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e alto Júpiter, blasonaram e arrogaram seus fasces,
apesar de que isto fê-los caírem em absoluto
menoscabo; isto nos demonstra como os
comportamentos bazofiosos e sovinas não levam o
homem em direção à glória, mas à desonra e à mácula.
Ou, ainda, não podemos ignorar o fato de que nas
analogias subjacentes às alegações da filosofia sexual
de Diotima, conforme observamos no Banquete de
Platão, é designada a ideia de que pensar e conceber
filhos são ambas longas e dolorosas experiências que
terminam em parto; a dor e a pesarosa extensão,
enfatizemos, neste sentido, representam o
engendramento dialético do desenvolvimento e do
nascimento dos bebês, o qual resulta justamente no
regozijo absoluto – este, por sua vez, é direcionado,
particularmente, ao ato de ver com clareza a vinda
saudável do neófito ao mundo. Alguns, porém,
asseveram hipocritamente que isto é inviável na
modernidade, malgrado a privação e a extinção da
fecundação humana sejam tão indesejáveis quanto às
noções procedidas que as adotam como aceitáveis;
doravante, devemos clarificar o fato de que, sob as
circunstâncias do uníssono do masculino com o feminino
e vice-versa, são bloqueadas quaisquer manifestações
de adynaton (impossibilidade) e chalepos (dificuldade) e,
outrossim, é efetivada a dinâmica consagração das
ideias na associação de razão e intuição, de ação e
pensamento1.
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de nos apoiar é a própria verdade que,
indubitavelmente, está localizada nas dimensões mais
espirituais e extrafísicas da consciência, na medida em
que está mais próxima do núcleo da estrutura cósmica;
a matéria, portanto, é uma rede de energia imprecisa e
abstrusa da mente sublime e imaculada dela – destarte,
propomo-nos a dizer que devemos, enquanto
encarnados, exceder os ciclos terríveis e repletos de
sofrimento da metempsicose e, daí, estar em conexão
com o espírito divino e eterno em toda parte;
comprometer-nos-emos com ele, independentemente
das circunstâncias que nos sucedam. Todavia, malgrado
isso, vemos absurdos controversos e ultrajantes, como
um artigo de atual má reputação sobre o comunismo,
escrito por Heinz Neumman, em 1925, dizendo que, no
cenário de conflitos civis e internacionais em andamento
à altura, uma forte centralização do poder sustentaria as
formações militares e os empreendimentos bélicos em
direção ao ímpeto do inimigo e, doravante, poderia
derrotá-lo e conquistá-lo; sabemos que o exercício desta
ideologia, histórica e sociologicamente provado, leva ao
assaz exacerbado autoritarismo e às formas mais
terríveis de totalitarismo, resultando em desgraças,
contendas e tragédias amplamente testemunhadas pelo
mundo. Sem embargo, em aspectos religiosos, temos os
Adeptos de Montano passando por uma inspiração
carismática em sua ardente convicção em associação ao
espírito do cristianismo, cujos ritos e prosélitos são
conferidos por uma doutrina teológica exótica e, assim,
professam-na assiduamente e uniformemente; tal
atividade nos apresenta que, apesar de ser
extensivamente confirmado que o verdadeiro iniciado
consuma seu pensamento na filosofia perene, ainda
assim, há aqueles que se restringem a determinadas
filosofias e metodologias dogmático-hieráticas,
restringindo, desta forma, as próprias iniciação e
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expansão da sabedoria. Além disso, mencionamos,
conforme o Adelphoe de Terênico nos mostra, que
Demea, em resposta ao clamor de Micio, garantiu que o
ferimento contundente dos homens guiava
imediatamente à morte e, assim, arrebatava-os. Esses
exemplos mostram que nada que possa reforçar nosso
vínculo com a dimensão material nos torna mais felizes,
mais sábios ou qualquer outro predicado mirífico e
prodigioso; devemos, portanto, nos concentrar em nosso
esplendor espiritual e trabalhá-lo frequentemente até
nos encontrarmos num estado de plena acepção das leis
cósmicas e do próprio Divino.
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denominamos Atmadarsana, ou o conhecimento sublime
do Eu superior, é preciso renunciar a todas as
devassidões carnais, mas não necessariamente ao sexo
e ao prazer, desde que concebidos com lídima devoção e
equilíbrio. Desta forma, o Karma desvanece, o Dharma
prevalece e Tatpurusha (viz., o princípio cósmico
pertencente ao divino) é estabelecido no homem. Na
história dos cultos religiosos da Índia, vemos Nanak, um
testemunho ocular da opressão muçulmana, reagindo
mediante a fundação do sikhismo; diversos santos
sikhistas, como Ramananda, Kabir, Namdev, Chaitanya e
etc. são rebentos desta doutrina. Para Nanak, sem o Sat
Nam (o Verbo Verdadeiro), ninguém pode atingir a
salvação; desta forma, hei de dizer que Sat Nam, na
verdade, complementa Atmadarsana, pois, se este é
sublime, verificamos que implica necessariamente a
veracidade de seus predicados; logo, a força única de
verdade de Sat Nam, em agregação à lhana sublimidade
do Atmadarsana, confere aos pangats, a consciência
plena de Tatpurusha. Eis, então, um dos atributos da
pátria humana: a infinidade de sua verdade ou de sua
verdadeira forma de ser e criar.
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pois, assaz envolvido na miséria desolada e funesta do
universo mundano; mas quando reconheço
completamente a origem e as soluções dessa terrível
situação, fico sumamente esclarecido e, portanto, atinjo
a iluminação; conhecer a mim mesmo é conhecer a tudo
e a todos. No Siyastnama, cap. iii, é relatado que Ya'qub
ibn Laith instituiu uma grande rebelião na cidade de
Sistan e, logo depois, a conquistou por meio dum
impetuoso golpe de estado; assim, ele continuou a
conquistar outros territórios – malgrado isso, ainda
desejava dominar o Iraque e derrubar a dinastia dos
Abássidas; no entretanto, Ya'qub foi derrotado no
primeiro ataque e, depois disso, estabeleceu um tesouro
no Khuzistão; sabendo disso, o exército do Iraque veio
até suas bases, travou uma batalha contra ele e venceu-
o; destarte, imediatamente, eles fizeram dele um
queixoso e desamparado asir (prisoneiro) no mais
sombrio dos ergástulos do califado. Isso mostra como o
mundo libera demasiada energia bélica; esta é a causa
da corrupção da substância divina e da destruição das
nações e dos indivíduos nelas inseridos; para reverter
essa condição de ser, precisamos abandonar a
frequência de existência voltada às mundanidades
pugnazes e começar a viver em paz tanto com o espírito
superior quanto com o ambiente inferior, gerando,
portanto, a harmonia suprema entre todas as forças
manifestadas na natureza do universo; só assim
podemos realmente refletir com fibra e profundidade
sobre a sabedoria das eras e da natureza verdadeira de
todas as entidades cósmicas.
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importante a ser feita na medida em que a priorizaremos
ao longo de nosso livro. Consoante Abraham Irira dizia,
os dez soberanos sephiroth, cuja fonte primária é
sustentada pela força de ( כתרcoroa), destacaremos que
seu fundamento primordial é אין סוף, o Inefável Infinito ou,
como os cabalistas costumam denominar, Ain Soph. Na
opinião do rabino Loew, o apoio divino é geralmente
estimulado para se unir ao Ser Supremo, que é e não
vem a ser ou existir; chamamos esse atributo de ָהי ָה
(hayah); então, podemos dizer que este é a força
principal que governa as leis de ambas as dimensões
mundana e extramundana, cujo predicado chamamos de
( םדרmadar). Muitos cabalistas, tais como Moisés de Leon,
Abraham Abulafia, Abaraham Merimon, Isaac Luria,
Abaraham Gikatilla, Jacob Frank e etc., nos instruem na
mais nobre verdade da glória e da grandeza da
natureza, lançada na estrutura suprema da sabedoria (
)חכמה, que é liberada com a prática das meditações mais
profundas em transe com o Eu superior ( )שיחה.
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igualmente, Hecateu, havia uma terra natal para os
gregos, também mencionada pelo povo asiático,
chamada Hiperbórea; de acordo com esses relatos, os
hiperbóreos deram origem à língua e à cultura gregas,
especialmente, dos atenienses e dos delianos; também
se assegurou que Abaris visitasse a ilha de Hiperbórea a
cada dezenove anos, período em que o retorno das
estrelas ao mesmo lugar no céu era realizado; e por esse
motivo o período de dezenove anos foi chamado pelos
gregos de "ano de Meton". O mito da pátria ou terra
natal, acrescento, é compartilhado por praticamente
todas as culturas do mundo; discutiremos esse assunto
mais profundamente no decorrer de nosso livro.
8
afirmamos outrora, um estrato de verdade universal por
trás da máscara do mito – além disso, a explicação
platônica das fábulas gregas é tremendamente superior
a dos mitólogos modernos; conforme asseguram os
mistérios báquicos, existem três estágios de iluminação
(metanoia): telete (o fechamento ou o sigilo), mnesis
(iniciação) e epopteia (clarividência). Explicá-los-emos
de maneira mais meticulosa quando avançarmos na
elucidação de lendas, mitos, fábulas, parábolas e
verdades universais sobre os mistérios ocultos e
teosóficos da pátria humana.
§2.
9
1) Alêntono. – Esta substância integra a Verdade
Universal e Eterna do Universo, a Sabedoria do
Divino e a Filosofia Perene; isto é, o agregado de
partículas que geram o torvelinho de manifestação
do espírito mais poderoso existente, ou seja, o
Todo da Lei ou o próprio Deus. Este é o substrato
da verdade.
2) Pseudôno. – Esta substância corresponde à ilusão,
à ignorância, ao engano e ao estupor do ser.
Representa a suprema mentira; corrompe o
homem e penetra nele para desdobrar o mal, a
tormenta e o espírito da pecaminosidade. Isso
deve ser excedido; é o contrário do Todo da Lei.
Este é o substrato da mentira ou ilusão.
3) Anótato. – Este resulta da vitória do alêntono sobre
o pseudôno e seu domínio, isto é, quando o
alêntono toma o pseudôno e o envolve
completamente. Este não é o Todo da Lei; esta é a
Lei do Todo ou do próprio universo no próprio
Deus. Esta é a força suprema, quando o alêntono é
a força do supremo ou da supremacia.
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portanto, não podemos arrogar para nós mesmos o
atributo de "mais avançados" que os antigos, nem em
nossas narrativas históricas nem em nosso
entendimento cosmológico; tal concepção seria
desdenhosa e rude sob as circunstâncias cá
demonstradas. A pátria humana sempre é referida como
a civilização mais brilhante de todos os tempos, uma vez
que seus descendentes são uma perversão de sua
santidade construída em suas façanhas e tradições. Os
chineses, por exemplo, costumavam se chamar povo de
Han; esta palavra, ou seja, Han ( 韓 ), de acordo com o
Rev. Morrison (A Dictionary of Chinese Language, vol. i,
p. 274), denota uma localidade protegida e segura
proporcionada por projeções rochosas da margem de um
rio e, portanto, significa "colina". A questão é: seria a
terra original dos chineses conhecida por suas colinas
exuberantes, toras, montes e etc.? Os chineses
representavam seu reino, Chum-che, em diferentes
épocas, seja por um paralelogramo exatamente
bissectado, ou classificando-o como Tien-hia, sc., todas
as coisas valiosas na Terra. Conforme o Sr. Howorth
aponta (History of the Mongols, vol. i, pp. 27-28), os
mongóis eram uma tribo líder dos Shi Wei; depois, ele
cita o Tableaux Historiques de Klaproth, dizendo que
este estava errado e que, na verdade, os mongóis
tinham a mesma origem que os kitanos. De Mailla
(Histoire Genérale de la Chine, vol. i, pp. 543-545) diz
que os chineses adoravam uma entidade suprema,
geralmente denominada Tien; os imperadores, como os
relatos do Chou-King nos contam, eram representantes
de Tien na Terra; eles eram, ademais, retratados como
se fossem brilhantes como o Sol, designando, assim, um
culto claro ao corpo estelar. Diremos que o culto ao Sol
foi universal, ou, ao que parece, extremamente remoto e
nos faz considerar a sua origem como correlata a um
continente perdido de civilização superior a nossa;
11
mostramos que os sauras da Pérsia fizeram-no e o povo
de Baal-bec também fê-lo; o sol era proclamado pelos
templos dourados dos incas e pelos teócállis dos índios
pima; os cidadãos de Heliópolis fizeram-no; sem
embargo, ainda nos restam outros inúmeros exemplos.
Esses fatos são todas evidências para constituir o nosso
retrato da pátria original da humanidade2.
12
Asanga se deleitou quando se iluminara, o Buddhahood,
a Sabedoria Perfeita do Yoga e o domínio de Shakti ou
Dolma, que são desprovidos de indícios tangíveis
(alakshna) e o Boddhisattva, então, conquista todos os
seis Paramitas.
13
"Quando edificamos nosso caminho em direção à insuperável
iluminação e estamos indo ao nível espiritual do
Samkhyasabuddha, (...) e se caminhamos com um amigo
espiritual como guia, então não havendo perigo, chegamos à
cidade do Onisciente.".
14
"Magiam per suam sapientia affirmarunt, omnes creature ad
Unitam substantiam adducendas, qua suis mundationibus &
purgationibus assertunt subtilitatem ascendere, divinanique
naturam, & occultam proprietate, ut opertetur admiranda.".
3
“Divino” está relacionado ao Ser Supremo e Absoluto e
“demoníaco” aos daemons, i.e. os seres que protegem e zelam pela
sabedoria do Ser Supremo e Absoluto; anoto isto para evitar más
interpretações.
15
torna-se o próprio conhecimento de anótato; eis as
palavras de Andreas Libavius (Alchmyia, p. 1):
16
§3.
17
"O expressionismo não se cria em sua totalidade, mas está
gradualmente emergindo. Ao mesmo tempo, pensou-se que
isso atingisse a raiz da religião, de modo que os sacerdotes
ficassem apreensivos. Mas gradualmente foi tolerado, todos
concordaram, mas a essência da religião permaneceu
inalterada. As pessoas começaram a perceber o divino na
criação infalível mais do que subitamente. A crença de um
grupo de pessoas é a religiosidade de nossas mentes, a ideia
de Deus é simples autoconfiança. (...) A diferença visível entre
a semente e a árvore não está em mais nada, mas o
propósito de ser uma árvore está presente nela. A expressão
do sistema solar a partir do vapor não significa que o sistema
solar faça parte do vapor. Antes, o mal e o bem, Satanás e
Deus foram colocados em duas categorias opostas. Agora, do
expressionismo, temos em nossa mente que a verdade surge
da mentira e o bem do mal.".
18
Sr. Mone (Symbolik und Mythologie der alten Völker, vol.
v, p. 157), oferecia-se-lhe oferendas, tendo em mente
que os boêmios criam nas divindades lá existentes; os
cultos do tipo mitraísta do cristianismo são, justamente,
reflexos destes falicismos e adorações às divindades
pagãs da natureza; exemplos disso, temos as
tradicionais festas da Páscoa e do Natal. Discorreremos,
doravante, sobre este assunto, na nossa teoria sobre os
dogmas religiosos; a pátria humana não é secular, e
nem demasiado teísta – ela é sagrada por si só. E, assim,
todas as religiões do mundo se desenvolveram de suas
tradições, embora, através do tempo, fossem separadas
pelo egoísmo e preconceitos ignorantes do homem; é
nesta ideia que vo-las mostraremos e correlacioná-las-
emos com a nossa teoria dos dogmas religiosos.
19
(Ecclesiastical History, vol. i, p. 523) aponta que o
cristianismo, em seu tempo e, até mesmo,
atualmente, se vale de ritos e cerimônias
exteriores; a devoção é supersticiosa e a
administração do sacramento do repasto do
Senhor (fé científica) não só foi ajaezada com
indecoro, mas também foi deturpada; isto
demonstra que o misticismo cristão do Messias foi
se transformando, paulatinamente, em fanatismo,
sectarismo e chauvinismo completos, reduzindo-
se, basicamente, a uma nuga infida e impróspera.
Tais hediondezas são resultantes, sobretudo, da
interpretação puramente direcionada à
credulidade injudiciosa, incauta e obtusa e pela
literalidade insipiente do simbolismo sagrado da
doutrina original e secreta, pois, consoante Sr. Du
Choul (De Varia Quercus Historia, p. 106), tal
entendimento pode desdobrar uma consciência
malfeitora e distante do escopo de verdadeira e
absoluta bem-aventurança dos Adeptos (viz.
Iluminados). Portanto, o dogma literal não consiste
em apenas interpretar um determinado
simbolismo esotérico ou exotérico mediante a uma
designação percipiente dos termos nele
empregados em sua modalidade denotativa, mas,
também, contrai o maior dos errantes
partidarismos e dos jingoísmos engajados em
extremos detrimento e insularidade; desta forma,
não só necessita evitá-lo, mas prevenir-se de
qualquer pensamento similar ou igual.
2) Alegórico. – O dogma alegórico é quando existe
uma parcial revelação do simbolismo e um
simbolismo completo e claro; entende-se aí toda a
manifestação evocativa e emblemática da
alegoria, mas não se apreendem os seus
verdadeiros e inefáveis arcanos. Tebas, o centro
20
civilizado do Antigo Egito, muitíssimos séculos
mais antiga que Abraão, com templos de material
similar aos de Karnak e contendo 74 sepulcros
régios, tinha dois principais obeliscos a
demonstrarem os tesouros e os territórios por ela
conquistados, defronte do templo de Ammon e um
arco esplêndido para o oráculo de cedro dourado
externamente e prateado internamente (Historical
Researches, vol. ii, p. 309); os cultos tebanos eram
conhecidos por suas alegorias e por seus grandes
arcanos também – sem embargo, apesar de seus
empíreos santuários, tabernáculos, templos e
utensílios ritualísticos e dos próprios gigantescos
portões de pilones a levar o iniciado ao mais
inacessível sacrário, não podemos negar que a
iniciação tebana, ao se utilizar de sacrifícios e de
demasiada estima ao candelabro e ao lehem
panim, era um tanto apegada aos objetos de
sentidos, malgrado os sacerdotes
verdadeiramente Adeptos mais preocupavam-se
com a sabedoria absoluta dos ancestrais e meditar
a respeito do que com a tradição deiforme
estabelecida na própria Tebas. Eles, então,
buscavam o dogma místico, pertinente à
civilização-mãe de Tebas, o qual elucidaremos
posteriormente, e não a alegoria, pertinente à
Tebas; ao passo que a alegoria conduz a uma
parte da verdade, o misticismo fá-lo para a
verdade íntegra e perfeita. E isto é o que
verificaremos.
