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GRANDE DO SUL
DETEC – DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS................................................................................................................iv
LISTA DE TABELAS................................................................................................................v
RESUMO...................................................................................................................................vi
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
1.1 Generalidades...............................................................................................................1
1.2 Objetivos e metas..........................................................................................................2
2 BREVE DESCRIÇÃO DO PROBLEMA.........................................................................3
2.1 Generalidades...............................................................................................................3
2.2 Atributos do Cliente......................................................................................................3
2.3 Características de Engenharia.......................................................................................3
2.4 Discussão da estratégia adotada para solução do problema.........................................4
3 DIMENSIONAMENTO DAS ENGRENAGENS............................................................5
3.1 Generalidades...............................................................................................................5
3.2 Determinação da relação de transmissão......................................................................5
3.3 Dimensionamento do primeiro trem de engrenagens...................................................6
3.4 Dimensionamento do segundo trem de engrenagens..................................................10
4 DIMENSIONAMENTO DAS ÁRVORES.....................................................................13
4.1 Generalidades.............................................................................................................13
4.2 Dimensionamento da primeira árvore........................................................................13
4.3 Dimensionamento da segunda árvore.........................................................................16
4.4 Dimensionamento da terceira árvore..........................................................................19
5 DIMENSIONAMENTO DAS CHAVETAS..................................................................22
5.1 Generalidades.............................................................................................................22
5.2 Dimensionamento da chaveta para a primeira árvore.................................................22
5.3 Dimensionamento das chavetas para a segunda árvore..............................................23
5.4 Dimensionamento da chaveta para a terceira árvore..................................................23
6 ESPECIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS.....................................................................24
6.1 Generalidades.............................................................................................................24
6.2 Recálculo do diâmetro das árvores.............................................................................24
6.3 Especificação do rolamento para a primeira árvore...................................................25
6.4 Especificação do rolamento para a segunda árvore....................................................25
iii
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Generalidades
Um redutor de velocidades é um conjunto mecânico constituído por diversos elementos
de máquinas. Sua função é permitir a variação da velocidade de trabalho de outros elementos,
sem perdas de muito tempo na troca de rotações, desacelerações, paradas, troca de alavancas e
novas acelerações. Funcionando suavemente, sem impactos, o redutor de velocidades pode ser
preparado para adaptar-se automaticamente as condições de trabalho exigidas.
Este relatório trata do desenvolvimento de um redutor de velocidade de engrenagens
cilíndricas de dentes retos, com as seguintes características:
Potência desejada de 50 cv;
Rotação desejada de 200 rpm;
Motor elétrico IV pólos;
Engrenagens em perfil evolvental e ângulo de pressão no plano normal Ø = 20°;
Material das rodas dentadas SAE 4340;
Material das árvores SAE 1045;
Redução em duplo estágio.
Pra tanto, após um levantamento bibliográfico prévio para a identificação do estado da
arte de possíveis soluções para o desafio ora proposto, elaborou-se uma planilha de cálculos
informatizada para a realização do dimensionamento das rodas dentadas, considerando os
critérios de segurança da resistência e o das cargas admissíveis de resistência à fadiga, ao
desgaste e dinâmica. Ainda com o auxilio da planilha de cálculos, dimensionou-se as árvores
e as chavetas e especificou-se os mancais de rolamentos compatíveis com as cargas
resultantes nos apoios.
Os redutores de velocidades de engrenagens cilíndricas de dentes retos, equipamentos
utilizados para transmissão de movimento entre eixos paralelos, possui como característica
principal os altos rendimentos de transmissão (entre 95 e 99%). No entanto, devido ao ruído
relativamente excessivo que emitem, não são comumente empregadas em escala industrial,
sendo comumente substituídos por redutores de engrenagens cilíndricas de dentes helicoidais.
Por outro lado, devido à relativa simplicidade para sua fabricação, costumam ser largamente
empregados em atividades específicas, tanto em nível industrial quanto doméstica, sobretudo
aquelas cujas rotações não são elevadas.
2
2.1 Generalidades
Neste capítulo apresentam-se os atributos do cliente e as características de engenharia
desejadas para o projeto. Com base nas informações aqui apresentadas, posteriormente será
realizado o dimensionamento das partes e a seleção dos componentes.
3.1 Generalidades
O dimensionamento dos trens de engrenagens consiste na determinação do módulo m,
do número de dentes Z e da largura b das rodas dentadas, e, por conseguinte, todas as
informações que daí derivam. Para tanto, serão considerados os critérios de segurança da
resistência e o das cargas admissíveis de resistência à fadiga, ao desgaste e dinâmica.
