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a) impedimento de reenergização;
Esta medida tem por objetivo impedir que a medida de seccionamento, já
realizada, seja anulada por um fechamento intempestivo ou acidental do dispositivo de
seccionamento. Podendo ser realizado por um bloqueio, ou mecânico, elétrico,
pneumático ou físico. Quando não for possível a utilização de bloqueios, deverão ser
adotadas outras medidas que garantam uma proteção equivalente.
b) constatação da ausência de tensão;
A verificação da ausência de tensão se faz por meio de equipamento adequado,
para comprovar que não há tensão naquela parte da instalação elétrica. Sendo realizada
a verificação em todas as partes vivas da instalação elétrica no lugar onde se vai realizar
os trabalhos.
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10.5.4 Os serviços a serem executados em instalações elétricas desligadas, mas
com possibilidade de energização, por qualquer meio ou razão, devem atender ao que
estabelece o disposto no item 10.6.
São exemplos de tais situações:
O serviço de desenergização estabelecido no item 10.5.1, enquanto todos
os passos não forem terminados a instalação não é considerada energizada, logo durante
a desenergizaçaõ a instalação deve ser considerada energizada e os trabalhadores devem
usar todas as medidas de proteção coletiva e individual até o ultimo passo da
desenergização;
O serviço em instalações com equipamentos antigos onde não é possível
a aplicação de algumas medidas, tais como, bloqueio e aterramento temporário.
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10.11.2 Os serviços em instalações elétricas devem ser precedidos de ordens de
serviço especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo,
a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados.
Ordem de serviço é mandato formal do empregador para o empregado para a
execução de um serviço bem definido e especificado. A ordem de serviço ao referenciar
o procedimento de trabalho determina a forma de realizar o trabalho, mas também as
medidas de controle e a competência que devem ter os trabalhadores para a realização
do serviço.
Portanto esta ordem tem a função administrativa como, por exemplo, verificar
quem fez o serviço, quantos trabalhadores e o tempo gasto, mas também tem uma
função de segurança do trabalho.
A ordem de serviço deve ser aprovada por um trabalhador autorizado. O
eminente dá a ordem em nome do empregador, portanto a escolha do profissional que
aprova a ordem de serviço é de extrema importância.
10.11.3 Os procedimentos de trabalho devem conter, no mínimo, objetivo,
campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidades, disposições gerais,
medidas de controle e orientações finais.
Este item complementa o item 10.11.1 determinando a estrutura do documento,
estabelecendo um conteúdo mínimo.
10.11.4 Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde e a
autorização de que trata o item 10.8 devem ter a participação em todo processo de
desenvolvimento do Serviço Especializado de Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho - SESMT, quando houver.
A obrigatoriedade e a composição do SESMT são definidas pela NR-4, as
empresas que estão desobrigadas do SESMT, devem envolver pessoal como
conhecimento de segurança para estas atividades, em especial para a elaboração dos
procedimentos de trabalho.
10.11.5 A autorização referida no item 10.8 deve estar em conformidade com o
treinamento ministrado, previsto no Anexo II desta NR.
A NR-10 criou os treinamentos de segurança e colocou-os como pré-requisitos
para a autorização dos trabalhadores que entreveem em instalações elétricas.
10.11.6 Toda equipe deverá ter um de seus trabalhadores indicado e em
condições de exercer a supervisão e condução dos trabalhos.
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Uma equipe supõe um grupo de trabalhadores, mas um grupo organizado para
que o trabalho seja feito com competência e segurança. Pressupõe uma liderança (que
possa exercer a supervisão e condução dos trabalhos) para que todos caminhem na
mesma direção.
Sempre que tiver mais de um trabalhador, é preciso que alguém decida do rumo
quando houver dúvida, e este é o líder do grupo.
10.11.7 Antes de iniciar trabalhos em equipe os seus membros, em conjunto com
o responsável pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas no local, de forma a atender os
princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança aplicáveis ao serviço.
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Esta alternância pode ser vista de duas formas:
Quando um funcionário é usado para fazer o trabalho de outro, por
exemplo, durante as férias ou nos finais de semana;
Quando um funcionário realiza atividades diferentes ao longo da sua
jornada de trabalho.
9.3 Sinalização
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Figura 93: Exemplo de placas de advertências.
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b) travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
Esta sinalização não é padronizada por regulamentos ou normas técnicas
brasileiras, portanto as empresas devem ter a sua própria padronização, para atender a
alínea b do item 10.10.1 e a alínea 10.1.5 da NR-10.
d) delimitações de áreas;
Estas delimitações de áreas consiste em marcar seus limites com o uso de fitas
ou correntes. Sendo que estes elementos devem ser de cores vermelha ou amarela com
lista preta, ou fosforescente, durante a noite se complementa com luzes autônomas e
intermitentes como sinal de atenção.
Em qualquer situação podem ser acompanhadas de bandeirolas ou cartazes com
indicações expressas.
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Figura 97: Exemplo de sinalizações para delimitações.
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g) identificação de equipamento ou circuito impedido.
Como a sinalização de impedimento de energização tratada na alínea anterior, a
sinalização de identificação de equipamentos ou circuito impedido complementa a
sinalização dos travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e
comandos, prescrita na alínea b deste item.