3) Místico. – O dogma místico se caracteriza por estar
diretamente em uníssono com o anótato e ser,
conseguintemente, um axioma universal e
verdadeiro por si só, ou a grande sabedoria das
idades e dos mundos; possui seu simbolismo
deveras – todavia, para quem interpreta o dogma
21
ao seu viés místico, conforme cá delineado, não
existe mais simbologia nem nos relatos mais
alegóricos; existe somente, portanto, a verdade
contada em sua forma mais objetiva e apodítica.
Sr. Carlyle (Past and Present, p. 61) nos diz que a
religião, sob o sobredito dogma místico, reclina-se
sobre um todo-envolvente pálio celeste, como uma
atmosfera e um elemento vital, de que nada se
fala, e que, justaposta em todas as coisas, parece
não ter algum discurso devidamente falado;
chamamos esta propriedade de "simbologia
mística suprema" ou, simplesmente, "arcano";
continua Sr. Carlyle (Op. cit., p. 113) afirmando
que, corroborando a tese de que o silêncio é a
chave para a mais sábia e transcendente
iluminação, o Abade Samson, regressando de sua
estólida peregrinação, sentou-se aos pés do
santuário do Santo Edmundo e contemplou-o em
silêncio, passando a ficar, alguns momentos
depois, em íntegro transe. Vemos, inclusive, o
dogma místico incutido na numerologia e na
matemática, tradições arcanas tão sagradas
quanto às alquímicas e filosóficas; Sr. Ralston
Skinner (The Source of Measures, p. 217) no-lo
assegura no sentido de que a origem da medida
20612, onde são trabalhados os valores de pé e
cúbito valendo, respectivamente, 206¹² e 120,
para obter a forma da medida de regular os
trabalhos interiores da Grande Pirâmide, tendo
referência a comparação do tempo lunar com o
solar e da correlação da medida de distância –
prossegue ele, claramente, falando que são
exatidões de sabedoria cósmica e de ajustamento
divino. Tal asserção ratifica o fato de que os
construtores da Grande Pirâmide (e,
provavelmente, das outras duas) usaram do
22
dogma místico (ou dos princípios basilares da
filosofia perene) para edificarem-nas com
perfeição evidentemente extramundana, cuja
antiguidade vai de tempos imemoriais, que nem
mesmo o Antigo Egito alentava a sua existência.
23
que as funções do Prana, viz. o ar vital no corpo do
indivíduo, são espécies de contração, expansão e etc.
Prossegue Shankachraya dizendo que as funções dos
sentidos são, por sua vez, completamente dissolvidas ao
passo que o yogin concentra sua mente no seu Eu
superior. De acordo com o Kailasamhita, embutido no
Shiva Purana, cap. iii, 3: 14-15, o Pranava é o grande
alento de todos os seres vivos desde Brahma até os
seres inanimados. Tendo em mente que o Prana cumpre
este dever, logo ele próprio é o Pranava. Consistindo o
mesmo das letras A, U e M no meio e de Bindu e Nada
no fim, logo ele é "OM", o som da criação e do universo.
4
"A essência de todas as coisas é viva."
5
"Fluindo entre o céu e a terra, é chamado de espectro; oculto no
peito, é chamado de santo. É o sentimento de todos, é como estar
no céu, é como estar no abismo, é como o mar e é como tu. É por
isso que o qi não pode ser interrompido forçosamente, mas pode
ser preservado com virtude; não pode ser bradado, mas pode ser
percebido com som.".
24
"Liú yú tiāndì zhī jiān, wèi zhī guǐshén; cáng yú xiōngzhōng,
wèi zhī shèngrén. Shì gù mínqì, gǎo hū rú dēng yú tiān, yǎo hū
rú rù yú yuān, nào hū rú zàiyú hǎi, zú hū rú zàiyú jǐ. Shì gùcǐ qì
yě, bùkězhǐ yǐ lì, ér kě ān yǐ dé; bùkě hū yǐ shēng, ér kě yíng yǐ
yīn. Jìng shǒu wù shī, shì wèi chéng dé. Dé chéng ér zhì chū,
wànwù guǒ dé. (...)".
25
acepção é compartilhada praticamente por todos os
povos antigos na história. Orenda é um terno iroqouiano
para "energia vital", enquanto, e.g., wadk, mahópa e
sube são utilizados pelos siouanos, manitowi pelos
algonquianos e pokunt pelos shosheanos. Os xamãs, ou
os hatirendiowa'né, i.e. os Adeptos e sábios das tribos
ameríndias, são aqueles que, efetivamente, dominaram
as influências da orenda, e neste grupo, incluem-se, v.g.,
os ratendrats, ou profetas. A mesma tradição, a
propósito, enfatiza que, através do exercício e da
estimulação da orenda, é provável que o ser tenha uma
realização plena, a preservação completa de sua vida e
a liberação de consciência como irrevogáveis
consequências.
§4.
26
As faculdades de projeção astral despertadas é um
glorioso secret estoupé para o homem, onde ele se
reinventa, se renova e retorna para sua verdadeira
essência, ante o serenismo e a infinda evolução en
marchant par-dessus et devant. Pierre Piobb escreve a
respeito do fenômeno com grande perspicácia
(Formulário de Alta Magia, p. 215):
27
presumíveis três estágios, sobre os quais teorizaremos
com certa base no trabalho da supracitada Srta. Flarr:
28
Dean Shiels, em 1978, fez um estudo antropológico
sobre 60 culturas do mundo com o objetivo de examinar
as suas crenças em projeção astral e concluiu,
cientificamente, que 95% acreditava peremptoriamente
no fenômeno extrafísico e, o que é mais arrebatador da
pesquisa, suas tradições reportavam-na uniformemente.
Sabemos que o domínio íntegro tanto do deuterossoma
quanto do holossoma resulta na apoteose da consciência
humana, cujo fenômeno Guilmot compara à ressureição
de Osíris, i.e. o raio zenital do Baie (The Initiatory
Process in Ancient Egypt, pp. 34-35). Os grivenxes
conscienciológicos, viz. as novas gerações de nova
consciência, conforme nos assegura Sr. Fodor, quando
relata que o Sr. Z. passou por uma experiência projetiva
sem acalmia e comunicação telepática à trois, ao longo
do seu livro "Between Two Worlds", no qual relata casos
que se estendem desde Greason e Nijinsky até Ferecenzi
e Jung, e muitos outros ocultistas e parapsicólogos da
projeciologia (como, v.g., Muldoon, Fox e Holzer), será
de pessoas com habilidades mediúnicas plenamente
desenvolvidas e dos sensitivos predispostos
naturalmente à ectoplasmias e outros grandes
fenômenos parapsíquicos; disto, os mestres da
sabedoria ou os Adeptos nos alertaram nimiamente e,
devido a isso, não podemos negar a sua perceptível
veracidade.
29
ser subconsciente (L'Être Subconscient, p. 132). No
Genji, clássico livro japonês, temos o fenômeno de
ikisudama (ou ikiriyo, i.e. projeção astral ou experiência
extracorpórea) no tumulto psíquico de Kashigawi e
Rokujo, os quais passam pela experiência de seu corpo
sutil (ou alma) estar "vagando solta", i.e. a alma se
desdobra errabunda (tamashii).
30
Vivendo nas Montanhas Rochosas, continuou a ter
experiências extracorpóreas, cada vez mais frequentes,
nas quais ninguém de sua família acreditava, exceto a
sua avó que lhe dava mais atenção e, deveras, nele
acreditava. Na adolescência, querendo ser como seus
pares, teve suas experiências psíquicas reduzidas; a
despeito disso, elas não desapareceram. Ele também
conseguia ver as auras das pessoas e era dotado de
certos poderes paranormais, conforme comprovado pela
Sociedade Americana para Pesquisas Psíquicas em 1972.
Também pintava extraordinários quadros mediante a
sua paranormalidade e, ademais, tais obras eram
expostas em galerias famosas do mundo inteiro6.
6
Para saber mais, vede “Investigating Psychics”, pp. 28-47
7
Sigla de “experiências fora do corpo”.
31
"Eu fui arrebatado em espírito um dia de domingo, e ouvi por
detrás de mim uma grande voz como de trombeta.".
32
apareceu ainda na carne, e transportou-a, primeiramente, ao
Reino dos Céus.".
33
Sentindo uma estranha sensação abaixo da base da
espinha, entrando em meditação profunda, tendo a
iluminação cada vez mais cintilante, Gopi Krishna saiu
do seu corpo e entrou numa experiência consciente de
projeção astral8. No entretanto, adverte Sr. Lancelin
sobre algumas propriedades atribuladas da viagem
astral em suas primeiras manifestações (Méthode de
Dédoublement Personnel, p. 135):
11
“Brief Report: Very Deep Hypnosis”, Journal of Transpersonal
Psychology (1972)
34
eletroencefalográfico para examinar os padrões e as
características de pessoas em hipnose muito profunda e
concluiu que houve amostras de valorosa correlação
com aqueles dos viajantes astrais. Os registros
eletroencefalográficos de Swann12 de ambos seus
hemisférios cerebrais atestaram que houve perda de
atividade elétrica e diminuição na frequência alfa
durante a EFC; contudo, a taxa de batimento cardíaco e
as funções do sistema autonômico permaneceram
normais. Diante de todos estes arrebatadores
esclarecimentos, deverei encerrar este capítulo com a
brilhante frase de Lord Byron, exposta logo abaixo:
12
Vede p. 26 e nota 6.
35
§5.
36
Salomão iniciou a construção de seu imperioso templo
no seu quarto ano de reinado, no segundo mês, no que
se chamava o Jur hebraico13; Salomão, porém, dizia em
seus augúrios: "Sobre os estrangeiros, não podemos
interferir nestes, desde não façam-no conosco;
igualmente, se eles interferirem uns nos outros,
deixemos com que eles o façam. Sobre a concessão do
terço, a qual alguns desdenham, deve ser compreendida
tanto como."14. Os relatos talmúdicos nos contam que
Salomão escreveu um livro sagrado chamado Sepher
Dekhenet, ou Biblion Iamaton, no qual apresentava
fórmulas mágicas e de invocação minuciosas 15. Sobre tal
sabedoria divina e secreta, eis o que diz o I Livro dos
Reis (4: 30-31):
37
hábil e curioso que já existiu, cujas habilidades não se
limitavam a construir sozinho, mas estendiam-se a todo
tipo de trabalho, seja em ouro, prata, latão ou ferro; seja
em linho, tapeçaria ou bordado; considerado como
arquiteto, estatuário; construtor ou engenheiro,
separadamente ou em conjunto, ele também se
destacou. A partir de seus desígnios e sob sua direção,
todos os móveis ricos e esplêndidos do Templo e seus
vários anexos foram iniciados, continuados e finalizados.
Salomão o nomeou, na sua ausência, para ocupar a
cadeira, como vice-grão-mestre; e em sua presença,
Mestre de Obra e superintendente geral de todos os
artistas, bem como aqueles que Davi havia
anteriormente adquirido de Tiro e Sidon, como os que
Hirão agora deveria enviar.
38
Na edificação do Oráculo, fizeram-no com um cubo
exato, cada dimensão tendo vinte cúbitos,
demonstrando influência clara da simbólica egípcia. Os
edifícios do templo foram ornamentados com 1453
colunas de mármore pariano, esculpidas
magnificamente e 2906 pilastras decoradas com
capitéis. Segundo a tradição, os vários edifícios e pátios
podiam acomodar todas as 300.000 pessoas. Tanto o
Santuário quanto o santum sanctorum estavam
inteiramente revestidos com placas de ouro maciço
incrustadas de joias. Em seu "Freemason's Guide", p.
209, Daniel Sickels nos informa de que, um ano após a
construção do Templo, as cerimônias dedicatórias
começaram numa sexta-feira, 30 de outubro, e duraram
por 14 dias, até 12 de novembro; elucida, outrossim, que
7 dias do festival eram devotados exclusivamente à
dedicação e o restante aos subsequentes Banquetes do
Tabernáculo. Eis o que diz o I Livro dos Reis sobre a
dedicação do templo (8: 2-4):
39
Figura 1: Avental maçônico com figuras simbólicas (Retirado de um
avental maçônico pintado à mão)
40
salvação, pois os Mistérios declaram que deve consistir em
144 polegadas quadradas.
41
vez, Hirão ficou calado, e o segundo assassino o atingiu
no peito com o esquadro. Hirão então cambaleou até o
portão leste, apenas para ser encontrado por Jubelum,
armado com um maul. Quando Hirão recusou a Palavra
do Mestre, Jubelum golpeou o Mestre entre os olhos com
o martelo e Hirão caiu morto.
42
"E tinha Salomão debaixo do seu domínio todos os reinos
desde o rio do país dos filisteus até a fronteira do Egito: e lhe
ofereciam presentes, e lhe estiveram sujeitos por todos os
dias de sua vida.".
43
lâminas de puríssimo ouro: e gravou nela palmas, e umas
como cadeiazinhas, que se enlaçavam umas com as outras.".
§6.
20
Op. cit., Abraham Kuenen, vol. i, p. 331
21
Op. cit., Flávio Josefo, vol. i, lib. viii, cap. 7, p. 600
22
Vede “Die Religiösen Alterthümer der Bibel", Daniel Bonifacius von
Haneberg, p. 214
44
Encontramos afinidades linguísticas, religiosas e etc.
entre, sobretudo, os povos da Ásia Setentrional e a
América Antiga; entre os próprios povos da América
Antiga, reinou uma similaridade muito significativa entre
os idiomas, os credos e as urbes, cujo fenômeno nos
permite concluir que devia haver, de feito, uma paridade
de origem entre todos os povos do continente23.
23
Vede “De Originibus Americanus”, George Horn, pp. 36-37; 42
24
Vede “History of the Incas”, Sarmiento de Gamboa, pp. 22-23; 29-
30. Desconsiderai, ao lerdes, ou se lerdes, a petulância fanática do
cristianismo exacerbado do autor ao considerar os incas como
“cegos” e “bárbaros” e a cronologia judaico-cristã amplamente
refutada por todos os antropólogos, arqueólogos, biólogos,
ocultistas e etc. no mundo.
45
Há, ainda, evidências de costumes similares entre os
povos pré-colombianos e as dez tribos de Israel; vemo-
las, v.g., no costume dos sumos sacerdotes dos povos
americanos se ungirem dum certo licor como Vlii, ou
Olei, o qual se mesclava com o sangue das crianças que
circundavam-nos, e dispunham-se ainda de largos
cabelos, cujo hábito era muito parecido com o dos
nazarenos25. A história do cataclismo universal foi
compartilhada, praticamente, em todas as memórias e
tradições das civilizações do passado; Amiano Marcelino
alcunhava a terra natal de sua civilização de insula
Europaeo orbe spatiosor – além disso, prova de
submersões e emersões repentinas no mundo, temos
nos casos de Arcanânia e Acaia, Propôntida e Ponto
Euxino. Uma lenda haitiana, conservada pelo irmão
Romaine Pane, atribuiu a formação das Antilhas a uma
inundação. Os Quichés contavam, igualmente, o
devastador cataclismo e os povos de Orenoque
chamavam-no de catenamanoa. Eis que infere-se-nos
que a Atlântida foi, de fato, um intermediário
antediluviano entre a Europa e a América. Continuamos
a discorrer neste mesmo raciocínio26.
25
Vede “Origen de los Indios del Nuevo Mundo e Indias
Occidentales”, Gregorio García, p. 262
26
Vede “Étude sur les Rapports de L'Amérique et de l'Ancien
Continent”, Paul Gaffarel, p. 1; p. 8; p. 11; pp. 26-27
46
parte da área oceânica hoje existente e englobava,
outrossim, as Canárias e os Açores27.
47
Eis que sugere, por conseguinte, Sr. Rudbeck (Atlantica,
tom. i, p. 57):
29
Vede “Origines Celticae”, vol. i, pp. 51-63
30
Vede “Histoire Generelle des Indes Occidentales”, p. 119
48
Lyell inferiu que a migração das plantas na conexão
entre América e Europa, cujo fenômeno é amplamente
verificado, ocorreu numa época pré-glacial (ou, como
denominamos em filosofia oculta, antediluviana) 31.
Encontrando uma flora muito similar entre a Europa e a
América, como, v.g., os antracites e a flora ad utrumque
carbono, Dr. Heer conclui, pois, que, ao menos na Era
Terciária, Europa e América deveriam ter tido a mesma
porção geológica32; Dr. Unger conclui o mesmo sob
exames similares e, outrossim, descobre
peremptoriamente analogias entre a armazenagem de
carvão e a provisão e a cultura de plantas da Europa e
as da América33.
31
Vede “The Antiquity of Man”, p. 440
32
Vede “Flora Fossilis Helvetiae”, pp. 12-13
33
Vede “Die Versunkene Insel Atlantis”, pp. 3-5
34
Vede “Atlantica Orientalis”, pp. 21-22
35
Transformai a medida de estádios utilizadas por Platão e outros
autores da Antiguidade e convertai-lo em metros para verdes as
proporções do Templo.
36
Vede os argumentos de Petrie, Hörbiger, Colville, Asahel e Dunn.
