
PA = DC x RVPTotal Intratorácica

Durante exercício
Repouso • Atividade de força
PAS ~120mmHg - MMSS  Trabalho cardíaco maior
PAD ~ 80mmHg
Resposta cardiovascular ao Exercício – Sangue
Repouso Durante exercício
Conteúdo arterial de O2 • Aumento progressivo da diferença
= 20mL/100mLsg arterio-venosa
Conteúdo venoso de O2 • Pode aumentar 3x - exercício máximo
= 14mL/100mLsg

Consumo de Oxigênio
• Quantidade de Oxigênio removido do
sangue
• VO2 = DC x Diferença artério-venosa de
O2
ADAPTAÇÕES RESPIRATÓRIAS
Andrezza Lemos
Controle da ventilação pulmonar

Centros respiratórios Controle Químico


- Músculos respiratórios – - PaO2
n.motores - PaCO2
- Bulbo e Ponte - pH
- Determinam FR e
Profundidade
Controle Mecânico
Controle voluntário
- Receptores de estiramento
- Córtex motor - Pleuras, VA, Alvéolos
- Limitado - Proteção
Repouso
FR = 12-20ipm
Revisão - Função respiratória
• Volumes e capacidades pulmonares
• VC, VRI, VRE, VR
• CI, CRF, CV, CPT
• Medidas de função pulmonar  Espirometria
Troca gasosa nos músculos

Diferença artério-venosa de O2
Quantidade de oxigênio captada  proporcional
à utilização
Capacidade oxidativa  produção de energia

Difusão para os músculos é maior  PaO2


músculo <
Diferença entre capilar e músculo  maior 
aumenta a liberação de O2 dos capilares para o
músculo Durante exercício
• Aumento progressivo da diferença
Repouso
arterio-venosa
a - v- = 4-5mL/100mLsg
• Pode aumentar 3x - exercício máximo
(15mL/100mLsg)
Liberação e Captação de Oxigênio

• Depende de: Hb – saturação 97%

- Conteúdo arterial de oxigênio


- Magnitude do fluxo sanguíneo Aumenta com o exercício
- Condições locais Aumenta produção de lactato  aumenta acidez Aumenta liberação do O2
Aumento de temperatura pela Hb
Resposta ventilatória ao exercício – Ventilação
pulmonar Durante exercício
- Início da atividade: aumento
Repouso acentuado e imediato da ventilação
FR = 12-20 ipm Maior ativação do córtex motor e
VC = 6-8mL/Kg estímulo do centro respiratório
- Progressão do exercício: elevação
mais gradual e contínua da FR e
profundidade
VM = VC x FR Alterações da temperatura e condição
química do sangue
Exercícios de menor intensidade  ↑ VC
Exercícios de maior intensidade  ↑ VC e ↑ Taxa máxima de ventilação depende de
FR tamanho corporal
100L/min – indivíduos menores
200L/min – indivíduos maiores
Resposta ventilatória ao exercício – Ventilação
pulmonar
Repouso
FR = 12-20 ipm Após exercício
VC = 6-8mL/Kg - Retorno mais lento da ventilação para
o estado de repouso
Regulada por alterações da temperatura
e condição química do sangue (pH,
VM = VC x FR
PCO2)
Problemas respiratórios durante exercício
• Respiração é regulada  Maximizar desempenho

DISPNÉIA HIPERVENTILAÇÃO
Sensação de dificuldade respiratória Antecipação ou Ansiedade pré-exercício
Mais comum em pessoas mal condicionadas Aumento da ventilação acima das necessidades
fisicamente metabólicas de O2
Causa – incapacidade de reajustar o CO2 e H  Hiperventilação voluntária  ↓ ↓ PCO2  pode
mau condicionamento dos músculos respiratórios levar à inibição de impulsos ventilatórios 
tontura e perda da consciência

MANOBRA DE VALSALVA
Esforço expiratório contra: glote fechada
Aumento da pressão intratorácica
Principalmente, levantamento de peso excessivo
Provoca: ↓ retorno venoso
Limitações respiratórias do desempenho
Durante exercício
- Aumento do gasto energético
Repouso - Utilização de 15% do oxigênio
Músculos respiratórios consumido
 utilizam 2% da energia
total do corpo para a
respiração Após o exercício
- Fase de recuperação  lenta
- Utilização de 9-12% do oxigênio
consumido
ADAPTAÇÕES HORMONAIS
Andrezza Lemos
Regulação do metabolismo da glicose
Repouso Durante exercício
Armazenamento de - Aumento da glicogenólise
glicose  glicogênio - Aumento da gliconeogênese
Músculos e fígado
↑ secreção de Glucagon  pâncreas
↑ secreção Adrenalina/noradrenalina 
Glucagon: glicogenólise medula adrenal
hepática e gliconeogênese Cortisol  córtex adrenal

GH  ↓ captação celular de glicose


Exercício de alta
intensidade e curta duração
↑ 40-50% [glicose] Após o exercício
plasmática - Entrada de glicose músculo  repor
A liberação do fígado é maior que a captação pelos muscular
Regulação do metabolismo da glicose

Repouso Durante exercício


Armazenamento de - Níveis plasmáticos de glicose similares
glicose  glicogênio ao repouso ou levemente
Músculos e fígado aumentados

Durante exercício
Exercício de longa duração - Aumenta a disponibilidade de
liberação de glicose pelo fígado receptores de insulina na membrana
equilibra com a necessidade do da fibra muscular
músculo - Ação de captação de glicose com
menor concentração plasmática de
insulina
Regulação do metabolismo de gordura

Repouso Durante exercício


Armazenamento de ácidos - Oxidação de ácidos graxos livres são
graxos  triglicerídeos importantes para sessões de
Músculos e tecido adiposo endurance
- Cortisol; Adrenalina/noradrenalina;
GH  ativam lipase  aceleram a
Aumento da disponibilidade de lipólise
ácido graxo no sangue 
aumenta sua captação pelo Pico do cortisol  30-45min de exercício
músculo  aumenta sua
oxidação
Regulação hidroeletrolítica
• Equilíbrio hídrico  fundamental para a função cardiovascular e
termorregulação
Aumento da pressão osmótica na fibra muscular
Início do exercício
Aumento da pressão hidrostática no capilar
- Desvio de H2O do plasma para
Aumento da transpiração
espaços intersticial e celular
- Proporcional à massa muscular ativa e
intensidade do esforço

Redução do volume plasmático  redução


da PA  comprometer fluxo sanguíneo
muscular  desempenho
Regulação hidroeletrolítica
• Aldosterona  redução do fluxo sanguíneo renal
• ADH  aumento da concentração do sangue

Após o exercício
- Persistência da ação da aldosterona e
ADH por 12-48h

Você também pode gostar