Você está na página 1de 15

Resumo P2 - Cirurgia Integrada 

Cabeça e Pescoço 
Neoplasias de Laringe 
● Quadro Clínico
○ Tumores Supra-glóticos: ​Silenciosos, assintomáticos ou
oligossintomáticos, disfagia
○ Tumores Glóticos:​ Crescimento local, rouquidão
○ Tumores Infra-glóticos:​ Dispneia, estridor, tiragem intercostal.
Pode ser assintomático
○ Tumor de Cordas Vocais:​ Disfonia e rouquidão
○ Tumor de Epiglote:​ Engasgos, sensação de corpo estranho na
garganta, entalo
● Anamnese: ​Tabagismo, Má higiene oral, HPV
● Exame Físico
● Exames Complementares: ​Laringoscopia, TC e RNM cervical
○ Tumores Supra e Infra-glóticos geralmente são estágios T3 e T4
○ Tumores Glóticos que geralmente são estadiados
■ T1: Cordas vocais com mobilidade preservada, superficial
■ T2: Corda vocal com mobilidade reduzida, infiltração da
mucosa
■ T3: Corda vocal totalmente paralisada, mas ainda contido na
laringe
■ T4: Corda vocal paralisada com infiltração em outras regiões
fora da laringe
● Tratamento
○ T1 e T2: Radioterapia/Quimioterapia/Cirurgia
○ T3: Cirurgia+radioterapia
○ T4: Cirurgia
● Obs.:
○ Radio/quimioterapia nem sempre dão o melhor resultado, pois
geram área de cicatrização que prejudica as cordas vocais
○ Metástase está relacionada à mortalidade e prognóstico ruim no
câncer de laringe, portanto paciente com metástase é
automaticamente T3 ou T4

Tamara Bueno T97 ​ 1


○ Metástase para as zonas 2, 3, 4 e 5. Todo paciente com câncer de
laringe faz esvaziamento de linfonodo dessas regiões
obrigatoriamente
 
Linfadenopatias 
● Quadro Clínico
○ Aparecimento de nodulações palpáveis na região cervical
○ Pode estar associado à sintomas como febre, dor ao toque
● Anamnese:​ Início, dor, sintomatologia associada, procedimentos
recentes (piercing, brinco, cirurgias pequenas)
● Exame Físico
○ Palpação da região cervical procurando por linfadenopatias
■ Tamanho, consistência, mobilidade, localização, pele que
recobre, sensibilidade
○ Classificação de acordo com o grupo:
Grupo I - Submentoniano e submandibular
Grupo II - Jugular Alto
Grupo III - Jugular Médio
Grupo IV - Jugular Inferior e Subclávio
Grupo V - Triângulo Posterior
Grupo VI - Compartimento Anterior (Tireóide)
Grupo VII - Região da fúrcula esternal
● Exames Complementares: ​TC de Cervical,
USG de cervical, PAAF, Ex. ORL, RX face, Endoscopia, RNM,
Biópsia a céu aberto → 12 semanas!

Tamara Bueno T97 2


● Estadiamento dos Linfonodos Metastáticos
○ NX – Não há acesso aos linfonodos
○ N0 – Sem metástase
○ N1 – Um linfonodo, até 3 cm, mesmo lado do tumor primário
○ N2a – Um linfonodo, 3 a 6 cm, mesmo lado do tumor primário
○ N2b – Mais de um linfonodo, até 6 cm, bilateral ou contralateral
○ N3 – Mais de um linfonodo, mais de 6 cm
● Ddx: ​Neoplasias e cistos coloides
● Tratamento: ​Eliminar a causa subjacente
 