49
Urano foi o primeiro rei do Império Atlante em seus
primórdios; casou-se com Gaia e teve 45 filhos; os seus
mais ilustres filhos foram Netuno e Saturno. Apuleio deu
às estrelas o nome de Coeligonae, i.e. os 45 filhos de
Urano37. Urano foi um grande astrônomo e Netuno, um
grande astrólogo38; Atlas foi a junção de ambas as
sagradas ciências, sendo este, por conseguinte, o mais
venerado dos reis na Atlântida. Wachter diz que a
palavra Adel é, sob a geral comunicação gótica,
pronunciado como Atta e significa "genus paternum" ou
"nobilitas"39; os góticos, os vândalos e os longobardos,
ademais, soíam vocalizar Atala; tal palavra está
diretamente associada à Atlântida que era, no mundo
antediluviano, considerada o "genus paternum" ou a
personificação de "nobilitas"; Ihre no-lo corrobora40.
50
que caíam entre outros povos, se misturava com o intenso
calor que prevalece no próprio Egito, é razoável supor que o
ar tenha se tornado muito bem temperado para a primeira
geração de todos os seres vivos. De fato, mesmo em nossos
dias durante as inundações do Egito, a geração de formas de
vida animal pode ser vista claramente ocorrendo nas bacias
que permanecem as mais longas; pois, sempre que o rio
começa a retroceder e o sol secar completamente a superfície
do lodo, os animais vivos, se diz, tomam forma, alguns deles
completamente formados, mas outros apenas metade e ainda
realmente unidos à própria terra.”.
41
Vede “The Description of Greece”, vol. i, p. 413
51
Heródoto42 menciona o Grande Labirinto, dizendo,
sobretudo, que sua circunferência media seis esquenos,
viz. a medida da região litorânea do Egito e em sua
quina, localizava-se uma pirâmide de quarenta braças,
com várias figuras encravadas nela; seu trabalho era
mais colossal que as três pirâmides de Gizé agrupadas;
atualmente, conforme relataram a Heródoto, fica nas
profundezas do Lago Moeris; a sua origem, com certeza,
não é egípcia, senão for, então, construída pelos citados
"crocodilos sagrados" na câmara ínfera que,
presumivelmente, vieram de Ath-Men-Ptah que, por sua
vez, significa Atlântida; eis o que no-lo diz, portanto, o
Zodíaco de Dendera e outros artefatos egípcios acerca
de sua terra natal atlante.
§7.
52
exemplos da prática do yoga jus a sua etimologia, tanto
para o corpo quanto para os sentimentos e a mente, no
Maha Satipatthana Sutta44; vejamo-los:
44
Conforme defendem os Vedas, os Upanishads e etc., é visto nos
trechos selecionados (vide supra) o apoio às práticas de tapas
(asceticismo) e brahmacharya (abnegação).
53
“Dessa maneira, ele permanece focado internamente na
mente em si mesma, ou externamente na mente em si
mesma, ou tanto interna quanto externamente na mente em
si mesma. Ou ele permanece focado no fenômeno da origem
em relação à mente, no fenômeno da morte em relação à
mente, ou no fenômeno da origem e na morte em relação à
mente. Ou a consciência de que "existe uma mente" é
mantida na medida do conhecimento e da lembrança. E ele
permanece independente, insustentável por [não se apegar] a
nada no mundo. É assim que um monge permanece focado
na mente em si mesmo.".
egoica ou egoísmo.
54
1) Laya (Suave). – É o repouso no Nada46.
2) Hatha (Mediano). – É o meio para atingir-se o
Nada.
3) Mantra (Místico). – É a meditação no Nada.
46
Nada, em sânscrito, significa “som do interior profundo”, i.e. AUM,
o Som Sagrado e Supremo, o Alento Divino.
55
alcançando, destarte, o Nir-vikalkapa-samadhi e
entrando, ademais, na cervice de Brahma, atingindo, por
conseguinte, o Parama-hansa (Paramatma), o qual
envolve todo o cosmos em sua absoluta radiação.
56
pensamentos sagrados e divinos com ubiquidade. O
Siddi Siddhanta Paddhanti no-los chama de pensamento
da criação (Pabhavana), em conjunção sempre com a
concepção criativa (Bhavayati). Para o corpo doutrinário
do Hatharatnavali e do Yogacitanamani, o asana, tal
como originalmente desenvolvido, consiste, na verdade,
somente em meditação, repetição de mantra e controle
da respiração. Segundo o Gheranda Samhita, trazendo-
se o Atma ao Kha (Éter), e Kha ao Atma, logo, obter-se-á
o Paramatma em comunhão com Brahma, e ei-lo o
Samadhi ou Mukti. Estudando todos os Vedas e os
Shastras e praticando assiduamente o yoga, consoante
as categóricas asserções do Shiva Samhita, a Doutrina
Secreta, Única, Suprema e Verdadeira do Yoga é
revelada ao Adepto. Eis, consequentemente, a essência
real do yoga.
57
§8.
47
“Irish Perceptions of the Cosmos”, Liam Mac Mathúna, Celtica
(1999)
48
“The Location of the Otheworld in Irish Tradition”, John Carey,
Éigse (1983)
58
Estrabão49 nos assegura que os celtas50 (afora os
germânicos) procederam batalhas contra os romanos em
pauis, em florestas sem saída e em desertos e fizeram,
neste sentido, os adversários do Lácio parecerem
ignorantes, i.e. no que estes eram os mais fortes. A
tradição celta é maravilhosa e isso nem se critica; os
romanos, ironicamente, eram os verdadeiros bárbaros.
No entretanto, Carve51 e Keating52 nos evidenciam,
apesar de seu evidente partidarismo aos cristãos, como
a dominação da cristandade na Irlanda desmantelou e
perverteu maliciosamente as tradições celtas da nação;
tal análise pode ser feita mediante a designações éticas,
históricas ou historiográficas e teosóficas de exame e
pensamento subsequente.
59
atemporal, atravessa os séculos e as almas humanas.
Para se ter uma noção da suma importância da cultura
celta, o seu idioma fora uma das dois únicos que
subsistiram após o cataclismo atlante, juntamente com o
árabe, do qual Jó falara profusamente no Antigo
Testamento56.
56
Vede “The Celtic Druids”, Godffrey Higgins, p. 266
57
Vede “Stonehenge”, p. 1; p. 48
58
Vede “Britannia”, vol. i, p. 120
59
Vede “Stonehenge Decoded”, p. 107
60
Vede “Megalithic Remains in Britain and Brittany”, p. 149
60
sistema de mortagem e cavilha, os seixos, conforme
Hoyle61 nos diz, foram asseados em blocos próximos do
confinamento, especialmente o maior dos trilítonos
erigidos; outrossim, o levantamento das pedras, dadas
as proporções colossais dos megalitos, seriam
impossíveis de serem transportados por técnicas
primitivas – deve ter tido, portanto, uma tecnologia
muito avançada que os druidas atlantes-celtas usaram
na época com abundância.
63
61
coerente constatá-lo como tendo afinidade com o dos
arcontes ou hebdomads dos gnósticos, dos annunaki na
Suméria, dos asuras na Índia e do Budismo em geral, do
Demorgogon grego, do Camazotz dos maias e dos
quichés e etc. Conforme Diefenbach63 nos diz, com base
nas copiosas tradições dos antigos, os celtas seriam, na
verdade, a raiz de todas as tribos germânicas e
subsequentes nações, cuja tradição deveria ser,
destarte, preservada com circunspecção pelos mesmos.
63
Vede “Origines Europae”, p. 190
62
discutirei mais tarde, mas os irlandeses foram realmente
os mais destacados entre eles.
§9.
63
Cada qual com sua experiência transcorrida no disco
espacial eterno e imaculado do Pralaya deverá imantar-
se pelos mancomunados sistemas arcaicos de emanação
cósmica, designados a propagarem perpetuamente a
Energia criadora e culminante da Natureza. A Unidade,
da qual se procede, se verte e se dimana a Alma
Universal, circunvalada pela abstrata e incognoscente
presença do Pensamento Divino64, é, por preceito e
manejo evolucionários e clarividentes, a indicação
simbólica do único conhecimento demonstrado pela
essência constitutiva do Manvantara, na qual o Pralaya
traça e desempenha as suas versatilidade atemporal e
periodicidade, urdidas na cadência teúrgica do
Abhautika, isto é, a dimensão fundadora de todos os
pretextos teoréticos das cosmogonias e das teogonias
até agora formuladas.
64
Quer assinale-se determinadas conjurações da Unidade, quer das
derivadas substâncias dela, consoante nos transmite Sr. Vaihinger,
são, por conjectura propínqua, reflexos subjacentes do mundo
externo, i.e., substratos de uma ficção psiquicamente útil,
geralmente manutenidas pelas aparências das coisas, o que nos
leva a corroboração do conceito de "seres sublunares", viz., toda
aquela entidade viva que, através das extremidades de suas balizas
raciocinativas, consagra, por mais picaresco que possa parecer,
uma plêiade de débeis concepções como a verdadeira fonte da
intuição e da razão da Sabedoria Absoluta, ou Mahaprajna, como os
vedantinos no-la definiriam.
64
são, em grande parte, examinadas meticulosamente por
sábios homens que, com efeito, procuram saber rigorosa
e obstinadamente a causativa identidade não-imagética
e extramundana do "Grande Sopro", no qual o espaço é
ilimitado e invariavelmente ensejado em companhia da
moção incondicional e incessante do universo. Não há
nada imoto na ordem, a não ser a própria inércia
provedora da Alma Universal65.
65
O organismo mental, conforme sabemos, mormente, é fomentado
por estados de consciência complexos e da variabilidade nas
sensações e na duração dos pensamentos e respectiva intensidade
de trabalho; portanto, a sensação, inerente a Manas (ou mente,
como dissera), é perscrutada e comedida com profundidade por
Laukika que, por sua vez, implica imprescindivelmente Maya, a
ilusão, a ignorância, as trevas. O deus Javé da Bíblia, um livro
severamente profano, como hodiernamente editado e publicado, é
diretamente afetado por reações eliciadas mediante as impensáveis
externalidades (para um ser divinal e supremo) nas quais são
presididas as flutuações emotivas e facilmente atribuíveis aos
mundanos estímulos aí postulados e envolvidos; tais conceitos não
somente são anti-psicológicos, anticientíficos, mas também passam
longe de serem algum razoável sistema filosófico.
65
O homem efetivamente herda a conjuntura das colisões
entre as deidades arquitetas que geraram o mundo em
que vive, as quais coordenam o movimento universal e o
Grande Alento por ela confiado, numa espécie de
revelação que se reclina sobre seus aspectos filosóficos
recte dicitur; o ocultismo é, em suma, a fundamentação
do conhecimento absoluto e existencial direcionado,
pois, para o fogo arcano e vivaz, sobre o qual as eternas
testemunhas dessa presença invisível são agentes
desenvolvedores dos henômenos veiculados no
Lingangasamarasya. O fluxo intracósmico é deveras
contínuo e ilimitado; o cósmico, por outro lado,
subordinado à percepção e aos sentidos, é finito e
intermitente. O Cosmos, i.e., o perficiente remate
numenal do Parabrahman, em nada se relaciona com os
eventos do mundo fenomenal. No tocante ao âmbito de
organização cósmica, malgrado não se possa dizer que
teve uma prístina ou que terá uma perimida e ultimada
edificação, a propósito, ter-se-á a cada nova fase do
Manvantara, uma organização estipulada como a
primeira e a última no seu mesmo sortimento, a fim de
que esta desenvolva invariavelmente em planos
superiores.
66
divina e extracorpórea, em direto contato com o
Mulaprakriti ou o Devachan. O Rig Veda, por exemplo,
no-lo demonstra na sua sublime e precisa interpretação
dos predicados naturais do Svatantra-tattva, i.e., a
idiossincrasia fundamental do Parabrahman, o Absoluto,
a própria Unidade. Nas tábuas mitológicas de Cutha,
sobre as quais Heródoto e o Sr. Rawlinson comentaram
exaustivamente, temos menções ao deus Armanny,
cujas características e a própria identidade fálica seriam
mui parecidas (ou idênticas) ao teutônico Herman ou
Arminius. Isto demonstra que, ante ao Mahapralaya
optingens, as criaturas se transformam (μετεμορφώθη)
sobre diversos modelos de manifestação e deixam como
legado, mitos e lendas a respeito destas mesmas etapas
de mudança e evolução. Ei-las o andaime basilar dos
ciclos da natureza. O caos primevo (πρῶτος), conforme o
Livro dos Mortos e o Relato Caldeu da Gênese nos
evidenciam, é suscitado justamente pelo que
denominamos, nas ciências ocultas, de Mahayama, ou o
Veículo Cósmico; por conseguinte, aferimos as suas
propriedades consumadas tanto no Arupa quanto no
Rupa, viz., tanto na forma astral, sutil e incorpórea
quanto naquela densa, rígida e corpórea.
67
for a Sumerian Lexicon" do Sr. Prince, uma referência
primária no tocante ao léxico mesopotâmico, "ur"
designando "criação", "fonte" ou "fundação" ao passo
que "uk" está exprimindo "poder" ou "força"; "uruk",
portanto, teria o mesmo significado que Dhyani-
Chohans, i.e., os espíritos da mais alta hierarquia
planetária que comandam a escada evolutiva da Terra;
assim, pretende-se invocar, basicamente, um Kumara,
um Mestre da Luz que, com sua consciência cósmica
ubíqua, deverá fornecer ao mago as informações sobre
os princípios e o simbolismo essencial do Gupta Vidya,
i.e., a Sabedoria Oculta e Universal.
Beroso enuncia:
68
asserção, ademais, se designa que os atlantes
prestigiaram e também se deixaram levar pelos
costumes e atividades culturais da Segunda Raça Raiz
(ou Hiperbórea). Eusébio, em seu “Prepaeratio
Evangelica”, citando uma passagem de Hesíodo que fala
unicamente da Atlântida, assevera66:
"Κάδμος μεν ο Σεμέλης πατήρ επι Λυγκέως ες Θήβας έρχεται και των
Ελληνικών γραμμάτων ευρετής γίνεται. Τριόπας δε συγχρονεί Ίσιδι, έβδόμη
γενεά από Ινάχου. Τριόπας δε συγχρονεί Ίσιδι, έβδόμη γενεά από Ινάχου.
Εισι δε οι την Ιώ φασι, διά το ιέναι αυτήν διά πάσης της γης πλανωμένην.
Ταύτην δ' Ιστρος εν τώ περί της Αιγυπτίων αποικίας Προμηθέως θυγατέρα
φησί. Προ μηθεύς δε κατά Τριόπαν, έβδόμη γενεά μετά Μωσέα ώστε και
προ της καθ' Έλληνας ανθρωπογονίας ο Μωσης. Λέων δε ο τά περί των
κατ' Αίγυπτον θεών πραγματευσάμενος, την Ίσιν υπό Ελλήνων Δήμητραν
καλείσθαί φησιν, ή κατά Λυγκέα γίνεται ενδεκάτη ύστερον γενεά
Μωσέως.".
69
sublime e incorpórea (Akasha) fomenta, como
instrumento de manifestação de seu poder e persença,
aquela material, profana e corpórea (Rupaskandha).
Yamunacharya, no seu Agama Pramanya, alega
peremptoriamente que o "conhecimento correto deriva
daquilo que se discerne por Spanda (vibração, i.e.,
sintonia da consciência com relação ao Prabrahman, o
Absoluto, o Azoth de Éliphas Levi), não por Sraddha (a
fé, a crença, a não-razão, a ilogicidade).". Nirguna se
dissemina tanto em Purusha quanto em Prakriti, sendo a
distinção entre ambos, o fato de que Purusha é o
númeno (o evento por si só) e Prakriti é o fenômeno (o
testemunho ou o fio condutor do evento). É pelo evento
que deliberaremos, não pelo seu fio condutor ou
testemunho pois, se fizermos por este último, ir-nos-
emos iludir, cair na depravação e na ignorância do
Sthulacit, a Consciência Vã e Mundana.
67
Vede “Qabalah”, MYER, Isaac, p. 253
70
§10.
71
dimensões do espaço-tempo. Exemplo desta condição,
temos o onipotente criador de três olhos do
Parameshthin, engendrando, pois, Brahma nas
propriedades do Rajoguna e Vishnu nas do Sattvaguna;
chamamos tal divindade de "protogono" ou a energia
primordial do universo que, anteriormente à sua
produção decisiva, já reinava nas Trevas e na Luz. Dir-
nos-á Sr. Beausbore, com o auxílio referencial de Santo
Irineu e de São Jerônimo, que as operações dos mistérios
antigos do Egito, de qualquer forma, por mais que
relutem em afirmar o contrário, contribuíram
definitivamente para a verdadeira mística do
cristianismo. Esta mesma é, sob hierática edificação,
assim como de todas as religiões, por substrato
doutrinal, algo completamente monádico. As
determinantes desta mesma grandeza perscrutam com
perseverança, em rondas periódicas, o Pralaya da
designação espontânea das linhas evolutivas do próprio
Nirvana de cada revolução orbital concernente aos
próprios corpos celícolas, quer físicos, quer etéreos. É
dito no Kitab al-Zabur que a magnitude dos poderes
incumbidos a Deus é, com efeito, o escopo do motor
perpétuo e do artifício atemporal de sacramento. A
Coroa Sefirotal, ou a expressão da Mônada, se aplica
nesta questão como, justamente, o Atma-Buddhi dos
"poderes incumbidos a Deus" e a geratriz moderadora,
consumada então a fim de que não se cometa abusos a
desdobrarem-se em abomináveis intencionalidades
seguidamente aprazadas; e, portanto, a constituição
progressiva e impulsiva de toda entidade viva se
sumariza, basicamente, nas agregações vivificadoras da
Monas Universal largamente estabelecida no
Mulaprakriti da circulação da Deidade Universal.