Z1 n 1 Z 2 n 2
Logo:
n1 1740,44 Z n 16 1740,44
n2 621,59 rpm Z 2 1 1 44,79 45 dentes
i1 2,8 n2 621,59
E ainda:
6
Z 3 n3 Z 4 n 4
Logo:
n3 621,59 Z 3 n3 16 621,59
n4 199,99 rpm Z4 49,72 50 dentes
i2 3,108 n4 199,99
Coroa "d"
Coroa "b"
Para o pinhão:
σo.y = 4.350,79x0,094 = 408,97 kgf/cm2
Para a coroa:
σo.y = 4.350,79x0,127 = 552,55 kgf/cm2
Onde y corresponde ao fator de forma (Apêndice A – Tabela 1).
Cálculo do MT1:
Pmotor 50,695
MT1 716,2 716,2 20,86 kgf m
n1 1740,44
Critério de dimensionamento pela resistência.
i a
D pp m Z p 7 16 112 mm
366 366
a o 4.350,79 1628,08 kgf
366 v 366 612,08 cm 2
D pa m Z p 7 16 112 mm
D pb m Z c 7 45 315 mm
Fw Dp b K Q 0,07
Onde:
2 Zb 2 45
Q 1,475
Z a Z b 16 45
Para o aço 4340 normalizado à 870 ºC e dureza de 363 HB, interpolando os valores
temos que K = 298,66 kgf/cm2 (Apêndice A – Tabela 5).
Então:
bc
v Ft
Fd 5,61 Ft
bc
v 9,04 Ft
5.61
Mt 20,86
Ft 372,5 kgf
r 0,056
Então:
4,4 982,25
612,08 372,5
5,61
Fd 372,5
4,4 982,25
612,08 9,04 372,5
5,61
Fd 1134 ,82 kgf
Fw Fd 1520,05 1134,82
Fo Fd 3955,27 1134,82
Pmotor 50,695
MT2 716,2 716,2 58,41 kgf m
n2 621,59
i a
d pc m Z p 7 16 112 mm
183 183
a o 4.350,79 1982,56 kgf
183 v 183 218, 60 cm 2
D pa m Z p 7 16 112 mm
D pb m Z c 7 50 350 mm
Fw Dp b K Q 0,07
Onde:
2 Zb 2 50
Q 1,515
Z a Z b 16 50
Para o aço 4340 normalizado à 870 ºC e dureza de 363 HB, interpolando os valores
temos que K = 298,66 kgf/cm2 (Apêndice A – Tabela 5).
Então:
bc
v Ft
Fd 5,61 Ft
bc
v 9,04 Ft
5.61
Mt 58,41
Ft 1043,03 kgf
r 0,056
12
Fw Fd 2341,26 1791,13
6,6 982,25
Fo Fd 218
,60 ,91 1791,13
5932 1043,03
5,61
Fd 1043,03
6,6 982,25
218,60 9,04 1043,03
5,61
Fd 1791,13 kgf
4.1 Generalidades
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em sua terminologia define
árvore como sendo uma peça, geralmente alongada, que transmite potência ou torção. Na
maioria das vezes, apresentam seções variáveis, quer por questões de resistência, quer por
detalhes construtivos e de montagem. As mudanças de seção, como se sabe, são causas de
concentrações de tensões e, conseqüentemente, devem ser projetadas corretamente, para
atenuar este defeito.
Ainda, o carregamento a que estão sujeitas as árvores nem sempre são perfeitamente
determinados, pois os mecanismos estão sujeitos a choques e vibrações, cujas influências não
podem ser estimadas com precisão. Na maioria dos casos são esforços de torção os
predominantes, mas a flexão, o cisalhamento e as cargas axiais poderão estar presentes e,
muitas vezes, tem influência acentuada no dimensionamento, cabendo ao projetista a análise
do caso concreto.
Sempre que possível, os elementos de transmissão de potência, como engrenagens e
polias, deverão ser localizadas próximos aos mancais, a fim de reduzir os momentos fletores
e, conseqüentemente, as deflexões e tensões.
