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GABARITO
TEXTO I
“RIO – Com dois gols de um iluminado Robinho, que entrou na segunda etapa, o Real Madrid derrotou o
Recreativo por 3 a 2, fora de casa, em partida da 26ª rodada do Campeonato Espanhol. Raúl fez o outro gol
do time de Madri, com Cáceres e Martins marcando para os anfitriões. O Real vinha de duas derrotas
consecutivas na competição, justamente as partidas em que o craque brasileiro, machucado, esteve fora.”
TEXTO II
“O cantor Jerry Adriani interpreta sucessos do disco Forza Sempre, além de versões em italiano de canções
do grupo Legião Urbana e do cantor Raul Seixas. O show acontece hoje no palco da Sala Baden Powell.”
TEXTO III
O problema ecológico
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste
planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas
são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não
descobriu os valores fundamentais da existência. O que chamamos orgulhosamente de civilização nada
mais é do que uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das
florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que
chamamos de progresso não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem
promovendo há muito tempo, uma autêntica guerra contra a natureza.
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado).
3) Da maneira como o assunto é tratado no Texto III, é correto afirmar que o meio ambiente está
degradado porque:
4) A afirmação: “Essas são palavras de um renomado cientista americano.” (l. 4 – 5) quer dizer que o
cientista é:
(A) inimigo.
(B) velho.
(C) estranho.
(D) famoso.
(E) desconhecido.
5)
Se o homem cuidar da natureza _______ mais saúde. A forma verbal que completa corretamente a lacuna é:
(A) teve.
(B) tivera.
(C) têm.
(D) tinha.
(E) terá.
GABARITO
Texto I
1. Leitores que gostem de futebol.
A linguagem peculiar desse tipo de texto: partida, fora de casa, campeonato, rodada etc.
Além dos nomes de times e o conhecimento sobre a estrutura de um campeonato.
Texto II
Texto III
1. A
2. C
3. B
4. D
5. E
TEXTO I
Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna...Não há
calendário para a saudade.
(Adriane Galisteu, no Jornal do Brasil)
a) concessivo
b) temporal
c) causal
d) condicional
e) proporcional
a) dúvida
b) convicção
c) tristeza
d) confiança
e) esperança
4) A figura que consiste na repetição de uma palavra no início de cada
membro da frase, como no caso da palavranão, chama-se:
a) anáfora
b) silepse
c) sinestesia
d) pleonasmo
e) metonímia
TEXTO II
Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os leitores.
(José Sarney, na Veja, dez/97)
5) Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:
a) esportiva
b) intelectual
c) profissional
d) sentimental
e) religiosa
a) escritor a político
b) político a jornalista
c) político a romancista
d) senador a escritor
e) político a escritor
a) agradável
b) duradoura
c) simples
d) honesta
e) coerente
a) e agora
b) os leitores
c) passei a vida
d) atrás de eleitores
e) busco
9) A palavra ou expressão que não pode substituir o termoagora é:
a) no momento
b) ora
c) presentemente
d) neste instante
e) recentemente
TEXTO
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
_________________________________________________________
3. Está corretamente traduzido o sentido de uma expressão
do texto, considerando-se o contexto, em:
GABARITO:
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras. Um dia a
galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
- Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente:
- Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a
galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló... Muito menos tomar
sorvete!
- É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
- Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim - o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o
marido disse:
- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim - o marido respondeu.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de
ouro. Vai que o marido disse:
- Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal!
- E se ela não botar mais ovos de ouro? - a mulher perguntou.
- Bota sim - o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a
galinha botava um ovo de ouro. Um dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e
não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.
(Ruth Rocha)
1) O texto recebe o título de O homem e a galinha. Por que a história recebe esse título?
a) Porque eles são os personagens principais da história narrada.
b) Porque eles representam, respectivamente, o bem e o mal na história.
c) Porque são os narradores da história.
d) Porque ambos são personagens famosos de outras histórias.
e) Porque representam a oposição homem-animal.