72
configurada em total dissonância com esta; é necessário
o entrelaçamento ou a soma das forças tanto
microcósmicas quanto macrocósmicas para que a
unidade divina se preserve e se mostre intacta numa
espécie autogerada de consciência sublime, suspensa
diretamente no desvelar e no atrair dos fenômenos
cósmicos originados tanto do Manasa-Dhyanis quanto
dos Chhayas do Pitris lunar. No-los evidencia Sr. Hyde,
assaz destramente68:
73
elementos de correlações premeditadas no próprio cerne
do Atma, suprime essencialmente o aparecimento das
forças do lapsus calami; malgrado isso, de vez em
quando, permite-se a sua encetadura nos meios de
existência a serem consequentemente rondados com
propósitos metempsicóticos e restauradores, em fases
cataclísmicas ou apáticas do nosso Globo ou de qualquer
orbe alvejado. No-las assevera, portanto, Sr. Sinnett70:
"Behind the human harvest of the life impulse, there lay the
harvest of mere animal forms, as every one realizes; behind
that, the harvest or growths of mere vegetable forms — for
some of these undoubtedly preceded the appearance of the
earliest animal life on the planet. Then, before the vegetable
organizations, there were mineral organizations,—for even a
mineral is a product of Nature, an evolution from something
behind it, as every imaginable manifestation of Nature must
be, until in the vast series of manifestations, the mind travels
back to the unmanifested beginning of all things. On pure
metaphysics of that sort we are not now engaged. It is
enough to show that we may as reasonably—and that we
must if we would talk about these matters at all—conceive a
life impulse giving birth to mineral forms, as of the same sort
of impulse concerned to raise a race of apes into a race of
rudimentary men. Indeed, occult science travels back even
further in its exhaustive analysis of evolution than the period
at which minerals began to assume existence. In the process
74
of developing worlds from fiery nebulae, Nature begins with
something earlier than minerals—with the elemental forces
that underlie the phenomena of Nature as visible now and
perceptible to the senses of man. But that branch of the
subject may be left alone for the present.".
71
Vede “New Aspects of Life and Religion”, PRATT, Henry, p. 357
75
O sistema consciencial latente em cada entidade viva é
plenamente dotado de ubiquidade caso seja
desenvolvido apropriadamente e, incontinenti,
despertado em todas as suas unidades naturais de
potencialidade e manifestação. O Logos platônico,
copiosamente mencionado nos "Diálogos", é a
substância mirífica que, todo o poder muscular de
expressão monádica percipiente, possui em excelsa
quantidade, sendo, pois, a própria ponte ou o retilíneo
cruzamento com as regiões célicas ou terrestres do
Tsanagi-Tsanami. O simbolismo concernente aos Jivas do
agente hospedeiro do próprio Chitta é diretamente
associado aos homogêneos e numenais elementos da
Criação, os quais são a miúdo organizados
tricotomicamente (Atma-Buddhi-Manas ou Rupa, as três
esferas da consciência cósmica ou a Tríade Absoluta).
Isaac Luria, no seu Hibur be-Kabbalah, afirma
peremptoriamente que, metafisicamente, o Pitris é a
progênie intrínseca dos Ancestrais da tradição dos
Dhyanis terrestres. O célebre apoftegma grego "γνῶθι
σεαυτόν" nos ordena a desvendar o nosso Ruach, não
nosso Nephesch. Clama firmemente o Codex Nazaraeus:
76
porquanto toda forma astral se estabelece em tão
arrazoada sutileza que quaisquer veículos de
transportação que a assinalem no Iao (como os caldeus
diriam), podem diretamente influir em seu material
divino. As alusões a esta ocorrência do cosmos no Livro
dos Mortos ao Tiaou são indiscretas e mui elucidativas;
tais referências, socioculturamente falando, podem ser
derivadas da sabedoria dos Chitra-Sikhandinas da quarta
raça, viz., a Atlântida ou Mo-Uru. É dito no Dankmoe que
a integração de Osíris à geração essencial da concepção
da magnitude celícola ou terrestre é suscitada no
Conhecimento Oculto por ele próprio engendrado. Sr.
Seldem no-lo ratifica73:
77
compartilhada74. Pressupõe-se, pois, que seja uma
mistura dhyiânica entre as emanações vitais e raciais
tanto da Terceira Raça (Lemúria) quanto da Quarta Raça
(Atlântida). Destarte, gera-se todo o nosso dispositivo
mnemônico geosófico ou a própria consciência de Bhumi
ou Prithivi.
78
consuetudinariamente definida pelos prótilos
substanciais da complexa natureza do estado pré-
Material. O plano da consciência metafísica coopera com
os númenos das faculdades perceptivas, numa
industriosa intuição das realidades concretas e
experimentáveis das Entidades que, então, residem no
agregado septenário do Eu subjetivo-objetivo. 75
75
O Manas é o fundamento desta condição intelectiva. A Ideação
Cósmica é, portanto, o upadhi desta Mente-Consciência, em graus
de manifestação sublimemente espirituais, os quais são derivados
dos estados hipnopômpicos da Entidade.
76
Vede “Του Ψελλου Μιχαηλ εἰς την ψυχογονιαν του Πλατωνος”, PSELO,
Miguel, p. 12
79
""Πασα γαρ η μεταβετιχε κινησεις, χαν ασοματον εστιν ουσιον ενεργεια,
συνεγευγμενον εχει τον κρονον αυτε, καί γάρ ή ψσχέ μεταβατιχος τούσ
ορου νοέι (...), και εστιν αυτη εκ τον γενον του οντος συγχειμένε, ούσίας,
ταυτου, θατερου.".
80
propínquos do Todo-Poderoso Criador, mas, jamais,
efetivamente, igualar-se a ele; conseguintemente, Dele,
devem ser separadas. Corrobora, então, o Vishnu Smriti:
81
oposição a estes, gerando a Desarmonia Universal como
efeito primaz.
§11.
82
O culto impetrado deveras tem um gênero de fé e
devoção que não se aproxima dos atos mais amansados
e subjugados; pelo contrário, tem o tipo de
comportamento de consagração mais agitado e
arrebatado. Os sequazes de Beelsephon acostumaram-
se a estabelecer seus locais de adoração perto de
taludes, praticando nestas sortilégios em sublimados
motins. Este é um modelo de como os idólatras
entusiasmam-se e espicaçam-se em seus ritos e
solenidades epifânicas. Assim, deve-se dizer que seu
comportamento consiste, basicamente, em emoções
impulsionadas e pensamentos velozes e aguilhoados,
geralmente produzidos em facetas metafísicas da
consciência. Tartária, o império mais rico que Estrabão já
relatara, tinha, na região ocidental, algumas pessoas
pagãs que assolavam a Polônia; a idolatria das pessoas
com efeito, qualquer que seja a lealdade desta vasta
pátria à questão de Deus, levou as nações à sua
destruição moral e espiritual, e a história está aqui para
no-lo provar.
Decadences”, p. 216
83
O Sr. Vallencey79 nos oferece um exemplo da China,
onde o culto a Fo foi introduzido em troca de outros
deuses e semideuses. Suas superstições tenazes nos
fazem ver que os Saceswaras80 do mundo e seus
elevados deveres falharam inteiramente; a humanidade
permanece ignorante, muito desventurada, briguenta e
desprovida de consciência espiritual e divina. (Vós,
devotos maçantes, sois diretamente responsáveis por
esse caos.) Além disso, as posições contraditórias e
fingidas dos idólatras são explicadas de forma concisa
pelo Sr. Tod81:
"In the struggle for empire amongst the sons of Shah Jehan,
consequent upon this illness, the importance of the Rajpoot
princes and the fidelity we have often had occasion to depict,
were exhibited in the strongest light. While Raja Jey Sing was
commanded to oppose prince Shuja, who advanced from his
viceroyalty of Bengal, Jeswunt was entrusted with means to
quash the designs of Arungzéb, then commanding in the
south, who had long cloaked, under the garb of hypocrisy and
religion, views upon the empire.".
84
são o oposto disso. Georgius mostra-no-lo
abundantemente nas venerações oraculares romanas,
persas e gregas, nas quais havia imolações e rituais
estranhos82. A lealdade e devoção aos dogmas
efetivamente superestimados não são apenas perigosos,
mas também são agentes aniquiladores dos arcanos da
sabedoria. A polaridade do verbum e da sapientia em
Parashakti, bem como o mistério do significado sagrado
entre o ( כמהkme) e o Kama-Deva, são todos ignorados
pelos idólatras. Assim, no sentido de que a idolatria fora
atenuada nos tempos primitivos e prototípicos, diz
Dupuis83:
82
Vede “Acropolitae Chronicon”, pp. 1-2
83
Vede “Religion Universelle”, vol. III, p. 434
85
verdades e opiniões, porque, eles acreditam, esses são
os atributos pelos quais os sublimes ídolos podem
transmitir sua sabedoria cósmica e interagir com os
seres sublunares. Não obstante, sabemos: a cegueira
não promove a iluminação, assim como o fanatismo não
amadurece a conexão com os seres mais elevados; pelo
contrário, as contradiz. Ratifica, em outra variedade de
evidências impressionantes, o Sr. Bochart84:
84
Vede “Geographia Sacra”, p. 439
86
Heeren85 afirma que a adoração de Amon era agnata aos
deuses olímpicos da Grécia; além disso, ele afirma que
Amon era o deus oráculo original da África. Eu uno as
alegações do Sr. Heeren às minhas, que relatam que a
religião egípcia gerou a grega e que elas tinham uma
fonte idêntica e homóloga: a Atlântida.
85
Vede ““Historical Researches”, vol. ii, p. 209
86
Vede “Histoire Véritable”, vol. ii, p. 355
87
Para cristãos e judeus, prefiro afirmar impetuosamente
que Noé é de fato observado e destrinchado no
Nannacus dos Frígios, que, segundo o próprio Sudas,
disse a ele que havia pressagiado o dilúvio e, com isso,
ele conduziu seu povo a um sagrado e secreto refúgio,
uma vez que a idolatria de Sibilas tinha como princípio
cultuar o Monte Il-Avarata, na própria Frígia. O mito e a
idolatria correspondente são realmente universais, como
até agora evidenciado.
§12.
88
o próprio Silêncio; outrossim, o grandioso Vach forma,
abstrata e conceitualmente, uma espécie de hierarquia
teogônica enquanto manifesta os seres no Cosmos. Os
Kerhebs, ao escreverem seus textos ritualístico-
religiosos, quiçá, recebessem inspiração das potências
adjacentes ao Vach. Os pantáculos de Enchridion, mais
especificamente, o Laburum, advindo da Cabala, o
grande Monograma mágico, é um receptáculo excelente
para a liberação do Fohat ou dos princípios cósmicos
supramencionados. Por conseguinte, analogamente,
Adam Kadmon e Bath-Kol não são somente
complementares, senão forem os mesmos o Par Perfeito
ou a União e a Razão da existência do Cosmos; ei-la,
pois, como o almo e o sustento de todas as obras criadas
e suas criaturas. Eu, então, vo-los realço em detrimento
das blasfêmias contra os magos Lapland (por exemplo),
os quais dominaram o Logos e tornaram-se,
subsequentemente, matrizes de Adi Budas; Scheffer
descreveu-os com acuidade em sua "Lapponia".
89
Oculta nela comissionada. É, claramente, um simbolismo
mui importante para este gênero de alegoria esotérica.
90
númenos sublimes e parabrâhmicos, a despertar os
poderes ocultos do Homem, do Tetragrammaton, o
supra-cônscio pensamento da Substância Primordial.
91
Verbo Universal, é, pois, o perficiente disco do espaço
eterno relativo à periodicidade sem lindes do Pralaya.
Nos mitos hieráticos persas, temos o relato duma árvore
dupla sendo, conforme o Bundahesh nos evidencia, a
sacra provedora da bebida da imortalidade (haoma) e do
conhecimento espiritual, invariavelmente atiçados ao
seu ápice. As configurações de grandeza preternatural,
firmadas em onipotente Natureza, são examinadas com
percuciência pela magia, a qual, por meio de
extramundanas e supra-cônscias faculdades, desvela os
segredos e os prodígios de seus arcanos incutidos,
claramente, na ciência iniciática e incognoscível, por
canais sencientes, do divinorum interpres et cultor. Eis,
então, a ordenada dimensão do pensamento
manvatárico que assentou todas as antigas, presentes
e, até mesmo, porvindouras distribuições ideacionais
cosmogônicas e teogônicas; assim, analogamente,
nos Eddas, observamos o deus Iddhun a guardar as
maçãs da imortalidade, ao passo que na árvore cósmica
de Yggadrasil, encontramos o símbolo central,
ascendendo antes da fonte de Mimir, onde contém os
princípios de todas as sabedorias. Orfeu dizia que tais
mecanismos ocultos eram uma espécie paradigmática
do Cultus Dei, no qual, esotericamente, fazia-se a
genuína reverência divina e, exotericamente, fazia-se
uma replicação dela e de seus atributos soberanos.
A vida primeva, eterna e invisível está sucinta em sua
própria unicidade; logo, suas manifestações regulares
hão de provir dos reinos obscuros e enigmáticos do Não-
Ser, malgrado isto possa parecer, in abstracto, algo
antitético; a Consciência absoluta é, ainda, a
inconsciência; inconcebível, ei-la como a auto-existente
realidade do Eu; por conseguinte, todo o caos tem senso
e contrassenso e todo o cosmos tem razão e intuição. A
propriedade absoluta lhes intrínseca, consoante o
movimento eterno e incessante da Natureza, é, em
92
linguagem mística, o "Grande Sopro", i.e., o fluxo
perpétuo do universo, se considerarmos o Espaço como
ilimitado e sempre a presenciar seus eventos. O que é
imoto, com efeito, não se enquadra, em alguma
hipótese, nas características estremes da Divindade. Vo-
lo realço para que tenhais em mente que não há nada
de factual e real integralmente inerte dentro da
normatividade constitutiva da Alma Universal. A
simbologia dessas concepções, por sinal,
mui raciocinativas, podem ser
presentadas, hermeticamente, de acordo com os
ditames filosóficos de Bernardo de Treviso, no símbolo
do dragão "Ouroboros", o qual exprime o Todo. Ele
personifica Mercúrio, ou o primordial fundamento
do Opus alquímico, equânime a Água da Vida, que
concede a ressurreição aos mortos e iluminados filhos
de Hermes ou, ainda, pode traduzir a insígnia alegórica
da "Dama dos Filósofos". Outrossim, ei-la capaz de
retratar o Dragão, viz., o poder dissolvente ou que mata.
Prof. Malaq no-los propôs:
93
A miríada encontrada dos pontos de vista cabalistas –
confessa-se – instruídos pelos vãos e amadores
estudantes esotéricos da Cabala, que sequer possuem
consistência na própria adquisição dos ensinamentos,
deverá ser assaz vária e ambivalente nas inferências
sintéticas daí postuladas. A verdadeira marca do Zohar
reside, incondicionalmente, nos amplos ditames da
preciosa ciência exata neste ensaiados. Filalethes,
Thomas Browne, Robert Fludd, Arthur Dee, Della Porta,
Paracelso, Agrippa, Reuchlin, Trithemius e &c. viam o
uníssono da Cabala com a tradição original do Judaísmo
como um verdadeiro poço de Sabedoria Oculta e
Universal; jurava-se, doravante, que sob esta fonte que
poder-se-ia guardar o conhecimento secreto acerca dos
mistérios da Natureza e relevantes inclinações
metafísicas e divinas. O Zohar consiste, basicamente,
em apresentar-nos um compêndio vastíssimo de léxico
esotérico sinonímico relativo a todos os arcanos dos
evangelhos cristãos; enquanto isso, o Sepher Yetzirah é
a luz que brilha em todas as trevas e o recipiente das
chaves para abrir todos os segredos da ordenação e do
pensamento cósmicos. Tal linguagem mística, tão-
somente contemptada pelos renomados ocultistas do
Século das Luzes, era copiosamente empregada pelos
alquimistas, para protegerem-se das ameaças da
Inquisição, distinta, por conseguinte, do idioma iniciático
dos Adeptos pagãos, o qual os alquimistas traduziram
novamente e revelaram da mesma forma. Em outras
vias de explicação deste mesmo númeno, v.g., temos a
fabricação de um copo de vidro que foi trazido por um
exilado a Roma durante o reinado de Tibério, um copo o
qual, segundo os mais célebres historiadores, "foi
atirado sobre a calçada de mármore e não foi esmagado
nem quebrado pela queda" e que, de fato, era
facilmente moldado novamente com um martelo, é um
evento histórico. Caso se duvide agora, é apenas porque
94
os homens da modernidade da Quarta Revolução
Industrial não conseguem, em hipótese alguma,
reproduzir semelhante prodígio preternatural. E, sem
embargo, em Samarcanda e em algumas abadias do
Tibete, tais xícaras e utensílios de vidro podem ser
encontrados até hoje; antes, há pessoas que afirmam
que podem fazer o mesmo em virtude de seu
conhecimento do alkahest - o solvente universal.
90
Vede “Les Antiquitez Gauloises et Françoises”, p. 225
91
Vede “English History”, vol. i, p. 118
95
"For the xvij. yeare before the arrivall of the Englishe Saxons,
the Pelagien heresie as a festering canker hadde crepte
throwghe the Ilonde, which bie tyrannie of the Romaine
Emperours was confirmed emonge Christians, to the greate
endamaginge of the true Christian secte.".
