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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Olá! Esta apostila foi desenvolvida pensando em você, concurseiro da odontologia que
deseja estar preparado para qualquer prova na área. O material a seguir possui direitos
autorais resguardados, não podendo ser vendido para terceiros ou plagiado de acordo
com a Lei 9.610. No mais, estamos torcendo pela sua aprovação!
CONTEÚDOS ABORDADOS:

ANATOMIA

 Divisão craniana
 Classificação óssea
 Componentes das Fossas Cranianas
 Limites anatômicos
 Características e componentes principais de cada osso
 Regiões superficiais da face
 Regiões profundas da face
 Regiões profundas do crânio
 Glândulas Salivares
 Músculos da face
 Músculos da mastigação
 Músculos suprahiodeos
 Vascularização da cabeça e pescoço
 Pares de nervos cranianos
 Nervo trigêmeo
 Considerações importantes
 QUESTÕES

CIRURGIA

 Classificação ASA
 Princípios de exodontia
 Técnicas de exodontia
 Tipos de fórceps e suas indicações
 Retalhos cirúrgicos
 Comunicações oroantrais
 Alveolite seca
 Classificação dos dentes impactados
 Classificação dos fios de sutura
 Considerações importantes
 QUESTÕES
TRAUMATOLOGIA

 Injúrias aos tecidos moles


 Atendimento a fraturas de base do crânio (Escala ALTS, Escala de
Glasgow, Escala VDI; Avaliação detalhada; Principais exames de imagem)
 Fraturas mandibulares
 Fraturas do complexo zigomático
 Fraturas do assoalho da órbita
 Fraturas do tipo LE FORT
 Fraturas associadas
 Fraturas do crânio
 Noções básicas de emergência em pacientes politraumatizados.
 Considerações importantes
 QUESTOES

BIOSSEGURANÇA

 Conceitos importantes em biossegurança


 Classificação dos instrumentos
 Classificação dos procedimentos
 Métodos físicos de esterilização
 Métodos químicos de esterilização
 Monitoramento da esterilização
 Teste Bowie e Dick
 Considerações sobre EPIs
 Classificação de risco
 Classificação dos resíduos
 Esquema de vacinação do tétano e da hepatite B
 HIV
 Conduta pós acidente de trabalho
 Considerações importantes
 QUESTÕES

FARMACOLOGIA

 Tipos de formas e formulas farmacêuticas


 Constituintes de uma formula farmacêutica
 Vias de administração
 Farmacocinética
 Farmacodinâmica
 Efeitos colaterais, teratogênicos, paradoxal.
 Superdosagem, dependência, resistência, idiossincrasia.
 Classificação, indicação e características dos analgésicos.
 Classificação, indicação e características dos anti-inflamatórios.
 Classificação, indicação e características dos antibióticos.
 Fatores que interferem nas ações dos antibióticos
 Interações medicamentosas
 Prescrição de medicamentos
 Uso de medicamentos e anestésicos em pacientes que necessitam de
cuidados especiais Gravidas; Lactantes; Pacientes fazendo uso de
anticoagulantes; Paciente com doenças Cardiovasculares; Diabéticos;
Pacientes com porfirias
 Hepáticas; Pacientes com insuficiência renal crônica
 QUESTÕES

ANESTESIOLOGIA

 Como agem os anestésicos locais


 Tipos de sais anestésicos e suas características
 Vasoconstrictores
 Efeitos adversos dos anestésicos
 Cálculo de dose máxima do anestésico
 Indicações para cada procedimento
 Anestésicos nas especialidades odontológicas
 Complicações locais e sistêmicas
 Técnicas anestésicas maxilares
 Técnicas anestésicas mandibulares
 QUESTOES

DENTISTICA

 AMÁLGAMA DE PRATA: (Classificação das ligas; Propriedades; Etapas de


amalgamação; Classificação das cavidades; Preparo cavitário; Matrizes;
Amalgapins; Pinos pré fabricados; Observações importantes)
 IONOMERO DE VIDRO: (Reação de presa; Classificação; Propriedades;
Indicações; Limitações; Observações importantes)
 SISTEMAS ADESIVOS: (Vantagens; Limitações; Componentes; Mecanismo
de união; Classificação; Nano infiltração; Observações importantes)
 RESINAS COMPOSTAS: (Indicações; Vantagens; Limitações; Componentes;
Classificação; Contração de polimerização; Preparo cavitário; Considerações
sobre procedimento restaurador; Acabamento e polimento; Observações
importantes)
 CLAREAMENTO:(Indicações; Limitações; Etiologia das manchas; Mecanismos
de ação; Agentes clareadores; Segurança biológica; Técnicas de clareamento;
Microabrasão)
 QUESTÕES
ENDODONTIA

 Anatomia interna
 Elementos estruturais e funções da polpa
 Diagnostico em endodontia
 Radiologia em endodontia
 Alterações regressíveis da polpa
 Alterações inflamatórias da polpa
 Alterações periapicais
 Lesões endo-perio
 Microbiologia endodôntica.
 Soluções irrigadoras
 Medicação intracanal
 Instrumentação e tratamento dos canais
 Tratamentos conservadores da polpa dental
 Obturação
 Retratamento
 Cirurgia paraendodôntica
 Traumatismo e reabsorção
 Considerações importantes
 QUESTÕES

PERIODONTIA

 Anatomia Periodontal
 Biofilme
 Microbiologia da doença periodontal
 Antibioticoterapia na periodontia
 Exame periodontal
 Trauma oclusal
 Etiopatogenia das doenças periodontais
 Características clinicas e histopatológicas das doenças periodontais
 Influências das condições sistêmicas na doença periodontal
 Influencias da doença periodontal sobre condições sistêmicas
 Lesões agudas
 Nova classificação das doenças periodontais
 Terapia cirúrgica
 Considerações importantes
 Artigo em anexo-Nova classificação das DP
 QUESTÕES

ODONTOPEDIATRIA

 Odontogênese
 Erupção
 Cariologia
 Flúor
 Endodontia na odontopediatria
 Dentística da odontopediatria
 Farmacologia na odontopediatria
 Traumatismo na dentição decídua
 Cirurgia na odontopediatria
 Controle comportamental

ORTODONTIA

 Crescimento e desenvolvimento crânio-maxilo-facial


 Osteogênese
 Mecanismos de crescimento ósseo
 Hipóteses de crescimento craniofacial
 Fatores controladores do crescimento craniofacial
 Desenvolvimento regional das estruturas craniofaciais
 Classificação de Angle
 Classificação de Lisher
 Má posição de grupos dentais no sentido vertical
 Má posição de grupos dentais no sentido horizontal

PATOLOGIA ORAL

 Alterações de desenvolvimento
 Infecções virais, bacterianas e fúngicas
 Cistos e tumores odontogênicos
 Lesões reacionais e neoplasias benignas
 Neoplasias malignas
 Sistema TNM
 Patologia dermatomucosa
 Patologia dentária
 Patologia óssea
 Patologia das glândulas salivares
 Síndromes e suas manifestações orais
 Manifestações orais e doenças sistêmicas
 QUESTÕES

PROTESE

 Oclusão
 Materiais utilizados em prótese
 Prótese fixa
 Prótese removível
 Prótese total
 QUESTÕES

RADIOLOGIA

 Constituição dos filmes radiográficos


 Acessórios utilizados nas técnicas extrabucais
 Propriedades dos filmes
 Processamento radiográfico
 Composição da solução reveladora
 Composição da solução fixadora
 Deterioração das soluções
 Métodos de processamento
 Componentes do aparelho de raio
 Fatores de formação da imagem
 Efeitos somáticos
 Técnicas radiográficas intrabucais
 Técnicas extrabucais
 Erros radiográficos
 QUESTÕES

EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM ODONTOLOGIA

 Escala ALTZ
 Escala de coma Glasgow
 Escala AVDI
 Reanimação cardiopulmonar
 Lipotimia
 Hipoglicemia
 Hipotensão postural
 AVE
 Hiperventilação
 Asma aguda
 Angina
 Infarto
 Alergia
 QUESTÕES

DTM E DOR OROFACIAL

 ATM
 Etiologia, Diagnóstico
 Deslocamento de disco com redução
 Deslocamento de disco sem redução
 Open-lock
 Aderência de disco
 Subluxação
 Luxação
 Anquilose
 Capsulite
 Retrodiscite
 Dores faciais de origem não odontogênica
 Neuralgias
 QUESTÕES

ODONTOLOGIA E SAUDE COLETIVA

 Cariologia
 Flúor
 Níveis de prevenção
 Promoção da saúde
 Índice CPOd, ceo-d
 Índice IOH-S
 Índice de placa
 Índice Periodontal
 Índice de Sangramento Gengival
 QUESTÕES

LEGISLAÇÃO APLICADA A ODONTOLOGIA

 Leis federais: Nº 4.324; Nº 5.081; Nº 9.656 ; Nº 3.999; Nº 6.710; Nº


8.078; Nº 11.889 Decreto nº 87.689; Decreto nº 68.704
 Código de ética odontológico
 QUESTÔES
ANATOMIA

 Divisão craniana
 Classificação óssea
 Componentes das Fossas Cranianas
 Limites da órbita
 Conteúdos/forames importantes
 Características e acidentes principais de cada osso
 Regiões superficiais da face
 Regiões profundas da face
 Regiões profundas do crânio
 Glândulas Salivares
 Músculos da face
 Músculos da mastigação
 Músculos suprahiodeos
 Vascularização da cabeça e pescoço
 Pares de nervos cranianos
 Nervo trigêmeo
 Considerações importantes
 QUESTÕES
DIVISÃO CRANIANA

 O crânio é dividido em: Neurocrânio (que aloja o encéfalo) e Viscerocrânio


 A parte interna do crânio pode ser dividida em 3 fossas: Anterior; Média e
Superior

CLASSIFICAÇÃO ÓSSEA

 Os ossos do crânio podem ser classificados da seguinte forma:

Occipital Impar; Plano


Frontal Impar; Plano
Parietal Par; Plano
Temporal Par; Irregular; Pneumático
Etmoide Impar; Irregular; Pneumático
Esfenoide Impar; Irregular; Pneumático
Zigomático Par; irregular
Maxila Par; Irregular; Pneumático
Palatino Impar; Irregular
Vômer Impar; Plano
Mandíbula Impar; Longo
Lacrimal Par; Irregular
Concha Nasal Inferior Par; Irregular
Nasal Par; Plano

COMPONENTES DAS FOSSAS CRANIANAS

FOSSA ANTERIOR

 Aloja os lobos frontais do encéfalo


 Assoalho constituído pelos ossos: Frontal; Esfenoide; Etmoide
 Completada anteriormente pela Lâmina Interna do Frontal e
posteriormente pela Asa Menor do Esfenoide
 Contém 3 conteúdos/forames importantes: Forame Cego; Lâmina
Crivosa/Cribiforme (Que dá passagem para Fibras do Nervo Olfatório);
Canal óptico (Dá passagem para Nervo óptico e Artéria oftálmica).

FOSSA MÉDIA

 Composta anteriormente por parte do osso Esfenoide (Asa maior) e


posteriormente pelo Temporal (Parte Anterior e Borda superior da porção
Escamosa)
 No plano mediano da fossa, está localizada a Sela Turca do Esfenoide que
abriga a Hipófise. Na parte anterior e posterior à Sela turca, estão os
processos clinóides (2 pares) anteriores e posteriores.
 A fossa ossui 6 conteúdos/forames: Fissura Orbitária Superior (Dá
passagem para Nervo Oculomotor; Troclear; Oftálmico; Abducente; e Veia
oftálmica); Forame Redondo (Dá passagem para N. Maxilar) ; Forame Oval
(Dá passagem para N. Mandibular); Forame Espinhoso (Dá passagem para
Artéria meníngea média); Forame Lácero (Coberto por tecido fibroso) ;
Canal Carotídeo (Dá passagem para Artéria carótida interna)

FOSSA POSTERIOR

 Formada anteriormente pela borda superior da parte escamosa do


TEMPORAL e posteriormente pela lâmina interna do OCCIPITAL. O osso
ESFENÓIDE também participa apenas com a porção posterior de seu
corpo, que se articula com o occipital pela sincondrose enfeno-occipital

 Possui 5 conteúdos/forames: Meato Acústico Interno (Dá passagem para o


Nervo facial, e Nervo Vestibulococlear) ; Forame Jugular (Dá passagem
para Veia jugular Interna, Nervo acessório/porção craniana; Nervo
glossofaríngeo e Nervo vago) ; Canal do Hipoglosso (Dá passagem para
Nervo Hipoglosso) ; Canal Condilar (QUANDO EXISTENTE, serve para
passagem de vasos) ; Forame Magno (Bulbo, Meninges, Raiz vertebral do
nervo 11)
LIMITES DA ÓRBITA

Margem Superior Frontal


Margem Inferior Zigomático e Maxila
Margem Lateral Frontal e Zigomático
Margem Medial Frontal e Maxila
Teto Frontal e Esfenoide
Assoalho Zigomático e Maxila
Parede Lateral Zigomático e Esfenoide
Parede Medial Maxila, Etmoide, Lacrimal e
Esfenoide

CONTEÚDOS/FORAMES IMPORTANTES

ACIDENTE LOCALIZAÇÃO CONTEÚDO


CANAL OPTICO Asa Menor do Esfenoide N. Optico; aa. Oftalmica

FISSURA ORBITAL Entre as asas maior e N. Oculomotor; Abducente;


SUPERIOR menor do esfenoide Troclear; Oftálmico e veias
oftálmicas sup. e inf.
FISSURA ORBITAL Entre asa maior do N Maxilar, Artérias e veias
INFERIOR esfenoide, maxila e infraorbitais
processo orbital do
palatino
FORAMES ETMOIDAIS Entre os ossos frontal e Plexos etmoidais posteriores
ANTERIOR E POSTERIOR etmoide e anteriores
SULCO INFRAORBITAL Assoalho orbital na Plexo infraorbital
maxila, abertura do canal
infraorbital
CARACTERÍSTICAS E ACIDENTES PRINCIPAIS DE CADA OSSO

MANDIBULA

 FACE EXTERNA DO CORPO: Linha Obliqua; Forame Mentual (abriga o plexo


mentual)
 FACE INTERNA DO CORPO: Fóvea Submandibular (abriga a glândula
submandibular); Linha Milo hioidea (Origina o musculo Milo hioideo); Fóvea
sublingual (Abriga a glândula sublingual)

 FACE EXTERNA DA SINFISE: Protuberância e tubérculo mentual

 FACE INTERNA DA SINFISE: Fossa digástrica (Inserção do m. digástrico);


Espinhas mentuais (superior e inferior, são origem dos músculos genioglosso e
geniohioideo respectivamente); Forame lingual

 FACE EXTERNA DO ÂNGULO: Rugosidade massetérica (Inserção do m.


masseter)

 FACE INTERNA DO ÂNGULO: Sulco milohoideo (Abriga o n. milohioideo);


Rugosidade pterigohioidea (Inserção do m. pterigoideo medial)

 FACE EXTERNA DO RAMO: Antelingula (Referência para cirurgia


ortognatica)

 FACE INTERNA DO RAMO: Sulco milohiodeo (Abriga o m; milohioideo);


Língula (Circunda o forame mandibular); Forame mandibular (Abriga o plexo
alveolar inferior, entrada do canal mandibular)

 PROCESSO CORONOIDE: Inserção do m. temporal

 PROCESSO CONDILAR: Apresenta cabeça e corpo


 Cabeça: Superfície articular para o disco da ATM
 Corpo: Fóvea Pterigoidea (Inserção do m. pterigoideo lateral)
TEMPORAL

 Abriga o aparelho auditivo


 Dividido em porção escamosa, timpânica, mastoidea e petrosa)

 PORÇÃO ESCAMOSA: Processo zigomático (forma o arco zigomático) +


Eminencia articular (participa da ATM) + Fossa/cavidade articular (Principal
ponto de articulação com o côndilo)

 PORÇÃO MASTOIDEA: Forame estilomastoideo; Nervo vago; Inserção do


m.estilomastoideo, incisura do digastrico

 PORÇÃO TIMPÂNICA: Membrana timpânica

 PETROSA/ROCHOSA: Processo Estiloide (Origem para m. Estiloglosso e


estilohioideo); Processo Mastoide; Forame Estilomastoideo (Passagem para o
n. facial); Canal carotídeo; Forame Jugular; Meato Acústico Interno
(Passagem para os nervos facial, coclear, intermédio e ramo auditivo da a.
basilar)

FRONTAL

 Parte externa: Túber Frontal; Bordas Supraorbitárias, Arcos Superciliares;


Glabela; Incisura Nasal; Espinha Nasal
 Parte interna: Seio Frontal
 Forames: Fossa da glândula lacrimal; Fossa troclear; Espinha Troclear;
Forames etmoidais anteriores e posteriores

MAXILA

 1 corpo e 4 processos
 Contribui para a formação das cavidades nasal, bucal e orbitária
 Articula-se com: Esfenoide; Nasal; Lacrimal; Frontal; Vômer; Zigomático,
Palatino, Maxila do lado oposto e Concha Nasal Inferior
 CORPO: Forame infraorbital, Face Orbital, Seio maxilar (Forma piramidal)
 PROCESSO ZIGOMATICO: Forma a crista zigomático-maxilar
 PROCESSO ALVEOLAR: Cavidades que estão alojados os dentes
 PROCESSO FRONTAL: Articula-se com o frontal, nasal e lacrimais
 PROCESSO PALATINO: Forma maior parte do palato duro

ETMÓIDE

 Seio etmoidal/Células etmoidais


 Contribui para a formação da parede medial da orbita
 Articula-se com: Frontal, Nasal, Maxila, Lacrimais, Esfenoides, Palatinos e
vômer
 PRINCIPAIS ACIDENTES:Crista Galli (Inserção para Dura-máter); Lamina
crivosa (Duas, laterais à crista galli, apoio para o bulbo e passagem das fibras
do n. olfatório); Lamina perpendicular (participa da formação do septo nasal);
Concha nasal superior e Inferior (Participam da formação dos cornetos nasais
sup. e inf.); Seio etmoidal

PARIETAL

 O osso parietal tem uma superfície interna côncava e uma superfície externa
convexa. Na superfície interna existem sulcos da artéria meníngea
média causados pela pressão arterial, que leva o osso a se remodelar. Outras
marcas são o sulco do seio sigmoide próximo ao ângulo mastoideo e o sulco do
seio sagital superior.

 A superfície externa apresenta as linhas temporais superior e inferior onde


a fáscia temporal e o músculo temporal se ligam, respectivamente. Uma veia
parietal emissária conecta o seio sagital superior com as veias do couro
cabeludo através do forame (buraco) parietal que está localizado na parte
posterior dos ossos parietais.

 Os dois ossos parietais se encontram na linha média do teto do crânio formando


uma margem serrilhada conhecida como sutura sagital.
 Além do seu correspondente contralateral, o osso parietal é circundado por
outros quatro ossos:

 Anteriormente a ele está o osso frontal (→ sutura coronal)


 Posteriormente está o osso occipital (→ sutura lambdoide)
 Lateralmente ele faz contato com o osso temporal (→ sutura escamosa) e osso
esfenoide (→ sutura esfenoparietal )

ESFENOIDE

 Articula-se com: Frontal, Temporal, Etmoide, Occipital, Maxilas e Zigomático

 Dividido em: Processo pterigoide, Asa maior e Asa menor

 Processo pterigoide:Lâmina pterigoide lateral (Origem do m pterigoideo


lateral); Lâmina pterigoide medial; Fossa pterigoide (Origem do m pterigoideo
medial); Hámulo do pterigoide; Incisura pterigóidea

 Asa Menor: Canal Optico; Processo clinoide anterior

 Asa Maior: Forame redondo, oval, espinhoso; Espinha do esfenoide


 Visão superior: Fossa hipofisária, Sela turca; Processo clinóide médio e
posterior; Clivo, Seio esfenoidal

VOMER

 Contribui para a formação do septo nasal


 Articula-se com: Maxilas, Esfenoides, Etmoides e Palatinos
 QUAIS OSSOS COMPÕEM O SEPTO NASAL? Etmoide, vômer e
cartilagem do septo
ZIGOMÁTICO

 Forma a proeminência malar (Maçã do rosto)


 Contribui para a formação da parede lateral e assoalho da órbita
 Articula-se com: Frontal, Temporal, Esfenoide e Maxila
 Forame zigomático facial: Dá passagem para vasos e nervos zigomáticos
faciais
 Junto com o processo zigomático do temporal forma o arco zigomático

PALATINO

 Responsável pela formação da maior parte posterior do palato duro


 Auxilia na formação da parede medial e assoalho da cavidade nasal e orbital
 Apresenta uma lâmina horizontal, uma lâmina vertical e 3 processos:
Piramidal (Articula-se com a maxila); Orbital (Articula-se com a maxila,
esfenoide e etmoide, formando o assoalho da orbita); Esfenoidal (Articula-se
com o esfenoide)

NASAL

 Forma o Dorso do nariz; Articula-se com: etmoide, frontal, maxila e o outro


nasal; Maior chance de fratura.

LACRIMAL

 Articula-se com frontal, etmoide, maxila e concha nasal inferior. Abertura do


ducto nasolacrimal drena a lagrima para o meato nasal inferior

CONCHA NASAL INFERIOR

 Articula-se com etmoide, lacrimal, palatino e maxila. Contém o meato nasal


médio, que se encontra entre as conchas nasais media e inferior e nele
drenam os seios paranasais maxilar, frontal e as vezes o etmoidal.
 Uma questão que costuma ser abordada em provas são os limites de cada
região da face.

REGIÕES SUPERFICIAIS DA FACE:

LIMITES DA REGIÃO NASAL:


Superior: Linha que vai de uma sobrancelha a outra
Inferior: Base do nariz
Anterior: Ápice do nariz
Laterais: Sulco nasogeniano
Profundo: Abertura Piriforme
Superficial: Pele

LIMITES DA REGIÃO MENTONIANA


Superior: Sulco mentolabial
Inferior: Base da mandíbula
Laterais: Linha vertical que parte da extremidade interna do sulco nasolabial
Profundo: Sínfise mandibular
Superficial: Pele

LIMITES DA REGIAO LABIAL


Superior: Base do nariz; Sulco labial
Inferior: Sulco Mento Labial
Laterais: Sulco naso labial e comissuras labiais
Profundo: Mucosa labial
Superficial: Pele e mucosa labial

LIMITES DA REGIÃO MASSETERICA


Superior: Arco zigomático
Inferior: Base e ângulos mandibulares
Anterior: Borda anterior do masseter
Posterior: Borda posterior do ramo da mandíbula e da glândula parótida
Profundo: Face externa do ramo mandibular
Superficial: Pele
Conteúdo: Ramos dos n. facial, massetérico e cervical transverso, artérias e veias
transversas da face, glândula parótida, masseter e parte do risório
LIMITES DA REGIÃO GENIANA
Superior: Rebordo infraorbitário
Inferior: Base da mandíbula
Anterior ou Lateral: Borda anterior do masseter
Posterior: Sulco lábio e nasogeniano
Profundo: Maxila e zigomático
Superficial: Pele
Conteúdo: Parte da glândula parótida, ducto parotídeo, ramos dos nervos facial,
lacrimal, bucal e infraorbitário, artéria e veias faciais e infraorbitárias, corpo
adiposo da bochecha.

REGIÕES PROFUNDAS DA FACE:

CAVIDADE NASAL:

 Conduz, umedece, filtra e aquece o ar


 O assoalho da cavidade nasal é o teto da cavidade bucal
 O teto da cavidade é a lâmina cribiforme
 O limite ósseo anterior é a abertura piriforme
 No limite posterior ficam as coanas.
 Nas paredes laterais de cada narina ficam as conchas nasais. A superior e
media são formadas pelo osso etmoide, a inferior é independente e está
articulada com a maxila.
 Existe uma divisão entre o nariz externo e a cavidade nasal

SEIOS PARANASAIS:

 Localizados no entorno da cavidade nasal


 Compostos por partes dos ossos: Esfenoidal; Frontal; Etmoidal; Maxilar
 Forrados por mucosa revestida por cílios
 Aquece, umedece e filtra o ar, responsável pela reverberação da voz

 O muco neles produzido drena da seguinte forma:

 Esfenoidal: Através do espaço acima do meato superior


 Etmoidal: Através do meato superior e médio
 Frontal e maxilar: Através do meato médio
 Obs.: No meato inferior, drena o ducto naso lacrimal

PALATO:

 Divide- se em palato mole e duro


 A região anterior (canino a canino) é inervada pelo nervo naso palatino
 A região posterior (pré molares e molares), é inervada pelo nervo palatino
maior
 O palato mole (parte sensitiva) é inervado pelo nervo palatino menor

LINGUA

 Corpo da língua: Corresponde aos 2/3 anteriores

 Base da língua 1/3 posterior

 As duas partes se dividem pelo V lingual, composto pelas papilas


circunvaladas; A parte anterior ao V lingual possui papilas filiformes e
fungiformes. No terço posterior está a tonsila lingual. A valécula consiste no
espaço entre o terço posterior e a epiglote

 Inervação do CORPO: A parte sensitiva é pelo nervo lingual; A parte gustativa


é pelo nervo corda do tímpano e a parte motora é pelo nervo hipoglosso.

 Inervação da BASE: Parte sensitiva e gustativa pelo nervo glossofaríngeo, a


parte motora pelo nervo hipoglosso. A valécula é inervada pelo nervo vago
(Tem conexão com o trato gastrointestinal, por esse motivo, ao escovar a
língua muito posteriormente, vem a ânsia de vomito)

 Músculos: Intrínsecos (Longitudinal, transverso e vertical) e extrínsecos


(Genioglosso; Estiloglosso; Palatoglosso; Condroglosso; Hioglosso)

 “Diafragma oral” = Musculo milohioideo


REGIÕES PROFUNDAS DO CRANIO:

LIMITES DA FOSSA INFRAORBITARIA

 Superior: Limite inferior da região temporal e asa maior do esfenoide


 Inferior: Plano horizontal que passa pela base da mandíbula
 Anterior: Face posterior do zigomático e tuber da maxila
 Posterior: Borda posterior do ramo da mandíbula
 Profundo: Face externa da lâmina lateral do processo pterigoide do osso
esfenoide e fossa pterigopalatina
 Superficial: Face interna do ramo da mandíbula

Conteúdo: Artéria maxilar e seus ramos, nervo mandibular e seus ramos, m.


pterigoideo lateral e médio, plexo venoso pterigoideo

LIMITES DA FOSSA PTERIGOPALATINA

Superior: Asa maior do esfenoide


Inferior: Junção do processo pterigoideo com a tuberosidade maxilar
Anterior: Túber da maxila
Posterior: Processo pterigoideo
Profundo: Lâmina perpendicular do osso palatino
Superficial: Face interna da lâmina lateral do processo pterigoide do osso
esfenoide e fossa infratemporal

Conteúdo: Porção terminal da artéria maxilar; plexo venoso pterigoideo, V2


(maxilar), gânglio pterigopalatino e seus ramos.

GLANDULAS SALIVARES

Parótida:

 Inervação: N Auriculotemporal (polo superior); N Auricular magno (polo


inferior); Inervação vasomotora pelo plexo timpânico e inervação
secretomotora pelo glossofaríngeo.
 Vascularização: Ramos da aa. Carótida externa e temporal superficial e veias
retromandibular e jugular externa
 Drena através do: Ducto parotideo, que desemboca na altura do segundo
molar superior na papila parotidea

Submandibular:

 Inervação: Nervo lingual, nervo facial e nervo corda do tímpano


 Vascularização: Ramos da aa. lingual, facial e ramos da veia lingual
 Drena através do: Ducto submandibular, cuja saída fica ao lado do freio
lingual na carúncula sublingual

Sublingual

 Inervação: Semelhante a glândula submandibular. As fibras parassimpáticas


secretomotoras depois de fazerem sinapse no gânglio submandibular, voltam
ao n. lingual para alcançarem a glândula sublingual
 Vascularização: Ramos das artérias e veias sublingual e submentual.
 Drena através da carúncula sublingual.

MUSCULOS DA FACE:

INERVADOS PELO 7º PAR - NERVO FACIAL

Musculo Origem Inserção Ação


Levantador do lábio sup. M. orbicular do Asa do nariz e Movimenta lábios, asa
e da asa do nariz olho lábio superior do nariz, bochechas e
pele do mento
Zigomático maior e Face lateral do Ângulo da boca Movimenta lábios, asa
menor zigomático do nariz, bochechas e
pele do mento
Risório Fásciamassetérica Ângulo da boca Movimenta lábios, asa
do nariz, bochechas e
pele do mento
Depressor do ângulo da Base da mandíbula Ângulo da boca e Movimenta lábios, asa
boca lábio superior do nariz, bochechas e
pele do mento
Orbicular da boca Contorno na boca Rima da boca Movimenta lábios, asa
do nariz, bochechas e
pele do mento (sucção
e assopro)
Bucinador Corpo da Ângulo da boca Amplia a cavidade
mandíbula, maxila bucal e atua na
e fáscia mastigação, sucção e
bucofaringea assopro
Mentual Eminencias Pele do mento Movimenta lábios, asa
alveolares dos do nariz, bochechas e
incisivos laterais pele do mento
inf.
Occipitofrontal Ventre frontal: Aponeurose Movimenta o couro
Margem epicraniana cabeludo
supraorbital
Ventre occipital:
Linha nucal
suprema
Orbicular do olho Parte palpebral: Parte palpebral: Fecha as pálpebras,
Linha palpebral Rafe palpebral comprime o saco
medial medial lacrimal e movimenta o
Parte orbital: Parte orbital: supercilio.
Proc. frontal da Circunda a orbita
maxila, Lig. Parte Lacrimal:
Frontal palpebral Circunda os
Parte lacrimal: canalículos
Crista lacrimal lacrimais
posterior
Depressor e Corrugador Processo nasal do Pele do supercilio
Fecha as pálpebras,
do supercilio osso frontal comprime o saco
lacrimal e movimenta o
supercilio.
Prócero Dorso ósseo nasal Pele da glabela Mov. Pede da fronte e
supercilio
Nasal Parte Parte transversa: Movimenta o nariz,
transversa:Acima Aponeurose sobre especialmente a asa.
do canino a asa do nariz
Parte alar: Acima Parte alar: Asa do
do incisivo lateral nariz
Depressor do septo Acima do incisivo Cartilagem do Movimenta o nariz,
central septo especialmente a asa.
MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO

Músculo Origem Inserção Ação Inervação


Masseter Arco Face lateral Elevação e Nervo massetérico
zigomático do ramo da protrusão da do mandibular (v3)
mandíbula até mandíbula
o ângulo
Temporal Fossa Processo Repouso, eleva n. temporais
temporal e coronoide e e retrai a profundos ant. e
linha temporal borda mandíbula post do mandibular
inf. anterior do (v3)
ramo
Pterigoideo medial Face medial Face medial Elevação e N. pterigoideo
da lâmina do ângulo da protrusão. medial, ramo do
lateral do mandíbula Pode auxiliar mandibular v3
processo na
pterigoide lateralidade
Pterigoideo lateral Face lateral Superior: Abertura, N pterigoideos
da lâmina Disco e protrusão e laterais, ramo do
lateral do capsula da lateralidade mandibular v3
proc. ATM (Quando
pterigoide Inferior: apenas 1 é
Fossa acionado, faz
mandibular lateralidade
(colo) pro lado
oposto
MUSCULOS SUPRA HIOIDEOS

Musculo Origem Inserção Ação Inervação


Estilo hioideo Proc. estiloide Corpo do Levanta e N. facial
hioide retrai o hioide
e assoalho
Milohioideo Linha Idem + Rafe Levanta o N milohioideo do
milohoidea milohioidea hioide e v3
assoalho
Digastrico Incisura Fossa Levanta o n. Facial
mastoidea digastrica hioide e aux. (posterior); v3
(anterior); abaixa e (anterior)
Tendão retrai
intermediário mandíbula
(posterior)
Genihioideo Processo geni Corpo do osso Eleva o osso n. hipoglosso
hioide hoide; move
anteriormente
e pode
abaixar
mandíbula
VASCULARIZAÇÃO DA CABEÇA E PESCOÇO

 Arterial lingual: Se origina da carótida externa no trígonocarotídeo


Emite: Sublingual e profunda da língua

 Artéria facial: Se origina da carótida externa


Emite: Submentual, palatina ascendente, amigdaliana, labiais superior e
inferior, artéria angular

 Artéria mandibular: Se origina na artéria maxilar e emite a auricular


profunda, timpânica anterior, meníngea media, alveolar inferior

 Artéria pterigoidea: Se origina na artéria maxilar e emite as temporais


profundas anterior e posterior, massetérica, bucal e ramos pterigoideos

 Artéria pterigopalatina: Se origina na artéria maxilar. Emite a alveolar


superior posterior, palatina descendente (divide-se em palatina maior e
menor), esfenopalatina e a infraorbital. Esta por sua vez emite as alveolares
superiores anteriores e a alveolar superior media

 Artéria oftálmica: Se origina da carótida interna e emite a supratroclear,


supraorbital, lacrimal, etmoidal anterior e dorsal do nariz
 DRENAGEM VENOSA: Para cada artéria, há uma veia correspondente que
drena, a artéria irriga.
NERVOS CRANIANOS

 I-Olfatório
 II- Optico
 III- Oculomotor = Movimento do globo ocular e da pálpebra, constrição
pupilar
 IV- Troclear
 V- Trigêmeo (v1, v2, v3)
 VI- Abducente = defeito causa estrabismo medial
 VII- Facial
 VII- Vestibulococlear = Audição e equilíbrio.
 IX- Glossofaringeo
 X- Vago
 XI- Acessório = defeito causa comprometimento da deglutição, disfonia, e
do movimento da cabeça, pescoço e ombros
 XII- Hipoglosso = defeito causa comprometimento motor da língua
NERVO TRIGEMEO

Nervo oftálmico V1 (Origem na Fissura Orbital Superior)

 Ramo meníngeo – Inerva dura mater


 Nervo Lacrimal
 N. Supraorbital (Ramo do n. frontal)
 N Supratroclear (Ramo do n. frontal)
 N. ciliares longos (ramo do n. nasociliar)
 N. Infratroclear (Ramo do n. nasociliar)
 N. Etmoidal posterior (Ramo do n. nasociliar)
 N. etmoidal anterior (Ramo do n. nasociliar)

Nervo Maxilar V2 (Origem no forame redondo)

 Ramo meníngeo – Após emitir esse ramo, ele deixa o crânio pelo forame
redondo dirigindo-se para a fossa pterigopalatina

 Ramo comunicante com o n. lacrimal (Ramo do n. zigomático) – Após a


emissão desse ramo, penetra no forame zigomático orbital e se divide em
n. zigomaticofacial e n. zigomaticotemporal

 N. Zigomaticofacial: Deixa o crânio pelo forame de mesmo nome


 N. Zigomaticotemporal: Deixa o crânio pelo forame de mesmo nome; Já na
fossa temporal ele perfura a fascia temporal e se dirige para a pele

 Ramos Alveolares superiores Posteriores – Penetra pelas foraminas


alveolares alcançando os dentes por canalículos intraósseos

 Inervação sensitiva dos molares superiores, exceto a raiz mesio-


vestibular do 1º molar. = Periodonto, gengiva vestibular, tecido
ósseo, mucosa do seio e parte da mucosa da bochecha.

 Ramos Alveolares Superiores Médios (Origina-se do nervo infraorbital) –


Presente em 60% dos indivíduos, quando ausentes são substituídos por
nervos alveolares superiores anteriores e posteriores. Inerva 1º molar, pré
molares, periodonto, gengiva vestibular, tecido ósseo e mucosa do seio

 Ramos Alveolares Sup anteriores (n. infraorbital) – Inerva de canino a


canino, periodonto, gengiva vestibular, tecido ósseo o seio maxilar

 Após o infraorbital deixar o forame infraorbital, ele emite o palpebral


inferior, nasal lateral e labial superior.

 N pterigopalatino: Dirige-se para o gânglio pterigopalatino. Emite os


ramos Orbitais e faríngeo

 Gânglio pterigopalatino: A partir dele se originam ramos maiores que se


dirigem a cavidade nasal e a cavidade bucal (Esfenopalatino e palatino
maior e menor); O Esfeno palatino emite os ramos nasais posteriores
superiores (inerva concha nasal superior e media) e inferiores (inerva
concha nasal media e inferior) e o nasopalatino (chega a cavidade bucal
pelo forame incisivo). Dá sensibilidade a mucosa do septo e da região
anterior do palato de canino a canino

 Nervo palatino: Continuação do n. pterigopalatino. Dentro do canal palatino


ele se divide em maior e menor. O MAIOR chega à cavidade bucal pelo
forame palatino maior e é responsável pela inervação do palato duro até a
região de pré molares ou canino, podendo trocar fibras com o naso
palatino. O MENOR chega à cavidade bucal pelo forame palatino menor.
Responsável pela sensibilidade da mucosa do palato mole, úvula, tonsila
palatina e região adjacente.
NERVO MANDIBULAR V3 (Origem no forame oval)

RAMOS MOTORES:

 N. Pterigoideo medial: Antes de chegar no m. pterigoideo medial, emite o n.


tensor do véu palatino e tensor do tímpano
 N. Massetérico
 N. temporal profundo posterior e anterior (Geralmente acompanha o n.
bucal)
 N. pterigoideo lateral (Acompanha nervo bucal)
 N. Milo-hioideo – Ramo do alveolar inferior; Deixa-o antes que esse chegue
no forame mandibular. Inerva o m. milohioideo e ventre anterior do digastrico
RAMOS SENSITIVOS:

 N. bucal – predominantemente sensitivo, mas apresenta fibras motoras.


Inerva mucosa da bochecha, gengiva vestibular e região de molares
inferiores

 N. Auriculotemporal – Cruza o colo da mandíbula, penetra na parótida, onde


suas fibras se misturam com as do n facial e se dividem em SUPERIOR
(inerva ATM, orelha externa e membrana do tímpano e INFERIOR (Pele da
bochecha, junto com o bucal; Possui fibras sensitivas da parótida e conduz
fibras secretomotoras do n. glossofaríngeo para a glândula )

 N. Alveolar inferior: Penetra no forame mandibular, segue pelo canal


mandibular onde emite ramos dentais, osseos e interdentais. Os dentais,
deixam o canal e penetram nos forames apicais dos dentes, inervando a polpa
de molares e pre molares. Os interdentais, inervam o ligamento periodontal
dos dentes molares e pre molares, onde chegam pelos septos interdentais. Os
ósseos se distribuem pelo interior da mandíbula pelos espaços trabeculares
fornecendo inervação ao osso esponjoso até a região de pre molares

 N. mentual: Deixa a mandíbula pelo forame mentual e se distribui a gengiva,


mucosa e pele da região. Inerva lábio inferior e mento, fundo de vestíbulo e
parte da gengiva inserida da região de pré molares a incisivos

 Ramos incisivos do n. mentual: Dá sensibilidade a polpa e LP dos incisivos e


caninos inferiores, gengiva vestibular e osso esponjoso da região anterior

 N. lingual: Acompanhado pelo corda do tímpano, emite ramos para o gânglio


submandibular. É responsável pela inervação dos 2/3 anteriores da lingual, da
gengiva lingual de todo o hemiarco inferior correspondente e do assoalho da
cavidade.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 A carótida externa possui ramos anteriores (tireóidea superior, lingual e


facial); ramos posteriores (auricular posterior e occipital); ramo medial
(faríngica ascendente) e terminais (temporal superficial e maxilar)
 O masseter se origina no arco zigomático e se insere no ramo da mandíbula
 A inervação GUSTATIVA (2/3 anteriores) da língua é realizada pelo nervo
corda do tímpano, ramo do n. facial e a SENSITIVA é realizada pelo n. lingual
 A abertura de boca é realizada pelo milo hioideo, gênio hioideo e digastrico
 O nervo maxilar ao atravessar o canal infraorbitário, passa se chamar
infraorbitário e inerva a pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior
 O ramo terminal da artéria maxila interna é a artéria esfenopalatina
 O neurocranio tem 8 ossos e viscerocrânio/esqueleto facial tem 14 ossos
 A artéria palatina ascendente é ramo da artéria facial.
 A artéria palatina descendente é ramo da artéria maxilar
 A artéria facial possui 8 ramos: Tireóidea superior, lingual e facial (são
anteriores); Faríngica ascendente (medial); Temporal e maxilar (Terminais) e
Occipital (posterior)
 Dos 12 pares cranianos, os 4 parassimpáticos são: Oculomotor, facial,
glossofaríngeo e vago
 O segundo ramo da carótida externa (lingual) e o terceiro ramo (facial),
geralmente tem uma origem comum = troncolinguofacial
 Os nervos corda do tímpano e nervo lingual ligam-se na fossa infratemporal e
juntos inervam a língua e as glândulas sublingual e submandibular
 O v1 é somente aferente; o v2 é somente aferente e o v3 é aferente e
eferente
 A veias retromandibular e facial se unem formando a veia facial comum
 A Paralisia de Bell é associada ao nervo facial
 A asa maior do esfenoide forma parcialmente a parede lateral da orbita e a
fossa temporal
 Os músculos esternocleidomastoideo e trapézio são inervados pelo nervo
acessório
 O temporal se insere no processo coronoide da mandíbula
 O musculo genioglosso está inserido na face interna da mandíbula, na espinha
mentoniana
 O feixe superior do m. pterigoideo lateral insere-se no disco articular e o
feixe inferior no colo do côndilo
 A movimentação do globo ocular é realizada por 6 músculos denominados
extrínsecos do olho. O musculo responsável pelo movimento lateral é o reto
lateral, e é inervado pelo n. abducente
 A artéria meníngea media é a primeira ramificação da aa. maxilar, e transita
pelo forame espinhoso
 Após entrar no assoalho da cavidade oral, a artéria lingual segue para frente
até o ápice da língua, no plano entre os músculos hioglosso e genioglosso
 O vômer forma a parte inferior do septo nasal e o etmoide forma as 2 partes
superiores
 Os nervos cranianos cujas lesões podem produzir anosmia e perda da
sensibilidade especial no terço posterior da língua (gustação) são,
respectivamente o I e o IV
 O crescimento adicional da mandíbula até o nascimento é fortemente
influenciado pelo aparecimento de três cartilagens secundárias: Condilar;
Coronoide e de sínfise
VAMOS PRATICAR?

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista
1-Qual par de nervo craniano é responsável pela inervação dos músculos
mímicos da face?

a)V.

b )IV.

c) VII.

d )III.

e) VIII.

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista
2-Qual inserção do músculo pterigóideo lateral?

a)Fóvea Pterigóidea e disco articular da articulação temporomandibular.

b)Ápice e face medial do processo coronóide da mandíbula até abaixo da sua


base.

c)Face medial do ângulo da mandíbula oposto ao músculo masseter.

d)Face lateral do ramo da mandíbula, da incisura da mandíbula até o ângulo da


mandíbula.

e)Ângulo da boca.

Ano: 2020 Banca: Prefeitura de Catas Altas - MG Órgão: Prefeitura de Catas


Altas - MG Prova: Prefeitura de Catas Altas - MG - 2020 - Prefeitura de Catas
Altas - MG - Odontólogo Família
3-São nervos que inervam a língua, exceto:

a)Nervo lingual.

b)Ramo maxilar do nervo trigêmeo.

c)Cordão do tímpano.
d)Nervo hipoglosso.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
4- As glândulas parótidas são irrigadas por um ramo da artéria auricular.
Essa artéria é um dos ramos da artéria

a)carótida externa.

b)carótida interna.

c)zigomaticofacial.

d)zigomaticotemporal.

e)temporal superficial.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
5-São exemplos de músculos inervados pelo par craniano VII, nem sempre
com origem ou inserção em mandíbula, exceto:

a)Pterigoide lateral.

b)Zigomático maior.

c)Zigomático menor.

d)Risório.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Buco Maxilo
6-Em casos de hemorragia grave, o cirurgião deve reconhecer ramos
arteriais para que o sangramento seja contido pela ligadura das artérias
cervicais. São ramos da artéria carótida externa, EXCETO:

a)Lingual.

b)Facial.

c)Maxilar.
d)Cerebral anterior.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Buco Maxilo
7-Os pares de nervos cranianos são classificados por nomes com seus
respectivos números. Relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando
os nomes a seus respectivos números.
COLUNA I 1. Troclear 2. Facial 3. Trigêmeo 4. Abducente
COLUNA II ( ) VII ( ) V ( ) IV ( ) VI
Assinale a sequência CORRETA.

a)2 4 1 3

b)3 2 4 1

c)2 3 1 4

d)2 3 4 1

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Dentista
8-É fundamental para o bom exercício da profissão odontológica, dentre
outros conhecimentos, o bem embasado e fundamentado saber na disciplina
Anatomia.
Sobre a anatomia, assinale a alternativa INCORRETA.

a)São exemplos de músculos da mastigação: masseter, temporal, pterigoideo


medial e pterigoideo lateral.

b)Os nervos cranianos podem ser exclusivamente motores ou sensitivos, podendo


haver também mistos, sendo um exemplo desse último tipo o nervo trigêmeo.

c)Os impulsos gustativos são conduzidos exclusivamente pelo nervo


glossofaríngeo.

d)A veia facial é a principal rede de drenagem da face, órbita e da fronte.


Ano: 2019 Banca: Crescer Consultorias Órgão: Prefeitura de Paulistana -
PI Prova: Crescer Consultorias - 2019 - Prefeitura de Paulistana - PI - Técnico
em Saúde Bucal
9-A ação precisa e integral dos músculos é fundamental durante a
mastigação, pois o movimento requer, muitas vezes, grande força, e os
dentes não podem estabilizar a posição da mandíbula. Isto quer dizer que,
com os dentes fora de contato, são os músculos que sustentam a mandíbula,
evitando seu deslocamento para trás.
Um músculo elevador da mandíbula é:

a)Digástrico.

b)Milo-hióide

c)Masseter.

d)Estilo-hióideo.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião Bucomaxilofacial – SS
10-Considerado um osso não pareado, localizado em posição central da face
e integrante da estrutura nasal, das órbitas e da base craniana anterior. A
sua placa perpendicular forma as porções superior e anterior do septo nasal
e une-se à lâmina cribriforme.

A descrição corresponde mais precisamente ao osso

a)esfenoide.

b)vômer.

c)etmoide.

d)palatino.

e)maxila.
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP
- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião-Dentista (20 horas) – SS
11-A sensibilidade gustativa é advinda, principalmente, dos botões
gustativos localizados nas papilas gustativas na língua. Assinale a alternativa
que apresenta, dentre os diversos tipos de papilas gustativas, aquela que é a
mais numerosa no dorso da língua, porém sem apresentar função gustatória.

a)Filiforme.

b)Circunvalada.

c)Fungiforme.

d)Calciforme.

e)Foliácea.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião-Dentista (20 horas) – SS
12-Os nervos cranianos cujas lesões podem produzir anosmia e perda da
sensibilidade especial no terço posterior da língua (gustação) são,
respectivamente,

a)V e XII.

b)III e X.

c)II e XI.

d)I e IX.

e)V e VII.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Cirurgião-Dentista Bucomaxilofacial
13-O crescimento adicional da mandíbula até o nascimento é fortemente
influenciado pelo aparecimento de três cartilagens secundárias. Trata-se das
cartilagens

a)de Meckel, condilar e coronoide.

b)condilar, coronoide e de sínfise.

c)esfenomandibular, do corpo e do ramo.


d)alveolar inferior, mentoniana e incisiva.

e)de Meckel, do ramo e de sínfise.

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Guararapes -


SP Prova: VUNESP - 2018 - Prefeitura de Guararapes - SP - Cirurgião-Dentista
14-É o único ramo misto do nervo trigêmio. Ele atravessa o crânio pelo
forame oval, e seus ramos motores, em sua grande maioria, recebem a
denominação dos músculos a que se destinam. Tal descrição refere-se ao
nervo

a)glossofaríngeo.

b)mandibular.

c)oftálmico.

d)facial.

e)maxilar.

Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: PC-MA Prova: FGV - 2012 - PC-MA - Odontólogo
Legal
15-Assinale a alternativa que indica os ossos que formam o esqueleto do
soalho da boca.

a)Mandíbula e hióide.

b)Atlas e hióide.

c)Mandíbula e esterno.

d)Atlas e axis.

e)Hióide e axis.

Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -
TRE-BA - Técnico Judiciário – Saúde Bucal
16-No que se refere aos aspectos anatômicos da face, assinale a opção
correta.

a)A divisão mandibular do nervo trigêmeo produz a inervação sensitiva dos


dentes, mas não do periodonto.
b)A estrutura óssea na região dos dentes maxilares é mais comumente do tipo
cortical.

c)Lesões no nervo trigêmeo levam à perda do movimento ocular, sem causar danos
sensoriais aos olhos.

d)A maxila, estrutura formada pelos maxilares direito e esquerdo, é o segundo


maior osso da face.

e)A maxila é a estrutura óssea mais forte da face, seguida da mandíbula.

Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -
TRE-BA - Analista Judiciário – Odontologia
17-O exame clínico realizado pelo profissional se divide em uma fase
subjetiva (anamnese) e uma fase objetiva (exame físico). Em relação ao
exame clínico, julgue os itens a seguir.

I -A avaliação da espessura e da quantidade da saliva reflete o funcionamento


das glândulas salivares maiores e menores na produção de enzimas que atuam
quimicamente sobre os alimentos.

II- O músculo elevador orbicular é avaliado no movimento de aproximação dos


lábios superiores e inferiores no movimento de assoprar e assoviar.

III-A tonicidade da bochecha revela a boa funcionalidade do músculo bucinador,


por sua importância na atuação indireta na mastigação.

IV- Solicitando-se que o paciente coloque a língua para fora, é possível


identificar alteração no nervo hipoglosso.

V -A inspeção da língua pode prover indícios de anemia quando suas papilas


encontram-se lisas e brilhantes (língua despapilada).

Estão certos apenas os itens

a)I e II.

b)III e IV.

c)I, II e IV.
d)II, III e V.

e)III, IV e V.

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF - 2ª


REGIÃO Prova: CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário -
Odontologia
18-A abertura piriforme é definida pelas duas maxilas articuladas pela
sutura intermaxilar e, na sua união, determinam uma saliência pontiaguda
mediana, a espinha nasal anterior. Pela abertura piriforme podem ser
observadas no interior da cavidade nasal as seguintes estruturas, EXCETO:

a)Septo nasal ósseo.

b)Concha nasal média.

c)Concha nasal inferior.

d)Concha nasal superior.

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR) Prova: FCC - 2017 -
TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário - Odontologia
19-Com base na configuração anatômica dos músculos do aparelho
mastigatório, os músculos responsáveis pelo movimento de abaixamento
(abertura) da mandíbula são:

a)pterigoideo medial, parte anterior do temporal e a cabeça superior do


pterigoideo lateral.

b)cabeça inferior do pterigoideo lateral, o ventre anterior do músculo digástrico


e o músculo milohioideo.

c)cabeça inferior do pterigoideo lateral, parte posterior do temporal e


pterigoideo lateral.

d)masseter, pterigoideo medial, parte anterior do temporal.

e)pterigoideo medial, parte anterior do masseter e a cabeça superior do


pterigoideo lateral.
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: FGV - 2015 - TJ-PI - Analista
Judiciário - Odontólogo
20-Para que se realize uma restauração na superfície mesial do elemento 17
em um paciente adulto de maneira totalmente indolor, considerando o uso de
grampos e dique de borracha, é necessário que se realize a anestesia dos
seguintes nervos:

a)alveolar superior médio e palatino maior;

b)alveolar póstero superior e palatino maior;

c)infraorbitário e nasopalatino;

d)alveolar póstero superior e nasopalatino;

e)alveolar superior médio e nasopalatino.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2014 - SES-DF -
Cirurgião Dentista
21-No movimento de elevação da mandíbula, também denominado fechamento
da boca, o fechamento retrusivo (com o retorno do côndilo à fossa
mandibular) ocorre por atuação maior

a)das fibras anteriores e médias do músculo temporal.

b)do músculo masseter.

c)do músculo pterigóideo medial.

d)das fibras posteriores do músculo temporal.

e)do músculo pterigóideo lateral.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2014 - SES-DF -
Cirurgião Dentista
22-Em relação ao nervo lingual, assinale a alternativa correta.

a)Conduz a sensibilidade geral do terço posterior da língua.

b)É responsável pela contração dos músculos da língua.

c)Conduz a sensibilidade da gengiva lingual de todo o hemiarco inferior.

d)Conduz a sensibilidade gustativa do terço posterior da língua.


e)É ramo no nervo maxilar, segunda divisão do nervo trigêmeo.

Ano: 2014 Banca: SPDM Órgão: SPDM Prova: SPDM - 2014 - SPDM - Dentista
23-O músculo masseter se origina:

a)na borda inferior da mandíbula;

b)no processo coronoide;

c)no côndilo;

d)no ramo da mandíbula;

e)no arco zigomático.

Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Cirurgião Dentista - (HUGG-UNIRIO)
24-O nervo mandibular é o terceiro ramo do nervo trigêmeo e responsável
pela inervação sensitiva e motora de grande parte do sistema
estomatognático. Com base no exposto, assinale a alternativa que não condiz
com uma área inervada pelo nervo mandibular.

a)Lábio inferior

b)Pele do mento

c)Terço posterior da língua

d)Músculo masseter

e)Músculo tensor do tímpano

Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Cirurgião Dentista - (HUGG-UNIRIO)
25-O conhecimento anatômico pelo profissional Cirurgião-Dentista é
fundamental para a correta aplicação de anestesias e realização de
procedimentos cirúrgicos sem lesão de estruturas nobres. Com base em seus
conhecimentos anatômicos, assinale a alternativa que cita o acidente
anatômico que possibilita a passagem dos nervos oculomotor, troclear,
abducente, oftálmico e veias oftálmicas.

a)Fissura orbital superior

b)Fissura orbital inferior


c)Canal infra-orbital

d)Canal óptico

e)Fissura supra-orbital

Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Cirurgião Dentista - (HUGG-UNIRIO)
26-Durante a técnica indireta para bloqueio do nervo alveolar inferior,
objetiva-se também a anestesia dos nervos lingual e bucal. Com base nesta
técnica, assinale a alternativa que cita a sequência exata dos nervos a
serem bloqueados.

a)Alveolar inferior, lingual e bucal

b)Alveolar inferior, bucal e lingual

c)Lingual, bucal e alveolar inferior

d)Bucal, lingual e alveolar inferior

e)Bucal, alveolar inferior e lingual

Ano: 2016 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de São José de Piranhas -


PB Prova: CPCON - 2016 - Prefeitura de São José de Piranhas - PB - Odontólogo
– ESF
27-Durante a realização da técnica de exodontia de um molar permanente
inferior, o Cirurgião Dentista deverá realizar o bloqueio do nervo alveolar
inferior. Neste caso proporcionará anestesia das seguintes estruturas,
EXCETO:

a)Mucoperiósteo bucal.

b)Dentes inferiores de toda a mandíbula.

c)Tecidos moles linguais.

d)Dois terços anteriores da língua.

e)Parte inferior do ramo da mandíbula.


Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: IF Farroupilha - RS Prova: FCM - 2016 - IF
Farroupilha - RS - Odontólogo
28-O músculo masseter é um potente músculo da mastigação. Sua origem
dá-se na região do osso e do arco zigomático. Esse músculo insere-se

a)na face anterior do disco articular.

b)na face lateral do ramo da mandíbula.

c)no processo coronoide da mandíbula.

d)no processo condilar da mandíbula e face posterior do ramo da mandíbula.

e)no processo coronoide da mandíbula e face anterior do ramo da mandíbula.

Ano: 2016 Banca: Máxima Órgão: Prefeitura de Fronteira - MG Prova: Máxima


- 2016 - Prefeitura de Fronteira - MG - Cirurgião Dentista
29-O nervo anestesiado para exodontia do elemento 34, além do nervo
alveolar inferior, é:

a)Nervo mentual;

b)Nervos mentual e lingual;

c)Nervos bucal, mentual e lingual;

d)Nervos bucal e lingual.

Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: HCFMUSP Prova: VUNESP - 2015 -


HCFMUSP - Odontologia Hospitalar
30-A artéria palatina descendente se origina da artéria

a)maxilar.

b)alveolar inferior.

c)facial.

d)lingual.

e)faríngea ascendente.
GABARITO

1-C 11-A 21-D

2-A 12-D 22-C

3-B 13-B 23-E

4-A 14-B 24-C

5-A 15-A 25-A

6-D 16-D 26-D

7-C 17-E 27-B

8-C 18-D 28-B

9-C 19-B 29-B

10-C 20-B 30- A


CIRURGIA

 Classificação ASA
 Princípios de exodontia
 Técnicas de exodontia
 Tipos de fórceps e suas indicações
 Retalhos cirúrgicos
 Comunicações oroantrais
 Alveolite seca
 Classificação dos dentes impactados
 Classificação dos fios de sutura
 Considerações importantes
 QUESTÕES
Antes do procedimento cirúrgico deve-se avaliar:

 Doenças como: Diabetes; Hipertensão; Infarto; Alergias; Asma; Distúrbios do


sangramento e doenças malignas
 Avaliação do pulso radial: Frequência normal média de 72 bat./min, podendo
variar de 60 a 100 bat./min
 Frequência respiratória: Lactantes (25 a 30 resp./min); Adolescentes (18 a
22 resp./min); Adultos (16/20 resp./min)

CLASSIFICAÇÃO ASA:

 I-Paciente saudável
 II-Doença sistêmica leve- sem limitação funcional
 III-Doença sistêmica moderada- com limitação funcional
 IV-Doença sistêmica grave que apresenta risco de vida constante
 V-Paciente com expectativa de óbito dentro de 24 horas
 VI- Paciente com morte cerebral

TECNICAS ANESTESICAS MAXILARES

 Bloqueio de campo/Infiltração local/supraperiosteal: Evita passagem de


impulsos do dente para o SNC; Pequenas terminações nervosas na área de
tratamento, e esta é distante da área anestesiada.
 O bloqueio de campo é em geral mais circunscrito, envolvendo 1 ou 2 dentes,
já o nervoso afeta uma área maior.
 Bloqueio nervoso: Próximo a um tronco nervoso principal, usualmente distante
do local de intervenção operatória. Ex: Alveolar inferior, Alveolar superior
posterior e nasopalatino.

INJEÇÃO SUPRAPERIOSTEAL:

 Nervos Anestesiados: Grandes ramificações terminais do plexo dentário


 Área anestesiada: Polpas e mucoperiósteo vestibular na região, periósteo
vestibular, tecido conjuntivo, membrana mucosa
 Indicações: Anestesia pulpar dos dentes superiores quando o tratamento é
limitado a 1 ou 2 dentes; Anestesia dos tecidos moles quando está em uma
área circunscrita
 Contraindicações: Grandes áreas (múltiplas injeções, grande volume
anestésico); Infecção aguda na área; Região de osso denso
 Alta taxa de sucesso; injeção fácil e no geral atraumática.
 Alternativas: Injeção intraligamentar; Bloqueio do infraorbitário
 Técnica:
 Uso de agulha curta calibre 25 ou 27;
 Introdução da agulha na prega mucobucal acima do ápice do dente;
 Bisel voltado para o osso;
 Injetar 0,6 ml (meio tubete) durante 20s;
 Aguardar 3 a 5 min antes de iniciar o procedimento.

BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR (Bloqueio da


tuberosidade ou bloqueio do zigomático)

 Nervos Anestesiados: Alveolar supero-posterior e seus ramos


 Áreas anestesiadas: Polpas dos molares, raiz mesiobucal do 1º molar (não é
anestesiado em 28%) e mucoperiósteo vestibular da região. Todo o tecido
periodontal vestibular e osso subjacente
 Indicações: Tratamento envolvendo 2 ou mais molares superiores. Quando a
injeção supraperiosteal está contra indicada ou for ineficaz.
 Contraindicações: Quando o risco de hemorragia for alto (ex: hemofilia)
 Atraumática; Elevada taxa de sucesso, número mínimo de injeções; menor
quantidade de anestésico.
 Risco de hematoma; técnica pouco arbitrária, é necessária uma segunda
injeção para o tratamento do 1 molar em 26% dos pacientes.

 Técnica:
 Agulha curta de calibre 25 preferencialmente, mas a 27 também é
aceitável;
 Área de introdução da agulha é na altura da prega mucovestibular do 2
molar;
 Avança a agulha para dentro, para cima e para atrás em um único
movimento; Angulação de 45º com o plano coronal e oclusal;
 Avançar a agulha até a profundidade desejada (16 mm), deixando 4mm
visíveis.
 Aguardar de 3 a 5 min e iniciar o procedimento

 Complicações: Hematoma (agulha curta reduz a possibilidade, comumente


associado a introdução da agulha muito posterior com a angulação
inadequada); Anestesia mandibular.
 Alternativas: Injeções supraperiosteais ou do LPD; Infiltrações nos tecidos
moles ou bloqueio maxilar

BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MEDIO (PRESENTE EM 28%


DOS CASOS)

 Nervos Anestesiados: Alveolar superior médio e seus ramos


 Áreas anestesiadas: Polpas dos 1 e 2 pré molares, raiz mesiovestibular do 1º
molar
 Indicações: Casos onde o bloqueio do infraorbitário não produz anestesia
pulpar distal do canino superior; Quando o tratamento limita-se aos pré
molares superiores
 Número mínimo de injeções; menor quantidade de anestésico
 Contraindicações: Infecção ou inflamação na área da injeção

 Técnica:
 Agulha curta de calibre 25 preferencialmente, mas a 27 também é
aceitável; Área de introdução da agulha é na altura da prega muco
vestibular do 2 pré molar;
 Penetrar até acima da raiz do segundo pre molar;
 Depositar de 0,9 a 1,2 ml de solução por 30 a 40 s
 Aguardar de 3 a 5 min e iniciar o procedimento

 Complicações: Hematoma (Aplicar pressão com gaze estéril por 60 segundos)


 Alternativas: Injeções supraperiosteais ou do LPD; Bloqueio do infraorbitário

BLOQUEIO DO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR/ASA


(INFRAORBITÁRIO)

 Nervos Anestesiados: Alveolar superior anterior; Médio; Infraorbitário e


seus ramos (palpebral inferior, nasal lateral e labial superior)
 Áreas anestesiadas: Polpas do incisivo central até canino de mesmo lado; em
72% dos pacientes, as polpas dos pré molares e raiz mesiovestibular do 1º
molar. Todo o tecido periodontal vestibular e osso subjacente. Pálpebra
inferior, lateral do nariz e lábio superior
 Indicações: Tratamento envolvendo 2 ou mais dentes e seus vizinhos. Quando
há presença de inflamação na área das técnicas regionais; Presença de tecido
ósseo denso
 Contraindicações: Área de tratamento discreta, quando necessitar de
hemostasia
 Número mínimo de injeções; menor quantidade de anestésico.
 Psicológico do profissional por medo de atingir o olho pode influenciar;
Dificuldade anatômica

 Técnica:
 Agulha longa de calibre 25 preferencialmente;
 Área de introdução da agulha é na altura da prega muco vestibular do 2
pré molar até o incisivo central, desde que a agulha esteja voltada para o
forame infraorbital (geralmente o 2 pré molar oferece menor área de
penetração; Avança a agulha 16 mm
 Depositar 0,9 a 1,2 ml por 30 a 40 s; 5)
 Manter pressão digital por 1 ou 2 min
 Aguardar de 3 a 5 min e iniciar o procedimento.

 Complicações: Hematoma (Pressão com gaze estéril por 2 a 3 min)


 Alternativas: Injeções supraperiosteais ou do LPD; Bloqueio maxilar

BLOQUEIO DO PALATINO MAIOR

 Nervos Anestesiados: Palatino anterior ou maior


 Áreas anestesiadas: Porção posterior do palato duro e tecidos moles
sobrejacentes até o primeiro pré molar anteriormente e medialmente a linha
media
 Indicações: Tratamento envolvendo a região do palato na região posterior em
2 ou mais dentes
 Contraindicações: Área de tratamento pequena, Inflamação ou infecção
 Número mínimo de injeções; menor quantidade de anestésico.
 Há hemostasia apenas na região em questão
 Técnica:
 Agulha longa de calibre 27 preferencialmente (pode ser curta de
calibre 25); Área de introdução da agulha é na região de tecidos moles,
levemente anterior ao forame palatino maior ou anterior;
 Avança a seringa a partir do lado oposto da boca formando um ângulo
reto com a área alvo
 Penetrar menos de 10 mm.
 Depositar 0,45 a 0,6 ml por no mínimo 30s;
 Aguardar de 2 a 3 min e iniciar o procedimento.

 Complicações (raras): Hematoma (possível, mas raro); Isquemia e necrose;


Desconforto
 Alternativas: Infiltrações locais; Bloqueio maxilar.
BLOQUEIO DO NASOPALATINO (Incisivo, esfeno-palatino)

 Nervos Anestesiados: Nasopalatinos bilateralmente


 Áreas anestesiadas: Porção anterior do palato duro e tecidos moles
sobrejacentes de distal de canino de um lado até distal de canino do outro
lado.
 Indicações: Tratamento envolvendo a região do palato na região anterior em
2 ou mais dentes
 Contraindicações: Área de tratamento pequena, Inflamação ou infecção.
 Número mínimo de injeções; menor quantidade de anestésico.
 Há hemostasia apenas na região em questão;
 TECNICA TRAUMÁTICA.

Técnica ÚNICA INJEÇÃO

 Agulha curta de calibre 25, ou 27 preferencialmente;


 Área de introdução da agulha é na região palatina lateral a papila incisiva;
Área alvo é forame incisivo sob a papila incisiva
 Avança a seringa formando um ângulo de 45º com a papila incisiva
 Penetrar menos de 5 mm.
 Depositar 0,45 ml por 15 a 30s;
 Aguardar de 2 a 3 min e iniciar o procedimento.

 Complicações: Hematoma (possível, mas raro); Isquemia e necrose (uso de


noradrenalina concentrada); Desconforto

Técnica MULTIPLAS INJEÇÕES:

 Agulha curta 27 preferencialmente;


 Introduzir nas áreas: *Freio labial entre os incisivos centrais; **papila
interdentária entre os incisivos centrais; ***se necessário infiltrar nos
tecidos moles palatinos laterais a papila incisiva;
 Área alvo sob a papila incisiva; 4
 Trajeto de introdução (respectivamente): *Infiltração no freio;
**Ângulo reto com a papila interdentária; ***Avançar a seringa formando
um ângulo de 45º com a papila incisiva.
 Orientação do bisel para infiltração no freio é voltado para o osso; para os
outros locais é irrelevante;
 Aguardar de 2 a 3 min e iniciar o procedimento
 Vantagem da técnica de múltiplas injeções: Relativa ou inteiramente
indolor

 Desvantagem: Varias injeções, dificuldade em estabilizar seringa; cilindro


da seringa fica na visão do paciente
 Complicações(raras): Isquemia e necrose (uso de noradrenalina concentrada);
papila interdentária fica dolorida
 Alternativas: Infiltrações locais; Bloqueio maxilar

INFILTRAÇÃO LOCAL NO PALATO

 Nervos Anestesiados: Ramos terminais dos nervos nasopalatino ou palatino


maior
 Área anestesiada: Tecidos moles próximos a região
 Indicações: Tratamento na região do palato duro de um único dente
 Contraindicações: Infecção ou inflamação na área; Grandes áreas
 Área bem circunscrita; Menor quantidade de anestésico, minimiza
desconforto
 Hemostasia potencialmente traumática
 Alternativas: Bloqueio do palatino maior ou nasopalatino.
 Técnica:
 Uso de agulha curta ou longa calibre 25 ou 27 (preferencialmente longa
27);
 Introdução da agulha de 5 a 10 mm na margem gengival livre;
 Área alvo é palatino maior quando passa anteriormente entre tecidos
moles e osso da região;
 Avançar a seringa formando um ângulo de 45º com a área alvo.
 Profundidade de penetração de 3 a 5 mm.
 Depositar 0,2 a 0,3 mm de solução;
 Aguardar de 2 a 3 min e iniciar o procedimento

 Complicações: Isquemia, necrose e desconforto.

BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR (V2/SEGUNDA DIVISÃO) – PODE SER


VIA CANAL PALATINO MAIOR OU TUBEROSIDADE ALTA

 Nervos Anestesiados: Nervo maxilar v2


 Área anestesiada: Anestesia pulpar dos dentes maxilares do lado do
bloqueio; Periósteo vestibular e osso sobrejacente a estes dentes; Tecidos
moles e osso do palato duro e parte do palato mole; Pele da pálpebra inferior,
lado do nariz, bochecha e lábio superior

 Indicações: Controle da dor para tratamentos extensos em maxila; Quando há


inflamação ou infeção em áreas de outras técnicas; Procedimentos
diagnósticos ou terapêuticos como neuralgias

 Contraindicações: Profissionais inexperientes; Pacientes pediátricos;


Pacientes não cooperativos; Infiltração local; Risco de hemorragia;
Incapacidade de acesso ao canal palatino maior (técnica de acesso pelo canal)

 Risco de hematoma; Abordagem da tuberosidade alta é arbitraria; Ausência


de hemostasia significativa; Dor presente na técnica do palato.

 Técnica da tuberosidade alta:

 Uso de agulha longa calibre 25


 Introdução da agulha na altura da prega mucovestibular acima da face
distal do segundo molar superior;
 Introduzir a agulha para cima, para dentro e para trás até 30 mm;
 Testar aspiração positiva rotacionando a agulha;
 Depositar 1,8 de solução durante 60s;
 Aguardar de 3 a 5 min e iniciar o procedimento

 Técnica do canal palatino maior:

 Uso de agulha longa calibre 25


 Introdução da agulha nos tecidos moles palatinos diretamente sobre o
forame palatino maior;
 Introduzir a agulha em um ângulo de 45º para facilitar a entrada no
forame;
 Avançar a agulha até a profundidade de 30mm (nunca forçar se
apresentar resistência)
 Depositar 1,8 de solução durante 60s;
 Aguardar de 3 a 5 min e iniciar o procedimento

 Complicações: Hematoma quando a artéria maxilar for perfurada na técnica


da tuberosidade; Perfuração da orbita se a agulha avançar excessivamente
(técnica do palatino maior); Perfuração da cavidade nasal se a agulha se
desviar medialmente (técnica do palatino maior)

TECNICAS ANESTESICAS MANDIBULARES

BLOQUEIO DO ALVEOLAR INFERIOR (Mandibular)

 Nervos Anestesiados: Alveolar inferior (ramo posterior do mandibular);


Incisivo; Mentoniano e lingual

 Área anestesiada: Dentes inferiores até a linha media; Corpo da mandíbula,


porção inferior do ramo; 2/3 anteriores da língua e assoalho bucal; Tecidos
moles e periósteo lingual

 Indicações: Procedimentos múltiplos em dentes inferiores; Quando for


indicada a anestesia de tecidos moles da região anterior da boca e linguais

 Contraindicações: Infecção ou inflamação na área; Paciente com probabilidade


de automutilação pós anestesia

 Grande área de anestesia- desnecessário em procedimentos localizados;


Pontos de referência não confiáveis; Pode ser desconfortável por ser extensa

 Uma única injeção produz grande área anestesiada

 Alternativas: Bloqueio do mentoniano (para região anterior); Bloqueio do


incisivo (procedimentos anteriormente ao forame mentoniano); Injeção
supraperiosteal para pré a pré (pacientes jovens); Injeção do LPD; Bloqueio
de Gow Gates; Bloqueio de Vanzirani Akinozi

 Técnica:

 Uso de agulha longa calibre 25 ou 27


 Área de introdução da agulha na face medial do ramo
 Área de introdução deve ser na mesma altura do ponto maior de
curvatura da incisura coronoide. Geralmente se encontra a 0,6 a 1 cm
do plano oclusal. A língula está imediatamente posterior ao ponto de
maior curvatura da incisura coronóide, cerca de 1 a 1,5 cm para
posterior.
 Profundidade de penetração de 20 a 25 mm, até tocar o osso, retirar
1mm para evitar injeção subperiosteal;
 Depositar 1,5 mm de solução;
 Aguardar de 3 a 5 min e iniciar o procedimento

 Complicações: Hematoma; Trismo; Parestesia

BLOQUEIO DO BUCAL

 Nervos Anestesiados: Bucal


 Área anestesiada: Mucoperiosteo bucal da distal do 1 molar
 Indicações: Procedimentos na região anestesiada.
 Contraindicações: Infecção ou inflamação na área;
 Alta taxa de sucesso, técnica fácil
 Pode doer se tocar o periósteo
 Alternativas: Infiltração; Gow gates; Vanzirani Akinosi; LPD;
Intraóssea;Intraseptal
 Técnica:
 Uso de agulha longa calibre 25 (pois o bloqueio do bucal geralmente é
realizado após o bloqueio do alveolar inferior); Pode-se usar calibre 27;
 Introdução na membrana mucosa distovestibular do último dente no
arco;
 Bisel voltado para osso

 Complicações: Poucas com importância

BLOQUEIO DO MANDIBULAR (GOW GATES)

 Nervos Anestesiados: Alveolar inferior; Mentoniano; Incisivo; Lingual; Milo


hioide; Auriculotemporal; bucal

 Área anestesiada: Dentes inferiores do lado anestesiado; Mucosa e


mucoperiósteo do lado anestesiado, 2/3 anteriores da língua e assoalho,
Tecidos moles linguais e periósteo; Corpo da mandíbula; Porção inferior do
ramo; Pele sobre o zigoma; Porção inferior da bochecha e região temporal.

 Indicações: Múltiplos procedimentos em dentes inferiores; Tecidos moles das


áreas relacionadas; Quando um bloqueio do alveolar inferior for mal sucedido.
 Contraindicações: Infecção ou inflamação na área; pacientes incapazes de
abrir a boca.

 Alta taxa de sucesso, técnica fácil; Requer apenas uma injeção; Bem sucedida
quando tem canal mandibular ou alveolar inferior bífido

 Tempo longo de início da anestesia – 5 min

 Alternativas: Bloqueio do nervo alveolar inferior e bucal; Vanzirani akinosi;


Qualquer outra técnica de mandíbula.

 Técnica:

 Uso de agulha longa calibre 25;


 Introdução na mucosa da face mesial do ramo mandibular, em uma linha
que vai da incisura intertragus até o ângulo da boca, imediatamente distal
ao 2 molar.
 Área alvo é a face lateral do colo do côndilo, logo abaixo da inserção do
pterigoideo lateral;
 A profundidade média de penetração é 25 mm.
 Tocar o osso e recuar levemente.
 Injetar lentamente (60 a 90 seg.), 1,8 ml. Quando houver anestesia parcial
após injeção, deve-se injetar 1,2 ml em uma segunda injeção.

 Complicações: Paralisia temporária do III, IV E VI pares de nervos


cranianos.

BLOQUEIO DO MANDIBULAR (VANZIRANI AKINOSI)

 Nervos Anestesiados: Alveolar inferior; Mentoniano; Incisivo; Lingual; Milo


hioide

 Área anestesiada: Dentes inferiores do lado anestesiado; Mucosa e


mucoperiosteo do lado anestesiado, 2/3 anteriores da língua e assoalho,
Tecidos moles linguais e periósteo; Corpo da mandíbula; Porção inferior do
ramo;
 Indicações: Múltiplos procedimentos em dentes inferiores; Tecidos moles das
áreas relacionadas; Pacientes que não podem abrir a boca (trismo); Quando
não conseguir definir pontos de referência para bloqueio do alveolar inferior

 Contraindicações: Infecção ou inflamação na área; Incapacidade de visualizar


a face interna do ramo.

 Paciente não precisa abrir a boca, Relativamente atraumático; Poucas


complicações; Menor taxa de aspiração que o bloqueio do alveolar inferior
 Difícil visualizar o trajeto da agulha; Não há contato ósseo; Traumático se a
agulha tiver próxima ao periósteo

 Técnica:

 Uso de agulha longa calibre 25 ou 27;


 Introdução nos tecidos moles sobre a face lingual do ramo mandibular
diretamente adjacente a tuberosidade da maxila, na altura na junção muco
gengival do 3 molar superior.
 Área alvo são os tecidos moles na borda medial do ramo na região dos
nervosos alveolar inferior, lingual e milo hioide, no ponto em que seguem
para baixo do forame oval em direção ao forame mandibular;
 A profundidade média de penetração é 25 mm.
 Tocar o osso e recuar levemente.
 Injetar lentamente (60 segs.), de 1,5 a 1,8 ml.

 Complicações: Paralisia temporária do local; Hematoma; Trismo

BLOQUEIO DO MENTONIANO

 Nervos Anestesiados: Mentoniano


 Área anestesiada: Mucosa da boca anterior ao forame mentoniano, até a
linha média e pede do lábio inferior e mento
 Indicações: Anestesia dos tecidos moles anteriores ao mentoniano;
 Contraindicações: Infecção ou inflamação na área;
 Alta taxa de sucesso, técnica fácil; Relativamente atraumática
 Alternativas: Infiltração; Gow gates; Vanzirani Akinosi; Bloqueio do alveolar
inferior
 Técnica:
 Uso de agulha longa calibre 25 ou 27;
 Introdução prega mucovestibular na altura do forame mentoniano ou
imediatamente anterior a ele; A área alvo é o nervo mentoniano quando
sai do forame.
 Penetração de 5 a 6 mm, sem necessidade de penetrar no forame;
 Injetar lentamente (20s) 0,6 ml de solução.

 Complicações: Poucas com importância; Hematoma

BLOQUEIO DO INCISIVO/IMPRÓPRIO DO MENTONIANO

 Nervos Anestesiados: Mentoniano; Incisivo


 Área anestesiada: Mucosa da boca anterior ao forame mentoniano, até a
linha média e pele do lábio inferior e mento; Fibras nervosas pulpares para os
pré molares, caninos e incisivos
 Indicações: Anestesia dos dentes anteriores; Anestesia dos tecidos moles
anteriores ao mentoniano;
 Contraindicações: Infecção ou inflamação na área;

 Proporciona anestesia pulpar dos dentes anteriores sem anestesia do lingual


(pode necessitar de complemento)
 Pode haver anestesia parcial de linha média por superposição de fibras
nervosas do lado oposto,
 Alta taxa de sucesso
 Alternativas: Infiltração; Gow gates; Vanzirani Akinosi; Bloqueio do alveolar
inferior; Injeção no ligamento periodontal

 Técnica:
 Uso de agulha longa calibre 25 ou 27;
 Introdução prega mucovestibular na altura do forame mentoniano ou
imediatamente anterior a ele; A área alvo é o nervo mentoniano quando sai
do forame.
 Penetração de 5 a 6 mm, sem necessidade de penetrar no forame;
 Injetar lentamente (20s) 0,6 ml de solução.

 Complicações: Poucas com importância


PRINCIPIOS DE EXODONTIA

 Indicações para exodontia:


 Cáries extensas e suas  Fraturas dentais;
complicações;  Dentes inclusos ou
 Necrose pulpar; impactados;
 Doença periodontal  Dentes associados a lesões
avançada; patológicas;
 Raízes ou fragmentos  Antes de radioterapia;
dentários;  Dentes envolvidos em traço
 Razões ortodônticas; de fratura;
 Dentes mal posicionados;  Dentes supranumerários
 Razões protéticas;

 As contraindicações são divididas em duas: Sistêmica e Local.

 Sistêmica:
 Doenças metabólicas graves descompensadas;
 Leucemias ou doenças linfoides descompensadas;
 Doenças cardíacas graves;
 Distúrbios hemorrágicos ou coagulopatias severas;
 Gravidez (1 e 3 trimestre)

 Local:
 Dentes em área de radiação;
 Em área de tumor (principalmente maligno), pode causar metástase;
Pericoronarite grave com trismo e febre;
 Abscesso dentoalveolar agudo, se o paciente tiver trismo ou não
conseguir anestesiar o local, caso contrário deve ser feito o mais
rápido possível.

TÉCNICAS DE EXODONTIA

 Pode ser fechada (simples ou com fórceps, sem executar retalhos) ou aberta
(com auxílio de retalhos)
TÉCNICA FECHADA:

1- Sindesmotomia ou Liberação dos tecidos moles: Assegura o alcance da


anestesia; Posicionamento apical do fórceps. Utiliza-se descoladores e
sindesmótomos

2-Luxação do dente com alavanca: Expansão e dilatação do alvéolo, rompimento


do ligamento periodontal; A alavanca deve ser inserida perpendicularmente ao
espaço interdental. Utiliza-se os movimentos de alavanca, cunha e sarrilho.

3-Adaptação do fórceps ao dente: Pontas ativas por baixo do tecido mole;


Longo eixo do mordente paralelo ao longo eixo do dente; Mordente deve envolver
o mais apicalmente possível a coroa do dente.

4-Luxação do dente com fórceps: Movimentos de lateralidade; Movimento


pausado, progressivo e mantido por alguns segundos; Readaptação continua do
fórceps; As forças de luxação devem ser direcionadas para tabua óssea mais
fina, na maxila é a tabua óssea vestibular, na mandíbula também, exceto molares
inferiores. O movimento de rotação só poderá ser realizado em dentes
unirradiculares, exceto incisivos laterais superiores, pois possuem uma
dilaceração disto-palatina.

5-Remoção do dente do alvéolo: A principal função do fórceps é expandir tabua


óssea, e não remover o dente do alvéolo; A força de tração/extrusão deve ser
mínima.

 Obs: São 5 os movimentos do fórceps: Vestibular; Lingual/palatina/Rotação;


Intrusão; Extrusão

TIPOS DE FORCEPS

 150 ou 150 A: Incisivos, caninos e pré molares superiores


 151 ou 151 A: Incisivos, caninos e pré molares inferiores
 17: Molares inferiores
 18 ou 53: Molares superiores R e L
 89 ou 90: Molares superiores quando há carie extensa
 16 ou 23: Chifre de touro ou vaca- Molares inferiores
 69: Restos radiculares
 65 ou baioneta: Incisivos e raízes superiores
 101: Pré molares universal
 210S: Terceiros molares superiores
 222: Terceiros molares inferiores

TÉCNICA COM ALAVANCA

 São utilizadas quando o uso do fórceps não for possível


 Deve ser empunhada no sentido digito-palmar e o indicador deve pousar na
haste
 Parte ativa deve ser aplicada entre o dente e o osso dentro do alvéolo
 Aplicar a alavanca na crista óssea do espaço interdental
 Não utilizar o dente vizinho como apoio para a alavanca
 Não utilizar corticais palatinas ou linguais como apoio, sob risco de lesar
estruturas nobres adjacentes

TÉCNICA ABERTA:

 Expor raízes que foram fraturadas durante extração pelo método fechado
 Durante exodontias seriadas
 Dentes multirradiculares com coroas destruídas
 Dentes multirradiculares com raízes convergentes e septos ósseos inter-
radiculares volumosos
 Dentes anquilosados
 Restos radiculares próximos ao seio maxilar
 Molares com raízes finas, longas e/ou divergentes
 Dentes com hipercementose
 Dentes com lesões periapicais que necessitem de curetagem ou enucleação da
lesão
 Restos radiculares sepultados sob próteses dentarias
 Quando aplicada força sem êxito durante exodontias pela técnica fechada.

Quando a extração é cirúrgica/aberta? Quando o resto radicular estiver


abaixo da crista alveolar! No mesmo nível da crista, pode ser conservador ou
cirúrgico; Acima da crista geralmente é conservador com fórceps.

 Retalhos Cirúrgicos: Para 3 molares inferiores, é realizado na área lingual.


Para pré molares inferiores, na região do mentoniano. Na região palatina ou
lingual, deve-se evitar incisões. A base do retalho deve ser maior que a área, e
as margens devem estar apoiadas sob osso sadio.

 Regras para exodontias múltiplas em maxila: Dentes posteriores da maxila,


deixando o primeiro molar por último; Dentes anteriores deixando o canino
por último

 Regras para exodontias múltiplas em mandíbula: Dentes posteriores da


mandíbula, deixando o primeiro molar por último; Dentes anteriores deixando
o canino por último.

Critérios para permanência de fragmentos radiculares:

 Fragmento deve ser pequeno, não mais de 4 a 5 mm;


 A raiz deve estar profundamente inserida no osso;
 Deve estar livre de infeção.
Caso deixe a raiz, o profissional deve: Avisar ao paciente; Documentar
radiograficamente no prontuário do paciente, e por fim convocar o paciente para
consultas anuais

COMUNICAÇÕES OROANTRAIS

 MANOBRA DE VASSALVA: Realizada ao se exalar forçadamente o ar


contra os lábios fechados e nariz tapado. Se houver saída de ar pelo alvéolo,
indica que houve comunicação buco sinusal

 Tratamento imediato (Comunicações pequenas e seio maxilar sem infecção):


Não é necessária a realização de retalhos cirúrgicos imediatos; Suturas,
formando uma rede local; Cuidados pós operatórios rugosos por 10 a 14 dias
como não assoar o nariz, fumar, sugar, não fazer pressão na cavidade nasal,
evitar espirrar; Prescrição de penicilina de 7 a 10 dias; Descongestionante
sistêmico e anti histamínico.

 Tratamento imediato (Comunicações grandes): Unir as bordas da ferida;


Fechamento por confecção de retalho cirúrgico (iguais os utilizados para
fechamento de fistulas buco-sinusais)
ALVÉOLO SECO, ALVEOLITE OU OSTEÍTE ALVEOLAR

 Retardo na cicatrização do alvéolo não associado a infecção, podendo causar


dor de moderada a intensa, geralmente de 3 a 4 dias após a exodontia
 O alvéolo geralmente apresenta odor ruim e o paciente se queixa de uma dor
latejante que pode irradiar para o ouvido
 O tratamento consiste em medidas paliativas no controle da dor: Irrigação
com soro estéril; Alvéolo NÃO DEVE SER CURETADO;
 Deve-se colocar uma gaze embebida com eugenol ou anestésico tópico e o
curativo deve ser trocado diariamente de 3 a 6 dias com lavagem de soro
entre as trocas.

 Indicação para remoção de dentes impactados:


 Prevenção de doenças periodontais,
 Cárie dentaria,
 Pericoronarite,
 Reabsorção radicular;
 Dentes impactados sob próteses dentárias;
 Prevenção de cistos e tumores odontogênicos;
 Tratamento da dor de origem desconhecida;
 Prevenção de fratura de mandíbula;
 Facilitação de tratamento ortodôntico;
 Otimização de saúde periodontal

 Contraindicação para remoção de dentes impactados:

 Extremos de idades;
 Pacientes com condição medica comprometida;
 Possibilidade de dano excessivo a estruturas adjacentes
SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DENTES IMPACTADOS

 Podem ser classificados quanto a angulação; Relação com o bordo anterior do


ramo e Relação com o plano oclusal)

Angulação (Classificação de Winter):

 Impactação mesioangular – Longo eixo do dente impactado está voltado para


mesial do dente vizinho. 43% das impactações mandibulares e 12% das
maxilares
 Impactação horizontal- Longo eixo do dente impactado perpendicularmente
ao dente vizinho. 3% das impactações mandibulares e menos de 1% das
maxilares
 Impactação vertical: Longo eixo do dente impactado paralelamente ao dente
vizinho. 33% das impactações mandibulares e 63% das maxilares
 Impactação distoangular: Longo eixo do dente impactado está para distal
com relação ao dente vizinho. 6% das impactações mandibulares (mais difícil
de ser extraído) e 12% das maxilares
Relacionamento com bordo anterior do ramo da mandíbula (POSIÇÃO)

 I de Pell e Gregory: Diâmetro mediodistal a frente do bordo anterior do


ramo
 II de Pell e Gregory: Metade do diâmetro mediodistal a frente do bordo
anterior do ramo
 III de Pell e Gregory: Diâmetro mediodistal atrás do bordo anterior do
ramo

Relacionamento com plano oclusal da mandíbula:

 Classe A de Pell e Gregory: Face oclusal do 3 molar está no mesmo, ou quase


no mesmo nível do plano oclusal do segundo molar
 Classe B de Pell e Gregory: Face oclusal do 3 molar está entre o plano
oclusal e o a cervical do segundo molar
 Classe C de Pell e Gregory: Face oclusal do 3 molar está abaixo do plano
cervical do segundo molar

Relacionamento com plano oclusal da maxila

 Classe A de Pell e Gregory: Face oclusal do 3 molar está no mesmo, ou quase


no mesmo nível do plano oclusal do segundo molar
 Classe B de Pell e Gregory: Face oclusal do 3 molar está entre o plano
oclusal e o a cervical do segundo molar
 Classe C de Pell e Gregory: Face oclusal do 3 molar está abaixo do plano
cervical do segundo molar
PRINCIPIOS E CONCEITOS IMPORTANTES

 Manobra de Chompret: Técnica de compressão digital das tabuas ósseas


vestibular e lingual para aproximar os rebordos da ferida cirúrgica

 Diérese: Manobra que visa romper ou interromper a integridade tecidual,


penetrando no interior do tecido e atingindo áreas anatômicas. É dividida em
incisão e divulsão (separação de tecidos com instrumentos cirúrgicos. Ex:
Drenagem, utilização de tesoura ponta romba que são introduzidas fechadas e
removidas abertas)

 Exérese: Manobra cirúrgica pelas quais são retiradas partes ou todo de


tecidos ou órgãos (ex: exodontia, biopsia, curetagem, osteotomia)

 Síntese ou sutura: Conjunto de manobras que visam aproximar os tecidos


divididos ou separados durante os atos cirúrgicos

CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS DE SUTURA

 Reabsorvíveis:
 Categute (Origem da submucosa intestinal de carneiro ou serosa
intestinal do boi, sofrem degradação de enzimas proteolíticas)
 Simples (Sofrem reabsorção de 5 a 7 dias)
 Cromado (Protegido por sais de cromo e sofrem hidrolise lenta de 9 a
14 dias)
 Vicryl (Mesmo que ácido poliglicolico e poliglacina; Sofrem hidrolise
lenta, são sintéticos, e não sofrem ação enzimática)
 Não reabsorvíveis:
 Naturais (Seda, linho, algodão);
 Sintéticos (Nylon, poliésterepolipropileno)

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Quanto aos movimentos para extração, o mais indicado é o vestíbulo-palatino.


Tendo em vista que o movimento mesio-distal é impossível de se realizar pois
pode-se luxar os dentes vizinhos, e o movimento apenas para vestibular não se
consegue luxar o dente.

 A ordem correta para exodontias múltiplas é: Dentes posteriores, deixando o


1 molar e canino, depois se extrai o 1 molar, e depois o canino. Sempre
iniciando pela arcada superior e depois inferior. Ultimo dente a ser extraído é
o canino inferior.
 Os fios de sutura utilizados para a pele são os fios de nylon, e os utilizados
para sutura intraoral de mucosas são os de seda ou algodão.
 Pode-se realizar exodontias dos molares inferiores com os fórceps 222 e 23

HIPERTENSÃO ARTERIAL:

PRESSAO ARTERIAL SISTOLICA DIASTOLICA


NORMAL <140 <90
HIPERTENSAO LEVE 140-159 90-94
HIPERTENSAO MODERADA 160-179 95-104
HIPERTENSAO MODERADA 180-199 105-114
B
HIPERTENSAO GRAVE >200 >115
HIPERTENSAO MALIGNA Hipertensão grave associada a sintomas do SNC
como visão turva, cefaleia e alteração do
estado mental
VAMOS PRATICAR?

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
1-A técnica de anestesia mandibular indicada para os casos em que o
paciente apresenta incapacidade de abrir adequadamente a boca é chamada
de

a)Técnica de Gow-Gates.

b)Técnica anestésica oclusiva.

c)Bloqueio mandibular de Wolfgang.

d)Técnica de Vazirani-Akinosi.

e)Técnica fechada de Malamed.

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2-Leia o fragmento a seguir.

“Durante a realização da técnica anestésica para bloqueio do nervo _____, a


infiltração inadvertida do anestésico local na cápsula da parótida pode levar
à anestesia indesejada do nervo _____ e comprometer temporariamente a
motricidade dos músculos da face. Nesse caso, deve ser realizado um
curativo oclusivo nos olhos para evitar lesões em decorrência da paralisia da
_____ do lado afetado”.

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

a)alveolar inferior – facial – pálpebra.

b)alveolar superior posterior – ocular – face.

c)infraorbitário – óculo-motor – pálpebra.

d)alveolar inferior – oftálmico – musculatura motora do globo ocular.

e)bucal – facial – pálpebra.


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3-O sangramento persistente após um procedimento de exodontia é uma
complicação relativamente comum e que deve ser prevenida e manejada
adequadamente pelo cirurgião.
Com relação aos possíveis fatores de risco para sangramento pósexodontia,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O uso abusivo de álcool (etilismo) pode aumentar o risco de sangramento pós


exodontia.
( ) Pacientes anticoagulados, que apresentem INR até 2,5, podem ser submetidos
a procedimentos de exodontia com segurança.
( ) O uso prolongado de antibióticos de amplo espectro previamente à exodontia,
não interfere na hemostasia do paciente.

As afirmativas são, respectivamente,

a)V, V e F.

b)F, F e V.

c)V, F e V.

d)F, F e F.

e)V, V e V.

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4-A sutura é a etapa final da maioria dos procedimentos cirúrgicos e deve
ser realizada cuidadosamente para que haja uma cicatrização adequada.
Com relação aos princípios de sutura na cirurgia oral, assinale a afirmativa
correta.

a)Fios de sutura reabsorvíveis são a primeira opção nas cirurgias orais; os fios de
sutura devem ter preferencialmente agulhas cortantes aderidas; as medidas dos
fios de sutura não interferem na cicatrização tecidual.

b)A maioria dos procedimentos de cirurgia oral requer o uso de fios de sutura
3.0 e 4.0; quando se realiza a sutura de um tecido móvel com um tecido
relativamente fixo, o fio de sutura deve ser colocado primeiramente no tecido
móvel; a medida do fio de sutura é escolhida de acordo com a força tênsil dos
tecidos a serem suturados.
c)Deve-se empregar o fio de menor diâmetro suficiente para manter a ferida
fechada adequadamente; quando se realiza a sutura de um tecido móvel com um
tecido relativamente fixo, o fio de sutura deve ser colocado primeiramente no
tecido fixo; fios de sutura não reabsorvíveis são a primeira opção em cirurgia
oral.

d)Os fios de sutura monofilamentados são mais resistentes do que os fios


multifilamentados de mesmo diâmetro; os fios de ácido poliglicólico são
reabsorvidos por meio de decomposição enzimática; os fios de seda 3.0 e 4.0 são
os mais utilizados em cirurgia oral.

e)Os fios de ácido poliglicólico são reabsorvidos por meio de decomposição


enzimática; deve-se empregar o fio de menor diâmetro suficiente para manter a
ferida fechada adequadamente; a medida do fio de sutura é escolhida de acordo
com a força tênsil dos tecidos a serem suturados.

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5-Assinale a opção que corresponde ao fórceps indicado para a exodontia de
molares mandibulares, em especial terceiros molares erupcionados, que
possuam raiz em forma cônica.

a)17

b)210S

c)151

d)23

e)222

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6-As opções a seguir apresentam princípios básicos de planejamento do
retalho cirúrgico em cirurgia oral que precisam ser seguidos a fim de evitar
complicações como necrose, deiscência e dilaceração, à exceção de uma.
Assinale-a.

a)A extremidade de um retalho nunca deve ser mais ampla do que sua base,
exceto se nela houver uma artéria de grosso calibre.
b)A extensão de um retalho deve obrigatoriamente ser maior do que o dobro da
largura da base do mesmo.

c)O retalho não deve ser submetido à tensão na sutura.

d)Os retalhos devem ter lados que corram paralelamente um ao outro, ou,
preferivelmente, que convirjam da base para o ápice do retalho.

e)A base dos retalhos não deve ser excessivamente torcida ou distendida.

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
7-Ao se realizar uma incisão nos tecidos bucais, alguns princípios básicos
devem ser considerados para se obter incisão, retalho e processo cicatricial
adequados e minimizar o risco de lesão a estruturas anatômicas importantes.
Com relação ao tema, analise as afirmativas a seguir.

I. Deve-se usar sempre uma lâmina afiada e de tamanho apropriado e a mesma


deve ser trocada sempre que perder o corte.
II. O corte deve ser firme e contínuo. Incisões longas e contínuas são
preferíveis às curtas e com interrupções.
III. No caso de incisões profundas, deve-se incisar apenas a profundidade
necessária para definir a camada tecidual seguinte, dissecando os tecidos por
planos.

Está correto o que se afirma em

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) I e II, apenas.

d) II e III, apenas.

e) I, II e III.

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista
8-O fórceps de número 222 é utilizado para exodontia de quais elementos?

a)Raízes de pré molares inferiores.


b)Raízes de pré molares superiores.

c)Terceiros molares superiores.

d)Terceiros molares inferiores.

e)Molares decíduos.

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
9-Três dias após a exodontia do dente 38, a paciente retornou ao
consultório relatando dor e um gosto desagradável na boca. Após o exame
clínico, o cirurgião-dentista constatou um quadro de alveolite. Constitui um
fator que contribui para o surgimento da alveolite, EXCETO:

a)Uso de contraceptivos orais.

b)Tabagismo.

c)Higiene bucal deficiente.

d)Uso de analgésicos.

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
10-Leia atentamente o caso clínico a seguir para responder a questão:

“Paciente Y. S. B., 19 anos, gênero feminino, chegou ao consultório


odontológico relatando incomodar-se com os terceiros molares inferiores.
Após exame clínico e radiográfico, o cirurgião-dentista constatou que os
dentes 38 e 48 estavam semi-inclusos, sem relação aparente com o canal
mandibular.”

Após ser submetido ao bloqueio regional do nervo alveolar inferior do lado


esquerdo, o paciente relatou sentir um peso na face, sendo observada ptose
palpebral e do lábio inferior no lado esquerdo. Com base no exposto, pode-
se suspeitar que o anestésico se difundiu e alcançou os ramos do nervo:

a)Facial.

b)Hipoglosso.

c)Vago.
d)Zigomático-facial.

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
11-Leia atentamente o caso clínico a seguir para responder a questão:

“Paciente Y. S. B., 19 anos, gênero feminino, chegou ao consultório


odontológico relatando incomodar-se com os terceiros molares inferiores.
Após exame clínico e radiográfico, o cirurgião-dentista constatou que os
dentes 38 e 48 estavam semi-inclusos, sem relação aparente com o canal
mandibular.”

Para realizar a exodontia do dente 38, é necessário realizar o bloqueio


anestésico dos seguintes nervos:

a)Mentual e bucal.

b)Alveolar inferior e lingual.

c)Alveolar inferior, bucal e lingual.

d)Pterigo-mandibular e mentual.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Odontólogo Regulador Vigilância Sanitária
12-A técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior é uma das mais utilizadas
em odontologia e, normalmente, relacionada com insucessos. É INCORRETO
afirmar que

a)para realização dessa técnica é recomendado o uso de agulha longa.

b)o formigamento do lábio inferior indica a anestesia do nervo bucal um ramo


terminal do nervo alveolar inferior.

c)a área alvo desta técnica é o nervo alveolar inferior ao descer ao forame
mandibular, porém antes de ele entrar no forame.

d)o formigamento ou dormência da língua indica anestesia do nervo lingual e pode


estar presente sem anestesia do nervo alveolar inferior.
Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -
MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista Plantonista
13-A melhor forma de controlar uma complicação cirúrgica é prevenir que ela
aconteça. De acordo com o exposto, assinale a afirmativa correta.

a)Evitar o uso de incisões relaxantes é uma forma de prevenir a laceração do


retalho mucoso.

b)A realização de pressão apical nas exodontias de molares inferiores evita que
esses se desloquem para o espaço submandibular.

c)Se um fragmento pequeno de raiz for deslocado para dentro do seio maxilar, a
irrigação e a aspiração podem ajudar a expulsar a raiz pelo alvéolo.

d)Devido à configuração anatômica da região, não há possibilidade que um


terceiro molar superior impactado seja deslocado para o espaço infratemporal.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
14-Paciente comparece ao consultório com história de dor mandibular intensa
com início há 7 dias, associada a odor fétido e impossibilidade de
alimentação por dificuldade de abertura de boca. Na anamnese relata ter
sido submetido à exodontia há 8 semanas, sem a cicatrização da ferida
cirúrgica, e tratamento oncológico prévio para mieloma múltiplo com uso
contínuo de ácido zolendrônico. Ao exame apresenta exposição de tecido
ósseo mandibular, sem mobilidade dos cotos ósseos, edema e débito
purulento ativo por fístula extra-oral. O diagnóstico mais adequado e o
tratamento primário desse paciente é

a)alveolite seca; curetagem e medicação sistêmica.

b)alveolite úmida; aposição de medicamento analgésico intra-alveolar.

c)fratura mandibular; redução e fixação interna rígida.

d)osteonecrose mandibular; medicação sistêmica.

e)osteomielite mandibular; fistulectomia.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Buco-maxilo-facial
15-Os tecidos humanos possuem propriedades geneticamente determinadas
que tornam suas respostas às lesões geralmente previsíveis. Assim, os
princípios de cirurgia foram desenvolvidos por meio de pesquisas básicas e
clínicas com objetivo de aperfeiçoar o processo de cicatrização. Com base
nos princípios de cirurgia, assinale a alternativa correta.

a)Dentre as manobras de hemostasia, a fricção com gaze é a mais


frequentemente utilizada, sendo que vasos pequenos geralmente requerem 20 ou
30 segundos, enquanto vasos maiores requerem de 5 a 10 minutos de fricção
contínua.

b)O espaço morto no interior de uma ferida geralmente é preenchido por sangue
que é responsável pela formação do hematoma com grande potencial de infecção.
Pode ser eliminado de 4 maneiras: curativos compressivos, suturas por planos,
inserção de tampão no interior do espaço (material de vedação), ou através do
uso de drenos.

c)No planejamento de retalhos cirúrgicos triangulares ou trapezoidais, a


prevenção da necrose pode ser conseguida utilizando incisões relaxantes
formando ângulos agudos com as incisões horizontais (cume do retalho),
permitindo um suprimento sanguíneo axial.

d)A técnica cirúrgica deve ser asséptica, na tentativa de impedir que os


micróbios tenham acesso à ferida cirúrgica. Dessa forma, a clorexidina aquosa
0,12% é utilizada como colutório bucal pré-operatório e clorexidina 2% ou 4% na
desinfecção extrabucal. A esterilização dos materiais, realizada na forma de
calor úmido, deve ter sua eficiência testada por testes biológicos contendo
esporos de Bacillus stearothermophilus.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Buco-maxilo-facial
16-Um dente impactado é o dente que falha ao irromper. As causas da
impacção podem ser dentes adjacentes retidos, osso de recobrimento denso,
tecido mole excessivo, tamanho das arcadas dentárias reduzidos ou
anormalidades genéticas. Existem sistemas de classificação para impacção de
terceiros molares mandibulares que ajudam a avaliar o grau de dificuldade
para exodontia de cada dente. Dessa forma, analise as assertivas e assinale
a alternativa que aponta a(s) correta(s).
I. A classificação de Pell e Gregory em A, B e C relaciona a posição do terceiro
molar com a borda anterior do ramo ascendente da mandíbula, no qual, em A, o
diâmetro mesiodistal da coroa está completamente anterior à borda anterior do
ramo da mandíbula e, em C, o diâmetro mesiodistal do terceiro molar inferior
está completamente dentro do ramo da mandíbula.

II. A classificação de Pell e Gregory em 1, 2 e 3 relaciona a posição do terceiro


molar com a borda anterior do ramo ascendente da mandíbula, no qual, em 1, o
diâmetro mesiodistal da coroa está completamente anterior à borda anterior do
ramo da mandíbula e, em 3, o diâmetro mesiodistal do terceiro molar inferior
está completamente dentro do ramo da mandíbula.

III. Nos casos em que há sugestão de contato entre canal mandibular/nervo


alveolar inferior e ápice radicular de terceiros molares inferiores através das
radiografias panorâmicas, devem ser solicitadas tomografias computadorizadas
para ajudar a guiar a decisão cirúrgica e diminuir risco de déficit motor dos
lábios inferiores.

a)Apenas II.

b)Apenas I e III.

c)Apenas I.

d)Apenas II e III.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Buco-maxilo-facial
17-Nem todos os dentes não irrompidos estão impactados. Um dente é
considerado impactado quando não irrompeu totalmente para a cavidade bucal
dentro do prazo de desenvolvimento. A respeito dos dentes impactados,
assinale a alternativa INCORRETA.

a)Os terceiros molares superiores e inferiores são os dentes mais frequentes a


se tornarem impactados, seguidos dos caninos superiores, pré-molares inferiores
e pré-molares superiores.

b)Dentre os procedimentos cirúrgicos para tratamento de dentes impactados


estão: germectomia, ulectomia, exodontia de supranumerários, verticalização
cirúrgica, exposição dentária associada ao tracionamento ortocirúrgico e a
exodontia do dente impactado.

c)Caninos superiores retidos por palatino, cujo tracionamento está


contraindicado, devem ser extraídos. No entanto, para evitar formação de
hematomas, é necessário manter um dispositivo para suportar o tecido mole por
alguns dias.

d)A verticalização de dentes tem sido usada mais comumente para segundos
molares inferiores impactados, sendo que molares com raízes totalmente
formadas possuem melhor prognóstico para essa técnica.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 20H
18-Um dos acidentes que pode ocorrer em exodontias é a fratura de osso
alveolar. Quando isso ocorre, qual é a melhor conduta a ser instituída?

a)Assegurar-se de que há tecido mole para recobrir o osso alveolar e suavizar as


bordas do osso remanescente.

b)Reposicionar o fragmento removido inadvertidamente no local e realizar a


sutura para mantê-lo em posição.

c)Prescrever antibiótico, reposicionar o osso no local e fazer a sutura cuidadosa


dos tecidos moles.

d)Prescrever antibiótico, realizar a curetagem do osso remanescente para


favorecer neoformação óssea no local e posicionar o fragmento removido no
local, além de cobrir a ferida cirúrgica com cimento cirúrgico por 14 dias.

Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão


de Cocais - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de
Barão de Cocais - MG - Dentista - ESF/NASF
19-Saber indicar e contraindicar técnicas é fundamental para a correta
propedêutica e execução da técnica, tendo em vista que uma das técnicas
mais realizadas na odontologia ainda hoje é a exodontia.

São, respectivamente, uma indicação e uma contraindicação a esse procedimento,


exceto:

a)Insucessos endodônticos / Doenças metabólicas descontroladas.

b)Razões ortodônticas / Trismo.

c)Dentes envolvidos em fraturas mandibulares / Área submetida à radiação.

d)Perda óssea severa / Terapia pré-radioterapia.


Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Campinas - SP Prova: VUNESP
- 2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Dentista
20-Após realização de procedimento cirúrgico, as orientações pós-
operatórias devem ser passadas aos pacientes de forma clara e,
preferencialmente, por escrito. Assinale a alternativa correta a ser
transmitida ao paciente após exodontia simples realizada sem qualquer
intercorrência trans-operatória.

a)Estimular o uso de canudos e alimentação líquida nas primeiras 24 horas.

b)Higiene oral rigorosa com bochechos de solução antisséptica 2x ao dia por 15


dias.

c)Manter gaze umedecida com leve pressão sobre o alvéolo por, no mínimo, 15
minutos.

d)Uso de medicamento hemostático (ácido tranexâmico) por via oral de 8/8h por
3 dias.

e)Fazer repouso, preferencialmente em decúbito dorsal horizontal, nas primeiras


24 horas.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H
21-Sobre a realização de cirurgias em pacientes idosos, assinale a
alternativa INCORRETA.

a)O deslocamento periosteal deve ser ampliado, permitindo melhor acesso e


evitando odontossecções.

b)Em exodontias múltiplas, deve-se trabalhar com um campo maior, expondo


adequadamente todo o processo alveolar adjacente, com incisões tipo envelope.

c)Quando ocorre o planejamento da instalação de próteses imediatas, deve-se


realizar osteoplastias removendo espículas para que a adaptação seja a menos
traumática possível.

d)Caso seja feito o diagnóstico de um dente retido, sugere-se o tratamento


conservador com controle radiográfico frequente, sendo a exodontia indicada
apenas nos casos em que já exista uma patologia definida.
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -
2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
22-A técnica exodôntica ampara-se no uso racional e controlado de
instrumentos específicos para remover dentes com a mínima morbidade e a
maior eficiência. Em relação ao trabalho mecânico do fórceps,
adequadamente utilizado para uma extração dental, assinale a alternativa
correta.

a)O trabalho mecânico inicial do fórceps é de tração apical, causando a dilatação


do espaço alveolar.

b)Os dentes maxilares e mandibulares dos incisivos centrais até os pré-molares


tendem a apresentar uma cortical palatina mais forte, demandando que os
movimentos de luxação com forças laterais sejam mais intensos para o sentido
vestibular.

c)Os movimentos de expansão bucal e lingual/palatino devem procurar


movimentar o dente lateralmente com movimento circunferencial, e não em
sentido reto (movimento completo do corpo).

d)As forças rotacionais em dentes unirradiculares e com raízes cônicas são


utilizadas antes da pressão apical em seu longo eixo.

e)A inserção do fórceps no dente deve ser restrita à porção coronária, a fim de
transmitir maior quantidade de força ao ápice radicular.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
23-Nas anestesias por condução ou por bloqueio à distância, a solução
anestésica é depositada junto a um ramo ou filete nervoso principal. Em
relação à anestesia por condução pós-túber, assinale a alternativa correta.

a)A solução anestésica deve ser depositada junto aos nervos alveolar superior
anterior, médio e posterior antes que penetrem nas foraminas existentes na
parte posterior do túber.

b)O uso da agulha longa aumenta o risco de danos às estruturas vasculares na


fossa infratemporal, provocando hematomas intensos e trazendo consequências
desagradáveis ou até mesmo a morte.

c)Com base nos conhecimentos anatômicos, que mostram um osso poroso na


região pós-túber e facilmente infiltrável pela solução anestésica, preconizou-se o
uso da agulha curta, depositando a solução anestésica próximo à entrada da fossa
infratemporal.

d)De posse da seringa montada com agulha curta, penetra-se em um só sentido a


30 graus em relação ao plano horizontal, na linha formada pela distensão do
fundo do sulco e a gengiva inserida na região distal ao último molar superior.

e)Toda a região do túber, incluindo a polpa dos três molares, com exceção da raiz
mesiovestibular do primeiro molar, todo o tecido ósseo da região, a gengiva
vestibular, a mucosa vestibular e a face interna da bochecha são anestesiados.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE -


2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Odontólogo
24-Quando as áreas anestesiadas correspondem ao incisivo central, incisivo
lateral, primeiro e segundo pré-molares e raiz mesiovestibular do primeiro
molar superior; tecido periodontal vestibular, periósteo, osso alveolar da
região; pálpebra inferior, asa do nariz e lábio superior; pode-se dizer que
houve bloqueio do nervo:

a)alveolar superoposterior.

b)palatino maior.

c)nasopalatino.

d)infraorbital.

e)maxilar.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE -


2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Odontólogo
25-A técnica anestésica, mais utilizada para anestesia dos dentes
maxilares, é indicada para protocolos de tratamento limitados a uma área
relativamente circunscrita, podendo envolver poucos dentes e tecidos moles
adjacentes. Essa injeção é chamada:

a)supraperiosteal.

b)intraligamentar.

c)intraóssea.

d)intrapulpar.
e)intrasseptal.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE -


2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Odontólogo
26-Com o objetivo de preservar a crista óssea alveolar, fragmentos de
ápices radiculares retidos podem ser removidos cirurgicamente através de:

a)luxação pelo acesso coronal.

b)osteotomia apical lateral.

c)deslocamento de um retalho lingual.

d)utilização de fórceps.

e)segmentação das raízes.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
27-Um dos fundamentos necessários para uma boa execução técnica de
procedimentos odontológicos é a amenização de possíveis quadros álgicos
transoperatórios, sendo necessário para a execução de algumas técnicas o
uso de anestesia. Para uma exodontia do 18, a porção palatina poderá ser
anestesiada bloqueando-se o

a)nervo lingual.

b)nervo palatino maior.

c)nervo nasopalatino.

d)nervo bucal.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
28-O conhecimento e a boa execução das técnicas cirúrgicas passa pelo
conhecimento geral de suas etapas. A etapa cirúrgica que percorre todo o
transoperatório é a

a)diérese.

b)síntese.
c)hemostasia.

d)exérese.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
29-Entre as muitas disciplinas que se deve ter conhecimento bem-
sedimentado para a realização de técnica anestésica adequada, está o
conhecimento anatômico, mais especificamente, dos pontos anatômicos de
referência, denominados pontos de reparo. Para a realização de um bloqueio
do nervo alveolar superior posterior, são pontos de reparo, exceto:

a)Plano sagital mediano.

b)Plano oclusal dos molares.

c)Distal do segundo molar.

d)Trígono retromolar

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Uberaba


- MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de Uberaba -
MG - Especialista de Saúde II - Buco Maxilo
30-O planejamento de um retalho pode ser a chave para o sucesso do
procedimento cirúrgico. Algumas características devem ser consideradas
nesse planejamento. Assinale a alternativa que não corresponde a um bom
planejamento de retalho.

a)A ponta do retalho sempre deve ser maior que sua base.

b)O comprimento do retalho deve ter não mais que duas vezes a largura da base.

c)Quando possível, um fornecimento de sangue axial deve ser incluído na base do


retalho.

d)A base do retalho não deve ser excessivamente torcida, esticada ou apertada
com qualquer coisa que possa danificar os vasos.
GABARITO

1-D 11-C 21-A

2-A 12-B 22-B

3-A 13-C 23-E

4-B 14-D 24-D

5-E 15-B 25-A

6-B 16-A 26-B

7-E 17-D 27-B

8-D 18-A 28-C

9-D 19-D 29-D

10-A 20-C 30-A


TRAUMATOLOGIA

 Injúrias aos tecidos moles


 Atendimento a fraturas de base do crânio (Escala ALTS, Escala de Glasgow,
Escala VDI; Avaliação detalhada; Principais exames de imagem)
 Fraturas mandibulares
 Fraturas do complexo zigomático
 Fraturas do assoalho da orbita
 Fraturas do tipo LE FORT
 Fraturas associadas
 Fraturas do crânio
 Noções básicas de emergência em pacientes politraumatizados.
 Considerações importantes
 QUESTOES
INJÚRIAS AOS TECIDOS MOLES

ABRASÃO/ESCORIAÇÃO:

Fricção de objeto na superfície do tecido. Como tratamento se indica lavagem


com sabonete antisséptico, irrigação abundante, pomada cicatrizante antibiótica
e curativo não compressivo.

CONTUSÃO/EQUIMOSE:

Lesão no interior dos tecidos; Hemorragia subcutânea ou submucosa sem ruptura


na superfície do tecido mole; Causada geralmente por objeto rombo.

Como tratamento, não se faz necessária cirurgia nem antibiótico;

Deve-se procurar por fraturas ósseas e dentárias associadas; Colocar gelo o mais
rápido possível e realizar curativos compressivos

LACERAÇÃO:

Injúria nos tecidos epiteliais e subepiteliais.

Como tratamento, se faz necessária a limpeza para remoção de detritos; além do


debridamento do ferimento (Remoção de todo tecido injuriado e desvitalizado);
A hemostasia do ferimento (Com compressão, ligadura ou cauterização); e sutura
da ferida. A remoção da sutura deve ser realizada após 7 dias.

FERIDAS TRANSFIXANTES:

Lacerações de espessura total do lábio, sendo necessário o fechamento em 3


camadas.

Se a lesão envolver o vermelhão do lábio, o primeiro ponto deverá ser na junção


mucocutanea.

Uma vez realizada essa sutura, a ferida é fechada de dentro para fora.

A mucosa é fechada inicialmente com fio de seda ou reabsorvível. O musculo


orbicular da boca é então suturado com fio reabsorvível, e por último, a pele do
lábio é suturada com fio de nylon 5.0 ou 6.0.
FERIDAS POR MORDEDURAS DE ANIMAIS:

As feridas por mordedura podem ser causadas por cães (80-90%), gatos (5-15%)
e humanos (5%).

Quando causadas por cães egatos, predomina-se os microrganismos


Streptococcusspp.; Staphylococcusaureus e anaeróbios.

A Pasteurella multocida é mais frequente em mordeduras de gatos.

Já quando a mordedura é causada por humanos, os microrganismos mais


frequentes são os anaeróbios.

O risco de infecção se dá pela localização da ferida, tipo da lesão, fatores do


hospedeiro e tempo da ferida.

O uso de antibiótico é indicado quando há fatores de riscos presentes, sendo o


mais recomendado a Amoxicilina + Clavulanato de Potássio (20 a 40 mg/kg/dia de
8 em 8 horas);

Para pacientes alérgicos a penicilinas, pode-se lançar mão da Doxiciclina 100 mg


de 12/12 horas ou da Eritromicina 250 a 500 mg via oral de 6/6 horas em adultos
ou 20 a 40 mg/kg/dia para crianças. (Lembrando que a Doxiciclina não é
recomendada para menores de 12 anos, gestantes ou puérperas em
amamentação.)

ATENDIMENTO À FRATURAS DA BASE DO CRÂNIO

Avaliação imediata (Escala Alts) – Estabelece prioridades (ABCDE)

 A (Airway/via aérea): Proteção da via aérea contra obstrução e controle da


coluna cervical. As fraturas faciais podem comprometer a ventilação do
paciente, principalmente as fraturas bilaterais de mandíbula e as cominutivas
de face.
 B (Breathing/respiração): Avaliar a expansibilidade pulmonar, que pode estar
prejudicada por hemotórax, pneumotórax, fraturas múltiplas de costelas.
 C (Circulation/Circulação sanguínea): Avaliação e, se possível, controle de
perda sanguínea
 D(Disability/Deficit neurológico): Avaliar lesões do tecido nervoso
 E (Enviroment/Ambiente e exposição): Avaliar outras lesões que ainda não
foram avaliadas e proteger o paciente contra hipotermia.

Escala de coma de Glasgow (Escala neurológica, tem como objetivo, registrar o


nível de consciência de uma pessoa para avaliação continua do traumatismo
craniano)

 Realiza-se um somatório com os seguintes elementos:

 Abertura ocular (AO)

4- Olhos de abrem espontaneamente


3- Olhos se abrem por comando verbal
2- Olhos se abrem por estimulo doloroso
1-Olhos não se abrem
Interpretação da escala:
 Melhor resposta verbal (MRV) (somatório)

5-Orientado 3 – Coma profundo (85% prob.de


4-Confuso morte)
3-Palavras inapropriadas 4 – Coma profundo
2-Sons ininteligíveis 7 – Coma intermediário
1-Ausente 11 – Coma superficial
15 - Normalidade
 Melhor resposta motora (MRM)

6- Obedece a ordens verbais


5- Localizada estimulo doloroso
4- Retirada inespecífica a dor
3- Padrão flexor a dor
2- Padrão extensor a dor
1-Sem resposta motora

Escala AVDI – Avaliação rápida- Exame de cena

 A: Paciente acordado
 V: Responde a estímulos verbais
 D: Reage a dor
 I: Vitima inconsciente
 Avaliação detalhada: Testar orientação temporal; Lesões em couro cabeludo;
Observar alterações clinicas; Hemorragia ou drenagem de liquor pelo nariz ou
pelo conduto auditivo; Sinais de guaxinim; Verificar sinais vitais.

 Simetria a reação à luz das pupilas:


 Anisocoria- Sinal de lesão cerebral grave (diâmetro desigual das
pupilas)
 Midríase Bilateral Fixa (Dilatação das pupilas) – Indica hipóxia cerebral

 Exame de imagem em traumatologia:

Radiografia panorâmica; Perfil para ossos próprios do


Projeção póstero-anterior de nariz;
mandíbula; Projeção submento-vertex
Projeção póstero-anterior de (Hirtz);
face; Tomografia computadorizada;
Projeção lateral obliqua; Reconstrução 3D;
Projeção de Towne; Oclusal de mandíbula
Projeção de Waters;

 Exame físico: Palpação intra e extra oral; Palpação do bordo inferior;


Palpação da ATM; Estabilidade; Oclusão

FRATURAS MANDIBULARES:

LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA

 Fraturas Condilares
 Fraturas de Ângulo
 Fraturas de corpo
 Fraturas de sínfise
 Fraturas de ramo
 Fraturas de processo coronoide
 Fraturas de processo alveolar
Sinais e sintomas de fraturas em mandíbula: Dor; Má oclusão; Aumento de
volume; Mobilidade anormal; Crepitação; Sensibilidade; Descoloração;
Deformidade; Salivação; Hálito fétido.

CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DE ACORDO COM A CONDIÇÃO DO


FRAGMENTO.

 Fraturas do tipo galho verde: Fraturas incompletas em ossos flexíveis


 Fraturas simples: Completa transecção do osso com fragmentação mínima na
região de fratura
 Fratura cominutiva: Osso fraturado em diversos fragmentos
 Fraturas compostas: Comunicação da margem do osso fraturado com o meio
externo

CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DE ACORDO COM A ANGULAÇÃO E


FORÇA DE TRAÇÃO

 Favorável ao alinhamento dos fragmentos: Resistem ao deslocamento


 Desfavorável ao alinhamento dos fragmentos: Deslocamento dos segmentos
fraturados

CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS DE CÔNDILO

 Dingman (De acordo com a inserção do pterigoideo lateral): Altas; Médias;


Baixas
 Rowe: Cabeça; Colo anatômico; Colo cirúrgico
 As fraturas unilaterais tem o deslocamento da mandíbula para posterior e
lateral; Deslocamento do mento para o lado afetado
 As fraturas bilaterais causam mordida aberta anterior, e incapacidade de
protrusão mandibular em fraturas baixas.
 Métodos de Fixação: Bandagens (Barton); Ligaduras intermaxilares;
Ligaduras circulares; Osteossínteses metálicas; Goteiras metálicas ou
acrílicas; Fixação esquelética externa.
 Bloqueio maxilomandibular: Método de Gilmer; Método de Ivy; Método shout;
Para arcos vestibulares temos Winter e Barra de Erich.

FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO:

 Não provocam alteração na oclusão; Dor; Queixa estética;


 Normalmente associadas com fraturas no assoalho da orbita; Diplopia (visão
dupla); Distopia (Alteração do plano pulpar)

FRATURAS DE ZIGOMA (CLASSIFICAÇÃO DE KNIGHT E NORTH)

 Classe I: Sem deslocamento significativo


 Classe II: Fraturas do arco zigomático
 Classe III: Fraturas do corpo sem rotação
 Classe IV: Fraturas do corpo com rotação medial
 Classe V: Fraturas do corpo com rotação lateral

 Fratura de Arco zigomático: Trismo severo (impactação da apófise


coronóide); Afundamento; Não altera a oclusão, mas interfere na mastigação

FRATURAS DO ASSOALHO DA ÓRBITA

 BLOW IN: Conteúdo do assoalho da orbita/teto do seio maxilar migram para


dentro da orbita; empurrando o globo ocular para fora da cavidade orbitaria,
causando uma exoftalmia.
 BLOW OUT: Conteúdo do assoalho da orbita/teto do seio maxilar migram
para dentro do seio maxilar; e o globo ocular desce em direção ao seio
maxilar, causando uma enoftalmia.

FRATURAS TIPO LE FORT

 Le fort tipo I/transversa/Guerin: Separa a maxila das lâminas pterigoides e


estrutura nasal e zigomática.
 Le fort tipo II/piramidal : Separação da maxila e complexo nasal da orbita
e estrutura zigomática.
 Le fort tipo III ou DISJUNÇAO CRANIOFACIAL: Face longa; Mobilidade
de terço médio; Má oclusão; Hemorragia nasal (fratura de maxila); Rinorréia
cérebro –espinhal (lâmina crivosa do etmoide); Equimose em torno dos olhos
(Sinal de guaxinim); Equimose atrás da orelha (Sinal de Battle)
 Lannelongue, Intermaxilar ou vertical: Separação das maxilas na sutura
intermaxilar.

FRATURAS ASSOCIADAS

 Fratura de Walther ou 4 seguimentos:Fratura Lannelongue + Le fort I


 Fratura de Huet: Representa 2 fraturas verticais, sendo uma na região de
pré molares e outra na região de molares, unidas por um traço horizontal na
região
 Fratura de Bassereau:
FRATURAS DO CRANIO:

 Lineares: 80% das fraturas


 Abertas: Maior potencial de infecção
 Deprimidas: Ocorrem após traumatismos de baixa velocidade, como por
pequenos objetos. Tem maior potencial de causar traumatismos encefálicos
 Base do crânio: Rinorreia; Otorragia; Sinal de Guaxinim; Sinal de Battle

LESÕES CEREBRAIS:

 Podem ocorrer por Dano direto (Traumatismos cerebrais); Dano indireto


(Lesão por golpe); Lesão primaria (Ocorre no momento do impacto) e Lesão
secundaria (Ocorre depois do impacto)

 Concussão: Episódio de alteração de consciência com rápido retorno ao


normal, sem lesão definitiva. Pode causar confusão, amnesias e vômitos na
ausência de perda de consciência.

 Contusão cerebral: Áreas de hemorragia no cérebro. Pode causar danos


permanentes ou temporários.

NOÇÕES BASICAS DE EMERGÊNCIA EM PACIENTES


POLITRAUMATIZADOS:

 Avaliação da Respiração: Acesso a vias aéreas (Manter a permeabilidade;


Evitar bronco aspiração; Permitir a respiração artificial).
 Dentre as causas da obstrução de vias aéreas temos as Tratáveis (Queda da
base da língua; Corpos estranhos; Vômitos; Secreções; Sangue) e as Não
tratáveis que são as reações alérgicas e infecções com edema.

Manobras de aberturas de vias aéreas:

 Manobra de tesoura: Colocar os polegares nos incisivos superiores e o


indicador nos inferiores.
 Inclinação da cabeça e elevação do queixo.
 Elevação da mandíbula: Quando há suspeita de lesão cervical e a vítima está
inconsciente. Posicionar-se atrás da vítima colocada em decúbito dorsal,
estabilizar a coluna cervical e deslocar na altura dos ângulos mandibulares a
mandíbula para frente. (só deve ser utilizada por profissionais experientes)

Abertura de vias aéreas com equipamento básico:

 Cânula orofaríngea: Não deve ser utilizada em vítimas conscientes. Mede-se


a cânula da comissura labial até o ângulo da mandíbula, logo após, se introduz
com o lado côncavo para cima e rotacional 180º até a extremidade atingir o
palato mole. Não está indicada em pacientes pediátricos, e deve ser feita
sempre com visão direta.
 Cânula Nasofaringea: Indicada para pacientes com trismo, crise convulsiva e
fratura de mandíbula. Nunca deve ser utilizada em caso de suspeita de
fratura de base do crânio. Mede-se a cânula entre a asa do nariz e o ângulo da
mandíbula e a introduz em uma das narinas.

Obstrução de vias aéreas por corpo estranho:

 Manobra de Heimlich quando o paciente estiver consciente.


 Em pacientes inconscientes, efetua-se 2 ventilações artificiais, 30
compressões torácicas, tenta-se remover o corpo estranho, repete o
procedimento
 Obs.: Manobra de Seltick consiste em uma compressão da cartilagem
cricóide, colabando o esôfago, impedindo a distensão gástrica. Está
contraindicada na presença de lesão na coluna cervical e de vômitos.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Uma fratura de mandíbula pode ser classificada em desfavorável pela ação de


músculos depressores retratores que se encontram inseridos nesse osso,
como o genihioideo.

 Autores como Dingman e Natvig, abordam que as fraturas também podem ser
classificadas quanto a direção (horizontal ou vertical), a severidade (simples
e compostas) e conforme o tipo (vara-verde, complexa, cominutivas,
impactadas ou com afundamento)
 A incidência radiográfica indicada para diagnostico de sinusite maxilar é a de
Water

 A radiografia de Hirtz ou Submento-vertice é a mais indicada para visualizar


fraturas do arco zigomático.

 Fraturas de sínfise, geralmente resultam em fraturas no côndilo.

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2019 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2019 -


UFAL - Odontólogo
1-O cirurgião dentista deve ter um exímio conhecimento da anatomia do
dente e da face. Sobre a anatomia odontológica, assinale a alternativa
correta:

a)A fratura Le Fort III situa-se na direção craniana, entre a fossa temporal e a
parede lateral da órbita, e na região entre as paredes mediais das órbitas

b)A fratura Le Fort II é um desligamento do processo alveolar do corpo da


maxila

c)A artéria que irriga a região de pálpebra inferior é a artéria infraorbital. Esta,
é um ramo da artéria alveolar inferior que emerge da carótida interna

d)O Tubérculo de Carabelli associado à cúspide mésiolingual está, via de regra,


presente no segundo molar superior

e)Geralmente, o forame mentual situa-se na região do ápice do dente canino


inferior

Ano: 2014 Banca: SPDM Órgão: SPDM Prova: SPDM - 2014 - SPDM - Dentista
2-A região mais comumente afetada nas fraturas de mandíbula é:

a)o côndilo;

b)o processo coronoide;

c)o ramo ascendente;


d)o mento;

e)o ângulo mandibular.

AERONAUTICA-CADAR-2010
3-Uma fratura de mandíbula pode ser classificada em desfavorável pela
ação dos músculos depressores que se encontram inseridos nesse osso, como
o:

a)Pterigoideo medial

b)Genioglosso

c)Pterigoideo lateral

d)Geniohioideo

AERONAUTICA-CADAR-2010
4-As fraturas de mandíbula podem ser classificadas conforme a direção da
fratura, a severidade e o tipo de fratura em:

a)Fratura horizontal favorável, simples e complexa

b)Fratura horizontal desfavorável, complexa e cominutiva

c)Fratura vertical favorável, simples e composta

d)Fratura vertical desfavorável, complexa e composta

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE-2009


5-As fraturas le fort I, II e III são também conhecidas respectivamente
pelos nomes:

a)Guérin, Lannelongue e Piramidal

b)Piramidal, Disjunção craniofacial e Lannelongue

c)Richet, Walter e Bassereau

d)Guérin, piramidal e disjunção craniofacial

e)Guérin, piramidal e richet

PREFEITURA MUNICIPAL DE ANGRA DOS REIS/RJ-2008


6-Ao avaliar um paciente vitima de trauma de face, observa-se a presença
de equimose periorbitaria e hemorragia subconjuntival unilaterais. O
diagnostico mais provável é

a)Fratura de ossos próprios do nariz

b)Fratura do complexo zigomático

c)Fratura unilateral de mandíbula

d)Fratura Le fort I

e)Fratura Le fort II

ACADEMICO BOLSISTA/RJ-2008
7-Para avaliação radiográfica de um paciente com suspeita de fratura de
nariz, as incidências radiográficas a serem solicitadas são:

a)Perfil de crânio e Bretton

b)Perfil de crânio e mentonaso

c)Perfil para ossos nasais e Bretton

d)Perfil para ossos nasais e mentonaso

ACADEMICO BOLSISTA/RJ-2008
8-A disjunção craniofacial tambem é conhecida como fratura:

a)Le fort III

b)Le fort II

c)Le fort I

d)Blow out

ACADEMICO BOLSISTA/RJ-2008
9-Fratura de osso zigomático com comprometimento de assoalho de orbita
pode ocasionar a seguinte sintomatologia:

a)Anisocoria

b)Midriase
c)Diplopia

d)Miose

ACADEMICO BOLSISTA RJ-2008


10-Paciente apresenta fratura parassinfisaria bilateral de mandíbula. A
urgência no atendimento deve ser no sentido de:

a)Fazer antibióticoterapia profilática

b)Evitar obstrução de vias aéreas

c)Evitar a formação de edema

d)Radiografar

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR-RJ


11-A radiografia submento-vertex é indicada para avaliação de que tipo de
fratura?

a)Nariz

b)Le Fort I

c)Arco zigomatico

d)Le Fort II

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULO AFONSO/BA-2008


12-Quando ocorre a rinorreia cérebro-espinhal nos referimos a que tipo de
fratura?
a)De Guerrin

b)De Lannelongue

c)De Le fort II

d) Bilateral de côndilo

e)Complexa da mandíbula

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULO AFONSO/BA-2008


13-Quando o paciente sofre uma fratura de mandíbula sinfisaria, pode-se
suspeitar de outra fratura na área de:
a)Maxila

b)Côndilo

c)Zigoma

d)Esfenoide

e)Etmoide

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULO AFONSO/BA-2008


14-No caso de um paciente portador de fratura bilateral parassinfisaria da
mandíbula, a urgência de atendimento deverá ser no sentido de:

a)Evitar formação de edema

b)Fazer antibioticoterapia

c)Evitar asfixia

d)Controlar o sangramento

e)Radiografar a fratura

PREFEITURA MUNICIPAL DE PAULO AFONSO/BA-2008


15- Nas fraturas blow-out, qual manifestação clinica pode ser encontrada?

a)Assimetria facial

b)Protusão ocular

c)Anosmia

d)Enoftalmia

e)Rinorreia

AERONAUTICA –CADAR-2005
16-Durante o exame de um paciente politraumatizado, é importante
investigar lesões associadas de face, que possam ter prioridade de
atendimento.
É CORRETO afirmar que nesse caso, o sinal de Battle sugere:

a)Fratura de crânio
b)Fratura de vertebras cervicais

c)Lesão torácica

d)Obstrução das vias aéreas superiores

AERONAUTICA-CADAR-2005
17- Na fratura de Le fort II:
a)A maxila e o complexo nasal aderidos se separam do complexo formado pela
orbita e pela estrutura zigomática

b)A maxila se constitui em único bloco fraturado

c)A maxila se separa na sutura palatina mediana

d)O complexo naso-orbito-etmoidal, os zigomas e as maxilas se separam da base


do crânio

AERONAUTICA-CADAR-2001
18-Assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta a ser seguida,
no tratamento de uma fratura mandibular

a)Imobilização, combate a infecção, redução da fratura e tratamento de lesões


associadas

b)Tratamento de lesões associadas, combate as infecções, redução e


imobilização

c)Combate as infecções, imobilização, redução da fratura, tratamento de lesões


associadas

d)Redução da fratura, imobilização, prevenção de infecções, tratamento das


lesões associadas
GABARITO

1-A 7-D 13-B

2-A 8-A 14-C

3-D 9-C 15-D

4-A 10-B 16-A

5-D 11-C 17-A

6-B 12-C 18-D


BIOSSEGURANÇA

 Conceitos importantes em biossegurança


 Classificação dos instrumentos
 Classificação dos procedimentos
 Métodos físicos de esterilização
 Métodos químicos de esterilização
 Monitoramento da esterilização
 Teste Bowie e Dick
 Considerações sobre EPIs
 Classificação de risco
 Classificação dos resíduos
 Esquema de vacinação do tétano e da hepatite B
 HIV
 Conduta pós acidente de trabalho
 Considerações importantes
 QUESTÕES
BIOSSEGURANÇA

 Consiste em um conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou


eliminação de riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento, tecnologia e prestação de serviços, visando a saúde do
homem, dos animais, a prevenção do meio ambiente e a qualidade dos
resultados.
 Norma de precaução universal: Consiste em tratar todos os pacientes como se
estivessem contaminados, tendo em vista que nem todas as doenças
infectocontagiosas são facilmente reconhecíveis.

CONCEITOS IMPORTANTES EM BIOSSEGURANÇA

 Infecção: Processo de invasão do microorganismo no hospedeiro, que pode


apresentar ou não doença manifestada. Esse micro-organismo pode ser da
flora do hospedeiro ou de flora estranha.

 Infecção cruzada: A infecção é passada de um paciente para outro por meio


das mãos do dentista, ambiente odontológico ou ainda pelo equipamento ou
instrumental contaminado.

 Infecção direta: Forma de infecção em que o agente infeccioso é


transmitido pelo profissional para o paciente, ou do paciente para o
profissional. Essa transmissão pode ser feita por intermédio das mãos, de
instrumentos contaminados ou mediante secreções orgânicas do paciente.

 Assepsia: Consiste no controle a partir do uso de substâncias bactericidas ou


bacteriostáticas em superfícies, equipamentos e instrumentos, prevenindo a
entrada de microrganismos em local que antes não os abrigava.

 Antissepsia: Consiste no controle a partir do uso de substancias bactericidas


ou bacteriostáticas em pele e mucosa.

 Degermação: Tipo de antissepsia que consiste na remoção ou redução de


microrganismos existentes na pele, detritos, impurezas e sujidades, seja por
meio de limpeza mecânica com sabões , detergentes e escovagens ou por ag.
químicos antissépticos.
 Desinfecção: Procedimento que tem por finalidade a redução, sem eliminação
completa dos microrganismos devido a matéria orgânica que se encontra sobre
o instrumental ou superfícies, tornando apto a ser manipulado

 Descontaminação: Procedimento que visa eliminar total ou parcialmente


microrganismos de artigos e superfícies

 Esterilização: Processo físico ou químico através do qual são destruídas


todas as formas microbianas, inclusive os esporos bacterianos. OBS: NÃO
EXISTEM NIVEIS DE ESTERILIZAÇÃO.

 Desinfestação: Exterminação de insetos, roedores e outros que possam


transmitir doenças ao homem e outros animais

 Sanificação: Redução do número de germes que são julgados como isentos de


perigo

 Virulência: Capacidade patogênica de um microrganismo.

CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS:

 CRÍTICOS: São aqueles que penetram nos tecidos subepiteliais, atingindo o


sistema vascular.
 SEMICRÍTICOS: São aqueles que entram em contato com mucosa ou pele
integra
 NÃO CRÍTICOS: São aqueles que entram em contato apenas com pele
integra ou não entram em contato com o paciente

CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

 CRÍTICOS: São aqueles que há penetração no sistema vascular. Ex: Cirurgias


e raspagens subgengivais
 SEMICRÍTICOS: São aqueles que entram em contato com secreções
orgânicas (saliva), sem invadir o sistema vascular. Ex: Restaurações,
endodontias, ortodontia
 NÃO CRÍTICOS: Não há penetração no sistema vascular e nem contato com
secreções orgânicas

MÉTODOS FISICOS DE ESTERILIZAÇÃO

Calor seco (fornos ou estufas):

 Oxida proteínas celulares


 Temperaturas extremamente altas
 Deve-se atingir temperatura correta e mantê-la por tempo suficiente
 Em odontologia utilizada apenas para alguns tipos de brocas e alicates
ortodônticos

Calor úmido (autoclave)

 Causa coagulação proteica destrutiva em temperaturas relativamente baixas


 Requer menor tempo de processo
 Tendência a tirar o corte e enferrujar o material
 Volume de carga deve ser menos que 2/3 do volume da câmara
 Pacotes não devem tocar superfície lateral ou superior e deve ter um espaço
para a circulação entre os pacotes
 Necessita de um tempo adicional para secagem
 Acomodação em ambiente limpo após o processo
 Mínimo de 15 a 30 min dependendo do tamanho do artigo a 121°C
 Após o ciclo completo, a autoclave deve ser mantida aberta durante 10 a 15
min para secagem completa dos pacotes.

Tempo de utilização do calor úmido/autoclave (Minutos) X Temperatura

60 minutos 116°
36 minutos 118°
24 minutos 121°
16 minutos 125°
4 minutos 132°
1,5 minutos 138°
Tempo de utilização do calor seco

30 minutos 180°
1 hora 170°
2 horas 160°
2,5 horas 150°
3 horas 140°
6 horas 121°

MÉTODOS QUIMICOS DE ESTERILIZAÇÃO

Óxido etileno:

 Gás incolor extremamente tóxico que geralmente é misturado com fréon, gás
carbônico ou nitrogênio para tornar-se seguro.
 Geralmente utilizado a nível industrial
 A 50° o processo dura 3 horas e os instrumentais devem ser aerados por um
longo período de 8 a 12 horas

Hipoclorito a 1%:

 Utilizado na desinfecção de superfícies, não devem ser utilizados em


instrumentais devido ao risco de corrosão.
 Deve ter contato com a superfície por pelo menos 10 min, não excedendo 30
min
 VANTAGENS: Rápida ação bactericida; Amplo espectro; Econômico; Efetivo
em soluções diluídas
 DESVANTAGENS:
 Não pode ser reutilizado;
 Deve ser preparado diariamente;
 Atividade diminuída na presença de matéria organiza;
 Odor desagradável;
 Alto poder corrosivo;
 Irritante para pele e olhos.
 EM CONTATO COM FORMALDEIDO, FORMA BISCLOROMETILICO,
QUE É CARCINOGENICO.
Fenol sintético 3%,5% ou 6%

 Alto espectro de ação


 Tóxicos ao epitélio podendo despigmentar a pele
 Indicado para descontaminação; desinfecção de superfícies e materiais
semicríticos. Limpeza e desinfecção de paredes, pisos, superfícies em locais
de alto risco.
 VANTAGENS: Bactericida, virulicida e fungicida. Úteis em metais, vidros,
borrachas e plásticos. Menos tóxicos que o glutaraldeído. Eficazes na
presença de matéria orgânica
 DESVANTAGENS: Preparo diário; Podem atacar vidros e plásticos com a
exposição prolongada; Irritante para peles e olhos

Glutaraldeido 2%

 Sua ação germicida se dá pela aniquilação dos grupos sulfidril, hidroxil,


carboxil e amino, alterando o RNA, o DNA e a síntese proteica
 Utilizado a 2% por 30 min para desinfecção de materiais termossensiveis e 10
horas para esterilização
 Pode ser utilizado na descontaminação de artigos infectados antes da
esterilização, age em matéria orgânica
 Deve ser utilizado em recipientes com tampa
 VANTAGENS: Não descolore os materiais; Mantem sua estabilidade; Menos
volátil que o formaldeído
 DESVANTAGENS: Libera vapores tóxicos, deve-se evitar o uso em salas mal
ventiladas. Não pode ser utilizado em superfícies. Sua atividade corrosiva
aumenta com a diluição

Formaldeído 37-40%

 Classificado como desinfetante de alto nível; Para desinfecção se utiliza 30


minutos, para esterilização, 18 horas.
 VANTAGENS: Menos corrosivo que o glutaraldeido; Pode ser utilizado na
desinfecção de borracha, acrílico, nylon, plástico e instrumental; Ação
bactericida, virocida, fungicida, esporicida.
 DESVANTAGENS: Tempo de exposição para esterilização alto; Irritante
para pele; Toxico quando inalado; Alto poder cancerígeno; Não é aceito pelo
CDC.
Iodofóros:

 São antissépticos mais antigos para aplicação em pele e mucosa,


desinfetantes de nível intermediário, encontrados principalmente sob a forma
de polivinilpirolidona (PVP)
 Possuem atividades bacteriostáticas, virulicidas após 5 a 10 min.
 Não são esterilizantes, porem são instáveis em altas temperaturas e sob ação
da luz.

Álcool 70%

 Capaz de desnaturar proteínas e dissolver gorduras


 Álcool 98% não é tão eficiente pois evapora rapidamente
 Indicado para desinfecção de artigos e superfícies
 VANTAGENS: Rapidamente bactericida e econômico
 DESVANTAGENS: Não é esporicida; Atividade diminuída na presença de
biocarga; Atividade diminuída em concentrações inferiores a 60%; Ataca
plástico e borrachas; Evapora rapidamente em superficiais; Altamente
inflamável.

MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO

 Para avaliar se a esterilização está adequada, deve-se usar testes químicos,


físicos e biológicos

FISICOS: Observação de leitura da temperatura e pressão durante as fases, e


utilização de registradores do equipamento

QUIMICOS: Consiste em tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica


que altera a coloração quando exposta a temperatura por tempo suficiente.

BIOLOGICOS: Deve ser feito semanalmente. Consiste em tiras de papel


impregnados com bacilos, A destruição desses bacilos ( Subitilis para estufa e
Stearothermophylus para autoclave) consiste em dizer que a autoclave está
eficiente.

 Os esporos bacterianos são mais resistentes ao processo


TESTE BOWIE E DICK: É especifico para detectar a presença do ar residual no
interior de autoclaves com bomba de vácuo. O ar entre os pacotes ou no interior
deles dificulta a penetração do vapor. Este teste deve ser realizado no primeiro
ciclo de esterilização do dia

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE EPIs:

 O gorro deve ser trocado antes de cada procedimento crítico e descartado a


cada período de atendimento
 A máscara deve ser trocada a cada paciente e deve ser de tripla proteção

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE RESIDUOS:

 CLASSE I:Perigosos
 CLASSE II: Não inertes
 CLASSE III: Inertes

CLASSIFICAÇÃO DOS RESIDUOS:

 GRUPO A: Resíduos biológicos


 GRUPO B: Resíduos tóxicos
 GRUPO C: Rejeitos radioativos
 GRUPO D: Resíduos normais

ESQUEMA DE VACINAÇÃO DO TÉTANO

 1ª dose – Dia 0
 2ª dose- 60 dias após a primeira
 3ª dose- 6 a 12 meses após a segunda
ESQUEMA DE VACINAÇÃO DA HEPATITE

Vírus de maior risco para a equipe de saúde bucal

 1ª dose- Dia 0
 2ª dose – 30 dias após a primeira
 3ª dose- 6 meses após a primeira

Em caso de exposição ao vírus da hepatite B:

 Para profissionais vacinados, solicitar o antiHbs no momento do acidente, caso


o resultado seja positivo, não necessita de acompanhamento sorológico
 Para profissionais vacinados com antiHbs negativos e não vacinados, solicitar
no momento do acidentes HbsAg, antiHBs e antiHBc. Se os resultados forem
negativos, as sorologias deverão ser repetidas após 6 meses

Outras vacinas necessárias: Febre amarela (áreas endêmicas); Tríplice viral


(dose única); BCG (dose única); Tétano e difteria (3 doses); Influenza e
pneumococcus (a cada ano para gripe, e a reforço após 5 anos para pneumonia)

HIV:

 Possibilidade de transmissão durante acidente perfurocortante com sangue é


baixa, variando de 0,05 a 0,1%. Apesar disso deve-se tomar extremo cuidado
com todos os pacientes, tendo em vistas que muitos portadores não
comunicam a condição.
 O acompanhamento sorológico anti-HIV (ELISA) do profissional acidentado
deverá ser realizado no momento do acidente, sendo repetido após 6 a 12
semanas e em pelo menos 6 meses após a exposição.
CONDUTA PÓS ACIDENTE DE TRABALHO:

1-As quimioprofilaxias contra HBV e HIV devem ser iniciadas até duas horas
após o acidente; Após 36 horas sua eficácia é discutível.

2- Lavar exaustivamente com água e sabão o ferimento ou pele exposta; Lavar a


mucosa com soro fisiológico ou água em abundância. NÃO PROVOQUE MAIOR
SANGRAMENTO. Uso de álcool 70% ou PVP pode ser adotado.

3- Dirigir-se imediatamente ao Centro de Referência de sua região.

4- Obter do paciente-fonte uma anamnese recente e detalhada

5-Levar a carteira de vacinação ou informar sobre seu estado vacinal

7-Caso o quadro seja de risco, será iniciada as quioprofilaxias

8-No paciente desconhecido, iniciar com esquema básico de antirretroviral (AZT


+ 3TC ou Lamivudina)

Obs.: Para paciente-fonte positivo para hepatite e funcionário não vacinado,


fazer imunoglobulina e iniciar vacilação

9-Repetir as sorologias 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 1 ano após o acidente.

10-Se durante o acompanhamento ocorrer novo acidente, o protocolo será


reiniciado, desconsiderando o anterior.

11-Nos casos em que ocorrer a soro-conversão de HIV ou Hepatite, o profissional


será encaminhado ao médico de trabalho para orientações legais e a um centro de
referência.

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 O pacote teste é colocado na parte mais fria da autoclave, ou seja, próxima


ao dreno
 O método mais eficaz de esterilização por compostos químicos é glutaraldeido
a 2%

 A luz ultravioleta não é efetiva contra a maioria dos microrganismos, e é


proibida no brasil pela portaria 930/12 do Ministério da saúde

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de São Felipe D`Oeste -


RO Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Técnico em
Saúde Bucal
1-Biossegurança abrange normas e procedimentos destinados a prevenir,
controlar, tornar menos intenso ou eliminar riscos inerentes às atividades
que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde humana
e o meio ambiente. Nesse contexto os serviços de saúde, incluindo os
odontológicos, devem adotar medidas de Precauções-Padrão ou Básicas que,
por definição, são medidas:

a)que devem ser tomadas após a ocorrência de acidentes com perfuro cortantes
contaminados por um indivíduo-fonte portado de doença infecciosa.

b)de prevenção que devem ser utilizadas a fim de se obter o diagnóstico de


doença infecciosa transmissível em um usuário de um serviço de saúde.

c)de prevenção que devem ser utilizadasindependente de diagnóstico confirmado


ou presumido de doença infecciosa transmissível no indivíduo-fonte.

d)profiláticas adotadas em um serviço de saúde, com o intuito de colocar em


quarentena os indivíduos contaminados.

e)que devem ser adotadas pelos pacientes com diagnóstico presumido de doença
infectocontagiosa para evitar a contaminação dos profissionais de saúde.

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de São Felipe D`Oeste -


RO Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Técnico em
Saúde Bucal
2-O controle da infecção cruzada é uma medida preventiva diária que deve
ser praticada nos consultórios odontológicos. O controle da infecção a partir
do uso de substâncias microbicidas ou microbiostáticas de uso em pele ou
mucosa é a definição de:

a)antissepsia.

b)assepsia.

c)desinfecção.

d)esterilização.

e)limpeza.

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Auxiliar de Saúde Bucal
3-Qual seria a conduta imediata a ser feita em caso de acidente com
material contaminado ou pérfuro-cortante?

a)Lavar o ferimento com hipoclorito de sódio 2% e tomar antibióticos

b)Passar álcool 70% vigorosamente

c)Cortar as margens da onde ocorreu o acidente com material esterilizado para


estimular o sangramento e assim trazendo células de defesa para eliminar o risco

d)Lavagem do local exposto com água e sabão nos casos de exposição percutânea
ou cutânea, procurando orientações médicas

e)Aplicação de éter ou glutaraldeído

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Auxiliar em Saúde
Bucal
4-Assinale a alternativa correta em relação à esterilização de artigos
odontológicos.

a)Na autoclave gravitacional, o ar é removido por gravidade, sendo que o ar


quente, mais denso, tende a sair por um ralo colocado na parte inferior da
câmara, quando o vapor é admitido.

b)O material, devidamente embalado, deve ser colocado na câmara da autoclave


aquecida, não ultrapassando 2/3 de sua capacidade total.
c)A esterilização em estufas (calor seco) é recomendada por órgãos nacionais e
internacionais para instrumentos odontológicos metálicos utilizados em
implantodontia.

d)Para a esterilização em autoclave, recomenda-se embalagens de papel grau


cirúrgico, papel crepado, tecido não-tecido, tecido de algodão cru (campo duplo),
vidro e nylon e caixas metálicas perfuradas.

e)Os artigos odontológicos metálicos devem ser esterilizados por processo


químico.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de São Bento do Sul -
SC Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de São Bento do Sul - SC -
Técnico em Saúde Bucal
5-Sobre o uso da autoclave em consultório, é correto afirmar que

a)não provoca oxidação em instrumentos de aço-carbono.

b)é o equipamento que utiliza vapor saturado para realizar o processo de


esterilização.

c)há necessidade de uso de água mineral.

d)quanto ao tempo e à temperatura, o recomendado é: 120 minutos a 160°C.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
6-O monitoramento físico do processo de esterilização pode ser comprovado

a)utilizando tiras de papel impregnadas em esporos bacterianos.

b)com o uso de fitas específicas usadas externamente nas embalagens


esterilizadas.

c)com o uso de integradores colocados no local de maior dificuldade de


penetração do agente esterilizante.

d)com o uso de emuladores que verificam ciclos designados para reagir a todos os
parâmetros da esterilização quando 95% do processo estiver concluído.

e)por meio da observação e registro dos dados dos equipamentos como


temperatura, pressão e tempo em todos os ciclos de esterilização.
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -
SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
7-A hepatite B é uma doença infecciosa de etiologia viral que pode evoluir
para hepatite crônica, cirrose ou hepatocarcinoma. Os profissionais com
imunidade adquirida pós-vacina devem apresentar marcadores:

a)HBsAg – negativo e anti-HBs – positivo.

b)HBsAg – negativo e anti-HBc – positivo.

c)HBsAg – positivo e anti-HBc – negativo.

d)IgM anti-HBc – positivo e anti-HBc – positivo.

e)IgM anti-HBc – negativo e anti-HBs – negativo.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Técnico em
Higiene Dental
8-Esterilização com excelente poder de penetração, ciclo relativamente
curto, mas com a desvantagem de corrosão de materiais não inoxidáveis. A
que o enunciado se refere?

a)Estufa.

b)Autoclave.

c)Forno de Pasteur.

d)Incineração.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Campinas - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Auxiliar em Saúde Bucal
9-Após cirurgia de exodontia, ao manipular a lâmina de bisturi, a auxiliar
sente que sofreu perfuração mucocutânea.

Assinale a alternativa que apresenta procedimento recomendado à exposição de


material biológico.

a)Realizar a notificação em até 24 horas após o acidente.

b)Espremer a lesão reduz o risco de contaminação.


c)Friccionar a lesão com antisséptico imediatamente após o acidente.

d)Manter a calma e deixar seco o ferimento, mucosa ou pele exposta ao sangue,


sem realizar qualquer procedimento de lavagem para evitar o espalhamento da
contaminação.

e)Realizar a notificação o mais próximo do momento do acidente para que os


resultados das medidas profiláticas sejam satisfatórios.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
10-A higienização das mãos, antecedendo procedimentos cirúrgicos, deve ser
sempre realizada com antissépticos, preferencialmente que apresentem
efeito residual, para eliminar a microbiota transitória das mãos da equipe
cirúrgica, reduzir a microbiota residente durante o procedimento e manter a
multiplicação microbiana lenta.

Os princípios ativos recomendados pela Agência Nacional de Vigilância


Sanitária para a antissepsia das mãos são:

a)álcool a 96%, detergente enzimático e ácido dicloroisocianúrico (DCCA).

b)álcool a 70%, clorexidina, triclosan, compostos de iodo e outros iodóforos.

c)compostos quaternários de amônio, ácido peracético, triclosan e álcool a 70%.

d)monopersulfato de potássio, clorexidina e compostos de iodo e outros


iodóforos.

e)peróxido de hidrogênio, compostos liberadores de cloro ativo e clorexidina.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
11-As hepatites virais constituem grave problema de saúde pública, mesmo
em países desenvolvidos. Os profissionais na área da saúde pertencem a um
grupo de alto risco de contaminação.

Em relação às hepatites virais, assinale a alternativa correta.

a)A forma fulminante ocorre em 20% dos casos de hepatites virais,


independentemente da etiologia.
b)A forma crônica é definida como um processo inflamatório contínuo do fígado,
de etiologia variável (tipos A e B) e com duração superior a 3 meses.

c)Entre as doenças infectocontagiosas, a hepatite B é a maior causa de mortes e


interrupções da prática de consultório pelos dentistas.

d)Após a vacinação de hepatite B, os anticorpos permanecem eficazes por um


período que varia entre 10 a 15 anos, após a imunização.

e)O vírus da hepatite C permanece ativo por cerca de 30 dias em temperatura


ambiente, o que salienta a importância das medidas de controle de infecções,
durante a prática odontológica.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Técnico em Saúde Bucal
12-Enumere a segunda coluna de acordo com a primeira.

1. desinfecção
2. esterilização
3. antissepsia
4. assepesia

( ) é o processo que destrói todas as formas de microrganismos, incluindo


esporos.

( ) promove a eliminação da maioria dos microrganismos, exceto esporos.

( ) exclusão de microrganismos em objetos inanimados.

( ) inibição de microrganismos em tecidos vivos.

A sequência correta de cima para baixo é:

a)1, 2, 3, 4.

b)4, 3, 1, 2.

c)2, 1, 4, 3.

d)3, 4, 2, 1.

e)2, 4, 1, 3.
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -
2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Auxiliar de Saúde Bucal
13-Os profissionais de saúde estão mais expostos ao risco de infecção
dentro de hospitais e consultórios do que as pessoas comuns. Sendo assim, o
controle de infecção é realizado através de um conjunto de procedimentos,
dentre eles a imunização dos profissionais de saúde.

Acerca da imunização dos profissionais de saúde como medida preventiva é


correto afirmar que:

a)a vacinação contra Hepatite A deve ser administrada em três doses em 0, 30 e


180 dias.

b)a vacinação contra Influenza deve ser realizada em duas doses com intervalo
de 4 a 8 semanas entre elas.

c)a vacinação contra Tétano deve ser reforçada a cada 10 anos.

d)a BCG deve ser administrada contra a pneumonia em dose intramuscular, com
reforço a cada 6 meses.

e)a Tríplice Viral é administrada em três doses e é recomendada apenas para o


sexo feminino.

Ano: 2019 Banca: CONSULPLAN Órgão: MPE-PA Prova: CONSULPLAN - 2019


- MPE-PA - Estagiário - Odontologia
14-De acordo com Naressi et al (2013), biossegurança pode ser definida
como “o conjunto de normas e procedimentos considerados seguros e
adequados à manutenção da saúde em atividades de risco em que ocorrem
doenças”. Assinale a alternativa que define corretamente degermação.

a)Redução ou remoção de micro-organismos de objetos por métodos


quimiomecânicos.

b)Conjunto de medidas para evitar a penetração de micro-organismos em local


que não os contenha.

c)Eliminação de todos os micro-organismos, patogênicos ou não, presentes em


instrumentos ou objetos.

d)Redução ou remoção parcial dos micro-organismos da pele ou outros tecidos


por métodos quimiomecânicos.
Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de
Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Buco Maxilo
15-Sobre a esterilização utilizando-se o óxido de etileno,
é CORRETO afirmar:

a)É um gás altamente estável e não necessita de misturas gasosas para seu uso.

b)Mesmo sendo um gás, ele tem grandes dificuldades de se difundir em


superfícies porosas.

c)Por ser muito tóxico, necessita de um tempo de aeração de 8 a 12 horas para


que não contamine os tecidos vivos que o instrumento terá contato.

d)Essa técnica tem uma eficácia menor do que o calor úmido, por esse motivo não
é tão utilizada.

Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: Prefeitura de Jataí - GO Prova: Quadrix -


2019 - Prefeitura de Jataí - GO - Auxiliar de Saúde Bucal
16-No que se refere à esterilização em autoclave, assinale a
alternativa incorreta

a)Deve‐se limpar as superfícies internas e externas da autoclave com esponja


macia, água e sabão neutro, semanalmente ou sempre que apresentarem sujidade
visível, e, em seguida, remover o sabão com um pano umedecido e secar com um
pano limpo.

b)Na esterilização realizada em autoclave, os microrganismos são destruídos pela


ação combinada de temperatura, pressão e umidade.

c)O material, devidamente embalado, deve ser colocado na câmara da autoclave


desligada, não ultrapassando 2/3 de sua capacidade total, sem encostar‐se às
laterais, e dispondo‐se os pacotes de modo que o vapor possa circular livremente
e atinja todas as superfícies do material.

d)Os padrões de tempo, temperatura e pressão para esterilização pelo vapor


variam de acordo com o aparelho e encontram‐se de 121 ºC a 127 ºC (1 atm
pressão) por quinze a trinta minutos e de 132 ºC a 134 ºC (2 atm pressão) por
quatro a sete minutos de esterilização.
e)A esterilização realizada em autoclave é considerada como um processo
químico

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA
- Técnico em Gestão Penitenciária - Odontologia
17-Acidentes com material biológico são frequentes na Odontologia. Em
2015, houve uma atualização do protocolo de atendimento a acidentes com
material biológico de risco para o HIV. De acordo com esse protocolo,
quando é realizada a profilaxia antirretroviral após um acidente com material
biológico, o tempo de duração deve ser de

a)28 dias.

b)15 dias.

c)7 dias.

d)5 dias.

e)72 horas.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA
- Técnico em Gestão Penitenciária - Odontologia
18-Lâminas de bisturi perdem o corte com facilidade quando entram em
contato com tecidos duros, como ossos e dentes, e mesmo depois de
repetidos movimentos através de tecido queratinizado. Após a utilização em
um paciente, as lâminas de bisturi podem/devem

a)ser utilizadas apenas mais uma vez em caso de cirurgias, pois perdem o corte
rápido.

b)ser utilizadas até perderem o corte, se estiverem sendo utilizadas apenas para
acabamento de restaurações estéticas.

c)ser utilizadas apenas mais uma vez, tanto em cirurgias quanto na dentística,
pois perdem o corte rápido.

d)ser submetidas apenas à desinfecção para conservar melhor o corte, caso


sejam utilizadas apenas na dentística. Em cirurgias, devem ser descartadas
obrigatoriamente.
e)ser descartadas, independente de terem sido utilizadas em procedimentos
restauradores ou cirúrgicos.

Ano: 2019 Banca: FCM Órgão: Prefeitura de Caranaíba - MG Prova: FCM -


2019 - Prefeitura de Caranaíba - MG - Técnico em Saúde Bucal
19-A sequência que representa corretamente o preparo do instrumental para
a esterilização em autoclave é:

a)empacotamento sem lavagem / monitoramento / uso de fita indicadora de


processo / enxague do instrumental após a esterilização.

b)lavagem / enxague / secagem / empacotamento / monitoramento / enxague do


instrumental após a esterilização.

c)lavagem / enxague / secagem / empacotamento / monitoramento / uso de fita


indicadora de processo.

d)lavagem / enxague / secagem / monitoramento / uso de fita indicadora de


processo.

Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Bombinhas -


SC Prova: FEPESE - 2019 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Odontólogo
20-Assinale a alternativa correta sobre o processamento (limpeza,
desinfecção e esterilização) do instrumental odontológico.

a)A secagem dos artigos após a limpeza deve ser criteriosa para evitar que a
umidade interfira nos processos e para aumentar a possibilidade de corrosão dos
artigos.

b)A esterilização em estufa (calor seco) exige um longo período de tempo e altas
temperaturas.

c)A limpeza é a remoção mecânica de sujidades, com o objetivo de eliminar a


carga microbiana, a matéria orgânica e os contaminantes de natureza inorgânica,
de modo a dispensar o processo de desinfecção e esterilização, visando à
manutenção da vida útil do instrumental.

d)O álcool apresenta ótima ação germicida a 70% e dentre as suas vantagens
podemos citar a alta dissolução de matéria orgânica. Além disso, na concentração
de 70%, não pode danificar o cimento das lentes dos equipamentos ópticos
e)O hipoclorito de sódio, utilizado para desinfecção, é indicado para desinfecção
de metais. No entanto, é um composto instável e não age em nenhum tipo de
esporos bacterianos.

GABARITO

1-C 8-B 15-C

2-A 9-E 16-E

3-D 10-B 17-A

4-D 11-C 18-E

5-B 12-C 19-C

6-E 13-C 20-B

7-A 14-D
FARMACOLOGIA

 Tipos de formas e formulas farmacêuticas


 Constituintes de uma formula farmacêutica
 Vias de administração
 Farmacocinética
 Farmacodinâmica
 Efeitos colaterais, teratogênicos, paradoxal.
 Superdosagem, dependência, resistência, idiossincrasia.
 Classificação, indicação e características dos analgésicos.
 Classificação, indicação e características dos anti-inflamatórios.
 Classificação, indicação e características dos antibióticos.
 Fatores que interferem nas ações dos antibióticos
 Interações medicamentosas
 Prescrição de medicamentos
 Uso de medicamentos e anestésicos em pacientes que necessitam de cuidados
especiais Gravidas; Lactantes; Pacientes fazendo uso de anticoagulantes;
Paciente com doenças Cardiovasculares; Diabéticos; Pacientes com porfirias
 Hepáticas; Pacientes com insuficiência renal crônica
 QUESTÕES
TIPOS DE FÓRMULAS FARMACÊUTICAS

OFICINAL- Fórmulas fixas com denominações imutáveis. Ex: Água oxigenada

MAGISTRAL- Formulação preparada na farmácia atendendo a uma prescrição

ESPECIALIDADE FARMACEUTICA – Produto oriundo da indústria farmacêutica


com registro da ANVISA

CONSTITUINTES DE UMA FÓRMULA FARMACÊUTICA

Coadjuvante terapêutico + Coadjuvante farmacocinético + Estabilizante ou


Conservante

FORMAS FARMACÊUTICAS:

COMPRIMIDO:
 Obtidos pela compressão de pós de substâncias medicamentosas secas,
com ou sem excipiente inerte.
 Permitem precisão de dosagem e são de fácil administração
 Algumas formas de comprimidos podem ser fracionadas
 Podem ser conservados por maiores períodos de tempo.

DRÁGEA:
 São comprimidos que recebem um ou mais revestimentos externos,
seguidos de polimento, com o objetivo de mascarar o sabor e o odor
desagradável de certos princípios ativos ou minimizar os efeitos
agressivos à mucosa gástrica.
 Não podem ser fracionados, seja por partição (divisão em partes iguais)
ou trituração.
 Facilitam a deglutição
 Mascaram odor e sabor desagradáveis
 Evitam alterações de certos princípios ativos
 Resistem ao suco gástrico, só se expondo no intestino EX: Neosaldina

CÁPSULA:
 São receptáculos de forma e dimensão variadas, contendo em seu interior
substâncias medicinais sólidas, líquidas ou mesmo pastosas.
 Podem ser de dois tipos: gelatinosas (moles) e gastrorresistentes, de
consistência dura, destinadas a resistir ao ataque do suco gástrico, de
modo que a libertação da substância ativa ocorra rapidamente no intestino
delgado.
 Também não podem ser fracionados
 Permitem a administração de medicamentos de sabor desagradável
Permitem o revestimento resistente ao suco gástrico
 Liberam mais rapidamente o princípio ativo do fármaco

GRANULADOS:
 Propiciam uma ingestão mais agradável;
 Não aderem entre si, quando armazenados;
 Em geral, dissolvem-se rapidamente;
 São fórmulas constituídas de um aglomerado, contendo um ou mais
princípios ativos, associados com excipiente sob a forma de grãos ou
fragmentos cilíndricos.

EMULSÕES:
 Sistema químico heterogêneo constituído por dois líquidos imiscíveis (água
e óleo, em geral), um dos quais está disperso no seio do outro sob a forma
de gotículas esféricas. (por ex., emulsão de óleo de fígado de bacalhau).
Na prática, as emulsões não têm indicação em odontologia.

SUSPENSÕES:
 Formas farmacêuticas líquidas, viscosas, constituindo-se em uma dispersão
grosseira, em que a fase externa (maior) é um líquido e a fase interna
(menor), um sólido insolúvel, que se constitui no princípio ativo do
medicamento.

AEROSSOIS:
 Podem ser considerados como formas complementares das suspensões, por
serem um sistema coloidal constituído por partículas sólidas ou líquidas
muito divididas, dispersas num gás.

SOLUÇÕES:
 Misturas de duas ou mais substâncias homogêneas, do ponto de vista
químico e físico.
 As soluções farmacêuticas são sempre líquidas e obtidas a partir da
dissolução de um sólido ou líquido em outro líquido.
 São formadas por um solvente mais um soluto, o qual deve ser miscível no
solvente.
 Os solventes mais utilizados nas soluções são água, álcool etílico, glicerina,
propilenoglicol, álcool isopropílico, éter dietílico e benzina.
 As soluções podem ser de três tipos: administradas por via oral (portanto,
deglutidas), aplicadas localmente em cavidades ou injetadas (vias
parenterais).

SOLUÇÃO ORAL:
 Além do princípio ativo, estas soluções podem conter corretivos,
estabilizantes, conservantes e veículos. Exemplo: na composição da solução
oral “gotas” de paracetamol, além do princípio ativo encontram-se os
corretivos de sabor, um estabilizante, um conservante e os veículos
polietilenoglicol e água deionizada.

XAROPE:
 São formas farmacêuticas aquosas, contendo 2/3 de seu peso em
sacarose ou outros açúcares.

ELIXIRES:
 São formas farmacêuticas líquidas, hidroalcóolicas, aromáticas e
edulcoradas com sacarose ou sacarina sódica.

COLUTÓRIO:
 Destinados à aplicação local sobre as estruturas da cavidade bucal, na
forma de bochechos ou irrigações, sem que haja a deglutição.

VERNIZES:
 O fármaco encontra-se misturado ao veículo, que “toma presa” ao entrar
em contato com água ou saliva, sendo aplicado diretamente nos dentes.

SOLUÇÕES INJETAVEIS:

 Vantagens do uso: Absorção mais rápida e segura; Determinação exata da


dose do medicamento; Permitem uso de grandes volumes (p. ex.,soro
glicosado, soro fisiológico);Não sofrem a ação do suco gástrico; Não
agridem a mucosa gástrica (com exceçãode alguns anti-inflamatórios).
 Desvantagens: Necessidade de assepsia rigorosa; Dor decorrente da
aplicação; Dificuldade de autoadministração; Custo geralmente maior.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:

 ENTERAIS (contato com trato gastrointestinal): Oral; Sublingual; Bucal e


Retal.

 PARENTERAIS (NÃO HÁ CONTATO): Percutânea; Inalatória;


Endodôntica; Submucosa; Intra-articular; Intramuscular; Intravenosa;
Subcutânea; Intradérmica.

FARMACOCINÉTICA

 É o movimento dos fármacos pelo organismo após sua administração

ABSORÇÃO:

 A absorção consiste na transferência do fármaco desde seu local de aplicação


até alcançar a corrente circulatória. Quanto maior a biodisponibilidade, mais
rápida a resposta terapêutica. Em ordem: solução > emulsão > suspensão >
cápsula > comprimido > drágea.

 A água é a melhor parceira para um medicamento ser ingerido- 250 ml

 Com relação aos momentos das tomadas dos medicamentos, a regra é buscar
um equilíbrio entre o estômago completamente vazio e a “plenitude gástrica”
(estômago cheio e digestão funcionando). No caso dos antibióticos, é
preferível que sejam tomados 1 h antes ou 2 h após as grandes refeições.

 Meia-vida (t ½) – Representa o tempo gasto para que a concentração


plasmática original de um fármaco no organismo se reduza à metade, após sua
administração.

 Equivalentes farmacêuticos – Medicamentos que contêm a mesma substância


ativa, na mesma quantidade e forma farmacêutica.

 Medicamentos bioequivalentes – São equivalentes farmacêuticos que, ao


serem administrados na mesma dosagem e condições experimentais, não
apresentam diferenças estatisticamente significativas em relação à
biodisponibilidade.

 Equivalência terapêutica – Dois medicamentos são considerados


terapeuticamente equivalentes se forem farmaceuticamente equivalentes e,
após sua administração na mesma dose molar, seus efeitos em relação à
eficácia e segurança forem essencialmente os mesmos,

DISTRIBUIÇÃO:

 Uma vez no sangue, distribuem-se aos diferentes tecidos do organismo, onde


irão exercer suas ações farmacológicas. O teor e a rapidez de distribuição de
um fármaco dependem, principalmente, de sua ligação às proteínas
plasmáticas e teciduais.

BIOTRANSFORMAÇÃO:

 Por biotransformação entende-se um conjunto de reações enzimáticas que


transformam o fármaco num composto diferente daquele originalmente
administrado, para que possa ser eliminado.
 O fígado constitui-se no principal local de ocorrência desse processo
farmacocinético, o que também acontece em menores proporções na mucosa
intestinal, nos pulmões, na pele, na placenta e no próprio plasma sanguíneo.
 Alguns fármacos são eliminados com tanta eficácia pelo fígado ou pela parede
intestinal que a quantidade que chega à circulação sistêmica é
consideravelmente menor do que a absorvida. Esse processo é denominado de
metabolismo de primeira passagem ou metabolismo pré-sistêmico, que resulta
na diminuição da biodisponibilidade do fármaco.
 Alguns fármacos de uso odontológico têm um significativo metabolismo de
primeira passagem, como a lidocaína e o ácido acetilsalicílico.

ELIMINAÇÃO:

 Os fármacos são eliminados para o meio externo, em geral através dos rins,
podendo também ser excretados pelos pulmões, pela bile (contraceptivos),
pelas fezes, pelo suor, pelas lágrimas, pela saliva e pelo leite materno. Entre
os fatores que influenciam na velocidade de eliminação de fármacos pela via
renal, destacam-se os de ordem fisiológica, como a idade do paciente, que
deve sempre ser levada em consideração no momento da prescrição.
FARMACODINÂMICA

 Estuda os mecanismos de ação dos fármacos e seus efeitos no organismo.


 AÇÃO E EFEITO: A ação de um fármaco nada mais é do que o local onde ele
age; o efeito, o resultado dessa ação.

 Interação com receptores e outros sítios do organismo- A ação de um


fármaco ocorre quando ele interage com os sítios orgânicos de resposta, que
se constituemem estruturas celulares especializadas (receptores) e sítios
reativos em enzimas, que dependem da ligação com o fármaco, ou ainda por
tecidos ou fluidos orgânicos, que se modificam por ação inespecífica gerada
pela simples presença do mesmo

 Relação dose-efeito - Para qualquer substância com atividade


farmacológica, a intensidade do efeito produzido será diretamente
proporcional à sua concentração no local de ação, num tempo determinado.

 A dose de um fármaco, necessária para produzir um efeito desejado em 50%


dos indivíduos, é chamada de dose eficaz mediana ou DE50. A dose capaz de
matar 50% dos animais em um determinado experimento é chamada de dose
letal mediana ou DL50. Quando o efeito não é a morte, pode-se falar então
em dose tóxica mediana (DT50).

 Efeitos colaterais – São os que ocorrem de forma simultânea com o efeito


principal, que às vezes limita o uso do fármaco, não devendo ser confundidos
com os efeitos secundários, pois estes podem ser benéficos, enquanto os
primeiros não.

 Efeitos teratogênicos – Podem ser considerados como reações adversas


graves, caracterizadas pela ação do fármaco sobre o feto, o que provoca
alterações morfológicas

 Efeitos secundários ou reações com alvos alternativos (off target) – São


os que não ocorrem simultaneamente ao efeito principal, decorrentes da ação
do fármaco em outros sítios do organismo, mas sim em consequência do
próprio efeito principal e dependente da sua composição molecular específica
ou da sua farmacocinética.
 Superdosagem (overdose) – É a administração de doses anormalmente
elevadas de um fármaco, nesse caso denominada de superdosagem absoluta. A
superdosagem pode ser também relativa, no caso em que a dose é adequada,
em valores absolutos, porém administrada com grande velocidade no interior
de um vaso sanguíneo.

 Hipersensibilidade – Embora sua incidência seja baixa, pode se constituir em


um problema sério associado à administração de fármacos. Compreende as
reações imunológicas, que podem se manifestar como uma simples urticária ou
até mesmo como uma reação anafilática fatal.

 Taquifilaxia: Observada com o uso prolongado de fenilefrina. É o aumento da


tolerância a uma droga que é administrada repetidamente.

 Idiossincrasia – Reação qualitativamente diferente da esperada na maioria


dos indivíduos, com mecanismos ainda não bem compreendidos, admitindo- -se
que possam estar relacionados com características genéticas.

 Tolerância ou resistência – Reação que pode ocorrer após o uso prolongado


de certos fármacos, especialmente os que atuam no sistema nervoso central.

 Dependência – Em alguns casos, em conjunto com a tolerância, ocorre uma


dependência para com os efeitos do fármaco, ou seja, após seu uso
continuado, o indivíduo passa a necessitar do fármaco para manter-se em
equilíbrio. Privado do mesmo pode desenvolver a chamada crise de abstinência.

 Efeito paradoxal – É o efeito contrário ao esperado após a administração de


um fármaco.

CLASSIFICAÇÃO DOS ANALGÉSICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS

FÁRMACOS INIBIDORES DE COX: AINES; AAS E PARACETAMOL

AINES

 SELETIVOS PARA COX 2- FAMILIA DOS COXIBES: O uso crônico dos


coxibes pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares como infarto do
miocárdio, acidentes vasculares encefálicos, hipertensão arterial e falência
cardíaca. Por esse motivo, os coxibes devem ser evitados em pacientes
portadores de hipertensão arterial,doença cardíaca isquêmica ou com história
de acidentes vasculares encefálicos. Nas demais situações,deve-se empregar
a menor dose eficaz pelo menort empo de duração possível.

 NÃO SELETIVOS PARA COX 2- Ibuprofeno, cetoprofeno, diclofenaco,


cetorolaco, piroxicam e tenoxicam

 Os AINEs são indicados para o controle da dor aguda de intensidade


moderada a severa, no período pós-operatório de intervenções odontológicas
eletivas, como a exodontia de inclusos, as cirurgias periodontais, a colocação
de implantes múltiplos, os procedimentos de enxertias ósseas, etc. O regime
mais eficaz com os AINEs é o de analgesia preventiva, introduzido
imediatamente após a lesão tecidual.

 Os AINEs também podem ser úteis no controle da dor já instalada,


decorrente de processos inflamatórios agudos (por exemplo pericementites),
como complemento dos procedimentos de ordem local (remoção da causa).

 Ibuprofeno é o único AINE aprovado para uso em crianças

 A duração do tratamento com os AINEs deve ser estabelecida por um período


máximo de 48 a 72 h.

 A ação analgésica e anti-inflamatória dos inibidores seletivos da COX-2 não é


superior àquela apresentada pelos inibidores não seletivos (que atuam na
COX-1 e na COX-2).

 O uso dos coxibes (celecoxibe e etoricoxibe, no Brasil) deve ser considerado


exclusivamente para pacientes com risco aumentado de sangramento
gastrintestinal, mas sem risco simultâneo de doença cardiovascular.

 Não há estudos que demonstrem a segurança da utilização dos inibidores


seletivos da COX- 2 em pacientes < 18 anos.

 Na prescrição de qualquer inibidor da COX-2, deve-se usar a menor dose


efetiva pelo menor tempo necessário de tratamento.

 É contraindicado o uso de inibidores seletivos da COX-2 em pacientes que


fazem uso continuo de antiagregantes plaquetários, como a aspirina ou o
clopidogrel.
 O uso concomitante de piroxicam, ibuprofeno (e provavelmente outros
AINEs) com a varfarina, um anticoagulante, pode potencializar o efeito
anticoagulante desta e provocar hemorragia.

 O uso concomitante dos AINEs com certos anti-hipertensivos pode precipitar


uma elevaçãobrusca da pressão arterial sanguínea.

 Deve-se evitar a prescrição dos inibidores da COX a pacientes com história


de infarto do miocárdio, angina ou stents nas artérias coronárias, pelo risco
aumentado de trombose, especialmente em idosos.

 Todos os AINEs podem causar retenção de sódio e água, diminuição da taxa


de filtração glomerular e aumento da pressão arterial sanguínea,
particularmente em idosos.

PARACETAMOL

 Apesar de quase não apresentar atividade anti-inflamatória (é um fraco


inibidor da COX-1 e da COX-2).

 Também há evidencias mais recentes de que o efeito analgésico do


paracetamol pode ser atribuído a uma ação direta no SNC, pela ativação das
vias serotoninérgicas descendentes.

FÁRMACOS INIBIDORES DE FOSFOLIPASE A

 Corticosteroides

De forma similar aos AINEs, os corticosteroides são indicados para prevenir


a hiperalgesia e controlar o edema inflamatório, decorrentes de intervenções
odontológicas eletivas, como a exodontia de inclusos, as cirurgias
periodontais, a colocação de implantes múltiplos, as enxertias ósseas, etc.
Para essa finalidade, a dexametasona ou a betametasona são os fármacos de
escolha, pela maior potência anti-inflamatória e duração de ação, o que
permite muitas vezes seu emprego em dose única ou por tempo muito restrito.
Pela necessidade de tempo biológico para exercerem sua ação, como explicado
anteriormente, o regime analgésico mais adequado para empregar os
corticosteroides é o de analgesia preemptiva (introduzido antes da lesão
tecidual). Em adultos, essa dose é, em geral, de 4 a 8 mg, administrada 1 h
antes do início da intervenção.

 Em crianças, no caso de intervenções mais invasivas, emprega-se a solução


oral “gotas” de betametasona (0,5 mg/ml), obedecendo a regra pratica de 1
gota/kg/peso corporal, em dose única, 1 h antes do procedimento.

 Vantagens do uso dos corticosteroides em relação aos AINEs (Quando


empregados em dose única pré-operatória ou por tempo restrito)

 Não produzem efeitos adversos clinicamente significativos.


 Não interferem nos mecanismos de hemostasia, ao contrário de alguns
AINEs, que pela ação antiagregante plaquetária aumentam o risco de
hemorragia pós-operatória.
 Muitas das reações adversas dos AINEs ainda não são bem conhecidas
 Os corticosteroides são mais seguros para serem empregados em
gestantes ou lactantes,bem como em pacientes hipertensos, diabéticos,
nefropatas ou hepatopatas, com a doença controlada.
 A relação custo/benefício do tratamento e muito menor quando se usam os
corticosteroides

 Contraindicações dos corticosteroides: São contraindicações absolutas ao


uso dos corticosteroides: Pacientes portadores de doenças fúngicas
sistêmicas, herpes simples ocular, doenças psicóticas, tuberculose ativa
ou os que apresentam história de alergia aos fármacos deste grupo.

 Quando os corticosteroides forem empregados como medicação pré-


operatória, as intervenções cirúrgicas devem ser agendadas
preferencialmente para o início do período da manhã,

 FATORES E FÁRMACOS QUE DEPRIMEM A ATIVIDADE DOS


NOCICEPTORES: Dor já instalada; Dipirona; Diclofenaco (Deprime o
nociceptores e ainda inibe cox 2)
USO GERAL DOS ANALGÉSICOS

DIPIRONA

 É um analgésico eficaz e seguro para uso em odontologia.


 Por via IM ou IV, deve ser administrada com cautela a pacientes com
condições circulatórias instáveis (pressão arterial sistólica < 100 mmHg). O
fato de a dipirona “baixar a pressão arterial”, se empregada por via oral,
parece não ter sido ainda demonstrado em ensaios clínicos.
 O uso da dipirona deve ser evitado nos três primeiros meses e nas últimas
seis semanas da gestação e, mesmo fora desses períodos, somente
administrar em gestantes em casos de extrema necessidade.
 A dipirona é contraindicada para pacientes com hipersensibilidade aos
derivados da pirazolona,pelo risco de alergia cruzada, ou para portadores de
doenças metabólicas como a porfiria hepática ou a deficiência congênita da
glicose-6-fosfato-desidrogenase.
 Deve ser evitada em pacientes com história de anemia ou leucopenia,

PARACETAMOL

 Analgésico seguro para uso em gestantes e lactantes.


 Pode causar danos ao fígado. Recentemente, o FDA recomendou que as doses
máximas diárias de paracetamol, em adultos, fossem reduzidas de 4 g para
3,25 g.
 Pelo mesmo motivo, deve-se evitar o uso concomitante do paracetamol com
álcool etílico ou outras substancias com potencial hepatológico, como o
estolato de eritromicina (antibiótico do grupo dos macrolideos).
 Contraindicado para pacientes fazendo uso continuo da varfarina sódica, pelo
risco de aumentar o efeito anticoagulante e provocar hemorragia.
 Contraindicado para pacientes com história de alergia ao medicamento ou de
alergia aos sulfitos, se empregada a solução oral “gotas” de paracetamol.

IBUPROFENO

 Contraindicado para pacientes com história de gastrite ou ulcera péptica,


hipertensão arterial ou doença renal.
 Evitar em pacientes com história de hipersensibilidade ao
ácidoacetilsalicílico, pelo risco potencial de alergia cruzada.
OBS: TRAMADOL E CODEINA SÃO ANALGESICOS OPIODES FRACOS DE
AÇÃO CENTRAL

ANTIBIÓTICOS

 No que diz respeito ao tratamento das infecções bacterianas já


estabelecidas, o cirurgião-dentista deve ter em mente que a principal conduta
é a remoção da causa. A prática clínica mostra que o emprego de antibióticos,
de forma exclusiva, é praticamente ineficaz quando não se intervém na fonte
da infecção, seja por meio da remoção de cálculos grosseiros, da
descontaminação do sistema de canais radiculares ou da drenagem dos
abscessos.

 Portanto, os antibióticos devem ser considerados apenas como auxiliares na


terapêutica da infecção, atuando destruindo o microrganismo ou apenas
impedindo sua reprodução.

 Os antibióticos são substâncias químicas, obtidas de microrganismos vivos ou


de processos semissintéticos; Eles podem ser classificados de acordo com a
Ação Biológica (Bacteriostático e Bactericida); Ao Espectro de Ação (contra:
Gram -; Gram +; Gram – e +; Espiroquetas; Anaeróbias; Fungos e outros
microrganismos) e quanto ao Mecanismo de Ação (Os que atuam na parede
celular; Os que atuam na síntese de proteínas; Na síntese de ácidos
nucleicos; e ainda na membrana celular e no metabolismo)

Que atuam na parede celular: Cefalosporinas; Penicilinas; Vancomicina


Que atuam na síntese de proteínas: Tetraciclina; Eritromicina; Azitromicina;
Clindamicina e Claritromicina
Que atuam na síntese de ácidos nucleicos: Metronidazol (Aeróbias e
Anaeróbias); Ciprofloxacinas

 Obs.:Penicilinas e as cefalosporinas atuam no momento em queas


bactérias estão em divisão celular, pois esses medicamentos não destroem
a parede celular jáexistente, apenas bloqueiam uma nova síntese.
 Obs. 2: Podem ser classificados também em: Concentração-dependente e
Tempo-dependente (o que não significa que deve ser usado por mais tempo,
mas sim a concentração deve ser mantida no máximo por um determinado
período de tempo)

* A eliminação das bactérias sensíveis pode criar melhores condições para a


proliferação das mais resistentes.

 ERITROMICINA- Bacteriostática/Tempo-dependente
 AZITROMICINA- Bacteriostática/Tempo-dependente
 PENICILINA- Bactericidas/ Tempo-dependente
 CLARITROMICINA- Bacteriostática/Tempo-dependente
 CLINDAMICINA - Bacteriostática/Tempo-dependente
 TETRACICLINA- Bacteriostática/Tempo-dependente
 METRONIDAZOL- Bactericida/Concentração-dependente

RESISTÊNCIA BACTERIANA

 Mesmo quando a dose do antibiótico é elevada, pode não ser suficiente para
garantir a sua eficácia. Nesses casos, doses ainda maiores certamente não
serão suficientes para matar o microrganismo

 É importante entender que, quando a bactéria é resistente a um antibiótico,


ela não será afetada nem no primeiro dia, nem no segundo dia e nem no décimo
dia de tratamento - logo, não adianta de nada utilizar por um tempo maior a
fim de diminuir a resistência

 Um dos princípios da resistência bacteriana é a pressão seletiva, isto é, a


mudança das condições do ambiente que forçam as bactérias a se
modificarem. As mais adaptadas sobrevivem, gerando, portanto, descendentes
mais adaptados. O uso indiscriminado (ou errôneo) de antibióticos é apontado
como um dos maiores agentes de pressão seletiva sobre microrganismos.

 Resistência pode ser:

INTRINSECA (Faz parte da herança genética do microrganismo e é o tipo


mais comumente encontrado. O maior determinante de resistência intrínseca
é a presença ou ausência do alvo para a ação da substância; A resistência
intrínseca ou natural teoricamente não apresenta risco a terapêutica, pois e
previsível, bastando-se conhecer o agente etiológico da infecção e os
mecanismos de ação dos fármacos disponíveis clinicamente)
ADQUIRIDA (quando há o aparecimento de resistência em uma espécie
bacteriana anteriormente sensível a um determinado antimicrobiano. É uma
“nova” característica manifestada na espécie bacteriana, e que estava ausente
nas células genitoras. Essa nova propriedade é resultado de alterações
estruturais e/ou bioquímicas da célula bacteriana, determinadas por
alterações genéticas ou extra cromossômicas)

 É importante frisar que os antibióticos não são agentes mutagênicos, portanto


não causam mutação em microrganismos, ou seja, não fazem
“aparecer”qualquer nova característica na bactéria. Porém, como já descrito,
os antibióticos exercem a chamada“pressão seletiva”. Com o uso frequente,
essa seleção leva ao predomínio das cepas que de alguma forma sobreviveram,
multiplicaram-se e, agora, são maioria.

 A aquisição da resistência bacteriana pode ser originária de uma mutação ou,


ainda, transferível. A mutação é um fenômeno espontâneo, resultado de um
erro na replicação do DNA; A resistência transferível ocorre quando um
microrganismo recebe material genético de outro, passando a expressar a
característica contida no gene recentemente adquirido, e pode ocorrer por
TRANSFORMAÇÃO; TRANSDUÇÃO OU TRANSPOSIÇÃO.

 Mecanismos pelos quais os microrganismos podem adquirir resistência:


Produção de enzimas inativadoras; Interferência na entrada e acumulo do
fármaco na bactéria; Alteração do receptor para a ação do fármaco.

 Maior arma de que o cirurgião-dentista dispõe para enfrentar a resistência


bacteriana é o bom senso e a parcimônia no uso de antibióticos na clínica
diária. O conhecimento dos agentes causadores das infecções mais comuns,
dentro de cada especialidade, é um fator importante para se prevenir ou
tratar as infecções. A utilização de antibióticos, de forma profilática ou
curativa, baseada no “medo” ou na insegurança é, no mínimo, irresponsável.

PRINCIPAIS ANTIBIÓTICOS DE USO ODONTOLÓGICO:

Betalactamicos: São as Penicilinas; Cefalosporinas; Clavulanato de potássio e


Carbapenemicos

Macrolideos (São bacteriostáticos) Eritromicina; Claritromicina; Azitromicina


(Azalideo, parente próximo do macrolideo)
Lincozamida: Clindamicina

Tetraciclinas (BACTERICIDAS)- Doxiciclina e Minociclina

Metronidazol

Quinolonas e carbapenêmicos

PENICILINAS:

 Bactericidas; Podem ser naturais (produzidas por fungos) ou semissintéticas


(Obtidas acrescentando precursores nutritivos ao meio onde crescem os
fungos produtores das penicilinas naturais); Tem como efeito adverso
tonturas, náuseas, dor abdominal, vômitos e diarreias; Reações graves com
maior probabilidade de ocorrer em doses injetáveis e baixa probabilidade por
via oral;

Fenoximetilpenicilina potássica (penicilina V): Gram +; Mais segura e eficaz


para infecções orais iniciais.
Ampicilina e Amoxicilina: Menos ativas que as anteriores contra os gram +, mas
eficientes contra os gram -; Amoxicilina mais bem absorvida por via oral do que a
ampicilina.
Inativadores das betalactamases – Clavulanato de potássio (Tem fraca ação
antibacteriana, mas inibe as betalactamases, o que os outros não fazem)

CEFALOSPORINAS:

 Bactericidas; Espectro um pouco mais aumentado do que as penicilinas; Menos


sensíveis as betalactamases; Nefrotóxicas em altas doses e por tempo
prolongado.

 São classificadas de acordo com sua ordem de produção, e também com base
no espectro contra gram -, que aumentam da primeira para a quarta geração.

MACROLÍDEOS

 Possuem espectro de ação similar ao das penicilinas. A produção de


betalactamases não tem efeito sobre a atividade antibacteriana da
azitromicina. São bacteriostáticos. Baixa toxicidade.
 Não é indicado o uso de estolato de eritromicina, apenas de estearato

 Tanto a eritromicina quanto a claritromicina são potentes inibidores


irreversíveis de algumas enzimas do sistema microssomal hepático. Isso
significa que a utilização desses antibióticos, em conjunto com outros
fármacos que se utilizam do mesmo sistema metabólico, pode causar
exacerbação do efeito desses últimos.

CLINDAMICINA

 É muito bem absorvida por via oral e atravessa facilmente as barreiras


teciduais, apresentando a propriedade de penetrar no interior dos
macrófagos e leucócitos polimorfonucleares, o que explica sua alta
concentração em abscessos. É biotransformada pelo fígado e excretada na
bile. Por essa razão, a relação risco/benefício de seu emprego deve ser bem
avaliada em pacientes com alterações da função hepática e biliar.

 É bacteriostática e seu espectro de ação é semelhante ao das penicilinas, com


a diferença queatingem o Staphylococcus aureus e outras bactérias
produtoras de penicilinases. Também atuam contra bacilos anaeróbios gram -.

TETRACICLINAS:

 Contra indicado para gestantes e crianças em desenvolvimento ósseo e dental


 Hepatotóxico e Nefrotóxico
 Pode causar fotossensibilidade
 Amplo espectro
 Os antiácidos à base de alumínio, cálcio ou magnésio, preparações contendo
ferro ou sais de bismuto, além do leite e seus derivados, podem prejudicar ou
até mesmo inibir a absorção das tetraciclinas.

METRONIDAZOL:

 Composto sintético
 É muito bem absorvido por via oral, atravessando as barreiras teciduais
rapidamente e em grandes concentrações, sendo distribuído na saliva e no
fluido do sulco gengival.
 Após metabolização hepática, é eliminado pela via renal.
 É bactericida e seu espectro de ação atinge praticamente todos os bacilos
anaeróbios gram--negativos.
 Não age contra bactérias aeróbias e microaerófilas.
 Efeitos adversos: Gosto metálico, dor estomacal, náuseas e vômitos.
 Quando administrado em largas doses e por tempo prolongado, pode provocar
neuropatia periférica.
 Possível reação tipo dissulfiram, quando tomado junto com álcool.
 Pode potencializar o efeito dos anticoagulantes.

QUINOLONAS E CARBAPENEMICOS:

 Estudos sobre a eficácia das quinolonas no tratamento das infecções


bacterianas bucais ainda são conflitantes e a indicação desses compostos
parece carecer de suporte científico.

 O melhor critério para se decidir sobre o uso de antibióticos, como medida


complementar à descontaminação local, diz respeito à presença ou não de
sinais e sintomas de disseminação da infecção

 Atualmente se dá preferência à amoxicilina por sua melhor e mais rápida


absorção e por manter níveis sanguíneos um pouco mais prolongados, que
permitem aumentar o intervalo entre as dose. É bastante empregada em
associação com o metronidazol e mais raramente com o clavulanato de
potássio.

 A ampicilina e a penicilina V, apesar de possuírem um espectro de ação e


eficácia similares aos da amoxicilina, apresentam meia-vida plasmática mais
curta.

 As cefalosporinas não devem ser consideradas como a primeira escolha no


tratamento das infecções odontológicas, em nível ambulatorial, sendo
reservadas para profilaxia antes da cirurgia ortognatica ou tratamento de
infecções graves de cabeça e pescoço. São também empregadas na profilaxia
da endocardite bacteriana, como alternativa às penicilinas em pacientes
alérgicos

 O metronidazol é extremamente eficaz contra os bacilos anaeróbios gram-


negativos, sendode muita utilidade no tratamento de infecções bacterianas
agudas como as pericoronarites, os abscessos periapicais e a gengivite
ulcerativa necrosante, sendo geralmente associado às penicilinas ou
cefalosporinas.

 Amoxicilina+clavulanato deve ser utilizada apenas em infecções que não


respondem as penicilinas isoladas ou quando identificar presença de
betalactamases.

 A eritromicina tem sido restrita para uso odontológico, devido a vários


relatos de resistência bacteriana por parte de algumas cepas de
estreptococos. Ainda é empregada no tratamento de infecções bacterianas
leves a moderadas, em fase inicial, apenas como alternativa para pacientes
alérgicos às penicilinas, mas nunca como a primeira escolha.

 A azitromicina e claritromicina são os antibióticos de escolha no tratamento


dos abscessos periapicais agudos, em pacientes com história de alergia às
penicilinas,

 A troca de informações com o cardiologista é imprescindível antes de se


prescrever azitromicina a um paciente com história de doença cardiovascular

 A clindamicina geralmente é selecionada para o tratamento de infecções mais


avançadas, na clínica odontológica. Seu emprego deve ser criterioso, por se
constituir muitas vezes na primeira alternativa de escolha aos alérgicos às
penicilinas, seja no tratamento de infecções graves (às vezes em ambiente
hospitalar) ou na profilaxia da endocardite bacteriana. Seu uso
indiscriminado, em odontologia, só irá contribuir para a seleção de bactérias
resistentes. Normalmente é empregada de forma isolada, sem necessidade de
associação com o metronidazol.

 As tetraciclinas (Anaeróbias) - Seu uso está restrito ao tratamento das


periodontites agressivas ou crônicas, como alternativa aos pacientes alérgicos
às penicilinas ou que apresentam efeitos adversos ao metronidazol.

 A duração ideal da terapia antibiótica deve ser a menor possível, e que o único
parâmetro práticopara se determinar o tempo de tratamento é a remissão dos
sintomas da infecção. (Exame clinico)

 Nas periodontites crônicas, o tratamento complementar com antibióticos está


indicado apenas no caso de pacientes que continuam exibindo uma contínua
perda de inserção periodontal, mesmo após a terapia mecânica convencional.
FATORES QUE INTERFEREM NA AÇÃO DOS ANTIBIOTICOS

 Difusão do fármaco no sitio de infecção; Tamanho do inóculo; Grau de ligação


às proteínas plasmáticas.

 A concentração dos antibióticos no local da infecção depende da proporção da


área do leito vascular em relação ao volume do compartimento tecidual onde
se dá a infecção e que será suprido pelo medicamento.

 Gravidez: As penicilinas, as cefalosporinas, o estearato de eritromicina, a


azitromicina e a clindamicina são antibióticas considerados seguros para uso
clínico em pacientes grávidas. As tetraciclinas e o estolato de eritromicina
são contraindicados em qualquer período da gestação, enquanto o
metronidazol deve ser evitado apenas no 1o trimestre da gravidez.

 Disfunções hepáticas: Interferem no metabolismo de alguns antibióticos. Na


presença de doença hepática severa, as doses de metronidazol e de
eritromicina devem ser diminuídas.

 Disfunções renais: Podem limitar a excreção de muitos antibióticos, o que às


vezes obriga a redução das doses ou o aumento do intervalo entre as mesmas.
As penicilinas, a clindamicina e o metronidazol podem ser usados com
precaução. As cefalosporinas só devem ser empregadas após troca de
informações com o nefrologista. As tetraciclinas estão contraindicadas na
presença de doença renal.

CAUSAS DE INSUCESSOS:

 Falta de erradicação da fonte da infecção; Escolha inapropriada do fármaco;


Falha no cálculo da dosagem; Antagonismo entre antibióticos; Emergência de
microrganismos resistentes; Infecções com taxa de crescimento bacteriano
muito baixa; Fatores locais desfavoráveis; Vascularização limitada ou
diminuição do fluxo sanguíneo do local; Falta de adesão ao tratamento
PROFILAXIA CIRURGICA

 Para prevenir a contaminação de uma área estéril; Quando a infecção é


remota, mas associada a uma alta taxa de morbidade; Em procedimentos
cirúrgicos associados a altas taxas de infecção; Na implantação de material
protético.

INDICADA PARA: Paciente suscetível a endocardite; Portadores de próteses


ortopédicas; Pacientes renais crônicos; Pacientes imunocomprometidos;
Diabéticos DESCONPENSADOS

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DIVERSAS

 Modificações na intensidade e na duração da resposta de um fármaco, devido


à ingestão simultânea de outro fármaco, álcool etílico ou determinados
alimentos. Isso pode potencializar ou reduzir os efeitos dos fármacos, com
prejuízos ao tratamento.

 NEM SEMPRE SÃO MALÉFICAS

 São classificadas como farmacocinéticas, quando ocorrem durante a absorção,


distribuição, metabolização ou excreção dos fármacos, ou farmacodinâmicas,
quando se dão nos locais de ação dos fármacos envolvidos, por meio de
mecanismos pelos quais os efeitos se manifestam.

 Antagonismo – Indica uma interação que diminui a resposta clínica de um


fármaco quando um segundo fármaco é administrado.
 Potencialização – Quando a combinação de dois fármacos que não apresentam
atividade farmacológica comum resulta em uma resposta maior quea normal.
 Inesperada – É uma reação não observada em relação a ambos os fármacos,
quando administrados de forma isolada.
 Somação – Resposta aumentada que ocorre quando fármacos com ações e
efeitos similares são administrados em conjunto.
 Sinergismo – Quando a interação produz uma resposta exagerada, maior que
a conseguida com ambosos fármacos administrados individualmente, namáxima
dose efetiva.

INTERAÇÃO COM VASOCONSTRICTORES:

 A injeção intravascular acidental ou a administração de grandes volumes de


uma solução anestésica contendo epinefrina (ou similares), em pacientes
fazendo uso de β-bloqueadores não seletivos, pode provocar a elevação da
pressão arterial. Quando isso ocorre, como compensação, segue-se uma
diminuição significativa da frequência cardíaca (bradicardia reflexa). Esses
efeitos são mais graves com a injeção intravascular acidental.

 Vasoconstrictores (principalmente norepinefrina), em interação com anti


depressivos tricíclicos (como a amitriplina) pode causar aumento da pressão
arterial, Já os antidepressivos inibidores de serotonina (fluoxetina,
citalopram), não apresentam dificuldades com a norepinefrina, mas aumentam
seu potencial de toxicidade quando usados com lidocaína.

 Em pacientes usuários de anfetaminas, o uso da epinefrina pode causar


taquicardia e aumento da pressão arterial.

 Em pacientes usuários de cocaína, crack e oxi, o risco de uma interação


adversa é bastante aumentado, caso um vasoconstritor adrenérgico seja
inadvertidamente injetado no sistema vascular sanguíneo, causando
inicialmente um aumento brusco da pressão arterial e taquicardia, seguida de
fibrilação ventricular, infarto do miocárdio, eventual parada cardíaca e óbito.
INTERAÇÃO COM ANSIOLíTICOS

 Em pacientes em uso de depressores do SNC (Anticonvulsivantes, hipnóticos,


neuroepileticos) não é aconselhável empregar o uso de benzodiazepínicos
(pode causar depressão respiratória)

 Em pacientes sob uso de álcool também deve-se tomar cuidado com os


benzodiazepínicos e sais anestésicos, ambos depressores do SNC

INTERAÇÃO COM ANALGÉSICOS

 Paracetamol: Não combinar com álcool, clavulanato de potássio, eritromicina e


nimesulida, pois o paracetamol já demonstra efeito hepatotoxico, que pode
ser potencializado. O seu uso concomitante com a varfarina também não é
indicado, pois pode aumentar o efeito anticoagulante, levando a hemorragias.

 A dipirona pode potencializar o efeito do álcool, reduzir a ação da ciclosporina


e potencializar reações adversas da clorpromazina (antipsicótico)

INTERAÇÃO COM AINES

 Paciente em uso do anticoagulante varfarina não deve ser indicado o AINE,


pois pode levar a hemorragia pelo aumento do efeito anticoagulante (prefere-
se os corticosteroides aos AINES)

 Não é indicado o uso de AINE com antiagregantes plaquetários como a


aspirina e o clopidrogel.

 Não é indicado o uso de AINES com anti hipertensivos dos seguintes grupos:
Inibidores de angiotensinas (IECAs); Diuréticos e beta bloqueadores.

 Em pacientes diabéticos a interação dos medicamentos com os AINES pode


causar um quadro de hipoglicemia, devendo ser empregados com cuidado

INTERAÇÃO COM ANTIBIÓTICOS

 Não é indicado o uso de álcool com os antibióticos, pois o álcool diminui a


concentração do antibiótico livre no sangue, diminuindo seu efeito, além disso,
pode ocorrer o chamado Efeito dissulfiram (dissulfiram é conhecido como
antietanol), onde o metronidazol, ampicilina e algumas cefalosporinas podem
interagir e causar efeitos como palpitações, queda da pressão arterial, dor no
peito, dificuldade respiratória, vermelhidão da face, pescoço, náuseas vômitos
e transpiração excessiva, no mais “uma sensação eminente de morte”

 Além disso, o uso concomitante com álcool aumenta a hepatoxicidade, e pelo


aumento da diurése, o antibiótico será excretado mais rapidamente

 Anticoncepcionais podem ter seu efeito comprometido com o uso dos


antibióticos, em principal a rifamicina, utilizado para tuberculose. Os outros
antibióticos necessitam de mais estudos para comprovar sua interação, mas
com relação a rifamicina, acontece uma indução de enzimas microssomais
hepáticas, uma interferência no ciclo entero-hepático, uma diminuição da
absorção do contraceptivo e aumento da excreção do contraceptivo.

 Para mulheres em uso de anticoncepcionais em idade fértil deve-se:


Informar a paciente sobre o risco potencial de redução de efetividade do CO
pelo uso concomitante com antibióticos; Sugerir que a paciente procure seu
médico para receber orientações sobre outros métodos de contracepção
adicionais (não hormonais); Mostrar a importância de a paciente aderir ao
tratamento proposto. Preferível a paciente assinar um termo de
responsabilidade.

 Metronidazol e Tetraciclina devem ser evitados em paciente em uso de


carbonato de lítio (utilizado para transtornos bipolares)

 Indicado avaliar o uso com a varfarina pelo mesmo motivo dos AINES

 Macrolídeos e azitromicina devem ser evitados em paciente em uso da


Digoxina, por causar toxicidade, distúrbios de visão e arritmias cardíacas

OBS: Alguns fitoterápicos como ginseng, Ginko Biloba e Erva de são João
demonstram efeitos com a interação com varfarina, podendo causar hemorragias.
PRESCRIÇÃO DOS MEDICAMENTOS

 Deve ser inscrita a tinta, conter nome e endereço do paciente, a


data,assinatura do profissional, endereço do consultório ou residencial do
profissional, e o número de inscrição do conselho, deve conter também o modo
de uso do medicamento.

NO CABECALHO: Nome e endereço do paciente, se é uso externo ou interno

NA INSCRIÇÃO: Nome do medicamento genérico ou de referência,


concentração e quantidade.

NA ORIENTAÇÃO: Destina-se ao paciente, com as informações de como fazer


uso da medicação, especificando as doses, os horários das tomadas ou aplicações
dos medicamentos e a duração do tratamento. Deve ser escrita por extenso,
evitando-se abreviaturas.

DATA E ASSINATURA DO PROFISSIONAL: Tinta e próprio punho

Obs.: Na prescrição de ansiolíticos do grupo dos benzodiazepínicos, a receita


comum devera ser acompanhada da notificação de receita do tipo B, de cor
azul, para a dispensação do medicamento nas farmácias.

 Registrar a medicação prescrita no prontuário clinico

 A prescrição de formulações magistrais para manipulação em farmácias deve


ser feita em duas folhas do talonário separadas. A primeira deverá conter
apenas a solicitação da preparação da formulação ao farmacêutico; a segunda,
trazer as orientações ao paciente para o uso da medicação.

 Evitar espaços em branco

MEDICAMENTOS DE CONTROLE ESPECIAL NA ODONTOLOGIA:

Tramadol Dextropropoxifeno
Amitriplina Hidrato de cloral
Codeína Levomepromazina
Celecoxibe Periciazina
ANTIBIOTICOS
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA

 A(AMARELA) – Exclusivo de uso médico, dispensação de substancias


entorpecentes e psicotrópicas
 B(AZUL) – Benzodiazepínicos (Única de interesse para odontologia)
 B2(AZUL)- Exclusivo de uso médico dispensação de psicotrópicos
 Especial (Branca)- Uso médico

ANESTESIA LOCAL E USO DE MEDICAMENTOS EM PACIENTES QUE


NECESSITAM DE CUIDADOS ESPECIAIS:

GRAVIDAS E LACTANTES:

 Grande maioria dos medicamentos e outros produtos químicos atravessam


facilmente a placenta e atingem a circulação fetal, por meio de difusão
passiva.

 As reabilitações oclusais extensas e as cirurgias mais invasivas devem ser


programadas para o período pós-parto.

 O 2o trimestre de gestação constitui-se na melhor época para o atendimento


das gestantes.

 Frente às urgências odontológicas (pulpites, abscessos, etc.), o tratamento


não pode ser adiado, independente do período gestacional, pois as
conseqüências da dor e da infecção podem ser muito mais maléficas à mãe e
ao feto do que aquelas decorrentes do tratamento odontológico.

 As sessões de atendimento devem ser curtas, agendadas preferencialmente


para a segunda metade do período da manhã, quando os episódios de enjoo são
menos comuns. Outra preocupação seria a de marcar consultas para as
gestantes em horários diferentes dos das crianças que frequentam o
consultório, prevenindo dessa forma o possível contágio das doenças viróticas
da infância.

 Não deve ser usado benzodiazepínicos


 Anestésicos devem conter vasoconstrictor.

 Lidocaína, articaina e bupivacaina podem ser utilizadas em gravidas, sendo a


lidocaína a de preferência. A articaina ainda precisa de estudos e a
bupivacaina tem longa duração e pode ser prejudicial devido a isso

 PRILOCAINA DEVE SER EVITADA PELA CHANCE DE METEMOGLOBINA

 FELIPRESSINA PODE CAUSAR CONTRAÇÕES UTERINAS

 Seja qual for a solução anestésica escolhida, o volume máximo recomendado


é igual ao contido em dois tubetes anestésicos (3,6 ml), por sessão de
atendimento, em injeção lenta, após aspiração negativa

 PARACETAMOL é o analgésico de primeira escolha, em qualquer período da


gravidez

 Dipirona no primeiro trimestre pode causa mal formação para o feto e aborto.
Não deve ser utilizada no último trimestre e no segundo trimestre deve ter
cautela, sendo preferível não usar.

 No caso das infecções que apresentam sinais locais de disseminação (celulite,


linfadenite ou limitação da abertura bucal) e manifestações sistêmicas do
processo (febre, taquicardia, mal-estar geral, etc.), a descontaminação do
local deve ser complementada pelo uso sistêmico de antibióticos. PREFERIVEL
AS PENICILINAS, para alérgicas, a ERITROMICINA.

 Em infecções graves pode-se associar a penicilina com metronidazol, sendo a


clindamicina preferível para alérgicas.

 Tetraciclina, azitromicina e claritromicina estão contraindicadas.

 Dipirona é um analgésico seguro para o controle da dor leve a moderada


durante a lactação, da mesma forma que o paracetamol. A aspirina deve ser
evitada por interferir na agregação plaquetária e pelo risco associado à
Síndrome de Reye. O Ibuprofeno, o Diclofenaco e o Cetorolaco podem ser
empregados em lactantes para o controle da dor e de edemas de maior
intensidade, da mesma forma que os corticosteroides (dexametasona ou
betametasona).
 O metronidazol também passa para o leite materno, porém em maiores
concentrações. - Entrar em contato com o médico antes de qualquer coisa.

PORTADORES DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES:

 Não se usa anestésico com vasoconstrictor;

 Indicada a sedação mínima = segundo médicos

 Ao contrário do que muitos pensam, o emprego de soluções anestésicas com


epinefrina (nas menores concentrações) pode ser benéfico aos pacientes
hipertensos ou portadores da maioria das cardiopatias, com a doença
controlada. DOSE MÁXIMA: 0,04mg por sessão

 Quando a epinefrina estiver contraindicada (por exemplo, pacientes


portadores de certos tipos de arritmia cardíaca), o cirurgião-dentista tem a
alternativa de empregar uma solução de prilocaína 3% com felipressina.

 Os fios de retração gengival impregnados com epinefrina não devem ser


empregados

 Outra opção de que o dentista dispõe é aplicar uma solução que não contenha
um agente vasoconstritor (mepivacaína 3%), para procedimentos nos quais não
haja necessidade de anestesia pulpar prolongada e controle do sangramento.

HIPERTENSOS:
 Caso controlada, não existe contraindicação
 Até 160/100, pode se fazer o procedimento.
 De 160/100 a 180/110, suspender os ELETIVOS, cautela nos de urgência
(prilocaina) e encaminhar para médico.

 DOENÇA CARDIACA ISQUÊMICA (ANGINA) - A administração sublingual


de vasodilatadores coronarianos, como o Dinitrato de Isossorbida (Isordil ®)
ou o Propatilnitrato (Sustrate®), muitas vezes é suficiente para controlar a
crise, por seu rápido início de ação (1-2 min) e por diminuir a pressão de
enchimento e a resistência à ejeção cardíaca.

 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA- Os fármacos de primeira linha


para o tratamento da ICC são os inibidores da ECA (enzima conversora de
angiotensina) e os betabloqueadores. A adição de diuréticos e digitálicos e a
restrição de sal são recomendadas nos estágios mais avançados da doença

 Considere a sedação mínima pelo uso de Midazolam 7,5 mg ou Lorazepam 1 mg


(em idosos), como complemento de outros métodos de condicionamento.

• No caso de ICC estável (assim avaliada pelo médico), podem ser


empregados pequenos volumes de soluções anestésicas contendo
epinefrina 1:100.000 ou 1:200.00 ou felipressina 0,03 UI/ml

 ARRITMIA CARDIACA- Reduzir ansiedade, sedação; Contra indicado


epinefrina, preferindo prilocaina com felipressina ou mepivacaina sem vaso.

 ANORMALIDADES NA VALVA CARDIACA- Risco de endocardite

 A princípio, a profilaxia da endocardite infecciosa não é recomendada para


pacientes submetidos a revascularização do miocárdio, por meio de
angioplastia ou construção de pontes venosas ou arteriais, ou ainda para
portadores de marca-passos ou desfibriladores cardíacos. Entretanto, é o
cardiologista que irá analisar as condições hemodinâmicas do paciente e
decidir pela indicação ou não da profilaxia antibiótica.

PACIENTE FAZENDO USO DE ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO

 Tempo de sangramento aumentado

 Deve analisar se o risco de retirar a medicação compensa o de hemorragia


pós-operatória (não deve se retirar a medicação nem diminuir dose, ao
contrário, se o paciente fizer uso de AAS e clopidogrel, o cirurgião-dentista
deverá entrar em contato com o médico, para que possam avaliar os riscos e
os benefícios do atendimento ambulatorial ou hospitalar, aos cuidados de um
cirurgião bucomaxilofacial)

 As extrações dentárias podem ser realizadas sem modificações na terapia


anticoagulante

 Segundo Eduardo Dias de Andrade: “A hemostasia local, com esponja de


gelatina e sutura, parece ser suficiente para prevenir o sangramento”
 Quando a RNI for < 3,5, não é necessário alterar a dosagem ou suspender o
uso do anticoagulante, no caso de procedimentos cirúrgicos mais simples.

 Quando a RNI for ≥ 3,5 e um procedimento cirúrgico mais complexo está


sendo planejado, é imprescindível a troca de informações com o médico, para
se avaliar o risco/benefício da alteração da terapia anticoagulante

 Em pacientes portadores de próteses valvares cardíacas ou outras condições


de risco para a endocardite bacteriana, o emprego de uma única dose
profilática de amoxicilina ou clindamicina não requer alterações na terapia
anticoagulante.

 Pacientes que requerem mais do que uma dose de antibiótico, devem ter a
RNI avaliada após 2-3 dias.

 Se possível, evitar o uso do metronidazol e da eritromicina.

 Empregar solução anestésica local com vasoconstritor (preferencialmente a


epinefrina).

 Evitar os bloqueios nervosos regionais.

 Na mandíbula, preferir a técnica infiltrativa ou intraóssea com uso da


articaína.

 Quando houver indicação de exodontias múltiplas, agendar maior número de


sessões.
 As suturas devem ser oclusivas.

DIABÉTICOS:

 Indicada sedação mínima - Midazolam, Alprazolam, Diazepam ou Lorazepam


(nos idosos)

 Pode-se sugerir que as soluções anestésicas locais que contêm epinefrina


podem ser empregadas em diabéticos dependentes ou não de insulina, em
qualquer procedimento odontológico eletivo (cirúrgico ou não), obedecendo-se
às doses máximas recomendadas para cada anestésico, além do cuidado de se
fazer injeção lenta após aspiração negativa. Mas a epinefrina mostrou estudos
duvidosos sobre o uso.
 Quando houver indicação do uso dos AINEs em diabéticos, é recomendável
que o cirurgião-dentista somente os prescreva após trocar informações com o
médico que atende o paciente, pois pode haver interação dos medicamentos
utilizados pelos pacientes com os AINEs

 Profilaxia antibiótica deve ser recomendada apenas em diabéticos


descompensados, sendo amoxicilina 1 g, 1 hr antes do procedimento. Em
pacientes com doença periodontal já instalada e diabético, deve-se ser
incisivo no tratamento com antibióticos, primeiramente focando em retirar a
causa.