4) Era uma vez um homem que tinha uma galinha. De que outro modo poderia ser dita a frase destacada?
a) Era uma vez uma galinha, que vivia com um homem.
b) Era uma vez um homem criador de galinhas.
c) Era uma vez um proprietário de uma galinha.
d) Era uma vez uma galinha que tinha uma propriedade.
e) Certa vez um homem criava uma galinha.
10) Que elementos demonstram que a galinha passou a receber um bom tratamento, após botar o primeiro
ovo de ouro?
a) pão-de-ló / mingau / sorvete
b) milho / farelo / sorvete
c) mingau / sorvete / milho
d) sorvete / farelo / pão-de-ló
e) farelo / mingau / sorvete
TEXTO I
Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna… Não há calendário para a
saudade. (Adriane Galisteu, no Jornal do Brasil)
TEXTO II
Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os leitores. (José Sarney, na Veja, dez/97)
TEXTO III
Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles. (Gilberto
Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)
9) O autor do texto é:
a) um treinador atento
b) um adestrador frio
c) um treinador qualificado
d) um adestrador consciente
Atenção: As questões de números 11, 12, 13,14 e 15 referem-se ao texto abaixo. Portanto, leia-o com
atenção.
Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham
pequeno. É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos, nossos jovens sabem que sua origem
não fecha seu destino: sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde nasceram, sua
profissão não tem que ser a continuação da de seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os pré adolescentes de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia que, para nós, adultos, não é sonho algum,
mas o resultado (mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações. Eles são “razoáveis”: seu sonho
é um ajuste entre suas aspirações heroico-ecológicas e as “necessidades” concretas (segurança do emprego,
plano de saúde e aposentadoria). Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranquilos do que com
rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual for a qualidade dos professores, a escola desperta
interesse quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para ter uma vida mais próxima de seus
sonhos. É bom que a escola não responda apenas à “dura realidade” do mercado de trabalho, mas também
(talvez, sobretudo) aos devaneios de seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? “Estude para se
conformar”? Consequência: a escola é sempre desinteressante para quem para de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em nossas telas, as ficções tenham perdido sua função
essencial e sejam contempladas não como um repertório arrebatador de vidas possíveis, mas como um
caleidoscópio para alegrar os olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o mundo matando
dragões, defendendo causas e encontrando amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no domingo e a uma cerveja com os amigos. É
também possível (sem contradizer a hipótese anterior) que os adultos não saibam mais sonhar muito além
de seu nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu futuro depende dos sonhos aos quais nós
renunciamos. Pode ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas falas, as aspirações das quais
desistimos, eles se deparem apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada que, mal ou bem,
conseguimos arrumar. Cada época tem os adolescentes que merece.
I. As múltiplas ficções e informações que circulam no mundo de hoje impedem que os jovens
formulem seus projetos, levando em conta um parâmetro mais realista.
II. As escolas deveriam ser mais consequentes diante da dura realidade do mercado de trabalho e estimular
os jovens a serem mais razoáveis em seus sonhos.
III. As ficções que proliferam em nossas telas são assimiladas como divertimento inconsequente, e não
como sinalização inspiradora de uma pluralidade de vidas possíveis.
(A) I, II e III.
(B) I e II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) II, apenas.
13) No segundo parágrafo, ao estabelecer uma relação entre os jovens e os adultos de hoje, o autor faz ver
que:
14) A expressão hipótese anterior, que surge entre parênteses, faz referência à seguinte passagem do texto:
(A) É possível que (…) as ficções tenham perdido sua função essencial.
(B) Consequência: a escola é sempre desinteressante para quem para de sonhar.
(C) Pode ser que (…) eles se deparem apenas com versões melhoradas da mesma vida (…)
(D) Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu futuro depende dos sonhos aos quais
nós renunciamos.
15) Certa impropriedade que se verifica no uso da expressão nas entrelinhas das nossas falas poderia ser
evitada, sem prejuízo para o sentido pretendido, caso o autor a tivesse substituído por:
Fontes:
http://www.dihitt.com.br
http://www.seuconcurso.com.br
Gabarito:
B C D A B C D A B C D A B C D A B C D
A
1 X 4 X 7 X 10 X 13 X
2 X 5 X 8 X 11 X 14 X
3 X 6 X 9 X 12 X 15 X
A indiferença da natureza
Conforme demonstram as afirmações entre parênteses, o autor confere em seu texto estas
duas acepções distintas ao termo indiferença, relacionado à Natureza:
(B) hipocrisia (por trás dessa ações assassinas se esconde um motivo simples) e
inflexibilidade (predadores não sentem a menor culpa).
