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1. Teorias da Confirmação
1) Quais são as três maneiras pelas quais, segundo os positivistas lógicos, um enunciado
pode deixar de ser significativo? Os enunciados da metafísica tradicional apresen-
tam qual desses três problemas?
2) Explique o critério positivista de significado como redução dos termos teóricos a
termos observacionais.
3) Por que, mesmo tratando de entidades e processos observáveis, a confirmação de
uma lei científica pode levar ao problema da indução?
4) Explique como o critério de significatividade dos positivistas lógicos era também um
critério de demarcação entre ciência e metafísica.
5) Que conseqüências indesejáveis o critério de demarcação positivista lógico acarreta
para o caso das leis e teorias científicas, que são expressam em enunciados univer-
sais?
6) Explique a estrutura em níveis adotada por Carnap para promover a unidade das
ciências, dê um exemplo da psicologia e mostre por que a metafísica fica automati-
camente excluída do sistema da ciência unificada.
7) Por que o segundo critério de Carnap, da confirmabilidade, também não resolve o
problema de garantir o significado dos enunciados universais, tais como as leis ci-
entíficas?
8) Explique como o método de Popper fundamentado no modus tollens permite falsear
enunciados universais.
9) Por que o falseamento, segundo o método proposto por Popper, pressupõe uma base
empírica aceita?
10) Explique o trilema de Fries, discutido por Popper em relação ao problema da base
empírica.
11) Por que, segundo Popper, seu critério falseacionista é um critério de demarcação
adequado?
12) Explique as principais diferenças entre as abordagens de Carnap e Popper.
13) Qual é a diferença entre a caracterização de Quine das sentenças observacionais e
aquela apresentada antes por Carnap?
14) Que semelhança e que diferença importantes há entre as concepções de Popper e de
Quine sobre a base empírica?
15) Por que, segundo Quine e também Duhem, o teste de enunciados científicos não é
conclusivo, nem para o falseamento, nem para a confirmação?
2. Teorias do Progresso
1) Por que podemos dizer que as abordagens dos filósofos que normalmente discutem
as teorias da aceitação e as teorias da confirmação contêm discussões de um ponto
de vista atemporal?
2) Em que circunstâncias, nas discussões sobre as teorias da aceitação e as teorias da
confirmação, as considerações temporais são introduzidas? Dê exemplos.
3) Por que, mesmo à primeira vista, podemos dizer que uma discussão sobre o progres-
so da ciência requer uma abordagem dinâmica ou temporal do conhecimento hu-
mano?
4) Por que a concepção comum do progresso da ciência está ligada a uma visão realista?
5) Explique de que maneira Kant utiliza a noção de progresso cumulativo para caracte-
rizar a ciência em oposição à metafísica?
6) Que outros autores, modernos e contemporâneos, sustentam uma concepção cumu-
lativista do progresso da ciência? Explique suas idéias a esse respeito.
7) Por que o critério de demarcação proposto por Popper, para separar a ciência empí-
rica da metafísica e da pseudo-ciência, implica uma noção não cumulativista do
progresso científico?
8) Admitindo a distinção entre conservação dos problemas e conservação das soluções
para tais problemas, por que podemos dizer que a concepção de Popper, do pro-
gresso através de refutações, é ainda uma concepção conservadora?
9) Por que a concepção de Popper, de um progresso da ciência através de refutações, é
também uma concepção realista?
10) Explique a noção de verissimilhança defendida por Popper a respeito de sua pres-
suposição de que o grau de verissimilhança é um conceito relativo, que faz uma
comparação entre teorias. Que dificuldade insuperável essa posição acarreta?
11) Por que, apesar de rejeitar tanto a preservação dos problemas quanto das soluções
para eles, podemos dizer que Kuhn conserva ainda a idéia de que a atividade cientí-
fica, em contraste com outras, é uma atividade essencialmente progressiva?
12) Caracterize os períodos do desenvolvimento de uma disciplina científica que Kuhn
denomina: (a) pré-paradigmático, (b) ciência normal, (c) ciência extraordinária e
(d) revolução científica.
13) Explique a noção kuhniana de paradigma como matriz disciplinar e relacione com
isso a noção de paradigma como exemplar.
14) Explique a noção de progresso dialético defendida por Boyd e mostre por que ela é
uma noção realista.
15) Explique por que a concepção realista de Boyd retoma as idéias de preservação dos
problemas e das soluções para eles.
3. Teorias da explicação
1) De que maneiras podemos relacionar o grau de confirmação de uma teoria com seu
poder preditivo?
2) Quais são os principais argumentos a favor e contra a idéia de que dar explicações é
uma das tarefas da ciência pura?
3) Por que, do ponto de vista do modelo D-N de Hempel, é preciso que a ciência procu-
re por leis verdadeiras?
4) Por que, do ponto de vista do modelo S-R de Salmon, é preciso que a ciência descu-
bra correlações relevantes entre os fenômenos?
5) Por que, do ponto de vista da teoria pragmática da explicação, de van Fraassen, a
explicação possui necessariamente três termos?
6) No modelo pragmático, qual é a relação entre os contextos e a classe de contraste?
7) Por que, segundo van Fraassen, o poder explicativo de uma teoria científica depende
dos contextos nos quais ela é aplicada para dar explicações?
8) Como o modelo pragmático resolve o problema das assimetrias da explicação?
9) Quais são as quatro causas apontadas por Aristóteles e por que os autores modernos
quiseram preservar apenas uma delas – e qual?
10) Quais são as diferenças fundamentais entre explicações mecânicas e explicações
teleológicas?
11) Que tipo de explicação teleológica requerem as ciências da vida?
12) Caracteriza as explicações intencionais e sua relação com as explicações teleológi-
cas.
13) Caracterize a noção se intencionalidade segundo Brentano e seus seguidores con-
temporâneos, contrastando-a com a noção comum de intencional.
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14) Quais são as três perspectivas das quais Dennett fala? Caracterize-as.
15) Por que as ciências humanas requerem explicações intencionais?
4. Teorias da Aceitação
5. Modelos científicos