PORTADORES DE PORFIRIAS HEPÁTICAS

 Preferencialmente evitar uso de epinefrina – contatar medico


 A bupivacaina e a prilocaina são consideradas seguras e devem ser usadas
como primeira opção. Com relação a lidocaína e a mepivacaina, ainda há certa
controvérsia no seu emprego
 Sedação só deve ser considerada quando imprescindível
 Aspirina e Paracetamol são seguros; Ibuprofeno também; Dipirona é duvidosa
 ERITROMICINA CONTRA INDICADA
 Penicilinas primeira escolha, para alérgicos a azitromicina

PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA:

 Contato com nefrologista;

 Higiene oral rigorosa

 A inflamação oral pode piorar o caso; Contraindicados fármacos nefrotóxicos


e que podem ter interação com os medicamentos já utilizados pelo paciente,

 Evitar uso de AINES, Tetraciclinas e cefalosporinas

 Midazolam indicado para sedação mínima

 Articaina ou lidocaína com epinefrina é o melhor, quando a epinefrina estiver


contraindicada, deve-se optar por prilocaina com felipressina

 Mepivacaina está contra indicada


 Evitar aspirina, preferir dipirona ou paracetamol, TRAMADOL para dores
intensas.

 Obs.: Para asmáticos a epinefrina não é contra indicada, em casos de alérgicos


a sulfitos, se indica a prilocaina com epinefrina

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
1-O sangramento persistente após um procedimento de exodontia é uma
complicação relativamente comum e que deve ser prevenida e manejada
adequadamente pelo cirurgião.
Com relação aos possíveis fatores de risco para sangramento pós exodontia,
assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) O uso abusivo de álcool (etilismo) pode aumentar o risco de sangramento pós


exodontia.
( ) Pacientes anticoagulados, que apresentem INR até 2,5, podem ser submetidos
a procedimentos de exodontia com segurança.
( ) O uso prolongado de antibióticos de amplo espectro previamente à exodontia,
não interfere na hemostasia do paciente.

As afirmativas são, respectivamente,

a)V, V e F.

b)F, F e V.

c)V, F e V.

d)F, F e F.

e)V, V e V.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde V - Dentista
2-A conduta farmacológica do cirurgião dentista em pacientes gestantes
deve ser diferenciada devido às alterações fisiológicas que normalmente
ocorrem nessa fase e que costumam interferir no comportamento das drogas
no interior do organismo, além do fato de alguns efeitos adversos dos
fármacos se apresentarem diferentes. A prevenção dos problemas
odontológicos em gestantes consiste em uma das responsabilidades atribuídas
às equipes de saúde da família, segundo o guia prático do PSF.
Assinale a alternativa que não consiste em conduta farmacológica adequada no
atendimento da paciente gestante.

a)A mepivacaína é pobremente metabolizada pelo fígado fetal e de crianças


recém-nascidas, devendo ser evitada durante a gestação e lactação.

b)O analgésico mais seguro para gestantes é o paracetamol na dosagem de 500


mg de 4h em 4h por curto espaço de tempo, a fim de evitar a possível ocorrência
de hepatotoxicidade e metemoglobinemia.

c)As tetraciclinas devem ser evitadas em qualquer época da gestação por


determinarem prejuízos na formação de estruturas calcificadas.

d)O uso dos vasoconstritores noradrenalina, felipressina e fenilefrina é o mais


indicado durante o primeiro e terceiro trimestres de gravidez, já que não estão
associados a contrações uterinas, diminuindo, portanto, o risco de aborto
espontâneo e antecipação do parto, respectivamente.

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
3-A primeira opção do protocolo medicamentoso indicado para um paciente
pediátrico alérgico à penicilina que necessita de profilaxia antibiótica para
prevenção de endocardite bacteriana é tomar, via oral, uma hora antes do
atendimento,

a)eritromicina 50 mg/kg

b)metronidazol 20 mg/kg

c)clindamicina 20 mg/kg

d)ampicilina 50 mg/kg

e)amoxicilina 50 mg/kg
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
4-Relacione os anti-inflamatórios comumente utilizados na Odontologia aos
respectivos mecanismos de ação.

1. Betametasona e Dexametasona 2. Ibuprofeno e Diclofenaco 3. Meloxican e


Nimesulida 4. Celecoxib e Etoricoxib

( ) Atuam sobre a COX-1 e a COX-2 ( ) Atuam preferencialmente sobre a COX-2


( ) Atuam quase exclusivamente sobre a COX-2 ( ) Atuam diretamente sobre a
Fosfolipase A2

Assinale a opção que indica a relação correta, de cima para baixo.

a)1 – 2 – 3 – 4

b)2 – 3 – 4 – 1

c)2 – 1 – 4 – 3

d)4 – 2 – 1 – 3

e)3 – 1 – 4 – 2

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista
5-Qual antimicrobiano tem contra indicação para crianças, gestantes ou
mulheres em fase de lactação?

a)Penicilina.

b)Tetraciclina.

c)Cefalosporina.

d)Cefamicina.

e)Eritromicina.

Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Quissamã -


RJ Prova: GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Odontologia
Odontopediatria
6-É exemplo de anti-inflamatório não esteroidal seletivo da COX2:
a)Parecoxibe.

b)Cetoprofeno.

c)Leflunomida.

d)Tenoxicam.

Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Quissamã -


RJ Prova: GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Odontologia
Odontopediatria
7-A Doxiciclina é um tipo de antimicrobiano:

a)Cefalosporina.

b)Tetraciclina.

c)Macrolídeo.

d)Quinolona.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Odontólogo Regulador Vigilância Sanitária
8-Sobre os benzodiazepínicos, que são os medicamentos de escolha para
sedação mínima na área médica e odontológica, é correto afirmar que

a)dificultam a ação ácido gama‐aminobutírico.

b)promovem efeito ansiolítico, hipnótico, amnésico, anticonvulsivante e relaxante


muscular.

c)apresentam um perfil de desenvolvimento de dependência mais rápido que os


barbitúricos.

d)apresentam ação praticamente limitada ao sistema nervoso central embora


possa ser observada elevação na pressão arterial e do esforço cardíaco.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista Plantonista
9-Até há pouco tempo os corticoides eram pouco utilizados em odontologia.
Atualmente, sabe‐se que os principais efeitos adversos são observados
quando esses medicamentos são utilizados de maneira prolongada. Nesse
sentido, assinale a alternativa correta.

a)Possui ação direta sobre a cicloxigenase.

b)São indicados para tratamentos de doenças fúngicas sistêmicas.

c)A dexametasona é um corticoide com duração de ação prolongada.

d)Esses fármacos podem ser utilizados normalmente em pacientes diabéticos.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
10-Pacientes portadores de necessidades especiais requerem atenção dos
profissionais de saúde tanto no tratamento quanto na prescrição de
medicamentos. Assinale a alternativa que contém apenas medicamentos
compatíveis com a amamentação, potencialmente seguros durante a lactação,
sem a necessidade de interrupção da amamentação ou monitorização clínica e
laboratorial do lactente.

a)Ácido acetilsalicílico, naproxeno, mepivacaína, ciprofloxacina

b)Dipirona, ibuprofeno, bupivacaína, amoxicilina com clavulanato.

c)Paracetamol, tramadol, prilocaína, cloranfenicol.

d)Etodolaco, meloxican, ropivacaína, doxiciclina.

e)Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista

11-A amoxicilina é um antibiótico bactericida de amplo espectro cujo


mecanismo de ação é baseado na

a)inibição da síntese proteica pela ligação com o ribossomo 50S.

b)inibição da duplicação do DNA bacteriano.

c)inibição da síntese de RNA e DNA bacteriano.

d)inibição da biossíntese do mucopeptídeo da parede celular.


e)destruição da membrana plasmática bacteriana.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista - PNE
12-Os métodos de controle da ansiedade podem ser farmacológicos ou não
farmacológicos. Os benzodiazepínicos são agentes seguros para realizar a
sedação e apresentam facilidade posológica. No entanto há contraindicações
para sua utilização. Assinale a alternativa que apresenta uma contraindicação
para o emprego dos benzodiazepínicos.

a)Pacientes com doença cardiovascular.

b)Pacientes com asma brônquica.

c)Pacientes com histórico de episódios convulsivos com a doença controlada.

d)Crianças com comprometimento físico ou mental severo.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 20H
13-A prescrição de antibióticos deve ser realizada de forma cuidadosa e os
pacientes devem ser alertados sobre possíveis interações. A ingestão de
bebidas alcoólicas concomitantemente ao uso de antibióticos pode
desencadear o chamado “efeito dissulfiram” ou “efeito antabuse”. Esse
efeito resulta do acúmulo de qual substância no organismo?

a)Acetaldeído.

b)Albumina.

c)Prostaglandinas.

d)Vasopressina.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Campinas - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Dentista
14-Assinale a alternativa que se refere ao conceito de bioequivalência em
farmacologia.

a)Estudo dos fatores que afetam, em função do tempo, a concentração


plasmática no local de ação de um fármaco no organismo.
b)Estudo das ações farmacológicas, dos efeitos fisiológicos e mecanismo de ação
dos fármacos em diferentes organismos.

c)Consiste na transformação de um fármaco em moléculas equivalentes às


presentes no organismo, visando facilitar sua excreção pelos rins.

d)Quando duas formulações do mesmo fármaco possuem a mesma eficácia clínica


e, portanto, uma pode ser substituída pela outra.

e)Movimento dos fármacos entre os compartimentos corporais equilibrando as


concentrações intra e extravasculares.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
15-Os analgésicos anti-inflamatórios (AINES) seletivos são mais específicos,
pois dificultam principalmente a formação de prostaglandinas que participam
do processo inflamatório, inibindo principalmente a cicloxigenase -2, com
menor interferência sobre a cicloxigenase-1.
Assinale a alternativa que apresenta apenas analgésicos anti-inflamatórios
(AINES) seletivos.

a)Piroxicam e meloxicam.

b)Diclofenaco potássico e ácido mefenâmico.

c)Nimesulida e ibuprofeno.

d)Paracetamol e diclofenaco sódico.

e)Celecoxibe e etoricoxibe.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde V - Dentista
16-Os antibióticos são indicados para o tratamento de infecções
odontogênicas, infecções orais não odontogênicas, profilaxia contra infecção
focal e infecção disseminada para tecidos e órgãos vizinhos.
Assinale a alternativa INCORRETA acerca do uso de antibioticoterapia em
odontologia.

a)É chamado de primeira linha de escolha o antibiótico eficaz contra uma


infecção especifica, em um determinado paciente, de acordo com suas condições
sistêmicas e que produza o menor efeito colateral possível.
b)O metronidazol sofre interferência do álcool, uma vez que interrompe o
metabolismo hepático do álcool com consequente acúmulo desse no nível
plasmático.

c)Em processos infecciosos agudos, deve-se preferir antibióticos com atuação na


síntese proteica (macrolídeos, lincosamidas, etc.), enquanto nos processos
crônicos a indicação recai sobre drogas que atuam na parede celular bacteriana
(penicilinas, cefalosporinas).

d)Uma bactéria é resistente a um determinado antibacteriano quando ela é capaz


de crescer in vitro na presença da concentração que essa droga chega ao sangue.
Portanto, é um conceito relacionado diretamente com as concentrações possíveis
de serem atingidas pelo antibiótico em nível plasmático.

Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Conquista -


MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Conquista - MG - Cirurgião Dentista
17-O paracetamol é um analgésico bastante indicado para uso em
odontologia. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.

a)Não causa danos ao fígado.

b)É seguro para uso em gestantes e lactentes.

c)Não é contraindicado para pacientes com alergia aos sulfitos.

d)É indicado para uso em pacientes que fazem uso contínuo de varfarina sódica.

Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Bombinhas -


SC Prova: FEPESE - 2019 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Odontólogo
18-Assinale a alternativa correta sobre os principais grupos de antibióticos
utilizados na Odontologia.

a)A clindamicina é um antibiótico do grupo das Lincosamidas.

b)A amoxicilina e a azitromicina são exemplos de penicilinas semissintéticas.

c)A eritromicina e a ampicilina são antibióticos pertencentes ao grupo dos


Macrolídeos e constituem uma boa alternativa para pacientes alérgicos à
penicilina.

d)Os antibióticos do grupo das tetraciclinas são os mais indicados para gestantes
e crianças até 12 anos de idade.
e)O metronidazol é um antibiótico do grupo das Cefalosporinas.

Ano: 2019 Banca: MDS Órgão: Prefeitura de Bom Repouso - MG Prova: MDS -
2019 - Prefeitura de Bom Repouso - MG - Cirurgião-Dentista
19-Uma gestante de baixo risco compareceu a um consultório odontológico
da Equipe de Saúde Bucal, apresentando queixas de dores de dente. Neste
caso, o profissional Cirurgião-Dentista poderá:

a)Usar vasoconstritores como felipressina e oxitocina

b)Indicar o uso constante de anti-inflamatório

c)Usar prilocaína

d)Usar lidocaína a 2%

Ano: 2019 Banca: NUCEPE Órgão: FMS Prova: NUCEPE - 2019 - FMS -
Odontólogo Plantonista
20-O emprego dos antibióticos na clínica odontológica está indicado em duas
situações totalmente distintas: no tratamento ou na prevenção das
infecções. Dentre os fatores que interferem na terapia antibiótica, assinale
a alternativa INCORRETA.

a)Difusão do fármaco no sítio de infecção.

b)Grau de ligação a proteínas plasmáticas.

c)Proporção área vascular/volume da infecção.

d)Tamanho do inóculo.

e)Via de administração.

Ano: 2019 Banca: NUCEPE Órgão: FMS Prova: NUCEPE - 2019 - FMS -
Odontólogo Plantonista
21-A duração do tratamento com AINEs na clínica odontológica quase
sempre é restrita. Por isso, a incidência de efeitos adversos clinicamente
significativos é muito mais rara do que na clínica médica. Apesar disso, a
Anvisa faz algumas considerações gerais a respeito da prescrição dos
AINEs, que também interessam ao cirurgião-dentista. Assinale a
alternativa CORRETA.
a)A ação analgésica e anti-inflamatória dos inibidores seletivos da COX-2 é
superior àquela apresentada pelos inibidores não seletivos(que atuam na COX-1 e
na COX-2).

b)O uso dos coxibes (celecoxibe e etoricoxibe, no Brasil) não deve ser
considerado exclusivamente para pacientes com risco aumentado de sangramento
gastrintestinal, e sem risco simultâneo de doença cardiovascular.

c)O uso concomitante de piroxicam, ibuprofeno (e provavelmente outros AINEs)


com a varfarina, um anticoagulante, pode potencializar o efeito anticoagulante
desta e provocar hemorragia.

d)Deve-se indicar a prescrição dos inibidores da COX a pacientes com história de


infarto do miocárdio, angina ou stents nas artérias coronárias, pelo risco
aumentado de trombose, especialmente em idosos.

e)Todos os AINEs podem evitar retenção de sódio e água, diminuição da taxa de


filtração glomerular e aumento da pressão arterial sanguínea, particularmente
em idosos.

Ano: 2019 Banca: NUCEPE Órgão: FMS Prova: NUCEPE - 2019 - FMS -
Odontólogo Plantonista
22-Apesar da comprovada eficácia e segurança clínica, muitos cirurgiões-
dentistas ainda apresentam certa resistência e insegurança ao prescrever
benzodiazepínicos, provavelmente pela falta de conhecimento de alguns
aspectos relacionados a sua farmacologia. São contraindicações para uso dos
benzodiazepínicos, EXCETO:

a)Pacientes com diabetes tipo I.

b)Portadores de glaucoma de ângulo estreito.

c)Crianças com comprometimento físico ou mental severo.

d)Paciente com apneia do sono.

e)Portadores de insuficiência respiratória grave.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Cirurgião-Dentista Bucomaxilofacial
23-Os benzodiazepínicos devem ser evitados em pacientes portadores de

a)doença cardiovascular.
b)apneia do sono.

c)asma brônquica.

d)depressão.

e)problema articulares.

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP


- 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Cirurgião-Dentista
24-Dipirona, nistatina, nimesulida, clindamicina são medicamentos utilizados
na clinica odontológica que apresentam, respectivamente, ação

a)analgésica e antipirética, antibiótica, anti-inflamatória não esteroidal, anti-


inflamatória esteroidal.

b)analgésica de ação central, antibiótica, anti-inflamatória não esteroidal,


antifúngica.

c)analgésica e antipirética, antifúngica, anti-inflamatória não esteroidal,


antibiótica.

d)anti-inflamatória não esteroidal, analgésica e antipirética, anti-inflamatória


esteroidal, antifúngica.

e)analgésica de ação periférica, antifúngica, anti-inflamatória esteroidal,


antibiótica.

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP


- 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Cirurgião-Dentista
25-Paciente, com risco de endocardite bacteriana, alérgico à penicilina,
deve realizar profilaxia antibiótica nos casos de procedimento odontológico
invasivo em consultório da seguinte maneira:

a)amoxicilina 2 g em dose única, via oral, de 30 a 60 minutos antes do


procedimento.

b)azitromicina 500 mg, via oral, de 30 a 60 minutos antes do procedimento.

c)cefalexina 600 mg, intramuscular, 1 dia antes do procedimento.

d)claritromicina 500 mL, intravenoso, 12 horas antes do procedimento.

e)ampicilina 25 mg, via oral, de 30 a 60 minutos antes do procedimento.


Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB
- Odontologia
26-No que se refere ao aparecimento de febre em pacientes com infecções
odontológicas, julgue o item que se segue.

A dipirona é um dos medicamentos antitérmicos de escolha em casos de infecção


odontológica, sendo comumente utilizada na concentração de 0,5 g/dia a 4 g/dia
para adultos.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2019 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2019 -


UFAL - Odontólogo
27-Sobre os antibióticos, assinale a alternativa correta:

a)De acordo com o critério de classificação antibiótica por ação biológica, os


antibióticos podem ser bactericidas quando inibem o crescimento e a
multiplicação dos microrganismos sensíveis, sem todavia destruí-los; e,
bacteriostáticos quando capazes de, nas concentrações habitualmente atingidas
no sangue, determinar a morte dos microrganismos sensíveis

b)Os antibióticos que atuam na parede celular, tais como penicilinas e


cefelosporinas têm uma baixa toxicidade seletiva, tendo em vista que as paredes
celulares são encontradas nas células de mamíferos

c)Os mecanismos de ação dos antibióticos ainda não são totalmente conhecidos,
contudo, o antibiótico ideal é o que possua a maior toxicidade seletiva. Desta
forma, pode-se afirmar que o metronidazol tem como mecanismo de ação a
atuação na síntese dos ácidos nucleicos

d)Em um tratamento odontológico causado por infecção bacteriana aguda, é


recomendado utilizar o protocolo de tomar uma azitromiciina, 500 mg, de 8 em 8
horas, de 05 a 10 dias, a depender da gravidade da infecção

e)A profilaxia antibiótica em pacientes portadores de endocardite infecciosa é


indicada na Odontologia. A profilaxia da AHA (American Heart Association) é
amplamente difundida e adotada também no Brasil. Segundo a AHA, a Profilaxia
tem como principal escolha em um adulto o uso de amoxicilina, 500 mg, 2 horas
antes do procedimento
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT -
15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Odontologia
28-Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo.

Paciente com 52 anos de idade, sexo masculino, refere ser portador de


prótese valvar cardíaca. Relata tratamento endodôntico e protético no dente 22,
realizado há cerca de dois anos. O exame clínico mostra a condição satisfatória
da coroa protética do dente 22. O exame radiográfico mostra que o dente 22 foi
tratado endodonticamente e apresenta uma lesão radiolúcida persistente na área
periapical. O pino intrarradicular metálico mostra adaptação satisfatória.
O quadro sistêmico do paciente requer a profilaxia da endocardite infecciosa por
meio de

a)clindamicina 2 g, por via oral, 24 horas antes do procedimento clínico.

b)amoxicilina 2 g, por via oral, uma hora antes do procedimento clínico.

c)cefalexina 500 mg, por via oral, duas horas antes do procedimento clínico.

d)claritromicina 500 mg, por via oral, 12 horas antes do procedimento clínico.

e)azitromicina 2 g, por via oral, 30 minutos antes do procedimento clínico.

Ano: 2017 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2017 - UFC -
Odontólogo
29-Antes de se prescrever ou administrar uma droga a uma paciente
grávida, o dentista deve estar familiarizado com a classificação dos
medicamentos baseada no seu risco potencial de lesão fetal. Assinale a
alternativa que contém um antibiótico contraindicado durante a gravidez.

a)Tetraciclina.

b)Amoxicilina.

c)Azitromicina.

d)Cefalosporina de primeira geração.

e)Cefalosporina de segunda geração.


Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte -
MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Dentista
30-De acordo com Morethson (2015) durante o período da amamentação há
uma tendência de se evitar todo e qualquer método terapêutico,
farmacológico ou não, que dificulte ou impeça o ato do aleitamento, em
função principalmente das repercussões orgânicas e emocionais à mãe e ao
lactente. Caso a prescrição de fármacos à nutriz seja imprescindível, o
cirurgião-dentista há que se preocupar principalmente quanto à passagem dos
fármacos para o leite materno e, subsequentemente, quanto à absorção pela
criança. É correto afirmar que devem ser

a)evitados medicamentos tópicos.

b)escolhidos fármacos com alta taxa de absorção oral.

c)escolhidos medicamentos o menos lipossolúveis possível.

d)escolhidos medicamentos com a máxima meia-vida possível.

Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte -


MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Dentista
31-“Dr. José, após a realização de um procedimento cirúrgico, em um
paciente adulto, prescreveu como anti-inflamatório a nimesulida.” Sobre esse
fármaco é correto afirmar que:

a)É uma inibidora seletiva de COX-2.

b)É contraindicada para pacientes idosos.

c)Possui apenas ação analgésica e anti-inflamatória.

d)Não é indicada para pacientes que fazem uso de varfarina.

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: AL-SP Prova: FCC - 2012 - AL-SP - Analista
Legislativo - Cirurgião Dentista
32-Em relação à terapia antibiótica para prevenção contra endocardite
bacteriana,

a)deve-se utilizar antibióticos bacteriostáticos.

b)a droga deve ser administrada em intervalos adequados, antes do tratamento,


a fim de assegurar a concentração sanguínea máxima do medicamento.
c)a administração do antibiótico profilático deve ser interrompida depois do
tratamento.

d)deve-se aplicar o método profilático padrão: 2 g de metronidazol, 1 hora antes


do procedimento.

e)os portadores de válvulas cardíacas protéticas e pacientes que se submeteram


a enxertos para derivação das artérias coronárias, apresentam um risco mínimo
para essa doença.

Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 7ª Região


(CE) Prova: CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário -
Odontologia
33-Uma criança de oito anos de idade foi levada pela mãe à clínica
odontológica. A mãe, que levou o dente 11 inteiro da criança dentro de um
copo com leite, relatou que o dente havia caído quando a criança estava na
escola e que o dente foi, então, lavado em água corrente para retirar a
sujeira, tendo sido esfregado com os dedos e colocado no copo com leite. A
mãe relatou que o acidente ocorreu havia aproximadamente duas horas.
Adotou-se, então, o seguinte procedimento clínico: tratamento da superfície
radicular com fluoreto de sódio a 2%, reimplantação do dente em
infraoclusão, estabilização com esplintagem flexível (por quatro semanas),
administração de tetraciclina e indicação de tratamento endodôntico após
trinta dias.

Assinale a opção correta acerca da indicação de antibiótico no caso clínico


5A4AAA.

a)A tetraciclina é o antibiótico de primeira escolha, mas deve-se considerar o


risco de descoloração dos dentes permanentes, por tratar-se de paciente jovem.

b)Fenoximetilpenicilina (penicilina V) ou amoxicilina são os antibióticos de


primeira escolha.

c)Não se recomenda o uso de antibiótico sistêmico, sendo a melhor opção o uso


de um antibiótico tópico sobre a superfície radicular.

d)A administração sistêmica de antibióticos após o reimplante é considerado de


grande valor e importante para o sucesso do procedimento.
Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 7ª Região
(CE) Prova: CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário -
Odontologia
34-No que se refere aos procedimentos do cirurgião-dentista no manejo de
pacientes com risco de endocardite infecciosa, assinale a opção correta.

a)Recomenda-se que o esquema profilático seja o de maior duração possível,


devendo a dose terapêutica ser duas vezes maior que a profilática.

b)O risco real de ocorrer bacteremia durante procedimentos dentários é muito


alto, mesmo se realizada a profilaxia.

c)É de extrema importância a indicação da quimioprofilaxia a pacientes


imunodeprimidos que realizarão exodontias.

d)A profilaxia deve ser indicada a pacientes com prótese articular apenas em
casos de realização de exodontias e de curetagem supragengival.

Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRT - 7ª Região


(CE) Prova: CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário -
Odontologia
35-Em relação aos princípios de anti-inflamatórios esteroides e de anti-
inflamatórios não esteroides (AINE) em odontologia, assinale a opção
correta.

a)Os AINE potentes inibem o crescimento bacteriano, por isso eles são
importantes como agentes antimicrobianos.

b)Na ausência de sinais clínicos inflamatórios, deve-se prescrever o uso dos


AINE em situações de predomínio da dor, por suplantarem os efeitos de
analgésicos.

c)Diferentemente dos AINE, que são apenas sintomáticos, os anti-inflamatórios


esteroides alteram a evolução da doença.

d)Quanto à eficácia, os anti-inflamatórios esteroides suplantam os AINE e são


recomendados em casos não responsivos com AINE.

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: FCC - 2014 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Odontologia
36-Segundo a Sociedade Americana de Cardiologia (American Heart
Association, 2007), NÃO se indica profilaxia antibiótica para endocardite
infecciosa, antes da realização do tratamento odontológico invasivo, em
a)prolapso da válvula mitral sem regurgitação.

b)válvula cardíaca protética.

c)endocardite infecciosa prévia.

d)pacientes transplantados de coração com valvulopatia.

e)presença de shunts cardíacos.

Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: FCC - 2014 - TRF - 1ª
REGIÃO - Analista Judiciário - Odontologia
37-O procedimento odontológico no qual está indicada a profilaxia antibiótica
para endocardite infecciosa é

a)a realização de raspagem periodontal sub e supragengival.

b)a realização de radiografia periapical.

c)a anestesia local em área não infectada.

d)o ajuste de aparelhos ortodônticos.

e)a colocação de brackets ortodônticos.

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: MPE-PB Prova: FCC - 2015 - MPE-PB - Analista
Ministerial – Odontologia
38-Paciente com 51 anos de idade, sexo feminino, tem indicação protética
para extração dos dentes 44 e 45. Durante a anamnese, a paciente relata
ter “rinite desde os 30 anos de idade”, ser “alérgica a aspirina” e ter um
histórico de “crises de asma”.
No controle da dor pós-operatória, o ácido acetilsalicílico

a)é indicado, devido à ação antiagregante plaquetária para a prevenção de


fenômenos tromboembólicos.

b)é contraindicado, uma vez que a ação antiagregante plaquetária pode reduzir o
sangramento, predispondo à alveolite.

c)deve ser substituído por dipirona sódica, 500 mg, com intervalo de 4 horas
entre as doses.

d)deve ser substituído por ibuprofeno, 200 mg, com intervalo de 12 horas entre
as doses.
e)deve ser substituído por paracetamol, 750 mg, com intervalo de 4 horas entre
as doses.

Ano: 2017 Banca: CONSULPLAN Órgão: TRF - 2ª


REGIÃO Prova: CONSULPLAN - 2017 - TRF - 2ª REGIÃO - Analista Judiciário -
Odontologia
39-“As formas farmacêuticas sólidas empregadas por via oral são à base de
pós. Os pós são definidos pela Farmacopeia Brasileira como preparações
oriundas de substâncias vegetais ou animais ou, ainda, químicas, que são
submetidas a um grau de divisão eficiente para garantir a homogeneidade e
facilitar a administração. Conforme o grau de aglomeração dos pós, eles
podem assumir diferentes formas farmacêuticas.”

(Andrade, 2014.)

De acordo com o exposto, é correto afirmar que

a)as drágeas são absorvidas no estômago.

b)os comprimidos não podem ser fracionados.

c)os granulados aderem entre si, quando armazenados.

d)as cápsulas liberam mais rapidamente o princípio ativo do fármaco.

Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRT - 11ª Região (AM e RR) Prova: FCC - 2017 -
TRT - 11ª Região (AM e RR) - Analista Judiciário - Odontologia
40-Alguns analgésicos e anti-inflamatórios são contraindicados para
indivíduos hipertensos, pois causam retenção hídrica e sódio no organismo,
provocando aumento da pressão arterial. Entre estes, encontram-se os
analgésicos

a)de ação central (opioides) e anti-inflamatórios corticosteroides.

b)anti-inflamatórios não seletivos e anti-inflamatórios corticosteroides.

c)antitérmicos e analgésicos de ação central (opioides).

d)anti-inflamatórios seletivos e analgésicos associados a relaxantes musculares.

e)antitérmicos e anti-inflamatórios não esteroides.


GABARITO

1-A 15-E 29-A

2-D 16-C 30-C

3-C 17-B 31-A

4-B 18-A 32-B

5-B 19-D 33-A

6-A 20-E 34-C

7-B 21-C 35-D

8-B 22-A 36-A

9-C 23-B 37-A

10-B 24-C 38-C

11-D 25-B 39-D

12-D 26-CERTO 40-B

13-A 27-C

14-D 28-B
ANESTESIOLOGIA

 Como agem os anestésicos locais


 Tipos de sais anestésicos e suas características
 Vasoconstrictores
 Efeitos adversos dos anestésicos
 Duração dos anestésicos
 Dose máxima segundo Malamed
 Dose máxima segundo Andrade
 Cálculo de dose máxima do anestésico
 Indicações para cada procedimento
 Anestésicos nas especialidades odontológicas
 Complicações locais e sistêmicas
 Técnicas anestésicas maxilares
 Técnicas anestésicas mandibulares
 QUESTÕES
Como agem os Anestésicos Locais?

 Eles suprimem a condição do estimulo nervoso de forma reversível


promovendo a insensibilidade de determinada parte do corpo.

 TEORIA DO RECEPTOR ESPECÍFICO- No interior da célula nervosa, as


moléculas ionizadas de anestésico local se ligam a receptores específicos nos
canais de sódio, reduzindo ou impedindo a entrada do íons na célula. Isso
resulta no bloqueio da condução nervosa e, consequentemente, na percepção
da dor

 Podem inibir a condução nervosa no SNP e no SNC, além de músculos


excitáveis também como, por exemplo, o cardíaco

 Tem base fraca, são solúveis e instáveis quando expostos ao ar, para melhorar
isso se adiciona o ácido clorídrico, que junto com o sal anestésico se forma o
cloridrato

 Os anestésicos possuem uma porção hidrofílica, uma porção lipofílica e uma


cadeia intermediária

 Podem ser ésteres e amidas, o único éster utilizado na odontologia é a


benzocaina.

 Em alérgicos a pomada benzocaina, pode-se utilizar a lidocaína pomada ou


spray

 SEM VASO O PH FICA EM 5,5, COM VASO 3,5.

 A alcalinização de uma solução de anestésico local agiliza sua ação


LIDOCAÍNA

 Praticamente não tem indicação de uso sem vasoconstrictor


 Metabolizada no fígado e excretada pelos rins
 A sobredosagem promove a estimulação inicial do SNC, seguida de depressão,
convulsão e coma.
 Sua meia vida plasmática é de 1,6 hr

MEPIVACAíNA

 Potência anestésica similar a lidocaína


 Inicio de ação entre 1,5 a 2 min
 Produz discreta ação vasodilatadora. Por isso, quando empregada na forma
pura, sem vasoconstritor (na concentração de 3%), promove anestesia pulpar
mais duradoura do que a lidocaína.
 Sofre metabolização hepática, sendo eliminada pelos rins.
 Toxicidade semelhante à da lidocaína.

PRILOCAÍNA

 Potênciaanestésica similar à da lidocaína.


 Sua ação tem início entre 2-4 min. Por sua baixa atividade vasodilatadora
(50% menor
do que a da lidocaína), pode ser usada sem vasoconstritor, na concentração de
4%. No Brasil, não e comercializada na forma pura, o que ocorre em países
como os Estados Unidos e o Canada.
 É metabolizada mais rapidamente do que a lidocaína, no fígado e nos pulmões.
 Eliminação renal.
 Apesar de ser menos tóxica do que a lidocaína e a mepivacaína, em casos de
sobredosagem produz o aumento dos níveis de metemoglobina no sangue.
 MAIOR POTENCIAL DE GERAR PARESTESIA

ARTICAÍNA

 Rápido início de ação, entre 1-2 min.


 Potência 1,5 vezes maior do que a da lidocaína.
 Possui baixa lipossolubilidade e alta taxa de ligação proteica.
 É metabolizada no fígado e no plasma sanguíneo. Como a biotransformação
começa no plasma, sua meia-vida plasmática é mais curta do que a dos demais
anestésicos (~ 40 min), propiciando a eliminação mais rápida pelos rins.
 Sua toxicidade é semelhante à da lidocaína.
 A presença de um anel tiofeno em sua estrutura química parece ser
responsável pela maior difusão tecidual da articaina, permitindo seu uso em
técnica infiltrativa, mesmo na mandíbula, dispensando assim o uso de técnicas
anestésicas de bloqueio.

BUPIVACAÍNA

 Sua potência anestésica é 4 vezes maior do que a da lidocaína.

 Por ser mais potente, sua cardiotoxicidade também é 4 vezes maior em


relação a lidocaína. Por isso, é utilizada na concentração de 0,5%.

 Ação vasodilatadora maior em relação a lidocaína, mepivacaina e prilocaina

 Quando associada a epinefrina, apresenta, em técnica de bloqueio do nervo


alveolar inferior, tempo de latência variando de 10-16 min na região de
molares e pré-molares.

 Possui longa duração de ação. No bloqueio dos nervos alveolar inferior e


lingual, produz anestesia pulpar por 4 h e em tecidos moles, por até 12 h.

 É metabolizada no fígado e eliminada pelos rins.

 Embora seja indicada para o controle da dor pós-operatória, tem sido


demonstrado que este e mais efetivo do que o proporcionado pela lidocaína
apenas nas primeiras 4 h após o procedimento cirúrgico. Após 24 h do
procedimento, a bupivacaina promove aumento da concentração de
prostaglandina E2 (PGE2) no local da aplicação, aumentando a intensidade da
dor sentida pelo paciente. Dessa forma, seu uso para controle da dor pós-
operatória tem sido questionado.

 Não é recomendada para pacientes < 12 anos, pelo maior risco de lesões por
mordedura do lábio, em razão da longa duração da anestesia dos tecidos
moles.
DURAÇÃO DOS ANESTÉSICOS

DOSE MÁXIMA DOS ANESTÉSICOS SEGUNDO MALAMED


DOSE MÁXIMA DOS ANESTÉSICOS SEGUNDO ANDRADE

CÁLCULO DE DOSE MÁXIMA DE ANESTÉSICO

1- Calcula a concentração do sal anestésico por tubete, Ex: 2% DE


LIDOCAINA significa que tem 2 g por 100 ml equivalente a 20
mg/ml;
2- Multiplica a concentração (20mg) pela quantidade do tubete (1,8) =
20x1,8 =36 para lidocaína
3- Vai na tabela pra saber a dose máxima (a questão geralmente vai dar,
ou dizer se é de acordo com Malamed ou Andrade). Ex: dose máxima
de lidocaína é 4,4 segundo Andrade
4- Multiplica a dose máxima padrão pelo peso do paciente
5- Divide pelos 36 (neste caso)

Ex: A toxicidade sistêmica relacionada com o anestésico local é evitada


respeitando-se a dose tóxica de cada anestésico. Considerando a dose tóxica em
4,4 mg/kg, qual seria a quantidade máxima de tubetes de 1,8 ml que um paciente
de 70 kg poderia receber de uma solução de lidocaína a 2%?

1- 2% = 20 mg
2- 20 x 1,8 = 36
3- 70 x 4,4 = 308
4- 308 /36 = 8,5 tubetes!!!
VASOCONSTRICTORES:

 A associação de vasoconstritores aos sais anestésicos produz uma


interaçãofarmacológicadesejável, pois essa ação vasoconstritora faz com que
o sal anestésico fique por mais tempo em contato com as fibras nervosas,
prolongando a duração da anestesia e reduzindo o risco de toxicidade
sistêmica.

 Podem ser aminas simpatomiméticas (epinefrina, norepinefrina e


levonordefrina) ou felipressina (tem valor mínimo no controle da hemostasia, o
que explica o maior sangramento observado durante os procedimentos
cirúrgicos, quando se empregam soluções que contem esse vasoconstritor, em
relação as que contem epinefrina ou outros agentes simpatomiméticos.)

OUTROS COMPONENTES DAS SOLUÇÕES ANESTESICAS:

 Nas soluções anestésicas locais que contém vasoconstritores adrenérgicos


(epinefrina, norepinefrina, corbadrina e fenilefrina), é incorporada uma
substancia antioxidante, o bissulfito de sódio, que impede a biodegradação do
vasoconstritor pelo oxigênio, que pode penetrar no interior do tubete quando
este for envasado ou difundir-se através do diafragma semipermeável
durante o armazenamento.

 O princípio é simples: O bissulfito de sódio reage com o oxigênio, antes que


ele possa agir sobre o vasoconstritor. A reação entre o bissulfito de sódio e o
oxigênio gera o bissulfato de sódio, que possui pH mais ácido do que o
primeiro.

 Algumas soluções anestésicas podem conter ainda uma substância


bacteriostática, geralmente o metilparabeno, para impedir a proliferação de
microrganismos.

 O cloreto de sódio é eventualmente adicionado ao conteúdo de uma


soluçãoanestésica local para torna-la isotônica em relação aos tecidos do
organismo. A água bidestilada é usada como diluente para aumentar o volume
da solução.
EFEITOS ADVERSOS DOS ANESTÉSICOS

 Todos os anestésicos locais atravessam facilmente a barreira


hematocefálica. Por isso, a toxicidade sistêmica dos anestésicos locais,
após sua absorção para a corrente sanguínea, ocorre primariamente pela
depressão do SNC, mais sensível a ação desses fármacos.

 Sobresodagem absoluta: Excesso no número de tubetes


 Sobredosagem relativa: Aplicação em vaso sanguíneo

 Imperativo que a injeção de uma solução anestésica local seja feita


somente após a aspiração negativa e de forma lenta

CONTRAINDICAÇÕES NO USO DA EPINEFRINA:

 Hipertensos (PA sistólica > 160 mmHg ou diastólica > 100 mmHg).
 História de infarto agudo do miocárdio, com capacidade metabólica < 6
MET (equivalentes metabólicos), sem liberação para atendimento
odontológico por parte do cardiologista.
 Período < 6 meses após acidente vascular encefálico.
 Cirurgia recente de ponte de artéria coronária ou colocação de stents.
 Angina do peito instável (história de dor no peito ao mínimo esforço).
 Certos tipos de arritmias cardíacas, apesar do tratamento adequado (p.
ex., síndrome de Wolff-Parkinson-White).
 Insuficiência cardíaca congestiva não tratada ou não controlada.
 Hipertireoidismo não controlado.
 História de alergia a sulfitos (maior prevalência em asmáticos).
 Pacientes que fazem uso continuo de derivados das anfetaminas
 Usuários de drogas ilícitas (cocaína, crack, oxi, metanfetaminas, ecstasy)
INDICAÇÕES NOS PROCEDIMENTOS:

Procedimentos de curta a média duração, que demandem tempo de anestesia


pulpar > 30 min

Optar por uma das seguintes soluções:


• Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000.
• Mepivacaina 2% com epinefrina 1:100.000.
• Articaina 4% com epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000.
• Prilocaina 3% com felipressina 0,03 UI/ml.

Procedimentos muito invasivos ou de maior tempo de duração (Tratamentos


endodônticos complexos, exodontias de inclusos, cirurgias plásticas periodontais,
colocaçãode implantes múltiplos, enxertias ósseas.)

 Intervenções na maxila: Bloqueio regional:Lidocaína 2% ou Mepivacaina 2%


com Epinefrina1:100.000. Técnica infiltrativa: Articaina 4% com epinefrina
1:100.000 ou1:200.000.
 Intervenções na mandíbula (Bloqueio regional):Lidocaína 2% ou mepivacaina
2% com epinefrina 1:100.000. Bupivacaina 0,5% com epinefrina 1:200.000.

Na contraindicação absoluta ao uso da epinefrina:

Quando o procedimento demandar anestesia pulpar com duração de até 30 min.


• Mepivacaina 3% (sem vasoconstritor).

Quando o procedimento demandar anestesia pulpar com duração > 30 min.


• Prilocaina 3% com felipressina 0,03 UI/Ml

ANESTÉSICOS NAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

ENDODONTIA:

 Inflamação e Anestesia - Quanto menor (mais ácido) o pH da solução


anestésica e do tecido no qual ela e injetada, menor é o percentual de
formação iônica RN, mais lento é o início do efeito anestésico, e menos
profunda é a anestesia resultante. Com a inflamação ocorre uma diminuição do
ph.

 Ao ser injetada, a solução anestésica tem seu pH aumentado lentamente até o


pH normal do corpo, de aproximadamente 7,4 pelos tampões do liquido
tecidual.

 Administrar o anestésico local em uma região distante da área inflamada.

 Não se recomenda injetar as soluções anestésicas no tecido infectado porque


isto pode causar a disseminação da infecção para regiões não afetadas.

 Infiltração Local (Injeção Supraperiosteal). A infiltração local e


comumente usada para induzir a anestesia pulpar nos dentes superiores. Ela e
geralmente eficaz em procedimentos endodônticos na ausência de inflamação
ou infecção grave.

 Bloqueio Regional do Nervo. Recomenda-se a anestesia por bloqueio regional


do nervo nos casos em que a anestesia infiltrativa puder ser ineficaz ou
contraindicada.

 Intraóssea- Epinefrina contraindicada

 Intrasseptal: Bem sucedida em pacientes jovens com menor densidade óssea

 Intraligamentar: Comprometimento pulpar sem infecção ou inflamação grave

 Intrapulpar: Câmara pulpar exposta cirúrgica ou patologicamente

ODONTOPEDIATRIA:

 Se o atendimento for de duração inferior a 30 min, não tem necessidade de


fazer uso de anestésico com vaso, tendo em vista que este aumenta o risco de
injúria dos tecidos, sendo mais indicada a mepivacaína a 3%. Entretanto
quando o procedimento necessitar de anestesia em múltiplos quadrantes, é
preferível que se use vasoconstrictor sendo a lidocaína com epinefrina o mais
utilizado.

 Menor densidade óssea permite uma difusão mais rápida e completa da


solução anestésica. Além disso, crianças são menores, assim, as técnicas
padronizadas de injeção geralmente podem ser realizadas com menor
profundidade da penetração da agulha.

 Todos os dentes decíduos e molares permanentes podem ser anestesiados por


infiltração supraperiosteal na prega mucovestibular.

 O bloqueio do nervo alveolar superoposterior (ASP) raramente é necessário


devido a eficácia da infiltração em crianças. No entanto, em alguns indivíduos,
a morfologia do osso ao redor do ápice do primeiro molar permanente não
permite infiltração eficaz de anestésico local, porque o processo zigomático
se situa mais próximo do osso alveolar nas crianças. Um bloqueio do nervo ASP
pode ser indicado nessa situação clínica. Uma agulha odontológica curta de
calibre 27 deve ser usada e sua profundidade de penetração deve ser
alterada para atender as dimensões reduzidas do paciente pediátrico, a fim
de minimizar o risco de inserção mais profunda, o que levaria ao hematoma.

 A anestesia palatina em crianças pode ser induzida através dos bloqueios dos
nervos nasopalatino e palatino maior (anterior)

 Também podemos lançar mão de anestesia intrapapilar

 A infiltração supraperiosteal é geralmente eficaz em promover o controle da


dor em dentes decíduos inferiores. Isso é resultado da menor densidade do
osso na mandíbula de crianças pequenas. A taxa de sucesso da anestesia por
infiltração mandibular diminui um pouco em molares decíduos inferiores em
crianças mais velhas. A infiltração supraperiosteal na mandíbula é a mesma
que na maxila. A extremidade da agulha é direcionada para o ápice do dente
na prega mucovestibular, e aproximadamente de um quarto a um terço (0,45 a
0,6 ml) do tubete é lentamente injetado.

 A taxa de sucesso do BNAI e maior em crianças do que em adultos, devido a


localização do forame mandibular. Nas crianças, ele se localiza distal e mais
inferior ao plano oclusal.

 Não existe diferença relacionada à idade quanto a posição anteroposterior do


forame no ramo.

 Devido a espessura reduzida dos tecidos moles que cobrem o nervo alveolar
inferior (cerca de 15 mm), recomenda-se uma agulha curta de calibre 25 ou
27 para o BNAI para pacientes mais jovens e menores. Deve-se mudar para
uma agulha longa quando o paciente apresenta um tamanho tal que uma agulha
curta não atinge o local da injeção sem entrar no tecido até o seu canhão. Se
a anestesia dos tecidos bucais na região do molar permanente e necessária, o
nervo bucal pode ser anestesiado.

 O bloqueio do nervo incisivo promove a anestesia pulpar nos cinco dentes


decíduos inferiores em um quadrante. A injeção da solução anestésica fora do
forame mentual com aplicação da pressão dos dedos por 2 minutos apresenta
um alto grau de sucesso. O forame mentual geralmente está localizado entre
os dois molares inferiores decíduos.

 A injeção do LPD tem sido bem aceita na odontopediatria e pode ser usada
como alternativa a injeção supraperiosteal. A injeção no LPD não é
recomendada para uso em dentes decíduos, devido a possibilidade de ocorrer
hipoplasia do esmalte em dentes permanentes em desenvolvimento.

PERIODONTIA

 INDICADO O USO DE VASO- HEMOSTASIA – adrenalina mais indicada,


noradrenalina menos indicada.

 Técnica intrasseptal se mostrou eficaz em procedimentos a retalho

 É prudente administrar o menor volume da forma menos concentrada de


adrenalina que promova uma hemostasia clinicamente eficaz. À medida que os
níveis teciduais de adrenalina diminuem após sua injeção visando a hemostasia,
uma vasodilatação de rebote se desenvolve – Sangramento pós cirúrgico e dor
pós operatória

 Agulha curta pode ser melhor para promover mais hemostasia

CIRURGIA BUCOMAXILO

 Os cirurgiões bucomaxilofaciais frequentemente tratam pacientes que


receberam sedação intravenosa ou anestesia geral antes do início da cirurgia.
Essas técnicas agem modificando a reação do paciente a dor, o que resulta em
redução do número de casos reportados de anestesia local inadequada.

 Técnicas comuns
PRÓTESE FIXA

 Geralmente um bloqueio regional de nervo é eficaz. As injeções


supraperiosteais normalmente não promovem o controle adequado da dor
nessas situações (a profundidade pode ser adequada, mas a duração é
consideravelmente menor do que a comumente esperada do fármaco)

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Durante procedimentos mais longos (2 horas ou mais), pode ser difícil se


obter uma duração adequada de anestesia pulpar com os anestésicos mais
comumente utilizados, como articaina, lidocaína, mepivacaina e prilocaina. A
bupivacaina e um anestésico local de ação prolongada que pode, então, ser
usado. O uso de vasoconstrictor não aumenta o tempo de duração da
bupivacaina

COMPLICAÇÕES LOCAIS:

• Fratura da agulha • Hematoma


• Parestesia ou anestesia prolongada • Dor à injeção
(trauma ou anestesia contaminada); • Queimação à injeção
maior probabilidade na articaina • Infecção
• Paralisia de nervo facial • Edema
• Trismo • Necrose de tecidos
• Lesão de tecidos moles • Lesões intraorais pós-anestésicas

COMPLICAÇÕES SISTÊMICAS:

Superdosagem/Reação tóxica:

 Fatores predisponentes do paciente: Idade; Sexo(gestação); Peso; Outros


fármacos; Doenças genéticas e saúde mental
 Fatores predisponentes do fármaco: Vasoatividade; Concentração; Dose; Via
de administração; Velocidade da injeção; Vascularidade e presença de
vasoconstrictores
Níveis sanguíneos elevados de anestésicos locais podem resultar de uma ou mais
das seguintes condições:

1. Biotransformação do fármaco e mais lenta que o usual.


2. O fármaco não biotransformado é eliminado muito lentamente do corpo
através dos rins.
3. Uma dose total muito alta é administrada.
4. A absorção no local de injeção e mais rápida que o usual.
5. Administração intravascular costuma ser a causa

SINAIS E SINTOMAS DA SUPERDOSAGEM: Loquacidade; Apreensão;


Excitabilidade; Fala indistinta; Gagueira generalizada provocando
contraçãomuscular e tremornas extremidadesdistais; Euforia; Disartria;
Nistagmo; Suores; Vômitos; Incapacidade de obedecera comandos ou pensarde
forma logica; Desorientação; Ausência de resposta aestímulos dolorosos;
Pressãosanguínea elevada; Frequência cardíacaelevada; Frequência
respiratóriaelevada; Sensação de desfalecimento e tontura; Inquietação;
Nervosismo; Apatia; Sensação de contrações antes que as contrações reais
sejam observadas (ver “Gagueira Generalizada” em “Sinais”); Gosto metálico;
Distúrbios visuais (incapacidade de focalizar); Distúrbios auditivos (zumbido);
Sonolência e desorientação; Perda de consciência

Alergia (Menos comum nas amidas)

Idiossicrasia: É um termo usado para descrever uma resposta inesperada e


qualitativamente anormal a um fármaco, diferindo de suas açõesfarmacológicas
usuais e, portanto, assemelhando-se a hipersensibilidade.Não se pode
caracterizar como superdosagem ou alergia.
VAMOS PRATICAR?

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
1-Assinale a opção que corresponde ao anestésico local utilizado em
Odontologia que apresenta dupla metabolização (hepática e plasmática) e,
consequentemente, possui baixa toxicidade.

a)Articaína

b)Lidocaína

c)Mepivacaína

d)Prilocaína

e)Bupivacaína

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
2-A dose máxima de lidocaína a 2% sem vasoconstrictor, que pode ser
administrada em um paciente, é de 4,4 mg/kg, podendo chegar até 300 mg.
Neste contexto, a quantidade máxima de tubetes de lidocaína a 2% que
pode ser aplicada em um paciente de 50kg está indicada na alternativa:

a)6.

b)8.

c)9.

d)10.

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
3-“A ______________ é um anestésico local do grupo amida, que pode
provocar ou exacerbar a metemoglobinemia.” Assinale a alternativa que
completa corretamente a lacuna:

a)Benzocaína.

b)Prilocaína.

c)Lidocaína.
d)Bupivacaína.

Ano: 2020 Banca: Prefeitura de Catas Altas - MG Órgão: Prefeitura de Catas


Altas - MG Prova: Prefeitura de Catas Altas - MG - 2020 - Prefeitura de Catas
Altas - MG - Odontólogo Família
4-O uso de anestésicos tópicos durante a prática odontológica é rotineiro
para alguns procedimentos; porém, independentemente do uso ou não por
parte dos cirurgiões dentistas, é fundamental saber suas indicações e
contraindicações, bem como os demais aspectos de utilização. No Brasil, um
dos anestésicos tópicos mais utilizados e disponibilizados é o que possui na
fórmula principal a lidocaína, em suas mais diversas fórmulas.
Com relação aos anestésicos tópicos, assinale a alternativa incorreta.

a)A quantidade utilizada deve ser considerada para o cálculo da Dose Máxima
Total.

b)A incidência de alergia é excepcionalmente baixa.

c)A frequência considerável de overdose deve ser ponderada antes do uso.

e)Ao serem utilizados em versão spray, é válido usar um dosador por motivos de
segurança.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista para Pacientes Especiais
5-O uso terapêutico de anestésicos locais em Odontologia pode provocar
reações adversas, que podem ser definidas como superdosagem, reações
alérgicas ou idiossincrasia. Estas reações adversas podem apresentar sinais
e/ou sintomas específicos e distintos, de acordo com a sua causa. Qual das
alternativas a seguir pode indicar sinal clínico comumente encontrado em
indivíduos que apresentam superdosagem de um determinado anestésico local?

a)Disartria.

b)Anafilaxia.

c)Angioedema.

d)Fotossensibilidade.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
6-Qual anestésico local apresenta maior potência para anestesia dos tecidos
moles bucais?

a)Bupivacaína.

b)Prilocaína.

c)Articaína.

d)Mepivacaína.

e)Lidocaína.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Buco-maxilo-facial
7-Paciente masculino, 32 anos, comparece à clínica odontológica com
indicação para extração dos 4 terceiros molares. Refere peso corporal de
60 kg e não apresenta problemas de saúde significativos. O anestésico de
escolha é lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000. Entretanto, após a
utilização de 4 tubetes, o profissional observou anestesia inadequada e
decidiu mudar o anestésico para mepivacaína 2% com adrenalina 1:100.000.
Com base nessas informações, assinale a alternativa correta quanto ao
número máximo de tubetes anestésicos contendo mepivacaína que o
profissional poderá administrar nessa sessão.

a)Aproximadamente 7 tubetes.

b)Aproximadamente 6 tubetes.

c)Aproximadamente 5 tubetes.

d)Aproximadamente 4 tubetes.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
8-Uma paciente de 21 anos de idade, grávida de 18 semanas, pesando 56
kg, alérgica a sulfitos, chegou à Unidade Básica de Saúde para atendimento
de urgência odontológica. Para a realização do tratamento adequado, há a
necessidade do uso de anestesia local. A solução anestésica e a respectiva
dosagem máxima para essa paciente são
a)Lidocaína 2% c/ Adrenalina 1:100.000 – Aproximadamente 7 tubetes.

b)Prilocaína 3% c/ Felipressina 0,03UI – Aproximadamente 6,5 tubetes.

c)Mepivacaína 3% c/ Adrenalina 1:100.000 – Aproximadamente 5,5 tubetes.

d)Mepivacaína 3% sem vasoconstritor – Aproximadamente 4,5 tubetes.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 20H
9-Paciente de 17 anos de idade, 58 quilos, apresenta-se para tratamento
odontológico. O planejamento é para realizar a restauração de lesões
cariosas localizadas nos elementos 22 e 23. A técnica mais bem indicada
para realizar ambas as restaurações na mesma sessão é a técnica de
bloqueio do nervo alveolar superior anterior. Assinale a alternativa que
contém a sequência correta da quantidade de anestésico local lidocaína 2%
com adrenalina 1:100.000 suficiente para realizar essa técnica e a
quantidade máxima em tubetes para esse paciente.

Para esse paciente, a quantidade suficiente para produzir a anestesia do


nervo alveolar superior anterior é de ___ ml e a quantidade máxima de
tubetes é de ____ tubetes.

a)1,8 / 6

b)1,8 / 8

c)0,9 / 8

d)0,9 / 11

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 20H
10-Dentre os anestésicos locais, um apresenta meia-vida mais curta do que
os demais anestésicos locais do tipo amida, porque uma parte de sua
biotransformação ocorre no sangue por meio da enzima colinesterase
plasmática. A qual anestésico o enunciado se refere?

a)Lidocaína.

b)Mepivacaína.
c)Articaína.

d)Prilocaína.

Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão


de Cocais - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de
Barão de Cocais - MG - Dentista - ESF/NASF
11-Umas das intercorrências que podem acontecer, embora seja rara após
procedimento anestésico, é a parestesia. Sabe-se que alguns anestésicos
locais possuem maior potencial para gerar tal intercorrência.

Assinale a alternativa que apresenta o anestésico que possui maior potencial para
gerar parestesia.

a)Lidocaina.

b)Prilocaina.

c)Mepivacaína.

d)Bupivacaina.

Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão


de Cocais - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de
Barão de Cocais - MG - Dentista - ESF/NASF
12-Antes de se efetuar a administração anestésica, é essencial o
conhecimento da dose máxima com base no peso, por exemplo, especialmente
em crianças. Para uma criança eutrófica, com 25 kg, dez anos, optou-se
pela analgesia pela lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000, tendo em vista
que a dose máxima seria de 4,4 mg/kg.

Nesse contexto, qual deve ser o número máximo de tubetes de lidocaína a 2%


com epinefrina 1:100.000 utilizado?

a)Dois tubetes.

b)Três tubetes.

c)Quatro tubetes.

d)Seis tubetes.
Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -
ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H
13-Paciente, sexo feminino, 34 anos, apresenta-se para tratamento
odontológico de rotina. Ao exame clínico, observam-se lesões cariosas nos
elementos posteriores mandibulares. A paciente alerta que, geralmente, a
anestesia não pega bem e é preciso complementar. Considere que essa
paciente faça parte da parcela populacional para a qual a quantidade de
anestésico local necessária para o bloqueio do nervo alveolar inferior tenha
de ser aumentada em relação à população em geral. Para realizar essa
técnica anestésica, utilizando como anestésico local a lidocaína 2% com
adrenalina 1: 100.000, qual quantidade de anestésico local está indicada
para essa paciente?

a)1,8 ml.

b)2,4 ml.

c)3,0 ml.

d)3,6 ml.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H
14-A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é definida como uma síndrome
provocada por uma variedade de nefropatias que, em decorrência de sua
evolução progressiva, determinam, de modo gradativo e quase sempre
inexorável, uma redução global das múltiplas funções renais. Especialmente
para esses pacientes, os anestésicos locais devem ser usados de forma
parcimoniosa, utilizando a menor dose possível para obter o efeito desejado.
Para esses pacientes, qual é o anestésico local melhor indicado?

a)Lidocaína.

b)Bupivacaína.

c)Articaína.

d)Mepivacaína.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
15-Anestésico local de rápido início de duração, baixa lipossolubilidade e
alta taxa de ligação proteica. É metabolizado no fígado e no plasma
sanguíneo. Como a biotransformação começa no plasma, sua meia-vida
plasmática é mais curta (aproximadamente, 40 minutos), propiciando a
eliminação mais rápida pelos rins. Seu uso em técnicas de bloqueio regional
tem sido associado a um aumento na incidência de parestesia,
provavelmente, devido à maior concentração plasmática do que a dos demais
anestésicos disponíveis no Brasil.

A descrição refere-se a

a)bupivacaína.

b)mepivacaína.

c)prilocaína.

d)articaína.

e)lidocaína.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
16-Uma paciente será submetida a um procedimento de exodontia simples do
terceiro molar inferior direito. Para tanto, será utilizado uma solução
anestésica de articaína 4% com epinefrina 1:200.000. Sabendo-se que a
paciente tem 24 anos, saudável, seu peso corporal é de 64 kg e a dose
máxima do anestésico é de 7mg, a quantidade máxima de tubetes que poderá
ser administrado é:

a)4.

b)7.

c)6.

d)9.

e)2.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
17-A classificação da duração da ação das drogas é aproximada, mas
variações podem ser observadas em alguns pacientes. As substâncias de
curta duração fornecem anestesia pulpar ou profunda por menos de 30
minutos; as de duração intermediária, por cerca de 60 minutos; e as de
longa duração, por mais de 90 minutos. Assim sendo, correlacionando as
colunas encontra-se a seguinte sequência numérica de cima para baixo:

1 - Curta Duração.

2 - Duração Intermediária.

3 - Longa Duração.

( ) Articaína a 4% + adrenalina a 1:100.000 .

( ) Mepivacaína a 3%.

( ) Lidocaína a 2% com adrenalina 1:100.000.

( ) Prilocaína a 4% (por infiltração).

( ) Bupivacaína a 0,5% com adrenalina a 1:200.000 (por bloqueio nervoso).

a)2, 1, 2, 1, 3.

b)3, 3, 2, 2, 3.

c)2, 2, 2, 1, 3.

d)3, 1, 2, 2, 1.

e)2, 3, 3, 1, 2.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE -


2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Odontólogo
18-A escolha da solução anestésica local no tratamento odontológico de
pacientes grávidas deve ser feita através de alguns aspectos. Considerando-
se a porcentagem de ligação protéica, a bupivacaína seria o agente
anestésico mais seguro para uso em gestantes. Entretanto, o seu emprego é
limitado devido à(ao):

a)rapidez de passagem pela placenta.


b)sua longa duração de ação anestésica.

c)risco de metemoglobinemia no feto.

d)sua lipossolubilidade.

e)agente vasoconstritor em sua composição.

Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Damianópolis -


GO Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Damianópolis - GO - Odontólogo
19-Os vasoconstritores são fármacos que contraem os vasos sanguíneos e,
portanto, controlam a perfusão tecidual. São adicionados na maioria das
soluções anestésicas utilizadas em odontologia, para equilibrar as ações
vasodilatadoras intrínsecas das mesmas. Em relação aos vasoconstritores, é
INCORRETO afirmar que:

a)Nas doses terapêuticas habituais, a adrenalina não é um estimulante potente


do Sistema Nervoso Central (SNC). Suas ações estimulantes do SNC tornam-se
proeminentes quando é administrada uma dose excessiva.

b)Os vasoconstritores comumente utilizados em conjunto com os anestésicos


locais injetáveis são quimicamente idênticos ou semelhantes aos mediadores do
sistema nervoso simpático adrenalina e noradrenalina.

c)Se eles contêm um grupo amina (NH2) ligado à cadeia lateral alifática, são
designados como catecolaminas. A adrenalina, a noradrenalina e a dopamina são as
catecolaminas naturais do sistema nervoso simpático.

d)Quando presente, a noradrenalina traz redução das pressões sistólica e


diastólica, principalmente da sistólica. Esse efeito é produzido por meio de ações
a-estimulantes da noradrenalina, que levam a uma vasoconstrição periférica.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa


Santa - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa
Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade
20-Sabe-se bem que o pH de uma solução de anestésico local e o pH do
tecido em que ele é infiltrado influencia grandemente sua ação no bloqueio
nervoso.

Sobre o pH da solução anestésica, assinale com V as afirmativas verdadeiras e


com F as falsas.

( ) O bloqueio adequado do nervo é mais fácil com pH ácido.


( ) Os anestésicos locais contendo adrenalina ou outros vasopressores são
acidificados pelo fabricante para inibir a oxidação desses fármacos.

( ) A variação do pH dos líquidos extracelulares modifica o pH no interior do


nervo.

( ) A alcalinização de uma solução de anestésico local agiliza sua ação.

( ) O bicarbonato de sódio ou o dióxido de carbono (CO2 ), acrescentado à solução


de anestésico imediatamente antes da infiltração proporciona um início de
anestesia mais rápido.

( ) As soluções anestésicas sem um vasoconstritor têm pH ácido.

Assinale a sequência correta

a)F V F V V F

b)F F V V V F

c)V F F F V V

d)V F F V F V

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa


Santa - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa
Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade
21-Considerando que os anestésicos locais são classificados como
aminoésteres ou aminoamidas, de acordo com as suas ligações químicas,
relacione a COLUNA I com a COLUNA II, associando a base química a seu
uso clínico.

COLUNA I

1. Aminoésteres

2. Aminoamidas

COLUNA II

( ) Bupivacaína

( ) Procaína
( ) Tetracaína

( ) Mepivacaína

( ) Benzocaína

( ) Lidocaína

Assinale a sequência correta.

a)2 1 2 2 1 1

b)2 1 1 2 1 2

c)1 1 2 2 1 2

d)2 1 2 1 1 2

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa


Santa - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa
Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade
22-O mecanismo de ação dos anestésicos locais interfere no processo de
excitação em uma membrana nervosa por meio de um ou mais mecanismos.
Sobre esses mecanismos, assinale a alternativa incorreta:

a)Alterando o potencial de repouso básico da membrana nervosa.

b)Alterando o potencial limiar(nível de deflagração).

c)Reduzindo a velocidade de despolarização.

d)Reduzindo a velocidade de repolarização.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa


Santa - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa
Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade
23-A dor à injeção de um anestésico local pode ser evitada, seguindo o
protocolo básico de injeção atraumática.

São causas da dor à injeção, exceto:

a)Injeção rápida da solução anestésica.


b)Agulhas com farpas, depois de espetarem o osso.

c)Agulhas afiadas.

d)Não utilização de anestésico tópico.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Buco Maxilo
24-Pacientes que têm comprometimento hepático grave devem dar
preferência a anestésicos que são metabolizados fora do fígado. Sabe-se
que essa é uma característica dos anestésicos de base éster. Infelizmente
essas substâncias não são fáceis de encontrar no mercado brasileiro. Qual
seria, então, a solução anestésica tipo amida mais indicada para esses
casos?

a)Articaína.

b)Lidocaína.

c)Bupivacaína.

d)Mepivacaína.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Buco Maxilo
25-A toxicidade sistêmica relacionada com o anestésico local é evitada
respeitando-se a dose tóxica de cada anestésico. Considerando a dose
tóxica em 4,4 mg/kg, qual seria a quantidade máxima de tubetes de 1,8 mL
que um paciente de 70 kg poderia receber de uma solução de lidocaína a
2%?

a)10.

b)6.

c)4,5.

d)8,5.
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Bom
Jesus do Amparo - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 -
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG - Odontólogo
26-A superdosagem de anestésico local é algo com que o cirurgião dentista
deve se preocupar durante a realização da anestesia. Em relação à
superdosagem de anestésicos locais, é correto afirmar:

a)Quanto menor o peso corporal de um paciente, maior a dose do fármaco


tolerada antes que ocorram reações por superdosagem.

b)A velocidade com a qual um fármaco é injetado não exerce influência


importante para que ocorram reações por superdosagem.

c)Quanto maior a vascularização no local de injeção, mais rápida é a absorção do


fármaco da área para a circulação.

d)A adição de vasoconstritor a um anestésico local produz aumento na perfusão


de uma área e aumento na absorção sistêmica do fármaco.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Bom


Jesus do Amparo - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 -
Prefeitura de Bom Jesus do Amparo - MG - Odontólogo
27-Os anestésicos locais são compostos químicos que bloqueiam de maneira
reversível os potenciais de ação em todas as membranas excitáveis. Em
relação aos anestésicos locais, é correto afirmar:

a)Têm ação direta no miocárdio e na vasculatura periférica.

b)Possuem dificuldade para atravessar a barreira hematoencefálica.

c)São excretados de forma primária pelo intestino grosso.

d)São potentes substâncias vasoconstritoras, se classificados como tipo éster.

Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo -
MG Prova: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG -
Cirurgião Dentista
28-Todos os anestésicos locais utilizados na clínica diária apresentam algum
grau de vasodilatação. Essa é a razão porque a maior parte deles encontra-
se associado a um vasoconstritor. São considerados benefícios dessa
associação, EXCETO
a)Redução do sangramento transoperatório.

b)Redução do fluxo sanguíneo para o local de injeção.

c)Aceleração da absorção do anestésico para a circulação sanguínea.

d)Menor toxicidade devido aos níveis mais baixos de fármaco no sangue.

Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Bombinhas -


SC Prova: FEPESE - 2019 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Odontólogo
29-Para obter uma anestesia local segura, com duração e profundidade
adequada, o cirurgião-dentista precisa conhecer as propriedades dos
anestésicos locais, assim como sua toxicidade, para escolher adequadamente
a solução mais indicada para o procedimento e o paciente a ser anestesiado.
Assinale a alternativa correta sobre os anestésicos locais, suas
características, farmacologia, mecanismos de ação, metabolização, indicação
e contraindicação.

a)A prilocaína apresenta uma ação vasodilatadora muito maior do que a lidocaína.

b)A mepivacaína apresenta potencial anestésico muito maior e toxicidade muito


inferior quando comparada à lidocaína.

c)A lidocaína é o anestésico mais empregado em todo o mundo, considerado como


padrão do grupo. Apresenta ação vasodilatadora, o que promove uma lenta
eliminação no local da sua aplicação.

d)A articaína não deve ser utilizada em pacientes portadores de disfunção


hepática por apresentar uma meia-vida plasmática muito longa.

e)A bupivacaína é metabolizada no fígado e eliminada pelos rins.

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: Prefeitura de Porto Nacional -


TO Prova: COPESE - UFT - 2019 - Prefeitura de Porto Nacional - TO - Cirurgião
Dentista
30-Leia o texto para responder a questão.

Um paciente, submetido a cirurgia bariátrica há um ano, procurou


atendimento odontológico por notar que os dentes estavam sensíveis e que a
boca estava seca. Na anamnese, relatou que apresentava anemia constante e
de difícil controle desde que realizou a cirurgia. No exame físico, o cirurgião
dentista observou que ele apresentava diversas cáries.
Baseado no texto, pode-se concluir que a associação
anestésico/vasoconstritor CONTRAINDICADA para realizar o procedimento
restaurador neste paciente é:

a)lidocaína com noreprinefrina.

b)mepivacaína com epinefrina.

c)prilocaína com felipressina.

d)bupivacaína com epinefrina

GABARITO

1-A 11-B 21-B

2-A 12-B 22-D

3-B 13-C 23-C

4-C 14-A 24-A

5-A 15-D 25-D

6-A 16-C 26-C

7-A 17-A 27-A

8-D 18-B 28-C

9-D 19-D 29-E

10-C 20-A 30-C


DENTÍSTICA

 AMALGAMA DE PRATA: (Classificação das ligas; Propriedades; Etapas de amalgamação;


Classificação das cavidades; Preparo cavitário; Matrizes; Amalgapins; Pinos pré
fabricados; Observações importantes)
 IONOMERO DE VIDRO: (Reação de presa; Classificação; Propriedades; Indicações;
Limitações; Observações importantes)
 SISTEMAS ADESIVOS: (Vantagens; Limitações; Componentes; Mecanismo de união;
Classificação; Nano infiltração; Observações importantes)
 RESINAS COMPOSTAS: (Indicações; Vantagens; Limitações; Componentes; Classificação;
Contração de polimerização; Preparo cavitário; Considerações sobre procedimento
restaurador; Acabamento e polimento; Observações importantes)
 CLAREAMENTO:(Indicações; Limitações; Etiologia das manchas; Mecanismos de ação;
Agentes clareadores; Segurança biológica; Técnicas de clareamento; Microabrasão)
 QUESTÕES
AMÁLGAMA DE PRATA

 Apesar de estar caindo em desuso no clínica odontológica, ainda é muito abordado em


questões de concursos

 VANTAGENS

 Técnica menos sensível quando comparada a outros materiais restauradores;


 Material “autosselante”, com isso a infiltração ao redor das restaurações diminuià
medida que elas envelhecem;
 Alta resistência ao desgaste;
 Baixo custo.

 DESVANTAGENS:
 Estética desfavorável
 Não possui adesividade a estrutura dentaria;
 Tem o mercúrio como um de seus constituintes (Tóxico para o organismo e para o
meio ambiente).

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS DE ACORDO COM O FORMATO DA PARTÍCULA:

 IRREGULARES OU USINADAS: Necessidade de mais mercúrio para amalgamação; Sua


liga deve ser sintetizada por condensadores de diâmetro crescente e com força de
compactação positiva; São obtidas por usinagem do lingote resultante da fusão de vários
componentes.

 ESFÉRICAS OU ATOMIZADAS: Necessidade de menos mercúrio para amalgamação; Sua


liga deve ser sintetizada por condensadores de diâmetro grandes e com força de
compactação negativa. Possuem menor resistência e maior dificuldade de obtenção de
contato proximal. Obtidas por um processo de atomização, que consiste na submissão dos
componentes liquefeitos a um jateamento por um gás inerte sob alta pressão

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS DE ACORDO COM O CONTEÚDO DE COBRE:

 LIGAS DE BAIXO CONTEÚDO DE COBRE: Menos de 6% de cobre em peso na composição


 LIGAS DE ALTO CONTEÚDO DE COBRE: Mais de 6% de cobre em penso na composição;
São divididas em: Fase dispersa (Mistura de liga usinada de baixo teor de cobre com liga
esférica com alto teor de cobre); Fase única (Apenas liga esférica com alto teor de
cobre)

*Obs. Vantagens do alto teor de cobre: Redução ou eliminação da face y2; Maior resistência
à corrosão; Baixo escoamento (Menor grau de deterioração marginal); Melhores propriedades
mecânicas.

CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAS DE ACORDO COM O CONTEÚDO DE ZINCO:

 LIGAS SEM ZINCO: Quantidade igual ou menor que 0,01% de zinco em peso
 LIGAS COM ZINCO: Quantidade maior que 0,01% de zinco em peso
 OBS: Na presença do zinco, o contato com a umidade na trituração ou condensação,
provoca uma reação entre o Zn e H2O. O hidrogênio resultante acumula-se no interior da
restauração, aumenta a pressão interna e produz expansão tardia ou secundaria
(diminuindo a contração)

PROPRIEDADES

 Alteração dimensional: A American Dental Association autoriza uma alteração


dimensional de 20µm/cm² em 5 minutos, até 24 horas em 37°C
 Resistencia a compressão: Apresenta alta resistência a compressão, porém baixa
resiliência, o que deixa grandes esforços mastigatórios serem transmitidos para estrutura
dental. A resistência, após uma semana, é semelhante nas ligas com alto e baixo teor de
cobre. A resistência a tração é baixa, o que requer preparos cavitários que minimizem esse
tipo de esforço sobre a restauração
 Escoamento ou creep: Um escoamento alto (ligas de baixo teor), representará maior
deformação sobre o preparo dental, causando flashes de amalgama e posterior velamento
e microinfiltração marginal
 Corrosão: Em ligas com alto teor de cobre, o processo corrosivo será bastante minimizado
e a deposição de produtos de corrosão na interface dente-restauração se processa de
maneira mais lenta e em menor intensidade.

ETAPAS DA AMALGAMAÇÃO:
 Trituração:Tem como objetivo promover o molhamento da superfície da liga com o
mercúrio. Tanto a super quanto a subtrituração reduzirão a resistência nos amalgama
convencionais e de alto teor de cobre.

 Condensação:Tem como objetivo compactar a liga na cavidade, de maneira a se obter


maior densidade possível. Deve-se iniciar pela caixa proximal, nos ângulos gengivo-
vestibular e gengivo-lingual. Deixar excesso oclusal. Superfície pós condensação brilhante
indica que está ideal para aderir o próximo incremento. Quando a condensação é
retardada, ocorre menor resistência, maior creep e maior porosidade.

 Brunidura:É dividida em: Pré escultura (Remoção de excesso de Hg residual) e Pós


escultura (Melhor adaptação; Melhor selamento; Melhor desempenho clinico; Menor
evaporação do Hg do amalgama)

 Escultura:Tem como objetivo simular a anatomia, mais do que reproduzir detalhes


mínimos, pois a escultura profunda reduz o volume de amalgama nas áreas marginais-
infiltração.

 Acabamento e polimento:Aguardar no mínimo 24 horas, sendo o ideal 7 dias. Utilizar


pastas polidoras para evitar aumento da temperatura, pois uma temperatura alta provoca
liberação de mercúrio. Tem como objetivo reduzir a aspereza, refinamento da escultura,
correção da oclusão e aumento da resistência ao manchamento e corrosão

CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES SEGUNDO BLACK

 CLASSE I: Oclusal de posteriores, Palatina de anteriores superiores


 CLASSE II: Proximais de posteriores
 CLASSE III: Proximais de anteriores sem envolvimento do ângulo
 CLASSE IV: Proximais de anteriores com envolvimento do ângulo
 CLASSE V: 1/3 cervical vestibular e lingual de todos os dentes
 CLASSE VI: Bordas incisais e pontas de cúspide

CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES SEGUNDO CONCEIÇÃO

 TIPO I: Oclusal de posteriores, com ou sem envolvimento de cúspides


 TIPO II: Proximal de posteriores, com ou sem envolvimento da crista marginal
 TIPO III: Proximais de anteriores, sem envolvimento do ângulo.
 TIPO IV: Proximais de anteriores, com envolvimento do ângulo
 TIPO V: Vestibular e lingual de todos os dentes

PREPARO CAVITÁRIO (CAIXA OCLUSAL)

 Ângulos diedros arredondados


 Ângulos cavo-superficiais nítidos e sem bisel
 Remoção de esmalte socavado
 Profundidade mínima de 0,5 mm a contar da linha amelo-dentinaria ou a 1,5 mm a contar do
limite cavo-superficial.
 1/2 distância entre sulco central e ponta de cúspide
 Entre duas caixas oclusais deve haver 0,5 mm de espessura
 Parede pulpar paralela ao limite amelodentinário
 Paredes vestibulares e linguais convergentes para oclusal

PREPARO CAVITÁRIO (CAIXA PROXIMAL)

 Paredes vestibulares e linguais convergentes para oclusal


 Arredondamento dos ângulos internos, principalmente do ângulo axio-pulpar para
possibilitar maior volume de amálgama e redução do efeito cunha
 Remoção de esmalte gengival sem apoio e arredondamento dos ângulos gengivo-vestibular e
gengivo-lingual
 Rompimento do ponto de contato com o dente adjacente (0,3 a 0,5 mm)
 Parede axial com mesma convexidade proximal
 Curva reversa paralela aos prismas com ângulo reto apenas na margem vestibular.
Desnecessária na margem lingual

MATRIZES

 Deve ser rígida, de fácil aplicação e remoção.


 Devem evitar excesso de material a nível gengival, obtendo ponto de contato ideal e
contorno anatômico correto.
 Podem ser universais ou individuais
 A posição deve ser 0,3 mm dentro do sulco gengival e 0,5 mm acima da futura crista
marginal

AMALGAPINS: Consiste na confecção de orifícios de dentina de profundidade variável para


obter menor pressão interna na dentina. Para cada cúspide ou crista marginal perdida, é
necessário um amalgapim.
PINOS PRÉ FABRICADOS + AMÁLGAMA

 Mínimo de 0,5 mm de dentina entre o pino e a parede axial


 2mm de amalgama sobre o topo dos pinos
 Até 2mm de pino estendido dentro do amalgama
 Distância mínima inter-pinos depende do diâmetro dos pinos
 Localizados em diferentes níveis quando necessários 3 ou mais pinos
 CIMENTADOS: Orifícios passivos; Profundidade de 3 a 4 mm de dentina
 RETIDOS POR FRICÇÃO: Orifícios menores que os diâmetros dos pinos
 AUTO-ROSQUEAVEIS: Orifícios menores que os diâmetros dos pinos; Profundidade de
1,3 a 2 mm de dentina.

Preparação e Restauração Classe 1 Amálgama

São as lesões de cárie que se originam nas regiões de sulcos, fóssulas,cicatrículas e em


defeitos estruturaisdo esmalte.

Verniz cavitário: selador de cavidade impede que os íons de prata do amálgama manchem os
túbulos dentinários e é isolante elétrico.

 Manipulação Amálgama
 Verniz cavitário;
 Apertar o êmbolo;
 Amalgamada -> trituração;
 Porta Amálgama até cavidade;
 Condensador;
 Brunidor;
 Escultura com Hollemback;
 Alinhamento com algodão;
 Desgaste com oclusão do paciente.

Localização Classe 1

o Oclusal dos dentes posteriores;


o Terço oclusal da face vestibular dos molares inferiores;
o Terço oclusal da face lingual dos molares superiores;
o Região do cíngulo dos dentes anteriores.
Características Classe 1

Lesões se estendem mais em profundidade do que em superfície, devido a disposição dos


prismas de esmalte, espessura da dentina e a dificuldade em se obter a limpeza mecânica da
região.

Posição de Trabalho Classe 1

o Operador em posição de 9h a 12h (45° a 90°) em relação ao manequim/paciente


o Posicionar a altura do manequim que permita manter os antebraços paralelos ao solo
o Sentar com o tronco ereto
o Sentado com as coxas paralelas ao solo

Técnica de Preparo Classe 1


Envolver áreas oclusais susceptíveis à cárie porém, preservando estruturas de reforço
taiscomo: vertentes triturantes, cristas marginais, ponte de esmalte.
Forma de Retenção e Resistência
Parede pulpar plana
Profundidade > que a largura V-L (1/4 a 1/3)
Paredes circundantes PARALELAS - 56
CONVERGENTES – 245

Ângulos internos NÍTIDOS - 56


ARREDONDADOS – 245

56- Broca Cilíndrica

245- Broca Cone Invertido

Retenção -> amálgama não se desloque

Resistência -> amálgama não frature

Compressão -> pressão mastigação

Tração -> remoção amálgama

Cisalhamento -> forças em sentidos opostos

Rotação -> ocorre em tipo 2. Amálgama pode rodar na cavidade.


56-> ângulo interno nítido (> chance de fratura).

245-> ângulo interno arredondado (diminui o esforço, < chance de fratura).

Tratamento das Paredes de Esmalte

A finalidade do tratamento das paredesde esmalte é de possibilitar o


melhorvedamento marginal entre o materialrestaurador e a estrutura dentária.

Características do Preparo
Broca 56
Abertura V-L com 1/4 desta distância
Pulpar plana e perpendicular ao longo eixo
Paredes circundantes PARALELAS ENTRE SI
Diedros (2ºgrupo) DEFINIDOS E NÍTIDOS
Cavo-superficial nítido e sem bisel

Broca 245
Abertura V-L com 1/4 desta distância
Pulpar plana e perpendicular ao longo eixo
Paredes circundantes CONVERGENTES (O)
Diedros (2ºgrupo) ARREDONDADOS
Cavo-superficial nítido e sem bisel
Amálgama Dentário
o Longevidade clínica comprovada
o Diminuição da infiltração marginal
o Facilidade de manipulação
o Baixa sensibilidade técnica
o Resistência ao desgaste
o Bacteriostático
Restauração

O amálgama é triturado, levado à cavidade e condensado de encontro às paredes


preenchendo os espaços vazios. Sendo depois esculpido para devolver a porção
anatômica perdida do dente.

Técnica Operatória Cavidade Simples


Levar em porções (PORTA-AMÁLGAMA)
Condensadores com diâmetro crescente (WARD)
Brunidura pré-escultura
Escultura (Hollenback 3s/3ss, Cureta 11 ½)
Brunidura
Ajuste da oclusão

Técnica Operatória Cavidade Composta


Colocação de porta-matriz universal emconjunto com a matriz de BARTON
Inserir e condensar o material na caixa
Passos seguintes idem cavidade simples

Matriz de Barton
Matriz e porta-matriz no dente
Pedaço trapezoidal de matriz de aço
Estabilização com cunha/godiva
Condensação na caixa (Ward nº1)
Escultura e ajuste
Restaurações em Amálgama Classe 2

o Escolha e Adaptação da matriz


o Estabilização da Matriz
o Condensação do amálgama
o Brunidura pré-escultura
o Escultura
o Ajuste oclusal
o Alisamento do Amálgama

Matriz
É um suporte metálico que substitui uma ou mais paredes ausentes.

Finalidades
Facilitar na reconstrução do Amálgama
Matrizes Universais

São matrizes presas à porta – matrizes e adaptadas a vários casos, permitindo a


utilização de uma mesma fita para mais de uma restauração.

PORTA - MATRIZES
IVORY (No. 8)
BRONNER
TORK
SQVELAND
TOFFLEMIRE – o mais utilizado

Matriz de Tofflemire

Cunhas de Madeira
Adaptar a matriz na região gengival
Separar ligeiramente os dentes, para compensar a espessura da matriz
Relação de contato correta
Condensação
Objetivos
Adaptação do material às paredes do preparo
Eliminação de porosidades do Amálgama
Eliminação de excesso de Mercúrio

Condensadores Manuais
BLACK
WARD
BRONNER
HOLLENBACK
MARKLEY
Deve ser iniciada pelas caixas proximais utilizando condensadores pequenos,
compatíveis com o tamanho da caixa.

Brunidura Pré-Escultura
Atuar como última fase da condensação
Melhorar adaptação do Amálgama
Remover excesso do Mercúrio
Escultura
Devolver a função mastigatória
Uma boa escultura deve evitar
Contatos prematuros
Distúrbios na ATM;
Distúrbios no sistema estomatognático.

A restauração deve seguir as formas anatômicas características de cada dente.

Não deve ser muito rasa: Interferências oclusais


Não deve ser muito profunda: Fragilidade da restauração

A escultura deve estar limitada estritamente ao contorno do preparo cavitário.

Aquém da Margem:Degrau indesejável


Excesso:Acúmulo de placa, fratura do material
INSTRUMENTAIS
FRAHM
WARD
HOLLENBACK Nos. 3 e 3S
DISCÓIDE CLEÓIDE
CURETAS
Alisamento

O alisamento deve ser realizado com o objetivo de se obter uma superfície mais
lisa e homogênea, melhorando a adaptação do amálgama nas margens do preparo.

Matriz Individual
São matrizes confeccionadas especialmente para cada caso, possibilitando uma
melhor reprodução do contorno e dos contatos proximais das restaurações.
Tipos:
Matriz reforçada por godiva
Matriz rebitada
Matriz em forma “T”
Tempos Operatórios

1. ABERTURA E CONTORNO
2. FORMA DE RESISTÊNCIA
3. FORMA DE RETENÇÃO
4. FORMA DE CONVENIÊNCIA
5. REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO
6. ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE
7. LIMPEZA DA CAVIDADE

Forma de Retenção e Resistência


• Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente
• Paredes vestibular e lingual paralelas entre si
• Parede pulpar plana e paralela a gengival

A altura da parede gengival tem que ter pelo menos 2mm se não desloca o
material restaurador (retenção). A altura dá resistência a fratura.

As retenções da oclusal podem serdispensadas, mas na caixa proximal,podemos


executar canaletas....
As canaletas aumentam a retenção e impede a rotação/deslocamento na cavidade

Forma de Conveniência
o Parede pulpar (dentes 34 e 44 inclinada)
o Expulsividade da parede axial (resistência)
o Acesso pela oclusal para remover cárie na proximal
Forma de Conveniência torna o preparo mais fácil de ser executado.
Maior volume de amálgama, maior resistência à fratura: parede axial expulsiva.
Quando não tem cárie na oclusal: faz slot!

Remoção da Dentina Cariada

Acabamento da Cavidade
1. ACABAMENTO DA CAVIDADE
2. Alisamento (refinamento) do ângulo cavo-superficialda caixa oclusal
3. Aplainamento do ângulo cavo-superficial gengival (SEMPRE QUE EXISTIR
UMA PAREDE GENGIVAL)
4. Arredondamento do ângulo axio-pulpar (resistência e retenção)
Alisamento com ponta F ou FF. Aplainamento -> na parede gengival com
recortador de margem gengival. Arredondamento do ângulo áxio-pulpar.

Quanto maior o volume do material, mais resistência.

AMÁLGAMA ADESIVO: Preferência por adesivos quimicamente ativados ou


duais. O mecanismo de união desses sistemas adesivos é baseado na técnica do
condicionamento ácido total, hibridização de estrutura dental e no emprego do
adesivo que irá imbricar-se na restauração do amalgama.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AMALGAMA:

 Os vernizes cavitários devem ser utilizados para proteção do complexo


dentinopulpar em todas as ligas
 Quando a opção de proteção for a utilização de cimentos ionoméricos, a
limpeza da cavidade pode ser realizada com ácido poliacrilico.
 Quando a parede de fundo axial ou pulpar após a remoção da dentina cariada
apresentar uma concavidade, esta pode ser forrada e reconstituída com o
próprio agente forrador
 O amálgama pode ser aplicado em cavidades submetidas a esforços
mastigatórios diretos e apenas em cavidades profundas
 A inserção do amálgama deve ser iniciada nos ângulos diedros usando
condensadores com ponta ativa e força de condensação compatível com o tipo
de liga.
 Em algumas situações clinicas, pode-se manter esmalte sadio sem suporte
dentinário, desde que se utilize um material resiliente para atuar como resina
superficial
 Os preparos devem ter forma de resistência e retenção com paredes
circundantes convergentes para oclusal, com ângulos internos próximos de 90°
e ângulo cavo superficial de 270°.
 A corrosão da superfície da restauração de amálgama exposta ao meio bucal,
é decorrente da formulação paulatina de óxidos, que promovem o vedamento
da interface dente/restauração
 Para confecção de uma cavidade complexa, classe II em molar inferior, se faz
necessária uma curva reversa de hollemback nas paredes vestibular e lingual,
formando um ângulo de 90° com a superfície proximal.
 A forma de contorno consiste na definição da área de superfície do dente a
ser incluída no preparo. A forma de retenção é a forma dada a cavidade para
torna-la capaz de reter a restauração, impedindo seu deslocamento. A forma
de resistência consiste na etapa de remoção dos prismas de esmalte sem
suporte e a forma de conveniência é a etapa que visa possibilitar a
instrumentação adequada do preparo e a inserção do material restaurador.

CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO

 Pó do cimento de silicato + Liquido do cimento de policarbonato


 É um sal hidratado resultante da reação química tipo ácido/base em que a
parte acida é a solução de ácido poliacrilco e ácido tartárico (orgânicos)
 Óxidos de lantânio, de bário, de estrôncio e zinco são responsáveis pela
radiopacidade do ionômero

 Ácido tartárico: Aumenta o tempo de trabalho; Acelera a reação de presa;


Aumenta a força coesiva do cimento; Aumenta a resistência à compressão.
Não aumenta a vida útil do liquido usado para preparar o cimento
 Ácido Itaconico: Reduz a tendência a geleificação; Aumenta resistência ao
congelamento; Melhora estabilidade do armazenamento; Reduz a
viscosidade
 Ácido Maleico: Aumenta a velocidade da reação; Proporciona resistência
inicial alta
 Ácido poliacrilico: Responsável pela adesão.

REAÇÃO DE PRESA

 Deve-se usar espátula de plástico, e placa de vidro; A proporção de pó e


liquido é geralmente é de 3:1, devendo ser manipulado por no máximo 45
segundos. A reação de presa engloba três processos:

 DESLOCAMENTO DE IONS: Ocorre ainda na placa de vidro. Sinal clinico


com aspecto brilhante. É nesse momento que o CIV deve ser inserido na
cavidade para garantir a adesão
 ADESÃO QUIMICA INICIAL: Ocorre nos 5 minutos iniciais após o início
da mistura e seu aspecto é opaco; Nessa fase já pode ser esculpido; Tem
elevada sensibilidade a umidade.
 ADESÃO FINAL: Também chamada de adesão maturada, é responsável
pelo tempo de presa final. Somente após 24 horas é que idealmente pode-
se utilizar brocas sobre o ionômero de vidro

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A COMPOSIÇÃO:

 CONVENCIONAL: Reação química ácido/base; O pó apresenta fluoraluminio


silicato e o liquido uma solução aquosa de ácido poliacrilico ou polimaleico.
 ANIDRO: Apresenta menor tempo de trabalho e de presa, com
armazenamento limitado. O pó contem partículas de vidro e ácidos liofilizados
e o liquido água destilada.
 REFORÇADO POR METAL: Melhores propriedades mecânicas. Proporção 1:1
em peso ou 1:7 em volume. O pó contem partículas de vidro e metal e o liquido
solução aquosa de ácido poliacrilico ou polimaleico
 MODIFICADO POR RESINA: Reação ácido/base e reação de fotoativação.
Apresentam uma adição de 5% de componentes resinosos, essencialmente
HEMA e pequenas quantidades de fotoiniciadores

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A INDICAÇÃO:

 TIPO I: Indicados para cimentação de prótese, núcleos e dispositivos


ortodônticos
 TIPO II: Restaurações
 TIPO III: Forramento ou base de restaurações e selamento de cicatrículas e
fissuras
 TIPO IV: Forramento e proteção pulpar

PROPRIEDADES:

 ADESÃO A ESTRUTURA DENTAL: Maior em relação ao esmalte do que a


dentina. Os resinosos apresentam maiores resistência de união do que os
convencionais. O condicionamento prévio deve ser com ácido poliacrilico de 10
a 25% por 10 segundos.
 LIBERAÇÃO DE FLÚOR: Ocorre de modo mais intenso nas primeiras 48
horas. A aplicação tópica de flúor pelo profissional pode recarregar íons flúor
para a restauração, dessa forma a estrutura dental se torna mais resistente a
desmineralização e proporciona a remineralizarão da estrutura dentaria já
desmineralizada, além de inibir o crescimento bacteriano. QUANTO MENOR
O PH, MAIOR LIBERAÇÃO DE FLUOR

 BIOCOMPATIBILIDADE: Deve-se a capacidade de adesão à estrutura, ao


alto peso molecular do ácido poliacrilico e a rápida precipitação do ácido pelos
íons cálcio dos túbulos dentinarios

 EXPANSÃO TÉRMICA: O coeficiente de expansão termina é próximo ao da


estrutura dental. Isso auxilia na manutenção de um adequado vedamento
marginal ao longo tempo
 LIMITAÇÃO DA RESISTÊNCIA MECÂNICA: A resistência é insuficiente
para permitir sua indicação em dentes posteriores em áreas sujeitas a
grandes esforços mastigatórios

 LIMITAÇÃO DA ESTÉTICA: Os modificados por resina apresentam melhor


propriedade estética e de polimento. Os convencionais apresentam um
aspecto poroso, sendo assim, uma estética pobre.

INDICAÇÕES

 Selamento de cicatrículas e fissuras


 Classe I conservadoras
 Classe II tipo túnel ou slot horizontal
 Classe III e Classe V; Adequação do meio
 ART
 Forramento
 Restauração de dentes decíduos
 Cimentação de peças protéticas e ortodônticas
 Núcleo de preenchimento e técnica do sanduiche.
CONTRAINDICAÇÕES

 Regiões submetidas a esforços mastigatórios


 Regiões com demanda estética
 Classe I ampla
 Classe II com envolvimento de crista marginal
 Classe III com envolvimento estético
 Classe IV; Substituição de cúspides
 Grandes áreas vestibulares

Obs.: Papel da água - A sinérese provoca alterações dimensionais, perda de


propriedades mecânicas, problemas na adesão e ocorrência de trincas e
rachaduras; A embebição provoca uma matriz porosa, maior susceptibilidade a
erosão e alteração da cor. Para evitar esses efeitos, se faz necessária a
proteção do CIV do ambiente bucal, por adesivo, vaselina, verniz cavitário, ou
esmalte para unhas (base)

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE CIV

 A liberação de flúor não tem relação com alta solubilidade ionomérica.


 O bom vedamento marginal se deve ao coeficiente de expansão linear e a
adesividade ao dente
 O mecanismo de adesão do ionômero a estrutura dental, envolve a quelação
dos grupos carboxílicos dos poliácidos do material com o cálcio existente no
esmalte e na dentina
 A técnica de restauração mista ou sanduiche associa as características
desejáveis do ionômero e da resina composta ou amalgama, melhorando as
características finais da restauração.
 Além do CIV um outro material capaz de apresentar liberação de flúor é o
cimento de silicato
SISTEMAS ADESIVOS

VANTAGENS:

 Possibilidade de preservar tecido dental hígido durante preparo cavitário


 Redução da microinfiltração
 Diminuição de sensibilidade pós operatória
 Diminuição de manchamento marginal
 Esforço da estrutura dental enfraquecida
 Melhor distribuição de estresse funcional
 Possibilidade de confeccionar reparos de restaurações deficientes com
mínimo de desgaste dental.
 Possibilidade de realizar restaurações estéticas com o mínimo de desgaste
possível
 Reduz a necessidade de desgaste no preparo para restaurações indiretas:
 Reforço interno de raízes frágeis

LIMITAÇÕES:

 Exige maior treinamento do profissional


 Composição e armazenamento
 Flexão dental na região de lesões de abfração e apertamento

COMPONENTES:

 ACIDO FOSFÓRICO: Acido forte com baixo peso molecular e elevado poder
de penetração pelos túbulos dentinários
 PRIMER: Monômeros resinosos hidrofílicos ou bifuncionais. Apresentam
maior cadeira hidrofílica e menor cadeia hidrofóbica; O principal constituinte
é o HEMA
 ADESIVO: Monômeros resinosos hidrofóbicos que não contem solventes nem
água em sua composição. O principal componente é o BIS GMA.

MECANISMO DE UNIÃO:

 ESMALTE: Ocorre por meio da transformação da superfície em uma


superfície irregular pelo condicionamento ácido; Os monômeros resinosos são
levados para dentro das porosidades; O ângulo de contato entre adesivo e
esmalte deve ser pequeno para permitir uma boa capacidade de
umedecimento. A tensão superficial do sistema adesivo deve ser menor que a
energia de superfície de substrato dentário.

Obs.: O esmalte pode ser prismático ou aprismático, este último localiza-se na


superfície de dentes decíduos, região cervical de permanentes e cicatrículas e
fissuras de permanentes, e são mais resistentes ao condicionamento ácido, e por
isso sugere-se dobrar o tempo de aplicação.

Obs2: O condicionamento ácido sobre o esmalte pode ser: TIPO I (Remoção dos
núcleos dos prismas do esmalte); TIPO II (Dissolução da periferia dos prismas
de esmalte); TIPO III (Áreas com padrão não relacionado a morfologia dos
prismas)

DENTINA:

 Desafio devido a quantidade de água presente na dentina


 Tempo menor de condicionamento ácido, que resulta na remoção do smear
layer e na desmineralização da dentina subjacente.
 Os sistemas adesivos de 4ªgeração baseiam-se na remoção total da lama
dentinaria e na exposição da rede de colágeno.
 Após a lavagem do ácido a dentina deve ser mantida umedecida a fim de
favorecer a ação do primer, estes por sua vez aumentarão a energia de
superfície da dentina que fora diminuída pelo condicionamento com ácido
fosfórico
 Os monômeros são frequentemente diluídos em solventes que tem
capacidade de deslocar a água presente no fluido dentinario para a trama
de colágeno
 Após a evaporação do conjunto solvente-água, o adesivo é aplicado e
alcança a dentina impregnada pelo primer, formando uma camada ácido-
resistente chamada CAMADA HÍBRIDA
 A presença de O2 inibe a fotopolimerização da camada superficial, o que
permitirá uma polimerização conjunta com a resina posteriormente
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS

 Os adesivos da 5ª geração têm a formulação em frasco único. Uma das


classificações divide os adesivos em convencionais (2 e 3 passos) e
autocondicionantes (1 ou 2 passos)
 Os convencionais caracterizam-se pela etapa de condicionamento ácido
isolado, removendo completamente o smear layer.
 Já os autocondicionantes de 1 passo têm no mesmo frasco uma solução com
função de desmineralização, infiltração de monômeros e ligação com material
restaurador = Duvida sobre a qualidade do condicionamento ácido. Nestes
também, há maior prevenção do colabamento das fibras colágenas. O smear
layer não é removido, e sim modificado a fim de facilitar a penetração do
adesivo na dentina adjacente, obtendo-se união química e micromecânica.
Menores riscos de nanoinflitração

NANOINFILTRAÇÃO:

 Havendo maior desmineralização (maior condicionamento ácido), haverá


espaços de exposição de colágeno e não impregnação de monômeros sob a
camada hibrida, gerando nanoinfiltração, onde ocorre movimento dos fluidos
dentinarios, provocando sensibilidade dentinária

OBS: PAPEL DA ÁGUA

 A água mantem a rede de colágeno integra para permitir a difusão dos


monômeros.
 A dentina não deve ser totalmente seca.
 Nos sistemas adesivos que já contem água, ela pode ser um pouco mais seca,
mas não totalmente. Estes evaporam mais lentamente e devem ser aplicados
de forma ativa. Já no caso dos sem água em sua composição, não devem ser
aplicados de forma ativa, pois podem evaporar precocemente e não exercer o
deslocamento da água residual, comprometendo a infiltração dos monômeros
resinosos
 A remoção do excesso de umidade deve ser realizada por absorção.
 Um super-molhamento é MAIS PREJUDICIAL do que um ressecamento
dentinário
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE SISTEMAS ADESIVOS:

 A teoria que defende a movimentação de fluidos dentinários provenientes da


polpa por dentro dos túbulos dentinários, é a hidrodinâmica de Brannstrom.

 A adesão á dentina está diretamente relacionada com a profundida dos


preparos cavitários e com o número de túbulos dentinários que na região
próxima a polpa é bem maior que na junção dentina/esmalte, o que altera os
valores de adesão.

 Os solventes utilizados nos primers dos sistemas adesivos se misturam


rapidamente a água da superfície da dentina, aumentando sua pressão de
vapor, favorecendo sua evaporação e possibilitando que as fibrilas de colágeno
sejam envolvidas por monômeros resinosos

 Após a exposição da rede de fibras colágenas por meio do condicionamento


ácido, caso essa camada seja desidratada somente com jato de ar, haverá o
colapso das fibras e perda significativa dos espaços interfibrilares

 O principal benefício do adesivo com carga é diminuir o valor do modulo de


elasticidade na interface dente/restauração, beneficiando técnicas adesivas,
principalmente em áreas críticas como as caixas proximais de restaurações de
dentes posteriores

 A exposição das fibras colágenas só ocorre após o condicionamento ácido em


dentina

RESINAS COMPOSTAS

INDICAÇÕES:

 Necessidade de restaurações estéticas


 Restaurações de lesões oclusais e/ou proximais de tamanho pequeno a médio
 Presença de esmalte em todo ângulo cavossuperficial
 Sem contato cêntrico na interface dente/restauração ou na superfície desta
VANTAGENS:

 Preparo conservador
 Estética
 Reforço do remanescente dental
 Facilidade de reparo
 Custo inferior comparado com restaurações indiretas.

LIMITAÇÕES:

 Contração de polimerização
 Caso o antagonista for em cerâmica provocará desgaste excessivo da
resina
 Possibilidade de manchamento
 Capacidade insuficiente de promover efeito anticariogênico

COMPOSIÇÃO:

 MATRIZ ORGÂNICA RESINOSA: Bis-GMA; UDMA; Bis-EMA. Devido ao


alto peso molecular, os 2 primeiros são extremamente viscosos a temperatura
ambiente, o que dificulta a incorporação da carga a matriz. Para superar esse
problema, os diluentes a base de dimetacrilatos (TEGDMA, EDMA) são
incluídos para tornar o material mais fluido para ser utilizado clinicamente,
entretanto a incorporação desses diluentes aumentam a contração de
polimerização. O Bis-EMA é capaz de possibilitar uma redução da contração
de polimerização.

 Para prevenir a polimerização espontânea, se utilizam inibidores como a


hidroquinona (0,1%) e hidroxi-tolueno-butilado

 CARGA INORGÂNICA: Com a incorporação de cargas, diminui-se a


quantidade de matriz orgânica, diminuindo a contração de polimerização, a
absorção da água e o coeficiente de expansão térmica, e aumentou-se a
resistência ao desgaste e o modulo de elasticidade. A incorporação excessiva
de carga pode prejudicar a estética do material

 AGENTE DE UNIÃO: Silano; Melhora as propriedades mecânicas e a


estabilidade hidrolitica do compósito
 SISTEMA ATIVADOR-INICIADOR: Agentes que propiciam a reação de
polimerização das resinas.

 Para compósitos quimicamente ativados, a amina aromática terciaria segmenta


o peroxido de benzoíla, dando início ao processo de autopolimerização

 Para compósitos fotoativados, a luz visível azul com comprimento de onda em


torno de 470nm ativa a canforoquinona, propiciando a interação reativa com
uma amina anafilática terciaria.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO MÉTODO DE ATIVAÇÃO:

 QUIMICAMENTE ATIVADAS OU AUTOPOLIMERIZADAS: Reação iniciada


pela mistura de duas pastas, a reação é uniforme em toda a massa,
independente da espessura.

 Incorporação de ar, manchamento, redução das propriedades físicas, falta de


controle do tempo de trabalho, menor resistência

 FOTOATIVADAS: Pasta única com fotoiniciadores; Para resinas de cores


mais escuras, deve-se aumentar o tempo de polimerização em 10 segundos.
Controle do tempo de trabalho; Menor porosidade; Maior resistência ao
desgaste; Maior estabilidade de cor; Acessibilidade relativamente inferior a
certas regiões mais precárias. Geram maior tensão do que a autopolimerizadas

 DUAIS: AUTO + FOTO

CLASSIFICAÇÃO QUANTO O TAMANHO DAS PARTÍCULAS:

 MACROPARTICULADAS: Tamanho varia de 15 a 100 µm; Tipo de carga é


quartzo ou vidro. Possui alta resistência a compressão, maior dureza, alta
rugosidade superficial e tendência a descoloração
 MICROPARTICULADAS: Tamanho médio de 0,04 µm. Tipo de carga é sílica
coloidal. Propriedades físicas e mecânicas inferiores e propriedades ópticas
superiores. Alto grau de polimento final; Apresentam baixo grau de
elasticidade
 HÍBRIDAS: Combinação de micro e macroparticuladas com propriedades
físicas e mecânicas superiores
 MICROHÍBRIDAS OU NANOHÍBRIDAS: Resinas que apresentam uma
combinação entre micropartículas e partículas maiores. Tamanho médio entre
0,6 e 0,8 µm. Maior resistência ao desgaste
 NANOPARTICULADAS: Compostas por partículas de carga entre 20 a 75
mm. Apresentam maiores porcentagem de carga e lisura superficial do que as
microparticuladas. Propriedades mecânicas semelhantes as das resinas
hibridas

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ESCOAMENTO

 ALTO ESCOAMENTO OU FLOW: Carga ocupa 60% do peso total; Alta


contração de polimerização
 MÉDIO ESCOAMENTO: Microparticuladas e microhibridas; Necessitam da
utilização de dispositivos para obtenção de adequado ponto de contato. Carga
representa 70 a 75% do conteúdo
 BAIXO ESCOAMENTO OU CONDENSÁVEIS: Possibilidade de obtenção de
ponto de contato sem necessidade de uso de outros dispositivos. Mantém a
forma por algum tempo antes da fotoativação. Carga representa 84% do
conteúdo. Maior resistência ao desgaste, baixa contração de polimerização.
Menos políveis e de cores limitadas.

CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO

 Relacionada ao conteúdo de partículas inorgânicas, quanto mais partículas,


menor a contração.

 Compósitos fotoativados contraem igualmente ao autoativados, Porem os


fotoativados contraem em direção as paredes de maior adesão. Os
autoativados contraem em direção ao centro da massa

 Depende do tamanho do incremento, intensidade da luz, técnica de


fotoativação e configuração do preparo cavitário (Fator c)

 O fator C é calculado pela divisão do número de paredes aderidas pelo


número de paredes livres. Ex: Em uma cavidade classe I, temos 5 paredes
aderidas (mesial, distal, vestibular, lingual e pulpar), dividida por apenas 1
parede livre, que é a oclusal, resultando em um fator C de 5, considerado alto,
pois o fator C ideal é de 1 a 1,5. Quanto menor o fator, maior a área livre para
o escoamento de tensões de polimerização

 Ponto G significa o ponto em que a resina não é mais passível de deformação.


As fotos ativadas atingem seu ponto G mais rapidamente, e por isso possuem
menos tempo para liberar as tensões resultantes da contração de
polimerização

 A contração de polimerização dos compostos fotoativados ocorre contra a


direção da luz
 A polimerização da resina fotopolimerizavel continua a ocorrer por pelo menos
um dia

CONSIDERAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTO RESTAURADOR:

 O dente é policromático, a resina monocromática

 As cavidades proximais mais adjacentes devem ser restauradas uma a uma,


sendo que a menor deverá ser restaurada primeiro

ACABAMENTO E POLIMENTO (OBJETIVOS)

 Minimizar acúmulo de placa e impregnação por corantes


 Aumentar a resistência dos compósitos
 Melhorar a tolerância dos tecidos periodontais a restauração
 Preferencialmente realizados após 24 horas para que ocorra expansão
higroscópica e minimize a contração de polimerização

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE RESINAS COMPOSTAS:

 Ao se utilizar a resina composta, não é indicado o uso de ZOE para


forramento, tendo em vista que o eugenol atrapalha a polimerização da resina.

 As restaurações preventivas criadas por Beltrame são contra indicadas em


pacientes com alta incidência de cárie
 Para preparos classe II em resina composta, o ângulo cavosuperficial da
parede gengival não deve ser biselado; A parede gengival deve ser côncava no
sentido oclusal

 O acesso a lesão deve ser realizado preferencialmente pela palatina ou


lingual, quando uma abordagem direta não for possível

 A proteção do complexo dentina-polpa em cavidades de profundidade rasa


deve ser realizada por meio da hibridização

 Os ângulos internos da cavidade devem ser arredondados

 O ângulo cavosuperficial oclusal deve ser biselado

 Os compósitos para dentes posteriores apresentam redução do tamanho


médio de partícula, predominando as resinas hibridas e microhibridas

 Tonalidades mais escuras de material tem dificuldade de ser polimerizadas


até profundidade maiores

 Para REPAROS em restaurações com compósitos, não se faz necessário o


condicionamento ácido para melhora de retenção

 A resina composta mais indicada para restaurar um lesão cervical não cariosa
deve apresentar um baixo modulo de elasticidade

 Se a polimerização for inadequada poderemos ter consequências como


deficiência nas propriedades mecânicas evidenciada principalmente pela pouca
resistência ao desgaste

CLAREAMENTO DENTAL

INDICAÇÕES

 Dentes com coloração amarelada, escurecida, machados pela deposição de


corantes provenientes de dieta, fumo entre outros fatores
 Manchamento moderado por tetraciclina
 Manchamento por fluorose
 Alteração de cor por traumatismo
 Escurecimento fisiológico pela idade
 Alteração intrínseca provocada por doenças sistêmicas tal como sarampo,
febre reumática, porfiria congênita, eritroblastose fetal e escarlatina.