92
Vede “Martyriologium Romanum”, p. 94
96
Os alquimistas, sob alegoria simbólica, nos ofereceram a
chave para o entendimento absoluto de seus escritos;
todavia, os mistérios lhe inerentes incrustaram-se em
enigmas ainda mais arrebatadores a respeito do mesmo
fenômeno. O Kahalak, sob a influência da nada judiciosa
dogmatologia cristã, foi interpretado com uma máscara
teológica que distorceu completamente seus autênticos
ensinamentos místicos; sob a cristologia coagida, pois, é
simples que qualquer esotérico entre nossos modernos
propagadores do movimento da Nova Era e do
espiritismo renovado à luz da consciensciologia,
interprete esta gnosiologia arcana à sua maneira. O
dogma cristão místico é o turbilhão central que envolve
todos os antigos símbolos pagãos; o gênero de
cristianismo que se opõe com veemência aos trabalhos
iniciáticos do primitivo gnosticismo é a nova réplica do
alambique alquimista; consequentemente, toda aquela
representação da poderosa barba do Macroprosopos
menciona, na verdade, somente a carreira terrenal de
Jesus Cristo, não a sua ascensa ou espiritual; assim, far-
se-á notável que a Cabala mística é o suporte
substancial dos arcanos da Maçonaria. Contudo, o
sistema maçônico hodierno é um reflexo sombrio e
aviltado da Maçonaria Oculta primitiva, i.e., os
ensinamentos daqueles maçons que restauraram em
plenitude os mistérios dos templos de iniciação
antediluvianos e pré-históricos. Outrossim, voltando à
questão da Cabala, os legítimos Adeptos ratificam que a
linguagem cabalística instrui ao estudante, verdades
universais – e não um dogma religioso repleto de
proselitismo e catequização forçada, como no caso do
cristianismo atual.
§13.
97
Vishnu era louvado, mormente, pelo seu Zero-Ana, cujo
simbolismo jamais poderia ser tão-somente explanado
ou evidenciado sobre a gloriosa natureza da Deidade,
tendo em mente em que a circunferência ilimitada
possui um ponto central que se associa com as regiões
consideradas "vórtices de energia do universo". A
Deidade invisível é a unidade sintética da sabedoria
suprema dos setes Rishis, ou Dhyan-Chohans; daí,
segue-se a lei dhármica do Homem. A matriz dos
chakras trans-himalaia é representada por / / ;
portanto, temos a revelação suprema, em que os
numerais 13514 e o seu respectivo anagrama 31415
estão designados, que é . Eis, então, o
significado oculto de Dhyani-Budas, dos Gebers, dos
Geborim, dos Kabeiri e dos Elohim, todos significando
"grandes homens", "Titãs", "Homens Celestiais "e, na
Terra," os "gigantes".
98
dos últimos séculos chegaram às mesmas ideias e
conclusões que foram ensinadas no segredo da Adyta
dezenas de milênios atrás, é uma questão tratada
separadamente. O progresso natural da ciência física e
observação independente; outros – como Copérnico,
Swedenborg e alguns outros – apesar de seu grande
aprendizado, devido ao seu conhecimento muito mais
intuitivo do que as ideias adquiridas, desenvolvidas da
maneira usual por um curso de estudo.
99
Deus. Seb, o Deus da terra e do tempo planetário, que
seguiu os deuses estelares anteriores, divindades da lua
e elementares, foi então denominado "Pai dos Deuses".
Quando a paternidade foi individualizada, foi aplicada
retrospectivamente, o que muitas vezes dá uma
aparência falsa de início e descida do pai no lugar da
mãe. Mas a mitologia começa com o cálculo da fêmea,
como no sistema totêmico da mais antiga raça. Embora
os hotentotes tenham alcançado a paternidade
individualizada e elevado o pai divino dos próprios pais
para o lugar supremo, mas suas línguas mostram que a
raça, clã ou tribo sempre foi chamada após a mãe,
nunca depois do pai. Assim, os Namas, Amas, Khaxas, e
Gaminus têm todo e qualquer terminal feminino como
sua denominação. O viés na linha feminina foi universal
nos primeiros tempos e a condição mais arcaica da
sociedade; os gens ou parentes sendo compostos de um
ancestral feminino e seus filhos. A paternidade é
desconhecida do grupo primário, e esse status da família
humana originou a figura da Grande Mãe e seus filhos
nos céus. Também em certos relatos chineses dos
fundadores de dinastias nos tempos mais antigos, muito
antes de 2000 a.C., eles eram invariavelmente nascido
do pai. Uma empregada, ou a Mãe Virgem, sonhou que
ela abraçou o sol. Outro sonho que de repente ela sentiu
um vento forte na forma de um ovo. Então a Virgem
Mãe, tipificada pelo abutre, Mu (Lemúria; por exemplo),
é impregnada pelo vento sozinho sem o macho. A
tradição dizia que o primeiro rei do norte de Gaoli tinha
uma escrava criada que estava grávida. O rei desejou a
morte do menino que nasceu, mas a mãe disse que ela o
havia concebido por uma influência que veio sobre ela, e
que ela sentia como o ar, como se estivesse na forma de
um ovo.
100
E, decerto, a missão de Jesus não poderia ter mais bem
sido sucedida tirante o fato de que no Oriente, o mundo
já estava em constantes fluxos de ascensão ou declínio.
Entretanto, no século VI d.C., surge, então, o profeta
Maomé, trazendo um bocado profuso de paz para os
elementos dissonantes de sua época; não obstante os
seus augúrios sagrados, Maomé era tão suscetível ao
fracasso quanto os homens comuns. A supressão de
certos equívocos de conduta na mente dos primeiros
quatro califas, &c., se as histórias introduzidas no
segundo Alcorão foram empregadas para atenuar algum
vitupério sarraceno sob o exemplo maometano, deve ter
tido algum interesse na personagem reportada do
próprio Maomé. Caso atribuamos segundo Alcorão a
alteração aspectual parcial de Maomé, ou a quizília dos
sarracenos posteriores, para justificar a conquista do
mundo, conseguintemente, pode ser que, em nacadas,
houve um estado de paz e segurança relativo das
nações sobre o governo maometano. Não obstante, nos
parece, mesmo assim, que as terras pagas de Asthera e
Zacal ao califa, que era o único proprietário do solo, bem
como Júlio César na sua ditadura e o pontífice egípcio na
época faraônica. Com a questão religiosa associada, no-
la convenciona Sr. Ockley93:
101
the Prayers in the Congregation himself, upon which Ziyad
was forced to break off, and come down and joyn with them.
This Affront he never for gave, looking upon it as a great
Diminution of his Character, but wrote a long Letter to
Moawiyah, aggravating the Matter, and desiring that he might
put him in Irons, and fend him to him. This last Time Ziyad
was forced to take a Journey on purpose from Basorah to
Cufah, upon Information that Hejer and the Company had
refused to acknowledge his Lieutenant there, and used to
throw Dust at him when he was in his Pulpit. This obliged
Ziyad to come back. (...) He should make but a very
insignificant Figure in his Post if he suffered his Authority to
be thus set at nought and trampled upon, without making an
Example of Hejer.".
§14.
102
analisamos a essência dos atributos universais e
particulares de cada ser ou objeto e resumimos a
estrutura multimodal e complexa cósmica na qual estão
inseridos. A imprecisão das correntes empíricas da
filosofia reside no fato de considerar apenas as
sensações e a tangibilidade dos objetos como o
instrumento suficiente para estabelecer uma ideia da
realidade do mundo. Qualquer sabedoria ou tradição
antiga que seja incrivelmente viva e estabelecida com
base no mais alto conhecimento da tradição humana,
tanto espiritual quanto psicológica e fisicamente, inclui o
fenômeno associado às dimensões extrassensoriais e
extraterrestres da consciência. Estes são os termos
totalmente explicativos, não abstratos, verdadeiramente
puros e totalmente estruturados, de acordo com o
estado mental cósmico ou os dados incondicionais do
conhecimento, adequados para todos os mecanismos
perceptíveis de entendimento e são, aliás,
extremamente corretos e universalmente reconhecíveis.
A transmissão de ideias empíricas é completamente
configurada em uma razão de consciência não natural
quando examinamos os objetivos essenciais de toda
pessoa na Terra que se reconhece através do eu interior
e supremo, observando os elementos axiomáticos e não
axiomáticos da tese ou a antinomia com relação à
consciência de tudo o que existe e do que vai existir;
sobre isso, o corpo material e sem forma, se
considerarmos do ponto de vista divino dentro da
fenomenologia volátil e conjuntiva dos eventos naturais,
torna-se universalmente eficaz, excitado (ou extático) e
alcança a orientação absoluta em torno do núcleo da
consumação organizacional e representativo dos
elementos nas operações cósmicas e fundamentos
doutrinários, cujo advento denominou o grande filósofo
tântrico Abhinavagupta, o estado de Turiya.
103
O pensamento crítico da filosofia, baseado apenas na
medição da proporcionalidade e determinação
mundanas, está errado não apenas do ponto de vista da
metodologia estratégica na demonstração de valores
formadores de opinião e arbitrários, mas também da
discussão formal sobre a qual está o posicionamento
intelectual no raciocínio e na lógica no que diz respeito à
aproximação dos eventos ao predicado mais real e
intuitivo das ideias básicas, baseado em evidências.
Portanto, deve-se dizer que a avaliação, baseada na
maneira como somos agregados intelectualmente e
envolvidos em questões de aquisição de conhecimento
através de canais metafísicos, é a correta para definir o
que é razoável ou o que está na diretiva experimental de
toda a nossa consciência ao passo que no-lo penetrou
inadequadamente. Incluindo o eu divino ao não
reconhecimento de si mesmo. Nos termos filosóficos do
Sr. Brentano, encontramos os princípios do
conhecimento desenvolvimental em harmonia com as
condições impressionantes e o significado e a
sinalização meramente dianoéticos do estabelecimento,
que podem ser facilmente desenvolvidos no decorrer de
seu trabalho. Sem dúvida, não é viável em conexão com
intervenções de construção de conhecimento ou gêneros
de consolidação. É refutável que a base dianoética de
todos não possa explicar o mundo, se não uma pequena
parte do que é matéria ou do substrato físico. Não faz
sentido evitar "tocar" no método único de percepção e
expressão para descrever o mundo nas áreas periféricas
e centrais da dimensionalidade. Empiristas ou
racionalistas como Hume, Hartley, Wolff, Karpe, Kant
etc. nunca consideraram o princípio da circulação de
energia vital em todos os seres que programam e
interagem nas seções subjacentes das imortalidade
espiritual e incorruptibilidade. Portanto, é desnecessário
104
dizer que seu cânone epistemológico científico e
materialista é impreciso e também enganoso.
105
Por exemplo, se comentarmos a epistemologia do Sutra
de Avatamsaka, podemos descobrir algumas ideias que
dão a impressão de que, nos tempos antigos, "um bilhão
de luzes brilhantes eram emitidas das rodas no chão dos
pés dos reverenciados pelo mundo, iluminando os três
mil mil mundos e um bilhão de Jambudvipas, um bilhão
de Purva-Videhas, um bilhão de Apara-Godaniyas e um
bilhão de Uttarakurus para nascer, um bilhão de
Bodhisattvas para sair de casa, um bilhão de como
chegar à iluminação certa, um bilhão de como chegar
um para girar a roda do Dharma e um bilhão chegando
ao nirvana, um bilhão de sumeru, reis das montanhas,
um bilhão de céus dos quatro reis, um bilhão de céus de
trinta e três e um bilhão de céus de suyama" mas pode
ser que a iluminação e os poderes psíquicos do bilhão se
expressem por Tathagathas ou, porventura, diz-se que
os Tathagathas são potencializados no pico mais alto de
consciência da realidade. Destacarei esse fato
abrangente, que está sendo avaliado desde o início
deste capítulo. O Mahavaicorana Tantra enfatiza
ontológica e ontosoficamente que "a principal causa de
entoar o Qi não é apenas para os seres vivos, mas
também para o despertar. Não há memória para a
piedade e há memória para as coisas vivas"; a
transmissão do Qi sempre leva a uma extraordinária
liberação e ao manuseio completo da essência divina do
ser, e a despertar todos os movimentos e emissões
energéticos, sinergéticos e entelecéticos. Penso que os
sinais e suas atividades motoras são sempre
determinados por um número de forças endógenas e
pneumatológicas. Portanto, deve-se afirmar que tudo o
que é dito na unidade, no simbolismo não-dual e na
viabilidade categórica natural da formação cognitiva
deve não apenas conduzir a mente sempre fluente, mas
também a determinação gnosiológica da resolução da
alma. Posteriormente, deve-se dizer que, de acordo com
106
quais aspectos o Abhisamayalankara, a consciência da
memória ou a realização estereótica da aquisição
metacognitiva e cognitiva, pode se perfazer, por
exemplo, através das práticas de Sravakas e
Pratyeakabuddhas, "a ajuda (fornecida pelo poder da
perfeita sabedoria e habilidade), a ausência (nela) um
prazer (para todos os meus termos e para mim e para
todos os outros Dharmas)" é um dos fatores
indispensáveis para reconhecer e aderir ao
conhecimento e interpretação dos principais indicadores
cósmicos do Absoluto. Ó, estudante, tu és tu mesmo, tat
tvam asi.
107
eles deveriam suportar todas essas experiências? Se
eles não têm a resposta exata (porque é impossível
expandir e tornar perfeitas e supra-cônscias suas
memórias material e empiricamente), eles não têm,
portanto, uma experiência válida e bem fundamentada
da própria vida ou da vida como um todo. Dize isso, e
elas serão estúpidas, obstinadas, orgulhosas e loucas,
demonstrando sua completa ignorância da vida e de si
mesmos. Se o Sr. Meinong afirma que os objetos
perceptivos têm a não-condição a ser comprovada com
base e a condição imperativa a ser confirmada
empiricamente, podemos ver que há ignorância
predominante ou mesmo inocência, no que concerne ao
enunciado que assegura que apenas as coisas ou
objetos "científicos" do conhecimento podem ser
estipuladas como verdadeiras, apesar de serem
claramente reconhecidas pela putrefação,
vulnerabilidade e perecibilidade das sentenças e
métodos sistêmicos da matéria. O método puramente
científico a posteriori ou o raciocínio empírico da
filosofia, definido como um mecanismo único para todos
os tipos de conhecimento importantes hoje em dia,
devem ser obtidos desde suas raízes até seus agentes
auxiliares.
108
também suas propriedades psicológicas, diversas e
cósmicas e esotéricas unimodais ou especiais. Pelo que
defini até agora, direi que a maneira correta de praticar
nossos talentos naturais está centralizada na
consciência interior do que somos e por que operamos
no nível terreno. Se descobrirmos esse fato
tautologicamente, desenvolveremos nossas fundações
completa e perfeitamente. O conhecimento empírico
trata o homem como uma máquina, ou seja, um
dispositivo de fabricação que é definido com uma função
específica e executa uma tarefa específica para
terceiros. Tu te vês assim ou tu te consideras um ser
espiritual destinado a alcançar a verdadeira sabedoria e
os valores corretos da consciência cósmica e cercado
por uma vontade ilimitada? Tu queres desenvolver tua
alma ou desejas deixar tua vida inteira seguindo ordens
contra suas intenções honestas e úteis para tua própria
vida? Os empiristas, racionalistas, materialistas,
cientistas, céticos e outros filósofos e teóricos estúpidos
e desconhecidos acreditam que tu és um idiota
condenado à carne, que não foi criado por impressões,
sentimentos e comandos de obediência, nem por ideias
esotéricas nem por boas ideias para o desenvolvimento
da humanidade e também para contribuir em prol duma
posse clara do sublime e perfeito ornamento cognitivo,
que é fornecido pela natureza divina da estrutura
universalmente distribuída do Absoluto. Se houver uma
resposta para os políticos que veem o homem como um
mero subordinado das proibições e obrigações, e não
para o ser supremo que ele é, enquadrando os planos
celestes nos quais ele é permeado e sempre se encaixa,
eu faria dizem que são as verdadeiras vítimas do caos,
do caos acidental e do pandemônio, cujo conteúdo
atribuem ao mesmo estado da sociedade que eles
mesmos forçaram e se infiltraram desde o dilúvio de
Ath-Men-Ptah.
109
Por exemplo, no Nihsvasatattvasamhita, podemos
encontrar algumas considerações esotéricas sobre a
natureza humana energeticamente e através do fluxo. O
tantra é a chave para tudo o que podemos conhecer
como a parte mais interna da folha de lótus, ou seja, seu
principal núcleo e componente principal de funções,
atributos, propriedades, habilidades e propriedades da
planta. No sistema Kalachakra, de acordo com o Tantra
de Kubjikāmata e o Ṣaṭ-Cakra-Nirūpaṇa, todas as
direções do homem essencial são consideradas. O
divino, o próprio homem que procura a si mesmo e
alcança o Amithaba, escapa dos ciclos do Samsara e
volta para sempre ao céu em que esteve, permanece e
sempre permanecerá. Por que os materialistas não
olham para os canais de energia humana? "Não está
cientificamente comprovado!", todos mo direis. No
entretanto, prova cientificamente, de acordo com tuas
próprias ideias, que apenas importa é a realidade do
mundo, mas não só nas ciências naturais, como no
raciocínio indutivo e dedutivo, levando também em
consideração as identidades ontológicas. O que vós
todos respondereis? Não há resposta convencional. As
mentiras teóricas e doutrinárias que os cientistas, os
céticos, os racionalistas etc. exercitaram no
desenvolvimento do conhecimento esotérico, arcano,
interno, supremo, moral, compreensível e emocional do
ser humano o foram a flux. Nem Descartes,
Malebranche, Holbach ou La Mettrie (o pior) seriam
capazes de instalar uma sabedoria sólida e
razoavelmente plausível para os graus espectrais astral,
sutil e etéreo (Eidolon) da consciência humana.
110
¿
111
O ensino inicial do conhecimento empírico é baseado na
premissa falsa e de fato inconsistente de que qualquer
coisa que possa acontecer pode ser classificada como
permanente. Se desejas definir uma natureza real do
assunto, precisa analisar seu ciclo eterno, não mortal.
