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CENTRO TERRITORIAL DE EDUCACAO PROFISSIOççççççççççç;NAL

DE ITAPARICA II – WILSON PEREIRA

PDC M4

JEFERSON OLIVEIRA PEREIRA DE LIMA

REVOLUCAO CIENTIFICA

PAULO AFONSO – BA

DEZEMBRO DE 2018
CENTRO TERRITORIAL DE EDUCACAO PROFISSIONAL DE
ITAPARICA II – WILSON PEREIRA

PDC M4

JEFERSON OLIVEIRA PEREIRA DE LIMA

REVOLUCAO CIENTIFICA
Trabalho apresentado ao
professor Rogerio Ramos com
requisito parcial da 2a unidade
da matéria de POPIC.

PAULO AFONSO – BA

DEZEMBRO DE 2018
Sumario

 Introdução.......................................................................................................................2
 Revolução Científica.......................................................................................................3
o Como aconteceu?................................................................................................4
o Motivos...............................................................................................................4
o Os avanços..........................................................................................................5
 Nomes que marcaram a revolução científica..................................................................6
o Galileu Galilei.....................................................................................................6
o Isaac Newton......................................................................................................6
o René Descartes...................................................................................................7
o Outros cientistas..................................................................................................7
o Nicolau Copérnico (1473 a 1543)......................................................................7
o Francis Bacon (1561 a 1626)..............................................................................8
o Francesco Redi (1626 a 1698)............................................................................8
o Louis Pasteur (1822 a 1895)...............................................................................8
 Conclusão........................................................................................................................9
 Anexos..........................................................................................................................10
 Referencias Bibliográficas............................................................................................11

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Introdução

A Revolução Científica iniciou no século XV um conhecimento mais estruturado e prático,


desenvolvendo formas empíricas de se constatar os fatos. Até a Idade Média, o conhecimento
humano estava muito atrelado ao modo de concepção da vida que a religiosidade propagava.
A ciência, por sua vez, estava muito atrelada à Filosofia e possuía suas restrições. Mas o
florescer de novas concepções a partir do século XV permitiu uma reformulação no modo de
se constatar as coisas. A nova forma de pensar, comprovar e, principalmente, fazer ciência
prosperou-se intensamente em um período que se prolongou até o fim do século XVI.

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Revolução Científica

A Revolução Científica tornou o conhecimento mais estruturado e mais prático, absorvendo


o empirismo como mecanismo para se consolidar as constatações. Esse período marcou uma
ruptura com as práticas ditas científicas da Idade Média, fase em que a Igreja Católica ditava
o conhecimento de acordo com os preceitos religiosos. Embora na época tenha havido grande
movimentação com a divulgação de novos conhecimentos e novas abordagens sobre a
natureza e o mundo, o termo Revolução Científica só foi criado em 1939 por Alexandre
Koyré.

Diversos movimentos sociais, culturais e religiosas prestaram suas valiosas contribuições para
o incremento da Revolução Científica. Aquele era o período do Renascimento, uma fase que
pregava a volta da cultura Greco-romana e propagava a mudança de orientação do
teocentrismo para o antropocentrismo. Outra característica era o humanismo, uma corrente
de pensamento interessada em um pensamento mais crítico e, principalmente, valorizava mais
os homens. Tais abordagens mudaram muito o pensamento humano.

A ciência ganhou muitas novas ferramentas. Passou a ser mais aceita e vista como importante
para um novo tipo de sociedade que nascia. As comprovações empíricas ganharam espaço e
reduziram as influências das influências místicas da Idade Média. O conhecimento ganhou
impulso para ser difundido com a invenção de Joahannes Gutenberg, a imprensa. A
capacidade de reproduzir livros com exatidão e espalhá-los por vários lugares foi fundamental
para a Revolução Científica na medida em que restringia as possibilidades de releituras e
interpretações equivocadas dos escritos.

O modo místico da Igreja Católica de determinar o conhecimento perdeu ainda mais espaço
com a Reforma Protestante. Os reformistas eram favoráveis à leitura da Bíblia em todas as
línguas e também acreditavam que as descobertas da ciência eram válidas para apreciar a
existência de Deus.

Em meio a toda essa efervescência favorável à Revolução Científica, o hermetismo também


apresentou sua parcela de contribuição para o progresso do conhecimento. Usando idéias
quase mágicas, apoiava-se e incentivava no uso da matemática para demonstrar as verdades.
Com um novo horizonte, a matemática ganhou espaço e se desenvolveu com grande
relevância para o desenvolvimento de um método científico mais rigoroso e crítico.