LIMITAÇÕES

 Baixa previsibilidade
 Baixa longevidade
 Autores afirmam que o clareamento interno tem durabilidade de 1 a 3
anos, o externo supervisionado de pelo menos 12 meses; O externo de
consultório de 6 a 24 meses e a microabrasão geralmente é permanente
 Deve-se ter cuidado com a ingestão indevida por crianças, podendo causar
anomalias dentarias

ETIOLOGIA DAS MANCHAS

 As manchas da superfície dentária são chamadas de extrínsecas, já as


localizadas no íntimo da estrutura dental são as intrínsecas. As extrínsecas
são adquiridas no meio bucal após a erupção dos dentes, e rugosidades,
porosidades e presença de trincas favorecem o manchamento. Já as
intrínsecas podem ser de natureza congênita ou adquirida, estas últimas são
ainda classificadas como pré eruptiva ou pós eruptiva.

 As manchas congênitas são geralmente associadas a alterações estruturais no


momento da formação do dente. Ex: Dentinogênese imperfeita; Hipoplasia do
esmalte e fluorose

 A alta concentração de flúor na dieta resulta em uma matriz deficiente e na


calcificação inadequada do esmalte. Clinicamente, os dentes acometidos
apresentam esmalte excessivamente opaco e com manchas que podem variar
do branco ao marrom escuro, e também podem apresentar áreas típicas de
erosão. Na fluorose branda o tratamento apresentará resultados
satisfatórios, já na moderada, o tratamento restaurador ou técnicas de micro
abrasão do esmalte poderá ser indicadas como coadjuvantes

 As manchas pré eruptivas adquiridas são causadas pela infusão de pigmentos


na dentina durante estágios críticos do desenvolvimento do dente. Por
exemplo a eritroblastose fetal e a icterícia grave.
 As manchas por tetraciclina também são pré eruptivas, e são mais comuns
quando administradas do 2 trimestre de gravidez aos 8 anos de idade; Um
derivado clamado minociclina, podem manchar elementos já irrompidos. As
moléculas de tetraciclina são incorporadas a dentina por quelação com o
cálcio, formando ortofosfato de tetraciclina, podendo variar de tipo 1 ao 4 de
acordo com a severidade. Os dois primeiros tipos respondem bem ao processo
clareador, já os dois últimos devem ser tratados com procedimento
restaurador

 As manchas intrínsecas adquiridas pós eruptivas são causas principalmente


pelo envelhecimento, impregnações metálicas e traumatismo, associados ou
não a necrose pulpar. As alterações por traumatismo podem regredir
espontaneamente de dois a três meses após o traumatismo.

 O uso de materiais restauradores no interior do conduto radicular também


pode provocar o escurecimento dos dentes.

MECANISMO DE AÇÃO

 Os agentes clareadores são veículos de radicais de O2 de baixo peso


molecular, que tendo grande instabilidade, quando em contato com os tecidos,
promovem oxidação e redução dos pigmentos incorporados a eles. Essas
substancias reagem com macromoléculas responsáveis pelo pigmento e por
oxidação os materiais orgânicos vão sendo convertidos em moléculas menores
e mais simples, e acabam sendo total ou parcialmente eliminados da estrutura
dental por difusão.

AGENTES CLAREADORES:

 PEROXIDO DE HIDROGÊNIO: Principal veículo de O2 para as técnicas de


clareamento. Em contato com os tecidos, se degrada em O2 e H2O. É
Naturalmente encontrada no corpo humano. Sua concentração pode várias
entre 1 e 10% para clareamento supervisionado, e entre 30 e 38% para
clareamento de consultório

 PEROXIDO DE CARBAMIDA: Quando em contato com os tecidos ou com a


saliva, dissocia-se em 30% de peroxido de hidrogênio e 70% de uréia. A uréia
tem a função de inibir a fermentação dos carboidratos e a formação do ácido
lático na placa, elevando o pH. Dissocia-se em dióxido de carbono e amônia,
que facilita a penetração do O2 pois aumenta a permeabilidade da estrutura
dental. O carbopol e polyox são agentes espessantes para prolongar a
liberação de oxigênio. Sua concentração varias de 10 a 22% para clareamento
supervisionado e 35% para clareamento de consultório. É mais eficiente nas
primeiras horas, diminuindo gradativamente sua eficiência

 PERBORATO DE SÓDIO: Pó associado a água oxigenada ou destilada


indicado para clareamento interno. Em contato com umidade, decompõe-se em
metaborato de sódio e peroxido de hidrogênio, e a partir daí, libera o2 ativo.

SEGURANÇA BIOLÓGICA

 A sensibilidade ocorre devido ao pH da solução associado a característica de


livre difusão do material por meio das estruturas dentarias.
 Um efeito colateral possível é a ulceração da gengiva marginal pelo contato
com o gel clareador
 Nos primeiros 7 dias ocorre um decréscimo na resistência de união. Ou seja,
deve-se esperar 7 dias para realizar uma restauração devido a possibilidade
de inibição do sistema adesivo
 A citotoxicidade do peroxido de carbamida e semelhando ao ZOE

Fatores que interferem na reabsorção externa:

 Contato direto do agente clareador com o periodonto


 Difusão da solução por meio dos túbulos dentinários em direção ao
ligamento periodontal
 Ação agressiva do calor utilizado e um selamento biológico inadequado.

A reabsorção externa/cervical da raiz pode ocorrer de 2 a 7 anos após o


tratamento. O processo desnatura a dentina em contato com a cervical,
tornando o tecido imunologicamente diferente, assim o organismo o interpreta
como corpo estranho, gerando reabsorção externa.
TÉCNICAS DE CLAREAMENTO

 SUPERVISIONADO: Clareadores com baixa concentração apresentam


efeitos deletérios menores. Maior limitação para pacientes não
colaboradores; Gravidas e lactantes não devem realizar clareamento dental.

 CONSULTÓRIO: Clareadores apresentam maior concentração; Efeitos


deletérios mais significantes; Luz não produz efeitos importantes sobre o
efeito; Hipersensibilidade; Maior atendimento clinico; Menos tempo de
tratamento; Não depende da colaboração do paciente; Mais controle na
técnica

 INTERNO MEDIATO OU WALKING BLEACH: Indicado para dentes


escurecidos e tratados endodonticamente, com normalidade periodontal e
periapical. A coroa deve apresenta-se relativamente intacta. Traumas e falta
no selamento aumentam risco de reabsorção externa. Pode ser realizado com
peroxido de carbamida ou hidrogênio em associação com perborato de sódio.
Entretanto, estudos recentes indicam que o peroxido de hidrogênio está mais
associado a reabsorção externa. Segundo Conceição, a remoção do material
obturador deve ser de 3 mm abaixo do epitélio juncional

MICROABRASÃO

 Indicado para dentes com fluorose. Realizado com uma pasta abrasiva
contendo ácido clorídrico. Após a aplicação faz-se polimento e aplicação de
fluofosfato acidulado.
VAMOS PRATICAR?

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista
1-Qual a importância de confeccionar a curva reversa de Hollenback em um
preparo cavitário?

a)Possibilitar melhor contorno anatômico.

b)Permitir relação de contato proximal.

c)Evitar excesso de material a nível gengival.

d)Proporcionar área de contato.

d)Aumentar a espessura do material restaurador na margem da restauração.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista para Pacientes Especiais
2-Em determinadas situações clínicas que apresentam comprometimento
estrutural das cúspides, as restaurações de amálgama são a única
alternativa restauradora direta. Com isso, se faz necessário lançar mão de
artifícios de retenção adicional, como pinos intradentinários, Amalgapins,
técnicas adesivas especiais (amálgama adesivo) ou mesmo a realização de
desgastes na estrutura dentária para se criar áreas retentivas. Visando
adequada retenção mecânica, qual é o diâmetro considerado ideal (mm) para
os orifícios confeccionados durante a técnica de Amalgapin?

a)0,6.

b)0,7.

c)0,8.

d)0,9.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H
3-Paciente de 57 anos, sexo masculino, vai para atendimento odontológico.
No elemento 35, apresenta lesão de cárie ampla e profunda, envolvendo as
faces ocluso-distal. Durante a remoção da lesão cariosa, somente um ponto
de cerca de 2mm ainda apresenta coloração escurecida, na região mais
profunda da cavidade. As margens da cavidade estão em esmalte. Há um
remanescente de parede vestibular de cerca de 1,5mm. Nessa situação, o
material restaurador mais bem indicado é

a)a resina composta, com prévia colocação de cimento de hidróxido de cálcio e


cimento de ionômero de vidro.

b)a resina composta, apenas.

c)a resina composta, com prévia colocação de cimento de hidróxido de cálcio,


apenas.

d)o amálgama, apenas.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
4-Com a introdução das resinas compostas fotoativas na Odontologia
Restauradora foi possível reestabelecer forma, função e estética tanto dos
dentes anteriores quanto dos posteriores. Entretanto, para que as resinas
compostas à base de metacrilato formem uma rede polimérica, através da
reação de polimerização, deve-se realizar o processo de fotoativação. Desta
forma, em relação ao processo de fotoativação e aparelhos
fotopolimerizadores, é correto afirmar que:

a)a faixa do comprimento de onda do aparelho fotopolimerizador não irá


interferir na capacidade de sensibilização dos fotoiniciadores.

b)se uma fonte de luz apresentar maior densidade de potência (mW/cm²) do que
outra, não significa que o fóton dela tem maior potência.

c)o afastamento da ponteira óptica do material que será polimerizado não


interfere na densidade de potência emitida pelo aparelho.

d)o protocolo de fotoativação de um aparelho com lâmpada halógena e outro


aparelho LED são iguais, pois ambos possuem densidades de potência iguais.

e)fontes de luz distintas que emitem energia dentro do mesmo comprimento de


onda, emitem fótons com energias distintas.
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
5-Um dos materiais restauradores diretos mais utilizados na odontologia
restauradora das últimas décadas que apresenta uma grande durabilidade,
baixo custo, facilidade técnica para utilização, não apresenta adesão às
estruturas dentárias e que, por isso, há necessidade de preparos retentivos
é a(o)

a)resina epóxica.

b)resina acrílica.

c)amalgama dental.

d)cimento ionômero de vidro.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Dentista
6-Nos procedimentos restauradores pode-se fazer necessário o uso de
materiais auxiliares para proteger a polpa dentária de injúrias.
São exemplos dessas injúrias potenciais a serem analisadas, EXCETO:

a)Uso de ácido fosfórico para confecção de resinas compostas em restaurações


diretas.

b)Condução térmica por restaurações metálicas.

c)Contração de presa, que ocorre, única e exclusivamente, nas restaurações de


amálgama.

d)Irritação química ocasionada pela própria constituição química de alguns


materiais restauradores.

Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo -
MG Prova: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG -
Cirurgião Dentista
7-Durante a realização de uma restauração em resina, recomenda-se a
inserção por incrementos para redução do fator C. O fator C pode ser
definido como o quociente

a)entre a profundidade e a largura da camada de resina.


b)de deformação de uma resina em relação ao tempo em anos.

c)entre o número de camadas de resina e a profundidade da cavidade.

d)entre as áreas unidas de uma resina composta e das áreas livres dessa resina.

Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Venda Nova do


Imigrante - ES Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do
Imigrante - ES - Cirurgião Dentista
8-A resina composta é um material restaurador bastante utilizado em
odontologia e, assim como todos materiais, possui suas indicações,
contraindicações, vantagens e desvantagens. Um dos problemas que o
profissional deve evitar ao utilizá-la é a contração de polimerização. São
medidas para o controle da contração de polimerização, EXCETO:

a)Aumento do fator C.

b)Modulação da fotoativação.

c)Técnica incremental de inserção da resina.

d)Uso de bases cavitárias de ionômero de vidro.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião-Dentista (20 horas) – SS
9-A Odontologia restauradora está em constate evolução graças ao
desenvolvimento e surgimento de novos materiais adesivos e restauradores.

Sobre os sistemas adesivos odontológicos, é correto afirmar que

a)a vantagem dos adesivos multicomponentes é a diminuição do tempo de


trabalho, já que os componentes estão disponíveis em um único frasco.

b)adesivos autocondicionantes de passo único exigem a remoção prévia da lama


dentinária (smear layer).

c)adesivos monocomponentes (self etching) devem ser aplicados em camada única


e requerem condicionamento ácido prévio.

d)sistemas adesivos autocondicionantes de dois passos têm desempenho muito


superior comparado aos sistemas adesivos convencionais.

e)nos sistemas autocondicionantes, todos os componentes (ácido, primer e


adesivo) são aplicados simultaneamente sobre os tecidos dentais.
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP -
2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Cirurgião-Dentista
10-Esta restauração envolve a remoção do tecido dentário cariado,
completamente desmineralizado, usando-se apenas instrumentos manuais.
Esse procedimento é seguido pela restauração da cavidade com um material
adesivo que ao mesmo tempo sela qualquer fissura e cicatrícula remanescente
em risco.
Os conceitos expostos anteriormente referem-se

a)à intervenção operatória preventiva.

b)ao tratamento de cáries e cicatrículas.

c)ao tratamento restaurador primário.

d)ao tratamento restaurador atraumático.

e)ao plano operatório preliminar.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Cirurgião-Dentista
11-Na abordagem contemporânea dos preparos cavitários, recomenda-se
remoção da quantidade apropriada de tecido desmineralizado, e a
classificação de Black é utilizada para apontar o local desses preparos. De
acordo com essa classificação, o preparo que for realizado no terço gengival,
nas superfícies vestibular, lingual ou bucal dos dentes corresponde à Classe

a)I de Black.

b)II de Black.

c)III de Black.

d)IV de Black.

e)V de Black.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Cirurgião-Dentista
12-No que se refere a tratamento restaurador de dentes decíduos, julgue o
próximo item.
As características positivas do cimento de ionômero de vidro que permitem o seu
emprego na restauração de dentes decíduos incluem a capacidade desse cimento
de liberar flúor e a de incorporá-lo novamente quando presente na superfície do
dente.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Cirurgião-Dentista
13-Julgue o item a seguir relativo ao procedimento restaurador realizado em
clínica odontológica.

A quantidade de ranhuras, rugosidades e irregularidades produzida durante o


processo de inclusão dos incrementos da resina composta interfere na estética e
na longevidade da restauração.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
14-No que se refere às recomendações para um preparo cavitário para
resina composta em dente posterior com cavidade extensa, assinale a
alternativa correta.

a)Bisel cavossuperficial.

b)Paredes circundantes paralelas ou levemente divergentes para a oclusal.

c)Ângulo cavossuperficial de 70º a 100º.

d)Ângulo axiopulpar arredondado e parede gengival plana.

e)Ângulos internos nítidos, porém levemente arredondados.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
15-Em fevereiro de 2015, a International Caries Consensus Collaboration
(ICCC), um grupo de especialistas em cariologia de 12 países, reuniu-se em
Leuven, na Bélgica, para discutir questões de relevância para pesquisadores
de cariologia, educadores dentais e a comunidade de odontologia clínica. O
objetivo foi chegar a um consenso quanto às recomendações para o manejo
de lesões cariosas e à terminologia em torno desse manejo, com base nas
melhores evidências científicas atuais, por meio de discussão e consulta.

Acerca do manejo de lesões cariosas e da respectiva terminologia, assinale a


alternativa correta.

a)A remoção da lesão cariada deixando apenas a dentina dura em toda a cavidade,
com instrumentos manuais ou rotatórios, não retira tecido dentário que não
precisa ser removido (sadio).

b)A decisão de realizar a remoção seletiva da dentina firme ou da dentina


amolecida está relacionada à profundidade da cavidade e à possibilidade de
exposição pulpar. Na remoção seletiva, usam-se os mesmos critérios de
escavação na avaliação da periferia da cavidade e para a área próxima à polpa.

c)A periferia da cavidade deve ser circundada por esmalte “sadio” para permitir
a melhor vedação adesiva. A dentina periférica deve ser firme – com
características de resistência ao escavador manual.

d)Para lesões profundas, a remoção da dentina nas paredes com contato com a
polpa deve ser parcial. O objetivo principal é não expor ou irritar a polpa, desde
que não haja sintomas clínicos de inflamação pulpar presente.

e)Para lesões menos profundas, a remoção seletiva deve ocorrer até a dentina
firme na parede pulpar. É provável que isso seja necessário para permitir uma
profundidade adequada para o volume do material restaurador.

Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2017 - EBSERH - Cirurgião Dentista (HUJB – UFCG)
16-Um paciente de 12 anos apresenta os dois incisivos centrais superiores
com cavidades preparadas nas faces proximais dos referidos dentes sem
envolvimento do ângulo incisal. Segundo Black, essas cavidades pertencem à
classe

a)II.

b)III.

c)IV.

d)V.
e) I.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2013 - TRT -
5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Odontologia
17-Para a remoção total do smear layer, o sistema adesivo é empregado em

a)uma única etapa: primer autocondicionante com adesivo.

b)uma única etapa: adesivo autocondicionante.

c)duas etapas: primer autocondicionante na primeira etapa e adesivo na segunda


etapa.

d)duas etapas: primer na primeira etapa e adesivo autocondicionante na segunda


etapa.

e)três etapas: ácido na primeira etapa, primer na segunda etapa e adesivo na


terceira etapa

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2013 - TRT -
5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Odontologia
18-Com relação aos materiais restauradores diretos, a resina composta que
apresenta um alto escoamento, terá como características:

a)baixa contração de polimerização, baixa resistência ao desgaste e baixo


conteúdo de partículas inorgânicas.

b)baixa contração de polimerização, alta resistência ao desgaste e alto conteúdo


de partículas inorgânicas.

c)alta contração de polimerização, baixa resistência ao desgaste e baixo


conteúdo de partículas inorgânicas.

d)alta contração de polimerização, alta resistência ao desgaste e baixo conteúdo


de partículas inorgânicas.

e)alta contração de polimerização, baixa resistência ao desgaste e alto conteúdo


de partículas inorgânicas.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2013 - TRT -
5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Odontologia
19-A classificação de Black para a cavidade preparada na face oclusal do
elemento 26, com envolvimento do sulco da face palatina é a Classe
a)I.

b)II.

c)III.

d)IV.

e)V.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2013 - TRT -
5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Odontologia
20-O risco à cárie do paciente também deve ser avaliado, com o intuito de
prevenir novas lesões de cárie durante a execução do preparo cavitário no
tempo operatório

a)abertura.

b)forma de contorno.

c)forma de retenção.

d)forma de resistência.

e)forma de conveniência.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2014 - SES-DF -
Cirurgião Dentista
21-As retenções adicionais realizadas nas caixas proximais de preparos
cavitários (MOD) para restaurações de amálgama exercem uma importante
função para aumento da retenção e da resistência dessas, diminuindo a
possibilidade de ocorrências de fratura e (ou) deslocamento da restauração.
Para efetivar esses propósitos, devem ser realizadas

a)nos ângulos triedros axiogengivovestibular e axiogengivolingual, na forma


triangular, com uso da broca cone invertido.

b)às custas das paredes vestibular e lingual, na forma de sulco que ultrapassa o
nível do ângulo axiopulpar, com uso da broca troncocônica.

c)em toda a extensão da parede axial, na forma de canaleta vertical, com uso da
broca cilíndrica.
d)em toda a extensão do ângulo axiogengival, na forma de canaleta horizontal,
com uso da broca esférica.

e)nos ângulos triedros axiogengivovestibular e axiogengivolingual, na forma de


orifício, com uso da broca esférica.

Ano: 2014 Banca: SPDM Órgão: SPDM Prova: SPDM - 2014 - SPDM - Dentista
22-Cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, com
remoção e restauração do ângulo incisal, são denominadas:

a)cavidades Classe I;

b)cavidades classe II;

c)cavidades Classe III;

d)cavidades Classe IV;

e)cavidades Classe V.

Ano: 2012 Banca: IMAM Órgão: Prefeitura de Lavras - MG Prova: IMAM -


2012 - Prefeitura de Lavras - MG - Dentista Saúde da Família
23-Leia as proposições seguintes sobre o preparo cavitário para resinas
compostas em lesões cervicais:

I. deverá ser o mais conservador possível, devendo-se restringir à extensão da


lesão, tanto em tamanho, quanto em profundidade.

II. a utilização de retenções adicionais, como sulcos, é sempre indicada.

III. todas as margens da restauração devem ser biseladas.

IV. o bisel deve ser o mais extenso possível, a não ser que a estética fique
comprometida.

Estão CORRETAS:

a)I, II, III, IV

b)apenas I, III

c)apenas II, III, IV

d)apenas I, II, IV
Ano: 2016 Banca: Máxima Órgão: Prefeitura de Fronteira - MG Prova: Máxima
- 2016 - Prefeitura de Fronteira - MG - Cirurgião Dentista
24-A utilização de uma nomenclatura ou vocabulário técnico é fundamental
para a compreensão e comunicação entre profissionais da mesma área.
Quando um cirurgião-dentista descreve no relatório/prontuário do paciente
que a restauração no elemento 26 (primeiro molar superior esquerdo) é do
tipo complexa, de acordo com a classificação pelo número de face, essa
restauração envolve:

a)uma só face;

b)duas faces somente;

c)três ou mais faces;

d)são do tipo extracoronárias parciais.

Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2013 - EBSERH -
Cirurgião Dentista
25-A incorporação de sistemas adesivos à prática odontológica modificou a
abordagem restauradora praticada pela Dentística, e possibilitou a
realização de procedimentos menos invasivos e com maior chance de
conservação da estrutura dental. Neste contexto, sobre a realização de
condicionamento ácido total, é incorreto afirmar:

a)Apresenta como uma das finalidades a remoção total da smear layer.

b)O condicionamento ácido total só pode ser realizado durante a utilização de


sistema adesivo de três etapas.

c)A profundidade da desmineralização da dentina é influenciada por fatores


como pH, viscosidade e concentração do ácido.

d)Após a remoção do ácido, a dentina deve ser mantida úmida para favorecer a
ação do primer.

Ano: 2010 Banca: IVIN Órgão: Prefeitura de Piracuruca - PI Prova: IVIN -


2010 - Prefeitura de Piracuruca - PI - Cirurgião Dentista
26-O acabamento e o polimento das restaurações de amálgama visam,
EXCETO:
a)Corrigir a oclusão eliminando quaisquer interferências que tenha permanecido

b)Concluir a escultura que não pode ser feita na primeira sessão.

c)Reduzir a aspereza das restaurações, reduzindo o acúmulo de placa

d)Regularizar os bordos da restauração facilitando a higienização

e)Aumentar a resistência do amálgama à corrosão

Ano: 2010 Banca: IVIN Órgão: Prefeitura de Piracuruca - PI Prova: IVIN -


2010 - Prefeitura de Piracuruca - PI - Cirurgião Dentista
27-As resinas compostas têm sua estrutura formada por vários
componentes. Há quatro componentes principais, sendo suas características e
os percentuais de cada um deles variáveis de um material para outro. Com
relação aos componentes das resinas e suas características marque a opção
falsa.

a)A matriz orgânica é geralmente um dimetacrilato como o BIS-GMA ou o UDMA,


associado a outros monômeros de menor peso molecular, como o TEGD-MA –
necessários para regular a viscosidade;

b)A carga inorgânica é formada por partículas de vidro, quartzo e/ou sílica,
presentes em diferentes tamanhos, formas e quantidades. Está diretamente
ligada às propriedades finais do material;

c)Em virtude de sua natureza quimicamente distinta, as partículas de carga não


têm adesão direta à matriz orgânica. Por essa razão a superfície das partículas é
recoberta por um Agente de União, como o silano – uma molécula bifuncional,
capaz de se unir tanto à carga inorgânica como à matriz polimérica;

d)Nos materiais de polimerização química, a reação do sistema Acelerador-


Iniciador inicia-se com a mistura de duas pastas, uma contendo o acelerador
(peróxido orgânico) e outra, o iniciador (amina orgânica).

e)O fotoiniciador mais comumente utilizado é a canforquinona, que tem seu pico
de absorção na faixa de luz com comprimento de onda de 470nm.

Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: AMAZUL Prova: CETRO - 2015 - AMAZUL -
Cirurgião Dentista
28-Adesivos convencionais utilizados previamente a restaurações de resinas
fotopolimerizáveis são os sistemas que empregam o passo operatório de
condicionamento ácido da superfície do esmalte e da dentina. Assinale a
alternativa que apresenta o ácido utilizado.

a)Ácido fosfórico a 35%.

b)Ácido poliacrílico a 40%.

c)Ácido fluorídrico a 10%.

d)Ácido peracético a 32%.

e)Ácido salicílico a 10%.

Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: AMAZUL Prova: CETRO - 2015 - AMAZUL -
Cirurgião Dentista
29-Com relação às resinas fotoativadas como material restaurador, assinale
a alternativa correta.

a)As resinas de micropartículas têm resistência mecânica maior que as resinas


híbridas.

b)As resinas de micropartículas têm baixo grau de polimento. As resinas de


nanopartículas têm um excelente brilho.

c)As resinas híbridas têm maior resistência mecânica em comparação às resinas


de micropartículas.

d)As resinas de macropartículas, micropartículas e nano-híbridas têm alto grau


de manchamento.

e)O tamanho das partículas das resinas de micropartículas e micro-híbridas é de


0,6 a 3 micrômetros.

Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: AMAZUL Prova: CETRO - 2015 - AMAZUL -
Cirurgião Dentista
30-A evolução da odontologia tem proporcionado o surgimento de novas
técnicas restauradoras e materiais inovadores. Com o desenvolvimento e
aprimoramento dos materiais restauradores estéticos, os sistemas adesivos
tornaram-se elementos fundamentais. (CARVALHO et al., 2004). Com
relação aos adesivos autocondicionantes, é correto afirmar que

a)recebem condicionamento ácido antes do procedimento adesivo propriamente


dito.
b)têm excelente adesão ao esmalte e à dentina.

c)têm excelente adesão ao esmalte e fraca adesão à dentina.

d)têm fraca adesão ao esmalte e à dentina.

e)têm excelente adesão à dentina.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRE-RO Prova: FCC - 2013 - TRE-RO - Analista
Judiciário - Odontologia
31-Paciente com 41 anos de idade, sexo masculino, apresenta uma extensa
restauração de amálgama no dente 25, nas faces mésio-ocluso-distal, com
cúspides sem suporte de dentina e cavidade pouco retentiva. A presença de
cárie secundária requer a substituição desta restauração, que tem indicação
de material restaurador, o amálgama com

a)adesivo.

b)resina composta.

c)liga de partículas esféricas.

d)ionômero de vidro.

e)baixo teor de cobre.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRE-RO Prova: FCC - 2013 - TRE-RO - Analista
Judiciário - Odontologia
32-Paciente com 16 anos de idade, sexo masculino, apresenta uma lesão de
cárie na superfície oclusal do dente 36, com mínima cavitação do esmalte.
Considerando o padrão de desenvolvimento das lesões em superfície oclusal,
a remoção do tecido cariado

a)pode deixar esmalte sem suporte, após o preparo cavitário, porém a adesão
proporcionada pelos compósitos permite preservar este esmalte.

b)prescinde do uso de pontas diamantadas para acesso à dentina amolecida, e a


restauração deve ser feita com resina composta.

c)requer o uso de brocas cilíndricas, determinando o formato da cavidade, o que


vai definir a escolha do material restaurador.
d)não deve ser completa, sob risco de deixar prismas de esmalte sem suporte, e
restauração deve ser feita com amálgama.

e)deve ser realizada com pontas diamantadas, utilizando o amálgama como


material restaurador.

Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2015 - EBSERH - Cirurgião Dentista - Dentística
33-O amálgama tem sido cada vez menos utilizado e frequentemente
escuta-se falar que não há mais indicação para seu uso. No entanto, ele
ainda é superior aos outros materiais restauradores definitivos quando se
considera

a)o tempo clínico necessário para sua realização.

b)a durabilidade das restaurações.

c)a estética.

d)a aceitabilidade do paciente.

e)a confiança do paciente no material.

Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2015 - EBSERH - Cirurgião Dentista - Dentística
34-Para a restauração de dentes anteriores, deve haver um equilíbrio entre
facilidade de polimento, aparência estética e durabilidade. Os compósitos
que atendem esses requisitos e são considerados os mais indicados para uso
em dentes anteriores são os compósitos de

a)macropartículas.

b)partículas pequenas.

c)minipartículas.

d)micropartículas.

e)nanopartículas

Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2015 - EBSERH - Cirurgião Dentista - Dentística
35-Sensibilidade dentinária é uma queixa comum nos consultórios. Sobre
este assunto, assinale a alternativa INCORRETA.

a)O movimento de fluidos nos túbulos dentinários é o acontecimento básico para


o despertar da dor dentinária.

b)Estímulos como calor, frio e jatos de ar podem levar ao deslocamento de


fluidos nos túbulos dentinários e causar dor.

c)A dor dentinária ocorre porque a condutibilidade térmica da dentina é alta.

d)As fibras A, mais do que as fibras C, são ativadas por estímulos hidrodinâmicos
aplicados na dentina exposta.

e)Um aquecimento vagaroso do dente não produz resposta até que a temperatura
atinja cerca de 43ºC.

Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2015 - EBSERH - Cirurgião Dentista
36-As resinas compostas são capazes de restaurar forma, função e estética
de dentes. Considerando as características e indicações das resinas
compostas, qual é a alternativa para restaurar uma classe II em um
primeiro pré-molar superior que sofreu fratura parcial da coroa?

a)Resinas condensáveis.

b)Micropartículadas na porção vestibular e micro-híbrida na porção palatina.

c)Micropartículada na porção palatina e micro-híbrida na porção vestibular.

d)Micropartículadas nas porções vestibular e palatina.

e)Micropartículadas na porção palatina e micropartículada na porção vestibular.

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-SE Prova: FGV - 2015 - TCE-SE - Cirurgião-
Dentista
37-Restaurações minimamente invasivas são indicadas em situações clínicas
apresentando limitado envolvimento tecidual pela cárie. Sendo assim, o
preparo cavitário limita-se à remoção da lesão para que se preserve a maior
quantidade possível de tecido e se restaure o elemento à sua estética e
função definitivamente. Os materiais com indicação para essa técnica de
restauração são:
a)os selantes ionoméricos;

b)os compósitos e selantes resinosos;

c)as resinas fluidas e os selantes ionoméricos;

d)os materiais à base de silicato de cálcio;

e)os selantes resinosos.

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-SE Prova: FGV - 2015 - TCE-SE - Cirurgião-
Dentista
38-Sempre que a estrutura dentinária é preparada com instrumentos
rotatórios, uma camada aderente de debris e biofilme bacteriano conhecida
como “camada de esfregaço” é formada. Uma alternativa à sua total
remoção antes da restauração do dente envolve a utilização de adesivos
dentinários que possuam a capacidade combinada de condicionar e infiltrar a
dentina. Essa estratégia de adesão consiste no(a):

a)condicionamento com ácido fosfórico a 37%, aplicação do primer e, em seguida,


do adesivo dentinário;

b)utilização de um primer autocondicionante, seguida da aplicação do primer e,


após este, o adesivo dentinário;

c)condicionamento com ácido fosfórico a 37%, aplicação do primer


autocondicionante e, em seguida, do adesivo;

d)condicionamento com ácido fosfórico a 37% e aplicação do primer adesivo;

e)utilização de um primer autocondicionante seguida da aplicação do adesivo


dentinário.

Ano: 2012 Banca: CETRO Órgão: Prefeitura de Manaus - AM Prova: CETRO -


2012 - Prefeitura de Manaus - AM - Especialista em Saúde Auditor do SUS -
Cirurgião dentista
39-Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche
correta e respectivamente as lacunas.

As cavidades cariosas foram classificadas por Black. A classe _____ são as


cavidades contidas em faces oclusais; as classes _____, contidas nas faces
proximais de ______ e, por fim, as classes IV nas faces __________ de
_______________________.

a)II/ III/ incisivos/ proximais/ pré-molares e molares

b) I/ III/ pré-molares e molares/ incisivas/ incisivos e caninos

c) I/ II/ pré-molares e molares/ palatinas/ incisivos e caninos

d)I/ II/ molares/ proximais/ incisivos e caninos

e) II/ III/ incisivos e caninos/ palatinas/ pré-molares e molares

Ano: 2014 Banca: IBFC Órgão: TRE-AM Prova: IBFC - 2014 - TRE-AM -
Analista Judiciário - Odontologia
40-Existem poucos materiais alternativos disponíveis no mercado, que são
tecnicamente insensíveis como é o amálgama dental (MARSHALL;
MARSHALL; ANUSAVICE, 2000). Sobre a etapa de condensação durante a
confecção de uma restauração de amálgama, assinale a alternativa correta.

a)Uma vez inserido o incremento de amálgama na cavidade preparada, ele deve


ser imediatamente condensado com pressão suficiente para remover os vazios e
adaptar o material às paredes da cavidade.

b)A condensação é geralmente iniciada nas paredes da cavidade e, então, a ponta


do condensador é direcionada gradualmente para o centro da cavidade.

c)Após a condensação de um incremento, a superfície deve ter uma aparência


opaca. Isso indica que existe, nessa região, mercúrio suficiente para se difundir
no incremento seguinte.

d)O procedimento de adicionar um incremento, condensá-lo e adicionar o


seguinte deve continuar até o preenchimento da cavidade em excesso. Qualquer
material rico em mercúrio que permaneça na superfície do último incremento,
constituindo o excesso, não deverá ser removido durante a escultura da
restauração.
GABARITO

1-E 15-E 29-C

2-C 16-B 30-C

3-B 17-E 31-B

4-B 18-C 32-A

5-C 19-A 33-A

6-C 20-B 34-B

7-D 21-B 35-C

8-A 22-D 36-B

9-E 23-B 37-B

10-D 24-C 38-E

11-E 25-B 39-D

12-CERTO 26-B 40-A

13-ERRADO 27-D

14-C 28-A
ENDODONTIA

 Anatomia interna
 Elementos estruturais e funções da polpa
 Diagnostico em endodontia
 Radiologia em endodontia
 Alterações regressíveis da polpa
 Alterações inflamatórias da polpa
 Alterações periapicais
 Lesões endo-perio
 Microbiologia endodôntica.
 Soluções irrigadoras
 Medicação intracanal
 Instrumentação e tratamento dos canais
 Tratamentos conservadores da polpa dental
 Obturação
 Retratamento
 Cirurgia paraendodôntica
 Traumatismo e reabsorção
 Considerações importantes
 QUESTÕES
ANATOMIA INTERNA

 Nos dentes jovens a cavidade pulpar é ampla e vai diminuindo com o tempo,
com a deposição continua e irregular de dentina secundaria. A altura diminui
mais rápido que a largura.

 A parte interna do dente é dividida em Câmara pulpar e Canal radicular. A


câmara pulpar corresponde a coroa, apresenta 6 paredes de acordo com as
faces da coroa.

 O teto apresenta reentrâncias chamadas divertículos, que correspondem as


cúspides e são ocupados pelos cornos pulpares. Já o canal radicular acompanha
a forma da raiz e é dividido em 3 terços (cervical, médio e apical);

 O forame apical é a abertura do canal radicular no periapice e é revestido por


cemento.

RAMIFICAÇÕES PULPARES:

 CANAL PRINCIPAL: Mais amplo e importante

 CANAL COLATERAL OU BIFURCADO: Corre paralelamente ao principal,


alcança o ápice e possui menor calibre

 CANAL LATERAL OU ADVENTÍCIO: Canal lateral ou adventício: Sai do canal


principal até a superfície externa do dente

 CANAL SECUNDÁRIO: Sai da porção apical até o pericemento apical

 CANAL ACESSÓRIO: Deriva de um canal secundário até o pericemento apical

 INTERCONDUTO: Comunica canais principais bifurcados ou secundários

 CANAL RECORRENTE: Sai do canal principal e retorna ao mesmo


 CANAIS RETICULARES: Ramificações do interconduto que apresenta
aspecto reticulado

 DELTAS: Múltiplas derivações próximas ao ápice que dão origem a forames


múltiplos

 CANAL CAVO-INTERRADICULAR: Sai da câmara pulpar nas bifurcações até


atingir ligamento periodontal. Mais encontrado em decíduos

 Obs.: Incisivos superiores são os que apresentam menos ramificações. Pré


molares e molares os que apresentam mais.

 A ordem de incidência das ramificações é: Delta > Canal secundário > Canal
lateral

 INCISIVOS SUPERIORES: Unirradiculares; Apresentam raiz cônico-


piramidal, podem apresentar ramificações. Os laterais apresentam maior
número de variações, e 3% podem apresentar dois condutos. O acesso tem
forma triangular com base voltada para incisal nos centrais e ovóide nos
laterais

 INCISIVOS INFERIORES: 41,1% possuem dois condutos; Unirradiculares


com canal em forma de fita. Comum ter curvaturas apicais e canais acessórios.
O acesso tem forma triangular com base voltada para incisal
 CANINOS: Canais amplos, únicos e longos. Acesso de forma triangular com
base voltada para incisal nos superiores e ovóide nos inferiores

 PRÉ MOLARES SUPERIORES: Raiz cônica piramidal. O primeiro pré é


geralmente birradicular, mas pode apresentar uma única raiz ampla ou 3
raízes. Já o segundo pré apresenta 2 canais em 46,3% dos casos; mas é muito
comum apresentar apenas um canal, achatado no sentido mesio-distal. Acesso
tem forma ovoide com maior dimensão no sentido vestíbulo-palatino

 PRÉ MOLARES INFERIORES: Raiz cônica com achatamento mesio-distal,


geralmente unirradicular, podendo apresentar 1, 2 ou 3 condutos. Acesso tem
forma circular a ovoide. O 2 pré molar é o que tem mais probabilidade de ter
apenas 1 conduto

 MOLARES SUPERIORES: Tri radiculares, assoalho em formato triangular ou


trapezoide. Pode apresentar 3 ou 4 canais. Os 1 molares apresentam 4º canal
(chamado mesiopalatino) na raiz mesio-vestibular em mais de 90% dos casos.
Este elemento possui 3 raízes, sendo a raiz palatina a de maior dimensão, seu
contorno cervical tem forma romboidal com ângulos arredondados. É o
elemento que possui o sistema de canais mais complexo. A raiz distovestibular
é frequentemente cônica e reta; O orifício do segundo canal da raiz médio
vestibular fica localizado entre os orifícios mesio vestibular e palatino, e é
sempre menor que os outros. O 2º molar apresenta menor tamanho, podendo
ter suas raízes fusionadas e possui 4º canal em 50% dos casos. Acesso tem
forma triangular com base voltada para vestibular

 MOLARES INFERIORES: Birradicular, pode apresentar 3 ou 4 canais. O 4º


canal está presente nas raízes distais em 36% no 1 molar e em 11% no 2 molar.
O 2º molar é o dente mais suscetível à fratura vertical. Acesso tem forma
triangular ou trapezoidal de base voltada para mesial.

PERIÁPICE

 O periapice tem função de sustentação, nutrição, inervação, de defesa e de


equilíbrio dinâmico; é composto por ápice radicular, ligamento periodontal e
osso alveolar apical

 LIGAMENTO PERIODONTAL: Une o cemento ao osso alveolar. De origem


mesodérmica. Composto de fibroblastos, fibras colágenas, vasos sanguíneos e
linfáticos, nervos, substância fundamental e restos epiteliais de malassez (por
vezes são responsáveis pelos cistos periapicais, sob estimulo de inflamação
persistente)

 OSSO ALVEOLAR: Osso de suporte. Formado por osso esponjoso, compacto


e a lâmina dura, que permite a união da raiz com as fibras do LP.

 ÁPICE RADICULAR: Compreende o canal radicular apical, forame apical,


ramificações apicais, polpa radicular apical e junção cemento-dentinária

 CEMENTO APICAL: Sofre deposição continua ao longo da vida, o que


compensa a erupção passiva e as inclinações mesiais dos dentes. É nutrido por
nutrientes do LP e se apresenta sob a forma de celular e acelular. É mais
espesso ao redor do ápice e na bifurcação dos dentes multiradiculares

 DENTINA APICAL: Apresenta-se mais irregular, mais amorfa e possui mais


esclerose que a dentina da porção coronária

 ZONA CRITICA APICAL: 3-4 mm finais do conduto, intima relação com


tecidos e estruturas periapicais. Região onde se encontra maior parte das
ramificações

 FORAME APICAL: Nem sempre coincide com o vértice apical da raiz.


Inervação e vascularização

 LIMITE CANAL-DENTINA-CEMENTO (CDC)- Ponto de maior constrição do


canal. Em casos de biopulpectomia esse deve ser o limite de atuação do
endodontista.

ELEMENTOS ESTRUTURAIS E FUNÇÕES DA POLPA:

 DENTINA: Composta em 70% por material inorgânico (hidroxiapatita); 10%


por água e 20% de material orgânico (principalmente colágeno); é menos
mineralizado que o esmalte a mais que o cemento, possui relativa elasticidade
e é responsável pela cor do dente.

 Seus tipos são: Primária (Forma-se durante o desenvolvimento do


dente); Do manto (Primeira dentina sintetizada pelos odontoblastos,
localizada abaixo do esmalte e do cemento); Circumpulpar (Formada
após a mineralização da do manto, constitui o maior volume do dente);
Secundaria (Deposição lenta por toda vida, forma-se fisiologicamente);
Terciaria (Relacionada com estimulo nocivo, formando uma barreira
entre a polpa e local afetado); Pré dentina (Camada não mineralizada
localizada entre os odontoblastos e a dentina circumpulpar)

 TÚBULOS DENTINARIOS: Ocupam 30% do volume da dentina. Convergem à


medida que se aproximam da polpa; Seu trajeto é sem forma de S, mas ao se
aproximar do ápice ficam praticamente retos. A Dentina Peritubular reveste
os túbulos, e é altamente mineralizada e rígida; A Dentina intertubular é
formada principalmente por colágeno, um pouco mais mineralizada pois contem
hidroxiapatita, é a parte orgânica da dentina. A dentinainterglobular refere-
se a matriz orgânica que permanece desmineralizada. No nível coronário, há
mais túbulos dentinarios e com maior diâmetro, decrescendo quanto mais para
a apical se encaminhar.

LINHAS INCREMENTAIS DE CRESCIMENTO:

 OWEN: Maiores, irregulares na espessura e espaçamento. Indicam a


quantidade de dentina calcificada produzida durante um período de tempo

 VON EBNER: Menores e refletem o ritmo diário de aposição da matriz


dentinaria

POLPA DENTÁRIA

 Tecido conjuntivo frouxo, origem no ectomesenquima. O desenvolvimento tem


início aproximadamente na 8ºsemana de vida embrionária.
 Composta por Odontoblastos (responsável pela dentinogênese); Fibras
colágenas (Responsável pela síntese de colágeno tipo I e III); Células
mesenquimais; Macrófagos; Célulasdendríticas; Linfócitos e mastócitos.
Tem função nutritiva, formativa (principal função-formar dentina); Sensorial
e defensiva. Formada por 3 camadas: Camada de odontoblastos
(imediatamente abaixo da pré dentina); Zona pobre de células e Zona rica
em células (polpa propriamente dita)
INERVAÇÃO

 Inervados por fibras das divisões sensórias do trigêmeo e ramos autônomos


do gânglio cervical. O dente é inervado por 2 tipos de fibras: A-delta
(Grande; responsável pela dor aguda e pulsátil, com limite a dor baixo,
dividem-se em feixes menores que se ramificam formando o Plexo de
raschkow) e a Fibras C (Pequenos nervos, pertencentes ao Autônomo; Possui
alto limitar de excitação, sendo responsável pela dor difusa e condução lenta
do estimulo. Testes pulpares não as ativam)

DIAGNÓSTICO EM ENDODONTIA

 INDICAÇÕES PARA PROFILAXIA ANTIBIÓTICA: Pacientes com histórico


de febre reumática; Válvulas cardíacas; Sopro cardíaco; Endocardite previa;
Doença cardíaca congênita; Angina; Transplantados. Amoxicilina 2g 1 hora
antes do procedimento. (50mg/kg para crianças)

 CONTRAINDICAÇÕES SISTEMICAS NO TRATAMENTO


ENDODONTICO: Diabetes não controlada; Infarto recente.

 TESTES TÉRMICOS: A ausência de resposta aos estímulos térmicos indica


uma polpa não vital. Uma resposta momentânea de leve a moderada é
considerada normal. Uma resposta que cede com a remoção do estimulo é
pulpite reversível. Uma resposta que permanece após a remoção do estimulo, é
irreversível. Na pulpite aguda serosa a dor aumenta com o frio. Na pulpite
aguda purulenta ela diminui com o frio e aumenta com o calor

 TESTE ELÉTRICO: Seu objetivo é estimular uma resposta das fibras


sensoriais. Dente seco, isolado por gaze. Coloca-se um grampo no lábio, cobre-
se o eletrodo com condutor viscoso e aplica o eletrodo no terço médio da face
vestibular. Aumenta-se o fluxo da corrente lentamente

 PALPAÇÃO: Dedo indicador passa suavemente pelos tecidos

 PERCURSÃO: Não indica saúde da polpa, mas revela a inflamação da região


periapical. Realizada com pressão digital ou cabo do espelho clinico. Uma
resposta positiva indica presença de inflamação no ligamento periodontal. Na
presença de inflamação periapical crônica o teste pode ser negativo

 MOBILIDADE: Avalia o grau de mobilidade vestíbulo-lingual e grau de


intrusão

 TESTE DA ANESTESIA SELETIVA: Administração de 0,2ml de anestésico


intraligamentar no dente suspeito interromperá brevemente a dor

RADIOLOGIA EM ENDODONTIA

 PRINCIPIOS DE ALARA: Preconiza que a exposição ao raio X deve ser a


mínima necessária. Minimizar a quantidade de radiação recebida pelo
profissional e paciente

 TÉCNICA DE CLARK (ANGULAÇÃO HORIZONTAL): O objeto mais


distante se move na direção do cone

 Se a incidência é distorradial e a imagem se desloca para distal, o


dente está por P (L)

 Se a incidência é distorradial e a imagem se desloca para mesial, o


dentes está por V

 Se a incidência é mesiorradial e a imagem se desloca para distal, o


dente está por V

 Se a incidência é mesiorradial e a imagem se desloca para mesial, o


dentes está por P (L)

 TÉCNICA DO EXAME TRIANGULAR DE BRAMANTE (ANGULAÇÃO


HORIZONTAL): Técnica usada para detectar a localização exata de
curvaturas radiculares. Envolve exposição de 3 filmes, necessitando de um
diagrama e divisão de pontos.
 VISUALIZAÇÃO DE RAIZES LINGUAIS E LESÕES APICAIS: Aumenta-
se a angulação vertical, a fim de diminuir a imagem do tamanho do dente para
que as vestibulares apareçam menores e as linguais maiores.

 DISTINGUIR ESTRUTURAS ANATÔMICAS DE LESÕES PERIAPICAIS:


Aumentar a angulação vertical altera a relação do ápice com estruturas
anatômicas. O que se pode identificar se a estrutura está por vestibular ou
língua

 FRATURA RADICULAR: é mais bem identificada se variarmos a angulação


vertical aproximadamente 15 graus a partir do anterior. Assim a linha de
fratura aparecerá como uma elipse radiolúcida

 LE MASTER: Acopla-se um rolete de algodão a película afim de atingir um


paralelismo

 DICOTOMOGRAFIA: Consiste em obter duas imagens em diferentes


incidências de um dente, em uma mesma película. Dobra-se a película
radiográfica ao meio e faz-se a primeira exposição, depois, com o filme ainda
dobrado, expõe-se o outro lado

ALTERAÇÕES REGRESSÍVEIS DA POLPA:

 ESCLEROSE DENTINÁRIA: Mineralização dos túbulos dentinários pela


deposição de sais de cálcio no interior ou ao redor dos processos
odontoblásticos; Ocorre em decorrência do processo natural de
envelhecimento ou em resposta a estímulos de baixa intensidade.

 Trato morto: Degeneração de prolongamentos odontoblásticos em resposta a


estímulos externos mais acentuados; Locais de menor sensibilidade onde a
carie progride com mais rapidez. Menos calcificados que os túbulos
dentinários.

 ATROFIA RETICULAR: Alteração regressiva resultante da redução do


tamanho ou do número das células
 CALCIFICAÇÕES PULPARES: Apenas as de grande volume são sintomáticas e
identificáveis; Não possuem significado clinico, mas podem interferir no
tratamento endodôntico. Podem ser Nodulares (Livres; Aderentes ou
incluídas) ou Difusas (Depósitos irregulares no tecido pulpar, geralmente
acompanhando feixes de colágeno ou vasos. Também chamada de degeneração
cálcica)

 FIBROSE DA POLPA (DEGENERAÇÃO FIBROSA): Pode acentuar-se sob a


influência de carie, abrasão, e após procedimentos na dentina

 REABSORÇÃO: Pode ser externa ou interna

ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS DA POLPA:

 Aguda: Neutrófilos (Primeiras células a atravessarem os vasos)


polimorfonucleares e macrófagos com menor número

 Crônica: Mononucleares como plasmócitos, linfócitos e macrófagos

 HIPEREMIA: Vasos dilatados repletos de hemácias e aumento intrapulpar;


Positivo pra teste do frio, precursão, elétrico, sem dor espontânea, dor
desaparece após remoção do estímulo. O tratamento é capeamento pulpar
indireto.

 PULPITE AGUDA SEROSA: Tipo de pulpite irreversível sintomática. (fase


inicial). Congestão, edema, infiltração de neutrófilos; positivo pra teste de
frio, calor, percussão e elétrico, Dor espontânea ou não, aguda; intermitente
Sem radiolucidez apical; Dor ao deitar; Tratamento endodôntico. Dor aumenta
com o frio

 PULPITE AGUDA PURULENTA: Tipo de pulpite irreversível sintomática.


Evolução da serosa; Polimorfonucleares no exsudato, formação de
microabscessos. Negativo para teste frio, positivo para calor, percussão,
elétrico; Dor espontânea intolerável, Dor ao deitar; Dor pulsátil. Sem
radiolucidez apical; Frio alivia dor e calor exacerba. Tratamento endodôntico
 PULPITE REVERSÍVEL: Dor provocada que desaparece após remoção do
estímulos; Dor de pouca duração estimulada pelo frio e açúcar; Responde a
teste elétrico com pouca intensidade

 PULPITE IRREVERSÍVEL SINTOMÁTICA: Associada a carie. Dor provocada


ou não, que aumenta com estímulos térmicos. Dor aguda, intermitente,
persistente, inicialmente localizada e depois se torna irradiada. Exacerbação
dos sintomas ao deitar; Dor intolerável, pulsante, aliviada pelo frio e
exacerbada com calor.

 PULPITE IRREVERSÍVEL ASSINTOMÁTICA: Exposição pulpar, resultante


de pulpite aguda anterior ou curso próprio das alterações crônicas. Pode ser
pulpite crônica ulcerativa ou pulpite crônica hiperplásica/pólipo pulpar

 Ulcerativa: Inflamação crônica infiltrativa principalmente de linfócitos


e plasmócitos; Negativo para frio, calor, percussão, positivo para
elétrico. Sem dor espontânea; Espessamento periapical; Obstrução da
cavidade exacerba a dor; Tratamento endodôntico
 Hiperplásica: Recoberta superficialmente de tecido epitelial;
Proliferação abundante de fibroblastos; Negativo para frio, calor,
percussão, positivo para elétrico. Sem dor espontânea; Espessamento
periapical; Tecido hiperplásico na câmara; Sangra facilmente.
Tratamento endodôntico

 NECROSE PULPAR: Pode ser: Necrose de coagulação (Geralmente causada


por uma lesão traumática, com rompimento do feixe vasculo-nervoso. Resulta
de extensa desnaturação proteica); Necrose por liquefação (Resulta da ação
de enzimas hidroliticas de origem bacteriana ou endógena que promovem
destruição tecidual) e Gangrena (Tipo mais frequente. Ocorre quando o tecido
sofreu necrose de coagulação e foi invadido por bactérias, frequentemente
anaeróbios de baixa virulência que promovem a liquefação) (Negativo para
todos os testes; Sem dor espontânea; Radiolucidez apical; Escurecimento
coronário; Tratamento endodôntico.
Obs.: Ao final da decomposição proteica, podem ser produzidas as seguintes
substancias: Gás sulfídrico; Amônia; Substâncias gordurosas; Água e Dióxido
de carbono

ALTERAÇÕES PERIAPICAIS

 Pode começar antes que ocorra necrose total da polpa

 PERIODONTITE APICAL AGUDA: Agressão de alta intensidade, oriunda do


canal radicular. Dor intensa, espontânea e localizada. Sensação de “dente
crescido”; Polpa pode não estar necrosada. Remoção da causa, retirar o dente
de oclusão e receitar analgésicos. Se a causa for química, também se deve
limpar o canal, drenar e efetuar selamento provisório.

 PERIODONTITE APICAL CRÔNICA: Inicio da formação do granuloma; ainda


não existe reabsorção óssea. Resposta inflamatória crônica que reduz a
intensidade da agressão associada a periodontite apical aguda

 ABSCESSO APICAL AGUDO: Acúmulo de pus composto por macrófagos e


polimorfonucleares; Dor espontânea, pulsátil, localizada com tumefação intra
e extraoral em casos mais evoluídos. Pode ou não apresentar envolvimento
sistêmico; O tratamento é drenagem e eliminação do agente agressor. Se não
tratado pode evoluir para celulite, empiema e osteomielite.

Obs.: Abscesso fênix: Presença de rádio transparência apical com resposta


inflamatória aguda superposta

Flare-ups: Manifestações agudas que se manifestam entre sessões de


tratamento endodôntico

 GRANULOMA PERIAPICAL: Reabsorção óssea e substituição do osso por


tecido granulomatoso; Reação de baixa intensidade e longa duração, contra as
bactérias provenientes do canal radicular; Assintomática; Radiotransparência
apical. Contem linfócitos, plasmáticos e macrófagos cercados por uma capsula
fibrosa composta de colágeno e fibroblastos
 CISTO PERIAPICAL: Originado de um granuloma que se tornou epiteliado;
Cavidade contendo material fluido ou semissólido composto por células
degeneradas revestida por epitélio estratificado pavimentoso escamosos.
Pode deslocar elementos dentários

 ABSCESSO CRÔNICO: Exsudato purulento no interior de um granuloma;


Presença de fistula (fistulografia); Assintomático

 CISTO RESIDUAL: Encontrados após a extração dentaria. (Tratamento


consiste em remoção cirúrgica)

 OSTEÍTE CONDENSANTE: Resposta inflamatória de intensidade baixa;


Aumento de densidade óssea assintomática ou não. Polpa alterada ou
necrótica indicando a necessidade de tratamento endodôntico. Após o
tratamento a radiopacidade pode regredir ou não

 CICATRIZ APICAL: Após a lesão periapical o tecido original é substituído


por tecido conjuntivo denso fibroso. Radio transparente. Não necessita de
tratamento

Classificação de Fisher e Mcline:

 ZONA DE INFECÇÃO: Bactérias confinadas pelos polimorfonucleares


 ZONA DE CONTAMINAÇÃO: Polimorfonucleares; Macrófagos;
Histiocitos e osteoclastos
 ZONA DE IRRITAÇÃO: Histiocitos e osteoclastos
 ZONA DE ESTIMULAÇÃO: Fibroblastos; Brotos capilares e osteoblastos
LESÕES ENDO-PERIO

O Tratamento inicia com tratamento endodôntico, depois se aguarda a


cicatrização e dar-se início ao tratamento periodontal

Lesões periodontais Lesões endodônticas

Polpa responde a testes de vitalidade Polpa não responde a testes de


vitalidade

Exame periodontal mostra aumento de Exame periodontal normal ou


profundidade de sondagem e perda apenas com pequeno defeito
óssea
Natureza crônica com pouco Sintomas agudos
desconforto

Ausência das corticais ósseas Defeitos ósseos estreitos


vestibular e lingual
Processos generalizados em mais Processo localizado
dentes

MICROBIOLOGIA ENDODÔNTICA

TIPO DE INFECÇÃO PRINCIPAIS MICROORGANISMOS


INFECÇÃO Fusobacterium; Prevotella; Porphyromas;
INTRARADICULAR Streptococcus;actinomyces
PRIMARIA
INFECÇÃO Actinomyces israetii; Enterococcus faecalis
INTRARADICULAR
SECUNDARIA E
PERSISTENTE
PERIODONTITE APICAL Prevotella; Porphyromas; Eubacterium
AGUDA
ABSCESSOS AGUDOS Prevotella; Porphyromas; Eubacterium;
Treponema; fusobacterium; streptoccocus
CASOS SINTOMATICOS Porphyromas endodontalis
PATOLOGIA Porphyromas gengivalis
PERIRRADICULAR
 INFECCÇÃO INTERRADICULAR PRIMÁRIA: Infecção inicial; Combinações
de 4 a 7 espécies bacterianas com prevalência de anaeróbias estritas.
Algumas bactérias que não são membros da microbiota oral também foram
observadas

 INFECCÇÃO INTERRADICULAR SECUNDÁRIA: Microrganismos que não


estavam presentes na infecção primaria e penetraram no canal durante o
tratamento endodôntico

 INFECCÇÃO INTERRADICULAR PERSISTENTE: Microrganismos que


resistiram ao tratamento endodôntico

 INFECÇÃO EXTRARRADICULAR: Usualmente infecção intrarradicular que


se estendeu para tecidos periradiculares.

OBS: As principais vias de infecção da polpa são: Túbulos dentinarios; Exposição


pulpar; Periodonto (lesai periapical e bolsa periodontal); Anacorese hematogênica
(tecidos inflamados atraem bactérias da circulação sanguínea)

BIOFILME PERIRRADICULAR

 População microbiana aderida a um substrato orgânico ou inorgânico envolvida


por uma matriz intermicrobiana. Encontrado adjacente ao forame apical e
dentro de granulomas; é uma das causas de insucesso no tratamento
endodôntico (percentual relativamente baixo); Microrganismos apresentam
elevada resistência; Baixa prevalência. Profissional não tem recursos para
detectar sua presença em um caso clinico
SOLUÇÕES IRRIGADORAS

 Facilita a remoção de restos orgânicos, inorgânicos e necróticos; além da


remoção do smear leayer do interior do canal complementando a sua limpeza.

 A solução irrigadora ideal deve ser: Solvente de tecidos; Ter baixa


toxicidade e tensão superficial; Remoção de smear layer, ação antimicrobiana,
fácil utilização e conservação e não ser irritante aos tecidos.

 Mecanismo irrigação-aspiração: Ocorre pelo fluxo de fluidos ocasionado pela


diferença de pressão no interior do canal e na embocadura do canal radicular

HIPOCLORITO DE SÓDIO:

 Liquido de Dakin: Hipoclorito a 0,5% + Ácido bórico


 Liquido de Dusfrene: Hipoclorito a 0,5% + bicarbonato de sódio
 Solução de Milton: Hipoclorito a 1%
 Licor de Labarraque: Hipoclorito a 2,5%
 Soda Clorada: Hipoclorito a 4 a 6%
 Água sanitária: Hipoclorito a 2-2,5%

 PROPRIEDADES: Baixa tensão superficial, atividade antibacteriana,


dissolvente tecidual, desidrata e solubiliza substancias proteicas, neutraliza
parcialmente produtos tóxicos, baixa viscosidade, pH alcalino, clareador,
dupla ação detergente, ação rápida, ação lubrificante, não irritante e
favorece a instrumentação

*A atividade bacteriana deve-se a formação de compostos contendo cloro ativo


como o ácido hipocloroso e o íon hipoclorito (maior quantidade)

*Quanto menor o pH, maior a ação desinfetante.

*O hidróxido de sódio (Hipoclorito + água) promove a hidrolise de proteínas.


Quanto mais alta a concentração e o pH deste, maior sua capacidade solvente
CLOREXIDINA

 2%; Base forte, praticamente insolúvel em água, amplo espectro,


substantividade, biocompatibilidade, ausência de toxicidade, ação
bacteriostática e bactericida. Não apresenta atividade solvente de tecido e
não neutraliza produtos tóxicos

EDTA.

 17%; Quelante; Promove a quelação de íons cálcio da dentina, o que diminui a


resistência dentinária. Necessita de aproximadamente 10 minutos para o
início de sua ação. Remoção de smear layer; Instrumentação de canais
atrésicos e toalete final do preparo. O EDTAC é associado ao detergente
aniônico Cetavlon. O REDTA, é associado ao hidróxido de sódio, água e
cetiltrimetilamonio. O EDTA gel tem ação lubrificante e concentração de 24%

ACIDO CÍTRICO:

 10%; Atua sobre tecidos mineralizados promovendo sua desmineralização


podendo ser empregado para remover o smear layer

Rc-prep: Creme contendo EDTA 15% + Peroxido de ureia 10% + Carbowax 75%.
Efervescente, altamente citotóxico; Difícil remoção completa

GLYDE: EDTA + Peroxido de carbamida(ureia) em uma base hidrossolúvel. Usado


em associação com soluções de hipoclorito apenas no início da instrumentação

DETERGENTES SINTÉTICOS: Baixa tensão superficial, ação de limpeza, ação


lubrificante e umectante, emulsificação e dispersão, ação solubilizante. Pode ser
aniônico, catiônico ou netro. Ex: Tegensol; Duponol C; Tween 80; Zefirol

MTAD: Associação de antibiótico (doxiciclina); + Agente quelante + Detergente.


Utilizada como irrigação final por 5 minutos, seguido de irrigação com hipoclorito
1,3%

ÁGUA DE CAL: Hidróxido de cálcio com água recentemente fervida; Indicada


para irrigação de canais radiculares com rizogênese incompleta, forame apical
amplo, em biopulpectomias e em casos de hemorragias pulpar
PEROXIDO DE HIDROGÊNIO: Agente oxidante altamente instável de
atividade limitada e ineficaz como solvente de tecido orgânico. No método de
Grossman utiliza-se alternado com hipoclorito

MEDICAÇÃO INTRACANAL

 Impede a proliferação de microrganismos que sobreviveram ao preparo


químico-mecânico, promove uma barreira física e química, reduz inflamação
perirradicular, neutraliza produtos tóxicos, controla a exsudação
persistente, estimula a reparação.

 PARAMONOCLOROFENOL: Propriedades antissépticas. Associados com


“canfora” ou “furacin” para potencializar atividade antimicrobiana e reduzir a
citotoxicidade.

 PARAMONOFENOL CANFORADO: Amplo espectro bacteriano, menor tensão


superficial entre todos, atua por capilaridade, liberação lenta de cloro,
barato. Canfora aumenta seu potencial germicida e reduz irritação. Irritante,
não neutraliza produtos tóxicos, coagula proteínas; Possui odor e sabor ruim

 HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: Ação antimicrobiana (inativação enzimática, dano


ao DNA bacteriano, perda da integridade da membrana); Baixa solubilidade
(Limita efeito citotóxico); pH alcalino em torno de 12,5; Ação anti-
inflamatória (Por possuir pH extremamente alcalino, desnatura e hidrolisa
proteínas, tornando-as mais suscetíveis a dissolução pelo hipoclorito.
Indicação de reparo por tecido mineralizado. Neutralização de toxinas;
Inibição de reabsorção externa; Ação alcalinizante; Barreira física e química;
Propriedade anti hemorrágica; Não é radiopaco; Não é viscoso; é diluente.

 Após a utilização do hidróxido de cálcio, observa-se: Zona de necrose


de coagulação; Zona granulosa superficial; Zona granulosa profunda;
Zona de proliferação celular; Zona de polpa normal
 TRICRESOL/FORMOCRESOL: Ação antimicrobiana potente; Age tanto por
contato como a distância, a formalina oferece ação antimicrobiana e o
tricresol ação antisséptica. Alta toxicidade

 OTOSPORIN: Antibiotico+corticosteoide

 PARAMONOCLOROFENOL + FURACIN: Reduz poder irritante; Aumenta


espectro antimicrobiano e poder de penetração

 PASTA POLIANTIBIOTICA DE GROSSMAN PBSC: Penicilina +


Estreptomicina +Fungicida capulato de sódio

 EUGENOL: Ação antisséptica e sedativa, altamente irritante aos tecidos

 PASTA HPG: Paramonoclorofenol canforado + glicerina + hidróxido de cálcio e


iodofórmio

INSTRUMENTAÇÃO E TRATAMENTO DOS CANAIS

ISOLAMENTO ABSOLUTO

 Proporciona um campo operatório limpo isolado de saliva, sangue e outros


fluidos tissulares; Proteção do paciente contra deglutição ou aspiração dos
instrumentos, medicamentos ou resíduos do dente; Melhor visibilidade e
menor risco de infeção cruzada; Retração dos tecidos moles.

GRAMPOS:

 Dentes anteriores: 210; 211; 212


 Pré molares: 206 a 209
 Molares: 200 a 205
 Grampos especiais para dentes com coroa muito curta, expulsiva e com
grande perda de estrutura dentaria: 0,00,1,1A; 2 B1; B2; W8A; 8ª; 14; 14ª
 Selamento com barreira gengival
MOVIMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO:

 Sondagem ou Cateterismo: É realizado inicialmente durante a limpeza e


modelagem, ou em qualquer ocasião em que algo obstrua o forame.

 Limagem: Ação de penetração e tração do instrumento para alargar os canais


até alcançarem diâmetro apropriado. As bordas cortantes de quase todas as
limas endodônticas e alargadores estão no sentido horário, em torno do eixo
do instrumento em forma de espiral.

 Alargamento: Rotação do instrumento no sentido horário

 Rotação e tração: Combinação do alargamento e da limagem. A lima é


inserida com ¼ de volta no sentido horário com pressão apical e é removida
por meio de um movimento de limagem

 Movimento oscilatório: Oscilação da lima para direita e para esquerda à


medida que o instrumento é introduzido no canal. Provoca alisamento eficiente
e é menos agressivo do que o movimento de rotação e tração, reduzindo a
formação de degraus.

 Penetração-tração: Realizada quando o forame apical é alcançado com limas,


e o passo seguinte é criar o caminho até o forame. Um movimento passivo de
fora pra dentro sem esforço

 Remoção de resíduos: Se refere a ação realizada principalmente por


alargadores quando estes entram em contato com as paredes dentinárias
removendo resíduos e remanescentes pulpares do interior do canal

 Alisamento: Limagem circunferencial

 Patência: Desobstrução do forame apical de qualquer resíduo com limas ou


alargadores

PARTES DOS INSTRUMENTOS

 Cabo; Intermediário; Parte ativa (16 mm); Ponta ou guia de penetração;


Base da ponta; Ângulo de transição (obtuso)
MATERIAIS DOS INSTRUMENTOS:

 Cromo (Proteção do aço contra agentes agressivos); Níquel (Maior resistência


ao calor, tenacidade e resistência a corrosão); Manganês (Maior resistência
mecânica)

 Liga de aço inoxidável: 70% de ferro e 12% de cromo; Adição de níquel;


Resistencia a corrosão e fratura, maior dureza e tenacidade.

 Liga níquel-titânio: 58% de níquel; Efeito memória de forma;Flexibilidade


500% maior que o aço; Fratura pode ocorrer repentinamente; Pode sofrer
estresse muito maior que a liga de aço antes da deformação e fratura, porem
a deflexão angular antes da fratura é menor; Fratura pode ocorrer
repentinamente.

Obs.: A fabricação dos instrumentos pode ser por torção (Limas K e flexofile) o
por usinagem (K-flex; LH; níquel-titânio)

PROPRIEDADES MECANICAS DOS INSTRUMENTOS:

o Deformidade elástica: Deformação temporária que desaparece com a


retirada da força
o Deformação plástica: Deformação permanente que o corpo permanece
deformado com a retirada da força
o Elasticidade: Capacidade de o material sofrer grandes deformações
elásticas
o Flambagem/ flexibilidade: Deformação elástica apresentada pelo
instrumento quando submetido ao carregamento compressivo na direção do
seu eixo ou ao carregamento na extremidade e na direção perpendicular ao
seu eixo
o Plasticidade: Capacidade de o material sofrer grandes deformações
plásticas sem fraturar
o Maleabilidade: Capacidade de o material sofrer grandes deformações
plásticas na compressão
o Ductibilidade: Capacidade de o material sofrer grandes deformações
permanentes na direção do carregamento sem fraturar
o Limite de escomento: Determinado pela tensão máxima acima da qual o
material começa a apresentar deformação plástica permanente
o Rigidez: Capacidade de o material resistir a carregamentos elásticos sem
apresentar deformação plástica
o Fragilidade: Ausência de deformação permanente na ruptura
o Tenacidade: Capacidade de o material resistir aos carregamentos e sofrer
grandes deformações permanentes sem atingir a ruptura
o Dureza: Resistência que o material apresenta ao risco ou a formação de
uma marca permanente
o Limite de resistência: Tensão máxima suportada pelo instrumento antes da
fratura
o Encruamento: Mecanismo de aumento da resistência mecânica por
deformação plástica a frio

INSTRUMENTOS

 Limas e alargadores tipo K: Hastes de aço quadrangular ou triangular,


torcidas ou usinadas. Possuem pontas cônicas, lisas, sem corte. A ponta inativa
é características das limas tipo K-flex. São ideais para exploração,
cateterismo, limagem, alargamento e rotação

 Limas Hedstrom: Hastes cilíndricas de aço. Atuam nas pares quando


tracionadas, mas sem efeito algum no momento da introdução do canal. As
bordas agudas do instrumento permitem que ele seja autorrosqueado nas
paredes do canal à medida que é girado no sentido horário. Não é de grande
utilidade para alargamento, mas é ideal para movimento de limagem. Mais
sujeito a fratura

 Lima rabo de rato: Possuem farpas levantadas na parte ativa; Planejados


para remoção da polpa viva em cavidades amplas; Mas também são eficientes
para remoção de algodão ou cone de papel do canal

 Brocas gates-glidden: Preparo dos terços cervical e médio. Ponta inativa


reduz o risco de perfurações. A parte ativa tem forma de chama ou pêra. São
fabricadas de 1 a 6 e correspondem respectivamente as limas
50,70,90,110,130 e 150

 Brocas largo: Também apresentam ponta inativa e são fabricadas de 1 a 6;


Apresentam lâmina cortante mais larga que a gates. Mais utilizados no
preparo do espaço para pino

 Limas níquel-titânio: Limas rotatórias. Acompanham a curvatura do canal;


Não aumenta a sua probabilidade de fratura e apresentam maior resistência a
torção e corrosão e mais biocompatibilidade

INSTRUMENTOS PARA OBTURAÇÃO:

 Espaçador: Instrumento cônico de ponta afilada utilizada para deslocar a


guta percha lateralmente e para a inserção adicional de cones acessórios
 Condutores de calor: Usados na compactação vertical; Transfere calor para
a guta percha no interior do canal radicular permitindo o deslocamento apical
e lateral da guta percha.
 Lêntulo: Aplicação de cimentos e dos curativos a base de hidróxido de cálcio
no interior dos canais. Formada por uma espiral que comprime a pasta com
eficácia; Deve ser utilizada em sentido horário na peça de mão; Nunca
interromper seu movimento quando ela estiver no interior do canal (evitar
fratura)

TRATAMENTO CONSERVADORESS DA POLPA DENTAL:

 Para tratamento da polpa não inflamada o momento ideal está nas primeiras
24 horas, quando a inflamação pulpar é superficial

 O selamento é um dos fatores mais importantes, pois se a polpa exposta está


selada efetivamente, o sucesso da cicatrização com uma barreira de tecido
duro ocorre independente do revestimento colocado na polpa. Quanto maior a
presença de estrutura dental coronária, melhor o prognóstico

 O hidróxido de cálcio é o revestimento mais utilizado para proteção pulpar


 CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO: Indicado para lesão cariosa profunda,
principalmente em dentes jovens com reação dolorosa da polpa apenas quando
provoca. Coloca-se de pasta de ZOE ou hidróxido de cálcio sobre uma fina
camada de dentina restante que se fosse removida iria expor a polpa. Em 8
semanas se realiza exame clinco-radiografico e restauração definitiva

 CAPEAMENTO PULPAR DIRETO: Tratamento restaurador final pode ser


completado na consulta de emergência; O tecido pulpar permanece permitindo
testes de sensibilidade periódicos sejam realizados. Indicado para dentes
permanentes com exposição pulpar pequena e muito recente (menos de 24
horas); é utilizado o hidróxido de cálcio misturado com soro ou solução
anestésica e colocado sobre a polpa exposta. O esmalte adjacente é
condicionado e em seguida é aplicada a resina composta. Se acompanha por 3
semanas, 3 meses, 6 meses e anualmente

 POLPOTOMIA: Utilizada com o propósito de preservar a vitalidade da porção


radicular restante. Mesmas indicações do capeamento. Prepara-se uma
cavidade com profundidade de 1 a 2 mm, depois lava-se com soro, coloca-se
hidróxido de cálcio misturado com soro ou anestésico e preenche a cavidade
com ZOE ou CIV, melhorando as chances de produzir um selamento. O
esmalte adjacente é condicionado e em seguida é aplicada a resina composta.
Se acompanha por 3 semanas, 3 meses, 6 meses e anualmente

 PULPOTOMIA CERVICAL: Envolve a remoção completa da polpa coronária


até o nível dos orifícios radiculares; Contraindicada em dentes permanentes
completamente formados e é indicada em casos de exposição traumática após
72 horas e exposições pela carie. Impossibilidade de realizar testes de
vitalidade

TÉCNICAS DE INSTRUMENTAÇÃO

 COMPRIMENTO DE TRABALHO: A obtenção do comprimento de trabalho


visa estabelecer nível apical de instrumentação. Ideal ser obtido por meio de
localizadores eletrônicos apicais

 TECNICA TELESCÓPICA OU STEP-BACK: Operação incremental na qual se


prepara inicialmente uma cavidade circular no comprimento de trabalho que
irá, gradualmente se desenvolvendo em uma forma cônica para a porção
cornaria. Após isso, o preparo do canal é completado realizando o recuo
escalonado.

 TECNICA DE OREGON (CROWN DOWN): Inicia com limpeza e modelagem


completes dos canais a partir do terço coronário e progride gradualmente em
direção a região apical. Tem como vantagens eliminação das constrições nas
regiões cervicais, reduzindo o efeito das curvaturas do canal; Irrigação
efetiva em todo canal; Remoção da porção principal da polpa antes da
abordagem do terço apical. Reduzir o risco de empurrar os irritantes para a
região apical. Reduz a possibilidade de alteração do comprimento de trabalho
durante a instrumentação apical

 TECNICA DE OKLAHOMA OU ROANE: Utilização do princípio da “força


balanceada”, que consiste em movimentos de rotação de 1/4 de volta no
sentido horário para avançar o instrumento, e 1 volta no sentido anti-horário
para cortar as paredes do canal. Dessa forma ocorre o alargamento e da
forma no canal, até que a profundidade desejada seja atingida. O instrumento
não precisa ser pré curvado

 TECNICA DE SHILDER: Objetivo é obter uma configuração final que


permita a utilização da técnica de condensação vertical para obturação.
Consiste em criar uma forma cônica do canal, manter o forame apical na
posição original, tão pequeno quanto possível, por meio da limpeza e
modelagem do canal tridimensionalmente. Utiliza limas e alargadores no CRT.
Utiliza o princípio da recapitulação que consiste em repetir após cada
instrumento, o uso sequencial dos instrumentos previamente empregados
dentro do canal radicular.

 MANOBRA INCREMENTAL: Remove-se 1 mm da extremidade das limas com


o objetivo de obter instrumentos com diâmetros intermediários

 MANOBRA DE TAYLOR: Utilizada quando se deseja atingir um determinado


comprimento durante a instrumentação do canal. Insere uma lima selecionada
até que encontre resistência, e instrumentação nesse local por meio de recuo
escalonado
 Técnica do recuo escalonado programado: Dilatação-irrigação do canal curvo
em toda a extensão de trabalho até a lima 25 ou 30, instrumentação seriada e
subsequente recuo de 1 mm em cada lima de numeração crescente usada

 OBS: CURVATURA RADICULAR: Quando um instrumento é curvado, forças


elásticas se desenvolvem internamente. Essas forças tentam fazer o
instrumento retornar a sua forma final do canal. Esse fenômeno é responsável
pelo transporte apical e suas consequências

OBTURAÇÃO

 Elimina as vias de infecção para os tecidos perirradiculares e selar dentro do


sistema quaisquer irritantes que não possam ser totalmente removidos
durante os procedimentos de limpeza

MATERIAIS OBTURADORES

 CIMENTOS: Utilizados para melhorar o selamento e preencher as


irregularidades do canal radicular. Endurecem por meio de reação química,
liberando material tóxico, o que o torna menos biocompativel. Atuam como
agente lubrificante durante a inserção dos cones de guta percha. Devem ser
radiopacos. Podem ser a base de ZOE; a base de hidróxido de cálcio; a base
de ionômero e a base de resinas plásticas.

 O cimento de Grossman tem boa capacidade seladora e fluidez, estabilidade


dimensional e atividade antimicrobiana, além de baixa permeabilidade,

 GUTA-PERCHA: Toxicidade e irritação tecidual mínima; Estabilidade


dimensional; Cones padronizados e não padronizados; Tem a fase α
(quebradiça, pegajosa, uso indicado nas técnicas de obturação
termoplastificadas) e a fase β (plásticas a temperatura ambiente, uso
indicado nas técnicas convencionais
TÉCNICAS DE OBTURAÇÃO

 CONDENSAÇÃO LATERAL: Cone principal é padronizado e selecionado de


acordo com a última lima utilizada. É inserido junto com o cimento e ajustado
no comprimento de trabalho. Utiliza-se o espaçador para colocação de cones
acessórios

 COMPRESSÃO HIDRAULICA VERTICAL: Cone acessório é selecionado como


principal, de acordo com a última lima utilizada

 CONDENSAÇÃO VERTICAL: Cone não padronizado com a ponta cortada no


diâmetro da última lima utilizada. Conicidade é selecionada de acordo com a
natureza da anatomia e forma do canal. Um compactador é utilizado na porção
remanescente do cone apical e lateralmente. Esse procedimento é continuado
até a guta percha ser levada nos 1 a 2 mm apicais do canal preparado. Depois
fragmentos de guta percha são adicionados e compactados para obturação do
restante do canal

 PLASTIFICAÇÃO QUIMICA E ADAPTAÇÃO: “Técnica da cloropercha”; Os 2


a 3 mm apicais de um cone maior que o cone principal são colocados em um
solvente como clorofórmio ou eucaliptol de 2 a 5 segundos, sendo removido e
colocado no canal até que o CRT seja atingido. Pode ocorrer perda de
selamento apical

 CONFECÇÃO DO CONE ROLADO: Dois ou mais cones são escolhidos com a


forma do canal. Depois são plastificados com calor, rolados e únicos entre
duas placas de vidro até obter a forma desejada.

RETRATAMENTO

 O controle clinico e radiográfico realizado após o tratamento endodôntico é


chamado de follow up ou preservação

 O fracasso na maioria das vezes é resultante da permanência de


microrganismos que resistem à terapia

 O sucesso é avaliado através de fatores como: Ausência de sintomas a


percussão; Mobilidade normal, Ausência de fistula ou doença periodontal
associada; Dente em função sem sinais de edema; LP e lâmina dura normais;
Ausência de reabsorção.
 Histologicamente, quando há sucesso da terapia endodôntica, existe uma
produção de cemento sobre o o forame apical, e inserção das fibras de
Sharpey. A cura pode ocorrer por regeneração (Tecido retorna ao estado
original) ou por reparo/cicatrização (tecido substituído por tecido conjuntivo
denso). Ocorre a proliferação vascular, dos macrófagos e fibroblastos

 Antes do retratamento pode ocorrer: Dor não odontogênica; Dor


odontogênica, porém não de origem endodôntica (trauma oclusal, doença
periodontal); Dor relacionada a outros dentes; Cicatriz apical que aparece
como uma rádio transparência (Não necessita de tratamento)

 Se o dente tratado for receber uma nova restauração ou se ele for incluído
como pilar critico em uma reabilitação, deve-se considerar o retratamento do
mesmo.

 Quando o tratamento endodôntico não foi concluído, é comum apresentar uma


calcificação na câmara pulpar ou dos canais.

 Remoção das restaurações facilitarão a visibilidade e orientação. Podem ser


realizadas por brocas, ultrassons ou por tração (Removedor de coroa;
Removedor de bandas ortodônticas; Removedor de pontes Higa; Saca
coroa/Crown-o-Mate- Este último causa impactos orientados na direção axial
do dente, que quebram a ligação do cimento com o dente e a restauração)

 A remoção dos retentores radiculares pode ser feita através de:


Desgaste; Tração (simples ou alicate saca pinos, o que é mais indicado pois por
tração simples pode ocorrer exodontia ou fratura radicular) e ultrassom
(Mais seguro, minimiza riscos de fratura, aplica-se uma vibração resultando
em fragmentação do cimento possibilitando a remoção do pino por tração; Em
dentes multirradiculares deve-se dividir o núcleo em 2 partes.

 Para remoção do material obturador, pode-se utilizar: Métodos mecânicos


como instrumentos rotatórios e aquecidos (estes últimos podem causar
injurias ao periodonto); Métodos ultrassônicos e Métodos químicos como
solventes.

 Os solventes amolecem a guta-percha e dissolvem o cimento, costumam causar


irritação periapical e por isso não devem ser utilizadas neste terço. Deve ser
colocado no terço cervical e após alguns minutos remove-se a guta com limas
tipo H. Como solvente nós temos o Clorofórmio (muito toxico e cancerígeno);
O xilol (também toxico); O eucaliptol (Menos irritante e sem potencial
cancerígeno; Efeito bacteriano e anti-inflamatório, menos efeito que o
clorofórmio em temperaturas normais, mas acima de 30° o efeito fica
semelhante) e o Óleo de laranja doce ou ENDOSOLV (Utilizados em canais
obturados com pastas e cimentos a base de ZOE)

 Para canais obturados com cones de prata e não seccionados, a remoção pode
ser através de tração e ultrassom; Já para os seccionados deve-se criar
espaço por meio de instrumentos endodônticos entre o cone a parede do
canal, nesse espaço se insere uma lima tipo H e gira, após isso realiza-se um
movimento de tração

 Na maioria das vezes o esvaziamento e a instrumentação ocorrem


simultaneamente.

 Pode haver dor pós operatória causada pela exacerbação da resposta


inflamatória. Se os sintomas persistirem, a cirurgia está indicada.

CIRURGIA PARAENDODÔNTICA

 Indicadas no fracasso de tratamento endodôntico; Na presença de


anormalidades anatômicas; Nos processos iatrogênicos e perfurações; Em
casos de biopsia; Em casos de problemas periodontais associados a problemas
endodônticos. São contra indicados para pacientes com complicações
sistêmicas; Na impossibilidade de selamento apical; Nos grandes
envolvimentos periodontais; Extensão pequena da raiz; Fratura radicular
longitudinal e recuperação funcional comprometida.

INCISÃO: Semilunar (Menores fenestrações, fácil e não atinge margem


gengival; Porém tem visualização restrita e maior tensão no retalho); Triangular
(Fácil execução, boa visualização e possibilita intervenção periodontal simultânea,
porem tem mais probabilidade de fenestrações); Trapezoidal (Fácil execução,
boa visualização e possibilita intervenção periodontal simultânea, porém tem mais
probabilidade de alterações periodontais, desaconselhável na presença de
elementos protéticos e tem a higienização prejudicada); Retangular (Mais
indicada em regiões anteriores de maxila e mandíbula)

DIVULSÃO: Afastamento atraumático dos tecidos para permitir acesso ao plano


ósseo
OSTECTOMIA: Realizada com brocas de baixa rotação e irrigação abundante ou
com cinzeis

CURETAGEM PERIRRADICULAR: Remoção de materiais estranhos e tecidos


patológicos da região que circunda a raiz

APICECTOMIA: Remoção de processos patológicos, variações anatômicas, acesso


ao sistema de canais e obturação retrógada. A remoção do ápice deve ser de 1 a
2 mm. Corte pode ser bizelado ou perpendicular. O bizelado contribui para
melhor visualização, mas favorece maior exposição dos túbulos dentinarios, maior
infiltração apical e menor distribuição de forças

RETROOBTURAÇÃO: Realização de uma cavidade na porção apical, com emprego


de contra ângulos ou ultrassons. A cavidade deve apresentar profundidade 2x
maior que o diâmetro, o que favorece melhor retenção do material, em seguida,
preenche-se a cavidade com material, tencionando a criação de um selamento que
isole o canal dos tecidos perirradiculares

 Como materiais retrobturadores temos o MTA (Silicato tricalcico,


aluminato tricalcico, oxido tricalcico; Silicato dicalcico; Sulfato de cálcio
diidratado, oxido de bismuto; Biocompativel e radiopaco-através do oxido
de bismuto; Alcalino; Expande após o endurecimento, o que contribui para
selamento marginal; Tempo de presa de 3 a 4 horas; Atividade
antibacteriana e ótimo selamento); o SUPER EBA (Oxido de zinco, Oxido
de alumínio; Resina natural; Acido benzoico e eugenol; Biocompatibilidade e
impermeável aos fluidos; Boa adesividade e selamento; Tempo de presa
curto; Facilmente removível; Baixa irritação tecidual), temos o IRM
(maior toxicidade devido a quantidade de eugenol, selamento razoável, boa
adaptação) e temos o AMALGAMA (Fácil uso; Boa adaptação; Não
reabsorvível e radiopaco; Relativamente biocompativel; Baixo selamento
marginal; Falta de adesão; Necessidade de retenção mecânica e sofre
corrosão secundaria)

 Entre os cuidados necessários após uma cirurgia paraendodôntica estão:


Ingestão de alimentos pastosos; Leves bochechos com clorexidina; Utilização
de analgésico. Não é necessário colocar gelo
TRAUMATISMO E REABSORÇÃO

FRATURAS DE ESMALTE: Desgaste seletivo ou restauração com resina

FRATURAS DE ESMALTE E DENTINA SEM EXPOSIÇÃO PULPAR: Desgaste


seletivo, restauração com resina ou colagem do fragmento

FRATURAS DE ESMALTE E DENTINA COM EXPOSIÇÃO PULPAR: Em casos


de pequena exposição e polpa vital se faz pulpotomia, capeamento pulpar direto e
em seguida restauração. Em casos de fratura profunda com rizogênese completa,
se faz a pulpectomia, tratamento endodôntico, pino e coroa

FRATURA CORONO-RADICULAR: Fratura de esmalte, dentina e cemento com


envolvimento pulpar (complicadas) ou não (não complicadas); Muito comum; Dor ao
mastigar; Linha de fratura perpendicular ao raio central; Estabiliza-se o
fragmento por meio de contenção aos dentes adjacentes

FRATURAS RADICULARES: Fratura de esmalte, dentina, cemento e ligamento


periodontal; Relativamente incomum (3%); Reposiciona-se o fragmento em
contensão rígida por 2 a 4 meses. O prognostico é favorável quando a fratura é
no terço gengival e sem mobilidade

CONCUSSÃO: Hemorragia e edema no LP; Sensibilidade a percussão; Sem


mobilidade e sem sangramento no sulco gengival. Tem pequeno risco de necrose
pulpar e reabsorção. Faz-se o alivio das interferências oclusais

SUBLUXAÇÃO: Rompimento das fibras do LP; Aumento da mobilidade do dente


sem deslocamento e sangramento no sulco gengival. Tem pequeno risco de
necrose pulpar e reabsorção. Faz-se o alivio das interferências oclusais

EXTRUSÃO: Deslocamento axial do dente para fora do alvéolo. Rompimento do


LP e do suprimento neurovascular da polpa. Teste de vitalidade negativo;
Mobilidade acentuada; Risco considerável de necrose pulpar e risco de
reabsorção inflamatória externa; Faz-se o reposicionamento atraumático e
contenção de 2 a 3 semanas

LUXAÇÃO LATERAL: Deslocamento lateral do dente no alvéolo. Rompimento do


LP e do suprimento neurovascular da polpa e compressão do LP na porção palatal
da raiz; Clinicamente a coroa está deslocada horizontalmente, com o dente
firmemente travado no osso em nova posição. Som alto e metálico a percussão.
Risco considerável de necrose pulpar e risco de reabsorção inflamatória externa;
Faz-se o reposicionamento com o mínimo de força possível, e contenção
semirrígida ou flexível por 3 semanas

INTRUSÃO: Impacto axial; Deslocamento do dente na direção do alvéolo.


Trauma extenso ao LP pode levar a anquilose. Ocorre a necrose pulpar em 100%
dos casos em dentes com rizogênese completa; Alto risco de reabsorção
inflamatória. Para dentes com rizogênese incompleta se aguarda a reerupção;
Para dentes com rizogêneze completa faz-se a extrusão ortodôntica.

AVULSÃO: Completo deslocamento do dente para fora do alvéolo. O dano do


ressecamento do LP tem efeitos nocivos à cicatrização. Revascularização pode
ocorrer em dentes com ápice incompleto. Irriga-se o alvéolo com soro antes do
reimplante. O prognostico depende do tempo extra-alveolar e da manipulação do
elemento. Risco de anquilose.

1. Tratamento segundo Andreasson: Quando o tempo for menor que 60


minutos, se faz o reimplante imediato; Quando for maior que 60 min faz-
se o reimplante imediato em associação com tratamento com fluoreto de
sódio. Tratamento endodôntico fora do alvéolo, lavagem com soro antes do
reimplante. Contençãosemirrígida por 7 dias

2. Tratamento segundo Cohen e Burns: quando o tempo for menor que 20


minutos com ápice fechado, faz-se o reimplante, mas a revascularização é
impossível. Quando for menor que 20 minutos com ápice aberto se faz
banho do dente com doxiciclina, poisaumenta a probabilidade de
revascularização pós reimplante; Para tempo de 20 a 60 minutos ápice
aberto e fechado também se faz o reimplante o mais rápido possível. E
para tempo maior que 60 minutos se faz o preparo da raiz para resistir a
reabsorção, mergulha-se o dente em ácido cítrico por 5 minutos para
remover o LP remanescente e se faz o reimplante. Contenção semirrígida
por 7 a 10 dias
 O paciente deve ser medicado com antibiótico e induzido a tomar a vacina
antitetânica

FRATURA DO PROCESSO ALVEOLAR: Envolve todo o processo alveolar,


frequentemente na região de incisivos inferiores e geralmente envolvem 2 ou
mais dentes. Vários dentes se movem e faz-se o reposicionamento e a contenção
por 3 a 4 semanas. Reabsorções são raras mas a necrose pulpar é comum quando
o reposicionamento é tardio.

OBS: Na dentição decídua a concussão e subluxação não requerem tratamento


além de acompanhamento. Na intrusão faz-se a exodontia apenas se tiver invasão
do folículo do permanente, se não, aguarda-se a reerupção. A luxação lateral é o
traumatismo mais comum, geralmente não necessita de tratamento.
REEIMPLANTES NÃO SÃO INDICADOS

REABSORÇÃO INTERNA: Radiograficamente ocorre alargamento oval da


câmara pulpar; Rara em dentes permanentes; Polpa vital (porção coronária
frequentemente necrosada); Tecido pulpar normal se transforma em tecido de
granulação com células gigantes e reabsorvem as paredes dentinárias no local.
Assintomáticas; Dente rosado (Dente róseo de Mummery). Faz-se o tratamento
endodôntico

 Em dente decíduo com exposição pulpar o capeamento direto esta


contraindicado pois pode causar reabsorção interna

REABSORÇÃO EXTERNA SUBSTITUTIVA (ANQUILOSE): Dano irreversível


ao LP que desencadeia perda de estrutura dentaria e substituição simultânea por
osso. Assintomática; Dente apresenta-se frequentemente em infraoclusão; Som
metálico a percussão; Radiograficamente há o desaparecimento do espaço
pericementario; Frequentemente causada por traumas como luxação intrusiva e
avulsão. Não há tratamento

REABSORÇÃO EXTERNA INFLAMATÓRIA: Tipo mais comum. A doença pulpar


produz inflamação que inicia uma reabsorção da superfície radicular externa.
Pode ser transitória ou progressiva. Pode ser apical, lateral ou cervical. O
tratamento é direcionado ao combate da infecção endodôntica, tratamento
endodôntico

REABSORÇÃO INVASIVA: Reabsorção iniciada de um ponto externo no nível


cervical ou perto dele, sem invadir a polpa. Relacionada a agressão química.
Tratamento é complicado devido a localização das lesões. Tratamento
endodôntico não tem efeito. Tem sido recomendado um tratamento preservativo
com exposição cirúrgica em restauração com proteção da polpa
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

 Radiograficamente, um desaparecimento abrupto do canal na porção media


da raiz indica uma bifurcação do canal

 A remoção de saliências ou cornos pulpares por meio de movimentos de


pincelamento ou tração após o acesso a cavidade pulpar deve ser feito com
uma broca esférica

 O acesso e a localização da entrada dos condutos deve ser feita


observando a convexidade do assoalho da câmara

 A dentina terciaria raramente possui túbulos dentinarios; é menos


abundante e mais regular sob a zona de carie do que sob as restaurações;
É mais frequente na câmara pulpar; Fatores locais e sistêmicos podem
influenciar sua formação

 Progeria é a formação generalizada de dentina secundaria decorrente ao


processo de envelhecimento precoce da polpa

 Em geral, as lesões periapicais não são contaminadas, exceto nos


abscessos agudos. Segundo alguns autores, as lesões agudas são
contaminadas, e as crônicas não são. A destruição óssea é causada pela
reação orgânica contra as bactérias e seus produtos localizados no interior
do canal

 O abscesso dentoalveolar agudo tem como diagnostico diferencial o


abscesso gengival, abscesso periodontal e pericoronarite

 A principal função dos macrófagos é a fagocitose, apresentação de


antígenos para linfócito T; produção de citocinas e outros mediadores

 Dentre as repercussões de patologia periodontal sobre a polpa dental, a


chamada calcificação distrófica é a mais relevante e complicadora para o
tratamento endodôntico

 A espécie de bactéria pigmentada mais comumente isolada dos canais


radiculares é a prevotella intermedia
 A presença de fatores microbianos, materiais obturadores nos canais
radiculares que contenham substancias irritantes, podem evocar reação
tipo corpo estranho na região periapical, causando o desenvolvimento de
lesão periapical, causando o desenvolvimento de lesão periapical
assintomática, que pode permanecer refrataria ao tratamento endodôntico
por longo tempo.

 Na presença de edema difuso que evolui rapidamente e é acompanhado por


sinais sistêmico, deve-se prescrever antibióticos para conter o processo.
Não é indicada a drenagem (indicada em edemas localizados)

 As infecções endodônticas são multibacterianas e os bacilos anaeróbios


gram – são predominantes.

 A pressão exercida durante a moldagem pode causar agressão física a


polpa

 Para que uma radiografia mostre uma imagem de raiz fraturada, o feixe
central de raio x deve ser paralelo a linha de fratura

 Na avaliação de um dente anterior fraturada, não é indicado fazer teste


elétrico

 Fatores utilizados para interpretar ângulo de incidência: As pontas das


cúspides que ficam mais perto do ápice são a palatina e se deslocam para o
lado da incidência de raio x; O lado em que as coroas não mostram
sobreposição é o lado da incidência dos raios x; O lado em que as imagens
estão nítidas é o lado de incidência de raio x

 Uma das maiores limitações da radiografia é sua incapacidade de detectar


destruição limitada ao osso esponjoso

 Pela técnica de bissetriz, aumentando-se a angulação do RX, a imagem será


encurtada.

 As reabsorções radiculares internas caracterizam-se por um aumento de


tamanho da área ocupada pelo tecido pulpar

 APICOGENESE: Quando lesões pulpares não se estenderem até a porção


radicular, deve-se realizar a complementação apical por meio de
tratamento conservador. A técnica é semelhante a pulpotomia parcial
 APICIFICAÇÃO: Indução do fechamento do forame apical por meio de
tecido duro geralmente em dentes com necrose pulpar (Remove-se a polpa
necrosada com limas hedstrom e hipoclorito; Faz a odontometria; Realiza o
preparo químico mecânico; Coloca-se pasta de hidróxido de cálcio com
iodofórmio e paramonofenol canforado; Troca-se a pasta após 7 dias,
acompanha-se radiograficamente e troca-se a pasta quando esta não for
mais visível na radiografia); A apicificação pode ocorrer dentro de 6 meses
ou demorar 18 meses ou mais. Depois do ápice completo realiza-se a
obturação

 Uma das desvantagens da técnica hibrida de Tagger é o extravasamento


da guta-percha plastificada para a região apical

 O conceito de instrumentação do canal através de princípios coroa/ápice


foi indicado pelas Técnicas de Oregon e Técnica de Goerig. Esta técnica
coroa/apical elimina as constrições nas regiões coronárias do canal,
reduzindo o efeito das curvaturas; Permite uma probabilidade menor da
alteração do CRT; Possibilita uma irrigação efetiva em toda a profundidade
do canal

 A perda da patência pode ocorrer como resultado da compressão do


tecido, da fratura de instrumentos e do acumulo de resíduos

 A forma cônica obtida com o preparo mecânico favorece as manobras de


obturação e irrigação
 Nos casos de tratamento endodôntico em dentes com canais
extremamente curvos o procedimento adequado é optar pelos
instrumentos de níquel-titânio, pois estes são mais flexíveis que os de aço
inox.

 São cimentos a base de ZOE: Cimento de Grossman; Cimento de Rickert e


Endometrasone

 No sistema Ultrafill a guta-percha vem embalada em cânulas com agulhas


que são aquecidas em forno especial antes de serem levadas ao canal

 No sistema Thermafil é um sistema que utiliza carreadores de plástico


envoltos com guta-percha aquecidos em forno especial antes de serem
inseridos
 O sistema System B é um sistema que utiliza pontas condutoras de calor
para plastificar a guta percha que já se encontra no interior do sistema de
canais

 O cimento endodôntico ideal deve ser insolúvel aos fluidos teciduais e


saliva
 Uma rápida e eficaz descontaminação dos cones de guta-percha pode ser
alcançada por meio da imersão dos cones em glutaraldeido a 2 % por 10
minutos

 A técnica radiográfica de Bregman estabelece o comprimento do canal de


forma indireta, e está indicada nos casos de pulpectomia

 Sistema Obtura II - Técnica de injeção da guta-percha termoplastificada
que utiliza a guta na fase beta e em forma de bastão aquecida a alta
temperatura

 A termoplastificação da guta-percha tem como vantagem o menor filme de


cimento obturador entre os cones, diminuindo o risco de percolação
marginal

 A liga níquel-titanio tem flexibilidade alta e modulo de elasticidade baixo

 As características mais importante dos cimentos a base de ZOE é a


formação do eugenolato de zinco durante a manipulação, solubilidade e
fácil manipulação

 Na pulpotomia, pode ser utilizada a anestesia intrapulpar, desde que a


agulha penetre apenas superficialmente com pouca pressão e use
anestésico sem vasoconstrictor

 De acordo com Schilder, os 5 princípios de limpeza e modelagem dos canais


são: Acesso; Forma apical; Forma do corpo do canal; Convergência cônica
em direção ao ápice e Patência do forame
VAMOS PRATICAR?

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista
1-Assinale qual é a inflamação da polpa dentária que apresenta uma
secreção, causa dor aguda, que pode ser muito intensa, e que costuma
piorar na presença de estímulos, como mastigação ou ingestão de bebidas e
alimentos quentes ou frios:

a)Pulpite purulenta.

b)Pulpite serosa.

c)Pulpite crônica esclerosante.

d)Pulpite crônica ulcerativa.

e)Pulpite crônica hiperplásica

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista - PNE
2- A pulpite hiperplásica crônica ocorre em crianças e em adultos jovens que
têm grandes exposições da polpa nas quais o teto dentinário inteiro está
ausente. O tratamento indicado para essa condição é

a)a pulpectomia ou a extração dentária.

b)a pulpotomia total.

c)a pulpotomia de Cvek.

d)o capeamento pulpar direto.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
3-Um paciente chegou ao consultório odontológico relatando quadro de dor
espontânea, intermitente, que piora excessivamente com a aplicação de frio,
aumenta quando na posição de decúbito e não responde satisfatoriamente
com o uso de analgésico. Ao exame radiográfico, verificou-se que o aspecto
do espaço periodontal está normal e ao exame clínico apresenta teste de
percussão vertical positivo. O diagnóstico mais provável para a situação
clínica descrita é:
a)pulpite reversível sintomática.

b)pulpite irreversível assintomática.

c)necrose pulpar.

d)pulpite irreversível sintomática.

e)pulpite reversível.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
4-O diagnóstico de dores endodônticas deve estar bem sedimentado para a
boa atuação do cirurgião-dentista. Um paciente que apresenta leve
sintomatologia ao contato com alimentos frios e doces, sem alteração
significativa nos testes de sensibilidade pulpar, sugere um quadro de

a)pulpite irreversível fase final.

b)pulpite irreversível fase inicial.

c)pulpite reversível.

d)periodontite crônica.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Dentista
5-Em todas as áreas da Odontologia, destacando-se a Odontologia
Restauradora e a Endodontia, é imprescindível o bom conhecimento da
anatomia interna da cavidade pulpar, bem como de suas possíveis variações e
anormalidades.
Sobre a cavidade pulpar, assinale a alternativa INCORRETA.

a)Apesar das limitações técnicas, o exame radiográfico ainda representa o mais


eficiente instrumento acessível na clínica para a verificação da
macroconfiguração da cavidade pulpar.

b)Comumente, o canal radicular se apresenta totalmente reto, como pode ser


comprovado sempre pelo exame radiográfico.
c)A preservação das curvaturas gera dificuldades nos preparos do sistema
radicular de canais. Por isso, as técnicas de instrumentação endodôntica são
desenvolvidas priorizando essa peculiaridade anatômica.

d)O aumento localizado da luz do canal, geralmente, com formato oval pode
sugerir o diagnóstico de reabsorção radicular interna inflamatória. O que pode
gerar dificuldades nas fases de limpeza, formatação e obturação do canal
radicular.

Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Venda Nova do


Imigrante - ES Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do
Imigrante - ES - Cirurgião Dentista
6-Assim como a abertura e a instrumentação, a obturação é considerada um
passo crítico do tratamento endodôntico e causa da maioria das falhas de
tratamento. Em relação às propriedades dos materiais obturadores, é
INCORRETO afirmar que devem

a)ser radiopacos.

b)ser facilmente introduzidos no canal radicular.

c)selar o canal apicalmente, mas não lateralmente.

d)ser bactericidas ou não favorecer o crescimento bacteriano.

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: Prefeitura de Porto Nacional -


TO Prova: COPESE - UFT - 2019 - Prefeitura de Porto Nacional - TO - Cirurgião
Dentista
7-Analise as afirmativas a seguir em relação às doenças da polpa dentária e
seu tratamento:

I. Nos casos de dor pulpar decorrente de hiper reação, tanto na


hipersensibilidade dentinária quanto em quadros de hiperemia (“pulpite
reversível”), observa se dor provocada de curta duração e localizada, que
responde positivamente ao exame de vitalidade pulpar.

II. Nos casos de necrose pulpar, geralmente não há relatos de queixa de dor;
além disso, o teste de vitalidade pulpar é negativo, e a cavidade pode se
apresentar aberta ou fechada.

III. A pulpotomia enquadra-se no tratamento conservador, sendo seu objetivo a


remoção total da polpa coronária viva, sã ou inflamada, mantendo-se viável a
porção radicular.
Assinale a alternativa CORRETA.

a)Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

b)Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

c)Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

d)Todas as afirmativas estão corretas.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião-Dentista (20 horas) – SS
8-Um dos objetivos do tratamento endodôntico consiste na instrumentação,
limpeza e desinfecção do canal radicular e, para isso, faz-se necessário o
conhecimento anatômico dos dentes. Os comprimentos médios dos dentes:
incisivo central superior, canino superior e primeiro molar inferior são,
respectivamente,

a)26 mm, 25 mm e 20 mm.

b)22 mm, 26,5 mm e 22 mm.

c)15 mm, 18 mm e 15 mm.

d)16 mm, 17 mm e 16 mm.

e)26 mm, 32 mm e 27 mm.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
9-Certo paciente de 35 anos de idade foi encaminhado à clínica odontológica
com queixa de dor e inchaço na região inferior direita da face. Após
anamnese e exame físico, foi identificada uma lesão na região apical do
dente 46, com presença de bolsa periodontal associada. Na anamnese, o
paciente relatou ser portador de doença periodontal, diagnosticada há três
anos, em tratamento, informando também que o respectivo dente começou a
doer espontaneamente há cerca de cinco dias, juntamente com o inchaço na
região. No exame físico, não foi verificada lesão de cárie extensa. O exame
radiográfico apresentou imagem sugestiva de lesão de cárie coronária com
comprometimento pulpar e lesão apical. O dente possuía bolsa periodontal em
duas faces, de cerca de 9 mm.

Nesse caso clínico hipotético, o diagnóstico é lesão


a)endodôntica primária.

b)endodôntica primária com envolvimento periodontal secundário.

c)periodontal primária.

d)periodontal primária com envolvimento endodôntico secundário.

e)combinada verdadeira.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
10-A ação mecânica das limas endodônticas, associada à irrigação, na
limpeza e na conformação do sistema de canais, é considerada bastante
significativa e uma etapa essencial para o êxito no tratamento. Em relação a
esse potencial, assinale a alternativa correta.

a)Os instrumentos acionados a motor promovem melhor remoção de material


obturador que os instrumentos acionados manualmente em retratação de canais.

b)Limas utilizadas com vértice da ponta truncado, quando empregadas no


esvaziamento de canais atresiados, favorecem o entupimento ou extravasamento
de resíduos.

c)A remoção eficiente dos resíduos orgânicos e inorgânicos durante a


instrumentação, com auxílio de irrigação, ocorre em cerca de 80% dos canais.

d)As agulhas mais calibrosas promovem limpeza dos sistemas com mais eficiência
em razão do maior volume de líquido injetado nos canais.

e)O ângulo de corte dos instrumentos acionados a motor exerce maior influência
que a respectiva área de escape na limpeza do sistema e remoção de resíduos.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
11-O domínio da anatomia dentária humana figura como um grande desafio
ao cirurgião-dentista. Com base no exposto, assinale a alternativa correta.

a)O forame apical, na maioria dos dentes, encontra-se lateralmente à superfície


da raiz, em uma distância que pode variar de 3,2 mm a 7,8 mm do ápice
anatômico.
b)O forame apical, dependendo do dente, pode coincidir com o ápice anatômico
em 83% das vezes.

c)O diâmetro médio do forame apical varia de 0,21 mm a 0,39 mm.

d)Os forames múltiplos aparecem com maior frequência (50%) na raiz palatina
dos molares superiores.

e)A topografia da constrição apical não é constante e, quando presente,


normalmente se localiza de 2,0 mm a 2,5 mm a partir de um ponto de referência
virtual no centro do forame.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
12-Determinada paciente de 23 anos de idade, encaminhou-se a uma clínica
odontológica para tratamento endodôntico do dente 26, com diagnóstico de
pulpite irreversível sintomática.

Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, assinale
a alternativa correta.

a)O quadro álgico existente decorre da estimulação das fibras pulares


amielinizadas de 0,3 μm a 1,2 μm de diâmetro e se caracteriza por ser
excruciante e, algumas vezes, difusa.

b)A inflamação existente se caracteriza pelo aumento dos peptídeos N-


formilados quimiotáticos para plasmócitos, atraindo-os para o local da agressão.

c)O aumento da pressão no estágio tardio da inflamação, associado à elevação do


fluxo sanguíneo, implica aumento da permeabilidade vascular com redução da
pressão hidrostática tecidual.

d)A confirmação precisa do diagnóstico deve ser obtida pelo teste térmico a frio
em razão de o protocolo da Associação Americana de Endodontia não reconhecer
o teste elétrico como fidedigno.

e)O dente assinalado como responsável pelo quadro álgico é de difícil controle
anestésico, perdendo, nesse aspecto, apenas para os molares inferiores.

Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2017 - EBSERH - Cirurgião Dentista (HUJB – UFCG)
13-São erros mais comuns durante a abertura coronária, que podem levar ao
insucesso da terapia endodôntica, EXCETO
a)presença de degraus nas paredes proximais.

b)trepanação do assoalho em molares.

c)direção errada na abertura em dentes girados.

d)manutenção do tecido cariado na câmara pulpar.

e)remoção completa do teto coronário da câmara pulpar.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2013 - TRT -
5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Odontologia
14-Paciente com 32 anos de idade, gênero feminino, apresenta dor
espontânea e intensa no elemento 15. Ao examiná-la, observa uma extensa
lesão de cárie com exposição pulpar, contudo, com ausência de vitalidade. A
paciente relata que o dente “cresceu”, e que apresenta mobilidade e é
sensível à mastigação. Contudo, não há presença de edema na região. O
diagnóstico e a conduta clínica a serem adotados são

a)abcesso dento alveolar agudo fase inicial e pulpotomia.

b)abcesso dento alveolar agudo fase inicial e pulpectomia.

c)abcesso dento alveolar agudo fase em evolução e pulpotomia.

d)abcesso dento alveolar agudo fase em evolução e pulpectomia.

e)abcesso dento alveolar agudo fase evoluído e pulpectomia.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2013 - TRT -
5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Odontologia
15-Paciente com 25 anos de idade apresenta dor provocada no elemento 35.
O teste de vitalidade foi positivo para frio e quente. Radiograficamente a
região periapical apresenta-se íntegra, contudo, o paciente relata que após
uma restauração de resina realizada no mesmo elemento por outro
profissional, passou a ter este tipo de sintomatologia. O diagnóstico e a
conduta clínica a ser adotada são:

a)pulpite aguda reversível e ajuste oclusal.

b)pulpite aguda irreversível e ajuste oclusal.

c)pulpite aguda irreversível e pulpotomia.


d)pulpite crônica ulcerada e pulpectomia.

e)pulpite crônica hiperplásica e ajuste oclusal.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2014 - SES-DF -
Cirurgião Dentista
16-Criança de seis anos de idade apresenta lesão de cárie extensa na
oclusal do dente 55, sem exposição pulpar. Relata sintomatologia dolorosa
que não cessa com analgésico na região. Radiograficamente observa-se a
presença de 2/3 de todas as raízes e lesão periapical no dente 55, sem
rompimento do saco pericoronário do sucessor permanente. Nesse caso
hipotético, o procedimento clínico indicado é

a)necropulpectomia.

b)exodontia.

c)pulpotomia.

d)tratamento expectante.

e)proteção pulpar direta e restauração.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2014 - SES-DF -
Cirurgião Dentista
17-Paciente relata sintomatologia intensa e localizada no dente 24, com
sensibilidade intensa à oclusão no referido dente, sem presença de edema
facial. Na anamnese, ele apresenta boa condição de saúde sistêmica. Aos
testes de sensibilidade pulpar, respondeu negativamente e, à palpação
apical, relatou exacerbação à sintomatologia. Na inspeção visual, observou-
se restauração de MOD de resina composta recidiva de cárie no lado distal.
Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa que indica,
respectivamente, o diagnóstico e a melhor conduta a ser tomada pelo
cirurgião-dentista.

a)Pulpite irreversível; tratamento local e prescrição de anti-inflamatório por


cinco dias.

b)Pulpite irreversível; tratamento local e prescrição de antibiótico.

c)Abscesso dentoalveolar agudo em segunda fase; tratamento local e prescrição


de antibiótico apenas.
d)Abscesso dentoalveolar agudo em primeira fase; tratamento local e prescrição
de analgésico apenas.

e)Abscesso dentoalveolar agudo em terceira fase; drenagem cirúrgica e


prescrição de antibiótico.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: SES-DF Prova: IADES - 2014 - SES-DF -
Cirurgião Dentista
18-A pulpotomia constitui-se em tratamento conservador da polpa dentária,
quando da exposição pulpar decorrente de lesão cariosa, sendo que o êxito
da intervenção baseia-se fundamentalmente na manutenção da vitalidade do
remanescente pulpar livre de inflamação ou infecção. Com base nessas
informações e considerando o diagnóstico do estado pulpar pré-operatório, a
pulpotomia deverá ser inicialmente concebida em dentes com

a)dor espontânea com períodos de acalmia e que cessa com uso de analgésicos.

b)dor desencadeada ou exacerbada com calor e mitigada pelo frio.

c)dor espontânea contínua ou não mitigada com anti-inflamatórios.

d)evidências radiográficas de calcificações pulpares radiculares.

e)ausência de sensibilidade aos estímulos térmicos.

Ano: 2014 Banca: SPDM Órgão: SPDM Prova: SPDM - 2014 - SPDM - Dentista
19-A pulpotomia consiste em:

a)capeamento pulpar;

b)alargamento da exposição cariosa;

c)esterilização da dentina remanescente;

d)completa remoção da porção coronária da polpa;

e)completa remoção das porções coronária e radicular da polpa.

Ano: 2014 Banca: SPDM Órgão: SPDM Prova: SPDM - 2014 - SPDM - Dentista
20-No diagnóstico de dor, quando ela é espontânea, aguda, latejante e é
aumentada pelos estímulos frios podemos dizer que é um caso de:

a)polpa viva inflamada reversível;


b)polpa viva inflamada em transição;

c)polpa viva inflamada irreversível;

d)polpa necrosada;

e)pericementite aguda.

Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Cirurgião Dentista - (HUGG-UNIRIO)
21-A pulpotomia é uma técnica em que apenas a polpa coronária é removida
e para isso algumas características precisam ser apresentadas. Assinale a
alternativa que aponta uma característica favorável a pulpotomia.

a)Pouco sangramento

b)Consistência amolecida da popa remanescente

c)Sangue com coloração vermelho-rutilante

d)Nenhum sangramento

e)Sangramento com coloração escurecida

Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Cirurgião Dentista - (HUGG-UNIRIO)
22-Para o diagnóstico das alterações pulpares são realizados diversos testes
que irão conduzir o cirurgião dentista para um diagnóstico correto e um
tratamento adequado. Assinale a alternativa que apresenta o teste de
vitalidade pulpar que é utilizado como último recurso por ser invasivo.

a)Teste elétrico

b)Teste térmico

c)Teste da palpação

d)Teste da percussão

e)Teste de cavidade
Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Cirurgião Dentista - (HUGG-UNIRIO)
23-A medicação intracanal desempenha papel fundamental no tratamento
endodôntico e entre as diversas medicações existentes se destaca o
hidróxido de cálcio. Assinale a alternativa correta referente a essa
medicação.

a)O hidróxido de cálcio não possui ação antimicrobiana

b)A ação anti-inflamatória do hidróxido de cálcio é devido à sua composição ácida

c)O hidróxido de cálcio não pode permanecer por mais de 3 dias no interior do
canal radicular por não ser biocompatível com os tecidos perirradiculares

d)O pH do hidróxido de cálcio é em torno de 12,5

e)O hidróxido de cálcio não pode ser associado a outras substâncias

Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Cirurgião Dentista - (HUGG-UNIRIO)
24-Analise as afirmativas abaixo, atribua valores Verdadeiro (v) e falso (F)
e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
( ) A pulpite reversível é, por definição, uma leve alteração infamatória que, uma
vez removida, o agente agressor ocorre a reparação tecidual.
( ) Os vasos sanguíneos da polpa se dilatam em resposta à cárie e esse quadro é
conhecido, histologicamente, como hiperemia.
( ) Na pulpite irreversível quando se remove o agente que desencadeou a
alteração pulpar o processo inflamatório cessa.
( ) A necrose de coagulação que a polpa pode sofrer ocorre devido ao
rompimento do feixe vasculo-nervoso.
( ) Em casos de necrose pulpar o tratamento mais indicado é a pulpotomia.

a)V F V F V

b)V V V F F

c)V V F V F

d)F V F F F

e)F F V F V
Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Cirurgião Dentista - (HUGG-UNIRIO)
25-A agressão à polpa e ao ligamento periodontal pode ser de várias
origens. Assinale a alternativa que representa a principal agressão a tecidos
pulpares e perirradiculares.

a)Agressão de origem física

b)Agressão de origem biológica

c)Agressão de origem química

d)Agressão induzida por calor

e)Agressão por iatrogenia

Ano: 2012 Banca: IMAM Órgão: Prefeitura de Lavras - MG Prova: IMAM -


2012 - Prefeitura de Lavras - MG - Dentista Saúde da Família

26-A pulpite irrreversível é uma urgência odontológica muito comum no


consultório odontológico. Sobre esta afecção é CORRETO afirmar que:

a)a dor costuma ser maior quando o paciente levanta a cabeça do que quando ele
a abaixa.

b)nos estágios iniciais, o dente responde ao teste pulpar elétrico em corrente de


alto nível.

c)uma dor aguda após estímulo térmico é comum no início, a qual desaparece se
removido o estímulo.

d)muitas vezes, o paciente não consegue identificar o dente acometido por esta
alteração.

Ano: 2012 Banca: IMAM Órgão: Prefeitura de Lavras - MG Prova: IMAM -


2012 - Prefeitura de Lavras - MG - Dentista Saúde da Família
27-Um abscesso periapical agudo pode originar-se de uma exacerbação
aguda proveniente de uma inflamação crônica. Quando isso ocorre,
denomina-se:
a)Abscesso fistulado.

b)Abscesso fênix.

c)Parúlide.

d)Osteomielite.

Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2013 - EBSERH -
Cirurgião Dentista
28-Paciente A.F.M., 25 anos, gênero feminino, chega ao consultório
odontológico relatando dor no dente 36. Durante a anamnese ela reportou
que a dor tem caráter espontâneo, agudo e de longa duração, que não cede
pela ingestão de analgésico. O cirurgião dentista realizou o teste térmico
com gelo e o processo doloroso foi exacerbado. Clinicamente, o dente
apresenta-se intacto. O possível diagnóstico para tal alteração está na
alternativa:

a)Inflamação Pulpar Reversível.

b)Necrose Pulpar.

c)Abscesso Perirradicular Agudo.

d)Inflamação Pulpar Irreversível.

Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2013 - EBSERH -
Cirurgião Dentista
29-O complexo dentina-polpa é uma entidade embriológica e funcional. A
dentina depende da polpa para sua formação, ao mesmo tempo em que a
protege de agressões do meio externo. Porém, em algumas situações a polpa
pode sofrer injúrias, que dependendo da intensidade podem ser irreversíveis.
Marque a alternativa que apresenta um agente químico de injúria pulpar:

a)Fratura coronária.

b)Aquecimento decorrente do preparo cavitário sem refrigeração.

c)Bactérias oriundas da cárie dental.

d)Substâncias oriundas de resinas compostas.

Ano: 2010 Banca: IVIN Órgão: Prefeitura de Piracuruca - PI Prova: IVIN -


2010 - Prefeitura de Piracuruca - PI - Cirurgião Dentista
30-Faça a associação das alterações pulpares com os respectivos
diagnósticos depois marque a alternativa correta.

I. Hiperemia

II. Pulpite Aguda Serosa

III. Periodontite Apical Aguda

IV. Abscesso Dento alveolar Agudo (em evolução)

( ) Com ou sem Vitalidade Pulpar, Dor localizada, sensível ao toque, aumento do


espaço periodontal

( ) Vitalidade Pulpar, dor aguda e provocada, localizada, espaço periodontal


normal

( ) Sem vitalidade pulpar, dor espontânea, localizada, pulsátil, extrusão e


mobilidade dental

( ) Com Vitalidade pulpar, dor aguda e espontânea, intensa, pulsátil, hemorragia


abundante

a)I, III, IV, II

b) III, I, IV, II

c) I, II, III, IV

d) II, I, III, IV

e) III, II, IV, I


GABARITO

1-B 11-C 21-C

2-A 12-A 22-E

3-D 13-E 23-D

4-C 14-B 24-C

5-B 15-A 25-B

6-C 16-A 26-D

7-D 17-D 27-B

8-B 18-A 28-D

9-E 19-D 29-D

10-B 20-B 30-B


PERIODONTIA

 Anatomia Periodontal
 Biofilme
 Microbiologia da doença periodontal
 Antibioticoterapia na periodontia
 Exame periodontal
 Trauma oclusal
 Etiopatogenia das doenças periodontais
 Características clinicas e histopatológicas das doenças periodontais
 Influências das condições sistêmicas na doença periodontal
 Influencias da doença periodontal sobre condições sistêmicas
 Lesões agudas
 Nova classificação das doenças periodontais
 Terapia cirúrgica
 Considerações importantes
 Artigo em anexo-Nova classificação das DP
 QUESTÕES
ANATOMIA PERIODONTAL

 O periodonto tem como funções: Inserir o dente ao tecido ósseo; Manter a


integridade da superfície mastigatória da cavidade oral; Atenuar e distribuir
as forças mastigatórias

 A gengiva forma o periodonto de proteção, que reveste o periodonto de


sustentação e o protege contra agressões externas.

 O periodonto de sustentação é formado pelo cemento, osso alveolar e


ligamento periodontal (LP)

 Na cavidade bucal podemos encontrar 3 tipos de mucosas: A Mastigatória


é formada pela gengiva e palato duro; A especializada é formada pelo dorso
da língua e a Mucosa de revestimento é caracterizada pela mucosa alveolar e
jugal.

GENGIVA

 A mucosa alveolar está intimamente ligada a gengiva através da junção


mucogengival. Essa junção não é visível no palato, pois o termino da gengiva
palatina confunde-se clinicamente com a mucosa mastigatória do palato duro.

 A forma da papila interdental é determinada pelos pontos de contato, largura


dos dentes proximais e junção cemento-esmalte. Nos dentes anteriores as
papilas assumem a forma piramidal; Já nos posteriores tem forma achatada,
de cela, conhecida como “área de col” (formada por epitélio juncional não
queratinizado) que separa a região vestibular e lingual da papila.

 A gengiva pode ser dividida em livre e inserida. A gengiva livre tem de 0,5 a
3mm. O sulco gengival pode variar de 0 a 3 mm de profundidade. A gengiva
livre é separada da inserida pela ranhura gengival, presente em cerca de 40%
dos adultos, principalmente em incisivos e pré molares inferiores

 O suprimento sanguíneo não é visível por transluminação como na mucosa


devido à grande quantidade de fibras colágenas da gengiva. Os vasos que
suprem a gengiva são os supraperiosteais, oriundos da crista óssea e do LP;
Estes vasos geralmente são lesados quando se faz um retalho dividido.

 A gengiva inserida compreende os tecidos entre a ranhura gengival e a junção


mucogengival. Ela está firmemente inserida por fibras colágenas no cemento
formando a inserção conjuntiva e no periósteo do processo alveolar. Possui de
1 a 9mm, podendo variar de acordo com idade, tipo de periodonto e região.
Nos idosos ocorre um aumento da faixa de gengiva inserida.

 A faixa de gengiva inserida por vestibular é maior nos dentes anteriores do


que nos posteriores. Por lingual observa-se maior faixa nos posteriores do que
nos anteriores.

 A mucosa alveolar estende-se apicalmente à junção muco gengival. Possui


fibras elásticas e é frouxamente inserida no periósteo. Tem mais mobilidade
e cor mais avermelhada do que a gengiva inserida

 O tecido epitelial gengival é de origem ectodérmica; Não tem nutrição


própria, e é considerado a primeira barreira mecânica e fisiológica de defesa
do periodonto.

 O epitélio gengival pode ser dividido em: Oral (cobre totalmente a cavidade);
Sulcular (Está junto a dente sem se aderir a ele) e Juncional (Realiza a
adesão entre a gengiva e o dente)

EPITÉLIO ORAL

 O epitélio oral é um tecido epitelial pavimentoso estratificado, queratinizado


em algumas partes, como gengiva e palato duro, e não queratinizado em
outras.

 O grau de ceratinização diminui com a idade ou início da menopausa. As


porções de tecido conjuntivo que se projetam no epitélio são as papilas
conjuntivas e estão separadas por cristas ou digitações epiteliais.
 As células se relacionam entre si pelos desmossomos, junções oclusivas e
comunicantes.

 O epitélio oral possui 4 camadas: Basal (Células cilíndricas; Prende-se a


membrana basal do conjuntivo pelos hemidesmossomos; Conhecida como
germinativa pela quantidade de mitoses que ocorrem no local); Espinhosa
(Camadas de células poliédricas ligadas por desmossomos, diminuição da
atividade mitótica); Granulosa (células pavimentosas paralelas a superfície,
possui grânulos de cerato-hialina e de glicogênio); e Córnea (Células
impregnadas de ceratina; Aparelho de síntese proteica e geração de energia
desaparece)

 90% das células do epitélio oral são queratinócitos. Os outros 10% são de:
Melanócitos (presentes na camada basal; Presentes em todos os indivíduos;
Não possuem tonofilamentos nem hemidesmossmos; Grânulos de melanina são
fagocitados pelos queratinócitos, pigmentando a gengiva); Células de
Langerhans (Presentes na camada espinhosa; Pertencem ao sistema rético-
endotelial e estão relacionadas a defesa e resposta imunológica, apresentando
o antígeno aos linfócitos T) e por fim células de Merkel (Localizadas nas
digitações epiteliais, formam associações com terminações nervosas e estar
relacionadas om sensibilidade tátil e mecanopercepção.

EPITÉLIO SULCULAR

 Forma a parede mole do sulco gengival; A base do sulco é formada por epitélio
juncional. O limite coronário é a margem gengival. Este epitélio diferencia-se
do oral após a erupção dentária. É formado por camada basal e espinhosa.

 O sulco gengival secreta o fluido gengival, que emerge do tecido conjuntivo


através do epitélio juncional. Encontrado na ausência e na presença de
inflamação. Quando há inflamação o fluxo é maior. O fluido gengival limpa o
sulco por meio do fluxo de apical para coronal, possui propriedades
antimicrobianas devido a presença de neutrófilos polimorfonucleares e possui
anticorpos como IgM e IgG.
EPITÉLIO JUNCIONAL

 Oriundo do epitélio reduzido do esmalte, formado por amelobastos. Caso o


epitélio juncional seja removido, outro idêntico será formado a partir de uma
diferenciação do epitélio oral.

 Mede de 0,97 a 2 mm. Compreende o espaço da base do sulco gengival até a


junção cemento esmalte. Possui uma camada basal e várias camadas supra
basais.

 Grande atividade mitótica, possui um turnover de 4 a 7 dias.

 O selamento marginal permite a manutenção da homeostase dos tecidos


fibrosos e mineralizados. Este selamento se dá, pois o epitélio juncional se
adere ao esmalte, dentina ou qualquer superfície dura livre de placa por meio
dos hemidesmossomos

 Ele é responsável não só pela aderência, mas também provê um veículo de


circulação bidirecional de substancias entre o tecido conjuntivo e a cavidade
bucal.

TECIDO CONJUNTIVO GENGIVAL

 Derivado do mesênquima

 Predominante no periodonto.

 Composto por células e matriz extracelular

 Tem como função proteger a superfície radicular e o osso alveolar, promover


a fixação dos dentes dentro do alvéolo e proporcionar um suporte adequado
para o epitélio.

 É separado do epitélio pela membrana basal, que atua como moduladora da


atividade do epitélio. Esta membrana é formada por uma lamina basal e uma
lamina reticular. As células da camada basal do epitélio se unem a membrana
basal por meio de hemidesmossomos.
 Contém fibroblastos, macrófagos, mastócitos e células inflamatórias

 Constituído por fibras colágenas do tipo I e III organizadas de formas


distintas (Circulares; Dentogengivais; Dentoperiosteas; Transceptais;Gengivo-
gengivais; Alvéolo-gengivais; Cristodentais e semicirculares.)

INSERÇÃO CONJUNTIVA

 Grupos de feixes de fibras colágenas que inserem a gengiva ao cemento


radicular.
 “Terceiro tipo de tecido” entre a última célula do epitélio juncional e a
primeira da crista óssea.
 SEMPRE TERÁ A MESMA MEDIDA, independente de saúde ou doença
periodontal. Varia de 1 a 1,5 mm
 Faz parte do espaço biológico juntamente com o epitélio juncional

CEMENTO

 Tecido conjuntivo mineralizado, avascular, altamente especializado, cuja


função é inserir as fibras do LP a raiz do dente. Além disso tem função de
reparação

 Reveste toda a superfície radicular fazendo uma interface entre a dentina


e o LP

 Difere do osso alveolar pela incapacidade de remodelação, pela maior


resistência a reabsorção e por não possuir inervação, suprimento sanguíneo
ou drenagem linfática

 Modifica a espessura de acordo com a localização. Próximo da JCE é mais


delgado e torna-se mais espesso a medida q se aproxima do ápice.

 As fibras oriundas do LP são chamadas Fibras de Sharpey e compõem o


sistema extrínseco de fibras do cemento

 A rede de fibras colágenas que preenchem os espaços entre as fibras de


sharpey compõe o sistema intrínseco de fibras
 Tem como células os cementoblastos (Formam o cemento, também
constituem o LP) e os cementocitos (permitem a difusão dos nutrientes
através do LP)

 Suas fibras compõem 50 a 55% do total representando o material orgânico


e agua.

 Sua porção inorgânica (hidroxiapatita) corresponde de 45 a 50%

 O cemento pode ser: Acelular afribilar (encontrado sobre o esmalte


próximo JCE); Acelular fibrilar (Possui fibras de sharpey; Metade mais
coronal da raiz); Celular de fibras intrínsecas (Não possui fibras de
sharpey, considerado cemento de reparação ou secundário); Estratificado
misto (Furcas e próximo ao ápice)

 O cemento celular é formado após a raiz alcançar o plano oclusal, é mais


irregular e contem cementocitos que se comunicam entre si

LIGAMENTO PERIODONTAL

 Une o dente ao osso alveolar


 É uma gonfose
 Tecido conjuntivo frouxo ricamente vascularizado e enervado com vasta rede
de fibras colágenas
 Conforme ocorre a erupção, osteoblastos e cementoblastos sintetizam fibras
para a formação do LP
 Composto de fibras colágenas (colágeno tipo I e III) e substancia
fundamental amorfa que compreende glicoproteínas, proteoglicanas,
glicosaminoglicanos e água.
 Renova-se constantemente
 Tem em média 0,25mm e o formato lembra uma ampulheta
 A ausência do ligamento promove a anquilose

FUNÇÕES:

 Suporte do dente no alvéolo


 Absorção e distribuição de cargas exercidas sobre o dente
 Movimentação ortodôntica;
 Movimentos eruptivos
 Função nutritiva;
 Propriocepção

COMPONENTES:

 Células: C. Mesenquimais indiferenciadas, macrófagos, plasmócitos e


mastócitos, fibroblastos (principal célula, remodelação do colágeno);
cementoblastos, osteoblastos e osteoclastos

 Fibras: Dividem-se em: Grupo da crista alveolar (Dirige-se apicalmente e


para fora para inserir-se na crista alveolar); Grupo Horizontal (Vai do
cemento ao osso alveolar, em ângulo reto em direção ao longo eixo);Grupo
obliquo (Direção obliqua no sentido cervical do cemento para o osso
alveolar); Grupo inter-radicular (Encontrado nos dentes multiradiculares,
vão da crista do septo para a bifurcação dos dentes); Grupo apical (Vão do
cemento em torno do ápice da raiz para o osso)

 Vasos sanguíneos: Suprimento vem das artérias dentarias que emitem 3


ramos: Ramos do LP; Ramos dos vasos intra-alveolares; Ramos das artérias
gengivais)

 Terminações nervosas: Vem tanto do nervo alveolar superior como inferior


(Já abordados em anatomia).

OSSO ALVEOLAR/ LÂMINA DURA

 Camada delgada de osso que circunda a raiz e fornece inserção as fibras


colágenas

 É um tipo de osso lamelar compacto constituído de células; matriz


mineralizada; fibras de sharpey; vasos e nervosos

 Forma a parte interna dos alvéolos e é o menos estável dos tecidos


periodontais
 Reabsorve em áreas de pressão e forma-se em áreas de tensão
 Único lugar do organismo que apresenta osso primário
 Apresenta-se radiopaco
 Também pode-se chamar fasciculado.

Obs.: No cemento acelular as fibras de sharpey são mineralizadas, enquanto no


osso alveolar e no cemento celular estão parcialmente mineralizadas na
superfície

OSSO DE SUPORTE OU SUSTENTAÇÃO:

 Osso que circunda o osso alveolar.


 Constituído de cortical óssea na parte externa e de osso trabecular na
região intermediaria.
 No osso trabecular os espaços localizados entre os sistemas de harvers
são preenchidos por medula óssea.
 Apenas na cortical externa do osso esta revestida por periósteo. Na
cortical interna, ao lado da lamina dura, temos o LP.
 A crista alveolar é a junção entre a cortical do osso de suporte e a lamina
dura
BIOFILME

 Dentre as defesas iniciais do hospedeiro contra a formação de placa


bacteriana estão: Saliva; Película adquirida (Glicoproteínas salivares e fluido
gengival); Proteínas encontrada na saliva (agem como antibiótico natural na
morte bacteriana. IgA atua dificultando a adesão bacteriana as estruturas
dentais)

 A placa bacteriana pode ser definida como agregados bacterianos que


ocorrem sobre os dentes ou outras estruturas solidas da cavidade oral.

 O biofilme é definido como populações bacterianas envoltas em matriz


polissacaridica unidas umas às outras ou a faces e interfaces. As formas
aderidas são chamadas de sesseis, e as formas livres são chamadas de
planctônicas

 Sua denominação é dada conforme a sua localização

 Uma vez aderido, só se remove com métodos mecânicos e físicos. O biofilme


sobre o tecido mole é renovado a todo o momento, diferentemente do
biofilme aderido.

 A consolidação do biofilme depende de polissacarídeos extracelulares, que


tem que ser insolúvel em água

 A formação do biofilme apresenta 3 fases: Colonização, consolidação e


desenvolvimento

 As bactérias vivem como uma comunidade dentro de uma matriz formada por
polímeros extracelulares. Os canais aquosos são a linha de vida do sistema

 O desequilíbrio entre a defesa do hospedeiro e a microbiota pode


desencadear uma resposta celular tecidual inespecífica, dando início a
gengivite.
 Imediatamente após a limpeza da superfície dentaria, glicoproteínas começam
a aderir-se a superfície dentaria, formando um filme denominado película
adquirida. A película adquirida é essencialmente livre de bactérias

 Após isso, algumas bactérias começam a se aderir sobre a película por meio de
receptores específicos. A saliva passa a funcionar como fonte de nutrientes
para as bactérias supragengivais. Com o aumento da espessura, a difusão dos
nutrientes se torna difícil, surgindo condições anaeróbias estritas nas
camadas mais profundas

 A colonização primaria é dominada por cocos gram + anaeróbios facultativos.


A placa de 24 horas é composta basicamente por Streptococcus. Bastonetes
gram positivos estão em número reduzido inicialmente, mas crescem
rapidamente e podem superar os Streptococcus.

 Actinomyces, fusobacteriais e veillonella predominam e permitem a adesão as


bactérias gram -. A presença de espirilos e espiroquetas indica a presença de
biofilme maduro.

 A disponibilidade de sangue e fluido gengival promovida pela inflamação


permite o crescimento das bactérias gram – com potencial periodontopatico
aumentado.

 O biofilme protege as bactérias dos agentes antimicrobianos, sendo


necessária a remoção mecânica dos depósitos. Uma vez mineralizada, a placa
passa a se chamar cálculo.

 O cálculo também depende da calcificação das proteínas salivares, estes


podendo ser germe-free.Tanto o cálculo sub como supragengival favorece a
adesão bacteriana

 O tempo necessário para a formação do cálculo supra gengival é de 2 semanas,


em que cerca de 80% é composto de material inorgânico. A porção
mineralizada consiste em 4 formas diferentes de cristais de fosfato de cálcio
(Hidroxiapatita, bruxita, fosfato octacalcio, whiteloquina de magnésio). O
predominante nas camadas exteriores é o fosfato octacalcio e a
hidroxiapatita é predominante nas camadas internas do cálculo velho.

 O cálculo não deve ser encarado como fator etiológico primário da doença
periodontal, uma vez que todo cálculo é coberto por placa bacteriana viável

MICROBIOLOGIA DA DOENÇA PERIODONTAL

Aa: Bastonete gram – sacarolitico, capnofislico, não móvel. Produz vários fatores
de virulência, que inclui leucotoxinas e induz a doença periodontal

Porphyromas gingivalis: Bastonete gram – anaeróbio não móvel; Formam colônias


amarronzadas. Mais frequente na forma destrutiva da doença. Comuns em casos
de recorrência.

Bacterioides forsythus: Leva de 7 a 14 dias para crescer. Bastonete anaeróbio


gram -. Crescimento favorecido pela colonização de F. nucleatum. Comum em
sítios com doença periodontal destrutiva. Tem habilidade de invadir o tecido e é
mais comum na placa subgengival

Prevotella intermedia: Tambémmerece atenção quanto a pigmentação. Presentes


na GUN e em certas formas de periodontite. Encontrado em número elevado em
alguns casos de periodontite refrataria

Fusobacterium Nucleatum: Bastonete anaeróbio gram -; Presentes em placas


subgengivais

Espiroqueta: Presente na GUN; Encontrados em número elevados em sítios com


colapso periodontal e bolsas periodontais elevadas

ANTIBIOTICOTERAPIA NA PERIODONTIA

 Só devem ser utilizados em conjunto com raspagem e alisamento radicular


 Amoxicilina não tem efeito sobre o Aa, para tal se associa com o
metronidazol
 Tetraciclina inibe síntese proteica bacteriana. Anticoncepcionais podem
anular o efeito e hipoglicemiantes podem aumentar efeito
 A doxiciclina é a forma sintética da tetraciclina, tem ótima absorção oral,
boa concentração no fluido gengival, não é afetada por alimentos

EXAME PERIODONTAL

 Tecidos gengivais inflamados sangram a sondagem. A sonda tem como função


identificar a presença de bolsas periodontais, perda de inserção conjuntiva,
presença de cálculos subgengivais, envolvimento de furca, distância entre o
termino do preparo e a crista óssea

 O sulco histológico tem de 0,5 a 1 mm, porém as medidas variam de 1 a 3 mm


em estado sadio.

 A sonda pode penetrar o epitélio juncional em situações clinicas normais

 A bolsa periodontal é o aprofundamento patológico do sulco gengival devido a


migração apical do epitélio juncional. São causadas por microrganismos e seus
produtos. Podem ser classificadas em bolsa gengival (aumento gengival sem
migração do epitélio juncional e sem perda de tecido periodontal) e bolsa
periodontal (destruição dos tecidos periodontais com migração do epitélio
juncional.)

 A bolsa periodontal pode ser simples, quando envolve apenas uma superfície
dental, ou compostas quando envolvem mais superfícies

 Quanto à relação com a crista óssea, as bolsas podem se classificar como


supra óssea (Semelhante a um platô, cristas ósseas interdentais delgadas) e
infra óssea (fundo da bolsa apicalmente a crista óssea. Mais comum em
periodontites agressivas localizadas. Associadas a cristas interdentais
espessas)

 A inserção conjuntiva deve estar ao nível da JCE.


 Quando a margem gengival coincide com a JCE, as medidas de profundidade
de bolsa e de perda de inserção são as mesmas;

 Quando a margem gengival esta apicalmente a JCE, a perda de inserção será


maior que a profundidade da bolsa, resultando em uma recessão gengival.

 A mobilidade dental pode ser classificada em GRAU 1 (mobilidade da coroa


de 0,2 a 1 mm no sentido horizontal); GRAU 2 (Mobilidade da coroa dentaria
excedendo 1mm no sentido horizontal); GRAU 3 (Mobilidade da coroa no
sentido horizontal e vertical-intrusiva)

 Deiscências e fenestração são defeitos ósseos naturais que existem


independente da periodontite. Na ausência de bolsa o epitélio juncional e o
tecido conjuntivo protegem o defeito.

 O número de paredes ósseas remanescentes dá o nome ao defeito ósseo, que


podem ser de 1,2 ou 3 paredes. Além desses defeitos existe o defeito em
forma de taça, em que não há paredes ósseas remanescentes. As perdas
ósseas horizontais são mais associadas a bolsas supra ósseas. Os incisivos
superiores são os dentes mais afetados. As perdas ósseas verticais estão
associadas a bolsas infra ósseas

 Por meio do exame radiográfico pode-se avaliar: Presença de reabsorção


óssea. Distribuição óssea; Padrão de destruição óssea; Alargamento do espaço
periodontal; Anatomia dentaria; Presença de lesões e reabsorções periapicais;
Iatrogenias

CURETAS PERIODONTAIS:

 Gracey 1-2; 3-4: Dentes anteriores


 Gracey 5-6 – dentes anteriores e pré-molares
 Gracey 7-8, 9-10: Vestibular a lingual de molares
 Gracey 11-12, mesial de molares
 Gracey 13-14: distal de molares
 MacCall 13-14: Universal para dentes anteriores
 MacCall 17-18: Universal para dentes posteriores
TRAUMA OCLUSAL

Primário: Lesão provocada pela ação da força oclusal sem presença de lesões pré-
existentes

Secundário: Lesão provocada pela ação da força oclusal com presença de lesões
pré-existentes

Alternado: Há a combinação de pressão e tensão dos dois lados, não havendo


distinção das forças de atuação.

Ortodôntico: Direto e produzido por força unilateral constante podendo variar


conforme a duração, a frequência e magnitude do trauma

Obs.: O trauma oclusal parece favorecer instalações de recessões, mudanças de


posição ou mobilidade dentaria, além disso pode causar hipersensibilidade pulpar
e dentinaria, necrose pulpar indolor, nódulos pulpares, facetas de desgaste e
aumento do espaço do LP.

 O trauma oclusal primário ou secundário não é considerado como agente


etiopatogenico direto na instalação das bolsas periodontais
 A associação da fase destrutiva do trauma oclusal com a fase de atividade da
bolsa periodontal, pode favorecer a formação de bolsas infra ósseas.

 São sinais e sintomas do trauma oclusal:

 Dor ou desconforto;
 Abscesso periodontal e acentuada mobilidade;
 Migração patologia dos dentes com consequente impactação alimentar
 Detecção radiográfica de ausência de lamina dura lateralmente ou na
região do ápice

ETIOPATOGENIA DAS DOENÇAS PERIODONTAIS:

 A severidade da doença pode variar de individuo para individuo, de dente


para dente e de superfície para superfície.

 A doença periodontal pode ser sitio dependente, não ocorrendo de forma


homogênea.
 Relativamente poucos indivíduos tem a destruição avançada.

 Placa é o fator etiológico primário da doença periodontal. É necessária,


mas não suficiente para desenvolver a doença.

 O acúmulo de placa bacteriana ao longo da margem gengival pode iniciar


uma resposta inflamatória que pode-se modificar devido a hormônios ou
drogas como fenitoina, nifedipina e ciclosporina

 Dentre os mediadores químicos da destruição dos tecidos periodontais


produzidos pelo hospedeiro, os que são identificados em maior quantidade
são as Colagenases, PGE-2; IL1-β e TNF-α

 As prostaglandinas atuam como modeladores da inflamação periodontal


estimulando a reabsorção óssea osteoclastica.

 O mediador químico que é quimiotático para PMN-neutrófilos é


Interleucina 8.

 A proteína hepática de fase aguda responsável pela exacerbação da


infecção periodontal é a proteína C reativa

 A citocina liberada por células do periodonto em resposta ao desafio


bacteriano que pode auxiliar na intolerância do indivíduo a glicose é o fator
de necrose tumoral alfa

 As células de Langerhans e os macrófagos envolvem os antígenos e deixam


a gengiva indo aos gânglios linfáticos para posterior apresentação.

 Os neutrófilos são importantes, pois pacientes com diminuição de


neutrófilos apresentam formas exageradas de periodontite

 Na gengivite crônica há presença predominante de plasmócitos


CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E HISTOPATOLÓGICAS DA DOENÇA
PERIODONTAL:

Gengiva normal:

 Cor que varia do rosa claro a castanho escuro;


 Firme
 Contorno ondulado.
 A papila interdental não sangra com sondagem.
 Efeito antimicrobiano nos anticorpos;
 Função fagocítica de neutrófilos e macrófagos;
 Efeito do complemento sobre a microbiota;
 Descamação regular das células epiteliais;
 Barreira epitelial intacta;
 Fluido gengival.

Lesão inicial

 Alterações começam a aparecer em 24 horas.


 Aumento da permeabilidade vascular resultando em uma exsudação do
fluido gengival para os tecidos.
 Ocorre quimiotaxia de leucócitos para o local da reação inflamatória,
sendo auxiliado por moléculas de adesão.
 Com 2 a 4 dias de acumulo de placa, essas respostas intensificam-se com
quimiotaxia de neutrófilos.

Lesão precoce

 Ocorre após 7 dias de acúmulos de placa.


 Linfócitos T predominam e poucos plasmócitos são verificados.
 Destruição de colágeno e degeneração dos fibroblastos;
 Maior infiltrado de leucócitos;
 Células epiteliais começam a se manifestar na tentativa de formar uma
barreira a placa.
Lesão estabelecida:

 Clinicamente gengivite crônica;


 Há exsudação do fluido gengival e migração de leucócitos para os tecidos.
 Predomínio de plasmócitos e perda continua de colágeno.
 Pode permanecer dessa forma ou evoluir para periodontite

Lesão avançada

 Infiltrado progride lateralmente e apicalmente.


 Apresenta as mesmas características da anterior porem com perda óssea,
destruição do LP e migração apical do epitélio juncional.

INFLUÊNCIAS DAS CONDIÇÕES SISTÊMICAS SOBRE AS DOENÇAS


PERIODONTAIS

DIABETES: Maior perda de inserção nos indivíduos diabéticos. Indivíduos com


controle metabólico ruim tem maior severidade da doença. Modificações na
microbiota subgengival, alteração do metabolismo do colágeno e prejuízo
funcional de neutrófilos. Maior patogenicidade e menor capacidade reparativa. A
GRAVIDADE DA DIABETES NÃO INFLUENCIA NA MICROFLORA
SUBGENGIVAL.

*Dentre os efeitos mais deletérios observados no paciente diabético


encontramos a ativação de receptores do endotélio, macrófagos e fibroblastos

HORMÔNIOS SEXUAIS: Alteram a resposta tecidual da placa, influenciando a


composição da microbiota e estimulando a síntese de citocinas pró inflamatórias

GESTAÇÃO: Prevalência da gengivite na gravidez é de 45% a 100%. Aumento da


prevotella intermedia no 3° trimestre da gravidez. Em alguns casos pode haver a
formação de um granuloma piogênico

ANTICONCEPCIONAIS:” Simula uma gravidez”, dessa forma há um aumento da


gengivite em pacientes que usam anticoncepcionais

MENOPAUSA E PUBERDADE: Sensação de queimação da boca e uma gengivite


descamativa.
AIDS: Comum doenças como ESTOMATITE NECROSANTE, eritema gengival
linear, GUN, e PUN. A gengivite por HIV não é relacionada a placa

FUMO: GUN, periodontite agressiva e periodontite crônica. O fumo modifica a


capacidade de resposta do hospedeiro, mas a placa bacteriana é a mesma em não
fumantes. Função de neutrófilos e quimiotaxia alterada.

FATORES PSICOSSOMÁTICOS: Muita influência na GUN. Alterações na


microbiota em períodos de depressão, como o aumento de anticorpos para B.
Forsythus

MEDICAMENTOS: Aumento gengival pela produção de fatores de crescimento


dos fibroblastos; Redução na atividade das colagenases, dessa forma o colágeno
não é degradado, resultando em aumento gengival pelo acumulo do colágeno

ALTERAÇÕES DE POLIMORFONUCLEARES: Ocorre diminuição da quimiotaxia


e redução da fagocitose. Algumas síndromes podem estar associadas como a
síndrome de Papillon-Lefevre; Chediak-Higashi e a deficiência na adesão dos
leucócitos

INFLUÊNCIAS DAS DOENÇAS PERIODONTAIS SOBRE CONDIÇÕES


SISTÊMICAS:

ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES: A doença periodontal estimula os


monócitos a secretarem citocinas inflamatórias, que juntamente com as do
periodonto podem induzir agregação plaquetária e acumulo de células gordurosas
a parede dos vasos. Alterações vasculares relacionadas a bacteremia transitória
NÃO contribui para a aterosclerose.

PARTO PREMATURO: Doença periodontal tem mais relação com parto


prematuro do que o fumo e o álcool. O receptor que mais interfere na contração
uterina é o PgE-2

INFECÇÕES PULMONARES: Possível via de infecção através da aspiração de


microrganismos da orofaringe, inalação de aerossóis e contaminação hemógena.
Uso de clorexidina nos pacientes hospitalares se mostra eficaz
LESOES AGUDAS

GUN:

 Ulceração e necrose papilar;


 Pseudomembrana amarelada;
 Eritema linear;
 Sangramento espontâneo;
 Odor fétido .
 Halitose comum.
 Tem como fatores predisponentes a má higiene oral, gengivite ou
periodontite pré-existente, fumo, deficiências nutricionais, doenças
debilitantes e stress.
 DOR.

ABSCESSO PERIODONTAL:

 Bolsa periodontal geralmente infra óssea pré-existente.


 Causado por inserção de corpo estranho no interior da bolsa periodontal
 Aumento de volume, brilhante, vermelho e flácido.
 Localizado na margem gengival podendo estender-se até a mucosa alveolar.
T
 em como sintoma dor constante que piora com a mastigação.
 O dente associado geralmente apresenta mobilidade, e o paciente relata
que o “sente mais alto que os demais”;
 Com a evolução do quadro o paciente pode apresentar comprometimento
sistêmico.
 O elemento está integro, sem carie ou restaurações profundas, e tem
como tratamento a raspagem, alisamento radicular imediato e
antibioticoterapia apenas em casos de comprometimento sistêmico
NOVA CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS (2018)

CONDIÇÕES E DOENÇAS PERIODONTAIS:

1. Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais, subdividido em:

1.1 – Saúde Periodontal e Saúde Gengival

1.2 – Gengivite Induzida pelo Biofilme

1.3 – Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme

2. Periodontite, subdividido em:

2.1 – Doenças Periodontais Necrosantes

2.2 – Periodontite

2.3 – Periodontite como Manifestação de Doenças Sistêmicas

3. Outras Condições que Afetam o Periodonto, subdividido em:

3.1 – Manifestações Periodontais de Doenças ou Condições Sistêmicas (Doenças


ou Condições Sistêmicas que Afetam os Tecidos Periodontais de Suporte)

3.2 – Abscessos Periodontais e Lesões Endoperiodontais

3.3 – Condições e Deformidades Mucogengivais

3.4 – Forças Oclusais Traumáticas

3.5 – Fatores Relacionados ao Dente e às Próteses


CONDIÇÕES E DOENÇAS PERI-IMPLANTARES

1. Saúde Peri-Implantar

2. Mucosite Peri-Implantar

3. Peri-Implantite

4. Deficiências nos Tecidos Peri-Implantares Moles e Duros

(ATENÇÃO: LER ARTIGO EM ANEXO PARA APROFUNDAMENTO DO


ESTUDO SOBRE CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS PERIODONTAIS ANTES
DE RESPONDER AS QUESTÕES)

TERAPIA CIRÚRGICA

GENGIVECTOMIA

 Existem dois tipos de incisões em cirurgia periodontal: Em bisel interno e


em bisel externo.

 No bisel interno, a lâmina caminha em direção ao dente, no sentido corono-


apical, em um ângulo que pode várias entre 10 e 70° com o longo eixo.

 No bisel externo, a lamina caminha no sentido apical-coronal em um ângulo


aproximado de 45° com o dente.

 A gengivectomia pode ser definida como a excisão da parede mole de uma


bolsa ou psudobolsaperiodontal, sem exposição da crista óssea.

 A cicatrização no pós-operatório é por segunda intensão, e se utiliza cimento


cirúrgico. (De acordo com a literatura, na prática, a utilização do cimento
cirúrgico nem sempre é preconizada)

 A gengivetocmia é indicada na eliminação de bolsas supra ósseas;


Hiperplasias gengivais sem perda de inserção conjuntiva; Erupção passiva
alterada; Faixa de gengiva inserida insuficiente; Acesso radicular ao
tratamento de doenças periodontais; Procedimentos restauradores ou
protéticos

 A gengivectomia é contraindicada em bolsas infra ósseas; Bolsas que atingem


ou ultrapassam o limite muco-gengival; Ausência de deformidades ósseas
acentuadas; Bolsas supra ósseas de profundidades diferentes; Conformação
anatômica do palato

 Após a anestesia, as bolsas são identificadas com auxílio da sonda; Faz a


marcação dos pontos sangrantes; Realiza-se a primeira incisão na área da
gengiva. Na área interproximal o tecido é destacado, e o tecido incisado é
removido com curetas. Após raspagem é feita a gengivoplastia e os tecidos
são cobertos por cimento cirúrgico por 10 a 14 dias.

 A completa cicatrização ocorre em torno de 28 dias pós procedimento

RETALHO DE WIDMANN ORIGINAL

 Indicado para remover o epitélio da bolsa, e o tecido conjuntivo inflamado,


facilitando a limpeza das superfícies radiculares

 Incisões verticais são realizadas a partir da região mesio-vestibular dos


dentes adjacentes; Uma segunda incisão é realizada a cerca de 2 – 3 mm da
margem gengival para remover o epitélio de bolsa. Essa incisão é realizada
pelo lado palatino/lingual também. Um retalho mucoperiosteal total é
realizado para obter acesso as superfícies radiculares, o colar gengival é
removido, as superfícies radiculares raspadas, e se faz um recontorno ósseo.
O retalho é devolvido a nível do osso alveolar e são realizadas suturas
interproximais.

 Tem como vantagem um menor desconforto do paciente, pois a cicatrização é


por primeira intenção
RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE

 Tem como principais indicações: Aumento de coroa clínica; Acesso para


visualização de caries subgengivais; Diminuição da bolsa periodontal;
Realização de cirurgia com osteotomia

 Todo o complexo de tecido mole é deslocado apicalmente, não só a gengiva.

 Incisão tipo bisel invertido é realizada, a posição depende da gengiva


inserida presente.

 Incisão verticais são realizadas ultrapassando a linha mucogengival.

 Um retalho total é executado e descolado, as superfícies raspadas e um


contorno ósseo executado.

 O colar gengival, o epitélio de bolsa e o tecido de granulação são


removidos.

 O retalho é reposicionado na nova altura óssea e são executadas suturas


interproximais

RETALHO DE WIDMANN MODIFICADO

 O retalho não é deslocado apicalmente e não é feito recontorno ósseo. É


chamado de retalho aberto para raspagem

 É feita uma incisão a 1 mm da margem gengival para separar o epitélio da


bolsa do retalho. Um retalho total é elevado por vestibular e por lingual. O
colar gengival e o epitélio da bolsa são removidos e as superfícies
radiculares são raspadas. Não realiza-se incisões verticais e suturas
interproximais são executadas

 Tem como vantagens: Trauma mínimo, adaptação dos tecidos moles e


pouca exposição radicular.

OBS: RAI- INTERFACE ALVEOLO-RESTAURAÇÃO: Se trata da modificação


da superfície radicular por instrumentos rotativos, durante a cirurgia
periodontal para promover contorno ideal na confecção da restauração. Indicado
para eliminar lesão de furca grau 1, fratura radicular em forma de lasca e
divergências entre a margem da restauração com a emergência da raiz no alvéolo

OS ENVOLVIMENTOS DE FURCA PODEM SER CLASSIFICADOS


HORIZONTALMENTE EM:

Classe I: Perda horizontal dos tecidos de suporte não excedendo 1/3 da largura
vestíbulo-lingual do dente. Tratamento consiste em raspagem e alisamento
radicular ou furcoplastia

Classe II: Perda horizontal dos tecidos de suporte excedendo 1/3 da largura
vestíbulo-lingual do dente. Tratamento consiste em furcoplastia, preparação em
túnel, hemissecção radicular, ressecção radicular, regeneração tecidual guiada
nos molares inferiores subdivisão A ou exodontia

Classe III: Destruição horizontal dos tecidos de suporte por meio de toda a
extensão da área de furca, de maneira que o instrumento possa ser passado
entre as raízes de vestibular para lingual. Tem como tratamento a preparação em
túnel, hemissecção radicular, ressecção radicular ou exodontia

OS ENVOLVIMENTOS DE FURCA PODEM SER CLASSIFICADOS


VERTICALMENTE EM:

Subdivisão A: A medida do teto da furca à crista óssea é menor ou igual a 4mm

Subdivisão B: A medida do teto da furca à crista óssea é maior que 4mm

*As lesões de furca podem causar dificuldade de acesso a área de raspagem e


alisamento radicular e falta de acesso a área para remoção de placa pelo paciente

*O tratamento na área de furca tem como objetivo a eliminação da placa nas


superfícies expostas do complexo da raiz e o estabelecimento de uma anatomia
das áreas afetadas que facilite um adequado controle de placa por parte do
paciente

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES

*A teoria do sistema visco elástico considera que o deslocamento do dente é


fortemente controlado pelo movimento de líquidos, tendo as fibras um papel
secundário.

*As fibras dento gengivais se projetam do cemento supra alveolar da raiz em


forma de leque para o tecido gengival livre ao redor do dente

*A adesão bacteriana é evitada pela imunoglobulina IgA.

*A clorexidina pertence ao grupo bisbiguanida e são classificadas como moléculas


orgânicas carregadas positivamente

*As bactérias que pertencem ao grupo vermelho são: P.gengivalis; B forsythus e


T. denticola

*As proteínas ricas em prolina PRPs, tem como função interferir na adesão
bacteriana

*A flora subgengival associada a uma gengiva saudável é composta primariamente


de espécie de Actinomyces, Streptococcus e Veillonella

*O abscesso periodontal não está necessariamente localizado na mesma face da


raiz a partir da qual a bolsa periodontal é formada

*A curetagem gengival é indicada como método de tratamento de manutenção em


áreas onde foi realizada cirurgia de redução de bolsa

*Estão associadas a reabsorção horizontal: Bolsas infra ósseas. A reabsorção é


geralmente localizada.

*Clinicamente, mede-se a perda de inserção do limite do esmalte cemento ao


fundo do sulco detectável clinicamente

*O sinal clinico evidente de trauma oclusal é a mobilidade dentaria


*Um fator determinante na etiologia das retrações gengivais é a escovação
traumática

*Quanto ao plano cirúrgico o retalho pode ser de espessura parcial ou


dividido(apenas a gengiva é levantada, deixando o osso coberto por periósteo) e
de espessura total (ou mucoperiosteal, nele além da gengiva o periósteo também
é levantado). No de espessura parcial, consegue-se realizar suturas em periósteo,
permitindo bastante nutrição para a ferida cirúrgica; Há a facilidade de
colocação de enxertos; Trabalha-se com pequenas faixas de gengiva inserida, não
havendo necessidade de colarinho para reposicionamento do colar; Menor
reabsorção óssea pós cirúrgica

*O retalho de espessura parcial preserva epitélio oral; Excelente quando se tem


pouca gengiva inserida; Permite reposicionamentos apicais de retalhos, aceita
sutura no periósteo.

*Para evitar necrose e deiscência em sutura os retalhos devem ser demarcados


sobre o osso sadio e a possuir a base maior que a margem gengival livre

*A técnica de regeneração tecidual guiada é indicada em lesões de furca classe


2, subdivisão A, molares inferiores, defeitos ósseos de 3 paredes.

*Para tratamento de bolsa periodontal na superfície distal de molar superior com


quantidade limitada de tecido queratinizado, o procedimento indicado é o de
cunha distal

*Dentre as vantagens das cirurgias a retalho em relação as gengivectomias


estão: Preservação da gengiva queratinizada; Exposição, avaliação e possibilidade
de correção dos defeitos ósseos; pós operatório menos incomodo para o paciente;
Reposicionamento tecidual; Cicatrização por primeira intenção

*A gengivectomia é contra indicada em áreas com crateras ósseas

*A osteotomia é a remoção do osso alveolar com fibras periodontais inseridas

*Dentre as diferenças entre o retalho de widmann original e modificado temos:


O reposicionamento apical do retalho, as incisões relaxantes e a osteotomia

*Para que ocorra nova inserção no processo de cicatrização da ferida após


terapia periodontal, é necessário que as células que repovoarão o local derivem do
ligamento periodontal
*Para área de pré-molar inferior com 2,0mm de faixa de gengiva queratinizada,
que será submetida a procedimento cirúrgico de aumento de coroa clinica o
retalho mais indicado é o reposicionado apicalmente

*O tratamento periodontal tem como objetivo principal contribuir a longo prazo


para a preservação do periodonto, facilitando a remoção e o controle de placa

*O retalho de Widmann Modificado tem a intenção de eliminar o conteúdo da


bolsa sem o propósito de reduzir a profundidade da mesma.

*A gengivoplastia é realizada com o único propósito de recontornar a gengiva na


ausência de bolsas

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
1-Assinale a opção que corresponde à citocina associada com quimiotaxia de
neutrófilos e que participa ativamente da patogênese das doenças periodontais.

a)PGE2

b) IL-1β

c)IL-2

d)IL-6

e)IL-8

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
2-Assinale a opção que apresenta o antibiótico, comumente utilizado na
Periodontia, que pode potencializar os efeitos dos anticoagulantes e, quando
associado ao álcool, provocar um quadro conhecido como efeito Antabuse.

a)Amoxicilina

b)Eritromicina
c)Vancomicina

d)Metronidazol

e)Clindamicina

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: Prefeitura de Paulínia - SP Prova: FGV - 2016 -
Prefeitura de Paulínia - SP - Cirurgião Dentista - Plantonista
3-Assinale a opção que corresponde à forma de doença periodontal que
apresenta, no longo prazo, o pior prognóstico em termos de manutenção dos
dentes.

a)Gengivite ulcerativa necrosante.

b)Periodontite crônica avançada.

c)Periodontite crônica moderada.

d)Periodontite crônica leve.

e)Periodontite agressiva generalizada.

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista
4-Um paciente chega ao consultório com dor à mastigação leve inchaço e
sangramento na região do 36, dente com mobilidade Grau II, na radiografia
era possível observar uma redução do septo e reabsorção óssea. Qual o
possível diagnóstico desse paciente?

a)Gengivite.

b)Cárie.

c)Diabetes tipo II.

d)Pulpite.

e)Periodontite.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista - PNE
5-Paciente de 17 anos de idade apresenta-se para tratamento de urgência
com queixa de dor relacionada à erupção de um dente. Não apresenta febre,
nem linfonodos infartados. Ao exame clínico, observa-se o aumento
eritematoso dolorido dos tecidos moles próximos ao terceiro molar inferior
direito, que se apresenta parcialmente erupcionado. Não há espaço para
esse dente na arcada. O diagnóstico é de periodontite. Nesse caso, quando
a exodontia poderá ser realizada?

a)Idealmente já na presente sessão para resolver o caso de dor e sofrimento do


paciente.

b)O paciente deve ser orientado a higienizar bem a região, deve ser feita uma
lavagem cuidadosa sob o capuz gengival para remover restos alimentares e
bactérias e o paciente deve fazer bochechos com água morna e sal e retornar em
24 horas. Se a fase aguda tiver cedido, o dente pode ser extraído nessa sessão.

c)O paciente deve ser orientado a higienizar bem a região e deve ser medicado
com azitromicina durante 3 dias. No quarto dia, o dente poderá ser extraído.

d)O paciente deve ser orientado a higienizar bem a região com água oxigenada 10
volumes e deve ser medicado com amoxicilina durante 7 dias. Somente no sétimo
dia o dente poderá ser extraído.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista - PNE
6-O tratamento para a periodontite agressiva generalizada requer a
combinação da raspagem e alisamento radicular com a utilização de
antibióticos. Assinale a alternativa que apresenta o(s) antibiótico(s) mais
bem indicado(s) nesse caso.

a)Tetraciclinas.

b)Amoxicilina e clavulanato de potássio.

c)Minociclina.

d)Amoxicilina associada ao metronidazol.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
7-Na terapia periodontal, o controle da placa tem duas finalidades
importantes: minimizar a inflamação gengival e prevenir a recorrência ou a
progressão da doença periodontal. Em relação ao controle e ao índice de
placa, assinale a alternativa correta.

a)Os agentes químicos, no controle da placa, podem ser usados para substituir
procedimentos mecânicos de controle da placa e reduzir a gengivite.

b)A colaboração do paciente é essencial ao tratamento periodontal e o índice de


placa é útil como indicador da cooperação do paciente.

c)Os agentes químicos, como a clorexidina, podem ser usados como ferramentas
de educação e motivação para melhorar a eficiência dos procedimentos de
controle da placa.

d)A remoção diária da placa na região lingual e/ou palatina é crucial para
aumentar os efeitos da escovação dentária, visto que a maioria das doenças
periodontais e dentárias tem origem nas áreas linguais e/ou palatinas

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 – 8-Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
8-Um diagnóstico apropriado é essencial para um tratamento adequado. O
diagnóstico periodontal deve primeiro determinar se a doença está presente
e, então, identificar seu tipo, extensão, distribuição, gravidade e
proporcionar um entendimento dos processos patológicos subjacentes e suas
causas. Em relação ao diagnóstico e ao tratamento da doença periodontal,
assinale a alternativa correta.

a)O histórico médico familiar do paciente, relacionado a distúrbios renais e de


pressão, deve ser obtido.

b)Os fatores de risco da doença periodontal podem ter origem ambiental,


comportamental ou biológica e, quando presentes, aumentam as chances de o
indivíduo desenvolver uma doença.

c)O tratamento periodontal requer um planejamento de curto prazo. O


tratamento é direcionado para o estabelecimento e a manutenção da saúde do
periodonto em toda a boca.

d)A terapia sistêmica para tratamento da condição periodontal em associação à


terapia local é indicada apenas em pacientes com periodontite crônica. Nessa
doença, antibióticos sistêmicos são utilizados para eliminar as bactérias que
invadem os tecidos gengivais e podem recolonizar a bolsa após a raspagem e
alisamento radicular.
.Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -
ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista

9-As radiografias são valiosas para o diagnóstico da doença periodontal, a


fim de estimar a severidade, determinar o prognóstico e avaliar o resultado
do tratamento. Em relação à radiologia odontológica, assinale a alternativa
correta.

a)A ruptura e perda de definição da lâmina dura é a alteração radiográfica mais


precoce na periodontite e é resultado da reabsorção óssea ativada pela extensão
da inflamação gengival dentro do osso periodontal.

b)O abscesso periodontal agudo é extremamente doloroso e sua característica


radiográfica é um dos fatores principais para o seu diagnóstico.

c)Doenças locais ou sistêmicas dos ossos da face não alteram a arquitetura


cortical e trabecular da crista óssea alveolar.

d)A periodontite agressiva localizada é caracterizada radiograficamente pela


perda óssea nas áreas de caninos e/ou primeiros pré-molares superiores e
inferiores, geralmente bilateralmente, resultando em padrões destrutivos
verticais em forma de arco.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
10-Os instrumentos periodontais são desenhados para propósitos específicos,
como remoção de cálculo, alisamento das superfícies radiculares, curetagem
da gengiva e remoção do tecido doente. Em relação aos instrumentos
periodontais, assinale a alternativa correta.

a)As foices têm uma superfície plana e duas bordas cortantes que convergem em
uma ponta aguda e afiada e são usadas apenas para a remoção de cálculo
subgengival.

b)As curetas de Gracey são curetas denominadas universais e a face de sua


lâmina é em um ângulo de 90° em relação à haste inferior.
c)As curetas de Gracey n° 13-14 são indicadas para dentes anteriores, pois
fornecem uma melhor adaptação à anatomia desse grupo dentário.

d)A cureta é o instrumento de escolha para remoção do cálculo subgengival,


alisamento radicular do cemento alterado e remoção do revestimento de tecido
mole da bolsa.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
11-Um retalho periodontal é uma secção da gengiva e/ou mucosa
cirurgicamente separada dos tecidos subjacentes para fornecer visibilidade e
acesso ao osso e superfície radicular. Em relação aos retalhos periodontais,
assinale a alternativa INCORRETA.

a)O retalho de Widman modificado tem como objetivo fornecer acesso e eliminar
a bolsa periodontal através do reposicionamento coronal da parede de tecido
mole da bolsa.

b)Os retalhos periodontais podem ser classificados de acordo com a exposição


óssea após seu deslocamento, posicionamento do retalho após a cirurgia e em
relação ao manuseio da papila.

c)Nos retalhos de espessura total, todo o tecido mole, incluindo o periósteo, é


deslocado para expor o osso subjacente.

d)Em procedimentos cirúrgicos reconstrutivos, o retalho com preservação de


papila pode ser realizado, quando existir espaço interdental adequado para
manipulação da papila.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
12-Em relação à placa dentária, é correto afirmar que

a)é o acúmulo de bactérias, restos alimentares e células teciduais, facilmente


removidos por um jato de spray.

b)é um depósito rígido formado por material mineralizado, composto,


basicamente, por bactérias anaeróbicas.

c)é composta por bactérias em uma matriz glicoproteica e aderida firmemente às


superfícies duras intraorais.
d)é encontrada apenas em superfícies intraorais duras e rugosas.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
13-A presença do envolvimento de furca é um achado clínico que pode levar
a um diagnóstico de periodontite avançada e potencialmente um prognóstico
menos favorável para o dente afetado. Em relação a lesões de furcas e seus
tratamentos, assinale a alternativa INCORRETA.

a)A extensão da perda de inserção necessária para produzir um envolvimento de


furca é variável e está relacionada com fatores anatômicos locais e
anormalidades de desenvolvimento local.

b)Dentes com perda óssea horizontal uniforme e avançada são os principais


candidatos para a ressecção radicular.

c)As projeções cervicais de esmalte podem afetar a remoção da placa, dificultar


a raspagem e o alisamento radicular, porém não são um fator local no
desenvolvimento da gengivite e da periodontite.

d)A ressecção radicular não altera a distribuição das forças oclusais nas raízes
remanescentes. Portanto avaliar a oclusão dos dentes dos quais as raízes foram
ressecadas não é necessário.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
14-Diabetes Mellitus (DM) é o termo utilizado para descrever um grupo de
desordens metabólicas associadas à intolerância à glicose e ao metabolismo
inadequado de carboidratos. Em relação à Doença Periodontal, é correto
afirmar que

a)o DM está relacionado com hiperplasias gengivais fibrosas, devido ao aumento


da síntese e renovação do colágeno presente no tecido gengival.

b)o DM aumenta a suscetibilidade e a severidade da doença periodontal, pois


prejudica a função imune celular do paciente.

c)a Doença Periodontal é um achado clínico em todos os pacientes que


apresentam DM.
d)a síntese e a renovação do colágeno no paciente com DM estão prejudicadas,
devido a DM gerar problemas microvasculares no periodonto e reduzir o número
de queratinócitos disponíveis.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
15-Em relação à anatomia microscópica do tecido gengival, assinale a
alternativa correta.

a)O tecido conjuntivo gengival é composto, principalmente, pelos fibroblastos


(60% em volume), fibras colágenas (30% em volume) e vasos, nervos e matriz
(10% em volume).

b)As fibras gengivais são feixes de fibras colágenas, de colágeno tipo I, e uma
de suas funções é unir firmemente a gengiva marginal contra o dente.

c)A principal célula que compõe o epitélio gengival é o fibroblasto e sua principal
função é a produção de fibras colágenas.

d)Os queratinócitos são células dendríticas pertencentes ao sistema fagocitário


mononuclear, com a função de apresentação de antígenos para os linfócitos na
reação imune.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
16-Em relação aos agentes antiplaca e antigengivite, assinale a alternativa
INCORRETA.

a)O triclosan é um composto antimicrobiano de largo espectro que, com o auxílio


do copolímero PVM/MA, apresenta uma substantividade de até 12 horas de ação
na cavidade oral.

b)As bisbiguanidas apresentam atividade antifúngica e ação bacteriana para


microrganismos gram-negativos e gram-positivos.

c)A clorexidina é um exemplo dos compostos fenólicos e apresenta eficácia, na


ação antiplaca/antigengivite, com dose-dependência de 0,03% a 0,2%.
d)A clorexidina apresenta ação bacteriana para microrganismos gram-positivos e
gram-negativos, além de atividade antifúngica.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa


Santa - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa
Santa - MG - Cirurgião Dentista - Família e Comunidade
17-Sobre a doença periodontal, assinale com V as afirmativas verdadeiras e
com F as falsas.

( ) A A. actinomycetemcomitans é encontrada em um grande número de lesões


periodontais agressivas localizadas.

( ) A eliminação da A. actinomycetemcomitans não melhora o quadro de


periodontite.

( ) A A. actinomycetemcomitans produz uma leucotoxina que elimina os


neutrófilos.

( ) Diferentes cepas de A. actinomycetemcomitans produzem o mesmo nível de


leucotoxina.

( ) Pessoas com ancestrais africanos são mais susceptíveis a A.


actinomycetemcomitans.

( ) A periodontite agressiva localizada deve estar presente pelo menos em um


primeiro molar e em um incisivo com mais de 3 mm de perda de inserção.

Assinale a sequência correta.

a)V V F V V F

b)F V V F V V

c)V F V F V V

d)F F V V F F

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
18-Índice é um valor numérico que descreve a situação relativa de saúde de
uma determinada população, utilizando-se de uma escala graduada com
valores extemos predefinidos, possibilitando comparações com outras
populações classificadas pelos mesmos métodos e critérios. Na odontologia,
um dos índices mais utilizados é o Índice Periodontal Comunitário (IPC).
Sobre esse Índice, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as
falsas.
( ) O sextante só é válido se possuir dois ou mais dentes presentes e sem
indicação para exodontia.
( ) Bolsas com 4 ou 5 mm são codificadas com .
( ) O código para sangramento após sondagem é 1 e para cálculo é
( ) O exame necessita de instrumento especifico.
( ) A perda de inserção é uma das aferições mais complexas do índice.
Assinale a sequência correta.

a)F V F F V

b)V F V V F

c)V F V F F

d)F V F V V

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Dentista
19-As informações sobre as condições periodontais são obtidas a partir de
procedimentos de exames e achados clínicos.
Assinale a alternativa que apresenta incorretamente a correlação entre o
diagnóstico e o achado clínico-radiográfico.

a)Gengivite – Achados de “pseudobolsas”.

b)Periodontitie leve ou verdadeira – Profundidade de bolsa e medições do nível


de inserção, bem como achados radiográficos, indicam a perda dos tecidos de
suporte não excedendo a um terço do comprimento radicular.

c)Peridontite grave ou avançada – Profundidade de bolsa e medições do nível de


inserção, bem como achados radiográficos, indicam a perda dos tecidos de
suporte ultrapassando um terço do comprimento radicular.

d)Periodontite complicada – Dentes com defeito horizontal e ausência de bolsas


infraósseas adjacentes ao dente.
Ano: 2019 Banca: ADM&TEC Órgão: Prefeitura de Pedra -
PE Prova: ADM&TEC - 2019 - Prefeitura de Pedra - PE - Cirurgião Dentista -
Buco Maxilo Facial
20-Leia as afirmativas a seguir:

I. O periodonto é o conjunto de tecidos integrados pela gengiva, osso alveolar,


cemento e ligamento periodontal.

II. A estomatite é qualquer processo inflamatório que acomete a mucosa bucal.

Marque a alternativa CORRETA:

a)As duas afirmativas são verdadeiras.

b)A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

c)A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

d)As duas afirmativas são falsas.

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: Prefeitura de Porto Nacional -


TO Prova: COPESE - UFT - 2019 - Prefeitura de Porto Nacional - TO - Cirurgião
Dentista
21-Clinicamente, as formas destrutivas de doença periodontal (periodontites)
são caracterizadas por sangramento ou supuração do fundo da bolsa
periodontal, além de perda óssea e de inserção clínica, frequentemente
acompanhadas de recessão gengival. Sobre as formas destrutivas de doença
periodontal e seu diagnóstico, analise as afirmativas a seguir:

I. a profundidade de sondagem (PS) é o descritor mais utilizado para o


diagnóstico de doença periodontal. Entretanto, o uso desse indicador como
critério de diagnóstico não é recomendado, uma vez que a perda de inserção
progressiva pode ocorrer independentemente da PS.

II. a PS é o descritor mais utilizado para o diagnóstico de doença periodontal e o


uso desse indicador como critério de diagnóstico é amplamente recomendado e
confiável, uma vez que a perda de inserção progressiva pode ser determinada
pelas radiografias periapicais.

III. o grau de inflamação dos tecidos também deve ser considerado no momento
da realização da sondagem, pois um tecido periodontal inflamado perde
tonicidade, o que permite uma maior penetração da sonda, superestimando a real
medida.

Assinale a alternativa CORRETA.

a)Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

b)Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

c)Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

d)Todas as afirmativas estão corretas.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião-Dentista (20 horas) – SS
22-A bolsa periodontal é definida como um sulco gengival patologicamente
aprofundado. Sobre as correlações das características clínicas e
histopatológicas, é correto afirmar que

a)quando explorada com sonda, a porção interna da bolsa é geralmente


assintomática.

b)o sangramento à sondagem é devido ao aumento da vascularização e


espessamento do epitélio.

c)a flacidez da parede gengival da bolsa periodontal é causada pela estagnação


circulatória local.

d)o sangramento é provocado pela sondagem rígida e vigorosa da parede da bolsa


periodontal.

e)a drenagem de secreção purulenta por meio de pressão digital ocorre quando
há inflamação supurativa da parede interna da bolsa periodontal.

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP


- 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Cirurgião-Dentista
23-Os tecidos periodontais são estruturas bucais afetadas pelo diabetes
mellitus. Entre as alterações, é correto afirmar:

a)alterações bioquímicas: hipoglicemia intracelular e diminuição da concentração


do sorbitol e da frutose.

b)alterações imunológicas: diminuição da secreção de citocinas e inativação do


metabolismo ósseo.
c)alterações bioquímicas: aumento da quimiotaxia, diminuição dos mastócitos e
aumento da síntese do colágeno.

d)alterações imunológicas: aumento da função e número de fibroblastos, além do


aumento da migração celular.

e)alterações bioquímicas: alterações salivares com estímulo ao crescimento


bacteriano e aumento da produção de ácido láctico.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Cirurgião-Dentista
24-Paciente do sexo masculino, dezessete anos de idade, leucodérmico, em
atendimento odontológico, queixou-se de dor aguda, rápida, localizada e
fugaz, provocada quando da ingestão de líquidos frios, na região do elemento
47, com início havia dois dias. No exame intrabucal, observou-se a presença
de uma restauração mésio-oclusodistal extensa em resina composta.
A partir desse caso clínico, julgue o item a seguir, relativo à elaboração do
diagnóstico pulpar e periapical e ao tratamento desse caso.

A suspeita de periodontite (ou pericementite) apical aguda de origem microbiana


pode ser constatada pela presença de cárie sob a restauração em resina.
Associado aos sintomas apresentados, esse diagnóstico poderia ser confirmado
mediante a manifestação dolorosa intensa à percussão vertical e ao relato de
sensação de “dente crescido” em decorrência do edema inflamatório formado no
ligamento periodontal apical.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
25-No que se refere à prevalência das alterações periodontais, assinale a
alternativa correta.

a)A doença periodontal é transmissível e, por isso, apresenta alta prevalência


mundial.

b)A doença periodontal não compartilha fatores de risco com doenças sistêmicas;
dessa forma, o diagnóstico desta é de rotina clínica do cirurgião–dentista, não
especialista.
c)Gengivite e periodontite são condições reversíveis, se o biofilme for
desorganizado.

d)Dentro das unidades de terapia intensiva, a doença periodontal não é


considerada a de maior prevalência encontrada na cavidade bucal em pacientes
críticos.

e)Em termos epidemiológicos, a periodontite grave foi encontrada como a sexta


condição de saúde mais prevalente do mundo.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
26-Quanto ao diagnóstico das doenças periodontais, é correto afirmar que a
perda de inserção clínica se trata

a)do resultado da soma das medidas de profundidade de sondagem e recessão


gengival.

b)da distância entre a junção cemento-esmalte (junção amelocementária) e a


margem gengival.

c)da quantidade de raiz exposta ao meio bucal, causada por perda óssea.

d)da profundidade de sulco/bolsa com presença de sangramento à sondagem.

e)de critério clínico pouco referido em literatura para o diagnóstico das


alterações periodontais.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
27-Com base no Relatório de Consenso do Grupo de Trabalho 2 (2017) a
respeito da nova Classificação de Doenças e Condições Periodontais e
Perimplantares, publicado em 2018 no Journal of Clinical Periodontology,
assinale a alternativa correta.

a)As doenças periodontais necrosantes, cujo fenótipo clínico característico inclui


características típicas (necrose, sangramento e dor na papila) e que estão
associadas a comprometimento da resposta imune do hospedeiro, deixam de ser
uma categoria distinta de periodontite.

b)Os abscessos periodontais são definidos como lesões agudas caracterizadas


por acúmulo localizado de pus na parede gengival da bolsa/sulco periodontal, de
rápida destruição tecidual, e estão associadas ao risco de disseminação
sistêmica.

c)As lesões endodônticas-periodontais, definidas por uma comunicação patológica


entre os tecidos pulpar e periodontal de determinado dente, ocorrem de forma
aguda ou crônica, porém não devem ser classificadas de acordo com sinais e
sintomas que têm impacto direto sobre o respectivo prognóstico e tratamento.

d)São muitas as evidências de que as periodontites agressiva e crônica são


doenças diferentes, bem como há evidências de múltiplos fatores e interações
que influenciam os resultados clínicos da doença (fenótipos) quanto ao aspecto
individual. Isso parece ser verdade tanto para fenótipos agressivos quanto
crônicos.

e)Não houve mudanças na classificação das doenças periodontais desde o


esquema proposto por Armitage GC, em 1999.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
28-No planejamento para acesso cirúrgico a uma área, os retalhos cirúrgicos
precisam seguir princípios básicos para a prevenção de possíveis
complicações. No que concerne aos princípios básicos de cirurgia a retalho,
assinale a alternativa correta.

a)Preferencialmente a base do retalho não deverá exceder o dobro do


comprimento do retalho.

b)Sempre que possível, incisões relaxantes devem se localizar dois dentes


inteiros antes ou depois da área onde deverá ser realizada a remoção de osso.

c)O retalho do tipo envelope é indicado para acesso a dentes com grandes
profundidades de inclusão óssea.

d)A deiscência da margem do retalho pode ser prevenida por uma sutura tensa,
trazendo o retalho para realização de fechamento por primeira intenção.

e)Quando da necessidade de incisões verticais relaxantes, deve-se evitar o


desenho de ângulos agudos no retalho.

Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2017 - EBSERH - Cirurgião Dentista (HUJB – UFCG)
29-O tecido conjuntivo frouxo que circunda as raízes dentárias e une o
cemento radicular ao osso alveolar denomina-se

a)epitélio juncional.

b)epitélio dentogengival.

c)dentina.

d)ligamento periodontal.

e)folículo dentário.

Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2017 - EBSERH - Cirurgião Dentista (HUJB – UFCG)
30-O periodonto compreende quais tecidos?

a)Gengiva inserida, mucosa alveolar, osso alveolar e ligamento periodontal.

b)Ligamento periodontal, cemento radicular, gengiva livre e mucosa alveolar.

c)Ligamento periodontal, cemento radicular, osso alveolar e gengiva.

d)Folículo dentário, gengiva, osso alveolar e mucosa alveolar.

e)Restos epiteliais de malassez, dentina radicular, osso alveolar e papila dentária.


GABARITO

1-E 11-A 21-B

2-D 12-C 22-E

3-E 13-A 23-E

4-E 14-B 24-CERTO

5-B 15-B 25-E

6-D 16-C 26-A

7-B 17-C 27-B

8-B 18-B 28-E

9-A 19-D 29-D

10-D 20-A 30-C


ODONTOPEDIATRIA

 Odontogênese
 Erupção
 Cariologia
 Flúor
 Endodontia na odontopediatria
 Dentistica da odontopediatria
 Farmacologia na odontopediatria
 Traumatismo na dentição decídua
 Cirurgia na odontopediatria
 Controle comportamental
ODONTOGÊNESE

Início da formação dentária ocorre na 6° semana de vida intrauterina

FASE DE BOTÃO: 8° semana de vida intrauterina. Surgem 10 tumefações


esféricas em cada arco, dando origem aos germes dos dentes decíduos.

 Nessa fase podem ocorrer distúrbios como: Hipodontia parcial; Oligodontia;


Anodontia ou dentes supranumerários

FASE DE PROLIFERAÇÃO/CAPUZ: Epitélio sofre uma pequena invaginação. Já


se observa o germe dentário, papila dentaria e saco dentário (envolve o órgão do
esmalte e papila dentaria).

 Nessa fase podem ocorrer distúrbios como: Cistos; Menos dentes (caso
ocorra proliferação celular deficiente); Formar restos epiteliais (Caso
ocorra proliferação celular excessiva; Se as células estiverem
completamente diferenciadas pode formam odontoma ou dentes
supranumerários)

FASE DE HISTODIFERENCIAÇÃO/MORFODIFERENCIAÇÃO/CAMPÂNULA:

Histodiferenciação: Órgão do esmalte continua se invaginando; O epitélio interno


do órgão do esmalte diferencia-se em ameloblastos e a as células mesenquimais
da periferia diferenciam-se em odontoblastos. A junção do epitélio interno e
externo formará a Bainha epitelial de Hertwig, que vai estimular a formação dos
odontoblastos radiculares; células mesenquimais do conjuntivo do saco dentário
diferenciam-se em cementoblastos e fibroblastos. A papila dentaria forma a
polpa. Nessa fase podem ocorrer distúrbios como: Dentinogenese imperfeita e
amelogenese imperfeita

Morfodiferenciação: Células fazem a conformação dos dentes antes da


deposição da matriz. Nessa fase podem ocorrer distúrbios como: Anomalias de
forma (taurodontia, fusão, etc.)

 Durante a odontogênese, a primeira camada de dentina formada situada


subjacente ao esmalte ou cemento pode ser denominada dentina do manto
FASE DE APOSIÇÃO: Os ameloblastos iniciam a deposição de matriz no esmalte
depois que a 1ª camada de matriz é depositada na dentina. Nessa fase podem
ocorrer distúrbios como: Hipoplasia do esmalte e perolas de esmalte. Na dentina
os odontoblastos formam uma pré-dentina, que é posteriormente calcificada.
Nessa fase podem ocorrer distúrbios como: Hipoplasia de dentina (Displasia
dentinária) e Hipercementose

FASE DE MINERALIZAÇÃO: No esmalte ocorre uma mineralização inicial


parcial imediata após a deposição da matriz, depois há a mineralização gradual,
complementando o processo. Nessa fase podem ocorrer distúrbios como:
Hipocalcificação do esmalte. Na dentina há a calcificação da pré-dentina em
pequenos glóbulos, que irão fundir-se. A formação da dentina é lenta e continua
por toda vida. Nessa fase podem ocorrer distúrbios como: Dentina interglobular

 O processo de mineralização do esmalte de um dente permanente se


completa após sua erupção em um prazo aproximado de 2 anos

ERUPÇÃO

 Ocorre em 3 fases: Pré-eruptiva (diferenciação até formação completa do


esmalte); Eruptiva (Da formação do esmalte até o dente chegar no plano
oclusal) e Pós eruptiva (Vai desde o dente em oclusão até a sua perda)

 Dentes natais são os que aparecem no nascimento da criança; Dentes


neonatais são os que aparecem nos primeiros 30 dias de vida. Os dentes
natais e neonatais tem sua causa desconhecida e a prevalência é baixa. Cerca
de 80% desses dentes são incisivos inferiores decíduos, sendo de serie
normal.

 O retardo na erupção pode ser estimulado pelo cretinismo, hipopituitarismo,


disostose cleidocraniana, anodontia, fluoretação e anquilose

 Até 4 meses e meio de vida intrauterina, os dentes que já iniciaram sua


formação são os incisivos centrais e laterais
ESTÁGIOS DE NOLLA

*O dente rompe a crista alveolar no estágio 8, que é quando ele tem “força
eruptiva”, mas chamada erupção propriamente dita ocorre no estágio 6 quando
ele inicia a erupção ainda intraóssea

*O elemento pode ser extraído a partir do estágio 8 de Nolla.


CRONOLOGIA DA ERUPÇÃO:
*Uma questão cai recorrentemente em prova: Segundo Moyers, a sequência típica
de erupção nos superiores é 6-1-2-4-5-3-7-8; e nos inferiores é 6-1-2-3-4-5-7-
8

CARIOLOGIA

 A carie na dentição decídua é mais prevalente em molares inferiores, seguido


dos molares superiores e elementos anteriores superiores. Segundos molares
são mais susceptíveis do que os primeiros e a carie proximal progride mais
rapidamente do que a oclusal.

 Temos como fatores determinantes primários a microbiota, o hospedeiro


susceptível, a dieta e tempo. E como fatores secundários, a morfologia,
disposição na arcada, aparelhos ortodônticos, etc.

 Progressão das lesões de carie não se dá no fundo das fóssulas e fissuras e


sim em sua entrada, nas paredes laterais

 Inicialmente há a formação da película adquirida, que será colonizada


inicialmente por microrganismos gram +; Com o decorrer dos dias, sem a
remoção da placa há a sua maturação, facilitando o acumulo de Streptococcus
mutans e Lactobacillus

 O S. mutans levam a formação de mutase e dextrano, que ajudam na


aglutinação bacteriana. Também levam a formação do frutano, que ajuda na
subsistência nutritiva.

 Actinomyces viscosus é o principal microorganismo encontrado em caries em


cemento.

 Lactobacillus casei e acidophilus estão associados a progressão da carie e são


encontrados em sulcos, fissuras, cavidades etc.
 As bactérias dobram de quantidade em 3 horas

 Atualmente, a cárie é considerada uma doença complexa, polimicrobiana.

 A lesão de cárie é observada apenas quando há um desequilíbrio no meio


favorecendo a acidificação do biofilme dentário em decorrência do
metabolismo dos carboidratos da dieta por micro-organismos residentes.
Logo, não é razoável descrever a cárie como uma doença transmissível porque
os seres humanos não têm a opção de possuírem uma cavidade bucal livre de
micro-organismos.

 A sacarose é o substrato especifico para a formação de polissacarídeos


extracelulares.

 Os amidos, apesar de serem o principal carboidrato da dieta, não são tão


cariogênicos devido a sua baixa solubilidade em água e suas cadeias longas.
Entretanto em união com a sacarose, é muito mais cariogênica do que está
sozinha.

 A frequência da ingestão do açúcar é mais importante do que a quantidade

 Após a injeção de um biscoito doce, leva aproximadamente 40 minutos para


eliminar o carboidrato

 A gordura parece facilitar o processo de metabolização pelas bactérias

 O queijo e o leite são considerado anticariogênicos, pois tem caseína, que se


une a hidroxiapatita, reduzindo a aderência bacteriana.

 A saliva possui capacidade tampão (bicarbonato/ácido carbônico), função


antibacteriana (IgA). A diminuição do fluxo salivar pode ser causada por
medicamentos, síndrome de Sjogren, diabetes, lúpus, distúrbios hepáticos,
além de problemas psíquicos.

 Quanto mais viscosa for a saliva, menor a proteção


 A mancha branca é dividida em zonas distintas (do interior para o exterior):
Zona transluzente->Zona escura->Corpo da lesão->Zona superficial

 A cárie de mamadeira/rampante é um tipo de carie de rápida evolução que


ocorre em bebes que fazem uso de soluções ricas em açúcares sem adequada
higienização. Em geral envolve quase todos os dentes decíduos, exceto os
incisivos inferiores, destruindo rapidamente a coroa e pode ter envolvimento
pulpar

 Teste de fluxo salivar: É considerado normal quando tem 1-2 ml/min; Baixo
quando é menor que 1 ml/ml e Hipossalivação quando menor que 0,2 ml/min.

 Teste de Snyder: Teste colorimétrico para estimativa de números relativos


de lactobacillus na saliva.

 Teste de Alban: Determina número de microrganismos acidogênicos na saliva

 Teste de risco de carie: Determina quantidade de S. mutans.

Para controle de placa podemos lançar mão de diversas técnicas, dentre elas
estão:

 Técnica de Fones: Indicada para pré-escolares. Movimentos circulares na


vestibular e lingual e anteroposterior na oclusal
 Técnica de Stillman modificada: Aprendizado perdura mais tempo que a
de Fones. Movimento anteroposterior na oclusal. Vestibular e lingual com
escova posicionada com o longo eixo lateralmente a gengiva, realizando
movimentos vibratórios nas proximais e de deslize da gengival para oclusal
 Técnica de Bass: Movimento anteroposterior na oclusal. Vestibular e
lingual com escova posicionada formando um ângulo de 45° com o eixo do
dente de encontro com a gengiva, realizando pequenos movimentos
anteroposteriores
 Técnica de Charters: Pontas das cerdas em contato com dentes em
gengiva em 45° no sentido oclusal, realizando pequenos movimentos
vibratórios de no máximo 1 mm
 Técnica da esfregadura horizontal: Movimentos horizontais para trás e
para frente na palatina e vestibular
 Técnica Transversal: Limpeza do molar permanente que ainda não
erupcionou totalmente. Escova se posiciona lateralmente na boca

FLÚOR:

ABSORÇÃO: É absorvido rapidamente pelo estomago e intestino. 2-9 horas é sua


vida média e é eliminado após 24 horas. O flúor deposita-se nos ossos, é
incorporado na hidroxiapatita, substituindo a hidroxila, formando a fluoropatita.
Nos dentes ele deposita-se apenas durante a fase de desenvolvimento dentário.
Na dentina e no cemento há mais flúor do que no esmalte. O flúor também se
acumula na saliva, leite materno e leite da vaca

EXCREÇÃO: 90% ocorre pela urina e 10% pelas fases, pouca coisa é excretada na
saliva

INTOXICAÇÃO AGUDA:

 Grande dose de flúor ingerida de uma só vez, devendo provocar vomito e


ingerir altas quantidades de cálcio.
 Em doses maiores recomenda-se lavagem gástrica, monitorização cardíaca
e de outros sinais vitais.
 Pode causar distúrbios gastrointestinais, neurológicos, cardiovasculares,
acidose, hipocalcemia e hipomagnesemia

INTOXICAÇÃO CRÔNICA:

 Várias doses acima do limite tolerado por longos períodos.


 Mais comum na dentição permanente;
 Simétrica de um lado e de outro da arcada.
 O esmalte fluorótico é composto de uma subsuperfície hipermineralizada,
profunda em comparação a uma superfície menos mineralizada.
 As evidências indicam que os ameloblastos são mais afetados durante o
estágio de maturação celular.
 maior indicação de risco para desenvolvimento da fluorose dental nos
dentes permanentes anteriores é a utilização de dentifrício fluoretado
antes dos 2 anos de idade.
 Casos de fluorose grave são normalmente tratados com restaurações
estéticas.
 Dentes mais acometidos: Pré molares---2 molares--- incisivos superiores--
-caninos----1 molares---incisivos superiores
 A partir de 1,2 ppm já pode ocorrer a fluorose dental, e a partir de 2,0
ppm pode-se dar de forma considerada moderada ou severa.

DOSE MÁXIMA RECOMENDADA PARA NÃO HAVER INTOXICAÇÃO (USO


TÓPICO)

*Bochecho 0,5%: 440 ml


*Bochecho 0,2%: 110 ml
*Pasta de dente 1000 ppm:100g
*FFA solução: 8ml
*FFA gel: 8g
*Verniz fluoretado: 4ml

EFEITOS DO FLÚOR:

 Aumento da resistência do esmalte;


 Influência na maturação dentaria (pós eruptiva);
 Influência com os microrganismos (Atua no crescimento, metabolismo e na
destruição bacteriana, podendo alcalinizar o ambiente por redução na
formação do ácido lático);
 Remineralização de lesões incipientes (Atuação no processo des-re –
regulação do pH)

UTILIZAÇÃO SISTÊMICA DO FLUOR:

 Na água fluoretada é um dos métodos mais efetivos, sendo a quantidade


ideal de 0,7 a 1 ppm.
 O flúor na caixa d’agua de colégios deve ter 4,5 vezes a concentração do
flúor normal, reduzindo a carie em cerca de 40%.
 A concentração máxima permitida é de 1,5 ppm.
 A suplementação sistêmica com flúor em áreas sem agua fluoretada pode
causar redução da carie em cerca de 50-60%.
 A suplementação pré natal não é indicada.
UTILIZAÇÃO TÓPICA DO FLUOR: Reduz cerca de 30-40% da carie e tem
como objetivo a formação de CaF2, que funciona como reservatório de flúor
intrabucal nos momentos de desmineralização.

Soluções ou géis fluoretados: Baixa viscosidade que favorece sua penetração em


regiões interproximais. A 2% é indicada a aplicação nas idades de 3, 7, 10 e 13
anos. Em cada um desses períodos devem ser feitas 4 aplicações, uma por semana
– Técnica de Knutson. Aplicações com FFA 1,23% reduz quase 70% de carie,
podendo ser aplicado com cotonete ou moldeiras semestralmente. Já as
aplicações de fluoreto estanhoso não são indicadas pois apesar de reduzir muito
a incidência de carie, é instável, com sabor desagradável e causa manchamento
dos dentes

Verniz: Alto conteúdo de flúor e capacidade adesiva. Reduz a carie em 75%.


Muito indicado em crianças que não podem fazer uso de soluções, pacientes com
aparelho ortodôntico, fluxo salivar diminuído. Também indicado para paralisar
manchas brancas

Escovação com dentifrício fluoretado: Principais componentes NaF ou MFP.


Contem cerca de 1000 a 1500 ppm e reduz 30-40% de carie

Bochechos com solução fluoretada: Não recomendado para crianças menores que
6 anos. Utiliza-se a solução de 0,5% quinzenalmente; 0,2% semanalmente e 0,05
ou 0,02% diariamente

ENDODONTIA NA ODONTOPEDIATRIA

 História da dor não é tão confiável na dentição decídua como na permanente.

 Os testes que podemos realizar no paciente infantil são: Palpação,


Percussão e mobilidade

 Abscesso, fistula ou mobilidade patologia são sinais de degeneração


irreversível.
 A sensibilidade à percussão normalmente representa uma condição aguda, mas
deve-se observar outros fatores antes de fechar o diagnóstico.
 Testes de vitalidade não são muito confiáveis em criança, principalmente os
térmicos
.
 Deve-se avaliar no exame radiográfico alterações periapicais e
perirradiculares, espessamento do ligamento periodontal, rarefação óssea,
profundidade de cárie, calcificação intrapulpar e estágio de rizólise.

 Fazemos uso de tratamento conservador em casos de polpa viva onde: Dor


provocada é de curta duração, aliviada com remoção de estimulo e uso de
analgésicos

 Tratamentos radicais estão indicados para polpa necrosada com histórico de


dor espontânea, presença de fistula, presença de inflamação periodontal não
resultante de gengivite ou periodontite, mobilidade não compatível com grau
de rizólise, radiolucidez apical ou inter-radicular e reabsorções externas e
internas.

CAPEAMENTO INDIRETO: Indicados para dentes com cáries profundas livres e


sintomas de pulpite dolorosa. Tem como objetivos: Evitar a exposição do tecido
pulpar, remineralização dentinaria, formação de dentina reacional ou terciaria.
Sessão única, remove-se dentina amolecida, necrótica e desorganizada e mantem
dentina resistente a instrumentação. Após a remoção, faz a limpeza com soro
fisiológico e utiliza-se uma base protetora de cimento de hidróxido de cálcio.
Reavaliação clínica e radiográfica por 2 anos

ESCAVAÇÃO GRADATIVA: Após a remoção do tecido cariado, faz a limpeza


com soro fisiológico e utiliza-se uma base protetora de cimento de hidróxido de
cálcio + Selamento com ZOE tipo 2.Após 90 dias remove-se a restauração
provisória, avalia-se a dentina da parede pulpar e realiza-se a restauração
permanente

CAPEAMENTO DIRETO: Medicação no tecido pulpar exposto; Restabelecimento


da polpa; Desenvolvimento de tecido mineralizado; Manutenção da vitalidade
pulpar; Utilizado em pequenas exposições pulpares acidentais; Utilizado na polpa
saudável, contraindicado em exposição por carie. Ausência de sinais e sintomas;
Ausência de sinais radiográficos.. Utiliza-se hidróxido de cálcio ou MTA
PULPOTOMIA: Remoção da polpa coronária e uso de medicamentos que mantem
a polpa radicular com saúde. Indicada para casos de exposição pulpar por
traumatismo, pulpite reversível e quando a remoção do tecido cariado resulta em
exposição pulpar. Dentre os aspectos desfavoráveis a indicação da pulpotomia
pode-se citar o sangramento praticamente ausente após o corte do tecido pulpar.
A reabsorção interna indica fracasso na técnica

Medicamentos utilizados na pulpotomia: Formocresol diluído 1:5 (Menos


irritante e toxico); Hidróxido de cálcio (Os decíduos não respondem
favoravelmente pois pode causar reabsorção interna; Causa necrose de
coagulação, que estimula a formação de tecido calcificado); Gluraldeido (Fixa o
tecido superficialmente, unindo as moléculas de proteínas, não alterando
estrutura básica dos tecidos, modificando a atividade química e dureza; Causa
trombose, isquemia e coagulação, tem molécula maior que o formocresol); Pasta
Guedes-Pinto (Iodoformio+Paramonoclorofenol canforado+Ricofort; Menos
irritante que o formocresol, boa resposta tissular); Sulfato férrico
(Hemostático sem formar coagulo; Excelentes resultados clínicos);
Eletrocauterização (Carboniza e desnatura pelo calor a polpa e contaminação
bacteriana); Laser(Cria uma zona de necrose de coagulação que é compatível com
o tecido subjacente, isolando a polpa da base); MTA (Estimula formação da
ponte dentinaria no local da exposição. Materiais mais promissores para
pulpotomia em decíduos)

OBS: Pasta CTZ: Tratamento de molares decíduos com comprometimento


pulpar; Não necessita de instrumentação dos condutos radiculares;
Tetraciclina+Cloranfenicol+ZOE.

Técnica: Anestesia; Isolamento; Acesso; Avaliar o sangramento para verificar


possibilidade da pulpotomia; Amputação com colher de dentina; Lavagem com
soro; Hemostasia; Medicamento; ZOE

PULPECTOMIA PARCIAL: Indicada em dentes decíduos com história de


hiperemia nos tecidos pulpares, mas sem sinais de necrose e patologias
radiculares. Faz a anestesia, isolamento, acesso, pulpotomia, remoção dos
filamentos dos canais com extirpa nervos finos, instrumentação com limas H ou
rotatórias; Irrigação com hipoclorito; Cones de papel; Pasta fluida de ZOE nas
paredes do canal, ZOE mais espesso no canal e calcação com condensadores,
Razio X e Restauração
PULPECTOMIA TOTAL: Baseada quase que exclusivamente na ação dos
medicamentos e resposta orgânica do indivíduo devido à dificuldade de
instrumentação; Indicada para dentes com suporte ósseo e canais acessivos.
Utiliza-se a Técnica de Starkey (3 sessões). Na 1ª sessão faz o isolamento,
acesso, pulpotomia, remoção da polpa do terço coronário do canal, curativo com
PMCC ou formocresol, curativo com ZOE. Na 2ªsessão remove-se o conteúdo
remanescente dos canais, o ápice de cada dente deve ser atravessado
suavemente, curativo com PMCC ou formocresol e ZOE. Na 3ª sessão se faz a
preparação e obturação dos canais como na pulpectomia parcial, caso o dente
apresente dor ou umidade, deve ser novamente saneado e tratamento repetido

DENTÍSTICA NA ODONTOPEDIATRIA

 Mínima intervenção;

 Materiais restauradores adesivos;

 Máxima preservação da estrutura dentária;

 Monitoramento de lesões incipientes.

 Para isolamento absoluto em crianças, pode-se utilizar: Grampos de Ivory


7,200 e 201 para 1ºmolar permanente já erupcionado; Grampo de Ivory 14 e
14ª para 1ºmolares parcialmente erupcionados; Grampos 3, 206 e 8ª para
molares decíduos; Grampos 00 e 209 para caninos decíduos e 210 ou 212 para
anteriores decíduos.

LIVRES DE CÁRIE: Ausência de sinais clínicos atuais ou anteriores da cárie


(lesões, restaurações, perdas dentárias).

ATIVIDADE DE CÁRIE SEM NECESSIDADE DE TRATAMENTO INVASIVO:


Lesões em esmalte; Lesões superficiais em dentina.

ATIVIDADE DE CÁRIE COM NECESSIDADE DE TRATAMENTO INVASIVO:


Lesões do item anterior e lesões de profundidade média em dentina.; Focos
endodônticos; Restos radiculares.
SEM ATIVIDADE DE CÁRIE COM NECESSIDADE DE TRATAMENTO
INVASIVO POR RAZÕES FUNCIONAIS OU ESTETICAS: Lesões cariosas
cavitadas e inativas

SEM ATIVIDADE DE CÁRIE, SEM NECESSIDADE DE TRATAMENTO


INVASIVO: Lesões cariosas em esmalte, algumas incipientes em dentina de
natureza inativa

 A abordagem não-invasiva é indicada em lesões de esmalte não cavitadas e


ativas, com contato com o flúor, bom controle de biofilme, restrição na
ingestão de sacarose

USO DE SELANTES:

 Sua efetividade depende da retenção nas fossas e fissuras; Deve haver


reavaliação periódica
 Selantes ionomericos são melhor escolha em dentes parcialmente
irrompidos e apresentam baixa retenção, sendo os selantes a base de
resina a primeira escolha
 Deve-se realizar a profilaxia antes da aplicação juntamente com 30
segundos de condicionamento ácido
Restaurações com resinas compostas são indicadas na presença de: Lesões
cariosas em superfícies oclusais e oclusoproximais com extensão em esmalte e
dentina; Lesões cariosas envolvendo superfícies vestibulares e proximais (região
anterior); Reconstrução coronária de dentes anteriores, comprometidos
esteticamente por cárie, traumatismo e alterações na odontogênese.

O ionômero de vidro é indicado para: Cimentação; Base e forramento; ART;


Restaurações oclusais e oclusoproximais (decíduos – 02 anos de permanência e
permanentes – provisória). Restaurações em dentes anteriores (superfícies lisas
livres) – decíduos e permanentes (provisória). Reparo de restaurações adesivas
(decíduos e permanentes).

ART: Indicado para: Atendimento em campo e convencional; Dentes decíduos e


permanentes; Lesões em dentina; Bebês, pré-escolares, crianças sem adaptação
comportamental, pacientes com necessidades especiais, hospitalizados e
acamados.

FARMACOLOGIA NA ODONTOPEDIATRIA

Sedação por via inalatória: Comumente conjugada com outras vias de


administração. Utiliza-se o oxido nitroso que é inerte, incolor, depressor do
sistema nervoso central e que produz analgesia limitada

Sedação por via oral: O mais indicado para a odontopediatria é o MIDAZOLAN

Calculo da dose máxima de anestésico local:

DE ACORDO COM LAW ( <1 ano de idade): Idade em meses/150 x dose máxima
do adulto

DE ACORDO COM YOUNG (1-12 anos): Idade em anos/Idade em anos + 12, x


dose máxima do adulto

DE ACORDO COM CLARK:: Peso/150 x dose máxima do adulto

Anestesia infiltrativa: É depositado o anestésico no fundo de vestíbulo de


dentes anteriores inferiores e dentes superiores. Também pode-se realizar em
molares decíduos inferior, mas o efeito é menos profundo que o bloqueio
mandibular. É melhor indicada quando o 1º molar ainda não fez sua erupção, pois o
osso tem menor calcificação

Anestesia tuberosidade baixa: Usada para 1ºmolares permanentes e também 2º


molares decíduos. Penetrar 2 cm na distal da raiz mesio-vestibular do 1º molar
permanentes e acima do 2 molar permanente quando este estiver presente, a
anestesia também deve ser completada com infiltrativa na região

Alveolar inferior ou pterigomandibular: Utilizada para todos os dentes


inferiores e tecido ósseo e mucoso mandibular. A punção em crianças é feita com
a agulha inclinada para baixo, pois nervo alveolar inferior penetra pelo forame
mandibular mais abaixo que na mandíbula do adulto. Deve se penetrar cerca de 15
mm da agulha e ejetar 1 a 1,5 ml de solução

ATENÇÃO! LOCALIZAÇÃO DA LINGULA (ENTRADA DO FORAME)

 <6 ANOS: Abaixo do plano oclusal e mais posterior


 ENTRE 6 E 10 ANOS: A nível do plano oclusal e 10 mm atrás do
trígono
 ENTRE 10 E 16 ANOS: 5 mm acima do plano oclusal e 12 mm atrás
do trígono
 >16 ANOS: 10 mm acima do plano oclusal e 14 mm atrás do trígono

Nervo bucal longo: Usado em molares inferiores permanentes com deposição da


solução anestésica no fundo de vestíbulo em um ponto mais distal e vestibular do
dente indicado

TRAUMATISMO NA DENTIÇÃO DECÍDUA

 Afeta principalmente meninos entre 8 e 11 anos, e bebes com 6 meses de


idade;

 Afeta principalmente o incisivo central superior. Pacientes classe II divisão I


e classe I são mais acometidos.

 Classificação de Ellis: Classe I (Fratura simples da coroa envolvendo pouca ou


nenhuma dentina); Classe II (Fratura extensa da coroa envolvendo bastante
dentina, mas não a polpa dental); Classe III (Fratura extensa da coroa com
exposição da polpa dental); Classe IV (Perda total da coroa)

 Como lesões em tecidos duros temos: Trinca de esmalte; Fratura de


esmalte; Fratura de esmalte e dentina sem exposição pulpar; ; Fratura de
esmalte e dentina com exposição pulpar; Fratura corono-radicular e fraturas
radiculares

 Como lesões em tecidos moles temos: Concussão; Subluxação; Luxação


extrusiva; Luxação intrusiva; Luxação lateral e Avulsão

TRINCA DE ESMALTE: Acompanhamento, flúor e evitar traumatismos

FRATURA DE ESMALTE: Restauração ou lixa + flúor

FRATURA DE ESMALTE E DENTINA SEM EXPOSIÇÃO PULPAR: Proteção


pulpar, restauração ou colagem

FRATURA DE ESMALTE E DENTINA COM EXPOSIÇÃO PULPAR: Tratamento


endodôntico + Reabilitação coronária

FRATURA CORONORRADICULAR: Comprometimento da estrutura radicular;


Exposição pulpar; Exodontia + Reabilitação; Em alguns casos é possível salvar o
dente realizando uma gengivectomia + pulpectomia + reabilitação coronária

FRATURA RADICULAR: No nível coronal sem deslocamento e mobilidade, apenas


acompanha. Nos níveis médio e apical com mobilidade e com deslocamento, faz-se
o reposicionamento + contenção de 14 a 21 dias. No nível cervical se faz a
exodontia

CONCUSSÃO: Hemorragia, edema, ausência de mobilidade e deslocamento.


Higiene, repouso, acompanhamento

SUBLUXAÇÃO: Afrouxamento e ruptura de fibras periodontais, sangramento no


sulco gengival, pode apresentar mobilidade. Faz-se apenas orientações básicas

LUXAÇÃO EXTRUSIVA: Deslocamento do dente no sentido axial com saída


parcial do alvéolo. Reposicionamento + contenção
LUXAÇÃO INTRUSIVA: Em casos de fratura alveolar ou lesão do permanente
se faz a exodontia, em casos de ausência de fratura, apenas aguarda a reerupção
e remove hábitos de sucção.

LUXAÇÃO LATERAL: Ruptura das fibras, mobilidade dental. Para mobilidade


pequena se faz apenas orientação, mas para mobilidades de media/grande porte,
faz-se o reposicionamento + contenção por 14 a 21 dias

AVULSÃO: Deslocamento para fora do alvéolo, NÃO REIMPLANTAR; Avaliar


necessidade de medicação; Reabilitação protética; Remoção de corpos estranhos
e suturar possíveis tecidos lacerados.

CIRURGIA NA ODONTOPEDIATRIA

 Deve-se deixar para as últimas consultas

 Exodontias são indicadas em casos de:


 Cárie extensa
 Lesões de furca,
 Raízes fraturadas,
 Anquilose,
 Retenção prolongada,
 Alveolise,
 Rarefação óssea persistente,
 Reabsorção interna avançada
 Raízes residuais

EXODONTIA DE DENTES DECIDUOS:

Não utilizar fórceps apenas quando não houver coroa suficiente ou quando o
fórceps puder traumatizar o germe do permanente. Pode-se realizar movimentos
de lateralidade e pêndulo para molares e de rotação e pêndulo para
unirradiculares. Só se cureta para eliminação de patologias, e mesmo assim com
muito cuidado para não lesar o germe do permanente.

Sutura é realizada apenas em avulsões múltiplas ou hemorragias.


ara exodontia de anquilosados, deve-se tentar luxar com fórceps, se não
funcionar, faz-se a osteotomia.

Caso o germe do permanente avulsione, é indicado reimplanta-lo e fixa-lo por


meio de suturas, além de antibióticos e anti inflamatórios.

ULECTOMIA: Indicado em atraso da erupção sem causa aparente

FRENECTOMIA LABIAL: Indicada quando o freio tem inserção anormal,


cruzando a crista alveolar, causando diastema ou retração gengival, provocando
dificuldade de fonação, sucção e problemas na erupção. Deve-se aguardar a
erupção dos incisivos e caninos permanentes, pois pode-se corrigir naturalmente
o problema

FRENECTOMIA LINGUAL: Indicada por anquiloglossia ou freio curto que


prejudica fonação, deglutição e até crescimento evolutivo da mandíbula

CONTROLE COMPORTAMENTAL

 O medo da odontologia pode ser objetivo (experiência odontológica


pregressa). Quando objetivo, ele pode ser direto (consultório) ou indireto
(ambiente semelhante)

 O medo também pode ser subjetivo (Experiencias vivenciadas por outras


pessoas)

 A ansiedade pode ser causada por: Temor do abandono; Atrito entre os


pais; Ambiente pequeno; Nascimento de um irmão; Morte de parentes;
Tratamento odontológico/médico prévios.

 A agressividade pode ser para: Receber/chamar atenção; Expressar


dificuldade de adaptação/compreensão; Expressar sentimentos de raiva,
insegurança, baixa estima, rejeição etc.; Identificação com os pais;
Demonstrar autoafirmação.
 Características do choro: Raiva (tom alto e intenso), dor (abrupto);
fome/sofrimento (gemidos); manha (tom baixo e irritante).

CLASSIFICAÇÃO DE WRIGHT: São classificados em COOPERATIVOS,


POTENCIALMENTE COOPERATIVOS E NÃO COOPERATIVOS

CLASSIFICAÇÃO DE FRANKL: TIPO 1(Choro vigoroso. Receio e rejeição.);


TIPO 2 (Comportamento relutante. Não cooperativa e “emburrada”) TIPO 3
(Aceitação do tratamento; Boa vontade, mesmo com “reservas”) TIPO 4
(Colaboração, sorrisos. Boa comunicação com o profissional.)

COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL: Guia o comportamento por meio do contato,


postura e expressão facial; Estabelecida por sorriso, simpatia e amabilidade,
entendimento do olhar e toque sutil; Associada a descrição do procedimento.

DIZER-MOSTRAR-DIZER: Explicar o procedimento ao paciente (FALAR);


Demonstrar como os objetos funcionam (MOSTRAR); Realizar o procedimento
(FAZER).

MODELAGEM: Exposição do paciente a um ou mais indivíduos que demonstrem


comportamento adequado; Modelos vivos, “bonecos”, “vídeos”; A criança tende a
imitar o modelo em questão.

CONTROLE DA VOZ: Alteração controlada do volume, tom ou ritmo da voz;


Influencia e dirige o comportamento da criança; Contraindicada para menores de
03 anos; Explicação aos pais: evitar mal-entendido.

DISTRAÇÃO: Desvia a atenção da criança por meio da diversão; Dialogar, contar


histórias, cantar músicas, e utilizar brinquedos.

REFORÇO POSITIVO: Recompensa do paciente por comportamento desejável.


Pode ser: SOCIAL (expressão facial alegre, elogios, etc.) e NÃO SOCIAL (
prêmios, brinquedos). Não deve haver insistência para a aceitação do objeto.

CONTENÇÃO: Utilizada em casos de: Imaturidade; Problemas físicos/mentais;


Fracasso das outras técnicas; Quando houver risco de acidente para paciente e
profissional.