Vossa mercê procuraria um famoso sábio egípcio como
Imothep ou Manetho, por suas obras ou por seu discurso
durante sua vida? Vossa mercê dirá: "O discurso dele é
impossível de dizer o que era. Naquela época, não havia
instrumento de gravação!". Para a ciência empírica, esse
seria o discurso na medida em que as obras são
questionadas, porque não possuem a mesma evidência
metodológica que o aparato da tradição moderna
atualmente. Os cientistas são arrogantes e blasonadores
apenas porque se consideram apenas como
determinismo da verdade, se consideram a única fonte
da realidade, se definem como a mente única, para
medir o espaço e os processos evolutivos do tempo
conjugados com a realidade da história humana. É ético,
é certo? É epistemologicamente adequado? Vossa mercê
acha que existe uma visão para pensar, adivinhar e
solucionar? Como sabemos, a verdade é única, mas os
meios são muitos. A diversidade e a multimodalidade
dos centros são de grande importância, pois apoiam a
descoberta de várias facetas em relação à verdade
universal. A ciência olha para uma das miríades de
partes da verdade que são as mais vulneráveis e
deficientes a serem degradadas e cortadas porque a
dinâmica material requer apenas significado hipotético e
a matéria não. Eles resistem à multidimensionalidade ou
a diversidade dos gêneros de conhecimento e à
verdadeira aparência da consciência cósmica, o que
significa que as impressões das coisas não podem ser
pensadas universalmente, mas pessoalmente. Existem
várias ideias na ciência, mas apenas algumas são as
reais. Por causa dessa falta de veracidade, eles
112
consideram o pensamento dogmático em vez do
pensamento de mente aberta e pluralista, porque não
querem perder tempo pensando, questionando,
buscando minuciosamente o núcleo dos objetos de
percepção, material ou mental; por causa dessa falta de
consideração e atenção, eles preferem criar um
conhecimento convencional, corporativo e ortodoxo do
que estudar todos os existentes e derivar seu padrão
comum ou fonte original com base em seus pontos
semelhantes de geração de reportagem e concepção.
Em seguida, o modo de pensar mais perigoso foi criado
na humanidade: a homogeneidade, ou a perversão da
verdadeira natureza do conhecimento, que é a revelação
ilimitada da lei deste.
113
empirismo britânico e sistemas semelhantes de
pensamento. Nyayakusumanjali afirma: "O argumento
mais viável para provar a existência do princípio
onisciente da estrutura cósmica é que ele é
harmoniosamente organizado tanto na idéia quanto na
orientação prática; agarramos para que notemos as
autoridades nos registros antigos, pode nos dar uma
base tão lexical para a construção das próprias
premissas, conjuntiva ou abjuntiva, a partir da qual
podemos resumir todo o conhecimento sobre onisciência
e seu significado realista nas condições de existência
sobrenatural ou mundana. a menos que provemos a
contração errônea da ordem e orientação de todos os
corpos celestes ou extraterrestres.” As ideias cristãs,
judaicas e islâmicas de Deus são míticas, fabulosas e
imaginativas, e há muitas evidências para apoiar essa
afirmação a curto ou a longo prazo, apesar do fato de
que existe uma lei de um, um princípio onipresente,
todas as coisas são derivados e vai voltar. Tudo o que
somos é um porque fomos criados através da
manifestação única que também irradia, molda e
inventou toda a estrutura cósmica.
114
sabedoria e inteligência, opostas ao agente de
desobstrução. Portanto, a aquisição de conhecimento
representa um pico, eterno e imortal, ou seja, a
capacidade do poder supremo. No entretanto, o Papiro
Ipuwer, o Livro dos Mortos, Thoth, Pitágoras diziam que
os efeitos da moção universal parecem ter encontrado
uma grandeza hierática completa. Seus ditames são os
segredos mais íntimos da Esfinge de Gizé e das
pirâmides que não estão nos extremos externos ou nos
etxernos não-extremos de sua estrutura. Pitágoras, ele
mesmo, encontrou um lugar em que isso está sujeito aos
estratos subterrâneos e o Egito até agora permanece
sagrado para prosseguir como uma civilização oculta
nestas camadas adjacentes. Estávamos sempre
conscientes de que os veículos não nos tiravam a
durabilidade. O grande segredo que os cientistas
Trithemio e Kirchner concretizaram em,
respectivamente, Steganographia e Musurgia, fora uma
linguagem universal sobre a qual não deve ter dúvidas
de que a mente sacrossanta embutida nela tem um
código secreto ou privado cujo significado deve ser
iniciado e desenterrado nos antigos e autênticos
aspirantes ou penetrantes e benignas turbulências
kármicas da iluminação, ou mesmo meditação. Por isso,
apesar de me desenrolar no corpo, nos sentidos, eu,
mesmo assim, serei o maior da alma e do espírito, de
um gênero ou de um senso crescente da perenidade
universal.
115
mundo material de objetos físicos e seja inócuo. Além
disso, é necessário dizer que, se pudermos encontrar um
universo dentro de nós, é preciso procurá-lo. Certo?
Como? Sobre as reflexões de nossos sábios da Índia que,
a palavra meditação, न्यान chamavam, assim como os
gregos denominavam διαλογισμό e os tibetanos - གམ, no
entanto, acho que far-se-á, assim, a contemplação do
mundo em que veremos आकाश (como um metafísico
hindu dir-nos-ia) e far-nos-á olhar através dos registros
de toda a infinidade de nossa existência, no passado e
no presente e no futuro. D. Peter Deunov, a quem
Einstein admirava, e Robert Fludd haviam expressado o
espírito do homem, espalhando suas preposições e
outras que nem sempre são a mesma coisa que se diz
"para ocultar sua própria vida: para eles manteve
segredo, o espírito do seu espírito é seu: a partir de
então ele, para que eu guarde o seu espírito em sua
vida, oxalá seja mantido em segredo, pelo que foi
ordenado". D. Scot disse: "O mesmo deve acontecer com
aqueles que não conhecem bem, mas tudo é transmitido
rapidamente e com grandeza". Isso não quer dizer que
tudo sinta; tal coisa é intactilis intelligibile, isto é, não é
percebida no corpo. Agora, o movimento de uma coisa
não é humano. É divino. E então, como o é,
verdadeiramente, eis o que pude dizer, agir e não agir; e
inibe o mesmo que ele começou. Atuar no mundo é
comum; a liberação é específica. Tudo, no entretanto,
tinha que ser mantido, no que é específico, mas
aprendemos a julgar todas as coisas, ou as coisas que
são e as coisas que não devemos aprender que são
comuns a todos.
116
ocorrências bélicas, algum gênero neotérico, mas
espirituoso e formidável de filosofia espiritual está se
disseminando amplamente, a fim de fazer a humanidade
evoluir e alterar seus poderes ocultos, que a formarão
em um arquétipo divino da civilização planetária. Além
disso, deve ser a forma Pasyanti da nutrição das forças
cósmicas tornar próspera e feliz a síntese da genuína
manifestação humana, que, no sentido de pangênese,
foi erigida pelo próprio Vaikhari-Vach. Atualmente,
estamos retomando e reencenando essa Verdade Eterna
nos movimentos da Nova Era; eles são, portanto, a
coalizão dos seguidores de Eswara, isto é, os autênticos
partidários do Poder Eterno ou a sagacidade sem limites
do Buda Adi. Esse avanço metafísico despertará os
escolhidos ou incendiados pela lei da inteligência
primordial ou pelo estado de coisas meta-senciente e
melhorará o contexto ambiental (esotérico e exotérico)
dos planos mundanos, gerando, assim, o ciclo da Terra
de Satya Yuga ou seja, o estado dimensional inefável,
perfeito e primitivo da consciência terrena. A Terra,
neste momento, será realmente semelhante ao céu; seja
o que for, neste momento, você vive no plano terrestre
ou no plano supremo e celestial. O Ilus primitivo,
portanto, superintenderá a Luz Astral Divina, ou seja, o
Jivatma, ou a "Alma do Mundo", reclinando-se assim em
Laya. Embora o estado calamitoso do mundo até então
estipulado, afirmaremos, por meio disto, que, como uma
antítese benigna, o mundo está se tornando mais
espiritual e, assim, melhorando.
117
§15.
118
luz pura. Moisés, ademais, fora instruído na ciência e na
sabedoria do Egito95, a nação onde a Grande Loja da
Fraternidade Branca um dia residira e a Atlântida pôde
depositar a maior parte dos seus tesouros e segredos. A
simbólica da teologia judaica consiste em, basicamente,
conforme São Clemente dir-nos-ia, na translação do
verbo profético em consueto e honorífico clamor divino,
revelado invariavelmente, em épocas certas e
determinadas, pelos vates e iniciados96.
95
Op. cit., Du Rocher, vol. iv, p. 65
96
Vede “Theologia Iudaeorum”, De Voisin, p. 215
119
veículo manvantarico do primeiro – a partir de seu
estado praláyico indiferenciado. Então, a sabedoria
absoluta se reflete em sua Ideação; que, por um
processo transcendental, superior e incompreensível
pela consciência humana, resulta em energia cósmica
(Fohat). Emocionante no seio da substância inerte, Fohat
a impele à atividade e guia suas diferenciações
primárias em todos os Sete planos da Consciência
Cósmica. Existem, portanto, sete prótilos (como são
agora chamados), enquanto a antiguidade ariana os
chamava de sete Prakriti, ou naturezas, servindo, de
várias formas, como base relativamente homogênea,
que no curso da crescente heterogeneidade (na
evolução do Universo) diferenciam-se na maravilhosa
complexidade apresentada pelos fenômenos nos planos
de percepção. Outrossim, se refletirmos um tanto mais
afundo, a essência real da natureza humana está
atrelada de algum modo aos estados deiformes da
consciência e, ademais, tal afirmação é
impreterivelmente algo veraz; face aos que os mestres e
sábios iluminados do passado diziam, como Buda, Jesus,
Lao Tzé, Zoroastro, Krishna, Tiruvalluvar, Nagarjuna,
Chandrakirti, Shankacharya, Kapila e &c., o itinerário
inequívoco para atingir as condições supremas e
universais da mente está localizado dentro do próprio
ser. A fim de alcançar tal realidade, deve o homem, por
conseguinte, possuir uma apurada autoconsciência do
que seu ontos é de verdade, saber para onde ele se
guiará, descobrir qual o seu múnus fundamental na
existência terrena, desfrutar de um conhecimento
inefável de suas experiências anteriores e assim por
diante; além disso, deve trabalhar e proceder suas ações
diárias juntamente ao seu Paratman, i.e., o seu Eu
superior, a Alma absoluta de sua espécie ôntica, com o
propósito de que os resultados da busca pela iluminação
tenham preclara fortaleza para com o baluarte sagrado
120
de Ishvara. Conforme os legítimos Adeptos asseveram, o
homem se origina por uma fonte produtiva cuja geratriz
tem como estro a beleza vista com magnitude no
cosmos; dessarte, coligimos que o homem, porventura,
sempre tenha caminhado junto tanto a Prakriti, a matriz
de todos os fenômenos, e quanto a Purusha, a
testemunha dos fenômenos (malgrado ambas sejam
imprescindivelmente cósmicas, espirituais e divinas), as
quais são os dois pilares súperos de Brahma; o desvio da
consciência do Eu excelso do ente humano, como deve
ser apontado incontinenti, aconteceu na grande Queda
da humanidade, quando o mesmo deixou de ser
clarividente e transcendente e passou a ser imanente e
praticamente obliterado da sua grandeza
verdadeiramente celestial. Em suma, nós somos, na
realidade, deuses que perderam a sua divindade e
converteram-se em seres profanos e terrícolas; no
entanto, estes estão, apesar de inconscientemente,
sempre à procura de caminhos para retornar a esta
sublime realidade, a qual sempre esteve conosco,
embora não a vivamos com intensidade em nossas vidas
cotidianas. Tal enunciado configura-se aqui de forma
planejada, porque a própria existência de um processo
desse tipo, resultando nas segregações primárias da
Substância Cósmica indiferenciada em suas bases
septenárias da evolução, nos obriga a considerar o
prótilo de cada plano como apenas uma fase
intermediária assumida por Substância em sua
passagem do abstrato para a objetividade plena. Diz-se
que a Ideação Cósmica é inexistente durante os períodos
do Pralaya, pela simples razão de que não há ninguém e
nada para perceber seus efeitos. Não pode haver
manifestação de Consciência, semiconsciência ou
mesmo "propósito inconsciente", exceto através do
veículo da matéria; isto é, neste nosso plano, em que a
consciência humana em seu estado normal não pode
121
ultrapassar o que é conhecido como metafísica
transcendental, é somente através de alguma agregação
molecular ou tecido que o Espírito brota em uma
corrente de subjetividade individual ou subconsciente.
122
tridimensional; como conhecemos apenas os estados
mentais, ele se excita na percepção do ego.
123
espiritual, a fim de atingir a íntegra iluminação,
consoante o que pode ser averiguado em suas
preposições enxertadas concernente às suas noções
prístinas de operação e procedimento.
124
da consciência interdimensional é a melhor e mais
abençoada forma de viver e coexistir em uníssono com
as onipotentes forças do universo. Abhanavigupta
chama esse poderoso processo espiritual de Turiya e
Asanga, por outro lado, classifica-o como Alāyavijñāna.
Assim, o ideal do homem invariavelmente está inclinado
a aderir aos tipos de consciência em desenvolvimento de
Turiya ou Alāyavijñāna, ou a maneira mais clarividente e
sobrenatural de toda a visão da natureza universal, isto
é, o Jivatma ou o entendimento total do Ab-soo. O ideal
do espírito é o ser individual, tanto predicado quanto
sujeito das atividades de desenvolvimento de seu
despertamento e da sua teosofia; deve-se observar,
complementarmente, que a conversão do homem em
um Egiskmoioi, por exemplo, é o escopo para todos os
seres que não-egoisticamente desejam a presidência
universal ou singular do Eu superior e o zênite das
potencialidades de seu Atma. Eu chamaria esse
processo de transmutação do Eu, a reforma mística ou o
grande desenrolar do Irdhi (isto é, o motor metafísico e
supremo ontosoficamente).
125
nervosa e o fluido dos magnetistas; o od do
Reichenbach; a força ectênica de Thury; a força psíquica
do sargento Cox e o magnetismo atmosférico de alguns
naturalistas; galvanismo; e, finalmente, eletricidade –
todos esses são apenas vários nomes para muitas
manifestações ou efeitos diferentes da mesma causa
misteriosa e onipresente, o Archeus grego.
126
Zeus-Zen (éter) e Chthonia (a terra caótica) e Metis (a
água), suas esposas; Osíris e Ísis-Latona – o antigo deus
que também representa o éter - a primeira emanação da
Deidade Suprema, Amon, a fonte primordial de luz; a
deusa terra e água novamente; Mitra, o deus nascido na
rocha, o símbolo do fogo mundano masculino, ou a luz
primordial personificada, e Mitra, a deusa do fogo,
imediatamente sua mãe e sua esposa: o elemento puro
do fogo (o princípio ativo ou masculino) considerados luz
e calor, em conjunto com a terra e a água, ou a matéria
(elementos femininos ou passivos da geração cósmica).
127
o conteúdo da transcendência, pela qual dirimimos com
lisura as suas atividades e respectivos efeitos,
principalmente, ao encontroarmos com estas quando
nos incumbidas fundamentalmente. Inferimos, com
efeito, que os fatores transcendentais são poderes
equiponderantes e unissonantes da consciência humana,
cuja natureza incita as condições de coordenação e
regularidade. Homens de caráter desapiedado,
descaroável ou, ainda, pantagruélico se feitas as ações
alimentares de modo transgressor, não estão, de algum
modo, afeiçoados a transcenderem e desprenderem-se
da tribulação que os acomete quase vitaliciamente.
Assim, o homem deve estar magníloquo psiquicamente
para adquirir os poderes mágicos da existência
perscrutada pelas forças transcendentais de
comportamento e andança. Seria incôngruo asseverar
que a transcendência é absolutamente incontrita, pois,
aquele que transcende, é invulnerado à humanidade,
todavia, devo dizer incontinenti que a penitência lhe
melindra face à natureza infortunosa das ocorrências
sempiternas da dualidade universal. Necessitar-se-ia,
conseguintemente, da adesão à magnitude
escarmentada pela própria manifestação da cousa
sacrossanta na qual está aperaltada o cosmos: Deus. O
homem, num espaço e ambiente cuja destreza de
indicação para os itinerários mais propínquos de Deus é
particularidade inimitável, sempre busca a versatilidade
perante a veemência perceptiva do magnetismo
perpetrado no panaroma supremo da natureza; desta
maneira, desertando o cenário insulado dele com a sua
tenção deiforme e fomentar de forma hirta e incorrutível
a sua relação com o todo do cosmos, acompanhado de
uma jucunda finura e, igualmente, de encomiada
beatitude, para com a inviolabilidade das leis cósmicas
vigorantes.
128
Levemos em conta a verdade natural dos seres e coisas,
e, igualmente, deixemos que esta seja muito mais
substancial em nossas vidas do que as singularidades
puramente filosóficas das inquirições mundanas, no que
concerne aos fenômenos os quais examinamos amiúde;
destarte, as nossas sentenças que demonstraremos
nesta obra não serão meramente divagações aleatórias,
todavia, fórmulas elementares que servirão de alicerce
às condições de uso do pensamento humano e
correspondentes efeitos na realidade. Devo assinalar
incontinenti que o que projetamos como imaginário hoje,
quer seja por meios oníricos, quer seja por meios
tangíveis, pode tornar-se verdade absoluta amanhã;
conseguintemente, devemos estar em processo
constante de renovação e transformação, seja no que
diz respeito a nossa personalidade, seja no que diz
respeito a nossas ideias, enfatizando, ademais, aquelas
que estão mais radicadas na consciência humana.
129
os preceptores das Escolas de Mistérios assumem, como
resultado, que a filosofia é a ciência suprema dos
atributos do saber (cósmico ou terreno), e este, de fato,
é ubíquo, prístino e arcano; ambas as áreas maiores do
saber do homem, viz., a ciência e o ocultismo devem,
assim, embasar-se numa espécie de fundamento
providencialmente filosófico que fortaleçam suas balizas
de aplicação, juízo e discernimento, com o propósito de
serem probas, precisas e válidas ante ao saber universal
instituído na planificação do perfil da natureza unívoca
do Todo, desde as formas de vida mais materiais até as
etéreas e, ainda, as ascensas (ou iluminadas).
