Você está na página 1de 5

Avaliação Bimestral/1º Bimestre

Nome:

Ano de Escolaridade: 7º ano Turma: 701 Ano: 2024


Professora: Valor: 13.0 Nota:
Cristiane Oliveira

Leia o conto.
A casa mal-assombrada

Morava numa casa esquisita, no fim de uma rua que não leva a lugar nenhum. A casa tinha fama de ser
mal-assombrada e a rua nem tinha nome. Diziam que ali houvera uma fazenda de café cujos escravos
mataram todos os senhores da casa-grande e depois se mataram – antes que fossem mortos pelas forças da
lei.

Lenda ou realidade, o fato é que nenhum menino se atrevia a passar por ali. Na infância mais profunda,
todos os meus pesadelos tinham locação única e barata: era ali mesmo que os fantasmas da noite me
esperavam.

Até que um dia, vindo de uma aula de catecismo, decidi cortar caminho e fui dar num atalho que não
conhecia. Quis voltar, mas a curiosidade de conhecer o mundo me levou adiante. De repente, com pavor
no peito e tremor nas pernas, estava diante da casa mal-assombrada.

Olhando bem, era uma casa igual às outras, tinha mangueiras ao lado e uma menina de franjinha na única
janela aberta. Ela parecia admirada de ver alguém chegar ali.

Fiquei parado, um pouco pelo medo, um pouco pelo encantamento. Apesar da franjinha, a menina era
tão bonita como os anjinhos que havia na igreja de Nossa Senhora da Guia.

Perguntou se eu queria alguma coisa. Não, não queria nada embora querendo tudo – tal como hoje, tantos
anos depois.

Quis saber o meu nome, onde eu morava, o que fazia ali. Respondi com honestidade, a mesma com a
qual, mais tarde, responderia aos formulários do imposto de renda: a verdade possível.

Depois do interrogatório, veio o convite inesperado: “Quer ser meu namorado?” Disse que sim. Prometi
voltar no dia seguinte, embora sabendo que nunca mais botaria os pés naquele chão assombrado.

Creio que foi ali, também, que dobrei a esquina errada na vida. Nunca mais me pediram a mesma coisa.
Desconfio que devia ter voltado.
Carlos Heitor Cony. “Crônicas para ler na escola”. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. p.71-2.

1) Por que a casa era tida como mal-assombrada?

_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

2) O narrador da história é personagem ou observador? Retire do texto um trecho que comprove a


resposta. _______________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________
3) Observe o trecho a seguir e responda qual o tempo dos verbos destacados: “Lenda ou realidade, o
fato é que nenhum menino se atrevia a passar por ali. Na infância mais profunda, todos os meus
pesadelos tinham locação única e barata: era ali mesmo que os fantasmas da noite me esperavam.

4) ( ) Presente ( ) Pretérito perfeito ( ) Pretérito imperfeito ( ) Futuro

5) As formas verbais retiradas do texto: vindo - olhando – querendo estão em qual forma nominal:

( ) infinitivo ( ) gerúndio ( ) particípio

6) Cria-se um clima de suspense na passagem:

( ) “[…] era ali mesmo que os fantasmas da noite me esperavam […]”

( ) “De repente, com pavor no peito e tremor nas pernas, estava diante da casa […]”

( ) “Perguntou se eu queria alguma coisa.”

7) Aponte uma frase em que o narrador expõe uma opinião:

( ) “Fiquei parado, um pouco pelo medo, um pouco pelo encantamento.”

( ) “Não, não queria nada embora querendo tudo […]”

( ) “Creio que foi ali, também, que dobrei a esquina errada na vida.”

8) Em “Respondi com honestidade […]”, a expressão grifada indica:

( ) O lugar onde o narrador respondeu à menina.

( ) O modo com que o narrador respondeu à menina.

( ) O tempo com que o narrador respondeu à menina.

9) No trecho “Nunca mais me pediram a mesma coisa.” A que o narrador se refere?

__________________________________________________________________________________

10) Na parte “Olhando bem, era uma casa igual às outras” […] o narrador:

( ) faz uma crítica. ( ) levanta uma hipótese. ( ) estabelece uma comparação.

11) Pode-se afirmar que o final da história:

( ) rompe com a expectativa do leitor.

