O documento discute a natureza do espaço e do tempo. Argumenta que o espaço é uma manifestação do númeno, ou alma eterna do universo, e que possui propriedades essenciais para a relação entre matéria e espírito. Também argumenta que o tempo é uma ilusão criada pela consciência e que nada na Terra possui duração real, já que tudo está em constante mudança.
O documento discute a natureza do espaço e do tempo. Argumenta que o espaço é uma manifestação do númeno, ou alma eterna do universo, e que possui propriedades essenciais para a relação entre matéria e espírito. Também argumenta que o tempo é uma ilusão criada pela consciência e que nada na Terra possui duração real, já que tudo está em constante mudança.
O documento discute a natureza do espaço e do tempo. Argumenta que o espaço é uma manifestação do númeno, ou alma eterna do universo, e que possui propriedades essenciais para a relação entre matéria e espírito. Também argumenta que o tempo é uma ilusão criada pela consciência e que nada na Terra possui duração real, já que tudo está em constante mudança.
O evo causativo do espaço se arrola em diversos modos de
presença e exortação; se elicia, ademais, pelas suas complexidades e propensões imprevisíveis, em "trajos imperceptíveis" ao olhar sublunar, em cuja porfia está localizada a raiz mística de toda a operação cósmica. Mediante as nossas faculdades extrassensoriais, podemos notar, sem sombra de dúvida, a abstração fluída e fortemente potencializa da coisa-em-si, i.e., o númeno pelo qual é auto-evidente o Alento Universal, em que incessantemente se designam as influências objetivas ou subjetivas da Alma Eternal. O sentido no qual as dimensões se asseguram (i.e., em cognação completa) e são empreendidas afínicas da conformação auto-existente é, por geral suposição, mui assertória e expedita no que concerne à natureza de sua desembocadura tanto nos sublevados limiares do espírito quanto da matéria. O espírito se distingue em esporeadas partes de condução do "Isto" cosmosófico, viz., o agente conjuntivo dos predicados tanto da realidade mundana quanto da extramundana; por conseguinte, dever-se-á salientar que, sob a sagácia do catecismo ocultista, não temos nem um vazio integralmente irrestrito ou, mesmo, uma plenitude indubitavelmente condicionada; se a Alma Eternal não se repelir a nenhuma destas propriedades, consequentemente, tê-las-á, como de fato fá-lo.
Delegam-se funções deveras concordes, na alacridade maior da
"vestidura cósmica", indiferenciada do númeno assiduamente aplicativo na apoteose cósmica, na qual são, por apodítica demonstração, eriçadas as propriedades essenciais e apogéticas do co-eterno e sempre coetâneo espaço, em apósitas condições relativas ao conúbio perficiente entre matéria e espírito, apossuindo-se o Alento Universal da consumação propositada do Mahat, ou a consciência ímpar e insuperável dos Adi Budas. As sutis raízes ou as fontes invisíveis dos Upadhis, ou veículos numenais e fenomenais de manifestação, não se apremam diante de nenhuma baliza física e corpórea, porquanto são eles mesmos as condições infinitas da Unidade em geral; portanto, ter-se-á acurada a percepção de que as radiações da processão do Purna, i.e., a estrutura cósmica integralmente estipulada, são a cabo desdobradas no Mulaprakriti, do qual o Akasha deverá desfrutar de seus divinais e substanciais aprestos mentais, psíquicos e espirituais, a fim de comandar com sólido estribo tanto Rupa quanto Arupa.
No "Maharaj" de Dnyashewar, realça-se que o célebre código
oculto védico, Rta, presume e justifica a libertação (Mukti) do ser, na mais alta representação dos Pramanas, viz., o Abhâsvâra; tal asserção, ao decurso da obra, é ontológica e epistemologicamente ratificada. O Rta não só depende do oculto abstrato para se liquidar nas "acéquias do Fohat cósmico", mas também do concreto, i.e., relativo ao valor, à arbitrariedade numéria e à projetividade matemática. É evidenciado em um dos axiomas apotegmáticos do "Siddhanta Siromani", escrito por Bhâskara II, que Kala (i.e., o tempo infindo e não-periódico) é, pois, o Eka, ou Saka de todas as suputações e hipóteses sistemáticas a respeito das unidades numéricas e suas edificação e importância no orto cósmico, residindo-se, pois, no substrato das medas e hordas espirituais invariavelmente sotopostas no Chayyapatha, viz., o Firmamento. Os 311.040.000.000.000 anos de Brahma, isto é, o Mahakalpa, é a amostra mais fida e autêntica do Kala, sendo a fundamentação matemática do universo – ou seja – de suas medidas, de seus graus, de sua quantidade, de suas proporções e de seu esmo.
O tempo é apenas uma ilusão criada por uma sequência de
estados de nossa consciência, à medida que passamos para a duração eterna, e não existe quando não há consciência na qual a ilusão possa ser produzida. O presente é apenas uma linha matemática que divide a parte da duração eterna que chamamos de futuro, que está noutra que chamamos de passado. Não há nada na Terra com duração real, pois nada permanece inalterado, ou o mesmo por um bilionésimo de segundo; e a sensação que temos da atualidade da divisão de tempo conhecida como o presente decorre desse olhar momentâneo ou obscurecimento da sequência de sugestões, as coisas que nos dão nossos sentidos à medida que passam pelo círculo dos ideais que chamamos de futuro, o período de memórias que chamamos de passado. Da mesma forma, experimentamos uma sensação de duração no caso de uma faísca elétrica instantânea devido a uma impressão ardente e contínua na retina. O homem ou coisa real não consiste apenas no que aparece a qualquer momento, mas na soma de todas as suas várias e distintas condições, desde a aparência física até o perecimento integral da Terra. Sobremais, Srs. Greene e Woods no-lo demonstravam de forma clara e direta, assegurando o caráter relativo e meramente teórico da substância temporal. Portanto, sob via da importância providencial do que se delibera como unidade de decorrência eventos, são as "somas" supracitadas que existem desde a eternidade "no futuro" e, até certo ponto, passam pelo material para existir no "passado" para a eternidade. Ninguém poderia dizer que a telha metálica caiu do mar e deixou de existir quando a água entrou, e que a própria barra consistia apenas daquela interseção que coincidia a qualquer momento com o plano matemático que se divide e, ao mesmo tempo, une a atmosfera e o oceano. Sr. Helwich, na sua "Chronologia Universalis", afirma que a própria história da humanidade, do modo cíclico e inclinado ao eterno retorno no qual transcorreu, comprova peremptoriamente as idiossincrasias vãs e enganosas do tempo. No entanto, mesmo para pessoas e coisas que, já tendo existido, têm um futuro no passado; instantaneamente, para os nossos sentidos, uma interseção, como é, do seu eu comum, à medida que passam o tempo e o espaço (assim como a matéria) no caminho de uma eternidade para outra; e ambos constituem a "duração" em que tudo por si só existe, nossos sentidos, mas foram capazes de reconhecê-lo justamente neste ínterim.