130
suas respectivas extensões e métodos de funcionamento
no mundo. Devo, sem embargo, constatar que,
conquanto enuncieis que a filosofia é ociosidade nímia, a
atividade e o exercício da meditação em certos
momentos do dia, onde libertamo-nos mentalmente dos
imbróglios cotidianos os quais nos atormentam com
frequência ininterrupta, é deveras revigorante e
gratificador; outrossim, tal ação nos remete de modo
lídimo à evolução, à transcendência, ao triunfo espiritual
e à iniciação ou iluminação, como soemo-nos a dissertar
nos textos das ciências ocultas (no tocante ao termo
utilizado de antemão à “iluminação”).
131
significativamente a sua espiritualidade; contudo, é
auspiciosamente constatado que ele pode retomá-la e
vivenciá-la ativamente sem embargo de estar fixado à
imanência material. Por conseguinte, devo crer que o
ser, em suma, é uma partícula demasiado importante da
ordem universal que vive nesta sob modalidades
atuantes d'existência, e, doravante, é capaz de lograr o
entendimento lhano e pleno de suas fundamentações
primordiais caso desperta e expandida em completude a
sua psique. Deliberando que uma parcela dos seres o fez
de antanho, e tendo em mente que existe deveras essa
possibilidade, portanto, todo o ser possuirá apanágios o
bastante para atingir a supremacia de sua própria
mente. Este, de feito, é o ser, como todos que vivem o
são.
132
conhecimento, quer elevada, quer ínfima. A inteligência,
como se sabe na psicologia, com evidente unanimidade,
é multifatorial. Por conseguinte, a demonstração de uma
determinada inteligência está em uníssono com a ideia
de que esta é uma habilidade relacionada ao motor
consciencial do ser, alicerçada por certas propriedades
representativas do saber e da percepção, as quais
podem se caracterizar como diversificadas em vários
âmbitos de manifestação. Jñanasrimitra, analogamente,
afirma que as relações de garantia de inferência entre
duas entidades distintas devem ser fenômenos
conectivos de causa e efeito, e que a presença destas só
pode ser detectada através de uma sequência específica
de assimilação cognitiva e não-apreensão. Em resumo, a
inteligência é apenas sumamente assegurada se houver
uma correlação eficaz e intensa entre o afeto, a agnição
e a volição, i.e., as três funções mentais que operam
ativamente nos processos da aprendizagem humana.
133
absolutamente errôneo assumir que a capacidade
cognitiva de alguém pode ser unicamente convertida em
graus aritméticos instituídos por designação numerativa,
sendo tal pensamento contrário à própria natureza da
inteligência, a qual é multímoda e variável. A despeito
disso, podemos falar que a inteligência, malgrado seja,
como falado de antanho, multímoda e variável, possui
um manancial uniforme e regular, o que chamamos de
substrato psicogenético, viz., é o conjunto dos atributos
essenciais e unívocos presentes na origem cósmica, os
quais modelaram o princípio vital do norteamento do
raciocínio dos entes gerados. Tal substrato psicogenético
é oriundo de uma formulação onírica de conhecença, a
qual, associada ao juízo cognitivo dos seres e nele
infiltrada, passa a assumir função de ordenadora dos
elementos formadores da psique e desenvolver, com
percuciência, o que geralmente denominamos sonhos.
Conforme dir-nos-á Jayanta Battha, os objetos de
cognição humana podem ser dados pelas ligações
racionais entre o ponto de partida da percepção e a
inferência dela consumada por meio da assimilação dos
dados cognoscíveis feita de maneira adequada à
extensão indutiva do próprio objeto de cognição. Logo, o
que poder-se-á extrair da substância procedida da
psicogênese como escopo cognoscente é, pois,
instrumento bastante para desempenhar quaisquer
formas de esclarecimento acerca da realidade da
sapiência humana.
134
válvulas de manifestação da Energia Criadora e Divina.
Mister conviver com as disparidades, sem nenhuma
censura a crítica, mas nunca a sua exclusão total,
insultuosa repreensão ou, mesmo, em casos extremos, a
separação sistemática do caráter destas perante o resto
da sociedade. A Igreja Católica fê-los, e ainda faz, desde
a sua gênese doutrinal; agora, não somente a religião,
mas como todas as autoridades declaradas no protótipo
dos mecanismos de operabilidade da civilização
humana, fazem-nos com seus mais ávidos e sagazes
questionadores e, também, com uma miríada de
pessoas verdadeiramente conscientes da tirania e do
infando jugo que são aplicados por elas.
135
acreditar que o Logos, no sentido grosseiro e literal dos
cristãos, deixou o seio de Deus, para sofrer os eventos
tristes e degradantes atribuídos a ele. Isso lhes parecia
uma degradação da Deidade. Eusébio permite o que não
se pode negar, que essa doutrina existisse muito antes
de Platão; e que também fazia parte dos dogmas de Filo
e de outros teólogos hebreus. Ele poderia ter
acrescentado também, se soubesse, aos sacerdotes do
Egito e aos filósofos da Índia.
136
Trindade na Unidade, acreditavam no que era
perfeitamente verdadeiro. Não há dúvida de que os
pagãos adoravam a Trindade diante dos cristãos e não a
copiavam do cristianismo. Se ambos foram copiados, os
cristãos devem ter copiado de seus antecessores
pagãos. Mas tudo isso tem uma forte tendência a provar
que o que Amônio Sacas disse era verdade, a saber, que
as religiões dos cristãos e dos gentios eram o mesmo,
quando despojados dos ornamentos meretrizes com os
quais o ofício dos sacerdotes os carregara. Diz Sr.
Cumberland97:
97
“Origines Gentiles”, vol. I, pp. 46-48
137
Lower Egypt, out of which the Caphtorim muſt come, (if ever
they went to Cappadocia) was haraſs'd with perpetual wars of
the Canaanites upon them, in the reign of their fix kings; and,
they all that time kept the paſs, by which only it was poſſible
to go out of Egypt into Aſia; and Joſephus aſ ſures us it was
call'd by them Abaris, which is a Canaanitiſh, or Hebrew word,
(...): And he informs us alſo, that, in relation to thoſe diſmal
times to Egypt, it was call'd Sethron, and Urbs Typhonia: Seth
being (as Plutarch aſſures us) the Egyptian name of Typhon,
the great enemy of their Gods, or firſt kings.
Now it's plain, that, thoſe Egyptianſ, who dwelt about this paſs,
before the Canaanites, that were within, had taken it, or at
the taking of it, might, either by their own choice or
agreement, go away, and ſeek new habitations, as the
Caphtorim did: but after the Canaanites had it, they would
never ſuffer their enemies to go out of Egypt that way: And if
we ſhould grant that ſome Egyptians did paſs this way to
Cappadocia, let it be conſider'd what a long journey they muſt
take, thro’ how many deſarts, over how many mountains they
muſt go. They muſt go thro' all Ca maan, and there they
ſhould meet with the kindred, and friends of thoſe that had
diſtreſs'd them in their own country. How unlikely is it that
they ſhould force their way thro’ the ſeveral potent tribes of
Canaanites, there ſettled in wall'd cities? And that they ſhould
conquer not only thoſe which lay ſouth of Libamus, but thoſe
alſo that lay farther northwards, which Joſhua had no
commiſſion to invade when he ſucceeded Moſes.”.
138
§16.
139
cabalistas que conhecem a diferença entre as duas
águas – as "Águas da Vida" e as da Salvação – tão
confusas em religiões dogmáticas.
140
onisciência as Trevas e leva aquele que o acompanha à
perspicácia plena e inequívoca do Adhidaivika, a Luz
Celestial, o Substrato Etérico da Vida e da Existência.
Abnega o homem de todos os males que o afetavam e
alveja a sintonia do Purnam, a plenitude, a realização
absoluta e, por conseguinte, lida e pratica com
frequência ininterrupta o supremo Preman, o supremo
Amor de Brahma. Vidura defende a abnegação e ao
abandono das coisas ruins, densas e profanas no mundo
da matéria e o despertar do homem com relação aos
planos superiores como direção certeira para a
Iluminação, como de fato sempre foi, sempre é e sempre
será, qualubet.
141
pelos antigos em conexão com seus respectivos Logoi.
Jeová – esotericamente (como Elohim) – é também a
Serpente ou Dragão que tentou Eva, e o "Dragão" é um
antigo glifo para "Luz Astral" (Princípio Primordial)", que
é a Sabedoria do Caos". Filosofia arcaica, que não
reconhece nem o Bem nem o Mal, i.e., um poder
fundamental ou independente, mas a partir do Tudo
Absoluto (Perfeição Universal eternamente), traçado
tanto pelo curso da evolução natural até a Luz pura,
condensando gradualmente a forma, tornando-se
Matéria ou Mal. Ficou com os pais cristãos primitivos e
ignorantes. degradar os aspectos filosóficos e a ideia
científica desse emblema (o Dragão) na superstição
absurda chamada "Diabo". Mas os pagãos sempre
mostraram uma discriminação filosófica em seus
símbolos. O símbolo primitivo da serpente simbolizava
Sabedoria e Perfeição divinas, e sempre representara a
Regeneração e Imortalidade psíquica. Por isso – Hermes,
chamando a serpente de mais espiritual de todos os
seres; Moisés, iniciado na sabedoria de Hermes,
seguindo o exemplo em Gênesis; a serpente gnóstica
com as sete vogais acima de sua cabeça, sendo o
emblema das sete hierarquias dos criadores septenários
ou planetários. Daí, também, a serpente hindu Sesha ou
Ananta, "o Infinito", um nome de Vishnu, cujo primeiro
Vahan ou veículo nas águas primordiais é essa serpente.
Como o logoi e as Hierarquias de Poderes, no entanto, as
"Serpentes" devem ser distinguidas uma da outra. Sesha
ou Ananta, "o sofá de Vishnu", é uma abstração
alegórica, simbolizando o infinito Tempo no Espaço, que
contém o germe e lança periodicamente a eflorescência
desse germe, o Universo manifestado; considerando que
o gnóstico Ophis continha em suas sete vogais o mesmo
simbolismo triplo que o Oeaohoo de uma, três e sete
sílabas da doutrina arcaica; isto é, o Logos Não-
Manifestado, o Segundo manifestado, o triângulo se
142
concretizando no Quaternário ou Tetragrammaton e os
raios deste último no plano material.
143
observa aquilo que é inerente a sua natureza densa e
física e, aquilo que é metafísico, sutil, ascenso e
transcendental, simplesmente não enxerga porque não
possui habilidades psíquicas suficientes para tal e não
despertou suficientemente a sua consciência para este
tipo de realidade; Descartes, quoque, quando assevera
que 'duas operationes intellectus intuitio ratiocinatione
qua sola niti oportere diximus cognitionem' (As duas
operações de nossa compreensão, intuição e dedução,
sobre as quais dissemos que devemos confiar em nosso
conhecimento), provoca, inevitavelmente, uma
compreensão de que seu autor infere que apenas os
atos examináveis de deduzir e induzir confirmam todos
os alicerces do conhecimento e neles, estão confiados a
sua descoberta, sendo que eles não são infalíveis e seu
método de pesquisa chega a ser duvidoso quando
implementado com rigor e restrições arrebatadoras no
que concerne à novas aquisições de novos tipos de
conhecimento. Concluindo, dessa forma, que a alma
está muito além de qualquer raciocínio lógico, pois ela,
justamente, é a mãe prístina de qualquer raciocínio
basilar do homem, sendo este embasado em análises
lógicas ou não, ut ita dicam.
144
Dharmameghasamadhi é o múnus vital de cada um e
compõe tanto a síntese quanto a completude da Vida
como um elemento primordial do entendimento da κλειδί
στον ουρανό, sabendo que ( להיות זה להיותo ser é o ser),
desprezando os empecilhos do itinerário, no qual urge a
labareda iniciática. Um diálogo que representa com
excelsitude o fenômeno da Iniciação e a rota da iniciação
a consolidar-se a Grande e Afortunada Vida, em Mateus
16:19, no Novo Testamento, quando Jesus Cristo entrega
as chaves para o céu para São Pedro e lhe faz uma
advertência sobre seu uso; eis o trecho da escritura
bíblica logo abaixo:
“Θα σας δώσω τα κλειδιά της βασιλείας των ουρανών. ό, τι δεσμεύετε στη
γη θα είναι δεσμευμένος στον ουρανό και οτιδήποτε χάνετε στη γη θα
χαλαρωθεί στον ουρανό ».”
145
ilusão, na escuridão, no Mahamitya e o conhecimento
genuíno e arcano ainda estará encarcerado no relicário
de ουρανό. Jesus lhe dá o caminho, Pedro então caminha.
Praeceptor tribua iter sed est discipulus quod incede.
146
Amor e o Amor é sua unidade em todo o Universo pelo
todo do Amor Universal.
147
No entanto, a Sabedoria é primordial para captar tanto
os ornamentos auroreais do Amor quanto da Vida,
considerando que na Sabedoria, aplica-se tanto o amor
pelo saber e o saber que se acumulou durante uma vida
inteira ou uma parte dela. Ademais, a natureza da
Sabedoria é indubitavelmente etérea, pois emana o
Jnana de Brahma em sua pura essência, inerrante e
inesgotável. A Sabedoria é mágica e inextirpável,
inacabável e eterna; é a Roda da Paz Profunda e da Luz
Perfeita e Incondicional, é a grade mística do universo, a
gigante canastra das Memórias Cósmicas, o Maior
Tesouro da Virtude de Deus; mediante à concretização
das faculdades e sentidos psíquicos do Jnanachakshu e a
consciência que cinge as propriedades absolutas do
Hridaya de όλους τους χώρους, o μεγάλο κόσμο. Desta
maneira, o ser é histórico, dotado das potências ubíquas
da sabedoria, de seu conhecimento e de suas noções
místicas e iniciáticas, em uníssono com a Trindade Una
do Universo: Δημιουργός, Γυναίκα e Ανδρας {Dimiourgós;
Gynaíka; Andras - Criador, Homem e Mulher},
respeitando os sete princípios do Gupta Vidya: o
Mentalismo, a Correspondência, a Vibração, a
Polaridade, o Ritmo, a Causa e o Efeito e o Gênero, cujos
princípios explicaremos mais adiante neste livro.
148
iniciados. Eu penso que a Sabedoria é uma conquista
elevada e mística das dimensões celestiais, a energia de
todas as somas de cantos procedidas por anjos, a
manifestação do Absoluto e assim por diante.
149
Ely Star (um ocultista francês), "lhe é apropriada,
benéfica ou maléfica, e isso, depois do Espírito
planetário que o governa, que, por sua vez, é capaz de
influenciar homens e coisas que são encontradas em
harmonia com ele e com as quais ele tem alguma
afinidade.". Por essas razões, e como poucos acreditam
no exposto, tudo o que se pode agora dizer é que, em
ambos os casos, o símbolo de Hansa é um símbolo
importante, representando, por exemplo, Sabedoria
Divina, Sabedoria nas trevas além do alcance dos
homens. Para todos os propósitos exotéricos, Hansa,
como todo hindu sabe, é um pássaro fabuloso que,
quando recebe leite misturado com água como alimento
(na alegoria), separa os dois, bebendo o leite e deixando
a água; mostrando assim a sabedoria inerente - o leite
simbolizando o espírito e a água a matéria.
150
rasteje ou se movimente no solo, no que concerne ao
Stuhla Sahrira; a Alma conjunta o Todo, pois a) o Todo
principia a natureza da Alma, em suas grandezas
multidimensionais, b) a Alma se manifesta em todos os
planos de manifestação do ser, desde o físico até o
etéreo, b) a Alma, sendo manifesta em todos os planos
do ser e tendo grandezas multidimensionais, é o próprio
Todo. Quanto ao que aleguei, devo acrescer que a Alma
é o próprio Ser, pois por este σώμα pelo qual existe e pelo
ser pela qual a ψυχή funciona.
151
que, para transmitir uma ideia clara aos ocultistas e aos
leigos, deve ser definido como Parahidrogênico,
Paraoxigênico, Oxi-hidrogênico e Ozônico, ou talvez
Nitrozônico; as últimas forças ou gases (no ocultismo,
substâncias supersensíveis, porém atômicas) sendo as
mais eficazes e ativas ao energizar no plano de matéria
mais grosseiramente diferenciada.
152
observação do todo, a concentração visionária no Eu
interior e superior no Atma do ser humano, o Dasein), a
Anataclásia (a prática espiritual, a contemplação da
meditação, o culto ao belo da existência, o 'Schönheit
des göttlichen Lebens') e a Análipse (a ascensão, o
transcender das trevas, a chegada da Luz, quer dizer, a
Iluminação, o 'Boddhisattva' encarnado); nesta ocasião,
o homem volta aos zimbórios estelares e não precisa
passar pela penúria lamuriosa compulsória da
palingenesía; ele ascensionou, é o Santo Milagre!
§17.
153
as ciências até então esquematizadas são unidas apenas
em tipos estritamente mundanos ou tridimensionais de
bases funcionais, apesar de deverem refletir
profundamente nas fibras expressivas dos andaimes
energéticos interdimensionais, pelos quais as imutáveis
leis dos recursos e produtos supraconscientes universais
são, sem sombra de dúvida, produzidas e contornadas.
Classificaremos, como a ciência declara, as oscilações
como fenômenos trocados em abismos polares positivo-
negativos que transmitem a linguagem informacional
adiante em progresso, até os padrões harmônicos
subsequentes reavivados nela, conferindo e
encorajando, assim, as oscilações interdimensionais com
as quais os links e relinks sobre o cosmos são erguidos
como uma efígie surpreendente da Ilimitação.