Cardíaca 
Estenose Aórtica

● Doença: ​estreitamento da abertura da válvula ​aórtica​ que


obstrui/bloqueia o fluxo de sangue do VE para a Ao.
○ Valvar (mais comum), subvalvar e supravalvar.
○ Tipos:
■ Congênita
● Mais frequente em jovens; lesão única
● Valva Ao bicúspide
■ Reumática (mais comum no BR)
● > homens
● Bodos dos folhetos são atingidos
○ Associação à insuficiência aórtica - retração
● Dupla lesão Ao → estenose e insuficiência
■ Degenerativa
● Idosos
● Fibrocalcificação dos folhetos
● FR: hipercolesterolemia, HAS, DM

Tamara Bueno T97 3


○ Relação com oxidação de RL
○ Associação com DAC
○ Psist máx normal: 100 - 110 mmHg
Psist estenose: 180 mmHg
○ Fórmula Gradiente Máximo de Pressão (GMxP) ​→ PROVA!
GMxP = PmáxVE - PmáxAo
→ se GMxP > 60mmHg, EAo é GRAVE
● Quadro Clínico:
○ Fase Assintomática
○ Fase Compensada
■ Sobrecarga de pressão; hipertrofia concêntrica
■ Com o avanço do quadro ​(aumento da parede),​ suprimento
sg pode não dar conta e então ocorre isquemia focal
■ Dispneia, angina, B3 ou B4 ​(redução da complacência do
VE, faz com que a contração atrial seja mais vigorosa)
○ Fase Descompensada
■ Degeneração, apoptose e fibrose
■ Isquemia miocárdica
■ Baixa perfusão cerebral
■ Dispneia, angina, ​síncope
● Exame Físico
○ Fase Descompensada
■ Pulso fraco em artéria radial ​→​ ​pulso tardus e parvus
(ascensão lenta e sustentada + amplitude fraca)
■ Sopro mesossistólico ​→ em diamante; gravidade
relacionada com a duração do sopro
■ Ruído de ejeção
■ Ictus cordis​ propulsivo​ ​→ ​indica hipertrofia VE
● Exames Complementares
○ ECG:
■ Sinais de hipertrofia de VE
■ Aumento na amplitude do QRS
■ Padrão Strain ​→ infra ST e T negativa e assimétrica
■ SAE
■ Bloqueio de Ramo
■ Alteração isquêmica de onda T
○ Raio-X
■ Cardiopatia dilatada (tardia)

Tamara Bueno T97 4


■ Calcificação de valva Ao (“anel”)
○ ECOCARDIOGRAMA​ ​(padrão ouro) ​→ grau e prognóstico !
■ Aspecto da válvula
■ Grau de calcificação
■ Mobilidade
■ Doenças valvares associadas
■ Gradiente pressórico VE-Ao
GMd= ​2 x Pdiast + 1 x Psist​ Média: GMdVE-GMdAo
3
○ Cateterismo:
■ Quando há discrepância entre quadro clínico e dados do
ECO
■ Paciente com dx de EAo, sintomáticp, >40 a → para
investigar DAC
● Tratamento
○ Não há tratamento medicamentoso
■ Leve a moderada → acompanhamento
■ CUIDADO​ com beta-bloqueadores, vasodilatadores e
diuréticos
● Podem resultar em hipotensão arterial severa
○ Grave → cirurgia
● Obs.:​Ddx → Hipertrofia VE
○ Fatores de mau prognóstico: ​idade avançada (>70 anos); sexo
feminino; cirurgia de emergência; DAC; cirurgia prévia de RM;
HAS; disfunção de VE; ICC; FA; troca ou reparo de valva mitral
concomitante; insuficiência renal.
 
Pericardite Aguda 
● Causas:
○ Idiopática, infecciosa, uremia, IAM, neoplasia, sd
pós-pericardiotomia, dçs autoimunes, radiação
● Quadro Clínico
○ Dor retroesternal em pontada, severa e debilitante, que piora com
a inspiração e em posição supina; melhora ao sentar inclinado para
frente
○ Febre baixa
● Exames Complementares

Tamara Bueno T97 5


○ Lab.: leucocitose, aumento de VHS e PCR
○ ECO: presença de efusão de pericardite
○ ECG: alterações universais
● Tratamento
○ Derrame pequeno a moderado → AAS e colchicina
○ Derrame volumoso → pericardiocentese 
 