(C)) impiedade (indiferente a tanta dor e sofrimento) e alheamento (não tem nada a dizer
sobre compaixão ou ética de comportamento).
(D) isenção (isentamos o resto do mundo animal desse tipo de comportamento) e pretexto
(para propagar seu DNA).
(A)) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
(A) Vou me abster de falar da dor e do sofrimento traduz a indiferença do autor em relação
ao fenômeno que está analisando.
(B) Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples revela o tom de
sarcasmo, perseguido pelo autor.
(C) a Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento expõe
os motivos ocultos que regem o mundo animal.
(D) Mas aqui poderíamos também estar falando da espécie humana refere-se diretamente
ao que se afirmou na frase anterior.
(E) Por trás dessas ações assassinas esconde-se um motivo simples anuncia uma
exemplificação que em seguida se dará.
Considerando-se o choque e a irritação que o autor sentia, quando criança, com as cenas de
crueldade do mundo animal, percebe-se que, com o tipo de argumentação que desenvolve
em seu texto, ele pretende:
(A) justificar sua tolerância, no presente, com a crueldade que efetivamente existe no mundo
natural.
(B)) se valer da ciência adquirida, para fazer compreender como natural a violência que
efetivamente ocorre na Natureza.
(C) se valer da ciência adquirida, para justificar a crueldade como um recurso necessário à
propagação de todas as espécies.
(D) justificar suas intolerâncias de menino, reações naturais diante da efetiva crueldade que
se propaga pelo mundo animal.
(E) se valer da ciência adquirida, para apresentar a hipótese de que os valores morais e
éticos contam muito para o funcionamento da Natureza.
(B) O motivo simples de tantos atos supostamente cruéis, que tanto impressionaram o autor
quando criança, só anos depois se esclareceram.
(C) Ao longo dos tempos tem ocorrido incontáveis situações que demonstram a violência e a
crueldade de que os seres humanos se mostram capazes.
(D) A todos esses atos supostamente cruéis, cometidos no reino animal, aplicam-se, acima
do bem e do mal, a razão da propagação das espécies.
(E)) Depois de paralisadas as lagartas com o veneno das vespas, advirá das próprias
entranhas o martírio das larvas que as devoram inapelavelmente.
(A) Predadores não sentirão a menor culpa a cada vez que matarem uma presa, pois sabem
que sua sobrevivência sempre dependerá dessa atividade.
(B) Se predadores hesitassem a cada vez que tiveram de matar uma presa, terão posto em
risco sua própria sobrevivência, que depende da caça.
(C) Nunca faltarão exemplos que deixassem bem claro o quanto é fácil que nos viessem a
associar aos animais, em nossas ações “desumanas”.
(D) Por trás dessas ações assassinas sempre houve um motivo simples, que estará em vir a
preservar uma determinada espécie quando se for estar transmitindo o material genético.
(E) Ao paralisar a lagarta com veneno, a vespa terá depositado seus ovos nela, e as larvas
logo se alimentariam das entranhas da lagarta, que nada poderá ter feito para impedi-lo.
Temos que deixar de lado qualquer tipo de julgamento sobre a “humanidade” desses atos.
O segmento sublinhado no período acima pode ser corretamente substituído, sem prejuízo
para o sentido, por:
(A) Paralisada pelo veneno da vespa nada pode fazer, a lagarta, a não ser assistir viva à sua
devoração, pelas larvas, que saem dos ovos ali chocados.
(B) Nada pode fazer, a lagarta paralisada, pelo veneno da vespa, senão assistir viva, à sua
devoração pelas larvas que saem dos ovos, e passam a se alimentar, das entranhas da
vítima.