154
tridimensional, com o campo de energia irradiado. Além
disso, deve-se evocar a estipulação em que se atribui
que, a qualquer distância ou tempo, o movimento dos
sólidos seja geralmente desenvolvido pelas principais
amostras de polaridade em um estabelecimento atômico
que os campos magnético e gravitacional provoquem
seus próprios estímulos a isso. A energia é, deste modo,
proporcionalmente antitética e, em questão de
aproximação, é invertida em relação à energia quanta
incluída no empreendimento interdimensional da
oscilação negativo-positiva. Portanto, deve-se afirmar
que os agentes expressivos desse processo, em estado
expressivo, são equivalentes ao complexo intergaláctico
no alinhamento e na direção cósmica interdimensional.
155
alteraram efetivamente o curso da história humana;
exemplos disso, temos Numa Pompilius entre os
romanos, Zamolxis entre os trácios, Abbarius entre os
hiperbóreos, Thoth entre os egípcios e Budda entre os
babilônios. Os modos essenciais e universais da verdade
revelada, extrínseca ou intrínseca, devem ser
estabelecidos com precisão no sistema atitudinal do
Espírito Divino imutável, auto-formado e ilimitado.
Analogamente, portanto, o sistema regenerativo de
Xaca-clo, semelhante a uma escada, em uma emanação
luminosa com efeito absoluto, alude a uma cadeia
mística de escalada espiritual, em estado de salvação ou
condenação, pela qual a humanidade passa desde a sua
formação.
156
sacerdotal é bem conhecida pelos seguidores da
doutrina cósmica de todas as épocas; portanto, deve-se
verificar a efígie da sobreposição, impelindo os cismas
em ascensão ao ápice do poder destrutivo, representada
por ódio e fio injustificável de comportamento bélico
pelos Estados Unidos; para impulsionar melhor a escada
espiritual evolucionária da humanidade e chegar ao
auge de nossa consciência cósmica, esse país de
superintendência horrível e granulado de fortaleza
perniciosa deve ser completamente desmantelado e
obliterado. Não obstante essas declarações mui factuais,
a promessa sentenciosa de uma introspecção
perseverada no despertar gerado e ponderado deve ser
ponderada, influenciada e cumprida não tão longe a
partir deste momento em que escrevo este livro.
157
Obviamente, nesta fase da evolução, tudo o que tende à
unidade, tudo o que tende à espiritualidade está em
conformidade com o plano da Deidade para nós e,
portanto, é bom para nós, enquanto o que o que tende à
separação ou à materialidade também é, certamente,
ruim para nós. Existem pensamentos e emoções que
tendem a se unir, como amor, simpatia, reverência,
benevolência; há outros que tendem a desunir, como
ódio, ciúme, inveja, orgulho, crueldade, medo.
Obviamente, o primeiro grupo é bom para nós, o
segundo grupo é ruim para nós. Em todos esses
pensamentos e sentimentos claramente falsos,
reconhecemos uma nota dominante, o auto-
pensamento; enquanto em todos aqueles que estão
claramente certos, reconhecemos que o pensamento é
direcionado para os outros e que o eu pessoal é
esquecido. Portanto, vemos que o egoísmo é o único
grande erro e que o altruísmo perfeito é a coroa de toda
virtude. Ao mesmo tempo, nos dá uma regra de vida. O
homem que deseja cooperar inteligentemente com a
Vontade Divina deve deixar de lado qualquer
pensamento sobre a vantagem ou o prazer do eu
pessoal e deve dedicar-se exclusivamente a fazê-lo,
trabalhando para o bem-estar e a felicidade dos outros.
158
qualidades em nós, elas se desenvolveram lentamente,
por ignorância e complacência. Agora que a ignorância é
dissipada pelo conhecimento, agora que, portanto,
reconhecemos a qualidade como um mal, o método para
se livrar dela está obviamente diante de nós.
159
geralmente se mostra confiável, enquanto um homem
suspeito provavelmente justifica suspeitas no momento.
160
também se pode dizer o seguinte: se é possível
desenvolver outro tipo de conhecimento, pode levar ao
mundo supersensível. Se alguém considera esse tipo de
conhecimento impossível, chega-se a um ponto de vista
do qual todas as conversas sobre um mundo
supersensível aparecem como pura bobagem.
Comparado a um julgamento imparcial, não pode haver
outra razão para essa opinião a não ser que o outro
confessor desconheça esse outro tipo de conhecimento,
mas como alguém pode julgar tudo o que afirma não
estar familiarizado? O pensamento imparcial deve
admitir o princípio de que se fala apenas do que se sabe
e de que não se encontra nada sobre o que não se sabe.
Esse pensamento só pode falar do direito de alguém
comunicar algo que ele experimentou, mas não do
direito de alguém declarar impossível o que ele não sabe
ou não quer saber. Ninguém pode negar o direito de não
se importar com o sobrenatural; mas nunca pode haver
uma razão real para alguém se declarar autoritário não
apenas pelo que pode saber, mas também por tudo o
que "um homem" não pode saber. Para aqueles que
declaram presunçoso penetrar na área supersensível,
deve haver uma consideração científica secreta de que
alguém pode fazer isso e que é um pecado contra as
habilidades dadas ao homem, se ele as deixar
desoladas, em vez de desenvolvê-los e usá-los. Mas
quem acredita que as opiniões sobre o mundo
supersensível devem pertencer inteiramente ao meu
significado e sentimento pessoal nega o comum em
todos os seres humanos. Certamente, é verdade que
todos devem encontrar informações sobre essas coisas
por si mesmo. A diferença existe apenas enquanto as
pessoas não querem abordar as verdades mais elevadas
de uma maneira cientificamente comprovada, mas na
arbitrariedade pessoal. Isso, no entanto, deve ser
admitido sem mais delongas, que apenas aqueles que
161
reconhecem a correção do caminho científico secreto
podem entender a peculiaridade dele. Qualquer um pode
encontrar o caminho para a ciência secreta no momento
adequado para ele, que reconhece a presença de algo
oculto no aparente, ou até suspeita ou solerte, que, com
base na consciência de que os poderes do conhecimento
são capazes de se desenvolver, é levado ao sentimento
de que o que está oculto pode lhe ser revelado.
162
respeito da origem das leis védicas, umas vezes dizendo
serem originais, outras por seres mui sábios doutros
ancestrais territórios. O Sulba Sutra, antigo tratado
indiano de matemática, além de suas fórmulas
sacrificiais e ritualísticas, em suas doutrinas acerca das
formas geométricas, de suas proporções e dimensões de
conteúdo, afirma que o mesmo é advindo,
aparentemente, de uma fonte antiquíssima para realizar
seus cálculos, retomando seus conceitos e aplicando-os
na realidade instaurada no seu tempo. De onde era esta
sabedoria matemática antiquíssima? Será da Tira de
Sanchiaton? Da Atlântida de Platão? Do Aztlan dos
astecas? Da ilha de Undal das Tábuas Esmeraldas de
Hermes (ou Thoth)? Pitágoras, Hiparco, Eudoxo,
Arquimedes, Euclides, Erastótenes, Cálipo e &c. tiveram
seus conhecimentos com fundamento em algo que já
existia, que foi fragmentado ao longo das eras e por
eles, coletado e transformado em suas ideias
matemáticas, interpretando por si mesmos; entretanto,
nunca distorcendo a fonte original. Manetho, grande
historiador egípcio, diz que antes do grande dilúvio que
assolou toda a humanidade em tempos remotos, o Egito
foi governado pelos semideuses, deuses e espíritos dos
mortos cultuados por seu povo por mais de 20.000 anos.
Donde estes semideuses, deuses e espíritos dos mortos
vieram? William Cadmen falava como origem da
Bretanha, uma grande ilha para lá do oeste; ele, pois,
ratifica: "Et una cum illo Aristides et alii Graeci qui
Britanniam κατ᾿ ἐξοχήν ob magnitudinem μεγαλὴν νῆσον, i. e.
Insulam Magnam vere dixerunt.". Este país dos zéfiros
em relação ao Egito e à Bretanha seria realmente mítico
ou verdadeiro? Por tantas referências consagradas,
desde o Livro dos Mortos até Plutarco e Diodoro Sículo,
por que ventura este magnânimo império antediluviano
do passado não poderia existir? Seria ele a origem das
letras e dos números da atual Raça Ária? Inda assim,
163
certifico-me de que necessito de mais evidências e
explicações que vo-lo prove.
164
pois, uma referência litúrgica aos antepassados, os quais
eram celebrados com muita festividade, cujo fato
também é descrito, inda com mais minúcias, no Liber
Linteus. Quem seriam estes antepassados? Donde
vieram? Os maias, ademais, nos Códices Dresden e
Troano, falam sobre uma terra original, da qual
provieram e formularam todo seu sagrado e vasto
conhecimento, cuja representação escritural é efetivada
por marcas ideográficas lembrando a paisagem daquele
lugar, que é, por vezes, chamado de "terra de Kui" e,
outras vezes, chamando de "Mu". Seria este perdido
continente, a primeira civilização do mundo, como
Churchward, Blavatsky, Buffon, Le Plongeon, Bourbourg,
Higgins e Jacolliot atestam? Bhaskara II, no seu Lilavati,
parece soer com os seus tratados em progressão e
multiplicação aritméticas de algum período muito
anterior e de caráter assaz especial. O mesmo ocorreu
com Euclides e com suas fontes, como Pitágoras,
Teateto, Hipócrates, Hiparco, Eudoxo e &c. Podemos
inferir que todo conhecimento matemático que temos
hoje ou que teremos, caso não hoje seja alcançado,
como as civilizações antediluvianas, são provindas de
períodos mui remotos da terra, relacionados aos povos
de antanho mencionados. Por conseguinte, terei de
explicar-vos certos componentes teoréticos para que,
então, seja consolidada com determinação minha teoria
sobre a origem dos números e das letras.
165
de Yucatán. Numa das crônicas de Jeramel, havia um
grande império, situado numa ilha, chamado Achaya,
cujo rei governante antes do dilúvio se chamava Ogiges
que construiu Eliozin. Albert Slosman examinou com
incredível profundidade o zodíaco de Dendera e concluiu
que a catástrofe de Atlântida deve ter ocorrido por volta
de 27 de julho de 9792 a.C. O Vishnu Purana diz que
cada Yuga se estende por 22.000 anos; seu ciclo
completo se chama Manavantara que é disposto por
852.000 dias divinos e 306.720.000 de anos humanos.
§18.
166
Conhecimento Sagrado, porquanto esta é arraigada à
densidade material e não compreende, efetivamente, a
natureza sutil e etérea das energias cósmicas, uma vez
que estão sintetizadas originalmente no âmago uno e
prístino do universo, i.e., Mulaprakriti, Prabrahman ou
Anupadaka, como dir-nos-iam as doutrinas das escolas
vedantinas de Adwaita e de Visishtadwaita,
terminologicamente falando. Gnana (conhecimento,
gnose, supremo Logos ou Mahaprajna) é a reflexão
simétrica e fiel de Nirguna, o Absoluto, a pré-criação do
Todo e da Vida Total, desprovida de atributos e
predicados. Portanto, o homem poderá lograr a excelsa
façanha de desvelar os mistérios crísticos da criação e
sua mente divina original se gozar de apanágios ocultos
nos quais se projetaria a virtude de corresponder-se às
diretrizes seráficas e lapidares da Lei de Um Sagrada e
Universal – em suma – a própria Lei.
167
referência ao tamanho ou limitação ou área significa o
desenvolvimento uma subjetividade ilimitada a uma
objetividade ilimitada." A substância sempre (para nós)
invisível e imaterial presente na eternidade lança sua
sombra periódica de seu próprio plano para o colo de
Maya". Isso implica que essa extensão, que não é um
aumento – com aumento infinito não permite aumento –
uma mudança de estado." Dos humanos aos ácaros, das
enormes árvores às mais pequenas folhas de grama.
Tudo isso, ensina a ciência oculta, é apenas a reflexão
temporária, a sombra do eterno protótipo ideal no
pensamento divino – a palavra "Eterno", novamente
bom, aqui apenas no sentido de "Aeon" como
permanentemente permanente o aparentemente
interminável, mas sempre ainda limitado ciclo de
atividade que chamamos de Manvantara. Porque qual é
o verdadeiro significado esotérico de Manvantara ou
melhor, de um Manu Antara? Esotericamente, significa
"entre dois manus", dos quais há catorze em cada "dia
de Brahma", um "dia", que consiste em 1.000 agregados
de quatro idades ou mil "grandes idades", Mahayugas.
168
Figura 5: O Logos é o próprio Mahayuga; vede e interpretai.
169
qual, praticamente, é a representação legítima da
dualidade, posto que nas Trevas, o mal oprime o bem ad
aeternum e o bem tenta derrotar o mal etiam ad
aeternum. Diz-se também que a mônada pitagórica
mora na solidão e na escuridão como o "germe". A ideia
do "sopro" da Escuridão se movendo sobre "as águas
adormecidas da vida", que é matéria primordial com o
espírito latente, lembra o primeiro capítulo de Gênesis.
Seu original é o Narayana (o motor nas águas), que é a
personificação da Respiração eterna do Todo
inconsciente (ou Parabraham) dos Ocultistas Orientais.
As Águas da Vida, ou Caos – o princípio feminino do
simbolismo – são o vácuo (para nossa visão mental) no
qual repousam o Espírito e a matéria latentes. Foi isso
que fez Demócrito afirmar, após seu instrutor Leucipo,
que os princípios primordiais de todos eram átomos e
um vácuo, no sentido de espaço, mas não de espaço
vazio, pois "a natureza abomina o vácuo", de acordo
com os peripatéticos, e todo filósofo da Antiguidade. Em
todas as cosmogonias, a "água" desempenha o mesmo
papel importante. É a base e a fonte da existência
material. A dualidade, notoriamente, é um fenômeno
inerente apenas a mundos pertencentes a Trevas, não
da Luz; sendo a própria Luz, portentosa detentora da
Sagrada Unidade Cósmica, o Samadhi, a soberana
Pramoda, a terra autêntica dos Devas e Rishs, enquanto
as Trevas mostra à tona a Dualidade Perversa Universal,
o Mahamaya, o reino de Ahamkara. Tendo estas
questões em mente, é necessário ao homem
compreender profundamente tal verdade para
transcender a dualidade ou, propriamente dito: as
Trevas!
170
chamejante em juízo etéreo e celestial, excede as
máculas facínoras e a atribulação perversa da dualidade,
reconhecendo sua ubiquidade cujo poder de criação e
noções da sabedoria divina são imanes e ubertosas,
onde a consciência alvorece em paz e amizade com os
pilares inauditos e estremes do Absoluto e sua
respectiva Lei coordenativa, superintendendo seu gládio
de dispositivos a conter imódica ilustração sobre as leis
ocultas do Universo quidem quod est; não obstante,
remoça o homem num estado triunfal do Chitta no
pináculo de uma existência consagrada ao Gandharva, o
ser celestial, o devoto ao amor e livre da ambiguidade
do érebo suspendido na dualidade; o homem que lida
apropriadamente com aquilo que está esculpido no
Ananta, qualquer epigrama de Adherna não lhe afetará
de modo algum. Com o Dharana unido aos arcanos
celestes adornados de éter, conseguirá transcender os
limites do próprio espaço-tempo e lhe será possível
tramitar pelos corredores dos palácios beatíficos do
Senhor da Luz, que é o próprio homem em seu estágio
súpero; isso apenas lhe será totalmente compreensível
se o mesmo compreender a totalidade das coisas que
são tecidas na angra sagrada da própria Luz.
171
o eixo de manutenção e proteção da humanidade e, do
mesmo modo, as fortalezas da ética e probidade
cósmicas que ainda sustentavam com prominência a
ordem terrestre seriam demolidas com furor
inimaginável; e, como resultado, o pior dos Caos se
incutiria na Terra. Explana-se, assim, a
imprescindibilidade não só dos engenhos e mecanismos
como da força e do zelo infindáveis das polaridades do
gênero per se como égide mística e incorpórea do
homem, haud dubie.
Diz o Kybalion:
«Το φύλο είναι σε όλα; όλα έχουν τις αρσενικές και θηλυκές αρχές τους; το
φύλο εκδηλώνεται σε όλα τα αεροπλάνα»
Prossegue o mesmo:
172
da serpente; este último está em toda parte, tanto na
filosofia quanto no simbolismo religioso, um símbolo
para a eternidade, infinito, regeneração e
rejuvenescimento, bem como para a sabedoria. O
mistério da aparente autogeração e evolução por meio
de seu próprio poder criativo, que reproduz em
miniatura o processo de evolução cósmica no ovo,
devido ao calor e à umidade sob a saída do espírito
criativo invisível, justificou a seleção desse símbolo
gráfico completamente. O "Ovo Virgem" é o símbolo
microcósmico do protótipo macrocósmico - a "Mãe
Virgem" – caos ou profundidade primitiva. O criador
masculino (sob qualquer nome) vem da virgem, a raiz
perfeita que é fertilizada pelo raio. Se vossa mercê
conhece a astronomia e as ciências naturais, quem não
pode reconhecer sua sugestão? O cosmos como
natureza receptiva é um ovo fertilizado, mas permanece
imaculado. Uma vez visto como ilimitado, não poderia
ter outra representação senão um esferoide. O ovo de
ouro estava cercado por sete elementos naturais (éter,
fogo, ar, água), "quatro prontos, três secretos".
173
mais sutis e elevadas energeticamente, movida pela
mente, já que o que acontece é determinado pelas
ações e reações da humanidade diante dos fenômenos
históricos que lhe acometem, e tais funções são
desempenhadas continuamente pela νους, interpelando a
ordem dos respectivos ofícios conforme a evolução das
noções do conhecimento da Luz pura e genuína dos
ανθρώπων, nas circunstâncias da doutrina iniciática de
magnânimo fulgor intelectual da grandeza psíquica dos
υφιστάμενων όντων.
174
que provém das ideias e a ideia é originada
substancialmente pela mente, o âmago onipotente do
ser ativo e passivo, do ser e não-ser e dos arquétipos
universais condicionados com sublimidade em todas as
espécies imagináveis e inimagináveis de atmosferas a
residir-se no σύμπαν.
175