Para o dimensionamento dos eixos, o material definido foi o aço SAE 1045 laminado
com tensão de ruptura σr = 67 kg/mm2 e com tensão de escoamento σe = 41 kg/mm2
(Apêndice A – Tabela 7).
admc / rasgo
0,75 12,06 9,045 kgf mm 2
20,86
Ft 372,52 kgf
0,056
A força radial é:
Fr Ft x tg 20º 372,52 x tg 20º 135,58 kgf
Ma 0
62.Fr1 200.Rbx 0
62.Fr 62 135,58
Rbx 42,03 kgf
200 200
Então,
Rax 135,58 42,03 93,56 kgf
Ma 0
62.Ft 200.Rby 0
62.Ft 62 372,52
Rby 115,48 kgf
200 200
Então,
Ray 372,52 115,48 257,04 kgf
58,41
Ft 2 370,87 kgf
0,1575
A força radial é:
Fr2 Ft x tg 20º 370,87 x tg 20º 134,98 kgf
58,412
Ft 3 1043,06 kgf
0,056
A força radial é:
Fr3 Ft x tg 20º 1043,06 x tg 20º 379,64 kgf
Fx 0
Rax Fr2 Fr3 Rbx 0
Rax Fr3 Fr2 Rbx
Ma 0
Fr2 62 Fr3 127 200 Rbx 0
134,98 62 379,64 127
Rbx 199,23 kgf
200
Então,
Rax 379,64 134,98 199,23 45,43kgf
Fy 0
Ray Fr2 Fr3 Rby 0
Ray Fr2 Fr3 Rby
Ma 0
Fr2 62 Fr3 127 Rby 200 0
370,87 62 1043,06 127
Rby 777,31 kgf
200
Então,
Rax 370,87 1043,06 777,31 363,62kgf
181540
Ft 1037,36 kgf
150
A força radial é:
Fr Ft x tg 20º 1037,36 x tg 20º 377,57 kgf
Ma 0
127.Fr 200.Rbx 0
127.Fr 127 377,57
Rbx 239,76 kgf
200 200
Então,
Rax 377,57 239,76 137,81 kgf
Ma 0
127.Ft 200.Rby 0
1272.Ft 127 1037,36
Rby 658,73 kgf
200 200
Então,
Ray 1037,36 658,73 378,64 kgf
5.1 Generalidades
Chavetas são elementos de máquina utilizados para evitar o movimento relativo entre
árvores e os elementos a elas conectados, através dos quais se transmite potência. O projeto de
chavetas retangulares baseia-se no cisalhamento e na compressão, induzidos em virtude do
momento de torção a ser transmitido.
Para as chavetas deste projeto, utilizar-se-á aço 1040 recozido, com σe = 42 kgf/mm²,
(Apêndice A – Tabela 7), fator de segurança de 1,5 (Apêndice A – Tabela 9) e dimensões
padronizadas em função do diâmetro do eixo, conforme Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT (Apêndice A – Tabela 10).
Para fins de projeto tem-se, então:
e 42
adm 28 kgf
FS 1,5 mm 2
0,6. e 0,6.42
adm 16,8 kgf
2,5 1,5 mm 2
Recorrendo-se a tabela de chavetas padronizadas da ABNT tem-se que, para eixos com
diâmetro de 30 mm, chavetas com largura b = 10 mm, altura h = 8 mm e altura exposta ao
esmagamento t = 3 mm. Sendo assim, atende as solicitações de projeto.
23
Recorrendo-se a tabela de chavetas padronizadas da ABNT tem-se que, para eixos com
diâmetro de 30 mm, chavetas com largura b = 14 mm, altura h = 9 mm e altura exposta ao
esmagamento t = 3,5 mm. Sendo assim, atende as solicitações de projeto.
Recorrendo-se a tabela de chavetas padronizadas da ABNT tem-se que, para eixos com
diâmetro de 55 mm, chavetas com largura b = 16 mm, altura h = 10 mm e altura exposta ao
esmagamento t = 4 mm. Sendo assim, atende as solicitações de projeto.
24
6.1 Generalidades
Os rolamentos utilizados neste projeto estarão sujeitos apenas a cargas radiais, assim,
pode-se considerar P = Fr, para todos os eixos. A vida útil estimada para todos os rolamentos
será de 10000 horas, utilizando-se o critério de acionamento de engrenagens, para 8 horas
diárias de uso, conforme recomendações do fabricante, da tabela guia para valores da vida
nominal para vários tipos de máquinas (Apêndice A – Tabela 11). Além disso, a fim de evitar
a possível instalação de 6 rolamentos diferentes no mesmo projeto, optou-se pela
padronização por árvore de transmissão. Ou seja, identificada a situação crítica em cada
árvore, selecionou-se um par de rolamentos idênticos para a mesma.
Os rolamentos especificados serão acrescidos de placas de vedação a fim de evitar a
utilização de vedações posteriores, montadas nas extremidades das árvores.
16
d3 Kt.Mt 2
. adm
7 ESPECIFICAÇÃO DO ACOPLAMENTO
7.1 Generalidades
A conexão entre o motor e o redutor precisa ser resistente a ponto de suportar o torque
máximo do acionamento.Ou seja, no instante em que é ligado o motor, o esforço necessário
para se vencer a inércia do sistema é, sem dúvida, o momento crítico de funcionamento. Ao
mesmo tempo em que deve suportar esta sobrecarga, também é importante que o acoplamento
absorva parte dos choques gerados, não só no instante do acionamento como também durante
o funcionamento do sistema, de modo a minimizar os danos gerados por estas cargas,
sobretudo nos rolamentos.