(C) A pobre lagarta, paralisada pelo veneno da vespa assiste sem nada poder fazer, à sua
devoração pelas larvas, tão logo saiam estas dos ovos, que, a compulsória hospedeira,
ajudou a chocar.
(D) Compulsória hospedeira, paralisada pelo veneno da vespa, a pobre lagarta assiste à
devoração de suas próprias entranhas pelas larvas, sem poder esboçar qualquer tipo de
reação.
(E) Sem qualquer poder de reação, já que paralisada pelo veneno da vespa a lagarta,
compulsoriamente, chocará os ovos, e depois se verá sendo devorada, pelas larvas que
abrigou em suas entranhas.
(A) Irritavam-me aqueles documentários sobre a vida selvagem que assisti quando criança,
nos quais continham cenas que exibiam extrema violência.
(B) Naqueles documentários sobre a vida selvagem, a que quando criança assistia, me
irritava, conquanto exibissem cenas de extrema violência.
(C) Uma vez que exibiam cenas de extrema violência, irritava-me com aqueles
documentários sobre a vida selvagem, assistidos quando criança.
(D) As cenas de extrema violência me irritavam, quando criança, por assistir tais
documentários sobre a vida selvagem, em que eram exibidas.
(E) Os documentários sobre a vida selvagem, a que assistia quando era criança, irritavam-me
porque neles eram exibidas cenas de extrema violência.
11 . TRE-RN - Analista Judiciário - Análise de SistemJulho/2005
Há uma relação de causa (I) e conseqüência (II) entre as ações expressas nas frases
destacadas em:
(A) I. Para entendermos as intenções da vespa, II. temos que deixar de lado qualquer tipo de
julgamento.
(D) I. as larvas podem se alimentar das entranhas da lagarta, II. que assiste viva ao martírio
de ser devorada de dentro para fora.
(E) I. Predadores não sentem a menor culpa, II. quando matam as suas presas.
(A) O autor se pergunta por que haveriam de ser cruéis os animais que aspiram à
propagação da espécie.
(B) Quando investigamos o por quê da suposta crueldade animal, parece de que nos
esquecemos da nossa efetiva crueldade.
(C) À lagarta, de cujo ventre abriga os ovos da vespa, só caberá assistir ao martírio de sua
própria devoração.
(D) Se a idéia de compaixão é puramente humana, não há porque imputarmos nos animais
qualquer traço de crueldade.
(E) Os bichos a cujos atribuímos atos cruéis não fazem senão lançar-se na luta pela
sobrevivência.
O emprego das aspas em “rindo” (primeiro parágrafo) deve-se ao fato de que o autor deseja
(A) remeter o leitor ao sentido mais rigoroso que essa palavra tem no dicionário.
(B) chamar a atenção para a impropriedade da aplicação desse termo, no contexto dado.
(C) dar ênfase, tão-somente, ao uso dessa palavra, como se a estivesse sublinhando ou
destacando em negrito.
(D) assinalar o emprego despropositado de um termo que a ninguém, habitualmente,
ocorreria utilizar.
(E) precisar o sentido contrário, a significação oposta à que o termo tem no seu emprego
habitual.
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher
corretamente a lacuna da frase:
(A) Não se ...... (atribuir) às lagartas a crueldade dos humanos, por depositarem os ovos no
interior das vespas.
(B) O que ...... (impelir) os animais a agirem como agem são seus instintos herdados, e não
uma intenção cruel.
(C) Não se ...... (equiparar) às violências dos machos, competindo na vida selvagem, a
radicalidade de que é capaz um homem enciumado.
(D) ...... (caracterizar-se), em algumas espécies animais, uma modalidade de violência que
interpretamos como crueldade.
(E) ...... (ocultar-se) na ação de uma única vespa os ditames de um código genético comum a
toda a espécie.
Considerando-se o contexto, o elemento sublinhado pode ser substituído pelo que está entre
parênteses, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, em:
(A) Por trás dessas ações assassinas se esconde um motivo simples. (Nessas ações
assassinas infiltra- se)
(B) Apareciam as detestáveis hienas, “rindo” enquanto comiam os restos de algum pobre
animal. (à medida em que devoravam os detritos)
(D) Sua sobrevivência e a da sua espécie dependem dessa atividade. (são permeáveis a
tais iniciativas)
(E) A Natureza não tem nada a dizer sobre compaixão ou ética de comportamento.