MÃO SOBRE A BOCA (DESUSO): Maiores de 3 anos e menores de 8 anos. Está


contraindicada por ser considerada um tipo de mau trato. Nessa técnica o
dentista tapa a boca do paciente com a mão e fala no ouvido instruções para a
mesma parar com o ataque histérico

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de São Bento do Sul -
SC Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de São Bento do Sul - SC -
Técnico em Saúde Bucal

1- Paciente de 5 anos, com dentição decídua completa, vai para consulta


odontológica. Dentre os seguintes dentes, qual NÃO está presente?

a) 81.

b) 34.

c) 75

d) 64.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista Plantonista

2- Em odontopediatria, o tratamento endodôntico, que consiste na


pulpectomia, no preparo biomecânico e na obturação dos canais radiculares,
tem indicação quando as alterações pulpares degenerativas estão avançadas
ou levaram à polpa a necrose total. Nesse sentido, assinale a afirmativa
correta.

a) Devido ao seu baixo potencial alergênico, as pastas contendo iodofórmio são o


material obturador de escolha para dentes decíduos.

b) A descontinuidade da lâmina dura do saco folicular do sucessor permanente


não é uma contraindicação para realização da pulpectomia
c) Como a microbiota dos dentes decíduos é diferente dos dentes permanentes, o
hidróxido de cálcio não é indicado como curativo de demora

d) A indicação de medicação intracanal entre sessões se dá somente nos casos de


necrose pulpar associada a lesão peri e ou inter‐radicular, diagnosticada
radiograficamente.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista - PNE

3- Paciente de 6 anos de idade apresenta-se para tratamento odontológico


com várias lesões de cárie profundas, tanto nos dentes decíduos quanto nos
dentes permanentes. Sobre o manejo dessas lesões de cárie, qual é o melhor
tratamento?

a) Nos dentes decíduos, o ideal é a remoção parcial das lesões de cárie, enquanto
nos dentes permanentes o ideal é a remoção total do tecido cariado

b) Nos dentes decíduos, o ideal é a remoção total do tecido cariado e, nos dentes
permanentes, o ideal é a remoção parcial do tecido cariado.

c) Tanto nos dentes decíduos quanto nos dentes permanentes o ideal é a remoção
parcial do tecido cariado, uma vez que ocorre redução altamente significativa no
risco de exposição pulpar

d) Tanto nos dentes decíduos quanto nos dentes permanentes o ideal é a remoção
total do tecido cariado para evitar que a lesão progrida e afete a polpa

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista - PNE

4- Criança de 8 anos de idade apresenta-se para tratamento odontológico


de rotina. Ao exame clínico, percebe-se lesão cariosa de profundidade
média no elemento 74. Para realizar o tratamento restaurador, é preciso
realizar a anestesia por bloqueio do nervo alveolar inferior. Nesse caso, a
espinha de Spix (lingula) situa-se:
a) Abaixo do plano oclusal do primeiro molar permanente.

b) Aproximadamente no nível do plano oclusal do primeiro molar permanente.

c) A 5mm acima do plano oclusal do primeiro molar permanente.

d) 10mm acima do plano oclusal do primeiro molar permanente.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista - PNE

5- Bebê de 12 dias de vida é levado por sua mãe para consulta odontológica
por orientação médica. Ao nascimento, apresentou dois dentes já
erupcionados. Ao realizar a radiografia de Mannkopf, observa-se a presença
desses dois dentes já erupcionados e de dois dentes intraósseos com cerca
de 3/5 da coroa já formada. Qual é o diagnóstico para esse?

a) Dentes neonatais da serie normal

b) Dentes natais da serie normal

c) Dentes neonatais supranumerarios

d) Dentes natais supranumerários

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 20H

6- Paciente de 9 anos de idade apresenta-se para tratamento odontológico


de rotina. Ao exame clínico, é percebida uma lesão cariosa na face mesial
do primeiro molar inferior esquerdo. O IHO-S do paciente foi 0,8. A mãe
relata que ele não tem o hábito de comer qualquer tipo de doces com
regularidade. O aspecto da lesão é escurecido e não há cavitação. Nessa
situação, o tratamento mais bem indicado é a

a) remoção da lesão cariosa e a restauração com cimento de ionômero de vidro

b) remoção da lesão cariosa e a restauração com resina composta.

c) remoção da lesão cariosa e a restauração com amálgama.


d) proservação, com a orientação do paciente e de sua mãe sobre cuidados com a
higiene cuidadosa do local

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 20H

7- Criança do sexo feminino, 5 anos de idade, sem comprometimento


sistêmico, relata dor no elemento dentário 64. Há histórico de dor, que não
cessava com o uso de analgésicos, mas atualmente não relata dor. Ao exame
clínico, o dente apresenta grande destruição coronária por cárie, com
possibilidade de ser restaurado, ausência de mobilidade e presença de
fístula. O exame radiográfico mostra área radiolúcida atingindo a cripta do
dente permanente e ausência de reabsorção radicular interna ou externa.
Diante das informações clínicas e radiográficas, assinale a alternativa que
apresenta o tratamento mais bem indicado nesse caso.

a) Capeamento pulpar direto

b) Pulpotomia

c) Pulpectomia

d) Exodontia

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H

8- O tratamento restaurador atraumático está contraindicado em casos de:

a) cavidades com media profundidade

b) cavidades de classe II

c) dentes permanentes

d) dentes com histórico de dor

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H
9- Criança de 4 anos de idade é levada por sua mãe à clínica devido à
presença de abscesso endodôntico. Ao exame clínico, observa-se presença
de lesão de cárie ampla atingindo a câmara pulpar do elemento 75.
Radiograficamente, há espessamento do ligamento periodontal, mas sem
lesão periapical ainda. Foi feita a opção de realizar o acesso à câmara
pulpar com a utilização do CTZ, uma pasta antibiótica que contém:

a)cimento de fosfato de zinco, vancomicina e azitromicina

b) óxido de zinco P.A., tetraciclina e cloranfenicol.

c) hidróxido de cálcio P.A., azitromicina e tetraciclina.

d) hidróxido de cálcio P.A., cloranfenicol e tetraciclina.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H

10- Mãe de criança de 9 meses de idade leva seu filho para consulta
odontológica. Ela relata que já ouviu falar que deve escovar os dentes de
seu filho, mas quer orientações sobre como escovar e que dentifrício
utilizar. Ao exame clínico, percebe-se que os incisivos centrais superiores e
inferiores já erupcionaram e os laterais estão finalizando sua erupção.
Nesse caso, deve ser utilizado

a)Dentifricio sem flúor

b) O equivalente a meio grão de arroz de dentifrício com 1000 a 1100 ppm de


flúor

c) O equivalente a um grão de arroz de dentifrício com 1000 a 1100 ppm de flúor

d) O equivalente a um grão de ervilha de dentifrício com 1000 a 1100 ppm de


flúor.
Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -
2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
11-Quando aparecem os primeiros sinais da erupção dentária nos roletes
gengivais, áreas de tumefação ou mamelões gengivais evidenciam as coroas
dentais próximas a irromperem na cavidade bucal. Nessa época, é
recomendável que se ofereça ao bebê mordedores ou brinquedos de
borracha, elásticos consistentes, de material e coloração atóxicos. Os
sintomas frequentemente associados à erupção dentária do bebê são:

a) salivação excessiva, erupções cutâneas peribucais, febre, diarreia, vômito,


falta de apetite, irritabilidade.

b) xerostomia, diarreia, febre, estresse ou ansiedade, depressão, febre, vômito,


falta de apetite

c) inflamação gengival local, diarreia, febre, aumento do apetite, xerostomia,


ansiedade.

d) febre, vômito, inapetência, irritabilidade, depressão, ansiedade, perda auditiva

e) salivação excessiva, disgeusia, aumento do apetite, irritabilidade, depressão

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Técnico em Saúde Bucal

12- Como transição para a dentição permanente, as crianças na faixa etária


compreendida entre 6 e 13 anos possuem tanto dentes permanentes quanto
decíduos, denominada dentição mista. O primeiro dente permanente a
erupcionar nesta fase é o:

a) Primeiro pré molar superior


b) Incisivo central inferior
c) Primeiro molar superior
d) Incisivo central superior
e) Primeiro molar inferior

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Analista de Auditoria Regulação e Fiscalização da Saúde -
Odontólogo
13- O tratamento restaurador atraumático (ART) é um procedimento
incentivado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo um exemplo de
máxima prevenção com intervenção mínima.

Quanto a esse procedimento, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O cimento ionômero de vidro é o material de escolha, em especial, devido às


suas propriedades de biocompatibilidade e à liberação de flúor.

b) A abordagem não se fundamenta em bases científicas sólidas

c) A técnica não requer equipamentos odontológicos sofisticados

d) O procedimento deve ser considerado uma parte do tratamento, pois esse


deve incluir educação e promoção de saúde bucal

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde V - Dentista
14- Considere o caso clínico a seguir.
Paciente de 8 anos, do sexo masculino, compareceu ao serviço de urgência
com sangramento gengival e impressão de que o dente havia “crescido”. A
mãe do paciente relata que ele havia sido atingido por um balanço do parque
da escola aproximadamente 1 hora antes de procurar o atendimento de
urgência. Ao exame clínico, observa-se que o dente 11 ultrapassa o nível
incisal em relação ao dente 21 associado a sangramento gengival.Assinale a
alternativa que apresenta a provável classificação do traumatismo sofrido e
as condutas recomendáveis para o caso.

a) Subluxação. Recomendar alimentos macios e realização de contenção


semirrígida para proporcionar maior conforto ao paciente

b) Luxação extrusiva. Reposicionamento do elemento dental e realização de


contenção semirrígida.

c) Luxação extrusiva. Reposicionamento do elemento dental e realização de


contenção rígida.

d) Concussão. Reposicionamento do elemento dental e realização de contenção


semirrígida
Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: Prefeitura de Porto Nacional -
TO Prova: COPESE - UFT - 2019 - Prefeitura de Porto Nacional - TO - Cirurgião
Dentista
15- Uma menina de oito anos de idade procurou atendimento odontológico na
Unidade Básica de Saúde acompanhada dos pais. Durante o exame físico, o
cirurgião dentista notou que a menina apresentava um abaulamento
superficial de coloração azulada em forma de cúpula, na região dos incisivos
centrais superiores. A manobra semiotécnica de diascopia teve resultado
negativo e a paciente não relatava dor à palpação.

Baseado no texto, pode-se concluir que o diagnóstico e tratamento da lesão são,


respectivamente:

a) cisto gengival erupcional; ulotomia

b) granuloma piogênico; remoção cirúrgica

c) fibromatose dilantínica; gengivectomia.

d) cisto dentígero; antibioticoterapia

Ano: 2019 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2019 - IF-PE -
Odontólogo
16-Uma criança do sexo masculino, de 4 anos de idade, durante uma
brincadeira no parque de diversões da escola, sofreu uma queda que resultou
na intrusão do elemento 51. Nos exames radiográficos, foi constatado que a
raiz desse elemento se deslocou na direção palatina, intruindo contra o
germe do sucessor permanente. O tratamento de eleição para o elemento
dentário 51 é a

a)Contenção flexivel

b)Contenção rígida

c) Exodontia imediata

d) Extrusao ortodontica

e) Extrusão cirúrgica
Ano: 2019 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2019 - IF-PE -
Odontólogo
17-Por diferenças anatômicas ou fisiológicas próprias da faixa etária, a
anestesia local em crianças tem algumas particularidades que a diferenciam
daquela utilizada no adulto. Sobre esse tema, analise as afirmações a
seguir.

I. Durante a dentição primária, o forame mandibular está situado acima do plano


oclusal, e, portanto, a punção da agulha para o bloqueio do nervo alveolar inferior
deve ser em local da mucosa um pouco acima daquele realizado no adulto.

II. A utilização de bupivacaína como anestésico local em crianças não é


recomendada devido à sua ação prolongada, o que aumenta o risco de injúrias de
tecido mole após o atendimento.

III. Há um risco maior de reações alérgicas a anestésicos locais em crianças do


que em adultos. Tais reações se manifestam primariamente por sinais clínicos
associados a uma depressão do Sistema Nervoso Central (SNC).

IV. Anestesia infiltrativa fornece anestesia suficiente para a restauração de


incisivos decíduos ou para a extração de incisivos decíduos com mobilidade.

V. Para a extração de um segundo molar inferior decíduo, deve-se anestesiar


apenas o nervo alveolar inferior e o nervo lingual.

É CORRETO apenas o que se afirma em

a) I

b) I e IV

c) III e IV

d) II e IV

e) I, II, III, IV
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP -
2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Cirurgião-Dentista Bucomaxilofacial
18- Paciente de 8 anos, saudável, sofreu luxação intrusiva de 5 mm do
dente 21 (ápice aberto), devido impacto axial no sentido coronorradicular
durante um acidente automobilístico. O tratamento inicial indicado é:

a) remoção do dente e antibioticoterapia

b) reposicionamento cirúrgico e contenção rígida por 5 semanas

c) tracionamento ortodôntico

d) erupção espontânea.

e) reposicionamento cirúrgico e contenção semirrígida por 2 semanas

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP


- 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Cirurgião-Dentista
19- No que diz respeito à cárie em bebês e a sua prevenção, é correto
afirmar:

a) a mãe transmite cárie pelo contato próximo, exemplo: beijo e assoprar


alimento quente.

b) deve-se utilizar fio dental desde o rompimento do primeiro dente decíduo

c) deve-se evitar o uso de pasta fluoretada antes dos 5 anos.

d) deve-se evitar a ingestão de açúcares antes de 2 anos

e) o equilíbrio da microflora do bebê causa aumento das cáries

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB
- Odontologia
20-Julgue o próximo item, acerca do desenvolvimento dentário, que se inicia
por volta da sexta semana da vida embrionária.

O ectomesênquima é um tecido embrionário derivado da crista neural que dá


origem à estrutura dental (esmalte, dentina, polpa e tecidos periodontais).

( ) CERTO
( ) ERRADO

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB
- Odontologia
21-Julgue o próximo item, acerca do desenvolvimento dentário, que se inicia
por volta da sexta semana da vida embrionária.

Na fase de campânula, a lâmina dentária representa o precursor do órgão de


esmalte.

( ) CERTO

( ) ERRADO

Ano: 2019 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2019 -


UFAL - Odontólogo
22-O desenvolvimento dentário é contínuo e complexo, especialmente nos
primeiros anos de vida. Sobre a formação do dente e o uso de flúor,
assinale a alternativa correta:

a) Cada germe dentário que se originou na lâmina dentária passa por uma série de
modificações: fase de botão, onde há uma condensação epitelial em forma de
esfera; fase de capuz, marcada pela proliferação do epitélio; fase de campânula,
marcada pela histodiferenciação dos tecidos; fase de coroa, com depósito de
esmalte e dentina; e, fase de raiz, quando os eventos de diferenciação atingem a
região cervical

b) O canino superior permanente é o último dente a surgir na cavidade bucal, seja


no gênero masculino ou no feminino

c) A contenção de criança não colaborativa é uma técnica que foi muito usada no
passado, entretanto, hoje não é mais usada, nem recomendada por expor a
criança em situação de vexame

d) Um jovem de 14 anos, que necessita fazer procedimento operatório para o qual


será bloqueado o nervo alveolar inferior, deverá ter a espinha de Spix no nível do
plano oclusal do primeiro molar permanente e 10 mm atrás do plano anterior do
trígonoretromolar
e) O uso de flúor em crianças é normal para prevenção de cáries. Porém, o uso
irracional e desproporcional pode causar intoxicações agudas e crônicas.
Hipoteticamente, se uma criança de 19 kg ingere 228 mg de flúor, pode-se
afirmar que ela ingeriu uma dose certamente letal

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB
- Odontologia

23- Julgue o próximo item, acerca do desenvolvimento dentário, que se


inicia por volta da sexta semana da vida embrionária.

Na etapa em que o cemento está em formação, os cementoblastos se diferenciam


em osteoblastos, e estes produzem osso para ancorar as fibras do ligamento
periodontal.

( ) CERTO

( ) ERRADO

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Cirurgião-Dentista
24-No que concerne a práticas preventivas e restauradoras utilizadas na
odontopediatria, julgue o item subsecutivo.

O selante ionomérico reduz significativamente o índice de cárie em dentes tanto


decíduos quanto permanentes; no entanto, como ele não paralisa o processo de
desmineralização, o seu uso não está indicado em superfícies que já tenham
iniciado o processo carioso.

( ) CERTO

( ) ERRADO

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista

25-Atualmente, o tratamento de lesões de cárie em dentes decíduos e


permanentes tem seguido princípios de mínima intervenção, com o objetivo de
preservar as estruturas dentárias e propiciar melhor adaptação
comportamental do paciente. Em relação a esse assunto, assinale a
alternativa correta.

a) O tratamento restaurador atraumático (TRA) pode ser empregado para a


restauração de lesões ativas profundas em dentina, a fim de evitar a exposição
pulpar, desde que o diagnóstico de pulpite irreversível ou necrose pulpar seja
afastado.

b) A preservação da distância mesiodistal de molares decíduos durante


procedimentos restauradores é importante, embora não seja essencial para o
desenvolvimento normal da oclusão

c) A escavação gradativa é uma técnica de mínima intervenção para lesões


cariosas profundas de dentina, que pode ser utilizada em dentes decíduos e
dentes permanentes jovens e que deve ser realizada em sessão única, por meio
da remoção da dentina infectada.

d) O capeamento pulpar indireto é uma técnica indicada em caso de pacientes que


não apresentam adequação comportamental para se submeterem a procedimentos
mais complexos e quando há dúvida na determinação do diagnóstico pulpar.

e) No caso de detecção radiográfica de lesão interproximal localizada em dentina


superficial em dente decíduo, o afastamento do dente é desnecessário para a
verificação da presença de cavidade, podendo a decisão restauradora ser
postergada

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
26-No que concerne aos selantes de fóssulas e fissuras, assinale a
alternativa correta.

a)A respectiva efetividade independe da retenção na região aplicada.

b) São efetivos na paralisação de lesões de cárie ativas não cavitadas em esmalte


e em lesões cavitadas em dentina (localizadas na metade externa), desde que
permaneçam intactos

c) São contraindicados em dentes parcialmente irrompidos

d) Selantes apresentam relação de custo-efetividade igual às demais medidas de


prevenção de cárie dentária na região de fóssulas e fissuras.
e) A retenção dos selantes ionoméricos é equiparada à dos selantes resinosos,
porém, a respectiva efetividade é maior em função da capacidade de liberar e
reincorporar flúor.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT -
15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Odontologia
27-O exame clínico de paciente com 11 anos de idade, sexo feminino,
mostra a superfície oclusal dos dentes 15, 25, 35 e 45 com aspecto de giz.
Na entrevista diagnóstica, a paciente relata consumo diário de
refrigerantes. A mãe da paciente queixa-se da dificuldade em lidar com os
“exageros” da filha, detalhando uma ingestão de até três latas de
refrigerante ao dia. Os procedimentos para prevenção da cárie dentária

I. privilegiam a aplicação de selantes oclusais ionoméricos na zona de estagnação


do biofilme dos dentes 15, 25, 35 e 45.
II. implicam a aplicação tópica de fluoretos, visando a uma ação local cada vez
que o pH bucal cai a níveis críticos após a ingestão de refrigerante, garantindo a
saturação do meio bucal com íons que compõem a fluorapatita.
III. necessitam de orientação individual à paciente, uma vez que há evidências da
efetividade de abordar o consumo de refrigerante como um fator comum de
risco à cárie e à obesidade. IV. demandam que o profissional ajude a paciente a
explorar suas atitudes quanto à saúde bucal e descobrir seus valores quanto à
saúde, estabelecendo uma negociação de objetivos de saúde bucal para auxiliá-la
na redução do consumo de refrigerante.

Está correto o que consta APENAS em:

a) II e IV
b) I e IV
c) II e III
d) I e III
e) Ie II

Ano: 2017 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2017 - UFC -
Odontólogo
28-Assinale a alternativa que apresenta indicação para a realização de
pulpectomia total.

a) Pequena exposição circundada por dentina sadia


b) Pequena exposição ocorrida acidentalmente durante o preparo cavitário.
c) Dentes decíduos infectados, grande reabsorção no suporte ósseo e canais
acessíveis.
d) Dentes decíduos infectados, quando os canais são acessíveis e suporte ósseo
normal.
e) Dentes decíduos infectados, mas os canais não são acessíveis e suporte ósseo
normal

Ano: 2017 Banca: CCV-UFC Órgão: UFC Prova: CCV-UFC - 2017 - UFC -
Odontólogo
29-Assinale a alternativa que apresenta características das técnicas de
terapia pulpar vital em dentes decíduos.

a)A pulpotomia é um procedimento de remoção simultânea da porção coronária e


da porção radicular da polpa.

b)No capeamento pulpar direto, a utilização de isolamento relativo auxiliará de


maneira eficaz na manutenção da polpa livre de contaminação externa.

c)O capeamento pulpar direto deve ser considerado apenas para dentes
assintomáticos, com a possível exceção para as situações de desconforto causado
pela ingestão de alimentos durante as refeições.

d)Se houver evidência de hiperemia após a remoção da polpa coronária na


pulpotomia, indicando que a inflamação está ausente no tecido, deve ser colocado
imediatamente o formocresol

e)O agregado de trióxido mineral é o material de escolha para o capeamento


pulpar direto. Ao contrário do hidróxido de cálcio, que é menos utilizado nesse
tipo de capeamento.

Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte -


MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Dentista
30- “Pedrinho, 07 anos, foi acompanhado de sua mãe ao consultório de um
dentista. A mãe pediu ao profissional que o examinasse para ver se havia
algum dente cariado. Após exame clínico e radiográfico o cirurgião-dentista
afirmou que em um dente havia uma lesão de cárie ativa que necessitava de
restauração.” Para que essa lesão fosse considerada ativa, quais
características de textura, brilho e cor o esmalte deveria apresentar?

a) Superfície lisa; opaco; e, branco amarelado.


b) Superfície rugosa; opaco; e, branco amarelado.
c) Superfície lisa; brilhante; e, marrom escurecido.
d)Superfície rugosa; brilhante; e marrom escurecido

GABARITO

1-B 11-A 21-ERRADO


2-D 12-E 22-A
3-C 13-B 23-ERRADO
4-B 14-B 24-ERRADO
5-D 15- A 25-A
6-D 16-C 26-B
7-D 17-D 27-A
8-D 18-D 28-D
9-B 19-D 29-C
10-B 20-ERRADO 30-A
ORTODONTIA

 Crescimento e desenvolvimento crânio-maxilo-facial


 Osteogênese
 Mecanismos de crescimento ósseo
 Hipóteses de crescimento craniofacial
 Fatores controladores do crescimento craniofacial
 Desenvolvimento regional das estruturas craniofaciais
 Classificação de Angle
 Classificação de Lisher
 Má posição de grupos dentais no sentido vertical
 Má posição de grupos dentais no sentido horizontal
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DO COMPLEXO CRÂNIO-MAXILO-
FACIAL

CRESCIMENTO: Mudança no aspecto quantitativo. Caracteriza as mudanças


dimensionais normais duramente o desenvolvimento. Pode resultar em aumentos
ou diminuições de tamanho, mudança na forma ou proporção, complexidade,
textura etc.

DESENVOLVIMENTO: Todas as mudanças unidirecionais que ocorrem


naturalmente na vida de um indivíduo, desde quando era apenas uma celular até
se tornar funcional. É a união do crescimento com a diferenciação

DIFERENCIAÇÃO: Mudança de células ou tecidos generalizados para gêneros


mais especializados durante o desenvolvimento. Mudança de qualidade ou espécie

DESLOCAMENTO: Mudança em posição, deslocamento da extremidade do queixo


para baixo e para frente é maior do que qualquer crescimento que ocorra no
queixo

MATURAÇÃO: Mudança qualitativa que ocorre com o amadurecimento ou com a


idade

OSTEOGÊNESE

FORMAÇÃO ÓSSEA ENDOCONDRAL:

 O osso endocondral não é formado diretamente da cartilagem, ele ocupa o


seu lugar. Ocorre a hipertrofia das células cartilaginosas, logo após a
calcificação e degeneração de suas matrizes, a desintegração da
cartilagem, e finalmente a substituição da cartilagem por tecido
osteogênico.
 A cartilagem cresce tanto aposicionalmente como intersticialmente. O
crescimento intersiticial do osso é impossível devido a sua matriz
calcificada. O osso, ao contrário da cartilagem, não cresce diretamente em
áreas de altas pressões.
 O crescimento cartilaginoso ocorre onde é necessário crescimento linear
em direção da pressão, permitindo ao osso alongar-se em direção a área de
força.

FORMAÇÃO OSSEA INTRAMEMBRANOSA:

 Transformação de células mesenquimais indiferenciadas do tecido


conjuntivo em osteoblastos, elaboração e matriz osteoide, calcificação da
matriz intercelular e formação do osso.
 Crescimento predominantemente no crânio e até mesmo em ossos onde
exista concomitância com o crescimento endocondral, como NO
ESFENOIDE E NA MANDIBULA.

MECANISMOS DE CRESCIMENTO ÓSSEO

APOSIÇÃO E REABSORÇÃO: A aposição ocorre na superfície, da borda onde há


a direção do crescimento, enquanto na superfície oposta observa-se a
reabsorção. Resulta no deslizamento cortical. A morfologia complexa dos ossos
faciais só é possível devido a um crescimento diferencial. Metade da quantidade
total de osso cortical é de origem periosteal e a outra metade endosteal.
Aproximadamente metade das superfícies periosteal e endosteal são de
reabsorção, a outra metade é de aposição.

CENTROS DE CRESCIMENTO: Côndilo mandibular, tuberosidade maxilar,


sincondroses da base do crânio, suturas e processos alveolares

REMODELAÇÃO: Processos simultâneos de aposição e reabsorção nas


superfícies internas e externas do osso inteiro. A remodelação por crescimento
na infância e na adolescência envolve a formação de osso altamente
vascularizado. Com a maturidade esse osso vai sendo substituído por ossos de
crescimento mais lentos, menos vascularizados

DESLIZAMENTO: Movimento de crescimento de uma parte aumentada do osso


por ação da modelação e de seus tecidos osteogênicos. Movimento em direção a
superfície de aposição
DESLOCAMENTO: Movimento do osso inteiro a medida que se remodela. Pode
ser primário, quando é associado ao aumento do próprio osso, ou secundário,
quando o movimento do osso é relacionado com o aumento dos outros ossos. Como
exemplo de deslocamento temos a mandíbula. À medida que a mandíbula se afasta
da fossa glenóide, é necessário que o côndilo e o ramo cresçam para cima e para
trás a fim de manter as relações, caracterizando um deslocamento primário

CONCEITOS E HIPÓTESES DE CRESCIMENTO CRANIOFACIAL

CONCEITO GENÉTICO: Padrão de configuração facial persistente e rígido


controle genético. Focalizado nas suturas, cartilagens e periósteo

CONCEITO FUNCIONAL: Tecidos esqueléticos são passivos e estão sob


controle dos componentes funcionais

HIPÓTESES DE CRESCIMENTO CRANIOFACIAL

TEORIA GENÉTICA: Estabelece que os genes determinam tudo.

HIPOTESE DE SICHER (DOMINANCIA SUTURAL): Suturas como responsáveis


pela maioria do crescimento

HIPOTESE DE SCOTT (SEPTO NASAL): As porções cartilaginosas da cabeça,


capsula nasal, mandíbula e base do crânio, estando sob controle genético
intrínseco, continuariam o crescimento facial pós natal. Enfatiza que o
crescimento da cartilagem do septo nasal controla o crescimento da maxila

HIPOTESE DE MOSS (MATRIZ FUNCIONAL): A determinação do crescimento


ósseo e cartilaginoso é uma resposta ao crescimento intrínseco de estruturas
associadas. Cada componente da matriz funcional desempenha uma função
necessária, enquanto os tecidos esqueléticos apoiam e protegem as matrizes
funcionais associadas
HIPOTESE DE PETROVIC (SERVOSISTEMA): Detectou uma predeterminação
não-genética no comprimento final da mandíbula, onde a direção e a magnitude da
variação do crescimento condilar são percebidas como respostas quantitativas ao
aumento da maxila

FATORES CONTROLADORES NO CRESCIMENTO CRANIOFACIAL

GENÉTICO: Existem controles primários para iniciação e formação das


estruturas faciais, mas resultado final parece ser poligênico ou multifatorial. A
herança é poligênica nas dimensões faciais. Não mais que ¼ das variantes de
qualquer dimensão em crianças pode ser explicada considerando a dimensão dos
pais

FUNÇÃO: Ausência de função normal resulta em grave morfologia óssea.


Essência da hipótese da matriz funcional de Moss

CRESCIMENTO CORPORAL GERAL: O tratamento ortodôntico geralmente é


realizado durante o surto puberal em estatura. Outros eventos de maturação
esta relacionados com a curva de crescimento geral (ex: idade óssea derivada da
radiografia da mão e do punho)

NEUROTROFISMO : Controle nervoso do crescimento esquelético através da


transmissão de substancia nos axônios dos nervos. Pode induzir a função e o
crescimento do tecido mole, que por sua vez poderá modificar e controlar a
morfologia e o crescimento esquelético (hipótese de Moss)

FATORES DESORGANIZADORES

FORÇAS ORTODÔNTICAS: Utilizadas para atuar nos crescimento e alterar as


posições dos dentes

CIRURGIA: Necessária para corrigir uma anomalia craniofacial ou para melhorar


a estética de uma face anômala
MÁ-NUTRIÇÃO: Presume-se que a condição grave afeta o crescimento
craniofacial

DISFUNÇOES: Disfunção naso-respiratória pode alterar crescimento


craniofacial

ANOMALIAS CRANIOFACIAIS: é praticamente impossível separar-se a


displasia original do crescimento adaptativo posterior

DESENVOLVIMENTO REGIONAL DAS ESTRUTURAS CRANIOFACIAIS

ABÓBADA CRANIANA: Seu crescimento é determinado pelo próprio


crescimento do cérebro; Utiliza o sistema de suturas, não havendo mudanças
extensivas por remodelação. Uma das primeiras regiões a atingir o tamanho total

BASE DO CRÂNIO: Equilíbrio entre crescimento sutural, alongamento das


sincondroses, extensivo deslizamento cortical e remodelação. Seu crescimento
tem efeito direto no posicionamento da mandíbula e região media da face; O
alongamento do complexo esfenooccipital desloca toda a face media
anteriormente. O ramo mandibular aumenta à medida que a mandíbula é
deslocada anteriormente em conjunto com a maxila. Considerada a parte mais
estável de todas as partes do esqueletomaxilofacial

COMPLEXO NASOMAXILAR:

Crescimento ocorre através das suturas, do septo nasal, das superfícies


periosteal e endosteal e o processo alveolar. Mecanismo endocondral para o
crescimento ósseo não é intenso na parte media da face, embora as porções
faciais do etmoide sejam de origem endocondral. O crescimento e remodelação
da maior parte do complexo facial mediano acompanha o deslocamento anterior
da maxila, através do processo ósseo intramembrano.

A altura maxilar aumenta devido ao crescimento sutural em direção aos ossos


frontal e zigomático e ao crescimento aposicional no processo alveolar. Ocorre
também aposição no soalho das orbitas com reabsorção modeladora das
superfícies inferiores. O soalho nasal é simultaneamente abaixado pela
reabsorção, enquanto ocorre aposição no palato duro; No desenvolvimento da
largura maxilar o crescimento da sutura mediana é mais importante que a
remodelação aposicional.

O aumento no comprimento na maxila ocorre por aposição da tuberosidade


maxilar e pelo crescimento sutural em direção ao osso palatino. O aumento do
processo alveolar está relacionado com a irrupção dos dentes

MANDIBULA:

Crescimento endocondral em cada extremidade e crescimento intramembranoso


no meio. O côndilo é o maior local de crescimento. A função articular determina o
crescimento condilar. O crescimento mandibular é determinado por fatores
externos a mandibular. O côndilo cresce em direção ao lado da pressão da
articulação, apenas o crescimento endocondral pode tolerar esse crescimento.

O bordo posterior do ramo também sofre junto com o côndilo um maior


movimento de crescimento, que no caso é um deslizamento vertical. A combinação
do crescimento do côndilo e do ramo acarreta transposição de todo o ramo para
trás, promovendo alongamento do corpo da mandíbula, além de deslocamento do
corpo mandibular em direção anterior e também o aumento vertical do ramo a
medida em que a mandíbula é deslocada. Ocorre deslocamento simultâneo da
maxila e da mandíbula em direção anterior e inferior, em extensão
aproximadamente igual.

A tendência predominante do crescimento é SUPERIOR E POSTERIOR, mas


ocorre deslocamento simultâneo de toda a mandíbula em direção anterior e
inferior . A maior parte do aumento da largura ocorre simplesmente devido ao
alongamento da mandíbula (divergência mandibular); As variações de morfologia
mandibular contribuem mais significativamente para as más-oclusões do que as
variações maxilares

ATM: Possui um componente condilar e um componente temporal. As superfícies


articulares no recém-nascido são quase planas. Durante a infância a fossa
mandibular se torna mais profunda e a vertente da eminencia se torna maior.
Crescimento e remodelagem contínuos e desacelerados. O crescimento da
eminencia articular ocorre por ossificação intramembranosa
CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE (MÁS OCLUSÕES)

Classe I: São englobados aqueles casos de mal oclusão em que a relação


anteroposterior dos primeiros molares superiores e inferiores é normal. Isto
significa que a mandíbula e o arco dentário a ela superposto, estão em correta
relação mesiodistal com a maxila e demais ossos da face. A cúspide mesio-
vestibular do primeiro molar superior oclui no sulco central do primeiro molar
inferior. A maloclusão está geralmente confinada aos dentes anteriores.

Classe II: São aqueles casos em que a arcada inferior se encontra em relação
distal com a arcada superior. A cúspide mesiovestibular do primeiro molar
superior oclui no espaço entre a cúspide vestibular do primeiro molar inferior e a
face distal da cúspide vestibular do segundo pré-molar inferior. Apresentam
duas divisões:

Classe II – Divisão 1: Uma de suas características marcantes é a protrusão dos


incisivos superiores que apresentam uma inclinação axial labial. A forma da
arcada se assemelha à um "V", está geralmente associada com funções
musculares anormais, respiração bucal ou hábitos de sucção de dedo ou língua

Classe II – Divisão 2: São aqueles casos de classe II em que os incisivos


superiores estão com inclinação axial vertical ou lingual. O arco superior
geralmente apresenta-se achatado na região anterior, devido a inclinação lingual
excessiva dos incisivos centrais superiores. Existe uma sobremordida vertical
excessiva, e o arco inferior apresenta frequentemente curva de Spee exagerada.
A função muscular e respiração são normais.

Classe II – Subdivisão: Quando os molares de um lado apresentam relações de


classe I e o outro lado em relação de classe II. Recebe a denominação de
subdivisões direita ou esquerda, conforme a chave de oclusão de classe II esteja
do lado direito ou esquerdo, respectivamente.

Classe III: São aqueles casos em que o primeiro molar inferior encontra-se em
posição mesial na relação com o primeiro molar superior. A cúspide mésio
vestibular do primeiro molar superior oclui no espaço entre a cúspide distal do
primeiro molar inferior e a cúspide mesio-vestibular do segundo molar inferior.
Também neste caso é usada a subdivisão quando existe um lado em chave de
oclusão. Os incisivos podem ou não apresentar mordida cruzada, com as faces
vestibulares dos incisivos superiores contactando com as faces linguais dos
incisivos inferiores. Os incisivos e caninos inferiores encontram-se com excessiva
inclinação lingual. Frequentemente a arcada superior está atresiada

CLASSIFICAÇÃO DE LISHER:

Mesioversão: O dente encontra-se mais para a linha mediana em relação a sua


posição normal.

Distoversão: O dente apresenta-se mais para a distal, em relação a sua posição


normal.

Linguoversão: O dente apresenta-se mais para a lingual, em relação a sua posição


normal. Palatoversão: O dente apresenta-se mais para a palatina, em relação a
sua posição normal.

Vestibuloversão: O dente encontra-se mais para a vestibular, que sua posição


normal.

Infraversão: Quando o dente em questão, não alcança a linha de oclusão. –

Supraversão: Quando o dente em questão ultrapassa a linha de oclusão. –

Axiversão: É a inclinação do dente em questão, no sentido do seu longo eixo para


a mesial ou distal.
Giroversão: É a rotação do dente, em seu próprio eixo.

Transposição: É a troca de posição, que ocorre entre dois dentes.

Perversão: Indica a impactação do dente, em geral por falta de espaço no arco.

MÁ POSIÇÃO DE GRUPOS DENTAIS SENTIDO VERTICAL

Mordida aberta: Quando os dentes, não atingem a linha de oclusão (ausência de


oclusão), podendo ser anterior, posterior unilateral ou bilateral.

Mordida profunda: Disposição dentária em que as bordas incisais inferiores


atingem um nível acima dos terços inciso-linguais superiores.
MÁ POSIÇÃO DE GRUPOS DENTAIS SENTIDO HORIZONTAL

Mordida cruzada anterior: Quando os dentes superiores anteriores, estão


ocluindo pela lingual dos inferiores.

Mordida cruzada posterior:

Bucal: Quando os dentes superiores estiverem ocluindo mais para vestibular, que
o normal, em relação aos inferiores.

Lingual: Quando a cúspide vestibular dos dentes superiores posteriores,


estiverem ocluindo, no sulco central dos dentes inferiores.

Lingual completa: Quando os dentes superiores ocluem totalmente pela lingual


dos dentes inferiores.
VAMOS PRATICAR?

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Ortodontista
1-O fato do dente apresentar-se em ordem alterada no arco dentário é
característico de

a)Mesioversão
b)Axiversão
c)Infraversão
d)Transversão

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Ortodontista
2- Paciente com dentição mista, 10 anos de idade, maxila retroposicionada,
mandíbula avançada e trespasse vertical negativo na região anterior. Esse
caso clínico pode ser classificado como

a) Classe II Divisão 2.
b) Classe III
c) Classe IV
d) Classe I

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Ortodontista
3-Na maxila inferior, qual é a principal região de crescimento?

a)Região masseterina.

b)Corpo da mandíbula.

c)Côndilo.

d)Apófise pterigoide.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Ortodontista
4-Menino de 12 anos, com mandíbula em distoposição, apresenta os incisivos
laterais superiores em vestíbulo-versão e os incisivos centrais superiores em
retroversão. Esse caso clínico pode ser classificado como

a)classe I.

b)classe II / Divisão 2.

c)classe III.

d)classe II / Divisão 1.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Ortodontista
5-No sistema de Angle que avalia as relações anteroposteriores dos
maxilares entre si, os pacientes são classificados como

a)classe II, III, IV.

b)classe I,II, IV.

c) classe I,II,III.
d) classe I,II,VI.

Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo -
MG Prova: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG -
Cirurgião Dentista
6-“Um paciente chegou ao consultório de um cirurgião-dentista preocupado
com o posicionamento dos seus dentes. Durante o exame clínico, o
profissional observou que o sulco mesiovestibular do primeiro inferior era
mesializado em relação à cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior
e o perfil era côncavo.” De acordo com a classificação de Angle, qual é o
tipo de maloclusão apresentado por esse paciente?

a)Classe I.

b)Classe III.

c)Classe II, divisão I.

d)Classe II, divisão II.

Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Venda Nova do


Imigrante - ES Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do
Imigrante - ES - Cirurgião Dentista
7-Durante as fases de diagnóstico, planejamento e análise dos resultados de
um tratamento ortodôntico, o profissional deve estar atento a conhecimentos
básicos de crescimento e desenvolvimento facial. Nesse contexto, assinale a
alternativa correta.

a)Desenvolvimento é alteração em magnitude, ou seja, aumento de massa. É uma


mudança quantitativa.

b)Crescimento é um progresso no sentido maturidade das funções englobando a


diferenciação progressiva em níveis celulares e teciduais.

c) Na ossificação endocondral, forma-se uma cartilagem, um esboço para a peça


óssea que, posteriormente, será destruída e substituída pelo osso.

d) A formação óssea membranosa ocorre a partir de uma condensação do tecido


epitelial membranoso, na qual as células mesenquimatosas diferenciam-se em
osteoblastos que produzem a substância óssea extracelular, denominada matriz
osteoide.
Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP
- 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Cirurgião-Dentista
8-Paciente que apresenta discrepância dentária anteroposterior, sendo que o
primeiro molar inferior relaciona-se mesialmente com o superior, (a cúspide
mesiovestibular do 1o molar superior oclui distalmente ao sulco
mesiovestibular do 1o molar inferior), segundo a classificação de Angle sobre
má-oclusão, é classificado como

a) classe I.

b)classe II divisão 1.

c) classe II divisão 2.

d) classe III.

e) classe IV.

Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: IADES - 2019 - AL-GO -
Cirurgião Dentista
9-No que tange ao crescimento da maxila, assinale a alternativa correta.

a)O crescimento em comprimento do osso da maxila é produzido pela aposição no


lado endosteal da cortical no interior da tuberosidade.

b)Após o nascimento, o crescimento da maxila ocorre totalmente pela ossificação


intramembranosa.

c)Em condições de normalidade, à medida que a maxila cresce, ocorre aposição


óssea na maior parte da respectiva superfície anterior.

d) No sentido vertical, tanto o palato duro quanto o soalho nasal crescem por
meio de aposição, respectivamente, para baixo e para cima.

e) No sentido vertical, os processos alveolares da região posterior direita e


esquerda crescem para baixo de forma paralela entre si.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: ALESE Prova: FCC - 2018 - ALESE - Analista
Legislativo - Odontologia
10-A mãe de paciente com 5 anos de idade, sexo masculino, relata que
“acha que há algo diferente” no aspecto facial de seu filho. O cirurgião-
dentista posiciona a criança sentada na cadeira odontológica e observa que
os lábios superior e inferior não se tocam na posição de repouso e estão
ressecados. Ao solicitar ao paciente que feche os olhos e inspire fundo pelo
nariz, o profissional observa que as narinas da criança não se dilatam. A
análise preliminar da forma facial mostra um padrão face longa.
Este quadro é compatível com a condição de

a)respiração nasal unilateral, cujos efeitos tardios são complicações das vias
aéreas, perda do equilíbrio muscular e alterações no crescimento dos arcos
dentários.

b)respiração bucal, cuja implicação ortodôntica é a má postura mandibular, que


pode levar à mordida cruzada posterior e mordida aberta anterior.

c)hábito de sucção de chupeta evidenciado pelo ressecamento dos lábios,


provocando atresia do arco dentário superior, o que resultará tardiamente em
mordida cruzada posterior.

d)hábito de interposição lingual durante a fala e a deglutição com repercussões


sobre a oclusão, como a mordida aberta anterior circular e circunscrita à região
dos incisivos.

e)hábito de sucção de polegar, cuja implicação ortodôntica é a alteração de


postura e funcionamento da língua, resultando em inclinação para vestibular dos
incisivos superiores.

Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-BA Prova: CESPE - 2017 -
TRE-BA - Analista Judiciário – Odontologia
11-Uma paciente do sexo feminino, de dezoito anos de idade, compareceu a
clínica odontológica apresentando primeiro molar inferior em relação distal ao
primeiro molar superior, no lado direito, e chave molar normal do lado
esquerdo, com perfil facial levemente convexo, sem sobressaliência, com
discreta lingualização dos incisivos.

Conforme a classificação de Angle, a má oclusão verificada no caso


enquadra-se na classe

a)I.

b)II, divisão 1.ª.

c)II, divisão 2.ª, subdivisão esquerda.

d)II, divisão 2.ª, subdivisão direita.


e)III.

Ano: 2017 Banca: IADES Órgão: Fundação Hemocentro de Brasília -


DF Prova: IADES - 2017 - Fundação Hemocentro de Brasília - DF - Odontologia
12-De acordo com Angle, na maloclusão classe II, o(s) primeiro(s)

a)molares estão em relação de oclusão normal, mas ocorre malposicionamento


dentário na região anterior.

b)molares estão em relação de oclusão normal e, na região de incisivos,


ocorre overjet ou overbite acentuado.

c)molar inferior está posicionado mesialmente em relação ao primeiro molar


superior.

d)molares estão em relação de oclusão normal, mas o paciente apresenta mordida


profunda.

e)molar inferior está posicionado distalmente em relação ao primeiro molar


superior.

Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2017 - SEDF -
Professor - Odontologia
13- Julgue o item que se segue em relação aos princípios gerais de
ortodontia e suas indicações.

Quando hábitos de sucção prolongados persistem durante o período da


dentadura mista, podem provocar espaçamento dos incisivos superiores,
inclinação lingual dos incisivos inferiores, mordida aberta anterior e arco
superior estreito.

( ) Certo

( ) Errado

Ano: 2017 Banca: Quadrix Órgão: SEDF Prova: Quadrix - 2017 - SEDF -
Professor - Odontologia
14-Julgue o item que se segue em relação aos princípios gerais de
ortodontia e suas indicações.

Para a ortodontia preventiva, as maloclusões estão mais relacionadas com as


alterações e a ordem de erupção que com as variações na cronologia eruptiva.
( ) Certo

( ) Errado

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: FGV - 2015 - TJ-PI - Analista
Judiciário - Odontólogo

15-Considere a presença em determinado indivíduo de maloclusões em que a


cúspide mesiovestibular do 1° molar superior oclui mesialmente ao sulco
mesiovestibular do 1° molar inferior e apresenta inclinação vestibular dos
incisivos superiores, resultando em grande sobressaliência. Segundo a
classificação de Angle, são maloclusões da classe:

a) I;

b) II, subdivisão 1;

c) II, subdivisão 2;

d) III;

e) IV.

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: FGV - 2015 - TJ-PI - Analista
Judiciário - Odontólogo
16-Hábitos orais parafuncionais são uma das causas de maloclusões em
crianças e adolescentes. Pacientes apresentando palato profundo, mordida
cruzada posterior esquelética e características faciais incluindo rosto
alongado e estreito, olhos caídos, olheiras profundas, sulcos genianos
marcados, lábios entreabertos, hipotônicos e ressecados, e sulco nasolabial
profundo possuem como fator etiológico para a sua maloclusão a(os):

a)sucção digital;

b)interposição lingual;

c)respiração bucal;

d)sucção não-nutritiva (chupeta);

e)hábitos posturais.

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-PI Prova: FGV - 2015 - TJ-PI - Analista
Judiciário - Odontólogo
17-Criança de 5 anos foi levada ao consultório odontológico para avaliação
de rotina. Após o exame clínico e radiografias interproximais, o cirurgião-
dentista não detectou nenhuma lesão de cárie ativa ou cavitação que
necessitasse de tratamento operatório. O exame da oclusão revelou uma
dentição decídua completa, e ainda sem elementos permanentes irrompidos.
O plano terminal dos molares decíduos apresentava-se com um leve degrau
para a mesial. A observação dessa característica oclusal indica, com maior
frequência, o estabelecimento de uma relação de molares permanentes do
tipo:

a) classe I de Angle;

b) classe II, subdivisão 1 de Angle;

c) classe II, subdivisão 2 de Angle;

d) plano terminal reto;

e) degrau distal.

Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2015 - EBSERH - Cirurgião Dentista - Ortodontia
18-A nomenclatura de LISCHER para descrever as más posições dentárias
individuais é a mais usada. Segundo essa nomenclatura, o termo axiversão se
refere ao dente

a)mesial à posição normal.

b)aquém da linha de oclusão.

c)distal à posição normal.

d)com inclinação axial incorreta.

e)rotado no seu longo eixo.

Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2015 - EBSERH - Cirurgião Dentista - Ortodontia
19-Combinação de características esqueléticas, dentárias e neuromusculares
que produz uma quantidade indevida de trespasse vertical na região dos
incisivos. O enunciado refere-se à qual alteração?

a)Diastema.
b)Classe III de ANGLE.

c)Sobremordida excessiva.

d)Classe II de ANGLE.

e)Espaço primata.

Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2015 - EBSERH - Cirurgião Dentista - Ortodontia
20-Ao avaliar uma paciente de 13 anos do sexo feminino,
observamos: distoclusão - dentes 12/22 vestibularizados - dentes 11/21
supravertidos Com estas características, é correto classificar (segundo
ANGLE) esta má-oclusão em:

a)classe III parcial.

b)classe I.

c)classe II, divisão 1.

d)classe IV.

e)classe II, divisão 2.


GABARITO

1-D 8-D 15-B

2-B 9-B 16-C

3-C 10-B 17-A

4-B 11-D 18-D

5-C 12-E 19-C

6-B 13-CERTO 20- E

7-C 14-CERTO
PATOLOGIA ORAL

 Alterações de desenvolvimento
 Infecções virais, bacterianas e fúngicas
 Cistos e tumores odontogênicos
 Lesões reacionais e neoplasias benignas
 Neoplasias malignas
 Sistema TNM
 Patologia dermatomucosa
 Patologia dentária
 Patologia óssea
 Patologia das glândulas salivares
 Síndromes e suas manifestações orais
 Manifestações orais e doenças sistêmicas
 QUESTÕES
ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO:

FOSSETAS DA COMISSURA LABIAL: 12 a 20% da população, sexo masculino.


Invaginações no canto dos lábios de forma uni ou bilateral, assintomática mas
pode ter acumulo de saliva, queilite angular a infecções bacterianas

FOSSETAS LABIAIS PARAMEDIANAS: Invaginações congênitas raras


exclusivas em lábio inferior, fossetas simétricas ao lado da linha media. Fazem
parte da síndrome de Van der Woude

GRANULOS DE FORDYCE: Glândulas sebáceas ectópicas. Pápulas branco


amareladas em mucosa jugal e vermelhão do lábio superior. Podem ser observadas
no esôfago, genitália, bico do seio, laringe e orbita. Não necessita de tratamento

LEUCOEDEMA: Mais comum em pacientes melanoderma. Lesão branco-


acinzentada não destacável em mucosa jugal bilateralmente. Ao esticar a área
afetada, ela se torna normocromica

LABIO DUPLO: Crescimento exuberante da mucosa labial, pode ser adquirido ou


congênito, mais frequente no lábio superior e visível apenas quando paciente
sorri. Um dos componentes da Síndrome de Archer

MACROGLOSSIA: Pode ter como causas: Malformações vasculares, síndrome de


Beckwith-Wiedmann; Sindrome de Down; Neurofibromatose tipo I; Perda
dentaria; Mucopolissacaridose; Amiloidose; Acromegalia; Carcinoma; Angioedema.
E pode causar: Gagueira, mordida aberta, língua crenada, prognatismo, ulceração,
infecção secundaria, necrose, obstrução das vias aeres

MICROGLOSSIA: Diminuição do tamanho da língua, rara.

ANQUILOGLOSSIA: Acomete cerca de 1,7 a 4,4% dos recém nascidos, sendo


mais comum no sexo masculino, e pode trazer diversas consequências como
dificuldade na formação, alimentação e limitação dos movimentos da língua

TIREÓIDE ECTOPICA: Tireoide não migra para o local correto e pode se alojar
na língua. Mais comum no sexo feminino. Nódulo séssil, bem vascularizado, biopsia
deve ser evitada. Se não estiver limitando o paciente, não há necessidade de
intervenção, pode-se utilizar suplemento para diminuição do tamanho ou lançar
mão de um autotransplante para outra parte do corpo
CISTO DO TRATO TIREOGLOSSO: Durante a migração da tireoide, ela passa
pelo ducto tireoglosso, depois esse ducto se atrofia, podendo deixar restos
epiteliais, que podem posteriormente voltar a proliferar, formando o cisto. É o
mais comum do pescoço, se caracteriza por tumefação móvel, indolor, flutuante
na linha media do pescoço. Tratamento é cirúrgico

LINGUA FISSURADA: Comum associação com a língua geográfica. Associada


também com a síndrome de Melkerson-Rosenthal

LINGUA PILOSA: Ocasionada pelo acumulo de ceratina nas papilas filiformes.


Pode causar náusea e hálitos. Pode estar associado com fumo, antibioticoterapia,
doenças debilitantes, antissépticos bucais, radioterapia, infecções bacterianas e
fúngicas

ERITEMA MIGRATÓRIO: Mais conhecido como língua geográfica, mais comum


no sexo feminino 2/3 anteriores da lingua. Áreas eritematosas múltiplas,
geralmente circuncidadas por um halo brancoamarelado sutilmente elevado. Pode
ter relação com a psoríase. Geralmente assintomática mas pode haver ardência
ou queimação ao ingerir alguns tipos de alimentos

TÓRUS PALATINO: Exostose que ocorre na linha media do palato duro,


tratamento é indicado em casos de colocação de prótese, tamanho muito grande,
e ulceração constante. Ele pode ser plano (base ampla e superfície lisa e
convexa). Alongado (crista na linha media ao longo da rafa palatina), nodular
(múltiplas protuberâncias cada qual com sua base) ou lobular (massa lobulada com
uma só base)

TÓRUS MANDIBULAR: Região lingual da mandíbula próximo aos pré molares,


geralmente é bilateral. Protocolo similar ao torus palatino

CISTO NASOLABIAL: Cisto de origem não odontogenica, extraósseo que ocorre


devido a falha na fusão dos processos nasais e maxilar. Tumefação em lábio
superior lateral a linha media. Pode causar reabsorção do osso subjacente
originando um aspecto radiográfico em forma de taça. Tratamento é excisão
cirúrgica

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: Tumefação simétrica na região anterior


do palato duro na linha media. Imagem radiolucida que pode assumir aspecto
redondo, oval em forma de pera invertida ou em forma de coração. Pode se
assemelhar radiograficamente com o forame incisivo, sendo diferenciado pelo
seu tamanho, que é maior que 0,6 cm. Seu tratamento é enucleação

CISTO BRAQUIAL: Cisto fissural oriundo de remanescentes da fenda branquial,


geralmente na região lateral superior do pescoço, sendo uma massa flutuante e
indolor, que faz diagnostico diferencial com o cisto dermoide e cisto do ducto
tireoglosso. Tratamento cirúrgico

CISTO LINFOEPITELIAL: Preferencialmenteno soalho e a borda posterior da


língua. Lesão cística pequena de cor branco-amarelada; Tratamento cirúrgico

CISTO OSSEO ESTÁTICO : Cavidade óssea que ocorre na superfície lingual da


mandíbula. Considerado pseudocisto sendo mais frequente nos homens. Área
radiolucida bem circunscrita por uma borda esclerótica sem abaixo do canal
mandibular entre o molar e o ângulo da MANDIBULA.

INFECÇÕES VIRAIS, BACTERIANAS E FÚNGICAS:

HSV-HERPES SIMPLES: HSV 1 E 2, sendo o 1 mais encontrado na região facial,


orar e ocular. Quando o paciente entra em contato pela primeira vez com o vírus
a infecção se faz presente, sendo assintomática em 90% dos casos. Quando ela
ocorre de forma sintomática, a manifestação mais comum é a gengivoestomatite
herpética primaria. Após esse primeiro contato, o vírus segue em direção ao
gânglio de gasser, onde permanece latente, até que um fator de reativação
estimule a sua proliferação. Nesse momento o paciente desenvolve herpes
recorrente. São fatores de reativação do vírus: Estresse, sol, neoplasias,
alergias, menstruação, doenças, trauma e gestação

GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA PRIMÁRIA: Mais comum em crianças de 6


meses a 5 anos. Geralmente são precedidas por febre alta, anorexia, mialgia,
irritabilidade, cefaleia, mal estar e artralgia. Vesículas que tendem a se romper
dando origem a ulceras que cicatrizam na forma de pseudomembrana. Seu
tratamento é paliativo na tentativa de minimizar a sintomatologia
HERPES RECORRENTE: Prurido, ardência, dor, pontadas, sensação de queimação.
Esses sintomas duram 6 horas e após isso surgem as vesículas que se rompem
formando ulceras e cicatrizam em forma de crosta sem deixar marcas.

VARICELA ZÓSTER: HSV3 ou vírus da varicela zoster. A varicela é uma doença


da infância, mais frequente entre os 5 e 9 anos de idade. De início causa
calafrios, febre, mal estar. Logo depois observa-se exantema pruritico no tronco
e pescoço. A lesão de varicela é descrita como “uma gota de orvalho em uma
pétala de rosa”; As manifestações orais podem preceder as cutâneas. Os locais
mais comuns para as vesículas intraorais são: palato, mucosa jugal e lábio. Já o
zoster representa a reativação do vírus, sendo mais comum em idosos, é
extremamente doloroso, e é unilateral. As alterações orais são semelhantes a da
varicela porem mais grave. O envolvimento da maxila pode levar a necrose dos
dentes da região afetada. Caso a dor continue após a remissão dos sintomas, se
torna um quadro de neuralgia pós herpética.

EPSTEIN-BARR: HSV4, responsável por: Mononucleose, carcinoma nasofaringe,


linfoma de Burkkit e leucoplasia pilosa

MONONUCLEOSE INFECCIOSA: Petéquias no palato, o paciente pode


desenvolver GUN, raramente. Ocorre regressão em um período de 4 a 6 semanas.

LINFOMA DE BURKITT: Neoplasia maligna que tem origem nos linfócitos B e


acomete com mais frequência crianças da África central. É mais comum na maxila
do que na mandíbula. Tumefação, proptose, dor, parestesia e mobilidade dentaria.
Destruição óssea com margens irregulares e mal definidas. Desaparecimento da
lamina dura. Muitos macrófagos no tecido, que dá a aparência de “céu-estrelado”.
Prognostico desfavorável.

LEUCOPLASIA PILOSA: Lesão branca, não destacável, assintomática, situada


preferencialmente na borda lateral da língua, indicativa da infecção do HIV

SARAMPO: Paramixovirus. Sua manifestação oral é caracterizada por


MANCHAS DE KOPLIK, que são pequenas maculas eritematosas com centro
branco necrótico, estão localizadas preferencialmente na mucosa jugal, próximo
ao ducto de Stenon.

RUBÉOLA: Togavirus. Sua principal manifestação oral é o Sinal de Forchheimer,


que são pequenas pápulas discretas, vermelho-escuras no palato.
CITOMEGALOVIROSE: HSV-5, Manifestações orais são raras, mas podem ser
observadas em formas de ulceras crônicas e aumento de volume nas glândulas
submandibulares e parótida.

PAPILOMA: HPV 6 E 11. Localização mais comum na língua, palato mole a lábio.
Lesão mole, exofitica, solitária, pedunculada, branca indolor, aspecto de couve-
flor

CONDILOMA ACUMINADO: HPV 2,6,11,16,18; Mais comum em mucosa labial,


palato mole e freio lingual, lesão firme, exofitica, múltiplas e sesseis.

HIV: Dentre as lesões orais fortemente associadas com o HIV estão a


candidíase, leucoplasia pilosa, sarcoma de kaposi, GUN, PUN e eritema gengival
linear

HIPERPLASIA EPITELIAL FOCAL: HPV 13 e 32. Pápulas e placas moles e chatas,


não necessitam de tratamento. Infantil

SÍFILIS: Pode ser primaria, também chamada de cancro, que surge no local de
inoculação, e consiste em uma ulcera única, indolor com bordas elevadas e base
clara, geralmente afeta lábios, língua, amigdalas, palato e gengiva. Pode ser
secundaria, que consiste em placas mucosas e lesões necróticas brancas
acinzentadas, destacáveis e pode ser terciaria, como goma(nódulo endurecido que
tende a ulcerar em palato e língua) ou glossite luética (atrofia difusa e perda das
papilas dorsais). Tríade de Hutchison se caracteriza por: Dentes de hutchinson,
ceratite intersticial e surdez.

*Os dentes de Hutchinson são representados pelos incisivos e molares. Nos


incisivos ocorre hipoplasia do lóbulo central de desenvolvimento e aumento do
diâmetro mesio-distal no terço incisal. Nos molares de Hutchinson são
conhecidos como molares em amora ou molares de Moon (IMAGEM), e neles
observa-se redução do terço oclusal com glóbulos de esmalte depositados na
superfície oclusal.
TUBERCULOSE: Manifestações orais são raras, mas podem surgir na forma de
nódulos, lesões neoplásicas ou ulceras, com localização principal na língua.

HANSENIASE: Os sítios mais envolvidos são a região anterior de maxila, o


palato, úvula e língua. São lesões inespecíficas e se apresentam na forma de
pápulas firmes amarelas ou vermelhas, sesseis, que evoluem para ulceração e
necrose. Quando ocorre destruição na região anterior de maxila, o paciente
assume aspecto de fácies leprosa. Pode apresentar reabsorção, causando
coloração vermelha da coroa do incisivo central superior

PARACOCCIDIODOMICOSE: Infecção fúngica, sistêmica, 25 vezes mais comum


em homens. Na cavidade oral observamos ulceras semelhantes a morango ou
amora. Seu diagnóstico é realizado através do histopatológico, e o tratamento é
realizado com antifúngico
CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS

CISTO DENTÍGERO: Lesão radiolucida bem delimitada sempre associada a coroa


de um dente incluso, unida ao dente na junção amelocementaria. Mais frequente
em terceiros molares inferiores e caninos superiores pois estes são os últimos a
erupcionarem. Seu tratamento é enucleação

CISTO DE ERUPÇÃO: Tumefação mole que recobre a coroa de um dente decíduo


ou permanente em erupção, na maioria das vezes não necessita de tratamento
CISTO PRIMORDIAL (CERATOCISTO): Mais localizado na região posterior e o
ramo ascendente da mandíbula, geralmente assintomático. Tende a crescer no
sentido anteroposterior; Radiograficamente, observa-se uma área radiolucida
bem delimitada por margens radiopacas, pode ser multilocular nas lesões maiores.
Histologicamente observa-se restos de ceratina com o aspecto de vela derretida.
Enucleação associada a curetagem, bastante recidiva. Associado a síndrome de
Gorlin-goltz

CISTO PERIODONTAL LATERAL: Não queratinizado, ocorre lateralmente a raiz


de um dente vital, lesão radio lucida unilocular, bem circunscrita tendo formato
semelhante a uma gota. Localização preferencial entre canino e pré molar
inferior. Mais comum em homens a partir dos 30. Tratamento é enucleação

CISTO GENGIVAL DO ADULTO: Tumefação indolor na mucosa alveolar ou


gengival pela vestibular. Encontrada preferencialmente entre canino e pré molar
inferior. Seu tratamento é excisãocirúrgica

CISTO GENGIVAL DO RECEM-NASCIDO: Pequenas lesões superficiais que


possuem ceratina em seu interior

CISTO ODONTOGENICO EPITELIAL CALCFICANTE: Lesão rara, mais comum


em mulheres, e ocorre mais frequentemente na região anterior da maxila. Lesão
radiolucida geralmente unilocular bem definida, em alguns casos pode possuir
lesões radiopacas com aspecto de “mistura de sal e pimenta do reino”. Pode estar
associado a um dente incluso, geralmente canino superior

AMELOBLASTOMA: Tumor epitelial que pode ser multicistico, unicistico e


periférico. O multicistico é o mais comum, não tem predileção por sexo e ocorre
mais em pacientes acima dos 40 anos. Assintomático. Lesão radiolucida
multilocular que lembra “favos de mel”. Seu crescimento é lento e a localização
preferencial é a região posterior de mandíbula. Pode ser folicular,plexiforme,
fusiforme, desmoplastico e basoloide. O unicistico é bem mais raro que o
multicistico, acontece em paciente jovens, e geralmente está associado a coroa
de um dente incluso. Já o periférico é mais raro sem características especificas

TUMOR ODONTOGENICO EPITELIAL CALCIFICANTE: Rara, observada entre


30 a 50 anos, sem predileção por sexo, e localização preferencial na mandíbula.
Tumefação indolor, sendo crescimento lento. Radiograficamente visualiza-se uma
lesão radiolucida uni ou multilocular e bordas festonadas, estruturas calcificadas
são observadas no interior da lesão. Exame histológico evidencia ilhas e
cordões de células epiteliais poliédricas em um estroma fibroso, além de
material extracelular amorfo, eosinofílico, hialinizado , são encontradas
calcificações que formam anéis concêntricos (anéis de Liesegang)

TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE: Estruturas ductiformes.


Acometem pacientes jovens, sendo mais frequente em região anterior da maxila
e em mulheres. Lesão radiolucida unilocular associada a coroa de um dente
incluso, geralmente é o canino superior. Ultrapassa a junção amelo-cementaria

FIBROMA ODONTOGÊNICO: Muito raro, ampla faixa etária. Lesão radiolucida


uni multilocular, podendo estar associada a região apical de um dente irrompido.
Prognostico bom

MIXOMA: Tumor odontogenico de origem mesenquimal, que acomete pacientes


entre 25 e 30 anos, sem predileção por sexo. Sua localização mais frequente é
mandíbula, podendo causar expansão indolor da cortical e deslocamento radicular.
Crescimento rápido, no interior da lesão pode-se verificar trabéculas ósseas
lembrando uma raquete de tênis ou degraus de escada. Curetagem contraindicada

CEMENTOBLASTOMA: Tumor odontogenico mesenquimal que ocorre associado


preferencialmente ao primeiro molar inferior permanente. Crescimento lento.
Ocorre reabsorção radicular e fusão da massa com o dente. Área radiopaca
envolvida de borda radiolucida

FIBROMA AMELOBLASTICO: Raro, jovens, 15 anos de idade, sendo mais


frequente no sexo masculino. 70% na região posterior da mandíbula. Lesão uni ou
multilocular com margens bem definidas e esclerosadas. Pode estar associado a
um dente incluso

FIBRODONTOMA AMELOBLASTICO: Semelhante ao anterior, porem em seu


interior contem esmalte e dentina. Acomete mais pacientes com 10 anos de
idade, ocorrendo com frequência igual na mandíbula e maxila. Tumor não invade o
osso, tendo prognostico excelente

ODONTOMA : Consiste basicamente de esmalte e dentina, preferência pela


maxila. Pode ser composto (estruturas semelhantes a dentes, mais comum na
região anterior) ou complexo (massa amorfa de tecido dentário, mais comum na
região posterior da maxila ou mandíbula)
LESÕES REACIONAIS E NEOPLASIAS BENIGNAS

FIBROMA TRAUMATICO: Lesão reacional, mais comum na mucosa jugal, próximo


à linha de oclusão. Nódulo rosa, superfície plana e base séssil, que não ultrapassa
1,5 cm. Mais comum em mulheres

HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATORIA: Hiperplasia reacional de tecido


fibroso que ocorre em associação com as bordas de uma prótese total

HIPERPLASIA FIBROSA POR CAMARA DE SUCÇÃO: Ocorre quando a prótese


total tem uma cavidade que teria como objetivo melhorar a retenção da prótese

HIPERPLASIA PAPILAR INFLAMATORIA : Ocorre muitas vezes por baixo de


uma prótese removível superior. Projeções papilomatosas no palato,
assintomáticas ou com queimação

GRANULOMA PIOGENICO: Massa plana ou lobulada, pedunculada com superfície


ulcerada. Sangramento frequente. Gengiva, lábios, língua e mucosa jugal afetadas
com frequência

FIBROMA OSSIFICANTE PERIFERICO: Evolução de um granuloma piogênico


que sofreu maturação fibrosa e calcificação. Massa nodular pedunculada ou
séssil, geralmente com início na papila. Associado a gengiva ou ao rebordo
alveolar. Não costumam ultrapassar 2 cm

LIPOMA: Nódulo mole, assintomático, de crescimento lento, cujo tamanho não


ultrapassa 3 mm. Mais frequente na mucosa jugal e vestíbulo. Lesão costuma
boiar ao ser colocado no formal

GRANULOMA DE CELULAS GIGANTES: Composto por osteoclastos.


Exclusivamente na gengiva ou rebordo alveolar edêntulo. Massa nodular roxo-
azulada, que em geral não ultrapassa 2 cm. 50-60 anos e mulheres. Mandíbula
mais afetada que maxila

SCHWANNOMA:Proliferação das células de Schwann. Tumor encapsulado


assintomático, sem características especificas

LINFAGIOMA: Hematoma de vasos linfáticos. Pode ser simples, cavernoso e


clássico. O cavernoso é o mais comum na cavidade oral
EPÚLIDE CONGENITA: Exclusivo do rebordo alveolar de recém-nascido, de
origem desconhecida

NEUROFIBROMA: Mistura das células de Schwann e fibroblastos perineurais.


Mais frequente na pele do que na boca. Associado a síndrome de Von
Recklinghausen.

HEMANGIOMA: Proliferação benigna dos vasos, mais comum em mulheres.


Diagnostico por vitropressao. Pode estar associado com Sindrome de Rendu-
Osler-Weber; Sturge-weber; maffuci; Kasabach-Merritt e síndrome de PHACE

LEIOMIOMA: Não é comum na boca, mas quando acontece, acomete mais a


língua.

RABDOMIOMA: Não é comum na boca, mas quando acontece, acomete mais a


língua e assoalho bucal

NEOPLASIAS MALIGNAS

LEUCOPLASIA: Toda lesão branca, não destacável, assintomática, de etiologia


desconhecida, que não pode ser caracterizada nem clinica nem patologicamente
como nenhuma outra entidade. Acomete mais homens acima de 40 anos e é a
lesão pré maligna mais comum. Mais frequente em lábio inferior, mucosa jugal e
gengiva. Pode ser Grau 1 (superficial, bem delimitada, lisa, flácida); Grau
2(elevada, rugosa, consistente a palpação) e Grau 3 (Elevada, superfície dura,
puntiforme ou elevada). Potencial de transformação maligna é de 4%

ERITROPLASIA: Toda lesão vermelha, assintomática, de etiologia desconhecida


que não pode ser caracterizada nem clinica nem patologicamente como nenhuma
outra. Mais frequente em assoalho de boca, língua e palato mole. Seu potencial de
transformação maligna é de aproximadamente 90%

LEUCOERITROPLASIA: Áreas brancas e vermelhas. Potencial de transformação


maligna de 28%
LEUCOPLASTIA VERRUCOSA PROLIFERATIVA: Rara, acomete mais mulheres,
caracteriza-se placas brancas extensas e irregulares que se espalham
lentamente

CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS: Representa 90% de todos os tumores


malignos. Ulcera assintomática que aumenta de tamanho e não cicatriza, com
bordas elevadas, firmes e endurecidas. Comum em lábio (quando há relação com o
sol); borda posterior de língua e assoalho bucal

QUEILITE ACTINICA: LABIO INFERIOR; mais comum em homens, brancos,


por volta dos 45 anos de idade e está diretamente relacionado a exposição solar

CARCINOMA DE LÁBIO: Normalmente encontrado em pessoas de pele clara, que


se expõem muito tempo a radiação ultravioleta. Ulcera endurecida, rígida,
exsudativa e com crosta. Geralmente é tratado com excisão cirúrgica. O de lábio
superior tem prognostico sombrio, com sobrevida de 5 anos em 58% dos casos

CARCINOMA VERRUCOSO: Variante de baixo grau do carcinoma de células


escamosas, não sendo exclusivo da mucosa oral. Pode estar associado ao tabaco e
HPV

TRATAMENTO DE CARCINOMAS INTRAORAIS: É guiado pelo estagio clinico


da doença; Excisão cirúrgica + radioterapia.

MELANOMA: Para diagnostico é realizado o sistema ABCD: A (assimetria); B


(bordas irregulares); C (Coloração); D (diâmetro). Macula marrom-negra de
bordas irregulares. Prognostico sombrio

SISTEMA TNM: Permite a classificação do tumor de acordo com seu tamanho


(T); metástase regional (n) e metástase (M).

T1: carcinoma in situ


T2: >2mm e menor que 4 mm
T3: > 4 mm
T4 > 4mm, disseminado

ESTADIAMENTO CLINICO:

ESTAGIO I: T1N0M0 - 85% de sobrevida em 5 anos


ESTAGIO II: T2N0M0 – 66% de sobrevida em 5 anos
ESTAGIO III: T3N0M0; T1/2/3N1M – 41% de sobrevida em 5 anos
ESTAGIO IV: T4N2/3M1- 0,9% de sobrevida em 5 anos

RABDIOMIOSSARCOMA: Tumor maligno de musculo esquelético, sendo o


sarcoma mais comum em crianças, predileção por palato, massa infiltrativa e
indolor. Remoção cirúrgica + quimioterapia

METÁSTASE: geralmente é rara, quando ocorre, o sitio preferencial é a gengiva


como uma massa nodular que faz diagnostico diferencial com o granuloma
piogenico e o granuloma de células gigantes. Quando ocorre metástase, o
prognostico é sombrio

PATOLOGIA DERMATOMUCOSA

XERODERMA PIGMENTOSO: Doença rara; Manifestações orais ocorrem antes


dos 20 anos, sendo o carcinoma de células escamosas em lábio inferior e ponta de
língua as alterações mais frequentes

EPIDERMOLISE BOLHOSA: Manipulação dentaria deve ser cuidadosa, pois pode


formar bolha. As manifestações mais comuns são redução da profundidade do
vestíbulo, microstomia e aumento do índice de carie devido a dieta pastosa

PÊNFIGO: Tem como alvo os desmossomos. Pode ser vulgar, vegetante, foliáceo e
eritematoso. Distúrbio dermatomucoso autoimune de etiologia desconhecida.
Vesículas são intraepiteliais. As lesões orais precedem as lesões cutâneas. Mais
comum dos 40 a 50 anos. Sinal de Nikolsky positivo. Fenda intraepitelial logo
acima da camada basal. Não há cura

PENFIGOIDE CICATRICIAL:Vesículas subepiteliais em pele, boca e mucosa em


geral. Na boca, tem maior predileção pela gengiva. Prognostico bom, quando
complica, pode causar cegueira. Tem como alvo os hemidesmossomos

PSORIASE: Aumento da atividade proliferativa dos ceratinocitos.Manifestações


orais são raras, podendo ocorrer placas brancas, vermelhas ou ulceras, sendo
comum na mucosa jugal, língua e lábios

LIQUEN PLANO: Gravidade diretamente proporcional ao grau de estresse. Na


inspeção, o LPO pode se apresentar como estrias brancas (estrias de Wickham)
na superfície da mucosa, pápulas ou placas de cor branca, lesões atróficas,
atrófico-erosivas ou vesiculares. O LPO tipo erosivo, atrófico ou bolhoso é
acompanhado de sintomatologia dolorosa variável. Alguns autores afirmam que o
tipo erosivo pode ser cancerizavel.

LÚPUS ERITEMATOSO: Manifestação oral pode ocorrer na forma de lesões


liquenoides erosivas, granulomatosas e não especificas. Na pele, costuma
apresentar uma lesão em formato de borboleta

ERITEMA MULTIFORME: Manifestações orais são dolorosas com manchas


eritematosas, necrose epitelial, erosão, ulceração. Sindrome de Stevens-Johnson
pode ser uma associação

PATOLOGIA DENTÁRIA

HIPOPLASIA DO ESMALTE: Associado a deficiências vitamínicas; Doenças


exantemáticas, Sífilis congênita, hipocalcemia; Sindrome de down;Alterações
metabólicas; Traumas ao nascer; Alterações neurológicas; Doenças hereditárias;
Trauma mecânico agudo; Queimadura elétrica, irradiação.

ATRIÇÃO: Perda da estrutura dentaria causada pelo contato dente a dente


durante a oclusão ou mastigação
ABRASÃO: Perda patológica da estrutura dentaria secundaria a ação de um
agente externo. Causada por escovação e hábitos parafuncionais

EROSÃO: Perda patológica da estrutura dentaria causada por uma reação


química além da associada a bactérias

ABFRAÇÃO: Defeitos em forma de cunha limitados a área cervical dos dentes.

ALTERAÇÕES NO NUMERO DOS DENTES: A anodontia é ausência total de


dentes. A oligontia é a ausência de 6 ou mais dentes. A hipodontia é a ausência de
1 ou mais dentes. A hipodontia está associada a microdontia, tendo como dentes
mais envolvidos os 3 molar, 2 pré molar e incisivo lateral. Pode ter como
associação a síndrome de down, de Crouzon, Gorlin-Goltz; Sturge-weber;
Robinson. A hiperdontia (supranumerários) geralmente estáassociada aos dentes
conoides e pode-se associar a síndromes como Crouzon; Sturge-Weber; Down.

ALTERAÇÕES DE TAMANHO: Microdontia e macrodontia

ALTERAÇÕES DE FORMA:

Fusão: É causada quando ocorre uma falha na divisão de um gérmen dentário


(COSTA, 2015), formando assim um dente unido com confluência de dentina,
caracterizado por um dente duplo ou aumentado.

Geminação: Quando não acontece a separação de um germe dental por completo


originando dois dentes, dá-se o nome de geminação. Um dente com essa alteração
apresenta aumento de tamanho, apresentando coroa dupla, bífida ou chanfrada,
raiz única e canal radicular único, sendo mais prevalente na dentição decídua,
especialmente incisivos superiores

Concrescência: Caracteriza-se pela união de dois dentes normais na porção


radicular através do cemento com confluência de dentina após sua formação
completa, podendo acontecer antes ou depois da sua erupção. É muito associada a
síndromes, como a de Down, de Klinefelter, de Apert, de Mohr e Van der Woude,
além de ser muito comum em pessoas com fendas labiais e palatinas

Dente invaginado: Também conhecido por dens in dent, é uma anomalia de


desenvolvimento que se caracteriza por invaginação do órgão do esmalte na papila
dentária, tendo início na coroa, podendo se estender até a raiz, sendo limitada
pelo esmalte.
Cúspide em Garra: Caracteriza-se pela formação de uma cúspide acessória bem
definida na face vestibular ou lingual dos dentes. Ela se estende desde a junção
amelocementária ou cíngulo e segue em direção incisal, muitas vezes afeta a
oclusão natural do dente comprometido. Esta anomalia acomete principalmente
incisivos superiores

Taurodontismo: Anomalia de desenvolvimento dentário, que ocorre devido a uma


falha na invaginação da bainha epitelial de Hertwig a nível horizontal. Se
caracteriza pelo deslocamento apical da bifurcação ou trifurcação das raízes,
portanto, os dentes apresentam, câmara pulpar alongada e canais radiculares
curtos

Hipercementose: A hipercementose é uma alteração dentária caracterizada pela


deposição excessiva de cemento além dos limites fisiológicos do dente,
promovendo um espaçamento anormal do ápice que se torna arredondado e/ou
com sua aparência macroscópica alterada

Dilaceração: A dilaceração é uma anomalia em que há um desvio ou angulação


anormal da raiz, ou menos frequentemente da coroa dentária
ALTERAÇÕES DE ESTRUTURA

Amelogênese Imperfeita: A amelogênese imperfeita compreende um grupo


complexo de condições que demonstram alterações de desenvolvimento na
estrutura do esmalte na ausência de uma alteração sistêmica. Os dentes
afetados tem forma normal, mas a superfície é rugosa e de coloração opaca que
pode variar entre branco, amarelo, marrom e\ou acastanhado. O esmalte é mais
macio que o normal e tende a fragmentar-se a partir da dentina subjacente

Dentinogênese Imperfeita: A dentinogênese imperfeita (DI) é o grupo mais


comum de defeitos dentinários hereditários e afeta tanto a dentição decídua
quanto a dentição permanente. A dentina afetada não apresenta rigidez
satisfatória e o esmalte encontra-se altamente friável, fato que expõe a dentina
prematuramente à cavidade oral levando o tecido dentinário a uma rápida atrição
e abrasão

Displasia Dentinária: A Displasia dentinária (DD) é um distúrbio hereditário na


formação da dentina, que compreende um grupo de condições genéticas
autossômicas dominantes que são caracterizados pela estrutura de dentina
anormal afetando ambas as dentições

Odontodisplasia Regional (Dente fantasma): A Odontodisplasia Regional (OR) é


uma anomalia dos tecidos dentais rara que envolve o ectoderma e mesoderma, e
geralmente afeta a dentição decídua e permanente. É mais frequente em
mulheres do que em homens, e a maxila é afetada duas vezes mais que a
mandíbula. Geralmente, ela é limitada a apenas um arco, ainda que possa,
ocasionalmente, atravessar a linha média

ERUPÇÃO PREMATURA: Dentes natais e neonatais. A doença de riga-fede é


caracterizada por uma ulcera traumática durante a amamentação

PATOLOGIA ÓSSEA

OSTEOGÊNESE IMPERFEITA: Fragilidade óssea, dentina opalescente,


diminuição ou perda da audição. Pode ser tipo I, II, III ou IV.

OSTEOPETROSE: Ocorre devido a aumento da densidade do osso, resultante de


um defeito da remodelagem óssea. Maioria morre antes dos 20 anos. Rosto largo,
nariz chato, hipertelorismo e protuberância frontal. Retardos na erupção, maior
chance de osteomielite e fratura de mandíbula após extração dentaria

DISPLASIA CLEIDOCLANIANA: Baixa estatura, macrocefalia, protuberância


frontal e parietal, hipoplasia do terço médio da face, nariz largos, palato ogival
ou com fenda, retenção prolongada dos dentes, dentes inclusos e
supranumerários.

OSTEÓLISE MACIÇA: Doença rara de etiologia desconhecida onde se observa


destruição espontânea e progressiva de um ou mais ossos. Osso destruído é
substituído por tecido fibroso denso

DOENÇA DE PAGET DO OSSO: Reabsorção e depósitos anormais do osso,


resultando em distorção e enfraquecimento deste.

GRANULOMA CENTRAL DE CELULAR GIGANTES: Preferencialmente na região


anterior de mandíbula, cruzando a linha media. Assintomática. Pode ser agressivo
ou não agressivo
QUERUBISMO: Aumento de volume bilateral que ocorre na região posterior de
mandíbula. Lesões radio lúcidas multiloculares bilaterais com capacidade de
expansão

CISTO ÓSSEO SIMPLES: Assintomático, acometendo preferencialmente a


mandíbula. Dentes associados são vitais. Aspecto de “dedos de luva” pode ser
considerado altamente sugestivo.

CISTO ÓSSEO ANEURISMÁTICO: Lesão radiolucida unilocular ou multilocular


associada a expansão e adelgaçamento da cortical sendo denominada de
distensão em forma de balão ou sopro pra fora

DISPLASIA FIBROSA: Aumento unilateral que leva a assimetria facial. Mais


comum em maxila. Expansão vestibular mais comum

DISPLASIA CEMENTO-OSSEA PERIAPICAL: Múltiplas lesões assintomáticas na


região periapical anterior inferior, principalmente em mulheres, negras com
aproximadamente 40 anos.

DISPLASIA CEMENTO-OSSEA FOCAL: Mulheres brancas, com


aproximadamente 40 anos. Localizada preferencialmente em região posterior de
mandíbula. Tamanho máximo de 1,5 cm

DISPLASIA CEMENTO-OSSEA FLORIDA: Mulheres negras, adultas, várias


lesões espalhadas por todos os quadrantes.
OSTEOMA: Pode ser perióstico ou endosteo. Massa radiopaca circunscrita. Pode
ser componente da síndrome de Gardner

FIBROMA OSSIFICANTE: Localização preferencial é mandíbula, neoplasia muito


bem delimitada.

OSTEOSSARCOMA: Tumor maligno, mais frequente em homens, com aumento de


volume, dor alargamento do espaço periodontal e crescimento lento. Pode ocorrer
reabsorção dentaria

PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES

MUCOCELE: Ruptura de um ducto de glândula salivar devido a trauma, Lábio


inferior, lateral a linha media, mas também pode ocorrer na mucosa jugal e
ventre anterior da língua

RÂNULA: Tumefação azulada, lateral a linha media do assoalho. Consiste em


marsupialização ou remoção da glândula. Glândula mais acometida é a sublingual

SIALOLITIASE: Inflamação da glândula devido a presença de estruturas


calcificadas no interior do ducto. Glândula mais acometida é a submandibular

SIALORRÉIA: Excesso de salivação.Pode ter como causa irritações locais,


ulceras aftosas, envenenamento, medicamentos, distúrbios mentais, emoções,
gravidez, menstruação, macroglossia, câncer gastrointestinal

XEROSTOMIA: “sensação de boca seca”; Pode ter como causas a síndrome de


Sjogren, diabetes, sarcoidose, HIV, fumo, respiração bucal, mais frequente em
mulheres idosas

SIALOMETAPLASIA NECROSANTE: Condição inflamatória destrutiva das


glândulas salivares rara.

ADENOMA PLEOMORFICO: Massa firme, indolor, de crescimento lento, que


acomete preferencialmente adultos jovens com leve predileção pelas mulheres. A
glândula mais afetada é a parótida
CARCINOMA MUCOEPIDERMOIDE: Tumor maligno mais comum da glândula
salivar, tumefação assintomática. Pode ser de baixo grau, grau intermediário e
alto grau

ONCOCITOMA: Massa firma, indolor, de crescimento lento, sendo a parótida a


mais afetada

CARCINOMA ADENOIDE CISTICO: Preferencialmente glândulas menores do


palato. Tumor maligno mais comum da glândula submandibular. Prognostico
desfavorável

SINDROMES E SUAS MANIFESTAÇÕES ORAIS

SINDROME DE APERT: Apinhamento dentário superior, braquicefalia, cegueira,


erupção tardia, fenda de palato mole ou úvula bífida, forma trapezoidal dos
lábios, hipoplasia de maxila, nariz pequeno, palato ogival, máoclusão classe III,
occipital plano

SINDROME DE ASCHER: Aumento da tireoide, lábio duplo

SINDROME DE EAGLE: Alongamento e calcificação do processo estiloide,


disfagia, disfonia, dor facial, vertigem

SINDROME DE BECKWITH-WEIDEMANN: Macroglossia, gigantismo,


hipoglicemia neonatal

SINDROME DE CHRISTI-SIEMENS-TOURAINE: Também chamada de


displasia ectodérmica hipoidrotica hereditária; dentes anteriores conoides,
hipoplasia da maxila, xerostomia, lábios protuberantes

SINDROME DE EHLES-DANLOS: Cálculos pulpares, cicatriz papirácea,


dilaceração radicular; Doença periodontal, hipoplasia de esmalte, luxação da ATM

SINDROME DE CROUZON: Apinhamento dentário superior, braquicefalia,


cefaleia crônica, cegueira, deficiência visual, hipoplasia de maxila, máoclusão
classe III

SINDROME DE GARDNER: dentes supranumerários e impactados, odontomas


múltiplos, osteomas múltiplos, fibromas
SINDROME DE GORLIN-GOLTZ: Prognatismo mandibular, coluna bífida, costela
bífida, calcificação da foice cerebral

SINDROME DE GOLTZ-GORLIN: Anormalidades esqueléticas, assimetria de


face, atrofia, papilomas, hipoplasia de esmalte, oligodontia

SINDROME DE MAFFUCI: Hemangiomas, má formação das cartilagens

SINDROME DE MCCUNE-ALBRIGHT: Displasia fibrosa poliostotica, manchas


café com leite

SINDROME DE MELKERSSON-ROSENTHAL: Língua fissurada, queilite


granulomatosa, paralisia facial

SINDROME DOS MULTIPLOS NEUROMAS MUCOSOS: Face estreita, lábios


espessos e protuberantes, músculos desgastados

SINDROME DE NOONAN: Querubinismo, retardo mental

SINDROME DE KASABACH-MERRIT: Hemangiomas extensos, hemorragia

SINDROME DE PIERRE ROBIN: Fenda palatina, glossoptose, micrognatia


mandibular

SINDROME DE RUBISTEIN-TAIBY: Cúspide em garra, baixa estatura

SINDROME DE RAMSAY-HUNT: Envolvimento dos nervos facial e auditivo,


paralisia facial

SINDROME DE SANCTIS-CACCHIONE:Xenoderma pigmentoso;

SINDROME TRINCODENTO-OSSEA: Amelogenese imperfeita,


hipertaurodontia

SINDROME DE TREACHER-COLLINS: Disostose mandibulofacial, fenda


palatina, hipoplasia de zigoma, hipoplasia mandibular, hipoplasia de parótida

SINDROME DE PLUMMER-VINSON: Disfagia, glossite, queilite angular

SINDROME DE STEVENS-JOHNSON: Lesõescutâneas, orais, genitais e


oftálmicas. Eritema multiforme maior

SINDROME DE STURGE-WEBER: Calcificações cranianas, hiperplasia gengival


SINDROME DE SJOGREEN: Xerostomia, xeroftalmia, diagnostico feito pela
biopsia da glândula salivar menor

SINDROME DE VAN DER WOUDE: Fenda labial, fenda palatina, fossetas labiais
paramedianas

SINDROME DE VON RECKLINGHAUSEN: Aumento do forame e canal


mandibular, aumento das papilas fungiformes

MANIFESTAÇÕES ORAIS DA DOENÇAS SISTÊMICAS

AMILOIDOSE: Deposição de amiloide na língua e na gengival. Manifestações


geralmente associadas a amiloidose primaria

NANISMO PITUITARIO: Mandíbula e maxila menor que o normal e dentes


apresentam retardo de erupção e microdontia difusa

ANEMIA FERROPRIVA: Queilite angular, glossite atrófica ou atrofia


generalizada da mucosa

GIGANTISMO: Macrodontia difusa

ACROMEGALIA: Aspecto facial grosseiro, prognatismo mandibular, diastemas e


macroglossia

HIPOVITAMINOSES. Deficiência de vitamina A causa hipoplasia de esmalte.


Deficiência da vitamina B causa glossite e queilite angular, da vitamina C causa
gengivite escorbútica e hipoplasia de esmalte. De vitamina D causa alteração de
esmalte e dentina, retardo na erupção. De vitamina K, causa sangramento
gengival

HIPOTIREOIDISMO: Aumento dos lábios, macroglossia com protrusãolingual,


retardo na erupção, hipoplasia de esmalte e carie rampante

HIPERTIREOIDISMO: Aceleração na erupção

HIPOPARATIREOIDISMO: Sinal de Chvostel-contração do lábio superior


quando o nervo facial é tocado abaixo do processo zigomático,
DOENÇA DE ADDISON: Difusão e placas da mucosa oral devido a produção
exagerada de melanina

DIABETES: Doenças periodontais

DOENÇA DE CROHN: Manifestações inespecíficas, podendo ser em forma de


aftas. Pode haver tumefação dos tecidos moles, simulando a hiperplasia fibrosa
inflamatória por prótese, entretanto os pacientes não usam prótese.

PIOESTOMATITE VEGETANTE: Postulas amareladas ligeiramente elevadas,


lineares sobre a mucosa oral eritematosa, Aspecto de caracol

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Auxiliar de Saúde Bucal
1-Qual anomalia dentária ocorre pela união do cemento?

a)Taurodontia

b)Concrescência

c)Geminação

d)Fusão

e)Dens in dente

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
2-O sistema de estadiamento TNM permite a classificação de um tumor
maligno de acordo com o tamanho (T), metástase regional (N), e metástase
à distância (M), direcionando o tratamento e facilitando a elaboração de um
prognóstico. Neste contexto, pode-se dizer que um tumor de 3cm, sem
presença de metástases regionais e à distância é classificado como:

a)T0N0M0.
b)TXN0M0.

c)T2N0M0.

d)T4N0M0.

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
3-Paciente Y. M. W., gênero masculino, 60 anos de idade, foi examinado
em uma campanha anti-câncer, que estava sendo realizada em sua cidade. O
paciente relatou ser trabalhador da construção civil e fumante há mais de
trinta anos. O exame físico mostrou que o lábio inferior apresentava
múltiplas manchas brancas com halos eritematosos, associadas a
ressecamento labial, descamação e fibrose. Diante desses achados, pode-se
formular como primeira hipótese diagnóstica:

a)Líquen plano.

b)Nevo melanocítico.

c)Queilite actínica.

d)Leucoplasia.

Ano: 2020 Banca: Prefeitura de Catas Altas - MG Órgão: Prefeitura de Catas


Altas - MG Prova: Prefeitura de Catas Altas - MG - 2020 - Prefeitura de Catas
Altas - MG - Odontólogo Família
4-Considere que um paciente de 60 anos de idade, trabalhador rural,
compareceu ao centro do saúde com os seguintes achados

• Histórico de emagrecimento; • Tosse seca por um período prolongado; •


Disfágico; • Disfônico, com episódios afônicos; • Não tabagista, mas usuário
constante de fogão de lenha; • Achado radiográfico de calcificações pulmonares
em formato de asa de borboleta; • Sialorreia; • Mobilidade dentária; •
Sangramento periodontal espontâneo; • Ulcerações múltiplas em vários sítios com
pontilhado hemorrágico similar ao aspecto do morango.
Essa descrição é sugestiva de

a)carcinoma epidermoide.

b)paracoccidiomicose.

c)leishmaniose.
d)leptospirose.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Odontólogo Regulador Vigilância Sanitária

5-Algumas lesões encontradas na boca podem ser consideradas


pré‐cancerizáveis. “Lesão vermelha, representada clinicamente por mancha ou
placa eritematosa escura, não desaparece à compressão, localizada
preferencialmente no palato duro ou mole, mas que ocorre com menor
frequência em qualquer outra área de mucosa bucal.” Trata‐se de:

a)Eritroplasia.

b)Leucoplasia.

c)Nevo juncional.

d)Carcinoma espinocelular.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista Plantonista
6-O osteosarcoma é um tumor de alta malignidade, especialmente quando
atinge os ossos maxilares. A sobrevida da grande maioria dos pacientes é de
até dois anos. De acordo com o exposto, assinale a alternativa correta.

a)O tipo osteolítico é menos agressivo e mais diferenciado

b)O tipo osteogênico é mais agressivo e menos diferenciado

c)Os dentes se deslocam lentamente e há reabsorção das raízes.

d)Radiograficamente, apresenta áreas com graus diferentes de radiopacidade,


irregulares, com expansão para os tecidos moles em geral.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista para Pacientes Especiais
7-As lesões brancas da mucosa oral resultam da dispersão da luz ao
atravessar camada espessa de queratina, de hiperplasia epitelial, edema
epitelial intracelular e/ou redução da vascularização do tecido conjuntivo
subjacente. Lesões brancas ou branco‐amareladas podem também ocorrer
como resultado de exsudato fibrinoso que recobre áreas ulceradas, depósitos
submucosos, restos superficiais ou colônias de fungos. “Tipo de lesão
cancerizável que pode se apresentar como uma degeneração tecidual
acelerada do vermelhão do lábio inferior, resultante de exposição crônica à
luz solar.” Trata‐se de:

a)Leucoedema.

b)Queilite actínica.

c)Leucoplasia pilosa.

d)Leucoplasia idiopática.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
8-Em um paciente portador da Síndrome de Sturge-Weber é comum
encontrar, no exame intraoral:

a)hiperplasia gengival de fácil sangramento.

b)nódulo séssil assintomático amarelado em língua.

c)lesões de aparência pedregosa que se assemelham a vesículas em borda lateral


de língua.

d)nódulo mucoso firme assintomático com coloração variando de normal a azulada.

e)ulcerações superficiais associadas a tumefação subjacente em fundo de sulco e


lábios.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
9-Paciente masculino, 36 anos, apresentando aumento de volume lento e
assintomático em mandíbula a direita; radiografia panorâmica de mandíbula
demonstrando imagem multiloculada, mal delimitada, com aspecto radiolúcido
e áreas calcificadas de tamanhos variados associadas a terceiro molar
inferior incluso intra-lesional.

Assinale a alternativa que apresenta a hipótese diagnóstica adequada para o caso


descrito.
a)Fibroma ameloblástico.

b)Cisto dentígero.

c)Tumor odontogênico adenomatoide.

d)Tumor odontogênio epitelial calcificante.

e)Mixoma.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Buco-maxilo-facial
10-Paciente feminina, 35 anos, compareceu ao serviço de cirurgia
bucomaxilofacial referindo aumento de volume em mandíbula. Durante a
anamnese, referiu que esse aumento foi ocorrendo lentamente. Ao exame
físico, observou-se aumento de volume confinado à região posterior de
mandíbula do lado direito e, ao exame de imagem, evidenciou-se lesão
radiolúcida multilocular, com margens festonadas e limites bem definidos,
que estava associada ao dente 48. Após biópsia incisional, o exame
histológico evidenciou discretas ilhas e cordões de células epiteliais
poliédricas em um estroma fibroso. Grandes áreas de material extracelular
amorfo, eosinofílico, hialinizado (semelhante a amiloide) foram observadas e,
dentro desse material amiloide, foram encontradas calcificações que
formavam anéis concêntricos (calcificações do tipo anéis de Liesegang).
Considerando as características clínicas, imaginológicas e histológicas, qual é
o diagnóstico definitivo?

a)Amelobrastoma.

b)Fibro-odontoma Ameloblástico.

c)Cisto Odontogênico Calcificante.

d)Tumor Odontogênico Epitelial Calcificante.

Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão


de Cocais - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de
Barão de Cocais - MG - Dentista - ESF/NASF
11-Para o estabelecimento de medidas preventivas, deve-se intervir frente
aos fatores de risco. Para a prevenção do câncer de boca, são fatores em
que se deve intervir, exceto:
a)Higiene bucal.

b)Tabagismo.

c)Etilismo.

d)Sedentarismo.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H
12-O cisto não odontogênico mais comum da cavidade bucal, que se
apresenta radiograficamente como uma lesão radiolúcida bem circunscrita
entre os ápices dos incisivos centrais superiores, tem predileção pelo sexo
masculino, ocorrendo, geralmente, entre a quarta e a sexta década de vida,
é denominado cisto

a)do ducto nasopalatino.

b)globulomaxilar.

c)palatino mediano.

d)palatino anterior.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H
13-Paciente de 53 anos, sexo masculino, fumante, apresenta-se para
tratamento odontológico. Ao exame clínico, é percebida uma lesão
eritematosa bem delimitada de consistência macia e textura aveludada, no
assoalho de boca. Perguntado a respeito, o paciente alega não ter percebido
nada de estranho. O diagnóstico presuntivo dessa condição é de

a)leucoplasia e o tratamento indicado é a biópsia.

b)eritroplasia e nenhum tratamento clínico é necessário, apenas o


acompanhamento.

c)eritroplasia e o tratamento indicado é a biópsia.

d)mucosite não específica e nenhum tratamento clínico é necessário, apenas o


acompanhamento e a remoção do hábito de fumar.
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -
2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
14-Paciente de 35 anos relata ser portador do HIV. Clinicamente,
observam-se múltiplos grupamentos de nódulos exofíticos e papilares no lábio
e crescimentos róseos semelhantes à couve-flor na mucosa jugal e gengiva.
De acordo com as informações contidas na descrição, a hipótese de
diagnóstico e o respectivo tratamento para as lesões bucais são:

a)papilomavírus humano; remoção cirúrgica.

b)linfoma não-Hodkin; remoção cirúrgica.

c)sarcoma de Kaposi; ablação a laser.

d)histoplasmose; anfotericina B intravenosa.

e)linfoma de Burkitt; remoção cirúrgica.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
15-Entende-se por lesão pré-cancerosa, o tecido benigno, morfologicamente
alterado, que apresenta um risco maior do que o normal de transformação
maligna.

A lesão pré-cancerosa da mucosa oral de maior potencial de transformação


maligna é

a)queilose actínica.

b)líquen plano (forma erosiva).

c)hiperplasia fibrosa.

d)leucoplasia verrucosa proliferativa.

e)leucoplasia granular.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
16-Analise o caso clínico a seguir. Paciente de 26 anos de idade, desnutrida,
com baixo consumo de frutas e legumes, fatigada, com edemas visíveis nos
tecidos cutâneos, epistaxe frequente, dificuldade de cicatrização de
feridas, apresentando na cavidade bucal edema e supuração na língua e
periodonto, mobilidade dentária, sangramento periodontal sem motivo
aparente. Um possível diagnóstico para esse quadro é

e)síndrome da ardência bucal.

b)escorbuto.

c)escarlatina.

d)síndrome de Eagle.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde V - Dentista
17-O exame intraoral é de grande importância no estabelecimento do
diagnóstico de alterações patológicas na cavidade oral, assim como na
definição do plano de tratamento a ser seguido. No entanto, para detecção
de alterações patológicas que afetam a cavidade oral, é de grande
importância o conhecimento do que é considerado “normal”.
Assinale a alternativa INCORRETA acerca das variações da normalidade que
podem ser observadas ao exame intrabucal.

a)O leucoedema é uma condição comum na mucosa jugal de causa desconhecida.


Ocorre com mais frequência em indivíduos brancos do que negros, sendo
caracterizada pela aparência difusa opalescente, leitosa, branco acinzentada da
mucosa.

b)Os grânulos de Fordyce são glândulas sebáceas que ocorrem na mucosa oral.
Apresentam-se como múltiplas pápulas amareladas ou brancoamareladas, mais
comuns na mucosa jugal e na porção lateral do vermelhão do lábio superior.

c)A língua fissurada é relativamente comum, caracterizada por numerosas fendas


ou fissuras presentes na superfície dorsal da língua.

d)Pacientes portadores de língua fissurada devem ser orientados a escovar a


língua, porque restos de alimentos retidos nas fendas podem atuar como fonte de
irritação.
Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de
Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde V - Dentista
18-Dados do programa Brasil Sorridente mostram um crescente aumento no
número de equipes da estratégia de saúde bucal implantadas juntamente com
equipes de saúde da família. Tal fato permite que um número cada vez maior
de pessoas tenha acesso ao serviço odontológico, sendo tal fato de grande
valia na prevenção e diagnóstico precoce do câncer bucal.
Assinale a alternativa INCORRETA acerca do câncer de boca.

a)Casos com suspeita de carcinoma de células escamosas, independente da


extensão da lesão, devem ser submetidos a biopsia excisional o quanto antes
possível, a fim de se obter o resultado e o encaminhamento rápido do paciente ao
tratamento em caso de confirmação do diagnóstico.

b)Um número considerável de lesões de carcinoma de células escamosas intraoral


é precedido de lesões cancerizáveis, tais como leucoplasias e eritroplasias. A
detecção de lesões cancerizáveis é de grande importância na prevenção do
câncer bucal.

c)O carcinoma de células escamosas pode ter apresentações clínicas variadas que
incluem as formas exofítica, endofítica, leucoplásica, eritroplásica ou
leucoeritroplásica.

d)A localização mais comum do carcinoma intraoral é a língua, geralmente nas


superfícies ventral e lateral posterior.

Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Conquista -


MG Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Conquista - MG - Cirurgião Dentista
19-A queilite angular é uma inflamação tipicamente observada na região de
comissura dos lábios. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.

a)É uma condição clínica rara.

b)A maioria dos casos é observada em pacientes jovens.

c) A Candida albicans é o micro-organismo mais comumente isolado.

d) Feridas, eritema e formação de fissuras são mais comuns no lado direito da


boca.
Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo -
MG Prova: IDECAN - 2017 - Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG -
Cirurgião Dentista
20-“É o mais comum de todos os cistos do desenvolvimento. Clinicamente,
manifesta-se por abaulamento intrabucal das corticais ósseas. Pode haver
sintomatologia dolorosa nos casos em que ocorreu contaminação da cavidade,
quando eventualmente manifesta secreção purulenta. Radiograficamente,
apresenta-se sempre envolvendo a coroa de elemento dental retido,
principalmente terceiros molares. Geralmente é unilocular, mas pode também
apresentar aspecto multilocular ou, ainda, manifestar-se radiograficamente
associado a odontomas, porém com muito menos frequência.” Qual é o nome
deste cisto?

a)Cisto de Gorlin.

b)Cisto dentígero.

c)Cisto de erupção.

d)Tumor ossificante queratocístico.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Santa


Bárbara - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Santa Bárbara - MG - Dentista PSF
21-Os tumores odontogênicos são lesões derivadas de remanescentes
epiteliais e / ou mesenquimais estruturais da odontogênese. Com relação aos
tumores odontogênicos, é correto afirmar que

a)o ameloblastoma é uma anomalia que se origina externamente à maxila, a partir


do tecido conjuntivo que está envolvido na formação da gengiva inserida.

b)o cementoblastoma, também conhecido como cementoma verdadeiro, é uma


neoplasia benigna rara que tem origem a partir dos cementoblastos.

c)os odontomas resultam em uma lesão radiolúcida que geralmente é multilocular,


frequentemente causando expansão das corticais.

d)o tumor odontogênico de células claras contém estruturas semelhantes a ducto


ou a glândulas, comportando-se mais como uma neoplasia.
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Santa
Bárbara - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Santa Bárbara - MG - Dentista PSF
22-É de suma importância que o cirurgião-dentista conheça as principais
alterações e anomalias dentárias durante o exercício da atividade clínica
odontológica. Analise as afirmativas a seguir relativas às anomalias
dentárias.
I. Taurodontia, também conhecida como dens in dente, é uma anomalia que
representa uma invaginação acentuada da fosseta lingual ou cíngulo.
II. Concrescência é uma forma de fusão na qual dentes adjacentes, já
completamente desenvolvidos, se encontram unidos pelo cemento.
III. Dilaceração é uma curvatura ou angulação acentuada da raiz dentária, que
tem sido relacionada a trauma durante o desenvolvimento dentário.
Estão corretas as afirmativas

a)I e II, apenas.

b)I e III, apenas.

c)II e III, apenas.

d)I, II e III.

Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Venda Nova do


Imigrante - ES Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do
Imigrante - ES - Cirurgião Dentista
23-Os tumores odontogênicos são derivados de elementos formadores dos
dentes. A técnica cirúrgica que visa descomprimir e encolher o tumor antes
de sua remoção definitiva é chamada de

a)curetagem.

b)marsupialização.

c)enucleação sem ostectomia periférica.

d)enucleação com ostectomia periférica.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Belém - PA Prova: AOCP - 2018 -
Prefeitura de Belém - PA - Odontólogo
24-Paciente de 27 anos de idade, gênero masculino, apresenta-se para
tratamento odontológico de rotina. Ao realizar uma radiografia, percebe-se
uma área radiolúcida, unilocular, bem delimitada, circundada por uma
cortical de esclerose localizada na linha média da maxila, ao longo da rafe
palatina. O diagnóstico provável é de cisto do duto nasopalatino. Em relação
a essa lesão, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a
seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) O cisto do duto nasopalatino tem sua origem associada à proliferação de


remanescentes epiteliais do duto nasopalatino.

( ) Esse cisto é o cisto não odontogênico intraósseo mais comum dos


maxilares.

( ) Esse cisto pode ocasionar dor e afastamento dentário dos incisivos


centrais superiores.

e)V – F – F.

b)F – V – V.

c)F – F – V.

d)F – V – F.

e)V – V – V.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Belém - PA Prova: AOCP - 2018 -
Prefeitura de Belém - PA - Odontólogo
25-O câncer de boca é uma denominação comum para os cânceres de lábio e
de cavidade oral. Mais de 50% dos casos são diagnosticados em estágios
avançados da doença. Assim, é importante um olhar cuidadoso do cirurgião-
dentista para possibilitar a identificação precoce das lesões. Os locais com
maior prevalência de lesões cancerosas são

a) língua e o assoalho de boca.

b)os lábios e o palato.

c)as gengivas e o palato.

d)a língua e o palato.

e)as glândulas salivares e o palato.

Ano: 2019 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Jandaia do Sul -


PR Prova: FAUEL - 2019 - Prefeitura de Jandaia do Sul - PR - Dentista
26-A análise dos dados disponíveis na literatura demonstra que as neoplasias
malignas correspondem, normalmente, a cerca de 1,5 a 5% do total de
lesões diagnosticadas. Assinale a alternativa a seguir que apresenta uma
neoplasia maligna:

a)Osteossarcoma.

b)Fibroma.

c)Hemangioma.

d)Tumor de células granulares.

Ano: 2019 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Jandaia do Sul -


PR Prova: FAUEL - 2019 - Prefeitura de Jandaia do Sul - PR - Dentista
27-A mucocele é uma das lesões benignas mais comuns da boca e a mais
comum das glândulas salivares menores. Em relação à mucocele, é CORRETO
afirmar:

a)É observada frequentemente em pacientes jovens, com pico de incidência entre


14 e 29 anos e não acomete crianças.

b)Na boca, ocorre frequentemente no lábio superior, seguido de mucosa gengival


e ventre lingual, embora também ocorra em outras regiões.

c)Recidivas são comumente observadas quando o tratamento escolhido é a


excisão cirúrgica.

d)O hábito de sugar os lábios e o uso de piercing eventualmente estão associados


ao desenvolvimento de mucoceles.