Tamponamento Cardíaco 
● Doença: ​acúmulo de líquido no espaço intrapericárdico, que aumenta a
pressão, prejudicando o enchimento cardíaco, que resulta em pressão
venosa aumentada e débito cardíaco diminuído → CHOQUE
● Quadro Clínico
○ Ansiedade, dispneia, dor torácica
● Anamnese
● Exame Físico
○ Pulso paradoxal
○ Tríade de Beck
● Exames Complementares
○ ECO: colapso diastólico > ⅓
● Tratamento: ​pericardiocentese
● Obs.:
○ Coração direito é mais vulnerável à compressão da efusão
pericárdica
○ Tríade de Beck: hipofonese de bulhas + hipotensao + turg. Jugular
 
Pericardite Constritiva 
● Doença: ​pericárdio espessado, cicatrizado e calcificado prejudica o
enchimento do coração, limitando seu volume cardíaco total
● Quadro Clínico:
○ Pressões venosas elevadas e baixo débito cardíaco; congestão
sistêmica e congestão pulmonar; sintomas de IC direita;
intolerância ao exercício; caquexia cardíaca; efusão pleural
● Exames Complementares
● Tratamento: ​AINE e Colchicina

Tamara Bueno T97 6


● Obs.:
○ Equalização das pressões de enchimento em todas as câmaras,
determinadas pelo volume limitado do pericárdio e não pela
complacência da própria câmara
○ Ddx: ICC direita, hipertensão pulmonar e ​miocardiopatia
restritiva
 
 
Vascular 
● Anamnese ​→ sexo, idade, profissão
Arteriopatia Obstrutiva Crônica 
● Quadro Clínico:
○ Claudicação intermitente (CI)​: dor que se manifesta no exercício
→ começa como sensação de fraqueza evolui para sensação de
aperto, constrição e cãibra, obrigando o paciente a parar; ao parar,
a dor vai diminuindo, com ​alívio completo ao repouso
→patognomônico de obstrução arterial crônica; exclusiva de MMII.
○ Dor da neuropatia isquêmica​: parestesia, hipoestesia, anestesia,
paresia e até paralisia, decorrente de isquemia nervosa.
○ Dor de repouso​: evolução da CI; piora à noite; pode começar ou
piorar com exposição ao frio (​vasoconstrição)​ → MUITO INTENSA!
■ Dor não responde a analgésicos ou opióides; melhora ao
colocar o membro afetado em posição pendente ​→​ ajuda o
sg a chegar
○ Queda de pelos, alterações ungueais, esfriamentos dos pés,
alteração da cor da pele (palidez ou cianose) etc
● Exame Físico:
○ Inspeção: comparativa;
■ Cor, tempo de enchimento - manobras: elevação, posição
pendente
■ Alterações tróficas: atrofia, pele descamativa, ausencia de
pelos, unhas secas, quebradiças ou espessadas
■ Úlceras isquêmicas: geralmente unilaterais, em região de
dedos, dorso, margem externa do pé, calcâneo
● Tromboangeíte obliterante: mais distais, junto às
margens ungueais e espaço interdigital

Tamara Bueno T97 7


■ Gangrena: geralmente seca e sem secreções; dolorosa no
início
○ Palpação: superficial e profunda; comparativa
■ Temperatura
■ Pulsos: ausência/diferença; frêmitos ​(​indicam estenose ou
dilatação arterial​)
○ Ausculta:
■ Sopro sistólico → estenose
■ Se obstrução total: não há som!
● Tratamento:
○ AAS, Clopidogrel, Cilostazol, Sinvastatina, Losartana, Enalapril,
Bisoprolol etc
● Obs.:
○ Na maioria dos casos diagnosticados, há estabilização ou melhora
dos sintomas. Isso é devido ao desenvolvimento dos seguintes
mecanismos de compensação:
■ Desenvolvimento e estabelecimento de circulação colateral
■ Adaptação metabólica do músculo isquemiado
■ Aumento da densidade capilar
○ 15 - 20% dos pacientes com DAOP podem necessitar de cirurgia
 
