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AEROSSOL

Aerossol caracteriza-se pela suspensão de partículas finíssimas sólidas


ou líquidas num gás.[1] Os aerossóis tanto podem ter origem natural como
artificial. As nuvens e a contaminação do ar, tais como o smog e fumaça,[1] são
exemplos de aerossóis.

Em 1929, fora registada uma patente pelo inventor e engenheiro


norueguês Erik Rotheim que especificava a utilização de recipientes de
pressão incorporados a uma válvula que serviria para espalhar um produto em
forma de vapor, o qual se denominaria de nebulizador. Os aerossóis têm
variadas aplicações tecnológicas, em spray, dispersão de pesticidas,
tratamento médico de doenças respiratórias e tecnologias de combustão, entre
outras.[2]

Um aerossol é basicamente a mistura de dois líquidos guardados na


mesma lata. Um deles é o produto em si, que pode ser creme de barbear,
desodorante, tinta ou inseticida. O outro é o chamado propelente, uma
substância capaz de impulsionar o produto para fora. Na maioria dos casos, o
propelente é um gás líquido. Peraí, um gás líquido? Na verdade, essa aparente
contradição é o segredo que faz o aerossol sair com a força de um jato cada
vez que acionamos o spray. Dentro da lata, a pressão é tão grande que o gás
usado como propelente fica comprimido e se transforma em líquido,
misturando-se ao produto. Enquanto o frasco está fechado, os dois ficam
quietinhos lá dentro, mas quando alguém aperta a válvula, começa uma
revolução! A pressão dentro do frasco diminui e uma parte do gás líquido
propelente se expande com violência, virando gás de verdade. Como seu
volume fica grande demais para o frasco, ele escapa com força total, levando
parte do produto para fora.

Essa transformação também explica por que a lata fica gelada. Quando
chacoalhamos o frasco, as moléculas do gás liquefeito também se agitam e
isso faz com que parte delas arrume espaço dentro da própria lata para se
expandir. “Para que alguma substância consiga passar do estado líquido para o
gasoso, ela precisa consumir energia de algum lugar. No caso do aerossol, a
energia é tirada do calor da lata. Por isso, a temperatura dela diminui”, diz o
físico Cláudio Furukawa, da Universidade de São Paulo (USP). Hoje, quem
protagoniza toda essa reação é o chamado GLP, sigla para gás liquefeito de
petróleo. Ele veio para substituir os CFCs, os perigosos clorofluorcarbonos,
usados nos sprays até a década de 80. Os CFCs faziam bem o papel de
propelentes, mas prejudicavam muito a camada de ozônio da Terra. Sendo o
propano misturado com butano a base do GLP.

Fonte:

Wikipédia
http://mundoestranho.abril.com.br/ciencia/o-que-e-o-aerossol-por-que-ele-fica-gelado-
quando-agitado/

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