(dissimula seu interesse por)
1º. O Brasil foi jogar bola no Haiti e isso não teve nada a ver com preparação para a próxima
Copa. Quem estava em campo era a diplomacia. Para comprovar, basta ver a cobertura da
televisão: em vez da Fifa, era a ONU que aparecia nas imagens. No lugar do centroavante,
era o presidente do país que atraía a atenção dos repórteres. Não foi a primeira nem será a
última vez em que futebol e política se misturaram. É por causa dessa proximidade que
alguns estudiosos olham para o gramado e enxergam um retrato perfeito da sociedade. A
bola está na moda entre os analistas políticos.
2º Se 22 jogadores em campo podem resumir o mundo, surge então a dúvida: por que
justamente o futebol, e não o cinema ou a literatura? “A arte sempre será produto da
imaginação de uma pessoa. O futebol é parte da comunidade, da economia, da estrutura
política. É um microcosmo singular”, diz um jornalista americano. Não apenas singular, mas
global. É o esporte mais popular do planeta. Uma fama, aliás, que tem razões pouco
esportivas. “O futebol nasceu na Inglaterra numa época em que os ingleses tinham um
império e viajavam por muitos países. Ferroviários levaram a bola para a América do Sul,
petroleiros para o Oriente Médio”, acrescenta ele.
3º. Mas é preciso não confundir o papel do esporte. Ele faz entender, mas não muda o
mundo. “Não se trata de uma força revolucionária capaz de transformar uma nação. É
apenas um enorme espelho que reflete a sociedade em que vivemos”, diz outro especialista.
4º. Em 1990, quando o Brasil, sob a tutela de Sebastião Lazzaroni, foi eliminado da Copa, o
presidente era Fernando Collor. Além de contemporâneos, eles foram ícones de uma onda
que varreu o país na virada da década: a febre dos importados. Era uma fase em que se
idolatrava o que vinha de fora – a solução dos problemas estava no exterior. Motivos
existiam: com o mercado fechado aos importados, a indústria estava obsoleta e pouco
competitiva. O estilo futebol-arte da seleção, por sua vez, completava 20 anos de frustrações
em Copas. Collor e Lazzaroni bancaram o risco. Enquanto o presidente prometia revolucionar
a economia com tecnologia estrangeira, o treinador se inspirou numa tática européia,
colocou um líbero em campo e a seleção jogou na retranca. O resultado todos conhecem.
A resposta correta para a questão que aparece no início do 2º parágrafo está na seguinte
afirmativa:
(A) A arte, sendo produto da imaginação, é abstrata, enquanto um jogo de futebol é real.
(B) O cinema e a literatura podem tomar o futebol como tema para filmes ou para livros.
(C) São diferentes os objetivos de um público interessado em futebol e os dos que
freqüentam cinemas ou bibliotecas.
(D) O futebol pode aceitar interferências de analistas, ao contrário da arte, que é única e
pessoal.
(E)) O futebol, sendo múltiplo, reflete toda a estrutura social, enquanto a arte resulta de uma
criação individual.
(A) censura à utilização, como instrumento político, de um evento esportivo bastante popular
em todo o mundo.
(B) exemplo que ilustra e comprova a opinião do especialista, que vem reproduzida no
parágrafo anterior.
(C) manifestação de que o futebol se espalhou por todo o mundo, por ser também uma das
formas da arte.
(D) prova de que uma partida de futebol é capaz de alterar os rumos da política externa,
apesar de opiniões contrárias de especialistas.
Quem estava em campo era a diplomacia. (1º parágrafo) O que justifica a afirmativa acima
está:
(A) na maneira como o evento foi transmitido pela televisão, com ênfase na presença de
figuras políticas.
(B) no fato de o Brasil ter sido compelido a jogar num país tão longínquo e politicamente
inexpressivo.
(D) no objetivo de chamar a atenção para a próxima Copa do Mundo, em evento transmitido
internacionalmente.