Insuficiência Venosa Crônica​ varizes em MMII
● Dor em peso ou fadiga, que piora ao longo do dia, melhora com elevação
do membro; pode ter edema;
○ Mulheres: pode haver piora no período menstrual e gestacional
● Exames Complementares:
○ Duplex-scan
● Tto: meias compressivas; ​diosmina 450 mg + hesperidina 50mg; cirurgia -
escleroterapia p.ex.
- Varizes Primárias 
- 20 - 30 a; história familiar;
- Insuficiência valvar, fraqueza de parede
- Fats de risco: ortostatismo prolongado, sedentarismo, gestação,
obesidade, idade avançada, sexo feminino
- Varizes Secundárias → fístulas 

Tamara Bueno T97 8


- Trauma, TVP prévia, anomalias congênitas (<15 a); sd
pós-trombótica
- Podem ser encontradas telangiectasias, veias reticulares (sem
relevo) ou veias subcutâneas (varicosas tortuosas)
- Veias podem acompanhar trajeto da V. Safena Magna → indica
refluxo
- Insuficiência de veias profundas: sintomatologia expressiva, não
acompanhada por varizes graves (subcutâneas) ​→ avaliação com
o paciente em pé!
- CEAP:
Obs.: pedir USG e Doppler de veias profundas e superficiais de
MMII
​Obs.:
○ Obstrução = Trombose
○ Insuficiência valvar
■ Superficial = Tromboflebite
■ Profunda = TVP
○ Exames → certificar origem vascular da dor
■ Doppler venoso + D-dímero
■ Ddx: dor muscular ou articular, neuropatia isquêmica,
neuropatia sensorial (DM), compressão de raiz nervosa
 
Traumatismo Vascular → “correr contra o tempo!” 
● ATLS
● Controle de danos
○ Tríade mortal: acidose, hipocoagubilidade e hipotermia
● Exames Complementares: ​SE​ ou ​QUANDO​ o pct estiver ​ESTÁVEL
○ FAST → USG à beira-leito
○ RX
○ Hematócrito, Hb e tipagem sanguínea
○ Angiografia
● Heparina
● Cirurgia: avaliar qual a técnica ideal de acordo com estado do paciente
○ Controle proximal e distal
○ Shunts
○ Ligadura
○ Torniquete

Tamara Bueno T97 9


Pé diabético 
● Doença: ​Infecção, ulceração e/ou destruição dos tecidos profundos
associados a anormalidades neurológicas e vários graus de doença
arterial periférica nos MMII
→​ ​Neuropatia + infecção + dç vascular periférica
● Quadro Clínico: ​“Pé de Charcot”
● Anamnese ​→ identificar porta de entrada da infecção
● Exame Físico → ​sensibilidade térmica, táctil (monofilamento),
observação
● Tratamento
○ Drenagem
○ Desbridamento cirúrgico ​→ imperativo e urgente em caso de sd
compartimental} anestesico local; biopsia + cultura e antibiograma
○ Revascularização → prevenir amputação desnecessária; ​há casos
em que a amputação primária se faz necessária .. é preciso bom
senso e avaliação correta.. É um grande impacto na mecanica
corporal, ainda que seja mínima.
● Obs.: ​Prevenção ​→ PROVA!
○ Não fazer compressas nos pés (nem quentes, nem frias)
○ Não andar descalça, nem com sandálias
○ Usar calçado próprio para diabético (podobartometria) ou
sapato/tênis acolchoado (1 número maior que o pé)
○ Manter os pés limpos e secos
○ Passar hidratante nos pés e pernas (menos entre os dedos)
○ Pedir para alguém inspecionar os pés 1x/dia
○ Cortar reto os cantos das unhas e não retirar cutículas
○ Controlar pressão, diabetes e colesterol
○ Controlar pressão, diabetes e colesterol. - Fazer caminhadas (com
calçado adequado).
→ ​Obs: Alguns vasculares recomendam meia de compressão na
vigência de arteriopatia, ​Leo não é adepto
 