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• Parciais (realizadas nos setores seguindo um cronograma anual com escolha
prédeterminada ou aleatória);
• Periódicas (realizadas com o objetivo de manter a regularidade para uma
rastreabilidade ou estudo complementar de possíveis incidentes);
• Através de denúncias;
• Cíclicas (realizadas com intervalos de tempo pré-definidos);
• Rotineiras (realizadas em setores onde há a possibilidade de ocorrer
incidentes/acidentes);
• Oficiais e especiais.
Antes do início da inspeção deve-se preparar um Check List por setor, com as
principais condições de risco existentes em cada local e deverá ter um campo em branco
para anotar as condições de riscos não presentes no Check List.
Trata-se de um roteiro que facilitará a observação. É importante que o
empregado tenha uma visão crítica, para observar novas situações (atitudes de
empregados e locais) não previstas na análise de risco inicial.
Não basta reunir o grupo e fazer a inspeção. É necessário que haja um padrão,
onde todos estejam conscientes dos resultados que se deseja alcançar. Nesse sentido, é
importante que se faça uma inspeção piloto para que todos os envolvidos vivenciem a
dinâmica e tirem suas dúvidas.
As inspeções devem perturbar o mínimo possível às atividades do setor
inspecionado. Além disso, todo encarregado/supervisor deve ser previamente
comunicado de que seu setor passará por uma inspeção. Chegar de surpresa pode causar
constrangimentos e criar um clima desfavorável.
Sugestão de Passos para uma Inspeção
1º passo) Setorizar a empresa e visitar todos os locais, fazendo uma análise dos
riscos existentes. Pode-se usar a última Análise Preliminar de Risco (APR) ou a
metodologia do mapa de risco como ajuda;
2º passo) Preparar uma folha por setor de todos os itens a serem observados;
3º passo) Realizar a inspeção, anotando na folha de dados se o requisito está ou
não atendido. Toda informação adicional sobre aspectos que possam levar a acidentes
deve ser registrada;
4º passo) Levar os dados para serem discutidos em reunião diretiva, propor
medidas de controle para os itens de não-conformidade, levando-se em conta o que é
prioritário;
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5º passo) Encaminhar relatório referente a inspeção citando os setores, as falhas
detectadas e a sugestões para que sejam regularizadas;
6º passo) Solicitar regularizações e fazer o acompanhamento das medidas de
controle implantadas. Alterar a folha de inspeção, inserindo esse item para as novas
inspeções;
7º passo) Manter a periodicidade das inspeções, a partir do 3º passo.
Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e
adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e a
saúde dos trabalhadores.
Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva
forem tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser
adotados equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR-6 (NR-10, 10.2.9.1).
As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas (NR-10,
10.2.9.2).
É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas ou
em suas proximidades (NR-10, 10.2.9.3).
Nos locais de trabalho, só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e
ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências
externas (NR-10, 10.4.3).
Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento elétrico
devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados de
acordo com as regulamentações existentes ou recomendações dos fabricantes (NR-10,
10.4.3.1).
As instalações elétricas devem ser mantidas em condições seguras de
funcionamento e seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados
periodicamente, de acordo com as regulamentações existentes e definições de projetos
(NR-10, 10.4.4).
Os equipamentos, ferramentas e dispositivos isolantes ou equipados com
materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes
elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo-se as especificções do
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fabricante, os procedimentos da empresa e na ausência desses, anualmente (NR-10,
10.7.8).
É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados
sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas
de controle contra os riscos elétricos a serem adotados (NR-10, 10.13.2).
Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho envolvendo instalações e
serviços em eletricidade, propor e adotar medidas preventivas e corretivas (NR-10,
10.13.3).
Cabe aos trabalhadores: (NR-10, 10.13.4)
a) Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser
afetadas por suas ações ou omissões no trabalho;
b) Responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento das disposições
legais e regulamentares, inclusive quanto aos procedimentos internos de segurança e
saúde; e
c) Comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as situações
que considerar de risco para sua segurança e saúde e a de outras pessoas.
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a) Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de
segurança e saúde, implantadas e relacionadas a esta NR e descrição das medidas de
controle existentes;
b) Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;
c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o
ferramental, aplicáveis conforme determina esta NR;
d) Documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação,
autorização dos profissionais e dos treinamentos realizados;
e) Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de
proteção individual e coletiva;
f) Certificações dos equipamentos, dispositivos e acessórios elétricos aplicados
em áreas classificadas; e
g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronogramas
de adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”.
As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes do sistema
elétrico de potência devem constituir prontuário com o conteúdo do item 10.2.4 e
acrescentar ao prontuários os documentos a seguir listados: (NR-10, 10.2.5)
a) Descrição dos procedimentos para emergências; e
b) Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual.
As empresas que realizam trabalhos em proximidades do Sistema Elétrico de
Potência devem constituir prontuário contemplando as alíneas “a”, “c”, “d” e “e”, do
item 10.2.4 e alíneas “a” e “b”, do item 10.2.5 (NR-10.2.5.1).
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e mantido atualizado
pelo empregador ou pessoa formalmente designada pela empresa, devendo permanecer
à disposição dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em eletricidade
(NR-10, 10.2.6).
Os documentos técnicos previstos no Prontuário de Instalações Elétricas devem
ser elaborados por profissional legalmente habilitado (NR-10, 10.2.7).
A documentação prevista nesta NR deve estar permanentemente à disposição
dos trabalhadores que atuam em serviços e instalações elétricas, respeitadas as
abrangências, limitações e interferências nas tarefas (NR-10, 10.14.4).
A documentação prevista nesta NR deve estar, permanentemente, à disposição
das autoridades competentes (NR-10, 10.14.5).
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