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Os efeitos da Revolução Científica foram incontáveis e mudaram significativamente a
história da humanidade. Provou-se que a Terra é que girava em torno do Sol, a física explicou
diversos comportamentos da natureza, a matemática descreveu verdades e o humanismo
tornou os pensamentos mais críticos, por exemplo. Entre os grandes nomes do período que
deram suas contribuições para o avanço da ciência estão: Isaac Newton, Galileu
Galilei, René Descartes, Francis Bacon, Nicolau Copérnico, Louis Pasteur e Francesco
Redi.

o Como aconteceu?

Seu início, pode-se dizer, se deu com a proposta do modelo heliocêntrico de Nicolau
Copérnico, ou seja, com a proposta de que a Terra não está no centro do universo, e se que ela
se move. O pensamento da população a respeito da composição da matéria baseava-se
somente na terra, no fogo, no ar e na água, mas algum tempo depois, tudo passou a ser
diferente: sabia-se da existência das pequenas partículas e de seu papel na formação das
coisas. Com o início dessa revolução, passou-se a ir contra muitos pensamentos da igreja e
novos estudos foram realizados para que essa visão de Copérnico fosse aceita. Surgiram então
novas propostas de Galileu Galilei, René Descartes, Christiaan Huygens e Isaac Newton.

O termo Revolução Científica, no entanto, somente passou a ser usado a partir de 1939,
quando Alexandre Koyré, historiador francês, começou a usar o termo para designar o período
de mudanças intelectuais radicais.

o Motivos

Entre as principais causas, podemos citar o renascimento cultural, a imprensa, a reforma


protestante e o hermetismo que nada mais é que o estudo e a prática da filosofia oculta e da
magia.

Com o surgimento do renascimento, vieram correntes de pensamento que pregavam o uso do


senso crítico mais aprofundado, assim como uma atenção maior às necessidades humanas.
Com esse senso crítico, o homem passou a ver mais os fenômenos naturais ao invés de levar
tudo pelo que a Igreja Católica dizia.

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o Os avanços

Entre muitas mudanças que essa revolução trouxe para a ciência, está a percepção de que
quando estudamos a natureza da Terra, também estamos conhecendo como ela é no Universo.
A observação das manchas solares feita por Galileu em torno do ano de 1610 foi o que mais
determinou a mudança de pensamento quanto ao movimento da Lua em torno da Terra, assim
como dos planetas ao redor do Sol.

Ele descobriu que as manchas não pareciam estar estacionadas, movendo-se pelo disco solar
com aparência irregular variando, diariamente, na opacidade e em número. Passou ainda a
lançar-se contra tudo que se acreditava até então, contra a crença tradicional e argumentando
sobre a doutrina ortodoxa, afirmando que esta deveria também ser testada por meio de
observações confiáveis e deduções matemáticas.

Além disso, a ciência passou a ser mais aceita e ganhou muitas outras ferramentas, ganhando
espaço e removendo as influências místicas da Idade Média nos pensamentos. A imprensa foi
inventada por Johannes Gutenberg e, com isso, as releituras foram eliminadas, mantendo
cópias dos originais a todos que a quisessem, sem interpretações equivocadas.

A matemática descreveu verdades, a física explicou os fenômenos da natureza que antes eram
explicados como fenômenos divinos pela igreja, e provou-se que a Terra é que se movia em
torno do Sol.

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 Nomes que marcaram a revolução científica
o Galileu Galilei

 Viveu entre 1564 e 1642;

 Criticava a "pseudofilosofia", na época representada pelos aristotélicos dogmáticos


(em grande parte teólogos alheios à atitude e ao espírito filosófico-científico genuíno
de Aristóteles), dizendo que “A tradição e a autoridade dos antigos sábios não são
fontes de conhecimento científico” (advertência esta que, aliás, o próprio Aristóteles
em sua "Dialética" já fizera, chamando a atenção para a necessidade de se antepor os
fatos aos discursos) e que a única maneira de compreender a natureza é
experimentando-a racionalmente;

 Achava que fazer ciência é comprovar através da experiência;

 Dizia que “o livro da natureza é escrito em caracteres matemáticos”;

 Foi acusado, pelas autoridades, de ser inimigo da fé. Foi julgado pelo tribunal do santo
ofício, a Inquisição. Ele reconheceu diante dos inquisidores que estava “errado”, para
poder terminar suas pesquisas. Segundo a lenda, ele disse baixo: "Eppur si muove",
ou, “mas ela anda”, ou seja, que a Terra não é um ponto fixo no centro do universo.