Doença Vascular Cerebral Extracraniana 
● AVCi
● Quadro Clínico: ​perturbações visuais, paralisias transitórias, desmaios
● Exames Complementares

Tamara Bueno T97 10


○ TC, USG-Duplex, AngioTC, RNM, Angiografia cerebral
○ ECG, ECO e USG com Doppler → etiologia
○ Cateterismo → se for fazer angioplastia
● Tratamento
○ Estatinas
○ Cirurgia
■ Assintomáticos: se estenose > 70%
■ Sintomáticos: se estenose > 50%
■ Técnicas:
● Endarterectomia carotídea
● ATP + Stent
● Angioplastia Transluminal Percutânea (complicações)
● Obs.: ​Fluxo cerebral → Carótidas + vertebrais 
 
Tórax 
Trauma Torácico
● Quadro Clínico
○ Hipoxia (hipovolemia, alt. vent/perf,alt. Pintratorácica)
○ Acidose metabólica
○ Hipercapnia (retenção de CO2)

● Pneumotórax Hipertensivo 

Tamara Bueno T97 11


● “Barotrauma”
Ar na cavidade pleural → colapso pulmonar (aumenta Pintrator) → choque obstrutivo → obito
Choque← compressão da VC → ↓retorno venoso → ↓ DC
● DX CLÍNICO!
● Tto: toracocentese de alívio + drenagem ( 5º EIC)
● Pneumotórax Aberto 
● Comunicação do espaço pleural com o meio externo
● Ferimento com diâmetro > ⅔ traqueia← ​ar passará por aqui,
preferencialmente
● Traumatopenia; desconforto respiratório
● Curativo de 3 pontas ​→​ ar não entra, mas consegue sair pelo ferimento
● Tórax Instável 
● “Retalho costal”
● Segmento da parede torácica sem continuidade óssea
○ Fx de 2 ou + costelas em pontos consecutivos
● Movimento paradoxal, crepitação; mt dor torácica
● Tratamento:
○ Analgesia + reposição volêmica + O2 suplementar
○ IOT: fR> 35 ou > 8 ipm;
pCO2>55mmHg;
pO2<60 com FiO2>50
pO2/FiO2<300; shunt>0,2
● Hemotórax Maciço
● >1500 mL de sg na cavidade pleural
● DX CLÍNICO!
● Hemotórax X Pneumotórax → diferenciar pela percussão
● Tratamento:
○ reposição volêmica; drenagem torácica
○ Toracotomia:
■ >1500 mL drenado imediato;
■ necessidade persistente de transfusões;
■ Lesões ​→ associadas a mt perda sanguínea:
● Anteriores e mediais às linhas mamilares
● Posteriores e mediais às escápulas
● Tamponamento Cardíaco
● Acumulo de sangue no pericárdio
● Ferimentos penetrantes → VD

Tamara Bueno T97 12


● Pulso paradoxal, tríade de Beck, sinal de Kusmaull, AESP
● USG - FAST
● Tratamento:
○ Pericardiocentese de alívio
○ Toracotomia de reanimação (AESP para trauma penetrante)
 
Doenças da Traquéia 
● Estenose Traqueal 
↓perfusão → isquemia → necrose → perda de mucosa, ulceração e condrite → cicatrização }
ESTENOSE
Subglótica
● Quadro Clínico: ​Mimetiza asma inicialmente
○ Sintomas geralmente se manifestam quando obst > 60%
● Exames Complementares: ​Broncoscopia; RX
● Tratamento: ​ressecção e anastomose → se a cricóide não estiver
envolvida 
 