Ano: 2019 Banca: FCM Órgão: Prefeitura de Caranaíba - MG Prova: FCM -


2019 - Prefeitura de Caranaíba - MG - Dentista do PSF
28-Preencha corretamente as lacunas do texto a seguir sobre o câncer de
boca.
O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de
___________ e de cavidade oral. Esse câncer tende a acometer o sexo
___________ de forma mais intensa e 70% dos casos são diagnosticados em
indivíduos com idade superior a ___________ anos. A exposição solar, o uso
crônico de álcool e tabaco, além de fatores culturais e ___________ são
fatores de risco para o aparecimento do câncer de boca.
A sequência que preenche corretamente as lacunas do texto é

a)língua / feminino / 50 / ambientais

b)lábio / masculino / 50 / socioeconômicos

c)palato / feminino / 70 / ambientais

d)lábio / masculino / 70 / socioeconômicos

Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho -


PE Prova: IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Cirurgião
Dentista
29-Osteopetrose se trata de um grupo de doenças esqueléticas hereditárias
raras, caracterizada por considerável aumento na densidade óssea
resultando em defeito na remodelação, causado pela falha na função normal
dos osteoclastos. Sobre a osteopetrose, analise as afirmativas abaixo.

I. A erupção dentária quase sempre é retardada.

II. Falha na reabsorção e remodelação dos ossos do crânio produz estreitamento


dos forames cranianos, o que pressiona os diversos nervos cranianos e pode
resultar em atrofia do nervo óptico e cegueira, surdez e paralisia facial.

III. Radiograficamente é difícil se visualizar as raízes dentárias devido à


densidade do osso circundante.

Assinale a alternativa correta.

a)Apenas as afirmativas I e III estão corretas

b)As afirmativas I, II e III estão corretas

c)Apenas a afirmativa I está correta

d)Apenas a afirmativa II está correta

Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Bombinhas -


SC Prova: FEPESE - 2019 - Prefeitura de Bombinhas - SC - Odontólogo
30-Os tumores odontogênicos compreendem um grupo complexo de lesões de
comportamento clínico e tipos histológicos diversos. Dentre estes tumores,
os odontomas são os tipos mais comuns. Sua prevalência é maior do que a de
todos os outros tumores odontogênicos somados.
Assinale a alternativa que apresenta uma característica correta sobre esse
tumores:

a)A maioria dos odontomas é detectada a partir dos 50 anos de vida.

b)A maior parte dos casos é sintomática, apresentando secreção purulenta, dor e
mobilidade dental.

c)Aparecem com maior frequência na mandíbula do que na maxila, sendo o


odontoma composto mais comum na região dos molares.

d)São classificados como tumores odontogênicos mistos, compostos por epitélio


odontogênico e elementos ectomesenquimais.

e)O odontoma complexo é na maioria das vezes formado por muitas estruturas
pequenas extremamente semelhantes aos dentes. Já o odontoma composto
raramente se apresenta morfologicamente parecido com os dentes da dentição
normal.

Ano: 2019 Banca: MDS Órgão: Prefeitura de Bom Repouso - MG Prova: MDS -
2019 - Prefeitura de Bom Repouso - MG - Cirurgião-Dentista
31-As manifestações bucais encontradas com mais frequência em pacientes
soropositivos e com AIDS, são (exceto):

a)Leucoplasia pilosa

b)Candidíase

c)Sarcoma de Kaposi

d)Halitose

Ano: 2019 Banca: ADM&TEC Órgão: Prefeitura de Pedra -


PE Prova: ADM&TEC - 2019 - Prefeitura de Pedra - PE - Cirurgião Dentista -
Buco Maxilo Facial
32-Leia as afirmativas a seguir:

I. A mucocele é uma lesão bastante comum na mucosa oral. Trata-se de uma


lesão não infecciosa com acúmulo de mucina associado às glândulas salivares que
leva a uma reação inflamatória localizada.
II. A polpa é o tecido mole situado no centro do dente, onde se encontram o
nervo e os vasos sanguíneos.

Marque a alternativa CORRETA:

a)As duas afirmativas são verdadeiras.

b)A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

c)A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

d)As duas afirmativas são falsas.

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: Prefeitura de Porto Nacional -


TO Prova: COPESE - UFT - 2019 - Prefeitura de Porto Nacional - TO - Cirurgião
Dentista
33-Leia o texto para responder a questão.

Um cirurgião dentista radiografou o dente 36 para iniciar um tratamento


endodôntico. Ao observar a radiografia periapical, notou que havia um aumento da
câmara pulpar, com aspecto retangular, no sentido apico-coronal, com
deslocamento apical do assoalho pulpar e diminuição do comprimento radicular. A
alteração dentária observada era proveniente da falha na invaginação da bainha
epitelial de Hertwig durante a formação da raiz do dente. Esta alteração pode
ocorrer isoladamente ou associada a distúrbios genéticos, tais como Síndrome de
Down, Síndrome de Klinefelter, entre outros.

Baseado no texto, pode-se concluir que a alteração dentária citada é:

a)macrodontia.

b)taurodontia.

c)dente invaginado.

d)dilaceração.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião Bucomaxilofacial – SS
34-Durante o exame clínico de paciente do gênero masculino, 23 anos de
idade, observou-se lesão nodular localizada em mucosa jugal, medindo
aproximadamente 8 mm, assintomático, de coloração e textura de superfície
semelhante à mucosa adjacente.
O diagnóstico correto para a descrição é:

a)papiloma.

b)carcinoma espinocelular.

c)granuloma piogênico.

d)fibromatose gengival hereditária.

e)fibroma.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião Bucomaxilofacial – SS
35-Assinale a alternativa em que a lesão branca denominada líquen plano oral
é descrita de forma correta.

a)Doença mucocutânea crônica mediada por linfócitos T que ocorre


principalmente em mucosa jugal, borda e dorso lingual.

b)Alteração produzida pela exposição crônica à radiação ultravioleta com


acometimento mais frequente no lábio inferior, podendo apresentar descamação,
área erosiva e eritematoso.

c)Neoplasia maligna mais comum na mucosa oral, podendo apresentar-se como


uma placa branca sem sintomatologia.

d)Lesão predominante em comissura labial, não removível à raspagem e


geralmente associada a fatores como a perda da dimensão vertical.

e)Placas brancas removíveis à raspagem, geralmente associadas a alterações


sistêmicas como diabetes. Popularmente conhecida como “sapinho”.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião-Dentista (20 horas) – SS
36-Paciente, 12 anos, melanoderma, gênero masculino, comparece à clínica
acompanhado dos pais e queixa-se de aumento de volume assintomático com
elevação da língua há, aproximadamente, 10 meses. Ao exame extraoral,
apresenta assimetria facial com aumento de volume na região submandibular
à esquerda, flutuante e sem alteração de coloração dos tecidos cutâneos. Ao
exame intraoral, apresenta tumefação azulada na região de assoalho bucal à
esquerda, indolor, lisa, flutuante com, aproximadamente, 6 cm de diâmetro
sem alterações na mobilidade da língua. Notou-se também que à palpação
extraoral, produzia aumento de volume intraoral.

A principal hipótese diagnóstica para essa paciente é

a)sialolitíase.

b)sialoadenite.

c)sialorreia.

d)rânula.

e)sialometaplasia.

Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Fraiburgo - SC Prova: FEPESE


- 2019 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Odontólogo
37-O cisto dentígero é definido como um cisto que se origina pela separação
do folículo que fica ao redor da coroa de um dente incluso.

Analise as afirmativas abaixo sobre esse cisto.

1. É o tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento.

2. Envolve a coroa de um dente e se conecta a esse dente através da junção


amelodentinária.

3. Envolve mais frequentemente os terceiros molares inferiores.

4. É um cisto que envolve frequentemente dentes decíduos impactados.

5. Pode envolver os terceiros molares superiores, mas nunca envolve dentes


caninos.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

a)São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.

b)São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.

c)São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.


d)São corretas apenas as afirmativas 1, 4 e 5.

e)São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Fraiburgo - SC Prova: FEPESE


- 2019 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Odontólogo
38-Assinale a alternativa que indica corretamente uma lesão comum da
mucosa oral resultante da ruptura de um ducto salivar com extravasamento
de mucina para dentro dos tecidos moles adjacentes.

a)Sialorreia

b)Mucocele

c)Sialolitíase

d)Sialadenite

e)Quelite Angular.

Ano: 2019 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Fraiburgo - SC Prova: FEPESE


- 2019 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Odontólogo
39-O ameloblastoma é o tumor odontogênico clinicamente significativo mais
comum. Sua frequência relativa se iguala à frequência combinada de todos os
outros tumores odontogênicos, excluindo os odontomas.

Assinale a alternativa correta sobre o ameloblastoma convencional ou


multicístico intraósseo.

a)A radioterapia está indicada como parte do tratamento em 80% dos casos.

b)É frequentemente sintomático, mais comum em crianças menores de 10 anos, e


em pacientes do sexo masculino.

c)A região mais frequente para o aparecimento dessas lesões é na mandíbula, em


região de molares e do ramo ascendente. A dor e parestesia são incomuns, mesmo
em tumores grandes.

d)A recorrência demora frequentemente poucos anos para se tornar clinicamente


evidente; portanto, períodos de cinco anos sem recorrência indicam cura na
maioria das vezes.
e)O tratamento varia de simples enucleação e curetagem a ressecção em bloco.
Por ser um tumor que não tende a se infiltrar entre as trabéculas ósseas do osso
esponjoso, a curetagem é a forma de tratamento mais amplamente utilizada.

Ano: 2019 Banca: NUCEPE Órgão: FMS Prova: NUCEPE - 2019 - FMS -
Odontólogo Plantonista
40-Lesão branca mucocutânea que atinge com maior frequência a mucosa
bucal, tendo como lesão fundamental placas brancas, localizadas com
considerável variação, no formato, o aspecto clássico, e o mais frequente, é
o reticular que se desenvolve bilateralmente na mucosa jugal. Esta lesão
pode ser classificada como:

a)Hiperqueratose.

b)Leucoplasia.

c)Candidíase .

d)Líquen Plano.

e)Nevo branco esponjoso.


GABARITO

1-B 13-C 28-B

2-C 14-A 29-B

3-C 15-D 30-D

4-B 16-B 31-D

5-A 17-A 32-A

6-D. Comentario: As 18-A 33-B


opções A e B estão
19-C 34-E
descartadas, pois
quanto mais 20-B 35-A
diferenciado for o
21-B 36-D
tecido, mais
agressivo. 22-C 37-A

7-B 23-B 38-B

8-A 24-E 39-C

9-D 25-A 40- D

10-D 26-A

11-D 27-D

12-A
PRÓTESE

 Oclusão
 Materiais utilizados em prótese
 Prótese fixa
 Prótese removível
 Prótese total
 QUESTÕES
OCLUSÃO

RELAÇÃO CENTRAL: Condilos centralizados nas fossas mandibulares, apoiados


sobre as vertentes posteriores das eminencias articulares, com os respectivos
discos articulares interpostos. Independe de contatos dentários, sendo uma
posição estritamente relacionada a posição condilar

MAXIMA INTERCUSPIDAÇÃO: Independe da posição condilar, posição em que


ocorre maior número de contatos dentários entre a arcada superior e inferior

OCLUSAO EM RELAÇÃO CÊNTRICA: MIH=RC. Incomum na maioria da


população

RELAÇÕES MAXILO-MANDIBULARES DINÂMICAS: Quando a mandíbula faz


o movimento lateral, o lado em que ela se desloca é chamado de lado de trabalho,
sendo o ângulo que o côndilo realiza nesse movimento chamado de Ângulo de
Bennet. O lado oposto é o lado de balanceio. Durante o movimento de lateralidade
é ideal que ocorra desoclusao dos posteriores pelo lado oposto, que pode ocorrer
pela guia canina ou em grupo. Durante o movimento protusivo, os dentes
anteriores desocluem os posteriores (fenômeno de Christensen)

OCLUSÃO IDEAL: Para oclusão ideal deve haver: Transmissão da resultante das
forças oclusais para o longo eixo dos dentes posteriores; Contatos posteriores
bilaterais; DVO adequada; Guias laterais e anterior com desoclusao dos
posteriores em movimentos protrusivos. RC=MIH

Chave 1 – Relações Interarcos.


Dentre as 6 chaves, a primeira se reveste de suma importância pelas
características encontradas de forma significativa na coleção de 120 modelos
com oclusão perfeita. O autor dividiu esta chave em 7 itens:

1. As cúspides mesiovestibulares dos primeiros molares superiores


permanentes (16 e 26) ocluam nos sulcos mesiovestibulares dos
primeiros molares inferiores (36 e 46);
2. As pontes (cristas) marginais distais dos dentes 16 e 26 devem ocluir
com as cristais marginais mesiais dos 37 e 47;
3. As cúspides mesiopalatinas dos 16 e 26 devem ocluir nas fossas
centrais dos 36 e 46;
4. As cúspides vestibulares dos pré-molares superiores devem manter uma
relação cúspide-ameia com os dentes 34, 35, 36, 44, 45 e 46;
5. As cúspides palatinas dos pré-molares superiores devem ocluir com as
fossas distais dos dentes 34, 35, 44 e 45;
6. Os caninos superiores devem fazer uma chave perfeita com uma relação
cúspide-ameia com os dentes 33, 34, 43 e 44;
7. Os incisivos superiores devem fazer uma sobremordida e uma
sobressalência com os inferiores, de modo a promoverem uma
protrusiva que desoclua os dentes posteriores. As relações
interincisivos devem mostrar coincidência de suas linhas médias.

Chave 2 – Angulação das Coroas.


Para Andrews, a angulação das coroas clínicas de todos os dentes se apresentam
inclinadas mesialmente. Quando a angulação se apresentar invertida, a notação é
negativa.

Chave 3 – Inclinação das Coroas.


Por intermédio de uma tangente às faces vestibulares, acompanhando o longo
eixo das coroas em relação ao plano oclusal de Andrews, verifica-se a seguinte
disposição: Os incisivos centrais e laterais superiores têm inclinação positiva; Os
incisivos inferiores, pré-molares e molares superiores e inferiores mostram
inclinações negativas, que aumentam progressivamente em direção posterior.

Chave 4 – Ausência de Rotações.


Arcos dentários com ausência de rotações apresentam um perímetro
normalizado, sem espaços interdentários.

Chave 5 – Pontos de Contatos Justos.


Na ausência de discrepância no diâmetro mesiodistal de coroa, as relações
interproximais devem ser as mais justas possíveis.

Chave 6 – Curva de Spee.


Uma curva de Spee perfeita se constitui numa chave essencial para uma oclusão
perfeita. Uma profundidade de até no máximo 2,5 mm da curva de Spee pode ser
aceita como normal; entretanto, Andrews preconiza o seu nivelamento, deixando-
a plana ou encurvada muito levemente.

CONTATO PREMATURO: Qualquer contato oclusão que impede o fechamento


mandibular na posição de MIH, RC OU ORC durante os movimentos excursivos
INTERFERÊNCIA OCLUSAL: Contato oclusal que interfere de alguma forma
com a função ou parafunção. Pode ser Centrica, no lado de trabalho ou na
protusão

PATOLOGIAS RELACIONADAS ESTRITAMENTE A OCLUSÃO: Mobilidade


dentaria, desgaste dentário, lesões cervicais não cariosas

MATERIAIS UTILIZADOS:

HIDROCOLÓIDE REVERSIVEL: Agar; Precisão é excelente, mas é muito


susceptível a sinérese e embebição, necessário vazamento imediato

HIDROCOLÓIDE IRREVERSIVEL: Alginato; Reação de presa por geleificação,


pouca resistência, deve ser vazado imediatamente, Reprodução fraca de
detalhes; Susceptível a sinérese e embebição

POLIÉTER:Excelente estabilidade dimensional, podendo ser vazado em até 7


dias. Não forma subprodutos, é hidrofílico, permite moldagens mais lisas e sem
bolhas, armazena água facilmente, devendo ser guardado em ambiente seco

SILICONA DE CONDENSAÇÃO: Elastômero; Alta resistência a deformação, boa


reprodução de detalhes, adequada resistência a rasgamento, estabilidade
dimensional, vazamento imediato, deve ser manipulada com luvas.

SILICONA DE ADIÇÃO: Elastômero;Alta resistência a deformação, excelente


reprodução de detalhes, moderada resistência a rasgamento, estável, deve ser
utilizada sem luvas (ENXOFRE)

POLISSULFETO: Elastômero; Libera água como subproduto, baixo custo, alta


resistência ao rasgamento, boa reprodução de detalhes, odor desagradável;
mancha a roupa

GODIVA: A godiva relaxa muito facilmente, a única forma de manter a


integridade e precisão do molde é aguardar que o material resfrie antes de
retira-lo da boca do paciente. Não utilizar em pacientes com rebordo retentivo

PASTA ZINCO ENÓLICA: Estabilidade dimensional, usada com a godiva, não se


deve utilizar em rebordos muito retentivos nem quando o paciente apresentar
feridas expostas
CIMENTO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO: Baixa solubilidade, baixa resistência, ph
bactericida, bom isolante térmico

CIMENTO FOSFATO DE ZINCO: Alto modulo de elasticidade, boa resistência,


deve-se utilizar maior área da placa de vidro para manipulação para o ácido do
liquido evaporar; vernizes reduzem a exposição da polpa ao cimento, mas
dificultam a retenção, ph baixo

CIMENTO RESINOSO: Adesão se dá por imbricamento mecânico dos tecidos


condicionados, insolúvel em meio oral, alta resistência a compressão e tensão.
Pode ser autopolimerizavel, foto e dual

CIV: Adesão química ao esmalte e a dentina por quelação de cálcio, modulo de


elasticidade e expansão térmica semelhante ao dente. Utilizado em forramentos,
preenchimento de núcleos, restaurações. Quando em contato com a dentina,
estimula a formação de dentina esclerosada.

GESSO TIPO I: Gesso Paris, uso restrito a moldagem final, na confecção de


próteses totais

GESSO TIPO II: Utilizado principalmente para preencher a mufla na construção


de uma prótese

GESSO TIPO III: Construção de modelos para a confecção de próteses totais


que se ajustam aos tecidos moles

GESSO TIPO IV: Confecções de troqueis, alta resistência, dureza, ótimo.

GESSO TIPO V: Utilizado em laboratórios de prótese

PRÓTESE FIXA

Retenção: Características necessárias ao preparo para que este impeça ou


dificulte o deslocamento axial da restauração quando submetida as forças de
tração. O ideal é que as paredes do preparo tenham inclinação de 6°

Resistência ou estabilidade: Características necessárias para que este impeça a


rotação quando submetida às forças de tração e obliquas
Integridade Marginal: Características que permitem que a margem da
restauração de adapte perfeitamente ao dente preparado

Rigidez estrutural: Características necessárias para que a restauração resista


as forças mastigatórias sem deformar ou quebrar.

Princípios Biológicos: Preservação da estrutura dentaria; Preservação da polpa;


do periodonto e da oclusão

Princípios estéticos: Estrutura do preparo; Termino cervical

Deve-se avaliar bem os dentes de suporte, sem utilizar raízes muito curtas com
pouca estrutura remanescente

A proporção ideal entre o tamanho da coroa e o comprimento da raiz com suporte


ósseo é de 1:2, sendo ótimo 2:3 e aceitável 1:1

A disposição dos dentes remanescentes no arco é mais importante que seu


número. A ferulização neutraliza as forças que agem nos planos vestíbulo-lingual
e mésio-distal e reduz o efeito da mobilidade individual de cada dente, através
da estabilização. A união destes planos forma um polígono de estabilização ou
sustentação, também conhecida como Polígono de Roy

Lei de Ante: Área da raiz dos pilares deve ser igual ou superior à dos dentes, que
serão substituídos por pônticos

Elementos da PF: Dentes pilares; Retentores; Conectores; Pônticos

COROA TOTAL METÁLICA:

 Menor espessura de desgaste


 Utilizada ligas de ouro tipo III ou IV, metais seminobres a base de paládio ou
platina
 Indicadas para necessidade de máxima retenção e resistência, extensa
destruição coronária, dentes curtos, pilares de PF e necessidade de
recontorno axial do elemento.
 Contraindicadas para áreas estéticas, higiene precária e doença periodontal
 Máxima retenção, estabilidade, resistência do metal.
 Permite modificação do contorno axial do dente e da oclusão.
 Possíveis efeitos pulpares e periodontais, dificuldade de escoamento do
cimento
Preparo: Redução oclusal de 1,5 mm nas cúspides de trabalho e 1,00 nas de
balanceio. Redução axial de 0,7 a 1,0 mm com convergência de 6 graus.
Arredondamento das arestas do preparo, sulcos vestibular e mesial para
melhorar a retenção e estabilidade. Termino do chanferete em 0,5 mm
supragengival.

COROA TOTAL METALOCERÂMICA:

 Mais resistentes
 Melhor adaptação marginal que coroas de cerâmica pura.
 Indicações semelhantes a total metálica, porém com o adicional da estética
 Contraindicada em higiene precária, doença periodontal
 Resistência do metal associada a estética, máxima retenção e estabilidade,
permite modificação do contorno axial do dente e da oclusão
 Maior desgaste da estrutura dentária que as coroas metálicas
 Possíveis efeitos pulpares e periodontais
 Margem vestibular intrassulcular dificultando seleção de cor, dificuldade de
escoamento do cimento
 Elevado tempo clinico
Preparo: Redução oclusal de 2,0 mm nas cúspides de trabalho e 1,5 nas de
balanceio. Redução axial de 1,2 a 1,7 mm na vestibular com convergência de 6
graus e de 1,0 a 1,2 mm na palatina ou lingual. Termino em chanferete em 0,5
mm na palatina ou lingual, mesmo tamanho na vestibular e proximais porem
pode ser em ombro reto, ombro biselado, inclinado ou chanfro.
Arredondamento das arestas do preparo, para melhor assentamento e
confecção dos sulcos vestibular e mesial para melhorar a retenção e
estabilidade

COROA TOTAL CERÂMICA

 Rigidez estrutural
 Indicadas em grande destruição coronária por cárie, fratura ou desgaste,
grande necessidade estética, coroas unitárias e retentores de PFs de no
máximo 3 elementos
 Contraindicadas em pacientes com parafunção, higiene precária e doença
periodontal não controlada.
 Excelência estética
 Boa resposta periodontal, possibilidade de mudança na cor final por meio de
cimento resinoso
 É um dos preparos menos conservadores, menos resistente, grande resposta
pulpar e periodontal
 Preparo: Confecções dos sulcos de orientação, redução incisal de 2,0 mm,
vestibular de 1,5 a 2,0 mm e proximal e lingual de 1,5 mm. Termino em ombro
reto ou chanfro de 1,5 a 2,0mm

INLAYS E ONLAYS CERÂMICOS:

Opções cerâmicas mais conservadoras, indicadas para restaurações mais


estéticas que as de resina e amalgama

Contraindicadas para pacientes com má higiene, doença periodontal


descontrolada, carga oclusal excessiva e dentes muito pigmentados.

Excelência estética, não sofre desgaste e descoloração como as resinas


compostas

Difícil ajuste oclusal, só podendo ocorrer após a cimentação da peça. Se ocorrer


desgaste do cimento, pode ocasionar cárie secundaria

Preparo: Preparo periférico, margens supragengivais e ângulos internos


arredondados. Margens em ombro reto ou chanfro largo. No caso de onlay,
redução oclusal de 2,0 a 2,5 mm, arredondamento das arestas e canaletas largas
para assentamento e aumento da retenção
FACETAS LAMINADAS DE PORCELANA:

Indicadas para dentes anteriores vitais com pequenas alterações de cor e forma.

Contraindicados para restaurações proximais extensas, parafunção oclusal,


higiene oral precária e doença periodontal não controlada

Preparo rápido, grande estética e adesividade.

Maior resistência ao desgaste e manchamento do que as facetas com resinas


compostas

Possibilidade de sobrecontorno gengival

Preparo: Sulcos de orientação, redução vestibular de 0,5mm, redução proximal


acompanhando a crista gengival sem romper o ponto de contato e redução incisal
de 1,5 mm quando necessário. Termino em chaferete de 0,5mm

PROVISÓRIOS: Deve promover a proteção pulpar, periodontal, estabilidade,


função oclusal, fácil higienização, margens bem delimitadas, estabilidade e
resistência.

NÚCLEO: Comprimento deve ter 2/3 do comprimento da raiz, essa medida deve
possibilitar um mínimo de 3 a 4 mm de material obturador no conduto para
garantir o vedamento efetivo. O diâmetro do pino não deve ser maior que 1/3 do
diâmetro total do conduto. Podem ser obtidos por modelagem ou moldagem.
PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

CLASSIFICAÇÃO DE KENNEDY:

Classe I – Desdentados posteriores BILATERAIS: Caracteriza-se pela


ausência de dentes pilares posteriores, em ambos os lados da arcada. Apresenta
2 extremos livres.

Classe II – Desdentados posteriores UNILATERAIS: Caracteriza-se pela


ausência de dentes pilares posteriores em um único lado da arcada. Apresenta 1
extremo livre.

Classe III – Desdentados INTERCALARES: Desdentados posteriores, com


dentes pilares distais.

Classe IV – Desdentados ANTERIORES: Com o envolvimento da linha média e


nenhum outro espaço. Esta classe não apresenta modificações.
REGRAS DE APPLEGATE:

 As classificações devem ser feitas após exodontias


 Terceiros molares ausentes não entram na classificação
 Terceiros molares, quando suporte, entram na classificação
 Segundos molares ausentes, que não serão submetidos, não entram
 As áreas mais posteriores REGEM a classificação
 A extensão da modificação não é considerada
 A classe IV não possui subclasses
 A classe IV inclui o envolvimento da linha mediana

 Todo espaço posterior determina a classificação. Os espaços A MAIS são:


subclasses, subdivisões, modificações

PRÓTESE DENTOSSUPORTADA: Transmitem toda a carga para os dentes


pilares

PRÓTESE MUCOSSUPORTADA: Prótese de alavanca

PRÓTESE DENTOMUCOSSUPORTADA: Comportam-se como próteses totais


quanto ao suporte, produzi eixo de rotação devido a diferencia de resiliência
entre a mucosa e o ligamento periodontal

PRINCIPIOS BIOMECÂNICOS:

Retenção: Resistência ao deslocamento cervico-oclusal

Estabilidade: Resistência ao deslocamento horizontal

Suporte: Resistêcia ao deslocamento gengivo-oclusal

COMPONENTES DA PPR:

CONECTOR MAIOR: Tem como função unir todos os outros componentes entre
si, formando uma estrutura única, proporcionando estabilidade e suporte. Os
mandibulares possuem menor área chapeavel. Os maxilares não necessitam de
alivio
CONECTORES MAIORES MANDIBULARES: Barra lingual (Borda inferior
arredondada afastada 4 mm do assoalho e borda superior afilada a 4 mm da
gengiva livre); Grampo contínuo de kennedy (Formado por barras lingual e
dentaria, indicada em classe I); Placa ou chapeado lingual (Variação do anterior,
indicado nos casos que há espaço insatisfatório para esse grampo); Barra
vestibular (Indicada nos casos em que a inclinação vestibular aumentada nos
dentes anteriores inferiores interfere no eixo de inserção da prótese)

CONECTORES MAIORES MAXILARES: Barra palatina simples (Cinta metálica


que cruza a abobada palatina, indicada para classe III); Barra palatina em U
(Ausência de dentes anteriores em pacientes com torus palatino); Barra palatina
dupla (Duas barras longitudinais e duas transversais unidas. Bom comportamento
mecânico); Placa palatina (Cobre mais da metade do palato duro; Indicada em
Classe I, Classe II com modificação, Classe I com reabsorção extrema e ausência
de tórus)

CONECTORES MENORES: Unem o sistema de retenção (grampos), ao conector


maior, tem função de transmitir as forças funcionais aplicadase transferir o
efeito dos sistemas para a prótese

GRAMPOS: Podem ser classificados quanto a função como: Retentor direto ou


indireto; Quanto a ação retentiva como: Circunferencial ou ação de ponta
(dentomucossuportada); Quanto ao número de dentes envolvidos como: Simples,
geminados ou férulas. E apresentam um Braço de retenção flexível e um braço
de oposição rígido.

APOIO: Impede o deslocamento cervical dos grampos, evitando traumatismo dos


tecidos moles

PRÓTESE TOTAL

Na maxila, com a perda dentária, ocorre reabsorção principalmente na parede


vestibular do rebordo, enquanto na mandíbula, ocorre perda da altura do
rebordo.

Os limites da área chapeável na maxila são o fundo de vestíbulo, contornando


os freios anterior e laterais, tuberosidade maxilar, sulco pterigoideo e linha
vibratória no palato
Os limites na mandíbula são o fundo de vestíbulo, contornando os freios
anterior e lateral, trígonoretro molar e linha obliqua interna

 A zona de suporte principal é todo o rebordo residual onde incidem as


forças mastigatórias na base da prótese.
 A zona secundária recebe parte das forças que estabilizam a prótese,
sendo representada pela porção vestibular e lingual e pela abóbada
palatina.
 A zona de vedamento é toda a borda da prótese.
 A zona de alivio deve-se a diferenciação da espessura da mucosa em
algumas partes, como na porção anterior do palato e crista do rebordo
inferior

A adesão é atração física de moléculas de mesma substância

Tensão superficial é a resistência a separação que possui uma película de liquido


entre as superfícies adaptadas

A moldagem mais utilizada é a não compressiva, que permite a reprodução dos


tecidos na forma mais relaxada ou estática, impedindo o deslocamento da
prótese. Realiza-se a moldagem anatômica e funcional

Na maxila, o selamento periférico deve ser realizado englobando as áreas


do: Processo coronóide, tuberosidade maxilar, fundo de vestíbulo bucal e labial, e
postdamming (termino posterior)

Na mandíbula o selamento deve englobar: Chanfradura do masseter, fundo de


vestíbulo labial, fundo de vestíbulo bucal, fossa retro alveolar, flange sublingual e
glândula sublingual.

*O selamento periférico deve ser moldado com godiva, e após isso, a moldeira é
forrada com pasta zincoenolica

*A moldagem em articulador tem como objetivo registrar os ajustes realizados,


com finalidade de reproduzir e recuperar os parâmetros estéticos e fisiológicos
do terço inferior da face

*Deve ser estabelecido: Altura incisal (altura aparente quando o paciente está
com o lábio em repouso; 1 a 2 mm para homens e 3 a 4 mm para mulheres);
Suporte labial; Plano oclusal; Dimensão vertical (compasso de Willis), Linha do
sorriso; Corredor bucal; Linha media. Linha dos caninos

Sindrome da combinação/ Sindrome de Kelly: Pacientes edentados totais


superiores e classe I inferior. Reabsorção acentuada nas áreas edêntulos
inferiores, projeção anterior da mandíbula, reabsorção acentuada na área de pré
maxila associada a flacidez da mucosa, hiperplasia inflamatória da região
anterior de palato duro e fundo de vestíbulo, aumento das tuberosidade e
patologias periodontais

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista Plantonista
1-A área de suporte corresponde à área da maxila e da mandíbula que será
recoberta pela base da prótese total. O conhecimento básico da área de
suporte e seus limites são fundamentais para a escolha da técnica e do
material de moldagem, bem como para ajuste da moldeira individual. A área
de suporte é dividida em cinco zonas, de acordo com a função que elas
exercem. Como se chama a zona na maxila que se localiza na área limite
entre o palato duro e o palato mole?

a)De selado posterior.

b)De selado periférico.

c)De suporte principal.

d)De suporte secundário.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
2-Em relação aos conceitos relacionados à oclusão, assinale a alternativa
correta.
a)No movimento de balanceio, o côndilo movimenta-se para anterior e para cima
ao longo da parede mediana da fossa mandibular do osso temporal.

b)Na oclusão mutuamente protegida, os dentes posteriores previnem o excessivo


contato dos dentes anteriores em relação cêntrica.

c)Nos movimentos compostos, os contornos das paredes da fossa mandibular e a


trajetória condilar mantêm uma relação de paralelismo com os planos inclinados
das fossas e das cúspides.

d)A curva de Spee é a curvatura anatômica no plano sagital, de sentido


anteroposterior, partindo da incisal dos incisivos, passando pela ponta da cúspide
do canino e pelas cúspides linguais de pré-molares e molares.

e)No movimento de protrusão, a relação dos planos inclinados mesiais das


cúspides superiores e os planos inclinados distais das cúspides dos dentes
inferiores permite a desoclusão de todos os dentes posteriores.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
3-Quando se considera a realização de uma prótese fixa unindo elementos, a
disposição dos dentes remanescentes no arco é mais importante que seu
número. A ferulização neutraliza as forças que agem nos planos vestíbulo-
lingual e mésio-distal e reduz o efeito da mobilidade individual de cada
dente, através da estabilização. A união destes planos forma um polígono de
estabilização ou sustentação, também conhecida como:

a)polígono de Willis.

b)polígono de Monson.

c)polígono de Roy.

d)polígono cêntrico.

e)polígono de Camper.

no: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
4-O conceito de oclusão ideal varia dependendo do objetivo para o qual a
análise oclusal está sendo realizada. Isso quer dizer que, quando se analisa
o relacionamento oclusal de um paciente com dentição completa e ausência de
qualquer patologia, não existe a necessidade de se corrigirem
profilaticamente eventuais desvios da oclusão ideal. No entanto, quando se
trata de uma reabilitação mais extensa onde a grande maioria das
superfícies oclusais e palatinas sofrerá modificações, existe a necessidade
da incorporação das características de uma oclusão ideal e mutuamente
protegida, que inclui o seguinte conceito:

a)a transmissão da resultante das forças oclusais deve ser direcionada


perpendicular ao longo eixo dos dentes posteriores.

b)na posição final do fechamento mandibular, deve haver contatos simultâneos


em todos os dentes posteriores unilateralmente.

c)a dimensão vertical de oclusão inadequada permite uma aparência estética


satisfatória e provê equilíbrio muscular.

d)durante os movimentos excursivos da mandíbula, os dentes posteriores devem


participar da oclusão guiando esses movimentos.

e)os posteriores protegem os anteriores de qualquer contato na posição estática


da mandíbula e os anteriores protegem os posteriores na excursão.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE -


2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Odontólogo
5-O planejamento de um dente ausente dispõe de algumas alternativas. Uma
das opções é a prótese parcial fixa. A situação clínica que requer menor
exigência mecânica na arcada superior é a reposição do:

a)incisivo central.

b)incisivo lateral.

c)canino.

d)segundo pré-molar.

e)primeiro molar.

Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Venda Nova do


Imigrante - ES Prova: CONSULPLAN - 2016 - Prefeitura de Venda Nova do
Imigrante - ES - Cirurgião Dentista
6-A moldagem tem como objetivo reproduzir, de modo preciso, o preparo
dental e as estruturas adjacentes, gerando um molde que, posteriormente,
será vazado em gesso para a obtenção de um modelo preciso, de modo que a
prótese possa ser confeccionada com características biológicas, mecânicas,
funcionais e esteticamente aceitáveis. Qual dos fatores citados a seguir
NÃO influencia na qualidade da moldagem?

a)Forma do preparo.

b)Seleção da moldeira.

c)Técnica de moldagem.

d)Ausência de guia canina.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Belém - PA Prova: AOCP - 2018 -
Prefeitura de Belém - PA - Odontólogo
7-Paciente de 46 anos de idade, com todos os dentes presentes na arcada
superior, apresenta apenas os elementos 43, 41, 31, 32 e 33 presentes.
Apresenta mobilidade de grau I, com proporção coroa raiz de 1:1.
Imaginando a possibilidade de reabilitação da arcada inferior com uma
prótese parcial removível a grampos, qual é o conector indireto indicado para
atuar como apoio indireto e na promoção da esplintagem de todos os dentes
inferiores presentes?

a)Barra lingual anteroposterior.

b)Grampos de Ackers.

c)Grampo RPI com placa mesial.

d)Grampo contínuo de Kennedy.

e)Grampo equipoise.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Belém - PA Prova: AOCP - 2018 -
Prefeitura de Belém - PA - Odontólogo
8-Durante a execução de uma prótese total bimaxilar, ocorre a fase de
ajuste dos roletes de cera, que, após a sua individualização, podem ser
denominados plano de orientação, o qual entre outras coisas, registra

a)cor dos dentes, linha bipupilar e linha do sorriso forçado.

b)limite vestibular do arco superior, dimensão vertical de oclusão e linha


mediana.
c)dimensão vertical de repouso, espaço funcional livre e dimensão vertical de
oclusão.

d)linha mediana, linha do sorriso forçado e dimensão vertical de repouso.

e)tamanho dos dentes, espaço funcional livre e limite vestibular do arco superior.

Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho -


PE Prova: IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Cirurgião
Dentista
9-Em um paciente dentado parcialmente, cuja classificação é Classe I de
Kennedy para o arco superior, que será reabilitado com Prótese Parcial
Removível (PPR), é preciso um bom planejamento, evitando assim certos
movimentos indesejados da PPR de extremidade livre. Considereo caso
exposto e o que é necessário fazer para que a reabilitação ocorra da melhor
maneira e assinale a alternativa correta.

a)Uma boa moldagem funcional visa a melhor adaptação das selas, minimizando a
rotação distal, assim como o uso de um retentor indireto que possibilita a
diminuição da rotação mesial

b)Para a Classe I de Kennedy não ocorre rotação distal ou mesial, sendo assim,
não é necessário incluir no planejamento um retentor indireto

c)A classe I de Kennedy é composta por um arco desdentado unilateral posterior,


e portanto, a rotação mesial deve ser observada, não ocorrendo rotação dista

d)Neste caso, além da boa moldagem funcional para melhor adaptação da sela, um
retentor indireto é necessário para minimizar a rotação distal, já que a rotação
mesial não irá ocorrer, independentemente da extensão da área desdentada

Ano: 2019 Banca: MDS Órgão: Prefeitura de Bom Repouso - MG Prova: MDS -
2019 - Prefeitura de Bom Repouso - MG - Auxiliar em Saúde Bucal
10-Ao utilizar uma prótese dentária total superior e inferior, o paciente
deve ser orientado adequadamente quanto à:

a)Escovação contínua dos dentes

b)Higiene da prótese e autoexame

c)Realizar massagens nas gengivas constantemente

d)Usar flúor mensalmente


Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP
- 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Técnico em Prótese Dentária
11-O processo de remover com fresa ou pedra montada para resina as
rebarbas na borda da prótese, originadas pelo escoamento do excesso de
resina durante a prensagem, chama-se

a)polimento.

b)desinclusão.

c)desincrustação.

d)demuflagem.

e)acabamento.

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP


- 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Técnico em Prótese Dentária
12-A qualidade da moldeira individual é de suma importância para a
obtenção de um bom molde funcional durante a confecção da prótese total.
Assinale a alternativa que apresenta princípios fundamentais para a
construção da moldeira individual.

a)Diminuição da área basal, maleabilidade e áreas de compressão.

b)Estabilidade dimensional, rigidez, bordas lisas e arredondadas.

c)Diminuição da área basal, maleabilidade, bordas lisas e arredondadas.

d)Aumento da área basal, maleabilidade, bordas supraposicionadas.

e)Estabilidade dimensional, diminuição da área basal, bordas supraposicionadas.

Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Serrana - SP Prova: VUNESP


- 2018 - Prefeitura de Serrana - SP - Cirurgião-Dentista
13-A linha de término do preparo dental para prótese fixa (junção entre a
parede axial e a gengival), que representa o desenho de um quarto de
circunferência (ou segmento de círculo), não gera estresse na prótese e
permite boa união entre espessura e estética, denomina-se

a)lâmina de faca
b)ombro.

c)chanfro.

d)bisel.

e)“slice”.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Cirurgião-Dentista
14-Com base nos princípios básicos da inter-relação periodontia e
prótese/odontologia restauradora, julgue o item seguinte.

Na confecção de prótese parcial fixa, a ausência de distância mínima de 1 mm a


1,5 mm entre dois ou mais retentores, e entre um retentor e o dente vizinho,
caracteriza espaço inadequado para as ameias cervicais acomodarem as papilas
gengivais.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Patos - PB Prova: CPCON -


2017 - Prefeitura de Patos - PB - Odontólogo - Prótese
15-Em relação aos Sistemas da Prótese Parcial Removível, qual das
assertivas abaixo está adequada?

a)Dentre os elementos constituintes do sistema de retenção e estabilização,


têm-se os apoios, dispositivos capazes de manter a PPR em sua posição no arco, a
despeito das forças cérvico-oclusais que atuam sobre ele no sentido de deslocá-
lo.

b)O sistema de suporte ou de sustentação constitui o leito receptor do aparelho


protético e é composto apenas por 3 elementos biológicos: os dentes
remanescentes, a fibromucosa e o tecido ósseo alveolar.

c)Conectores menores estabelecem uma união direta entre o grampo e a sela ou


barra, assegurando que as cargas mastigatórias, incidentes sobre os elementos
artificiais, sejam transmitidas aos dentes suportes de maneira total e direta.

d)Há um relacionamento passivo da sela com a fibromucosa nos casos dos


aparelhos removíveis de extremidade livre.
e)Os grampos são elementos estabilizadores responsáveis pelo princípio de
fixação.

Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Patos - PB Prova: CPCON -


2017 - Prefeitura de Patos - PB - Odontólogo - Prótese
16-A Moldagem Funcional em prótese total removível deve ser dividida em
duas fases distintas, mas que se complementam: o vedamento periférico e a
moldagem funcional propriamente dita. Assinale a sentença VERDADEIRA:

a)Para uma moldagem ser considerada funcional não é preciso que o vedamento
periférico tenha sido executado de forma apropriada.

b)O principal objetivo do uso de uma moldeira individual está na determinação


dos limites da área chapeável, de acordo com a fisiologia dos elementos
anatômicos presentes.

c)A área de alívio, quando presente na moldeira individual, deve ser a maior
possível e recobrir a área de suporte primário.

d)O vedamento periférico deverá ser confeccionado com godiva de alta fusão em
bastão, que após a moldagem deverá se apresentar com espessura adequada,
contorno arredondado, superfície fosca e sem rugosidades.

e)Após o término do vedamento periférico, tendo-se conseguido atingir a


estabilidade e a retenção da moldeira, procede-se à moldagem final com um
material de viscosidade alta que vai recobrir por completo a área interna da
moldeira e a godiva.

Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Patos - PB Prova: CPCON -


2017 - Prefeitura de Patos - PB - Odontólogo - Prótese
17-É de primordial importância o rigor técnico com o qual os Arcos de
Oclusão superior e inferior de um paciente edêntulo devem ser elaborados, o
que facilita a montagem dos dentes artificiais sob registro da dimensão
vertical de oclusão (DVO). Com relação a esse assunto, indique a alternativa
CORRETA:

a)Para se obter a DVO de um paciente totalmente edentado, inicia-se pela


dimensão vertical de repouso, subtraindo-se 2 mm, que é a média recomendada e
corresponde ao espaço funcional de pronúncia.
b)Para o método de Willis, a distância entre a comissura dos olhos e a comissura
dos lábios é sempre igual à distância entre a base do nariz e o rebordo inferior
da mandíbula, quando os roletes de mordida estão ajustados, o que equivale à
DRV.

c)O espaço interoclusal é um espaço intermaxilar mantido em ação de pronúncia


de sons sibilantes, em estado dinâmico.

d)Os arcos de oclusão registram a inclinação da curva de compensação e


transversa (curvas de Von Spee e de Monson ou de Wilson).

e)No método fisiológico, para registrar a DVO do paciente, encosta-se este na


cadeira, posicionando-o de forma a manter sua postura por si próprio e solicita-
se que faça movimentos de deglutição para verificar se a mandíbula retorna à
mesma posição.

Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Patos - PB Prova: CPCON -


2017 - Prefeitura de Patos - PB - Odontólogo - Prótese
18-A Moldagem em Prótese Total Convencional deve ser realizada seguindo
alguns critérios. Qual das alternativas abaixo NÃO se aplica a esses
objetivos?

a)Realização da moldagem anatômica apenas com o objetivo de se obter um


modelo para a confecção de uma moldeira individual.

b)Mínima deformação dos tecidos de suporte, pela aplicação da técnica adequada


na moldagem anatômica.

c)Extensão correta da base da prótese, por meio do ajuste da moldeira


individual, de acordo com as características anatomofisiológicas do paciente.

d)Vedamento periférico funcional, pela espessura e contorno adequados da borda


da prótese.

e)Contato adequado da base da prótese com o rebordo, através da perfeita


reprodução dos tecidos pelo material de moldagem

Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte -


MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Dentista
19-Quando o remanescente dental não possibilita a retenção da restauração,
há a necessidade de utilizar um meio de retenção intraradicular para
conferir resistência e retenção à restauração. Essa ancoragem pode ser
feita por meio de Núcleo Metálico Fundido (NMF). É correto afirmar que:
a)O NMF é indicado quando o remanescente coronário tiver menos que 2 mm.

b)Se, após a fundição, houver presença de bolhas positivas, essas não devem ser
retiradas.

c)A cimentação do NMF deve ser feita preferencialmente com cimento de


ionômero de vidro.

d)O preparo do conduto radicular para NMF pode ser realizado


preferencialmente com isolamento relativo.

Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte -


MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Dentista
20-“A pressão atmosférica é vital para a retenção das próteses totais
durante a fase de repouso, e também atua como forca retentiva, quando se
aplicam forças no sentido de deslocá-las. Para que a pressão atmosférica
tenha seu valor físico são necessários outros fatores. Um desses fatores é
a __________________ que é a resistência à separação que possui uma
película de líquido, entre as duas superfícies bem adaptadas. Ela se verifica
no interior da área basal, entre a base protética e a mucosa da superfície
de assento.”(Turano et al, 2010.)

Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

a)coesão

b)adesão

c)Capilaridade

d)tensão superficial interfacial

Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte -


MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Dentista
21-“A oclusão se refere ao estudo das relações estáticas (intercuspidação
dentária) e dinâmicas (movimentos mandibulares) entre as superfícies oclusais
e entre estas e todos os demais componentes do aparelho
estomatognático.”(Fernandes Neto et al. 2013.)

Observe a definição a seguir: “dimensão horizontal da face determinada pela


relação do côndilo com a fossa mandibular do osso temporal em completa
harmonia com o disco articular; posição estável e reproduzível pelo equilíbrio
fisiológico dos músculos de sustentação mandibular. Independe da presença
ou não dos dentes”. Essa definição se refere à:

a)Estabilidade oclusal.

b)Dimensão horizontal de oclusão.

c)Dimensão horizontal de repouso.

d)Máxima intercuspidação habitual.

Ano: 2018 Banca: CONSULPLAN Órgão: Câmara de Belo Horizonte -


MG Prova: CONSULPLAN - 2018 - Câmara de Belo Horizonte - MG - Dentista
22-“As próteses adesivas indiretas cerâmicas são peças estéticas
confeccionadas em laboratório e fixadas no remanescente dental por meio de
um agente de cimentação definitivo.”(Volpato, 2011.)Qual das alternativas a
seguir é uma vantagem desse tipo de prótese?

a)Necessidade de mais sessões clínicas.

b)Radiopacidade similar à estrutura dental.

c)Necessidade de confecção de moldes e modelos.

d)Preparo expulsivo que exige a remoção de mais estrutura dental.

Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: MPE-RO Prova: FUNCAB - 2012 - MPE-RO -
Analista - Cirurgião Dentista
23-Na confecção de uma prótese parcial removível, de acordo com a face e
o grupo de dentes a que pertence o suporte, pode haver vários tipos de
apoios/descansos. Os localizados sobre as superfícies oclusais dos dentes
posteriores recebem o nome de:

a)incisais.

b)linguais.

c)palatinos.

d)de cíngulo.

e)oclusais.
Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: MPE-RO Prova: FUNCAB - 2012 - MPE-RO -
Analista - Cirurgião Dentista
24-Segundo Todescan et al (2003), os grampos de uma prótese parcial
removível podem ser também classificados de acordo com a sua função.
Aqueles que estão localizados imediatamente ao lado do espaço protético são
denominados:

a)de retenção indireta.

b)de retenção direta.

c)de oposição.

d)adaptados.

e)fundidos.

Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: MPE-RO Prova: FUNCAB - 2012 - MPE-RO -
Analista - Cirurgião Dentista
25-De acordo com a classificação de Kennedy para edentados parciais, a
classe I corresponde a:

a)edentado posterior bilateral.

b)edentado posterior unilateral.

c)edentado posterior intercalar.

d)edentado anterior intercalar.

e)edentado total.

Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: MPE-RO Prova: FUNCAB - 2012 - MPE-RO -
Analista - Cirurgião Dentista
26-De acordo com Saizar (1958), as próteses totais convencionais estão
classificadas como próteses:

a)dentossuportadas.

b)dentomucossuportadas.

c)mucossuportadas.
d)intercalares.

e)de alavanca.

Ano: 2014 Banca: FUNCERN Órgão: IF-RN Prova: FUNCERN - 2014 - IF-RN -
Odontólogo
27-A posição fisiológica mandibular reproduzível que independe do contato
dental e é de extrema importância no diagnóstico dos problemas oclusais
denomina-se

a)relação cêntrica

b)relação de oclusão cêntrica.

c)máxima intercuspidação habitual.

d)dimensão vertical.

Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: UFVJM-


MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - UFVJM-MG - Técnico em
Prótese Dentária
28-São requisitos que uma boa restauração provisória deve
atender, EXCETO:

a)Proteção da polpa.

b)Função oclusal.

c)Margens bem delimitadas

d)Não precisa de estética.

Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: UFVJM-


MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - UFVJM-MG - Técnico em
Prótese Dentária
29-O conector maior serve para:

a)unir os conectores menores.

b)unir braço de reciprocidade.

c)unir os apoios oclusais.

d)unir o braço retentor.


Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: UFVJM-
MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - UFVJM-MG - Técnico em
Prótese Dentária
30-Assinale a alternativa que descreve corretamente relação central.

a)Posição da mandíbula na qual os dentes antagonistas encontram-se em íntimo


contato (máxima intercuspidação).

b)Diferença numérica entre DVR e DVO.

c)Medida entre um ponto no crânio fixo e outro na mandíbula quando esta se


encontra em oclusão central.

d)Posição da mandíbula na qual os músculos abaixadores e elevadores encontram-


se em equilíbrio.

Ano: 2017 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: UFVJM-


MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - UFVJM-MG - Técnico em
Prótese Dentária
31-Qual aspecto clínico não deve ser observado em esquema de oclusão
estável?

a)Dimensão vertical de oclusão aceitável.

b)Liberdade de movimentos para todos os lados a partir da máxima


intercuspidação.

c)Presença de contatos interferentes durante os movimentos protrusivos.

d)Contatos adequadamente distribuídos em máxima intercuspidação.

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Auxiliar de Saúde Bucal
32-Os silicones de adição são materiais apresentam resistência à ruptura e
tempo de trabalho moderados, rápida recuperação elástica, sem cheiro ou
gosto, podendo ser vazados até uma semana após a confecção do molde,
sendo estáveis em soluções desinfetantes e disponíveis comercialmente em
dispensadores automáticos, entretanto em contato com uma substância
presente na luva sua reação de polimerização fica inibida. Qual seria essa
substância?

a)Zinco
b)Enxofre

c)Cobre

d)Estanho

e)Prata

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Auxiliar de Saúde Bucal
33-O Auxiliar de consultório dentário necessita saber a função de cada um
dos materiais odontológicos, sendo assim assinale a opção CORRETA para
escolha do material utilizado para moldagem de um preparo de coroa total
de cerâmica no elemento 44:

a)alginato.

b)godiva.

c)fosfato de zinco.

d)silicone de adição.

e)ionômero de vidro.

Ano: 2020 Banca: Prefeitura de Catas Altas - MG Órgão: Prefeitura de Catas


Altas - MG Prova: Prefeitura de Catas Altas - MG - 2020 - Prefeitura de Catas
Altas - MG - Odontólogo Família
34-Qual é o material dentário que possui adesividade, libera flúor, possui
resiliência e coeficiente de expansão térmica próximos ao das estruturas
dentárias?

a)Cimento ionômero de vidro.

b)Silicatos.

c)Resina composta.

d)Amálgama.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Campinas - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Auxiliar em Saúde Bucal
35-Assinale a alternativa que contém um material de moldagem elástico,
mediato, não-termoplástico e hidrófilo.
a)Godiva em placa.

b)Hidrocoloide reversível.

c)Pasta zinco-eugenólica.

d)Godiva em bastão.

e)Hidrocoloide irreversível.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Ibaté - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Ibaté - SP - Dentista
36-As onlays estéticas, de resina ou porcelana, estão indicadas quando o
dente apresenta grande perda de estrutura dental e/ou existe a necessidade
de proteção do remanescente dental.

Com relação ao preparo para onlays estéticas (mésio-ocluso-distal), assinale a


alternativa correta.

a)O desgaste das vertentes internas das cúspides de suporte deve ser de cerca
de 1,0 mm de espessura, uniforme em toda a sua extensão.

b)O desgaste nas cúspides de trespasse deve ser de 0,5 mm de espessura.

c)A expulsividade da caixa oclusal deve ser de 8 a 15 graus.

d)As paredes vestibular e lingual das caixas proximais devem ser expulsivas no
sentido gengivo-oclusal e convergentes no sentido axioproximal.

e)A parede axial deve ser côncava e ligeiramente expulsiva para oclusal.
GABARITO

1-A 14-CERTO 26-C

2-C 15-C 27-A

3-C 16-B 28-D

4-E 17-D 29-A

5-B 18-A 30-D

6-D 19-A 31-C

7-D 20-D 32-B

8-B 21-C 33-D

9-A 22-B 34-A

10-B 23-E 35-E

11-E 24-B 36-E

12-B 25-A
RADIOLOGIA

 Constituição dos filmes radiográficos


 Acessórios utilizados nas técnicas extrabucais
 Propriedades dos filmes
 Processamento radiográfico
 Composição da solução reveladora
 Composição da solução fixadora
 Deterioração das soluções
 Métodos de processamento
 Componentes do aparelho de raio
 Fatores de formação da imagem
 Efeitos somáticos
 Técnicas radiográficas intrabucais
 Técnicas extrabucais
 Erros radiográficos
 QUESTÕES
CONSTITUIÇÃO DOS FILMES RADIOGRÁFICOS

BASE: Serve de suporte para a emulsão, onde está o picote.

CAMADA ADESIVA: Serve de união entre a base e a emulsão

EMULSÃO: camada de gelatina com sais halogenados de iodeto e brometo de


prata responsáveis pela formação da imagem radiográfica

CAMADA PROTETORA: tem como função proteger a emulsão de forças


mecânicas durante a manipulação do filme

PAPEL PRETO: Protege o filme da luz

LÂMINA DE CHUMBO: Absorve parte da radiação secundaria, além de diminuir o


fog na imagem radiográfica

ENVELOPE PLÁSTICO: Protege o filme da luz e da umidade

 FILME INFANTIL: 0.1, tamanho 22,20 x 34,90 mm


 FILME ADULTO: 2.1, tamanho 31,00 x 40,09mm
 FILME OCLUSAL: 4.3 tamanho 57,20 x 76,20mm
ACESSÓRIOS UTILIZADOS NAS TÉCNICAS EXTRABUCAIS:

CHASSI: Estojo plástico ou metálico em que o filme é acondicionado para a


realização da radiografia extrabucal

ÉCRANS: Placas de fosforo fluorescente, que emitem luz quando sensibilizados


pelo raio X, reduzindo o tempo de exposição necessário para obtenção
radiográfica

PROPRIEDADES DOS FILMES

Densidade: Grau de escurecimento da imagem, indica a quantidade de radiação


que atingiu o filme

Sensibilidade: Eficiência com o qual um filme responde a exposição ao raio

Latitude: Capacidade de um filme ser tanto subexposto como superexposto e


ainda produzir imagens aceitáveis para diagnostico

O detalhe ou definição de um filme relaciona-se com o tamanho dos cristais de


prata da emulsão. Quanto maiores os cristais, menores os detalhes da imagem

PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO:

REVELAÇÃO: Solução reveladora irá converter os sais de prata sensibilizados


pelo raio x em prata metálica, gerando imagens radio lúcidas

LAVAGEM INTERMEDIÁRIA: Interrompe o processo de revelação

FIXAÇÃO: Solução irá dissolver a superfície do filme os sais de prata não


sensibilizados pelo raio x, gerando as imagens radiográficas.

LAVAGEM FINAL: Função de remover da superfície do filme qualquer


remanescente das soluções. Se for insuficiente, a radiografia ao longo do tempo
passa a ficar com um aspecto amarelado ou marrom

SECAGEM: Processo de remoção da umidade


COMPOSIÇÃO DA SOLUÇÃO REVELADORA

AGENTES REDUTORES Convertem os sais de halogenados de prata


sensibilizados pelo raio x em prata metálica negra; ELON (age rápido) e
HIDROQUINONA (age lentamente)

AGENTE ACELERADOR OU ALCALINIZANTE: Ativam a ação dos redutores e


mantem o meio alcalino, essencial para promover o amolecimento da gelatina da
emulsão. Carbonato de sódio, hidróxido de sódio

AGENTE CONSERVANTE OU ANTIOXIDANTE: Sulfito de sódio; Permite a


oxidação da solução reveladora em presença de o2

AGENTE RESTRINGENTE OU BALANCEADOR: Brometo de potássio; Controla a


ação do revelador e evita o velamento, pois não permite a ação dos redutores
sobre os sais de prata não expostos ao raio

ÁGUA DESTILADA: Veiculo da solução

COMPONENTES DA SOLUÇÃO FIXADORA:

AGENTES CLAREADORES: Solventes de prata que elimina da emulsão os sais de


prata não revelados e fixa a imagem. Hipossulfito de sódio e Tiossulfato de
amônia

AGENTES CONSERVANTES OU ANTIOXIDANTE: Sulfito de sódio; Previne a


oxidação da solução em presença de o2

AGENTE ACIDIFICANTE DO MEIO: Ácido acético, neutraliza a ação alcalina do


revelador

AGENTE ENDURECEDOR: Impede o amolecimento da gelatina durante a lavagem


ou secagem

ÁGUA DESTILADA: Veiculo da solução


DETERIORAÇÃO DAS SOLUÇÕES:

DEGRADAÇÃO: Influenciada diretamente pela oxidação devido ao contato com o


ar, tempo de preparo e contaminação da solução

EXAUSTÃO: pH do revelador passa de 10 para 12, e o do fixador passa de 4 para


5,5

MÉTODOS DE PROCESSAMENTO

MÉTODO TEMPERATURA/TEMPO: Método mais confiável. Temperatura ideal


de revelação é 20° por 5 minutos. Lavagem intermediaria de 30 segundos e
fixador é de 2 a 4 min. Lavagem final de 10 minutos em água corrente

METODO VISUAL OU POR REFLEXÃO: Empírico e sem padronização.


“Olhômetro”

AUTOMATICO: Feito por maquinas

APARELHOS DE RAIO X: Base + Corpo+ Braço+ cabeçote


COMPONENTES DO CABEÇOTE

GONIÔMETRO: Determina a angulação vertical na técnica bissetora

TRANSFORMADOR DE BAIXA TENSAO: Transforma a corrente de 110 volts


para 8 a 10 volts

TRANSFORMADOR DE ALTA TENSAO: Transforma a corrente de 110 volts


para 60000 ou 70000 volts

AMPOLA DE RAIOS X: Responsável pela produção dos raios, tem um catodo e um


anodo

ÓLEO: Preenche internamente o cabeçote com a função de resfriamento da


ampola e isolante elétrico

BLINDAGEM: Camada de chumbo colocada na parte interna do cabeçote com a


finalidade de absorver os raios produzidos

FILTRO ADICIONAL DE ALUMÍNIO: Absorve do feixe principal os raios com


baixo poder de penetração

COLIMADOR OU DIAFRAGMA DE CHUMBO: Determina a forma e o diâmetro


do feixe central

LOCALIZADORES: Servem para orientar os pontos de incidência


FATORES DA FORMAÇÃO DA IMAGEM

MILIAMPERAGEM: Corrente do tubo de raios, relacionada com a densidade


radiográfica

TEMPO DE EXPOSIÇÃO: Também relacionado com a densidade radiográfica

QUILOVOLTAGEM: Influencia no contraste da imagem

DISTÂNCIA : Respeita a lei inversa do quadrado da distância. “Quando um feixe


de radiação incide em um objeto, a quantidade de radiação que este recebe por
unidade de superfície varia na razão inversa do quadrado da distância”

FATORES GE0MÉTRICOS: 5 PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS QUE


PRODUZEM IMAGEM DE MELHOR QUALIDADE

 Tamanho do ponto focal deve ser o menor possível


 Distância foco-objeto deve ser máxima
 Distância objeto-filme deve ser mínima
 Raio central deve passar pelo centro do objeto
 Plano guia do objeto e o plano do filme deve estar paralelo

INTERAÇÃO DE RAIO X COM A MATÉRIA

ESPALHAMENTO NÃO MODIFICADO: Ocorre quando a energia da radiação é


menor que a energia de ligação dos elétrons, causando um desvio na trajetória do
feixe de radiação, sem modificação da energia

ABSORÇÃO FOTOELETRICA: Energia da radiação é igual a energia de ligação


dos elétrons da matéria, causando um desaparecimento total do feixe de
radiação e ionização da matéria

ESPALHAMENTO COMPTON: Energia da radiação é maior que a energia de


ligação dos elétrons da matéria, causando a ionização da matéria com um feixe de
radiação espalhado com uma energia menor do que a incidente
PROPRIEDADES DO RAIO X: Caminham em linha reta; Possuem a mesma
velocidade que a luz no vácuo; Não devem ser desviados por campo elétrico nem
magnético; Podem sensibilizar filmes radiográficos; Invisíveis; Podem penetrar
corpos opacos; Não sofrem reflexão e refração; Produzem ionização nos
sistemas biológicos; Produzem fluorescência e fosforescência

RADIORESISTÊNCIA E RADIOSSENSIBILIDADE: Ordem decrescente de


sensibilidade: Linfócitos>Eritoblastos>Granulócitos>Mieloblastos>Células
epiteliais>Células endoteliais>Células do tecido conjuntivo>Células do tecido
ósseo>Células do tecido nervoso>Células musculares

EFEITOS SOMÁTICOS: Pode ser dado por: GRANDES DOSES DE RADIAÇÃO


AO CORPO TODO; GRANDES DOSES DE RADIAÇÃO A AREAS LIMITADAS
DO CORPO; PEQUENAS DOSES DE RADIAÇÃO AO CORPO TODO; PEQUENAS
DOSES DE RADIAÇÃO A AREAS LIMITADAS DO CORPO

EFEITOS GENÉTICOS: Não existe dose limiar. Efeitos ocasionados pela ação
das radiações sobre elementos responsáveis pela herança nas espécies biológicas
(cromossomos existentes nas células sexuais)

PRINCIPIO ALARA: Dose de radiação tão baixa quanto possível

FATORES RESPONSÁVEIS PELA PROTEÇÃO DO PACIENTE : Filmes mais


sensíveis; Processamento correto do filme; Adequação dos aparelhos
radiográficos (Filtração, colimassão); Localizadores; Correta técnica
radiográfica; Utilização de ecrons nas técnicas extrabucais; Utilização da
proteção

FATORES RESPONSÁVEIS PELA PROTEÇÃO DO PROFISSIONAL: Ficar


atrás do biombo

TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS

PERIAPICAL: Pode ser por paralelismo ou bissetriz. Utilizada para observar


infecções ou inflamações periapicais, auxiliar em procedimentos endodônticos,
avaliação de lesões de carie, cistos apicas, cronologia da erupção, etc.
BISSETRIZ: Feixe de raios perpendicular ao plano bissetor formado pelo plano
do dente e do filme, para que o resultado radiográfico apresente as mesmas
proporções do objeto

POSIÇÃO DA CABEÇA DO PACIENTE: Maxila tem como referência o plano de


camper, e a mandíbula tem a linha imaginaria que vai do tragus a comissura lábia.
Ambas paralelas ao solo

ANGULOS VERTICAIS E HORIZONTAIS PARA A TECNICA DA BISSETRIZ:

OBS: Quando o raio central incide perpendicularmente ao filme com aumento da


angulação, a imagem fica encurtada. Quando ocorre diminuição da angulação fica
alongada

ÁREA DE INCIDÊNCIA DO FEIXE: Na maxila é na intersecção da linha tragus


asa do nariz com linha imaginaria partindo de 1 cm atrás da comissura palpebral
para molares, linha da pupila para pré molares, asa do nariz para caninos e ápice
nasal para incisivos. Na maxila é na intersecção da linha 1 cm acima da borda
inferior da mandíbula com linha imaginaria partindo de 1 cm atrás da comissura
palpebral para região de molares, linha da pupila para região de pré molares, asa
do nariz para caninos, sínfise mandibular para região de incisivos
PARALELISMO: Filme deve estar paralelo ao longo eixo do dente, e o feixe de
raiox deve incidir perpendicularmente ao dente e ao filme

TÉCNICA OCLUSAL: Indicada para paciente com trismo, supranumerários,


dentes não irrompidos, fraturas, fendas e torus palatinos, controle do
crescimento maxilar, diagnósticos salivares etc.

TÉCNICA INTERPROXIMAL: Avaliação das faces interproximais dos dentes


posteriores e da crista alveolar, detecção de lesões de carie na região,
verificação das adaptações marginais de restaurações, presença de lesões
periodontais com destruição de crista óssea alveolar
TÉCNICA DE CLARK: Dois objetos de dimensões semelhantes, um à frente do
outro, o objeto mais próximo do observador encobrirá o objeto mais distante. Se
o observador se movimentar para a direita ou para a esquerda, o objeto mais
próximo dele se moverá em sentido contrário ao seu deslocamento. O objeto mais
distante do observador se moverá no mesmo sentido do seu deslocamento.
TÉCNICA DE MILLER-WINTER: Dupla incidência, sendo uma periapical e uma
oclusal. Indicado para região posterior da mandíbula para localização de dentes,
corpos estranhos ou processos patológicos
TÉCNICA DE DONOVAN: Modificação da técnica anterior, o filme é colocado
de forma obliqua sobre o ramo da mandíbula, abrangendo a área de trígonoretro
molar. Busca visualizar o 3 molar inferior e corpos estranhos

TÉCNICA DE PARMA: Modificação da tomada periapical, inclinando o filme de


forma que seu longo eixo forme um ângulo com a linha de oclusão. Indicação de
visualização mesio-distal por completo do 3 molar inferior

TÉCNICA DE LE MASTER: Rolete de algodão, evitando a superposição na área


dos ápices dos molares superiores pelo osso zigomático e pelo processo
zigomático da maxila, melhorando o paralelismo entre o dente e o filme

TÉCNICAS EXTRABUCAIS

FRONTAIS

P.A FRONTO-NASO: Visualização do terço superior da face e do seio frontal

P.A DE MANDIBULA: Visualização de todo o contorno da mandíbula,


localização, direção, extensão de fraturas e áreas patológicas

P.A MENTO-NASO: Visualização dos ossos do terço superior e médio da face e


sérios da face

P.A DE WATERS: Modificação da mento-naso, em que o paciente se afasta um


pouco para ver os seios da face
ANTERO-POSTERIOR DE TOWNE: Paciente com plano de Frankfurt inclinado
de 30 a 35° em relação ao chassi. Indicada para visualização de côndilos, arcos
zigomáticos e base do crânio

TELERADIOGRAFIA FRONTAL: Analise de assimetria facial

LATERAIS

LATERAL DE CRANIO: Visualização de estruturas cranianas no sentido


anteroposterior e supero-inferior

PERFIL DE FACE PARA OSSOS NASAIS: Visualização de fraturas dos ossos


nasais

TELERRADIOGRAFIA LATERAL: Especificas para ortodontia – medidas


cranianas

LATERAL OBLIQUA DE MANDIBULA: Visualização do corpo ou ramo da


mandíbula para diagnostico de fraturas e corpos estranhos

AXIAIS

SUBMENTONIANA/SUBMENTO-VERTIX/HIRTZ: Fraturas do arco


zigomático, integridade da parede posterior do seio maxilar, exame do processo
coronoide, côndilo e base do crânio

PANORAMICA: Acompanhar evolução de tratamentos ortodônticos,


alterações de desenvolvimento e alterações patológicas

ATM: Temos a: Trans cranianas, transfaciais e transorbital de Zimmer

INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA: Ordem decrescente da radiopacidade do


órgão dentário: Esmalte > Cortical alveolar > Dentina e cemento > Osso esponjoso
> Câmara pulpar e condutos > Espaço periodontal
ERROS RADIOGRÁFICOS

1. MEIA-LUA: Erro da incidência no filme, ou seja, o filme torto.

2. ESCAMA DE PEIXE: quando a radiografia é feitapelo lado


invertido,ouseja, pela lâmina de chumbo, deixando o aspecto escama de
peixe

3. ALONGAMENTO E ENCURTAMENTO: erro na angulação vertical

4. SOBREPOSIÇÃO: erro na angulação horizontal

5. FILME ESCURO: muito tempo exposto no revelador

6. FILME CLARO: muito tempo exposto no fixador

7. FILME AMARELO: quando não tem a lavagem final

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Auxiliar de Saúde Bucal
1-Todo auxiliar deve saber como fazer o processamento radiográfico. Uma
radiografia insatisfatória pode ser causada por diversos motivos. Em uma
radiografia manchada, com um tom amarelado, pode ser causada porque:

a)o filme ficou muito tempo no revelador

b)o filme não foi lavado corretamente

c)o filme está vencido

d)o filme foi exposto por muito tempo no disparo do aparelho de RX

e)o filme foi exposto à luz direta rapidamente

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Auxiliar de Saúde Bucal
2-Sobre o processamento radiográfico é correto afirmar que:

a)não deve ser realizada qualquer inspeção visual durante o processamento.


b)as soluções devem ser resfriadas e guardadas na geladeira a uma temperatura
de 5 ºC.

c)o descarte de materiais oriundos do processamento radiográfico pode ser


descartado em lixo comum.

d)o recipiente para água só é necessário entre o fixador e o revelador.

e)a ordem correta do processamento é fixador, água e revelador.

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
3-Paciente T. U. B., 15 anos, gênero masculino, não apresenta o dente 13
erupcionado. A radiografia panorâmica mostrou que este dente encontra-se
incluso na maxila. Na impossibilidade de realização de tomografia
computadorizada, indique a melhor técnica radiográfica para realizar a
localização do dente no sentido vestíbulo-lingual:

a)Técnica de Clark.

b)Técnica de Donovan.

c)Técnica de Miller-Winter.

d)Técnica de Le-master.

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
4-O exame radiográfico intrabucal é uma ferramenta complementar
importante para o diagnóstico de patologias bucais. Desta forma, o
cirurgião-dentista deve conhecer plenamente a anatomia radiográfica da
região intraoral. Neste contexto, assinale a alternativa que contém uma
estrutura que se apresenta radiopaca:

a)Sutura palatina mediana.

b)Canal incisivo.

c)Y invertido de Ennis.

d)Abertura nasal.
Ano: 2020 Banca: Prefeitura de Catas Altas - MG Órgão: Prefeitura de Catas
Altas - MG Prova: Prefeitura de Catas Altas - MG - 2020 - Prefeitura de Catas
Altas - MG - Odontólogo Família
5-Para o correto planejamento de tratamento odontológico, muitas vezes se
faz necessária a utilização de exames complementares.
Para verificação da consolidação da formação palatina, a técnica
imaginológica mais indicada é

a)ressonância magnética.

b)radiografia oclusal de maxila.

c)cintilografia.

d)pan tomografia.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Odontólogo Regulador Vigilância Sanitária
6-As radiografias são métodos complementares de diagnóstico e precisam
ser de boa qualidade para serem úteis. Representam causa de
sobre‐exposição, EXCETO:

a)Tempo excessivo.

b)Kilovoltagem excessiva.

c)Miliamperagem excessiva.

d)Distância foco‐filme excessiva.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista Plantonista
7-A emulsão de um filme radiográfico consiste de cristais fotossensíveis
contendo, principalmente, brometo de prata suspensos em um veículo e
depositados sobre uma fina folha de base prática transparente. Nesse
sentido, assinale a afirmativa correta.

a)O sulfito de sódio é adicionado à solução reveladora para impedir a revelação


dos cristais halogenados de prata não expostos.
b)A principal função da solução reveladora é converter os cristais halogenados
de prata expostos em grãos de prata metálica negra.

c)O brometo de potássio é um agente antioxidante que protege o revelador da


oxidação pelo oxigênio atmosférico e também aumenta sua vida útil.

d)Os reveladores são ativados em valores pH ácido normalmente por volta de 3.


Isto é alcançado pela adição de hidróxido de sódio ou potássio.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
8-Sobre os princípios de interpretação de imagens radiográficas, é correto
afirmar:

a)a densidade da radiografia é definida pela relação entre a quantidade de


radiação emitida e a nitidez das estruturas anatômicas visualizadas.

b)o detalhe é definido pelo grau de enegrecimento da radiografia.

c)a miliamperagem (mA) controla a energia cinética e a penetração do feixe de


raios-X.

d)o contraste radiográfico é controlado pela kilovoltagem (kV).

e)a imagem latente pode ser definida como a representação distorcida de uma
estrutura anatômica na radiografia bidimensional.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
10-As técnicas radiográficas convencionais intra-bucais apresentam
limitações, sendo necessárias, muitas vezes, associações de técnicas para
auxílio na localização tridimensional de dentes inclusos, corpos estranhos e
fraturas. Assinale o método de localização que consiste na variação do
posicionamento do filme radiográfico periapical, visando possibilitar a
completa visualização do terceiro molar inferior incluso.

a)Método de Clark.
b)Método de Parma.

c)Método de Mataldi.

d)Método de Le master.

e)Método de Bitewing.

Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão


de Cocais - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de
Barão de Cocais - MG - Dentista - ESF/NASF
11-Os exames radiográficos são um dos exames complementares mais
indicados para diagnóstico odontológico.

Qual é a técnica mais indicada para visualização de áreas de contatos


dentários e crista óssea de uma determinada região?

a)Interproximal.

b)Panorâmica.

c)Periapical.

d)Oclusal.

Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Quissamã -


RJ Prova: GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Auxiliar de Saúde
Bucal
12-São cuidados que devem ser tomados com os filmes radiográficos,
definidos por Oliveira et al. (2014), EXCETO:

a)A montagem dos filmes deve acontecer antes do processamento.

b)A superfície de trabalho deve ser de cor clara, seca, limpa, em frente a um
negatoscópio, e o conhecimento da anatomia é necessário para montagem das
radiografias.

c)Atenção deve ser dada ao posicionamento do picote.

d)O manuseio das radiografias deve ser feito apenas pelas bordas.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Auxiliar de
Consultório Dentário
13-A proteção odontológica é muito importante nas tomadas radiográficas.
Com base no exposto, assinale a alternativa INCORRETA.

a)Aventais e protetores de gônadas de chumbo são utilizados com a finalidade de


proteger as glândulas presentes na área irradiada.

b)Aventais e goleiras de chumbo deverão ser mantidos bem dobrados, guardados


em gavetas no consultório.

c)A calibração do aparelho de RX é uma medida de proteção contra a radiação


referente ao aparelho radiográfico.

d)A filtração e a colimação são medidas de proteção ao paciente.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
14-A radiografia panorâmica possui diversas indicações na prática
odontológica, pois permite uma visibilidade completa da maxila, mandíbula,
seios maxilares, cavidade nasal e parte da órbita. Devido a isso, possui
grande aplicabilidade em diversas especialidades odontológicas, porém, é uma
técnica que apresenta limitações. Em relação ao seu uso como auxílio
diagnóstico, é uma limitação dessa técnica radiográfica:

a)acompanhar a evolução da cronologia dentária.

b)avaliar lesões ósseas não tumorais.

c)pesquisa de lesões de cárie.

d)avaliar anomalias de desenvolvimento.

e)avaliar cistos e tumores.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Técnico em Saúde Bucal
15-Um dos métodos mais utilizados durante o processamento de filmes
radiográficos é o manual, que pode ser realizado considerando a temperatura
do revelador, que determinará o tempo de revelação ou através da
visualização de imagem. Porém, algumas falhas podem ocorrer durante o
processamento. O conjunto de causas que podem resultar em filmes claros é
o seguinte:
a)filme em alta temperatura e soluções em baixa temperatura durante o
processamento.

b)lavagem final insuficiente e pingar água na película antes do processamento.

c)exposição do filme à luz antes do processamento e deixar o papel no filme.

d)pingar revelador ou fixador no filme.

e)deixar o filme mais de 24 horas na água e fixador contaminado por revelador.

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Auxiliar de Saúde Bucal
16-O processamento de filmes radiográficos pode ser feito pelos métodos
manual e automático. Considerando o método manual de processamento de
radiografias em um consultório odontológico, é exata a seguinte alternativa:

a)máquinas especializadas processam o filme sem a intervenção do profissional,


desde a revelação até a secagem.

b)caso seja necessária a visualização da imagem, pode-se remover o filme após


fixação de 2 minutos, mas deve-se completar o tempo de 10 minutos
posteriormente.

c)imediatamente após a etapa de revelação do filme radiográfico deve-se


realizar a fixação deste por 20 segundos.

d)no método tempo/temperatura o tempo de revelação determinará a


temperatura ideal das soluções reveladora e fixadora.

e)o método de revelação por visualização é mais preciso que o por


tempo/temperatura, pois quando se visualiza a super-revelação este é removido
da solução.

Ano: 2016 Banca: IBADE Órgão: IABAS Prova: IBADE - 2016 - IABAS -
Técnico de Saúde Bucal
17-A causa de uma radiografia com imagem clara é:

a)fixação insuficiente.

b)tempo de exposição insuficiente.

c)tempo de revelação exagerado.


d)temperatura alta de revelação.

e)exposição à radiação muito alta.

Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Damianópolis -


GO Prova: IDECAN - 2016 - Prefeitura de Damianópolis - GO - Odontólogo
18-Dentre as técnicas radiográficas, a periapical é a mais utilizada na
maioria dos procedimentos diagnósticos em odontologia. Em relação a esta
técnica, assinale a afirmativa INCORRETA.

a)Para prevenir a ampliação da imagem que o afastamento requerido na técnica


do paralelismo poderia causar, um feixe de raios-x com a menor divergência
possível é utilizado.

b)Na técnica da bissetriz, a bissetriz do ângulo formado entre o longo eixo dos
dentes e o longo eixo do receptor de imagem é calculada mediante uma fórmula
matemática específica.

c)O posicionamento clínico dos posicionadores para a técnica do paralelismo,


quando se utilizam os sensores digitais de estado sólido, pode ser mais difícil por
causa do volume e da rigidez dos sensores.

d)A técnica do paralelismo traz a vantagem de que projeção do processo


zigomático aparece acima do ápice dos molares, além dos tecidos periapicais
serem apresentados precisamente, com encurtamento ou alongamento mínimo.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Lagoa


Santa - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de Lagoa
Santa - MG - Técnico de Saúde Bucal
19-O termo radiografia refere-se a imagens visíveis numa película
radiográfica também conhecida como filme radiográfico.

Com relação às técnicas de tomadas radiográficas, assinale a alternativa correta.

a)Para tomadas radiográficas na mandíbula, o plano sagital mediano deve estar


perpendicular ao plano horizontal.

b)Para tomadas radiográficas na maxila, o plano sagital mediano deve estar


oblíquo ao plano horizontal.

c)As radiografias periapicais são indicadas para o exame das faces


interproximais para diagnóstico de lesões de cárie.
d)As radiografias interproximais são indicadas para o estudo das relações
anatômicas entre a dentição decídua e permanente.

Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Tenente Ananias -


RN Prova: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Tenente Ananias - RN - Auxiliar de
Consultório Dentário
20-“Os filmes radiográficos periapicais possuem uma região chamada de
picote. Para a correta montagem das radiografias em uma cartela, o picote
deverá ficar na parte ____________ dos dentes e com a _____________
voltada para o examinador.” Assinale a alternativa que completa correta e
sequencialmente a afirmativa anterior.

a)apical / concavidade

b)apical / convexidade

c)oclusal / concavidade

d)oclusal / convexidade

Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Tenente Ananias -


RN Prova: IDECAN - 2017 - Prefeitura de Tenente Ananias - RN - Auxiliar de
Consultório Dentário
21-“Após revelar uma radiografia, o auxiliar de consultório dentário deixou
por descuido a radiografia por muito tempo no líquido fixador.” É correto
afirmar que a imagem desta radiografia ficará:

a)Clara.

b)Escura.

c)Marrom.

d)Amarelada.

Ano: 2019 Banca: CONSULPLAN Órgão: MPE-PA Prova: CONSULPLAN - 2019


- MPE-PA - Estagiário - Odontologia
22-“Técnica em que o feixe dos raios X será direcionado perpendicular ao
plano do filme, produzindo imagens radiográficas com o mínimo de distorções
geométricas dos dentes. Por razões anatômicas, o filme fica localizado mais
afastado da face lingual dos dentes.”
Trata-se da técnica:

a)Inteproximal.

b)Técnica de Clarck.

c)Periapical da bissetriz.

d)Periapical do paralelismo.

Ano: 2016 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Uberaba - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2016 - Prefeitura de
Uberaba - MG - Especialista de Saúde II - Dentista
23-Dentre os exames complementares em Odontologia, destacam-se os
exames radiológicos, sendo estes os mais indicados e usados rotineiramente
na prática diária.
Em relação aos exames radiológicos, assinale a alternativa CORRETA.

a)Se comparadas a técnica do paralelismo e a da bissetriz, a primeira apresenta


menor distorção na dimensão vertical.

b)Se comparadas a técnica do paralelismo e a da bissetriz, a segunda apresenta


menor distorção na dimensão vertical.

c)Devido ao seu grande nível de detalhamento e baixa distorção, a radiografia


panorâmica é indicada para avaliar com precisão o osso no sentido mesiodistal, em
especial, na porção anterior dos arcos dentários.

d)O uso de radiografia panorâmica não precisa ser suplementado por técnicas
intraorais, em especial, em casos clínicos em que as distâncias horizontais são
críticas.

Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SES-PE Prova: INSTITUTO


AOCP - 2018 - SES-PE - Técnico em Radiologia
24-Em relação às técnicas de radiografias odontológicas, analise as
assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. Entre as técnicas intrabucais, têm-se as periapicais, interproximais e


oclusais.
II. 22,20 mm x 34,90 mm é um tamanho de filme utilizado em técnica
periapical.

III. A radiografia panorâmica é classificada como uma técnica extrabucal.

a)Apenas I e II.

b)Apenas I e III.

c)I, II e III.

d)Apenas II e III.

e)Apenas III.

Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SES-PE Prova: INSTITUTO


AOCP - 2018 - SES-PE - Técnico em Saúde Bucal
25-Na aplicação da técnica radiográfica intrabucal, a radiografia oclusal
tem indicação para, EXCETO

a)dentes inclusos.

b)diagnóstico de cárie.

c)tumores.

d)pacientes edêntulos.

e)estudo de fendas palatinas.

Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: SES-PE Prova: INSTITUTO


AOCP - 2018 - SES-PE - Técnico em Saúde Bucal
26-Para o processamento manual das radiografias, a fixação, deve durar, no
máximo,

a)10 minutos.

b)20 minutos.

c)5 minutos.

d)60 segundos.

e)2 minutos.
Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: SEE-PE Prova: FGV - 2016 - SEE-PE - Professor
de Saúde Bucal
27-Existem 2 métodos de revelação de radiografias odontológicas passíveis
de serem utilizados no consultório odontológico. Assinale a opção que
apresenta o método mais indicado atualmente.

a)Método inspecional.

b)Método digital.

c)Método temperatura/tempo.

d)Método tempo/fator.

e)Método combinado.

Ano: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Catanduvas -


PR Prova: Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Catanduvas - PR - Auxiliar
de Consultório Dentário
28-Constitui a radiografia odontológica utilizada em documentação
ortodôntica:

a)Radiografia periapical.

b)Telerradiografia lateral.

c)Radiografia interproximal.

d)Nenhuma das alternativas.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião Bucomaxilofacial – SS
29-Na impossibilidade da realização de tomografias computadorizadas, a
radiografia mais adequada para o diagnóstico complementar de fratura de
arco zigomático é a incidência de

a)Hirtz.

b)Water’s.

c)Towne.

d)Gregory.
e)Caldwell.

Ano: 2014 Banca: FUNCERN Órgão: IF-RN Prova: FUNCERN - 2014 - IF-RN -
Odontólogo
30-Na técnica radiográfica da bissetriz, os ângulos verticais nas tomadas da
maxila para um incisivo central e um canino correspondem, respectivamente,
a

a)+20º e +10º.

b)-40º e -30º.

c)-30º e -50.

d)+50º e +40º.

GABARITO

1-B 11-A 21-A

2-A 12-A 22-D

3-A 13-B 23-A

4-C 14-C 24-C

5-B 15-E 25-B

6-D 16-B 26-A

7-B 17-B 27-C

8-D 18-B 28-B

9-D 19-A 29-A

10-B 20-D 30- D


EMERGÊNCIAS
MÉDICAS EM
ODONTOLOGIA

 Escala ALTZ
 Escala de coma Glasgow
 Escala AVDI
 Reanimação cardiopulmonar
 Lipotimia
 Hipoglicemia
 Hipotensão postural
 AVE
 Hiperventilação
 Asma aguda
 Angina
 Infarto
 Alergia
 QUESTÕES
Urgência: É um estado mórbido que se não for tratado de pronto pode levar a
um estado de emergência. Entretanto, existe possibilidade de tempo de espera.

Emergência:É um estado mórbido onde há risco de morte iminente.

Omissão de Socorro: Art. 135 do Código Penal diz: Deixar de prestar


assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente
perigo; ou não pedir, nesses casos, socorro da autoridade pública

Pena: 1 a 6 meses/multa

Parágrafo único: a pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão


corporal de natureza grave, e triplicada se resulta a morte.

Avaliação imediata (Escala Alts) – Estabelece prioridades (ABCDE)

A (Airway/via aérea): Proteção da via aérea contra obstrução e controle da


coluna cervical. As fraturas faciais podem comprometer a ventilação do paciente,
principalmente as fraturas bilaterais de mandíbula e as cominutivas de face.

B (Breathing/respiração): Avaliar a expansibilidade pulmonar, que pode estar


prejudicada por hemotórax, pneumotórax, fraturas múltiplas de costelas.

C (Circulation/Circulação sanguinea): Avaliação e, se possível, controle de perda


sanguinea

D(Disability/Deficit neurológico): Avaliar lesões do tecido nervoso

E (Enviroment/Ambiente e exposição): Avaliar outras lesões que ainda não foram


avaliadas e proteger o paciente contra hipotermia.

Escala de coma de Glasgow (Escala neurológica, tem como objetivo, registrar o


nível de consciência de uma pessoa para avaliação continua do traumatismo
craniano)

-Realiza-se um somatório com os seguintes elementos:

*Abertura ocular (AO)

4- Olhos de abrem espontaneamente


3- Olhos se abrem por comando verbal
2- Olhos se abrem por estimulo doloroso
1-Olhos não se abrem
Interpretação da escala:
*Melhor resposta verbal (MRV) (somatório)

5-Orientado 3 – Coma profundo (85% prob.de


4-Confuso
morte)
3-Palavras inapropriadas
2-Sons ininteligíveis 4 – Coma profundo
1-Ausente 7 – Coma intermediário
11 – Coma superficial
*Melhor resposta motora (MRM) 15 - Normalidade

6- Obedece ordem verbais


5- Localizada estimulo doloroso
4- Retirada inespecífica a dor
3- Padrão flexor a dor
2- Padrão extensor a dor
1-Sem resposta motora

Escala AVDI – Avaliação rápida- Exame de cena

A: Paciente acordado
V: Responde a estímulos verbais
D: Reage a dor
I: Vitima inconsciente

Avaliação detalhada: Testar orientação temporal; Lesões em couro cabeludo;


Observar alterações clinicas; Hemorragia ou drenagem de liquor pelo nariz ou
pelo conduto auditivo; Sinais de guaxinim; Verificar sinais vitais.

Simetria a reação à luz das pupilas:


-Anisocoria- Sinal de lesão cerebral grave (diâmetro desigual das pupilas)
-Midríase Bilateral Fixa (Dilatação das pupilas) – Indica hipóxia cerebral

Tempo de perfusão capilar: Pressiona-se a porção distal do dedo mínimo ou


polegar, avaliando a perfusão periférica dos tecidos; se o tempo de perfusão for
maior que 2 segundos, significa que os tecidos não estão sendo perfundidos
adequadamente.

Sinais de Choque: Palidez cutânea, sudorese, pele fria, pulso rápido e respiração
rápida
*A causa mais comum de obstrução de via aérea em pacientes inconscientes é a
queda da base da língua.

As modalidades mais comuns de parada cardíaca são a Fibrilação Ventricular e a


Taquicardia Ventricular

*REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR:

A: Abertura de vias aéreas

B: Ventilação

C: Compressões torácicas

Ordem para adultos: C-A-B

LIPOTIMIA

O desmaio (síncope vasodepressora) é a emergência médica mais comum na


odontologia, o termo lipotímia é utilizado em situações onde há os sinais
característicos da síncope, porém sem a perda de consciência.

SINAIS DA SÍNCOPE/LIPOTIMIA:

 Sensação de calor;
 Perda da coloração de pele; Pele pálida ou acinzentada;
 Sudorese acentuada (diaforese);
 Tontura; Náusea;
 Pressão sanguínea arterial no limite basal ou abaixo dele;
 Taquicardia;
 Dilatação da pupila;
 Bocejo;
 Hiperpneia;
 Mãos e pés frios;
 Hipotensão;
 Bradicardia;
 Distúrbios visuais;
 Perda de consciência
FATORES CAUSADORES DA SÍNCOPE:

 Medo;
 Ansiedade;
 Estresse emocional;
 Recebimento de más notícias;
 Dor,
 Imagem de sangue, cirurgia ou instrumentos odontológicos (seringa de
anestesia local);
 Fome em função de dieta ou refeição não realizada;
 Exaustão;
 Condição física inadequada;
 Ambiente quente, úmido, lotado

Mais comum no sexo masculino com idade entre 16 e 35 anos

TRATAMENTO PARA A SÍNCOPE: (P > C> A> B), sendo o P o posicionamento, e


os outros (C, A ,B) as condições já abordadas acima.

Para o posicionamento é ideal colocar o paciente em posição supina

Pode-se utilizar sachê de amônia para estimular o retorno a consciência devido ao


forte odor
Posição de Trendelenbourg - Elevar membros inferiores para melhorar retorno
venoso / oxigênio

HIPOGLICEMIA

Complicação aguda mais comumente encontrada na diabetes, TAMBÉM PODE


OCORRER EM NÃO-DIABÉTICOS

*ADULTOS: glicose sanguínea abaixo de 50 mg/Dl

*CRIANÇAS: glicose sanguinea em 40 mg/dL

SINAIS DA HIPOGLICEMIA:

 Fraqueza, tonturas;
 Palidez,
 Pele úmida;
 Frequência respiratória normal ou diminuída;
 Dor de cabeça;
 Alteração do nível de consciência

TRATAMENTO PARA A HIPOGLICEMIA: (P > C > A > B), o Posicionamento, é


determinado de acordo com o conforto do paciente. Carboidrato oral é o
tratamento de escolha

HIPOTENSÃO POSTURAL

Segunda maior causa de perda de consciência no consultório odontológico.

Definida como uma queda de pelo menos 20mmHg na pressão arterial (PA)
sistólica ou uma queda de pelo menos 10mmHg na pressão arterial diastólica
dentro de 3 minutos em posição ortostática quando comparada com a pressão
arterial na posição sentada ou supina.

FATORES PREDISPONENTES:

 Administração e injeção de fármacos;


 Período prolongado de decúbito ou convalescença;
 Reflexos posturais inadequados;
 Gravidez em estágio avançado
 Idade avançada;
 Defeitos venosos nas pernas (p. ex., veias varicosas);
 Recuperação após simpatectomia para hipertensão “essencial”;
 Doença de Addison;
 Exaustão física e fome prolongada

TRATAMENTO: C → A → B + O2

AVE/AVC

* Os sinais e sintomas comumente observados nos AVEs incluem cefaléias,


tonturas e vertigens, sonolência, sudorese e calafrios, náusea e vômito. A
perda de consciência, um sinal particularmente preocupante, e movimentos
convulsivos são menos comuns. A fraqueza ou a paralisia ocorrem nas
extremidades contralaterais ao AVE. Os defeitos de fala (afasia) também
podem ser notados.

TRATAMENTO: Interromper o procedimento + P > C > A > B + SERVIÇO DE


EMERGÊNCIA

HIPERVENTILAÇÃO

Emergência bastante comum nos consultórios odontológicos, quase sempre é


resultado da ansiedade extrema

Causas orgânicas: dor, acidose metabólica, intoxicação por medicamentos,


hipercapnia, cirrose e desordens do sistema nervoso central.

Raramente ocorre perda de consciência decorrente de hiperventilação


SINAIS: Palpitações; Desconforto precordial, desconforto epigástrico e globus
histericus(bola na garganta); Formigamento ou parestesia em mãos, pés e região
perioral; Contrações musculares e cãibras, além de convulsões

TRATAMENTO: Interromper o procedimento + P>C>A>B + O paciente deve ser


instruído a respirar seu próprio ar exalado

* Não administrar oxigênio para o paciente em hiperventilação.

ASMA AGUDA

SINAIS:

 Sensação de congestão torácica;


 Tosse, com ou sem produção de muco;
 Sibilos;
 Dispneia;
 Paciente deseja sentar ou levantar-se;
 Uso de musculatura respiratória acessória;
 Aumento da ansiedade e apreensão;
 Taquipneia (> 20 a > 40 incursões respiratórias por minuto em casos
graves);
 Aumento da pressão arterial;
 Aumento da frequência cardíaca (> 120 batimentos por minuto em
episódios graves);
 Diaforese;
 Agitação;
 Sonolência;
 Confusão mental;
 Cianose;
 Retração supraclavicular e intercostal;
 Batimento da asa do nariz

Pedir para o paciente fazer a autoadministração do broncodilatador em aerosol.


Se não for possível, insuflar 5 aplicações em um saco, adaptando à boca e ao
nariz do paciente.

No tratamento de um episódio asmático mais grave, ou ainda no tratamento de


episódios leves que se mostram refratários aos broncodilatadores aerossóis,
a injeção de adrenalina aquosa pode ser indicada
A dose usual subcutânea ou intramuscular de adrenalina (diluição de 1:1.000) para
um paciente adulto é de 0,3 Ml. A adrenalina 1:1.000 nunca deve ser administrada
através da via intravenosa.

OBSTRUÇÃO DE VIA AREA DURANTE O PROCEDIMENTO: Utilização do


fórceps de Magill (permite a remoção de objetos pequenos e grandes da parte
distal da cavidade oral e da faringe); Manobra de Heimlich;

ANGINA:

A angina caracteriza-se por uma isquemia transitória do músculo cardíaco, em


consequência da constrição das artérias coronarianas, levando a uma, situação de
hipóxia no músculo cardíaco.

A angina instável é o resultado da progressão da aterosclerose.

O mais rapidamente possível (mesmo antes de o O2 estar disponível), o cirurgião-


dentista deve fornecer a nitroglicerina ou isordil para o paciente via
sublingual

Nitroglicerina: relaxamento do músculo liso vascular


Deve-se chamar a emergência: Se a dor no peito não for aliviada por três
comprimidos de nitroglicerina ao longo de um período de 10 minutos; persistência
de dor torácica por 2 minutos ou mais

INFARTO:

SINAIS: Sintomas de pressão, aperto e peso no tórax;

 Dor subesternal epigástrica que pode irradiar para a mandíbula;


 Desconforto moderado a grave;
 Maior duração (> 30 minutos) do que a dor de angina;
 Náuseas e vômitos;
 Diaforese;
 Dispnéia;
 Pulso irregular;
 Fraqueza generalizada.

Três potenciais situações clínicas se seguem:

Paciente portador de angina – sofrendo ataque agudo de angina pectoris: Um


paciente com história de anginageralmente é capaz de dizer se o episódio atual
da dor é uma angina ou não.

Paciente portador de angina – sofrendo um episódio que não seja angina


pectoris: Os sintomas de infarto agudo do miocárdio (IAM) podem ser mais
intensos do que os da angina, e mais comumente persistirem por períodos de
tempo mais prolongados (p. ex., mais longos que 15-20 minutos)

Paciente sem história de dor torácica: SOLICITE o serviço médico de


emergência, imediatamente

TRATAMENTO:

P>C>A>B

OXIGÊNIO; NITROGLICERINA; ASPIRINA.

Todas as formas de nitratos são contraindicadas em pacientes que apresentem


uma pressão arterial sistólica < 90mmHg ou < 30mmHg do seu valor basal, bem
como quando o paciente tiver feito uso de inibidores da fosfodiesterase (Cialis®,
Levitra®, Viagra®
ALERGIA:

Interrupção do procedimento odontológico e ativação da equipe odontológica de


emergência do consultório.+ P > C > A > B + REMOÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
ODONTOLÓGICOS

A adrenalina é a droga de escolha como broncodilatador, porque


efetivamente reverte as ações de uma das principais causas de
broncospasmo – histamina

Monitoramento do paciente

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Dentista
1-O conhecimento das técnicas de primeiros socorros é de vital importância
na prática da Odontologia, podendo ser o diferencial entre vida e morte do
paciente. Baseado nas diretrizes do Suporte Básico de Vida da AHA
(American Heart Association), assinale a alternativa correta.

a)A sequência recomendada para um único socorrista é A-B-C (liberação das vias
aéreas, respiração e circulação/compressões cardíacas).

b)A profundidade das compressões torácicas deve ser de pelo menos 3 cm, mas
não superior a 5 cm.

c)A frequência de compressões deve ser de 50 a 80 por minuto.

d)Um único socorrista deve iniciar a ressuscitação cardiopulmonar, com 15


compressões torácicas seguidas de duas respirações.

e)Uma ressuscitação cardiopulmonar de qualidade deve incluir: compressão


torácica com frequência e profundidade adequadas, permitir o retorno total do
tórax após cada compressão e evitar a ventilação excessiva.

Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão


de Cocais - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de
Barão de Cocais - MG - Dentista - ESF/NASF
2-Durante o atendimento odontológico, podem haver intercorrências. Cabe
ao cirurgião-dentista, portanto, saber diagnosticá-las e saber qual a
propedêutica. Dentre essas intercorrências, estão as agrupadas como perda
da consciência.

Quando há perda repentina e momentânea da consciência, decorrente da súbita


redução do fluxo sanguíneo encefálico, que pode ser precipitada por causas
neurológicas ou metabólicas, ocorre

a)lipotímia.

b)acidente vascular encefálico.

c)síncope.

d)mal súbito.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 40H
3-Paciente de 49 anos de idade, sexo feminino, ensino fundamental
incompleto, chega para atendimento de urgência com queixa de dor no
elemento 46. Questionada sobre doenças sistêmicas, nega, mas afirma que
toma medicação de uso contínuo e mostra a última receita médica. A
prescrição é de losartana e metformina. De acordo com o relato das
medicações utilizadas, essa paciente apresenta como condições crônicas

a)problemas cardíacos e colesterol alto.

b)depressão e osteopenia.

c)hipertensão e diabetes.

d)ansiedade e diabetes.

Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de


Itatiaiuçu - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - Prefeitura de
Itatiaiuçu - MG - Cirurgião Dentista do ESF
4-Em nenhuma área de atuação da odontologia, o profissional está livre de
passar por ocasiões de emergências médicas. Assinale a alternativa que
apresenta a emergência médica com maior relato de ocorrência.

a)Anafilaxia.
b)Parada cardíaca.

c)Lipotimia.

d)Acidente vascular encefálico.

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: SEE-PE Prova: FGV - 2016 - SEE-PE - Professor
de Saúde Bucal
5-Os primeiros socorros constituem o primeiro atendimento prestado à uma
ou mais vítimas, ainda no local do acidente. No consultório dentário, podem
ocorrer situações em que o paciente passe a ser uma vítima com risco de
morte. Sendo assim, no consultório dentário deve haver suprimentos para
uso em caso de emergências médicas.

As opções a seguir apresentam equipamentos considerados como suprimentos


para emergências médicas, à exceção de uma. Assinale-a.

a)Equipamento para administrar oxigênio.

b)Termômetro.

c)Garrote de látex

d)Esfignomanômetro e estetoscópio.

e)Monitor de pulso e pressão arterial.

Ano: 2019 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2019 - IF-PE -
Odontólogo
6-Um paciente de 54 anos de idade, do sexo masculino, com histórico de
hipertensão prévia controlada por ß-bloqueador, estava sendo submetido a
um procedimento de exodontia a retalho do elemento 15. A solução
anestésica utilizada pelo cirurgião-dentista foi a prilocaína associada à
epinefrina, na concentração de 1:100.000. Durante o procedimento, o
paciente relatou que se sentia mal. O profissional interrompeu o
procedimento, procurou acalmar o paciente e o colocou deitado. A aferição,
por três vezes consecutivas, da pressão arterial resultou em pressão
diastólica superior a 120 mmHg. Para que pudéssemos caracterizar o quadro
clínico como urgência hipertensiva, o paciente precisaria apresentar:

a)cefaleia, tontura e alterações visuais.

b)hálito cetônico e alterações visuais.


c)náusea, tontura e sudorese.

d)palpitações e perda gradual de consciência.

e)sensação de desmaio, palidez e taquicardia.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião Bucomaxilofacial – SS
7-Um dos quadros de emergência médica durante atendimentos cirúrgicos
ambulatoriais é a hiperventilação, que se caracteriza

a)pelo aumento do teor de CO2 no sangue arterial.

b)pela diminuição do teor de CO2 no sangue arterial.

c)pela diminuição de glicose no sangue.

d)pela diminuição do teor de O2 no sangue arterial.

e)pelo aumento do teor de O2 no sangue arterial.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião-Dentista (20 horas) – SS
8-As emergências médicas no consultório, apesar de raras, podem produzir
traumas e sequelas irreversíveis aos envolvidos.

Assinale a alternativa que descreve corretamente situações de


urgências/emergências cardiovasculares não relacionadas ao estresse.

a)Infarto agudo do miocárdio e parada cardiorrespiratória repentina.

b)Overdose e angina pectoris.

c)Síncope vasovagal e insuficiência cardíaca aguda.

d)Broncoespasmo e choque anafilático.

e)Isquemia cerebral e insuficiência adrenal aguda.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Macapá - AP Prova: FCC - 2018 -
Prefeitura de Macapá - AP - Técnico em Saúde Bucal
9-Paciente com 52 anos de idade, sexo masculino, relatou mal-estar durante
o atendimento odontológico. O CD interrompeu o procedimento e solicitou ao
TSB a aferição do pulso do paciente. O TSB deve
a)colocar o polegar sobre a trajetória da artéria poplítea.

b)exercer pressão máxima com as digitais dos dedos na artéria femoral.

c)efetuar a contagem de batimentos, durante 5 minutos, na artéria carótida.

d)colocar os dedos indicador e médio sobre a trajetória da artéria radial.

e)exercer pressão máxima com as digitais dos dedos na têmpora.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT -
15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Odontologia
10-Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo.

Durante a anamnese, paciente com 42 anos de idade, sexo feminino, relata


sentir “ansiedade e nervosismo” diante de procedimentos médicos e
odontológicos. A realização da raspagem supragengival, um procedimento de
menor complexidade clínica, transcorria satisfatoriamente, quando a paciente
passou a relatar vertigem e dificuldades visuais. O profissional interrompeu
prontamente o atendimento e observou alterações na respiração da paciente, que
relatou dor abdominal, sensação de “boca seca” e sensação de “apertamento” no
peito.
Este quadro clínico é compatível com o diagnóstico de

a)crise hipertensiva arterial.

b)acidente vascular cerebral.

c)síndrome de hiperventilação.

d)crise aguda de asma.

e)infarto agudo do miocárdio.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Técnico em Saúde Bucal
11-Tendo em vista que as manobras iniciais para vítimas de parada
cardiorrespiratória, inseridas nos procedimentos de suporte básico de vida,
devem mobilizar toda a equipe de odontologia e são consideradas essenciais
no pronto atendimento satisfatório, julgue o item a seguir, relativo aos
referidos proced58imentos.
No controle da capacidade de distribuição sanguínea por todo organismo, a
efetiva compensação da função cardíaca pode ser obtida mediante o apoio sobre
a região do tórax após cada compressão.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Provas: CESPE - 2018 -
STJ - Analista Judiciário - Odontologia - Ramo: Periodontia
12-A respeito da correta abordagem das emergências médicas pelo
cirurgião-dentista, julgue o item que se segue.

No caso de aspiração de objeto estranho por paciente que esteja consciente,


este deve ser orientado a assumir a posição de decúbito lateral esquerdo e,
nessa posição, a provocar o reflexo de tosse.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Provas: CESPE - 2018 -
STJ - Analista Judiciário - Odontologia - Ramo: Periodontia
13-A respeito da correta abordagem das emergências médicas pelo
cirurgião-dentista, julgue o item que se segue.

No protocolo para suporte às vítimas de parada cardiorrespiratória, as


compressões cardíacas devem ser iniciadas antes da ventilação.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Provas: CESPE - 2018 -
STJ - Analista Judiciário - Odontologia - Ramo: Periodontia
14-A respeito da correta abordagem das emergências médicas pelo
cirurgião-dentista, julgue o item que se segue

Ao se constatar o quadro de inconsciência, a vítima deve ser colocada na posição


de Trendelemburg (cabeça para baixo), para proporcionar a liberação das
vísceras abdominais e melhorar a respiração. Nesse caso, a posição supina
(horizontal) deverá ser evitada.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Provas: CESPE - 2018 -
STJ - Analista Judiciário - Odontologia - Ramo: Periodontia
15- A respeito da correta abordagem das emergências médicas pelo
cirurgião-dentista, julgue o item que se segue.
Em relação aos fatores predisponentes da perda de consciência, a síncope
vasodepressora por aumento do estresse é a mais comum.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Provas: CESPE - 2018 -
STJ - Analista Judiciário - Odontologia - Ramo: Periodontia
16-A respeito da correta abordagem das emergências médicas pelo
cirurgião-dentista, julgue o item que se segue.

Pode-se diferenciar a hipotensão postural da síncope vasopressora pelo aumento


da frequência cardíaca que ocorre na hipotensão ortostática.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO


AOCP - 2016 - EBSERH - Técnico em Saúde Bucal (CH-UFPA)
17-Paciente diabético esperando para ser atendido na unidade de saúde
entra em crise hipoglicêmica e permanece consciente. Qual é a conduta
adequada?

a)Administrar sal em baixo da língua.

b)Oferecer água com açúcar ou doces.

c)Afrouxar as roupas ao redor do pescoço.

d)Colocar o paciente em posição Trendelemburg.


e)Administrar oxigênio.

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: AL-SP Prova: FCC - 2012 - AL-SP - Analista
Legislativo - Cirurgião Dentista
18- Crianças com história prévia de asma ou bronquite frequente podem
apresentar crise de broncoespasmo no consultório odontológico por dois
motivos: pelo estresse psicológico (medo) ou por reação alérgica a odores ou
corantes de substâncias utilizadas durante o tratamento dentário. A crise
de asma é grave podendo levar à morte por asfixia.
Os procedimentos a serem adotados diante da crise asmática são: parar o
tratamento que esteja fazendo, deixar a cadeira semiereta,

a) aplicar oxigênio em cateter nasal e administrar (IM) bromopride na dose de


0,05 mL/dose, caso haja desmaio.

b)manter vias aéreas desobstruídas e administrar (IV) sulfato de atropina na


dose de 0,01 a 0,03 mg/kg.

c)aplicar oxigênio em cateter nasal e administrar broncodilatador da própria


criança, caso tenha, ou administrar (VO) glicocorticoide 1mg/kg/dose 1 vez ao
dia.

d)utilizar broncodilatador dosimetrado e administrar (IV) naloxene na dose de


0,01 mg/kg.

e)aplicar oxigênio em máscara nasal e proceder Manobra de Heimlich.

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: AL-SP Prova: FCC - 2012 - AL-SP - Analista
Legislativo - Cirurgião Dentista
19- Crianças com história prévia de asma ou bronquite frequente podem
apresentar crise de broncoespasmo no consultório odontológico por dois
motivos: pelo estresse psicológico (medo) ou por reação alérgica a odores ou
corantes de substâncias utilizadas durante o tratamento dentário. A crise
de asma é grave podendo levar à morte por asfixia.
Os sinais e sintomas de uma crise de asma são:

a)formigamento ao redor da boca e face com sensação de calor e dificuldade


respiratória.

b)palidez cutânea com sudorese fria e angioedema com edema faríngeo.

c)taquispneia (respiração rápida e ruidosa) e taquicardia/taquisfigmia


(frequência de pulso rápido).
d)cianose de extremidades e/ou labial e vômitos.

e)sibilos e convulsão.

Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: UFBA Prova: IADES - 2014 - UFBA -
Cirurgião Dentista
20-A aspiração de corpo estranho para as vias pulmonares, a exemplo de
dente após extração, caracteriza-se como uma das complicações que o
cirurgião-dentista pode enfrentar. Acerca dessas informações, assinale a
alternativa que apresenta a manobra que consiste em expelir o ar depositado
no diafragma com tração violenta da região compreendida na altura do
xifoide abaixo da caixa torácica, por até 10 vezes ou mais, com intenção de
expelir o corpo estranho.

a)Manobra de Trendelenburg.

b)Manobra de Heimlich.

c)Manobra de Metzembaum.

d)Manobra de Wassmund.

e)Manobra de Gorlin.
GABARITO

1-E 11-ERRADO

2-C 12-CERTO

3-C 13-CERTO

4-C 14-ERRADO

5-B 15-CERTO

6-A 16-ERRADO

7-B 17-B

8-A 18-C

9-D 19-C

10-C 20- B
DTM E DOR
OROFACIAL

 ATM
 Etiologia, Diagnóstico
 Deslocamento de disco com redução
 Deslocamento de disco sem redução
 Open-lock
 Aderência de disco
 Subluxação
 Luxação
 Anquilose
 Capsulite
 Retrodiscite
 Dores faciais de origem não odontogênica
 Neuralgias
 QUESTÕES
DTM E DOR OROFACIAL: Conjunto de manifestações clinicas de má função
mandibular, associadas ou não a dor, que são geradas por agentes agressores à
integridade morfológica ou funcional do sistema temporomandibular

ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR (ATM)

 Articulação entre a parte escamosa do temporal e processo condilar da


mandíbula
 Sinovial, diartroidal
 Possibilita os movimentos da mandíbula como mastigação, fonação
 Possui superfície articular avascular composta de tecido conectivo fibroso,
ao invés de cartilagem hialina.

Seus componentes são:

 Cavidade articular;  Ligamentos;


 Tubérculo articular;  Cápsula articular;
 Disco articular;  Zona bilaminar;
 Processo condilar;  Compartimentos
Ligamentos:

 Lateral: Impede seu deslocamento lateral e posterior do processo condilar


 Colateral medial: Conecta a face medial do disco articular ao polo medial
do processo condilar
 Colateral lateral: Conecta a face lateral do disco articular ao polo medial
do processo condilar
 Esfenomandibular: Limita a protrusão da mandíbula. Estende-se do
processo estiloide a margem posterior do ângulo e ramo da mandíbula
 Estilomandibular: Atua como eixo latero-medial da mandíbula. Estende-se
da espinha do osso esfenoide até a língula da mandíbula.
Cápsula articular: Circunda a superfície articular. Em sua face interna está a
membrana sinovial, que nutre e lubrifica a articulação

*A zona bilaminar (localizada posteriormente) é composta por:

 Lâmina superior: Ancora a face superior da porção posterior do disco


articular a capsula articular, e ao osso temporal no tubérculo articular
posterior e parte timpânica
 Coxim retrodiscal: Plexo venoso preenchido por sangue durante o curso
anterior do côndilo
 Lamina inferior: Ancora a face inferior da porção posterior do disco
articular ao processo condilar da mandíbula

Os compartimentos são:

Superior: Entre a cavidade articular e o disco articular. Nele é realizada a


translação da ATM
Inferior: Entre o disco articular e o processo condilar da mandíbula. Nele é
realizada a rotação da ATM.
Suprimento arterial: Artérias temporal, superficial, auricular profunda e
timpânica anterior
Drenagem venosa: Veias temporais superficiais
Inervação sensitiva: Nervos Auriculotemporal, Massetérico e temporal profundo
posterior
Movimentos:

Oclusão: Elevação e fechamento da mandíbula


Protrusão: Sentido anterior
Retrusão: Sentido posterior
Rotação: O côndilo gira dentro da cavidade articular
Translação: O côndilo desliza da cavidade articular até o tubérculo articular e
retorna
 Movimento de dobradiça - articulação ginglimoidal
 Movimentos de deslize - articulação artroidal
 Zona articular (mais externa, TCFD)
 Zona proliferativa (céls. Mesenquimais indiferenciadas, proliferação ;
Cartilagem);
 Zona fibrocartilaginosa ( oferece resistência contra forças
compressivas);
 Zona calcificada (condrócitos e condroblastos – remodelação)

DTM

ETIOLOGIA: Fatores oclusais; Traumas; Fatores sistêmicos (estresse


emocional; Fatores de estímulo de dor intensa; Hiperatividade muscular;
Parafunções; Instabilidade ortopédica

DIAGNÓSTICO: Exame clinico + Exames complementares (Radiografia


panorâmica; Radiografia transcraniana; Tomografia computadorizada; IRM)

SINAIS E SINTOMAS: Dor à palpação (músculos e ATMs); Limitação de


abertura bucal/ desvios; Hipermobilidade das ATMs; Sons de estalidos ou
crepitação; Desgaste dental/ mobilidade dentária; Dor de ouvido/ cabeça;
Zumbido (som de campainha); Vertigem (tontura)

ATM SAUDÁVEL/NORMAL: Superfícies do côndilo, disco e fossa mandibular


são suaves e permitem um fácil movimento, sem atrito.

Morfologia; Pressão interarticular; Ligamentos e M. pterigoideo lateral superior


mantem o disco auto posicionado no côndilo.

Quando a boca se abre, o côndilo se move para a frente (m.p.l), a lâmina RD


superior se torna mais rígida, rotacionando o disco posteriormente durante a
translação condilar

*No fechamento ocorre a contração do mm’s elevadores

DESLOCAMENTO DE DISCO COM REDUÇÃO: Alongamento dos ligamentos


discais; Lâmina retrodiscal inferior; Afinamento da borda posterior do disco;
Côndilo em contato com a B.P. do disco na eminência (repouso); O disco é
posicionado anteriormente pela ação do m. pterigoideo lateral superior

*Limitação de abertura - Desvio - Estalido (captura- redução)


* Placas de reposicionamento anterior (8 a 10 semanas – noite); AINES e
analgésico ; Termoterapia

DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO: Alongamento dos ligamentos


discais ; Lâmina retrodiscal inferior; Afinamento da borda posterior do disco;
Côndilo em contato com a B.P. do disco na eminência (repouso). O disco é
posicionado anteriormente pela ação do m.p.l. superior . Perda da elasticidade da
lâmina retrodiscal superior (dificulta a recaptura).

*Abertura de 25 a 30 mm; Deflexão em abertura (lado afetado);Normalmente


dor;Não apresenta estalido

Para resolução da questão: O polegar é colocado sobre o segundo molar do


paciente  Demais dedos são colocados na base da mandíbula numa posição mais
anterior

 Polegar – força para baixo

 Outros dedos – força para cima

 Outra mão apoia a cabeça do paciente do lado afetado.

* AINES e analgésico + Placa

OPEN-LOCK: Incapacidade de fechamento bucal; Geralmente assintomático;


Posicionamento posterior do disco ; Côndilo abaixo da E.A.

Etiologia : Sobrecarga e fricção aumentada entre o disco e fossa

Diagnostico diferencial: Luxação redicivante

ADERÊNCIA DE DISCO: Lubrificação insuficiente; Aderências entre as


superfícies (fossa, eminência, côndilo); Sensação de aspereza e crepitação;
Endurecimento articular

Aderência: colagem temporária

Adesão: colagem permanente (anquilose)

SUBLUXAÇÃO: Hipermobilidade; A rotação posterior máxima do disco ocorre


antes da translação máxima do côndilo; salto súbito para a posição de abertura
máxima ; sem estalido; ruído surdo no complexo côndilo-disco ; depressão pré-
auricular notável
LUXAÇÃO: Hiperextensão do mov. Condilar; Translado condilar a frente da
eminência ; Unilateral ou bilateral; Redução (manobra de Nelaton)

ANQUILOSE: Processo de fusão das superfícies articulares; Amplitude muito


pequena de movimento; Uni ou bilateral

Etiologia: adesão fibrosa, traumas, cirurgias da ATM e infecção prévia

SINOVITE/CAPSULITE: Inflamação dos tecidos sinoviais / ligamento capsular;


impossível de diferenciar clinicamente; Dor à palpação lateral da ATM (até
mesmo no repouso);

Etiologia: Trauma com boca aberta, Alongamento do ligamento capsular


(capsulite); Inflamação de tecidos adjacentes

RETRODISCITE: Inflamação dos tecidos retrodiscais; Dor constante / surda -


aumentada pelo apertamento dos dentes; Pode ocorrer inchaço pelo exsudato
inflamatório; Côndilo para frente e para baixo; Desoclusão posterior

Etiologia: trauma de boca aberta (mento) – força o côndilo posteriormente


contra os tecidos retrodiscais

ARTRITE/DOENÇA ARTICULAR DEGENERATIVA: Alterações ósseas


destrutivas; Sobrecarga articular contínua; Osteoartrite (mais comum); Osso
subarticular começa a se reabsorver; Perfurações de disco; Articulação do
côndilo diretamente na fossa;

* Redução da carga – a condição artrítica torna-se adaptativa (osteoartrose)


ARTROCENTESE: Procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado na
ATM quando esta não responde aos tratamentos conservadores. Permite a
irrigação da ATM e o exame da articulação quanto à amplitude do movimento sob
anestesia.

DORES FACIAIS DE NATUREZA NÃO ODONTOGÊNICA:

DOR MIOFASCIAL: A dor miofascial, também chamada de síndrome miofascial,


é um uma dor muscular que se manifesta quando um ponto específico do corpo é
pressionado, sendo esse ponto conhecido como ponto de gatilho, que corresponde
a um pequeno nódulo nos músculos que, quando palpado pode-se sentir um ressalto
e resulta na dor local que irradia para outras partes do corpo.

MIOSITE: Inflamação do tecido muscular, com dor constante, mesmo quando os


músculos envolvidos não estão sendo usados.

CEFALÉIA EM SALVAS/ NEURALGIA ESFENOPALATINA/NEURALGIA DE


SLUDER: Condição dolorosa de causa desconhecida. Dor localizada
unilateralmente na maxila, seio e área retro-orbital. Mais comum em homens
entre 30 e 50 anos, e frequentemente ocorre após o paciente entrar no sono
REM. Dor aguda e intensa, dura entre 35 3 40 minutos

SINUSITE MAXILAR AGUDA: Dor perfurante, com acesso intenso de pressão,


pulsátil, referida para cima na região infraorbital, e para baixo sobre todos os
dentes posterosuperiores. Dor percebida em todos os dentes do quadrante

OTITE MEDIA AGUDA: Infecção no ouvido médio, produz dor intensa e


latejante que exacerba quando o paciente abaixa a cabeça

SÍNDROME DO DENTE FANTASMA/DOR DENTO ALVEOLAR


PERSISTENTE: Dor persiste nos dentes e estruturas após extirpação da polpa,
apicectomia ou extração

SÍNDROME DE MUNCHAUSEN: Descrição elaborada ou criação de dor que não


é real

NEURALGIAS

NEURALGIA PÓS HERPÉTICA: Corresponde a uma cefaleia e/ ou dor


persistente ou recorrente que acomete a face, na distribuição de um ou mais
ramos do nervo trigêmeo e que tem, pelo menos, 3 meses de duração, após a
ocorrência de um herpes zoster. A dor surge após o HZ agudo; A dor localiza-se
na mesma distribuição do ramo ou ramos do nervo trigêmeo envolvidos pela
infecção virica. Tratamento pode ser realizado com inibidores seletivos da
recaptação da serotonina e noradrenalina (como a venlafaxina e a duloxetina)

NEUTOPATIA TRIGEMINAL PÓS TRAUMÁTICA DOLOROSA: Tem como


característica principal ocorrer após um traumatismo que pode ser mecânico,
químico, térmico ou causado por radiação, e que leva a lesão do nervo trigêmeo,
do gângliotrigeminal ou, menos frequentemente, do complexo de núcleos do
trigêmeo, no tronco cerebral. A dor pode apresentar-se de forma continua, de
forma episódica ou mista e como uma sensação de calor ou disestesia, assumindo,
por vezes, características de choque elétrico de elevada intensidade. Os
fármacos de primeira linha no tratamento da NTPTD são alguns antidepressivos
tricíclicos (particularmente a amitriptilina, embora se possa também usar a
nortriptilina) e alguns anticonvulsivantes (gabapentina e pregabalina)

NEURALGIA DO TRIGÊMEO: Caraterizada por dor recorrente, unilateral tipo


choque elétrico, de início e fim abruptos, limitada ao território de distribuição
de um ou mais ramos do nervo trigêmeo e despertada por estímulos inócuos.
Atinge mais o gênero feminino. Existem diversas causas para o aparecimento da
NT desde a compressão da raiz nervosa do trigêmeo, á desordens primarias de
desmielinizarão, ou mais raramente invasão e compressão do trigêmeo por
patologia oncológica. Uma percentagem mínima de nevralgias do trigêmeo pode
igualmente dever-se a etiologia idiopática. Mais frequente no v2 e v3. O
tratamento da NT depende da observação ou ausência de verificação de uma
causa identificável. No entanto, ele é essencialmente medico, e visa
principalmente atuar no alivio dos sintomas

NAURALGIA DO GLOSSOFARÍNGEO: Doença muito rara. Sindrome dolorosa


unilateral que é caracterizada por breves episódios de dor tipo choque elétrico,
de início e fim abruptos. A dor e localizada no ouvido, na base da língua, na fossa
amigdalina, ou sob o angulo da mandíbula, ou seja, junto ao percurso dos ramos
auricular e faríngeo, ramos dos IX e X pares cranianos.

SÍNDROME DO ARDOR BUCAL: Sintomatologia é caracterizada normalmente


por sensação de ardor, no entanto descrições como sensação picante,
desconforto, dor ou dormência tambémsão referidas. Tem usualmente uma
distribuição bilateral e simétrica, afetando mais frequentemente a zona anterior
da língua, seguida do palato duro e lábio inferior; no entanto este padrão não se
verifica em todos os casos, podendo afetar qualquer zona oral ou peri-oral. Ao
serem eliminadas as condições locais e sistêmicas, o tratamento básico e
primariamente farmacológico e entra na categoria do tratamento da dor
neuropática continua, assim podemos usar:
1 – Ansiolíticos,
2 – Antidepressivos,
3 – Anticonvulsivantes,
4 – Capsaicina tópica,
5 – Clonazepam topico.
VAMOS PRATICAR?

Ano: 2019 Banca: MDS Órgão: Prefeitura de Bom Repouso - MG Prova: MDS -
2019 - Prefeitura de Bom Repouso - MG - Cirurgião-Dentista
1-Os fatores de risco das disfunções “temporomandibulares” são:

a)Estresse oxidativo e fatores fisiopatológicos

b)Etilismo e tabagismo

c)Obesidade e deficiência imunológica

d)exposição à radiação solar e fatores culturais

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Valinhos - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Cirurgião-Dentista (20 horas) – SS
2-A disfunção temporomandibular (DTM) é um conjunto de alterações que
ocorrem na articulação temporomandibular (ATM) e geram grande
desconforto seja por dor, limitação da abertura de boca ou perda da função
mastigatória. O procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado na
ATM, considerado de primeira escolha aos pacientes que não responderam
adequadamente ao tratamento conservador, é denominado

a)artroscopia.

b)artrodese.

c)artroplastia.

d)artropexia.

e)artrocentese.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Itapevi - SP Prova: VUNESP -


2019 - Prefeitura de Itapevi - SP - Cirurgião-Dentista Bucomaxilofacial
3-Assinale a alternativa que apresenta informação correta em relação ao
procedimento cirúrgico de artrocentese da ATM.

a)Não permite a colocação de medicamentos antinflamatórios dentro do espaço


articular superior.

b)Engloba debridamento, reposicionamento do disco, discectomia, artroplastia e


substituição da articulação.
c)Permite o exame da articulação quanto à amplitude do movimento sob
anestesia.

d)Não permite a lise e a irrigação da ATM.

e)Exige a colocação de um pequeno telescópio cirúrgico no espaço articular


superior.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT -
15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Odontologia
4-Paciente com 31 anos de idade, sexo feminino, apresenta queixa principal
de sensação dolorosa moderada, estável e intermitente na região da
articulação temporomandibular (ATM). A dor é induzida ao fechar a boca e
é acompanhada de “estalidos” ao ocluir os dentes firmemente. O exame
clínico não detecta qualquer causa dental ou bucal para a dor. A
identificação da ATM como origem da dor é confirmada se a queixa de dor
cessar após o procedimento anestésico para bloqueio do nervo

a)auriculotemporal.

b)alveolar inferior.

c)infraorbital.

d)frênico.

e)vago.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Técnico em Saúde Bucal
5-Julgue o seguinte item, relativo a noção de anatomia e fisiologia
pertinentes à clínica odontológica.

O disco articular constituído de tecido conjuntivo localiza-se na cápsula da


articulação temporomandibular, que é a principal ligação entre o crânio e a
mandíbula.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: ALESE Prova: FCC - 2018 - ALESE - Analista
Legislativo - Odontologia
6-Atenção: Para responder a questão abaixo, considere as informações a
seguir:

Paciente com 32 anos de idade, sexo feminino, refere sentir dor de cabeça na
região temporal ao final da tarde, em especial em dias mais tensos e, ao pentear
o cabelo, sente como se “até os cabelos doessem”. Mais recentemente, a dor tem
se estendido para os músculos “que ajudam a mastigar”, motivo pelo qual a
paciente procurou uma abordagem odontológica para o problema. O exame clínico
intrabucal mostrou condições satisfatórias nos dentes e tecidos gengivais.

O tratamento da paciente inclui

a)a redução da dor com injeção de anestésico local no músculo masseter e


alongamento passivo deste músculo.

b)a manipulação do ponto gatilho, efetuando pressão sobre o ponto por 60


segundos, porém evitando provocar dor, o que pode restabelecer um ciclo de dor
muscular.

c)a recomendação à paciente para efetuar a abertura da mandíbula dentro de seu


limite de dor, sem forçar os movimentos mandibulares.

d)a confecção de placa oclusal para uso noturno durante um período inicial de 5
meses e retorno para reavaliação.

e)o encaminhamento da paciente a uma equipe multiprofissional com a


participação de um fisiatra e um fisioterapeuta.

Ano: 2017 Banca: CS-UFG Órgão: UFG Prova: CS-UFG - 2017 - UFG -
Odontólogo
7-Um paciente apresenta ATM com dor ao repouso e ao movimento
mandibular. Rigidez pela manhã, abertura bucal difícil e sensibilidade à
palpação dos músculos mastigatórios. Relata uma mordida aberta anterior
progressiva nos últimos meses e movimentos mandibulares irregulares. Ao
exame radiográfico da ATM, observa-se uma perda quase completa do
côndilo. Estes sinais e sintomas são indicativos:

a)da artrite reumatoide.

b)do deslocamento anterior agudo do disco.

c)do trauma oclusal.


d)do bruxismo noturno.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 5ª Região (BA) Prova: FCC - 2013 - TRT -
5ª Região (BA) - Analista Judiciário - Odontologia
8-Na biomecânica da articulação temporomandibular durante a abertura da
boca,

a)o côndilo se move para o lado de fora da fossa e o disco gira anteriormente no
côndilo, ao redor da inserção do ligamento capsular.

b)o côndilo se move para o lado de fora da fossa, o disco gira posteriormente no
côndilo, ao redor da inserção dos ligamentos colaterais discais.

c)o côndilo se move para o lado de dentro da fossa e o disco gira posteriormente
no côndilo, ao redor da inserção do ligamento capsular.

d)o côndilo se move para o lado de dentro da fossa e o disco gira anteriormente
no côndilo, ao redor da inserção dos ligamentos colaterais discais.

e)o côndilo se move para o lado de dentro da fossa e o disco gira anteriormente
no côndilo, ao redor da inserção do ligamento capsular.

Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EBSERH Prova: IBFC - 2017 - EBSERH -
Técnico em Saúde Bucal (HUGG-UNIRIO)
9-A articulação temporomandibular (ATM) permite a conexão da mandíbula
com a base do crânio. As superfícies ósseas da ATM estão indicadas na
alternativa:

a)Côndilo do temporal e fossa mandibular

b)Cabeça da mandíbula, fossa mandibular e eminência articular

c)Côndilo do temporal, fossa mandibular e eminência articular

d)Cabeça da mandíbula e fossa mandibular

e)Fossa timpanoescamosa e eminência articular

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC - 2016 -
TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Odontologia
10- Para responder à questão, considere o enunciado abaixo.
Paciente com 37 anos de idade, sexo feminino, apresenta queixa de dores de
cabeça ao final da tarde, após um dia muito tenso, e também dor na região do
escalpo, ao pentear o cabelo. Na anamnese, a paciente relata passar por estresse
emocional devido ao desemprego. Ao exame clínico, foi observada a presença de
ponto-gatilho ativo miofascial no músculo trapézio, gerando dor referida na
região temporal.
Para o tratamento da dor miofascial da paciente, recomenda-se

a)a orientação à paciente para evitar exercícios físicos na fase latente do ponto-
gatilho.

b)a injeção de anestésico local de longa duração, como a bipuvacaína, no ponto-


gatilho.

c)a prescrição de relaxantes musculares para eliminação dos pontos-gatilho.

d)o alongamento sem dor do músculo que contém o ponto-gatilho.

e)a massagem sobre o ponto-gatilho, de forma a produzir dor suportável pela


paciente, até que se quebre o ciclo de dor muscular.

Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª REGIÃO (SE) Prova: FCC - 2016 -
TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista Judiciário - Odontologia
Texto associado
11- Para responder à questão, considere o enunciado abaixo.
Paciente com 37 anos de idade, sexo feminino, apresenta queixa de dores de
cabeça ao final da tarde, após um dia muito tenso, e também dor na região do
escalpo, ao pentear o cabelo. Na anamnese, a paciente relata passar por estresse
emocional devido ao desemprego. Ao exame clínico, foi observada a presença de
ponto-gatilho ativo miofascial no músculo trapézio, gerando dor referida na
região temporal.
Com relação ao ponto-gatilho, considere as afirmativas abaixo.

I-O tratamento dos pontos-gatilho nos músculos do ombro não resolve a


disfunção muscular mastigatória.
II-Os pontos-gatilho são ativados por alguns fatores, como distensão muscular
ou tensão emocional.
III. O tratamento dos músculos mastigatórios alivia a dor resultante dos
pontos-gatilho cervicais. IV. Os pontos-gatilho não podem ser eliminados sem
tratamento, mas podem permanecer latentes, criando alívio temporário da dor.
Está correto o que se afirma APENAS em

a)II e IV.

b)II e III.
c)I e III.

d)I e IV.

e)III e IV.

Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: HCFMUSP Prova: VUNESP - 2015 -


HCFMUSP - Odontologia Hospitalar
12-São sinais e sintomas específicos de doenças na ATM:

a)ruídos articulares, alterações oclusais, edema pré-auricular.

b)dor articular, ruídos articulares, alterações radiográficas nos tecidos moles ou


duros.

c)limitação da amplitude do movimento articular ou mandibular, alterações


otológicas, dor articular.

d)travamento da mandíbula com a boca fechada, alterações oclusais, alterações


otológicas.

e)alterações radiográficas nos tecidos moles ou duros, edema pré-auricular,


irregularidades nos movimentos articulares ou mandibulares.

Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: HCFMUSP Prova: VUNESP - 2015 -


HCFMUSP - Odontologia Hospitalar
13-Os ligamentos acessórios da ATM são

a)estilomandibular e esfenomandibular.

b)estilomandibular e temporomandibular.

c)estilomandibular e pterigomandibular

d)temporomandibular e pterigomandibular

e)temporomandibular, pterigomandibular e esfenomandibular.

Ano: 2015 Banca: CETRO Órgão: AMAZUL Prova: CETRO - 2015 - AMAZUL -
Cirurgião Dentista
14-A reabsorção mandibular está relacionada ao aumento de carga sobre a
articulação temporomandibular. Isso ocorre normalmente após tratamento
ortodôntico. Assim, pode-se afirmar que a reabsorção da mandíbula ocorre
na região

a)do côndilo.

b)do ângulo da mandíbula.

c)da borda posterior do ramo ascendente.

d)da borda anterior do ramo ascendente.

e)do mento.

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-RO Prova: FGV - 2015 - TJ-RO - Odontólogo
15- O movimento mandibular ocorre como uma série complexa de atividades
tridimensionais de rotação e translação interrelacionadas determinado pela
atividade da articulação temporomandibular (ATM). Sobre os movimentos
mandibulares, é correto afirmar que:

a)três tipos de movimentos ocorrem na ATM: rotação, translação e protrusão da


mandíbula;

b)o movimento de rotação puro ocorre quando a boca abre e fecha em torno de
um ponto dentro dos côndilos, ou seja, os dentes podem ser separados e ocluídos
sem mudança de posição dos côndilos;

c)o movimento de translação ocorre quando a mandíbula se move para trás, como
na retrusão. Os dentes, côndilos e ramos se movem todos na mesma direção e na
mesma extensão;

d)o movimento mandibular não é limitado pelos ligamentos e pelas superfícies


articulares das ATMs, nem pela morfologia e alinhamento dos dentes;

e)durante a maioria dos movimentos normais da mandíbula, tanto a rotação como


a translação ocorrem de forma independente.

Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TJ-RO Prova: FGV - 2015 - TJ-RO - Odontólogo
16-Desordens da musculatura mastigatória geralmente são vistas como uma
diminuição da amplitude dos movimentos mandibulares (abertura de boca).
Paciente que chega ao consultório apresentando queixa de dor espontânea no
elemento 36, que apresenta uma lesão de cárie profunda em associação a
trismo mandibular, é correto afirmar que o cirurgião-dentista está mais
provavelmente diante de um quadro de:

a)disfunção temporomandibular primária, se a resolução da dor odontogênica


resolve o quadro de limitação da abertura de boca;

b)disfunção temporomandibular secundária a um traumatismo nos tecidos


periodontais causada pela infecção endodôntica;

c)disfunção temporomandibular primária, se a abertura de boca é obtida através


de pressão controlada na mandíbula;

d)anquilose da articulação temporomandibular causada pelo abcesso


odontogênico;

d)co-contração protetora da musculatura oral, se a resolução da dor


odontogênica resolve o quadro de limitação da abertura de boca.

Ano: 2013 Banca: COTEC Órgão: Prefeitura de Japonvar - MG Prova: COTEC -


2013 - Prefeitura de Japonvar - MG - Odontólogo
17-O movimento mais simples que a mandíbula executa é, indiscutivelmente,
o movimento mais importante, sob o ponto de vista dos registros da relação
maxilar-mandibula. Assinale a alternativa INCORRETA.

a)A rotação pura do eixo de rotação indica que a mandíbula se encontra na


posição de relação cêntrica (R.C).

b)Durante a posição de repouso, as fibras musculares estão em seu comprimento


ótimo e a um nível de contração máximo.

c)Estando o paciente em oclusão cêntrica, teremos a dimensão vertical de


oclusão (D.V.O).

d)A posição de relação cêntrica é a que os côndilos da mandíbula podem ser


colocados em sua posição mais superior e mais posterior em relação às suas
superfícies articulares.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRE-RO Prova: FCC - 2013 - TRE-RO - Analista
Judiciário - Odontologia
18-Paciente com 39 anos de idade, sexo feminino, queixa-se de cefaleia ao
final da tarde, após um dia cansativo e estressante, com dor na região
temporal anterior, logo acima dos olhos. A paciente relata que seus “cabelos
doem" e que, com frequência, tem dificuldade para dormir à noite. A
palpação dos músculos da região da nuca mostra áreas locais de feixes
musculares firmes e hipersensíveis, mostrando uma disfunção estrutural que
a paciente relatou como “torcicolo". Este quadro é compatível com o
diagnóstico de

a)mialgia com ponto de gatilho.

b)mialgia não inflamatória.

c)miosite crônica.

d)mioespasmo.

e)contratura muscular.

Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRE-RO Prova: FCC - 2013 - TRE-RO - Analista
Judiciário - Odontologia
19-Após explicar a um paciente com 15 anos de idade, sexo masculino, a
origem de sua disfunção têmporo-mandibular, o cirurgião-dentista é
questionado por este paciente se o disco articular pode ser considerado um
“menisco", como aquele encontrado na articulação do joelho. A resposta é
negativa PORQUE um menisco é uma fibrocartilagem em forma de cunha que
divide uma cavidade articular, isolando o líquido sinovial, e o disco articular
atua passivamente, facilitando o movimento entre as partes ósseas. Está
correto afirmar que

a)as duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma
justificativa correta da primeira.

b)as duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa


correta da primeira.

c)a primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição


falsa.

d)a primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição


verdadeira.

e)tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.


Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG) Prova: FCC - 2015 - TRT -
3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Odontologia
20-Dentre os exames complementares de imagens, na hipótese de
diagnóstico de disfunção temporomandibular o profissional deve solicitar:

a)radiografia lateral de mandíbula e posteroanterior de crânio, ressonância


magnética e tomografia.

b)radiografias panorâmicas, radiografias transcranianas lateral, ultrassonografia


e tomografia computadorizada.

c)radiografias panorâmicas, transorbitária, ultrassonografia, ressonância


magnética e tomografia computadorizada.

d)radiografias panorâmicas, radiografias transcranianas (lateral e


transorbitária), ressonância magnética e tomografia computadorizada.

e)radiografias panorâmicas, artroscentese, radiografias posteroanterior de


crânio e tomografia computadorizada.

Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-RR Prova: FCC - 2015 - TRE-RR - Analista
Judiciário - Odontologia
21-O Diagnóstico das Disfunções Temporomandibulares − DTM resulta da
avaliação pelo profissional de um conjunto de sinais e sintomas no qual se
atribuem valores às diferentes características do paciente, levando-se em
consideração que

a)a etiologia das DTM é bifatorial, dependente da associação de fatores oclusais


e estresse.

b)as condições fisiopatológicas sistêmicas podem influenciar as DTM.

c)o fator oclusal é o componente determinante da maior parte dos quadros de


DTM.

d)os sintomas dolorosos associados às DTM têm origem, apenas, articular e


neurológica.

e)o estresse é o componente determinante da maior parte dos quadros de DTM.

Ano: 2007 Banca: FCC Órgão: ANS Prova: FCC - 2007 - ANS - Especialista em
Regulação - Odontologia
22-Paciente com 59 anos de idade, sexo feminino,
apresenta quadro compatível com disfunção miofacial.
Constituem sinais e sintomas de desordens temporomandibulares:

a)Miosite- Inflamação do tecido muscular, com dor constante, mesmo quando os


músculos envolvidos não estão sendo usados.

b)Dor mio-facial com pontos álgicos- Condição inflamatória do tecido muscular,


com dor constante agravada pelo uso dos músculos envolvidos.

c)Miosite- Estiramentos involuntários induzidos pelo sistema nervoso central,


com dor e limitação na abertura mandibular.

d)Mio-espasmo - Condição hipotônica involuntária induzida pelo sistema nervoso


central, com dor somente quando o músculo envolvido é usado.

e)Contratura muscular- Desordens musculares, com dor muscular originada em


áreas hipersensitivas bem delimitadas em inserções tendinosas

Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: FCC - 2011 -
TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Odontologia
23-Paciente com 36 anos de idade, sexo feminino, queixa-se de limitação na
abertura mandibular, devido a dor articular. A crepitação pode ser sentida e
a palpação lateral do côndilo aumenta a dor. A sobrecarga mecânica das
estruturas articulares parece ser o fator causal. Diante da suspeita de
hiperatividade muscular, foi indicado o uso de
placa estabilizadora durante o sono após o que a paciente relatou alívio. A
condição descrita é compatível com o diagnóstico de

a)capsulite.

b)retrodiscite.

c)sinovite.

d)osteoartrite.

e)artrite traumática.

Ano: 2008 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: CESGRANRIO -


2008 - BR Distribuidora - Dentista
24-Em um ambiente de trabalho desfavorável, um indivíduo pode desenvolver
patologias associadas ao estresse psicológico. Uma patologia estomatognática
diretamente associada ao estresse é o(a)

a)líquen plano.

b)bruxismo.

c)leucoedema.

d)cárie

e)artrite reumatóide.

Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: TRE-AM Prova: FCC - 2010 - TRE-AM - Analista
Judiciário - Odontologia
25-Paciente com 64 anos de idade, sexo masculino, tem a dor na região da
ATM como queixa principal. Na anamne- se, ele relata sensação dolorosa
moderada, constante, variável, contínua e leve, difusamente localizada na
ATM direita e agravada pelo uso da articulação. Existe sensibilidade
localizada ao tato e pressão diretamente sobre o polo lateral da articulação,
além de dor nos movimentos protrusivos e laterais e na abertura de boca
superior a 23 mm. Sua história clínica mostra sinais e sintomas sugestivos de

a)anquilose fibrosa.

b)artropatia degenerativa com artrite inflamatória agu- da na articulação


direita.

c)inflamação capsular e periarticular da ATM direita.

d)imobilização da ATM esquerda.

e)fibrose capsular.
GABARITO

1-A 10-D 19-C

2-E 11-A 20-D

3-C 12-B 21-B

4-A 13-A 22-A

5-CERTO 14-A 23-D

6-B 15-B 24-B

7-A 16-E 25-C

8-B 17-B

9-B 18-A
ODONTOLOGIA E
SAÚDE COLETIVA

 Cariologia
 Flúor
 Níveis de prevenção
 Promoção da saúde
 Índice CPOd, ceo-d
 Índice IOH-S
 Índice de placa
 Índice Periodontal
 Índice de Sangramento Gengival
 QUESTÕES
Processo Des-Re: se dá quando o pH do esmalte está abaixo de 5,5 – quando o
esmalte mais perde íons cálcio e fosfato do que ganha, ou seja, mais
desmineralização. Com a presença do flúor, esse limite de pH crítico do esmalte
aumenta para 4,5.

*Já na dentina, a progressão da cárie é mais rápida, já que seu pH crítico é 6,5.

Cárie Aguda/ativa: Opacas (sem brilho); Ásperas; Localizadas em sítios de


retenção crônica de biofilmes

Ca=árie Crônica/inativa; Brilhantes; Lisas; Brancas ou escuras

Flúor: O elemento mais eletronegativo da tabela tem uma ação preventiva e


terapêutica quando se fala de cárie, porém, o mito de que ele deixa os dentes
mais fortes é uma inverdade, porque quando o flúor é ingerido, grande parte não
fica na superfície dental. Nos dentes, quando o pH diminui, o aleto é quebrado
(lise) e o fluoreto será disponibilizado em sua forma iônica [F-] para efetuar a
remineralização. No esmalte o flúor forma a fluorapatita, composto mais
“resistente” às condições ácidas do que a hidroxiapatita (condição normal do
esmalte), dessa forma, o flúor aumenta o limite de pH crítico do esmalte. Uso
ideal no dentifrício: 1000 a 1100 ppm

Obs.: RELER TÓPICO DE CÁRIE DENTÁRIA NO CAPITULO DE


ODONTOPEDIATRIA (Engloba as duas matérias)

PROMOÇÃO DA SAUDE

*Processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua


capacidade de vida e saúde.
– Redução dos fatores de risco e promoção de fatores de saúde.
– Redução de desigualdades sociais e de saúde;
– Ações coletivas, multidimensionadas, mediadas pelo setor de saúde (tornar as
escolhas saudáveis, as mais fáceis).

Ações de promoção da saúde: Construir políticas públicas saudáveis; Criar


ambientes favoráveis à saúde; Fortalecer ações comunitárias; Desenvolver ações
comunitárias; Desenvolver habilidades pessoais; Reorientar serviços de saúde.

PREVENÇÃO PRIMÁRIA: Fase anterior ao início biológico da doença, dirigida a


manutenção da saúde. Trata-se da prevenção da ocorrência da fase patológica, ou
seja, evitar novos casos de agravos a saúde. Ex: Educação para a saúde,
saneamento

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA: Após a instalação e durante a progressão das


doenças, já no período patológico

PREVENÇÃO TERCIÁRIA: Inclui medidas em fase mais avançada da doença, no


intuito de se prevenir a deterioração ainda maior do estado clinico. Também tem
por por objetivo desenvolver a capacidade residual do indivíduo, cujo potencial
funcional foi reduzido pela doença.

Segundo Leavell e Clark, as etapas da prevenção são: Promoção da saúde;


Proteção especifica (fluoretação, selante, controle do açúcar); Diagnóstico
precoce e tratamento imediato (Ex: tratamento precoce de lesões de carie,
detecção de câncer bucal); Limitação ao dano (Dentistica, endodontia,
extrações, cirurgias periodontais, aparelhos de contenção); e por último, a
reabilitação (Próteses)

NÍVEIS DE APLICAÇÃO:

 Ação governamental ampla (nutrição, dieta, saneamento);


 Ação governamental restrita (fluoretação);
 Paciente-Profissional;
 Auxiliar-Paciente;
 Ação individual

ÍNDICE CPOD E CEO-d

Quando a unidade de medida é o dente temos o índice CPO-D, ou seja, Dentes


'Cariados, Perdidos e Obturados. Ainda que a denominação mais correta, neste
último caso seja "Restaurado", para efeitos do índice se mantém a inicial "O"
como uma concessão à sua melhor sonoridade.

Para a dentição temporária os índices são identificados com minúsculas,


denominando-se respectivamente ceo-d e ceo-s. Assim, o índice ceo-d é o
correspondente ao CPO-D em relação à dentição decídua, mas inclui só os dentes
cariados (c), com extração indicada (e) e obturados (o), excluindo os extraídos
devido às dificuldades em separar os que o foram por causa de cárie dos
perdidos pelo processo natural de esfoliação dentária.
 Dente é considerado presente quando qualquer parte da sua coroa clínica
estiver atravessado a mucosa gengival;
 Na presença de um dente decíduo e permanente ocupando o mesmo lugar ,
deve-se considerar o permanente.
 No caso de dúvida entre hígido e cariado, considerar hígido.
 Dúvida entre cariado e restaurado, considerar restaurado;
 Dúvida entre cariado e extração indicada considerar cariado.
 Considerar cariado: Sulco, fissura ou superfície que apresente cavidade
evidente, tecido amolecido ou descoloração do esmalte
 Considerar como hígidos: Quando não há evidência de lesão no dente. Os
estágios iniciais não são levados em consideração(manchas esbranquiçadas)
 Considerar restaurados: Dentes com restauração em resina composta e
amálgama

* Cálculo do CPO-D : Fórmula para cálculo do levantamento epidemiológico: CPO-


D/ceo-d Individual: Soma dos dentes C+ P+ O=CPOD
ÍNDICE DE HIGIENE ORAL SIMPLIFICADO (IOH-S)

0 – Nenhum resíduo ou mancha.

1 - Resíduo cobrindo não mais que 1/3 da superfície dentária

2 - Resíduo cobrindo mais do que 1/3, mas não mais do que 2/3 da superfície
dentária.

3 - Resíduos cobrindo mais que 2/3 da superfície dentária.

Cálculo do IHO-S : Soma dos scores/ nº de dentes examinados.

BOA: 0,0-0,6

REGULAR: 0,7-1,8

RUIM 1,9-3,0

ÍNDICE DE PLACA
ÍNDICE PERIODONTAL
ÍNDICE DE SANGRAMENTO GENGIVAL
VAMOS PRATICAR?

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Auxiliar de Saúde Bucal
1-A higiene bucal é considerada a melhor forma de prevenção de cáries,
gengivite, periodontite e outros problemas na boca, além de ajudar a
prevenir o mau - hálito. É função do Auxiliar de consultório organizar e
executar as atividades do paciente quanto a sua higiene. Das afirmativas
abaixo qual NÃO pode ser considerado um fator preventivo de cárie?

a)Escovação com dentifrícios fluoretados

b)Utilização de fio ou fita dental

c)Dieta rica em açúcares

d)Uso de enxaguantes bucais

e)Visitar o dentista regularmente para revisão

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN - AC
- Auxiliar de Saúde Bucal
2-A cárie é uma doença bacteriana, qual é seu principal microorganismo
causador?

a)Streptococcus pyogenes

b)Streptococcus agalactiae

c)Streptococcus oralis

d)Streptococcus mutans

e)Streptococcus pneumoniae

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista

3-A cárie dentária é uma doença infecciosa que progride de forma muito
lenta na maioria dos indivíduos, raramente é auto limitante e, na ausência de
tratamento, progride até destruir totalmente a estrutura dentária. Assinale
a alternativa que apresenta apenas fatores determinantes da doença cárie:

a)Microrganismo, dieta , condição social , escolaridade.

b)Hospedeiro, dieta, conhecimento, escolaridade, condição social.

c)Microrganismo, dieta, escolaridade, condição social e renda.

d)Hospedeiro, microrganismo, condição social, renda e tempo.

e)Hospedeiro, microrganismo, dieta e tempo

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
4-O uso de dentifrício fluoretado em crianças é um assunto polêmico em
Odontologia, e alguns fatores devem ser analisados antes da escolha do
produto mais adequado a cada situação. Atualmente, a quantidade de flúor
no dentifrício mais aceita para uso em crianças, em idade pré-escolar, com
elevado risco de cárie, está indicado na alternativa:

a)200 ppm.

b)300 ppm.

c)500 ppm.

d)1000 ppm.

Ano: 2016 Banca: IBFC Órgão: SES-PR Prova: IBFC - 2016 - SES-PR -
Odontólogo
5-Paciente T. B. S., 4 anos, gênero masculino, chegou ao consultório
odontológico acompanhado de sua mãe. O paciente apresentava biofilme
visível e lesões de mancha branca ativas na região cervical da face
vestibular dos incisivos superiores. O paciente foi submetido à profilaxia
profissional e à sessões de aplicação de verniz fluoretado a fim de
remineralizar a estrutura dental. Neste caso, pode-se enquadrar a
fluorterapia no seguinte nível de prevenção da cárie:

a)Primeiro nível.

b)Terceiro nível.

c)Quarto nível.
d)Quinto nível.

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de São Felipe D`Oeste -


RO Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Técnico em
Saúde Bucal
6-O conhecimento das principais técnicas de escovação descritas na
literatura odontológica é de extrema importância para todos os componentes
da equipe de saúde bucal, pois é tarefa destes a instrução de higiene oral
dos pacientes. Então, a técnica, indicada em Odontopediatria, que se baseia
na realização de movimentos circulares com a ponta das cerdas sobre as
faces vestibulares, oclusais, linguais e palatinas dos dentes, que também é
conhecida como técnica da bolinha, é nomeada de:

a)técnica de Fones.

b)técnica de Bass.

c)técnica de Bass modificada.

d)técnica de Stillmann.

e)técnica de Chartes.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho -


SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de Cerquilho - SP - Auxiliar em Saúde
Bucal
7-Em relação aos bochechos fluoretados, assinale a alternativa correta.

a)O uso de bochechos diários com solução de fluoreto de sódio contendo 225
ppm é seguro e, mesmo diante da ingestão constante do produto, não representa
risco quanto à ocorrência da fluorose.

b)Os bochechos fluoretados são indicados para crianças a partir de 3 anos de


idade.

c)Os bochechos com solução de fluoreto de sódio contendo 225 ppm (0,05% de
NaF) requerem profilaxia prévia.

d)Os bochechos com solução de fluoreto de sódio contendo 900 ppm F (0,2% de
NaF) são recomendadas para uso semanal.

e)A intoxicação aguda pode ocorrer, se a solução fluoretada for ingerida mais do
que a dose provavelmente tóxica, que é de 1 mgF/Kg.
Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -
MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Odontólogo Regulador Vigilância Sanitária
Resolvi errado!
8-Nas últimas décadas, está havendo queda na prevalência de cárie dentária
verificada nos estudos nacionais. A mudança da prevalência de cárie traz as
seguintes consequências para a prática clínica que influenciam na decisão da
escolha da estratégia, EXCETO:

a)Ocorre progressão mais rápida das cáries.

b)Ainda há desigualdades sociais significativas na ocorrência da cárie dentária.

c)Há maior número de pessoas que necessitam de tratamento de baixa


complexidade.

d)A maior parte das lesões de cárie se concentram em uma minoria de crianças e
jovens

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Técnico em
Higiene Dental
9-Sobre o mecanismo de ação do flúor, analise as assertivas e assinale a
alternativa que aponta as corretas.
I. Interfere no processo de desmineralização - remineralização.
II. Interfere no crescimento e metabolismo bacteriano.
III. Há o aumento da tensão superficial.
IV. Há o aumento da tendência de remineralização.

a)I, II, III e IV.

b)Apenas I, II e III.

c)Apenas I, III e IV.

d)Apenas I, II e IV.

no: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 20H
10-A medida de maior impacto para o controle do desenvolvimento da cárie
tem sido o uso de fluoretos, em suas diversas formas. Sobre esse assunto,
assinale a alternativa correta.
a)O flúor impede a perda de minerais pelos dentes em caso de queda do pH bucal.

b)Quando água fluoretada é ingerida continuamente, o pH crítico para a dentina


passa a ser de 4,5.

c)O flúor aumenta de 2 a 4 vezes a capacidade da saliva em repor minerais


perdidos pelos dentes.

d)O flúor é mais eficiente para remineralizar manchas brancas do que para repor
pequenas perdas de minerais.

Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Campinas - SP Prova: VUNESP


- 2019 - Prefeitura de Campinas - SP - Auxiliar em Saúde Bucal
11-Assinale a alternativa que apresenta informação correta em relação à
lesão de cárie crônica.

a)Apresenta rápida progressão.

b)Possui cor clara, variando de amarelo a castanho claro.

c)Resulta em comprometimento precoce da polpa dentária.

d)Possui consistência endurecida.

e)Apresenta a dor como característica comum.

Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Ji-Paraná - RO Prova: IBADE -


2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Odontólogo
12-No diagnóstico visual e táctil da cárie dentária, a perda mineral pelo
esmalte é facilmente detectada através de uma característica do esmalte
que é a(o):

a)porosidade.

b)brilho.

c)lisura.

d)polimento.

e)transparência.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Belém - PA Prova: AOCP - 2018 -
Prefeitura de Belém - PA - Odontólogo
13-Em relação à cárie dentária, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o
que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) O levantamento epidemiológico SB Brasil 2010 mostrou prevalência de


mais de 50% de cárie aos 5 anos de idade.

( ) Em relação aos fatores de risco para a cárie dentária, dentre os fatores


individuais de avaliação de risco de cárie, a prevalência de cárie passada foi
o fator preditivo de cárie mais poderoso e preciso em todas as idades, por
refletir a atividade de cárie no passado.

( ) Há recomendação da Organização Mundial da Saúde para que o consumo


de açúcar seja inferior a 10% da ingestão calórica total a fim de diminuir a
incidência de cárie.

( ) Quando a escovação diária é realizada regularmente com uso de


dentifrício sem flúor, já pode ocorrer desmineralizações do esmalte com
apenas 3 exposições diárias à sacarose.

a)V – V – V – F.

b)V – V – F – V.

c)V – V – F – F.

d)V – V – V – V.

e)F – F – V – F.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Belém - PA Prova: AOCP - 2018 -
Prefeitura de Belém - PA - Odontólogo
14-A prevenção do câncer bucal é de suma importância em vista da
mortalidade e da morbidade graves decorrentes da doença maligna bucal
totalmente estabelecida. A prevenção da doença relacionada à detecção da
doença pré-maligna ou maligna precocemente, em um estágio no qual a
intervenção possa levar a uma cura direta ou a uma redução significativa da
morbidade e da mortalidade, é denominada prevenção

a)primária.

b)secundária.
c)terciária.

d)precoce.

e)inicial.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA
- Técnico em Gestão Penitenciária - Odontologia
15-Com a incorporação de novos adoçantes à dieta e novos padrões
alimentares, há preocupação em relação à cariogenicidade desses novos
produtos utilizados. Atualmente pode-se afirmar que o açúcar mais
cariogênico é o/a

a)sacarose.

b)xilitol.

c)sorbitol.

d)estévia.

e)manitol.

Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA
- Técnico em Gestão Penitenciária - Odontologia
16-A cárie é uma doença complexa, multifatorial na qual várias
características genéticas, ambientais e comportamentais interagem. Sobre
os conceitos atuais da doença cárie, assinale a alternativa correta.

a)O controle da cárie, sempre que possível, deve incluir estratégias que abordem
fatores de risco comuns à doença cárie e a outras doenças crônicas, como a
obesidade e a diabetes, por exemplo.

b)Hoje já não se considera que haja um fator considerado indispensável para a


instalação e o desenvolvimento da cárie.

c)O tratamento não restaurador da cárie dentária só é possível no estágio de


mancha branca, em que não houve cavitação. A partir do momento em que ocorreu
a cavitação, para o tratamento da cárie, é imprescindível a realização de uma
cavidade utilizando instrumentos rotatórios para abrigar o material restaurador.
d)As lesões paralisadas da cárie localizadas na superfície do esmalte
apresentamse como superfície lisa e brilhante com coloração branca,
exclusivamente.

e)Nem toda lesão cariosa é passível de paralisação. Apenas as lesões


diagnosticadas precocemente o são.

Ano: 2019 Banca: IBFC Órgão: Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho -


PE Prova: IBFC - 2019 - Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho - PE - Cirurgião
Dentista
17-Há décadas o flúor tem sido destacado como elemento fundamental no
controle e prevenção da cárie dentária. Mediante essa afirmação, assinale a
alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas abaixo.

_____ é um método consagrado mundialmente e reconhecido em 1969 na 22ª


Assembléia da Organização Mundial de Saúde, em Boston como “medida de saúde
pública, prática e efetiva”.

_____ é um meio pelo qual fornece presença constante de flúor na cavidade


bucal, interferindo no processo de cárie.

_____ é um meio de fluoretação suplementar utilizado em casos específicos


como população isolada, crianças com alto risco à cárie e alta ingestão de
açúcares, devendo ser avaliado seu uso de forma criteriosa.

a)Solução de flúor para bochecho / Fluoretação dos dentifrícios/ Fluoretação da


água de abastecimento

b)Fluoretação dos dentifrícios / Solução de flúor para bochecho / Fluoretação


da água de abastecimento

c)Fluoretação da água de abastecimento / Solução de flúor para bochecho /


Fluoretação dos dentifrícios

d)Fluoretação da água de abastecimento / Fluoretação dos dentifrícios / Solução


de flúor para bochecho

Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: SEE-PE Prova: FGV - 2016 - SEE-PE - Professor
de Saúde Bucal
18-Com relação aos fatores que contribuíram para a redução da prevalência
de cárie no Brasil nos últimos tempos, analise as afirmativas a seguir.

I. Aumento dos contingentes com acesso à água tratada, refletindo melhorias


socioeconômicas.

II. Adição de flúor aos dentifrícios (especialmente nos populares) e melhor


controle de sua estabilidade.

III. Incentivo à abordagem restauradora tradicional, centrada no tratamento


das cavidades.

Assinale:

a)se somente a afirmativa I estiver correta.

b)se somente a afirmativa II estiver correta.

c)se somente a afirmativa III estiver correta.

d)se as afirmativas I e II estiverem corretas.

e)se todas as afirmativas estiverem corretas.

Ano: 2019 Banca: COPESE - UFT Órgão: Prefeitura de Porto Nacional -


TO Prova: COPESE - UFT - 2019 - Prefeitura de Porto Nacional - TO - Cirurgião
Dentista
19-A cárie dentária continua sendo um dos problemas mais prevalentes em
saúde bucal, muito embora seus mecanismos de desenvolvimento e de
prevenção sejam bem conhecidos. No rasil, há um quadro de saúde bucal
preocupante, no qual coexistem cerca de 240 mil cirurgi es-dentistas e mais
de 20 milhões de edêntulos, cuja maioria perdeu seus dentes com a doença
cárie. Sobre a cárie dentária e o uso de fluoretos para a sua prevenção,
analise as afirmativas a seguir:

I. conceitua-se a cárie dentária como doença multifatorial que engloba fatores


necessários (acúmulo de biofilme), determinantes (negativo: exposição a
açúcares; positivo: exposição a fluoretos) e moduladores (biológico: saliva; social:
contexto socioeconômico cultural de inserção dos indivíduos).

II. diversos são os microrganismos relacionados à dinâmica de desenvolvimento


da cárie dentária, sendo os principais os Lactobacilos e os Estreptococos do
grupo mutans – ambos microrganismos naturalmente inerentes à cavidade oral.
III. o mecanismo de ação do fluoreto em relação à proteção do dente frente ao
processo cariogênico é essencialmente local. Assim, mesmo o fluoreto sendo
utilizado de forma “sistêmica”, tem efeito local quando o íon retorna para a
cavidade oral pela secreção salivar.

Assinale a alternativa CORRETA.

a)Apenas as afirmativas I e II estão corretas.

b)Apenas as afirmativas I e III estão corretas.

c)Apenas as afirmativas II e III estão corretas.

d)Todas as afirmativas estão corretas.

Ano: 2019 Banca: Instituto Excelência Órgão: Prefeitura de Catanduvas -


PR Prova: Instituto Excelência - 2019 - Prefeitura de Catanduvas - PR -
Odontólogo
20-Sobre Cariologia, assinale a alternativa INCORRETA:

a)Cárie residual e o termo utilizado para diferenciar as lesões presentes em


superfícies não restauradas daquelas que se desenvolvem adjacentes a
restaurações, geralmente denominadas de caries recorrentes ou secundarias.

b)O termo cárie rampante se refere a múltiplas lesões cariosas ativas ocorrendo
num mesmo paciente (cárie de mamadeira, cárie por radiação e carie por uso de
drogas).

c)Após 1 semana nenhuma alteração pode ser observada clinicamente no esmalte


coberto por placa dental. Já após 3 a 4 semanas já se iniciam as cavitações.

d)Nenhuma das alternativas.

Ano: 2019 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2019 - IF-PE -
Odontólogo
21-Qual das alternativas abaixo é ação preventiva para a cárie do primeiro
molar permanente, recém-erupcionado, em paciente com dentição mista?

a)Fluorterapia local.

b)Amelopastia.

c)ART.
d)Aplicação de selante oclusal.

e)Restauração em resina fotoativada.

Ano: 2019 Banca: IF-PE Órgão: IF-PE Prova: IF-PE - 2019 - IF-PE -
Odontólogo
22-A identificação do estado de atividade de uma lesão cariosa é essencial
para se decidir qual é a forma de tratamento mais adequada a ser
instituída. A respeito desse tema, qual das afirmações abaixo está
CORRETA?

a)Toda lesão cariosa com cavitação é uma lesão ativa.

b)A presença de biofilme dental sobre a lesão significa que a cárie está ativa.

c)A presença de múltiplas restaurações de amálgama classe I é um bom indicador


de atividade passada de cárie.

d)A presença de selantes sobre o dente é um bom indicador de atividade passada


de cárie.

e)Pontos com coloração marrom escura abaixo do ponto de contato em


superfícies de esmalte proximais de pacientes idosos são tipicamente lesões
cariosas ativas.

Ano: 2019 Banca: COTEC Órgão: Prefeitura de Unaí - MG Prova: COTEC -


2019 - Prefeitura de Unaí - MG - Especialista em Saúde Municipal – Odontologia
23- Pesquisadores do Instituto de Virologia da Academia Chinesa de Ciências
estão no processo de desenvolver uma vacina contra cárie. Chamada de
KFD2-rPAc, ela visa a imunizar os sujeitos contra os ataques
de Streptococcus mutans, bactéria que continua sendo hoje o principal vetor
de cáries. Testado em ratos, o soro teria reduzido o risco de cáries em
64%, de acordo com o estudo publicado pelo grupo na
revista Nature (Disponível em: <https://www.nature.com/articles/s41598-
017-10247-8>). Esses pesquisadores não estão em sua primeira tentativa
de vacina contra a doença: em 2012, eles publicaram um estudo relatando
testes com uma cepa menos bem-sucedida da vacina que já mostrava a
eficácia do princípio, mas evidenciava inflamações de tecidos frequentes
causadas por um anticorpo produzido pelo organismo em resposta à
inoculação. Persistente, o grupo finalmente conseguiu resolver esse problema
no início de 2017, modificando a proteína usada para induzir imunidade, de
modo a reduzir em dez a frequência de reações inflamatórias, sem diminuir
a eficácia da vacina, o que abre a porta para uma comercialização de soro
nos próximos anos.

Disponível em: <https://www.novaendovita.com/em-breve-uma-vacina-contra-


carie/>. Acesso em: 10 jul. 2019. Adaptado.

Considerando uma vacina contra a cárie dental, qual seria a idade ideal para ela
ser tomada?

a)Entre 1 a 3 meses; e 3 a 4 anos.

b)Entre 5 a 6 anos; e 12 e 18 anos.

c)Entre 12 a 18 meses; e 5 a 6 anos.

d)Fase intrauterina.

e)Após 18 anos de idade.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB
- Odontologia
24-A respeito do flúor como agente de prevenção à cárie e da fluorose
dental, julgue o item seguinte.

A adição de fluoreto na água de abastecimento da população é recomendada pela


Organização Mundial da Saúde como estratégia para o controle da cárie.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB
- Odontologia
25-A respeito do flúor como agente de prevenção à cárie e da fluorose
dental, julgue o item seguinte.

A fluorose aumenta o risco de cárie.

( )Certo

( )Errado
Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: HUB Prova: CESPE - 2018 - HUB
- Odontologia
26-Julgue o item que se segue, referente à cárie dentária.

Na abordagem coletiva do combate à cárie, o monitoramento do índice ceo/CPOd


e a avaliação do percentual mínimo de grupos livres de cárie com idades entre
cinco e doze anos devem ser critérios de vigilância mínima para a cárie.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2019 Banca: COTEC Órgão: Prefeitura de Turmalina - MG Prova: COTEC -


2019 - Prefeitura de Turmalina - MG - Odontólogo
27-São fatores associados ao aumento do risco de cárie, EXCETO

a)Síndrome de Papillon-Lefèvre.

b)Ausência de água fluoretada.

c)Síndrome de Sjögren.

d)Uso de antidepressivos, como fluoxetina e imipramina.

Ano: 2019 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2019 -


UFAL - Odontólogo
28-A cárie dentária é uma doença multifatorial que é responsável pela perda
de dentes em muitos pacientes. Sobre sua etiologia, epidemiologia,
progressão e tratamento, assinale a assertiva correta:

a)A restauração pode ser definida como um procedimento operatório e um dos


mais utilizados na odontologia. Ela está indicada, dentre outros, em lesões de
cáries ativas sem cavitação e lesões de cáries inativas

b)Quando o esmalte é exposto ao flúor iônico, ele pode ser captado com a
formação de fluoridroxiapatita ou fluoreto de cálcio. Este é formado quando a
concentração de flúor na solução banhando o esmalte está acima de 100 ppm,
enquanto que aquele é formado com uma concentração menor que 50 ppm, e num
ambiente acídico

c)A cavidade bucal de um recém-nascido, via de regra, já tem em atividade os


primeiros colonizadores da cavidade bucal: os estreptococos, especialmente
o salivarise olaris
d)Para que as bactérias possam ter um papel na cárie, elas devem possuir algumas
características específicas, dentre elas, está a produção de polissacarídeos
extra e intracelulares. Os extracelulares são compostos armazenadores tipo
glicogênio que podem ser usados para produção de energia; enquanto que os
intracelulares incluem glicanos e frutanos, ambos contribuindo para a matriz do
biofilme

e)O pH crítico do nível de saturação da hidroxiapatita, onde não ocorrerá mais a


remineralização é de 7,0

Ano: 2019 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: UFAL Prova: COPEVE-UFAL - 2019 -


UFAL - Odontólogo
29-A cárie dentária continua sendo o principal problema de saúde na maioria
dos países industrializados, afetando cerca de 60 a 90% dos escolares e
praticamente todos os adultos (Petersen, 2003). Sua ocorrência é
importante causa de dor, perda dentária, problemas na escola e absenteísmo
no trabalho. Para o diagnóstico e controle deste problema foi criado um
instrumento de medida de cárie dentária.
De acordo com o enunciado, pode-se afirmar que:

a)O Índice CPO (cariados, perdidos e obturados) é amplamente utilizado para


medir experiência de cárie na dentição permanente da população infantil, sendo o
seu valor resultante expresso pela ausência de dentes atacados pela cárie (Klein;
Palmer, 1940)

b)O Índice CPO (cariados, perdidos e obturados) é amplamente utilizado para


medir experiência de cárie na dentição decídua da população infantil, sendo o seu
valor resultante expresso pelo total de dentes não atacados pela cárie (Klein;
Palmer, 1940)

c)O Índice Russell é amplamente utilizado para medir experiência de cárie na


dentição permanente da população infantil, sendo o seu valor resultante expresso
pelo total de dentes atacados pela cárie

d)O Índice Klein; Palmer é amplamente utilizado para medir experiência de cárie
na dentição decídua da população infantil, sendo o seu valor resultante expresso
pelo total de dentes não atacados pela cárie

e)O índice CPO (cariados, perdidos e obturados) é amplamente utilizado para


medir experiência de cárie na dentição permanente da população infantil, sendo o
seu valor resultante expresso pela somatória do número de dentes permanentes
atacados por cárie (Klein; Palmer, 1940)
Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Cirurgião-Dentista
30-Julgue o item relativo a etiologia e prevenção da doença cárie.

Os selantes de fóssulas e fissuras são medidas preventivas de segundo nível


(proteção específica) como mecanismo de resistência à doença cárie, reduzindo
sua incidência.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: EBSERH Prova: CESPE - 2018 -
EBSERH - Cirurgião-Dentista
31-Julgue o item relativo a etiologia e prevenção da doença cárie.

A cárie é uma condição multimicrobiana, multifatorial, pH-dependente, mediada


pela sacarose e outros carboidratos da dieta alimentar.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2019 Banca: CPCON Órgão: Prefeitura de Pilõezinhos - PB Prova: CPCON


- 2019 - Prefeitura de Pilõezinhos - PB - Odontólogo
32-A decisão clínica e o equilíbrio entre tratamentos preventivos não
operatórios e operatórios são muito importantes no dia a dia da clínica.
Quando se trata de cárie em esmalte, a literatura reconhece a possibilidade
de remineralização através de medidas preventivas não-invasivas,
preconizando-se o tratamento conservador. A respeito de lesões em dentina,
há divergências quanto a adoção do tipo de tratamento. Sobre esta
temática, assinale a alternativa CORRETA:

a)O selamento de lesões cavitadas de cárie de média profundidade e sem


qualquer remoção de dentina é comprovadamente mais efetivo que restaurações
tradicionais de amálgama, sendo a medida de escolha para tratamento.

b)O selamento de cicatrículas e fissuras em cárie de esmalte e em incipientes de


dentina possui o efeito de reduzir a microbiota bacteriana viável e a atividade
metabólica no tecido cariado até um nível demasiadamente baixo, não permitindo
o avanço da lesão desde que o selante permaneça intacto.
c)O selamento de lesões de cárie em esmalte e dentina promove a morte dos
odontoblastos e impede a formação de dentina esclerosada.

d)O selamento das cicatrículas e fissuras impede a nutrição dos microrganismos


via meio bucal, porém, a difusão de nutrientes via polpa e túbulos dentinários é
suficiente para manter os microrganismos nesta condição de selado.

e)O processo restaurador convencional com a utilização de brocas e corte de


tecido dentário é o tratamento de escolha para todos os casos em que há dentina
infectada.

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: TRT - 15ª Região (SP) Prova: FCC - 2018 - TRT -
15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Odontologia
33- Atenção: Para responder à questão, considere as informações abaixo.

O cirurgião-dentista credenciado para prestação de serviços a uma


indústria alimentícia efetuou o exame clínico de paciente com 22 anos de
idade, sexo masculino, e verificou a presença de espessa camada de biofilme
bacteriano dental. A remoção de indutos prévia à inspeção dos dentes
provoca sangramento gengival. O exame clínico mostra lesões de cárie
cavitadas nas superfícies proximais dos dentes 11, 21 e 22, com dentina de
coloração amarronzada e pouco endurecida à curetagem, e lesões de cárie
secundária nos dentes 16, 34, 36, 37, 46 e 47, que apresentam
restaurações Classe II em amálgama. O profissional observou, na superfície
vestibular dos dentes 12 e 13, um aspecto de giz. Na anamnese, o paciente
relatou trabalhar na linha de produção de balas e chicletes, há dois meses.
A cárie dentária:

a)resulta da resposta dos tecidos dentários aos açúcares presentes nos produtos
da fábrica e, após cessado o estímulo, apresenta regressão em nível estrutural.

b)está relacionada ao ambiente de trabalho do paciente, constituindo uma doença


ocupacional devido à exposição constante ao açúcar.

c)está associada às precárias condições de higiene bucal do paciente, pois é uma


doença induzida pela dieta e pela presença de bactérias.

d)apresenta fraca correlação com o sangramento gengival, visto que os processos


infecto-inflamatórios dos tecidos duros e do tecido mole têm agentes etiológicos
distintos.
e)é determinada pelo cuidado precário dispensado pelo paciente à sua saúde
bucal, demandando um ciclo restaurador repetitivo.

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ
- Analista Judiciário - Odontologia - Ramo: Odontopediatria
34-De acordo com a teoria ecológica da cárie, essa doença desenvolve-se em
decorrência do consumo excessivo de açúcar, o que causa um desequilíbrio na
microbiota do biofilme e a consequente perda mineral pela manutenção do pH
baixo. As informações sobre hábitos alimentares da criança são
indispensáveis para a avaliação da cariogenicidade da dieta, servindo como
base para o plano de tratamento e a orientação de pacientes com atividade
de cárie.
Tendo as informações apresentadas no texto anterior como referência inicial,
julgue o item a seguir, referente à cariogenicidade dos alimentos.

Por ter composição química mais complexa e ser rapidamente metabolizado, o


amido apresenta alta cariogenicidade quando comparado aos açúcares.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: STJ Prova: CESPE - 2018 - STJ
- Analista Judiciário - Odontologia - Ramo: Odontopediatria
35-De acordo com a teoria ecológica da cárie, essa doença desenvolve-se
em decorrência do consumo excessivo de açúcar, o que causa um
desequilíbrio na microbiota do biofilme e a consequente perda mineral pela
manutenção do pH baixo. As informações sobre hábitos alimentares da
criança são indispensáveis para a avaliação da cariogenicidade da dieta,
servindo como base para o plano de tratamento e a orientação de pacientes
com atividade de cárie.
Tendo as informações apresentadas no texto anterior como referência
inicial, julgue o item a seguir, referente à cariogenicidade dos alimentos.

O xilitol e o sorbitol têm efeito anticariogênico com atividade antimicrobiana,


uma vez que os microrganismos do biofilme não apresentam enzimas específicas
para seu metabolismo.
( )Certo

( )Errado

GABARITO

1-C 13-D 25-CERTO

2-D 14-B 26-CERTO

3-E 15-A 27-A

4-D 16-A 28-B

5-B 17-D 29-E

6-A 18-D 30-CERTO

7-D 19-D 31-CERTO

8-A 20-A 32-B

9-D 21-D 33-C

10-C 22-C 34-ERRADO

11-D 23-C 35-ERRADO

12-A 24-CERTO
LEGISLAÇÃO
APLICADA A
ODONTOLOGIA

 Leis federais: Nº 4.324; Nº 5.081; Nº 9.656 ; Nº 3.999; Nº 6.710; Nº


8.078; Nº 11.889 Decreto nº 87.689; Decreto nº 68.704
 Código de ética odontológico
 QUESTÔES
LEIS FEDERAIS:

Nº 4.324 – Institui o Conselho Federal de Odontologia e os Conselhos Regionais


de Odontologia

Nº 5.081 – Regula o exercício da Odontologia

Nº 9.656 – Dispõe sobre planos e seguros privados de assistência à saúde

Nº 3.999 – Altera o salário-mínimo dos médicos e cirurgiões-dentistas

Nº 6.710 – Dispõe sobre a profissão de Técnico em Prótese Dentária

Nº 8.078 – Código de Defesa do Consumidor

Nº 11.889 – Regulamenta o exercício das profissões de Técnico em Saúde Bucal


(TSB) e Auxiliar em Saúde Bucal (ASB)

Decreto nº 87.689 – Regulamenta a Lei nº 6.710, de 5 de novembro de 1979, que


dispõe sobre a profissão de Técnico em Prótese Dentária

Decreto nº 68.704 – Regulamenta a Lei n.º 4.324, de 14 de abril de 1964, que


Institui o CFO e os CROs

LEI No 4.324, DE 14 DE ABRIL DE 1964.

Institui o Conselho Federal e os


Regulamento Conselhos Regionais de Odontologia, e
dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO


NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Haverá na Capital da República um Conselho Federal de Odontologia


e em cada capital de Estado, de Território e no Distrito Federal, um Conselho
Regional de Odontologia, denominado segundo a sua jurisdição, a qual alcançará,
respectivamente, a do Estado, a do Território e a do Distrito Federal.

Art. 2º O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Odontologia ora


instituídos constituem em seu conjunto uma autarquia, sendo cada um dêles
dotado de personalidade jurídica de direito público, com autonomia
administrativa e financeira, e têm por finalidade a supervisão da ética
profissional em tôda a República, cabendo-lhes zelar e trabalhar pelo perfeito
desempenho ético da odontologia e pelo prestígio e bom conceito da profissão e
dos que a exercem legalmente.

Art. 3º O Conselho Federal de Odontologia compor-se-á de 9 (nove)


membros e outros tantos suplentes, todos de nacionalidade brasileira, com
mandato trienal, eleitos por escrutínio secreto e maioria absoluta de votos em
assembléia dos delegados dos Conselhos Regionais.

Art. 4º São atribuições do Conselho Federal:

a) organizar o seu regimento interno;

b) aprovar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;

c) eleger o presidente e o secretário-geral do Conselho;

d) votar e alterar o Código de Deontologia Odontológica, ouvidos os


Conselhos Regionais;

e) promover quaisquer diligências ou verificações relativas ao


funcionamento dos Conselhos de Odontologia, nos Estados ou Territórios e
Distrito Federal, e adotar, quando necessário, providências convenientes a bem
da sua eficiência e regularidade, inclusive a designação de diretoria provisória;

f) propor ao Govêrno Federal a emenda ou alteração do Regulamento desta


Lei;

g) expedir as instruções necessárias ao bom funcionamento dos Conselhos


Regionais;

h) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas pelos Conselhos


Regionais e dirimi-las;

i) em grau de recursos por provocação dos Conselhos Regionais ou de


qualquer interessado, deliberar sôbre admissão de membros aos Conselhos
Regionais e sôbre penalidades impostas aos mesmos pelos referidos Conselhos;

j) proclamar os resultados das eleições, para os membros dos Conselhos


Regionais e do Conselho Federal a terem exercício no triênio subseqüente;

l) aplicar aos membros dos Conselhos Regionais, e aos próprios, as


penalidades que couberem pelas faltas praticadas no exercício de seu mandato;

m) aprovar o orçamento anual próprio e dos Conselhos Regionais;


n) aprovar, anualmente, as contas próprias e as dos Conselhos Regionais;

Art. 5º O mandato dos membros do Conselho Federal de Odontologia será


meramente honorífico, exigida como requisito para eleição a qualidade de
cirurgião-dentista devidamente legalizado.

Art. 6º Na primeira reunião ordinária do Conselho Federal será eleita a sua


diretoria composta de presidente, vice-presidente, secretário e tesoureiro, na
forma do registro.

Art. 7º Ao Presidente do Conselho Federal compete:

Presidir as sessões do Conselho Federal, representá-lo judicial e extra-


judicialmente, velar pelo decôro e pela independência dos Conselhos de
Odontologia e pelo livre exercício legal dos direitos de seus membros.

Art. 8º A renda do Conselho Federal será constituída de:

a) 20% da totalidade do impôsto sindical pago pelos cirurgiões-dentistas;

b) Um têrço das anuidades cobradas pelos Conselhos Regionais;

c) Um têrço da taxa de expedição das carteiras profissionais;

d) Um têrço das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais;

c) doações e legados;

f) subvenções oficiais;

g) bens e valôres adquiridos.

Art. 9º Os Conselhos Regionais serão instalados em cada capital de Estado,


de Território e no Distrito Federal, sendo compostos de 5 (cinco) membros e
outros tantos suplentes, com mandato bienal eleitos em votação secreta, por
maioria absoluta de votos dos cirurgiões-dentistas inscritos na respectiva região.

Parágrafo único. O mandato dos membros dos Conselhos Regionais será


meramente honorífico exigida como requisito para eleição a qualidade de
cirurgião-dentista devidamente legalizado, de nacionalidade brasileira.

Art. 10. A diretoria de cada Conselho Regional compor-se-á de presidente,


secretário e tesoureiro, eleitos na primeira reunião ordinária do Conselho.
Art. 11. Aos Conselhos Regionais compete:

a) deliberar sôbre inscrição e cancelamento, em seus quadros, de


profissionais registrados na forma desta lei;

b) fiscalizar o exercício da profissão, em harmonia com os órgãos


sanitários competentes;

c) deliberar sôbre assuntos atinentes à ética profissional, impondo a seus


infratores as devidas penalidades;

d) organizar o seu regimento interno, submetendo-o à aprovação do


Conselho Federal;

e) sugerir ao Conselho Federal as medidas necessárias à regularidade dos


serviços e à fiscalização do exercício profissional;

f) eleger um delegado-eleitor para a assembléia referida no art 3º;

g) dirimir dúvidas relativas à competência e âmbito das atividades


profissionais, com recurso suspensivo para o Conselho Federal;

h) expedir carteiras profissionais;

i) promover por todos os meios ao seu alcance o perfeito desempenho


técnico e moral de odontologia, da profissão e dos que a exerçam;

j) publicar relatórios anuais de seus trabalhos e a relação dos profissionais


registrados;

k) exercer os atos de jurisdição que por lei lhes sejam cometidos;

l) designar um representante em cada município de sua jurisdição;

m) submeter à aprovação do Conselho Federal o orçamento e as contas


anuais.

Art. 12. A renda dos Conselhos Regionais será constituída de:

a) taxa de inscrição;

b) dois têrços da taxa de expedição de carteiras profissionais;

c) dois têrços da anuidade paga pelos membros inscritos no Conselho;


d) dois têrços das multas aplicadas;

e) doações e legados;

f) subvenções oficiais;

g) bens e valores adquiridos.

Art. 13. Os cirurgiões-dentistas só poderão exercer legalmente a


odontologia após o registro de seus diplomas na Diretoria do Ensino Superior do
Ministério da Educação e Cultura, no Serviço Nacional de Fiscalização da
Odontologia do Ministério da Saúde, no Departamento Estadual de Saúde e de
sua inscrição no Conselho Regional de Odontologia sob cuja jurisdição se achar o
local de sua atividade.

§ 1º As clínicas dentárias ou odontológicas, também denominadas


odontoclínicas, as policlínicas e outras quaisquer entidades, estabelecidas ou
organizadas, como firmas individuais ou sociedades, para a prestação de serviços
odontológicos, estão obrigadas à inscrição nos Conselhos Regionais de
Odontologia em cuja jurisdição estejam estabelecidas ou exerçam suas
atividades. (Incluído pela Lei nº 5.965, de 1973)

§ 2º As entidades ou firmas já estabelecidas deverão habilitar-se junto


aos Conselhos no prazo de noventa dias e, as que vierem a se estabelecer, ou
organizar, somente poderão iniciar as suas atividades ou executar serviços
depois de promoverem sua inscrição. (Incluído pela Lei nº 5.965, de 1973)

§ 3º As entidades de que trata esta Lei estão sujeitas ao pagamento das


taxas de inscrição e das anuidades fixadas pelas Assembléias Gerais dos
Conselhos Regionais de Odontologia a que estejam vinculadas, respeitado o limite
máximo de dez vezes o valor correspondente ao cobrado a pessoas
físicas. (Incluído pela Lei nº 5.965, de 1973)

§ 4º - Estão isentas do pagamento da taxa de inscrição e das anuidades, a


que se refere o parágrafo anterior, as empresas ou entidades que mantenham
departamentos ou gabinetes próprios destinados a prestação de serviços de
assistência odontológica a seus empregados, associados e respectivos
dependentes. (Incluído pela Lei nº 6.955, de 1981)

Art. 14. Aos profissionais registrados de acôrdo com essa lei será entregue
uma carteira profissional que os habilitará ao exercício da odontologia.
§ 1º No caso em que o profissional tiver que exercer, temporàriamente a
odontologia em outra jurisdição apresentará sua carteira para ser visada pelo
Presidente do Conselho Regional desta jurisdição.

§ 2º Se o cirurgião-dentista inscrito no Conselho Regional de um Estado


passar a exercer, de modo permanente atividade em outra região, assim se
entendendo o exercício da profissão por mais de noventa dias, na nova jurisdição,
ficará obrigado a requerer inscrição secundária no quadro respectivo ou para êle
se transferir, sujeito, em ambos os casos à ação do Conselho em cuja jurisdição
estiver em exercício.

§ 3º Quando deixar temporária ou definitivamente, de exercer atividade


profissional, o profissional restituirá a carteira ao Conselho onde estiver
inscrito.

§ 4º No prontuário do cirurgião-dentista serão feitas quaisquer anotações


referentes à atividade profissional, inclusive elogios e penalidades.

Art. 15. A carteira profissional de que trata o artigo anterior valerá como
documento de identidade e terá fé pública.

Art. 16. Todo aquêle que, mediante anúncios, placa, cartões ou outros meios
quaisquer se propuser ao exercício da odontologia fica sujeito às penalidades
aplicáveis ao exercício ilegal da profissão, se não estiver devidamente registrado.

Art. 17. O poder disciplinar de aplicar penalidades aos cirurgiões-dentistas


compete ao Conselho Regional em que estavam inscritos ao tempo do fato punível.

Parágrafo único. A jurisdição disciplinar estabelecida neste artigo não


derroga a jurisdição comum quando o fato constitua crime punido em lei.

Art. 18. As penas disciplinares aplicáveis pelos Conselhos Regionais aos


cirurgiões-dentistas inscritos são as seguintes:

a) advertência confidencial, em aviso reservado;

b) censura confidencial, em aviso reservado;

c) censura pública, em publicação oficial;

d) suspensão do exercício profissional até 30 dias;


e) cassação do exercício profissional, "ad referendum" do Conselho
Federal.

§ 1º Salvo os casos de gravidade manifesta que exijam aplicação imediata


da penalidade mais grave, a imposição das penas obedecerá à gradação dêste
artigo.

§ 2º Em matéria disciplinar, o Conselho Regional deliberará, de ofício ou em


conseqüência de representação de autoridade, de qualquer membro, ou de pessoa
estranha ao Conselho, interessada no caso.

§ 3º A deliberação do Conselho precederá sempre audiência do acusado,


sendo-lhe dado defensor no caso de não ser encontrado, ou fôr revel.

§ 4º Da imposição de qualquer penalidade, caberá recurso, no prazo de 30


dias, contados da ciência para o Conselho Federal, sem efeito suspensivo, salvo
nos casos das alíneas d e e, em que o efeito será suspensivo.

§ 5º Além do recurso previsto no parágrafo anterior, não caberá qualquer


outro de natureza administrativa, salvo aos interessados a via judiciária para as
ações que forem devidas.

§ 6º As denúncias contra membros dos Conselhos Regionais só serão


recebidas quando devidamente assinadas e acompanhadas de indicação de
elementos comprobatórios do alegado.

Art. 19. Constituem a assembléia geral de cada Conselho Regional os


cirurgiões-dentistas inscritos, que se acham no pleno gôzo de seus direitos e
tenham aí a sede principal de sua atividade profissional.

Parágrafo único. A assembléia geral será dirigida pelo presidente do


Conselho Regional respectivo.

Art. 20. À Assembléia compete:

I - ouvir a leitura e discutir o relatório e contas da diretoria. Para êsse fim


se reunirá, ao menos, uma vez por ano, sendo nos casos em que se tenha de
realizar a eleição do Conselho Regional de 30 a 45 dias antes da data fixada para
essa eleição;

Il - autorizar a alienação de imóveis do patrimônio do Conselho;


III - fixar ou alterar as taxas de contribuições cobradas pelo Conselho
pelos serviços praticados;

IV - deliberar sôbre as questões ou consultas submetidas à sua decisão


pelo Conselho ou pela diretoria;

V - eleger um delegado e um suplente para eleição dos membos e suplentes


do Conselho Federal.

Art. 21. A assembléia geral, em primeira convocação, reunir-se-á com a


maioria absoluta de seus membros e, em segunda convocação, com qualquer
número de membros presentes.

Parágrafo único. As deliberações serão tomadas por maioria de votos dos


presentes.

Art. 22. O voto é pessoal e obrigatório em tôda eleição, salvo doença ou


ausência comprovada plenamente.

§ 1º Por falta injustificada à eleição, incorrerá o membro do Conselho na


multa de Cr$200,00, dobrada na reincidência.

§ 2º Os cirurgiões-dentistas que se encontrarem fora da sede das eleições


por ocasião destas, poderão dar seu voto em dupla sobrecarta, opaca, fechada e
remetida pelo correio sob registro, por ofício, com firma reconhecida, ao
Presidente do Conselho Regional.

§ 3º Serão computadas as cédulas recebidas, com as formalidades do


parágrafo precedente, até o momento de encerrar-se a votação. A sobrecarta
maior será aberta pelo Presidente do Conselho, que depositará uma sobrecarta
menor na urna, sem violar o segrêdo do voto.

§ 4º As eleições serão anunciadas no órgão oficial e em jornal de grande


circulação, com 30 dias de antecedência.

§ 5º As eleições serão feitas por escrutínio secreto, perante o Conselho,


podendo, quando haja mais de duzentos votantes, determinarem-se locais
diversos para recebimento dos votos, permanecendo, nesse caso, em cada local,
dois profissionais designados pelo Conselho.

§ 6º Em cada eleição os votos serão recebidos durante seis horas contínuas


pelo menos.
Art. 23. A inscrição dos profissionais já registrados nos órgãos de saúde
pública na data da presente lei será feita independente de apresentação de
diplomas, mediante prova do registro na repartição competente.

Art. 24. O pessoal a serviço do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais


será regido pela legislação trabalhista e inscrito, para efeito da previdência
social, no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários.

Art. 25. Dentro de 30 (trinta) dias da expedição da presente lei, a


Federação Nacional dos Odontologistas, ouvido o Ministério do Trabalho e
Previdência Social enviará ao Ministério da Saúde, para referendar uma lista
contendo os nomes de 9 (nove) membros efetivos e 9 (nove) suplentes para
constituírem o Conselho Federal de Odontologia provisório. (Vide Lei nº
5.254, de 1967)

§ 1º O Conselho Federal provisório terá o mandato de 12 meses da data da


sua instalação, incumbindo-lhe designar os Conselhos Regionais provisórios,
orientar a eleição dos Conselhos Regionais e sua instalação e providenciar a
eleição dos membros do primeiro Conselho Federal de Odontologia. (Vide Lei
nº 5.254, de 1967)

§ 2º Ao Conselho Federal provisório caberá, ainda, providenciar os


recursos financeiros para sua instalação, prestando contas de sua gestão ao
Conselho Federal que se lhe seguir. (Vide Lei nº 5.254, de 1967)

Art. 26. O Poder Executivo providenciará a entrega, ao Conselho Federal


de Odontologia provisório, de 40% da totalidade do impôsto sindical, pago pelos
cirurgiões-dentistas, no corrente exercício a fim de que sejam empregados na
instalação do mesmo Conselho e dos Conselhos Regionais.

Art. 27. Os Conselhos Regionais provisórios, a que se refere o art. 25,


organizarão a tabela de emolumentos devidos pelos inscritos, submetendo-a à
aprovação do Conselho Federal.

Art. 28. Enquanto não fôr elaborado e aprovado pelo Conselho Federal de
Odontologia, ouvidos os Conselhos Regionais, o Código de Deontologia
Odontológica, vigorará o aprovado pelo Conselho Deliberativo Nacional da União
Odontológica Brasileira no VI Congresso Odontológico Brasileiro.

Art. 29. O Poder Executivo tomará medidas para a instalação condigna dos
Conselhos de Odontologia no Distrito Federal e nas capitais dos Estados e
Territórios, tanto quanto possível em edifícios públicos.
*ATENÇÃO!! CÓDIGO DE ETICA ODONTOLOGICO EM ANEXO!! Ler antes
de responder as questões a seguir

VAMOS PRATICAR?

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Auxiliar de Saúde Bucal
1-Os profissionais da equipe de saúde bucal possuem competências
estabelecidas pela Lei Nº 11.889 de 2008. De acordo com o Art. 21 é
vedado ao Auxiliar em Saúde Bucal:

a)realizar, na cavidade bucal do paciente, procedimentos não discriminados no


artigo 9º da Lei nº 11.889/2008, de 24/12/2008.

b)manipular materiais de uso odontológico mesmo com a supervisão de um


cirurgião-dentista.

c)auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas, inclusive em


ambientes hospitalares.

d)desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e


sanitários; realizar em equipe levantamento de necessidades em saúde bucal.

e)registrar dados e participar da análise das informações relacionadas ao


controle administrativo em saúde bucal.

Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: IAPEN - AC Prova: IBADE - 2020 - IAPEN -
AC - Cirurgião Dentista
2-De acordo com o Código de Ética Odontológica, aprovado pela Resolução
CFO - 118/ 2012, no capítulo V, seção I, Art.11 constitui infração ética:

a)Deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e


alternativas do tratamento.

b)Revelar, sem justa causa, fato sigiloso de que tenha conhecimento em razão do
exercício de sua profissão;

c)Os profissionais da Odontologia deverão manter no prontuário os dados clínicos


necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação,
em ordem cronológica com data, hora, nome, assinatura e número de registro do
cirurgião-dentista no Conselho Regional de Odontologia.

d)Oferecer serviços gratuitos a quem possa remunerá-los adequadamente.

e)O especialista, atendendo a paciente encaminhado por cirurgião-dentista,


atuará somente na área de sua especialidade requisitada.

Ano: 2020 Banca: Prefeitura de Catas Altas - MG Órgão: Prefeitura de Catas


Altas - MG Prova: Prefeitura de Catas Altas - MG - 2020 - Prefeitura de Catas
Altas - MG - Odontólogo Família
3-Conforme o Código de Ética em Odontologia, são direitos fundamentais
dos técnicos em saúde bucal e auxiliares de saúde bucal, exceto:

a)Resguardar o segredo profissional.

b)Recusar-se a exercer a profissão em qualquer âmbito em que as condições de


trabalho não sejam salubres e seguras.

c)Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica,


ética e legal, ainda que sob supervisão do cirurgião dentista.

d)Zelar pela saúde e pela dignidade do paciente.

Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -


MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Odontólogo Regulador Vigilância Sanitária

4- A Lei nº 5.081/1966 regula o exercício da odontologia no Brasil. De


acordo com a Lei é

a)permitido ao cirurgião‐dentista o exercício de mais de duas especialidades.

b)vedado ao cirurgião‐dentista manter um laboratório de prótese anexo ao seu


consultório.

c)permitido ao cirurgião‐dentista empregar a analgesia e hipnose desde que


devidamente habilitado.

d)vedado ao cirurgião‐dentista atestar, no setor de sua atividade profissional,


estados mórbidos e outros, inclusive para justificação de faltas no emprego.
Ano: 2015 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Patos de Minas -
MG Prova: CONSULPLAN - 2015 - Prefeitura de Patos de Minas - MG - Técnico
Nível Superior I - Cirurgião-Dentista Plantonista
5-De acordo com a lei que regulamenta o exercício da odontologia no Brasil,
o cirurgião‐dentista pode atestar, na sua área de atuação, estados mórbidos
e outros, inclusive para justificar faltas ao emprego. Para que um atestado
tenha validade legal são necessários, EXCETO:

a)Local e data de expedição.

b)Identificação do profissional.

c)Identificação completa do paciente.

d)Título de pós‐graduação stricto sensu do profissional.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Buco-maxilo-facial
6-Considerando o código de ética odontológica aprovado pela resolução CFO-
118/2012, assinale a alternativa correta.

a)Quanto aos documentos odontológicos, os profissionais da odontologia deverão


manter no prontuário os dados clínicos necessários para a boa condução do caso,
sendo esse prontuário preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica, com
data, hora, nome, assinatura e número de registro do cirurgião-dentista no
Conselho Regional de Odontologia.

b)É permitido expedir documentos odontológicos: (atestados, declarações,


relatórios, pareceres técnicos, laudos periciais, auditorias ou de verificação
odontolegal) sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja
tendencioso ou que não corresponda à verdade.

c)No exercício do magistério, é permitido aliciar pacientes ou alunos, oferecendo


vantagens, benefícios ou gratuidades, para cursos de aperfeiçoamento,
atualização ou especialização.

d)Referente à publicação científica, o profissional pode utilizar sua posição


hierárquica para fazer constar seu nome na coautoria de obra científica.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista Periodontista
7-O Código de Ética Odontológica regula os direitos e deveres do cirurgião-
dentista, profissionais técnicos e auxiliares, e pessoas jurídicas que exerçam
atividades na área da Odontologia. Segundo o Art. 9°, constitui dever
fundamental dos inscritos, cuja violação caracteriza infração ética,

a)usar formulários de instituições públicas para prescrever, encaminhar ou


atestar fatos verificados na clínica privada.

b)receber ou cobrar remuneração adicional de paciente atendido em instituição


pública, ou sob convênio ou contrato.

c)promover a saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e cidadania,


independentemente de exercer a profissão no setor público ou privado.

d)oferecer serviços profissionais como bonificação em concursos, sorteios,


premiações e promoções de qualquer natureza.

Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Vitória -


ES Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - Prefeitura de Vitória - ES - Cirurgião
Dentista 20H
8-Sobre os deveres fundamentais dos profissionais inscritos no Conselho
Federal de Odontologia, assinale a alternativa INCORRETA.

a)É um dos deveres do cirurgião-dentista manter regularizadas suas obrigações


financeiras junto ao Conselho Regional de Odontologia.

b)O cirurgião-dentista poderá eximir-se de responsabilidade por atos praticados


quando tais atos forem solicitados ou consentidos pelo paciente ou por seu
responsável.

c)Manter atualizados os conhecimentos profissionais, técnico-científicos e


culturais necessários ao pleno desempenho do exercício profissional é um dos
deveres do cirurgião-dentista.

d)Zelar pela saúde e pela dignidade do paciente é um dos deveres do cirurgião-


dentista.

Ano: 2020 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: Prefeitura de Barão


de Cocais - MG Prova: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2020 - Prefeitura de
Barão de Cocais - MG - Dentista - ESF/NASF
9-De acordo com o Código de Ética Odontológica, a quebra de sigilo
profissional constitui infração ética, a menos que haja justa causa para que
o faça.
São exemplos dessa infração:

a)Fazer referência a casos clínicos identificáveis, exibir o paciente, sua imagem


ou qualquer outro elemento que o identifique, em qualquer meio de comunicação
ou sob qualquer pretexto, salvo se o cirurgião-dentista estiver no exercício da
docência ou em publicações científicas, nos quais há autorização do paciente ou
de seu responsável legal.

b)Realizar notificação compulsória de doença.

c)Revelar fato sigiloso ao responsável pelo incapaz.

d)Realizar perícia odontológica nos seus exatos limites.

Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Quissamã -


RJ Prova: GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Auxiliar de Saúde
Bucal
10-Segundo o Parecer CFO nº. 125/92, a posse do prontuário é do paciente
e sua guarda é do profissional, devendo ser arquivado, por no mínimo:

a)10 (dez) anos após o primeiro atendimento.

b)10 (dez) anos após o último atendimento.

c)20 (vinte) anos após o primeiro atendimento.

d)20 (vinte) anos após o último atendimento.

Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Quissamã -


RJ Prova: GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Auxiliar de Saúde
Bucal
11-São penalidades prevista no Código de Ética Odontológica, EXCETO:

a)Advertência Confidencial, em Aviso Reservado.

b)Cassação do exercício profissional ad referendum do Conselho Federal.

c)Censura Pública, em Publicação Oficial.

d)Suspensão do exercício profissional até noventa dias.

Ano: 2020 Banca: GUALIMP Órgão: Prefeitura de Quissamã -


RJ Prova: GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Auxiliar de Saúde
Bucal
12-Assinale a INCORRETA. O prontuário deve ser legível, podendo ser
manuscrito, datilografado ou digitado; além disso, deve conter:

a)Identificação do paciente: nome completo, naturalidade, estado civil, sexo,


local e data do nascimento, profissão, endereço comercial e residencial.

b)Nome completo de todos os técnicos em higiene bucal que atenderam o


paciente, com o registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) e endereço
comercial.

c)Orçamento do tratamento: deve ser fornecido ao paciente e ter uma cópia


arquivada.

d)Plano de tratamento: descrição dos procedimentos propostos, relatando os


materiais a serem utilizados, os dentes e as áreas envolvidas. Deve ser fornecido
ao paciente e ter uma cópia arquivada.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Auxiliar de Fiscalização
13-Quanto à documentação odontológica, o Código de Ética Odontológica
(CFO-118/2012) obriga o profissional da Odontologia a elaborar e conservar
seus prontuários, inclusive digitais, de forma legível e atualizada, mantendo
os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo
preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, nome,
assinatura e número de registro do cirurgião-dentista no Conselho Regional
de Odontologia. Assinale a alternativa incorreta quanto à infração ética em
relação aos documentos odontológicos.

a)Comercializar atestados odontológicos, recibos, notas fiscais, ou prescrições


de especialidades farmacêuticas.

b)Expedir documentos odontológicos: atestados, declarações, relatórios,


pareceres técnicos, laudos periciais, auditorias ou de verificação odontolegal,
sem ter praticado ato profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que
não corresponda à verdade.

c)Emitir laudo dos exames por imagens realizados em clínicas de radiologia.

d)Deixar de atestar atos executados no exercício profissional, quando solicitado


pelo paciente ou por seu representante legal.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Auxiliar de Fiscalização
14-Sigilo é o meio utilizado para manter um fato no desconhecimento. Esse
fato é o segredo. Segredo profissional são aquelas informações que o
paciente confidencia ao profissional, aquelas percebidas no decorrer do
tratamento e, ainda, aquelas descobertas e que o paciente não tem intenção
de informar. Constitui infração ética a quebra do sigilo profissional sem
justa causa. No entanto, quando é configurada a justa causa, o cirurgião-
dentista tem liberdade e até obrigação de quebrar o sigilo. Conforme o
Código de Ética Odontológica (CFO-118/2012), compreende-se como justa
causa, principalmente, exceto:

a)notificação compulsória de doença.

b)perícia odontológica em seus exatos limites.

c)estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos.

d)fazer referência a casos clínicos identificáveis.

e)colaboração com a justiça nos casos previstos em lei.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Auxiliar de Fiscalização
15-Um conflito moral frequente que os cirurgiões-dentistas enfrentam no
exercício da profissão estabelece-se entre o desejo de fazer o melhor para
o paciente e o anseio de respeitar a vontade do paciente. Esse problema,
envolvendo a tomada de decisão, em particular no que se refere aos
procedimentos diagnósticos e terapêuticos a serem adotados, está
fundamentado na relação profissional/paciente. A relação entre paciente e
profissional – a prática odontológica – deve ser encarada como um processo
de reconhecimento da dignidade do paciente. Este deve, de fato, ser
acolhido e respeitado. Constitui infração ética do relacionamento com o
paciente, de acordo com o Código de Ética Odontológica (CFO-118, de
2012), exceto:

a)aproveitar-se de situações decorrentes da relação profissional/paciente para


obter vantagem física, emocional, financeira ou política.

b)adotar novas técnicas ou materiais que não tenham efetiva comprovação


científica.

c)opor-se a prestar esclarecimentos e/ou fornecer relatórios sobre diagnósticos


e terapêuticas, realizados no paciente, quando solicitados pelo mesmo, por seu
representante legal ou nas formas previstas em lei.
d)iniciar qualquer procedimento ou tratamento odontológico sem o consentimento
prévio do paciente ou de seu responsável legal, exceto em casos de urgência ou
emergência.

e)esclarecer adequadamente os propósitos, os riscos, os custos e as alternativas


do tratamento.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
16-O cirurgião-dentista, os profissionais técnicos e auxiliares, e as pessoas
jurídicas, que exerçam atividades no âmbito da Odontologia, devem cumprir
e fazer cumprir os preceitos éticos e legais da profissão. Esses constituem
deveres fundamentais dos inscritos e sua violação caracteriza infração ética.
Assinale a alternativa que não constitua dever fundamental, previsto no
Código de Ética Odontológica, em seu Capítulo III.

a)Manter seus dados cadastrais atualizados junto ao Conselho Regional.

b)Guardar sigilo a respeito das informações adquiridas no desempenho de suas


funções.

c)Zelar pela saúde e pela dignidade do paciente.

d)Promover a saúde coletiva no desempenho de suas funções, cargos e cidadania,


independentemente de exercer a profissão no setor público ou privado.

e)Apontar falhas nos regulamentos e nas normas das instituições em que


trabalhe, quando as julgar indignas para o exercício da profissão ou prejudiciais
ao paciente, devendo dirigir-se, nesses casos, aos órgãos competentes.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
17-Assinale a alternativa em que se não se justifique a quebra de sigilo e,
portanto, constituindo-se em infração ética.

a)Estrita defesa de interesse legítimo dos profissionais inscritos.

b)Revelação de fato sigiloso ao responsável pelo incapaz.

c)Perícia odontológica em seus exatos limites.

d)Notificação compulsória de doença.


e)Exibição de imagem de paciente, mesmo sem autorização, desde que com
finalidade acadêmica.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
18-Os preceitos do Código de Ética Odontológica são de observância
obrigatória e sua violação sujeitará o infrator e quem, de qualquer modo,
com ele concorrer para a infração, ainda que de forma indireta ou omissa,
às penalidades previstas no Código. Assinale a alternativa que não é
considerada infração de manifesta gravidade.

a)Acobertar ou ensejar o exercício ilegal ou irregular da profissão.

b)Ocupar cargo cujo profissional dele tenha sido afastado por motivo de
movimento classista.

c)Veiculação de propaganda ilegal.

d)Ofertar serviços odontológicos em sites de compras coletivas ou similares.

e)Deixar de efetuar o pagamento da anuidade por um período superior a 5 (cinco)


anos.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
19-O cirurgião-dentista estará legalmente habilitado para o exercício da
profissão após a obtenção dos registros exigidos pela legislação em vigor:
registro do diploma no Ministério da Educação e no Conselho Federal de
Odontologia (CFO), e inscrição no Conselho Regional de Odontologia (CRO) do
Estado onde se localizar seu local de trabalho. Assinale a alternativa com a
definição correta do tipo de inscrição.

a)Principal: para o exercício permanente na jurisdição estadual onde fez sua


inscrição ou fora dela, desde que não exceda o prazo de 90 (noventa) dias.

b)Temporária: para o cirurgião-dentista recém-formado, cujo diploma ainda não


tenha sido expedido pela Universidade.

c)Secundária: para o cirurgião-dentista estrangeiro com visto temporário de


permanência no Brasil.

d)Provisória: quando o cirurgião-dentista exerce sua atividade profissional em


outra jurisdição, além daquela em que está inscrito.
e)Remida: quando o cirurgião-dentista apresenta algumas restrições para a
atividade profissional.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
20-O Conselho Federal de Odontologia e os respectivos Conselhos Regionais
são definidos como órgãos fiscalizadores do exercício profissional. Sobre os
Conselhos Regionais de Odontologia, é correto afirmar:

a)Constituem uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).

b)Tanto o Conselho Federal como os Conselhos Regionais de Odontologia foram


instituídos pela Lei nº 4.324, de 24 de abril de 1965.

c)O valor das anuidades devidas aos Conselhos Regionais e das taxas
correspondentes aos serviços e atos indispensáveis ao exercício da profissão
será fixado pelo Conselho Federal, através de ato normativo específico.

d)Cada Conselho Regional compõe-se de 7 (sete) membros efetivos e de outros


tantos suplentes, com mandato bienal, eleitos em votação secreta.

e)Não têm autonomia administrativa e financeira, estando subordinados ao


Conselho Federal.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
21-Quanto aos documentos odontológicos, não constitui infração ética:

a)permitir, ao paciente ou periciado, acesso a seu prontuário, e lhe fornecer


cópia quando solicitada.

b)usar formulários de instituições públicas para prescrever, encaminhar ou


atestar fatos verificados na clínica privada.

c)receitar, atestar, declarar ou emitir laudos, relatórios e pareceres técnicos de


forma secreta ou ilegível, sem a devida identificação

d)deixar de emitir laudo dos exames por imagens realizados em clínicas de


radiologia.
e)comercializar atestados odontológicos, recibos, notas fiscais ou prescrições de
especialidades farmacêuticas.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
22-Estabelecidos pela Resolução CFO 118/12, são direitos fundamentais dos
profissionais inscritos, segundo suas atribuições específicas, exceto:

a)diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção, nos


limites de suas atribuições, observados o estado atual da Ciência e sua dignidade
profissional.

b)recusar-se a exercer a profissão em âmbito público ou privado em que as


condições de trabalho não sejam dignas, seguras e salubres.

c)recusar qualquer disposição estatutária, regimental, de instituição pública ou


privada, que limite a escolha dos meios a serem postos em prática para o
estabelecimento do diagnóstico e para a execução do tratamento.

d)assegurar as condições adequadas para o desempenho ético-profissional da


Odontologia, quando investido em função de direção ou responsável técnico.

e)renunciar ao atendimento do paciente, durante o tratamento, quando da


constatação de fatos que, a critério do profissional, prejudiquem o bom
relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
23-Sobre a Inscrição Remida no Conselho Regional de Odontologia, é
incorreto afirmar:

a)É concedida ao profissional com mais de 35 anos de atuação na área.

b)O profissional com inscrição remida fica dispensado do recolhimento das


anuidades.

c)Para obter inscrição remida, o profissional deverá estar quite com todas as
obrigações financeiras.

d)O profissional permanecerá com o mesmo número da inscrição principal,


seguido da letra "R" ligada por hífen.
e)É concedida somente ao profissional que nunca tenha sofrido penalidade por
infração ética.

Ano: 2016 Banca: Quadrix Órgão: CRO - PE Prova: Quadrix - 2016 - CRO - PE -
Fiscal
24-Não é competência dos Conselhos Regionais de Odontologia:

a)deliberar sobre assuntos atinentes à ética profissional, impondo aos infratores


as devidas penalidades.

b)dirimir dúvidas relativas à competência e ao âmbito das atividades


profissionais.

c)expedir carteiras aos profissionais inscritos.

d)votar e alterar o Código de Ética Profissional Odontológica.

e)deliberar sobre inscrição e cancelamento, em seus quadros, de profissionais


legalizados.

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Provas: Quadrix - 2020 - CFO-DF -
Agente Operacional
25-De acordo com a Lei n.º 5.081/1966, julgue o item.

É proibido ao cirurgião‐dentista possuir mais de duas especialidades.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Provas: Quadrix - 2020 - CFO-DF -
Agente Operacional
26-De acordo com a Lei n.º 5.081/1966, julgue o item.

A hipnose é uma técnica que, sendo eficaz, pode ser adotada por
cirurgião‐dentista habilitado.

( )Certo

( )Errado
Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Provas: Quadrix - 2020 - CFO-DF -
Administrador
27-Conforme a Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos
de Odontologia (Resolução CFO n.º 63/2005), julgue o item.
Os cirurgiões‐dentistas não podem realizar cirurgias que demandem anestesia
geral.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Provas: Quadrix - 2020 - CFO-DF -
Administrador
28-No que se refere à Consolidação das Normas para Procedimentos nos
Conselhos de Odontologia (Resolução CFO n.º 63/2005), julgue o item.

O enquadramento como técnico em saúde bucal exige diploma ou certificado


específico, que atenderá aos requisitos dispostos nos normativos vigentes.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2020 Banca: Quadrix Órgão: CFO-DF Provas: Quadrix - 2020 - CFO-DF -
Administrador
29-De acordo com o Decreto n.º 68.704/1971, julgue o item.

Os Conselhos Regionais são totalmente autônomos, sem nenhuma espécie de


subordinação ao Conselho Federal.

( )Certo

( )Errado

Ano: 2019 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Aracruz - ES Prova: IBADE -


2019 - Prefeitura de Aracruz - ES - Cirurgião Dentista
30- O Código de Ética Odontológica também regula questões referentes aos
anúncios, propagandas e publicidades. Em relação a essa normatização, NÃO
é considerado infração ética:

a)fazer publicidade e propaganda que divulgue preços, formas de pagamento,


serviços gratuitos, ou outras formas que impliquem comercialização da
Odontologia.

b)depreciar técnicas empregadas por outros profissionais como sendo


inadequadas ou ultrapassadas.

c)realizar anúncios, propagandas e publicidade em qualquer meio de comunicação,


contanto que respeitem as regras estabelecidas pelo Código.

d)ofertar trabalho gratuito, para fins de autopromoção ou ainda propiciar


campanhas que ofereçam trocas de favores.

e)divulgar serviços profissionais como prêmio em concurso ou através de


aquisição de outros bens pela utilização de serviços prestados.
GABARITO

1-A 11-D 21-A

2-A 12-B 22-D

3-D 13-C 23-A

4-C 14-D 24-D

5-D 15-E 25-ERRADO

6-A 16-B 26-CERTO

7-C 17-E 27-ERRADO

8-B 18-E 28-CERTO

9-A 19-A 29-ERRADO

10-B 20-C 30- C


REFERÊNCIAS!!

1.ANUSAVICE, k.J. & PHILLIPS - Materiais Dentários, 11a Ed; Elsevier LTDA,
2005.
2. BARATIERI, L. N. et al - Odontologia Restauradora, Fundamentos e
Possibilidades. São Paulo: Artes Médicas. 2001.
3. BUSATO, L. S. e cols. - Dentística - Filosofia, Conceito e Prática Clínica.
Grupo Brasileiro de Professores de Dentística. São Paulo: Artes Médicas. 2005.
4. CONCEIÇÃO; E. N. e COLS. - Dentística - Saúde e Estética. 2a Edição. Porto
Alegre. Artes Médicas. 2007.
5. GARONE NETO, N. - Inlays, Onlays Metálica e Estética, 1a Ed; São Paulo:
Santos, 1998.
6. MONDELLI, J. - Protenção do Complexo Dentinopulpar. Série EAP/APCD. 1a
Ed; São Paulo: Santos, 1998.
7. NAVARRO M. F. & PASCOTTO R.C Cimento de Ionômero de Vidro - Aplicações
Clínicas em Odontologia. São Paulo: Artes Médicas: Série EAP - APCD. 1998
8. Andrade ED, Ranali J. Emergências Médicas em Odontologia. Ed.2 São Paulo:
Artes Médicas 2004. 9. Araújo A, Gabrielli MFR, Medeiros PJ. Aspectos atuais
da Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais. Ed.1 São Paulo: Livraria Santos
Editora 2007.
10.Barros JJ, Manganello-Souza LC. Traumatismo Buco-Maxilo-Facial. Ed.2 São
Paulo: Roca 2000. 11.Barros, JJ & Rode, SM. Tratamento das Disfunções
craniomandibulares. ATM. Editora Santos, 1985
Madeira MC.
12. Anatomia da face – Bases Anátomo-Funcionais para a Prática Odontológica.
São Paulo: Sarvier 1995.
13. Malamed SF. Manual de anestesia local. Ed.3 Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S.A. 2003.
14.Neville BW, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia Oral & Maxilofacial.
Ed.2 Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2004.
15.Odontologia: teorias e dicas: questões de provas comentadas/André Di Spirito
et al – 2 ed.- Rio de janeiro: Aguia Dourada, 2010
16.Terapêutica medicamentosa em odontologia [recurso eletrônico] /
Organizador, Eduardo Dias de Andrade. – Dados eletrônicos. – 3. ed. – São Paulo :
Artes Médicas. 2014.
17. STEFFENS J. P. & MARCANTONIO R.A, Classificação das Doenças e
Condições Periodontais Peri-implantares 2018: guia prático e Pontos-Chave. Rev
Odontol UNESP. 2018 July-Aug.; 47(4): 189-197DISF171UNÇÕES
18. Slide apresentado pelo professor Felipe Bravo, na Faculdade de Odontologia
do Recife, em 2017
19. Slide apresentado pela professora Amanda Barbosa, na Faculdade de
Odontologia do Recife, em 2019

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