( ) mostra-se incompreensível ao leitor.

( ) está dentro do que o leitor esperava.


Texto 2
12) Que acontecimento está sendo retratado
no cartum?

___________________________________
___________________________________
___________________________________

13) A personagem está fazendo algo


esperado ou inesperado? Justifique a sua
resposta. _________________________

___________________________________
___________________________________

14) Retire do cartum a locução verbal. _____________________________________________________

Texto 3

RETRATO

Eu não tinha este rosto de hoje,


assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, Eu não dei por esta mudança,
nem o lábio tão amargo. Tão simples, tão certa, tão fácil:
Eu não tinha estas mãos tão sem força, – Em que espelho ficou retida
Tão paradas e frias e mortas; a minha face?
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.

Cecília Meirelles

15) O eu lírico é definido como a voz que se expressa em um poema, manifestando sentimentos, emoções,
pensamentos e até opiniões. Assim sendo, o poema “RETRATO”:

( ) Transmite informações claras e objetivas.


( ) Revela surpresa diante de transformações.
( ) Descreve eventos de forma imparcial.
( ) Conduz o desfecho da narrativa.

16) A alternativa que melhor descreve a temática desse poema é:

( ) A beleza passageira da juventude.


( ) A perda da inocência no tempo.
( ) O desejo pela imortalidade do homem.
( ) O papel da natureza na vida humana.
Texto 4 17) O humor do texto está na:

( ) falta de interesse de Armandinho


em ler os livros dados pelo pai.

( ) expectativa do pai de que os livros


tornem Armandinho mais sábio.

( ) ironia de Armandinho ao
questionar a eficácia dos livros sem tê-
los lido.

( ) surpresa do outro personagem ao


descobrir que Armandinho não leu os
livros.

18) Na frase: “Meu pai vive me dando livros de presente! Ele diz que nos deixam mais sábios... Temos
verbos das respectivas conjugações:

( ) primeira - segunda – primeira – terceira

( ) segunda – primeira – segunda – primeira

( ) segunda – primeira – primeira – terceira

( ) nenhuma das alternativas

Texto 5

19) No último quadrinho, o enunciado


da placa utiliza o verbo “pisar” no
modo:

( ) Imperativo, pois faz um apelo,


pedido/ordem.

( ) Indicativo, pois não há dúvida


quanto ao que se diz.

( ) Subjuntivo, pois a ideia expressa


uma possibilidade ou dúvida.
20) Assinale ( V ) verdadeiro ou ( F ) falso:

( ) Radical é a parte do verbo que contém a maior significação de um verbo.


( ) As desinências indicam a pessoa, o número, o tempo e o modo verbal.
( ) A vogal temática indica a conjugação a que o verbo pertence.
( ) Verbos na forma infinitiva terminam em RA.
( ) O verbo trazer é regular.
( ) O verbo auxiliar é o mais importante em uma locução verbal.
( ) Tema é a junção do radical e da vogal temática de um verbo.
Texto 6

21) Qual é o infinitivo do verbo


PREFERIMOS: _________________

22) A desinência (a terminação) mos


do verbo preferimos indica qual pessoa
e número?

( ) 3ª Pessoa do plural
( ) 1ª Pessoa do singular
( ) 1ª Pessoa do plural

22) Assinale a opção em que todas as palavras estão escritas de forma CORRETA:

( ) manjericão; giboia; bege; tigela.

( ) mangericão; jiboia; bege; tijela.

( ) manjericão; jiboia; bege; tigela.

( ) mangericão; giboia; bege; tijela.

23) Complete as frases com as palavras viagem e viajem.

a) Vamos fazer uma ____________ pelo Brasil?

b) Não tenho disponibilidade. _________ vocês!

24) Marque a alternativa em que há uso INCORRETO de G ou J e reescreva a palavra corretamente:

( ) Se você continuar a dizer tanta bobajem, ninguém vai respeitar a sua opinião. ___________________

( ) Só um gesto bastava para que todos ficassem em silêncio para ouvir suas palavras. _______________

( ) Com aquele traje caro e de bom gosto, ninguém podia ficar mais atraente do que ele. ______________

BOA PROVA!

Você também pode gostar