● Amiloidose Traqueobrônquica 
● Doença: ​rara; deposição extracelular de ptns fibrilares sob a mucosa da
árvore traqueobrônquica; mais comum em homens, 50 a.
Idiopática; localizada ou difusa
● Quadro Clínico
○ Mimetiza asma; tosse, dispneia, roncos
○ Pneumonias de repetição e atelectasias (se obstruçao de bronquio
segmentar)
○ Hemoptise
○ Pode comprometer desde a laringe até o bronquio principal
● Exames Complementares: ​TC, broncoscopia + biopsia (vm congo)
● Tratamento: ​ressecção, radiotx; prednisona + melfalam
● Ddx​: pneumonia, neopl,policondrite, traqueopatia osteoc

● Treaqueopatia osteocondroplástica 
● Doença:​ rara; múltiplos nódulos cartilaginosos ou ósseos na submucosa;
não comprometem a parede membranácea da traqueia

Tamara Bueno T97 13


● Quadro Clínico: ​sinais e sintomas obstrutivos
○ tosse , expectoração, infecções respiratórias de repetição
○ hemoptise
● Exames Complementares: ​TC, broncoscopia, biópsia
● Tratamento: ​sintomático ou uso de tubo T
● Ddx: ​asma, neop, infec resp, policondrite, amiloidise traq 
 
● Policondrite Recidivante
● Quadro Clínico → ​envolvimento articular
○ Fadiga, indisposição e febre
● Exames Complementares: ​Critérios de MCAdam (3), TC,
laboratoriais, ANCA-c, broncoscopia + biopsia
● Tratamento: ​Reumato; traqueo; tto endoscópico 
 
● Granulomatose de Wegener
● Quadro Clínico: ​febre, anorexia, perda ponderal, fadiga, astenia
● Exame Físico: ​dispneia, estridor, hemoptise
● Exames Complementares: ​biopsia renal, ANCA-c, Tc, broncoscopia
● Tratamento: ​Reumato 
 
Tumores do Mediastino 
● Mediastino Anterior
○ Localização da maioria dos Tu (54%; maioria maligno)
○ Timoma, Tu subesternal, de tireoide e paratireoide, teratoma,
linfoma
● Mediastino Médio
○ Cistos broncogênico e pleuropericárdico
○ Ddx: aneurisma, hérnia diafragmmática, linfadenopatias
● Mediastino Posterior
○ Linfoma, massa neurogênica, meningocele
○ Ddx: aneurisma, dç do esôfago
● Exames Complementares
○ Punção, PAAF, Broncoscopia, Biópsia, Esternotomia, Toracotomia

Tamara Bueno T97 14


● Obs.:
○ Tu não seminomatosos → altas taxas de B-HCG e AFP ​→ quase
patognomônico; D​ HL tem valor prognóstico
○ Timoma - malignidade → não está relacionada à histologia, mas
com a ultrapassagem da cápsula →grau de invasão!
○ Timoma e Sds paraneo → miastenia gravis, aplasia de céls
vermelhas, LES, hipogamaglobulinemia etc
● Tratamento: ​cirurgia, radiotx, quimiotx → isolado ou em associação;
paliativo; sintomáticos 
 
CA de Pulmão 
● Tabagismo; falha genética
● Quadro Clínico → ​depende do crescimento tumoral
○ Sd de Horner: ganglio estrelado → ptose ​(ñ é paraneop)
○ Sd VCS: ↓retorno venoso → edema cerebral
○ Paralisia n. Laríngeo: rouquidão
● Metástases: adrenais, fígados, ossos, SNC
● Sds Paraneoplásicas → CA Pqns Céls
○ Cushing, Hipercalcemia, Osteop. Hipert., ADH
● Estadiamento: ​5 estágios (T0 - T4)
● Exames Complementares: ​Rx, Citologia do escarro, Broncoscopia,
biopsia percutanea, mediastinoscopia
● Tratamento: ​Lobectomia​, segmentectomia, + linfadenectomia; radiotx,
quimiotx; paliativo 

Tamara Bueno T97 15

Você também pode gostar