"Uma fama, aliás, que tem razões pouco esportivas". (meio do 2º parágrafo)
(A) assinala o fato de que trabalhadores de diversas áreas podem tornar-se mundialmente
famosos jogadores de futebol.
(B) considera que o futebol não é propriamente um esporte, apesar da fama que o
acompanha em todo o mundo.
(C) confirma a opinião do jornalista americano de que um esporte de origem nobre tem
poucas razões para ser famoso.
(D)) atribui a expansão do futebol no mundo todo muito mais à atividade comercial dos
ingleses do que à preocupação com o esporte.
(E) critica, de maneira sutil, a preocupação de analistas em valer-se do esporte para tentar
mudar a situação política de certos países.
21. TRE-RN - Técnico Judiciário - Op Computador - Julho/2005
Considere o que diz o Dicionário Houaiss da língua portuguesa a respeito dos vocábulos
grifados na frase acima.
singular: 1. único de sua espécie; distinto; ímpar; 3. fora do comum; admirável, notável,
excepcional; 4. não usual; inusitado, estranho, diferente; 6. que causa surpresa;
surpreendente, espantoso; extravagante, bizarro.
global: 1. relativo ao globo terrestre; mundial; 2. que é tomado ou considerado no todo, por
inteiro ; 3. a que nada falta; integral, completo, total.
(A) 1 e 3.
(B) 3 e 1.
(C) 6 e 2.
(D) 4 e 3.
(E) 6 e 1.
".... eles foram ícones de uma onda que varreu o país na virada da década: a febre dos
importados". (último parágrafo)
(A) e isso não teve nada a ver − o pronome demonstrativo vale pela frase: O Brasil foi jogar
bola no Haiti.
(B) dessa proximidade – o pronome retoma a idéia da mistura entre futebol e política.
(C) alguns estudiosos – o pronome indefinido limita o número dos que compartilham a
mesma opinião.
(D) Ele faz entender – o pronome substitui o termo o esporte, para evitar repeti-lo.
As três frases acima estruturam-se num único período, com lógica, clareza e correção, da
seguinte maneira:
(A) O futebol, por ser parte da comunidade, da economia e da estrutura política, reflete
mudanças na sociedade, tendo havido várias ocasiões, em diversos países, em que futebol e
política se misturaram.
(B) O futebol reflete mudanças na sociedade, onde em muitas ocasiões, sendo no entanto
parte da comunidade, da economia, da estrutura política nos diversos países, futebol e
política se misturaram.
(C) O futebol que em várias ocasiões, em diversos países, se misturaram com a política, ele é
reflexo de mudanças na sociedade, cujo futebol é parte da comunidade, da economia, da
estrutura política.
GABARITO
1. C
2. A
3. D
4. B
5. E
6. B
7. A
8. C
9. D
10. E
11. D
12. A
13. B
14. E
15. C
16. C
17. E
18. B
19. A
20. D
21. B
22. C
23. E
24. D
25. A
O homem contemporâneo não é onívoro como seu antepassado pré-histórico; nem todos os
animais e vegetais da região figuram em sua cozinha. Nosso sertanejo, por exemplo, aprecia
muito os peixes de água doce e a mandioca, mas não dá o menor valor aos crustáceos e às
verduras. Os negros africanos também não valorizam as hortaliças e pouca atenção dão à
carne de gado. O homem urbano do Ocidente, por sua vez, não tolera a idéia de mastigar os
gafanhotos, as larvas e os besouros que fazem a delícia de tantos povos do Oriente e da
África. Os hindus preferem morrer de fome a provar a carne das gordas reses que abundam
em seu país. Todos os povos possuem limitações inarredáveis no tocante às coisas que
comem.
4) ”...nem todos os animais e vegetais da região figuram em sua cozinha.”; esse segmento
do texto significa que:
a) o homem contemporâneo desconhece muitos alimentos de sua região.
b) o homem contemporâneo não se alimenta de forma adequada.
c) alguns animais e vegetais não fazem parte do cardápio do homem contemporâneo.
d) as regiões apresentam animais e vegetais distintos.
e) nem todos os homens se alimentam de animais e vegetais.