A história de Galileu é um exemplo célebre de como a violação à liberdade de opinião das


pessoas pode ser altamente prejudicial ao desenvolvimento das ciências.

o Isaac Newton

 Por trás de fenômenos aparentemente banais construiu a base de teorias


revolucionárias;

 Nasceu em 25 de dezembro de 1642, em Woolsthorpe, na Inglaterra;

 Em 1661, com dezoito anos, ingressa na universidade de Cambridge, estudou


matemática e filosofia;

 Em 1668, depois de idealizar as leis de reflexão e refração de luz, construiu o primeiro


telescópio reflexivo;

 Em 1669, assume o cargo de professor de matemática na universidade de Cambridge;

6
 Em 1672, é convidado para a Royal Society;

 Em 1687, publica Princípios Matemáticos da Filosofia Natural, o famoso Principia,


em que descreve as leis da gravidade e dos movimentos;

 Em 1696, é nomeado Guardião da Casa da Moeda;

 Em 1705, foi nomeado Cavaleiro Celibatário pela rainha Anne;

 Em 1727, morre, no dia 20 de março e é enterrado na abadia londrina de Westminster,


na Inglaterra.

o René Descartes

 Viveu entre 1596 e 1650;

 Demonstrou como a matemática poderia ser utilizada para descrever as formas e as


medidas dos corpos;

 Inventou a geometria analítica;

 Sua obra mais famosa chama-se “discurso sobre o método” (1636). Nela, Descartes
procura nos convencer que o raciocínio matemático deveria servir de modelo para o
pensamento filosófico e para todas as ciências;

 Uma das frases mais célebres da história do pensamento filosófico é: "Penso, logo
existo". Ele acreditava que dessa verdade ninguém poderia duvidar.

 O raciocínio matemático é baseado, principalmente, na lógica dedutiva, em que nós


partimos de uma verdade para encontrarmos outras verdades, ou seja, que uma
verdade é consequência da outra.

o Outros cientistas:
o Nicolau Copérnico (1473 a 1543)

Mostrou que o sol fica no centro do sistema, mas, achava que a órbita da terra era uma
circunferência perfeita, o que era errado, mas, o alemão Kepler (1571 a 1630) o corrigiu,
mostrando que a distância da terra e do sol é variável, em forma de elipse.

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o Francis Bacon (1561 a 1626)

Mostrou a importância de um método de experimentação que reduzisse os equívocos tanto do


intelecto quanto da pura experiência, aliando o melhor de ambos para a aquisição dos
conhecimentos científicos. Defendeu o método indutivo nas ciências.

o Francesco Redi (1626 a 1698)

Era um médico italiano e demonstrou que não existia a geração espontânea, uma ideia
aristotélica. Ele fez uma experiência: Ele colocou carne em vários vidros. Deixou alguns
abertos e cobriu outros com um tecido fino de algodão, que permitisse a entrada de ar. Este
tecido era importante, pois para os defensores da geração espontânea, o ar era fundamental
para que o fenômeno acontecesse. Se a teoria da geração espontânea fosse verdadeira, as
larvas de moscas deveriam aparecer tanto nos vidros abertos quanto nos vidros cobertos com
gaze, mas, após alguns dias, surgiram larvas só nos vidros abertos. Redi mostrou, então, que
as larvas surgiam das moscas, e não por geração espontânea. As moscas podiam entrar nos
vidros abertos e depositar seus ovos sobre a carne, mas não conseguiam entrar naqueles
cobertos pelo tecido.

o Louis Pasteur (1822 a 1895)

Foi o primeiro cientista a provar que seres invisíveis a olho nu, os micro-organismos, eram os
responsáveis por diversas doenças. Suas descobertas ajudaram a salvar vidas e abriram as
portas para o avanço da microbiologia e da imunologia.

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Conclusão

A junção entre observação, experimentação e formulação de uma explicação teórica e


matemática — explicação essa que pode resultar na construção de artefatos tecnológicos
capazes de medir e calcular o fluxo dos fenômenos naturais e também manipular a própria
natureza, constitui o alicerce da ciência moderna, que se forjou sob o signo da Revolução
Científica do século XVII.

9
Anexos

Modelo heliocêntrico do Sistema Solar no manuscrito de Nicolau


Copérnico

A Fabrica é conhecida por suas ilustrações detalhadas


de dissecações humanas, frequentemente em posições alegóricas.

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Referencias Bibliográficas

https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Cient%C3%ADfica

https://www.estudopratico.com.br/revolucao-cientifica-como-aconteceu-motivos-e-avancos/

https://www.infoescola.com/historia/revolucao-cientifica/

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/revolucao-cientifica-seculo-xvii.htm

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