8 SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
8.1 Generalidades
Uma lubrificação só poder· ser considerada correta quando o ponto de lubrificação
recebe o lubrificante certo, no volume adequado e no momento exato.
A simplicidade da frase acima é apenas aparente. Ela encerra toda a essência da lubrificação.
De fato, o ponto só recebe lubrificante certo quando:
A especificação de origem (fabricante) estiver correta;
A qualidade do lubrificante for controlada;
Não houver erros de aplicação;
O produto em uso for adequado;
O sistema de manuseio, armazenagem e estocagem estiverem corretos.
O volume adequado só á· alcançado se:
O lubrificador (pessoa responsável pela lubrificação) estiver habilitado e
capacitado;
Os sistemas centralizados estiverem corretamente projetados, mantidos e
regulados;
Os procedimentos de execução forem elaborados, implantados e obedecidos;
Houver uma inspeção regular e permanente nos reservatórios.
O momento exato á· atingido quando:
Houver um programa para execução dos serviços de lubrificação;
Os períodos previstos estiverem corretos;
As recomendações do fabricante estiverem corretas;
A equipe de lubrificação estiver corretamente dimensionada;
Os sistemas centralizados estiverem corretamente regulados.
Qualquer falha de lubrificação provoca, na maioria das vezes, desgastes com
conseqüências a médio e longo prazo, afetando a vida útil dos elementos lubrificados.
Pouquíssimas vezes em curto prazo.
Estudos efetuados por meio da análise ferrográfica de lubrificantes têm mostrado que as
partículas geradas como efeito da má· lubrificação são partículas do tipo normal, porém em
volumes muito grandes, significando que o desgaste nestas circunstâncias ocorre de forma
acelerada, levando inexoravelmente até a falha catastrófica.
29
ATRITO
Sempre que houver movimento relativo entre duas superfícies, haverá uma força
contrária a esse movimento. Essa força chama-se atrito ou resistência ao movimento.
31
O atrito é, em alguns casos, necessário e útil, como nos sistemas de freios. Em outros
casos, porém é indesejável porque dificulta o movimento, gera calor e consome energia
motriz, sem produzir o correspondente trabalho. O atrito classifica-se em dois tipos: sólido e
fluido.
Atrito Sólido
Ocorre quando há o contato de duas superfícies sólidas entre si. O atrito sólido é subdivido
em: atrito de rolamento e atrito de deslizamento.
Atrito de Rolamento
Ocorre quando o deslocamento de uma superfície se efetua através da rotação de corpos
cilindros, cônicos ou esféricos, colocados entre essa superfície e outra. A oposição ao
movimento, neste caso, é menor do que no atrito de deslizamento.
Atrito de Deslizamento:
Ocorre quando uma superfície se desloca diretamente em contato com a outra.
Atrito Fluido
Quando existe uma camada fluida (líquida ou gasosa) separando as superfícies em
movimento, tem-se o atrito fluido.
8.5 Vedações
No que se refere às extremidades dos eixos, como dito anteriormente, os rolamentos
com placas de vedação eliminam a necessidade de vedações posteriores. Por fim, na junção
entre a tampa e a carcaça do redutor, utilizar-se-á uma junta em papelão em função do baixo
custo, bom desempenho e facilidade de obtenção no formato desejado.
33
9 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASSILAS, A. L. Máquinas – Formulário Técnico. 4. ed. São Paulo - SP: Editora Mestre
Jou, 1987.
GIECK, Kurt. Manual de Fórmulas Técnica. 2 ed. São Paulo – SP: Editora Hemus, 1992.
SENAI RS. Mecânicas – Informações Técnicas. 9. ed. Porto Alegre - RS: Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial - SENAI, 1991.
SEW. Manual de Instruções e Manutenção de Acionamentos. Catálogo Técnico.
Guarulhos - SP.
SKF. Catálogo para Seleção de Mancais de Rolamento. Catálogo Técnico.
BORTOLAIA, L. A. Chavetas. Apostila Técnica. Ijuí: Unijuí, 2004.
BORTOLAIA, L. A. Eixos e Árvores. Apostila Técnica. Ijuí: Unijuí, 2004.
IEM – EFEI. Engrenagens. Apostila Técnica. Itajubá – MG: UNIFEI.
35
Natureza da carga FS
Para torque uniforme 1,5
Para torque flutuante 2