2) Letra b
A palavra onívoro é formada por dois elementos latinos: oni (tudo, todos) e voro (o que
come). Assim, onívoro é o que come tudo. O enunciado diz que o homem não é onívoro,
então ele não come tudo.
3) Letra a
A simples inserção da forma verbal era, proposta na opção a, elimina a ambigüidade. Mas
qual era a ambiguidade? A frase original tem dois sentidos: o homem contemporâneo não é
onívoro como era seu antepassado pré-histórico ou o homem contemporâneo não é onívoro
como não era seu antepassado pré-histórico. Usando-se era ou não era damos um só sentido
ao trecho.
4) Letra c
Figurar na cozinha de alguém quer dizer fazer parte de sua alimentação, de seu cardápio. Se
nem todos os animais e vegetais da região fazem parte da sua alimentação, é porque alguns
não são comidos por ele, enquanto outros são, raciocínio que leva à alternativa c.
5) Letra d
Os povos do Oriente são citados como exemplo de devoradores de gafanhotos, larvas e
besouros, mas o texto não diz do que eles não gostam; então eles podem ser onívoros, o que
contraria a tese do texto, expressa no primeiro período.
6) Letra a
Hindu é sinônimo de indiano, o habitante da índia. A palavra não se aplica apenas à
religião conhecida como hinduísmo.
7) Letra c
Questão de vocabulário. A palavra urbano é o adjetivo referente à cidade. Urbano é o
contrário de rural, que diz respeito ao campo. Assim, o homem urbano é o da cidade, é o
não-rural.
MAR PORTUGUÊS
7) Por um processo anafórico, a palavra nele (/. 12) tem como referente no
texto:
a) Mar (/. 1)
b) Deus (/.11)
c) perigo (/.11)
d) abismo (/.11)
e) céu (/.12)
TEXTO II
Vale recordar que foi nesse século (o XVIII) que apareceram e se generalizaram em certas
regiões do Brasil as famosas “tropas de muares” que, daí por diante, até o fim do século XIX
e mesmo nos anos transcorridos do séc. XX, dividiram com os carros de bois as tarefas dos
transportes por terra no interior do Brasil. Nos caminhos rudimentares que então
possuíamos, transformados em lamaçais na estação das chuvas e no verão reduzidos a
ásperas trilhas, quase intransitáveis, foram os carros de bois e as tropas os únicos meios e
ligação dos núcleos de povoamento entre si e entre eles e as roças e lavouras. De outra
forma não se venceriam os obstáculos naturais. (B. J. de Souza, in Ciclo)
12) O transporte de que fala o texto só não deve ter sido, na época:
a) lento e penoso
b) difícil, mas necessário
c) duro e nostálgico
d) vagaroso e paciente
e) pachorrento, mas útil
TEXTO III
O liberalismo é uma teoria política e econômica que exprime os anseios da burguesia. Surge
em oposição ao absolutismo dos reis e à teoria econômica do mercantilismo, defendendo os
direitos da iniciativa privada e restringindo o mais possível as atribuições do Estado. Locke
foi o primeiro teórico liberal. Presenciou na Inglaterra as lutas pela deposição dos Stuarts,
tendo se refugiado na Holanda por questões políticas. De lá regressa quando, vitoriosa a
Revolução de 1688, Guilherme de Orange é chamado para consolidar a nova monarquia
parlamentar inglesa. (Maria Lúcia de Arruda Aranha, in História da Educação)
16) “...que exprime os anseios da burguesia.” [l. 1/2) Das alterações feitas na passagem
acima, aquela que altera substancialmente seu sentido é:
a) a qual expressa os anseios da burguesia.
b) a qual exprime os desejos da burguesia.
c) que representa os anelos da burguesia.
d) que expressa os valores da burguesia.
e) que representa as ânsias da burguesia.
GABARITO:
1- b 2- d 3- c 4- c 5- e 6- d 7- a 8- e 9- d 10- e 11- a 12- c 13- d 14- b 15- a 16- d 17- e 18- c