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Curso de Suspensão e Direção

Suspensão e Direção
Carlos R.
Rev.7 – Aula 2
Representação do Vetor Velocidade

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Rev.7 – Aula 2
Aceleração Lateral

-Adição da aceleração da
-Aceleração é dada pela relação: GRAVIDADE
V2 / R, onde
V – Velocidade [m/s] Em cada segundo o corpo adquire
R – Raio instantâneo [m] uma velocidade de 9,8 m/s
Resistência do ar ~ 0

Aceleração Longitudinal: Aceleração então:


∆V/ ∆t
∆V é a variação de velocidade em - V2 / gR, onde
um pequeno ∆t V – Velocidade [m/s]
R – Raio instantâneo [m]
g – Aceleração gravidade [m/s2]

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Dinâmica Lateral

-Abordagem:

Dirigibilidade, controle e estabilidade lateral

DIRIGIBILIDADE: Capacidade e habilidade do veículo /


piloto sair de uma condição de movimento em regime
permanente para uma outra condição desejada.

ESTABILIDADE: Tendência descrescente das amplitudes


do movimento pertubado de um veículo após algum tempo
do término da pertubação

CORNERING – HANDLING.

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Esterçamento – Baixa Velocidade

-Os pneus não


desenvolvem forças de
restrição lateral, por
consequência não surge
desvio de trajetória.
LOGO:
δe = L / (R + t/2).
E
δi = L / (R - t/2).

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Possibilidades

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Esterçamento – Alta Velocidade
- Nesta situação, o pneu rola e escorrega ao mesmo
tempo, este escorregamento lateral do pneu gera a força
lateral e faz o veículo mudar de direção.

- Qdo existe o escorreamento lateral, a direção da


velocidade instantânea e sua linha de centro não são
coincidentes, o ângulo projetado no plano do solo é o
ÂNGULO DE DERIVA ou “SLIP ANGLE”.

- SLIP ANGLE – responsável pela geração da força lateral


no pneu.

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Sistema de Coordenadas

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Roda Derivada

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Os pontos
nunca tocam o
piso na mesma
trajetória
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ÂNGULO DE DERIVA – “SLIP ANGLE”

O vetor velocidade não tem como resultante o ângulo de


esterçamento dado pelo sistema de direção mas sim, uma
direção de esterçamento mais o ângulo gerado pela
deformação lateral do pneu.
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Força Lateral x Esterçamento

α
Força Lateral [kgf]

α - Ângulo de deriva [°]

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Cα – Cornering Stiffness

- CORNERING STIFFNESS – Depende do tipo de pneu,


mas principalmente da carga vertical e da pressão do pneu

- A força lateral Fy, a uma determinada carga vertical é


dada pela relação:

Fy = Cα . α

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Força Lateral x Carga Vertical

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Defromação do Pneu - Ângulo de Deriva

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Parâmetro de Contorno

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- Equações de Esterçamento -
“ REGIME PERMANENTE “

- As equações são derivadas da aplicação da Segunda Lei


de Newton utilizando um modelo simplificado denominado
“BICYCLE MODEL ou SINGLE TRACK”

- Em altas velocidades o raio de curvatura é muito maior


que o entre eixos do veículo, tornando mínima a diferença
entre os ângulos de esterçamento das rodas dianteiras.

- Podemos utilizar um modelo plano aproximado, que


representa um veículo como uma bicicleta com uma roda
representando o eixo dianteiro e outra como o traseiro.

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Modelo da Bicicleta

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Velocidade Crítica - Característica

SUB SOBRE NEUTRO

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Princípio de Funcionamento e
da Construção do Pneu

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Funções básicas:
-Sustentar o peso do veículo;
-Na aceleração e frenagem produzir força longitudinal;
-No esterçamento produz força transversal para guiar o veículo.

Na segurança:
-Profundidade da banda de rodagem;
-Desgaste;
-Pressão.

Projeto:
-Nível de desempenho no seco e no molhado;
-Composto mais mole ou mais duro;
-Melhor conforto ou melhor desempenho.
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Tipos e características de pneus
- ALAPA
Ângulo entre as cordas

a. Diagonal Cordas

Carcaça formada diagonalmente

Cintas de aço Ângulo entre as cordas

a. Radial
Cintas radiais

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Estrutura

CARCAÇA:
DIAGONAL:
-Constituído de uma carcaça formada por um trama têxtil
cruzada uma em relação á outra.
RADIAL:
- Possuicarcaça formada por uma ou mais lonas dispostas
no sentido radial estabilizadas pela cintura sob a banda de
rodagem.

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CARCAÇA:
-Parte resistente do pneu,
constituída de lona, nylon ou
aço. Devidamente vedado
retendo o ar sob pressão para
sustentar o peso do veículo.
TALÕES:
-São internos e concebidos de
arames de aço de grande
resistência e tem o objetivo de
manter o aro acoplado ao pneu.
BANDA DE RODAGEM:
-Parte do pneu em contato direto
com o solo, composto por
borrcha especial e oferece
grande resistência ao desgaste.
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FLANCO:
-Protégé a carcaça de lonas e
tem a característica de alta
flexibilidade.
SULCOS:
-Cortes previamente estudados
para possibilitar grande vazão
de água, são responsáveis por
alto ruído.

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